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GT TIKTOK

Edmilson e Gabriela

O que é o aplicativo?

O Tiktok é uma rede social focada essencialmente na presença e no registro da


realização de alguma ação por meio de vídeo. Criado em 2017 pela chinesa ByteDance
o, aplicativo permite a criação de vídeos curtos, onde os usuários têm a possibilidade
de veicular conteúdos próprios, que vão desse a realização de atividades ou criação de
algum objeto ou produto final até a realização de performances com o próprio corpo,
assim prezando pela exibição da imagem do usuário em alguma situação cômica ou
inusitada ou em algum trabalho manual.
Disponível para Android e IOS, o aplicativo têm ganhando um número
impressionante de adeptos nos últimos anos, especialmente entre o público
adolescente e jovem. O aplicativo atual é uma versão muito similar ao aplicativo Douyn,
lançado na China em 2016, porém limitado às restrições à circulação da informação
causadas pela censura no país. Entretanto, o TikTok que conhecemos surgiu a partir
compra de um aplicativo de lip-sync chamado musical.ly, lançado em 2014 e que até
então vinha fazendo milhões de usuários. No final de 2017, a ByteDance comprou o
app e o transformou no formato atual. Tal origem em si, reforça o perfil geral de uso do
aplicativo, concentrado em vídeos de lip sync, desafios de dança e musicais.

Crescimento e popularidade do app

Com 1,5 bilhão de usuários cadastrados até o final de 2019, o Tik Tok vem
ganhando ainda mais popularidade durante este período de isolamento social imposto
pela pandemia do Coronavírus. Estimulado pelo recente contexto, já em 2020, o
aplicativo bateu o novo recorde de mais de 2 bilhões de downloads em todo o mundo.
Ameaçando a hegemonia de outras grandes plataformas do meio digital, como o
Facebook e o Instagram; com essas estatísticas o Tik Tok já ultrapassou o Whatsapp
em número de usuários, se tornando o sétimo aplicativo mais baixado na última
década. Ainda pouco popular no Brasil, em 2018, o aplicativo foi o mais baixado nos
EUA Os maiores países em já é extremamente acessado em países asiáticos,
principalmente na China e na Índia.
Criando e fomentando ainda mais a cultura digital dos memes e vídeos rápidos,
em 2019 o mundo assistiu ao maior fenômeno surgido através do app. O usuário
Montero Hill, usando o nick “Lil Nas X” lançou a música “Old Town Road” pelo Tik Tok,
alcançando uma imensa popularidade. O que começou como uma espécie de meme,
se tornou um enorme sucesso musical, permanecendo 19 semanas no primeiro lugar
da principal parada norte-americana, a Billboard, se tornando assim o maior sucesso
nesse índice até àquela altura.

Tik Tok e os museus

Pudemos notar que o Tik Tok é ainda pouco usado por museus e galerias de
arte. Ainda são poucas as instituições, mas ainda sim a maioria são museus do
continente asiático, onde o aplicativo foi criado.

Segue a lista dos perfis visitados:


@iamprague
@hangeulmuseum
@britshmuseum
@themetmuseum
@antiquemuseum
@wayangmuseum
@museum_of_knowledge
@museum_tekstijkt
@polytechmuseum
@museodeldesierto

Em sua maioria, são contas com poucas postagens e muitas do que seriam
“caretas”, por não estarem dentro da linguagem da rede. Outros acertavam mais na
comunicação. O The Metropolitan Museum, por exemplo, não possui nenhuma
postagem, porém lançou a hashtag #salutetotheclassics a fim de que os usuários da
rede possam realizar desafios a partir de obras clássicas do acervo da instituição. O
presença do Met na rede, foi abordada em uma de nossas leituras, onde o autor nos
diz que mesmo o museu não estando pronto para o Tiktok é bastante vantajoso possuir
- e garantir - um perfil com o nome da instituição. As experiências dos poucos museus
e instituições culturais que possuem perfis na rede, são focadas na divulgação das
exposições e ações da instituição ou em desafios direcionados ao o público a partir de
alguma hashtag a ser replicada pelos usuários do aplicativo. E as experiências em
museus e espaços expositivos também aparecem com frequência nos vídeos de
usuários, porém simplesmente como uma forma de registrar a sua visita e presença no
espaço. Na grande maioria dos casos que observamos, não fica evidente uma proposta
de viés educativo ou que possibilite uma relação de troca de conhecimento entre
grande parte dos museus presentes na rede e os seus usuários. Porém tem o
potencial para ser mais um canal de interação aberto, de viés mais informal, entre os
museu e os seus públicos, principalmente o jovem, especialmente diante da
impossibilidade de realizar ações presenciais em em tempos de isolamento social,
seguindo assim a tendência social que tem movimentado ainda mais o app atualmente.
A princípio, no caso do MAR, uma conta vinculada ao museu poderia propor diversas
ações (dentre elas, as de cunho educativo) em forma de desafios e vídeos a serem
postados e compartilhados por usuários através de hashtags, vídeos dos bastidores do
museu e de suas exposições, bem como de mediações e experiências de visitantes no
museu

Uso e ferramentas do app

No aplicativo é possível gravar vídeos curtos de si mesmo, de 60 ou 15


segundos. Disponibilizando também o recurso de adição de música de fundo aos
vídeos, muito utilizado pelos usuários da rede a partir de uma coleção de diversos
gêneros musicais. Além da músicas, também há trechos de falas famosas de
personagens de novelas e de vídeos populares na rede que podem ser utilizados em
vídeos de lip sync. Também é possível adicionar diversos filtros de imagem, templates,
planos de fundo (backgrounds; através da opção “Green Screen” na área de gravação
de vídeo) efeitos de alteração de imagem e voz aos vídeos. Há também o recurso de
react, que permite que os usuários reajam a vídeos, que também possui a versão dueto
que possibilita que o usuário filme um vídeo em simultâneo a outro já existente em seu
perfil. Bem como é possível converter o vídeo em uma foto animada ou compartilhá-lo
na íntegra e no formato original ou mesmo de gif em outras plataformas, como no
Instagram; onde o app é bastante divulgado e seus vídeos são re-publicados com
frequência.
No feed do app, existe a área “para você”, uma seleção de vídeos
recomendados com base na atividade do usuário e de suas interações e reações a
outros vídeos no app, que inclui a tradicional curtida e comentários na forma escrita ou
em gifs. Esta página só permite que sejam apresentados usuários maiores de 16 anos
em seu feed.
Existe a possibilidade dos usuários adicionarem e salvarem vídeos, hashtags e
sons em uma área específica do seu perfil. O que permite que mencionem e se
remetam a qualquer dos vídeos, hashtags, filtros e sons já salvos com facilidade.
As contas no app podem ser configuradas como privadas, modo em que o
conteúdo fica disponível apenas para usuários autorizados pelo dono do perfil, porém
permanecendo visíveis para o Tik Tok. Os usuários também podem escolher quem
pode interagir consigo através de comentários, mensagens e dos recursos de “react” e
“dueto”. Também é possível especificar vídeos no modo “público”, “privados”
(independente da conta ser privada ou não) ou “apenas amigos”.

Proposta Inicial do MAR para a rede

Baseado nos artigos e na pesquisa realizada, entendemos que a rede pode ser um
atrativo para o público adolescente (15 a 21 anos) que interessa o MAR. Porém, em
tempos de quarentena questionamos a necessidade de postar videos fora do espaço
museal. Por isso, nossa primeira proposta é a criação de uma hashtag que incentive os
“tiktokers” a realizar desafios relacionados ao acervo museológico do MAR. Propomos
a criação de uma hashtag para convocar os usuários do Tik Tok a gravarem vídeos
curtos, de 15 segundos ou 1 minuto, no formato disponibilizado pelo aplicativo,
imitando as cenas das fotografias: “Os Meninos do Morrinho” de Paula Trope,
“Trabalhador da construção civil” e “Torcida na Geral do Maracanã na Copa do Mundo
de 1950” de Kurt Klagsbrunn e “Sem título (Carnaval/Rio de Janeiro) de Pierre Verger;
expostas em “Rua!”. Utilizando as diversas opções e funções de edição de vídeo
disponibilizadas pelo aplicativo , que vão desde funções essenciais de edição como o
corte e tempo de velocidade das cenas, até a adição de filtros, templates e imagens de
fundo.
Os usuários que produzirem os vídeos mais acessados, poderão ganhar entradas
para o museu e ter o direito de acompanhar parte da montagem da exposição Casa
Carioca (se possível; verificar com a curadoria).

Referências:

ROLFINI, Fabiana. TikTok bate novo recorde: mais de 2 bilhões de downloads. Olhar
Digital, 2020. Disponivel em:
https://olhardigital.com.br/noticia/tiktok-bate-novo-recorde-mais-de-2-bilhoes-de-downlo
ads/100133​ ​Acesso em: 30/04/2020.

SZÁNTÓ, Andras. Museologia pós-pandemia. Select, 2020. Disponível em:


https://www.select.art.br/museologia-pos-pandemia/​ ​Acesso em: 30/04/2020.

RICHARDSON, Jim. Should your Museum be on the latest social media craze TikTok?.
Museum Next, 2010. Disponivel em:
https://www.museumnext.com/article/should-your-museum-be-on-tiktok/​ ​Acesso em:
30/04/2020.
SCHNEIDER, Sara. Natural History Museum Curator Becomes ‘Shell-Ebrity’ With
Mollusk Tik Toks. 90.5 Wesa, 2020. Disponivel em:
https://www.wesa.fm/post/natural-history-museum-curator-becomes-shell-ebrity-mollusk
-tik-toks#stream/0​ ​Acesso em: 30/04/2020.

TRÉVIEN, Claire. Should art galleries and museums get on board with TikTok?.
ArtiCheck, 2019. Disponível em:
https://www.articheck.com/art-galleries-museums-get-board-tiktok/​ ​Acesso em:
30/04/2020.

GAT, Orit. Beyond TikTok: Gen Z at the museum. Art Basel, ano desconhecido.
Disponível em: ​https://www.artbasel.com/stories/new-ways-of-seeing-generation-z
Acesso em: 30/04/2020.

Tik Tok – A new access to museums favored by young people. Hunan Museum, 2018.
Disponível em:
http://www.hnmuseum.com/en/aboutus/tik-tok-%E2%80%93-new-access-museums-fav
ored-young-people​ ​Acesso em: 30/04/2020.

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