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CAPÍTULO 3
III) A DERIVADA
O cálculo gira em torno de dois problemas geométricos, sendo que ambos referem-se ao
gráfico de uma função y = f(x).
y Problema 1
y=f(x) Cálculo Diferencial: problema das
tangentes em como calcular o coeficiente
angular da reta tangente ao gráfico em um
ponto P dado.
P Problema 2
Área
(?)
Inclinação Cálculo Integral: problema das áreas em
(?) como calcular a área debaixo do gráfico
a b x entre os pontos x = a e x = b.
O conceito moderno de reta tangente originou-se com Pierre de Fermat (1601 – 1665).
• Considere uma curva y = f(x) e P um dado ponto fixo sobre essa curva.
• Considere Q um segundo ponto próximo de P sobre a curva (ponto variável).
__
• Trace a reta secante PQ .
A reta tangente em P pode agora ser encarada como a posição limite da secante variável
quando Q desliza ao longo da curva em direção a P.
Tangente (T)
Sendo y1 = f(x1) e y2 = f(x2) y
Secante (S)
∆y = y2 – y1 y2 Q(x2 ,
∆y f(x2))
∆x = x1 – x2 α y=f(x)
y1 α’
Através deste conceito é possível P(x1 , f(x1))
a realização de um método qualitativo
para o cálculo do coeficiente angular
exato da tangente em termos da função ∆x
f(x) dada. x1 x2 x
• O coeficiente angular da reta secante
__
PQ (mPQ), é dada por:
f ( x2 ) − f ( x1 ) f ( x1 + ∆x) − f ( x1 ) ∆y
m PQ = ∴ m PQ = ⇒ m PQ = ⇒ ∆y = m PQ ∆x ,
∆x ∆x ∆x
f ( x1 + ∆x) − f ( x1 )
mt = Lim m PQ ⇒ mt = Lim ∆x
∆x → 0 ∆x → 0
∆y
mt = Lim ∆x mt = tg α
∆x → 0
EXERCÍCIOS:
1. Dada a função f(x) = x2 – 2x, determinar as equações das retas tangentes a essa curva, nos
pontos x0 = 3 e x1 = 1. Faça um esboço do gráfico.
2. Dada a função f(x) = 2x – x2, determinar as equações das retas tangentes a essa curva, nos
pontos x0 = 3 e x1 = 1. Faça um esboço do gráfico.
Definição:
Seja y = f(x) uma função contínua em [a,b]. Sejam x e x + ∆x dois pontos próximos entre
si, pertencentes a [a,b] (domínio da função). Seja f(x + ∆x) a imagem de x + ∆x. Nestas
f ( x1 + ∆x) − f ( x1 ) ∆y
condições, o limite Lim ou Lim , por definição é chamado de derivada
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x
da função y = f(x) no ponto x considerado, desde que este limite exista e seja finito.
Notação:
Exemplo:
y’ = 2x – 2 y’(3) = 2 (3) – 2 = 4
f’(x) = 2x – 2 Função f’(3) = 4 Número
dy dy
= 2x − 2 =4
dx dx
Prof. André Wagner Oliani Andrade
Cálculo Diferencial e Integral I 25/66
Importante
• mt(x0) = f’(x0) ∴a equação da reta tangente em P0(x0 , y0) é dada por: y – y0 = f’(x0)(x-x0)
1
• A equação da reta normal à y = f(x) em P0(x0 , y0) é y − y 0 = − ( x − x0 ) pois, como a
f ' ( x0 )
reta normal à y = f(x) em P0 é a reta que neste
y n ponto é perpendicular à reta tangente, tem-se:
t
P0
1 1
mn ( x 0 ) = − =− .
y=f(x) mt ( x0 ) f ' ( x0 )
x x
0
EXERCÍCIOS:
IMPORTANTE: “Se uma função f for derivável em x1, então f será contínua em x1”
∆y 0 ∆y
3o passo: = =0 4o passo: Lim ∆x = Lim 0 = 0 ∴ y' = f ' ( x) = 0
∆x ∆x ∆x → 0 ∆x → 0
Tese: y’ = c g’(x)
Prof. André Wagner Oliani Andrade
Cálculo Diferencial e Integral I 26/66
∆y g ( x + ∆x) − g ( x)
g ( x + ∆x) − g ( x)
4o passo: Lim ∆x Lim
⇒ c = Lim Lim
c
∆x → 0 ∆x → 0 ∆x ∆x → o ∆x → o ∆x
Hipótese: y = f(x) = x
Tese: y’ = f’(x) = 1
∆y ∆x ∆y
3o passo: = =1 4o passo: Lim ∆x = Lim1 ⇒ y' = f ' ( x) = 1
∆x ∆x ∆x → 0 ∆x → 0
Hipótese: y = f(x) = xn
n n n n −1 n n − 2 2 n n −1 n n
(x + a )n = x + x a + x
a + L +
xa
+ a
0 1 2 n −1 n
n n! n n
= =
p (n − p )! p! p n− p
1o passo: y = xn ⇒ y + ∆y = (x + ∆x)n
2o passo: ∆y = (x + ∆x)n – xn
∆y n
3o passo: = nx n −1 + x n − 2 (∆x ) + L + nx(∆x )n − 2 + (∆x )n −1
∆x 2
∆y n
4o passo: Lim = Lim nx n −1 + Lim x n − 2 (∆x ) + L + Lim nx(∆x )n − 2 + Lim (∆x )n −1
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x → 0 2 ∆x → 0 ∆x → 0
OBSERVAÇÕES:
• Embora F4 tenha sido desenvolvido para n ∈ N*, ela vale também para todo n ∈ ℜ
• F4 vale só quando a base da potência for uma função identidade
EXERCÍCIOS:
'
2 4 3 2
3) y = -4x 8) y = 7x 13)
x3
1 dx 6
4) f ( x) = − x 3 9) f ( x) = n x 14)
3 dx
1 n d (2t 2 )
5) y = 10) y = cx a 15)
x dt
EXEMPLO:
f(x) = g(x) h(x) t(x) ⇒ f’(x) = g’(x) h(x) t(x) +g(x) h’(x) t(x) + g(x) h(x) t’(x)
EXEMPLO:
g ( x) g ' ( x ) h( x ) − g ( x ) h' ( x )
F8: f ( x) = ⇒ f ' ( x) = para h(x) ≠ 0
h( x) [h( x)]2
EXERCÍCIOS:
sen x 1 cos x
sen 2 x + cos 2 x = 1 tgx = cot gx = =
cos x tgx sen x
1 1
1 + tg 2 x = sec 2 x csc x = sec x =
sen x cos x
cos(a + b) = cos a cos b − sen a sen b cos(a − b) = cos a cos b + sen a sen b
sen(a + b) = sen a cos b + cos a sen b sen(a − b) = sen a cos b − cos a sen b
sen x 1 − cos x
Lim =1 Lim =0
x →0 x x →0 x
Demonstração:
1 − cos ∆x sen ∆x
f ' ( x) = Lim sen x − Lim + Lim cos x Lim ⇒ f ' ( x) = cos x
∆x → 0 ∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x → 0 ∆x
0 1
Demonstração:
1 − cos ∆x sen ∆x
f ' ( x) = Lim cos x − Lim − Lim sen x Lim ⇒ f ' ( x) = − sen x
∆x → 0 ∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x → 0 ∆x
0 1
EXERCÍCIOS:
1. y = tg x ∴ y’ = sec2 x F11
B) Um objeto se move numa reta de tal modo que sua posição s no instante t é dada por
s = t 3 + 5t 2 − 8t . Qual é a sua aceleração quando está em repouso? Resp.: a = 14
Regra da Cadeia
“Se a função g(x) for derivável em x e a função f(x) for derivável em g(x), então a função
(f o g)(x) será derivável em x”.
Pela notação de Leibniz: “Se y for uma função de u, definida por y = f(u) e
dy existir, e se u
dx
for uma função de x definida por u = g(x) e du existir, então y será uma função de x e
dy
dx dx
existirá e será dada por:
dy dy du
=
dx du dx
EXEMPLO
• Derivar a função f(x) = (x3 + 2)5
du dy
u = x3 + 2 ⇒ = 3x 2 e f(x) = u5 ⇒ = 5u 4
dx du
dy dy du dy dy
como = ⇒ = 5u 4 3 x 2 = 5( x 3 + 2) 4 3 x 2 ∴ = 15 x 2 ( x 3 + 2) 4
dx du dx dx dx
EXERCÍCIOS:
A) Derivar e Simplificar
2. (
y = 1 − 3x 2 )
3
⇒ Resp.: y ' = −18 x 1 − 3x ( )
2 2
3. (
y = x3 1 − 5x + x 2 )
20
⇒
2
(
Resp.: y ' = x 1 − 5 x + x
2 19
) (43x 2
− 115 x + 3 )
1
4. f ( x) = 3 1 − x ⇒ Resp.: f ' ( x ) = −
33 (1 − x )2
1− x
5. f ( x) = 6 6 x − 3x 2 ⇒ Resp.: f ' ( x ) =
6
(6 x − 3x ) 2 5
6. y=
(1 + 2 x )2
⇒ Resp.: y ' =
3(1 + 2 x )(3 − 2 x )
1− x 2(1 − x ) 1 − x
− (1 − 3 x )2 (29 − 60 x )
7. y = (1 − 3 x ) 1 − 2 x
33
⇒ Resp.: y ' =
33 (1 − 2 x )2
8. f ( x) = sec 4 (2 x 2 ) ⇒
4
Resp.: f ' ( x ) = 16 xsec (2 x )tg ( 2 x )
2 2
Derivação Implícita:
As funções vistas até aqui são consideradas explícitas, sendo que y é expresso diretamente
em termos de x na forma y = f(x).
Porém, quando é dado um valor numérico conveniente a x e a equação resultante
determina usualmente um ou mais valores correspondentes para y, diz-se que a equação na forma
F(x,y) = 0, determina y como uma ou mais funções implícitas de x.
EXEMPLOS
1
1. xy = 1 ⇒ Função implícita de x y= ⇒ Função explícita de x
x
2 2
2. x + y = 25 ⇒ determina duas funções
y
implícitas de x, que podem ser escritas Figura I f(x) = √ 25 - x2
explicitamente como y = 25 − x 2 e (0, 5)
(4,3)
y = − 25 − x 2 , conforme Figura I
(-5, 0)
0 x
3 3
3. A equação x + y = 3axy para (a >0),
determina diversas funções implícitas, mas o (4,-3)
problema de resolver essa equação para y é (0, -
bastante complicado, de tal forma que podemos 5)
f(x) = - √ 25 - x2
ignorá-lo.
Porém, muitas vezes, é possível calcular a derivada f’(x) de uma função implícita sem
resolver primeiro a dada equação para y.
EXEMPLO
2 2
A) Derivar a equação x + y = 25
dy dy x
2x + 2 y =0 ⇒ =−
dx dx y
o qual fornece o resultado correto para qualquer função implícita por ela determinada.
dy 4 4
Obs.: no ponto (4,3) da curva da Figura I, o valor é − , e em (4,-3) o seu valor é
dx 3 3
EXERCÍCIOS:
dy
A) Ache por derivação implícita:
dx
2 2 dy − 8 x
1. 8 x + y = 10 ⇒ Resp.: =
dx y
3 2
2. 2 x + x y + y = 1
3
⇒ Resp.:
dy
=− 2
(
6 x 2 + 2 xy )
dx x + 3y2
Prof. André Wagner Oliani Andrade
Cálculo Diferencial e Integral I 33/66
dy y
3. x+ y = 100 ⇒ Resp.: =−
dx x
dy cos y
4. y 2 = x cos y ⇒ Resp.: =
dx x sen y + 2 y
4 2
Dada a função f ( x ) = x − 3 x − 5 x + 1 , temos:
f ' ( x) = 4 x 3 − 6 x − 5 (Derivada comum ou de 1a ordem)
f ' ' ( x) = 12 x 2 − 6 (Derivada de 2a ordem)
f ' ' ' ( x) = 24 x (Derivada de 3a ordem)
f ' ' ' ' ( x) = 24 (Derivada de 4a ordem)
dv d ds d 2 s
a= = = 2 sendo a = aceleração (Derivada de 2a ordem)
dt dt dt dt
EXERCÍCIOS:
1. f ( x) = 7 x 3 − 8 x 2
2. f ( x) = 3 2 x 3 + 5
1
3. f ( x ) = x +
x
3
4. f ( x ) = 2 sen x