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Essa proposta teve como base a Lei 4.302 de 16 de novembro de 2000, que instituiu a
Carreira de Técnico em Políticas Públicas e Gestão Governamental, da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual, bem
como um compilado de Leis de diversos Estados, e Órgãos Públicos das diversas
esferas de Governo.
D E C R E T O Nº
DE DE DE 2020.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, no uso das atribuições que lhe são conferidas nos
termos do art. 84, incisos V, VII e XXI, da Constituição Estadual; de acordo com o disposto na Lei nº
4.302, de 16 de novembro de 2000;
RESOLVE:
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este decreto regulamenta os critérios de avaliação da aptidão e capacidade
do servidor, nomeado para o exercício de cargo efetivo de Especialista em Politicas Públicas e Gestão
Governamental do Estado de Sergipe, e do cumprimento dos requisitos, para fins de aprovação em estágio
probatório, aplicáveis a estes servidores públicos no âmbito do Poder Executivo Estadual.
V - Conduta idônea e ilibada, na atuação pública – Entende-se como a qualidade que desfruta o servidor
avaliado, no âmbito da organizacional e da sociedade, de reconhecida idoneidade moral, que é a qualidade
da pessoa íntegra, sem mancha, incorrupta;
VI – Aptidão para o exercício do cargo - Entende-se como a capacidade de realizar da forma correta e a
contento aquilo que se predispõe a fazer ou aquilo que se requer que faça;
VII – Disciplina - Têm por objetivo avaliar o cumprimento de regras, normas legais, regulamentares e
procedimentais estabelecidas para o bom andamento do serviço;
VIII – Pontualidade – entende-se como o cumprimento regular da carga horária de trabalho;
IX – Assiduidade - entende-se como comparecimento contínuo do servidor em seu trabalho;
X – Eficiência – Entende-se como o cumprimento das finalidades do serviço público, de modo a satisfazer
necessidades dos usuários, do modo menos oneroso possível, extraindo-se dos recursos empregados a
maior qualidade na sua prestação;
XI – Dedicação ao Serviço Público – Entende-se como o desenvolvimento dos trabalhos com
disponibilidade, responsabilidade, participação, aperfeiçoamento contínuo e visão global da instituição,
enfatizando o cumprimento das metas de trabalho e da missão institucional.
DA COMISSÃO ESPECIAL DE ESTÁGIO PROBATÓRIO – CEEP
Art. 5° - Deverá ser instituída por portaria na Secretaria de Estado da Administração, pelo menos uma
Comissão Especial de Estágio Probatório – CEEP.
Art. 6º A Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP será integrada por servidores estaduais que
atendam as seguintes condições:
I - sejam efetivos e estáveis;
II - não estejam respondendo a qualquer tipo de procedimento disciplinar;
III - não mantenham parentesco até o 3º grau, em linha reta ou colateral, com o servidor que esteja sob
avaliação.
Art. 7º A Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP será composta por 3 (três) ou mais membros,
sempre em número ímpar de componentes.
Parágrafo único. Aos servidores que compõem Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP, não será
devida nenhuma remuneração extra, nem a sua atuação nesse colegiado dará direito a qualquer tipo de
crédito nos eventos de carreira.
Art. 8º Para a avaliação especial de desempenho dos ocupantes do cargo de Especialista de Politicas
Públicas e Gestão Governamental, na composição da Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP
deverão ser também observadas as seguintes regras:
I - A quantidade de membros superior à metade, até o limite de 2/3 (dois terços), do número total de
integrantes deverá ser preenchida por servidores efetivos e estáveis integrantes da carreira;
Governo do Estado de Sergipe
II - Definido o limite a que se refere o inciso I do "caput" deste artigo, a quantidade restante de membros
deverá ser preenchida por servidores efetivos e estáveis integrantes de outras carreiras, com o mesmo grau
de escolaridade exigido para os ocupantes do cargo sob avaliação.
Art. 9º A cada membro da Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP será atribuído, por sorteio, na
qualidade de relator, incumbindo-lhe, em decorrência, a instrução do respectivo processo de avaliação
especial de desempenho.
§ 1º Cada membro relator ficará responsável por:
I - Acompanhar a vida funcional do servidor em estágio probatório, mediante solicitação de informações do
setor de pessoal, quando entender necessário, onde esteja lotado o servidor avaliado;
II - Receber as avaliações de desempenho realizadas pela chefia imediata do servidor avaliado, conforme
modelo anexo a esse Decreto; (Observação se devemos estabelecer uma autoavaliação para que a
comissão tenha a visão do avaliador e do avaliado)
III - orientar o servidor e sua chefia sobre questões relativas ao estágio probatório.
Art.10 Incumbe à Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP:
I - Realizar a avaliação especial de desempenho, durante o período de estágio probatório, propondo a
aprovação ou a reprovação do servidor;
II - Sempre que entender adequado e necessário, convocar o servidor avaliado, sua respectiva chefia e
outros servidores para prestar informações;
III - Requisitar documentos e informações dos órgãos públicos, úteis ao bom desempenho de suas
atribuições.
IV - As unidades de recursos humanos de cada Secretaria ou, órgão equiparado deverá auxiliar a CEEP no
desempenho de suas funções.
V - Os servidores e chefias de unidades deverão, sob pena de incorrer em responsabilidade funcional,
atender as convocações ou requisições da CEEP ou, se for o caso, apresentar justificativa de eventual
impossibilidade de comparecimento, no dia e horário designados, de cumprimento da solicitação ou de
atendimento no prazo assinalado para resposta.
§1° - Proposta a aprovação do servidor, a comissão preparará processo, juntando Relatório Circunstanciado
com todas as informações obtidas durante a avaliação e encaminhará ao Secretário de Estado da
Administração para sua análise e aprovação, e estando de acordo, encaminhar a SGRH para publicação de
extrato no Diário Oficial, e ciência ao setor de pessoal para que conste na ficha funcional;
§2° – Proposta a reprovação do servidor, e consequente exoneração a comissão preparará processo,
juntando Relatório Circunstanciado com todas as informações obtidas durante a avaliação e encaminhará
ao Secretário de Estado da Administração;
§3° - Acatando a proposta de exoneração, se for o caso, constante do Relatório Circunstanciado referido no
§ 2° deste artigo, o Secretário de Estado da Administração deve manifestar a sua decisão por escrito no
Governo do Estado de Sergipe
Processo, notificando o servidor em estágio probatório, mediante ciência nos autos, para o mesmo, a partir
de então, apresentar sua defesa no prazo de 10 (dez) dias.
§4º - Em face do Relatório Circunstanciado e da defesa do servidor em estágio probatório, a que se referem
os parágrafos 3º e 4º deste artigo, o Secretário de Estado da Administração deve emitir pronunciamento
conclusivo, opinando pelo arquivamento do Processo, aceitando as razões da defesa, ou propondo a
exoneração do Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, por não acatar as mesmas
razões, encaminhando o Processo ao Governador do Estado para decisão final.
Art. 11 Terminado o período do Estágio Probatório sem que tenha ocorrido exoneração, o Especialista em
Políticas Públicas e Gestão Governamental deve ficar automaticamente confirmado no cargo, obedecido o
previsto no §1°, do artigo 10.
DO AVALIADOR
Art. 12. Compete à chefia imediata:
I - Informar ao servidor sobre os aspectos em avaliação, no desempenho das
funções do cargo, durante o período do estágio probatório;
II – Acompanhar o desempenho e propiciar as condições de aperfeiçoamento ao
servidor em estágio probatório, a fim de auxiliá-lo no seu aprimoramento profissional, não podendo negar a
participação em cursos compatíveis às atividades desempenhadas, salvo por manifestação escrita e
fundamentada;
III – Proceder, a cada ano, às Avaliações Parciais dos servidores em estágio
probatório sob sua chefia;
V - Cumprir os prazos estabelecidos nos instrumentos de avaliação, sob pena de
responsabilidade funcional;
DA AVALIAÇÃO
Dos requisitos e critérios de avaliação
Art. 13. Durante o período de estágio probatório, o servidor público será avaliado
quanto ao cumprimento dos seguintes requisitos, nos termos do §1°, incisos I a VII, do art. 9° da Lei
4.302/2000:
I- Conduta idônea e ilibada, na atuação pública;
II- Aptidão para o exercício do cargo;
III- Disciplina;
IV- Pontualidade;
V- Assiduidade;
Governo do Estado de Sergipe
VI- Eficiência;
VII- Dedicação ao Serviço Público.
Parágrafo Único – Fica estabelecido que devido a proximidade conceitual os fatores de avaliação conduta
idônea e ilibada, na atuação pública e aptidão para o exercício do cargo serão considerados um fator único,
assim também ocorrendo com os fatores de avaliação pontualidade e assiduidade.
Art. 14. Fica estabelecida a pontuação máxima de 100 pontos para cada avaliação
parcial, distribuídos de acordo com os seguintes fatores de desempenho:
I – Conduta idônea, ilibada e aptidão para o exercício do cargo: relaciona-se com a qualidade que
desfruta o servidor avaliado, no âmbito da organizacional e da sociedade, bem como a capacidade de
realizar da forma correta e a contento aquilo que se predispõe a fazer ou aquilo que se requer que faça;
I.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
I.2 – Critérios de Avaliação:
a) Postura profissional: conduta do servidor em consonância com os valores
morais e éticos, preservando a imagem e a reputação do serviço público;
b) Relacionamento interpessoal: habilidade no trato com as pessoas,
demonstrando respeito, independentemente do nível hierárquico, profissional ou
social e tratando com cortesia, urbanidade e atenção os demais servidores e os
usuários do serviço público;
c) Probidade: É probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
II – Disciplina: Relaciona-se com o cumprimento de regras, normas legais, regulamentares e
procedimentais estabelecidas para o bom andamento do serviço;
II.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
II.2 - Critérios de Avaliação:
a) Observância às normas e regulamentos – refere-se ao conhecimento e ao
cumprimento das normas legais e regimentais e ao respeito à hierarquia;
b) Subordinação – Cumpre as ordens superiores respeitando a hierarquia, exceto quando
manifestadamente ilegais;
c) Sigilo Profissional – Não compartilhar o conhecimento de informações privilegiadas, de interesse
do Estado ou de particulares, e que, por sua importância econômica, política ou social estratégica,
ou mesmo pertinente à honra, à imagem, à vida privada ou à intimidade das pessoas, devam seguir
trâmites burocráticos específicos no ambiente administrativo, zelando por sua reserva e restrição de
conhecimento somente aos interessados jurídicos.
III – Pontualidade e Assiduidade: Caracteriza-se como o cumprimento regular da carga horária de
trabalho e o comparecimento contínuo do servidor em seu trabalho;
III.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
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Art. 18. O servidor em estágio probatório terá o seu desempenho avaliado por meio
da observância ao cumprimento dos requisitos e critérios previstos nos artigos 13 a 14,
utilizando-se os instrumentos de avaliação constantes dos Anexos I e II.
Art. 19. Até o 5º dia, após o final de cada período de avaliação, a chefia imediata
remeterá o instrumento de avaliação à CEEP, para análise e consolidação das informações e
apuração do resultado final.
Art. 20. A Avaliação Final do servidor em estágio probatório, que consistirá na média-aritmética
da pontuação obtida nas avaliações parciais, será operacionalizada pela
CEEP, através do FAFEP, no qual será apresentado relatório circunstanciado, sendo
obrigatória a indicação dos fatos, das circunstâncias e dos demais elementos que
tenham servido de fundamento para a conclusão, dando-se ciência ao servidor.
Art. 23. O servidor que, na avaliação final, obtiver pontuação inferior a 70% da
pontuação total, será reprovado no estágio probatório.
Art. 24. Ocorrendo as situações previstas nos art. 22 e 23 deste regulamento, a
CAEP deverá encaminhar, ao secretário de Estado da Administração,
todos os instrumentos de avaliação, acompanhados do relatório conclusivo acerca
da reprovação do servidor em estágio probatório, evidenciando a deficiência no
desempenho incompatível com as exigências para exercício do cargo público, para
subsidiar a elaboração do ato de exoneração do servidor.
Art. 25. O servidor que não incorrer nas hipóteses previstas nos art. 22 e obtiver na
avaliação final, pontuação média igual ou superior a 70%, será aprovado no estágio
probatório, confirmado no cargo e declarado estável no serviço público estadual.
Parágrafo único. A confirmação e a declaração a que se refere o caput deste artigo
competem ao secretário ou ao dirigente máximo do órgão ou entidade.
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