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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Disciplina: Eletrônica de Potência II

CONVERSORES
CONVERSORESPWM
PWM COM
COMCONTROLE
CONTROLEDE
DE
MODO
MODOTENSÃO
TENSÃO (VOLTAGE
(VOLTAGEMODE
MODECONTROL)
CONTROL)

Prof. Dr. René Pastor Torrico Bascopé

Dr. René Bascopé


INTRODUÇÃO
A técnica de controle de modo tensão (voltage mode control) aplicada a conversores
estáticos permite regular a tensão de saída num determinado valor dependendo do
valor e formato da tensão de referência. O controle citado tem normalmente uma
malha simples como é mostrado na Fig. 1. Dependendo da aplicação, muitas vezes é
necessário adicionar uma malha de corrente externa em paralelo com a malha de
tensão para limitar a corrente na carga. Este tipo de aplicação é usada em
carregadores de bateria.
L Vo
RL

D Rc
+
Vi 1-D R
-
C Z1 Z2

-
Amplificador de erro
+
Latch Comparador
Driver + Vref
R -
Fig. 1. Conversor
Q
buck com controle Q S
Q OSC
de modo tensão.

Dr. René Bascopé


EQUAÇÃO CARACTERÍSTICA E FUNÇÃO DE
TRANSFERÊNCIA
Uma fonte chaveada é um sistema em malha fechada, ou seja, com realimentação.

A estrutura em blocos de um sistema realimentado esta representado na Fig. 2.

I(s) ε (s) O(s)


+ G(s)
-

H(s)

Fig. 2. Diagrama de blocos de um sistema realimentado.

Sejam as relações:
O(s) = G (s) ⋅ ε(s)

ε(s) = I(s) − H(s) ⋅ O(s)

Dr. René Bascopé


Assim:

O(s) = G (s)[I(s) − H(s)O(s)]

O(s)[1 + G (s)H(s)] = G (s)I(s)

Desse modo:

O(s) G (s)
= = F(s)
I(s) 1 + G (s)H(s)

O(s): Grandeza de saída;

I(s): Grandeza de entrada;

G(s): Função de transferência em malha aberta;

G(s)H(s): Função de transferência de laço aberto;


O(s)
: Função de transferência em malha fechada.
I(s)

Dr. René Bascopé


Qualquer função de transferência pode ser arranjada de modo representado
pela seguinte equação:

F(s) =
(z1 + s )(z 2 + s ) + ...... + (z n + s )
(p1 + s )(p 2 + s ) + ...... + (p m + s )

onde:

z1; z 2 ;.......; z n São os zeros da função de transferência em malha fechada.

p1; p 2 ;.......; p m São os pólos da função de transferência em malha fechada.

Dr. René Bascopé


De uma maneira simplificada, pode-se definir como instável o sistema cuja saída
tende para infinito quando excitado. Desse modo, para que O(s) cresça
indefinidamente, é necessário que o denominador da função de transferência
em malha fechada se anule; tal caso é representado pela expressão:

1 + G (s)H(s) = 0

A equação é conhecida como EQUAÇÃO CARACTERÍSTICA do sistema em


malha fechada.

Dr. René Bascopé


CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE
A equação característica de em sistema realimentado é igual a:

1 + G (s)H(s) = 0

Desse modo, o sistema torna-se instável quando:

G (s)H(s) = −1
Um número complexo pode ser expressado conhecendo a magnitude e o ângulo

Angle is

Dr. René Bascopé


Assim:

G (s)H(s) = 1

20 log G (s)H(s) = 20 log 1 = 0dB

φ = −180o

Ou seja, o sistema torna-se instável quando para um ganho de 0dB o ângulo de fase
é igual a -180º; desse modo o sistema será estável se na freqüência em que o ganho
torna-se igual a 0dB, o ângulo de fase é maior que -180º.

É importante reforçar o fato de que não se analisa a função de transferência de malha


fechada do sistema, mas sim a função de transferência de laço aberto, G(s)H(s).

O ângulo da fase para freqüências maiores que a freqüência de cruzamento pode ser
menor que -180º , sem que isto comprometa a estabilidade.

Dr. René Bascopé


Na figura é apresentado, a maneira de exemplo, o que seria o diagrama de Bode
de um sistema estável e um sistema instável
A margem de fase é dada pela seguinte expressão:

MF = 180o − φ

Fig. 3 Diagramas de Bode para sistemas estável e instável (OGATA).


Dr. René Bascopé
EXEMPLO:

Fig. 4. Sistema com


realimentação
unitário (OGATA)

Dr. René Bascopé


Se o ângulo φ estiver próximo de -180º, o sistema continua estável, mas exibirá
overshoots e oscilações, o que é indesejável.

Em fontes chaveadas procura-se manter a margem de fase entre 45º e 90º.

Como procedimento simplificado para garantir a estabilidade, a inclinação do


ganho da função de transferência de laço aberto G(s)H(s) no cruzamento fc por
0dB deve ser aproximadamente -20dB/década.

Erro Estático: é a
diferença entre o valor de
referência e o valor da
resposta.

Fig. 5 Resposta de um sistema


compensado e não
compensado.

Dr. René Bascopé


Para que uma fonte apresente erro estático muito pequeno com a variação da
resistência de carga ou da tensão de entrada, o ganho da função de transferência de
laço aberto G(s)H(s) em baixas freqüências deve ser o maior possível.

Para conseguir isto o compensador deve apresentar um pólo na origem. Assim,


para f→0 o ganho tende a um valor muito alto, reduzindo o erro estático a valores
próximos de zero.

Para que a fonte tenha uma resposta rápida, deve se tomar a freqüência de cruzamento,
fc, com o valor mais alto possível. Quando, fc, se aproxima muito da freqüência de
comutação, fs, a fonte não pode mais ser tratada como sistema contínuo. A teoria
de sistemas amostrados demonstra que,

f
fc ≤ s
4
Esta relação sugere que quanto maior a freqüência de comutação, fs, da fonte, mais
alta poderá ser a freqüência de cruzamento, fc, e, portanto, mais rápida poderá ser
a resposta da fonte quando perturbada.

Quando o sistema (planta) apresenta pólos e/ou zeros no semi-plano direito (RHP),
para garantir a estabilidade do sistema a freqüência de cruzamento, fc, deve ficar
bem abaixo dos pólos ou zeros indicados (caso boost e buck-boost em MCC).
Dr. René Bascopé
DIAGRAMA DE BLOCOS DO CONTROLE DE
MODO TENSÃO
COMPENSADOR MODULADOR PWM PLANTA
Vo
Vref Vc D
+ Cv(s) Fm(s) Gv(s)
-
vref=0 vc d vo

vo'

Hv(s)

MEDIÇÃO

Fig. 6. Diagrama de blocos do controle modo tensão de um conversor

Cv(s): Função de transferência do compensador

Fm(s): Função de transferência do modulador PWM

Gv(s): Função de transferência da planta

Hv(s): Função de transferência de medição

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

Na eletrônica de potência existe a possibilidade de usar vários tipos de compensadores


dependendo do tipo de aplicação.
Os compensadores mais usados são mostrados a seguir:

COMPENSADOR I (Integrador) 100

80
C1
60
20 ⋅ log ( Cv( s ) )
40
R1 0
ve(s)
20
-
0
+ 20
vc(s)
1 .10 1 .10 1 .10
3 4 5
Vref 1 10 100
s
2⋅ π

Fig. 7. Compensador I e seu respectivo diagrama de ganho.

vc( s ) 1 1
FT: Cv( s ) − Freq. Cruzamento: fc
ve( s ) R1 ⋅ C1 ⋅ s 2 ⋅ π ⋅ R1 ⋅ C1

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

COMPENSADOR P (Proporcional)

O compensador P é simplesmente um ganho. Pode ser usado para compensar


plantas de primeira ordem. Este compensador proporciona erro estático ao sistema.

100
R2
80

60
R1 20 ⋅ log ( Cv( s ) )
ve(s)
40
- 0
20

+ 0
vc(s)
Vref 20
1 .10 1 .10 1 .10
3 4 5
1 10 100
s
2⋅ π

Fig. 8. Compensador P e seu diagrama de Bode.

FT: vc( s ) ⎛ R2 ⎞
−⎜
Cv( s ) ⎟ GANHO:
ve( s ) ⎝ R1 ⎠

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)
COMPENSADOR P (Proporcional com filtro)
O compensador P com filtro representa um ganho e um filtro passa baixa. Pode ser
usado para compensar plantas de primeira ordem. Este compensador proporciona erro
estático ao sistema.
C1 100
100
80
R2
60
20 ⋅ log ( Cv( s ) )
40
0
ve(s) R1
20
-
0
− 20
+ 20
vc(s)
1 .10 1 .10 1 .10
3 4 5
Vref 1 10 100
1 s 5
1⋅ 10
2⋅ π

Fig. 8. Compensador P com filtro e seu diagrama de Bode.


vc( s ) R2 1
FT: Cv( s ) − ⋅ GANHO:
ve( s ) R1 ( R2⋅ C1⋅ s + 1)

1 1
Freq. Pólo: fp Freq. Cruz.: fc
2 ⋅ π ⋅ R2 ⋅ C1 2 ⋅ π ⋅ R1⋅ C1
Dr. René Bascopé
FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

COMPENSADOR PI com Filtro


O compensador PI com filtro, tem na sua função de transferência dois pólos e um zero.
O pólo na origem devido ao integrador minimiza o erro estático do sistema.
100
C2
80

R2 C1 60
20 ⋅ log ( Cv( s ) )
40
0
ve(s) R1 20
-
0

+ 20
vc(s)
1 .10 1 .10 1 .10
3 4 5
1 10 100
Vref
s
2⋅ π

Fig. 8. Compensador PI com filtro e seu diagrama de Bode.

1 ( R2⋅ C1⋅ s + 1)
FT: Cv( s ) − ⋅
R1 ⋅ s ( R2⋅ C1⋅ C2 ⋅ s + C1 + C2) GANHO:

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

COMPENSADOR PI com Filtro

O compensador PI com filtro é recomendado para sistemas que apresentam


um avanço de fase menor que 90º.

Este compensador é bastante aplicado em sistemas com controle de modo corrente,


onde é implementado uma malha de corrente rápida e uma malha de tensão lenta.

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

COMPENSADOR PID
O compensador PID apresenta dois zeros e dois pólos. O circuito e seu diagrama de
Bode são mostrados a seguir. O pólo na origem devido ao integrador minimiza o erro
estático do sistema.
80
R2 C1
60

C2 20 ⋅ log ( Cv( s ) ) 40
ve(s) R1 0 20
-
R3
0

+
vc(s) 20
1 .10 1 .10 1 .10
3 4 5
10 100
Vref
s
2⋅ π

Fig. 9. Compensador PID e seu diagrama de Bode.

⎛ s + 1 ⎞ ⋅⎛ s + 1 ⎞
⎜ ⎟⎜ ⎟
vc( s ) R2 ⎝ R2 ⋅ C1 ⎠ ⎝ R3 ⋅ C2 ⎠ R2
Cv( s ) ⋅ GANHO: Av
ve( s ) R1 ⎛
s ⋅⎜ s +
R1 + R3 ⎞ R1

⎝ C2⋅ R1⋅ R3 ⎠

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

COMPENSADOR PID

As freqüências dos zeros e dos pólos são dados a seguir:

1
fz1 Freq. do zero do compensador
2 ⋅ π ⋅ R2⋅ C1

1
fz2 Freq. do zero do compensador
2 ⋅ π ⋅ R3⋅ C2

fp1 0 Pólo na origem

R1 + R3
fp2 Freq. do pólo do compensador
2 ⋅ π ⋅ R1⋅ R3 ⋅ C2

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DO FATOR K

FATOR K PARA CIRCUITO TIPO 2 FATOR K PARA CIRCUITO TIPO 3

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DO FATOR K

As curvas de avanço de fase para os compensadores PI com filtro e PID, como uma
função do fator K , são apresentadas na figura.

Fig. 10 Avanço de fase para os compensadores PI com filtro e PID.


Dr. René Bascopé
FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DO FATOR K

1º PASSO: Traçar o diagrama de Bode da Função de Transferência de Laço Aberto


sem incluir o compensador.

FTLAscv(s) = Gv(s) ⋅ Hv(s) ⋅ Fm(s)


O subíndice “sc” significa que a função de transferência Sem Compensador;
E o subíndice “v” indica que se trata de malha de tensão (Voltage).

2º PASSO: Definir a freqüência de cruzamento da função de transferência em laço


aberto, fcv.
Quanto maior esta freqüência, melhor a resposta dinâmica do sistema.
No entanto, para evitar os efeitos do chaveamento sobre o sinal de controle, tal
freqüência deve ser inferior a 1/4 da freqüência de comutação das chaves da fonte.

3º PASSO: Escolher a margem de fase desejada.


Entre 30º e 90º, 60o é uma boa escolha.

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DO FATOR K

4º PASSO: Determinar o ganho do compensador.

O ganho G do compensador é determinado a partir da curva de ganho do diagrama


de Bode da FTLAscv(s). Normalmente observa-se o ganho usando um cursor ou
matematicamente substituindo a freqüência de cruzamento, fcv, na equação da
FTLAscv(s). Tal ganho deve ser expressado em dB e em valor absoluto, ou seja,

G dB (encontrado a partir do Bode de FTLAscv(s))

G dB
(usado para encontrar os componentes do compensador)
G = 10 20
5º PASSO: Calcular o avanço de fase.

P é determinado observando a curva de fase do diagrama de Bode da FTLAscv(s).

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DO FATOR K

6º PASSO: Escolher o tipo de compensador e projetar.

Se α for menor que 90º escolher o compensador PI com filtro; e se α for


maior que 90º escolher o compensador PID.

7º PASSO: Calcular o fator K.

Usando as curvas α=f(K) da Fig. 10, determinar o valor de K

Corte=Cruzamento no texto acima.

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DO FATOR K

8º PASSO: Determinar a função de transferência de laço aberto com compensador

FTLAccv(s) = Gv(s) ⋅ Hv(s) ⋅ Fm(s) ⋅ Cv(s)


O subíndice “cc” significa que a função de transferência Com Compensador;
E o subíndice “v” indica que se trata de malha de tensão (Voltage).

9º PASSO: Traçar o diagrama de Bode de FTLAccv(s)

Verificar se a freqüência de cruzamento do sistema compensado esta dentro do valor


adotado, assim como a margem de fase (MF).

10º PASSO: Verificar o projeto planta-controle via simulação.

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DE CANCELAMENTO


DE PÓLOS E ZEROS

1º PASSO: Traçar o diagrama de Bode da Função de Transferência de Laço Aberto


sem incluir o compensador.

FTLAscv(s) = Gv(s) ⋅ Hv(s) ⋅ Fm(s)


O subíndice “sc” significa que a função de transferência Sem Compensador;
E o subíndice “v” indica que se trata de malha de tensão (Voltage).

2º PASSO: Definir a freqüência de cruzamento da função de transferência em laço


aberto, fcv.
Quanto maior esta freqüência, melhor a resposta dinâmica do sistema.
No entanto, para evitar os efeitos do chaveamento sobre o sinal de controle, tal
freqüência deve ser inferior a 1/4 da freqüência de comutação das chaves da fonte.

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DE CANCELAMENTO


DE PÓLOS E ZEROS

3º PASSO: Determinar o ganho do compensador.

O ganho G do compensador é determinado a partir da curva de ganho do diagrama


de Bode da FTLAscv(s). Normalmente observa-se o ganho usando um cursor ou
matematicamente substituindo a freqüência de cruzamento, fcv, na equação da
FTLAscv(s). Tal ganho deve ser expressado em dB e em valor absoluto, ou seja,

G dB (encontrado a partir do Bode de FTLAscv(s))

G dB
(usado para encontrar os componentes do compensador)
G = 10 20
4º PASSO: Escolher o tipo de compensador e projetar.

Para plantas de segunda ordem é recomendado usar o compensador PID.


Assim, devem ser alocados os zeros do compensador próximos aos pólos da
planta; e os pólos do compensador próximo aos zeros da planta. Se tiver
zero da planta no semi-plano direito não mexer.
Dr. René Bascopé
FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO COMPENSADOR Cv(s)

CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE PÓLOS E ZEROS PELO MÉTODO DE CANCELAMENTO


DE PÓLOS E ZEROS

Logo, baseado nas equações do compensador, assumir um valor para um


componente e calcular o resto dos componentes.

5º PASSO: Determinar a função de transferência de laço aberto com compensador

FTLAccv(s) = Gv(s) ⋅ Hv(s) ⋅ Fm(s) ⋅ Cv(s)


O subíndice “cc” significa que a função de transferência é Com Compensador;
e o subíndice “v” indica que se trata de malha de tensão (Voltage).

6º PASSO: Traçar o diagrama de Bode de FTLAccv(s)

Verificar se a freqüência de cruzamento do sistema compensado esta dentro do valor


adotado, assim como a margem de fase (MF).
7º PASSO: Verificar o projeto planta-controle via simulação.

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO ELEMENTO DE MEDIÇÃO Hv(s)

A função de transferência do elemento de medição Hv(s) é uma constante.

Vref R2
Hv(s) = = Divisor resistivo externo é recomendado
Vo R1 + R 2 para tensões de saída acima de Vo= 60V como
mostra a Fig. 11.
L Divisor resistivo
RL

+
D Rc R1
Vref
+
Vi 1-D R Vo
-
C R2 Z1 Z2
-

-
Compensador de erro
+
Latch Comparador PWM
Driver + + Vref
R -
-
Q
Q S
Q OSC

Fig. 11. Conversor buck síncrono com divisor resistivo externo.


Dr. René Bascopé
FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO ELEMENTO DE MEDIÇÃO Hv(s)

Quando as tensões de saída do conversor são baixas (<60V) é possível usar a


configuração mostrada no circuito. Os componentes do compensador são
diretamente conectados a saída do conversor. Em regime permanente (steady-state)
o resistor Rbias deve ser ajustado de modo que na entrada inversor do Amp. Op.
apresente a mesma tensão de referência Vref. O resistor Rbias é ignorado na análise ca
do laço de controle. O resitor Rbias é mostrado na Fig. 12.
L Vo
RL

D Rc
+
Vi 1-D R Compensador Z2
-
C Z1
Vref
-
+
Latch Comparador Rbias
Driver + + Vref
R -
-
Q
Q S
Q
OSC

Fig. 12. Conversor buck síncrono com Rbias.


Dr. René Bascopé
FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO ELEMENTO DE MEDIÇÃO Hv(s)

Para aumentar a impedância entre o circuito de controle e o circuito de potência, assim


como também para reduzir ruído gerado pelo chaveamento, é recomendado colocar
um circuito seguidor de tensão baseado em Amp. Op. como mostra a Fig.13.

L
RL
Seguidor de tensão
+ -
D Rc R1
Vref
+ +
Vi 1-D R Vo
-
C R2 Z1 Z2
-

-
Compensador
+
Latch Comparador PWM
Driver + + Vref
R -
-
Q
Q S
Q OSC

Fig. 13. Conversor buck síncrono com divisor resistivo de amostragem e


seguidor de tensão.
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FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO PWM Fm(s)

O sinal PWM é gerado comparando uma onda portadora e uma onda moduladora
como mostra a Fig. 14.
vD(t)
vc(t) vc VD

Vc

vPWM(t) D.T T t

d
t

Fig. 14. Modulação PWM.


VD : Amplitude da onda dente de serra o onda triangular (portadora)

VC : Tensão de saída do compensador o sinal de controle (moduladora)


D: Razão cíclica ou ciclo de trabalho
T: Período da portadora e o sinal PWM
Dr. René Bascopé
FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO PWM Fm(s)

Os comparadores PWM podem ser implementados usando comparadores dedicado,


do tipo LM311, LM393; ou muitas vezes o mesmo já se encontra no circuito interno
do integrado PWM, por exemplo UC-3525A. O circuito comparador é mostrado na Fig.15
V
Vcc
D= C VD=cte
R VD
+ vc
+
Perturbando a razão cíclica D e o sinal de
LM311 controle VC
vPWM -
-

+
(D + d ) = 1
(VC + vc )
-
vD VD

Fig. 15. Comparador PWM.


Aplicando propriedades de diferenciais, resulta

∧ ∧ ∧
1 d 1
d= ⋅ vc Fm(s) = =
VD ∧ VD
vc
Dr. René Bascopé
DIAGRAMA DE BLOCOS DO CONTROLE DE MODO TENSÃO
COM PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE

O controle de modo tensão recebe a adição de uma malha de corrente de proteção.


Ambas as malhas operam paralelamente, os as vezes fala-se que operam em lógica
“OU”. O diagrama de blocos é mostrado na Fig. 16.

V(Iref)
+ - Hi(s)

Ci(s)
Malha de Corrente

Gv(s)
Vref Vo(s)
+ Cv(s) Fm(s) Gi(s) Z(s)
- Vc D ILo(s)

Malha de Tensão

Hv(s)

Fig. 16. Diagrama de blocos do controle de modo tensão com proteção de


sobrecorrente.
Dr. René Bascopé
DIAGRAMA DE BLOCOS DO CONTROLE DE MODO TENSÃO
COM PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE

A descrição do diagrama de blocos da malha de corrente é feita a seguir:

Gi(s) : função de transferência da planta (iL/d)

Hi(s): função de transferência do elemento de medição de corrente

Ci(s): função de transferência do compensador de corrente

A malha de corrente usa o mesmo comparador PWM da malha de tensão, portanto,


não é necessário adicionar outro comparador.

Dr. René Bascopé


CRITÉRIO DE PROJETO DA MALHA DE CORRENTE
É idem ao procedimento para o projeto da malha de tensão: Normalmente, é
suficiente usar o compensador PI com filtro.
f
f z1 = ci Zero do compensador
K

f p1 = 0 Pólo na origem para minimizar o erro estático

f p 2 = K ⋅ f ci Pólo do compensador

Outros autores recomendam alocar os pólos e zeros do compensador do PI com


filtro nas seguintes freqüências:

1 fs
f z1 ≤ Zero do compensador
10 2
f p1 = 0 Pólo na origem para minimizar o erro estático

f
f p2 ≥ s Pólo do compensador
2
Dr. René Bascopé
DIAGRAMA DE BLOCOS DO CONTROLE MODO TENSÃO COM
PROTEÇÃO DE CORRENTE

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

A duas malhas não operação simultaneamente;

A malha de tensão opera quando a tensão de saída do conversor atinge a tensão


máxima, ou seja, limita a tensão de saída do conversor;

A malha de corrente opera quando a tensão de saída do conversor ainda não atinge
a tensão máxima. A corrente de saída do conversor é limitado ao valor máximo
estipulado;

Durante o projeto das duas malhas, a malha de corrente deve apresentar uma
freqüência de cruzamento fci maior que a freqüência de cruzamento fcv da malha de
tensão. Isso implica que a malha de corrente deve ser mais rápida que a malha de
tensão;

A chave de comutação de ambas as malhas não deve gerar ruído, pois pode interferir
no desempenho das malhas. Em conversores CC-CC é recomendado usar um diodo
Schottky pelo fato de não apresentarem a corrente de recuperação reversa.

Dr. René Bascopé


TIPOS DE SENSORES DE CORRENTE

SENSORES RESISTIVOS

São dispositivos dedicados que apresentam características de pouca influência


as variações da temperatura e apresentam tolerância na ordem de 1% a 2% no máximo.

www.vishay.com/

SENSORES DE CORRENTE EFEITO HALL

São dispositivos transdutores de corrente fabricados usando o princípio efeito hall


de elementos magnéticos.
Industrialmente este tipo de sensores apresentam características de fonte de corrente
no primário e fonte de corrente no secundário, assim como também, fonte de corrente
no primário e fonte de tensão no secundário. Dissipam pouca potência, são
recomendados para altas correntes CA ou CC.

www.lem.com/

www.allegromicro.com/

Dr. René Bascopé


FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO ELEMENTO DE MEDIÇÃO DE CORRENTE Hi(s)

SENSOR RESISTIVO:

Hi(s) = R sh
Rsh: Resistor shunt resistivo.

SENSOR HALL DE CORRENTE (LEM)

Hi(s) = G hall ⋅ R sh
Ghall: o ganho é dado pela relação de transformação do sensor.

SENSOR HALL DE CORRENTE (ALLEGRO)

Hi(s) = K hall ⋅ K diferencial


Khall e Kdiferencial : ganho do sensor e ganho do amp. op. diferencial.
Dr. René Bascopé
PROJETO DA MALHA DE CORRENTE

O procedimento do projeto da malha de corrente é idem ao apresentado para projetar


o malha de tensão. Portanto, seguir todos os passos feitos como para projetar a
malha de tensão.
Referências

[1] Ivo Barbi. “Projeto de Fontes Chaveadas”. Edição do autor.


http://www.inep.ufsc.br/pagina_livros.htm
[2] J. A. Pomílio. “Apostila de Fontes Chaveadas”.
http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/fontchav.html
[3] H. Dean Venable. “Optimum Feedback Amplifier Design For Control Systems”.
http://www.venable.biz/tr-papers2.php
[4] W. H. Lei, T. k. Man. “A general Approach for Optimizing Dynamic Response for
Buck Converter. On Semiconductor. April 2004. Publication Code ADN8143-D
http://www.onsemi.com/pub_link/Collateral/AND8143-D.PDF
[5] Steve Chwirka. “Power Converter Design Using the Saber Simulator”. Analogy,
Inc. Beaverton, Oregon. Page 1 -32.
[6] Unitrode (TI) Power supply Seminars.
[7] Katsuhiko Ogata. “Modern Controle Engineering”. Terceira Edição.

Dr. René Bascopé

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