Sei sulla pagina 1di 40

MOEDA E CÂMBIO

Aula 16/04/2015
MOEDA E CÂMBIO

CÂMBIO - A compra e a venda de bens e serviços no mercado internacional geram


pagamentos e/ou recebimentos em moedas estrangeiras. Dessa forma, pode-se definir
câmbio como a operação de compra e venda de moedas estrangeiras ou de papéis
que as representem.É, pois, a conversão de moeda nacional em estrangeiras ou vice-
versa.

DIVISAS - São as disponibilidades que um país possui, em moedas estrangeiras,


obtidas pelas exportações, pelos empréstimos de capitais, vendas de tecnologias,
direitos de patentes etc. O termo divisas compreende as próprias moedas estrangeiras,
letras de câmbio, ordens de pagamentos, cheques, cartas de crédito.

MOEDAS – É a unidade de valor aceita como instrumento de troca numa comunidade.


Continuação ( moedas )
• CONVERSIBILIDADE – Como natural decorrência da aceitabilidade no âmbito
internacional, tem-se a característica da conversibilidade da moeda. As moedas, sob
o aspecto cambial, classificam-se em :
• Conversíveis – Aquelas que são livremente aceitas por outros países, sem qualquer
restrição e em qualquer mercado, conhecida como Moeda forte.
• Ex.: Dólar americano – USD – 220 / Dólar canadense – CAD – 165 / Dólar
australiano – AUD – 150 / Libra esterlina – GBP – 540 / Franco suíço – CHF – 425 /
Iene japonês – JPY – 470 / Euro – EUR – 978.

• Inconversíveis - Aquelas que não tem fácil curso internacional ou que não são
aceitas por outros países nas transações cambiais.
• Ex.: Guarani ( Paraguai ) / Rúpia ( Índia ) / Peso ( Argentina ) e o Real ( Brasil ). O
intercâmbio comercial entre países de moeda inconversível é, como regra geral,
conduzido em moeda conversível de terceiro país.

• Escriturais ou de Convênio – São aquelas decorrentes de acordos bilaterais ou


multilaterais de pagamentos, geralmente firmados com o objetivo de desenvolver ou
regular o intercâmbio comercial entre países de moedas inconversíveis. A moeda
geralmente utilizada nos convênios é o Dólar Americano.
CURIOSIDADE = Diferença Moeda
Comercial, Turismo e Paralelo
• Você provavelmente já viu na televisão, ou em algum site de economia, os diferentes
tipos de cotação do dólar. Mas, tem ideia do que significa cada uma delas e como
utilizar a cotação certa para a sua necessidade?
• No Brasil, existem três classificações para a cotação da moeda- norte americana:
dólar comercial, dólar turismo e dólar paralelo e cada uma é utilizada para
determinada finalidade.
• Unificação
• Desde 2005, uma resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) unificou o
câmbio comercial, também chamado de "mercado de câmbio de taxas livres" e o
câmbio turismo, ou "mercado de câmbio de taxas flutuantes", em um único mercado
de câmbio legal no País.

Entretanto, os termos "dólar comercial" e "dólar turismo" continuam sendo
utilizadas para indicar as diferentes taxas praticadas pelo mercado de acordo com a
natureza da operação, segundo o próprio site do Banco Central (BC).
CURIOSIDADE = Diferença Moeda
Comercial, Turismo e Paralelo
• Dólar Comercial

• O dólar comercial é utilizado pelas grandes empresas para a realização de importação e exportação de
mercadorias. As movimentações financeiras do governo no exterior e os empréstimos de brasileiros
residentes fora do País, quando registrados no BC, também utilizam esta cotação como referência.

A taxa é negociada entre bancos comerciais e empresas com o objetivo de fechar suas posições no
comércio exterior e remessas de capitais. Mas, você deve ter notado que, algumas vezes, a cotação do
dólar comercial verificada em uma fonte de informação não é a mesma de outras. Isso pode acontecer
porque estas transações ocorrem durante todo o período de funcionamento dos bancos e as taxas podem
variar.

A cotação do dólar comercial é definida pelo mercado, embora o Banco Central costume intervir
comprando ou vendendo moeda para evitar uma desvalorização (ou valorização, dependendo do caso)
muito acentuada.

"Eu costumo chamar isso de 'câmbio sujo'. No regime de câmbio flutuante, o preço é definido pelo
mercado, pela lei da oferta e demanda, sem esse tipo de intervenção do governo", afirma o diretor da
corretora de câmbio Pionner, João Medeiros.

Embora as cotações possam variar durante o dia, existe uma cotação oficial chamada Ptax, disponível
após o fechamento do mercado de câmbio.

"A Ptax é formada por quatro pontas: importação, exportação, compra e venda do financeiro das
empresas. E também pela negociação de compra e venda entre os bancos (interbancário). A média de
todas essas transações é verificada pelo BC ao final do dia para a formação desta taxa".
CURIOSIDADE = Diferença Moeda
Comercial, Turismo e Paralelo
• Dólar Turismo

• O dólar turismo é aquele que compramos quando precisamos


efetuar alguma viagem ao exterior. Ele é usado para aquisição de
passagens aéreas, para gastos em estabelecimentos internacionais e
também para a conversão de débitos efetuados em moeda
estrangeira no cartão de crédito.

"Quando você compra dólar para viajar, sempre vai pagar a cotação
do dólar turismo, que é um pouco mais alta do que o dólar
comercial”.
CURIOSIDADE = Diferença Moeda
Comercial, Turismo e Paralelo
• Dólar Paralelo
• O dólar paralelo é um mercado "não oficial" da divisa norte-americana.
Antigamento era comum que os brasileiros utilizassem o dólar como
uma forma de proteção contra os solavancos da economia e medidas do
governo, como o confisco da poupança no início da década de 1990.
"Assim, o dólar paralelo era usado mesmo como uma forma de proteção
e não de especulação”.

Hoje em dia esse tipo de comportamento não é mais comum. "Os
negócios com dólar paralelo são feitos de maneira clandestina, sem
reconhecimento pelo BC”.

Assim, efetuar transações através desse mercado pode acarretar
penalidades. "O mercado paralelo, por estar à margem da legislação e
regulamentação vigentes, sujeita seus participantes às sanções
cabíveis", diz o site do BC.
CURIOSIDADE = Diferença Moeda
Comercial, Turismo e Paralelo
• Compra e venda

• A taxa de venda é o preço cobrado pelo banco para vender a moeda


estrangeira, enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco
paga pela divisa estrangeira que é ofertada.

Ou seja, apesar de parecer estranho, você compra a moeda pela
cotação de venda, mais alta, e vende pela de compra, que é mais
baixa. Na diferença entre as duas estão embutidas a margem e os
custos do intermediário.
OPERAÇÕES DE CÂMBIO
• São compras e vendas de moeda estrangeira, quer em espécie ( cédulas ), quer
através de documentos que representam valores em moeda estrangeira, como
cheques, ordens de pagamento, cartas de crédito etc.

• Mercado de câmbio – É o conjunto de operações de câmbio, ajustadas entre


operador e cliente, ou entre operadores, situados na mesma cidade, país e países
diferentes.

As operações de câmbio decorrem da diversidade das moedas dos países, aliada à


internacionalização das operações comerciais e financeiras. Se o mundo todo
utilizasse uma só moeda, ou se não existissem operações internacionais, não
haveria razão para a existência dos mercados de câmbio

O mercado de câmbio, assim como o financeiro, pode se apresentar com


determinadas características, dependendo das condições sociais, econômicas ou
políticas dos países envolvidos. De acordo com as condições, podemos ter:
- mercado calmo ( estável ) ;
- mercado nervoso ( sujeito a oscilações que podem ocorrer a intervalos de
poucos segundos );
- mercado oferecido ( grande oferta de moeda );
- mercado procurado ( grande procura de moeda ), etc.
Continuação ( operações de câmbio)
• De acordo com as características das operações, temos :
mercado pronto;
mercado futuro;
mercado intercâmbio; etc.

Cabe aos operadores manterem-se informados sobre certos dados relativos aos
países cujas moedas são internacionalmente transacionadas, como :
medidas adotadas pelas autoridades monetárias;
balanço de pagamentos;
cotações do ouro;
alterações acentuadas nas condições climáticas;
resultado de eleições presidenciais;e conflitos entre nações etc.

Dependendo da situação, temos muitas vezes a intervenção de governo no


mercado, geralmente através de seus bancos centrais, comprando a moeda
nacional, para tentar conter sua queda, ou vendendo-a, para evitar que fique
supervalorizada, prejudicando a competitividade de seus produtos de exportação.
POLÍTICA CAMBIAL
• A Política Externa brasileira, constituída pela Política Comercial e Política
Cambial, está intimamente ligada ao desenvolvimento sócio-econômico do País.

• Refere-se à Política Comercial, o conjunto de regulamentações e ações do


Governo no sentido de interferir direta ou indiretamente no relacionamento
comercial e financeiro do País com o resto do mundo.

• Estão relacionados à Política Cambial o conjunto de leis, regulamentos e ações


do Governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de
câmbio.

• Da mesma maneira, a Política Cambial constitui-se de importante instrumento de


que dispõe o Governo para regular o Balanço de Pagamentos e, juntamente
com a política monetária, controlar as taxas de juros e a inflação.

• A política cambial está intimamente ligada à política monetária. A movimentação


de divisas implica obrigatoriamente na movimentação de moeda nacional, com
repercussão direta nos controles da inflação e da dívida pública.
Balanço de Pagamentos
• No mundo moderno, com o volume imenso de compras, vendas,
investimentos financeiros, faz-se necessário agrupar as transações econômicas de
cada Estado, organizadas de acordo com suas respectivas categorias, reais e
financeiras.
• Estas atuações no cenário econômico, aliadas a fato geradores (comércio de
mercadorias, prestações de serviços, transferências e movimentos de capital,
apresentando-se como financiamentos e investimentos diretos) darão origem a
saldos líquidos parciais, responsáveis por impactos os mais variados ante as
condições internas de equilíbrio e crescimento.
• Surge então a necessidade de organizar tais transações em um levantamento de
natureza contábil, que irá sistematizar todo o recebimento de riqueza por parte do
agente econômico de um determinado país (famílias, empresas, governo)
condicionado pelo fornecimento de produtos e fatores de produção a agentes
econômicos no exterior.
• E ainda, tal levantamento irá sistematizar o pagamento realizado por suprimentos
originários de outros países (importação). É a este tipo de aferição que é dado o
nome de "balanço de pagamentos", ou seja, a sistematização da entrada e saída
de riqueza em termos econômicos, da fronteira de determinado Estado.
Balanço de Pagamentos
• Termo importante na Economia Internacional, balanço de pagamentos é o nome
dado ao registro contábil de todas as transações econômicas e financeiras de um
determinado país com seus similares no mundo todo. É composto por duas contas
principais, que são:

• conta corrente ou transações correntes, que é composta pelo saldo da balança


comercial, balança de serviços e transferências unilaterais. É na conta corrente que
são registrados as transferências de bens e serviços e as doações recebidas ou
dadas sem existência de uma contrapartida.

• conta capital ou financeira, que destina-se a agrupar os investimentos diretos


(tanto os de autoria de brasileiros no exterior como os de estrangeiros no Brasil),
investimentos em carteira (são os investimentos feitos em ações, aplicações no
mercado financeiro, e similares).
Balanço de Pagamentos
• Quando o resultado de determinada conta é negativo, significa
que houve maior saída de recursos naquela rubrica contábil em
específico, sendo que resultados positivos acusam
consequentemente, entrada maior de recursos.

• Um resultado positivo do Balanço de Pagamentos equivale a um


aumento das reservas internacionais, ou seja, um aumento dos
dólares que entram em determinado país na forma de
investimento direto, empréstimos, financiamentos e captações.
Há a necessidade de se trocar estes dólares por reais nos bancos,
para se fazer uso dos mesmos; os reais são injetados na economia
e os dólares são retidos no Banco Central.
Balanço de Pagamentos
• Uma simples estruturação do Balanço de Pagamentos pode ser apresentada assim

• BALANÇO DE PAGAMENTOS
1 - Transações Correntes
1.1 - Balança Comercial
1.1.1 - Exportações
1.1.2 - Importações
1.2 - Serviços e Rendas
1.2.1 - Fretes
1.2.2 - Viagens
1.2.3 - Seguros
1.2.4 - Financeiros
1.2.5 - Royalties e Licenças
1.2.6 - Alugueis
1.2.7 - Serviços Governamentais
1.2.8 - Outros Serviços
1.3 - Transferências Unilaterais
2 - Conta Capital e Financeira
2.1 - Investimento Direto
2.2 - Investimento em Carteira
3 - Erros e Omissões
4 - Resultado do Balanço de Pagamentos (1+2+3)
CONTRATOS DE CÂMBIO
• É o instrumento formal de registro de compra ou venda da moeda
estrangeira, no qual o, vendedor se compromete a entregar ao comprador,
à vista ou dentro de um prazo determinado, onde o comprador especificar,
a quantia vendida.

• Contratos de compra – A instituição financeira é compradora da moeda


estrangeira .

• Contratos de venda – A instituição financeira é vendedora da moeda


estrangeira.
CONTINUAÇÃO
O contrato de câmbio é um instrumento :

• Bilateral – Existência de um comprador e um vendedor;


• Sinalagmático – Ambas as partes tem direitos e deveres concomitantes;
• Consensual – Depende do bom senso, do consentimento e da anuência
das partes;
• Cumulativo e Incondicional – Faz a estimativa das obrigações a serem
cumpridas independentemente de quaisquer eventos futuros e incertos;
• Oneroso – As obrigações assumidas representam comprometimento
patrimonial equivalente às vantagens visadas;
• Solene – As normas cambiais exigem forma determinada e escrita.
CONTINUAÇÃO
Elementos essenciais :

• Nome do comprador e do vendedor;


• Nome da corretora interveniente ( se for o caso ) ;
• Valor em moeda estrangeira;
• Valor em moeda nacional;
• Taxa de câmbio, prêmios, bonificações;
• Vencimento;
• Natureza da operação;
• Forma de entrega da moeda estrangeira.
CONTINUAÇÃO
Elementos imutáveis :

• Comprador / vendedor;

• Moeda estrangeira / taxa cambial / contra-valor em moeda nacional /


código e nome da moeda estrangeira.
MODELOS
• Os contratos de câmbio tem modelos padronizados e seu preenchimento
obedece às normas constantes do Manual de preenchimento e
Utilização de Contratos de Câmbio ( Consolidação das Normas
Cambiais )

• São utilizados 10 tipos de contratos de câmbio. Cada um tem destinação


específica.

• Aqueles de números ímpares referem-se a operações de compra e os de


números pares, a operações de venda.
MODELOS
• Modelo 01 - utilizado para operações de exportação.
• Modelo 02 - utilizado para operações de importação.
• Modelo 03 -utilizado para operações de transferência financeira do
exterior.
• Modelo 04 – utilizado para operações de transferência financeira para o
exterior .
• Modelos 05 e 06 – utilizado para operações interbancárias,
interdepartamentais, e com o Banco Central.
• Modelos 07 e 08 – utilizado para alterações de contratos de câmbio.
• Modelos 09 e 10 – utilizados para cancelamento de contratos de câmbio

• O contrato, depois de firmado pelas partes, transforma-se em documento


irrevogável só poderá ser alterado ou cancelado por consenso entre os
pactuantes, obedecidas também as normas do BACEN.
ETAPAS DE UMA CONTRATAÇÃO DE
CÂMBIO
• Contratação : momento em que se realiza a negociação da moeda
estrangeira entre o comprador e vendedor, definindo-se a finalidade,
forma de entrega, prazos e taxas da operação. È facultada a
interveniência de um corretor entre o cliente e a instituição financeira .

• Edição : é a transposição dos dados negociados para o Sisbacen. A


edição do contrato pode ser efetuada pela própria instituição financeira ou
pelo corretor.

• Efetivação : é o momento em que o agente financeiro autorizado a operar


em câmbio pelo Bacen, oficializa a operação de compra e venda de
moeda estrangeira.

• Liquidação : é o momento da entrega da moeda estrangeira pelo


vendedor. A liquidação poderá ser pronta ou futura.
EXPORTAÇÕES ATÉ US$ 10 MIL
• As exportações feitas por pessoas físicas ou jurídicas até US$ 10,000.00 ou o
equivalente em outra moeda estrangeira conversível poderão ser cursadas
através do Câmbio Simplificado.

• Poderão ser liquidadas através de pagamento por Cartão de Crédito


Internacional, sendo as exportações cursadas pelo segmento de taxas livres
ou flutuantes.

• Não se aplica o uso de cartão nos seguintes casos:

 valores parciais ou saldos de vendas ao exterior originalmente negociados


em valor superior a US$ 10 mil;

 à exportações em consignação;

 aos produtos sujeitos a cotas ou anuência de órgãos governamentais.


EXPORTAÇÕES ATÉ US$ 10 MIL

• Estão dispensadas:

 apresentação de documentos que comprovem a operação comercial;


 vinculação do Contrato de Câmbio ao Registro de Exportação;

• Cada boleto gera no Sisbacen um Contrato de Câmbio tipo 01 –


Natureza:
• 10409 – Exportação – Câmbio Simplificado
• 92 – Exportador – Câmbio Simplificado
• 0 – Sem aval do governo brasileiro
• 99 – Pagador no exterior não identificado
• 90 – outros.
CONTRATOS GLOBAIS
• Podem ser englobadas em único contrato de câmbio as operações realizadas
no mesmo dia, no Mercado de Câmbio de Taxas Livres instituídos pela
Resolução nº 1.690, de 18/03/90, desde que sejam coincidentes:

a – a moeda estrangeira;
b - a natureza da operação;
c – a data da liquidação.

• O disposto aplica-se a compra e venda de moeda estrangeira relativas a:


a – viagens internacionais ( com recursos públicos ) ( obrigatória a utilização de
boleto de compra/venda ) ;
b - transferências unilaterais (com recursos públicos ) ( obrigatória a utilização
de boleto de compra/venda ) ;
c - despesas e receitas bancárias, rendimentos de aplicações e ressarcimento
de despesas devidas por ou a favor de bancos no país.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS
REGULADORES
• SESEX – Secretaria de Comércio Exterior – Estabelece as diretrizes
gerais sobre a política de Comércio Exterior.

• SRF – Secretaria da Receita Federal – Responsável pelo controle de saída


e entrada dos bens .

• BACEN – Banco Central do Brasil – Responsável pelo controle de


Pagamentos e Recebimentos, pelo Fluxo de Caixa, através dos bancos
autorizados a operar em Câmbio .
MERCADO DE CÂMBIO
INTERNACIONAL
PRINCIPAIS PARTICIPANTES

• Exportadores – Vendedor de Bens e Serviços .

• Importadores - Compradores de Bens e Serviços .

• Bancos – Comprador / Vendedor da moeda estrangeira .

• Corretores – Intermediários nas operações.


Modalidades de pagamentos

• As modalidades de pagamento internacional cuidam da forma como os


documentos de embarque, e principalmente o original do Conhecimento de
Transporte Internacional ( como documento único reconhecido pelas
aduanas internacionais ), devem ser entregues ao Importador, ocasião em
que se transfere, a este, a posse das mercadorias,e, ao mesmo tempo, se
garante, ao Exportador, o pagamento destas mercadorias.
Modalidades de pagamentos
• São quatro as modalidades principais de pagamento:

• Pagamento antecipado – quando parte ou a totalidade do pagamento é


feita antes do embarque das mercadorias, sendo a documentação
enviada diretamente ao Importador.

• Remessa sem saque – quando o Exportador envia a documentação ao


Importador diretamente, para posterior recebimento do pagamento. ( esta
modalidade representa risco para o vendedor, já que não há título
representativo do crédito do exportador contra o importador ( letra de
câmbio ou saque )

• Cobrança – quando o Exportador remete as mercadorias e, em seguida,


entrega a documentação a uma Instituição Financeira que se encarregará
de entregá-las ao Importador.
Modalidades de pagamentos
• Carta de Crédito – mais acertadamente definida como Crédito
Documentário pela Câmara de Comércio Internacional – CCI, em sua
Brochura 500, é uma modalidade de pagamento na qual a responsabilidade
pelo pagamento, ao Exportador, não é do Importador e sim de um
Banco,chamado Emitente ou Instituidor, nomeado no próprio documento.

• A Carta de Crédito é a modalidade de pagamento que mais segurança


oferece, tanto ao Exportador quanto ao Importador, ainda que custe mais a
este último; à figura do Emitente ou Instituidor, normalmente um Banco no
País do Importador que institui o crédito documentário, acrescentam-se:
Modalidades de pagamentos
• O Tomador – pessoa física ou jurídica (normalmente o próprio Importador )
que solicita a abertura da Carta de Crédito,

• O Avisador – Instituição Financeira no País do Exportador para onde a


documentação de embarque é enviada,

• O Beneficiário – normalmente o próprio Exportador, é o responsável pelo


cumprimento das condições expressas na Carta de Crédito e quem
receberá o valor da operação, e

• O Negociador –Instituição Financeira escolhida pelo Beneficiário para


entregar a documentação de embarque e para receber o pagamento.
Modalidades de pagamentos
• A Carta de Crédito, por incluir exigências a serem cumpridas por, no
mínimo, três partes ( Tomador, Emitente e Beneficiário ) deve ser, muito
bem formuladas:

• As cláusulas designativas de irrevogabilidade,


• Transferibilidade,
• Transbordo,
• Embarques parciais,
• Validade ou vencimento,
• Modalidade de venda,
• Tipo de transporte,
• Tipo de mercadoria,
• Valor da moeda,
• Praça e prazo para liquidação e recebimento.
Modalidades de pagamentos
• ROTEIRO DE COBRANÇA

• BRASIL EUA
Exportador banco Alfândega Alfândega Banco Importador

2 1
3
4 5
7a 6
9 8 7
ROTEIRO DE COBRANÇA
• ( 1 2 ) Importador contata o Exportador e fecha negócio;
• ( 2 3 ) Exportador embarca a mercadoria;
• ( 3 4 ) Exportador entrega documentos ao Banco de seu País;
• ( 4 5 ) Banco do Exportador remete documentos ao Banco do Importador;
• ( 5 6 ) Banqueiro do Importador chama o cliente;
• ( 6 7 ) Importador vai ao Banco, retira os documentos e efetua o pagamento;
• (7 7a) De posse dos documentos, o importador vai à Alfândega e retira a
mercadoria;
• ( 7 8) Banco do Importador remete o valor da transação ao Banco do
Exportador;
• ( 8 9 ) Banco do Exportador efetua o pagamento ao Exportador.
Modalidades de pagamentos
• ROTEIRO DE CARTA DE CRÉDITO

• BRASIL EUA
Exportador banco Alfândega Alfândega Banco Importador

1 2
5 4 3
6
7 8
10 9
ROTEIRO DE CARTA DE CRÉDITO
• ( 1 2 ) O Exportador entra em contato com o Importador;
• ( 2 3 ) O Importador dirigi-se ao seu Banco para abrir a Carta de Crédito;
• ( 3 4 ) O Banco Importador pede ao Banco do Exportador para avisar a
Carta de Crédito;
• ( 4 5 ) O Banco do Exportador entrega ao Exportador a Carta de Crédito;
• ( 5 6 ) O Exportador embarca a mercadoria;
• ( 6 7) O Exportador entrega os documentos de embarque ao seu Banco.
Nessa ocasião recebe o valor da exportação;
• ( 7 8) O Banco do Exportador remete os documentos ao Banco do
Importador;
• (8 9) O Banco do Importador entrega ao Importador os documentos
(fatura,conhecimento de embarque,apólice de seguro);
• ( 9 10) De posse dos documentos, o Importador retira a mercadoria.
CARTA DE CRÉDITO
• A Carta de Crédito revogável – como diz o próprio nome, pode ser
cancelada a qualquer momento, sem aviso prévio ao beneficiário
(exportador). Portanto, não é um compromisso firme entre as partes,
motivo por que é pouco utilizada.

• A Carta de Crédito Irrevogável – ao contrário, é um compromisso firme e


só pode ser alterada ou cancelada mediante anuência prévia de todas as
partes.

• A carta de Crédito deve indicar claramente se é revogável ou irrevogável.


Se não houver essa indicação, ela é considerada irrevogável.

• Carta de Crédito Transferível – Quando a carta de crédito declara que ela é


transferível, é permitido que o primeiro beneficiário (exportador) transfira a
carta de crédito para outro exportador, desde que obedecidas todas as
condições originais da carta de crédito.
O FECHAMENTO DE CÂMBIO, NA
IMPORTAÇÃO
• Obedece a alguns critérios:

• Será contratado antes do registro da Declaração – DI, quando os


pagamentos forem à vista, ou à prazo com vencimento até o quinto mês
subsequente ao do registro da DI.

• Será contratado até o último dia do sexto mês anterior ao vencimento,


quando os pagamentos forem à prazo com vencimento até 360 dias da
data de contratação de câmbio ( limitado pela data de efetivo vencimento
da obrigação no Exterior).
O FECHAMENTO DE CÂMBIO, NA
EXPORTAÇÃO
• Obedece a alguns critérios:

• será contratado até 180 dias anteriores à data de embarque das


mercadorias,

• será contratado até 180 dias posteriores à data de embarque das


mercadorias ( limitado pela data do efetivo vencimento do saque) ou até
20 dias da data de efetivo ingresso das divisas,

• será contratado até 20 dias da data do ingresso das divisas, para


mercadorias exportadoras em consignação e para “margem não sacada”.

Potrebbero piacerti anche