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Ressurreição e as lições da revelação

Hoje é o domingo da ressurreição onde os cristãos comemoram a páscoa


cristã. Dia que a Igreja celebra o triunfo de Cristo sobre a morte e o pecado
(At.2.24), a Igreja proclama que Cristo venceu a morte pela morte, este é o dia
em que a vitória germina de dentro mesmo da derrota, uma vez que antes da
Ressurreição nos é dado contemplar a morte da própria morte. Assim como na
cruz, na ressurreição temos presente o elemento pedagógico, que de modo
contundente é capaz de trazer contribuições imensuráveis ao discipulado
cristão.
Quando meditamos no relato da ressurreição descritos pelos
evangelistas (Mc 16.1-14; Lc 24.1-11; Jo 20.1-18), somos levados a refletir
sobre várias verdades inseridas ali. Nesta pequena reflexão irei fazer a análise
de umas destas verdades, vamos aprender a estrita relação da fé e a
ressurreição. O evangelista Marcos relata em seu livro o seguinte: “Finalmente,
apareceu Jesus aos onze, quando estava à mesa, e censurou-lhes a
incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinha
visto já ressuscitado” (Mc 16.14). Em muitas ocasiões, Cristo advertiu seus
discípulos que seria crucificado, mas ao terceiro dia iria ressuscitar (Mt 17-19;
Mc 10.32-34). Esta sentença se confirma após uma simples leitura dos relatos
evangelísticos acerca da ressurreição; ali paira um clima de incredulidade e
desesperança no comportamento dos discípulos de Cristo, a situação é tão
extrema que um dos discípulos chega a afirmar, que precisaria tocar nas
feridas para comprovar de fato o milagre da ressurreição (Jo 20.24,25),
enquanto outros dizia que era delírio afirmar a ressurreição e assim não
davam crédito(Lc 24. 10,11). Do exposto, podemos extrair valiosas lições para
o discipulado cristão, num primeiro momento aprendemos que:
A ressurreição implica uma postura de fé
A fé vem antes da razão, porém, nunca a dispensa. Agostinho endossa isso ao
afirmar: “eu creio para compreender e compreendo para crer melhor”. De modo
muito prático a incredulidade dos discípulos nos ensina duras e profundas
lições, para aqueles que se engajam na escola de Cristo não podem e nem
devem seguir com uma fé parcial, ou até mesmo sem crer, o cristão que pauta
assim sua caminhada cristã, estará vivendo uma cristianismo raquítico e
superficial. Como diz a carta aos hebreus sem fé é impossível agradar a Deus,
bem como é necessário crer que Ele existe (Hb 11.6)! Os primeiros discípulos
inverteram os ponteiros do evangelho, condicionaram à ressurreição de Cristo
ao crivo de suas racionalidades frágeis e limitadas. Quantos tem agido assim,
esquecendo que a vida na fé é um abandono nas mãos de Deus, é o que Deus
mais quer de nós, O Pai ama saber que o filho confia nele incondicionalmente.
Entretanto, a fé em na ressurreição nos ensina ainda outra valiosa lição, que é
o desdobramento da primeira.
A Fé implica uma postura de escuta
Em Lucas lemos: “Então, se lembraram das suas palavras” (Lc 24.8ª). Este
fato ocorreu após a advertência dos anjos sobre a ressurreição de Cristo às
mulheres que ali foram cuidar do corpo de Jesus, deste relato podemos trazer
à luz mais uma verdade sobre relação entre fé e a ressurreição. O exercício da
fé implica inicialmente em ouvir, pois a fé vem pela escuta da Palavra (cf. Rm
10,17) isto é motivo suficiente para colocar o cristão em posição genuflexa, em
silêncio, sempre pronto para ouvir o que o mestre tem a nos ensinar – este é o
real significado de sermos chamados de discípulos e Ele de Rabi.
Como os discípulos em diversas situações nós desprezamos ou damos pouca
importância às palavras de Jesus, essa atitude rebelde e imatura acaba por
gerar sentimento do medo, e este será sempre a pior resposta às dificuldades,
que a vida coloca diante de cada homem e mulher.
Em suma, que a ressurreição possa nos ensinar a ter uma fé no Cristo
ressuscitado, símbolo e certeza real de nossa redenção. Que oremos ao
Senhor; pedindo que o mesmo aumente nossa fé.

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