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Contos

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Identificar os elementos organizacionais e estruturais dos contos populares e suas especificidades.
- Conhecer a cultura brasileira.
Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Alguns conhecimentos prévios podem auxiliar no trabalho com os textos a serem apresentados,
como: elementos da narrativa, contos, cultura popular, literatura oral.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1:   
Iniciar a aula conversando com os alunos sobre os contos populares. Para a realização de tal
atividade, o professor pode se basear no texto abaixo:
É impossível precisar quando surgiu o primeiro conto popular. Os registros escritos mais antigos
datam de cerca de 3200 a. C. Mas muito antes disso, o homem já contava histórias .    
Acredita-se que, no começo, o homem falava de seus acontecimentos cotidianos. Ao mesmo tempo,
observava os fenômenos naturais, o ambiente em que vivia e perguntava-se sobre suas origens e
seu papel no universo. Criava suas próprias respostas, muitas vezes recorrendo à imaginação para
explicar aquilo que sua razão não podia compreender. Suas interpretações, então, adquiriam voz
em forma de narrativas. E o homem contava suas histórias para os outros homens, que as ouviam e
reinterpretavam, muitas vezes adaptando-as à sua realidade, transformando-as. E as contavam a
outros homens. O ciclo se repetia e as histórias espalhavam-se por toda a parte.   
Fruto da oralidade e do espírito inventivo. Criado, narrado e ouvido pelo povo. Transmitido de
gerações a gerações. O conto popular é testemunha de usos, costumes, idéias, práticas, saberes,
decisões e julgamentos. Carrega em si informações históricas, antropológicas, sociológicas,
linguísticas e psicológicas, despertando o interesse de todas as ciências humanas.   
Porém, mais do que somente objeto de estudo, as histórias populares encantam, divertem, fazem
sonhar, pensar, refletir. Aguçam a imaginação, trazem recordações, despertam a curiosidade e
motivam a criação. São vivas.    
Fonte: Disponível em: <http://www.jangadabrasil.com.br/revista/setembro82/apresentacao.asp>.
Acessado em 11 maio 2010.    
O professor pode se basear também nos artigos disponíveis no link a seguir:
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2006/cr/index.htm   
Após a discussão, o professor pode pedir que os alunos contem algum conto popular de que se
lembrem. É interessante que o professor também pesquise com antecedência e possa contar em
sala, para seus alunos, algum conto popular que circule oralmente em sua cidade ou região.   
ATIVIDADE 2:   
Colocar para os alunos escutarem a contação da história “O macaco e a velha”, que está disponível
no seguinte endereço:  
http://www.youtube.com/watch?v=Ti2xNtOoIUE&feature=related    
O texto da história encontra-se disponível no seguinte endereço:
http://arqs.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/manu/conteudofund1.htm    
Após a contação da história, conversar com os alunos sobre os principais fatos da narrativa, por
meio de perguntas como:
- Onde se passa a história?
- Quem são as personagens principais?
- O que a velha pediu para o macaco?
- O que o macaco fez após o pedido da velha?
- Qual foi a reação da velha?
- Qual foi a estratégia que a velha inventou para se vingar do macaco?
- O macaco ficou caiu na armadilha? Como?
- Quem ajudou a velha a preparar o macaco para assar?
- O que aconteceu com o macaco enquanto a cozinheira o preparava?
- O que aconteceu com a velha depois que comeu todo o macaco?
- Por que o macaco não queria sair de dentro da velha?
- Ele saiu? De que maneira?
- A vingança da velha deu certo?   
Após verificar se os alunos compreenderam o conto, discutir também com eles os elementos da
fantasia presentes na história. O macaco, mesmo picado, temperado, já na barriga da velha,
continuava falando.   
ATIVIDADE 3:   
Pedir que os alunos pesquisem com seus familiares ou vizinhos contos populares que fazem parte
da cultura de sua região. Após a pesquisa, em uma outra aula, pedir que contem para os colegas as
narrativas que eles ouviram. Provavelmente alguns trarão o mesmo conto. O professor pode
aproveitar a oportunidade e conversar com sua turma sobre as variações que os contos sofrem ao
longo de tempo, ao passarem de boca a boca, de geração a geração.   
ATIVIDADE 4:   
Após a narrativa oral dos contos, pedir aos alunos para escreverem o texto. Como muitos contos
populares trabalham com diálogos, certificar-se de que os alunos saibam utilizar as notações
linguísticas necessárias (dois pontos, travessão ou aspas...). Após a escrita o professor pode revisar
os textos e, se necessário, fazer apontamentos para uma reescrita, até se chegar a uma versão
final.   
ATIVIDADE 5:   
Organizar um pequeno livro contendo a versão final dos contos trazidos pelos alunos. Pedir que
cada um ilustre seu conto, para compor o livro.
Recursos Complementares
O professor que quiser aprofundar um pouco mais no tema contos populares pode ler os seguintes
endereços eletrônicos:  
http://www.jangadabrasil.com.br/indice/edicoes/edicao82.asp 
Avaliação
O professor deve avaliar os alunos durante todo o processo de ensino e de aprendizagem e, caso
perceba que eles não estão compreendendo a atividade, deve adaptá-la. Entretanto, para uma
avaliação mais efetiva, o professor pode formar uma roda com seus alunos e avaliar coletivamente
todo o processo por meio de perguntas como: Qual conto vocês já haviam escutado? Quais
passaram a conhecer? O que os contos populares nos ensinam? O que vocês conseguiram
aprender com as atividades?  Tal procedimento permite que o professor reflita sobre sua prática e
que os alunos se auto-avaliem, refletindo sobre o próprio desempenho e aprendam a identificar o
que aprenderam e a corrigir erros e equívocos. É interessante que essa atividade avaliativa seja
realizada após todas as aulas.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: GÊNERO CONTO


DISCIPLINA: Língua Portuguesa
JUSTIFICATIVA:
A escolha deste conteúdo, se deu pelo reconhecimento da
importância do trabalho com Literatura no Ensino Fundamental,
aulas tão raras e precárias quando se refere à Literatura, leitura e
produção. Haja vista que a preferência quase exclusiva é dada a
gramática normativa como único meio de estudar e entender à
língua. No entanto, está sequência didática abre possibilidades para
diversos caminhos ao trabalhar a leitura, interpretação de texto,
oralidade, escrita e mecanismos textuais, que estão para além da
gramática. Além de abordar também a gramática, não de forma
exclusiva e isolada de contextos de produções, mas interagindo
com demais recursos para levar os alunos ao desenvolvimento
cognitivo e a ampliar suas competências linguísticas.

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OBJETIVOS:
 Compreender o conceito do gênero conto e seus tipos;
 Instigar a imaginação dos alunos;
 Desenvolver a literariedade nos discentes.
 Desenvolver a leitura;
 Exercitar a escuta;
 Praticar a escrita;
 Trabalhar a oralidade;
 Estudar questões de gramática a partir das produções textuais dos
alunos.
CONTEÚDOS:
 Conto, estrutura, características e tipos (conto de fadas/de
encantamento/ maravilhosos, conto de animais, contos de
ação/enigma/mistérios, contos eletrônicos e contos religiosos);
 Leitura e Interpretação textual;
 Escrita de conto, coesão e coerência, organização do texto;
 Conectivos;
 Pontuação;
 Concordância verbal e nominal.
DURAÇÃO:
 20 aulas (tempo flexível a mudanças de acordo com o
desenvolvimento das aulas/atividades realizadas);
 50min cada aula.
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TURMA ALVO:
 9º ano do Ensino Fundamental II
RECURSOS:
 Data show; piloto; Impressão dos “Contos de Enganar a Morte”;
papel; lápis; caneta, TNT.
METODOLOGIA:
Trabalhar o gênero Conto e seus tipos, objetivando o
reconhecimento do conteúdo pelos discentes e o
desenvolvimento/despertar da literariedade por meios de aulas
tanto expositivas, quanto aulas práticas a fim de contemplar nas
atividades a oralidade, a leitura, a escrita e questões de gramática
(a partir das produções textuais produzidas pelos alunos).

ATIVIDADE 1 – ORALIDADE:
 Perguntar aos alunos no momento inicial sobre o que eles entendem
por conto e se sabem a diferença entre conto e as demais narrativas
como fábula, por exemplo;
 Questionar sobre quais contos eles já ouviram, quem contou e qual
conto foi;
 Indagar se eles já leram algum conto. Se sim, onde foi? Se na escola,
em casa ou em outro lugar; se lembram de algum para compartilhar
com a turma;
 Provocar indagações e ouvir os alunos para, em um segundo
momento, explicar por meio de aulas expositivas sobre o conto, a
estrutura e seus tipos.
 No final de todas as atividades, questionar os alunos a respeito do
que acharam da atividade, dos problemas/dificuldades que surgiram
e os pontos positivos no culminar de todo trabalho desenvolvido.
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Critérios de avaliação (avaliação processual):


 Participação nas atividades propostas.
ATIVIDADE 2 – LEITURA:
 Dividir a sala em quatro grupos. Entregar um conto para cada grupo,
para que num primeiro momento seja feita uma leitura prévia e uma
releitura do conto e em seguida um reconto por dois integrantes do
grupo para os demais colegas sobre a história/enredo;
 Cada grupo ficará com um conto da coletânea “Contos de Enganar a
Morte” do escritor, ilustrador e pesquisador Ricardo Azevedo;
 Primeiro grupo, conto: “O homem que via a morte”;
 Segundo grupo, conto: “O último dia na vida do Ferreiro”;
 Terceiro grupo, conto: “O moço que não queria morrer”;
 Quarto grupo, conto: “A quase morte de Zé Malandro”.
 Após a leitura e releitura dos contos cada grupo irá socializar a
história/enredo do conto que leram para os demais, não em forma de
leitura, mas como um relato;
 Em seguida, pedir aos grupos para gerarem discussões acerca dos
contos, deixando-os desinibidos para contar sobre o que leram e
também ouvir os colegas, dessa forma, eles estarão relatando suas
experiências, interagindo com os outros grupos e com os próprios
textos;
 Depois da leitura e do reconto, levar os alunos a identificarem nos
contos, a linguagem, qual a finalidade do gênero, elementos da
narrativa, entre outros.
Critérios de Avaliação (avaliação processual):
 Participação na atividade.
ATIVIDADE 3 – ESCRITA:
 Solicitar que os alunos escrevam, individualmente, um conto com
tema livre, a critério deles.
 Explicar sobre os elementos textuais necessários em um texto
(gerais: coesão, coerência, conectivos, pontuação; e específicos do
gênero: início, desenvolvimento, clímax e desfecho, além do tempo,
espaço, personagens, cenário da trama, etc.).
 Orientar a atividade deixando claro alguns aspectos na produção de
um texto que os alunos têm que atentar: quem escreve, para quem
está escrevendo (qual publico será alvo dessa leitura), sobre qual
assunto e com que objetivo.
 Tirar dúvidas durante a escrita dos alunos quanto à pontuação,
ortografia, concordância e questões gramaticais de forma geral.
 Solicitar que leiam para os colegas o conto produzido por eles e
entreguem o texto escrito ao professor.
Critérios de avaliação (avaliação processual):
 Participação na atividade;
 Estrutura, conforme a de um conto. Presença de um início, um
desenvolvimento, clímax e desfecho.
 Coesão e coerência na escrita;
 Ortografia;
 Criatividade e originalidade.
ATIVIDADE 4 – GRAMÁTICA:
 Explicar sobre concordância verbal e nominal;
 Explicar sobre conectivos utilizados como elementos produtores de
sentidos;
 Pedir para os alunos que releiam o conto escrito e identifiquem os
conectivos usados por eles no texto e que substituam por outros a fim
de o sentido permanecer o mesmo, haja vista que a realização deste
critério incitará que o professor reconheça se os alunos entenderam
não apenas o que são conectivos, mas, principalmente sua função no
texto.
 Explicar sobre pontuação;
 Pedir aos alunos que façam uma narrativa curta sem concordância,
sem uso de conectivos e sem pontuação. Para mostrá-los que o texto
ficará com o entendimento comprometido sem o uso destes recursos.
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Critérios de avaliação (avaliação processual):


 Participação na atividade;
 Desempenho;
ATIVIDADE 5 – PESQUISA (trabalho em grupo – fazer em casa e
entregar      na aula):
 Cada grupo terá que escolher um conto contemporâneo, pesquisar
sobre esse tipo de conto e fazer um contraponto com os contos
tradicionais, relatando sobre as semelhanças – o que ambos, apesar
de possuírem requisitos distintos possuem de parecidos que se
configuram dentro do gênero Conto e as diferenças que os separam
na classificação de conto tradicional e conto contemporâneo,
justificando as características de ambas as categorias.
 Sugerir a leitura do texto: “Literatura Infanto Juvenil: Dos Contos
De Fadas Às Narrativas Contemporâneas”de Estefania Maziero e
Silvia Helena Niederauer.
 Pesquisar sobre o autor do conto escolhido (vida e obra).
 Entregar a pesquisa digitada ao professor e numa roda de conversa,
contar sobre a estória do conto para os colegas e sobre o autor de
determinado conto –vida e obra.
 Estabelecer na roda de conversa, os contrapontos entre conto
tradicional e conto contemporâneo.

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