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O que vejo na cruz de Cristo?

Dez/2009

Muitos olham para a cruz de Cristo, mas privilegiados são aqueles


que enxergam o que ela de fato quer mostrar.

Irmão Manuel Raposo

Quando voltamos nossos olhares para a cruz, temos a oportunidade de


imaginar mil e uma coisas a respeito da cristandade, afinal, a cruz nos
lembra Cristo, e Cristo nos lembra a religião cristã, a maior do mundo.
Embora não fosse o propósito da cruz simbolizar o segmento cristão, ela foi
definitivamente vinculada à sua fé. Se ela representa o símbolo do
cristianismo ou não - particularmente, creio que
não - não é o que discutiremos aqui. Falaremos
acerca da visão que contemplamos, que nos
desperta e nos desafia.

A cruz foi um instrumento de pena de morte


trazida da Grécia pelos romanos, o único povo a
usá-la como pena capital, sendo o próprio Cristo
executado conforme o sistema da época, mas abolida pelo imperador
Constantino.

Por estas e por outras, é que o costume é olhar para a cruz e ver a
angústia, a tristeza, o sofrimento e a morte. O fato é que a cruz pode até nos
lembrar esse cenário, mas que, felizmente, já passou. Porém, ainda
precisamos olhar para a cruz e tentar enxergar o que ela de fato quer nos
transmitir através de todas as suas fatídicas ocorrências. Quando olhamos
para a cruz, o que sentimos não importa. O que verdadeiramente importa é
o que a cruz nos mostra. E ela nos mostra as causas pelas quais o Senhor foi
levado até ela. Jesus morreu para nos dá a vida. E o que é a vida, senão tudo
aquilo que existe em torno de uma pessoa, seja nas áreas abstratas ou
subjetivas, seja nas objetivas, agregadas holisticamente ao sentido de
existência de cada ser humano, afora os conceitos e opiniões vitruvianas. Se
podemos dizer isso, a vida é a vida, que novidade! Sim, há novidade! Tudo o
que está em torno do viver, representa a vida: a família, a escola, o trabalho,
os relacionamentos representam a vida, a fé que praticamos é a vida.
Quando desfrutamos de coisas como essas, que, sem as quais, não podemos
viver de verdade, aí então estamos desfrutando da vida. Claro que tudo isso
é absurdamente óbvio! E viver de verdade é desfrutar de tudo isso com
qualidade. Opa! Chegamos em uma das frases talvez mais faladas hoje em
dia: “qualidade de vida”. O que realmente importa, não é apenas viver com
todas as coisas e situações que nos circundam, mas viver com qualidade,
com equilíbrio e no controle consciente e coerente de todas as coisas que
podem ser desfrutadas com alegria.

Portanto, eis o que devemos enxergar na cruz de Cristo: a angústia


da cruz produziu o conforto de Deus, oferecido aos que O buscam com
sinceridade, ofertando-Lhe a vontade própria e egocêntrica, pela vontade de
Deus, dando cumprimento a um plano que, com certeza, dá certo. A
tristeza da cruz transforma-se na alegria da segurança que alcançamos
pela misericórdia de Deus, concedida às nossas situações de
arrependimentos e confissões, diante de falhas cometidas. O sofrimento da
cruz foi substituído pela satisfação de ter tomado a decisão certa: seguir os
passos do Pai. Enfim, a morte da cruz, como a semente que tem de morrer
para germinar, gerou a vida, vida abundante.

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