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Cálculo Diferencial e Integral I 23/66

CAPÍTULO 3
III) A DERIVADA

O cálculo gira em torno de dois problemas geométricos, sendo que ambos referem-se ao
gráfico de uma função y = f(x).
y Problema 1
y=f(x) Cálculo Diferencial: problema das
tangentes em como calcular o coeficiente
angular da reta tangente ao gráfico em um
ponto P dado.
P Problema 2
Área
(?)
Inclinação Cálculo Integral: problema das áreas em
(?) como calcular a área debaixo do gráfico
a b x entre os pontos x = a e x = b.

A Reta Tangente e a Derivada:

O conceito moderno de reta tangente originou-se com Pierre de Fermat (1601 – 1665).

• Considere uma curva y = f(x) e P um dado ponto fixo sobre essa curva.
• Considere Q um segundo ponto próximo de P sobre a curva (ponto variável).
__
• Trace a reta secante PQ .
A reta tangente em P pode agora ser encarada como a posição limite da secante variável
quando Q desliza ao longo da curva em direção a P.
Tangente (T)
Sendo y1 = f(x1) e y2 = f(x2) y
Secante (S)
∆y = y2 – y1 y2 Q(x2 ,
∆y f(x2))
∆x = x1 – x2 α y=f(x)
y1 α’
Através deste conceito é possível P(x1 , f(x1))
a realização de um método qualitativo
para o cálculo do coeficiente angular
exato da tangente em termos da função ∆x
f(x) dada. x1 x2 x
• O coeficiente angular da reta secante
__
PQ (mPQ), é dada por:

f ( x2 ) − f ( x1 ) f ( x1 + ∆x) − f ( x1 ) ∆y
m PQ = ∴ m PQ = ⇒ m PQ = ⇒ ∆y = m PQ ∆x ,
∆x ∆x ∆x

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sendo m PQ = tgα '


• Aproximando Q de P, a reta secante se aproxima da reta tangente, coincidindo com a tangente
para Q→P ou seja ∆x→0.

f ( x1 + ∆x) − f ( x1 )
mt = Lim m PQ ⇒ mt = Lim ∆x
∆x → 0 ∆x → 0

sendo mt = coeficiente angular da reta tangente

∆y
mt = Lim ∆x mt = tg α
∆x → 0

Obs.: O coeficiente angular da reta secante é também chamado de inclinação ou declividade no


ponto considerado.

EXERCÍCIOS:

1. Dada a função f(x) = x2 – 2x, determinar as equações das retas tangentes a essa curva, nos
pontos x0 = 3 e x1 = 1. Faça um esboço do gráfico.

2. Dada a função f(x) = 2x – x2, determinar as equações das retas tangentes a essa curva, nos
pontos x0 = 3 e x1 = 1. Faça um esboço do gráfico.

Definição:

Seja y = f(x) uma função contínua em [a,b]. Sejam x e x + ∆x dois pontos próximos entre
si, pertencentes a [a,b] (domínio da função). Seja f(x + ∆x) a imagem de x + ∆x. Nestas
f ( x1 + ∆x) − f ( x1 ) ∆y
condições, o limite Lim ou Lim , por definição é chamado de derivada
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x
da função y = f(x) no ponto x considerado, desde que este limite exista e seja finito.

Notação:

f’(x) f’(x0) J. L. Lagrange (séc. XVIII)


f ( x1 + ∆x) − f ( x1 )
Lim ∆x
= y’ x = x0 y’(x0)
∆x → 0
dy dy 
G. W. Leibniz (séc. XVII)
dx dx  x = x
0

Exemplo:

y = f(x) = x2 – 2x porém, no ponto x0 = 3, temos:

y’ = 2x – 2 y’(3) = 2 (3) – 2 = 4
f’(x) = 2x – 2 Função f’(3) = 4 Número
dy dy
= 2x − 2 =4
dx dx
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Importante

• mt(x0) = f’(x0) ∴a equação da reta tangente em P0(x0 , y0) é dada por: y – y0 = f’(x0)(x-x0)

1
• A equação da reta normal à y = f(x) em P0(x0 , y0) é y − y 0 = − ( x − x0 ) pois, como a
f ' ( x0 )
reta normal à y = f(x) em P0 é a reta que neste
y n ponto é perpendicular à reta tangente, tem-se:
t
P0
1 1
mn ( x 0 ) = − =− .
y=f(x) mt ( x0 ) f ' ( x0 )

x x
0

EXERCÍCIOS:

1. Dada a função y = x2 – 2x + 1 determine: (A) sua derivada aplicando a definição; (B) as


equações das retas tangente e normal, pelo ponto de abcissa –1

2. Determine a derivada genérica de y = x aplicando a definição. Quanto vale esta derivada


em x1 = 4 e x2 = 0?

IMPORTANTE: “Se uma função f for derivável em x1, então f será contínua em x1”

Fórmulas ou Regras de Derivação:

• Derivada da função constante

Hipótese: y = f(x) = c sendo c = constante

Tese: y’= f’(x) = 0

1o passo: y = c + 0x 2o passo: ∆y = c – y ⇒ ∆y = c – c ∴∆y = 0

∆y 0 ∆y
3o passo: = =0 4o passo: Lim ∆x = Lim 0 = 0 ∴ y' = f ' ( x) = 0
∆x ∆x ∆x → 0 ∆x → 0

F1: {y = f ( x) = c ⇒ y ' = f (' ( x) = 0} ∴ a derivada de uma constante é zero

• Derivada do produto da constante por uma função

Hipótese: y = f(x) = c g(x)

Tese: y’ = c g’(x)
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1o passo: y = c g(x) 2o passo: ∆y = c g(x + ∆x) – c g(x)


y + ∆y = c g(x + ∆x) ∆y = c [ g(x + ∆x) – g(x)]

∆y c[g ( x + ∆x) − g ( x)]


3o passo: =
∆x ∆x

∆y   g ( x + ∆x) − g ( x)    
 g ( x + ∆x) − g ( x) 
4o passo: Lim ∆x Lim  
⇒ c   = Lim Lim
c
∆x → 0 ∆x → 0 ∆x   ∆x → o  ∆x → o ∆x 

F2: {y = cg ( x) ⇒ y' = cg ' ( x)} sendo y’ = f’(x)

• Derivada da função identidade

Hipótese: y = f(x) = x

Tese: y’ = f’(x) = 1

1o passo: y=x 2o passo: ∆y = x + ∆x – y


y + ∆y = x + ∆x ∆y = x + ∆x – x
∆y = ∆x

∆y ∆x ∆y
3o passo: = =1 4o passo: Lim ∆x = Lim1 ⇒ y' = f ' ( x) = 1
∆x ∆x ∆x → 0 ∆x → 0

F3: {y = f ( x) = x ⇒ y ' = f ' ( x) = 1}

• Derivada da função potência

Hipótese: y = f(x) = xn

Tese: y’= f’(x) = nxn-1 sendo n ∈ N*

LEMBRETE: Binômio de Newton

 n  n  n  n −1  n  n − 2 2  n  n −1  n  n
(x + a )n =  x +  x a +  x
     a + L + 

 xa
 +  a
0 1  2  n −1 n

n n! n  n 
 =  = 
 p  (n − p )! p!  p   n− p 
     

sendo que: 0! = 1! = 1 3! = (3)(2)(1) = 6


2! = (2)(1) = 2 4! = (4)(3)(2)(1) = 24

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1o passo: y = xn ⇒ y + ∆y = (x + ∆x)n

2o passo: ∆y = (x + ∆x)n – xn

n n n  n  n


∆y =   x n +   x n −1∆x +   x n − 2 (∆x )2 + L +   x(∆x )n −1 +  (∆x )n − x n
0 1 2  n −1  n
n
∆y = nx n −1∆x +   x n − 2 (∆x )2 + L + nx(∆x )n −1 + (∆x )n
 2

∆y n
3o passo: = nx n −1 +   x n − 2 (∆x ) + L + nx(∆x )n − 2 + (∆x )n −1
∆x  2

∆y n
4o passo: Lim = Lim nx n −1 + Lim   x n − 2 (∆x ) + L + Lim nx(∆x )n − 2 + Lim (∆x )n −1
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x → 0  2  ∆x → 0 ∆x → 0

∴ y’= f’(x) = nxn-1 ∴ F4: y = xn ⇒ y’= f’(x) nxn-1

OBSERVAÇÕES:

• Embora F4 tenha sido desenvolvido para n ∈ N*, ela vale também para todo n ∈ ℜ
• F4 vale só quando a base da potência for uma função identidade

EXEMPLO: y = (3x)3 ERRADO: y’= 3(3x)2 = 27x2


CERTO: y = 33 x3 ∴ y’ = 33 3x2 = 81x2

EXERCÍCIOS:

A) Derivar as funções abaixo:


1 3
1) y = 6x 6) y = 11) f (v) = 4 v 2
2
x

2) f(x) = -x 7) f ( x) = x 12) (x17)’

'
2 4 3  2 
3) y = -4x 8) y = 7x 13)  
 x3 

1 dx 6
4) f ( x) = − x 3 9) f ( x) = n x 14)
3 dx

1 n d (2t 2 )
5) y = 10) y = cx a 15)
x dt

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• Derivada da Soma de Funções

Demonstra-se através da definição que: “A derivada da soma de um número finito de


funções é igual à soma de suas derivadas, se elas existirem”.

F6: f(x) = g(x) + h(x) ⇒ f’(x) = g’(x) + h’(x)

EXEMPLO:

1) f(x) = 3x2 + 5x + 2 ⇒ f’(x) = (3x2)’ + (5x)’ + (2)’ ⇒ f’(x) = 6x + 5

2) f(x) = 6x3 – 5x2 ⇒ f’(x) = 18x2 – 10x

• Derivada do Produto de Funções

F7: f(x) = g(x) h(x) ⇒ f’(x) = g’(x) h(x) +g(x) h’(x)

f(x) = g(x) h(x) t(x) ⇒ f’(x) = g’(x) h(x) t(x) +g(x) h’(x) t(x) + g(x) h(x) t’(x)

Obs.: Derivada do produto ≠ Produto de derivada

EXEMPLO:

1) f ( x ) = (1 − 3 x )5 x por F6: g ( x) = 1 − 3x ∴ g ' ( x) = −3


1
por F5: h( x ) = 5 x ∴ h ' ( x ) =
55 x 4
(1 − 3 x) − 18 x + 1
∴ por F7 tem-se: f ' ( x) = −35 x + simplificando, f ' ( x) =
55 x 4 55 x 4
• Derivada do Quociente

g ( x) g ' ( x ) h( x ) − g ( x ) h' ( x )
F8: f ( x) = ⇒ f ' ( x) = para h(x) ≠ 0
h( x) [h( x)]2

EXERCÍCIOS:

A) Derive as funções abaixo, simplificando o resultado


x2 − x + 2 1
1. f ( x) = Resp.: f ' ( x ) = (2 x − 1)
15 15
1 + x2 1 + 2x − x2
2. f ( x) = Resp.: f ' ( x ) =
1− x (1 − x )2
1 − 3x 3x + 1
3. f ( x) = Resp.: f ' ( x ) = −
x 2x x
3x 2 − 5x + 1 6x − 5
4. f ( x) = Resp.: f ' ( x ) =
7 7

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Derivada das Funções Trigonométricas:

LEMBRETES: Identidades Trigonométricas

sen x 1 cos x
sen 2 x + cos 2 x = 1 tgx = cot gx = =
cos x tgx sen x

1 1
1 + tg 2 x = sec 2 x csc x = sec x =
sen x cos x

cos(a + b) = cos a cos b − sen a sen b cos(a − b) = cos a cos b + sen a sen b
sen(a + b) = sen a cos b + cos a sen b sen(a − b) = sen a cos b − cos a sen b

• Limite de Funções Trigonométricas

sen x 1 − cos x
Lim =1 Lim =0
x →0 x x →0 x

• Derivada da função f(x) = sen x, x ∈ ℜ

Hipótese: f(x) = sen x

Tese: f’(x) = cos x

Demonstração:

f ( x + ∆x) − f ( x) sen( x + ∆x) − sen x


Como f '( x)= Lim ∴ f ' ( x) = Lim
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x

sen x cos ∆x + cos x sen ∆x − sen x sen x[cos ∆x − 1] + cos x sen ∆x


f ' ( x) = Lim = Lim
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x

  1 − cos ∆x    sen ∆x 
f ' ( x) =  Lim sen x  − Lim  +  Lim cos x  Lim  ⇒ f ' ( x) = cos x
 ∆x → 0  ∆x → 0 ∆x   ∆x → 0  ∆x → 0 ∆x 
0 1

∴ F9: f ( x) = sen x ⇒ f ' ( x) = cos x

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• Derivada da função f(x) = cos x

Hipótese: f(x) = cos x

Tese: f’(x) = - sen x

Demonstração:

f ( x + ∆x) − f ( x) cos( x + ∆x) − cos x


Como f '( x)= Lim ∴ f ' ( x) = Lim
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x

cos x cos ∆x − sen x sen ∆x − cos x cos x[cos ∆x − 1] − sen x sen ∆x


f ' ( x) = Lim = Lim
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x

  1 − cos ∆x    sen ∆x 
f ' ( x) =  Lim cos x  − Lim  −  Lim sen x  Lim  ⇒ f ' ( x) = − sen x
 ∆x → 0  ∆x → 0 ∆x   ∆x → 0  ∆x → 0 ∆x 
0 1

∴ F10: f ( x) = cos x ⇒ f ' ( x) = − sen x

EXERCÍCIOS:

A) Demonstrar as afirmações abaixo:

1. y = tg x ∴ y’ = sec2 x F11

2. y = cotg x ∴ y’ = - csc2 x F12

3. y = sec x ∴ y’ = sec x tg x F13

4. y = csc x ∴ y’ = - csc x cotg x F14

B) Um objeto se move numa reta de tal modo que sua posição s no instante t é dada por
s = t 3 + 5t 2 − 8t . Qual é a sua aceleração quando está em repouso? Resp.: a = 14

C) A função horária de um movimento é dada por s (t ) = t t . Em que instantes a velocidade


vale 3/2? Resp.: t = 1s

D) De um balão a 150 m acima do solo, deixa-se cair um saco de areia. Desprezando-se a


resistência do ar, a distância s(t) do solo ao saco de areia em queda, após t segundos, é dada por
s (t ) = −4,9t 2 + 150 . Determinar a velocidade do saco de areia para:
(a) quando t = a segundos Resp.: v = -9,8a m/s
(b) quando t = 2 segundos Resp.: v = -19,6 m/s
(c) no instante em que ele toca o solo Resp.: v = -54,19 m/s

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Derivada de Funções Compostas:

Regra da Cadeia

“Se a função g(x) for derivável em x e a função f(x) for derivável em g(x), então a função
(f o g)(x) será derivável em x”.

(f o g)’(x) = f’(g(x)) g’(x)

Pela notação de Leibniz: “Se y for uma função de u, definida por y = f(u) e
dy existir, e se u
dx
for uma função de x definida por u = g(x) e du existir, então y será uma função de x e
dy
dx dx
existirá e será dada por:

dy dy du
=
dx du dx
EXEMPLO
• Derivar a função f(x) = (x3 + 2)5

du dy
u = x3 + 2 ⇒ = 3x 2 e f(x) = u5 ⇒ = 5u 4
dx du
dy dy du dy dy
como = ⇒ = 5u 4 3 x 2 = 5( x 3 + 2) 4 3 x 2 ∴ = 15 x 2 ( x 3 + 2) 4
dx du dx dx dx

EXERCÍCIOS:

A) Derivar e Simplificar

1. f ( x) = (1 − x )2 ⇒ Resp.: f ' ( x ) = −2(1 − x)

2. (
y = 1 − 3x 2 )
3
⇒ Resp.: y ' = −18 x 1 − 3x ( )
2 2

3. (
y = x3 1 − 5x + x 2 )
20

2
(
Resp.: y ' = x 1 − 5 x + x
2 19
) (43x 2
− 115 x + 3 )
1
4. f ( x) = 3 1 − x ⇒ Resp.: f ' ( x ) = −
33 (1 − x )2
1− x
5. f ( x) = 6 6 x − 3x 2 ⇒ Resp.: f ' ( x ) =
6
(6 x − 3x ) 2 5

6. y=
(1 + 2 x )2
⇒ Resp.: y ' =
3(1 + 2 x )(3 − 2 x )
1− x 2(1 − x ) 1 − x
− (1 − 3 x )2 (29 − 60 x )
7. y = (1 − 3 x ) 1 − 2 x
33
⇒ Resp.: y ' =
33 (1 − 2 x )2
8. f ( x) = sec 4 (2 x 2 ) ⇒
4
Resp.: f ' ( x ) = 16 xsec (2 x )tg ( 2 x )
2 2

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Derivação Implícita:

As funções vistas até aqui são consideradas explícitas, sendo que y é expresso diretamente
em termos de x na forma y = f(x).
Porém, quando é dado um valor numérico conveniente a x e a equação resultante
determina usualmente um ou mais valores correspondentes para y, diz-se que a equação na forma
F(x,y) = 0, determina y como uma ou mais funções implícitas de x.

EXEMPLOS
1
1. xy = 1 ⇒ Função implícita de x y= ⇒ Função explícita de x
x
2 2
2. x + y = 25 ⇒ determina duas funções
y
implícitas de x, que podem ser escritas Figura I f(x) = √ 25 - x2
explicitamente como y = 25 − x 2 e (0, 5)
(4,3)
y = − 25 − x 2 , conforme Figura I
(-5, 0)
0 x
3 3
3. A equação x + y = 3axy para (a >0),
determina diversas funções implícitas, mas o (4,-3)
problema de resolver essa equação para y é (0, -
bastante complicado, de tal forma que podemos 5)
f(x) = - √ 25 - x2
ignorá-lo.

Porém, muitas vezes, é possível calcular a derivada f’(x) de uma função implícita sem
resolver primeiro a dada equação para y.

EXEMPLO
2 2
A) Derivar a equação x + y = 25
dy dy x
2x + 2 y =0 ⇒ =−
dx dx y
o qual fornece o resultado correto para qualquer função implícita por ela determinada.
dy 4 4
Obs.: no ponto (4,3) da curva da Figura I, o valor é − , e em (4,-3) o seu valor é
dx 3 3
EXERCÍCIOS:

dy
A) Ache por derivação implícita:
dx
2 2 dy − 8 x
1. 8 x + y = 10 ⇒ Resp.: =
dx y
3 2
2. 2 x + x y + y = 1
3
⇒ Resp.:
dy
=− 2
(
6 x 2 + 2 xy )
dx x + 3y2
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Cálculo Diferencial e Integral I 33/66

dy y
3. x+ y = 100 ⇒ Resp.: =−
dx x
dy cos y
4. y 2 = x cos y ⇒ Resp.: =
dx x sen y + 2 y

Derivada de Ordem Superior:

4 2
Dada a função f ( x ) = x − 3 x − 5 x + 1 , temos:
f ' ( x) = 4 x 3 − 6 x − 5 (Derivada comum ou de 1a ordem)
f ' ' ( x) = 12 x 2 − 6 (Derivada de 2a ordem)
f ' ' ' ( x) = 24 x (Derivada de 3a ordem)
f ' ' ' ' ( x) = 24 (Derivada de 4a ordem)

Chama-se derivada de ordem n à derivada comum da derivada de ordem n-1.

Pela notação de Leibniz tem-se:


dy
1a ordem ⇒
dx
d2y d  dy 
2a ordem ⇒ 2
pois  
dx dx  dx 
dny
n-ésima ordem ⇒
dx n

Observação: Nos estudos de cinemática em física tem-se:


ds
v= sendo que v = velocidade; s = espaço e t = tempo (Derivada comum ou de 1a ordem)
dt

dv d  ds  d 2 s
a= =   = 2 sendo a = aceleração (Derivada de 2a ordem)
dt dt  dt  dt

EXERCÍCIOS:

A) Ache as derivadas de primeira e segunda ordem das funções abaixo:

1. f ( x) = 7 x 3 − 8 x 2
2. f ( x) = 3 2 x 3 + 5
1
3. f ( x ) = x +
x
3
4. f ( x ) = 2 sen x

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