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Governo do Estado de Sergipe

Proposta de Minuta de Decreto para Regulamentar a Avaliação de Estágio


Probatório dos membros da Carreira de Especialistas em Politicas Públicas
e Gestão Governamental do Estado de Sergipe.

Essa proposta teve como base a Lei 4.302 de 16 de novembro de 2000, que instituiu a
Carreira de Técnico em Políticas Públicas e Gestão Governamental, da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual, bem
como um compilado de Leis de diversos Estados, e Órgãos Públicos das diversas
esferas de Governo.

Por que realizar Avaliação de Desempenho?

A Avaliação de Desempenho é um importante instrumento para identificar


oportunidades de melhoria. Ela parte da premissa que já temos estabelecido uma
situação ideal que será comparada com uma realidade levantada com o instrumento
avaliativo, e cujo resultado será um indicador para subsidiar um Processo Decisório
na organização.

Proposta para discussão elaborada pela equipe da Escola de Administração Pública e


Gestão Governamental de Sergipe.

Aracaju, 13 de Julho de 2020.


Governo do Estado de Sergipe

D E C R E T O Nº
DE DE DE 2020.

Regulamenta os critérios de avaliação do


cumprimento dos requisitos para fins de
aprovação em Estágio Probatório
aplicáveis aos servidores públicos ocupantes do
cargo de Especialistas em Políticas Públicas e
Gestão Governamental do Poder Executivo do
Estado de Sergipe.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, no uso das atribuições que lhe são conferidas nos
termos do art. 84, incisos V, VII e XXI, da Constituição Estadual; de acordo com o disposto na Lei nº
4.302, de 16 de novembro de 2000;

CONSIDERANDO a necessidade de avaliação da aptidão e capacidade do servidor


público no cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental para o desempenho das
suas atribuições, como condição para permanência em cargo público efetivo para o qual foi nomeado,
conforme estabelece o art. 9° da Leí n.° 4.302, de 16 de novembro de 2000;

RESOLVE:

DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este decreto regulamenta os critérios de avaliação da aptidão e capacidade
do servidor, nomeado para o exercício de cargo efetivo de Especialista em Politicas Públicas e Gestão
Governamental do Estado de Sergipe, e do cumprimento dos requisitos, para fins de aprovação em estágio
probatório, aplicáveis a estes servidores públicos no âmbito do Poder Executivo Estadual.

Art. 2º Estágio probatório é o período de três anos em que o servidor público


nomeado para cargo de provimento efetivo ficará em avaliação, a contar da data do
início de seu exercício, e, durante o qual, serão avaliadas sua aptidão e capacidade
para permanecer no exercício do cargo.
I - O estágio probatório de três anos deverá ser cumprido integralmente em
relação a cada cargo efetivo ocupado, inclusive nas hipóteses de acumulação legal,
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independentemente de tratar-se de servidor já estável no serviço público estadual.(Observação para


debate se não entra em confronto com o art.11 da Lei 4.302/2000)
II - A avaliação do cumprimento dos requisitos essenciais à aprovação no estágio
probatório será efetivada por Comissão de Avaliação de Estágio Probatório,
constituída especificamente para esta finalidade.
Parágrafo único - Será exonerado do cargo o servidor em estágio probatório que, no período de
cumprimento do estágio, incidir em qualquer das seguintes situações:

a - Não alcançar, na avaliação realizada, a pontuação mínima compatível com o


desempenho adequado das atribuições do cargo público, indispensável à aprovação
no estágio probatório, nos termos deste Decreto; (Observação para debate que a exoneração não ocorra na
primeira avaliação, mas a partir da seguinte a realização de cursos para suprir os “gap´s” identificados na
avaliação anterior)
b - Incorrer em mais de trinta faltas, não justificadas e consecutivas ou a mais de
sessenta faltas não justificadas, interpoladamente, durante o período de doze
meses, conforme a Lei 2.148, de 21 de dezembro de 1977;
c – for condenado por sentença penal irrecorrível.
Art. 3° - A aferição da aptidão e capacidade do servidor em estágio probatório será
feita mediante Formulários de Avaliação de Desempenho de cumprimento dos
requisitos definidos no §1°, do Art. 9° da Lei n.°4.302, de 16 de novembro de 2000, de acordo com os
critérios e procedimentos estabelecidos neste Decreto.
DOS CONCEITOS
Art. 4° - Os seguintes conceitos serão adotados neste Decreto:
I - Estágio probatório é o período de três anos em que o servidor público
nomeado para cargo de provimento efetivo ficará em avaliação, a contar da data do
início de seu exercício, e, durante o qual, serão avaliadas sua aptidão e capacidade
para permanecer no exercício do cargo;
II – Avaliação de Desempenho consiste no processo de acompanhamento dos servidores que ingressarem
por concurso público, referente ao período de 3 (três) anos de efetivo exercício, para fins de aquisição de
estabilidade;
III – Fatores de Avaliação de Desempenho são os parâmetros que serão utilizados para mensurar o
desempenho do servidor avaliado, devidamente indicados no §1°, incisos I a VII, do artigo 9° da Lei 4.302,
16 de novembro de 2000;
IV – Critérios de Avaliação de Desempenho é o conjunto de comportamento e atitudes que podem
compor um fator de desempenho;
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V - Conduta idônea e ilibada, na atuação pública – Entende-se como a qualidade que desfruta o servidor
avaliado, no âmbito da organizacional e da sociedade, de reconhecida idoneidade moral, que é a qualidade
da pessoa íntegra, sem mancha, incorrupta;
VI – Aptidão para o exercício do cargo - Entende-se como a capacidade de realizar da forma correta e a
contento aquilo que se predispõe a fazer ou aquilo que se requer que faça;
VII – Disciplina - Têm por objetivo avaliar o cumprimento de regras, normas legais, regulamentares e
procedimentais estabelecidas para o bom andamento do serviço;
VIII – Pontualidade – entende-se como o cumprimento regular da carga horária de trabalho;
IX – Assiduidade - entende-se como comparecimento contínuo do servidor em seu trabalho;
X – Eficiência – Entende-se como o cumprimento das finalidades do serviço público, de modo a satisfazer
necessidades dos usuários, do modo menos oneroso possível, extraindo-se dos recursos empregados a
maior qualidade na sua prestação;
XI – Dedicação ao Serviço Público – Entende-se como o desenvolvimento dos trabalhos com
disponibilidade, responsabilidade, participação, aperfeiçoamento contínuo e visão global da instituição,
enfatizando o cumprimento das metas de trabalho e da missão institucional.
DA COMISSÃO ESPECIAL DE ESTÁGIO PROBATÓRIO – CEEP
Art. 5° - Deverá ser instituída por portaria na Secretaria de Estado da Administração, pelo menos uma
Comissão Especial de Estágio Probatório – CEEP.
Art. 6º A Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP será integrada por servidores estaduais que
atendam as seguintes condições:
I - sejam efetivos e estáveis;
II - não estejam respondendo a qualquer tipo de procedimento disciplinar;
III - não mantenham parentesco até o 3º grau, em linha reta ou colateral, com o servidor que esteja sob
avaliação.
Art. 7º A Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP será composta por 3 (três) ou mais membros,
sempre em número ímpar de componentes.
Parágrafo único. Aos servidores que compõem Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP, não será
devida nenhuma remuneração extra, nem a sua atuação nesse colegiado dará direito a qualquer tipo de
crédito nos eventos de carreira.
Art. 8º Para a avaliação especial de desempenho dos ocupantes do cargo de Especialista de Politicas
Públicas e Gestão Governamental, na composição da Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP
deverão ser também observadas as seguintes regras:
I - A quantidade de membros superior à metade, até o limite de 2/3 (dois terços), do número total de
integrantes deverá ser preenchida por servidores efetivos e estáveis integrantes da carreira;
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II - Definido o limite a que se refere o inciso I do "caput" deste artigo, a quantidade restante de membros
deverá ser preenchida por servidores efetivos e estáveis integrantes de outras carreiras, com o mesmo grau
de escolaridade exigido para os ocupantes do cargo sob avaliação.
Art. 9º A cada membro da Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP será atribuído, por sorteio, na
qualidade de relator, incumbindo-lhe, em decorrência, a instrução do respectivo processo de avaliação
especial de desempenho.
§ 1º Cada membro relator ficará responsável por:
I - Acompanhar a vida funcional do servidor em estágio probatório, mediante solicitação de informações do
setor de pessoal, quando entender necessário, onde esteja lotado o servidor avaliado;
II - Receber as avaliações de desempenho realizadas pela chefia imediata do servidor avaliado, conforme
modelo anexo a esse Decreto; (Observação se devemos estabelecer uma autoavaliação para que a
comissão tenha a visão do avaliador e do avaliado)
III - orientar o servidor e sua chefia sobre questões relativas ao estágio probatório.
Art.10 Incumbe à Comissão Especial de Estágio Probatório - CEEP:
I - Realizar a avaliação especial de desempenho, durante o período de estágio probatório, propondo a
aprovação ou a reprovação do servidor;
II - Sempre que entender adequado e necessário, convocar o servidor avaliado, sua respectiva chefia e
outros servidores para prestar informações;
III - Requisitar documentos e informações dos órgãos públicos, úteis ao bom desempenho de suas
atribuições.
IV - As unidades de recursos humanos de cada Secretaria ou, órgão equiparado deverá auxiliar a CEEP no
desempenho de suas funções.
V - Os servidores e chefias de unidades deverão, sob pena de incorrer em responsabilidade funcional,
atender as convocações ou requisições da CEEP ou, se for o caso, apresentar justificativa de eventual
impossibilidade de comparecimento, no dia e horário designados, de cumprimento da solicitação ou de
atendimento no prazo assinalado para resposta.
§1° - Proposta a aprovação do servidor, a comissão preparará processo, juntando Relatório Circunstanciado
com todas as informações obtidas durante a avaliação e encaminhará ao Secretário de Estado da
Administração para sua análise e aprovação, e estando de acordo, encaminhar a SGRH para publicação de
extrato no Diário Oficial, e ciência ao setor de pessoal para que conste na ficha funcional;
§2° – Proposta a reprovação do servidor, e consequente exoneração a comissão preparará processo,
juntando Relatório Circunstanciado com todas as informações obtidas durante a avaliação e encaminhará
ao Secretário de Estado da Administração;
§3° - Acatando a proposta de exoneração, se for o caso, constante do Relatório Circunstanciado referido no
§ 2° deste artigo, o Secretário de Estado da Administração deve manifestar a sua decisão por escrito no
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Processo, notificando o servidor em estágio probatório, mediante ciência nos autos, para o mesmo, a partir
de então, apresentar sua defesa no prazo de 10 (dez) dias.
§4º - Em face do Relatório Circunstanciado e da defesa do servidor em estágio probatório, a que se referem
os parágrafos 3º e 4º deste artigo, o Secretário de Estado da Administração deve emitir pronunciamento
conclusivo, opinando pelo arquivamento do Processo, aceitando as razões da defesa, ou propondo a
exoneração do Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, por não acatar as mesmas
razões, encaminhando o Processo ao Governador do Estado para decisão final.

Art. 11 Terminado o período do Estágio Probatório sem que tenha ocorrido exoneração, o Especialista em
Políticas Públicas e Gestão Governamental deve ficar automaticamente confirmado no cargo, obedecido o
previsto no §1°, do artigo 10.

DO AVALIADOR
Art. 12. Compete à chefia imediata:
I - Informar ao servidor sobre os aspectos em avaliação, no desempenho das
funções do cargo, durante o período do estágio probatório;
II – Acompanhar o desempenho e propiciar as condições de aperfeiçoamento ao
servidor em estágio probatório, a fim de auxiliá-lo no seu aprimoramento profissional, não podendo negar a
participação em cursos compatíveis às atividades desempenhadas, salvo por manifestação escrita e
fundamentada;
III – Proceder, a cada ano, às Avaliações Parciais dos servidores em estágio
probatório sob sua chefia;
V - Cumprir os prazos estabelecidos nos instrumentos de avaliação, sob pena de
responsabilidade funcional;

DA AVALIAÇÃO
Dos requisitos e critérios de avaliação
Art. 13. Durante o período de estágio probatório, o servidor público será avaliado
quanto ao cumprimento dos seguintes requisitos, nos termos do §1°, incisos I a VII, do art. 9° da Lei
4.302/2000:
I- Conduta idônea e ilibada, na atuação pública;
II- Aptidão para o exercício do cargo;
III- Disciplina;
IV- Pontualidade;
V- Assiduidade;
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VI- Eficiência;
VII- Dedicação ao Serviço Público.
Parágrafo Único – Fica estabelecido que devido a proximidade conceitual os fatores de avaliação conduta
idônea e ilibada, na atuação pública e aptidão para o exercício do cargo serão considerados um fator único,
assim também ocorrendo com os fatores de avaliação pontualidade e assiduidade.
Art. 14. Fica estabelecida a pontuação máxima de 100 pontos para cada avaliação
parcial, distribuídos de acordo com os seguintes fatores de desempenho:
I – Conduta idônea, ilibada e aptidão para o exercício do cargo: relaciona-se com a qualidade que
desfruta o servidor avaliado, no âmbito da organizacional e da sociedade, bem como a capacidade de
realizar da forma correta e a contento aquilo que se predispõe a fazer ou aquilo que se requer que faça;
I.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
I.2 – Critérios de Avaliação:
a) Postura profissional: conduta do servidor em consonância com os valores
morais e éticos, preservando a imagem e a reputação do serviço público;
b) Relacionamento interpessoal: habilidade no trato com as pessoas,
demonstrando respeito, independentemente do nível hierárquico, profissional ou
social e tratando com cortesia, urbanidade e atenção os demais servidores e os
usuários do serviço público;
c) Probidade: É probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
II – Disciplina: Relaciona-se com o cumprimento de regras, normas legais, regulamentares e
procedimentais estabelecidas para o bom andamento do serviço;
II.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
II.2 - Critérios de Avaliação:
a) Observância às normas e regulamentos – refere-se ao conhecimento e ao
cumprimento das normas legais e regimentais e ao respeito à hierarquia;
b) Subordinação – Cumpre as ordens superiores respeitando a hierarquia, exceto quando
manifestadamente ilegais;
c) Sigilo Profissional – Não compartilhar o conhecimento de informações privilegiadas, de interesse
do Estado ou de particulares, e que, por sua importância econômica, política ou social estratégica,
ou mesmo pertinente à honra, à imagem, à vida privada ou à intimidade das pessoas, devam seguir
trâmites burocráticos específicos no ambiente administrativo, zelando por sua reserva e restrição de
conhecimento somente aos interessados jurídicos.
III – Pontualidade e Assiduidade: Caracteriza-se como o cumprimento regular da carga horária de
trabalho e o comparecimento contínuo do servidor em seu trabalho;
III.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
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III.2 – Critérios de Avaliação:


a) Foco - Dedica-se à execução das tarefas, evitando interrupções e interferências alheias;
b) Assiduidade - É assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao
trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
c) Pontualidade - É pontual e permanece no local de trabalho durante o expediente informando
quando acontecem imprevistos que impeçam o seu comparecimento no horário.

IV - Dedicação ao Serviço: caracteriza-se como o desenvolvimento dos trabalhos com disponibilidade,


responsabilidade, participação, aperfeiçoamento contínuo e visão global da instituição, enfatizando o
cumprimento das metas de trabalho e da missão institucional.
IV.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
IV.2 – Critérios de Avaliação:
a) Responsabilidade – compromisso e dedicação ao cumprimento das funções,
evidenciado pelo zelo e empenho na realização do trabalho, transmitindo confiança
em relação à consecução do resultado almejado;
b) Cooperação – disponibilidade e prontidão para ajudar e trabalhar por iniciativa
própria ou quando demandado para atuar em situações específicas e capacidade de
desenvolver trabalho em equipe;
c) Iniciativa e participação na área de trabalho – capacidade de iniciar e
direcionar esforços para o desempenho das suas atribuições e contribuir para o
desenvolvimento de sua área de trabalho;
V – Eficiência: Caracteriza-se como o cumprimento das finalidades do serviço público, de modo a
satisfazer necessidades dos usuários, do modo menos oneroso possível, extraindo-se dos recursos
empregados a maior qualidade na sua prestação;
V.1 - Pontuação máxima: 20 pontos – Peso 2
V.2 – Critérios de Avaliação:
a) Produtividade e resultado – volume de trabalho produzido, levando-se em conta
a complexidade, padrões de desempenho desejáveis e as condições de realização
do trabalho;
b) Qualidade do trabalho - execução das atribuições do cargo de acordo com os
padrões técnicos pertinentes, com exatidão, correção, clareza e nos prazos
determinados; apresentação pessoal compatível com o cargo e ambiente
profissional;
c) Conhecimento técnico – avalia em que medida o servidor possui e buscou
aprimorar os conhecimentos necessários para desempenhar as atribuições do cargo;
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Parágrafo Único. O resultado da Avaliação Parcial do desempenho do servidor em


Estágio Probatório será apurado segundo fórmula a seguir:
Ar = [(Epf1 + Epf2 + Epf3) x peso ] / 3
Onde
Ar = Avaliação do Requisito
Epf = Escala de Pontuação do Fator Avaliado
Art. 15. Na operacionalização das avaliações dos servidores em estágio probatório
na carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental deverão ser utilizados os
seguintes formulários, anexos ao presente decreto:
I - Formulário de Avaliação Parcial de Estágio Probatório - FAPEP;
II - Formulário de Avaliação Final de Estágio Probatório - FAFEP.
III - Recurso de Avaliação Parcial de Estágio Probatório - RAPEP;
DO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO
Das Avaliações Parciais de Desempenho
Art. 16 As avaliações parciais serão realizadas anualmente pela chefia
imediata, devendo constar do respectivo formulário a manifestação de concordância
do avaliado, que deverá ocorrer no prazo de cinco dias úteis.
§ 1º Se durante o período de avaliação houver alteração da chefia imediata do
servidor, a avaliação deverá ser realizada pelo chefe que tiver exercido a função por
mais tempo; em caso de igualdade, deverá ser realizada pelo último.
§ 2º Caso a chefia imediata do servidor responsável por realizar a avaliação nos
termos do § 1º deste artigo, esteja impossibilitada de fazê-lo, a avaliação do servidor
será realizada pela chefia imediata atual.
§ 3º Em caso de vacância no cargo da chefia imediata, o servidor será avaliado pelo
chefe imediatamente superior àquele a que o servidor estaria subordinado
hierarquicamente.
Art. 17. No decorrer do período do estágio probatório serão realizadas 3
Avaliações Parciais de Estágio Probatório observando-se a periodicidade a seguir:
Avaliação Parcial Período

1ª Avaliação 12º mês

2ª Avaliação 24º mês

3ª Avaliação Até 36º mês

Avaliação Final 36º mês


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§ 1º O processamento da 3ª avaliação parcial deverá ser conduzido observando-se


o tempo necessário para viabilizar a apuração da Avaliação Final antes do término
do prazo do estágio probatório.

Art. 18. O servidor em estágio probatório terá o seu desempenho avaliado por meio
da observância ao cumprimento dos requisitos e critérios previstos nos artigos 13 a 14,
utilizando-se os instrumentos de avaliação constantes dos Anexos I e II.

Art. 19. Até o 5º dia, após o final de cada período de avaliação, a chefia imediata
remeterá o instrumento de avaliação à CEEP, para análise e consolidação das informações e
apuração do resultado final.

§ 1º Na hipótese de ter sido aplicada alguma penalidade ao servidor, a chefia


imediata deverá anexar as informações detalhadas sobre o assunto.

Do Resultado Final da Avaliação

Art. 20. A Avaliação Final do servidor em estágio probatório, que consistirá na média-aritmética
da pontuação obtida nas avaliações parciais, será operacionalizada pela
CEEP, através do FAFEP, no qual será apresentado relatório circunstanciado, sendo
obrigatória a indicação dos fatos, das circunstâncias e dos demais elementos que
tenham servido de fundamento para a conclusão, dando-se ciência ao servidor.

§ 1º A CEEP deverá concluir pela aprovação ou não do servidor em estágio


probatório antes do findo o período de cumprimento do estágio probatório.
Dos Recursos
Art. 21. Fica assegurado ao servidor que discordar, em quaisquer etapas das
avaliações de desempenho, o direito de interpor recurso, no prazo de quinze dias
consecutivos a contar da ciência, utilizando os formulários específicos e apresentado
os argumentos e provas pertinentes.

§ 1º Os recursos referentes às avaliações parciais, em quaisquer etapas, serão


apresentados à chefia imediata por meio do RAPEP, que deverá, no prazo de cinco
dias consecutivos, analisar o pedido e manifestar-se, fundamentadamente, diante
Governo do Estado de Sergipe

das alegações do avaliado, e, após, encaminhar à CEEP para apreciação e


deliberação.

§ 2º O recurso referente ao resultado da avaliação final será apresentado à CEEP,


por meio do RAFEP, no prazo de quinze dias consecutivos a contar da ciência do
interessado.

§ 3º Os recursos deverão ser decididos pela CEEP no prazo de quinze dias


consecutivos, contados do seu recebimento, admitida apenas uma prorrogação por
igual prazo, em circunstâncias excepcionais, devidamente justificadas.

§ 4º Não será conhecido o recurso interposto fora do prazo, decaindo direito do


servidor de questionar os critérios avaliados.

Do Resultado das Avaliações


Art. 22. O servidor que, em qualquer avaliação parcial de desempenho, obtiver
pontuação inferior a 40% daquela atribuída a algum dos requisitos previstos nos
artigos 13 e 14, será considerado reprovado no estágio probatório e exonerado,
independentemente da quantidade de avaliações periódicas de desempenho a que
tiver sido submetido.

Art. 23. O servidor que, na avaliação final, obtiver pontuação inferior a 70% da
pontuação total, será reprovado no estágio probatório.
Art. 24. Ocorrendo as situações previstas nos art. 22 e 23 deste regulamento, a
CAEP deverá encaminhar, ao secretário de Estado da Administração,
todos os instrumentos de avaliação, acompanhados do relatório conclusivo acerca
da reprovação do servidor em estágio probatório, evidenciando a deficiência no
desempenho incompatível com as exigências para exercício do cargo público, para
subsidiar a elaboração do ato de exoneração do servidor.

Art. 25. O servidor que não incorrer nas hipóteses previstas nos art. 22 e obtiver na
avaliação final, pontuação média igual ou superior a 70%, será aprovado no estágio
probatório, confirmado no cargo e declarado estável no serviço público estadual.
Parágrafo único. A confirmação e a declaração a que se refere o caput deste artigo
competem ao secretário ou ao dirigente máximo do órgão ou entidade.
Governo do Estado de Sergipe

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 26. Aos atuais servidores Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental em estágio
probatório no Poder Executivo Estadual, aplicar-se-á as regras estabelecidas neste decreto.
§ 1º Serão consideradas tantas avaliações parciais anuais quantas forem
possíveis, a partir da vigência deste decreto, para fins de avaliação do estágio
probatório em curso, sendo obrigatória pelo menos uma avaliação.
§ 2º A avaliação final terá por base as avaliações parciais realizadas nesse período;
Art. 27. As situações não previstas neste decreto serão resolvidas pela SGRH.
Art. 28. Os prazos contidos neste Decreto são computados excluindo-se o dia do
início e incluindo-se o dia do vencimento.
Parágrafo Único. O não cumprimento dos prazos e das disposições deste Decreto
acarretará responsabilidade administrativa, passível de apuração mediante processo
administrativo disciplinar.
Art. 29. O tempo de exercício anterior, que o Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
tiver em outro cargo de provimento efetivo da Administração Direta, Autárquica e Fundacional, do Estado
de Sergipe, deve ser considerado para efeito do Estágio Probatório, desde que:
I- não tenha havido interrupção entre o exercício do cargo anterior e o do cargo de Técnico em Políticas
Públicas e Gestão Governamental;
II- a nomeação para o cargo anterior tenha sido resultante de concurso público.
Art. 30. Este Decreto entra em vigor a partir de sua publicação.

Aracaju, de de 2020, 199º da Independência e 132º da República.

BELIVANDO CHAGAS FILHO


GOVERNADOR DO ESTADO

George da Trindade Góis


Secretário de Estado da Administração

José Carlos Felizola Soares Filho


Secretário de Estado Geral de Governo

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