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ORGAO ESPECIAL #
INTIMACAO DE ACORDAO N.3/2020
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 2937 - SEÇÃO I DISPONIBILIZAÇÃO: sexta-feira, 21/02/2020 PUBLICAÇÃO: quarta-feira, 26/02/2020
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Assinado digitalmente por: KISLEU DIAS MACIEL FILHO, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA, em 19/02/2020 às 11:10.
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Assinado digitalmente por: KISLEU DIAS MACIEL FILHO, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA, em 19/02/2020 às 11:10.
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Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 20/02/2020 às 10:47.
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Nº Processo PROAD: 202001000209549
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Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 20/02/2020 às 10:47.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
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Assinado digitalmente por: TERESA CRISTINA DE LIMA SAVASTANO, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 27/01/2020 às 11:47.
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Nº Processo PROAD: 202001000209549
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MALOTE DIGITAL
Assinado digitalmente por: JUREMA FLEURY OLIVEIRA, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 27/01/2020 às 13:22.
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Nº Processo PROAD: 202001000209549
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Assinado digitalmente por: JUREMA FLEURY OLIVEIRA, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 27/01/2020 às 13:22.
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Nº Processo PROAD: 202001000209549
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Nº Processo PROAD: 202001000209549
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Nº Processo PROAD: 202001000209549
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 2937 - SEÇÃO I DISPONIBILIZAÇÃO: sexta-feira, 21/02/2020 PUBLICAÇÃO: quarta-feira, 26/02/2020
Nº Processo PROAD: 202001000209549
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Nº Processo PROAD: 202001000209549
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 20/02/2020 às 10:01.
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Nº Processo PROAD: 202001000208434
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Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 20/02/2020 às 10:01.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Assinado digitalmente por: LINA DI CLEMENTE, SECRETÁRIO(A) DA DIRETORIA DO FORO, em 20/01/2020 às 14:39.
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Nº Processo PROAD: 202001000208434
Assinado digitalmente por: LINA DI CLEMENTE, SECRETÁRIO(A) DA DIRETORIA DO FORO, em 20/01/2020 às 14:39.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
LINA DI CLEMENTE
SECRETÁRIO(A) DA DIRETORIA DO FORO
ANAPOLIS DIRETORIA DO FORO
Assinatura CONFIRMADA em 20/01/2020 às 14:39
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Assinado digitalmente por: ANNA LUÍSA DO CARMO BRAGA, ASSESSOR(A), em 10/02/2020 às 11:25.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Diária Fernanda Freitas Sousa - 5143578 Assistente de Juiz de Direito Maurilandia Vara Judicial Maurilandia Mineiros 03/02/20 09:00 a Participar do Mutirão 2 e 1/2
05/02/20 19:00 Previdenciário 741,81
Diária Fernando Lacerda Silva - 5055920 Assistente de Secretaria II Divisao de Transportes Goiania Pires do Rio 24/01/20 11:30 a Conduzir Servidor 1/2
24/01/20 19:00 127,27
Ajuda de Custo Jessica de Sousa - 5229223 Analista Judiciário - Área Aguas Lindas de Goias Aguas Lindas de Goiania 01/03/20 15:00 a Convocação (Presidência / 380 KM
Judiciária Goias 04/03/20 08:00 Corregedoria) 311,60
Ajuda de Custo Jessica de Sousa - 5229223 Analista Judiciário - Área Aguas Lindas de Goias Aguas Lindas de Goiania 26/02/20 08:00 a Convocação (Presidência / 380 KM
Judiciária Goias 29/02/20 08:00 Corregedoria) 311,60
Diária Jessica de Sousa - 5229223 Analista Judiciário - Área Aguas Lindas de Goias Aguas Lindas de Goiania 01/03/20 15:00 a Convocação (Presidência / 3 e 1/2
Judiciária Goias 04/03/20 08:00 Corregedoria) 1.101,81
Diária Jessica de Sousa - 5229223 Analista Judiciário - Área Aguas Lindas de Goias Aguas Lindas de Goiania 26/02/20 08:00 a Convocação (Presidência / 3 e 1/2
Judiciária Goias 29/02/20 08:00 Corregedoria) 1.101,81
Diária Joao Henrique Gonçalves - Assistente Administrativo Jussara Juizado Especial Civel E Jussara Anapolis 17/02/20 07:00 a Triagem de Processos 4 e 1/2
5204576 de Juiz de Direito Criminal 21/02/20 08:00 para Justiça Ativa 1.356,35
Diária Jonathas Ferreira Santos - Analista Judiciario - Area Rio Verde Rio Verde Quirinopolis 19/02/20 08:00 a Perícia Psicossocial 1 e 1/2
5210368 Especializada 20/02/20 18:00 434,54
Diária Julio Cesar Almeida Teixeira - Auxiliar de Gabinete II Diretoria Administrativa Goiania Brasilia - DF 27/11/19 05:00 a Conduzir Servidor 1/2
5067669 27/11/19 18:00 202,27
Diária Julio Cesar Almeida Teixeira - Auxiliar de Gabinete II Diretoria Administrativa Goiania Luziania 18/11/19 08:00 a Conduzir Servidor 1 e 1/2
5067669 19/11/19 18:00 434,54
Diária Keury Juliana Santos Silva de Analista Judiciario - Area Goianesia Goianesia Rubiataba 19/02/20 08:00 a Perícia Psicossocial 2 e 1/2
Urcino - 5210360 Especializada 21/02/20 17:00 741,81
Ajuda de Custo Lucas Gomes Marques - 5177294 Escrevente Judiciario I Ceres Juizado Especial Civel E Ceres Goiania 26/02/20 08:00 a Convocação (Presidência / 352 KM
(analista Judiciario - Area de Criminal 29/02/20 11:00 Corregedoria) 288,64
Apoio Judiciario E
Administrativo) - Lei Nº
17.663/2012, Anexo IX
Diária Lucas Gomes Marques - 5177294 Escrevente Judiciario I Ceres Juizado Especial Civel E Ceres Goiania 26/02/20 08:00 a Convocação (Presidência / 3 e 1/2
(analista Judiciario - Area de Criminal 29/02/20 11:00 Corregedoria) 1.101,81
Apoio Judiciario E
Administrativo) - Lei Nº
17.663/2012, Anexo IX
Diária Luiz Alberto de Melo - 5027098 Assistente Judiciario I - À Escola Judicial do Tribunal de Goiania Luziania 18/02/20 05:00 a Conduzir Servidor 3 e 1/2
Disposição Justiça do Estado de Goias - Ejug 21/02/20 12:00 1.049,08
Diária Nelma Martins de Andrade - Escrevente Judiciario II Ipameri Escrivania das Fazendas Ipameri Goiania 02/02/20 16:00 a Convocação (Presidência / 6 e 1/2
5093856 (analista Judiciario - Area de Publicas, Reg. Publ., Ambiental E 08/02/20 09:00 Corregedoria) 2.076,35
Apoio Judiciario E 2º do Civel
Administrativo) - Lei Nº
17.663/2012, Anexo IX
Diária Paranahyba Santana - 5044979 Escrevente Judiciario II Assessoria Correicional da Cgj Goiania Santa Cruz de 27/02/20 08:00 a Inspeção / Correição de 1 e 1/2
(analista Judiciario - Area de Goias 28/02/20 18:00 Cartórios 434,54
Apoio Judiciario E
Administrativo) - Lei Nº
17.663/2012, Anexo IX /
Assessor Correicional da
C.G.J.
Diária Rodrigo Lopes da Silva - 5228400 Assistente de Atividade Serviço de Apoio Ao Gabinete do Goiania Brasilia - DF 18/02/20 08:00 a Conduzir Magistrado 1/2
Especifica da C.G.J. Corregedor-geral 18/02/20 18:00 202,27
Diária Rosangela Aparecida Lima - Analista Judiciario - Area Rio Verde Gabinete da Diretoria do Rio Verde Quirinopolis 19/02/20 08:00 a Perícia Psicossocial 1 e 1/2
5210381 Especializada Foro 20/02/20 18:00 434,54
Quantidade de Diárias / Ajuda de Custo: 28 TOTAL DE DIÁRIA (R$) 14.882,54 TOTAL DE AJUDA DE CUSTO (R$) 1.129,96 TOTAL GERAL: (R$) 16.012,50
Processo n° 201901000149050
MYKAELA CABRAL SANTOS, MINEIROS JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E
Nome
CRIMINAL
Assunto RESTITUIÇÃO
DESPACHO
Assinado digitalmente por: RODRIGO LEANDRO DA SILVA, DIRETOR(A) GERAL, em 21/02/2020 às 08:16.
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Nº Processo PROAD: 201901000149050
[...]
Publique-se.
Assinado digitalmente por: RODRIGO LEANDRO DA SILVA, DIRETOR(A) GERAL, em 21/02/2020 às 08:16.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Publique-se.
Diretor-Geral
Assinado digitalmente por: RODRIGO LEANDRO DA SILVA, DIRETOR(A) GERAL, em 21/02/2020 às 08:19.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 2937 - SEÇÃO I DISPONIBILIZAÇÃO: sexta-feira, 21/02/2020 PUBLICAÇÃO: quarta-feira, 26/02/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Diretoria Geral
EXTRATO DE CONTRATO
Processo nº : 201912000204962
Contratante : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Contratada : CONSTRUTORA NJ EIRELI
Objeto : Execução da obra de construção do prédio do Fórum da
Comarca de Bela Vista de Goiás.
Dotação
Orçamentária : Dotação Compactada nº 2020.0452.005, Natureza de
Despesa 4490.51.02, Programa de Trabalho
nº 2020.0452.02.061.1024.2087, conforme Nota de
Empenho nº 00007, emitida em 20.2.2020, no valor de
R$9.828.157,02 (nove milhões, oitocentos e vinte e oito mil,
cento e cinquenta e sete reais e dois centavos).
Prazo de vigência : 600 (seiscentos) dias contados a partir de sua assinatura.
Dispositivo Legal : Lei Federal nº 8.666/1993, Lei Estadual nº 17.928/2012,
Resolução nº 114, do CNJ e Resolução nº 09/2012, da Corte
Especial do Tribunal de Justiça.
Data da Assinatura : 21.02.2020
________________________________________________________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, 195, St. Oeste, Goiânia Goiás – CEP 74280-900 – Telefone (62)3236-5201- www.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 21/02/2020 às 10:55.
Documento
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https://proad.tjgo.jus.br/proad/publico/validacaoDocumento 79 de 4699
ANO XIII - EDIÇÃO Nº 2937 - SEÇÃO I DISPONIBILIZAÇÃO: sexta-feira, 21/02/2020 PUBLICAÇÃO: quarta-feira, 26/02/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
===============================================================================
DIVISAO DE DISTRIBUICAO - PRESIDENCIA #
ERRATA DA INTIMACAO AS PARTES
DECIMA AUDIENCIA PUBLICA DE DISTRIBUICAO AUTOMATIZADA, REALIZADA NO DIA 4
DE DEZEMBRO DE 2019 , SOB A PRESIDENCIA DO SENHOR DESEMBARGADOR , EM QUE
FOI(RAM) DISTRIBUIDO(S) O(S) SEGUINTE(S) FEITO(S) PELO SISTEMA DE
PROCESSAMENTO DE DADOS:
===============================================================================
PROCESSOS CRIMINAIS
===============================================================================
DIVISAO DE DISTRIBUICAO - PRESIDENCIA #
INTIMACAO AS PARTES
1 - APELACAO CRIMINAL
PROCESSO : 342539-80.2016.8.09.0175(201693425394)
COMARCA : GOIANIA
REDISTRIBUIDO PARA 2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : LUCAS DA SILVA NEVES
RAFFAEL MAIK DA SILVA SANTOS
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 - APELACAO CRIMINAL
PROCESSO : 35395-51.2010.8.09.0107(201090353952)
COMARCA : MORRINHOS
REDISTRIBUIDO PARA 1A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
1 APELANTE(S) : ALEX SANDRO PEREIRA
ADV(S) : 45358/GO -PAULO DE TARSO MARTINS JUNIOR
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
3 - APELACAO CRIMINAL
PROCESSO : 431484-09.2011.8.09.0146(201194314848)
COMARCA : SAO LUIS DE MONTES BELOS
REDISTRIBUIDO PARA SECAO CRIMINAL
RELATOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
EMBARGANTE(S) : ROGERIO JOSE MARQUES
ADV(S) : 11798/GO -OLIVEIRA ALVES BORGES
EMBARGADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMBARGANTE(S) : ROGERIO JOSE MARQUES
ADV(S) : 11798/GO -OLIVEIRA ALVES BORGES
EMBARGADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
4 - APELACAO CRIMINAL
PROCESSO : 319920-83.2015.8.09.0146(201593199201)
COMARCA : SAO LUIS DE MONTES BELOS
REDISTRIBUIDO PARA 2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. JOAO WALDECK FELIX DE SOUSA
1 APELANTE(S) : CARLOS HENRIQUE PESSOA
ADV(S) : 2991/GO -PAULO MARIA TELES ANTUNES
22475/GO -RICARDO RIBEIRO TELES
6273/GO -CLAUDIO HENRIQUE PASSOS NEVES
31686/GO -ADSON BOTELHO BARROSO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
5 - APELACAO CRIMINAL
PROCESSO : 97888-73.2018.8.09.0175(201890978884)
COMARCA : GOIANIA
REDISTRIBUIDO PARA SECAO CRIMINAL
RELATOR : DES. IVO FAVARO
EMBARGANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMBARGADO(S) : CAMILO HERNESTO ROCHA PIRES
ADV(S) : 28312/GO -RIVER FAUSTO MARQUES
6ª CÂMARA CÍVEL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/03/2020 ÀS 09:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
1 - Agravo de Instrumento ( CPC ) - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5286074.98.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Wellington de Oliveira Costa
Agravante (s) : SSL
Adv(s) : Rodinei Saiki Alves Ferreira - 25684/A
Agravado (s) : AS
Adv(s) : Elaine Gomes Pereira - 20670/N, Felicíssimo José de Sena - 2652/N, João Ubaldo
Ferreira Filho - 16596/N
2 - Agravo de Instrumento ( CPC ) - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5285382.02.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Wellington de Oliveira Costa
Agravante (s) : AS
Adv(s) : João Ubaldo Ferreira Filho - 16596/N
1º Agravado ERSCM
Adv(s) Bruno Moraes Faria Monteiro Belem – 24217/N, Victor Ramalho de Almeida – 52286/A,
Tatiana Caponero Loebeling - 407681/A
2º Agravado LAL e outros
Adv(s) Lucio Ricardo de Aguiar Duarte – 25336/N, Marlene Moreira Farinha Lemos – 15272/N,
José Balduino de Souza Décio – 7910/N, Luciana Gouveia de Lima - 32042/N
3º Agravado : OT
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
Adv(s) :
5 - Mandado de Segurança (CF; Lei 12016/2009)
Número Processo : 5604856.80.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça : Nelida Rocha da Costa Barbosa
Impetrante (s) : Extrator de Areia e Transporte Ltda
Adv(s) : Lenio Cesar Godinho Junior - 24761/N
Impetrado (s) : Secretária do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás
Adv(s) :
6 - Mandado de Segurança (CF; Lei 12016/2009)
Número Processo : 5447978.64.2018.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES SANDRA REGINA TEODORO REIS
Proc. de Justiça : Deusdete Carnot Damacena
Impetrante (s) : Kentis Serviços de Alimentação Ltda - EPP
Adv(s) : Pedro Paulo de Toledo Moreira - 28380/N
Impetrado (s) Secretário de Estado da Mulher, Do Desenvolvimento Social, Da Igualdade Racial e
Dos Direitos Humanos Do Estado de Goiás
Adv(s)
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
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6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
Adv(s) : Brenda Rose Fanstone - 14432/N, Waldereis Aparecida Ferreira de Moura - 10395/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
69 - Reexame Necessário
Número Processo : 5443816.17.2017.8.09.0079
Comarca : ITABERAÍ
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça :
Autor(s) : 1º Autor(s): J.c.b Alimentos Eireli
Adv(s): Vinícius Magno Alexandre Vieira - 27840/A
Réu(s) : 1º Réu(s): Estado de Goiás
Adv(s): Fernando Iunes Machado - 21735/N, Selene de Fatima Ferreira - 19873/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
70 - Reexame Necessário
Número Processo : 0318241.97.2015.8.09.0162
Comarca : VALPARAÍSO DE GOIÁS
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Wellington de Oliveira Costa
Autor(s) : 1º Autor(s): Ministerio Publico do Estado de Goias
Adv(s):
Réu(s) : 1º Réu(s): Municipio de Valparaiso de Goias
Adv(s): Francielle Modena - 45062/N, Paulo Roberto Roriz Meireles Filho - 42497/N,
Rievane Santos Fonseca - 35037/N
71 - Reexame Necessário
Número Processo : 0275063.43.2015.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Osvaldo Nascente Borges
Autor(s) : 1º Autor(s): Geisia Cosmo Santana
Adv(s): Ricardo Augusto de Deus Alves - 22854/N
Réu(s) : 1º Réu(s): Instituto de Previdencia e Assistencia dos Servidores do Estado de
Goias - Ipasgo
Adv(s): Alexandre Eduardo Felipe Tocantins - 14800/A, Rafael Machado Faleiro Borba -
35590/N
72 - APELACAO
Número Processo : 0180827.69.2011.8.09.0074
Comarca : IPAMERI
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ
Proc. de Justiça : Rodolfo Pereira Lima Júnior
Apelante(s) 1º Apelante(s): Municipio de Ipameri
Adv(s): Adriana Santos Ribeiro de Paiva - 15846/N, Jamar Correia Camargo - 8187/N
2º Apelante(s): Maria Elisabete Costa Piccirilo Cury e OUTROS
Adv(s): Marcelo Victor Oliveira Aquino - 28681/N
Apelado(s) 1º Apelado(s): Maria Elisabete Costa Piccirilo Cury e OUTROS
Adv(s): Marcelo Victor Oliveira Aquino - 28681/N
2º Apelado(s): Municipio de Ipameri
Adv(s): Adriana Santos Ribeiro de Paiva - 15846/N, Jamar Correia Camargo - 8187/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
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POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
73 - APELACAO
Número Processo : 0124270.92.2016.8.09.0072
Comarca : INHUMAS
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Waldir Lara Cardoso
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Mae Maria Empreendimentos Ltda - ME
Adv(s): Monise Ariane Damas da Costa - 34635/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Laura Vidal de Lima
Adv(s): Marianny Sandre Mariano - 33766/N
74 - APELACAO
Número Processo : 0187908.59.2015.8.09.0032
Comarca : CERES
Relator : Dr. WILSON SAFATLE FAIAD (substituindo DES NORIVAL SANTOMÉ)
Proc. de Justiça : José Carlos Mendonça
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Hamilton Carolina de Oliveira e OUTRA
Adv(s): Ana Paula Veloso de Assis Sousa - 14161/N, Marina Teodoro - 40317/N, Sonia
Vieira da Cunha Teodoro - 28283/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
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POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
76 - APELACAO
Número Processo : 0362422.42.2016.8.09.0036
Comarca : CRISTALINA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Sandra Beatriz Feitosa de Paula Dias
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Fabio Cezar de Souza
Adv(s): Fernanda Laisa Borges Pimentel - 32521/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Estado de Goias
Adv(s): Fernando Iunes Machado - 21735/N, Melissa Andrea Lins Peliz - 19366/N
77 - APELACAO
Número Processo : 0312951.73.2016.8.09.0160
Comarca : NOVO GAMA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Lucia de Fatima Flores
Adv(s): Clara Márcia de Rivoredo - 8387/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Antonio Francisco Goncalves Araujo Junior
Adv(s):
78 - APELACAO
Número Processo : 0091285.57.2017.8.09.0162
Comarca : VALPARAÍSO DE GOIÁS
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Associacao de Poupanca e Emprestimo Poupex
Adv(s): Eduardo Amarante Passos - 15022/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Sandra Renata Cantarino
Adv(s): Alessandra da Costa Warren - 42433/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
79 - APELACAO
Número Processo : 0214533.63.2013.8.09.0174
Comarca : SENADOR CANEDO
Relator : Dr. WILSON SAFATLE FAIAD (substituindo DES NORIVAL SANTOMÉ)
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Jessica de Fatima da Conceicao
Adv(s): Ricardo Marques Brandao - 25561/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Claro S/A
Adv(s): Marcelo da Silva Vieira - 30454/N
80 - APELACAO
Número Processo : 0086167.32.2015.8.09.0078
Comarca : ISRAELÂNDIA
Relator : Dr. WILSON SAFATLE FAIAD (substituindo DES NORIVAL SANTOMÉ)
Proc. de Justiça : Nelida Rocha da Costa Barbosa
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Celg - Companhia Energetica de Goias
Adv(s): Edmar Antonio Alves Filho - 31312/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Ministerio Publico do Estado de Goais
Adv(s):
81 - Dupla APELACÕES e RECURSO ADESIVO
Número Processo : 0407755.39.2015.8.09.0137
Comarca : RIO VERDE
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça :
Apelante(s) 1º Apelante(s): Breval Prestadora de Servicos em Apanha de Aves Ltda - EPP
Adv(s): Heliton Fonseca Magalhães - 24046/N, Jesiel Rodrigues da Silva - 34240/N
Apelado(s) 1º Apelado(s): Edson Augusto de Oliveira e OUTRA
Adv(s): Camila Daniela de Oliveira - 32582/N, Henrique Rodrigues Medeiros - 30162/N
Recorrente(s) 1º Recorrente(s): Edson Augusto de Oliveira e OUTRA
Adv(s): Camila Daniela de Oliveira - 32582/N, Henrique Rodrigues Medeiros - 30162/N
Recorrido(s) 1º Recorrido(s): Breval Prestadora de Servicos em Apanha de Aves Ltda - EPP
Adv(s): Heliton Fonseca Magalhães - 24046/N, Jesiel Rodrigues da Silva - 34240/N
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Nobre Seguradora do Brasil S/A
Adv(s): João Franciso de Almeida Barros – 37027/N, Maria Emilia Gonçalves de Rueda -
23748/A
Apelado(s) :
1º Apelado(s): Edson Augusto de Oliveira e OUTRA
Adv(s): Camila Daniela de Oliveira - 32582/N, Henrique Rodrigues Medeiros - 30162/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
82 - APELACAO
Número Processo : 0316123.55.2016.8.09.0020
Comarca : CACHOEIRA ALTA
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça : Márcia de Oliveira Santos
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Saguia Aviacao Agricola Ltda
Adv(s): Leandro Melo do Amaral - 22097/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Municipio de Cachoeira Alta
Adv(s): João Luiz Rodrigues Souza - 8236/N, Maxuel Rodrigues Divino - 16228/N
83 - APELACAO
Número Processo : 0289839.46.2016.8.09.0105
Comarca : MINEIROS
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ
Proc. de Justiça : Laura Maria Ferreira Bueno
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Florencio Luzia de Lima e OUTRA
Adv(s): Jairo Antonio Ribeiro - 8628/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Monges Beneditinos de Mineiros
Adv(s): José Oliveira Carrijo - 10385/N
84 - APELACAO
Número Processo : 0130291.63.2017.8.09.0100
Comarca : LUZIÂNIA
Relator : Dra. ALICE TELES DE OLIVEIRA (substituindo DES FAUSTO MOREIRA DINIZ)
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Carolina Marcelino Pereira Souza
Adv(s): Pedro Queiroz Rocha - 27098/N, Uara de Freitas Dias - 31607/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Municipio de Luziania
Adv(s): Lúcio Flávio Mendes Cruccioli - 18486/N, Valcy Nazareno Roriz - 5005/N, Viviane
Borges Mariani - 36121/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
85 - APELACAO
Número Processo : 0119096.38.2017.8.09.0082
Comarca : ITAJÁ
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Abraão Júnior Miranda Coelho
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Tribunal de Contas dos Municipios do Estado de Goias
Adv(s): Marcello Terto e Silva - 21959/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Fatima Maria Chaves Afonso e OUTRA
Adv(s): Paulo César de Assis - 13097/S
86 - APELACAO
Número Processo : 0413061.51.2015.8.09.0181
Comarca : FLORES DE GOIÁS
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Municipio de Flores de Goias
Adv(s): Fábio Silva Gontijo - 45360/N, Lucas Mori de Resende - 37685/S, Mikael Barbosa
Ferreira - 18773/N
2º Apelante(s): Ildemar Soares da Silva
Adv(s):
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Ildemar Soares da Silva
Adv(s): Fábio Silva Gontijo - 45360/N, Lucas Mori de Resende - 37685/S, Mikael Barbosa
Ferreira - 18773/N
2º Apelado(s): Municipio de Flores de Goias
Adv(s):
87 - APELACAO
Número Processo : 0440499.61.2013.8.09.0136
Comarca : RIALMA
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça : Osvaldo Nascente Borges
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Municipio de Santa Isabel
Adv(s): Claudemir da Silva - 16863/A
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Ministerio Publico do Estado de Goias
Adv(s):
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
88 - APELACAO
Número Processo : 0316414.96.2016.8.09.0168
Comarca : ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Municipio de Aguas Lindas de Goias
Adv(s): Angeline Pires da Silveira - 31496/N, Marianna de Moura Novais - 55348/A, Vitor
Hugo de Oliveira Moreira - 33317/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Soraya Sousa Ferreira de Oliveira
Adv(s): Diego Santos Oliveira - 33843/N
89 - APELACAO
Número Processo : 0480259.37.2011.8.09.0152
Comarca : URUAÇU
Relator : DES NORIVAL SANTOMÉ
Proc. de Justiça : Deusdete Carnot Damacena
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Medio Norte Empreendimentos Imobiliarios Ltda
Adv(s): Alexandre Barrozo Marra - 23450/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Gleidsmar Alves da Costa
Adv(s): Renata Moreira Gontijo - 33984/N, Rodrigo de Souza Magalhaes - 28609/A
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
91 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5182269.43.2018.8.09.0137
Comarca : RIO VERDE
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Leonardo Hanum Motta
Adv(s): Paulo Maria Teles Antunes - 2991/N, Paulo Roberto Machado Borges - 17129/N,
Ricardo Ribeiro Teles - 22475/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Sg Incorporada Ltda
Adv(s): Abadia Ataídes da Costa - 5734/N, Alisson Rogério Malta da Silva - 37969/N
92 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5330868.56.2016.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Santander Seguros S/A
Adv(s): Jose Carlos Van Cleef de Almeida Santos - 273843/A
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Companhia Energetica de Goias - Celg
Adv(s): Jayme Soares da Rocha Filho - 51175/S
93 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5244935.18.2016.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): TG Centro - Oeste Empreendimentos Imobiliarios S/A
Adv(s): Daniel Battipaglia Sgai - 214948/A, Felipe Gazola Vieira Marques - 34847/A,
Idelma Gonçalves da Silva Matsuoka – 27605/N, Victor Gustavo Lobo Cortez Amado –
Documento Assinado Digitalmente 26400/N DJ Eletrônico - Acesse: www.tjgo.jus.br 115 de 4699
Apelado(s)
ANO XIII - EDIÇÃO Nº 2937 - SEÇÃO I 1º Apelado(s): Geso Ferreira
DISPONIBILIZAÇÃO: Martins
sexta-feira, 21/02/2020 PUBLICAÇÃO: quarta-feira, 26/02/2020
Adv(s):Valsio Sousa Marques - 24818/N, Elisandra Martins da Silva – 26221/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
94 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5021198.33.2017.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Maria Sinara Santos de Andrade
Adv(s): Joao Evangelista Batista - 14501/N, Saulo Carvalho David - 278803/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Hp Transportes Coletivos Ltda
Adv(s): Edson de Macedo Amaral - 9537/N, Marcela de Paula Sahium - 25538/N
95 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5615057.12.2018.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S/A
Adv(s): Luiz Henrique Vieira - 55639/S
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Luzenita Pires da Silva
Adv(s): Marcus Vinícius Luz Franca Lima - 20758/N
96 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5196634.40.2016.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça : Rodolfo Pereira Lima Júnior
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Jose Caolino Inacio
Adv(s): Marcel Limonge Batista Pereira - 25542/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Estado de Goias
Adv(s): Fernando Iunes Machado - 21735/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
99 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5197552.73.2018.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES SANDRA REGINA TEODORO REIS
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Estado de Goiás
Adv(s): Fernando Iunes Machado - 21735/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Marcia Maria Vicente de Paula
Adv(s): Robson Henrique da Silva Pires - 41606/N
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AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
:
2º Apelado(s): Inpar Projeto 45 Spe Ltda
Adv(s): Dirceu Marcelo Hoffmann - 16538/N, Heder Vidal da Silva - 41064/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
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INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
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07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
Apelado(s) :
1º Apelado(s): Fabio Avila Araujo e OUTROS
Adv(s): Naiara Cristina Gomes Vilela - 32759/N
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
:
2º Apelado(s): Sindicato dos Bares e Restaurantes do Municipio de Goiania
Adv(s): Agenor Camardelli Cancado Neto - 45271/A
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
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07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
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FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
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ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
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AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
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FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
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6ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM
AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
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07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
6ª CÂMARA CÍVEL
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AS PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES
ORIGINÁRIAS NA SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 09/03/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E
TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM TAMBÉM OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE,
NOS PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO
(pjd.tjgo.jus.br), NO MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em
07/11/2019). ADMITIDA A SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO PRESENCIAL
POSTERIOR, INDEPENDENTEMENTE
===============================================================================
SECAO CRIMINAL #
PAUTA N. 2/2020
DATA DO JULGAMENTO: 04/03/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSOES POSTERIORES
===============================================================================
SEÇÃO CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 04/03/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
1 - Mandado de Segurança Criminal
Número Processo : 5648890.43.2019.8.09.0000
Comarca : JATAÍ
Relator : DES ITANEY FRANCISCO CAMPOS
Proc. de Justiça : Pedro Tavares Filho
Impetrante (s) : Fabio Cleiber Candido da Silva
Adv(s) : Brenner Teixeira Peres - 46406/N
Impetrado (s) : Juizo da 1ª Vara Criminal de Jatai
Adv(s) :
2 - Mandado de Segurança Criminal
Número Processo : 5671069.68.2019.8.09.0000
Comarca : JOVIÂNIA
Relator : DESA CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
Proc. de Justiça : Altamir Rodrigues Vieira Junior
Impetrante (s) : Municipio de Joviania
Adv(s) : Felicíssimo José de Sena - 2652/N
Impetrado (s) : Jd da Vara do Crime e Fazendas Públicas da Comarca de Joviânia Go
Adv(s) :
3 - Revisão Criminal
Número Processo : 5112127.03.2019.8.09.0000
Comarca : GUAPÓ
Relator : DES LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
Revisor : DES IVO FAVARO
Proc. de Justiça : Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins
Requerente (s) : Leire Pereira de Melo
Adv(s) : Ian Anderson Staffa Maluf de Souza - 46769/A
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
4 - Revisão Criminal
Número Processo : 5695304.02.2019.8.09.0000
Comarca : FORMOSA
Relator : DES LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
Revisor : DES IVO FAVARO
Proc. de Justiça : Altamir Rodrigues Vieira Junior
Requerente (s) : Clarindo Alves Rodrigues
Adv(s) : Flavio Henrique Alves Ferreira - 14127/N
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
SEÇÃO CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 04/03/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
5 - Revisão Criminal
Número Processo : 5001966.23.2019.8.09.0000
Comarca : SÃO LUÍS DE MONTES BELOS
Relator : DES ITANEY FRANCISCO CAMPOS
Revisor : DES LUIZ CLÁUDIO VEIGA BRAGA
Proc. de Justiça : Yara Alves Ferreira e Silva
Requerente (s) : Jason Saulo Lopes da Silva
Adv(s) : Ulisses Trindade de Faria - 28716/N
Requerido (s) : Ministério Público do Estado de Goiás
Adv(s) :
6 - Revisão Criminal
Número Processo : 5683855.47.2019.8.09.0000
Comarca : QUIRINÓPOLIS
DR FERNANDO DE CASTRO MESQUITA (JD em substituição ao Des J. Paganucci
Relator :
Jr.)
Revisor : DR ÁTILA NAVES AMARAL (JD em substituição a Desa. Avelirdes A. P. de Lemos)
Proc. de Justiça : Pedro Alexandre da Rocha Coelho
Requerente (s) : Fabricio dos Santos Ferreira
Adv(s) : Marcos Divino Ferreira Santos - 28158/N
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
7 - Revisão Criminal
Número Processo : 5449452.36.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES ITANEY FRANCISCO CAMPOS
Revisor : DES LUIZ CLÁUDIO VEIGA BRAGA
Proc. de Justiça : Nilo Mendes Guimarães
Requerente (s) : Idelfonso Eterno Galvao
Adv(s) : Antônio Carlos Corrêa Marinho - 29262/N, Rodrigo Lustosa Victor - 21059/N
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
8 - Revisão Criminal
Número Processo : 5613768.66.2019.8.09.0000
Comarca : RIO VERDE
Relator : DES EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
Revisor : DES NICOMEDES DOMINGOS BORGES
Proc. de Justiça : Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins
Requerente (s) : Luiz Henrique de Almeida Fagundes
Adv(s) : Whaslen Fagundes - 18399/N
Requerido (s) : Ministério Publico
Adv(s) :
SEÇÃO CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 04/03/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
9 - Revisão Criminal
Número Processo : 5545296.13.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
DR FERNANDO DE CASTRO MESQUITA (JD em substituição ao Des J. Paganucci
Relator :
Jr.)
Revisor : DESA AVELIRDES ALMEIDA P. DE LEMOS
Proc. de Justiça : Deusdete Carnot Damacena
Requerente (s) : Gabriel Viana da Silva
Adv(s) : Jaime Rosa Borges Júnior - 431607/N
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
10 - Revisão Criminal
Número Processo : 5507937.29.2019.8.09.0000
Comarca : QUIRINÓPOLIS
Relator : DES NICOMEDES DOMINGOS BORGES
Revisor : DES JOÃO WALDECK F. DE SOUSA
Proc. de Justiça : Pedro Alexandre da Rocha Coelho
Requerente (s) : Denys Vinicius Costa
Adv(s) : Dimas Lemes Carneiro Junior - 30799/S
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
11 - Revisão Criminal
Número Processo : 5022961.23.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÁS
DR FERNANDO DE CASTRO MESQUITA (JD em substituição ao Des J. Paganucci
Relator :
Jr.)
Revisor : DESA AVELIRDES ALMEIDA P. DE LEMOS
Proc. de Justiça : Joana Darc Corrêa da Silva Oliveira
Requerente (s) : Orlando Horacio de Assis Junior
Adv(s) : Lucilo Constant Fonseca Neto - 43557/N, Ricardo Calil Fonseca - 12120/N
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
12 - Revisão Criminal
Número Processo : 5017976.11.2020.8.09.0000
Comarca : NERÓPOLIS
Relator : DES EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
Revisor : DES NICOMEDES DOMINGOS BORGES
Proc. de Justiça : Leonidas Bueno Brito
Requerente (s) : João Marcos Ferreira
Adv(s) : Lucia Helena Rodrigues da Silva Bensi - 4456/A
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
SEÇÃO CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 04/03/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
13 - Revisão Criminal
Número Processo : 5667455.55.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES NICOMEDES DOMINGOS BORGES
Revisor : DES JOÃO WALDECK F. DE SOUSA
Proc. de Justiça : Pedro Alexandre da Rocha Coelho
Requerente (s) : Alair Bento dos Santos
Adv(s) : Rodolfo da Silva Maia Neto - 36346/N
Requerido (s) : Ministério Público
Adv(s) :
14 - Mandado de Segurança Criminal - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5705126.15.2019.8.09.0000
Comarca : PANAMÁ
Relator : DES LEANDRO CRISPIM
Proc. de Justiça : Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins
Impetrante (s) : GB, GL
Adv(s) : Eduardo Bastos Furtado de Mendonça - 130532/A
Impetrado (s) : JVÚCP
Adv(s) :
15 - Mandado de Segurança Criminal - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5665152.68.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DESA CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
Proc. de Justiça : Elizena Aparecida Xavier
Impetrante (s) : MRFP, MPG, JCFP, CTL, OPL, APGE, JCGNE
Adv(s) : Pedro Paulo Guerra de Medeiros - 18111/N
Impetrado (s) : JDVDFRDPPOCLOB
Adv(s) :
16 - Mandado de Segurança Criminal - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5735527.94.2019.8.09.0000
Comarca : SÃO LUIS DE MONTES BELOS
Relator : DESA AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
Proc. de Justiça : Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins
Impetrante (s) : GBIL, GL
Adv(s) : Eduardo Bastos Furtado de Mendonça - 130532/A
Impetrado (s) : JCSLMBEC
Adv(s) :
SEÇÃO CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 04/03/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
17 - Revisão Criminal - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5185815.95.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JOÃO WALDECK FELIX DE SOUSA
Revisor : DES LEANDRO CRISPIM
Proc. de Justiça : Nilo Mendes Guimarães
Requerente (s) : AAO
Adv(s) : Pedro Paulo Guerra de Medeiros - 18111/N
Requerido (s) : MP
Adv(s) :
18 - Revisão Criminal - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5657545.04.2019.8.09.0000
Comarca : VIANÓPOLIS
Relator : DES EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
Revisor : DES NICOMEDES DOMINGOS BORGES
Proc. de Justiça : Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins
Requerente (s) : PHSM
Adv(s) : Tiago Azevedo Borges - 31882/N
Requerido (s) : MP
Adv(s) :
19 - Revisão Criminal - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5730731.60.2019.8.09.0000
Comarca : RIO VERDE
Relator : DES LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
Revisor : DES IVO FAVARO
Proc. de Justiça : Fernando Braga Viggiano
Requerente (s) : AAR
Adv(s) : Marta Pires Barbosa - 44879/N
Requerido (s) : MPEG
Adv(s) :
================================================================================
1A CAMARA CRIMINAL #
INTIMACAO AS PARTES N.15/2020
================================================================================
1 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 163624-38.2018.8.09.0175(201891636243)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
1 APELANTE(S) : GENISON GONCALVES DA SILVA
ADV(S) : 37292/GO -THIAGO HUASCAR SANTANA VIDAL
2 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 APELADO(S) : GENISON GONCALVES DA SILVA
DECISAO OU DESPACHO:
"ATENDENDO A COTA MINISTERIAL DE FLS. 322, CONVERTO O FEITO
EM DILIGENCIA, PARA DETERMINAR QUE SE PROCEDA A INTIMACAO DE
GENISON GONçALVES DA SILVA, NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, DR.
THIAGO HUASCAR SANTANA VIDAL, INSCRITO NA OAB-GO SOB O N° 37
.292, PARA CONTRARRAZOAR O RECURSO INTERPOSTO PELO SUJEITO
ACUSACAO. EFETIVADA A DILIGENCIA, VOLVAM-ME OS AUTOS CONCLU
SOS O MAIS BREVE POSSIVEL. CUMPRA-SE.GOIANIA,18 DE FEVEREIRO
DE 2020. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS. RELATOR."
2 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 304619-46.2014.8.09.0174(201493046195)
COMARCA : SENADOR CANEDO
RELATOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
1 APELANTE(S) : JOSE TEODORO RODRIGUES
ADV(S) : 43910/GO -MATHEUS MOREIRA BORGES
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
"INTIME-SE O ADVOGADO, DR. MATHEUS MOREIRA BORGES INSCRITO
NA OAB/GO SOB O N° 43.910, DEFENSOR CONSTITUIDO DO APELANTE
JOSE TEODORO RODRIGUES, PARA QUE APRESENTE AS RAZOES DO APE
LO INTERPOSTO A FL. 425, NOS TERMOS DO ARTIGO 600, §4°, DO
CODIGO DE PROCESSO PENAL. ISTO FEITO, REMETAM OS AUTOS AO
JUIZO DE ORIGEM, A FIM DE QUE O MINISTERIO PUBLICO DE 1°GRAU
APRESENTE AS CONTRARRAZOES. APOS, VOLVAM-ME CONCLUSOS. GOIA
NIA, 07 DE FEVEREIRO DE 2020. DESEMBARGADORA AVELIRDES ALMEI
DA P. DE LEMOS. RELATORA."
3 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 66434-75.2018.8.09.0175(201890664340)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES(A). ITANEY FRANCISCO CAMPOS
1 APELANTE(S) : JOSEANY PEREIRA DIAS
ADV(S) : 51766/GO -LUIZ MARQUES DA SILVA
48240/GO -ANDERSON MARQUES RIBEIRO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
"COMPULSANDO OS AUTOS, VERIFICA-SE QUE OS PROCURADORES DO
APELANTE, AS FLS. 215 MANIFESTARAM O DESEJO DE ARRAZOAR EM
SEDE DE SEGUNDA INSTANCIA, CONFORME LHE FACULTA O ARTIGO 600
, §4°, DO CODIGO DE PROCESSO PENAL. DIANTE DISSO, CONVERTO O
FEITO EM DILIGENCIA PARA QUE A SECRETARIA DA PRIMEIRA CAMARA
DESTE E. TRIBUNAL PROCEDA A INTIMACAO, VIA DIARIO DA JUSTICA
, DOS ADVOGADOS, DR. LUIZ MARQUES DA SILVA, INSCRITO NA OAB/
GO, SOB N. 51.766 E DR. ANDERSON MARQUES RIBEIRO, OAB/GO. N.
48.240, PARA QUE, NO PRAZO DE 8 (OITO) DIAS, APRESENTEM AS
RAZOES DO RECURSO POR ELES MANEJADO. EM SEGUIDA, REMETAM-SE
OS AUTOS AO JUIZO DE ORIGEM, PARA QUE SE PROCEDA A INTIMACAO
4 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 42257-81.2017.8.09.0175(201790422574)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
1 APELANTE(S) : FABIO PEREIRA DE SOUSA
ADV(S) : 39233/GO -THOMAZ RICARDO LOPES DO VALLE D
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
"COMPULSANDO OS AUTOS,VERIFICA-SE QUE UM DOS PROCURADORES DO
APELANTE, AS FLS. 230 MANIFESTOU O DESEJO DE ARRAZOAR EM SE
DE DE SEGUNDA INSTANCIA, CONFORME LHE FACULTA O ARTIGO 600,§
4°, DO CODIGO DE PROCESSO PENAL. DIANTE DISSO,CONVERTO O FEI
TO EM DILIGENCIA PARA QUE A SECRETARIA DA PRIMEIRA CAMARA
DESTE E. TRIBUNAL PROCEDA A INTIMACAO, VIA DIARIO DA JUSTICA
, DOS ADVOGADOS,DR. THOMAZ RICARDO L. V. B. RANGEL, INSCRITO
NA OAB/GO . SOB N. 39.233 E DR. THIAGO FERREIRA, OAB/GO. N.
28.843, PARA QUE, NO PRAZO DE 8 (OITO) DIAS, APRESENTEM AS
RAZOES DO RECURSO POR ELES MANEJADO. EM SEGUIDA, REMETAM-SE
OS AUTOS AO JUIZO DE ORIGEM, PARA QUE SE PROCEDA A INTIMACAO
DO MINISTERIO PUBLICO DE 1° GRAU PARA, NO PRAZO DE OITO DIAS
, CONTRARRAZOAR O APELO. CUMPRIDAS AS DILIGENCIAS,REMETAM-SE
OS AUTOS A DOUTA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTICA, PARA SE MANI
FESTAR NO PRAZO REGULAMENTAR. EM SEGUIDA, VOLVAM-ME OS AUTOS
CONCLUSOS. CUMPRA-SE E INTIMEM-SE. GOIANIA, 18 DE FEVEREIRO
DE 2020. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS. RELATOR."
5 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 340858-74.2016.8.09.0143(201693408589)
COMARCA : SAO MIGUEL DO ARAGUAIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
1 APELANTE(S) : JOHNATHAN ALVES DE SOUSA
ADV(S) : 9327/GO -MARIO FRANCISCO MARQUES
37638/GO -GUSTAVO RODRIGUES FRANCISCO MA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
"[...] ASSIM, NOS TERMOS DO ARTIGO 600, §4°, DO CODIGO DE
PROCESSO PENAL, DETERMINO A SECRETARIA DA 1ª CAMARA CRIMINAL
QUE PROVIDENCIE A INTIMACAO DO ADVOGADO MARIO FRANCISCO MAR
QUES (OAB/GO N° 9.327), A FIM DE, NO PRAZO DE 8 (OITO) DIAS,
APRESENTE AS RAZOES RECURSAIS EM NOME DO APELANTE. OFERTADAS
AS RAZOES, REMETAM-SE OS AUTOS AO JUIZO DE ORIGEM (VARA CRI
MINAL DA COMARCA DE SAO MIGUEL DO ARAGUAIA/GO - JUIZ 1),PARA
PROVIDENCIAR A INTIMACAO DA PROMOTORIA DE JUSTICA PARA QUE
APRESENTE AS CONTRARRAZOES NO PRAZO LEGAL. RETORNANDO OS
AUTOS A ESTE TRIBUNAL DE JUSTICA, ABRA-SE VISTA A PROCURADO
RIA-GERAL DE JUSTICA, PARA APRESENTACAO DO PARECER NO PRAZO
REGULAMENTAR. INTIME-SE E CUMPRA-SE. GOIANIA, 10 DE FEVEREI
RO DE 2020. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS. RELATOR."
6 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 92341-37.2018.8.09.0083(201890923419)
COMARCA : URUACU
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
1 APELANTE(S) : KESLEY LOPES CIRQUEIRA BATISTA
ADV(S) : 49390/GO -LEONARDO DE ALMEIDA LEAO
2 APELANTE(S) : ANNA CLARA BATISTA DE SOUZA
ADV(S) : 49390/GO -LEONARDO DE ALMEIDA LEAO
7 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 360606-19.2013.8.09.0072(202090139412)
COMARCA : INHUMAS
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
1 APELANTE(S) : JANILTON ALVES BESSA
ADV(S) : 38371/GO -ABNEL CARDOSO LOURENCO NETO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
"CONSIDERANDO QUE O APELANTE OPTOU PELA APRESNETACAO DAS RA
ZOES DA APELACAO NESTE TRIBUNAL, NOS TERMOS DO ARTIGO 600, §
4°, DO CODIGO DE PROCESSO PENAL, PROCEDA-SE A DEVIDA INTIMA
CAO PARA OS FINS DE MISTER. EM SEGUIDA, REMETAM-SE OS AUTOS
AO JUIZO DE ORIGEM PARA CONTRARRAZOES DO MINISTERIO PUBLICO.
GOIANIA, 18 DE FEVEREIRO DE 2020. DES. J. PAGANUCCI JR. RELA
TOR."
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1A CAMARA CRIMINAL #
INTIMACAO DE ACORDAO N.15/2020
===============================================================================
1 - APELACAO CRIMINAL
EMBARGOS DE DECLARACAO
PROTOCOLO : 104869-89.2016.8.09.0175(201691048690)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : CLAUDIOMIRO FERREIRA CONCEICAO
ADV(S) : 22677/GO -WESLEY BATISTA E SOUZA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMBARGOS DECLARATÓRIOS. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. 1)
Se o embargante não se insurge contra a falta de
exame de alguma tese ou questão jurídica deduzida
no âmbito do recurso apelatório, mas sim contra a
solução adotada por esta 1ª Câmara criminal no
julgamento do caso penal, qualificando-a,
implicitamente, de equivocada, não se há de
cogitar na omissão do julgado. 2) Eventual
desacordo do acórdão embargado com o conteúdo
informativo e probatório dos autos não configura a
hipótese de cabimento recursal da omissão e nem
tampouco da contradição, caracterizando, quando
muito, erro de julgamento, impugnável por outra
espécie recursal, que não a dos aclaratórios. 3)
Inviável o acolhimento do pedido de
prequestionamento se não há nenhum defeito no ato
jurisdicional embargado. EMBARGOS DECLARATÓRIOS
NÃO PROVIDOS.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA APELAÇÃO CRIMINAL N°
104869-89.2016.8.09.0175 (201691048690), da
Comarca de Goiânia, tendo como embargante
CLAUDIOMIRO FERREIRA CONCEIÇÃO e embargado
MINISTÉRIO PÚBLICO. ACORDA, o Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, pelos integrantes da
5ª Turma, da 1ª Câmara Criminal, na conformidade
da ata de julgamento, por unanimidade de votos em
conhecer e negar provimento aos embargos opostos,
conforme voto do relator. Participaram do
julgamento e votaram com o Relator o Desembargador
Ivo Fávaro e o Doutor Sival Guerra Pires
Substituto do Desembargador Itaney Francisco
Campos Presidiu a sessão o Desembargador J.
Paganucci Jr. Esteve presente à sessão de
julgamento o nobre Procurador de Justiça Doutor
Agnaldo Bezerra Lino Tocantins. Goiânia, 13 de
fevereiro de 2020. Desembargador Nicomedes
Borges Relator
6 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 38244-41.2017.8.09.0142(201790382440)
COMARCA : SANTA HELENA DE GOIAS
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : HENRIQUE PEREIRA DE OLIVEIRA
ADV(S) : 46372/GO -ELICEDNA SATELES BASTOS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO
PELO EMPREGO DE ARMA E CONCURSO DE AGENTES.
ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA AUTORIA.
FRAGILIDADE DAS PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. I-
Impõe-se referendar o édito condenatório quando o
substrato probatório harmônico amealhado aos
autos, composto pelos elementos informativos,
posteriormente jurisdicionalizados, demonstra, de
forma clara, a materialidade e a autoria do crime
de roubo circunstanciado, especialmente pelas
declarações das vítimas e das testemunhas, bem
como pelo reconhecimento feito pelas vítimas.
REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE. ANÁLISE EQUIVOCADA
DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. POSSIBILIDADE. II -
Demonstrada a inequívoca ofensa aos critérios
legais, quando da análise das circunstâncias
judiciais elencadas no artigo 59, do Código Penal,
torna-se impositiva a sua reanálise.
RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO.
PREJUDICADO. III - Benefício reconhecido na
sentença em relação às vítimas Vivian e Ricardo.
Quanto as demais vítimas, o apelante não
confessou. EXCLUSÃO DA CONTINUIDADE DELITIVA.
IMPOSSIBILIDADE. IV - Comprovado nos autos que o
apelante, mediante mais de uma ação, nas mesmas
condições de tempo, lugar, maneira de execução,
praticaram dois ou mais crimes da mesma espécie
(roubos) e contra vítimas diferentes, correta a
consideração da continuidade delitiva. ALTERAÇÃO
DO REGIME PRISIONAL. VIABILIDADE. V - Pela
quantidade da reprimenda fixada, impossível a
7 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 329149-02.2015.8.09.0006(201890304417)
COMARCA : ANAPOLIS
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : PAULO SERGIO PRATA REZENDE
1 APELANTE(S) : KEOMA OHARA SOUZA DE SENA
ADV(S) : 17750/GO -EUGENIO BARBOSA LOURENCO DIAS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA. APELAÇÃO CRIMINAL. JÚRI. CRIMES HOMICÍDIO
QUALIFICADO E TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO.
ANULAÇÃO DO JULGAMENTO. DECISÃO MANIFESTAMENTE
CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. LEGÍTIMA DEFESA E
AUSÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS QUALIFICADORES.
DESPROVIMENTO. 1 - Não procede a tese de anulação
do julgamento, a despeito de que a decisão do
Conselho de Sentença foi manifestamente contrária
à prova dos autos ao rejeitar as teses defensivas,
porquanto os jurados firmaram seu convencimento
adotando versão que lhes pareceu mais convincente
e amparada no contexto probatório. REDUÇÃO DA
PENA. VIABILIDADE. 2 - Verificados equívoco na
análise de circunstância judicial do artigo 59, do
CP, a reprimenda basilar deve ser redimensionada.
CONFISSÃO QUALIFICADA. DE OFÍCIO. RECONHECIMENTO
DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. 4 - Merece
ser reconhecida, de ofício, atenuante prevista no
artigo 65, III, “d”, do CP, ainda que a confissão
esteja vinculada a teses defensivas. DE OFÍCIO.
ALTERADA A FRAÇÃO PARA EXASPERAÇÃO DA PENA EM
RAZÃO DA CONTINUIDADE DELITIVA. 5 - Considerando
que, ao aplicar a continuidade delitiva, o Juiz
Presidente elegeu o patamar de 1/5 em razão da
presença de circunstâncias negativas, uma vez que
8 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 357238-31.2014.8.09.0051(201890644471)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : PAULO SERGIO PRATA REZENDE
1 APELANTE(S) : JONATHA ROCHA DE SOUSA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO
POR MOTIVO FÚTIL E RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A
DEFESA DA VÍTIMA, DESCLASSIFICADO PARA LESÃO
CORPORAL SEGUIDA DE MORTE. REDUÇÃO DA PENA-BASE.
POSSIBILIDADE. Apesar de adequadamente analisadas
as circunstâncias judiciais, a existência de 02
delas desfavoráveis ao réu, justifica seja a pena
diminuída de 06 anos e 06 meses de reclusão para
mais próxima do mínimo, 06 anos de reclusão,
quantum suficiente para a reprovação e prevenção
de novos delitos. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de APELAÇÃO CRIMINAL Nº 357238-31.2014.8.09.0051
(201890644471), acordam os componentes da Quarta
Turma, de sua Primeira Câmara Criminal, do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por
unanimidade de votos, desacolhendo o parecer
Ministerial de Cúpula, em conhecer do apelo e
dar-lhe provimento, nos termos do voto do relator.
9 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 107853-96.2013.8.09.0160(201391078535)
COMARCA : NOVO GAMA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : FRANCISCO DE ASSIS MARTINS
ADV(S) : 54438/DF -HELIO LOPES DOS SANTOS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO SIMPLES,
FALSA IDENTIDADE, USO DE DOCUMENTO PÚBLICO FALSO E
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. ABSOLVIÇÃO:
RECEPTAÇÃO SIMPLES. IMPOSSIBILIDADE. 1 - Atestada
a materialidade e as circunstâncias do fato
indicarem que o apelante sabia da origem ilícita
do bem apreendido em seu poder, deve ser mantida a
10 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 309422-32.2016.8.09.0003(201693094223)
COMARCA : ALEXANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : JHONE FIRMINO DE MORAIS
ADV(S) : 12194/GO -VALDIVINO CLARINDO LIMA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. LATROCÍNIO E TORTURA
QUALIFICADA PELA EMBOSCADA. ABSOLVIÇÃO POR
AUSÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA. 1 - Quando o
conjunto probatório harmônico demonstra, de forma
clara, a materialidade e autoria dos crimes de
latrocínio e tortura qualificada pela emboscada, a
manutenção do édito condenatório é medida que se
impõe. DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO DE LATROCÍNIO
PARA HOMICÍDIO SIMPLES. IMPOSSIBILIDADE. 2 -
Confirma-se a condenação pelo crime de latrocínio,
afastando-se a possibilidade de desclassificação
para homicídio, quando há suficiente respaldo nos
elementos probatórios do processo de que os
apelantes após desferirem, com um pedaço de pau,
11 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 128344-06.2018.8.09.0175(201891283448)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : FABIO ANTONIO ALVES FERREIRA JUNIOR
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES.
PROVA ILÍCITA - VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO.
IMPOSSIBILIDADE. 1 - Inexiste nulidade de provas
quando os agentes da polícia adentram no recinto
diante de fundadas razões e situação de
flagrância, principalmente no caso de crime
permanente. RECONHECIMENTO DAS ATENUANTES DA
CONFISSÃO ESPONTÂNEA E DA MENORIDADE RELATIVA. 2 -
Em que pese a presença da atenuante da confissão,
porém considerando as orientações da Súmula 231
do STJ, conserva-se a reprimenda no mínimo legal.
Não cabe o reconhecimento da menoridade, vez que
ao tempo do fato possuía 21 (vinte e um) anos de
idade. APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DO § 4º,
DO ARTIGO 33, DA LEI ANTIDROGAS. VIABILIDADE. 3 -
Preenchidos os requisitos legais da causa especial
de diminuição de pena prevista no artigo 33, §
4º, da Lei Antidrogas, faz jus o apelante à
aplicação da benesse no patamar de um terço,
considerando a quantidade de substância apreendida
(13kg de “maconha”). EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO
PREVISTA NO ART. 40, VI, DA LEI 11.343/06.
IMPOSSIBILIDADE. 4 - Comprovada a participação de
adolescente no tráfico, deve ser mantida a causa
de aumento. DA EXCLUSÃO OU REDUÇÃO DA PENA DE
MULTA. PROVIDO. 5 - Não cabe a exclusão da pena
de multa por se tratar de preceito secundário do
tipo. No entanto, aplicando-se o princípio da
proporcionalidade deve ser reduzida a sanção
pecuniária. DE OFÍCIO. FIXAÇÃO DE REGIME PRISIONAL
ADEQUADO. 6 - Tendo em vista a pena aplicada,
deve ser alterado o regime prisional. DE OFÍCIO,
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR
RESTRITIVAS DE DIREITOS. ADMISSIBILIDADE. 7 -
Tornando-se viável a substituição da pena
12 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 54118-12.2017.8.09.0160(201790541182)
COMARCA : NOVO GAMA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : RAIMUNDO DOS SANTOS FILHO
ADV(S) : 52701/DF -HALYSTON GONCALVES BRAZ
46502/DF -LEONARDO RIBEIRO DIAS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO P
OR MOTIVO FÚTIL E MEDIANTE RECURSO QUE IMPOSSIBILI
TOU A DEFESA DA VÍTIMA. ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA. IMPO
SSIBILIDADE. A DECISãO DO TRIBUNAL DO JúRI QUE, AP
OIADA EM OUTRAS PROVAS (DEPOIMENTOS DE TESTEMUNHAS
E INTERROGATóRIO DO ACUSADO EM PLENáRIO), ALéM DA
PROVA PERICIAL, AUTORIZA A CONDENAçãO DO RéU, AFA
STANDO A TESE DEFENSIVA DE SUA INIMPUTABILIDADE. A
BSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS. NÃO CABIMENTO. 2
) CONSTANDO DA PROVA ELEMENTOS SUFICIENTES QUE IND
ICAM A MATERIALIDADE E A AUTORIA RECAINDO SOBRE O
APELANTE NãO Há QUE SE FALAR EM AUSêNCIA DE PROVAS
OU ABSOLVIçãO EM FACE DO PRINCíPIO DO IN DUBIO PR
O REO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISAO : VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS PRESENTES AUTOS
DE APELAÇÃO CRIMINAL Nº 54118-12.2017.2011.8.09.01
60 (201790541182), ACORDAM OS COMPONENTES DA QUART
A TURMA, DE SUA PRIMEIRA CâMARA CRIMINAL, DO EGRéG
IO TRIBUNAL DE JUSTIçA DO ESTADO DE GOIáS, POR UNA
NIMIDADE DE VOTOS, ACOLHENDO O PARECER MINISTERIAL
DE CúPULA, EM CONHECER DO APELO E NEGAR-LHE PROVI
MENTO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR.
13 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 250780-30.2016.8.09.0015(201692507800)
COMARCA : AURILANDIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
14 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 96997-86.2017.8.09.0175(201790969972)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 APELANTE(S) : LAZARA PATRICIA GOMES DE MORAES
ADV(S) : 22126/GO -ANDRE GUSTAVO DE CAMPOS REIS
1 APELADO(S) : ITAMAR PEREIRA BORGES JUNIOR
ADV(S) : 21297/GO -MAIKEL ELIAS MOUCHAILEH
EMENTA : EMENTA: APELAÇÕES CRIMINAIS. RECURSO MINISTERIAL E
DA VÍTIMA. AMEAÇA EM ÂMBITO DOMÉSTICO. IN DUBIO
PRO REO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ABSOLVIÇÃO
MANTIDA. Inexistindo nos autos provas suficientes
para a condenação, cumpre invocar o princípio do
in dubio pro reo para referendar a absolvição do
15 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 115416-57.2017.8.09.0175(201791154166)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : PAULO RODRIGUES DE OLIVEIRA SOBRINHO
ADV(S) : 47630/GO -KAMILLA DIAS DE OLIVEIRA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE AMEAÇA.
ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. Considerando que as provas
produzidas revelam-se suficientes para demonstrar
a ocorrência do crime de ameaça, mormente em razão
da afirmação da vítima, em juízo, que as palavras
proferidas lhe atemorizaram, deve ser mantida a
condenação. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de APELAÇÃO CRIMINAL Nº 115416-57.2017.8.09.0175
(201791154166), acordam os componentes da Quarta
Turma, de sua Primeira Câmara Criminal, do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por
unanimidade de votos, acolhendo o parecer
Ministerial de Cúpula, em conhecer do apelo e
negar-lhe provimento, mantendo a sentença na
íntegra, nos termos do voto do relator.
16 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 311930-51.2015.8.09.0175(201593119305)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : MARCELO OLIVEIRA TEIXEIRA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. I - Comprovada a
materialidade e demonstrada a autoria/participação
do apelante por intermédio de sua confissão, bem
como depoimento da vítima e testemunha, inviável o
acolhimento do pleito absolutório. DOSIMETRIA.
PENA-BASE. REDIMENSIONADA. II - Constatado
equívoco na análise de algumas das circunstâncias
judiciais, deve a pena-base ser redimensionada,
restando fixada acima do mínimo legal em razão da
presença de circunstâncias judiciais negativas.
RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO
ESPONTÂNEA. PREJUDICADO. III - O pedido de
reconhecimento da atenuante prevista no artigo 65,
III, “d”, do CP, encontra-se prejudicado, porque
já realizado pela Magistrada Sentenciante.
17 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 439093-36.2015.8.09.0006(201594390932)
COMARCA : ANAPOLIS
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : GEAN CARLOS JORGE DA MOTA
ADV(S) : 27630/GO -RODRIGO FORMIGONI
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CONDUÇÃO DE VEÍCULO
AUTOMOTOR SOB EFEITO DE ÁLCOOL. ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. 1 - Resta
inviável acolher a tese absolutória quando o
acervo probatório colhido na fase do contraditório
indica, sem dúvida, a prática da condução de
veículo automotor sob efeito de álcool, comprovado
pelo teste do bafômetro e depoimentos
testemunhais. REDUÇÃO PENA-BASE. POSSIBILIDADE. 2
- Valoradas determinadas circunstâncias judiciais
de forma contrária à prova dos autos, reduz-se a
pena-base para próximo do mínimo legal. Pelo
princípio da proporcionalidade diminui-se a pena
de multa. DE OFÍCIO. SUBSTITUIÇÃO POR PENA
RESTRITIVA DE DIREITO. VIABILIDADE. 3 -
Preenchidos os requisitos legais (não é
reincidente), substitui-se a pena privativa de
liberdade por restritivas de direito. DE OFÍCIO.
REDUÇÃO DA SANÇÃO DE SUSPENSÃO DA HABILITAÇÃO. 4 -
Deve ser reduzido o período de suspensão da pena
18 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 443405-25.2013.8.09.0168(201394434057)
COMARCA : AGUAS LINDAS DE GOIAS
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : PAULO SERGIO PRATA REZENDE
1 APELANTE(S) : EUDES ALVES OLIVEIRA DA SILVA
ADV(S) : 43405/DF -MANOEL MESSIAS SOARES DA SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE IRREGULAR DE ARMA
DE FOGO DE USO RESTRITO. ABSOLVIÇÃO. NÃO
CABIMENTO. 1) O simples fato de portar
ilegalmente arma de fogo caracteriza crime por se
tratar de delito de mera conduta e perigo
abstrato, principalmente se demonstrado que o
agente tinha consciência da sua conduta. DE
OFÍCIO: DESCLASSIFICAÇÃO PARA PORTE ILEGAL DE ARMA
DE FOGO DE USO RESTRITO PARA DE USO PERMITIDO. 2)
Com a edição do Decreto nº 9.785/2019 a
classificação impingida à arma que o apelante
portava (pistola .40) mudou para de calibre de uso
permitido, sendo impositiva a desclassificação do
tipo descrito no artigo 16 para o artigo 14, da
Lei nº 10.826/2003, uma vez que a Pistola .40,
efetivando-se nova dosimetria da pena. DE OFÍCIO:
RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA. 3)
Havendo transcorrido prazo suficiente à
implementação da prescrição retroativa entre as
datas do recebimento da denúncia e a da publicação
da sentença, forçoso seu reconhecimento e
declaração. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. DE
OFÍCIO, DESCLASSIFICADA A CONDUTA PERPETRADA PELO
APELANTE DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE USO RESTRITO
PARA DE USO PERMITIDO, DOSADA NOVA PENA E
DECLARADA A PRESCRIÇÃO RETROATIVA.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de APELAÇÃO CRIMINAL Nº 443405-25.2013.8.09.0168
(201394434057), acordam os componentes da Quarta
Turma, de sua Primeira Câmara Criminal, do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por
unanimidade de votos, acolhendo o parecer
Ministerial de Cúpula, em conhecer do apelo e
negar-lhe provimento, e, de ofício, desclassificar
a conduta perpetrada por Eudes Alves Oliveira da
Silva de porte ilegal de arma de fogo de uso
restrito para de uso permitido, adequar a pena
19 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 134638-66.2018.8.09.0113(201891346385)
COMARCA : NIQUELANDIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : CASSIO ROBERTO TERUEL ZARZUR
1 APELANTE(S) : REGILDO MENDES TEIXEIRA
ADV(S) : 41592/GO -DEYVI CHARLLE ARAUJO ALVES
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: LESÃO CORPORAL. LEI MARIA DA PENHA. LESÃO
CORPORAL. DEFENSOR NOMEADO. DE OFÍCIO,
INTEMPESTIVIDADE. Segundo entendimento pacificado
nos Tribunais Superiores, o defensor dativo, por
não integrar o quadro estatal de assistência
judiciária, não dispõe da prerrogativa de prazo em
dobro para recorrer, como ocorre com os
defensores públicos. Assim, é inviável o
conhecimento do recurso apelatório formalizado
fora do prazo assinalado pelo artigo 593, do CPP,
dele ausente o pressuposto objetivo da
tempestividade. DE OFÍCIO, APELAÇÃO NÃO CONHECIDA.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de APELAÇÃO CRIMINAL Nº 134638-66.2018.8.09.0113
(201891346385), acordam os componentes da Quarta
Turma, de sua Primeira Câmara Criminal, do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por
unanimidade de votos, acolhendo o parecer
Ministerial de Cúpula, em não conhecer do apelo,
por sua intempestividade, nos termos do voto do
relator.
20 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 292643-89.2012.8.09.0181(201292926430)
COMARCA : FLORES DE GOIAS
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : PAULO SERGIO PRATA REZENDE
1 APELANTE(S) : WILTON MARQUES TEIXEIRA
ADV(S) : 31182/GO -FABIANNY COSTA RODRIGUES
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE PORTE ILEGAL
DE ARMA DE FOGO. PRESCRIÇÃO RETROATIVA
RECONHECIDA. Em que pese a falta de intimação do
réu a respeito da prolação da sentença, diante do
montante da pena fixada na sentença, impõe-se o
reconhecimento da prescrição retroativa quando
transcorridos mais de 04 anos entre o recebimento
da denúncia e a publicação da sentença
condenatória, nos termos do artigo 107, inciso IV,
c/c artigo 109, inciso V e artigo 110, § 1º,
todos do Código Penal. APELO CONHECIDO E PROVIDO
PARA DECLARAR A PRESCRIÇÃO RETROATIVA DA PRETENSÃO
PUNITIVA ESTATAL.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de APELAÇÃO CRIMINAL Nº 292643-89.2012.8.09.0181
(201292926430), acordam os componentes da Quarta
Turma, de sua Primeira Câmara Criminal, do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por
unanimidade de votos, acolhendo o parecer
Ministerial de Cúpula, em declarar a perda do
poder punitivo do Estado, ante a superveniência de
causa extintiva da punibilidade do apelante
Wilton Marques Teixeira, consubstanciada na
21 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 419263-65.2015.8.09.0174(201594192634)
COMARCA : SENADOR CANEDO
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
PROCURADOR : AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : ANDRE LUIZ BATISTA DA SILVA
ADV(S) : 34113/GO -SEBASTIAO MENDES DOS SANTOS FIL
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELO CRIMINAL DEFENSIVO. CONDENAÇÃO POR POSSE
ILEGAL DE ARMA DE FOGO. FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA DA
CONDENAÇÃO. SENTENÇA QUE NÃO ENFRENTOU QUESTÃO
DEDUZIDA EM MEMORIAL DA DEFESA. VIOLAÇÃO ÀS REGRAS
DO ARTIGO 93, INCISO IX, DA CF, E DO ARTIGO 489,
§ 1º, INCISO IV, DA LEI 13.105/15 (NCPC) C/C
ARTIGO 3º DO CPP. NULIDADE ABSOLUTA DECRETADA, DE
OFÍCIO, COM PREJUDICIALIDADE DO EXAME DAS DEMAIS
TESES RECURSAIS. O dever de um julgador singular
ou colegiado, quando da prolação de uma decisão
judicial, especialmente as de mérito, responder
fundamentadamente todas as teses articuladas pelas
partes é de observância obrigatória, não somente
em benefício dos sujeitos processuais, mas também
para o correto exercício da função jurisdicional,
sendo inviável a sanação do ato falho por um órgão
hierarquicamente superior, sob pena de indevida
supressão de instância, prevalecendo, no âmbito da
doutrina e desta 1ª Câmara criminal, a intelecção
no sentido de que a deliberação meritória relapsa
no enfrentamento motivado de todas as questões
deduzidas nos memoriais ministeriais e defensivos
é nula de pleno direito. APELO CONHECIDO. NULIDADE
DA SENTENÇA DECRETADA, DE OFÍCIO. PREJUDICADO O
EXAME DAS DEMAIS TESES RECURSAIS.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de APELAÇÃO CRIMINAL N°419263-65.2015.8.09.0174
(201594192634), da Comarca de Senador Canedo,
tendo como apelante ANDRÉ LUIZ BATISTA DA SILVA e
apelado MINISTÉRIO PÚBLICO. ACORDA, o Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pelos
integrantes da 5ª Turma, da 1ª Câmara Criminal, na
conformidade da ata de julgamento, por
unanimidade de votos e, por impulso oficial,
decretou a nulidade absoluta da sentença de folhas
113/118, conforme voto do relator. Participaram
do julgamento e votaram com o Relator o
Desembargador Ivo Fávaro e o Doutor Sival Guerra
Pires substituto do Desembargador Itaney Francisco
Campos Presidiu a sessão o Desembargador J.
Paganucci Jr. Esteve presente à sessão de
julgamento o nobre Procurador de Justiça Doutor
Agnaldo Bezerra Lino Tocantins. Goiânia, 13 de
fevereiro de 2020. Desembargador Nicomedes
Borges Relator
22 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 101988-81.2018.8.09.0107(201891019880)
COMARCA : MORRINHOS
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : ELIENE FERNANDES DA SILVA
ADV(S) : 33744/GO -ROBERTA KENIA VIEIRA DA SILVA
23 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 436931-28.2014.8.09.0160(201494369311)
COMARCA : NOVO GAMA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : KELVER JUNIO BARBOSA DE ARAUJO
ADV(S) : 27374A/GO -WOLNEY DE FREITAS LIMA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. LESÕES CORPORAIS E
AMEAÇA NO ÂMBITO DOMÉSTICO. ABSOLVIÇÃO POR
LEGÍTIMA DEFESA - AGRESSÕES RECÍPROCAS.
IMPOSSIBILIDADE. 1) Diante das lesões detectadas
na vítima fica, de plano, afastada a tese de
legítima defesa, uma vez que ferido um dos
requisitos do instituto despenalizante, com a
comprovação da imoderação dos meios empregados
pelo acusado a pretexto de se defender. ABSOLVIÇÃO
DO CRIME DE AMEÇA POR ATIPICIDADE OU
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO CABIMENTO. 2) Ficando
remansoso da prova que o apelante se armou de um
instrumento pérfuro-cortante para intimidar a
vítima que saiu correndo e acionou a polícia, não
24 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 40994-40.2018.8.09.0155(201890409944)
COMARCA : PIRES DO RIO
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : JHONATA GONCALVES DE FARIAS
ADV(S) : 82632P/GO -JOSE ANTONIO SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TENTATIVA DE ROUBO
MAJORADO PELO CONCURSO DE PESSOAS E TENTATIVA DE
LATROCÍNIO, EM CONCURSO FORMAL. ABSOLVIÇÃO POR
AUSÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA. 1 - Quando o
conjunto probatório harmônico demonstra, de forma
clara, a materialidade e autoria dos crimes de
tentativa de roubo majorado pelo concurso de
pessoas e tentativa de latrocínio, em concurso
formal, a manutenção do édito condenatório é
medida que se impõe. DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO
DE TENTATIVA DE LATROCÍNIO PARA LESÕES CORPORAIS
GRAVES. IMPOSSIBILIDADE. 2 - Confirma-se a
condenação pelo crime de tentativa de latrocínio,
afastando-se a possibilidade de desclassificação
para o de lesões corporais graves, quando há
suficiente respaldo nos elementos probatórios do
processo de que os apelantes, para garantirem a
posse da res desferiram uma facada na região
dorsal da vítima, perfurando-lhe o pulmão.
READEQUAÇÃO DA PENA DO CRIME DE TENTATIVA DE ROUBO
MAJORADO. POSSIBILIDADE. 3 - Viável a redução da
pena imposta ao réu, no crime de tentativa de
roubo majorado, levando-se em conta a exacerbada
majoração impingida à pena-base, em face da
presença de uma única circunstância judicial
desfavorável, devendo, portanto, ser reduzido o
referido quantum e adequada a pena, ao final.
25 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 4502-15.2018.8.09.0134(201890045020)
COMARCA : QUIRINOPOLIS
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : JOAO BATISTA RIBEIRO
ADV(S) : 30799/GO -DIMAS LEMES CARNEIRO JUNIOR
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 302, § 1º,
INCISO III, DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO.
INVIABILIDADE DE ABSOLVIÇÃO E DE EXCLUSÃO DA
MAJORANTE DE OMISSÃO DE SOCORRO. POSSIBILIDADE DE
REDUÇÃO DA FRAÇÃO ESTIPULADA NO § 1º DO ARTIGO
302 DO CTB. VALOR DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA E PRAZO
DA SUSPENSÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO AUTOMOTOR.
READEQUAÇÃO FACE À DESPROPORCIONALIDADE. 1.
Restando demonstrada pelo conjunto probatório dos
autos a materialidade delitiva, assim como a
autoria, onde constata-se que o agente
imprudentemente inobservou o dever de cuidado e as
cautelas necessárias na condução de veículo
automotor, a manutenção da condenação nas sanções
do artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro é
medida que se impõe, não havendo que se falar em
absolvição pela atipicidade da conduta ou pela
insuficiência de provas. 2. Demonstrada pela prova
produzida que o acusado deixou de prestar socorro
socorro à vítima, sendo possível fazê-lo sem
risco pessoal, inviável a exclusão da causa de
aumento prevista no inciso III do § 1º do artigo
302 da Lei nº 9.503/97. 3. Fixada no grau máximo a
majorante prevista no inciso III do § 1º do
artigo 302 do CTB, sem a devida fundamentação,
impõe-se a redução para o mínimo legal (1/3). 4.
Evidenciado que o valor reparatório pelos danos
causados em razão da infração (art. 387, inc. IV,
do C.P.P.) foi determinado em montante elevado,
mostrando-se desproporcional à condição
socioeconômica e financeira do apelante, é de
rigor o seu abrandamento, em atenção ao princípio
da razoabilidade e em observância ao risco de
inefetividade da medida. 5. O prazo da pena
acessória de suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou habilitação para dirigir veículo
automotor deve ser proporcional à gravidade do
fato ilícito e ao grau de censura merecido pelo
agente. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, PARA TÃO
SOMENTE REDUZIR A SANÇÃO CORPÓREA, BEM ASSIM O
26 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 57245-59.2018.8.09.0115(201890572454)
COMARCA : ORIZONA
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : MARCOS JOSE DE SOUSA
ADV(S) : 35874/GO -RAFAEL BORGES DE LIMA
15083/GO -FATIMA BORGES DE LIMA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELAÇÃO CRIMINAL. AMEAÇAS. VIAS DE FATO. LESÕES
CORPORAIS. DESCLASSIFICAÇÃO FORMA SIMPLES.
AUSÊNCIA DE RELAÇÃO DE GÊNERO. INVIABILIDADE.
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONCURSO
MATERIAL. MANUTENÇÃO. PENAS. ADEQUAÇÃO. REANÁLISE
DAS ELEMENTARES. CONCESSÃO. CONFISSÃO. PEDIDO
INÓCUO. BASES NO MÍNIMO. SURSIS. CONDIÇÕES
APLICADAS CUMULATIVAMENTE. INADMISSÍVEL.
AFASTAMENTO DE OFÍCIO DA MAIS RIGOROSA. MANUTENÇÃO
DAS DEMAIS CONDIÇÕES. 1) Demonstrado pelos
elementos dos autos que o apelante praticou as
condutas de lesões corporais em relação a
ex-esposa, tratando-se de violência doméstica
motivada no gênero, julga-se improcedente o pedido
de afastamento da relação de gênero, bem como a
desclassificação para a forma simples, pois
caracterizada a incidência da Lei Maria da Penha
no presente caso. 2) Sem reparos a condenação
pelas ameaças e vias de fato em face da filha,
porque sequer há irresignação nestas partes,
devidamente comprovado que foi efetivamente
ameaçada de maus injusto e grave e das lesões
pertinentes ao tipo do artigo 21 da Lei de
Contravenções Penais. 3) Uma vez que o recorrente
praticou crimes distintos através de duas ações,
contra vítimas diferentes, escorreita a decisão do
juízo a quo que aplicou a regra do concurso
material. 4) Considerando que, o julgador
monocrático procedeu com desacerto na avaliação
desfavorável das circunstâncias judiciais, as
penas-base devem ser redimensionadas para o mínimo
legal se todas são favoráveis, mantida em
definitivo neste patamar, sendo inócuo o pedido de
reconhecimento da atenuante da confissão, nos
termos da Súmula 231 do STJ, a cumprir em regime
aberto e concedido o sursis. 5) Conforme §§ 1º e
2º do artigo 78 do Código Penal, tem o
sentenciante duas opções para aplicar ao condenado
como condições à concessão da suspensão
condicional da pena, não podendo o juiz impor, ao
mesmo tempo, os requisitos previstos nos dois
parágrafos. Em assim agindo, impõe-se excluir a
condição descrita no § 1º, dado ser ela mais
rigorosa do que a do § 2º, pelo princípio do non
reformatio in pejus, devendo ser mantidas as
27 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 24188-47.2018.8.09.0116(201890241881)
COMARCA : PADRE BERNARDO
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : JONATAS MIGUEL PEREIRA DO NASCIMENTO
ADV(S) : 19736/DF -JOSE SEVERINO DIAS
56416/DF -PEDRO HENRIQUE MOREIRA DIAS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CONSUMO DE DROGAS E
POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO.
INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO COMUM PARA JULGAR O CRIME
DE “CONSUMO”. PREJUDICADO. 1) No caso dos autos, a
competência para processar e julgar a prática do
delito de posse de drogas para o consumo próprio é
do Juízo Comum, em razão de conexão com o de
posse ilegal de arma de fogo de uso permitido,
tendo em vista que os fatos ocorreram
simultaneamente, estando as provas interligadas.
DESCRIMINALIZAÇÃO DO CRIME DE POSSE IRREGULAR DE
ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. NÃO CABIMENTO. 2) O
Decreto nº 9.685/2019 sobreveio apenas para
regular a Lei nº 10.826/03, para dispor sobre a
aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a
comercialização das armas de fogo e de munição e
sobre o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas,
mas não para autorizar posse e porte de arma de
fogo desprovido do preenchimento dos requisitos
legais e da competente autorização administrativa,
não havendo, portanto, que se falar em
descriminalização da conduta perpetrada pelo
apelante. ABSOLVIÇÃO PELA ATIPICIDADE DA CONDUTA -
28 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 205476-98.2017.8.09.0006(201792054769)
COMARCA : ANAPOLIS
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 APELANTE(S) : ROBERT WINSTON PEREIRA REIS
ADV(S) : 13196/GO -ADAHYL LOURENCO DIAS JUNIOR
1 APELADO(S) : ROBERT WINSTON PEREIRA REIS
ADV(S) : 13196/GO -ADAHYL LOURENCO DIAS JUNIOR
2 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELAÇÃO CRIMINAL DUPLA. TRÁFICO DE DROGAS. POSSE
DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES DE USO PERMITIDO E
RESTRITO. RECURSO DEFENSIVO. ABSOLVIÇÃO. 1.
Impossível a pretensão absolutória, quando
demonstrado que a grande quantidade de droga era
de propriedade do acusado, para fins de mercancia
e, ainda, solidificado que possuía armas de fogo e
munições sem autorização legal. DESCLASSIFICAÇÃO,
DE OFÍCIO, DA CONDUTA PREVISTA NO ARTIGO 16,
CAPUT, PARA O 12, AMBOS DA LEI 10.826/2003. 2. O
Decreto 9.847/2019 e a Portaria 1.222/2019,
alteraram a classificação de diversas armas e
munições, que deixaram de ser consideradas de uso
restrito e passaram a ser de uso permitido e, em
observância ao princípio da novatio legis in
mellius, opera-se a desclassificação delitiva, de
ofício, do artigo 16, caput, para o 12, ambos da
lei 10.826/2003. DA APREENSÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES
NO MESMO CONTEXTO FÁTICO. CRIME ÚNICO. 3.
Considerando que o processado também está
condenado por posse de arma de fogo de uso
restrito, impõe-se o reconhecimento de crime
único, já que os artefatos bélicos foram
apreendidos em um mesmo contexto fático. APELO DO
ÓRGÃO MINISTERIAL. AUMENTO DAS PENAS. MODIFICAÇÃO
DO REGIME DE EXPIAÇÃO. AFASTAMENTO DO BENEFÍCIO
PREVISTO NO ARTIGO 44, DO CÓDIGO PENAL. 4. A
quantidade e natureza dos entorpecentes
apreendidos constituem motivos para elevação da
pena base quanto ao crime de tráfico, sendo
indicativos também de que o processado se dedica a
atividades criminosas, mantido o regime
semiaberto, nos termos do artigo 33, § 2º, “b”,
29 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 242575-82.2017.8.09.0142(201792425759)
COMARCA : SANTA HELENA DE GOIAS
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
PROCURADOR : PAULO SERGIO PRATA REZENDE
1 APELANTE(S) : LEANDRO DA SILVA SANTOS
ADV(S) : 37672/GO -AILTON MANOEL DE ALMEIDA
2 APELANTE(S) : MATEUS HENRIQUE MUNIZ
ADV(S) : 40488/GO -RANGEL E SILVA DE OLIVEIRA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO PELO USO
DE ARMA DE FOGO E CONCURSO DE PESSOAS. ABSOLVIÇÃO
(2º apelo). INVIABILIDADE. 1) A manutenção da
sentença condenatória é medida que se impõe quando
comprovadas a materialidade e autoria da prática
de roubo majorado, máxime pela confissão
extrajudicial e a delação do corréu, corroborada
pela prova judicial robusta, não se podendo falar
em absolvição. EXCLUSÃO DAS MAJORANTES. NÃO
CABIMENTO (2º apelo). 2) Comprovadas a autoria e a
materialidade do crime de roubo, bem como o fato
de os apelantes terem se ajudado mutuamente para o
sucesso da empreitada criminosa (coautoria),
utilizando-se de arma de fogo para intimidar as
vítimas, impossível falar-se em exclusão das
majorantes do concurso de pessoas e uso de arma de
fogo. REDUÇÃO DAS PENAS-BASE. POSSIBILIDADE (1º e
2º apelos). 3) Retificadas as análises das
30 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 145321-09.2018.8.09.0164(201891453211)
COMARCA : CIDADE OCIDENTAL
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
PROCURADOR : AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : FELLIPE EDUARDO CAMARGOS SANTOS RIBEIRO
ADV(S) : 35571/GO -JOSE MARCOS DANTAS DE LIMA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO.
DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. REDUÇÃO DA PENA.
APLICAÇÃO DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. 1- Resultando
das provas dos autos a certeza da conduta ilícita
concernente à prática do crime de tráfico de
drogas, descrito no artigo 33, caput, da lei
11.343/06, incabível a absolvição por
insuficiência probatória ou a desclassificação
para o crime inserto no artigo 28, da mesma lei.
2- Verificado erro material no cálculo da pena em
virtude da agravante da reincidência, deve ser o
montante retificado, de ofício. 3- Incabível a
aplicação do tráfico privilegiado, se não
atendidos os requisitos do art. 33, § 4º da lei de
drogas. 4- Apelo conhecido e desprovido. De
ofício, retificado o cálculo da pena.
DECISAO : Vistos e relatados os presentes autos, acordam os
componentes do Tribunal de Justiça do Estado de
Goiás, pela Terceira Turma Julgadora da Primeira
Câmara Criminal, por unanimidade de votos,
31 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 252171-17.2012.8.09.0029(201292521716)
COMARCA : CATALAO
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
PROCURADOR : AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : LUIZ CARLOS LOPES COELHO
ADV(S) : 82618P/GO -ILSON GOMES
26949/GO -HUGO DELEON DE CARVALHO COSTA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. POSSE DE ARMA.
ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. DE OFÍCIO. DECRETAÇÃO
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO AGENTE. PRESCRIÇÃO
RETROATIVA. Constatado que, entre a data do
recebimento da denúncia e a da publicação da
sentença condenatória, com trânsito em julgado
para a acusação, decorreu lapso temporal
suficiente ao reconhecimento da prescrição
retroativa pela pena in concreto, é de rigor a sua
declaração, extinguindo-se, por conseguinte, a
punibilidade do agente. APELO CONHECIDO E PROVIDO
PARA DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE DO AGENTE, EM
FACE DA PRESCRIÇÃO ESTATAL RETROATIVA. MÉRITO
RECURSAL PREJUDICADO.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos
de APELAÇÃO CRIMINAL N°
N°252171-17.2012.8.09.0029(201292521716), da
Comarca de Catalão, tendo como apelante LUIZ
CARLOS LOPES COELHO e apelado MINISTÉRIO PÚBLICO.
ACORDA, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
de Goiás, pelos integrantes da 5ª Turma, da 1ª
Câmara Criminal, na conformidade da ata de
julgamento, por unanimidade de votos e acolhendo o
parecer Ministerial de Cúpula, em conhecer do
apelo e, de ofício, declarar extinta a
punibilidade do delito atribuído a Luiz Carlos
Lopes Coelho, nos termos do artigo 107, IV do CPB,
conforme voto do relator. Participaram do
julgamento e votaram com o Relator os
Desembargadores Itaney Francisco Campos e Ivo
Fávaro. Presidiu a sessão o Desembargador J.
Paganucci Jr. Esteve presente à sessão de
julgamento o nobre Procurador de Justiça Doutor
Agnaldo Bezerra Lino Tocantins. Goiânia, 06 de
fevereiro de 2020. Desembargador Nicomedes
Borges Relator
32 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 250264-88.2017.8.09.0107(201792502648)
COMARCA : MORRINHOS
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
33 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 18676-10.2018.8.09.0011(201890186767)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : RODRIGO PEREIRA LEMOS
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. EMPREGO DE
ARMA. CONCURSO DE PESSOAS. PRELIMINARES. FALTA DE
MOTIVAÇÃO DA SENTENÇA. NULIDADE DA PRISÃO EM
FLAGRANTE. 1- Não é passível de nulidade a
sentença que contempla todos os pontos sobre o
quais deve se manifestar, assim não padecendo de
ausência de nenhum dos requisitos insculpidos no
artigo 381, do Código de Processo Penal, atendendo
ao princípio escudado no artigo 93, inciso IX, da
Constituição Federal. 2- Não é ilegal a prisão em
flagrante realizada por guardas municipais. 3-
Preliminares rejeitadas. ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. DOSIMETRIA DA PENA. ISENÇÃO DAS CUSTAS
PROCESSUAIS. PREQUESTIONAMENTO. 4- Se o conjunto
probatório carreado ao feito demonstra de forma
satisfatória a materialidade e a autoria de roubos
majorados pelo emprego de arma, ficando duvidosa
a concorrência de terceira pessoa para as práticas
criminosas, deve ser mantida a solução
condenatória e excluída a majorante do concurso de
pessoas. 5- Havendo análise equivocada de
circunstâncias judiciais elencadas no artigo 59,
do Código Penal, necessário o redimensionamento
das penas bases. 6- A multa deve guardar estrita
proporcionalidade com a pena privativa de
liberdade. 7- Concedem-se os benefícios da
assistência judiciária gratuita ao apelante
patrocinado durante toda a instrução e fase
recursal por advogado dativo e, após, por
representante da Defensoria Pública. 8-
Inexistente vício de natureza constitucional ou
infraconstitucional, o prequestionamento deve ser
admitido tão somente para efeito de assegurar
eventual interposição de recurso à instância
superior. 9- Recurso conhecido e parcialmente
provido.
DECISAO : Vistos e relatados os presentes autos, acordam os
componentes do Tribunal de Justiça do Estado de
Goiás, pela Terceira Turma Julgadora da Primeira
Câmara Criminal, por unanimidade de votos,
acolhido em parte o parecer ministerial, em
conhecer do recurso, dar-lhe parcial provimento
para reduzir a pena base, excluir a majorante do
concurso de pessoas e isentar do recolhimento das
custas processuais, nos termos do voto do Relator,
proferido na assentada do julgamento. Votaram,
além do Relator, que presidiu a sessão, o Doutor
Átila Naves Amaral, em substituição à
Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de
Lemos, e o Desembargador Nicomedes Domingos
Borges. Presente ao julgamento o Doutor Aguinaldo
Bezerra Lino Tocantins, digno Procurador de
Justiça.
34 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 144364-45.2018.8.09.0087(201891443640)
COMARCA : ITUMBIARA
35 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 300718-96.2016.8.09.0175(201693007185)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : CLARISTONE JUNIO QUITITI
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO. ABSOLVIÇÃO.
AUSÊNCIA DE DOLO. 1- É inviável considerar que não
houve dolo no caso em que o agente obtém, para
si, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, de
maneira consciente e voluntária, induzindo a
36 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 300718-96.2016.8.09.0175(201693007185)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : CLARISTONE JUNIO QUITITI
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO. ABSOLVIÇÃO.
AUSÊNCIA DE DOLO. 1- É inviável considerar que não
houve dolo no caso em que o agente obtém, para
si, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, de
maneira consciente e voluntária, induzindo a
vítima em erro, mediante ardil. 2- Recurso
conhecido e desprovido.
DECISAO : Vistos e relatados os presentes autos, acordam os
componentes do Tribunal de Justiça do Estado de
Goiás, pela Terceira Turma Julgadora da Primeira
Câmara Criminal, por unanimidade de votos,
acolhido o parecer ministerial, em conhecer do
recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator, proferido na assentada do julgamento.
Votaram, além do Relator, que presidiu a sessão,
o Doutor Átila Naves Amaral, em substituição à
Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de
Lemos, e o Desembargador Nicomedes Domingos
Borges. Presente ao julgamento o Doutor Aguinaldo
Bezerra Lino Tocantins, digno Procurador de
Justiça.
===============================================================================
1A CAMARA CRIMINAL #
PAUTA N. 16/2020
DATA DO JULGAMENTO: 03/03/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSOES POSTERIORES
===============================================================================
8 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 20400-63.2018.8.09.0168(201890204005)
COMARCA : AGUAS LINDAS DE GOIAS
RELATORA : DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : JOSE PAULO ALVES DE SOUZA
ADV(S) : 50084A/GO -MANOEL MESSIAS SOARES DA SI
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). LEONIDAS BUENO BRITO
9 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 21305-65.2018.8.09.0072(201890213055)
COMARCA : INHUMAS
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : MATHEUS CRAVEIRO DE OLIVEIRA VEIGA BRAGA
ADV(S) : 31430/GO -RODOLFO DA SILVA MORAES
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). ALTAMIR RODRIGUES VIEIRA JUNIOR
10 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 22823-38.2019.8.09.0175(201990228232)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
REVISOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : ROBSON JAMES DA COSTA CAIXETA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PEDRO ALEXANDRE ROCHA COELHO
11 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 33422-07.2017.8.09.0175(201790334225)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : ARNALDO CORRENTINO DA CUNHA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). LUIZ GONZAGA PEREIRA DA CUNHA
12 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 34534-54.2016.8.09.0172(201690345349)
COMARCA : SANTA TEREZINHA DE GOIAS
RELATOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
APELANTE(S) : FELIPE FERREIRA DE SOUZA
ADV(S) : 40188/GO -ALVINO TEIXEIRA MENDES
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). ALTAMIR RODRIGUES VIEIRA JUNIOR
13 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 45309-71.2017.8.09.0115(201790453097)
COMARCA : ORIZONA
14 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 48724-08.2019.8.09.0175(201990487246)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
REVISOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
APELANTE(S) : MARCELO RODRIGUES PEREIRA SOBRINHO
ADV(S) : 53913/GO -LOHANE GONCALVES BUENO SILVA
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PEDRO TAVARES FILHO
15 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 50532-89.2018.8.09.0011(201890505323)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
REVISOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : WELLINGTON DA SILVA SANTOS
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
16 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 59884-20.2018.8.09.0125(201890598844)
COMARCA : PIRANHAS
RELATOR : DES. IVO FAVARO
REVISOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
APELANTE(S) : NAIR MARIA DA SILVA
ADV(S) : 42565/GO -RICARDO PEREIRA DE SOUSA
46858/GO -FABRICIO CANDIDO DO NASCIMEN
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PEDRO ALEXANDRE ROCHA COELHO
17 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 69047-60.2016.8.09.0168(201690690470)
COMARCA : AGUAS LINDAS DE GOIAS
RELATOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
REVISOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
APELADO(S) : MARCOS ANTONIO FLORENCIO
APELADO(S) : ALEF BRUNO RODRIGUES DO PRADO
ADV(S) : 50084A/GO -MANOEL MESSIAS SOARES DA SI
PROC. DE JUSTICA : DR(A). FERNANDO BRAGA VIGGIANO
18 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 71071-50.2017.8.09.0128(201790710715)
COMARCA : PLANALTINA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
SUBST. DA DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
1 APELANTE(S) : HYAGO ALEXANDRE CARVALHO DOS SANTOS
ADV(S) : 42567/GO -LUIS PAULO COUTO
2 APELANTE(S) : KEVEN JHONATA ROCHA PEREIRA
ADV(S) : 45360/GO -FABIO SILVA GONTIJO
19 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 72776-38.2018.8.09.0067(201890727768)
COMARCA : GOIATUBA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
REVISOR : DES. IVO FAVARO
1 APELANTE(S) : ERONES ELIAS DA SILVA NETO
ADV(S) : 17288A/GO -LUCIO ROBERTO VIEIRA
2 APELANTE(S) : LAMOUNIE MARQUES DA SILVA
ADV(S) : 18777/GO -RAQUEL RIBEIRO DE MEDEIROS
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). LUIZ GONZAGA PEREIRA DA CUNHA
20 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 74469-97.2019.8.09.0107(201990744699)
COMARCA : MORRINHOS
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : INCEPA REVESTIMENTOS CERAMICA LTDA
ADV(S) : 38612/PR -JEFFERSON COMELI
3903/PR -JOAO CASILLO
21787/PR -ANGELA ESTORILIO SILVA FRANC
36357/PR -MICHEL GUERIOS NETTO
APELADO(S) : JOAO ROGACIANO DE FARIAS FILHO
ADV(S) : 45358/GO -PAULO DE TARSO MARTINS JUNIO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). LEONIDAS BUENO BRITO
21 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 77985-59.2017.8.09.0087(201790779855)
COMARCA : ITUMBIARA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
SUBST. DA DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : RAFAEL FELIX DO NASCIMENTO ASSIS
ADV(S) : 22952/GO -MAERCIO VENANCIO MACHADO
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). HELIANA GODOI DE SOUSA ABRAO
22 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 78353-27.2019.8.09.0175(201990783538)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
REVISOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
1 APELANTE(S) : JOAO MARCOS LANDMANN
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
2 APELANTE(S) : NICKERSON LUIZ SILVA CARDOSO
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PEDRO ALEXANDRE ROCHA COELHO
23 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 78682-22.2018.8.09.0095(201890786829)
COMARCA : JOVIANIA
RELATOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : JAILTON TAVARES
ADV(S) : 16455/GO -IARA FERREIRA TOSTA DUQUE
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PAULO SERGIO PRATA REZENDE
24 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 85007-50.2010.8.09.0044(201090850077)
COMARCA : FORMOSA
25 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 91456-79.2016.8.09.0087(201690914564)
COMARCA : ITUMBIARA
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
REVISOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
APELANTE(S) : ANDERSON CLAYTON SANTOS VIEIRA
APELANTE(S) : ANA PAULA DE JESUS RAMALHO
ADV(S) : 22952/GO -MAERCIO VENANCIO MACHADO
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). NILO MENDES GUIMARAES
26 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 106401-46.2018.8.09.0105(201891064010)
COMARCA : MINEIROS
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
REVISOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
APELADO(S) : LEONARDO CARVALHO MELQUIADES
ADV(S) : 18178/GO -ROGERIO RODRIGUES MACHADO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). NILO MENDES GUIMARAES
27 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 110094-52.2017.8.09.0047(201791100945)
COMARCA : GOIANAPOLIS
RELATOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
REVISOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
APELANTE(S) : IALAMAR SOUZA CRUZ
ADV(S) : 33215/GO -EURIPEDES BARSANULFO PAULINO
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
28 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 117153-43.2017.8.09.0160(201791171532)
COMARCA : NOVO GAMA
RELATOR : DES. IVO FAVARO
REVISOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
APELANTE(S) : VILTON CARLOS CASTRO DE SANTANA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). DEUSDETE CARNOT DAMACENA
29 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 121753-28.2018.8.09.0175(201891217534)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
REVISOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
APELANTE(S) : GEISE KARLA BARBOSA BARROS
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PEDRO ALEXANDRE ROCHA COELHO
30 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 133177-67.2018.8.09.0175(201891331779)
COMARCA : GOIANIA
31 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 150197-08.2017.8.09.0175(201791501974)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
APELANTE(S) : EDIJALMA PEREIRA DA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). YARA ALVES FERREIRA E SILVA
32 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 159851-82.2018.8.09.0175(201891598511)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. IVO FAVARO
REVISOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
APELANTE(S) : LUCAS DOS SANTOS SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
33 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 163022-26.2018.8.09.0085(201891630229)
COMARCA : ITAPURANGA
RELATOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : JOVELINO TEODORO DE MORAIS
ADV(S) : 48272/GO -JEAN CAMARGO DA SILVA
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
34 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 165129-14.2018.8.09.0127(201891651293)
COMARCA : PIRES DO RIO
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
SUBST. DA DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : EDVAN EVANGELISTA GONCALVES JUNIOR
ADV(S) : 31794/GO -PEDRO CORREA MENDES NETO
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
35 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 167678-81.2017.8.09.0175(201791676782)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
SUBST. DA DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
APELADO(S) : JOAO VITOR DE SOUSA BARROS
APELADO(S) : RICARDO RODRIGUES MOREIRA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
PROC. DE JUSTICA : DR(A). NILO MENDES GUIMARAES
36 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 255465-92.2012.8.09.0024(201292554657)
COMARCA : CALDAS NOVAS
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
37 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 269372-93.2017.8.09.0175(201792693729)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
REVISOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
APELANTE(S) : MICHAEL MOREIRA MENDANHA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). ABRAO AMISY NETO
38 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 293914-62.2014.8.09.0085(201492939145)
COMARCA : ITAPURANGA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
APELANTE(S) : ISRAEL LUIZ DE OLIVEIRA
ADV(S) : 39471/GO -MARA CAMILLA DE SOUZA NASCIM
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). NILO MENDES GUIMARAES
39 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 299353-07.2016.8.09.0175(201692993534)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
SUBST. DA DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : DEILSON CALDEIRA RODRIGUES
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). LUIZ GONZAGA PEREIRA DA CUNHA
40 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 345588-94.2008.8.09.0051(200893455881)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
REVISOR : DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
1 APELANTE(S) : NEIDILENE ROSA DA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
2 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 APELADO(S) : NEIDILENE ROSA DA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PAULO SERGIO PRATA REZENDE
41 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 357597-60.2015.8.09.0175(201593575971)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
REVISOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : MACKSON VIEIRA ROQUE
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). PEDRO TAVARES FILHO
42 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 359169-51.2016.8.09.0002(201693591693)
COMARCA : ACREUNA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
SUBST. DA DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
APELADO(S) : MAYCON DE OLIVEIRA ARANTES
ADV(S) : 34877/GO -DANILO CESAR DE OLIVEIRA MAR
42365/GO -BRENO ALVES DE OLIVEIRA
20373/GO -ANTONIO DE PADUA SOARES
PROC. DE JUSTICA : DR(A). LUIZ GONZAGA PEREIRA DA CUNHA
43 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 369761-57.2015.8.09.0175(201593697619)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. IVO FAVARO
REVISOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
APELANTE(S) : DIEGO SOARES DE CASTRO
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). ABRAO AMISY NETO
44 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 380348-73.2013.8.09.0090(201393803482)
COMARCA : JANDAIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
APELADO(S) : WASHINGTON FERNANDES SANTIAGO
ADV(S) : 27291/GO -PAULO SERGIO DE OLIVEIRA
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
45 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 388156-95.2016.8.09.0132(201693881560)
COMARCA : POSSE
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
REVISOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
APELANTE(S) : GABRIEL ANTONIO DA SILVA
APELANTE(S) : ALINE DA SILVA GOMES
ADV(S) : 31182/GO -FABIANNY COSTA RODRIGUES
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). NILO MENDES GUIMARAES
46 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 398350-93.2014.8.09.0175(201493983504)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
REVISOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : ALEXANDRE MARTINS DE OLIVEIRA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). ALENCAR JOSE VITAL
47 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 405867-64.2011.8.09.0011(201194058671)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
REVISOR : DES. IVO FAVARO
APELANTE(S) : CRISTIANE BARBOSA DOS REIS
ADV(S) : 44029/GO -RILLER RIBEIRO DE CARVALHO Q
44658/GO -JOAO MANOEL LAGO LACERDA
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
48 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 423285-32.2016.8.09.0175(201694232859)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : MARCO AURELIO CORREA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). SPIRIDON NICOFOTIS ANYFANTIS
49 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 453634-92.2013.8.09.0152(201394536348)
COMARCA : URUACU
RELATOR : DES. IVO FAVARO
REVISOR : DR. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA
SUBST. DO DES. J. PAGANUCCI JR.
APELANTE(S) : PAULO GOMES DE LIMA
ADV(S) : 23165/GO -ANDERSON FELICIANO FREITAS A
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
50 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 466034-92.2009.8.09.0051(200994660340)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. ATILA NAVES AMARAL
SUBST. DA DESA. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
REVISOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
APELANTE(S) : KEIDEL VICENTE DA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO D
APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
PROC. DE JUSTICA : DR(A). AGNALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
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2A CAMARA CRIMINAL #
INTIMACAO AS PARTES N.6/2020
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1 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 7825-39.2018.8.09.0001(201890078255)
COMARCA : ABADIANIA
RELATOR : DES. CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : JEFFERSON DA CONCEICAO ARAUJO
ADV(S) : 16571/GO -MARCELO FERREIRA DA SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
2 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 33335-96.2007.8.09.0144(200790333350)
COMARCA : SILVANIA
RELATOR : DES(A). LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : ANTONIO EMIVAL CORREA
ADV(S) : 23156/GO -NYLTON ALENCAR DE ALMEIDA FRANC
23133/GO -BRUNO SERGIO DE ALMEIDA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
3 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 7447-12.2019.8.09.0175(201990074472)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR(A). LILIA MONICA DE CASTRO BORGES ESCHER
1 APELANTE(S) : DIEGO DOS SANTOS DAMASCENO
ADV(S) : 56580/GO -ANTONIO LUCAS DO CARMO ARAUJO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
4 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 30946-59.2018.8.09.0175(201890309460)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : CESAR ANTONIO DE LIMA
ADV(S) : 16832/GO -IGOR ISAAC THOME NETTO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
5 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 433339-91.2015.8.09.0175(201594333394)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : GABRIEL FERNANDES DOS SANTOS
ADV(S) : 47225/GO -MARCOS DONIZETTI VELASCO FILHO
35349/GO -JOSELI SANTOS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
6 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 136989-87.2007.8.09.0051(200791369897)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES(A). CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : GEIBSON ANTONIO PAULINO
ADV(S) : 4081/GO -HELIER PRADOS SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
7 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 8836-63.2019.8.09.0100(201990088368)
COMARCA : LUZIANIA
RELATOR : DR(A). LILIA MONICA DE CASTRO BORGES ESCHER
1 APELANTE(S) : ALEXANDRE DIONIZIO DA SILVA
ADV(S) : 45152/GO -FERNANDO MAGNO PEREIRA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CONSTA DOS AUTOS QUE O CONDENADO GABRIEL MOREIRA DOS SANTOS
MANIFESTOU O DESEJO DE NãO RECORRER DA SENTENçA, NA COTA DE
PRóPRIO PUNHO LANçADA NO MANDADO àS FLS. 180. TODAVIA, FOI
INTERPOSTA APELAçãO EM NOME DE GABRIEL E DE ALEXANDRE, SUBS-
CRITO PELO ADVOGADO FERNANDO MAGNO PEREIRA (FLS. 196/202), O
QUAL NãO JUNTOU PROCURAçãO NOS AUTOS. ASSIM, CONVERTO O JUL-
GAMENTO EM DILIGêNCIA PARA QUE, SEJA INTIMADO O REFERIDO
PROCURADOR A REGULARIZAR SUA REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL COM
RELAÇÃO AOS DOIS CONDENADOS, NO PRAZO DE CINCO DIAS, EM ES-
PECIAL, REGISTRANDO PODERES PARA RECORRER. EMPÓS, VOLTEM-ME
CONCLUSOS OS AUTOS. INTIME-SE. GOIÂNIA, 07 DE FEVEREIRO DE
2020. DESEMBARGADOR JOÃO WALDECK FELIX DE SOUSA. RELATOR.
8 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 121939-58.2013.8.09.0003(201391219392)
COMARCA : ALEXANIA
RELATOR : DES. CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : SERGIO NONATO ROSA REBELO CUNHA
ADV(S) : 37220/DF -MONICA MORAIS DE SOUZA
2 APELANTE(S) : VALDECIR OLIVEIRA NUNES DE JESUS JUNIOR
ADV(S) : 20669/DF -VALDIVINO CLARINDO LIMA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
9 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 93637-88.2017.8.09.0064(201790936373)
COMARCA : GOIANIRA
RELATOR : DES(A). LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : BRUNO GONCALVES BARBOSA
ADV(S) : 40962/GO -CAINA CAMARGO JACUNDA
52410/GO -FELIPE DE CASTRO ABREU MEIRELLE
54533/GO -IGOR FERREIRA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
10 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 210664-50.2017.8.09.0175(201792106645)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : RENNAN AUGUSTO GARCIA SILVA
ADV(S) : 49065/GO -GISLANE BATISTA DE CARVALHO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
11 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 109608-44.2018.8.09.0011(201891096087)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
RELATOR : DES(A). EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
1 APELANTE(S) : FRANCIRLEI FERNANDES DE ALMEIDA
ADV(S) : 21757/GO -MARGARETE DOS REIS MARTINS PACH
2 APELANTE(S) : EMERSON LOPES DE SOUZA
ADV(S) : 37890/GO -ARTHUR PAULINO DE OLIVEIRA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
12 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 23544-70.2014.8.09.0011(201490235442)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
1 APELANTE(S) : CANDIDO NOGUEIRA BASTOS
ADV(S) : 54913/GO -LIVIA SALES CARNEIRO
54835/GO -BRENDA DIAS DOS ANJOS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
13 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 28838-57.2018.8.09.0175(201890288381)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
1 APELANTE(S) : JONHATA VINICIUS DOURADO LIMA
ADV(S) : 45881/GO -RICARDO VIERA DA SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
CUMPRA-SE O DISPOSTO NOS ARTIGOS 600, § 4º DO CóDIGO DE PRO-
CESSO PENAL E 367, PARáGRAFO úNICO DO REGIMENTO INTERNO DO
TJGO.
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2A CAMARA CRIMINAL #
INTIMACAO DE ACORDAO N.23/2020
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1 - APELACAO CRIMINAL
EMBARGOS DE DECLARACAO
PROTOCOLO : 346203-90.2014.8.09.0175(201493462032)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : JAKSON VIEIRA DA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM APELAÇÃO
CRIMINAL. ACÓRDÃO OMISSO. REAPRECIAÇÃO DE TEMA
ENFRENTADO. DESCABIMENTO. Os embargos
declaratórios não se prestam a reexaminar as
questões apreciadas e decididas no âmbito da
apelação criminal, constituindo providência de
auxílio judicial, quando evidenciado do acórdão o
defeito da omissão, da ambiguidade, da contradição
ou da obscuridade, arts. 619 e 620, do Código de
Processo Penal. EMBARGOS DECLARATÓRIOS
DESPROVIDOS.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, desprover os embargos de
declaração, nos termos do voto do Relator.
Votaram, com o Relator, os Senhores
Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves de
Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Luiz Cláudio Veiga Braga. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
Doutor Pedro Alexandre da Rocha Coelho.
Goiânia, 06 de fevereiro de 2020.
Desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga
Relator
2 - APELACAO CRIMINAL
EMBARGOS DE DECLARACAO
PROTOCOLO : 369639-78.2014.8.09.0175(201493696394)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : WELLINGTON DE ABREU
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO
CRIMINAL. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. ERRO MATERIAL.
PRESCRIÇÃO SUPERVENIENTE. DECRETAÇÃO. A
prescrição, após o trânsito em julgado para a
acusação da sentença condenatória, nos termos do
art. 110, do Código Penal Brasileiro, é regulada
pela pena aplicada ao processado, sendo que a
apuração da fluência do prazo assinalado pelo art.
109, inciso VI, do Código Penal Brasileiro, entre
a publicação do ato sentencial e a atual fase do
processo, reclama a decretação da extinção da
punibilidade, na forma superveniente. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS CONHECIDOS. PRESCRIÇÃO DECRETADA, DE
OFÍCIO.
3 - APELACAO CRIMINAL
EMBARGOS DE DECLARACAO
PROTOCOLO : 19225-20.2018.8.09.0011(201890192252)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
1 APELANTE(S) : IGOR SANTOS SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO
CRIMINAL. PREQUESTIONAMENTO. Há desnecessidade de
manifestação expressa acerca dos dispositivos
mencionados para fins de prequestionamento,
bastando que a matéria como um todo seja
analisada. Ausentes as hipóteses previstas no
artigo 619 do CPP, mister é a sua rejeição.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS DESPROVIDOS.
DECISAO : ACORDAM os integrantes da Segunda Turma Julgadora
da Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, por votação uniforme,
em conhecer dos Embargos de Delaração, mas
negar-lhe provimento, nos termos do voto do
Relator, exarado na assentada do julgamento que a
este se incorpora. Custas de lei.
7 - APELACAO (E.C.A.)
PROTOCOLO : 5417225-05.2017.8.09.0051(201754172258)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : PEDRO ALEXANDRE ROCHA COELHO
1 APELANTE(S) : ACRS
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO. ECA. SENTENÇA DE MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. PRAZO. FIXAÇÃO.
FUNDAMENTAÇÃO PERTINENTE. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE.
Não configura ilegalidade a imposição da medida
socioeducativa de internação a adolescente, com
prazo de reavaliação semestral, mediante a
indicação da prova da materialidade e da autoria
do ato infracional, fundamentada na capacidade de
cumprimento, as circunstâncias e a gravidade do
fato, com correspondência no art. 157, § 2º,
incisos I e II, do Código Penal Brasileiro,
incompatível a fixação de limite temporal mais
favorável, conforme os arts. 112, §1º, 121, § 2º,
da Lei nº 8.069/90, art. 42, Lei nº 12.594/12.
APELO DESPROVIDO.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
8 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 193124-49.2011.8.09.0126(201191931242)
COMARCA : PIRENOPOLIS
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : YARA ALVES FERREIRA E SILVA
1 APELANTE(S) : DANIEL ANTUNES PINTO
ADV(S) : 14236/GO -SERGIO JAYME
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE HOMICÍDIO
QUALIFICADO, NA FORMA TENTADA. JULGAMENTO PELO
JÚRI. VEREDICTO CONDENATÓRIO. FIXAÇÃO DA PENA.
PONDERAÇÃO EQUIVOCADA DAS ELEMENTARES JUDICIAIS.
PERCENTUAL DE REDUÇÃO PELA TENTATIVA. CRITÉRIO. I
- Comporta a redução do tratamento punitivo
dispensado ao processado, na fixação da pena,
resultado da condenação por violação do art. 121,
§2º, inciso II, c/c art. 14, inciso II, do Código
Penal Brasileiro, quando o sentenciante estabelece
a base punitiva acima do menor grau previsto pelo
tipo penal infringido, valorando equivocadamente
as circunstâncias judiciais, ensejando o reparo do
quantum. II - Não merece reforma a adoção do
menor percentual de redução da pena pela
tentativa, art. 14, parágrafo único, do Código
Penal Brasileiro, justificado o abatimento pelo
iter criminis percorrido pelo processado na
execução do delito, principalmente quando não se
consumou pela rápida intervenção cirúrgica a que
foi submetida a vítima, ficando nas proximidades
do momento consumativo do homicídio. APELO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA, EM
PARTE.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, acolher o parecer da
Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer do apelo e
o prover parcialmente, nos termos do voto do
Relator. Votaram, com o Relator, os Senhores
Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves de
Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Luiz Cláudio Veiga Braga. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
Doutor Leônidas Bueno Brito. Goiânia, 23 de
julho de 2019. Desembargador Luiz Cláudio
Veiga Braga Relator
9 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 154121-58.2017.8.09.0100(201791541216)
COMARCA : LUZIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : PEDRO TAVARES FILHO
1 APELANTE(S) : DALTON DE OLIVEIRA
ADV(S) : 47039/GO -JUNIO CARLOS SILVA FERNANDES
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ROUBO
CIRCUNSTANCIADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA.
DESCLASSIFICAÇÃO. PROVA SUFICIENTE. DECRETO
ADVERSO MANTIDO. PENA DE MULTA. CORREÇÃO. I - Não
vinga a desclassificação do crime de roubo
agravado para o delito de furto, comprovado, nos
autos da ação penal, pela farta prova oral
jurisdicionalizada, declarações, depoimento
testemunhal e interrogatório, o efetivo emprego da
grave ameaça pelo processado, como meio
intimidador da vítima, dela subtraindo para si
aparelho de telefone celular, infringindo o art.
157, § 2º, inciso II, do Código Penal Brasileiro.
II - Pena de multa reduzida. APELO PARCIALMENTE
PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA, EM PARTE.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, acolher em parte o
parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer
do apelo e o prover parcialmente, nos termos do
voto do Relator. Votaram, com o Relator, os
Senhores Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves
de Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Luiz Cláudio Veiga Braga. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
Doutor Paulo Sérgio Prata Rezende. Goiânia, 31
de janeiro de 2019. Desembargador Luiz
Cláudio Veiga Braga Relator
10 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 318540-20.2012.8.09.0117(201293185400)
COMARCA : PALMEIRAS DE GOIAS
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : YARA ALVES FERREIRA E SILVA
1 APELANTE(S) : WAGNER GOMES DA SILVA
ADV(S) : 34111/GO -ARLEN LUIS BATISTA SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE TRÁFICO DE
DROGAS. SENTENÇA CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO.
DESCLASSIFICAÇÃO. PROVA. CONFIRMAÇÃO DA SOLUÇÃO
JURISDICIONAL. REGIME PRISIONAL. CORREÇÃO. I -
Revela-se descabido o pronunciamento jurisdicional
favorável ao processado, se os elementos de
convicção dos autos, produzidos durante a
investigação judicial dos fatos, são suficientes
para demonstrar a ocorrência do crime imputado,
tipificado pelo art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06, afastando a solução absolutória da
imputação. II - Não se opera a desclassificação
do crime de tráfico de drogas, art. 33, caput, da
Lei nº 11.343/06, para o de posse para uso, art.
28, da Lei de Tóxicos, quando a prova dos autos
incute a certeza da destinação das substâncias
entorpecentes ao comércio, em razão das
circunstâncias específicas da apreensão, forma de
11 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 253462-26.2017.8.09.0175(201792534620)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : JOANA D'ARC CORREA DA SILVA OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : EZEQUIEL GOMES NASCIMENTO DA SILVA
RICARDO PINHEIRO BORGES
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ROUBO
MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. DESCLASSIFICAÇÃO.
PROVA. ELEMENTAR DA AMEAÇA. DELITO CONFIGURADO.
CONFIRMAÇÃO DA RESPOSTA PENAL DESFAVORÁVEL. Não
prospera a desclassificação da conduta do crime
roubo majorado para o de furto, comprovado nos
autos da ação penal movida contra os processados,
pela prova oral jurisdicionalizada, declarações de
informante, o efetivo emprego de grave ameaça
contra as vítimas, simulando o porte de arma de
fogo, objetivando constrangê-las, para a subtração
dos seus pertences, caracterizando a violação ao
art. 157, § 2º, inciso II, do Código Penal
Brasileiro. APELO DESPROVIDO.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, acolher o parecer da
Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer do apelo e
o desprover, nos termos do voto do Relator.
Votaram, com o Relator, os Senhores
Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves de
Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Luiz Cláudio Veiga Braga. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
Doutor Pedro Alexandre da Rocha Coelho.
12 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 88225-66.2013.8.09.0146(201390882250)
COMARCA : SAO LUIS DE MONTES BELOS
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : YARA ALVES FERREIRA E SILVA
1 APELANTE(S) : VINICIUS CARDOSO DA MATA
ADV(S) : 47499/GO -GABRIEL MACARIO PEDRA
39502/GO -JULIANA CARDOSO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE GÊNERO.
SENTENÇA CONDENATÓRIA. PENA. PRESCRIÇÃO.
RECONHECIMENTO. O reconhecimento da extinção da
punibilidade pela prescrição da pretensão
punitiva, na forma retroativa, nos termos do art.
110, §1º, c/c art. 109, inciso VI, do Código Penal
Brasileiro, reclama a pronta decretação, por
constituir matéria de ordem pública, à previsão do
art. 61, do Código de Processo Penal. APELO
CONHECIDO. PRESCRIÇÃO DECRETADA, DE OFÍCIO.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, acolher o parecer da
Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer do apelo
e, de ofício, decretar a prescrição, nos termos do
voto do Relator. Votaram, com o Relator, os
Senhores Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves
de Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Luiz Cláudio Veiga Braga. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
Doutor Pedro Alexandre da Rocha Coelho.
Goiânia, 07 de fevereiro de 2019.
Desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga
Relator
13 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 23113-87.2018.8.09.0175(201890231134)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : JOANA DAR'C CORREA DA SILVA OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : DOUGLAS ALVES DE MELO
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE FURTO
QUALIFICADO, TENTADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA.
ABSOLVIÇÃO. DESQUALIFICAÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO.
PROVA SUFICIENTE. SOLUÇÃO JURISDICIONAL MANTIDA.
PENA. REDUÇÃO. I - Resultando do acervo
probatório dos autos da ação penal, a partir de
declarações de informante e depoimentos
testemunhais, que o processado, na companhia de
terceiro, tentou subtrair para si objetos da
vítima, invadindo a sua casa, forçando a abertura
de porta, não alcançando o êxito por
circunstâncias alheias à sua vontade, incutindo a
certeza plena do fato criminoso e da autoria, deve
ser mantida a condenação por violação do art.
155, § 4º, inciso IV, c/c art. 14, inciso II, do
Código Penal Brasileiro. II - Não vinga a
14 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 153558-04.2015.8.09.0175(201591535581)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : DEMOSTENES LAZARO XAVIER TORRES
1 APELANTE(S) : PAULO HENRIQUE LINO PIMENTA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE GÊNERO. LESÃO
CORPORAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA. PROVA. PALAVRA
DA VÍTIMA. DECRETO PENAL MANTIDO. PENA. CORREÇÃO.
I - Em tema de crime praticado no ambiente
doméstico e familiar, a palavra da vítima,
confluente com as demais provas dos autos da ação
penal, demonstrando a lesão por ela sofrida,
resultado das agressões do processado, seu
ex-companheiro, serve de fundamento para o
resultado condenatório da imputação, por violação
do art. 129, §9º, do Código Penal Brasileiro, c/c
Lei nº 11.340/06. II - Apenamento reduzido.
APELO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA, EM
PARTE.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, acolher em parte o
parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer
do apelo e o prover parcialmente, nos termos do
voto do Relator. Votaram, com o Relator, os
Senhores Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves
de Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Leandro Crispim. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
15 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 75389-56.2018.8.09.0091(201890753890)
COMARCA : JARAGUA
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
PROCURADOR : ALTAMIR RODRIGUES VIEIRA JUNIOR
1 APELANTE(S) : DIEGO ANACLETO DOS SANTOS
ADV(S) : 40292/GO -WILLIANS DOS SANTOS SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ESTUPRO.
SENTENÇA CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. PROVA
SUFICIENTE. SOLUÇÃO DESFAVORÁVEL MANTIDA. PENA.
REDUÇÃO. I - Resiste ao acolhimento da tese
defensiva da insuficiência probatória para a
condenação pelo crime de estupro, praticada a
conduta descrita pelo art. 213, caput, do Código
Penal Brasileiro, sendo bastante ao decreto
adverso a certeza da ocorrência do fato e da
autoria, pelas declarações da vítima, confirmadas
por depoimentos testemunhais, incutindo a certeza
da responsabilidade criminosa atribuída ao
processado. II - Apenamento reduzido. APELO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA, EM
PARTE.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, acolher em parte o
parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer
do apelo e o prover parcialmente, nos termos do
voto do Relator. Votaram, com o Relator, os
Senhores Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves
de Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Luiz Cláudio Veiga Braga. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
Doutor Nilo Mendes Guimarães. Goiânia, 10 de
dezembro de 2019. Desembargador Luiz Cláudio
Veiga Braga Relator
16 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 209889-40.2013.8.09.0154(201392098890)
COMARCA : URUANA
RELATOR : DR. SIVAL GUERRA PIRES
PROCURADOR : LUIZ GONZAGA PEREIRA DA CUNHA
1 APELANTE(S) : OSMAR ALVES GOMES
ADV(S) : 29413/GO -ODILON NETO DA SILVA
41856/GO -ALIPIO NETO DA SILVA SEGUNDO
33296/GO -DANIEL SANTOS NETTO DA SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA : APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES DE ESTELIONATO.
SENTENÇA CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. PROVA
SUFICIENTE. PENA. INDENIZAÇÃO. I - Revelando a
prova dos autos que o processado, mediante ardil,
efetuando pagamento com cheque adulterado, emitido
por coautor, levando a vítima a efetuar a venda
de reses de gado bovino, ilaqueando a sua boa-fé,
com referências comerciais falsas, obtendo
vantagem ilícita, em prejuízo de terceiro,
evidenciado está o dolo da conduta, caracterizando
o crime de estelionato, tipificado pelo art. 171,
17 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 57583-20.2018.8.09.0087(201890575836)
COMARCA : ITUMBIARA
RELATOR : DR. SIVAL GUERRA PIRES
PROCURADOR : JOANA DAR'C CORREA DA SILVA OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : FERNANDO AUGUSTO DE OLIVEIRA SILVA
GUSTAVO HENRIQUE DE OLIVEIRA SILVA
ADV(S) : 31146/GO -ORLANDO TERRA DE OLIVEIRA NETO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ROUBO
CIRCUNSTANCIADO E RECEPTAÇÃO. SENTENÇA
CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. PROVA SUFICIENTE. PENA.
FIXAÇÃO. SUBSTITUIÇÃO. I - Não comporta a
absolvição dos processados pelo crime de roubo,
por insuficiência das provas, presentes, nos autos
da ação penal, elementos de convicção da atuação
dos processados na execução do delito, confissão
de um deles, declarações da vítima, depoimentos
das testemunhas, expondo um deles como o
responsável por conduzir a motocicleta de origem
criminosa, enquanto o outro, desceu da garupa e
praticou o crime de roubo, apreendidos na posse do
aparelho celular subtraído, merecendo preservado
o decreto adverso por violação do art. 157, § 1º,
§ 2º, inciso II, do Código Penal Brasileiro. II -
À míngua de prova cabal quanto à autoria,
impositiva é a absolvição do corréu Fernando
Augusto de Oliveira, quanto ao crime do art. 180,
caput, do Código Penal Brasileiro. Assim,
mantém-se a condenação pela receptação simples,
prevista no art. 180, caput, do Código Penal
Brasileiro, apenas quanto ao processado Gustavo
Henrique de Oliveira Silva. III - Apenamentos
reduzidos. IV - Inviável e insuficiente para
reprovação e prevenção dos delitos praticados, a
permuta da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos, quando fixada pena
superior a 04 (quatro) anos e praticado crime com
violência e grave ameaça à pessoa. APELO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA, EM
PARTE.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
18 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 70806-40.2018.8.09.0087(201890708062)
COMARCA : ITUMBIARA
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : ANDRIELE ALVES
ADV(S) : 14564/GO -EDILVAN DA SILVA MAIA
2 APELANTE(S) : JULIO CESAR SOUZA DE SA
ADV(S) : 22952/GO -MAERCIO VENANCIO MACHADO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Tráfico de drogas majorado (10g de maconha e 10g
de crack). Condenação. I - 1º Apelante (Andriele).
Pena: 7 anos de reclusão, regime inicial fechado,
e 700 dias-multa. II - 2º Apelante (Júlio). Pena:
8 anos e 2 meses de reclusão, regime inicial
fechado, e 820 dias-multa. Postulam absolvição ou
desclassificação do tráfico de drogas consumo
próprio, redução da pena-base, redutor máximo pelo
tráfico privilegiado, regime aberto, substituição
da pena privativa de liberdade por restritivas de
direitos e expedição de alvará de soltura. 1 - A
prova dos autos não evidencia dolo do tráfico de
drogas, impondo-se a desclassificação da conduta
atribuída aos acusados para a figura prevista no
art. 28, da Lei n.º 11.343/06, com remessa ao
juizado criminal competente. 2 - Apelos conhecidos
e parcialmente providos. Parecer desacolhido.
Expedição de alvará de soltura.
DECISAO : ACORDA o Tribunal de Justiça de Goiás, pela Quinta
Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal, em
votação unânime, desacolhendo o parecer
ministerial, em conhecer dos recursos e dar-lhes
parcial provimento, determinando a expedição de
alvará de soltura, nos termos do voto do relator,
que a este se incorpora. Custas de Lei.
19 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 145715-17.2017.8.09.0175(201791457150)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. SIVAL GUERRA PIRES
PROCURADOR : LEONIDAS BUENO BRITO
1 APELANTE(S) : GILMAR CARDOSO DE MEDEIROS
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ROUBO SIMPLES.
SENTENÇA CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. PROVA
SUFICIENTE. PENA MANTIDA. I- Confirma-se a
sentença condenatória proferida em desfavor do
processado, pela prática do crime de roubo,
tipificado pelo art. 157, caput, do Código Penal
Brasileiro, quando a autoria delituosa está
20 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 145364-92.2018.8.09.0180(201891453645)
COMARCA : CACHOEIRA DOURADA
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : PAULO SERGIO PRATA REZENDE
1 APELANTE(S) : SIDCLEY MACEDO DOS SANTOS
ADV(S) : 53317/GO -ITALO SILVA CARDOSO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO. ROUBO.
ABSOLVIÇÃO. INCOMPORTÁVEL. Comprovadas a
materialidade, a autoria e as elementares dos
delitos de roubos e estupro, não há se falar em
absolvição. 2 - DESCLASSIFICAÇÃO. ESTUPRO.
CONTRAVENÇÃO PENAL OU TENTATIVA. INVIABILIDADE.
Evidenciada a consumação do delito de estupro não
há que se falar em desclassificação para a
contravenção penal prevista no artigo 65 da Lei n.
3.688/1941, bem como não configurada a sua forma
tentada, porquanto está prejudicada a pretensão de
redução do quantum da pena imposta pela
tentativa. 3 - DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO
SIMPLES. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. DESCABIMENTO. Deve ser mantida a
condenação por roubo quando comprovado que o
apelante subtraiu para si coisa alheia móvel,
mediante empregou violência contra a vítima.
Inviável a absolvição pelo reconhecimento do
princípio da insignificância no crime de roubo, já
que, por tutelar o referido tipo penal dois bens
jurídicos diversos, quais sejam, o patrimônio e a
integridade física, fica evidenciada a
expressividade da lesão jurídica. De modo que
21 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 166068-15.2016.8.09.0175(201691660680)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DR. SIVAL GUERRA PIRES
PROCURADOR : PEDRO TAVARES FILHO
1 APELANTE(S) : WILLIAN VINICIUS RODRIGUES
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA:APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ROUBO AGRAVADO.
CONCURSO DE PESSOAS. SENTENÇA CONDENATÓRIA.
ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA A FORMA TENTADA.
PROVA SUFICIENTE. MANUTENÇÃO DO DECRETO PENAL
ADVERSO. REGIME PRISIONAL. MANUTENÇÃO. I-
Confirma-se a sentença condenatória pela prática
do crime de roubo agravado, tipificado pelo art.
157, §2º, inciso II, do Código Penal Brasileiro,
quando a autoria delituosa está amparada pelas
declarações seguras e coerentes da vítima,
reconhecendo os processados como os autores do
assalto, na polícia, em sintonia com a apreensão
do telefone da vítima com os processados, e
depoimento de agente público que atuou no
flagrante, em Juízo, confirmando os fatos,
revelando prova suficiente de que, mediante
concurso de pessoas, subtraíram para si objeto da
vítima, não prosperando as pretensões absolutória
e desclassificatória para a forma tentada. II-
Primário o processado, recebendo pena aflitiva de
05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão,
deve ser mantido o regime prisional compatível, o
semiaberto, inteligência do art. 33, § 2º, letras
“b”, do Código Penal Brasileiro. APELO
DESPROVIDO.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela
Terceira Turma Julgadora de sua Segunda Câmara
Criminal, à unanimidade, acolher o parecer da
Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer do apelo e
o desprover, nos termos do voto do Relator.
Votaram, com o Relator, os Senhores
Desembargadores Carmecy Rosa Maria Alves de
Oliveira e Edison Miguel da Silva Júnior.
Presidiu a sessão de julgamento o Desembargador
Luiz Cláudio Veiga Braga. Presente à sessão,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça, o
Doutor Pedro Alexandre Rocha Coelho. Goiânia,
22 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 50459-19.2018.8.09.0076(201890504599)
COMARCA : IPORA
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
PROCURADOR : LUIZ GONZAGA PEREIRA DA CUNHA
1 APELANTE(S) : VERA LUCIA BUENO DE OLIVEIRA
ADV(S) : 34567/GO -OTAIR FRANCISCO COSTA NETO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Tráfico de drogas (1,2 Kg de maconha, 1,6 Kg de
crack e 577g de cocaína). Condenação. Pena: 7 anos
e 6 meses de reclusão, regime inicial semiaberto,
e 750 dias-multa. Apelo da defesa postulando
absolvição ou reformulação da pena-base para o
mínimo legal, tráfico privilegiado, regime inicial
aberto e substituição da pena por restritivas de
direitos. 1 - Os fundamentos da sentença são
suficientes para a condenação da acusada por
tráfico de drogas. 2 - Impõe-se afastar
fundamentação inidônea no aferimento da
culpabilidade e consequências do delito. 3 - A
quantidade e variedade da droga apreendida
evidencia maior envolvimento com o tráfico de
drogas, justificando a não incidência do tráfico
privilegiado. 4 - Pena reformulada: 5 anos, 6
meses e 20 dias de reclusão, regime inicial
semiaberto, e 555 dias-multa. 5 - Apelo conhecido
e parcialmente provido. Parecer acolhido.
DECISAO : ACORDA o Tribunal de Justiça de Goiás, pela Quinta
Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal, em
votação unânime, acolhendo o parecer ministerial,
em conhecer do apelo e dar-lhe parcial provimento,
nos termos do voto do relator, que a este se
incorpora. Custas de Lei.
23 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 42362-73.2016.8.09.0149(201690423625)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
PROCURADOR : NILO MENDES GUIMARAES
1 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 APELANTE(S) : WELLINGTON JUNIO BISPO DA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : WELINGTON JUNIO BISPO DA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
2 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Furto qualificado e corrupção de menor em
concurso formal. Condenação. Pena unificada: 2
anos e 4 meses de reclusão, regime inicial aberto
(convertida em restritivas de direitos), e 24
dias-multa. (I) 1º Apelo (acusação) postulando
aumento da pena. 1 - Havendo sido reconhecidas
duas qualificadoras para o crime de furto (emprego
de chave falsa e concurso de pessoas), uma delas
pode ser utilizada para qualificar a conduta e a
outra para exasperar a pena-base. (II) 2º Apelo
(defesa) postulando afastamento das qualificadoras
do furto, absolvição ou redução da pena da
corrupção de menor. 1 - Quanto ao crime de
corrupção de menor, impõe-se declarar a extinção
da punibilidade, tendo em vista o lapso decorrido
entre o recebimento da denúncia (14.03.16) e a
24 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 80493-89.2018.8.09.0168(201890804932)
COMARCA : AGUAS LINDAS DE GOIAS
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : ABRAO AMISY NETO
1 APELANTE(S) : LARISSA LOYANNE MATOS DOS SANTOS
ADV(S) : 47956/DF -FLAVIO ADRIANO RODRIGUES
31245/GO -VALDEVINO DOS SANTOS CORREA
2 APELANTE(S) : WENDEL DE OLIVEIRA
ADV(S) : 31590/DF -THIAGO RODRIGUES BRAGA
3 APELANTE(S) : LEANDRO TAYLLON GONCALVES TORRES
ADV(S) : 50084A/GO -MANOEL MESSIAS SOARES DA SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : APELAÇÕES CRIMINAIS. ROUBOS DUPLAMENTE MAJORADOS
EM CONCURSO FORMAL. ABSOLVIÇÃO. AFASTAMENTO DAS
MAJORANTES DO CONCURSO DE PESSOAS E DO EMPREGO DE
ARMA DE FOGO. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA.
INCOMPORTABILIDADE. Incomportável a absolvição,
bem assim o afastamento das majorantes quando
devidamente comprovada, por meio das declarações
judiciais das vítimas e da testemunha policial, a
materialidade e a autoria dos crimes de roubo
circunstanciado, praticados pelos réus, em unidade
de desígnios e com divisão de tarefas, mediante
grave ameaça exercida com emprego de arma de fogo.
Tampouco é cabível o reconhecimento da
participação de menor importância, se o acervo
probatório denota que a ação dos apelantes foi
relevante para a execução e consumação dos roubos
majorados. 2- FALSA IDENTIDADE. ABSOLVIÇÃO.
INSUCESSO. Não há que se falar em absolvição da
conduta por insuficiência de provas, quando
demonstrado que o acervo probatório carreado aos
autos é certo e seguro a ensejar uma condenação
por fato típico e antijurídico, que contradiz uma
norma de direito - art. 307 do Cód. Penal. 3-
DOSIMETRIA. PENA-BASE. REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
Não há reparos a serem empreendidos na 1ª fase da
dosimetria, quando a análise de circunstância
judicial considerada desfavorável foi justificada
de forma concreta e idônea e a pena-base foi
fixada em quantum razoável e proporcional.
ATENUANTE DO ART. 66 DO CP. IMPROCEDÊNCIA. Ausente
qualquer circunstância relevante, anterior ou
posterior ao crime, não há que se falar na
aplicação da atenuante prevista no artigo 66 do
25 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 89262-83.2018.8.09.0072(201890892629)
COMARCA : INHUMAS
RELATOR : DR. EUDELCIO MACHADO FAGUNDES
PROCURADOR : ALTAMIR RODRIGUES VIEIRA JUNIOR
1 APELANTE(S) : MLJA
ADV(S) : 44141/GO -LEONARDO BALESTRA BORGES
54161/GO -LAINNY FERNANDES CAMPOS
2 APELANTE(S) : KFLG
JCBS
JSTC
FAR
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
3 APELANTE(S) : AFM
ADV(S) : 51159/GO -WEYVEL ZANELLI DA SILVA MELO
4 APELANTE(S) : KFM
ADV(S) : 46994/GO -HOMERO PINTO FIGUEIREDO
5 APELANTE(S) : ELGF
ADV(S) : 54490/GO - VIVIANE FERREIRA MARQUES
32445/GO -MOISES AGOSTINHO BALOI
19965/GO -ODAIR DE MENESES
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Tortura e estupro. Condenação. Apelações das
defesas sustentando nulidades, absolvição, revisão
da dosimetria. 1 - Nulidades rejeitadas. 2 - A
prova é suficiente para a condenação pelos crimes
de estupro, todavia, as agressões não se adéquam a
nenhuma modalidade de tortura, mas tão somente a
lesões corporais, com determinação de remessa ao
juízo de origem para que proceda adequado
procedimento à nova tipificação como infração de
menor potencial ofensivo. 2 - A pena definitiva
pelo crime de estupro deve ser mantida, pois no
menor patamar possível para o caso. 3 - Recursos
26 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 107800-94.2018.8.09.0175(201891078003)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : RODRIGO FERREIRA BEZERRA DE SOUZA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Furto qualificado mediante fraude. Condenação.
Pena: 3 anos de reclusão, regime inicial aberto
(substituída por duas restritivas de direitos), e
10 dias-multa. Apelo da defesa postulando redução
da pena. 1 - Impõe-se retificar a sentença para
afastar fundamentação inidônea no aferimento da
culpabilidade, personalidade, motivos,
circunstâncias e consequências do crime. 2 - Pena
reformulada: 2 anos de reclusão, regime inicial
aberto, e 10 dias-multa. 3 - Apelo provido.
Parecer acolhido em parte.
DECISAO : ACORDA o Tribunal de Justiça de Goiás, pela Quinta
Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal, em
votação unânime, acolhendo em parte o parecer
ministerial, em conhecer do apelo e dar-lhe
provimento, nos termos do voto do relator, que a
este se incorpora. Custas de Lei.
27 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 332596-74.2011.8.09.0026(201193325960)
COMARCA : CAMPOS BELOS
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : ELIZENA APARECIDA XAVIER
1 APELANTE(S) : ALFREDO PEREIRA DA SILVA
ADV(S) : 9549/GO -GESIEL JANUARIO DE ALMEIDA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL.
INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. Presentes os elementos de
convicção da ocorrência do crime sexual, fartas as
provas da materialidade e autoria dos delitos,
consistentes em termos de declaração da vítima e
informantes em juízo e demais elementos
probatórios produzidos nos autos, a manutenção da
condenação é imperativa. 2- DOSIMETRIA.
PENA-BASE. REDUÇÃO. INVIABILIDADE. Não carece de
reparos a pena fixada em conformidade com as
disposições legais e jurisprudenciais que regem a
matéria, bem assim em quantum necessário a sua
função preventiva e retributiva. 3- ABRANDAMENTO
DO REGIME DE EXPIAÇÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE.
Diante do quantum da pena imposta ao apelante -
superior a oito anos -, deve-se manter o regime
fechado. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISAO : ACORDAM os integrantes da Segunda Turma Julgadora
da Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, por votação uniforme,
28 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 230134-98.2014.8.09.0134(201492301345)
COMARCA : QUIRINOPOLIS
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
PROCURADOR : NILO MENDES GUIMARAES
1 APELANTE(S) : LARA THALIS GONCALVES FRANCO
ADV(S) : 27646/GO -OSMAR DE FREITAS JUNIOR
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Furto qualificado. Condenação. Pena: 2 anos e 6
meses de reclusão, regime inicial aberto,
substituída por restritivas de direitos, mais 39
dias-multa. Apelação da defesa sustentando
nulidade, absolvição, desclassificação, revisão da
dosimetria da pena. 1 - A prova produzida em
juízo é insuficiente para a condenação. 2 -
Recurso conhecido e provido. Parecer desacolhido.
DECISAO : ACORDA o Tribunal de Justiça de Goiás, pela Quinta
Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal, em
votação unânime, desacolhendo o parecer
ministerial, em conhecer do apelo e negar-lhe
provimento, nos termos do voto do relator, que a
este se incorpora. Custas de Lei.
29 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 6022-57.2013.8.09.0175(201390060225)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : LEONIDAS BUENO BRITO
1 APELANTE(S) : GUILHERME PEDROSA DE ARAUJO
ADV(S) : 34391/GO -GUILHERME OLIVEIRA BENTZEN E SI
27719/GO -LORENA FELIPE REZENDE
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO. DOLOSA.
ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA RECEPTAÇÃO
CULPOSA. INCOMPORTÁVEL. No delito de receptação,
previsto no artigo 180, caput, do Código Penal,
por se tratar o dolo de elemento puramente
subjetivo, devem ser levados em conta os indícios
e as circunstâncias em que os fatos aconteceram.
No crime sob comento, se o bem houver sido
apreendido em poder do réu, cabe à defesa
apresentar prova acerca da origem lícita do bem ou
de sua conduta culposa, nos termos do disposto no
artigo 156 do Código de Processo Penal. PERDÃO
JUDICIAL. INVIABILIDADE. RECEPTAÇÃO DOLOSA. Para a
concessão do perdão judicial é necessário à
ocorrência do crime de receptação culposa (art.
180, § 3º, CP). 2. DOSIMETRIA DA PENA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. ATECNIA. REDUÇÃO DA
PENA-BASE. VIABILIDADE. Constatado equívoco na
análise das circunstâncias judiciais previstas no
artigo 59 do Código Penal, deverá a pena-base ser
redimensionada para o mínimo legal. 3.
SUBSTITUIÇÃO DA SANÇÃO CORPÓREA POR APENAS UMA
RESTRITIVA DE DIREITO. Com a redução da pena para
o patamar de um ano, impositiva a substituição da
reprimenda privativa de liberdade por apenas uma
restritiva de direito. 4. PREQUESTIONAMENTO DA
MATÉRIA ARGUIDA. ADMITIDO SOMENTE PARA ASSEGURAR
30 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 162807-42.2016.8.09.0175(201691628077)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : JOANA DAR'C CORREA DA SILVA OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : DEIVISON DIAS BARBOSA
ADV(S) : 15670/GO -MONTOLVANINE FRANCK
2 APELANTE(S) : WYTALLO JUNIOR BATISTA SILVA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
3 APELANTE(S) : LEONNARDO DOMINGUES MORENO
ADV(S) : 53220/GO -RAFAEL DOMINGUES MUNHOZ
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÕES CRIMINAIS. ROUBO
CIRCUNSTANCIADO. PRETENSÕES ABSOLUTÓRIA E
DESCLASSIFICATÓRIA AFASTADAS. Comprovada a
materialidade e autoria delitiva por conjunto de
provas coesas e harmônicas indicativas da prática
delitiva, não vinga as pretensões absolutória e
desclassificatória. 2- PARTICIPAÇÃO DE MENOR
IMPORTÂNCIA. ÓBICE. Se o agente, em unidade de
desígnios e mediante divisão de tarefas, contribui
de forma relevante para a realização do crime,
deve responder pela totalidade da conduta,
afastando-se, assim, a alegada participação de
menor importância - art. 29, §1º, do Cód. Penal.
3- REGIME INICIAL FECHADO. ALTERAÇÃO. ÓBICE. Nos
termos do preconizado no artigo 33, §2º, alínea
'a', do Código Penal, tem-se por escorreita a
fixação de regime fechado para réu condenado à
pena superior a 8 anos de reclusão. 4- PENA DE
MULTA. REDUÇÃO. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. Em
observância ao princípio da proporcionalidade,
impõe-se a alteração da pena de multa para a mesma
equivalência da privativa de liberdade.
APELAÇÕES CONHECIDAS E PARCIALMENTE PROVIDAS.
DECISAO : ACORDAM os integrantes da Segunda Turma Julgadora
da Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, por votação uniforme,
acolhendo, em parte, o Parecer Ministerial, em
conhecer das Apelações, e dar-lhes parcial
provimento, nos termos do voto do Relator, exarado
na assentada do julgamento que a este se
incorpora. Custas de lei.
31 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 101862-67.2017.8.09.0074(201791018629)
COMARCA : IPAMERI
32 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 299137-51.2013.8.09.0175(201392991374)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : ALEMAR GONCALVES FERREIRA
ADV(S) : 39176/GO -JOICE KELLEN SOUZA DE JESUS
1 APELADO(S) : CONSTANTINA RODRIGUES DA SILVA
ADV(S) : 35164/GO -CLAUDIA ALMEIDA DA SILVA
43516/GO -AMANDA CRISTINA ROSA DOS PASSOS
2 APELADO(S) : AROLDO TEIXEIRA ROCHA
ADV(S) : 48822/GO -JOAO PAULO VIEIRA DE SOUZA
3 APELADO(S) : PEDRO GONCALVES ROSA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO NA
MODALIDADE ALIENAÇÃO FRAUDULENTA. SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA. MANUTENÇÃO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS.
Impõe-se referendar o édito absolutório quando o
substrato probatório amealhado aos autos,
composto pelas provas informativas e
posteriormente jurisdicionalizadas, NÃO
demonstra, de forma clara, a materialidade e a
autoria do crime de estelionato, isso porque as
condutas dos apelados não reproduzem a realidade
fática descrita no artigo 171, § 2º, II do Código
Penal, restando caracterizada nos autos apenas uma
questão a ser solucionada na esfera cível.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISAO : Vistos, relatados e discutidos estes autos,
ACORDAM, os integrantes da Quarta Turma Julgadora
da Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, por unanimidade de
votos, acolher o parecer ministerial de cúpula,
conhecer do recurso e o desprover, nos termos do
voto da Relatora. Custas de lei.
VOTARAM, além da Relatora, o
eminente Desembargador Edison Miguel da Silva JR.
e Dra.Lília Mônica de Castro Borges Escher(em
subst. ao Des. João Waldeck Félix de Sousa).
Presidiu a sessão de
julgamento o Desembargador Leandro Crispim.
Esteve presente à sessão de julgamento, o(a)
nobre Procurador(a) de Justiça, Dr(a). Pedro
Alexandre da Rocha Coelho.
Goiânia, 04 de fevereiro de 2020.
Carmecy Rosa Maria
33 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 59558-58.2018.8.09.0158(201890595586)
COMARCA : SANTO ANTONIO DO DESCOBERTO
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : LEONIDAS BUENO BRITO
1 APELANTE(S) : LUCELIA LOPES MARTINS
RICARDO GOMES DE MOURA
ADV(S) : 43949/DF -CARLOS AUGUSTO RODRIGUES XAVIER
39578/DF -THALES MEIRELLES B TELES
47783/DF -LUIZ EDUARDO COSTA DE ALMEIDA
41016/DF -ABEL GOMES CUNHA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE
DROGAS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS.
ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO. INCOMPORTABILIDADE.
Não merece prosperar os pleitos absolutório e
desclassificatório quando demonstrado, de forma
satisfatória, pelos elementos informativos do
processo, posteriormente judicializados, a prática
pelos apelantes do delito capitulado no artigo
33, caput, da Lei n. 11.343/06. 2- PRIMEIRA
APELANTE. DOSIMETRIA. PENA CORPORAL MITIGAÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. Inviável a redução da pena-base,
fixada acima do mínimo legal, à luz do artigo 42
da Lei n. 11.343/06, haja vista a quantidade e a
natureza da droga apreendida (cocaína). PRETENSÃO
DE REDUÇÃO DA PENA APLICADA. BENEFÍCIO DO ART. 33,
§4º, DA LEI N. 11.343/06. ALTERAÇÃO DO PATAMAR DE
DIMINUIÇÃO. NATUREZA E QUANTIDADE DA DROGA. Nos
crimes abrangidos pela Lei n. 11.343/06, a
natureza e a quantidade da droga apreendida devem
ser levadas em consideração apenas em uma das
fases do sistema trifásico, sob pena de incorrer
em bis in idem. Constada a dupla valoração,
altera-se o patamar de aplicação da causa especial
de diminuição do art. 33, §4º, da Lei de Drogas,
para o percentual de 2/3. PENA DE MULTA. Pena de
multa redimensionada, em atenção ao princípio da
proporcionalidade. 3- SEGUNDO APELANTE.
DOSIMETRIA. PENA CORPORAL REDIMENSIONADA.
Constatado equívoco na análise das circunstâncias
judiciais (personalidade), deve a pena basilar ser
redimensionada. CAUSA DIMINUIÇÃO DE PENA. ARTIGO
33, §4º, DA LEI 11.343/06. INAPLICABILIDADE. A
quantidade de droga apreendida, as circunstâncias
da prática da conduta antinormativa e o histórico
criminoso do réu podem ser utilizados para formar
a convicção de que o agente se dedica a atividades
criminosas, de modo a afastar o benefício legal
previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06.
APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA.
DECISAO : ACORDAM os integrantes da Segunda Turma Julgadora
da Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, por votação uniforme,
acolhendo, em parte, o Parecer Ministerial, em
conhecer da Apelação Criminal, e dar-lhe parcial
provimento, nos termos do voto do Relator, exarado
na assentada do julgamento que a este se
incorpora. Custas de lei.
34 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 271306-14.2015.8.09.0157(201592713068)
COMARCA : VIANOPOLIS
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
PROCURADOR : PEDRO ALEXANDRE ROCHA COELHO
1 APELANTE(S) : UMBERTO JOSE BORTOLINI
ADV(S) : 12031/GO -OLDEMAR JOSE DA ROCHA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Condenação. Pena: 2 anos de reclusão, regime
inicial aberto (substituída por duas restritivas
de direitos) e 10 dias-multa. Apelo da defesa
postulando absolvição e alteração da pena
restritiva de direitos. 1 - A prova é suficiente
para a condenação. 2 - A pena substitutiva foi
aplicada segundo as diretrizes, cabendo ao juízo
de execução penal alterá-la, se for o caso. 3 -
Apelo conhecido e desprovido. Parecer acolhido.
DECISAO : ACORDA o Tribunal de Justiça de Goiás, pela Quinta
Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal, em
votação unânime, acolhendo o parecer ministerial,
em conhecer do apelo e negar-lhe provimento, nos
termos do voto do relator, que a este se
incorpora. Custas de Lei.
35 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 2785-54.2016.8.09.0128(201690027851)
COMARCA : PLANALTINA
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : SPIRIDON NICOFOTIS ANYFANTIS
1 APELANTE(S) : ARIELSON DE FREITAS DA SILVA
ADV(S) : 29739/GO -MARCOS RIVENIS BERTOLDO GONCALV
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES.
DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. IMPOSSIBILIDADE.
Comprovadas as elementares do delito de roubo, não
há que se falar em desclassificação ou
absolvição. 2- DOSIMETRIA. PENA-BASE. AFERIÇÃO
INCORRETA DA CULPABILIDADE. REDUÇÃO DA PENA ABAIXO
DO MÍNIMO LEGAL. ÓBICE. Altera-se a aferição
negativa da culpabilidade quando analisada com
base nos elementos próprios do tipo. Ainda que
afastada a desfavorabilidade do vetor
culpabilidade, não se altera o quantum da pena,
uma vez que já fixado no mínimo legal previsto ao
tipo penal violado. APELO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.
DECISAO : ACORDAM os integrantes da Segunda Turma Julgadora
da Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, por votação uniforme,
acolhendo, em parte, o Parecer Ministerial, em
conhecer da apelação, e dar-lhe parcial
provimento, nos termos do voto do Relator, exarado
na assentada do julgamento que a este se
incorpora. Custas de lei.
36 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 94405-33.2018.8.09.0014(201890944050)
COMARCA : ARAGARCAS
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : LIARBE CARDOZO
ADV(S) : 26362/O/MT -SORHAIA ALINE CESARIA BRITO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO. PRINCÍPIO DA
37 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 436122-34.2013.8.09.0011(201394361220)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
RELATOR : DES. LEANDRO CRISPIM
PROCURADOR : PEDRO ALEXANDRE ROCHA COELHO
1 APELANTE(S) : JOSE CORREIA CUNHA
ADV(S) : 44684/GO -PAULO HENRIQUE GOMES DA SILVA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO DOLOSA.
DESCLASSIFICAÇÃO PARA RECEPTAÇÃO CULPOSA. ÓBICE.
38 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 112740-70.2017.8.09.0100(201791127401)
COMARCA : LUZIANIA
RELATOR : DES. EDISON MIGUEL DA SILVA JUNIOR
PROCURADOR : AGUINALDO BEZERRA LINO TOCANTINS
1 APELANTE(S) : YAGO RUAN DOS SANTOS PERES
ADV(S) : 44393/GO -JOSE ALESSANDRO DA SILVA FERREI
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMENTA : Júri. Homicídio qualificado tentado. Condenação.
Pena: 12 anos de reclusão, regime inicial fechado.
Recurso da defesa sustentando desclassificação,
reconhecimento da atenuante da menoridade
FIM DE ARQUIVO
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
1
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
2
Informações prestadas.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
3
VOTO
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
4
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
5
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
6
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
7
Veja-se, in verbis:
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
8
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
9
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
10
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
11
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
12
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5262429.44.2019.8.09.0000
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI MUNICIPAL Nº
10.125/18. MATÉRIA RESERVADA AO CHEFE DO EXECUTIVO MUNICIPAL.
VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES.
RECONHECIMENTO DO VÍCIO.
AÇÃO PROCEDENTE.
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
1
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
2
Pedido de liminar.
Liminar indeferida.
Contestação.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
3
VOTO
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
4
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
5
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
6
Ei-la, in verbis:
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
7
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
8
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
9
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
10
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
11
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
12
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
13
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5442699.63.2019.8.09.0000
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DE
INDEFERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO. AGRAVO INTERNO.
RECONSIDERAÇÃO. DESCABIMENTO. ATO JUDICIAL PRENHE DE
TERATOLOGIA. EXCEPCIONALIDADE DA AÇÃO MANDAMENTAL.
SEGURANÇA CONCEDIDA.
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
1
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
2
Informações prestadas.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
3
VOTO
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
4
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
5
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
6
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
7
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
8
Veja-se, in verbis:
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
9
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
10
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
11
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
12
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
13
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5492207.75.2019.8.09.0000
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI MUNICIPAL Nº
2.019/19. MATÉRIA RESERVADA AO CHEFE DO EXECUTIVO MUNICIPAL.
ALTERAÇÃO POR EMENDA PARLAMENTAR. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
SEPARAÇÃO DOS PODERES. RECONHECIMENTO DO VÍCIO.
AÇÃO PROCEDENTE.
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
1
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
2
Pedido de liminar.
Agravo interno.
Embargos de declaração.
Contestação.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
3
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
4
VOTO
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
5
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
6
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
7
assentado pelo art. 10, inciso II, letra “b”, dos Atos das Disposições
Constitucionais Transitórias, que abrange a gestação e 05 (cinco) meses
após o parto.
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
8
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
9
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
10
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
11
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
12
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
13
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
14
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5002905.03.2019.8.09.0000
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. EXONERAÇÃO DE SERVIDORA
COMISSIONADA GESTANTE. ILEGALIDADE DO ATO. DIREITO À
INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA.
NR.PROCESSO: 5604399.48.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
Órgão Especial
DESPACHO
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5604399.48.2019.8.09.0000
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
1Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não
se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir
de ofício.
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
1
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
2
Informações prestadas.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
3
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
4
VOTO
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
5
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
6
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
7
Ei-los, in verbis:
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
8
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
9
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
10
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
11
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
12
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
13
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5316464.51.2019.8.09.0000
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI MUNICIPAL Nº
2.004/19. ENERGIA ELÉTRICA. MATÉRIA RESERVADA À UNIÃO. VIOLAÇÃO
DO PRINCÍPIO FEDERATIVO. RECONHECIMENTO DO VÍCIO.
AÇÃO PROCEDENTE.
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Órgão Especial
(EM SUBSTITUIÇÃO)
VOTO
Observo que agiu com acerto o julgador primevo, tendo nomeado comissão
processante para apuração do ilícito administrativo, obedecendo o procedimento previsto na Lei
nº 10.460/88 e Lei nº 14.563/2003, afastando, assim, qualquer ilegalidade do processado.
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
De se destacar que, mesmo considerando ser a processada delegatária de função
pública, necessária a aplicação da norma específica para o procedimento administrativo
disciplinar, eis que já revogadas as determinações previstas nos artigos 135 usque 146 do Código
de Organização Judiciária do Estado de Goiás, estabelecido pela Lei nº 9.129/81.
É que a previsão deste normativo deve ser decotada de seu corpo, tendo em vista sua
revogação pela Lei Estadual nº 10.460/88, que estabeleceu novo procedimento para a apuração
da falha funcional dos servidores públicos, estando o delegatário de função pública a ele
equiparado para tal finalidade, mesmo porque subordinado a fiscalização do Diretor do Foro, eis
que é agente público. Aliás, é exatamente esta a determinação legal do próprio COJEG:
Com isso, observado que a Lei Estadual 10.460/88 estabelece a necessidade de que o
processo disciplinar seja promovido por uma comissão processante composta de 3 (três)
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
funcionários designados, irretocável se revela o processado. Assim é o seu texto legal:
Por outro lado, os artigos subsequentes estabelecem o rito a ser seguido sendo que o §
19, do art. 331, estabelece que:
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
embora conste na Certidão de fl. 33, o registro com a data de 04/11/2015,
ele não reflete todo o encaminhamento do ato, visto que o selo eletrônico
que legitima a conclusão do registro apenas foi emitido em 09/11/2015.
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
510.297", documento este que confronta-se com as certidões das
matrículas n's 246.161 e 246.163 acostadas às fls. 32/33.
Outra não pode ser a conclusão se agiu a recorrente em desacordo com o disposto no
artigo 114, § 1º, do Código de Normas e Procedimentos do Foro Extrajudicial da Corregedoria-
Geral de Justiça. É que, ao receber o pedido de registro baseado em sentença, o mínimo que
deveria ter feito é a checagem no sistema da veracidade das informações, o que não fez.
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
Art. 114. Recebido o título, o Oficial verificará sua legalidade e validade,
no prazo improrrogável de trinta (30) dias úteis. E, se estiver em ordem,
procederá ao registro incontinente, exceto quando o título já tiver sido,
antes, apresentado para verificação e cálculo de emolumentos. O prazo
do art. 188 da Lei nº 6015/73 compreende o período de verificação dos
emolumentos.
Diante disso, é notória a culpa da recorrente, pois poderia ter detectado a fraude por
simples consulta ao sítio eletrônico do Tribunal de Justiça ou, até mesmo por telefone. Não
obstante, sem as cautelas necessárias, indicou título para registro sem o devido arquivo do
documento que lhe deu causa e sem qualquer critério ou verificação.
Dessarte, tenho que inescusável é a sua conduta, não sendo possível atribuir culpa ao
interventor, por ter sido o responsável pelo selo de registro que já havia sido feito, mormente ao
se considerar que o mesmo envidou esforços para o cancelamento do registro feito em fraude, de
forma inclusive eficaz.
Por fim, no que tange à gradação da pena, tenho que foram devidamente sopesados os
critérios estipulados no artigo 312, da Lei nº 10.460/88, bem como respeitadas a
proporcionalidade e a razoabilidade na análise da natureza da infração; sua gravidade e as
circunstâncias que foi praticada; a repercussão do fato; os antecedentes do servidor e a
reincidência, tanto que foi aplicada à recorrente a pena de repreensão, por ter sido considerada
leve a sua falta, com fulcro no artigo 32, I, c/c artigo 33, I, da Lei 8.935/94.
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
Ante o exposto, conheço do recurso administrativo e nego-lhe provimento.
É como voto.
Relator em Substituição
(342/k)
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
RECURSO ADMINISTRATIVO Nº 5257963.41.2018.8.09.0000
(EM SUBSTITUIÇÃO)
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
Votaram com o relator em substituição os Desembargadores Norival Santomé
(substituto do Desembargador Itamar de Lima), Beatriz Figueiredo Franco, Leobino Valente
Chaves, Gilberto Marques Filho, João Waldeck Felix de Sousa, Carlos Escher, Kisleu Dias Maciel
Filho, Gerson Santana Cintra, Nicomedes Domingos Borges, Sandra Regina Teodoro Reis, Olavo
Junqueira de Andrade, Marcus da Costa Ferreira e Luiz Cláudio Veiga Braga (substituto da
Desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo).
Relator em Substituição
(N)
NR.PROCESSO: 5257963.41.2018.8.09.0000
EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
LISURA DO PROCEDIMENTO. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CORRETA
GRADAÇÃO DA PENA. DESPROVIMENTO. 1. Todo o processado respeitou os princípios do
devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, não havendo nenhuma nulidade. 2.
Observo que agiu com acerto o julgador primevo, tendo nomeado comissão processante para
apuração do ilícito administrativo, obedecendo o procedimento previsto na Lei nº 10.460/88 e Lei
nº 14.563/2003, afastando, assim, qualquer ilegalidade do processado. 3. Notória a culpa da
recorrente, pois poderia ter detectado a fraude por simples consulta ao sítio eletrônico do Tribunal
de Justiça ou, até mesmo por telefone. Não obstante, sem as cautelas necessárias, indicou título
para registro sem o devido arquivo do documento que lhe deu causa e sem qualquer critério ou
verificação. 4. No que tange à gradação da pena, tenho que foram devidamente sopesados os
critérios estipulados no artigo 312, da Lei nº 10.460/88, bem como respeitadas a
proporcionalidade e a razoabilidade na análise da natureza da infração; sua gravidade e as
circunstâncias que foi praticada; a repercussão do fato; os antecedentes do servidor e a
reincidência, tanto que foi aplicada à recorrente a pena de repreensão, por ter sido considerada
leve a sua falta, com fulcro no artigo 32, I, c/c artigo 33, I, da Lei 8.935/94. RECURSO
ADMINISTRATIVO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5073231.51.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Comarca : GOIÂNIA
Impetrante : BRASMIX ENGENHARIA DE CONCRETO
Impetrado : 5ª CÂMARA CÍVEL DO TJGO
Relator : Des. Gilberto Marques Filho
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
1
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
2
Juntou documentos.
Despacho mantido.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
3
VOTO
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
4
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
5
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
6
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
7
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
8
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
9
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
10
01
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5048499.74.2018.8.09.0000
EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. ATIVIDADE NOTARIAL E DE
REGISTRO. INTERINIDADE. DESTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO. ILEGALIDADE NÃO CARACTERIZADA. CONVENIÊNCIA E
OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
RECURSO DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
1
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
2
Resposta à ação.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
3
VOTO
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
4
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
5
Veja-se, in verbis:
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
6
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
7
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
8
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
9
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
10
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
11
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
12
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
13
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5009150.30.2019.8.09.0000
EMENTA: MANDADO DE INJUNÇÃO. LEI DE REVISÃO GERAL ANUAL DA
REMUNERAÇÃO E SUBSÍDIO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA CARREIRA
DOS GESTORES GOVERNAMENTAIS. OMISSÃO DO CHEFE DO PODER
EXECUTIVO NÃO CARACTERIZADA.
ORDEM DENEGADA.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Concedida a Medida Liminar (cpc) - Data da
Movimentação 18/02/2020 22:34:56
NR.PROCESSO: 5563817.85.2019.8.09.0006
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO LIMINAR
Em sua petição inicial, o impetrante narra que não consegue trabalhar em razão de ser
portador de esclerose múltipla, desde o ano de 2016, cujos efeitos são progressivos,
com alto índice de mortalidade.
NR.PROCESSO: 5563817.85.2019.8.09.0006
constantes.
Relata que lhe foi receitado um remédio, o qual não consta do catálogo de distribuição
do SUS, a saber, Alentuzumabe 12 mg, que deve ser usado por frascos e
anualmente.
Defende não possuir condições financeiras para arcar com os custos do medicamento,
razão pela qual, busca a via judicial para tutelar seu direito.
Ressalta que teve seu direito indeferido administrativamente, sendo cabível o presente
writ para corrigir o abuso de poder praticado pelo agente público.
NR.PROCESSO: 5563817.85.2019.8.09.0006
Em caso de descumprimento da ordem mandamental, pede o bloqueio e sequestro de
verbas públicas, nos termos do artigo 536, caput, e §1º, do CPC, bem como, fixação
de multa diária por descumprimento.
Noutra quadra, nos termos do artigo 7º, inciso III, da Lei 12.016/2009, a liminar em
Mandado de Segurança deve ser concedida sempre em face da relevância dos
motivos em que se baseia o pedido (periculum in mora) e da possibilidade de
ocorrência de lesão irreparável ao direito do impetrante/substituído (fumus boni iuris).
Na hipótese sob exame, uma vez que o fármaco requestado não consta dos atos
normativos do SUS, impõe-se verificar se as provas pré-constituídas demonstram o
preenchimento dos requisitos estabelecidos no Recurso Especial nº 1.657.156/RJ
(2017/0025629-7), julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos, verbis:
NR.PROCESSO: 5563817.85.2019.8.09.0006
imprescindibilidade do medicamento pleiteado ao impetrante, bem como a ineficácia
dos tratamentos feitos através do uso das opções disponibilizadas pela rede pública.
Dessa forma, em análise sumária do pedido, própria ao estágio dos autos, bem como,
dos documentos a ele acostados, vislumbro a plausibilidade do direito alegado, vez
que o texto constitucional elenca a saúde como um direito de todos e dever do Estado
(artigo 196 da CF), cabendo à União, ao Estado e ao Município prestar assistência
médica à população (artigo 23, II, da CF).
Diante do exposto, nos termos do artigo 7º, inciso III, da Lei 12.016/2009, em juízo
provisório, DEFIRO a liminar pleiteada, determinando à autoridade impetrada que,
no prazo máximo e improrrogável de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da
notificação, providencie o fornecimento e entrega ao impetrante do medicamento
Lemtrada, com princípio ativo Alentuzumabe 12 mg, na forma prescrita nos
receituários médicos.
Caso não haja em estoque, ordeno que a autoridade coatora providencie a imediata
NR.PROCESSO: 5563817.85.2019.8.09.0006
aquisição do fármaco, sem prejuízo da ulterior adoção de medidas coercitivas, em
caso de inércia.
Indefiro, por ora, o pedido de bloqueio de valores nas contas públicas para facultar ao
impetrado o cumprimento voluntário da obrigação.
Confiro a esta decisão força de mandado e intimação, nos termos do art. 368-I da
Consolidação dos Atos Normativos da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de
Goiás1.
Cumpra-se.
1Art. 368-I. Fica autorizada a adoção do despacho-mandado pelos magistrados, o qual consiste na prolação de ato
decisório cujo teor sirva automaticamente de instrumento de citação, intimação, ofício ou alvará judicial, com exceção do
alvará de soltura, por incompatibilidade com a Resolução nº 108/2012 do Conselho Nacional de Justiça e com o Código
de Processo Penal.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 13:50:24
NR.PROCESSO: 5688042.98.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5688042.98.2019.8.09.0000
COMARCA DE RUBIATABA
AGRAVANTE : JOÃO REZENDE MARTINS
AGRAVADOS : FRANCINA MOREIRA OLIVEIRA E OUTRO
RELATOR : DES. LUIZ EDUARDO DE SOUSA
DECISÃO PRELIMINAR
Trata-se de agravo de instrumento com pedido de antecipação da tutela recursal interposto por
JOÃO REZENDE MARTINS, devidamente qualificado, contra a decisão proferida pelo juiz de
direito da 2ª vara cível da comarca de Rubiataba, Dr. Hugo de Souza Lima, nos autos da ação de
execução proposta em desfavor de FRANCINA MOREIRA OLIVEIRA e IZAC JOSÉ DE
OLIVEIRA.
“(…) Inicialmente, expeça-se alvará para levantamento dos valores informados à f. 156, em nome do advogado da
parte exequente, com prazo máximo de 30 (trinta) dias para recolhimento em Cartório.
Quanto ao pedido para realização de novas buscas de valores em conta da parte executada, observa-se que tal
procedimento fora realizado recentemente, bem como nota-se que as quantias penhoradas anteriormente não são
sequer próximos do montante que está sendo executado nos presentes autos, no entanto, a parte exequente não
comprovou ter diligenciado de nenhuma forma para encontrar bens do executado passíveis de penhora.
Dessa maneira, indefiro o pedido para realização de nova consulta e determino a intimação da parte exequente para,
no prazo de 15 (quinze) dias, indicar bens penhoráveis.
Em caso de inércia da parte exeqüente e/ou não sendo apresentados bens, determino a suspensão do processo pelo
prazo de 1 ano, estando no mencionado período, suspensa a prescrição (art. 921, III, §1º CPC).
Decorrido o prazo de suspensão do processo, sem manifestação da parte exequente e não tendo sido encontrados
NR.PROCESSO: 5688042.98.2019.8.09.0000
bens penhoráveis em nome do executado, arquivem-se, com baixa na distribuição (art. 921, §2º do CPC).”
Argumenta que o artigo 906, parágrafo único do Código de Processo Civil permite ao advogado
levantar dinheiro vinculado ao processo via transferência eletrônica (TED), em substituição à
expedição de guia de alvará a ser retirada para saque, promovendo, assim, a desburocratização
e a diminuição dos custos na efetivação do processo.
Sustenta que o artigo 854 do Código de Processo Civil e a Súmula 68 do TJGO permitem a
reiteração da penhora on line, via Bacenjud, para o bloqueio de eventuais valores existentes em
nome dos devedores, a fim de se obter subsídios suficientes para a satisfação do crédito.
É o relatório.
DECIDO.
NR.PROCESSO: 5688042.98.2019.8.09.0000
A princípio, o recurso atende os requisitos legais relativos à sua admissibilidade. Logo, passo a
análise do pedido liminar.
Inicialmente, insta salientar que o art. 1.019, inc. I, do Código de Processo Civil, preceitua que o
relator poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso, ou deferir, em sede de antecipação de tutela,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz a sua decisão.
Constata-se, in casu, que o recurso visa a concessão de tutela recursal a fim de determinar a
transferência eletrônica via TED da quantia depositada em juízo para a conta do patrono do
exeqüente. E ainda, requer a reiteração da penhora eletrônica pelo sistema Bacenjud para o
bloqueio de eventuais valores dos executados.
Pois bem, Daniel Amorim Assumpção Neves, in Manual de Direito Processual Civil, ao discorrer
sobre a tutela recursal, registra:
“Existem duas espécies de tutela de urgência podem ser pedidas no agravo de instrumento: o pedido de efeito
suspensivo e a tutela antecipada, que poderá ser parcial ou total.
(…)
O art. 1.019, I, do Novo CPC, seguindo a tradição inaugurada pelo art. 527, III, do CPC/1973, indica exatamente do que se
trata: tutela antecipada do agravo, porque, se o agravante pretende obter de forma liminar o que lhe foi negado em
primeiro grau de jurisdição, será exatamente esse o objeto do agravo de instrumento (seu pedido de tutela
definitiva). Tratando-se de genuína tutela antecipada, caberá ao agravante demonstrar o preenchimento dos
requisitos do art. 300 do Novo CPC:
(b) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (no caso específico do agravo de instrumento o que interessa é a
preservação da utilidade do próprio recurso).” Grifei.
Dada a sumariedade desta análise e com base nos documentos que instruem os autos, não
verifico o atendimento dos elementos mínimos para a concessão da tutela vindicada.
Vejamos.
NR.PROCESSO: 5688042.98.2019.8.09.0000
A despeito da tese do agravante tangenciar certo grau de probabilidade do direito, infere-se a
inexistência do perigo de dano e tampouco a urgência que não possa esperar o julgamento deste
recurso, já que não restou demonstrado, neste momento, possível inefetividade das medidas
postuladas, a ensejar a frustração do feito executivo, caso aguardem o desfecho deste agravo.
Intime-se a parte agravada para, querendo, responder o presente agravo (art. 1019, II, CPC),
facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso.
Intimem-se. Cumpra-se.
RELATOR
01
NR.PROCESSO: 5069930.96.2020.8.09.0000
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido de liminar, impetrado por RONALDO ALMEIDA
DA PAZ, com fulcro no art. 5º, inciso LXIX, da CF/88 e na Lei nº 12.016/09, contra ato praticado
pelo SECRETÁRIO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE GOIÁS e INSTITUTO
AMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (IADES), ora Impetrado, consubstanciado na sua
desclassificação na prova objetiva no concurso para provimento do cargo de Agente de
Segurança Prisional vinculado à Diretoria Geral da Administração Penitenciária (DGAP).
Em sua peça inicial, inicialmente, tece comentários sobre a superação do Tema 485 sobre a
possibilidade excepcional de o Poder Judiciário imiscuir no mérito do ato administrativo para
afastar as ilegalidades perpetradas pela banca examinadora, diante da superveniência da Lei
Estadual 19.587/2017 que positivou as regras relativas a concursos públicos realizado no âmbito
do Estado de Goiás.
Informa que participou do concurso público para provimento de vagas ao cargo de Agente de
Segurança Prisional, na condição de pessoa com deficiência, da Diretoria Geral da Administração
Penitenciária – DGAP/GO.
Com relação à prova objetiva, o Impetrante ingressou com recursos administrativos contra os atos
perpetrados pela banca examinadora, recursos que não tiveram resultado divulgado.
Afirma que a banca examinadora divulgou apenas o gabarito definitivo e o edital com as
justificativas das anulações dos gabaritos que tiveram os recursos admitidos, não divulgando as
razões do indeferimento dos demais recursos.
NR.PROCESSO: 5069930.96.2020.8.09.0000
Tece comentários sobre as questões 01, 04, 13, 15, 17, 18, 20, 22, 35, 44, 45 do caderno de
prova, tipo D, passíveis de anulação.
Discorre, ainda, sobre o princípio da motivação das decisões administrativas, de modo que
necessária “a divulgação dos motivos da não anulação das questões mantidas ilegalmente,
suspendendo as demais etapas do certame.”
Defende a concessão da tutela de urgência, visto o imenso prejuízo que o Impetrante sofrerá
caso não participe das demais etapas do certame, pois a avaliação do candidato com deficiência
está agendada para o dia 27.01.2020.
Sustenta que “Caso haja o deferimento da tutela de urgência, o impetrante poderá participar das
demais fases e etapas do concurso e do curso de formação e, caso aprovado, continuará a
participar das demais etapas do certame. Tais providências não causarão qualquer tipo de
prejuízo ou ônus à Administração Pública, pois os custos do certame já foram pagos pelo
Impetrante no momento de sua inscrição.”
A par da argumentação expendida, pugna pela concessão de ordem liminar, para garantir a
reserva de vaga na próxima etapa, em caráter sub judice, até o julgamento do feito; no mérito,
roga pela anulação das questões pelas ilegalidades apontadas; a reclassificação do Impetrante e
sua confirmação nas demais etapas do certame e no curso de formação.
Intimado o Impetrante, para emendar a inicial e instrua a petição com prova do ato coator por
parte do SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, bem assim apresente cópia da
prova objetiva aplicada, bem como seu boletim de desempenho, com a pontuação alcançada e
consequente desclassificação, sob pena de extinção do writ. (evento 4); o Impetrante acostou
somente cópia do caderno de prova e do cartão de resposta (evento 6).
NR.PROCESSO: 5069930.96.2020.8.09.0000
É o relatório. Decido.
Sobre o pedido de assistência judiciária, considerando que o Impetrante fez prova de sua
condição de hipossuficiência, com o comprovante de cadastro no programa do Governo Federal
(CADÚNICO) (evento 1); defiro o benefício rogado.
Pois bem. Sabe-se que, em sede de Mandado de Segurança, o direito líquido e certo deve ser
provado, de plano, pelo Impetrante, devendo a petição inicial preencher os requisitos indicados no
artigo 6º, caput, da Lei nº 12.016/2009, bem como, nos artigos 319 e 320, ambos do Código de
Processo Civil, trazendo consigo todos os documentos necessários à perfeita intelecção do
pedido.
É de trivial sabença que a petição inicial do mandado de segurança deve trazer consigo todos os
documentos necessários à perfeita intelecção do pedido. Assim, mostra-se necessário que o
mandamus seja instruído com prova pré-constituída do alegado direito líquido e certo, tratando-se
de pressuposto primordial.
A definição do “direito líquido e certo” refere-se, exclusivamente, aos fatos que, por essa razão,
deverão ser provados de maneira incontestável e clara pelo Impetrante. Assim, o direito protegido
pelo mandado de segurança exige do Impetrante prova pré-constituída suficiente para convencer
o juízo no tocante ao aspecto fático de sua pretensão, sem a necessidade de dilação probatória.
Em que pese o rigor normativo do Mandado de Segurança, em alguns casos tem-se admitido a
emenda à inicial, motivo pelo qual, em despacho de evento 04, esta Relatoria determinou à
impetrante que trouxesse provas do ato coator.
Em manifestação de evento 06, a parte Impetrante limitou-se a acostar cópia do caderno de prova
e do cartão de resposta, além de narrar sobre a legitimidade do SECRETÁRIO DE ESTADO DE
ADMINISTRAÇÃO, explanando ser ele a autoridade coatora competente, sem, contudo, trazer o
ato coator, qual seja, a decisão ou ato administrativo de sua desclassificação ou indeferimento do
pedido na via administrativa, necessário ao processamento do feito.
NR.PROCESSO: 5069930.96.2020.8.09.0000
Demais disso, a utilização da via mandamental pressupõe a existência de ato coator praticado por
autoridade administrativa violador de direito subjetivo do Impetrante, por ilegalidade ou abuso de
poder, bem como a apresentação de prova pré-constituída, encargo do qual o Impetrante não se
desincumbiu.
NR.PROCESSO: 5069930.96.2020.8.09.0000
Deste modo, quando faltar algum dos requisitos ao Mandado de Segurança, o artigo 10, caput, da
Lei nº 12.016/2009, autoriza o indeferimento da petição inicial. Igualmente, o artigo 249 do
Regimento Interno deste Tribunal de Justiça permite que o Relator indefira, liminarmente, a
petição inicial do mandado de segurança, quando faltar algum dos requisitos exigidos pela lei
mandamental.
Neste contexto, a partir da análise minuciosa da documentação que instrui a exordial da presente
ação mandamental, quanto à prova pré-constituída, verifico patenteada a ausência de
demonstração do ato coator supostamente praticado pela autoridade coatora, pois não há
evidências de que o SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO tenha, efetivamente,
incorrido numa atitude comissiva, no tocante à desclassificação do Impetrante na prova objetiva
em tela, inexistindo, assim, a comprovação do ato coator.
No que condiz à necessidade premente de demonstração do ato coator praticado pela Autoridade
inquinada de coatora, em sede de prova pré-constituída, o Superior Tribunal de Justiça, bem
como esta Corte julgadora, apresentam o seguinte posicionamento jurisprudencial, verbis:
NR.PROCESSO: 5069930.96.2020.8.09.0000
sentença recorrida que condenou o apelante ao pagamento das custas processuais, sem
analisar o seu pedido de assistência judiciária gratuita, cujo benefício só foi deferido, após a
prolação da sentença, devendo a exigibilidade da condenação do pagamento das custas ficar
suspensa nos termos do art. 98, § 3º, do CPC. 2- O mandado de segurança exige prova
pré-constituída e não permite dilação probatória, devendo ser denegado, sem resolução
do mérito, quando a pretensão inicial não se encontra suficientemente instruída com a
prova da existência do ato coator e do direito violado, especialmente, quando se tratar de
progressão horizontal, não sendo comprovado ter cumprido os requisitos previstos na Lei
Municipal nº 9.129/09 (art. 14). APELO PROVIDO PARCIALMENTE. (TJGO, Apelação (CPC)
5175563-79.2016.8.09.0051, Rel. CARLOS HIPOLITO ESCHER, 4ª Câmara Cível, julgado em
09/02/2018, DJe de 09/02/2018, g.)
Destarte, conforme já asseverado, sem mais delongas, entendo ser o caso de indeferimento da
inicial, ante a ausência de prova do ato coator tido como ilegal, de forma pré-constituída que
justifique a presença do SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO, no polo passivo.
Ressalvo, ainda, que não se afirma aqui a inexistência do direito alegado, apenas a ausência do
elemento fático caracterizado por falta da prova do ato coator, inconteste, exigida no Mandado de
Segurança impetrado perante o Tribunal de Justiça.
Ao teor do exposto, ante a ausência de prova pré-constituída acerca do ato coator, DENEGO A
SEGURANÇA E JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos
do art. 6º, §5º e art. 10, ambos da Lei nº 12.016/09 c/c art. 175, II do Regimento Interno deste
Tribunal de Justiça e art. 485, I, CPC.
NR.PROCESSO: 5069930.96.2020.8.09.0000
Sem condenação em honorários advocatícios, nos termos do art. 25 da Lei nº 12.016 e súmulas
nº 105 do Superior Tribunal de Justiça e 512 do Superior Tribunal Federal.
Em tempo, à Secretaria desta 1ª Câmara Cível para corrigir o polo passivo, substituindo o
Secretário de Segurança Pública pelo Secretário de Estado de Administração.
Relator
NR.PROCESSO: 5675247.60.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5675247.60.2019.8.09.0000
COMARCA DE PONTALINA
AGRAVANTE: LÁZARO FERREIRA PIRES
AGRAVADO : BANCO BMG S/A
RELATORA : DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5675247.60.2019.8.09.0000
Quanto ao pedido de inversão do ônus da prova, dispõe o artigo
6º, inciso VIII do CDC, constitui direito do consumidor: “a
facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando a critério do
juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiência”.
Utilizando-se assim, da norma, em comento, é de ver que o
pedido, em análise, cinge-se na esfera de discricionariedade do
juiz, que ao apreciar o caso em concreto impõe reconhecer ser
verossímil a alegação do consumidor ou ser ele hipossuficiente,
de forma técnica, financeiramente ou de qualquer outra ordem.
No caso em tela, observo não estar o requerente em situação
mais frágil em relação ao requerido, pois é de fácil constatação
ser a matéria, sub judice, meramente de direito, conferindo, as
partes, portanto, a produção de prova documental.
No caso em apreço observa-se que o requerente não comprovou
recusa da instituição financeira em lhe fornecer as vias do
contrato mencionado na inicial.
A inversão do ônus da prova neste caso somente seria cabível
caso a parte autora comprovasse a recusa do requerido em
fornecer as vias dos contratos. Todavia, o autor não comprovou
tal recusa.
Frise-se que o autor poderia ter diligenciado junto à instituição
financeira requerida a fim de obter as vias do contrato, e não se
trata de documento de difícil acesso. Frise-se que o requerente
sequer contatou o requerido pelo Serviço de Atendimento ao
Cliente (SAC) a fim de obter tal documento.
A apresentação do contrato mencionado na inicial é
indispensável à propositura da ação, pois somente através de
sua análise será possível averiguar a realidade dos fatos.
Cabe portanto, ao requerente buscar junto ao réu a cópia do
contrato celebrado, a fim de comprovar as alegações apontadas
na inicial.
Insta mencionar que não se trata de prova diabólica, visto que o
requerente pode diligenciar a uma agência da instituição
financeira requerida e solicitar junto ao seu gerente o
fornecimento da cópia do contrato.
Consoante expressão jurisprudencial, a instituição financeira
deverá manter em seu poder os documentos relativos ao vínculo
jurídico com seus clientes, sendo obrigados a exibi-los quando
requestados, por se tratarem de documentos comuns às partes,
sendo desnecessária a intervenção do judiciário.
Sobre a questão, o Superior Tribunal de Justiça possui
entendimento firmado no REsp nº 1.349.453/MS, processado sob
NR.PROCESSO: 5675247.60.2019.8.09.0000
o rito dos recursos repetitivos, considerando necessária a
postulação administrativa prévia para configurar o interesse
processual.
Portanto, para que o mérito da presente ação seja devidamente
analisado por este Juízo, é indispensável a apreciação do
contrato mencionado na inicial, que até o presente momento não
consta nos autos.
Isto posto, indefiro a aplicação da inversão do ônus da prova.
Suspendo o curso da ação pelo prazo de 30 (trinta) dias, a fim de
possibilitar que o requerente diligencie em busca de obter junto à
instituição financeira requerida a cópia do contrato informado na
inicial.
Transcorrido o prazo da suspensão, intime-se o requerente para,
no prazo de 15 (quinze) dias, emendar a inicial, apresentando a
cópia do referido contrato ou comprovar o prévio requerimento
administrativo e a recusa da instituição financeira, sob pena de
indeferimento da inicial e consequente extinção do feito.
IV.II – Das cláusulas que entende abusivas e da necessidade de
planilha de cálculo discriminada
Busca o autor através da presente ação a declaração de
inexistência de débito junto ao requerido, bem como a revisão do
contrato celebrado, a repetição de indébito e indenização por
dano moral.
Contudo, para que esta Magistrada possa analisar o mérito da
causa, é necessário que a petição seja instruída com a cópia do
contrato, e o autor aponte uma a uma as cláusulas que entende
abusivas e por quais razões pois é vedado ao magistrado
reconhecer nulidade de cláusula contratual bancária de ofício
(Súmula nº 381, STJ), juntando, quando for o caso,
demonstrativo da evolução da dívida e da efetiva ocorrência de
práticas ilegais, sob pena de ser indeferida.
Não é admitido impugnação genérica como ocorre na inicial, sem
comprovar que tais impugnações se referem a determinada
cláusula contratual, nos termos do artigo 330, §2º, do Código de
Processo Civil. Vejamos:
Art. 330, §2º. Nas ações que tenham por objeto a revisão de
obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de
alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia,
discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais,
aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor
incontroverso do débito.
NR.PROCESSO: 5675247.60.2019.8.09.0000
cálculo discriminada, contendo o cálculo que entende correto,
tendo em vista que o requerido somente poderá impugnar a ação
e os cálculos com a apresentação dos cálculos pelo autor.
Portanto, intime-se o autor para, no prazo de 15 (quinze) dias,
emendar a inicial, apontando uma a uma as cláusulas que
entende abusivas e o porquê são abusivas, bem como
apresentando demonstrativo da evolução da dívida e da efetiva
ocorrência de práticas ilegais.
(…).”
Salienta que não possui acesso ao contrato e que pleiteou a inversão do ônus da
prova, a qual restou indeferida pela magistrada, contudo, dispõe artigo 6º, do Código
de Defesa do Consumidor, que, a fim de facilitar a produção de provas para a parte
hipossuficiente, aplicar-se-á inversão do ônus da prova, quando o consumidor for parte
hipossuficiente ou quando for verossímil a alegação.
NR.PROCESSO: 5675247.60.2019.8.09.0000
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5675247.60.2019.8.09.0000
prova para que a instituição financeira seja compelida a fornecer
o contrato objeto da ação. O artigo 330, §2°, do Código de
Processo Civil/15, ao exigir a indicação das obrigações
controvertidas, não afastou a possibilidade de juntada do
instrumento contratual pela instituição financeira, mesmo porque
encontra tal providência encontra amparo na Lei Adjetiva Civil,
art. 396. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE
CONHECIDO E NESSA PARTE PROVIDO. (TJGO, Agravo de
Instrumento ( CPC ) 5298849-82.2018.8.09.0000, Rel. ALAN SEBASTIÃO
DE SENA CONCEIÇÃO, 5ª Câmara Cível, julgado em 21/09/2018, DJe
de 21/09/2018)
Nos termos do art. 186 do CPC, intime-se o agravado, para, querendo, oferecer
resposta no prazo legal.
Oficie-se o Juízo de origem, dando-lhe ciência desta decisão (art. 1.019, I do CPC/15).
Cumpra-se.
102/
NR.PROCESSO: 5073376.10.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DECISÃO LIMINAR
Depreende-se dos autos que a autora ajuizou a aludida ação alegando ser
portadora de Neoplasia Mastocitose Sistêmica (CID C962). Informou que iniciou o
tratamento com o medicamento INTERFERON ALFA e, posteriormente com IMATINIB
(GLIVEC). Porém, em virtude da progressão da doença e da resistência ao
medicamento foi indicado o tratamento com RYDAPT (MIDOSTAURIN) 25mg. Alegou
não possuir condições financeiras para arcar com a medicação e, em razão disso,
requereu a concessão da medida liminar em tutela de urgência para determinar ao
IPASGO a dispensação do medicamento, com isenção de 110% de coparticipação.
NR.PROCESSO: 5073376.10.2020.8.09.0000
urgência para determinar que o requerido, ora agravante, fornecesse à
autora/agravada o medicamento denominado Rydapt (Midostaurin), conforme indicado
pelo médico assistente, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de bloqueio, ipsis verbis:
[...]
(…)
(…)
NR.PROCESSO: 5073376.10.2020.8.09.0000
jurídicos acima articulados, o deferimento do pedido de tutela
provisória de urgência formulado pela parte autora é a medida de
direito que se impõe.
Cumpra-se. Intimem-se.
Em suas razões recursais, após breve explanação dos fatos, afirma que não
restaram devidamente demonstrados os requisitos necessários para a concessão da
tutela provisória de urgência, quais sejam, a plausibilidade do pedido e das razões
alegadas (fumus boni iuris), bem como o justo receio de que o atraso na prestação
jurisdicional provocará o perecimento do direito (perigo da demora).
Referente ao fumus boni iuris, destaca que a prescrição médica não é título
executivo extrajudicial, não gozando, desta forma, de presunção de veracidade
absoluta. Assim, não se mostra razoável conferir exigibilidade imediata para um
documento a ser facilmente contestado, sendo passível de análise e impugnação em
razão de múltiplos argumentos.
NR.PROCESSO: 5073376.10.2020.8.09.0000
Invoca também o Tema 106 (Resp. 1.657.156) e o Enunciado nº 75 JS/CNJ
para afirmar que o laudo médico apresentado não vincula o julgador, devendo o
magistrado avaliá-lo e verificar se as informações nele constantes são suficientes para
formação de seu convencimento, quanto à imprescindibilidade do fármaco solicitado
nestes autos para tanto.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
NR.PROCESSO: 5073376.10.2020.8.09.0000
Em proêmio, consigno que o agravo merece ser acolhido na forma de
instrumento, dada a natureza da medida atacada, nos termo do artigo 1.015, inciso I,
do Código de Processo Civil, razão pela qual o admito para debate nesta instância
derivada.
NR.PROCESSO: 5073376.10.2020.8.09.0000
No caso, em uma análise perfunctória dos autos, não vislumbro, por ora, a
presença cumulativa dos requisitos necessários para a atribuição do efeito suspensivo
ao recurso, pois, a princípio, o sobrestamento do procedimento certamente trará
retardo ao tratamento de saúde de que necessita a autora/agravada.
NR.PROCESSO: 5073376.10.2020.8.09.0000
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5072590.63.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5072590.63.2020.8.09.0000
de pagamento da primeira parcela, intime-se a parte
embargada na pessoa de seu advogado constituído para,
querendo, apresentar impugnação no prazo de 15 (quinze) dias.
Deste modo, sustenta que deve ser obstada a prática de qualquer ato
constritivo por juízo distinto daquele onde tramita o processo recuperacional.
NR.PROCESSO: 5072590.63.2020.8.09.0000
Adiante, ressalta que o Plano de Recuperação Judicial e seu aditivo
aprovados pela Assembléia Geral de Credores estão homologados pelo juízo
universal, onde há cláusulas exclusivas e expressas que extinguem todas as
obrigações anteriores, substituindo-as pelas obrigações previstas no Plano e Aditivo,
ou seja, ocorreu a novação das dívidas.
É, em síntese, o relatório.
Passo à decisão.
NR.PROCESSO: 5072590.63.2020.8.09.0000
Humberto Theodoro Júnior, in verbis:
NR.PROCESSO: 5072590.63.2020.8.09.0000
Justiça e desta Corte Estadual, as taxas condominiais (objeto da execução em
comento) possuem natureza propter rem e caráter extraconcursal, não se sujeitando,
portanto, à habilitação de crédito ou suspensão da execução, nos termos da Lei
11.101/2005, razão pela qual é necessária a garantia do juízo para se obter o efeito
suspensivo à execução.
Comunique-se o Juiz a quo desta decisão, nos termos do artigo 1.019, inciso
I, do Código de Processo Civil.
Cumpra-se.
§ 1o O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os
requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou
caução suficientes.
NR.PROCESSO: 5060295.91.2020.8.09.0000
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
DECISÃO LIMINAR
- é servidor público municipal admitido em 02/03/2013 no cargo de professor, lotado desde o ano
de 2016 lotado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prudente de Moraes, sendo que por
problemas de saúde tirou licença de suas atividades e passou a ser beneficiário de auxílio-
doença;
- não concordou com a sua transferência, considerando o tempo que este já trabalha na escola
Prudente de Moraes.
- a escola onde trabalhava tem vaga para a sua função, sendo que na contagem de pontos, se
fosse realizado, o requerente seria o primeiro colocado em razão do tempo na escola e demais
qualificações;
NR.PROCESSO: 5060295.91.2020.8.09.0000
-foi comunicado da remoção sem qualquer aviso prévio e logo depois que estava voltado de um
tratamento depressivo;
- o risco ou perigo de dano encontra no fato de que em caso de demora da prestação jurisdicional
poderá perder seus pontos já conquistados pelo tempo de serviço na escola pleiteada, bem
como, que se caso não for reintegrado na escola os alunos poderão perder conteúdo e
conhecimento com um professor qualificado.
Requereu, liminarmente, o seu retorno ao local de trabalho anterior, restituindo-o à situação quo
antes, inclusive com nova contagem de pontos na unidade escolar, sob pena de pagamento de
multa diária a ser fixada, não inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Ao final, requer o conhecimento e provimento do recurso, nos termos defendidos, para o fim de
confirmar a liminar.
Relatado. DECIDO.
Antes de mais nada, impende salientar que para a concessão do efeito suspensivo ao recurso,
assim como o deferimento da antecipação de tutela recursal, nos termos do art. 1.019, inciso I do
Código de Processo Civil, deve restar comprovado o risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, inexistência de risco de irreversibilidade da medida e a probabilidade de provimento
do recurso, pressupostos indispensáveis à concessão da medida. A ausência de um deles implica
no seu indeferimento.
A Agravante pretende a reforma da decisão que indeferiu o pedido de liminar para que o mesmo
retornasse ao local de trabalho anterior.
Pois bem.
Desse modo, entendo que, por ora, não merece acolhida o pedido do Agravante. Assim
considerando, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada.
Intime-se a parte Agravada, para, no prazo legal, e caso queira, oferecer as contrarrazões a que
tem direito (artigo 1019, inciso II, NCPC).
NR.PROCESSO: 5060295.91.2020.8.09.0000
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
NR.PROCESSO: 5292214.67.2018.8.09.0006
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5292214.67.2018.8.09.0006
Nome CPF/CNPJ
ANTONIO GREGORIO GOMES 382.700.721-68
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
MARIA ROSA TAVARES DOS SANTOS 402.976.751-68
Nome CPF/CNPJ
CLOTILDE RODRIGUES FERREIRA 179.353.771-20
Nome CPF/CNPJ
FRANCISCO MONTEIRO LEMOS --
Promovido(s)
Nome CPF/CNPJ
CLUSANIRA MARIA DE ALMEIDA LEMOS 209.551.112-34
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Procedimento Comum
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5292214.67.2018.8.09.0006
É o relatório. Decido.
Inicialmente, cumpre explicitar que, segundo o art. 932, inciso III do Código de
Processo Civil, incumbe ao relator “não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha
impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida”.
Pois bem. Insta notar que a sentença a quo foi proferida em 16/01/2019 e publicada no
dia 18/01//2019, conforme eventos 101-106 dos autos.
Por sua vez o recurso de apelação foi interposto no dia 12/02/2019, ou seja, após o
prazo de 15 (quinze) dias, previsto no art. 1.013, §5º, do Código de Processo Civil.
Na confluência do exposto, com fulcro no art. 932, III, CPC, NÃO CONHEÇO do
recurso de apelação manejado, dada a manifesta inadmissibilidade.
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 5292214.67.2018.8.09.0006
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
__________________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Concedida a Medida Liminar (cpc) - Data da
Movimentação 19/02/2020 17:11:56
NR.PROCESSO: 5067720.72.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DECISÃO LIMINAR
Extrai-se dos autos que a autora/agravada narrou na petição inicial que a sra.
MARIA DAS GRAÇAS STIVAL é pessoa idosa e portadora da doença de Alzheimer
em fase avançada, motivo pelo qual lhe foi prescrito o tratamento domiciliar – home
care por período indeterminado em caráter emergencial.
NR.PROCESSO: 5067720.72.2020.8.09.0000
Aduziu que solicitou junto à requerida/recorrente o atendimento domiciliar
devido, nos termos da prescrição médica, porém obteve resposta negativa, tendo a
agravante alegado que já promove o serviço UniDomiciliar à requerente de acordo com
o plano terapêutico confeccionado para a paciente.
NR.PROCESSO: 5067720.72.2020.8.09.0000
§3º, NCPC) do presente provimento já que em caso de mudança
do entendimento, poderá a situação narrada retornar ao seu
estado inicial.
NR.PROCESSO: 5067720.72.2020.8.09.0000
Pontua que se mantida a liminar, haverá danos irreversíveis à Agravante, por
ocasião do reflexo que o custeio de ENFERMEIROS POR DOZE HORAS, ITENS DE
HIGIENE, não considerados nos cálculos atuariais, causarão à universalidade de seus
beneficiários.
Discorre sobre a ausência da fumaça do bom direito, alegando que não há
cobertura determinada pela legislação ou regulamentação da ANS para que as
operadoras sejam obrigadas a custear o serviço de internação domiciliar.
NR.PROCESSO: 5067720.72.2020.8.09.0000
Defende que a cláusula que limita a cobertura ofertada não se estendendo ao
regime de internação domiciliar (home care) não fere a legislação de plano de saúde,
tão pouco o Código de Defesa do Consumidor, pois sua redação é visível, de fácil
compreensão e induvidosa.
Por fim, pugna que seja revogada integralmente a medida concedida, ou não
sendo este o entendimento, que seja parcialmente revogada, nos termos expostos.
Preparo visto.
É, em síntese, o relatório.
Passo à decisão.
NR.PROCESSO: 5067720.72.2020.8.09.0000
Humberto Theodoro Júnior, in verbis:
NR.PROCESSO: 5067720.72.2020.8.09.0000
que o benefício reclamado não foi considerado no cálculo atuarial do fundo mútuo do
plano.
NR.PROCESSO: 5641086.24.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5641086.24.2019.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Em observância ao princípio da não surpresa, previsto no artigo 10 do Código de Processo Civil1, intime-se a
agravante para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias (CPC/15, artigo 932, parágrafo único2), manifestar
sobre a eventual perda do objeto do agravo instrumento, tendo em vista a prolação de uma nova decisão
(movimentação 65 - autos originários).
Intime-se.
Após, à conclusão.
RELATORA
116
1Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual
não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual
deva decidir de ofício.
NR.PROCESSO: 5641086.24.2019.8.09.0000
2Art. 932. Incumbe ao relator: (…). Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator
concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a
documentação exigível.
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
VOTO
Após a devida análise dos autos, tenho que a sentença não merece reforma.
Explico.
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
evento 8), o contrato de prestação de serviços datado em 18/05/2018, a transferência
da apelada do HUGO (arq. 09), bem como o relatório médico do Instituto Ortopédico
de Goiânia certificando que Marta Rosa de Oliveira procurou o hospital em 18/05/2018,
sendo realizado tratamento cirúrgico, pois evidenciada fratura cominutiva do rádio
distal, em decorrência do acidente, demonstram, satisfatoriamente, as despesas com
assistência médica e suplementar (DAMS) suportadas pela segurada, cabendo à
seguradora reembolsar o valor fixado pelo julgador.
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
6.194/1974.
Nesse contexto, a apelada faz jus à cobertura securitária, eis que comprovado
o nexo de causalidade havido entre o sinistro e as despesas médicas e hospitalares,
devendo ter seu reembolso, conforme consignado no julgado atacado.
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
Com relação à condenação da apelante ao pagamento dos honorários
sucumbenciais, cumpre esclarecer que muito embora o comando sentencial tenha sido
de parcial procedência, constato que houve o acolhimento por completo dos pedidos
da apelada, já que a demandada foi compelida ao pagamento da indenização do
seguro obrigatório DPVAT e ao ressarcimento das despesas com medicamentos.
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
(CPC) 5513522-74.2017.8.09.0051, Rel. MARIA DAS GRAÇAS
CARNEIRO REQUI, 1ª Câmara Cível, julgado em 05/09/2019,
DJe de 05/09/2019).
Confira-se:
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
Ao teor do exposto, CONHEÇO do recurso de Apelação Cível e NEGO-LHE
PROVIMENTO, mantendo a sentença fustigada, por estes e seus fundamentos.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
NR.PROCESSO: 5136723.92.2019.8.09.0051
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA
SECURITÁRIA - DPVAT. DESPESAS MÉDICAS
COMPROVADAS. NEXO DE CAUSALIDADE DEMONSTRADO.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA
CAUSALIDADE. PERCENTUAL FIXADO. MANUTENÇÃO. I. Nas
ações de cobrança de seguro DPVAT, para o reconhecimento
da restituição dos valores gastos com despesas médicas
hospitalares em razão do sinistro, no limite disposto no art. 3,
III, § 2º, da Lei 6.194/74, basta que os valores estejam
comprovados nos autos. II. Conforme entendimento
consolidado na Súmula 51 do TJGO, em ação de Cobrança de
seguro DPVAT, mesmo que o valor da condenação seja
inferior ao pleiteado na inicial, devem os ônus da
sucumbência recair sobre a parte requerida. III. Quando o
valor arbitrado a título de honorários advocatícios atender ao
comando do art. 85, § 2°, do CPC, não há que se falar em
redução do percentual fixado. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA
E IMPROVIDA.
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5464127.04.2019.8.09.0000
COMARCA DE ITAJÁ
VOTO
Infere-se dos autos que o agravado ingressou com Ação Previdenciária em desfavor
do ora agravante, visando a revisão de benefício previdenciário de sua titularidade e,
estando esta já na fase de cumprimento de sentença, fora aviada Exceção de Pré-
executividade pelo recorrente, que assim restou decidida pelo Juiz a quo:
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
apresentados pelo autor, sendo R$ 221.516,98 (duzentos e vinte
e um mil, quinhentos e dezesseis reais e noventa e oito centavos)
para a parte autora e R$ 88.803,29 (oitenta e oito mil, oitocentos
e três reais e vinte e nove centavos) a título de honorários
advocatícios.
Intime-se e diligencie-se.”
Pois bem. Constata-se dos autos que o ora agravado – Rivar Batista Borges,
ingressou com Ação Revisional de Benefício Previdenciário c/c Cobrança com Pedido
de Tutela Antecipada em desfavor do ora agravante, sagrando-se, ao final, vencedor.
Dito isto, tenho que o presente recurso não merece provimento, nos termos que passo
a expor.
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
É cediço na doutrina, assim como na jurisprudência, que o erro material é aquele
notório, reconhecível à primeira vista, podendo ser corrigido por meio de critérios
objetivos.
Assim, erro material é aquele que não exerce influência sobre o conteúdo decisório e,
por isso, pode ser corrigido de ofício a qualquer tempo e grau de jurisdição, uma vez
que, sobre ele, não se estabelece a autoridade de coisa julgada material nem incide
preclusão. Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
fundado na existência de erro material na prova pericial produzida
ainda na fase de conhecimento fica acobertado pela eficácia
preclusiva da coisa julgada (art. 508 do CPC/2015), se a parte,
ao invés de suscitar tal equívoco mesmo naquela fase
processual, só o fez no cumprimento de sentença, quando já
constituído o título executivo judicial. Ainda que se considere
como questão de ordem pública, o eventual erro não pode ser
desfeito no âmbito da impugnação ao cumprimento de sentença,
porquanto já operada a coisa julgada. Precedente. 5. Por
derradeiro, no que se refere à prescrição, mesmo se tratando,
também, de matéria cogente, só se acolhe a sua alegação, na
impugnação ao cumprimento de sentença, se tal instituto tiver se
consumado após a sentença, nos termos do art. 525, § 1º, VII, do
CPC/2015 (equivalente ao art. 475-L, VI, do CPC/1973).
Precedente. 6. Agravo interno desprovido.” (AgInt no AREsp
1143944/MS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 15/03/2018, DJe 27/03/2018).
Referida matéria deveria ter sido suscitada em momento processual oportuno através
de embargos de declaração, apelação ou, ainda, em sede de ação rescisória, e não
em fase de cumprimento da sentença, como pretende o agravante. A propósito:
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
17/11/2014)
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
2004, p. 525/529).
Deveras, três são os efeitos da coisa julgada, a saber: a) efeito negativo – impede
nova decisão acerca do que foi decidido; b) efeito positivo – pelo qual a coisa julgada
material vincula o juiz em processo ulterior e, por fim, c) efeito preclusivo, esse último
disposto no artigo 474 do CPC/73, vigente a época da prolação da sentença que ora
se questiona os termos:
Trata-se de norma que visa garantir a ordem pública e a segurança jurídica das
decisões. A própria Carta Suprema outorgou-lhe status de garantia fundamental,
inerente à segurança jurídica, a teor do artigo 5º, inciso XXXVI. Veja-se:
Sobre a eficácia preclusiva da coisa julgada, cumpre trazer à colação o escólio dos
notáveis processualistas Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart:
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido”.
Note-se que, agora, e especificamente para proteger a
declaração transitada em julgado, todo o material relacionado
com o primeiro julgamento fica precluso, inviabilizando sua
reapreciação judicial em ação subsequente. Todas as alegações
deduzidas, bem como aquelas que seriam dedutíveis, porque
mantêm relação direta com o material da primeira demanda
(ainda que não tenham sido apresentadas em juízo ou
apreciadas pelo magistrado), presumem-se oferecidas e
repelidas pelo órgão jurisdicional. (…) O objetivo da ação
rescisória é desconstituir a força da coisa julgada (eficácia
preponderante anulatória), já que a sentença transitada em
julgado presume-se, até prova em contrário, válida e eficaz.” (in
Curso de Processo Civil, Processo de Conhecimento, v. 2, 10ª ed., RT:
2011, p. 646 e 651/652)
A coisa julgada, assim, cria uma armadura para a decisão, tornando irrelevantes
quaisquer razões que se deduzam no intuito de revê-la, de modo que, até mesmo as
questões de ordem pública se sujeitam à preclusão e à coisa julgada material, não
podendo, pois, serem rediscutidas na via ordinária caso a matéria tenha sido
definitivamente decidida por meio de sentença de mérito transitada em julgado.
Para que não pairem dúvidas sobre o entendimento aqui externado, confiram-se os
seguintes excertos jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça:
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
“AGRAVO INTERNO. FUNDAMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA NÃO INFIRMADOS. APLICAÇÃO DA SÚMULA
182/STJ. DECISÃO DECLARATÓRIA. DESCONSTITUIÇÃO DA
COISA JULGADA. IMPOSSIBILIDADE. RELATIVIZAÇÃO DA
COISA JULGADA. EXCEPCIONALIDADE. IMPOSSIBILIDADE
NO CASO CONCRETO. 1. (…) 3. Conforme disposto no art. 508
do CPC, correspondente ao art. 474 do CPC/1973, transitada em
julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e
repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia
opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido, não
sendo possível, em virtude da eficácia preclusiva da coisa julgada
material, infirmar o resultado a que anteriormente se chegou em
decisão transitada em julgado, ainda que por via oblíqua. 4. Esta
Corte Superior, muito embora admita a relativização da coisa
julgada, o faz tão somente em situações excepcionalíssimas nas
quais a segurança jurídica tiver que ceder em favor de outros
princípios ou valores mais importantes (…) 6. Mesmo aquelas
questões previstas no art. 504 do CPC, quando o seu exame se
destinar a demonstrar que o magistrado errou em seu
julgamento, comprometendo, desse modo, a segurança da
sentença transitada em julgado, são inviáveis de reapreciação,
não se abalando a sentença acobertada pelo manto da coisa
julgada, nem mesmo em virtude de alegações de nulidade da
própria sentença ou dos atos que a antecederam (salvo casos de
ação rescisória). 7. Agravo interno não provido.” (STJ, 4ª Turma,
AgInt no AREsp 1263854/MT, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, julg.
em 27/11/2018, DJe 04/12/2018)
Com efeito, em tendo se operado o trânsito em julgado e não tendo havido alteração,
como de fato não houve, mormente por não ter tido insurgência recursal do agravante,
à época, no tocante a esta questão – vinculação do pagamento do benefício ao
salário-mínimo, indubitavelmente não poderá haver modificação do que restou
decidido.
Outrossim, não é demais ressaltar que nem mesmo a alegação de nulidade do próprio
ato ou dos atos que o antecederam é capaz de, no mesmo processo, relativizar a
sentença acobertada pelo manto da coisa julgada.
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
PROCESSUAL CIVIL. COISA JULGADA. REDISCUSSÃO, EM
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, DE QUESTÕES JÁ
DEFINIDAS PELO TÍTULO EXECUTIVO. IMPOSSIBILIDADE.
DISCUSSÃO DA EXTENSÃO DO DANO CAUSADO. SÚMULA
N. 7/STJ. 1. Com o trânsito em julgado da sentença surge a
eficácia preclusiva da coisa julgada, impedindo o conhecimento
até mesmo das matérias de ordem pública. Precedentes.
Aplicação da Súmula 83/STJ. 2. Não cabe, em recurso especial,
reexaminar matéria fático-probatória (Súmula n. 7/STJ). 3. Agravo
interno a que se nega provimento.” (AgInt no AREsp 1404072/MT,
Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em
05/09/2019, DJe 18/09/2019)
Por fim, falece interesse recursal ao agravante quanto ao pedido alternativo – para que
“seja observado o disposto no acórdão transitado em julgado, observando-se o
disposto no art. 1ºF da Lei n. 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 10.960/09, para
fins de juros e correção monetária”, ante a ausência de comprovação de aplicação de
índice diverso, tendo em vista que descurou-se de colacionar ao presente instrumental,
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
os cálculos efetivados pela parte agravada na origem.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
CONSECTÁRIOS LEGAIS. AUSÊNCIA DE INTERESSE
RECURSAL. 01. Erro material é aquele que não exerce influência
sobre o conteúdo decisório e, por isso, pode ser corrigido de
ofício a qualquer tempo e grau de jurisdição, uma vez que, sobre
ele, não se estabelece a autoridade de coisa julgada material
nem incide preclusão, situação não observada no caso em
apreciação, visto que a correção pretendida pelo agravante –
substituição de um benefício previdenciário por outro, por não
refletir exatamente o que foi decidido e fundamentado ao longo
da sentença em que estabelecido – da qual, inclusive, houve
recurso de Apelação Cível que não se insurgiu contra o erro ora
agitado, acarretaria flagrante alteração do seu conteúdo
decisório. 02. Conforme disposto no art. 474 do CPC/73, vigente
a época da prolação da sentença (correspondente ao art. 508 do
CPC/15), transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-
se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas
que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição
do pedido, não sendo possível, em virtude da eficácia preclusiva
da coisa julgada material, infirmar o resultado a que
anteriormente se chegou em decisão transitada em julgado,
ainda que por via oblíqua. 03. Segundo precedentes do STJ, em
razão da eficácia preclusiva da coisa julgada e da segurança
jurídica da sentença transitada em julgado é inviável a
reapreciação da questão controvertida (inexigibilidade do título
por vinculação do pagamento do benefício ao salário-mínimo),
uma vez que, nem mesmo a alegação de nulidade do próprio ato
ou dos atos que o antecederam é capaz de, no mesmo processo,
relativizar a sentença acobertada pelo manto da coisa julgada.
04. Falece interesse recursal ao agravante quanto ao pedido
alternativo – para que seja observado o disposto no acórdão
transitado em julgado quanto aos consectários legais a serem
aplicados nos cálculos do exequente, ante a ausência de
comprovação de aplicação de índice diverso, tendo em vista que
descurou-se de colacionar ao presente instrumental os cálculos
apresentados pelo agravado na origem. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
Presidiu a sessão o Des. Luiz Eduardo de Sousa.
NR.PROCESSO: 5464127.04.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
PREVIDENCIÁRIA EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO CONCEDIDO.
ERRO MATERIAL. CORREÇÃO. ALTERAÇÃO SUBSTANCIAL
DO DECISUM. IMPOSSIBILIDADE. INEXIGIBILIDADE DO
TÍTULO (VINCULAÇÃO DO PAGAMENTO DO BENEFÍCIO AO
SALÁRIO-MÍNIMO). MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
EFICÁCIA PRECLUSIVA DA COISA JULGADA.
CONSECTÁRIOS LEGAIS. AUSÊNCIA DE INTERESSE
RECURSAL. 01. Erro material é aquele que não exerce influência
sobre o conteúdo decisório e, por isso, pode ser corrigido de
ofício a qualquer tempo e grau de jurisdição, uma vez que, sobre
ele, não se estabelece a autoridade de coisa julgada material
nem incide preclusão, situação não observada no caso em
apreciação, visto que a correção pretendida pelo agravante –
substituição de um benefício previdenciário por outro, por não
refletir exatamente o que foi decidido e fundamentado ao longo
da sentença em que estabelecido – da qual, inclusive, houve
recurso de Apelação Cível que não se insurgiu contra o erro ora
agitado, acarretaria flagrante alteração do seu conteúdo
decisório. 02. Conforme disposto no art. 474 do CPC/73, vigente
a época da prolação da sentença (correspondente ao art. 508 do
CPC/15), transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-
se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas
que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição
do pedido, não sendo possível, em virtude da eficácia preclusiva
da coisa julgada material, infirmar o resultado a que
anteriormente se chegou em decisão transitada em julgado,
ainda que por via oblíqua. 03. Segundo precedentes do STJ, em
razão da eficácia preclusiva da coisa julgada e da segurança
jurídica da sentença transitada em julgado é inviável a
reapreciação da questão controvertida (inexigibilidade do título
por vinculação do pagamento do benefício ao salário-mínimo),
uma vez que, nem mesmo a alegação de nulidade do próprio ato
ou dos atos que o antecederam é capaz de, no mesmo processo,
relativizar a sentença acobertada pelo manto da coisa julgada.
04. Falece interesse recursal ao agravante quanto ao pedido
alternativo – para que seja observado o disposto no acórdão
transitado em julgado quanto aos consectários legais a serem
aplicados nos cálculos do exequente, ante a ausência de
comprovação de aplicação de índice diverso, tendo em vista que
descurou-se de colacionar ao presente instrumental os cálculos
apresentados pelo agravado na origem. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E IMPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5491626.60.2019.8.09.0000
COMARCA DE INHUMAS
VOTO
Infere-se dos autos originários que a impetrante, ora agravante – Allumi Condutores
Indústria e Comércio – EIRELI, com sede na cidade de Nerópolis, atua no segmento
de fabricação de fios, cabos e condutores elétricos, contudo, encontra-se impedida do
regular exercício de suas atividades, tendo em vista que os impetrados bloquearam a
sua emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e), bem como suspenderam a sua
inscrição estadual, sob alegação de não localização da sede e pretensão de vistoria de
estoque.
Por tais motivos, impetrou mandamus em desfavor dos ora agravados, visando,
liminarmente, o desbloqueio para emissão das notas fiscais eletrônicas (NF-e) e o
cancelamento da suspensão de sua inscrição estadual e, no mérito, a confirmação da
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
liminar, com a concessão definitiva da segurança.
De pronto, tenho que a insurgência recursal não merece prosperar, pelos motivos que
passo a expor.
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA PARA
PAGAMENTO DE DÉBITO PRETÉRITO. ILEGALIDADE.
DECISÃO MANTIDA. I - O agravo de instrumento é um recurso
secundum eventum litis, o que implica que o órgão revisor está
jungido a analisar, tão somente, o acerto, ou desacerto da
decisão impugnada, sendo-lhe vedado incursionar nas questões
relativas ao mérito da demanda originária, sob pena de
prejulgamento. (…). RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.”
(TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5502897-66.2019.8.09.0000, Rel.
FAUSTO MOREIRA DINIZ, 6ª Câmara Cível, julgado em 18/12/2019, DJe
de 18/12/2019)
Além disso, insta ressaltar que a compreensão dominante neste Tribunal é no sentido
de prevalecer a livre valoração do magistrado a quo, que merece reforma somente nos
casos em que a decisão hostilizada ostentar a mácula da ilegalidade ou da
abusividade.
Dito isto, firmo que o objeto deste recurso é o acerto ou desacerto da decisão proferida
pelo juízo singular, que indeferiu o pedido liminar pleiteado pela autora, ora agravante.
Na situação versada, verifica-se que a medida postulada pela autora, ora agravante,
no processo originário deve ser examinada com base no artigo 300 do atual Código de
Processo Civil, cuja redação é a seguinte, ipsis litteris:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
(…)
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou
após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos
da decisão.”
Nessa senda, cumpre esclarecer que a nova legislação processual civil ao substituir o
requisito “prova inequívoca” por “elementos que evidenciem a probabilidade do direito”,
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
conferiu ao magistrado maior liberdade na análise dos elementos trazidos pelas partes,
que não mais necessitam configurar uma prova inequívoca.
Nesse contexto, a partir destas premissas, analisando o conjunto probatório dos autos,
verifico que não merece reforma a decisão vergastada que indeferiu a tutela de
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
urgência, uma vez que, no caso em análise, não constato a satisfação dos requisitos
mencionados em linhas pretéritas.
Isto porque, consoante já dito na decisão liminar dantes proferida neste instrumental, a
probabilidade do direito almejado não se encontra evidenciada no caso em apreciação,
visto que embora conste nos autos documento hábil a comprovar que a inscrição
estadual da agravante esteja suspensa e as operações com NF-e não estejam
habilitadas, tal documento, por si só, não se afigura suficiente para respaldar o
alegado direito.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5491626.60.2019.8.09.0000
COMARCA DE INHUMAS
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
acordam os componentes da terceira Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do
egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à unanimidade de votos, em conhecer
do agravo, mas lhe negar provimento, nos termos do voto desta Relatora.
1 Art. 155. A inscrição estadual, a qualquer tempo e mediante procedimento administrativo próprio, pode:
(…)
I - ser suspensa de ofício, sem prejuízo de outras medidas legais cabíveis, nas seguintes situações:
(…)
c) inatividade do estabelecimento para o qual foi obtida a inscrição ou não for localizada no endereço
constante de sua ficha cadastral, inclusive quando for solicitada, pelo proprietário, a liberação do imóvel;
NR.PROCESSO: 5491626.60.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. RECURSO
SECUNDUM EVENTUM LITIS. BLOQUEIO DA EMISSÃO DE NOTA FISCAL
ELETRÔNICA. SUSPENSÃO DA INSCRIÇÃO ESTADUAL. NÃO LOCALIZAÇÃO DA
EMPRESA NO ENDEREÇO DECLARADO EM SEUS DADOS CADASTRAIS.
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. REQUISITOS NÃO EVIDENCIADOS.
DECISÃO MANTIDA. 1. O agravo de instrumento é um recurso secundum eventum
litis, devendo o Tribunal limitar-se ao exame do acerto ou desacerto do que foi decidido
pelo Juízo a quo, não podendo estender a sua análise para questões que não foram
apreciadas pela decisão agravada, sob pena de supressão de instância. 2. A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, consoante artigo
300, do Código de Processo Civil, o que não se vislumbra in casu. 3. A probabilidade
do direito almejado não se encontra evidenciada no caso em espeque, visto que
embora conste nos autos documento hábil a comprovar que a inscrição estadual da
agravante esteja suspensa e as operações com NF-e não estejam habilitadas, tal
documento, por si só, não se afigura suficiente para respaldar o alegado direito.
Outrossim, da documentação apresentada pelos agravados com as contrarrazões,
infere-se que a agravante teve sua inscrição estadual suspensa e bloqueada a
emissão de notas fiscais eletrônicas, pelo fato de não ter sido localizada no endereço
constante dos seus dados cadastrais junto ao órgão responsável, encontrando tal
penalidade, inclusive, respaldo na legislação de regência. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E IMPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5564573.15.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5564573.15.2019.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
VOTO
NR.PROCESSO: 5564573.15.2019.8.09.0000
Ilustro:
NR.PROCESSO: 5564573.15.2019.8.09.0000
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
(...)
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou
após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos
da decisão.”
Nessa senda, cumpre esclarecer que a nova legislação processual civil ao substituir o
requisito “prova inequívoca” por “elementos que evidenciem a probabilidade do direito”
, conferiu ao magistrado maior liberdade na análise dos elementos trazidos pelas
partes, que não mais necessitam configurar uma prova inequívoca.
NR.PROCESSO: 5564573.15.2019.8.09.0000
possibilidade de enviar a leilão imóvel pertencente a terceiro, sem
a comprovação de fraude à execução, deve ser reformada a
decisão agravada para suspender qualquer ato de expropriação
até o julgamento dos embargos de terceiros. Agravo de
instrumento conhecido e provido. Decisão reformada.” (TJGO,
Agravo de Instrumento (CPC) 5144040-71.2017.8. 09.0000, Rel. ITAMAR
DE LIMA, 3ª Câmara Cível, julgado em 17/07/2017, DJe de 17/07/2017).
Pois bem. De uma análise detida dos autos, observa-se que ao contrário do que foi
valorado pelo juiz singular, restaram sim demonstrados os requisitos autorizadores da
concessão parcial da medida liminar requerida, especificamente quanto à sustação do
leilão. Explico.
Igualmente presente está requisito do perigo da demora, posto que o bem poderia ser
levado a leilão, o que, sem sombra de dúvidas, implicaria em prejuízos de difícil e/ou
incerta reparação aos autores/agravantes.
De resto, não antevejo perigo de irreversibilidade da medida liminar deferida por esta
Relatoria, pois, na eventualidade do pedido inicial ser julgado improcedente, poderá o
agravado buscar a satisfação do seu direito por meio dos instrumentos legais
disponíveis.
NR.PROCESSO: 5564573.15.2019.8.09.0000
imóvel alienado fiduciariamente.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5564573.15.2019.8.09.0000
do objeto da decisão preliminar, como ele insiste em dizer. Isso
porque, o interesse dos agravantes em evitar a alienação do
imóvel ou, até mesmo, anular o leilão realizado em confronto com
uma determinação judicial prévia ainda persistiria. 2- O agravo de
instrumento é um recurso secundum eventum litis, por isso a sua
análise deve se ater ao acerto ou desacerto da decisão recorrida,
de modo que só é cabível sua reforma, nas hipóteses de
ilegalidade, teratologia ou arbitrariedade. 3- De acordo com a
legislação aplicável à espécie (Lei nº 9.514/97) para que a
propriedade do bem imóvel do fiduciante seja consolidada em
favor do fiduciário é indispensável que aquele seja constituído em
mora, devendo, para tanto, serem observados os requisitos
insertos no §1º e seguintes do artigo 26 da lei supramencionada.
Além disso, na hipótese de ser consolidada a propriedade em
nome do fiduciário, deve o devedor ser comunicado das datas,
horários e locais dos leilões, mediante correspondência dirigia ao
endereço constante do contrato (art. 27, §2º-A, da Lei nº
9.514/97). Assim, fornecendo o conjunto probatório indícios de
irregularidade no procedimento utilizado pelo credor fiduciário
para a consolidação da sua propriedade, especialmente quanto à
ausência de notificação dos devedores e à falta de sua
cientificação do leilão extrajudicial, mostra-se plausível o direito
autoral nesta parte. Igualmente presente está requisito do perigo
da demora, posto que o bem poderia ser levado a leilão, o que,
sem sombra de dúvidas, implicaria em prejuízos de difícil e/ou
incerta reparação aos autores/agravantes. De resto, não antevejo
perigo de irreversibilidade da medida liminar, pois, na
eventualidade do pedido inicial ser julgado improcedente, poderá
o agravado buscar a satisfação do seu direito por meio dos
instrumentos legais disponíveis. Desta feita, demonstrados os
requisitos necessários à concessão parcial da tutela de urgência,
acolho a insurgência dos recorrentes para determinar a sustação
do leilão do imóvel alienado fiduciariamente. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5564573.15.2019.8.09.0000
Presidiu a sessão o Des. Luiz Eduardo de Sousa.
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EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA
DE LEILÃO EXTRAJUDICIAL E A CONSOLIDAÇÃO DO
IMÓVEL C/C TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA EM
CARÁTER ANTECEDENTE. PERDA DO OBJETO NÃO
EVIDENCIADA. RECURSO SECUNDUM EVENTUM LITIS.
PROBABILIDADE DO DIREITO E PERIGO DA DEMORA
DEMONSTRADOS. AUSÊNCIA DE IRREVERSIBILIDADE DA
MEDIDA LIMINAR. DECISÃO REFORMADA. 1- O simples fato
de o agravado ter tomado conhecimento do deferimento da
liminar somente após a ocorrência do leilão, não acarreta a perda
do objeto da decisão preliminar, como ele insiste em dizer. Isso
porque, o interesse dos agravantes em evitar a alienação do
imóvel ou, até mesmo, anular o leilão realizado em confronto com
uma determinação judicial prévia ainda persistiria. 2- O agravo de
instrumento é um recurso secundum eventum litis, por isso a sua
análise deve se ater ao acerto ou desacerto da decisão recorrida,
de modo que só é cabível sua reforma, nas hipóteses de
ilegalidade, teratologia ou arbitrariedade. 3- De acordo com a
legislação aplicável à espécie (Lei nº 9.514/97) para que a
propriedade do bem imóvel do fiduciante seja consolidada em
favor do fiduciário é indispensável que aquele seja constituído em
mora, devendo, para tanto, serem observados os requisitos
insertos no §1º e seguintes do artigo 26 da lei supramencionada.
Além disso, na hipótese de ser consolidada a propriedade em
nome do fiduciário, deve o devedor ser comunicado das datas,
horários e locais dos leilões, mediante correspondência dirigia ao
endereço constante do contrato (art. 27, §2º-A, da Lei nº
9.514/97). Assim, fornecendo o conjunto probatório indícios de
irregularidade no procedimento utilizado pelo credor fiduciário
para a consolidação da sua propriedade, especialmente quanto à
ausência de notificação dos devedores e à falta de sua
cientificação do leilão extrajudicial, mostra-se plausível o direito
autoral nesta parte. Igualmente presente está requisito do perigo
da demora, posto que o bem poderia ser levado a leilão, o que,
sem sombra de dúvidas, implicaria em prejuízos de difícil e/ou
incerta reparação aos autores/agravantes. De resto, não antevejo
perigo de irreversibilidade da medida liminar, pois, na
eventualidade do pedido inicial ser julgado improcedente, poderá
o agravado buscar a satisfação do seu direito por meio dos
instrumentos legais disponíveis. Desta feita, demonstrados os
requisitos necessários à concessão parcial da tutela de urgência,
acolho a insurgência dos recorrentes para determinar a sustação
do leilão do imóvel alienado fiduciariamente. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5516866.51.2019.8.09.0000
COMARCA DE CALDAS NOVAS
VOTO
Por meio da decisão prolatada no evento 04, a liminar foi deferida parcialmente, nos
seguintes termos: “Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE os pedidos liminares,
para, por ora, determinar, como forma de obter resultados práticos equivalentes (já que
não examinada, por ora, a tutela específica – art. 497, CPC) e em exercício do poder
geral de cautela, que, embora possa ser realizada a assembleia convocada para o dia
09/02/2019, com os respectivos debates, deliberações, contabilização de votos e
registro em ata, seus efeitos ficarão sobrestados até o deslinde da causa. Além disso,
não deverá ser permitido o exercício do voto ao Sr. Jean Pierre Ferreira Borges, atual
síndico, especificamente a respeito das pautas alusivas à sua própria gestão
(aprovação de contas e realização de auditoria em suas contas), conforme vedação do
art. 48º da Convenção, inclusive o voto por meio de procurações (por notória
incompatibilidade reflexa)”.
A análise dos demais pedidos liminares foi postergada para após a apresentação das
contestações, além disso, foi determinado que a parte autora fizesse constar no polo
passivo da demanda o síndico e os demais conselheiros que pretendia o afastamento,
corrigisse o valor da causa e efetuasse o recolhimento das custas processuais
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
complementares.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
seus suplentes Clarisvaldo da Silva, Félix Emiliano da Rocha e Dalila
Faustino Cordeiro.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
fundamentado pela aprovação ou rejeição.
Empós, os réus alegam suspeição da síndica interina, motivo pelo qual o magistrado
singular profere a seguinte decisão (evento 60):
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
Considerando que se avizinha a assembleia e a fim de se evitar
procrastinações, assim como para não se despertar dúvidas às
partes acerca da isenção do julgamento ou da fase instrutória,
ainda que o presente caso não se amolde em quaisquer
hipóteses de suspeição ou impedimento, hei por bem em
substituir o síndico interino pela empresa JH CONDOMÍNIOS,
com know how no ramo de condomínios edilícios, que será
responsável pelos mesmos encargos alhures atribuídos por
decisão, podendo ratificar ou retificar os atos do síndico ora
substituído.1
Intime-se-a com urgência, inclusive a empresa ora destituída
para ciência.
Saliento que a escolha da empresa Tema se deveu ao fato de já
ser ela quem realizava a contabilidade do condomínio
demandado, escolhido pelos próprios réus e excipientes.
Ademais, desconhecia, sinceramente, a condição de sócio da
referida empresa por parte de Bonny Mello, eis que conhecida
por ser de propriedade de Carlos Divino Rezende e ex-esposa;
bastava uma vista em gabinete para que houvesse a substituição
em tela, e por muito menos os advogados em geral me
aborrecem em atendimentos. Contudo, resta prejudicada a
discussão.
Quanto ao agravo de instrumento, mantenho a decisão recorrida
por seus próprios fundamentos, exceto quanto à pessoa do
síndico interino.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
“ AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO E
ILEGITIMIDADE DE PARTE. PRELIMINARES NÃO
ANALISADAS EM PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS
DA TUTELA. PROVA INEQUÍVOCA. DESCONTOS EM FOLHA
DE PAGAMENTO. LIBERAÇÃO DA MARGEM CONSIGNADA.
1. O agravo de instrumento é um recurso secundum eventum litis
, limitando-se à análise do acerto ou desacerto da decisão
fustigada, não incumbindo a esta seara recursal o exame de
questões ainda não analisadas em primeiro grau, sob pena de
indevida supressão de instância. (...).” (TJGO, AGRAVO DE
INSTRUMENTO 268781-11.2016.8.09.0000, Rel. DES. CARLOS
ESCHER, 4ª CÂMARA CÍVEL, julgado em 29/09/2016, DJe 2126 de
06/10/2016)
Sob esta perspectiva, na hipótese em tela, inexiste razão de fato ou direito que possa
ensejar a modificação do decisum agravado.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
autorizadores da antecipação da tutela (art. 300, do CPC/15), pautando-se no princípio
da persuasão racional.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
as quais somente teriam sido adimplidas em outubro/2018, ou
seja, após a eleição e reeleição.
Ressalte-se, entrementes, que houve duas renegociações de
dívida pelo síndico, segundo a mesma negociação, mas, tais não
englobaram os débitos acima apontados, sendo elas: 1) acordo
para pagamento da taxa de implantação vencida em 20/06/2016,
no valor de R$ 899,49, pago em 24/05/2018; e 2) acordo para
pagamento de cotas condominiais ordinárias (distintas das taxas
de implantação).
De mais a mais, constata-se que foi acostado aos autos o
Parecer Fiscal nº 001 – de 18/02/2019, da Secretaria Municipal
de Finanças (evento 46), onde foi consignado pelo órgão
municipal que a GS Cobranças Eirelli-ME, apesar de possuir
inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, não
possui Inscrição Municipal, nem tampouco cadastro no sistema
de emissão de Notas Fiscais do Município.
Consta ainda do parecer, que no modelo das notas fiscais
utilizadas para a falsificação, consta que a empresa prestadora
de serviços é Microempreendedor Individual (MEI), que todas as
notas apresentam o mesmo QR Code (SNAI-89QZ), que no
campo “prestador de serviços” não poderia haver os dados da GS
Cobraças por não ter cadastro no Município e que no campo
“valores” é destacado o ISSQN, o que não ocorre no caso de
empresas inscritas no MEI; por fim destaca que o código de
verificação SNAI-89QZ estampado nas notas fiscais falsificadas é
da empresa Jordana Barbosa de Almeida, inscrita no CNPJ nº
26.946.984/0001-91.
Além disso, através dos depoimentos prestados no inquérito
policial nº 87/21019 onde é averiguada a falsificação das notas
fiscais pagas pelo condomínio (evento 46 e 47), o proprietário da
prestadora de serviços afirmou que todas as notas fiscais
emitidas ao condomínio são falsificados, assim como, o contador
do condomínio, Carlos Divino de Rezende, declarou que todas as
notas fiscais foram assinadas e carimbadas pelo síndico e pelo
auxiliar do síndico, Caio Sandro de Araújo, e que, ao constatar a
falsificação das notas fiscais, informou ao funcionário a
irregularidade e não obteve nenhuma resposta, Caio, por sua
vez, apesar de mencionar que não tem conhecimento sobre a
falsificação das notas, disse que todos os pagamentos foram
realizados com a autorização do síndico que contratou a GS
Cobranças.
O perigo de dano, por sua vez, encontra-se estampado na
plausabilidade do próprio condomínio sofrer prejuízos
decorrentes das aparentes irregularidades em sua gestão,
sobretudo o pagamento se serviços com notas falsas, e na
provável inelegibilidade do síndico ao tempo dos pleitos eleitorais,
tornando, em tese, ilegítimo seu próprio mandato.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
Outrossim, não há perigo de irreversibilidade da medida, posto
que a qualquer momento poderá ser revista. Pelo contrário, a não
concessão da tutela neste momento é que tornará irreversível
aos autores, eis que se avizinha o termo final do mandato.
Assim, hão de ser afastados o síndico e os Conselheiros Fiscais
titulares que aprovaram o pagamento de notas falsas. Não
vislumbro, por ora, indícios de coautoria ou participação dos
conselheiros suplentes, razão pela qual não verifico ser medida
proporcional impedir que a titularidade do conselho seja
assumida interinamente pela suplência.
Face ao exposto, DEFIRO PARCIALMENTE a antecipação de
tutela pleiteada, para o fim de DETERMINAR o imediato
afastamento do síndico Jean Pierre Ferreira Borges da
administração do Condomínio demandado, assim como dos
membros titulares do conselho consultivo fiscal, os quais exercem
de fato o poder opinativo nas reuniões do conselho, Ivani
Rezende Barbosa, Hélio Ribeiro Soares e Alexandre Finco
Marianelli, cargos que deverão ser assumidos, interinamente,
pelos seus suplentes Clarisvaldo da Silva, Félix Emiliano da
Rocha e Dalila Faustino Cordeiro.
Ante a probabilidade de êxito da pretensão de ser anulada a
assembleia geral ordinária realizada no dia 09/02/2019, outra
deverá ser realizada para a mesma finalidade, dentre outros
assuntos.
Considerando que não há vedação na Convenção Condominial e
o disposto no artigo 1.347, do Código Civil que prevê a
possibilidade do síndico não ser condômino, NOMEIO para
exercer interinamente a função de síndico o ORGANIZAÇÕES
TEMA, pessoa jurídica inscrita no CNPJ 02.977.287/0001-30,
com sede à Rua Eça de Queiroz, nº 235, quadra 7, lote 03, Bairro
Termal, Caldas Novas-GO, e-mail tema@ih.com.br e telefone
(64) 34534496 (dados extraídos do site da Receita Federal do
Brasil).1
Elucido que a empresa ora nomeada, por se tratar de prestadora
de serviços de gestão contábil de condomínios, já possui
conhecimento da situação atual situação financeira do ente
condominial ora demandado, sobretudo no que diz respeito à
relação pormenorizada dos condôminos inadimplentes para fins
de votação em assembleia a ser designada e demais bancos de
dados relevantes do mesmo condomínio, podendo, assim, atuar
com maior expertise e praticidade na administração do
empreendimento, inclusive por atualmente ser a responsável pela
contabilidade deste.
Tenho por temerária a indicação a síndico interino realizada pelos
autores, por se tratar de terceiro não integrante da lide e não
anuente.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
A empresa ora nomeada deverá, no prazo de 10 (dez) dias,
convocar assembleia geral, a realizar-se em até 60 (sessenta)
dias, observado o intervalo mínimo previsto em convenção, a
contar da intimação da presente decisão.
Na assembleia a ser designada pela empresa síndica interina,
entre outras pautas pertinentes que eventualmente possam
constar do edital de convocação, deverá haver, expressamente,
previsão de deliberação acerca das contas da gestão do mandato
anterior do síndico e do atual mandato em curso (até a data do
seu afastamento concreto), bem assim a eleição de novo síndico
e membros titulares do conselho consultivo fiscal.
Na deliberação sobre as consta de gestão, não poderão votar o
síndico e conselheiros ora afastados, por si ou por procurações,
inclusive por cônjuges, companheiros ou parentes, sanguíneos
ou por afinidade, em linha reta de qualquer grau ou até o 4º grau
em linha colateral.
Competirá, ainda, à empresa síndica auditar as contas de gestão
a serem objeto de deliberação e exarar parecer fundamentado
pela aprovação ou rejeição, assim como permitir que aos autores
seja autorizado inteiro acesso à documentação das contas de
gestão, para que possam, caso queiram, promover auditoria
própria, inclusive por intermédio de empresa terceirizada, a ser
igualmente, neste caso, elaborado parecer fundamentado pela
aprovação ou rejeição.
Os pareceres sobre as contas, assim como toda a documentação
contábil examinada nos pareceres, deverão ser disponibilizados
ao síndico e conselheiros fiscais ora afastados, com
antecedência mínima de 10 dias da assembleia na qual se
deliberará sobre tais contas de gestão, a fim de propiciar-lhes o
exercício da ampla defesa e do contraditório.
Sem prejuízo dos pareceres, deverão os conselheiros fiscais
suplentes, que assumirão a titularidade a partir do cumprimento
desta decisão, examinar as mesmas contas de gestão,
elaborando, igualmente parecer, ou, ao menos, aderindo a algum
dos pareceres elaborados pela empresa síndica interina ou por
outra que veja a realizar auditoria independente a pedido dos
autores.
Na assembleia na qual se deliberará sobre tais contas de gestão,
antes da deliberação, deverá ser oportunizada a palavra ao
síndico e conselheiros fiscais ora afastados, acaso presentes,
para que possam, caso queiram, sustentar oralmente as contas
de suas gestões, por prazo mínimo de 30 minutos ao síndico e 15
minutos a cada conselheiro.
Esclareço, por fim, que, havendo previsão na convenção
condominial de pagamento de pro labore ao síndico, tal
rendimento deverá ser repassado como pagamento à empresa
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
ora nomeada como síndica interina.
INTIME-SE o síndico, através de mandado, para que, no prazo
de 48 (quarenta e oito horas), contadas a partir da sua intimação,
afaste-se da administração do condomínio e franqueie ao síndico
interino todos os meios e documentos, inclusive chaves ou
senhas, necessários para a referida administração, tais como,
arquivos, acesso a contas bancárias, talões de cheques, cartões
das contas bancárias e tudo aquilo que se fizer necessário ao
regular andamento do empreendimento, sob pena de multa diária
de R$ 2.000,00 (limitada a R$ 200.000,00) e crime
desobediência.
Poderão os autores ou a empresa síndica interina, com cópia
desta decisão, à qual confiro valor de mandado e alvará,
dirigirem-se às instituições financeiras nas quais o condomínio
demandado possua conta ou aplicações, a fim de que o síndico
ora afastado não pratique qualquer tipo de operação financeira
ou acesso por senha às referidas contas e aplicações, o que
deverá ser exercido, exclusiva e interinamente, pela empresa ora
nomeada como síndica, mediante alteração de senhas, até que
outro(a) síndico(a) seja eleito(a).
Proceda a escrivania a adaptação dos polos ativo e passivo da
demanda no PJD, fazendo constar os dados de todos os autores
e dos requeridos ora incluídos em razão do recebimento da
emenda à inicial.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
supramencionado se referisse a um parcelamento que envolvesse todas as cinco
parcelas em aberto, tratar-se-ia, notadamente, de um acordo de 5x R$ 1.111,47.”
“ Contudo, o pagamento das demais parcelas ocorreu com valores e datas bem
diferentes, sendo R$ 1.251,42 para a “IMPLANT 2/5”, paga somente 5 (cinco) meses
após, em 02/10/2018. Depois, mais R$ 1.266,47, pela parcela “IMPLANT 3/5, R$
1.230,92 pela parcela “IMPLANT 4/5” e R$ 1.218,47 pela parcela “IMPLANT 5/5”,
igualmente pagas em outubro de 2018, cujos comprovantes não foram colacionados
aos autos, constando apenas do histórico/extrato de pagamentos do condomínio.”
“De outro lado, do Acordo nº 505, que abrangeu a polêmica parcela “IMPLANT 1/5”,
consta que ele foi entabulado para que fosse pago em “01 parcelas originais” (sic), isto
é, em parcela única, estampando-se adiante “01 parcelas baixadas” (sic) com
indicativo “Acordo Bxa 505”, o que sugere que, de fato, o acordo 505 abrangeu,
exclusivamente, uma das cinco parcelas em aberto, a saber, a “IMPLANT 1/5”, o que
sinaliza que, a princípio, estava sim inadimplente o síndico em relação às quotas
“IMPLANT 2/5”, “IMPLANT 3/5”, “IMPLANT 4/5” e “IMPLANT 5/5” quando de sua
reeleição em 31/05/2018 (dados ao final do extrato: Arq. 03, Mov. 75).”
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
irreversibilidade aos condôminos do que ao agravante, pois, aqueles estariam a ser
representados por quem ou era aparentemente inelegível (síndico) ou por quem
autoriza pagamentos de notas fiscais frias” (não se afirma que teve participação na
falsificação das notas, mas que autorizou o pagamento destas, sem a devida
verificação de regularidade), o que ainda precisa ser esclarecido com a devida
instrução probatória.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
“ AGRAVO DE INSTRUMENTO. (…). MEDIDA LIMINAR
DEFERIDA. REQUISITOS AUTORIZADORES
COMPROVADOS. LIVRE CONVENCIMENTO DO JULGADOR.
DECISÃO MANTIDA. 1. O deferimento, ou não, de medida
liminar, é ato de livre arbítrio e convencimento motivado do
julgador, inserindo-se no seu poder geral de cautela. 2. A reforma
de ato judicial, pela instância recursal, somente ocorre, sob
evidente abuso de autoridade, ou quando restar configurada a
ocorrência de decisão ilegal, abusiva, ou teratológica.(…).”
(TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 205662-76.2016.8.09.0000, Rel.
DES. FRANCISCO VILDON JOSE VALENTE, 5ª CÂMARA CÍVEL,
julgado em 09/02/2017, DJe 2214 de 20/02/2017)
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
MACIEL FILHO, 4ª CÂMARA CÍVEL, julgado em 15/12/2016, DJe 2197
de 26/01/2017)
Nessa senda, esclareço que não há óbice legal ao pleito da síndica interina acerca da
necessidade de contratação de profissional habilitado para efetuar a perícia contábil
das contas do condomínio réu, devidamente deferido pela referida decisão (evento
84), dada a complexidade da análise, o que não demonstra sua inaptidão, como
pretende fazer crer o agravante.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
112/LE
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
ACÓRDÃO
Fez sustentação oral na sessão anterior, o Dr. Rodrigo Ribeiro de Souza pelo
agravante e Dr. Neildon Chaves Ribeiro pelo agravado.
Presidiu a sessão o Des. Luiz Eduardo de Sousa.
NR.PROCESSO: 5516866.51.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CONVOCAÇÃO
DE ASSEMBLEIA C/C TUTELA DE URGÊNCIA. RECURSO SECUNDUM EVENTUM
LITIS. REQUISITOS DA TUTELA DE URGÊNCIA. PRESENTES. AFASTAMENTO
DO SÍNDICO E DO CONSELHO FISCAL. REGULARIDADE. NECESSIDADE DE
AUDITORIA. MANTIDA A DECISÃO 1. O agravo de instrumento é um recurso
secundum eventum litis, devendo sua análise ater-se apenas as matérias tratadas na
decisão agravada. 2. Os critérios de aferição para a concessão ou denegação de
medida liminar em tutela de urgência estão na faculdade do julgador que, ao exercitar
o seu livre convencimento, decide sobre a conveniência ou não do seu deferimento,
observados os requisitos legais. 3. Presentes os elementos ensejadores da tutela de
urgência (probabilidade do direito; perigo de dano), nos termos em que pugnados
pelos autores/agravados, imperiosa a manutenção da decisão agravada que
determinou o afastamento do síndico e dos membros titulares do conselho consultivo
fiscal, a fim de apurar as irregularidades aventadas nas contas do condomínio réu,
mediante auditoria a ser realizada pela síndica interina regularmente designada, com
garantia de contraditório e ampla defesa aos réus. 4. Quanto a irreversibilidade,
entendo que a liminar foi devidamente concedida (em parte), em razão do estado em
que a massa condominial se encontrava, permeada de aparentes irregularidades
graves, havendo maior risco de irreversibilidade aos condôminos do que ao agravante.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5426666.73.2018.8.09.0051
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 5426666.73.2018.8. 09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Nos termos do artigo 1.021, caput do CPC/2015, contra decisão proferida pelo Relator
caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, no prazo de 15 (quinze) dias,
devendo ser observado, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do
Tribunal.
Para tanto, cabe à parte demonstrar os prejuízos sofridos com a decisão, devendo
apresentar, em suas razões, que a decisão proferida é inadequada e está em
desacordo com a legislação vigente (art. 1.021, §1º do CPC/15).
NR.PROCESSO: 5426666.73.2018.8.09.0051
financeira, enviou dois cartões de créditos sem que a autora
tenha solicitado.
Assim, diante das particularidades do caso concreto, a sopesar a
capacidade financeira da requerida, o caráter pedagógico da
indenização, bem como a proporcionalidade e razoabilidade,
entendo que o valor da reparação dos prejuízos suportados
arbitrados pelo magistrado singular deve ser majorado para o
importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reias), quantia que entendo
eficaz para compensar pecuniariamente a dor e os prejuízos
causados autora, bem como coibir novas práticas nocivas pela
requerida.
Nesse sentido também assenta a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, in verbis:
“ na estipulação do valor do dano moral deve-se observar os
limites dos bons princípios e da igualdade que regem as relações
de direito, para que não importe em um prêmio indevido ao
ofendido, indo muito além da recompensa ao desconforto, ao
desagrado, aos efeitos do gravame suportado.” (STJ - RESP. Nº
337.771/RJ - DJU DE 19.08.02, P.175)”.
Sobre o assunto, este Egrégio Tribunal de Justiça editou a
Súmula nº 32, com a seguinte redação:
A verba indenizatória do dano moral somente será modificada se
não atendidos pela sentença os princípios da proporcionalidade e
da razoabilidade na fixação do valor da condenação.
Assim, atenta às peculiaridades do caso concreto, especialmente
quanto à conduta da 1ª apelante, a repercussão dos fatos e a
natureza do direito subjetivo fundamental violado, tenho que
merece ser majorado o valor fixado a título de danos morais para
o importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Quanto ao ressarcimento dos valores indevidamente cobrados,
verifico que a autora comprovou a sua ilegalidade, razão pela
qual tais valores devem ser ressarcidos.
Diante do exposto, conheço dos recursos, ao passo que nego
provimento ao primeiro e dou parcial provimento ao segundo para
majorar a verba indenizatória para o importe de R$ 5.000,00
(cinco mil reais). No mais, mantenho o teor da sentença.”
De plano, tenho que a decisão não merece reparos, uma vez que não vislumbro fato
novo relevante a possibilitar a sua reforma, razão pela qual a mantenho, por
conseguinte, submeto seu exame ao crivo dos ilustres desembargadores componentes
desta Câmara.
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Extrai-se dos autos que a pretensão aqui deduzida funda-se no inconformismo da
agravante contra o ato judicial que condenou a instituição financeira ao pagamento de
danos morais no importe de R$ 5.000,00, uma vez que enviou dois cartões de crédito
sem que a autora tenha solicitado.
Assim, vejo que a instituição bancária recorrente não apresentou documento hábil para
comprovar que realmente houve a solicitação e aquiescência da autora em obter os
cartões de crédito, tampouco para atestar que houve o seu desbloqueio, cuja
informação era de fácil acesso, pois fica registrada em seu banco de dados.
NR.PROCESSO: 5426666.73.2018.8.09.0051
Logo, de uma análise percuciente dos argumentos deduzidos no agravo regimental,
verifico a inexistência de fundamentos suficientes para modificar a decisão vergastada,
notadamente quando demons-trado pelo entendimento jurisprudencial colacionado, que
o pronunciamento jurisdicional recorrido, está em perfeita consonância com o
entendimento do STJ e deste Sodalício.
Ante tais considerações, não apresentado pela recorrente nenhum argumento capaz
de modificar o entendimento na decisão, aqui agravada, atento ao disposto no art. 364,
§ 3º, do RITJGO, conheço deste agravo regimental, porém lhe nego provimento.
Por manter inalterada a decisão monocrática submeto o exame do recurso ao crivo
dos ilustres Desembargadores da Câmara.
É como voto.
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JUSTIÇA. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MAJORAÇÃO.
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
SÚMULA 32 DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
INEXISTÊNCIA FATOS NOVOS. 1- De acordo com o enunciado
da Súmula n.º 532 do STJ, "Constitui prática comercial abusiva o
envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do
consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à
aplicação de multa administrativa". Deveras, referida prática
comercial é abusiva, dando ensejo à responsabilização civil por
dano moral. 2- A fixação da indenização por danos morais deverá
observar os princípios da proporcionalidade e razoabilidade,
sendo o caso de majorar o valor arbitrado, fixando-o em R$
5.000,00 (cinco mil reais), adotando a orientação jurisprudencial
deste Tribunal de Justiça em casos semelhantes. 3- Sendo
assim, impõe-se o desprovimento do agravo regimental que não
traz em suas razões qualquer novo argumento que justifique a
modificação da decisão agravada. AGRAVO REGIMENTAL
CONHECIDO, PORÉM IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5426666.73.2018.8.09.0051
RELATORA
NR.PROCESSO: 5426666.73.2018.8.09.0051
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA
COM DANOS MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO. ENVIO SEM
SOLICITAÇÃO DO CONSUMIDOR. ATO ILÍCITO
CONFIGURADO. SÚMULA 532 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MAJORAÇÃO.
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
SÚMULA 32 DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
INEXISTÊNCIA FATOS NOVOS. 1- De acordo com o enunciado
da Súmula n.º 532 do STJ, "Constitui prática comercial abusiva o
envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do
consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à
aplicação de multa administrativa". Deveras, referida prática
comercial é abusiva, dando ensejo à responsabilização civil por
dano moral. 2- A fixação da indenização por danos morais deverá
observar os princípios da proporcionalidade e razoabilidade,
sendo o caso de majorar o valor arbitrado, fixando-o em R$
5.000,00 (cinco mil reais), adotando a orientação jurisprudencial
deste Tribunal de Justiça em casos semelhantes. 3- Sendo
assim, impõe-se o desprovimento do agravo regimental que não
traz em suas razões qualquer novo argumento que justifique a
modificação da decisão agravada. AGRAVO REGIMENTAL
CONHECIDO, PORÉM IMPROVIDO.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL Nº 406878.66.2015.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Na exordial, narra a autora – Lorena Calil Lopes de Menezes que, como segurada do
plano de saúde ofertado pela requerida – UNIMED Goiânia Cooperativa de Trabalho
Médico, realizou cirurgia bariátrica em 28 de agosto de 2014 e que, em razão da perda
de peso decorrente desta cirurgia, necessita de cirurgia reparadora de
dermolepectomia na face interna das coxas, o que restou negado pela requerida,
razão do ingresso da presente ação.
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litigantes é tipicamente consumerista, na medida em que a
Requerida é pessoa jurídica que presta serviço de saúde no
mercado de consumo e a autora consta no contrato como
destinatária final do plano de saúde, emoldurando-se na definição
disposta nos arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor, in
verbis:
(…)
Nesse sentido, perfeitamente possível a inversão do ônus da
prova, por sere a consumidora, ora autora, a parte hipossuficiente
na presente relação de consumo.
(…)
Por todo exposto, inverto o ônus da prova nos termos do inciso
VIII, do art. 6° do CDC.
(…)
O cerne da questão reside em pretensa obrigação de fazer e
indenização por danos morais, em razão de alegado
descumprimento contratual por parte da empresa requerida.
No caso dos autos aplicam-se as regras do Código de Defesa do
Consumidor, observado-se o disposto na Súmula nº 469 do
Superior Tribunal de Justiça: Aplica-se o Código de Defesa do
Consumidor aos contratos de plano de saúde.
Devem ser coibidas, portanto, as cláusulas contratuais
excessivamente onerosas ou que coloquem o consumidor em
desvantagem, conforme disposto no incisos IV e XV e § 1º,
incisos I e II do art. 51.
Pois bem.
Da análise dos autos, verifico que a apelada se submeteu a
cirurgia bariátrica, em razão da qual perdeu cerca de 40% do seu
peso corporal (cf. fl. 50).
Em consequência da perda de peso, ficou com excesso de pele
nas coxas, razão pela qual apresenta quadro grade de
“dermolipectomia”, tornando a região com aspecto enrugado e
pendular, com excessos de pede, dificultado a higienização e
com ocorrências frequentes de intertrigos e infecções fúngicas,
sem contar no fatos psicológico negativo e baixa autoestima,
necessitando, assim, de correções cirúrgicas.
A empresa gestora do plano de saúde, no entanto, se recusou a
custear a cirurgia, alegando tratar-se de procedimento estético, já
que o excesso de pele não estaria associado às complicações
indicadas no item 18 das diretrizes de utilização editada pela ANS
com a RN 387, a qual tem a seguinte redação:
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
(…)
“18. DERMOLIPECTOMIA 1. Cobertura obrigatória em casos de
pacientes que apresentem abdome em avental decorrente de
grande perda ponderal (em consequência de tratamento clínico
para obesidade mórbida ou após cirurgia de redução de
estômago), e apresentem um ou mais das seguintes
complicações: candidíase de repetição, infecções bacterianas
devido às escoriações pelo atrito, odor fétido, hérnias, etc.”
Ocorre, todavia, que no próprio pedido de solicitação consta a
afirmação de que a Requerente apresenta infecção, o que se
enquadraria nas exigências da Resolução Normativa 387.
Ademais, a jurisprudência é pacífica no sentido de que a cirurgia
para retirada de excesso de pele, decorrente de cirurgia
bariátrica, tem caráter reparador e não estético, senão vejamos:
(…)
Inegável, portanto, a ilegalidade da recusa da Demandada,
ensejando o dever de indenizar.
No que concerne à reparação pecuniária do dano moral, esta
surge como forma de amenizar, de compensar a dor, sofrimento,
angústia, medo e rejeição vividos pela requerente, já idosa.
Para a configuração de eventual ilícito praticado pela Requerida
(Unimed), aplicável a teoria da responsabilidade subjetiva,
materializada na regra do art. 186 do Código Civil, que dispõe
que "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar prejuízo a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito".
Complementando esta regra, o art. 927, do mesmo diploma legal,
que "aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo".
Contudo, extrai-se que para a configuração do ato ilícito é
necessária a coexistência dos seguintes elementos: ato doloso
ou culposo (imprudência, negligência ou imperícia) praticado pelo
agente; existência de um dano; que o dano suportado tenha sido
causado pelo ato doloso ou culposo do agente (nexo de
causalidade), os quais encontram-se presentes no presente caso.
Diante da não autorização para a realização do procedimento
indicado pelos profissionais da saúde responsáveis constata-se
que houve uma conduta culposa (negligente).
A negativa da cobertura por certo retirou a paz de espírito da
Requerente e lhe causou sofrimento, o medo, a angústia e o
desconforto, sentimentos estes que não podem ser considerados
como um mero dissabor, evidenciando, claramente, a
configuração do dano moral.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
E esses sentimentos (dor, angústia e medo) são o fundamento da
reparabilidade do dano moral, previsto no art. 5º, V e X da atual
Carta Política da República.
Para a sua fixação, deve o juiz, num primeiro momento, levar em
consideração a situação pessoal da ofendida (já comprovada nos
autos) e do ofensor Unimed (cooperativa prestadora de serviços
médicos com atuação em todo o país).
Sendo assim, sua fixação deve minorar o máximo possível o
dano causado ao ofendido, evitando-se, entretanto, o
enriquecimento indevido do mesmo e, por outro lado, não pode a
indenização ser fixada em valor irrisório, cujo pagamento seja
inócuo ao ofensor, em face de sua capacidade financeira.
E ainda, devem também ser levadas em consideração a extensão
e a repercussão do dano (que no presente caso não foram
grandes, pois o procedimento foi realizado a tempo), não
podendo se perder de vista que a indenização deve servir de
lição a parte requerida, para que este não proceda de forma
semelhante no futuro.(…)
Assim, analisados todos esses aspectos, é devida a indenização
pelo dano moral suportado pela parte autora, sendo razoável sua
fixação no presente caso em R$ 7.000,00 (sete mil reais).
Ante o exposto, JULGO PARCILAMENTE PROCEDENTES os
pedidos iniciais e resolvo o mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC/15, para condenar a parte requerida UNIMED GOIÂNIA,
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO à obrigação de fazer,
qual seja, proceder a cobertura e autorizar imediatamente a
realização do procedimento de dermolipectomia da face interna
das coxas de LORENA CALIL LOPES DE MENEZES, no prazo
de 15 (quinze) dias, cujo inadimplemento importará em multa
diária no valor de R$ 1.000,00; ao pagamento de indenização por
danos morais, no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), corrigidos
monetariamente pelo INPC a partir da data da sentença e juros
moratórios à base de um por cento (1%) ao mês a partir da
citação (Súmulas nº 362 e 543 do STJ e arts. 7º, 39, 51, 52, §1º,
do CDC; 347, I, 487, I, do CPC; 389 e 402, do CC).
Condeno, ainda, a parte requerida (Unimed) ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios da parte contrária,
estes que fixa-se em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, consoante inteligência do artigo 85, §2º, do CPC/15.
Transitada em julgado, sem manifestação, arquivem-se os autos
com as cautelas de estilo.” - (sic)
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
do seu direito de defesa, ante o julgamento antecipado da lide e a inversão do ônus da
prova tão somente na sentença; b) sentença genérica; c) a ausência de provas que
comprovem a necessidade da paciente em realizar o procedimento cirúrgico
pretendido; d) a restrição da cobertura; e) a inexistência de ato ilícito; f) a exorbitância
do quantum arbitrado a título de danos morais; e por fim, g) prequestionamento.
De outro lado, a autora – Lorena Calil Lopes de Menezes, interpõe o 2º apelo, no qual,
em resumo, insurge-se: a) valor arbitrado a título de danos morais, pleiteando a sua
majoração para, no mínimo, R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e b) majoração dos
honorários advocatícios sucumbenciais para o patamar de 20% (vinte por cento) do
valor atualizado da causa.
Por questão de didática processual, passo à análise dos recurso de maneira conjunta.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
Outrossim, constata-se dos autos que o juízo a quo, não julgou antecipadamente a
lide, ao contrário, oportunizou, às partes, a especificação das provas que
pretendessem produzir (evento 30), sendo que a requerida quedou-se inerte (evento
32), não havendo que se falar, portanto, em nulidade processual.
Em sequência, não há que se falar que o Magistrado proferiu sentença genérica, visto
que ao decidir segundo seu livre convencimento motivado, levou em conta as
particularidades do caso concreto, a legislação vigente e o entendimento
jurisprudencial sobre a questão. Nesse sentido, confira-se:
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
Por estas razões, afasto as preliminares agitadas e adentro ao mérito da quaestio juris.
Tecendo um breve resumo da situação fática ensejadora desta ação, observa-se que o
pedido formulado pela autora junto a requerida, ocorreu no ano de 2015, quando vigia
a Resolução Normativa nº 338/2013, que não previa cobertura para a cirurgia
requestada. Posteriormente, veio a Resolução Normativa nº 428/2017, trazendo
cobertura contratual para dermolipectomia, todavia, somente em casos de pacientes
que apresentem abdome em avental decorrente de grande perda ponderal e desde
que apresentem uma ou mais das seguintes complicações: candidíase de repetição,
infecções bacterianas devido às escoriações pelo atrito, odor fétido, hérnias, etc. Ou
seja, não havia cobertura para o procedimento em 2015, e mesmo após novas
inclusões de procedimentos no rol da ANS, em 2018 continuou sem cobertura
contratual.
Todavia, mesmo sem a cobertura contratual para dermolipectomia para as coxas, faz
jus a autora ao direito ora perquirido, consoante fundamentação que passo a expor.
Deste modo, não pode a beneficiária do plano de saúde ser impedida de receber o
tratamento indicado ou recebê-lo de modo deficiente ou insuficiente, em decorrência
de cláusula limitativa.
Do compulso dos autos observa-se que a autora foi submetida à cirurgia bariátrica e
após o procedimento evoluiu com grande perda de peso, originando acúmulo de tecido
epitelial na face interna das coxas, ocasionando a necessidade de tratamento
operatório complementar, qual seja, cirurgia plástica reparadora - dermolipectomia,
conforme Relatório Médico elaborado pela Dra. Maria Célia Martins Bispo, CRM-GO nº
4508 (evento 01 – doc. 05). Por oportuno, transcrevo:
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
meses com perda de peso expressiva (perdeu 40% do seu peso
corporal), com manutenção estável do peso atual há 5 meses.
Atualmente necessita de cirurgia reparadora, fazendo-se urgente
a Dermolipectomia da face interna das coxas, pois houve um
grande esvaziamento e perda da gordura local, tornando a região
de aspecto enrugado e pendular, com excessos de pele
dificultando a higienização e ocorrencias frequentes de intertrigos
e infecções fungicas, sobretudo o fator psicológico negativo e
baixa auto-estima. Outras regiões do corpo ficaram com sinais
bem suavizados, não havendo necessidade de correção
cirúrgica.”
Outrossim, nas duas oportunidades em que poderia produzir provas neste sentido, em
juízo (contestação e fase de produção de provas), quedou-se inerte a requerida.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
Cumpre esclarecer que as cirurgias reparadoras diferenciam-se das meramente
estéticas na medida em que estas visam somente melhorar a aparência externa, tendo
por objetivo o embelezamento, enquanto aquelas possuem finalidade terapêutica,
pretendendo a correção de lesões deformantes ou defeitos congênitos ou adquiridos.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
humano. 4. Estão excluídos da cobertura dos planos de saúde os
tratamentos com finalidade puramente estética (art. 10, II, da Lei
nº 9.656/1998), quer dizer, de preocupação exclusiva do paciente
com o seu embelezamento físico, a exemplo daqueles que não
visam à restauração parcial ou total da função de órgão ou parte
do corpo humano lesionada, seja por enfermidade, traumatismo
ou anomalia congênita (art. 20, § 1º, II, da RN/ANS nº 428/2017).
5. Há situações em que a cirurgia plástica não se limita a
rejuvenescer ou a aperfeiçoar a beleza corporal, mas se destina
primordialmente a reparar ou a reconstruir parte do organismo
humano ou, ainda, prevenir males de saúde. 6. Não basta a
operadora do plano de assistência médica se limitar ao custeio da
cirurgia bariátrica para suplantar a obesidade mórbida, mas as
resul t ant es dobr as d e pele o c a s io n a d a s pe l o r á p i d o
emagrecimento também devem receber atenção terapêutica, já
que podem provocar diversas complicações de saúde, a exemplo
da candidíase de repetição, infecções bacterianas devido às
escoriações pelo atrito, odores e hérnias, não qualificando, na
hipótese, a retirada do excesso de tecido epitelial procedimento
unicamente estético, ressaindo sobremaneira o seu caráter
funcional e reparador. Precedentes. 7. Apesar de a ANS ter
apenas incluído a dermolipectomia no Rol de Procedimentos e
Eventos em Saúde para o tratamento dos males pós-cirurgia
bariátrica, devem ser custeados todos os procedimentos
cirúrgicos de natureza reparadora, para assim ocorrer a
integralidade de ações na recuperação do paciente, em
obediência ao art. 35-F da Lei nº 9.656/1998. 8. Havendo
indicação médica para cirurgia plástica de caráter reparador ou
funcional em paciente pós-cirurgia bariátrica, não cabe à
operadora negar a cobertura sob o argumento de que o
tratamento não seria adequado, ou que não teria previsão
contratual, visto que tal terapêutica é fundamental à recuperação
integral da saúde do usuário outrora acometido de obesidade
mórbida, inclusive com a diminuição de outras complicações e
comorbidades, não se configurando simples procedimento
estético ou rejuvenescedor. 9. Em regra, a recusa indevida pela
operadora de plano de saúde de cobertura médico-assistencial
gera dano moral, porquanto agrava o sofrimento psíquico do
usuário, já combalido pelas condições precárias de saúde, não
constituindo, portanto, mero dissabor, ínsito às situações
correntes de inadimplemento contratual. 10. Existem casos em
que existe dúvida jurídica razoável na interpretação de cláusula
contratual, não podendo ser reputada ilegítima ou injusta,
violadora de direitos imateriais, a conduta de operadora que optar
pela restrição de cobertura sem ofender, em contrapartida, os
deveres anexos do contrato, tal qual a boa-fé, o que afasta a
pretensão de compensação por danos morais. 11. Na hipótese,
além de inexistir dúvida jurídica razoável na interpretação do
contrato, a autora experimentou prejuízos com o adiamento das
cirurgias plásticas reparadoras diante da negativa da operadora
do plano de assistência médica, sobretudo porque agravou o
estado de sua saúde mental, já debilitada pela baixa autoestima
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
gerada pelas alterações anatômicas e morfológicas do corpo
humano consequentes da cirurgia bariátrica, sendo de rigor o
reconhecimento dos danos morais. (…). 12. Recurso especial
não provido.” (REsp 1757938/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/02/2019, DJe
12/02/2019).
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
rejuvenescedor.
Cumpre ressaltar, todavia, que há situações em que existe dúvida jurídica razoável na
interpretação de cláusula contratual, de forma que a conduta da operadora, ao optar
pela restrição da cobertura sem ofender os deveres anexos do contrato – como a boa-
fé –, não pode ser reputada ilegítima ou injusta, violadora de direitos imateriais, o que
afasta qualquer pretensão de compensação por danos morais (AgInt no AREsp nº
983.652/SP, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, DJe 2/2/2017; REsp
nº 1.651.289/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, DJe 5/5/2017; e AgRg
no REsp nº 1.569.212/SP, Rel. Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, DJe
22/8/2017).
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
BARIÁTRICA. DOBRAS DE PELE. CIRURGIAS PLÁSTICAS.
NECESSIDADE. CARÁTER FUNCIONAL E REPARADOR.
EVENTOS COBERTOS. FINALIDADE EXCLUSIVAMENTE
ESTÉTICA. AFASTAMENTO. RESTABELECIMENTO
INTEGRAL DA SAÚDE. 1. Recurso especial interposto contra
acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de
2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. Estão
excluídos da cobertura dos planos de saúde os tratamentos com
finalidade puramente estética (art. 10, II, da Lei nº 9.656/1998),
quer dizer, de preocupação exclusiva do paciente com o seu
embelezamento físico, a exemplo daqueles que não visam à
restauração parcial ou total da função de órgão ou parte do corpo
humano lesionada, seja por enfermidade, traumatismo ou
anomalia congênita (art. 20, § 1º, II, da RN/ANS nº 428/2017). 3.
Há situações em que a cirurgia plástica não se limita a
rejuvenescer ou a aperfeiçoar a beleza corporal, mas se destina
primordialmente a reparar ou reconstruir parte do organismo
humano ou, ainda, prevenir males de saúde.4. Não basta a
operadora do plano de assistência médica se limitar ao custeio da
cirurgia bariátrica para suplantar a obesidade mórbida, mas as
resul t ant es dobr as d e pele o c a s io n a d a s pe l o r á p i d o
emagrecimento também devem receber atenção terapêutica, já
que podem provocar diversas complicações de saúde, a exemplo
da candidíase de repetição, infecções bacterianas devido às
escoriações pelo atrito, odores e hérnias, não se qualificando, na
hipótese, a retirada do excesso de tecido epitelial como
procedimento unicamente estético, ressaindo sobremaneira o seu
caráter funcional e reparador. Precedentes. 5. Apesar de a ANS
ter apenas incluído a dermolipectomia no Rol de Procedimentos e
Eventos em Saúde para o tratamento dos males pós-cirurgia
bariátrica, devem ser custeados todos os procedimentos
cirúrgicos de natureza reparadora, para assim ocorrer a
integralidade de ações na recuperação do paciente, em
obediência ao art. 35-F da Lei nº 9.656/1998. 6. Havendo
indicação médica para cirurgia plástica de caráter reparador ou
funcional em paciente pós-cirurgia bariátrica, não cabe à
operadora negar a cobertura sob o argumento de que o
tratamento não seria adequado, ou que não teria previsão
contratual, visto que tal terapêutica é fundamental à recuperação
integral da saúde do usuário outrora acometido de obesidade
mórbida, inclusive com a diminuição de outras complicações e
comorbidades, não se configurando simples procedimento
estético ou rejuvenescedor.7. Em regra, a recusa indevida pela
operadora de plano de saúde de cobertura médico-assistencial
gera dano moral, porquanto agrava o sofrimento psíquico do
usuário, já combalido pelas condições precárias de saúde, não
constituindo, portanto, mero dissabor, ínsito às situações
correntes de inadimplemento contratual. 8. O Superior Tribunal
de Justiça possui jurisprudência no sentido de que a operadora
de plano de saúde deve arcar com os tratamentos destinados à
cura da doença, incluídas as suas consequências 9. Agravo
interno não provido.” (AgInt no AREsp 1434014/SP, Rel. Ministro
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em
26/08/2019, DJe 30/08/2019)
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
cirúrgicos de natureza reparadora, para assim ocorrer a
integralidade de ações na recuperação do paciente, em
obediência ao art. 35-F da Lei nº 9.656/1998. 8. Havendo
indicação médica para cirurgia plástica de caráter reparador ou
funcional em paciente pós-cirurgia bariátrica, não cabe à
operadora negar a cobertura sob o argumento de que o
tratamento não seria adequado, ou que não teria previsão
contratual, visto que tal terapêutica é fundamental à recuperação
integral da saúde do usuário outrora acometido de obesidade
mórbida, inclusive com a diminuição de outras complicações e
comorbidades, não se configurando simples procedimento
estético ou rejuvenescedor. 9. Em regra, a recusa indevida pela
operadora de plano de saúde de cobertura médico-assistencial
gera dano moral, porquanto agrava o sofrimento psíquico do
usuário, já combalido pelas condições precárias de saúde, não
constituindo, portanto, mero dissabor, ínsito às situações
correntes de inadimplemento contratual. 10. Existem casos em
que existe dúvida jurídica razoável na interpretação de cláusula
contratual, não podendo ser reputada ilegítima ou injusta,
violadora de direitos imateriais, a conduta de operadora que optar
pela restrição de cobertura sem ofender, em contrapartida, os
deveres anexos do contrato, tal qual a boa-fé, o que afasta a
pretensão de compensação por danos morais. 11. Na hipótese,
além de inexistir dúvida jurídica razoável na interpretação do
contrato, a autora experimentou prejuízos com o adiamento das
cirurgias plásticas reparadoras diante da negativa da operadora
do plano de assistência médica, sobretudo porque agravou o
estado de sua saúde mental, já debilitada pela baixa autoestima
gerada pelas alterações anatômicas e morfológicas do corpo
humano consequentes da cirurgia bariátrica, sendo de rigor o
reconhecimento dos danos morais. (…). 12. Recurso especial
não provido.” (STJ, REsp 1757938/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/02/2019, DJe
12/02/2019)
Diante disso, a conduta da operadora merece censura a ponto de fazer incidir dano
moral indenizável.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
Outrossim, sopesando o trabalho e grau de zelo dos profissionais atuantes na defesa
da autora, o lugar da prestação do serviço, a natureza a e importância da causa e o
tempo exigido para o serviço, tenho que a verba honorária arbitrada na sentença em
10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação, nos termos do artigo 85,
§ 2º, do novo Código de Processo Civil, afigura-se razoável e proporcional, não
havendo falar em sua majoração, como pretende a autora.
Por fim, quanto ao prequestionamento, assevero que o julgador não está obrigado a
responder todas as questões e teses deduzidas em juízo, sendo suficiente que
exponha os fundamentos que embasam a decisão, portanto, inviável a pretensão de
manifestação expressa acerca de determinados dispositivos, posto que dentre as
funções do Poder Judiciário não lhe é atribuída a de órgão consultivo.
É como voto.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
2ª APELANTE: LORENA CALIL LOPES DE MENEZES
1ª APELADA: LORENA CALIL LOPES DE MENEZES
2ª APELADA: UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
adequado ao caso o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais). 06. Se
a autora foi vencedora em todos os seus pedidos iniciais, não há
falar em alteração da verba sucumbencial. Outrossim,
sopesando o trabalho e grau de zelo dos profissionais atuantes
na defesa da autora, o lugar da prestação do serviço, a natureza
a e importância da causa e o tempo exigido para o serviço, tenho
que a verba honorária arbitrada na sentença, afigura-se razoável
e proporcional, não havendo falar em sua majoração. 07. Em
razão do desprovimento do recurso interposto pela requerida,
correta a majoração dos honorários advocatícios, nos moldes do
artigo 85, §11 do CPC. 08. O julgador não está obrigado a
responder todas as questões e teses deduzidas em juízo, sendo
suficiente que exponha os fundamentos que embasam a decisão,
portanto, inviável a pretensão de manifestação expressa acerca
de determinados dispositivos, posto que dentre as funções do
Poder Judiciário não lhe é atribuída a de órgão consultivo.
APELAÇÕES CÍVEIS CONHECIDAS E IMPROVIDAS.
ACÓRDÃO
Fez sustentação oral na sessão anterior, a Drª Stella Christina Alves Coimbra, pelo
primeiro apelante.
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
EMENTA: DUPLO APELO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA E
REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRELIMINARES.
NULIDADE DA SENTENÇA POR FUNDAMENTAÇÃO
GENÉRICA. REJEIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NA
SENTENÇA. AUSÊNCIA DE NULIDADE. CERCEAMENTO DE
DEFESA NÃO CONFIGURADO. PLANO DE SAÚDE.
REDUÇÃO DE ESTÔMAGO. PERDA DE PESO. EXCESSO DE
PELE – CIRURGIA DE DERMOLIPECTOMIA. CARÁTER
REPARADOR. DANOS MORAIS. CARACTERIZAÇÃO.
QUANTUM. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
OBSERVADOS. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. MANTIDOS.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RECURSAIS. MAJORAÇÃO.
PREQUESTIONAMENTO. 01. Do compulso dos autos, constata-
se que a requerida foi devidamente intimada para especificação
de provas, mas permaneceu inerte, não havendo que se falar,
portanto, em cerceamento do direito de defesa, tampouco que a
inversão do ônus da prova por ocasião da sentença tenha lhe
causado prejuízo, notadamente porque, na espécie, não se
verifica que tenha recaído ônus processual diverso daquele
imposto pelo artigo 373, inciso II, do CPC. 02. Não há violação ao
artigo 489, §1º, incisos III e IV do CPC, quando a sentença é
proferida segundo o livre convencimento motivado do juiz,
conjugando as particularidades do caso concreto e subsumindo-o
à legislação vigente e ao entendimento jurisprudencial sobre a
questão. 03. Restou incontroverso nos autos que a requerente,
após ser submetida a cirurgia bariátrica (redução de estômago)
necessita de procedimento cirúrgico suplementar em caráter “não
estético”, mas reparador, logo entendo que a negativa de
realização do procedimento cirúrgico de retirada de pele
(dermolipectomia) é injusta, porquanto imprescindível. 04. Em
regra, a recusa indevida pela operadora de plano de saúde de
cobertura médico-assistencial gera dano moral, porquanto agrava
o sofrimento psíquico da usuária, já combalida pelas condições
precárias de saúde, não constituindo, portanto, mero dissabor,
ínsito às situações correntes de inadimplemento contratual.
Precedentes recentes do STJ. 05. A fixação do quantum
indenizatório exige do julgador a análise das peculiaridades do
caso concreto, em que se deve levar em conta a extensão do
dano, a situação financeira das partes e observância aos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, de sorte que
adequado ao caso o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais). 06. Se
a autora foi vencedora em todos os seus pedidos iniciais, não há
falar em alteração da verba sucumbencial. Outrossim,
sopesando o trabalho e grau de zelo dos profissionais atuantes
na defesa da autora, o lugar da prestação do serviço, a natureza
a e importância da causa e o tempo exigido para o serviço, tenho
que a verba honorária arbitrada na sentença, afigura-se razoável
e proporcional, não havendo falar em sua majoração. 07. Em
razão do desprovimento do recurso interposto pela requerida,
correta a majoração dos honorários advocatícios, nos moldes do
artigo 85, §11 do CPC. 08. O julgador não está obrigado a
NR.PROCESSO: 0406878.66.2015.8.09.0051
responder todas as questões e teses deduzidas em juízo, sendo
suficiente que exponha os fundamentos que embasam a decisão,
portanto, inviável a pretensão de manifestação expressa acerca
de determinados dispositivos, posto que dentre as funções do
Poder Judiciário não lhe é atribuída a de órgão consultivo.
APELAÇÕES CÍVEIS CONHECIDAS E IMPROVIDAS.
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO Nº 5438959.75.2018.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
APELAÇÃO CÍVEL
VOTO
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
sentença por meio da qual foi reconhecida a preterição da impetrante em virtude de
contratações de servidores temporários realizadas pelo Município de Goiânia,
determinando, assim, a convocação da impetrante para apresentar os documentos
necessários à posse no cargo de Auxiliar de Atividades Educativas como servidora
efetiva, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar da intimação do édito
sentencial, bem assim a posse no cargo glosado, caso preenchidos os requisitos
indispensáveis para o mister.
Pois bem. De plano, vislumbro que a pretensão recursal merece acolhimento. Explico.
Sobre esse tema, tenho como relevante ponderar que, o candidato aprovado em
concurso público tem o direito subjetivo à nomeação, observadas as seguintes
hipóteses: a) aprovação dentro do número das vagas editalícias; b) preterição na
nomeação por inobservância da ordem classificatória; ou c) tendo sido aprovado fora
do número de vagas, haja a preterição arbitrária ou imotivada na nomeação, no caso
de surgimento de novos cargos ou de abertura de um novo certame – leitura
combinada do artigo 2º, caput; art. 5º, inciso XXXV; artigo 37, incisos II, III, IV e V,
todos da Constituição Federal.
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
EXCEPCIONAIS. IN CASU, A ABERTURA DE NOVO
CONCURSO PÚBLICO FOI ACOMPANHADA DA
DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DA NECESSIDADE
PREMENTE E INADIÁVEL DE PROVIMENTO DOS CARGOS.
INTERPRETAÇÃO DO ART. 37, IV, DA CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA DE 1988. ARBÍTRIO. PRETERIÇÃO.
CONVOLAÇÃO EXCEPCIONAL DA MERA EXPECTATIVA EM
DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. PRINCÍPIOS DA
EFICIÊNCIA, BOA-FÉ, MORALIDADE, IMPESSOALIDADE E
DA PROTEÇÃO DA CONFIANÇA. FORÇA NORMATIVA DO
CON-CURSO PÚBLICO. INTERESSE DA SOCIEDADE.
RESPEITO À ORDEM DE APROVAÇÃO. ACÓRDÃO
RECORRIDO EM SINTONIA COM A TESE ORA DELIMITADA.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO. 1. O postulado do concurso público traduz-se na
necessidade essencial de o Estado conferir efetividade a diversos
princípios constitucionais, corolários do merit system, dentre eles
o de que todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza (CRFB/88, art. 5º, caput). 2. O edital do
concurso com número específico de vagas, uma vez publicado,
faz exsurgir um dever de nomeação para a própria Administração
e um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado
dentro desse número de vagas. Precedente do Plenário: RE
598.099 - RG, Relator Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe
03-10-2011. 3. O Estado Democrático de Direito republicano
impõe à Administração Pública que exerça sua discricionariedade
entrincheirada não, apenas, pela sua avaliação unilateral a
respeito da conveniência e oportunidade de um ato, mas,
sobretudo, pelos direitos fundamentais e demais normas
constitucionais em um ambiente de perene diálogo com a
sociedade. 4. O Poder Judiciário não deve atuar como
”Administrador Positivo”, de modo a aniquilar o espaço decisório
de titularidade do administrador para decidir sobre o que é melhor
para a Administração: se a convocação dos últimos colocados de
concurso público na validade ou a dos primeiros aprovados em
um novo concurso. Essa escolha é legítima e, ressalvadas as
hipóteses de abuso, não encontra obstáculo em qualquer
preceito constitucional. 5. Consectariamente, é cediço que a
Administração Pública possui discricionariedade para,
observadas as normas constitucionais, prover as vagas da
maneira que melhor convier para o interesse da coletividade,
como verbi gratia, ocorre quando, em função de razões
orçamentárias, os cargos vagos só possam ser providos em um
futuro distante, ou, até mesmo, que sejam extintos, na hipótese
de restar caracterizado que não mais serão necessários. 6. A
publicação de novo edital de concurso público ou o surgimento
de novas vagas durante a validade de outro anteriormente
realizado não caracteriza, por si só, a necessidade de provimento
imediato dos cargos. É que, a despeito da vacância dos cargos e
da publicação do novo edital durante a validade do concurso,
podem surgir circunstâncias e legítimas razões de interesse
público que justifiquem a inocorrência da nomeação no curto
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
prazo, de modo a obstaculizar eventual pretensão de
reconhecimento do direito subjetivo à nomeação dos aprovados
em colocação além do número de vagas. Nesse contexto, a
Administração Pública detém a prerrogativa de realizar a escolha
entre a prorrogação de um concurso público que esteja na
validade ou a realização de novo certame. 7. A tese objetiva
assentada em sede desta repercussão geral é a de que o
surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para
o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior,
não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as
hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da
administração, caracterizadas por comportamento tácito ou
expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca
necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo
candidato. Assim, a discricionariedade da Administração quanto à
convocação de aprovados em concurso público fica reduzida ao
patamar zero (Ermessensreduzierung auf Null), fazendo exsurgir
o direito subjetivo à nomeação, verbi gratia, nas seguintes
hipóteses excepcionais: i) Quando a aprovação ocorrer dentro do
número de vagas dentro do edital (RE 598.099); ii) Quando
houver preterição na nomeação por não observância da ordem
de classificação (Súmula 15 do STF); iii) Quando surgirem novas
vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do
certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados
fora das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima. 8. In casu, reconhece-se,
excepcionalmente, o direito subjetivo à nomeação aos candidatos
devidamente aprovados no concurso público, pois houve, dentro
da validade do processo seletivo e, também, logo após expirado
o referido prazo, manifestações inequívocas da Administração
piauiense acerca da existência de vagas e, sobretudo, da
necessidade de chamamento de novos Defensores Públicos para
o Estado. 9. Recurso Extraordinário a que se nega provimento.”
(STF, Tribunal Pleno, RE n. 837311, Relator Min. Luiz Fux, DJe-072
DIVULG 15-04-2016 PUBLIC 18-04-2016)
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
cooperação técnica firmado entre a União e a pessoa jurídica
municipal para cessão de servidores para atuar em prol da
fiscalização (fls. 60-62). 2. A Primeira Seção já firmou precedente
no sentido de que a cooperação entre entes públicos por meio da
cessão de servidores não pode ser entendida como preterição:
AgRg no MS 19.381/DF, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques,
Primeira Seção, DJe 1º.2.2013. No mesmo sentido: RMS
44.631/SP, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe
26.8.2015. 3. No caso dos autos, também não foi demonstrada a
existência de cargo vago para ser ocupado, que figura como um
imperativo para a convolação do direito líquido e certo, na
contemporânea jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
MS 19.369/DF (Rel. p/ Acórdão Ministro Mauro Campbell
Marques, Primeira Seção, julgado em 26.8.2015, DJe 3.9.2015).
4. O Supremo Tribunal Federal firmou precedente em
Repercussão Geral, no qual se indica que, para os aprovados
fora das vagas previstas no edital, será somente surgirá: ”(...)
direito subjetivo à nomeação (...); ii) Quando houver preterição na
nomeação por não observância da ordem de classificação
(Súmula 15 do STF); iii) Quando surgirem novas vagas, ou for
aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e
ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de
forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos
termos acima. (…)." (RE 837.311/PI, Relator Min. Luiz Fux,
Tribunal Pleno, publicado no DJe-72 18.4.2016). Segurança
denegada.” (STJ, 1ª Seção, MS 22.487/DF, Rel. Min. Humberto Martins,
DJe 17/08/2016)
Sobre essa questão, não é demais frisar que o edital é a lei do concurso e suas regras
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
vinculam tanto a Administração Pública quanto os candidatos (Precedentes: AgRg no
RMS 40615/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 17/09/2013, DJe 25/09/2013; EDcl no AgRg no REsp 1285589/CE, Rel.
Ministro BENEDITO GONÇALVES, Rel. p/ Acórdão Ministro NAPOLEÃO NUNES
MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 01/07/2013; AgRg no
AREsp 306308/AP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado
em 14/05/2013, DJe 29/05/2013; EDcl no AgRg no REsp 1251123/RJ, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/03/2013, DJe
14/03/2013). Sendo assim, está a municipalidade desobrigada de chamar os
candidatos não aprovados no certame.
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
NOVAS VAGAS CRIADAS POR LEI NA VIGÊNCIA DE
CONCURSO VÁLIDO. CANDIDATO APROVADO FORA DO
NÚMERO DE VAGAS DO EDITAL. PRETERIÇÃO NÃO
CARACTERIZADA. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO.
INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES. NECESSIDADE DO
REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. 1. A preterição do candidato
em concurso público, quando aferida pelas instâncias ordinárias,
não pode ser revista pela E. Suprema Corte, em face da
incidência da Súmula 279/STF que dispõe, verbis: “Para simples
reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. 2. O recurso
extraordinário não se presta ao exame de questões que
demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos,
adstringindo-se à análise da violação direta da ordem
constitucional. 3. A jurisprudência do STF já firmou entendimento
no sentido de que tem direito subjetivo à nomeação o candidato
aprovado dentro das vagas previstas no edita do concurso
público a que se submeteu. Nestes casos, a Administração tem
um dever de nomeação, salvo situações excepcionalíssimas
plenamente justificadas. Contudo, a criação de novas vagas
durant e o p r a z o de v a lid a d e de c o n c u r s o n ã o g e r a ,
automaticamente, direito à nomeação dos candidatos aprovados
fora das vagas do edital, salvo se comprovados arbítrios ou
preterições. Precedentes. 4. In casu, o acórdão recorrido
assentou: ADMINISTRATIVO - CONCURSO PÚBLICO -
PRETENSÃO DE PERMANÊNCIA NO CARGO DE
PROCURADOR MUNICIPAL - NOMEAÇÃO FUNDADA EM
RECLASSIFICAÇÃO DECORRENTE DE ORDEM JUDICIAL
REFORMADA E TRANSITADA EM JULGADO - RETORNO À
COLOCAÇÃO DE ORIGEM - CLASSIFICAÇÃO FORA DO
NÚMERO DE VAGAS DO CERTAME - EXONERAÇÃO -
POSSIBILIDADE - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA
CRIAÇÃO DE NOVOS CARGOS - CONVOCAÇÃO DE
CANDIDATOS EM NÚMERO INSUFICIENTE PARA ALCANÇAR
A COLOCAÇÃO DO INTERESSADO - OBEDIÊNCIA À ORDEM
DE CLASSIFICAÇÃO - PRETERIÇÃO - INOCORRÊNCIA -
PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE. 5. Agravo regimental
DESPROVIDO.” (ARE 757978 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX,
Primeira Turma, julgado em 25/02/2014, PROCESSO ELETRÔNICO Dje-
068 DIVULG 04-04-2014 PUBLIC 07-04-2014)
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo
cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera
automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados
fora das vagas previstas no edital, ressalvada hipótese de
preterição arbitrária e imotivada por parte da Administração
Pública. 2. Por não haver violação a direito líquido e certo da
impetrante, a denegação da segurança é medida que se impõe,
não havendo se falar em reforma da sentença recorrida.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.” (TJGO, Apelação
(CPC) 5172972-47.2016. 8.09.0051, Rel. NORIVAL DE CASTRO
SANTOMÉ, 6ª Câmara Cível, julgado em 30/11/2018, DJe de 30/11/2018)
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
Na hipótese dos autos, verifico que a impetrante, ora apelada, a despeito das provas
por ela jungidas aos autos, não comprovou, ao contrário do que alega, que teve sua
nomeação e posse preteridas por servidores precários. Outrossim, o fato de sua
contratação como temporária não estar atrelada à licença de nenhum servidor efetivo,
por si só, não se afigura suficiente para amparar sua alegação de que todas as outras
demais contratações temporárias sejam ilegais/irregulares.
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
A jurisprudência deste Tribunal de Justiça, em situações análogas, assim decidiu:
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
nomeação ao cargo pretendido, não há se falar ilegalidade do
Poder Público. Assim, é necessária a comprovação da existência
de cargos efetivos vagos ocupados por servidor temporário para
a convolação da expectativa de direito da impetrante em direito
líquido e certo, o que não restou demonstrado nos autos. Apelo
conhecido e desprovida. Sentença mantida.” (TJGO, Apelação
(CPC) 5114139-02.2017.8.09.0051, Rel. CARLOS ALBERTO FRANÇA,
Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, julgado em
06/06/2018, DJe de 06/06/2018)
Nesse contexto, não tendo sido constatada a violação ao direito líquido e certo da
impetrante, ora apelada, tenho que a sentença a quo, que concedeu a segurança
invocada, merece ser reformada.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
unanimidade de votos, em conhecer do duplo Grau e do apelo e lhes dar provimento,
reformando a sentença, nos termos do voto desta Relatora.
Fez sustentação oral na sessão anterior, Rogério Icassati Mota pelo apelado.
NR.PROCESSO: 5438959.75.2018.8.09.0051
EMENTA: DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO E APELAÇÃO
CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO.
CADASTRO DE RESERVA. MERA EXPECTATIVA DE
DIREITO. SITUAÇÃO QUE NÃO GERA DIREITO SUBJETIVO À
NOMEAÇÃO E POSSE. PRETERIÇÃO NÃO COMPROVADA.
SENTENÇA MANTIDA. 01. De acordo com o entendimento do
Supremo Tribunal Federal (RE 837.311/PI, Repercussão Geral),
o candidato aprovado fora do número de vagas previstas no
edital possui mera expectativa de direito à nomeação,
convolando-se em direito subjetivo somente nas hipóteses de
preterição ilegal resultante da não observância da ordem de
classificação, bem como pela perpetração de ato arbitrário e
imotivado da Administração Pública, caso surjam novas vagas
durante o período de validade do certame, situações que devem
ser demonstradas de forma cabal pelo candidato. 02. A
impetrante foi aprovada no concurso público regido pelo Edital nº
001/2016, dentro do cadastro de reserva, alcançando a posição
3.018ª para o cargo de Auxiliar de Atividades Educativas, cujo
quantitativo de vagas previstas para ampla concorrência era de
2.137 (duas mil cento e trinta e sete). Contudo, a impetrante, ora
apelada, a despeito das provas por ela jungidas aos autos, não
comprovou, de forma cabal e inequívoca, que a Administração a
preteriu na ordem de classificação ou praticou qualquer outra
ilegalidade a ensejar-lhe direito subjetivo à nomeação para o
cargo vindicado. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO E APELO
CONHECIDOS, E PROVIDOS. SENTENÇA REFORMADA.
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5738288.98.2019.8.09.0000
COMARCA DE CAMPOS BELOS
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
de recomendação administrativa, se negou a revogar o decreto,
ofendendo, desse modo, as regras de responsabilidade fiscal e
os princípios da Administração Pública.
Diante disso, pugna, liminarmente, pela suspensão do decreto
010/2018 do município de Monte Alegre de Goiás, vez que
eivado de vícios formais e materiais e, ainda, a indisponibilidade
de bens do requerido, no valor de R$ 687.000,00 (seiscentos e
oitenta e sete mil reais), correspondente a 50 (cinquenta) vezes o
valor da u?ltima remunerac?a?o do agente i?mprobo. No me?rito,
pede a procedência do pedido inicial para sustar definitivamente
o ato ilegal – Decreto Municipal no 010/2018 e condenar o
requerido nas sanc?o?es previstas no artigo 12, inciso III em
raza?o da pra?tica de ato de improbidade administrativa previsto
no artigo 11, inciso I, ambos da Lei de Improbidade
Administrativa. [...]
Trata-se de ação de improbidade pela suposta violação aos
princípios da administração pública, com tipificação no art. 11, I
da Lei 8.429/92.
De início, reconheço que a exordial está em devida forma.
Pretende o promovente a suspensão liminar do decreto n 0
010/2018, editado pelo promovido, atual prefeito do Município de
Monte Alegre de Goiás, diante da sua flagrante irregularidade,
vez que eivado de vícios formais e materiais e, ainda,
indisponibilidade dos bens do requerido, ante a suposta prática
de atos ímprobos.
Nos termos do art. 300 do CPC, para que seja concedida a tutela
antecipada, há necessidade do preenchimento dos seguintes
requisitos: a probabilidade do direito afirmado (fumus boni iuris), o
perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum
in mora), e desde que a tutela seja reversível.
In casu, a probabilidade do direito exsurge dos documentos
carreados aos autos. Conforme se infere, consoante parecer
exarado pelo TCM/GO (evento 01 – arquivo 27), o decreto na?o
esta? amparado na Lei no 12.340/10 e Decreto no 7.257/10.
Ainda, tenho que ao declarar mediante decreto o estado de
calamidade pública do município, o promovido aparentemente
não seguiu o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
(Lei no 101/00), pois deixou de submetê-lo ao crivo da
Assembléia Legislativa, na forma da legislação, bem como há nos
autos manifestações do TCM/GO indicando a existência de
possíveis irregularidades nas contas do município de Monte
Alegre de Goiás (arquivos 02/78, evento 1).
O perigo de dano também está presente, tendo em vista que o
requerido, ao que parece, está utilizando do decreto 010/2018 de
Monte Alegre para fundamentar prática de atos ilegais que ferem
princípios da administração pública e podem causar dano ao
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
erário, a exemplo da contratação de pessoal sem realização de
concurso público (evento 1, arquivo 75).
Ainda, a presente decisão não possui caráter irreversível,
podendo ser alterada a qualquer momento, desde que com a
existência de fundamentos plausíveis. [...]
Assim sendo, preenchidos os requisitos legais, não resta
alternativa senão o deferimento dos pedidos liminares.
DISPOSITIVO:
Ante o exposto, DEFIRO os pedidos ministeriais para: a)
SUSPENDER o Decreto 010/2018 do Munici?pio de Monte
Alegre de Goia?s/GO; b) DECRETAR a INDISPONIBILIDADE
LIMINAR dos bens do requerido Juvenal Fernandes de
Almeida, até o limite de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil
reais).
O descumprimento dessa decisão por parte do requerido
poderá acarretar no seu afastamento do exercício do cargo,
i
na forma da jurisprudência do TJGO .
PROCEDA-SE com a indisponibilidade através do bloqueio em
contas bancárias ou aplicações financeiras, via BACENJUD e
bloqueio de bens móveis, via RENAJUD, e imóveis perante os
Cartórios de Registro de Imóveis do Estado de Goiás.
OFICIE-SE, desde já à JUCEG para que informe se o RÉU figura
como sócios-proprietários de empresas, impedindo-se a
transferência de eventuais cotas.
OFICIE-SE ao Cartório de Registro de Imóveis de Campos
Belos, Monte Alegre de Goiás e Goiânia, cientificando-os do
teor da presente decisão, a fim de que procedam à inscrição da
inalienabilidade de eventuais bens pertencentes ao RÉU, até o
montante especificado nessa decisão.
Notifique-se o réu nos termos do parágrafo 7º do artigo 17 da Lei
8.429/92 para manifestar sobre os termos da presente ação,
juntando os documentos que entender pertinente, no prazo de 15
(quinze) dias. […]” (evento 05, autos originários em apenso).
Nas razões do recurso, o agravante relata os fatos processuais e após aduz que “No
dia 17/03/2017 o Município de Monte Alegre de Goiás foi intimado para cumprir
Despacho exarado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Gilberto
Marques Filho, para que no prazo de 30 (trinta) dias, regularizasse o repasse referente
precatórios do exercício orçamentário do ano de 2016, correspondente a 105 (cento e
cinco) precatórios de pequenos valores, de reclamatórias trabalhistas ajuizadas em
mandatos anteriores, totalizando o importe de R$ 1.961.726,10 (um milhão,
novecentos e sessenta e um mil, setecentos e vinte e seis reais e dez centavos),
objeto do Precatório do Processo Nº 4089375.” sic
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
Ressalta que “Diante das graves dificuldades financeiras enfrentadas pelo Ente
público, o Município peticionou ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de
Goiás, pleiteando que o bloqueio determinado, fosse feito de forma que pudesse
garantir o mínimo possível da prestação dos serviços públicos.”sic
Afirma que “O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por meio dos
Despachos de 15 de fevereiro de 2017 e de 25 de outubro do mesmo ano, que
determinou o bloqueio total dos repasses do dia 10 de cada mês, efetuados pelo
Tesouro Federal ao Município, para fins de pagamento dos precatórios do Exercício
Orçamentário de 2016, no valor de R$ 1.961.726,10 (um milhão, novecentos e
sessenta e um mil e setecentos e vinte e seis reais e dez centavos), precatórios
originário de ações ajuizadas há mais de 25 (vinte) e cinco anos.” sic
Afirma que “No que pese o fato do comando de bloqueio ter ocorrido em 25 de outubro
de 2017, porém, o bloqueio em conta só iniciou em 14 de fevereiro de 2018, Devido o
bloqueio total dos repasses do Fundo de Participação dos Município –FPM -, de todo o
dia 10 de cada mês, o Município de Monte Alegre de Goiás não vem conseguindo
efetuar o pagamento de diversas obrigações, inclusive, do total da Folha de
Pagamento de todos os servidos até o dia 10 de cada Mês, porém, apesar da
dificuldade toda a folha de pagamento estão sendo pagas no máximo até o dia 20 do
mês subsequente.” sic
Destaca que “Não é verdade que o Município reduziu a sua frota de transporte escolar,
muito pelo contrário, em 2018 e 2019, ouve foi aumento de novas frotas em razão da
necessidade de transporte de alunos em determinadas localidades, a exemplo a das
rodas para Fazenda Bezerra 34 km, e para as localidades Fazenda Macaúba,
Fazenda Santa Helena, Fazenda Serra Negra e Fazenda Santa Barbara,
aproximadamente 20km. Outro fato a esclarecer, o atual gestor quando assumiu o
Município em 2017, não existia nenhum Veículo próprio do Município em condições de
Transporte de Alunos, e este, adquiriu novos veículos para o transporte Escolar. Seja
informado ainda, que o Município vem sofrendo com tais medidas constritivas e
nenhuma ajuda financeira foi dada ao Município por parte do Governo Estadual.” sic
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
Quanto ao ato judicial agravado ressalta que “A decisão proferida monocraticamente
fere de morte os preceitos constitucionais haja vista que não esta fundamentada e não
há nos autos provas do prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito. A Lei a Doutrina e
a Jurisprudência, estabelece que para a decretação a indisponibilidade dos bens do
indiciado, necessário se faz demonstrar de forma concreta a existência do fumus boni
iuris, e o periculum in mora.” sic
Nos termos do artigo 995, parágrafo único1, c/c o artigo 1.019, inciso I2, ambos do
Código de Processo Civil/2015, dois são os requisitos para que se possa conferir efeito
suspensivo ao Agravo de Instrumento, quais sejam, o risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação; e a demonstração da probabilidade de provimento do recurso.
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
Pois bem, em juízo de cognição sumária, diante das razões aduzidas, verifico que não
estão presentes os requisitos que autorizam o deferimento do efeito suspensivo
ao Agravo de Instrumento, uma vez que, à primeira vista, constatam-se os
pressupostos ensejadores da providência liminar requerida pelo Ministério Público no
juízo de primeiro grau.
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
de relatoria do em. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Relator
para acórdão Ministro Mauro Campbell Marques (DJe 21/9/2012),
reafirmou o entendimento consagrado em diversos precedentes
(Recurso Especial 1.256.232/MG, Rel. Ministra Eliana Calmon,
Segunda Turma, julgado em 19/9/2013, DJe 26/9/2013; Recurso
Especial 1.343.371/AM, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 18/4/2013, DJe 10/5/2013; Agravo Regimental
no Agravo no Recurso Especial 197.901/DF, Rel. Ministro Teori
Albino Zavascki, Primeira Turma, julgado em 28/8/2012, DJe
6/9/2012; Agravo Regimental no Agravo no Recurso Especial
20.853/SP, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma,
julgado em 21/6/2012, DJe 29/6/2012; e Recurso Especial
1.190.846/PI, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, julgado
em 16/12/2010, DJe 10/2/2011) de que, "(...) no comando do art.
7º da Lei 8.429/1992, verifica-se que a indisponibilidade dos bens
é cabível quando o julgador entender presentes fortes indícios de
responsabilidade na prática de ato de improbidade que cause
dano ao Erário, estando o periculum in mora implícito no referido
dispositivo, atendendo determinação contida no art. 37, § 4º, da
Constituição, segundo a qual 'os atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível'. O periculum in mora, em
verdade, milita em favor da sociedade, representada pelo
requerente da medida de bloqueio de bens, porquanto esta Corte
Superior já apontou pelo entendimento segundo o qual, em casos
de indisponibilidade patrimonial por imputação de conduta
ímproba lesiva ao erário, esse requisito é implícito ao comando
normativo do art. 7º da Lei n. 8.429/92.
Assim, a Lei de Improbidade Administrativa, diante dos velozes
tráfegos, ocultamento ou dilapidação patrimoniais, possibilitados
por instrumentos tecnológicos de comunicação de dados que
tornaria irreversível o ressarcimento ao erário e devolução do
produto do enriquecimento ilícito por prática de ato ímprobo,
buscou dar efetividade à norma afastando o requisito da
demonstração do periculum in mora (art. 823 do CPC), este,
intrínseco a toda medida cautelar sumária (art. 789 do CPC),
admitindo que tal requisito seja presumido a preambular garantia
de recuperação do patrimônio do público, da coletividade, bem
assim do acréscimo patrimonial ilegalmente auferido".
4. Note-se que a compreensão acima foi confirmada pela referida
Seção, por ocasião do julgamento do Agravo Regimental nos
Embargos de Divergência no Recurso Especial 1.315.092/RJ,
Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, DJe 7/6/2013.
5. Portanto, a medida cautelar em exame, própria das ações
regidas pela Lei de Improbidade Administrativa, não está
condicionada à comprovação de que o réu esteja dilapidando seu
patrimônio, ou na iminência de fazê-lo, tendo em vista que o
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
periculum in mora encontra-se implícito no comando legal que
rege, de forma peculiar, o sistema de cautelaridade na ação de
improbidade administrativa, sendo possível ao juízo que preside a
referida ação, fundamentadamente, decretar a indisponibilidade
de bens do demandado, quando presentes fortes indícios da
prática de atos de improbidade administrativa.
6. Recursos especiais providos, a que restabelecida a decisão de
primeiro grau, que determinou a indisponibilidade dos bens dos
promovidos.
7. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e do art. 8º da
Resolução n. 8/2008/STJ.” (REsp 1366721/BA, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministro OG
FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/02/2014, DJe
19/09/2014).
Isto posto, nos termos do artigo 1.019, inciso I, ambos do Código de Processo Civil,
INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo ao agravo interposto.
Oficie-se o Juízo de origem, dando-lhe ciência desta decisão (art. 1.019, I do CPC).
1Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido
diverso.
NR.PROCESSO: 5738288.98.2019.8.09.0000
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata
produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
2Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a
pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
NR.PROCESSO: 5628305.67.2019.8.09.0000
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
VOTO
NR.PROCESSO: 5628305.67.2019.8.09.0000
Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do Agravo
Interno.
Com efeito, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal e
da Súmula 25 deste Egrégio Tribunal, a concessão das benesses da justiça gratuita
está sujeita à comprovação pela parte de sua insuficiência econômica e consequente
impossibilidade de arcar com as despesas do processo.
NR.PROCESSO: 5628305.67.2019.8.09.0000
novos capazes de reformar o decisum recorrido.
NR.PROCESSO: 5628305.67.2019.8.09.0000
Dessarte, deve ser mantido o indeferimento do pedido de assistência
judiciária gratuita.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5628305.67.2019.8.09.0000
(Assinado digitalmente conforme Resolução nº 59/2016)
NR.PROCESSO: 5628305.67.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO INTERNO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
INDEFERIDA. AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS. I. Nos termos do artigo
5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal e da Súmula nº 25, do TJGO,
faz jus à gratuidade da justiça a pessoa, natural ou jurídica, que
comprovar sua impossibilidade de arcar com os encargos
processuais. II. Consoante disposição dos artigos 82 do Código de
Processo Civil e 12 da Lei Estadual nº 14.376/02 (Regimento de Custas
e Emolumentos do TJGO), não sendo o agravante beneficiário da
gratuidade da justiça, compete-lhe adiantar as custas iniciais. III. É
medida imperativa o desprovimento do Agravo Interno quando não se
fazem presentes, em suas razões, qualquer novo argumento que
justifique a modificação da decisão agravada. AGRAVO INTERNO
CONHECIDO E IMPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
VOTO
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
Presentes os pressupostos de admissibilidade dos recursos, deles conheço.
DA PRESCRIÇÃO
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
passo que a demanda judicial somente foi ajuizada em 06.10.2015.
Demais disso, alega a Apelante que a entrega do imóvel estava prevista para
30.11.2009, ao passo que a demanda judicial somente foi ajuizada em 06.10.2015. No
entanto, constata-se que o Apelado somente aderiu à Associação em 2017 e a ação
protocolizada em 24.04.2019 (mov. 01), o que demonstra dissociação dos fatos e não
conhecimento da insurgência.
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
DO JULGAMENTO ULTRA PETITA
DO MÉRITO
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
DA APLICAÇÃO DO CDC
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
De início, cumpre tecer comentários sobre a possibilidade de revisão das
cláusulas contratuais pelo Poder Judiciário.
Assim, a função social do contrato, como cláusula geral, deve ser aplicada de
modo a impedir que as partes, na iminência de firmar contratos, não se coloquem uma
em desvantagem à outra, devendo o magistrado colocar o pacto em seu trilho normal,
evitando que a liberdade de contratar se transforme em ato de libertinagem.
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu
conjunto.
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
administrativas a qualquer título, uma vez que a
responsabilidade pela quebra do contrato deu-se por culpa
exclusiva dos promitentes vendedores. […] 9. APELAÇÃO
CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA. (TJGO, 4ª CC, AC
0423757-26.2016.8.09.0048, Rel. Dr. SÉRGIO MENDONÇA DE
ARAÚJO, DJe de 05/09/2019. Negritei).
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
Sobre a indenização por danos morais, o juiz fundamentou nos seguintes
termos:
(...)
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
5482141-07.2017.8.09.0000, Rel. Des. Guilherme Gutemberg
Isac Pinto, DJe de 01/10/2018. Negritei)
Nesse diapasão, não deve ser conhecido o pedido, também na extensão ora
destacada, ante a ausência de regularidade formal.
É o voto.
Goiânia, 10 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
(Assinado digitalmente conforme Resolução nº 59/2016)
NR.PROCESSO: 5211839.30.2019.8.09.0011
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C DANOS
MORAIS. ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS. PRESCRIÇÃO. INOVAÇÃO
RECURSAL. SIMULAÇÃO. NULIDADE DO ATO DE CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO.
JULGAMENTO ULTRA PETITA. DECOTAMENTO. INCIDÊNCIA DO CDC. CULPA
PELA RESCISÃO. DANOS MORAIS. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. SENTENÇA
REFORMADA, EM PARTE. I. A tese de prescrição caracteriza inovação recursal,
pois não foi alegada na contestação, tampouco foi apreciada na sentença
recorrida, o que impede seu conhecimento nesta seara, ainda que matéria de
ordem pública. II. A alegação de simulação do negócio jurídico não se estende à
criação da própria pessoa jurídica, não incidindo nas hipóteses previstas no
artigo 167 do Código Civil, de modo que o conhecimento da simulação com
relação à criação da própria associação não é matéria de ordem pública a
permitir seu reconhecimento ex officio. III. As disposições do Código de Defesa
do Consumidor são aplicáveis aos empreendimentos habitacionais promovidos
pelas sociedades cooperativas. Precedentes do STJ. IV. Havendo culpa
exclusiva da apelante/vendedora, a restituição das parcelas pagas pelo
promitente comprador deve ocorrer de forma integral, em parcela única, vedadas
retenções de qualquer gênero, conforme disposto na Súmula 543 do Superior
Tribunal de Justiça. V. Em obediência ao princípio da dialeticidade, deve a parte
recorrente demonstrar o desacerto da decisão atacada, mediante impugnação
específica das razões de decidir, cujo descumprimento impede o conhecimento
da insurgência, quanto ao pedido de afastamento de indenização por danos
morais. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA, EM PARTE, E NESTA, PARCIALMENTE
PROVIDA.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Concedida em Parte a Medida Liminar (cpc)
- Data da Movimentação 20/02/2020 11:40:52
NR.PROCESSO: 5533591.52.2018.8.09.0000
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
COMARCA FIRMINÓPOLIS
DECISÃO MONOCRÁTICA
[…]
Em que pese os herdeiros da falecida habilitados nos autos se oporem com a continuação do
presente feito, por ter sido a ação proposta pelo viúvo casado sob o regime de separação total
de bens com a “de cujus”, vejo que tal fato, por si só, não obstará o regular processamento do
feito, não implicando, em princípio, em efetivo prejuízo para os herdeiros.
[...]
Noticiam que são herdeiros necessários de Faguinisia Conceição Bernardes e Sousa Cabral.
Informam que Faguinisia Conceição Bernardes e Sousa Cabral era casada com Divino Cabral do
Nascimento, sob o regime de separação de bens.
Defendem que a ação de inventário proposta pelo Agravado deve ser extinta, sob o fundamento
de que o mesmo não possui o direito sucessório previsto no art. 1029 do Código Civil.
NR.PROCESSO: 5533591.52.2018.8.09.0000
Ao final, requereram o provimento do recurso, para o fim de extinguir a ação de inventário
proposta pelo Agravado, prevalecendo a ação proposta pelos Agravantes, processo nº
5092257.71.2018.8.09.0043.
Os Agravantes foram intimados para manifestarem sobre possível perda de objeto do presente
recurso, diante da sentença de extinção do processo nº 5092257.71.2018.8.09.0043 que foi
confirmada pelo Tribunal de Justiça e transitou em julgado em 24/09/2019, no entanto, deixaram
de manifestar nos autos.
Preparo feito.
É o relatório. DECIDO.
Por ser comportável julgamento monocrático, passo a decidir nos termos do artigo 932, III, do
Código de Processo Civil, uma vez que o recurso restou prejudicado pela perda superveniente de
objeto.
Ademais, o artigo 195, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte de Justiça assim
dispõe:
Art. 195. Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando houver cessado sua causa determinante
ou já estiver sido plenamente alcançada em outra via, judicial ou não.
Parágrafo único - A pretensão será julgada sem objeto, se este houver desaparecido ou
perecido.
Ante o exposto, com fulcro no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, DEIXO DE
CONHECER do presente agravo de instrumento, uma vez que materializada a perda
superveniente do objeto.
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5533591.52.2018.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5082283.71.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO PRELIMINAR
A lide visa o pagamento de pensão estadual a militar prestador de serviços nos locais
contaminados pelo Césio 137.
A decisão recorrida, considerando que no caso é manifesto que o autor não tem
condições de produzir as provas necessárias de que a doença crônica é decorrente da sua
exposição à radiação que se submeteu, sendo, portanto, parte hipossuficiente na relação
processual, amparado no § 1º do art. 373 do CPC, o qual permite a distribuição dinâmica do ônus
da prova, inverteu o encargo probatório, determinando que o ente público produza provas no
sentido de que a doença crônica do servidor público não é uma decorrência do seu contato com o
Césio 137.
NR.PROCESSO: 5082283.71.2020.8.09.0000
Daí surgiu o agravo de instrumento.
Ampara-se em jurisprudências.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5082283.71.2020.8.09.0000
distribuição dinâmica do ônus da prova, inverteu o encargo probatório, determinando que o
recorrente produza provas no sentido de que a doença crônica do servidor público não é uma
decorrência do seu contato com o Césio 137.
Pois bem.
A priori, insta salientar que o art. 1.019, inc. I, do CPC de 2015, preceitua que o relator
poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso – art. 995, parágrafo único do CPC1-, ou deferir,
em sede de antecipação de tutela, consoante art. 300, da Lei Processual Civil, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz a sua decisão.
“Existem duas espécies de tutela de urgência podem ser pedidas no agravo de instrumento: o
pedido de efeito suspensivo e a tutela antecipada, que poderá ser parcial ou total.
O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou
seja, ser uma decisão que concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. (…). Tratando-se
de efeito suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo
indispensável o preenchimento dos requisitos previsto no art. 995, parágrafo único, do Novo CPC:
probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência de razão do agravante, e o
perigo de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, demonstrada sempre que o
agravante convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá
gerar o perecimento do direito. (…).”2 Grifei.
(..)
NR.PROCESSO: 5082283.71.2020.8.09.0000
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à
maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova
de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à
parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.”
Logo, à vista dessa constatação, tem-se que os argumentos invocados pelo recorrente
não se revelam convincentes e capazes de evidenciar a plausibilidade da tese recursal,
motivo pelo qual indefiro o pedido de suspensividade da decisão agravada.
Intime-se a parte recorrida para responder o presente agravo (CPC, art. 1.019, inc. II),
facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento final.
Intimem-se. Cumpra-se.
RELATOR
52
1“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Parágrafo único. A
eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.” Grifei
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 17:11:53
NR.PROCESSO: 5074093.22.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5074093.22.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE : ESTADO DE GOIÁS
AGRAVADO : RICARDO PINTO FERREIRA
RELATOR : Juiz ROBERTO HORÁCIO REZENDE
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5074093.22.2020.8.09.0000
pela exequente no evento 1 - doc. 4. Determino ainda, que o
Estado de Goiás cumpra a obrigação de fazer, nos termos da
decisão proferida no evento 4.
NR.PROCESSO: 5074093.22.2020.8.09.0000
Pontua que, o Supremo Tribunal Federal se posiciona no sentido de que a
autorização estatutária genérica conferida à Associação não é suficiente para legitimar
a sua atuação em juízo na defesa de direitos de seus filiados, sendo indispensável que
os filiados autorizem de forma expressa e específica a demanda, o que não ocorreu no
caso em comento.
Noutro ponto, explana que o próprio título, o qual busca dar cumprimento,
consignou a necessidade de análise de documentos para apuração do quantum
debeatur, por considerar que não depende exclusivamente de cálculos aritméticos,
mas também da análise documental com o fim de determinar as consequências da
reestruturação financeira na carreira dos servidores.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5074093.22.2020.8.09.0000
da medida atacada, a qual está prevista no artigo 1.015, parágrafo único, do Código de
Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5074093.22.2020.8.09.0000
Pois bem. Em uma análise perfunctória e não exauriente, não verifico a
presença cumulativa dos requisitos necessários para a concessão da liminar,
porquanto, prima facie, não vislumbro patente ilegalidade no ato vergastado ou a
probabilidade do direito invocado para provimento do recurso aviado.
Ipsis verbis:
NR.PROCESSO: 5074093.22.2020.8.09.0000
Sobre o montante, contudo, ao contrário dos índices
expostos pelo requerente, dever-se-á incidir juros moratórios e
correção monetária segundo os quais devem observar os critérios
estabelecidos no artigo 1o-F da Lei no 9.494/1997, com as
alterações promovidas pela Lei n. 11.960/2009, ou seja, tem-se
que a correção monetária é devida pelo IPCA-E e deve incidir
desde o momento em que o pagamento deveria ter sido feito e
não o foi - a partir do vencimento de cada obrigação, quando o
valor passou a ser corroído pelo processo inflacionário.
NR.PROCESSO: 5074093.22.2020.8.09.0000
Comunique-se o juízo a quo desta decisão, conforme preceitua o artigo 1.019,
inciso I, do Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5475683.03.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO MONOCRÁTICA
“Ante o excerto, e considerando que o afastamento não previsto no Decreto-Lei nº 201/67 contraria o enunciado da
Súmula Vinculante n.º 46 do STF, CONCEDO a tutela de urgência ora pleiteada e DETERMINO a suspensão dos
efeitos do Ofício nº 002/2019, exarado pelo Presidente da Comissão Especial de Inquérito instaurada através da
Resolução nº 003/2019, da Câmara Municipal de Mutunópolis-GO, que afastou cautelarmente o Chefe do Poder
Executivo local do exercício de seu mandato, assegurando, por consequência, sua recondução imediata ao cargo até o
NR.PROCESSO: 5475683.03.2019.8.09.0000
encerramento do processo e julgamento das supostas infrações político-administrativas, que deve prosseguir
normalmente nos termos do DL n.º 201/67, estendendo os efeitos da impetração à Vice-Prefeita por identidade de
razões.
Determino, ainda, que as autoridades coatoras forneçam ao impetrante acesso ao conteúdo integral do processo
administrativo nº 001/2019, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ou promovam no mesmo prazo sua juntada na
presente ação, sob pena de multa diária que ora fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), limitada a R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais), sem prejuízo de outras medidas coercitivas mais eficazes.”
Em consulta processual realizada junto aos autos originários que tramitam eletronicamente,
verifico a existência de prolação de sentença de extinção do processo na data de 11.2.2020 (
Evento n. 28 – autos originários).
Breve relatório.
DECIDO.
Prefacialmente, destaco que o artigo 932, III, do Código de Processo Civil/15, faculta ao relator,
em algumas hipóteses específicas, negar seguimento ao recurso pela via monocrática, senão
vejamos:
III – não conhecer de recurso manifestamente inadmissível, prejudicado ou que não tenha
impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.” (Destaquei).
Trata-se, como relatado, de agravo de instrumento interposto para reforma da decisão que
determinou a suspensão dos efeitos do Ofício nº 002/2019, exarado pelo Presidente da Comissão
Especial de Inquérito instaurada através da Resolução nº 003/2019, da Câmara Municipal de
Mutunópolis-GO, que afastou cautelarmente o Chefe do Poder Executivo local do exercício de
seu mandato, assegurando, por consequência, sua recondução imediata ao cargo até o
encerramento do processo e julgamento das supostas infrações político-administrativas
NR.PROCESSO: 5475683.03.2019.8.09.0000
No entanto, à vista do conteúdo do evento 28 dos autos originários (5470829.37), antes da
análise do mérito deste agravo de instrumento, foi proferida sentença que extinguiu o
processo.
Neste diapasão, tem-se que o objeto do agravo encontra-se prejudicado por ter cessado a sua
causa determinante, decorrente da prolação de sentença na ação originária.
Assim ensina o mestre Nelson Nery Júnior, in Código de Processo Civil Comentado, 16ª ed., rev.,
atual. e ampl., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016:
“Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta
superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso por
ausência de requisito de admissibilidade. Assim, ao relator cabe julgar inadmissível o recurso
por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado.”
Sobre a perda do objeto, o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás assim
dispõe:
“Art. 195. Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando houver cessado sua causa determinante ou
já tiver sido plenamente alcançada em outra via, judicial ou não.
Parágrafo único. A pretensão será julgada sem objeto, se este houver desaparecido ou perecido.”
Ante o exposto, com fulcro no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, c/c o art. 195 do
Regimento Interno deste egrégio Tribunal de Justiça, julgo prejudicado o presente agravo de
instrumento, em razão da perda do seu objeto.
Intimem-se.
RELATOR
17
NR.PROCESSO: 5475683.03.2019.8.09.0000
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 17:11:55
NR.PROCESSO: 5062704.40.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5062704.40.2020.8.09.0000
A petição de impugnação ao pedido de cumprimento de sentença foi anexada
ao evento nº 11.
NR.PROCESSO: 5062704.40.2020.8.09.0000
No mérito, suscita a ilegitimidade ativa da parte agravada para propor o
cumprimento de sentença.
Noutro ponto, explana que o próprio título, o qual busca dar cumprimento,
consignou a necessidade de análise de documentos para apuração do quantum
debeatur, por considerar que não depende exclusivamente de cálculos aritméticos,
mas também da análise documental com o fim de determinar as consequências da
reestruturação financeira na carreira dos servidores.
NR.PROCESSO: 5062704.40.2020.8.09.0000
Diante do exposto, postula pela concessão do efeito suspensivo, para
sobrestar os efeitos da decisão agravada; e, no mérito, a reforma da decisão
agravada, nos moldes acima delineados.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5062704.40.2020.8.09.0000
que, de fato, se suste o cumprimento da decisão interlocutória
(art. 1.019, I, in fine). (...). (in, Curso de Direito Processual Civil,
Volume III, 47ª Edição). Grifos no original.
Ipsis verbis:
NR.PROCESSO: 5062704.40.2020.8.09.0000
[...] Sendo assim, tratando-se de relação jurídica de
trato sucessivo restou comprovada que houve a burla ao direito
dos representados devido à omissão do Estado de Goiás em
implementar o percentual de 11,98% em cada pagamento da
remuneração dos servidores, efetivando-se a renovação da
prática tida por supressora do direito constitucional à
irredutibilidade dos vencimentos.
NR.PROCESSO: 5062704.40.2020.8.09.0000
monetária e dos juros de mora a serem aplicados, a princípio, reputo realmente
desnecessária a realização de liquidação de sentença, nos termos do art. 509, §2º,
CPC, porquanto há indícios de que a apuração do valor exequendo depende apenas
de mero cálculo aritmético.
NR.PROCESSO: 5449106.85.2019.8.09.0000
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº
5449106.85.2019.8.09.0000
COMARCA DE ACREÚNA
VOTO
Para tanto, cabe à parte demonstrar os prejuízos sofridos com a decisão, devendo
apresentar, em suas razões, que a decisão proferida é inadequada e está em
NR.PROCESSO: 5449106.85.2019.8.09.0000
desacordo com a legislação vigente (art. 1.021, §1º do CPC/15).
De plano, tenho que a decisão não merece reparos, uma vez que não vislumbro fato
novo relevante a possibilitar a sua reforma, razão pela qual a mantenho, por
conseguinte, submeto seu exame ao crivo dos ilustres desembargadores componentes
desta Câmara.
Urge consignar que sobre o tema o Superior Tribunal de Justiça, via do REsp nº
1.112.943/MA, submetido ao rito dos recursos repetitivos, consolidou o entendimento
de que após a edição da Lei nº 11.382/06, não mais se exige a comprovação do
esgotamento das vias extrajudiciais em busca de bens penhoráveis para a utilização
do sistema BACENJUD.
Na hipótese, impõe ressaltar que a consulta aos meios eletrônicos não induz violação
ao direito de privacidade ou quebra de sigilo fiscal, uma vez que tais sistemas são de
acesso restrito, utilizados para simples exame e apenas por magistrados e servidores
por eles autorizados.
NR.PROCESSO: 5449106.85.2019.8.09.0000
Sobre o tema, esse eg. Tribunal de Justiça Estadual firmou seu posicionamento, por
meio do Enunciado de sua Súmula nº 44, cuja edição autoriza, inclusive, o
julgamento do presente recurso na forma monocrática (art. 932, V, “a”, do NCPC).
Vejamos seu teor:
Ante tais considerações, não apresentado pelo recorrente nenhum argumento capaz
de modificar o entendimento na decisão, aqui agravada, atento ao disposto no art. 364,
§ 3º, do RITJGO, conheço deste agravo regimental, porém lhe nego provimento.
Por manter inalterada a decisão monocrática submeto o exame do recurso ao crivo
dos ilustres Desembargadores da Câmara.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5449106.85.2019.8.09.0000
AGRAVADA: BANCO DO BRASIL S/A
RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5449106.85.2019.8.09.0000
Goiânia, 10 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5449106.85.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PEDIDO DE
INFORMAÇÃO. INFOJUD. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
INEXISTÊNCIA. SÚMULA 44 DO TJGO. 1. Não há que se falar
em ausência de fundamentação, uma vez que a pesquisa de
bens, via Sistemas Infojud constitui medida razoável e possível,
autorizada mesmo antes de esgotados todos os meios de provas
para se atingir a finalidade processual, conforme entendimento
do STJ. 2. A consulta às ferramentas eletrônicas (Infojud,
Renajud) não induz violação ao direito de privacidade ou quebra
de sigilo fiscal e bancário, pois configuram sistemas de acesso
restrito, utilizados para pesquisa por magistrados e servidores. 3.
Sendo assim, impõe-se o desprovimento do agravo regimental
que não traz em suas razões qualquer novo argumento que
justifique a modificação da decisão agravada. AGRAVO
INTERNO CONHECIDO, PORÉM IMPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5189345.44.2018.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
elétrico (setoriais), os quais, como se sabe, são os custos não
gerenciáveis suportados pelas concessionárias de distribuição,
cujo repasse aos consumidores, por força de lei, decorrente do
equilíbrio econômico-financeiro.
Neste sentido, o periculum in mora também se verifica no caso
concreto, uma vez que a não antecipação da tutela de urgência
postulada poderá causar danos de difícil reparação ao
requerente, pelo fato das cobranças aparentemente indevidas
persistirem.
Para o Estado de Goiás, caso o pedido venha a ser julgado
improcedente, bastará fazer incidir nas novas faturas os valores
não recolhidos durante o transcurso da suspensão, ou até
mesmo construir o crédito de forma administrativa, fazendo sua
inscrição na dívida ativa, percorrendo, por certo, um caminho
menor, ao contrário do que ocorre com o requerente. Assim, o
periculum in mora milita, em maior intensidade, em favor do
requerente.
Ante ao exposto, DEFIRO a tutela de urgência pleiteada para
determinar que o requerido se abstenha de exigir o pagamento
de ICMS sobre o TUSD/TUST, das Unidades Consumidoras nº
10022120856 e 10024561450.
Oficie-se a CELG Distribuição S/A, na pessoa de seu Presidente,
para que dê cumprimento imediato à liminar deferida, na
qualidade de entidade responsável pela emissão da fatura e
recolhimento do tributo.
Deixo de determinar a realização de audiência de conciliação,
diante da inexistência de legislação estadual autorizando solução
consensual no caso em apreço, com esteio no que preconiza o
artigo 334, § 4º, inciso II, do Código de Processo Civil/2015.
Diante disso, dê-se ciência desta ao requerido na pessoa de seu
representante legal, citando-lhe para, querendo, responder aos
termos da exordial, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, considerando as decisões proferidas nos autos dos
Recursos Especiais nºs 1.692.023/MT e 1.699.851/TO e nos
Embargos de Divergência em Recurso Especial nº
1.163.020/RS, determino a suspensão dos presentes autos
até pronunciamento final do Superior Tribunal de Justiça,
acerca da matéria em discussão.”
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 1.
AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. Estando apto o julgamento
do recurso, resta prejudicada a apreciação do agravo interno da
decisão que concedeu a medida liminar.(…).” (TJGO, Agravo de
Instrumento ( CPC ) 5120328-18.2018.8.09.0000, Rel. NORIVAL
SANTOMÉ, 6ª Câmara Cível, julgado em 29/11/2019, DJe de
29/11/2019)
Pois bem. Registre-se, inicialmente, que a matéria em discussão, que trata sobre
a inclusão da Tarifa de Uso do Sistema Transmissão de Energia Elétrica (TUST) e
da Tarifa de uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (TUSD) na base
de cálculo do ICMS, foi cadastrada como Tema Repetitivo nº 986 (ProAfR nos
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA nº 1.163.020-RS (2009/0205525-4) na base de
dados do Superior Tribunal de Justiça.
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
Dessa forma, o STJ, ao analisar a extensão do artigo 1.037, inciso II, do CPC, em
interpretação à sistemática do CPC vigente, definiu que devem ser observadas as
normas insculpidas nos artigos 313 c/c 314 e 982, §2º, todos do CPC, que cuidam da
suspensão em Incidente de Demandas Repetitivas, também aos recursos repetitivos,
haja vista que ambas as hipóteses versam sobre julgamento de casos repetitivos,
conforme consta do artigo 928 do CPC, ipsis litteris:
(...)
IV. Pela admissão de incidente de resolução de demandas
repetitivas;
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
Sendo assim, não há falar em suspensão do julgamento do presente agravo de
instrumento, uma vez que o cerne da insurgência diz respeito a pedido de tutela
antecipada formulado pela parte agravada, consubstanciado na abstenção de inserção
na base de cálculo do ICMS das tarifas de uso e distribuição (TUST/TUSD).
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
Pois bem, para a concessão da tutela de urgência, o artigo 300 do Código de
Processo Civil exige a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
A princípio, cumpre reportar que o Supremo Tribunal Federal, na análise do Tema 956,
deliberou que a referida matéria não possui Repercussão Geral e envolve questão
infraconstitucional.
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
ESTABELECIMENTO FORNECEDOR. CONSUMO. BASE DE
CÁ LCU LO . T USD. ET APA DE DI ST RI BUI ÇÃ O . N Ã O
INCLUSÃO. PRECEDENTES. 1. O Tribunal a quo confirmou
sentença de concessão da Segurança para determinar que a
autoridade apontada como coatora deixe de lançar o ICMS sobre
a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) da conta de
energia elétrica consumida pela recorrida. 2. Não se configura a
alegada ofensa ao artigo 1.022 do Código de Processo Civil de
2015, uma vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a
lide e solucionou, de maneira amplamente fundamentada, a
controvérsia, em conformidade com o que lhe foi apresentado. 3.
Não há falar em descumprimento do rito processual relativo à
observância da cláusula de reserva de plenário, pois não se
verifica o afastamento, pelo Tribunal local, dos dispositivos
invocados pelo recorrente, mas, sim, interpretação dos
enunciados neles contemplados, a exemplo do conceito de valor
da operação. 4. O STJ possui entendimento consolidado de que
a Tarifa de Utilização do Sistema de Distribuição - TUSD não
integra a base de cálculo do ICMS sobre o consumo de energia
elétrica, uma vez que o fato gerador ocorre apenas no momento
em que a energia sai do estabelecimento fornecedor e é
efetivamente consumida. Assim, tarifa cobrada na fase anterior
do sistema de distribuição não compõe o valor da operação de
saída da mercadoria entregue ao consumidor (AgRg na SLS
2.103/PI, Rel. Ministro Francisco Falcão, Corte Especial, DJe
20/5/2016; AgRg no AREsp 845.353/SC, Rel. Ministro Humberto
Martins, Segunda Turma, DJe 13/4/2016; AgRg no REsp
1.075.223/MG, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe
11/6/2013; AgRg no REsp 1.014.552/MG, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 18/3/2013; AgRg nos
EDcl no REsp 1.041.442/RN, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira
Turma, DJe 29/9/2010). 5. Não se desconhece respeitável
orientação em sentido contrário, recentemente adotada pela
Primeira Turma, por apertada maioria, vencidos os Ministros
Napoleão Nunes Maia Filho e Regina Helena Costa (REsp
1.163.020/RS, Rel. Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe
27/3/2017). 6. Sucede que, uma vez preservado o arcabouço
normativo sobre o qual se consolidou a jurisprudência do STJ e
ausente significativa mudança no contexto fático que deu origem
aos precedentes, não parece recomendável essa guinada, em
atenção aos princípios da segurança jurídica, da proteção da
confiança e da isonomia (art. 927, §4°, do CPC/2015). 7. Recurso
Especial não provido.” (REsp 1649658/MT, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/04/2017, DJe
05/05/2017).
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
ofensa ao art. 535 do CPC. 2. O STJ possui jurisprudência no
sentido de que a Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de
Energia Elétrica - TUST e a Taxa de Uso do Sistema de
Distribuição de Energia Elétrica - TUSD não fazem parte da base
de cálculo do ICMS. 3. Agravo Interno não provido.” (STJ, AgInt no
REsp 1607266/MT, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 10/11/2016, DJe 30/11/2016)
Sendo assim, resta evidente o perigo de dano, porquanto o não deferimento da tutela
vindicada pelo contribuinte/agravado, implica no pagamento indevido do imposto
embutido na fatura mês a mês, ou, ainda, no risco de interrupção do fornecimento de
energia em caso de inadimplência do mesmo, fatores estes que autorizam o
deferimento da tutela provisória.
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
Nesse sentido é a Jurisprudência desta Corte:
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
quem antecipar-se sobre o julgamento do mérito da demanda,
sob pena de suprimir um grau de jurisdição. III- TUTELA DE
URGÊNCIA. REQUISITOS PREENCHIDOS. Para a concessão
da tutela de urgência, o artigo 300 do Código de Processo Civil
exige a presença de elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo. Na hipótese dos autos, em sede de cognição sumária e
não exauriente, exsurge a probabilidade do direito invocado, na
medida em que o entendimento do STJ é que não fazem parte da
base de cálculo do ICMS a TUST (Tarifa de Uso do Sistema de
Transmissão) e o TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de
Distribuição). Ressai, de igual forma, o perigo de dano, porquanto
o não deferimento da medida vindicada pelo
contribuinte/agravado, implica no pagamento indevido do imposto
embutido na fatura mês a mês, ou, ainda, no risco de interrupção
do fornecimento de energia em caso de inadimplência do mesmo.
IV- REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO STF (RE
593.824/SC). MATÉRIA DIVERSA DESTE CASO. Em relação ao
pedido de suspensão do processo em razão do reconhecimento
de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal (RE
593.824/SC), verifico que o caso em discussão não guarda
correspondência com o tema abrangido pelo referido precedente,
haja vista que aquele trata sobre a incidência de ICMS sobre a
demanda contratada na base de cálculo das operações
envolvendo energia elétrica. A propósito, importante salientar que
o Supremo Tribunal Federal, ao submeter o tema 956 ao plenário
virtual, não reconheceu a repercussão geral da matéria atinente à
"inclusão da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e
da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) na base de
cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS)
incidente sobre energia elétrica", (Recurso Extraordinário nº
1041816), por se tratar de questão infraconstitucional. AGRAVO
DE INSTRUMENTO CONHECIDO, MAS DESPROVIDO.
AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.” (TJGO, Agravo de
Instrumento ( CPC ) 5093460-66.2019.8.09.0000, Rel. CARLOS
ROBERTO FÁVARO, 1ª Câmara Cível, julgado em 21/08/2019, DJe de
21/08/2019)
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
Requisito necessário para concessão da liminar. Relevância dos
motivos em que se assenta o pedido exordial. Comprovação.
Demonstrada a existência de fundamento relevante para fins da
concessão da liminar postulada pela requerente/agravada no
juízo de origem, haja vista que, conforme entendimento
jurisprudencial desta Corte de Justiça e do STJ, as tarifas de uso
do sistema de transmissão (TUST) e de distribuição de energia
elétrica (TUSD/EUSD) não podem fazer parte da base de cálculo
do ICMS. III - Perigo de Dano ou risco de ineficácia do tardio
reconhecimento do direito. Comprovação. Há perigo de dano ou
risco de ineficácia do tardio reconhecimento do direito, pois, se
não houver o afastamento da cobrança do ICMS sobre as
denominadas tarifas de uso do sistema de transmissão (TUST) e
de distribuição de energia elétrica (TUSD/EUSD), poderá haver
prejuízo às autora/agravada e indevida interferência no seu
patrimônio. Decisão agravada mantida neste ponto. Presentes os
requisitos indispensáveis a manutenção da decisão agravada na
parte em que deferiu a liminar postulada pela agravada é medida
que se impõe (plausibilidade do direito e o perigo de dano ou
risco ao resultado útil do processo). RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.” (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5506215-
28.2017.8.09.0000, Rel. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, 2ª Câmara
Cível, julgado em 20/05/2019, DJe de 20/05/2019)
É como voto.
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5189345.44.2018.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 5189345.44,
acordam os componentes da terceira Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do
egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à unanimidade de votos, em conhecer
do agravo, mas lhe negar provimento e julgar prejudicado o agravo interno, nos
termos do voto desta Relatora.
NR.PROCESSO: 5189345.44.2018.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DECLARATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. AGRAVO
INTERNO PREJUDICADO. JULGAMENTO DO RECURSO.
POSSIBILIDADE. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA.
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO E
TRANSMISSÃO. INCIDÊNCIA NA BASE DE CÁLCULO DO
ICMS. DECISÃO LIMINAR DEFERIDA. PRESSUPOSTOS
NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA
DEMONSTRADOS. 1. Estando o agravo de instrumento pronto
para receber julgamento de mérito, deve ser julgado prejudicado
o agravo interno manejado contra a decisão que lhe concedeu
efeito suspensivo. 2. O alcance da suspensão do processamento
dos recursos pendentes, determinada pelo artigo 1.037, inciso II,
do CPC, não impede a apreciação e concessão, em qualquer
fase do processo, de pedido de tutela provisória de urgência,
desde que comprovados os requisitos legais, assim, necessária a
retomada do julgamento do presente agravo. 3. O artigo 300 do
CPC exige, para concessão da tutela de urgência, a presença de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No caso, em
sede de cognição sumária e não exauriente, verifica-se a
probabilidade do direito, uma vez que o entendimento majoritário
do STJ é de que não fazem parte da base de cálculo do ICMS a
TUST (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão) e o TUSD
(Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição). Ainda, o perigo de
dano está presente, pois o indeferimento da tutela ao contribuinte
resulta no pagamento do imposto embutido na fatura mês a mês
e na possibilidade de interrupção do fornecimento de energia em
caso de inadimplência. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5434012.97.2019.8.09.0000
COMARCA DE ALTO PARAÍSO
VOTO
Ilustro:
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
DECLARAÇÕES. DETERMINAÇÃO DE CITAÇÃO DOS
HERDEIROS E DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL.
COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO. DESNE-CESSIDADE. 1.
O Agravo de Instrumento é um recurso secundum eventum
litis, logo, deve o Tribunal limitar-se apenas ao exame do
acerto, ou desacerto, da decisão atacada, no aspecto da
legalidade, uma vez que ultrapassar seus limites, ou seja,
perquirir sobre argumentações meritórias, ou matérias de
ordem pública não enfrentadas na decisão recorrida, seria
antecipar o julgamento de questões não apreciadas pelo
juízo de primeiro grau, o que importaria na vedada supressão
de instância. (…).” (TJGO, AI 337921-69.2015.8. 09.0000, Rel. Des.
FRANCISCO VILDON JOSÉ VALENTE, 5ª CÂMARA CÍVEL, julgado em
14/01/2016, DJe 1954 de 22/01/2016) (grifei).
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
antecipatória ou cautelar, pressupõe, via de regra, a existência de
dois requisitos basilares, quais sejam: o fumus boni iuris e o
periculum in mora.
Para a caracterização do fumus boni iuris, entende-se bastante a
existência de indícios razoáveis de responsabilidade dos réus na
suposta prática de atos de improbidade que tenham acarretado
prejuízo ao erário.
No caso em exame, nesta análise superficial e não exauriente,
restou devidamente demonstrada a plausibilidade das lesões
alegadas pela parte autora, uma vez que foram identificadas
vários vícios nos procedimentos licitatórios, tais como ausência
de ampla publicidade, delimitação vaga do objeto que seria
adquirido, valor excedente ao que supostamente valeria, entre
outros.
Destarte, diante da força probante da documentação carrada aos
autos, subsidiando, em princípio, todos os pontos apresentados
pela parte autora e Ministério Público. De toda forma, neste
momento, não é oportuno ingressar na análise pormenorizada
das provas a fim de se evitar um juízo antecipado de mérito.
Por sua vez, em relação ao requisito periculum in mora, verifico
que, para ações desta natureza, em que se apura a suposta
prática de ato de improbidade, a antecipação da tutela prescinde
da sua demonstração, pois tal requisito milita em favor da
sociedade em virtude dos princípios da Supremacia do Interesse
Público e de sua Indisponibilidade.
Neste sentido, colhe-se o seguinte excerto de aresto do Superior
Tribunal de Justiça julgado sob o regime de recursos repetitivos:
(…)
Assim, a decretação de indisponibilidade de bens dispensa a
demonstração da intenção do agente em dilapidar o seu
patrimônio pessoal, satisfazendo-se com a gravidade dos fatos e
do montante do possível prejuízo presumidamente causado ao
erário.
Outrossim, importa registrar ainda, com base na interpretação
jurisprudencial emanada do Superior Tribunal de Justiça, que a
indisponibilidade ou bloqueio de bens não se limita aos bens
porventura resultantes da conduta ímproba, mas a todos os de
propriedade do réu, até o limite do valor do dano ocasionado ao
erário.
(…)
Passando assim as coisas, vislumbro no vertente caso, em juízo
de cognição sumária, que as alegações formuladas pelo
requerente se revestem do chamado fumus boni iuris, pois, como
destacado anteriormente, são bastantes os indícios da prática de
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
ato de improbidade.
Ademais, a futura reversibilidade da medida é perfeitamente
viável, sendo que não haverá, no momento, o repasse de
eventual verba bloqueada, tampouco a alienação de eventuais
bens bloqueados, motivo pelo qual o deferimento da liminar é
medida que se impõe.
Diante disso, com sucedâneo na motivação supra, DEFIRO o
pedido liminar formulado pelo Parquet às fls. 360/370.
4.1 Para tanto, DECRETO a indisponibilidade de bens de cada
um dos réus (ATOS ANTÔNIO FERRONATO E BRENO ALVES
DE ALMEIDA LIMA) até o limite do suposto dano causado, qual
seja, R$ 174.000,00 (cento e setenta e quatro mil reais), e em
razão disso promovo e/ou determino:
a) solicitação de bloqueio junto ao sistema conveniado BacenJud,
conforme extrato em anexo, a fim de arrestar ativos financeiros
do réu no montante indicado. Decorridas 48 (quarenta e oito)
horas, promoverei a juntada da respectiva resposta aos autos;
b) consulta via sistema conveniado RENAJUD, a fim de lançar
restrição de transferência aos veículos eventualmente livres de
outros impedimentos, conforme extrato em anexo;
c) expedição de ofício aos Cartórios de Registro de Imóveis da
Comarca de Alto Paraíso de Goiás/GO, Serventia de Alto Paraíso
de Goiás/GO e São João D’Aliança/GO, para averbação de
indisponibilidade junto à matrícula de eventuais bens registrados
em nome do réu até o valor do prejuízo anunciado na inicial,
comunicando a este Juízo o resultado no prazo de 10 (dez) dias;
d) inscrição do CPF do réu no Cadastro Nacional de
Indisponibilidade de Bens – CNIB.
5. Quanto aos pedidos de gratuidade da justiça, vejo que, a
princípio e principalmente o primeiro requerido, ostentam sinais
indicativos de riqueza e de efetiva capacidade contributiva para
arcar com as custas do processo, contrários às suas alegações
de insuficiência de recursos.
Sim, porque os postulantes não trouxeram nenhum documento
capaz de confirmar as declarações de pobrezas firmadas, não
estando o Juiz obrigado a acatar a simples alegação das partes.
Assim e a princípio, possível imaginar possuírem condições
financeiras para suportarem as despesas da ação, razão pela
qual, na esteira do disposto no art. 99, §2º, do CPC, se faz
necessária a comprovação de suas hipossuficiências.
5.1 Portanto, os réus deverão juntar aos autos a última
declaração de imposto de renda, os comprovantes de
movimentação bancária financeira dos últimos 3 (três) meses e
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
os comprovantes de renda/pensão dos últimos 03 (três) meses,
as cópias de CTPS, além da justificativa para concessão integral
da benesse.
6. Já em relação ao pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal,
passo a decidir.
O sigilo bancário, como já sabido, é protegido pela Carta Magna,
por ser abarcado pela intimidade do cidadão.
No entanto, devido ao fato de que nenhum princípio
constitucional é absoluto e, em face à ponderação de interesses,
o sigilo pode ser quebrado, desde que autorizado pelo Poder
Judiciário, conforme dispõe a Lei 4.596/64 (Lei do Sigilo
Bancário) e Lei Complementar nº 105/2001.
Porém, a quebra de sigilo fiscal e bancário são medidas extremas
e devem ser deferidas em casos pontuais que justifique a
providência para fins de investigação criminal ou no caso de
interesse público, nas hipóteses de lesão ao erário.
No caso, tenho que, por ora, a medida deve ser indeferida, vez
que sua concessão necessita de esgotamento das outras demais
diligências que possibilitem o esclarecer dos fatos, sendo, essa
medida única e imprescindível para deslinde do feito.
Como acima determinado, os réus terão seus bens
indisponibilizados para garantia de ressarcimento ao erário, caso
condenados. Ademais, vê-se que para elucidação dos atos de
improbidade levantados neste procedimento, não se faz
necessária a medida extrema requerida, tendo que caso haja
fraude/vícios no procedimento licitatório, esta medida em nada
modificaria o feito.
Ademais, vale registrar que, havendo modificação dos fatos, as
partes poderão levar essa discussão do decorrer do
procedimento.
6.1 Pelo exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE QUEBRA DE
SIGILO FISCAL E BANCÁRIO.” (movimentação 06/arquivos
03 e 04)
No caso em análise, verifica-se que o juiz a quo, após oportunizar o oferecimento das
manifestações prévias pelos réus, realizou uma análise cognitiva acerca da viabilidade
da demanda, realizando um juízo positivo, em razão da existência de indícios
suficientes da prática de atos de improbidade administrativa.
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
na espécie concorrerem elementos de convicção mínimos e suficientes que apontem
para a violação da moralidade qualificada.
Por pertinente, confira-se o disposto no artigo 17, §§ 6º, 7º, 8º e 9º, da Lei nº 8.429/92,
verbis:
Assim sendo, o recebimento da petição inicial de Ação Civil Pública para apuração de
ato de improbidade administrativa não tem natureza meritória, analisando-se tão
somente se há indícios suficientes para a propositura da ação, tratando-se de mero
juízo superficial.
Não se pode supor, todavia, que o autor deva comprovar, no ato da propositura, de
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
modo cabal e irrefutável, todos os fatos alegados, já que essa exigência afrontaria o
devido processo legal e não atenderia ao interesse público a que visa resguardar.
Acerca do tema, impende citar o brilhante voto do ministro Herman Benjamin, in verbis:
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
petição inicial, trouxer 'razões fundamentadas da impossibilidade
de apresentação de qualquer dessas provas' (art. 17, § 6°). 10. O
objetivo da decisão judicial prevista no art. 17, § 7°, da Lei
8.429/1992 é tão-só evitar o trâmite de ações clara e
inequivocamente temerárias, não se prestando para, em
definitivo, resolver – no preâmbulo do processo e sem
observância do princípio in dubio pro societate aplicável na
rejeição da ação de improbidade administrativa – tudo o que, sob
a autoridade, poder de requisição de informações protegidas
(como as bancárias e tributárias) e imparcialidade do juiz, haveria
de ser apurado na instrução. 11. Recurso Especial não provido.”
(STJ - REsp 1108010/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, DJe 21/08/2009)
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
jurisdicional voltada à proteção do patrimônio público. 4.
Irrecusável o acerto da decisão verberada, pois o recebimento da
inicial e a indisponibilidade dos bens do agravante decorreram de
indícios bastantes e suficientes à deflagração da ação civil
pública, constituindo a medida liminar em instrumento efetivo
para eventual reparação dos danos causados ao erário, razão
pela qual sua manutenção é medida imperativa. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.” (TJGO, AI nº
231008-29.2016.8.09.0000, Rel. Des. Sandra Regina Teodoro Reis, 6ª
Câmara Cível, julgado em 21/03/2017, DJe 2237 de 27/03/2017)
Além disso, vale esclarecer que o magistrado singular, ao vislumbrar a presença dos
requisitos para a concessão da medida liminar de indisponibilidade de bens com o
bloqueio junto ao sistema conveniado BacenJud, pelo menos em proêmio, houve por
bem deferi-la, mediante sumária e perfunctória cognição.
Sob este prisma, enfatizo que o deferimento ou não de tal medida constitui uma
reserva afeta ao juiz do feito, inserido em seu livre convencimento face à cognição
sumária dos elementos que lhe informam ao prolatar a decisão pleiteada e somente
será reformada se estiver eivada de ilegalidade gritante ou se vier com coloração de
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
teratologia, hipóteses não verificadas na situação versada.
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
motivadoras do seu convencimento, tal qual lhe autoriza o
ordenamento jurídico.”
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
MANTIDA. (...) 2. A indisponibilidade de bens do gestor público ou
daquele beneficiado pela prática de ato ímprobo encontra previsão nos
artigos 37, § 4º, da Constituição Federal, e 7º, parágrafo único, da Lei
federal nº 8.429, de 02 de junho de 1992. 3. O colendo Superior Tribunal
de Justiça, no julgamento do REsp nº 1.366.721/BA, submetido ao rito
dos recursos repetitivos, assentou o entendimento de ser desnecessária,
em sede de ação civil pública por ato de improbidade administrativa, a
prova do perigo da demora, o qual reputa-se presumido, devendo ser
deferida cautelarmente a indisponibilidade de bens do réu quando
presentes fortes indícios de responsabilidade pela prática do ato ímprobo
ou, ainda, quando auferido benefício em decorrência de sua execução,
nos termos do artigo 3º da Lei federal nº 8.429, de 02 de junho de 1992.
4. Na espécie, evidencia-se a provável prática de ato de improbidade
administrativa, bem como de que o agravante se beneficiou de sua
prática, na medida em que lesiona o erário estadual e viola os princípios
da administração pública. (...)” (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC )
5206358-22.2019.8.09.0000, Rel. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA, 4ª
Câmara Cível, julgado em 13/11/2019, DJe de 13/11/2019)
É o voto.
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
AGRAVANTE: BRENO ALVES DE ALMEIDA LIMA
AGRAVADO : MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA ALIANÇA
RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 5434012.97,
acordam os componentes da terceira Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do
egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à unanimidade de votos, em conhecer
do agravo, mas lhe negar provimento, nos termos do voto desta Relatora.
NR.PROCESSO: 5434012.97.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RECURSO
SECUNDUM EVENTUM LITIS. JUÍZO PRELIBATÓRIO.
RECEBIMENTO DA INICIAL. COGNIÇÃO SUMÁRIA.
PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE. REQUISITOS
PRESENTES. INDISPONIBILIDADE DE BENS.
POSSIBILIDADE. FUMUS BONI IURIS DEMONSTRADO.
PERICULUM IN MORA PRESUMIDO. DECISÃO MANTIDA. 1.
O agravo de instrumento tem natureza secundum eventum litis,
devendo o Relator limitar-se ao exame do acerto ou desacerto do
que fora decidido pelo Juiz de Direito na instância singela, sendo
defeso conhecer de questões não apreciadas pelo juízo singular,
sob pena de supressão de instância. 2. Para que a inicial da ação
civil pública por improbidade administrativa seja recebida, basta
que o juiz verifique as condições da ação, bem como a existência
de justa causa, consistente em indícios mínimos de autoria e
materialidade do ato de improbidade, o que se verifica no caso
em comento. 3. O recebimento da petição inicial de Ação Civil
Pública para apuração de ato de improbidade administrativa não
tem natureza meritória, analisando-se tão somente se há indícios
suficientes para a propositura da ação, tratando-se de mero juízo
superficial, no qual impera o princípio do in dubio pro societate. 4.
O deferimento ou não da medida liminar de indisponibilidade de
bens com o bloqueio junto ao sistema conveniado BacenJud,
constitui uma reserva afeta ao juiz do feito, inserido em seu livre
convencimento face à cognição sumária dos elementos que lhe
informam ao prolatar a decisão pleiteada e somente será
reformada se estiver eivada de ilegalidade gritante ou se vier com
coloração de teratologia. In casu, havendo elementos que
enaltecem a probabilidade do direito invocado e sendo o perigo
da demora presumido, constitui a medida liminar um instrumento
efetivo para eventual reparação dos danos causados ao erário,
razão pela qual sua manutenção é medida imperativa.
Precedentes do STJ e deste Tribunal de Justiça. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO, MAS DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
(Assinado digitalmente conforme Resolução nº 59/2016)
VOTO
I - mostrar-se incontroverso;
Corroborando, o artigo 1015, inciso II, do mesmo Codex, dispõe que cabe
agravo de instrumento em face de decisões interlocutórias que versam sobre o mérito
do processo.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
DECISÃO PARCIAL DE MÉRITO. INADEQUAÇÃO RECURSAL.
RECURSO CABÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRINCÍPIO
DA FUNGIBILIDADE. NÃO CABIMENTO. ERRO GROSSEIRO.
ADICIONAIS DE FÉRIAS. GRATIFICAÇÃO NATALINA. HORAS
EXTRAS E ADICIONAL NOTURNO. CÁLCULO SOBRE A
REMUNERAÇÃO. 1. A decisão que resolve parcialmente o
mérito da ação é passível de agravo de instrumento (artigo
356, § 5º, do CPC). 2. Configura erro grosseiro a interposição de
apelação da decisão interlocutória, não se admitindo a
fungibilidade do recurso por tratar-se de erro grosseiro. 3. A
remuneração e não o vencimento é a base de cálculo da hora
extra, do adicional de férias, gratificação natalina e adicional
noturno, pois este é composto do valor do salário-base acrescido
de adicionais previstos em Lei. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA.
REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA E DESPROVIDA.
(TJGO, Apelação / Reexame Necessário 5417211-
74.2017.8.09.0001, Rel. ALAN SEBASTIÃO DE SENA
CONCEIÇÃO, 5ª Câmara Cível, julgado em 26/11/2018, DJe de
26/11/2018)
Por sua vez, o agravante sustenta que: a)o contrato de honorários que deu
suporte à ação principal foi celebrado pelo curador de Wilson de Moraes Lima sem
autorização do juízo da interdição; b)o acordo realizado no curso da execução consiste
em transferência de bem imóvel do curatelado sem avaliação judicial; c)a propriedade
sabidamente integra o espólio de Silvestre Moraes Lima e a sua disposição somente é
possível mediante autorização do juízo do inventário; d)a ausência de pagamento, na
data aprazada no acordo em discussão, implica na incidência de juros e correção
monetária; e) o curatelado não foi assistido por advogado ao transacionar.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL
DO CONTRATO. INAPLICABILIDADE NA ESPÉCIE.
PRECEDENTES DO STJ. SECUNDUM EVENTUS LITIS. [...] III -
O recurso de agravo de instrumento é secundum eventus litis
, cuja apreciação fica limitada ao que foi objeto de
julgamento na decisão recorrida. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.” (TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 166612-
43.2016.8.09.0000, Rel. DES. GERSON SANTANA CINTRA, 3A
CÂMARA CÍVEL, julgado em 06/12/2016, DJe 2171 de
19/12/2016. Negritei).
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
IDADE SUPERIOR A 65 ANOS. PERCENTUAL MÁXIMO DE
DESCONTO. 15% (QUINZE POR CENTO). ARTIGO 5º, § 5º, DA
LEI ESTADUAL Nº 16.898/2010. VIGENTE À ÉPOCA DAS
CONTRATAÇÕES. PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM.
LIMINAR DEFERIDA. ARTIGO 300 DO CPC/15. REQUISITOS
PRESENTES. DECISÃO REFORMADA.1. O Agravo de
Instrumento consiste em recurso secundum eventum litis, logo,
deve o Tribunal limitar-se apenas ao exame do acerto, ou
desacerto da decisão atacada, no aspecto da legalidade, uma vez
que ultrapassar seus limites, ou seja, perquirir sobre
argumentações meritórias, ou matérias não enfrentadas na
decisão recorrida, seria antecipar o julgamento de questões não
apreciadas pelo juízo de origem, o que importaria na vedada
supressão de instância. 2. [...] AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (TJGO, Agravo de
Instrumento ( CPC ) 5063284-07.2019.8.09.0000, Rel.
FRANCISCO VILDON JOSE VALENTE, 5ª Câmara Cível, julgado
em 07/10/2019, DJe de 07/10/2019).
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
Ocorre que durante o trâmite processual foi requerida a homologação de
acordo ajustado entre Gilberto Maia de Assis, Marcelo Maia de Assis e Fábio
Fernandes Fagundes e os executados Francisco Antônio de Moraes Lima e Wilson de
Moraes Lima, este último incapaz, sendo Francisco o seu curador.
II - interesse de incapaz;
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
de jurisdição. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA.
NULIDADE DECLARADA. SENTENÇA CASSADA. (TJGO,
APELACAO 0229170-92.2015.8.09.0127, Rel. FAUSTO
MOREIRA DINIZ, 6ª Câmara Cível, julgado em 02/10/2019, DJe
de 02/10/2019).
É o voto.
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
parcialmente o mérito da ação é passível de agravo de
instrumento, conforme disposto no artigo 356 do CPC. II. O
Agravo de Instrumento, por ser recurso secundum
eventum litis, limita-se ao exame do acerto da decisão
impugnada, em vista do que ao Tribunal Revisor incumbe
aferir tão somente se o ato judicial vergastado está eivado
de ilegalidade ou abusividade, sendo defeso o exame de
questões estranhas ao que ficou decidido na lide. III.
Impõe-se a declaração de nulidade de todos os atos
processuais praticados a partir do momento em que o
ilustre representante do Ministério Público deveria intervir
na causa, como fiscal da lei. Aplicação dos artigos 178, II,
e 279, ambos do Código de Processo Civil. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO EM PARTE E NESTA
PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5646812.76.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
EXECUÇÃO. PRELIMINAR DE INEQUAÇÃO DA VIA ELEITA,
ARGUIDA NAS CONTRARRAZÕES. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CABÍVEL. RECURSO SECUNDUM EVENTUM
LITIS. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
DE PRIMEIRO GRAU. INTERESSE DE INCAPAZES
INTERVENÇÃO OBRIGATÓRIA. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
PELO ÓRGÃO MINISTERIAL. NULIDADE ABSOLUTA. I. Não se
há falar em inadequação da via eleita, posto que, a decisão
que resolve parcialmente o mérito da ação é passível de
agravo de instrumento, conforme disposto no artigo 356 do
CPC. II. O Agravo de Instrumento, por ser recurso secundum
eventum litis, limita-se ao exame do acerto da decisão
impugnada, em vista do que ao Tribunal Revisor incumbe
aferir tão somente se o ato judicial vergastado está eivado de
ilegalidade ou abusividade, sendo defeso o exame de
questões estranhas ao que ficou decidido na lide. III. Impõe-se
a declaração de nulidade de todos os atos processuais
praticados a partir do momento em que o ilustre representante
do Ministério Público deveria intervir na causa, como fiscal da
lei. Aplicação dos artigos 178, II, e 279, ambos do Código de
Processo Civil. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO EM
PARTE E NESTA PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5559540.44.2019.8.09.0000
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5559540.44.2019.8.09.0000
VOTO
Confira-se:
NR.PROCESSO: 5559540.44.2019.8.09.0000
Dito isso e, volvendo a análise à hipótese dos autos, vislumbro reunidos os
requisitos necessários à concessão da tutela provisória de urgência objurgada no
recurso.
Verbis:
[...]
NR.PROCESSO: 5559540.44.2019.8.09.0000
Assim, por verificar que o requerimento grassado na origem pertine à
observância da margem consignável imponível à pensionista de Policial Militar do
Estado de Goiás, vislumbro que deve incidir na hipótese o regramento positivado na
Lei Estadual nº 16.898/2010, que “Dispõe sobre as consignações em folha de
pagamento dos servidores e militares, ativos e inativos, e pensionistas do Poder
Executivo Estadual”.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5559540.44.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5559540.44.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS. TUTELA PROVISÓRIA DE
URGÊNCIA. LIMITE DOS DESCONTOS MENSAIS. MARGEM
CONSIGNÁVEL. I. Nos termos do art. 300, do Código de Processo
Civil, para que a tutela provisória de urgência seja concedida é
necessária a presença concomitante de elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco de resultado
útil do processo. II. Demonstrada a presença dos requisitos
correspondentes, mantêm-se incólume a decisão que deferiu tutela
provisória de urgência plasmada na limitação da amortização mensal
dos empréstimos consignados contratados pela Autora/Agravada.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5507050.45.2019.8.09.0000
COMARCA DE CALDAS NOVAS
VOTO
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
Presentes os pressupostos de admissibilidade do agravo de instrumento à luz do
CPC/15, dele conheço.
Por meio da decisão prolatada no evento 04, a liminar foi deferida parcialmente, nos
seguintes termos: “Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE os pedidos liminares,
para, por ora, determinar, como forma de obter resultados práticos equivalentes (já que
não examinada, por ora, a tutela específica – art. 497, CPC) e em exercício do poder
geral de cautela, que, embora possa ser realizada a assembleia convocada para o dia
09/02/2019, com os respectivos debates, deliberações, contabilização de votos e
registro em ata, seus efeitos ficarão sobrestados até o deslinde da causa. Além disso,
não deverá ser permitido o exercício do voto ao Sr. Jean Pierre Ferreira Borges, atual
síndico, especificamente a respeito das pautas alusivas à sua própria gestão
(aprovação de contas e realização de auditoria em suas contas), conforme vedação do
art. 48º da Convenção, inclusive o voto por meio de procurações (por notória
incompatibilidade reflexa)”.
A análise dos demais pedidos liminares foi postergada para após a apresentação das
contestações, além disso, foi determinado que a parte autora fizesse constar no polo
passivo da demanda o síndico e os demais conselheiros que pretendia o afastamento,
corrigisse o valor da causa e efetuasse o recolhimento das custas processuais
complementares.
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Além disso, mencionam que a esposa do síndico, Polianny Elias Moreira, votou,
através de procurações outorgadas por 31 (trinta e um) condôminos, pela aprovação
e/ou reprovação dos itens objeto de discussão em conformidade com os interesses do
síndico.
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Elucido que a empresa ora nomeada, por se tratar de prestadora
de serviços de gestão contábil de condomínios, já possui
conhecimento da situação atual situação financeira do ente
condominial ora demandado, sobretudo no que diz respeito à
relação pormenorizada dos condôminos inadimplentes para fins
de votação em assembleia a ser designada e demais bancos de
dados relevantes do mesmo condomínio, podendo, assim, atuar
com maior expertise e praticidade na administração do
empreendimento, inclusive por atualmente ser a responsável pela
contabilidade deste.
Tenho por temerária a indicação a síndico interino realizada pelos
autores, por se tratar de terceiro não integrante da lide e não
anuente.
A empresa ora nomeada deverá, no prazo de 10 (dez) dias,
convocar assembleia geral, a realizar-se em até 60 (sessenta)
dias, observado o intervalo mínimo previsto em convenção, a
contar da intimação da presente decisão.
Na assembleia a ser designada pela empresa síndica interina,
entre outras pautas pertinentes que eventualmente possam
constar do edital de convocação, deverá haver, expressamente,
previsão de deliberação acerca das contas da gestão do mandato
anterior do síndico e do atual mandato em curso (até a data do
seu afastamento concreto), bem assim a eleição de novo síndico
e membros titulares do conselho consultivo fiscal.
Na deliberação sobre as consta de gestão, não poderão votar o
síndico e conselheiros ora afastados, por si ou por procurações,
inclusive por cônjuges, companheiros ou parentes, sanguíneos
ou por afinidade, em linha reta de qualquer grau ou até o 4º grau
em linha colateral.
Competirá, ainda, à empresa síndica auditar as contas de gestão
a serem objeto de deliberação e exarar parecer fundamentado
pela aprovação ou rejeição, assim como permitir que aos autores
seja autorizado inteiro acesso à documentação das contas de
gestão, para que possam, caso queiram, promover auditoria
própria, inclusive por intermédio de empresa terceirizada, a ser
igualmente, neste caso, elaborado parecer fundamentado pela
aprovação ou rejeição.
Os pareceres sobre as contas, assim como toda a documentação
contábil examinada nos pareceres, deverão ser disponibilizados
ao síndico e conselheiros fiscais ora afastados, com
antecedência mínima de 10 dias da assembleia na qual se
deliberará sobre tais contas de gestão, a fim de propiciar-lhes o
exercício da ampla defesa e do contraditório.
Sem prejuízo dos pareceres, deverão os conselheiros fiscais
suplentes, que assumirão a titularidade a partir do cumprimento
desta decisão, examinar as mesmas contas de gestão,
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elaborando, igualmente parecer, ou, ao menos, aderindo a algum
dos pareceres elaborados pela empresa síndica interina ou por
outra que veja a realizar auditoria independente a pedido dos
autores.
Na assembleia na qual se deliberará sobre tais contas de gestão,
antes da deliberação, deverá ser oportunizada a palavra ao
síndico e conselheiros fiscais ora afastados, acaso presentes,
para que possam, caso queiram, sustentar oralmente as contas
de suas gestões, por prazo mínimo de 30 minutos ao síndico e 15
minutos a cada conselheiro.
Esclareço, por fim, que, havendo previsão na convenção
condominial de pagamento de pro labore ao síndico, tal
rendimento deverá ser repassado como pagamento à empresa
ora nomeada como síndica interina.
INTIME-SE o síndico, através de mandado, para que, no prazo
de 48 (quarenta e oito horas), contadas a partir da sua intimação,
afaste-se da administração do condomínio e franqueie ao síndico
interino todos os meios e documentos, inclusive chaves ou
senhas, necessários para a referida administração, tais como,
arquivos, acesso a contas bancárias, talões de cheques, cartões
das contas bancárias e tudo aquilo que se fizer necessário ao
regular andamento do empreendimento, sob pena de multa diária
de R$ 2.000,00 (limitada a R$ 200.000,00) e crime
desobediência.
Poderão os autores ou a empresa síndica interina, com cópia
desta decisão, à qual confiro valor de mandado e alvará,
dirigirem-se às instituições financeiras nas quais o condomínio
demandado possua conta ou aplicações, a fim de que o síndico
ora afastado não pratique qualquer tipo de operação financeira
ou acesso por senha às referidas contas e aplicações, o que
deverá ser exercido, exclusiva e interinamente, pela empresa ora
nomeada como síndica, mediante alteração de senhas, até que
outro(a) síndico(a) seja eleito(a).
Proceda a escrivania a adaptação dos polos ativo e passivo da
demanda no PJD, fazendo constar os dados de todos os autores
e dos requeridos ora incluídos em razão do recebimento da
emenda à inicial.
Intimem-se. Cumpra-se com URGÊNCIA.”
Empós, os réus alegam suspeição da síndica interina, motivo pelo qual o magistrado
singular profere a seguinte decisão (evento 60):
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ainda que o presente caso não se amolde em quaisquer
hipóteses de suspeição ou impedimento, hei por bem em
substituir o síndico interino pela empresa JH CONDOMÍNIOS,
com know how no ramo de condomínios edilícios, que será
responsável pelos mesmos encargos alhures atribuídos por
decisão, podendo ratificar ou retificar os atos do síndico ora
substituído.1
Intime-se-a com urgência, inclusive a empresa ora destituída
para ciência.
Saliento que a escolha da empresa Tema se deveu ao fato de já
ser ela quem realizava a contabilidade do condomínio
demandado, escolhido pelos próprios réus e excipientes.
Ademais, desconhecia, sinceramente, a condição de sócio da
referida empresa por parte de Bonny Mello, eis que conhecida
por ser de propriedade de Carlos Divino Rezende e ex-esposa;
bastava uma vista em gabinete para que houvesse a substituição
em tela, e por muito menos os advogados em geral me
aborrecem em atendimentos. Contudo, resta prejudicada a
discussão.
Quanto ao agravo de instrumento, mantenho a decisão recorrida
por seus próprios fundamentos, exceto quanto à pessoa do
síndico interino.
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“ AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO E
ILEGITIMIDADE DE PARTE. PRELIMINARES NÃO
ANALISADAS EM PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS
DA TUTELA. PROVA INEQUÍVOCA. DESCONTOS EM FOLHA
DE PAGAMENTO. LIBERAÇÃO DA MARGEM CONSIGNADA.
1. O agravo de instrumento é um recurso secundum eventum litis
, limitando-se à análise do acerto ou desacerto da decisão
fustigada, não incumbindo a esta seara recursal o exame de
questões ainda não analisadas em primeiro grau, sob pena de
indevida supressão de instância. (...).” (TJGO, AGRAVO DE
INSTRUMENTO 268781-11.2016.8.09.0000, Rel. DES. CARLOS
ESCHER, 4ª CÂMARA CÍVEL, julgado em 29/09/2016, DJe 2126 de
06/10/2016)
Sob esta perspectiva, na hipótese em tela, inexiste razão de fato ou direito que possa
ensejar a modificação do decisum agravado.
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Com efeito, restam configurados os requisitos da tutela de urgência, como bem
considerou o magistrado singular na decisão recorrida, nos seguintes termos (evento
48 do feito originário):
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as quais somente teriam sido adimplidas em outubro/2018, ou
seja, após a eleição e reeleição.
Ressalte-se, entrementes, que houve duas renegociações de
dívida pelo síndico, segundo a mesma negociação, mas, tais não
englobaram os débitos acima apontados, sendo elas: 1) acordo
para pagamento da taxa de implantação vencida em 20/06/2016,
no valor de R$ 899,49, pago em 24/05/2018; e 2) acordo para
pagamento de cotas condominiais ordinárias (distintas das taxas
de implantação).
De mais a mais, constata-se que foi acostado aos autos o
Parecer Fiscal nº 001 – de 18/02/2019, da Secretaria Municipal
de Finanças (evento 46), onde foi consignado pelo órgão
municipal que a GS Cobranças Eirelli-ME, apesar de possuir
inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, não
possui Inscrição Municipal, nem tampouco cadastro no sistema
de emissão de Notas Fiscais do Município.
Consta ainda do parecer, que no modelo das notas fiscais
utilizadas para a falsificação, consta que a empresa prestadora
de serviços é Microempreendedor Individual (MEI), que todas as
notas apresentam o mesmo QR Code (SNAI-89QZ), que no
campo “prestador de serviços” não poderia haver os dados da GS
Cobraças por não ter cadastro no Município e que no campo
“valores” é destacado o ISSQN, o que não ocorre no caso de
empresas inscritas no MEI; por fim destaca que o código de
verificação SNAI-89QZ estampado nas notas fiscais falsificadas é
da empresa Jordana Barbosa de Almeida, inscrita no CNPJ nº
26.946.984/0001-91.
Além disso, através dos depoimentos prestados no inquérito
policial nº 87/21019 onde é averiguada a falsificação das notas
fiscais pagas pelo condomínio (evento 46 e 47), o proprietário da
prestadora de serviços afirmou que todas as notas fiscais
emitidas ao condomínio são falsificados, assim como, o contador
do condomínio, Carlos Divino de Rezende, declarou que todas as
notas fiscais foram assinadas e carimbadas pelo síndico e pelo
auxiliar do síndico, Caio Sandro de Araújo, e que, ao constatar a
falsificação das notas fiscais, informou ao funcionário a
irregularidade e não obteve nenhuma resposta, Caio, por sua
vez, apesar de mencionar que não tem conhecimento sobre a
falsificação das notas, disse que todos os pagamentos foram
realizados com a autorização do síndico que contratou a GS
Cobranças.
O perigo de dano, por sua vez, encontra-se estampado na
plausabilidade do próprio condomínio sofrer prejuízos
decorrentes das aparentes irregularidades em sua gestão,
sobretudo o pagamento se serviços com notas falsas, e na
provável inelegibilidade do síndico ao tempo dos pleitos eleitorais,
tornando, em tese, ilegítimo seu próprio mandato.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
Outrossim, não há perigo de irreversibilidade da medida, posto
que a qualquer momento poderá ser revista. Pelo contrário, a não
concessão da tutela neste momento é que tornará irreversível
aos autores, eis que se avizinha o termo final do mandato.
Assim, hão de ser afastados o síndico e os Conselheiros Fiscais
titulares que aprovaram o pagamento de notas falsas. Não
vislumbro, por ora, indícios de coautoria ou participação dos
conselheiros suplentes, razão pela qual não verifico ser medida
proporcional impedir que a titularidade do conselho seja
assumida interinamente pela suplência.
Face ao exposto, DEFIRO PARCIALMENTE a antecipação de
tutela pleiteada, para o fim de DETERMINAR o imediato
afastamento do síndico Jean Pierre Ferreira Borges da
administração do Condomínio demandado, assim como dos
membros titulares do conselho consultivo fiscal, os quais exercem
de fato o poder opinativo nas reuniões do conselho, Ivani
Rezende Barbosa, Hélio Ribeiro Soares e Alexandre Finco
Marianelli, cargos que deverão ser assumidos, interinamente,
pelos seus suplentes Clarisvaldo da Silva, Félix Emiliano da
Rocha e Dalila Faustino Cordeiro.
Ante a probabilidade de êxito da pretensão de ser anulada a
assembleia geral ordinária realizada no dia 09/02/2019, outra
deverá ser realizada para a mesma finalidade, dentre outros
assuntos.
Considerando que não há vedação na Convenção Condominial e
o disposto no artigo 1.347, do Código Civil que prevê a
possibilidade do síndico não ser condômino, NOMEIO para
exercer interinamente a função de síndico o ORGANIZAÇÕES
TEMA, pessoa jurídica inscrita no CNPJ 02.977.287/0001-30,
com sede à Rua Eça de Queiroz, nº 235, quadra 7, lote 03, Bairro
Termal, Caldas Novas-GO, e-mail tema@ih.com.br e telefone
(64) 34534496 (dados extraídos do site da Receita Federal do
Brasil).1
Elucido que a empresa ora nomeada, por se tratar de prestadora
de serviços de gestão contábil de condomínios, já possui
conhecimento da situação atual situação financeira do ente
condominial ora demandado, sobretudo no que diz respeito à
relação pormenorizada dos condôminos inadimplentes para fins
de votação em assembleia a ser designada e demais bancos de
dados relevantes do mesmo condomínio, podendo, assim, atuar
com maior expertise e praticidade na administração do
empreendimento, inclusive por atualmente ser a responsável pela
contabilidade deste.
Tenho por temerária a indicação a síndico interino realizada pelos
autores, por se tratar de terceiro não integrante da lide e não
anuente.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
A empresa ora nomeada deverá, no prazo de 10 (dez) dias,
convocar assembleia geral, a realizar-se em até 60 (sessenta)
dias, observado o intervalo mínimo previsto em convenção, a
contar da intimação da presente decisão.
Na assembleia a ser designada pela empresa síndica interina,
entre outras pautas pertinentes que eventualmente possam
constar do edital de convocação, deverá haver, expressamente,
previsão de deliberação acerca das contas da gestão do mandato
anterior do síndico e do atual mandato em curso (até a data do
seu afastamento concreto), bem assim a eleição de novo síndico
e membros titulares do conselho consultivo fiscal.
Na deliberação sobre as consta de gestão, não poderão votar o
síndico e conselheiros ora afastados, por si ou por procurações,
inclusive por cônjuges, companheiros ou parentes, sanguíneos
ou por afinidade, em linha reta de qualquer grau ou até o 4º grau
em linha colateral.
Competirá, ainda, à empresa síndica auditar as contas de gestão
a serem objeto de deliberação e exarar parecer fundamentado
pela aprovação ou rejeição, assim como permitir que aos autores
seja autorizado inteiro acesso à documentação das contas de
gestão, para que possam, caso queiram, promover auditoria
própria, inclusive por intermédio de empresa terceirizada, a ser
igualmente, neste caso, elaborado parecer fundamentado pela
aprovação ou rejeição.
Os pareceres sobre as contas, assim como toda a documentação
contábil examinada nos pareceres, deverão ser disponibilizados
ao síndico e conselheiros fiscais ora afastados, com
antecedência mínima de 10 dias da assembleia na qual se
deliberará sobre tais contas de gestão, a fim de propiciar-lhes o
exercício da ampla defesa e do contraditório.
Sem prejuízo dos pareceres, deverão os conselheiros fiscais
suplentes, que assumirão a titularidade a partir do cumprimento
desta decisão, examinar as mesmas contas de gestão,
elaborando, igualmente parecer, ou, ao menos, aderindo a algum
dos pareceres elaborados pela empresa síndica interina ou por
outra que veja a realizar auditoria independente a pedido dos
autores.
Na assembleia na qual se deliberará sobre tais contas de gestão,
antes da deliberação, deverá ser oportunizada a palavra ao
síndico e conselheiros fiscais ora afastados, acaso presentes,
para que possam, caso queiram, sustentar oralmente as contas
de suas gestões, por prazo mínimo de 30 minutos ao síndico e 15
minutos a cada conselheiro.
Esclareço, por fim, que, havendo previsão na convenção
condominial de pagamento de pro labore ao síndico, tal
rendimento deverá ser repassado como pagamento à empresa
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
ora nomeada como síndica interina.
INTIME-SE o síndico, através de mandado, para que, no prazo
de 48 (quarenta e oito horas), contadas a partir da sua intimação,
afaste-se da administração do condomínio e franqueie ao síndico
interino todos os meios e documentos, inclusive chaves ou
senhas, necessários para a referida administração, tais como,
arquivos, acesso a contas bancárias, talões de cheques, cartões
das contas bancárias e tudo aquilo que se fizer necessário ao
regular andamento do empreendimento, sob pena de multa diária
de R$ 2.000,00 (limitada a R$ 200.000,00) e crime
desobediência.
Poderão os autores ou a empresa síndica interina, com cópia
desta decisão, à qual confiro valor de mandado e alvará,
dirigirem-se às instituições financeiras nas quais o condomínio
demandado possua conta ou aplicações, a fim de que o síndico
ora afastado não pratique qualquer tipo de operação financeira
ou acesso por senha às referidas contas e aplicações, o que
deverá ser exercido, exclusiva e interinamente, pela empresa ora
nomeada como síndica, mediante alteração de senhas, até que
outro(a) síndico(a) seja eleito(a).
Proceda a escrivania a adaptação dos polos ativo e passivo da
demanda no PJD, fazendo constar os dados de todos os autores
e dos requeridos ora incluídos em razão do recebimento da
emenda à inicial.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
supramencionado se referisse a um parcelamento que envolvesse todas as cinco
parcelas em aberto, tratar-se-ia, notadamente, de um acordo de 5x R$ 1.111,47.”
“ Contudo, o pagamento das demais parcelas ocorreu com valores e datas bem
diferentes, sendo R$ 1.251,42 para a “IMPLANT 2/5”, paga somente 5 (cinco) meses
após, em 02/10/2018. Depois, mais R$ 1.266,47, pela parcela “IMPLANT 3/5”, R$
1.230,92 pela parcela “IMPLANT 4/5” e R$ 1.218,47 pela parcela “IMPLANT 5/5”,
igualmente pagas em outubro de 2018, cujos comprovantes não foram colacionados
aos autos, constando apenas do histórico/extrato de pagamentos do condomínio.”
“De outro lado, do Acordo nº 505, que abrangeu a polêmica parcela “IMPLANT 1/5”,
consta que ele foi entabulado para que fosse pago em “01 parcelas originais” (sic), isto
é, em parcela única, estampando-se adiante “01 parcelas baixadas” (sic) com
indicativo “Acordo Bxa 505”, o que sugere que, de fato, o acordo 505 abrangeu,
exclusivamente, uma das cinco parcelas em aberto, a saber, a “IMPLANT 1/5”, o que
sinaliza que, a princípio, estava sim inadimplente o síndico em relação às quotas
“IMPLANT 2/5”, “IMPLANT 3/5”, “IMPLANT 4/5” e “IMPLANT 5/5” quando de sua
reeleição em 31/05/2018 (dados ao final do extrato: Arq. 03, Mov. 75 do feito
originário).”
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
representados por quem ou era aparentemente inelegível (síndico) ou por quem
autoriza pagamentos de notas fiscais frias” (não se afirma que teve participação na
falsificação das notas, mas que autorizou o pagamento destas, sem a devida
verificação de regularidade), o que ainda precisa ser esclarecido com a devida
instrução probatória.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
DEFERIDA. REQUISITOS AUTORIZADORES
COMPROVADOS. LIVRE CONVENCIMENTO DO JULGADOR.
DECISÃO MANTIDA. 1. O deferimento, ou não, de medida
liminar, é ato de livre arbítrio e convencimento motivado do
julgador, inserindo-se no seu poder geral de cautela. 2. A reforma
de ato judicial, pela instância recursal, somente ocorre, sob
evidente abuso de autoridade, ou quando restar configurada a
ocorrência de decisão ilegal, abusiva, ou teratológica.(…).”
(TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 205662-76.2016.8.09.0000, Rel.
DES. FRANCISCO VILDON JOSÉ VALENTE, 5ª CÂMARA CÍVEL,
julgado em 09/02/2017, DJe 2214 de 20/02/2017)
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
de 26/01/2017)
É como voto.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
RELATORA
112/LE
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO. AGRAVO
INTERNO PREJUDICADO.
ACÓRDÃO
Fez sustentação oral na sessão anterior, o Dr. Neildon Chaves Ribeiro pelo agravado.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
VOTO
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
Por meio da decisão prolatada no evento 04, a liminar foi deferida parcialmente, nos
seguintes termos: “Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE os pedidos liminares,
para, por ora, determinar, como forma de obter resultados práticos equivalentes (já que
não examinada, por ora, a tutela específica – art. 497, CPC) e em exercício do poder
geral de cautela, que, embora possa ser realizada a assembleia convocada para o dia
09/02/2019, com os respectivos debates, deliberações, contabilização de votos e
registro em ata, seus efeitos ficarão sobrestados até o deslinde da causa. Além disso,
não deverá ser permitido o exercício do voto ao Sr. Jean Pierre Ferreira Borges, atual
síndico, especificamente a respeito das pautas alusivas à sua própria gestão
(aprovação de contas e realização de auditoria em suas contas), conforme vedação do
art. 48º da Convenção, inclusive o voto por meio de procurações (por notória
incompatibilidade reflexa)”.
A análise dos demais pedidos liminares foi postergada para após a apresentação das
contestações, além disso, foi determinado que a parte autora fizesse constar no polo
passivo da demanda o síndico e os demais conselheiros que pretendia o afastamento,
corrigisse o valor da causa e efetuasse o recolhimento das custas processuais
complementares.
Além disso, mencionam que a esposa do síndico, Polianny Elias Moreira, votou,
através de procurações outorgadas por 31 (trinta e um) condôminos, pela aprovação
e/ou reprovação dos itens objeto de discussão em conformidade com os interesses do
síndico.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
improcedência de ação movida pelo síndico em desfavor dos autores, entre outros.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
A empresa ora nomeada deverá, no prazo de 10 (dez) dias,
convocar assembleia geral, a realizar-se em até 60 (sessenta)
dias, observado o intervalo mínimo previsto em convenção, a
contar da intimação da presente decisão.
Na assembleia a ser designada pela empresa síndica interina,
entre outras pautas pertinentes que eventualmente possam
constar do edital de convocação, deverá haver, expressamente,
previsão de deliberação acerca das contas da gestão do mandato
anterior do síndico e do atual mandato em curso (até a data do
seu afastamento concreto), bem assim a eleição de novo síndico
e membros titulares do conselho consultivo fiscal.
Na deliberação sobre as consta de gestão, não poderão votar o
síndico e conselheiros ora afastados, por si ou por procurações,
inclusive por cônjuges, companheiros ou parentes, sanguíneos
ou por afinidade, em linha reta de qualquer grau ou até o 4º grau
em linha colateral.
Competirá, ainda, à empresa síndica auditar as contas de gestão
a serem objeto de deliberação e exarar parecer fundamentado
pela aprovação ou rejeição, assim como permitir que aos autores
seja autorizado inteiro acesso à documentação das contas de
gestão, para que possam, caso queiram, promover auditoria
própria, inclusive por intermédio de empresa terceirizada, a ser
igualmente, neste caso, elaborado parecer fundamentado pela
aprovação ou rejeição.
Os pareceres sobre as contas, assim como toda a documentação
contábil examinada nos pareceres, deverão ser disponibilizados
ao síndico e conselheiros fiscais ora afastados, com
antecedência mínima de 10 dias da assembleia na qual se
deliberará sobre tais contas de gestão, a fim de propiciar-lhes o
exercício da ampla defesa e do contraditório.
Sem prejuízo dos pareceres, deverão os conselheiros fiscais
suplentes, que assumirão a titularidade a partir do cumprimento
desta decisão, examinar as mesmas contas de gestão,
elaborando, igualmente parecer, ou, ao menos, aderindo a algum
dos pareceres elaborados pela empresa síndica interina ou por
outra que veja a realizar auditoria independente a pedido dos
autores.
Na assembleia na qual se deliberará sobre tais contas de gestão,
antes da deliberação, deverá ser oportunizada a palavra ao
síndico e conselheiros fiscais ora afastados, acaso presentes,
para que possam, caso queiram, sustentar oralmente as contas
de suas gestões, por prazo mínimo de 30 minutos ao síndico e 15
minutos a cada conselheiro.
Esclareço, por fim, que, havendo previsão na convenção
condominial de pagamento de pro labore ao síndico, tal
rendimento deverá ser repassado como pagamento à empresa
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
ora nomeada como síndica interina.
INTIME-SE o síndico, através de mandado, para que, no prazo
de 48 (quarenta e oito horas), contadas a partir da sua intimação,
afaste-se da administração do condomínio e franqueie ao síndico
interino todos os meios e documentos, inclusive chaves ou
senhas, necessários para a referida administração, tais como,
arquivos, acesso a contas bancárias, talões de cheques, cartões
das contas bancárias e tudo aquilo que se fizer necessário ao
regular andamento do empreendimento, sob pena de multa diária
de R$ 2.000,00 (limitada a R$ 200.000,00) e crime
desobediência.
Poderão os autores ou a empresa síndica interina, com cópia
desta decisão, à qual confiro valor de mandado e alvará,
dirigirem-se às instituições financeiras nas quais o condomínio
demandado possua conta ou aplicações, a fim de que o síndico
ora afastado não pratique qualquer tipo de operação financeira
ou acesso por senha às referidas contas e aplicações, o que
deverá ser exercido, exclusiva e interinamente, pela empresa ora
nomeada como síndica, mediante alteração de senhas, até que
outro(a) síndico(a) seja eleito(a).
Proceda a escrivania a adaptação dos polos ativo e passivo da
demanda no PJD, fazendo constar os dados de todos os autores
e dos requeridos ora incluídos em razão do recebimento da
emenda à inicial.
Intimem-se. Cumpra-se com URGÊNCIA.”
Empós, os réus alegam suspeição da síndica interina, motivo pelo qual o magistrado
singular profere a seguinte decisão (evento 60):
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
referida empresa por parte de Bonny Mello, eis que conhecida
por ser de propriedade de Carlos Divino Rezende e ex-esposa;
bastava uma vista em gabinete para que houvesse a substituição
em tela, e por muito menos os advogados em geral me
aborrecem em atendimentos. Contudo, resta prejudicada a
discussão.
Quanto ao agravo de instrumento, mantenho a decisão recorrida
por seus próprios fundamentos, exceto quanto à pessoa do
síndico interino.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
06/10/2016)
Sob esta perspectiva, na hipótese em tela, inexiste razão de fato ou direito que possa
ensejar a modificação do decisum agravado.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
narrativa fática é amparada pela documentação coligida aos
autos, pela qual se é possível inferir a existência de indícios
veementes de prática das inúmeras irregularidades de gestão
apontadas nos autos, das quais destaco as seguintes.
Primeiro, na deliberação assemblear realizada em 09/02/2019,
foram apreciadas e aprovadas as contas da atual gestão, além
de rechaçada a realização de auditora externa nas contas do
condomínio, ora requerido. Conforme consta da ata da AGO
(evento 07), apesar de o síndico afirmar que cumpriria a decisão
por mim proferida, no sentido de se abster de votar, inclusive por
meio de procuração, naqueles assuntos do seu interesse, por
impedimento e conflito de interesse, os votos foram,
aparentemente, exercidos através de diversas procurações
portadas por sua esposa Polianny Elias Moreira (evento 46).
Aliás, através do boletim de ocorrência colacionado no evento 07
(RAI nº 8840452), ao relatar supostas ameaças que sofreu por
partes de condôminos do empreendimento, Polianny Elias
Moreira declarou que é proprietária de um imóvel no condomínio
do qual o seu esposo é síndico.
À vista disso, verifico que apesar da cristalina determinação
judicial (evento 04), o síndico, por falsa astúcia, transferiu à sua
esposa a conduta de votar nas pautas alusivas à sua própria
gestão, o que sugere a prática de burla, por via oblíqua, da
determinação judicial, a configurar, em tese, atentato à dignidade
da Justiça (art. 77, caput, inciso IV, e §§ 1º a 4º, do CPC).
Em segundo lugar, o síndico, ao tempo de sua primeira eleição
(04/03/2017) e de sua reeleição (31/05/2018), se encontrava,
segundo a documentação ora existente nos autos, inadimplente
com as despesas condominiais, de sorte a torná-lo, em tese,
inelegível.
Consta dos autos extrato financeiro referente ao período de
31/06/2016 a 31/08/2018, que sugere que o atual síndico se
encontrava inadimplente com 04 (quatro) parcelas de R$ 899,49
cada, com vencimento em 20/07/2016, 20/08/2016, 20/09/2016 e
20/10/2016, referentes às taxas de implantação do condomínio,
as quais somente teriam sido adimplidas em outubro/2018, ou
seja, após a eleição e reeleição.
Ressalte-se, entrementes, que houve duas renegociações de
dívida pelo síndico, segundo a mesma negociação, mas, tais não
englobaram os débitos acima apontados, sendo elas: 1) acordo
para pagamento da taxa de implantação vencida em 20/06/2016,
no valor de R$ 899,49, pago em 24/05/2018; e 2) acordo para
pagamento de cotas condominiais ordinárias (distintas das taxas
de implantação).
De mais a mais, constata-se que foi acostado aos autos o
Parecer Fiscal nº 001 – de 18/02/2019, da Secretaria Municipal
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
de Finanças (evento 46), onde foi consignado pelo órgão
municipal que a GS Cobranças Eirelli-ME, apesar de possuir
inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, não
possui Inscrição Municipal, nem tampouco cadastro no sistema
de emissão de Notas Fiscais do Município.
Consta ainda do parecer, que no modelo das notas fiscais
utilizadas para a falsificação, consta que a empresa prestadora
de serviços é Microempreendedor Individual (MEI), que todas as
notas apresentam o mesmo QR Code (SNAI-89QZ), que no
campo “prestador de serviços” não poderia haver os dados da GS
Cobraças por não ter cadastro no Município e que no campo
“valores” é destacado o ISSQN, o que não ocorre no caso de
empresas inscritas no MEI; por fim destaca que o código de
verificação SNAI-89QZ estampado nas notas fiscais falsificadas é
da empresa Jordana Barbosa de Almeida, inscrita no CNPJ nº
26.946.984/0001-91.
Além disso, através dos depoimentos prestados no inquérito
policial nº 87/21019 onde é averiguada a falsificação das notas
fiscais pagas pelo condomínio (evento 46 e 47), o proprietário da
prestadora de serviços afirmou que todas as notas fiscais
emitidas ao condomínio são falsificados, assim como, o contador
do condomínio, Carlos Divino de Rezende, declarou que todas as
notas fiscais foram assinadas e carimbadas pelo síndico e pelo
auxiliar do síndico, Caio Sandro de Araújo, e que, ao constatar a
falsificação das notas fiscais, informou ao funcionário a
irregularidade e não obteve nenhuma resposta, Caio, por sua
vez, apesar de mencionar que não tem conhecimento sobre a
falsificação das notas, disse que todos os pagamentos foram
realizados com a autorização do síndico que contratou a GS
Cobranças.
O perigo de dano, por sua vez, encontra-se estampado na
plausabilidade do próprio condomínio sofrer prejuízos
decorrentes das aparentes irregularidades em sua gestão,
sobretudo o pagamento se serviços com notas falsas, e na
provável inelegibilidade do síndico ao tempo dos pleitos eleitorais,
tornando, em tese, ilegítimo seu próprio mandato.
Outrossim, não há perigo de irreversibilidade da medida, posto
que a qualquer momento poderá ser revista. Pelo contrário, a não
concessão da tutela neste momento é que tornará irreversível
aos autores, eis que se avizinha o termo final do mandato.
Assim, hão de ser afastados o síndico e os Conselheiros Fiscais
titulares que aprovaram o pagamento de notas falsas. Não
vislumbro, por ora, indícios de coautoria ou participação dos
conselheiros suplentes, razão pela qual não verifico ser medida
proporcional impedir que a titularidade do conselho seja
assumida interinamente pela suplência.
Face ao exposto, DEFIRO PARCIALMENTE a antecipação de
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
tutela pleiteada, para o fim de DETERMINAR o imediato
afastamento do síndico Jean Pierre Ferreira Borges da
administração do Condomínio demandado, assim como dos
membros titulares do conselho consultivo fiscal, os quais exercem
de fato o poder opinativo nas reuniões do conselho, Ivani
Rezende Barbosa, Hélio Ribeiro Soares e Alexandre Finco
Marianelli, cargos que deverão ser assumidos, interinamente,
pelos seus suplentes Clarisvaldo da Silva, Félix Emiliano da
Rocha e Dalila Faustino Cordeiro.
Ante a probabilidade de êxito da pretensão de ser anulada a
assembleia geral ordinária realizada no dia 09/02/2019, outra
deverá ser realizada para a mesma finalidade, dentre outros
assuntos.
Considerando que não há vedação na Convenção Condominial e
o disposto no artigo 1.347, do Código Civil que prevê a
possibilidade do síndico não ser condômino, NOMEIO para
exercer interinamente a função de síndico o ORGANIZAÇÕES
TEMA, pessoa jurídica inscrita no CNPJ 02.977.287/0001-30,
com sede à Rua Eça de Queiroz, nº 235, quadra 7, lote 03, Bairro
Termal, Caldas Novas-GO, e-mail tema@ih.com.br e telefone
(64) 34534496 (dados extraídos do site da Receita Federal do
Brasil).1
Elucido que a empresa ora nomeada, por se tratar de prestadora
de serviços de gestão contábil de condomínios, já possui
conhecimento da situação atual situação financeira do ente
condominial ora demandado, sobretudo no que diz respeito à
relação pormenorizada dos condôminos inadimplentes para fins
de votação em assembleia a ser designada e demais bancos de
dados relevantes do mesmo condomínio, podendo, assim, atuar
com maior expertise e praticidade na administração do
empreendimento, inclusive por atualmente ser a responsável pela
contabilidade deste.
Tenho por temerária a indicação a síndico interino realizada pelos
autores, por se tratar de terceiro não integrante da lide e não
anuente.
A empresa ora nomeada deverá, no prazo de 10 (dez) dias,
convocar assembleia geral, a realizar-se em até 60 (sessenta)
dias, observado o intervalo mínimo previsto em convenção, a
contar da intimação da presente decisão.
Na assembleia a ser designada pela empresa síndica interina,
entre outras pautas pertinentes que eventualmente possam
constar do edital de convocação, deverá haver, expressamente,
previsão de deliberação acerca das contas da gestão do mandato
anterior do síndico e do atual mandato em curso (até a data do
seu afastamento concreto), bem assim a eleição de novo síndico
e membros titulares do conselho consultivo fiscal.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
Na deliberação sobre as consta de gestão, não poderão votar o
síndico e conselheiros ora afastados, por si ou por procurações,
inclusive por cônjuges, companheiros ou parentes, sanguíneos
ou por afinidade, em linha reta de qualquer grau ou até o 4º grau
em linha colateral.
Competirá, ainda, à empresa síndica auditar as contas de gestão
a serem objeto de deliberação e exarar parecer fundamentado
pela aprovação ou rejeição, assim como permitir que aos autores
seja autorizado inteiro acesso à documentação das contas de
gestão, para que possam, caso queiram, promover auditoria
própria, inclusive por intermédio de empresa terceirizada, a ser
igualmente, neste caso, elaborado parecer fundamentado pela
aprovação ou rejeição.
Os pareceres sobre as contas, assim como toda a documentação
contábil examinada nos pareceres, deverão ser disponibilizados
ao síndico e conselheiros fiscais ora afastados, com
antecedência mínima de 10 dias da assembleia na qual se
deliberará sobre tais contas de gestão, a fim de propiciar-lhes o
exercício da ampla defesa e do contraditório.
Sem prejuízo dos pareceres, deverão os conselheiros fiscais
suplentes, que assumirão a titularidade a partir do cumprimento
desta decisão, examinar as mesmas contas de gestão,
elaborando, igualmente parecer, ou, ao menos, aderindo a algum
dos pareceres elaborados pela empresa síndica interina ou por
outra que veja a realizar auditoria independente a pedido dos
autores.
Na assembleia na qual se deliberará sobre tais contas de gestão,
antes da deliberação, deverá ser oportunizada a palavra ao
síndico e conselheiros fiscais ora afastados, acaso presentes,
para que possam, caso queiram, sustentar oralmente as contas
de suas gestões, por prazo mínimo de 30 minutos ao síndico e 15
minutos a cada conselheiro.
Esclareço, por fim, que, havendo previsão na convenção
condominial de pagamento de pro labore ao síndico, tal
rendimento deverá ser repassado como pagamento à empresa
ora nomeada como síndica interina.
INTIME-SE o síndico, através de mandado, para que, no prazo
de 48 (quarenta e oito horas), contadas a partir da sua intimação,
afaste-se da administração do condomínio e franqueie ao síndico
interino todos os meios e documentos, inclusive chaves ou
senhas, necessários para a referida administração, tais como,
arquivos, acesso a contas bancárias, talões de cheques, cartões
das contas bancárias e tudo aquilo que se fizer necessário ao
regular andamento do empreendimento, sob pena de multa diária
de R$ 2.000,00 (limitada a R$ 200.000,00) e crime
desobediência.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
Poderão os autores ou a empresa síndica interina, com cópia
desta decisão, à qual confiro valor de mandado e alvará,
dirigirem-se às instituições financeiras nas quais o condomínio
demandado possua conta ou aplicações, a fim de que o síndico
ora afastado não pratique qualquer tipo de operação financeira
ou acesso por senha às referidas contas e aplicações, o que
deverá ser exercido, exclusiva e interinamente, pela empresa ora
nomeada como síndica, mediante alteração de senhas, até que
outro(a) síndico(a) seja eleito(a).
Proceda a escrivania a adaptação dos polos ativo e passivo da
demanda no PJD, fazendo constar os dados de todos os autores
e dos requeridos ora incluídos em razão do recebimento da
emenda à inicial.
“ Contudo, o pagamento das demais parcelas ocorreu com valores e datas bem
diferentes, sendo R$ 1.251,42 para a “IMPLANT 2/5”, paga somente 5 (cinco) meses
após, em 02/10/2018. Depois, mais R$ 1.266,47, pela parcela “IMPLANT 3/5”, R$
1.230,92 pela parcela “IMPLANT 4/5” e R$ 1.218,47 pela parcela “IMPLANT 5/5”,
igualmente pagas em outubro de 2018, cujos comprovantes não foram colacionados
aos autos, constando apenas do histórico/extrato de pagamentos do condomínio.”
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
“Ademais, do referido histórico/extrato constam todos os acordos já entabulados pela
unidade do síndico até data de sua confecção (10/04/2019), quais sejam, o acordo nº
505 e o acordo nº 497.”
“De outro lado, do Acordo nº 505, que abrangeu a polêmica parcela “IMPLANT 1/5”,
consta que ele foi entabulado para que fosse pago em “01 parcelas originais” (sic), isto
é, em parcela única, estampando-se adiante “01 parcelas baixadas” (sic) com
indicativo “Acordo Bxa 505”, o que sugere que, de fato, o acordo 505 abrangeu,
exclusivamente, uma das cinco parcelas em aberto, a saber, a “IMPLANT 1/5”, o que
sinaliza que, a princípio, estava sim inadimplente o síndico em relação às quotas
“IMPLANT 2/5”, “IMPLANT 3/5”, “IMPLANT 4/5” e “IMPLANT 5/5” quando de sua
reeleição em 31/05/2018 (dados ao final do extrato: Arq. 03, Mov. 75 do feito
originário).”
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
Destarte, presente os elementos ensejadores da tutela de urgência, nos termos em
que pugnados, apresenta-se correta a decisão agravada que deferiu o pleito
antecipado ao autor/agravado (em parte).
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
“ AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CAUTELAR DE
ARRESTO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. (…). LIVRE
CONVENCIMENTO MOTIVADO. Os critérios para aferição da
antecipação da tutela estão na faculdade do julgador que,
exercitando o seu livre arbítrio, decide sobre a conveniência ou
não da concessão, sendo que tais provimentos somente podem
ser revogados caso fique demonstrada a ilegalidade do ato ou
evidenciado o abuso de poder por parte do magistrado (...).
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.”
(TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 222619-55.2016.8.09.0000, Rel.
DES. NEY TELES DE PAULA, 2ª CÂMARA CÍVEL, julgado em
01/11/2016, DJe 2153 de 22/11/2016)
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
Quanto à capacidade da síndica interina de realizar a auditoria, noto que a decisão
lançada no evento 84 do feito originário já tratou da matéria, deferindo o pedido
formulado pela síndica para fracionar a deliberação assemblear, suspendendo itens
(02 ao 05) do edital de convocação para assembleia geral extraordinária (evento 59,
doc. 02 do feito originário), determinando a esta as providências acerca dos trâmites
necessários à implementação da auditoria, que deverá ser finalizada no prazo
improrrogável de 90 (noventa) dias, contados a partir da contratação da
empresa/profissional que a realizará.
Nessa senda, esclareço que não há óbice legal ao pleito da síndica interina acerca da
necessidade de contratação de profissional habilitado para efetuar a perícia contábil
das contas do condomínio réu, devidamente deferido pela referida decisão (evento
84), dada a complexidade da análise, o que não demonstra sua inaptidão, como
pretende fazer crer o agravante.
É como voto.
112/LE
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
AGRAVADOS: ALEXANDRE DOMINGUES BRANCO E OUTROS
RELATORA: DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
do voto desta Relatora.
Votaram, com a relatora, os Desembargadores Orloff Neves Rocha e Carlos Roberto
Favaro.
Fez sustentação oral na sessão anterior, o Dr. Neildon Chaves Ribeiro pelo agravado.
NR.PROCESSO: 5507050.45.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CONVOCAÇÃO
DE ASSEMBLEIA C/C TUTELA DE URGÊNCIA. AGRAVO INTERNO
PREJUDICADO. RECURSO SECUNDUM EVENTUM LITIS. REQUISITOS DA
TUTELA DE URGÊNCIA. PRESENTES. AFASTAMENTO DO SÍNDICO E DO
CONSELHO FISCAL. REGULARIDADE. NECESSIDADE DE AUDITORIA.
MANTIDA A DECISÃO 1. Deve ser julgado prejudicado o agravo interno interposto
contra decisão preliminar que indeferiu o pedido de efeito suspensivo constante no
instrumental, quando esse se encontra apto para julgamento. 2. O agravo de
instrumento é um recurso secundum eventum litis, devendo sua análise ater-se apenas
as matérias tratadas na decisão agravada. 3. Os critérios de aferição para a concessão
ou denegação de medida liminar em tutela de urgência estão na faculdade do julgador
que, ao exercitar o seu livre convencimento, decide sobre a conveniência ou não do
seu deferimento, observados os requisitos legais. 4. Presentes os elementos
ensejadores da tutela de urgência (probabilidade do direito; perigo de dano), nos
termos em que pugnados pelos autores/agravados, imperiosa a manutenção da
decisão agravada que determinou o afastamento do síndico e dos membros titulares
do conselho consultivo fiscal, a fim de apurar as irregularidades aventadas nas contas
do condomínio réu, mediante auditoria a ser realizada pela síndica interina
regularmente designada, com garantia de contraditório e ampla defesa aos réus. 5.
Quanto a irreversibilidade, entendo que a liminar foi devidamente concedida (em
parte), em razão do estado em que a massa condominial se encontrava, permeada de
aparentes irregularidades graves, havendo maior risco de irreversibilidade aos
condôminos do que ao agravante. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
DESPROVIDO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
NR.PROCESSO: 5414064.72.2019.8.09.0000
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5414064.72.2019.8.09.0000
VOTO
A propósito:
NR.PROCESSO: 5414064.72.2019.8.09.0000
PENHORA DE BENS ANTERIOR A ADJUDICAÇÃO DA
PROPRIEDADE. VALIDADE. 1. O agravo de instrumento é um
recurso secundum eventum litis, logo, é hábil a ensejar o
exame do acerto ou desacerto da decisão objurgada, não
cabendo ao juízo ad quem, entretanto, antecipar-se ao
julgamento do mérito, sob o risco de suprimir um grau de
jurisdição. 2. In casu, a penhora realizada nos bens em litígio
fora realizada antes do ato de adjudicação pela agravante. Logo,
não ficou demonstrado de forma inequívoco a propriedade
pleiteada. 3. Manutenção do decisum é medida que se impõe.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5406054-
39.2019.8.09.0000, Rel. NORIVAL SANTOMÉ, 6ª Câmara Cível,
julgado em 19/12/2019, DJe de 19/12/2019)
Outrossim, vale registrar que eis que os valores encontrados nas contas dos
agravados já foram desbloqueados, restando analisar apenas a possibilidade do juiz
limitar o valor a ser bloqueado em 10% do total devido.
Pois bem.
O artigo 836 do Código de Processo Civil, edita que: Não se levará a efeito a
penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será
totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.
Com efeito, referido dispositivo tem por finalidade evitar que o credor tenha
que arcar com custos elevados em casos de penhora de bem de diminuto valor, cuja
alienação revelar-se-á inútil para o processo executivo.
No caso, foi efetuada penhora online na conta bancária, modalidade esta que
não existem gastos como avaliação do bem, publicação de editais, dentre outros.
Além disso, ainda que o valor constrito seja considerado irrisório em relação
ao quantum debeatur, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça entende que
não se pode obstar a concretização da penhora “on line”, via sistema do Bacenjud,
mesmo que os valores bloqueados sejam considerados de pequena monta. Verbis:
NR.PROCESSO: 5414064.72.2019.8.09.0000
(…). 3. Com efeito, nos termos da jurisprudência do STJ, não
é válido o desbloqueio do valor penhorado pelo Sistema
BacenJud, em razão de sua inexpressividade diante do total
da dívida. 4. Dessume-se que o acórdão recorrido não está
em sintonia com o atual entendimento deste Tribunal
Superior, razão pela qual merece prosperar a irresignação. 5.
Recurso Especial provido.” (STJ, 2ª Turma, REsp 1766550/RS,
Rel. Ministro Herman Benjamin, julgado em 13/11/2018, DJe
21/11/2018). Grifei
NR.PROCESSO: 5414064.72.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PENHORA. VALOR IRRISÓRIO.
SUPOSTA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 836 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL/15. INOCORRÊNCIA. DESBLOQUEIO.
IMPOSSIBILIDADE. LEGALIDADE DA PENHORA ON-LINE.
PRECEDENTES DO STJ E DO TJGO. DECISÃO REFORMADA.
1. O Agravo de Instrumento consiste em recurso secundum
eventum litis, logo, deve o Tribunal limitar-se apenas ao exame do
acerto, ou desacerto da decisão atacada, no aspecto da
legalidade. 2. Conforme a jurisprudência do colendo Superior
Tribunal de Justiça e deste Sodalício, não se pode realizar o
desbloqueio do valor penhorado, via Bacenjud, sob o
pretexto de ser irrisório, em relação ao total da dívida
executada, devendo a decisão, ora agravada, ser modificada.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO.
(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5005078-
97.2019.8.09.0000, Rel. FRANCISCO VILDON JOSE VALENTE,
5ª Câmara Cível, julgado em 27/09/2019, DJe de 27/09/2019).
É o voto.
NR.PROCESSO: 5414064.72.2019.8.09.0000
STJ é no sentido de que a irrisoriedade do valor em
relação ao total da dívida executada não impede sua
penhora via BacenJud. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5414064.72.2019.8.09.0000
EMENTA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENHORA ON LINE.
VALOR DE PEQUENA MONTA. INAPLICABILIDADE DO
ARTIGO 836 DO CPC. S A jurisprudência pacífica do STJ é no
sentido de que a irrisoriedade do valor em relação ao total da
dívida executada não impede sua penhora via BacenJud.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 20/02/2020 11:08:19
NR.PROCESSO: 5071278.52.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5071278.52.2020.8.09.0000
COMARCA DE SENADOR CANEDO
DECISÃO LIMINAR
“Tema 413 - Admite-se que o preparo seja efetuado no primeiro dia útil
subsequente, quando a interposição do recurso ocorrer após o
encerramento do expediente bancário.”
NR.PROCESSO: 5071278.52.2020.8.09.0000
Apura-se dos autos que o recorrente foi condenado, por sentença
transitada em julgado, a devolver o imóvel à Prefeitura de Senador Canedo,
porquanto este foi doado de forma irregular.
NR.PROCESSO: 5071278.52.2020.8.09.0000
Preparo recolhido (evento 06).
É, em síntese, o relatório.
Nos termos do artigo 995, parágrafo único[1], c/c o artigo 1.019, inciso I[2],
ambos do Código de Processo Civil/2015, dois são os requisitos para que se possa
conferir efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento, quais sejam, o risco de dano
grave, de difícil ou impossível reparação; e a demonstração da probabilidade de
provimento do recurso.
Ante o exposto, nos termos do artigo 995, parágrafo único c/c o artigo
1.019, inciso I, ambos do Código de Processo Civil/2015, INDEFIRO O PEDIDO DE
EFEITO SUSPENSIVO ao Agravo de Instrumento, pelos fundamentos acima
delineados.
Cumpra-se.
RELATORA
114/
NR.PROCESSO: 5071278.52.2020.8.09.0000
[1]Art.995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão
judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator,
se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
APELAÇÃO CÍVEL Nº 126725.19.2016.8.09.0011
COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA
VOTO
A parte autora, na petição inicial, disse ter adquirido, em 1º/11/1993, dos requeridos,
um lote urbano de número 12 (doze), da quadra 111, rua X-13, no “Bairro Cardoso-
Continuação”, cidade de Aparecida de Goiânia, com área de 417 m², com uma casa
simples, na qual passou a residir, assim, diz não saber do paradeiro dos apelados,
razão da propositura da presente ação de usucapião.
Processado o feito, a sentença foi proferida nos seguintes termos (evento 03, doc. 27):
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
Juntou ainda as certidões dos imóveis confrontantes (lotes 03 e
31), mas deixou de apresentar Planta do imóvel e memorial
descritivo.
À f. 35, o requerente foi intimado para emendar a inicial, juntando
os documentos necessários para a propositura da ação
(memorial descritivo, planta do imóvel, CRI do imóvel).
O autor irresignado interpôs agravo de instrumento. Onde a
Eminente Desembargadora Maria das Graças Carneiro Requi,
deixou de conhecer o agravo de instrumento, pois este, e
incabível para atacar o ato jurisdicional questionado,
considerando que o referido provimento não faz parte da lista
taxativa prevista no art. 1.015 do CPC.
Intimado o autor para cumprir a diligência incumbida, sob pena de
inferimento da inicial.
Em resposta a referida determinação, o causídico do autor juntou
uma petição alegando que: "este Juizo está equivocado ao
determinar a emenda da inicial para que o autor exibas tais
documentos, pois estes já se encontram nos autos, e o Tribunal
de Justiça, ao conceder o efeito suspensivo ao Agravo,
reconheceu, obviamente, a presença de plausabilidade nas
alegações do autor e, embora a questão não tenha sido resolvida
no Agravo, deverá ser enfrentada em futura e eventual apelação,
caso este magistrado opte por extinguir o feito. Alega que o autor
está com 74 anos de idade, e invoca o bom senso desse juizo no
sentido de determinar que o feito tenha seu normal
prosseguimento, determinando as citações dos requeridos".
Neste ponto, vieram-me os autos conclusos.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
II Fundamentação
Conforme dispõe o artigo 321, parágrafo único, do Código
Processo Civil, "se o autor não cumprir a diligência, o juiz
indeferirá a petição inicial."
Nota-se que este Juízo pugnou pela emenda da inicial, para
instruir com documentos necessários para a propositura da
demanda, nos termos do Parecer de n. 372/2013- 3° JA- CGJ.
Entretanto, o autor se limitou a apresentar uma petição alegando,
em suma, que tais documentos são exigidos apenas nas ações
de imóveis rurais, o que é totalmente descabido, haja vista que a
Lei, a doutrina e a jurisprudência são fartas de entendimentos de
que são extremamente necessários.
(...)
O bom senso é aferido quando o advogado junta as provas
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
necessárias para a correta distribuição da justiça. Trata-se de
bem de raiz e meras alegações de idade do autor não superam o
formalismo necessário na presente demanda.
Ressalte-se que não é necessária a intimação pessoal do autor,
por não se enquadrar nas hipóteses do §1°, do artigo 485, do
Código de Processo Civil.
III Dispositivo
Posto isso, INDEFIRO a petição inicial e, por consequência, julgo
extinto o processo, sem apreciação de mérito, nos termo dos
artigos 485, inciso I e 321, ambos do Código de Processo Civil.
Custas pelo autor, ressalvados os benefícios da Assistência
Judiciária Gratuita."
Irresignado, o autor interpõe apelação cível (evento 03, doc. 28), alegando que ser
beneficiário da assistência judiciária no primeiro grau, razão pela qual requer a
extensão do benefício a esta instância recursal, haja vista a sua hipossuficiência.
Aduz que o juízo a quo determinou a emenda da inicial para exibição da planta do
imóvel, com as coordenadas UTM - Universal Transversa de Mercator (art. 225, §3º,
da Lei n.° 6.025/73), memorial descritivo, além de petição inicial e certidão atualizada
do respectivo Registro Imobiliário, sendo estas duas últimas já existentes nos autos,
desde a propositura da ação.
Pondera que “além de a exibição desses documentos referidos pelas letras "c" e "d"
não ser obrigatória por lei, também não o é por força do mencionado Parecer n.o
372/2013 - 3a JA-CGJ, pois este, cuja cópia integral se vê às fls. 53/56, apenas sugere
à então Corregedora Geral de Justiça da época, Desembargadora Nelma Perilo, o
acolhimento parcial da solicitação apresentada pelo Procurador Geral do Estado de
Goiás (PGE), por meio do "DESPACHO AG Nº 001133/2013" (cópia às fls. 57/71), no
sentido de encaminhar aos Juízes de Direito o "posicionamento" apresentado pelo
PGE relativa à documentação exigível em ações de usucapião e de desapropriação
quando o imóvel objeto da demanda for localizado em Zona Rural, conforme se pode
extrair pela simples leitura do inteiro teor do referido "DESPACHO AG No
001133/2013".”
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
Esclarece que o imóvel objeto da ação de usucapião está localizado na zona urbana
do Município de Aparecida de Goiânia, e todos os "característicos, as confrontações e
as localizações dos imóveis, mencionando os nomes dos confrontantes", exigidos pelo
caput do artigo 225, da Lei 6.015/73, estão indicados com precisão na petição inicial.
Sustenta que a decisão que determinou a emenda da inicial, sob pena de seu
indeferimento, ao exigir a juntada de tais documentos, sinalizou a futura violação do
princípio da primazia da solução de mérito, artigo 4º, do novo CPC.
Nas razões do recurso, o apelante argumenta que juntou aos autos os documentos
necessários ao sequenciamento do feito, destacando que, por se tratar de imóvel
urbano, não se afigura necessária a juntada de planta do imóvel e memorial descritivo.
Assim, referidos documentos não constam dos autos e, por isto, o juiz determinou a
emenda à inicial mediante a juntada da planta e do memorial descritivo, além da
certidão atualizada do registro de imóveis e petição inicial.
Vale dizer que o documento colacionado pelo autor “Certidão de Inteiro Teor da
Matrícula” não individualiza o imóvel, pois declara apenas a área total (evento 03, doc.
07).
O novo Código de Processo Civil imprimiu à ação de usucapião o rito comum, sem
apontar de forma precisa a necessidade do memorial descritivo com o indicativo dos
confrontantes/confinantes, todavia essa exigência consta da Lei nº 6.015/73 (Lei de
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
Registros Públicos), cujo artigo 216-A teve nova redação, fazendo constar do inciso II,
a exigibilidade da “planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente
habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho
de fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos reais e de outros direitos
registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo e na matrícula dos
imóveis confinantes”.
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
Assim, no caso em apreço, o autor juntou, com a petição inicial, certidão do registro de
imóveis do bem usucapiendo e dos imóveis confrontantes, porém, deixou de acostar a
planta e memorial descritivo.
Daí, não excede dizer que se afigura, de fato, indispensável a exata individuação do
bem objeto da pretensão dominial, todavia, como visto, parece prematura a extinção
do feito sem resolução do mérito, assim, mostra-se possível a colheita dos elementos
necessários à individuação do imóvel usucapiendo e a especificação dos
confrontantes durante a instrução do processo.
Ao teor do exposto, conheço da apelação e lhe dou provimento apenas para cassar
a sentença e determinar o normal prosseguimento do feito.
É como voto.
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
DA DEMANDA. PRIMAZIA DO MÉRITO. 1. Apesar de ser
indispensável a exata individuação do bem objeto da ação de
usucapião, mostra-se prematura a extinção do feito sem
resolução do mérito, quando o autor, apesar de ter juntado
petição inicial e certidão atualizada do imóvel, deixa de acostar a
planta e memorial descritivo do bem, uma vez que, na falta
destes documentos, mostra-se possível a colheita dos elementos
necessários à individuação do imóvel e especificação dos
confrontantes, durante a instrução do processo por meio de
perícia, razão pela qual a sentença deve ser cassada, com base
no princípio da primazia do mérito. APELAÇÃO CONHECIDA E
PROVIDA.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0126725.19.2016.8.09.0011
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO
EXTRAORDINÁRIA. INDEFERIMENTO DA INICIAL. PLANTA E
MEMORIAL DESCRITIVO. AUSÊNCIA SUPRÍVEL NO CURSO
DA DEMANDA. PRIMAZIA DO MÉRITO. 1. Apesar de ser
indispensável a exata individuação do bem objeto da ação de
usucapião, mostra-se prematura a extinção do feito sem
resolução do mérito, quando o autor, apesar de ter juntado
petição inicial e certidão atualizada do imóvel, deixa de acostar a
planta e memorial descritivo do bem, uma vez que, na falta
destes documentos, mostra-se possível a colheita dos elementos
necessários à individuação do imóvel e especificação dos
confrontantes, durante a instrução do processo por meio de
perícia, razão pela qual a sentença deve ser cassada, com base
no princípio da primazia do mérito. APELAÇÃO CONHECIDA E
PROVIDA.
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
RELATORA
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
VOTO
Depreende-se dos autos que Iranes Araújo dos Santos foi admitida pelo
requerido, por meio de contrato temporário, para exercer o cargo de Educadora Social,
no período de 01.04.2016 a 31.12.2016. Descobriu que estava grávida em maio de
2016 e que seu filho nasceu em 26.01.2017, todavia, não teve respeitada a
estabilidade provisória, garantida às gestantes pela Constituição Federal, nos cinco
meses posteriores ao nascimento.
Art. 37 - (…)
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público.”
Dispõem os artigos 39, § 3º, e 7º, inciso XVIII, ambos da Constituição Federal,
in verbis:
Art. 39 - (…)
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
Cumpre registrar que a estabilidade provisória deve ser concedida desde a
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, nos termos dos artigos 7º,
inciso XVIII, e 39, § 3º, ambos da Constituição Federal, e artigo 10, inciso II, alínea b,
do ADCT.
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
julgado em 23/06/2015, DJe 29/06/2015)
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
provisória de que trata o art. 10, II, "b", do ADCT, que veda,
até adequada regulamentação, a dispensa arbitrária ou sem
justa causa de empregada gestante, desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto. 5. Recurso ordinário
parcialmente provido para, concedida em parte a segurança
pleiteada, assegurar à impetrante o direito à indenização
correspondente aos valores que receberia caso não tivesse sido
dispensada, até 05 (cinco) meses após a realização parto. (STJ,
RMS 25.555/MG, Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), SEXTA
TURMA, julgado em 18/10/2011, DJe 09/11/2011)
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
constitucional traçada no artigo 7º, inciso XVII, da CF/88,
combinado com artigo 10, inciso II, alínea "b", do Ato de
Disposições Constitucionais Transitórias, que vedam a
dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada
gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco)
meses após o parto, convencionalmente chamado de período
de estabilidade provisória. II- O STF fixou o entendimento no
sentido de que as servidoras públicas e empregadas
gestantes, inclusive as contratadas a título precário,
independentemente do regime jurídico de trabalho, têm
direito à licença-maternidade de 120 dias e à estabilidade
provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses
após o parto. III - Em caso de exoneração da servidora
gestante, a remuneração percebida no cargo comissionado,
até então exercido, deve ser preservada durante o período de
estabilidade. REMESSA OBRIGATÓRIA CONHECIDA E
DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. (TJGO, Reexame
Necessário 5004463-05.2018.8.09.0013, Rel. MAURICIO
PORFIRIO ROSA, 5ª Câmara Cível, julgado em 05/08/2019, DJe
de 05/08/2019).
Por outro lado, quanto a condenação por danos morais, entendo que o apelo
merece prosperar. Explico.
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
Para a configuração do dano moral, não basta que o ofendido passe por um
simples aborrecimento ou mero dissabor. A agressão deve, pois, extrapolar a
naturalidade dos fatos da vida, causando, assim, fundadas aflições ou angústias no
âmago daquele a quem se dirige (STJ, 4ª Turma, REsp n. 898005/RN, DJ 06/08/2007
p. 528, LEXSTJ vol. 217 p. 195, Rel. Min. César Asfor Rocha).
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
da remuneração. 3 - A exoneração durante o período
gestacional da servidora não gera, por si só, dano moral
indenizável, uma vez que não transpõe a barreira do mero
dissabor, ainda mais por se tratar de cargo "ad nutum" (de
livre nomeação e exoneração). 4 - Cumprida a tutela de
urgência pretendida, com a readmissão da gestante ao serviço
público, não há que se falar em compelir o ente requerido ao
pagamento da multa, posto que a medida satisfez a pretensão da
autora. 5 - Conforme decidido pelo excelso Supremo Tribunal
Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 870947, com
repercussão geral, cuidando-se de condenação contra a Fazenda
Pública, de ordem não tributária, a correção monetária deve se
dar com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E) e os juros de mora devem ser equivalentes aos juros
aplicados à caderneta de poupança. 6 - Configurada, na situação
vertente, a sucumbência recíproca, os encargos sucumbenciais
devem ser distribuídos à proporção de 50% (cinquenta por cento)
para cada uma das partes, conforme dispõe o artigo 86, do
Código de Processo Civil. 7 - Ante a iliquidez do julgado, os
honorários advocatícios sucumbenciais a serem arcados pelas
partes devem ser fixados após a respectiva liquidação, nos
termos do que dispõe o artigo 85, § 4º, inciso II, do Código de
Processo Civil. REEXAME NECESSÁRIO E RECURSOS
APELATÓRIOS CONHECIDOS. PRIMEIRO APELO
DESPROVIDO. SEGUNDO APELO E REEXAME NECESSÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDOS. (TJGO, Apelação (CPC) 5108074-
52.2017.8.09.0160, Rel. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE, 1ª
Câmara Cível, julgado em 04/10/2019, DJe de 04/10/2019).
No caso, muito embora seja inconteste que a 1ª apelante tenha sofrido abalo
emocional em decorrência da perda do emprego, não se pode olvidar que tal
“aborrecimento” não teve repercussão negativa fora da sua esfera individual, de tal
modo que a sua imagem fosse denegrida perante a sociedade, ou que representasse
qualquer ofensa ou agressão à sua dignidade e honra.
Demais disso, apesar de seu estado gravídico, certo é que a exoneração, por
si só, não enseja o pagamento de indenização por dano moral, visto que se insere no
poder discricionário da Administração, já que se trata de cargo ad nutum, ou seja, de
livre nomeação e exoneração.
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
Art. 86. Se cada liticante for, em parte, vencedor e vencido, serão
proporcionalmente distribuídos eles as despesas .
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
DOU-LHE PARCIAL PROVIMENTO, a fim de afastar a condenação de indenização a
título de danos morais, bem como para readequar os ônus sucumbenciais, a fim de
que cada parte arque com 50% (cinquenta por cento) das custas processuais e
honorários advocatícios, mantendo os demais termos da sentença como prolatada.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
NR.PROCESSO: 5233048.56.2017.8.09.0001
EMENTA: DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO E APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO RECLAMATÓRIA TRABALHISTA.
CONTRATO TEMPORÁRIO. GESTANTE. OFENSA À
ESTABILIDADE PROVISÓRIA VOLTADA À PROTEÇÃO
DA MATERNIDADE. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. I. A
discricionariedade da Administração Pública quanto à
liberdade de exoneração de servidores com contratos
temporários, deve harmonizar-se com a garantia
constitucional traçada no artigo 7º, inciso XVII, da CF/88,
combinado com artigo 10, inciso II, alínea b, do Ato de
Disposições Constitucionais Transitórias, que vedam a
dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada
gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco)
meses após o parto, convencionalmente chamado de
período de estabilidade provisória. II. A despedida
imotivada da servidora gestante não gera dano moral
indenizável, pois não transpõe a barreira do mero
dissabor, ainda mais porque sua contratação é precária,
de modo que serão devidas apenas as verbas salariais
concernentes ao período da estabilidade. III. Configurada
a sucumbência recíproca, a condenação ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios deve
ser suportada por ambas as partes. DUPLO GRAU DE
JURISDIÇÃO E APELAÇÃO CONHECIDOS E
PARCIALMENTE PROVIDOS.
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
VOTO
A propósito:
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
ensejadores da tutela de urgência na presente ação.
Este Tribunal tem evitado substituir o juízo de valoração adotado pelo julgador
singular, exceto nos casos em que se verifique abuso de poder por parte do
magistrado ou quando existir ilegalidade, arbitrariedade ou manifesto equívoco na
decisão monocrática, uma vez que a lei confere ao magistrado a liberdade de decidir
conforme sua determinação, sua livre convicção.
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
Estadual nº 20.365/2018.
A propósito.
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
preferência de liquidação, obedecendo a ordem cronológica de
contratação. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA.
(TJGO, Apelação (CPC) 5590616-64.2018.8.09.0051, Rel.
ORLOFF NEVES ROCHA, 1ª Câmara Cível, julgado em
19/12/2019, DJe de 19/12/2019)
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.
MARGEM CONSIGNATÓRIA. EFEITO SUSPENSIVO OPEN
LEGIS. ILEGITIMIDADE PASSIVA. AFASTADA. MAJORAÇÃO
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS - ART.
85, § 11, CPC. DESPROVIMENTO. […] 2. A instituição bancária
não atua apenas como intermediadora da relação jurídica de
empréstimo consignado, detendo legitimidade para figurar no polo
passivo da demanda uma vez que, ao informar à fonte pagadora
o valor a ser descontado na folha de pagamento, faz estudo
prévio para que os descontos não ultrapassem o máximo
consignável permitido, possuindo ingerência sobre as cláusulas
pactuadas junto ao consumidor. […] APELAÇÃO CÍVEL
CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. (TJGO,
Apelação (CPC) 0405363-97.2016.8.09.0006, Rel. DELINTRO
BELO DE ALMEIDA FILHO, 4ª Câmara Cível, julgado em
26/02/2019, DJe de 26/02/2019)
Desta feita, verifico, ainda que de forma incipiente, que há, no presente caso,
probabilidade do direito.
O perigo do dano ou risco ao resultado útil do processo, por sua vez, decorre
da própria natureza da tutela requerida, a qual, visa salvaguardar o próprio sustento da
parte autora/agravante ou de sua família, em sintonia com o princípio da dignidade da
pessoa humana.
A propósito.
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo. Inteligência do artigo 300 do Código de Processo
Civil de 2015. 3. É assente a jurisprudência deste Tribunal,
quanto à limitação em 30% (trinta por cento) do vencimento
líquido do salário, para fins de margem consignável, sob pena de
inviabilizar o próprio sustento da parte ou de sua família, em
sintonia com o princípio da dignidade da pessoa humana. 4. Em
se tratando de pessoa com idade igual ou superior a 65 (sessenta
e cinco) anos, como no caso, os empréstimos consignados não
podem ultrapassar a margem de 15% (quinze por cento) dos
rendimentos líquidos dela, nos termos do artigo 5º, § 5º, da Lei
estadual nº 16.898/2010, vigente à época das contratações, como
no caso. 5. Ainda que revogado o dispositivo citado, pela Lei
estadual nº 20.368/2018, os contratos firmados na vigência da
norma revogada, devem observar a sua limitação. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO. (TJGO, Agravo de
Instrumento (CPC) 5559146-37.2019.8.09.0000, Rel.
FRANCISCO VILDON JOSE VALENTE, 5ª Câmara Cível, julgado
em 19/12/2019, DJe de 19/12/2019)
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
PROVIMENTO, mantendo incólume a decisão vergastada.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5593083.38.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. REQUISITOS DO ART. 300 DO
CPC. MARGEM CONSIGNADA LIMITADA A 15%. IDOSO. I. Para a
concessão da tutela de urgência, o artigo 300 do Código de
Processo Civil exige a presença de elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. II. É assente a jurisprudência deste
Tribunal, quanto à limitação em 30% (trinta por cento) do
vencimento líquido do salário, para fins de margem consignável,
sob pena de inviabilizar o próprio sustento da parte ou de sua
família, em sintonia com o princípio da dignidade da pessoa
humana. III. Em se tratando de pessoa com idade igual ou
superior a 65 (sessenta e cinco) anos, como no caso, os
empréstimos consignados não podem ultrapassar a margem de
15% (quinze por cento) dos rendimentos líquidos dela, nos
termos do artigo 5º, § 5º, da Lei estadual nº 16.898/2010, vigente
à época das contratações, como no caso. IV. Ainda que
revogado o dispositivo citado, pela Lei Estadual nº 20.368/2018,
os contratos firmados na vigência da norma revogada, devem
observar a sua limitação. AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E IMPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5001515.95.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5001515.95.2019.8.09.0000
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível deste
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por unanimidade, EM CONCEDER A SEGURANÇA,
nos termos do voto do Relator.
Custas de lei.
VOTO
Como relatado, o writ invoca o direito preventivo de ELÁDIO JOSÉ DO PRADO NETO de se
inscrever no CHOA-2019, uma vez que não detinha oficialmente a condição temporal de 2 anos
na graduação de 1º sargento no ato da inscrição do certame.
NR.PROCESSO: 5001515.95.2019.8.09.0000
o cumprimento de liminar satisfativa não interfere no interesse do impetrante, verificado quando
da impetração. A decisão que antecipa o mérito não tem caráter definitivo, necessitando ser
ratificada por meio de decisão final. Logo, tem-se que persiste o interesse processual (utilidade)
do presente mandamus.
Demais disso, informou que a portaria 119/2019-PM, que determinou a abertura para a
inscrição para o processo seletivo interno ao curso de habilitação de oficiais auxiliares – CHOA-
2019, instituía a obrigatoriedade de o candidato “ser primeiro sargento, ter no mínimo 16 (dezeseis) anos de
efetivo serviço na polícia militar do estado de Goiás e 02 (dois) anos na graduação de primeiro sargento, no ato da
inscrição, ou seja, até o dia 28/7/2019” (art. 7º, II).
Diante deste contexto fático, ficou provado o justo receio de que a autoridade coatora
estava na iminência de praticar ilegalidade.
NR.PROCESSO: 5001515.95.2019.8.09.0000
admitida sua inscrição no CHOA-2019, haja vista o desatendimento do requisito previsto no art.
7º, II, da portaria 119/2019-PM.
Assim, diante da situação concreta na qual o impetrante provou residir seu direito, deve
ser este assegurado com a concessão da ordem para evitar ato abusivo ou ilegal praticado pela
autoridade coatora.
Agregue-se que, mesmo com a inscrição sub judice, o impetrante provou que alcançou
classificação preliminar no CHOA-2019, em 23/8/2019, e que se encontra frequentando o curso
regularmente, desde 23/9/2019.
Lado outro, a autoridade coatora somente tornou pública a ata 018/2019 -CPPPM com
publicação no DOPM 178/2019, em 20/9/2019.
Logo, não persiste qualquer justificativa plausível para impedir a inscrição do impetrante
em razão da demora da própria autoridade coatora em oficializar o requisito exigido no certame.
É o voto.
06
NR.PROCESSO: 5001515.95.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
RELATORA
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
VOTO
Pois bem.
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
No caso em apreço, verifico que a autora/apelante ingressou com a ação em
curso ofertando os valores de R$11.455,15 pela área de propriedade do 1º apelante e
de R$ 24.589,98 pela faixa de servidão pertencente ao 2º apelante, quantias essas
que foram depositadas em juízo em 13/01/15.
(...)
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO. JUSTA
INDENIZAÇÃO. SENTENÇA QUE SE BASEOU NO LAUDO DO
ASSISTENTE TÉCNICO, POR SER MAIS COMPLETO QUE O
LAUDO PERICIAL. IRREGULARIDADES NÃO CONSTATADAS.
JUROS COMPENSATÓRIOS. JUROS MORATÓRIOS. ÍNDICES
E TERMO INICIAL. HONORÁRIOS RECURSAIS. (…) 3.
Consoante tese firmada pelo STF no julgamento da ADI 2332
e o disposto no caput do art. 15-A do Decreto-Lei nº. 3.365/41,
no caso de imissão prévia na posse, decorrente de
desapropriação por necessidade ou utilidade pública e
interesse social, havendo divergência entre o preço ofertado
em juízo e o valor do bem fixado na sentença, expressos em
termos reais, incidirão juros compensatórios de 6% (seis por
cento) ao ano sobre o valor da diferença eventualmente
apurada, a contar da imissão na posse. (…) Apelações cíveis
desprovidas. (TJGO, Apelação (CPC) 0250789-
86.2007.8.09.0021, Rel. ZACARIAS NEVES COELHO, 2ª
Câmara Cível, julgado em 16/09/2019, DJe de 16/09/2019)
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
Sobre o tema, transcrevo parte dos ensinamentos do professor José dos
Santos Carvalho Filho
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
Desse modo, havendo o depósito prévio da indenização, com a confirmação
do valor ofertado em sentença, imperioso concluir que inexiste mora do expropriante
quanto ao pagamento do montante indenizatório e, por conseguinte, não subsiste
razão para a incidência de juros moratórios no caso em análise.
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
Assim, acolho a irresignação recursal, no ponto, para afastar a incidência de
juros moratórios.
DA CORREÇÃO MONETÁRIA
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
CONHECIDOS E PROVIDOS EM PARTE. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. (TJGO, Apelação (CPC)
0280097-24.2010.8.09.0067, Rel. FAUSTO MOREIRA DINIZ, 6ª
Câmara Cível, julgado em 30/07/2019, DJe de 30/07/2019)
É o voto.
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DESAPROPRIAÇÃO. FAIXA
DE SERVIDÃO DE PASSAGEM. DEPÓSITO JUDICIAL.
IMISSÃO PRÉVIA NA POSSE. VALOR DA INDENIZAÇÃO
IDÊNTICO AO DA OFERTA INICIAL. JUROS
COMPENSATÓRIOS. JUROS MORATÓRIOS. CORREÇÃO
MONETÁRIA. NÃO CABIMENTO. I. Consoante o art. 15-A,
do Decreto-Lei nº 3.365/41, os juros compensatórios
destinam-se a compensar as perdas sofridas pelo
proprietário em razão da ocorrência de imissão provisória
na posse, quando o valor fixado na sentença é superior ao
ofertado em juízo. II. Havendo concordância dos
expropriados quanto aos valores e inexistindo diferença
entre o montante ofertado em juízo e aquele fixado em
sentença, não há que se falar na incidência de juros
compensatórios. III. O depósito prévio da indenização em
juízo elide a mora do expropriante, sendo incabível a
incidência de juros moratórios. IV. Efetivado o depósito
judicial do montante indenizatório, a atualização dos
valores cabe à instituição financeira na qual foi feito o
referido depósito, sendo esta a responsável pelos
rendimentos. Inteligência das Súmulas 179 e 271 do STJ.
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA.
NR.PROCESSO: 0005769.23.2015.8.09.0006
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DESAPROPRIAÇÃO. FAIXA
DE SERVIDÃO DE PASSAGEM. DEPÓSITO JUDICIAL.
IMISSÃO PRÉVIA NA POSSE. VALOR DA INDENIZAÇÃO
IDÊNTICO AO DA OFERTA INICIAL. JUROS
COMPENSATÓRIOS. JUROS MORATÓRIOS. CORREÇÃO
MONETÁRIA. NÃO CABIMENTO. I. Consoante o art. 15-A,
do Decreto-Lei nº 3.365/41, os juros compensatórios
destinam-se a compensar as perdas sofridas pelo
proprietário em razão da ocorrência de imissão provisória
na posse, quando o valor fixado na sentença é superior ao
ofertado em juízo. II. Havendo concordância dos
expropriados quanto aos valores e inexistindo diferença
entre o montante ofertado em juízo e aquele fixado em
sentença, não há que se falar na incidência de juros
compensatórios. III. O depósito prévio da indenização em
juízo elide a mora do expropriante, sendo incabível a
incidência de juros moratórios. IV. Efetivado o depósito
judicial do montante indenizatório, a atualização dos
valores cabe à instituição financeira na qual foi feito o
referido depósito, sendo esta a responsável pelos
rendimentos. Inteligência das Súmulas 179 e 271 do STJ.
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA.
NR.PROCESSO: 5076973.17.2018.8.09.0142
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5076973.17.2018.8.09.0142
COMARCA DE SANTA HELENA DE GOIÁS
DESPACHO
Cumpra-se.
114/
NR.PROCESSO: 5023082.29.2019.8.09.0051
Poder Judiciário
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5023082.29.2019.8.09.0051
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de apelações cíveis interpostas por IVONETE ROSA e BANCO BMG S/A.
(eventos 34 e 38, respectivamente), em face da sentença (evento 31) do MM. Juiz de Direito da
1ª Vara Cível da Comarca de São Miguel do Araguaia, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer
c/c Danos Morais e Repetição de Indébito, interposta pela primeira em face do segundo, a qual
julgou parcialmente procedentes os pedidos inicias, condenando a parte ré ao pagamento de
indenização por danos morais à autora no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), acrescidos de
juros de mora de 1% ao mês, a partir da sentença.
Em uma breve exposição do fatos, aduz a primeira apelante Ivonete Rosa que o juízo
a quo, em que pese ter condenado o banco requerido ao pagamento da indenização por danos
morais, julgou improcedentes os pedidos de repetição de indébito e cancelamento da contratação
RMC (Reserva de Margem Consignável para Cartão de Crédito). Contudo, a instituição recorrida
não trouxe aos autos qualquer documento comprobatório da ilegalidade do ato praticado pela
cliente consumidora, apenas apontando elementos de sua responsabilidade, motivo pelo qual
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
entende deva a sentença ser reformada.
Afirma que o banco não agiu sob a égide da boa-fé, da transparência e da informação,
mormente quando não estampado no contrato a data do término das prestações, o que de fato
viabiliza sua condenação ao pagamento de indenização pelos danos morais causados, devendo,
contudo, ser majorado o valor originariamente fixado.
Já o segundo apelante Banco BMG S/A., verbera que a contatação confessada pela
autora na inicial, foi amplamente explicada e evidenciada desde o início, explicando que como
qualquer cartão de crédito que circula no mercado financeiro, destina-se à realização de compra
de bens e serviços em estabelecimentos, bem como saques em dinheiro, dentro dos limites
atribuídos ao usuário.
Aponta que a autora tinha plena ciência da modalidade contratada, realizando dois
saques autorizados, em datas distintas, conforme comprovante de transferência eletrônica – TED,
juntada aos autos.
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
Afirma seguir a Instrução Normativa 28 do INSS e que em momento algum descontou
percentual maior ou menor do que o estabelecido pelas normas que regem o Crédito Consignado,
agindo sempre em conformidade à legislação, o que afasta a responsabilização e a condenação
aos danos morais, uma vez que inexistente a prática de ato ilícito.
É o relatório.
DECIDO.
Outrossim, diante do preconizado pelo art. 932, do CPC, a questão autoriza julgamento
monocrático.
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
Por outro lado, o banco segundo apelante alega, em apertada síntese, que as regras
consumeristas foram atendidas, mormente porque a apelada, no momento da contratação, teve
plena ciência de que estava celebrando contrato de cartão de crédito com todos os seus
consectários, não havendo, desta forma, descumprimento contratual, e, por conseguinte, a
condenação em dano moral.
Ao mérito recursal.
(…)
(…)
(…)
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que: (…)
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
Verifica-se dos autos que as partes em fevereiro de 2017 firmaram/assinaram a “
Termo de Adesão Cartão de Crédito Consignado Banco BMG”, que, segundo a autora, acreditou
contratar um empréstimo consignado com desconto diretamente seu no benefício previdenciário
no valor de R$ 46,85 (quarenta e seis reais e oitenta e cinco centavos).
Pois bem.
Analisando o termo de adesão apresentado pelo banco recorrente, percebe-se que ele
em momento algum permitiu que a recorrida/requerente compreendesse, claramente, que em
vez de entabular um contrato de empréstimo consignado, estava, na realidade, celebrando
um contrato de cartão de crédito com direito a desconto de parcela mínima.
E essa indução é revelada quando se percebe que a remessa do cartão somente seria
possível após a averbação da margem consignável em favor do banco, momento em que
seria liberado o valor fixo ao consumidor, mediante TED/DOC, o que evidencia não se tratar
de genuína operação de cartão de crédito, até porque, se assim o fosse, após esgotado o
limite concedido ao cliente, ele seria restabelecido na proporção/medida em que ocorresse os
pagamentos dos débitos contraídos.
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
Nesse sentido, já se pronunciou esta 1ª Câmara Cível:
Sendo assim, restou evidente que o banco segundo apelante deixou de observar as
normas consumeristas, particularmente a relativas aos direitos de transparência e informação
conferidos ao consumidor, garantindo-lhe, nas relações consumeristas, o direito de obter,
previamente, informações claras, transparentes e adequadas sobre produtos e serviços
contratados, o que, repita-se, não se deu no caso.
“2. DA TRANSPARÊNCIA
O dever de agir com transparência permeia o CDC. A Política Nacional das Relações
de Consumo busca, dentre outros objetivos, assegurar a transparência nestas relações (art. 4º).
Conduta transparente é conduta não ardilosa, conduta que não esconde, atrás dos atores do
consumo, impondo às partes o dever de lealdade recíproca, a se concretizada antes, durante
e depois da relação contratual.
(...)
3. INFORMAÇÃO
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
direitos subjetivos, no outro alguém terá os correlatos deveres. Informação falha ou defeituosa
gera responsabilidade. (…). É dever do fornecedor fazer chegar ao consumidor, de forma simples
e acessível, as informações relevantes relativas ao produto ou serviço.(…)
DA PROTEÇÃO CONTRATUAL
(…)
(…)
Estabelece o art. 46: “Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão
os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu
conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de
seu sentido e alcance”.
Isso não será suficiente. Para que tenhamos um contrato de consumo válido, será
preciso, ainda, que tenha havido real conhecimento prévio do seu conteúdo por parte do
consumidor. Sem esse conhecimento prévio e efetivo, os contratos de consumo “não
2
obrigarão os consumidores.”” Grifei.
Dessa forma, acertada a sentença, ainda que não exposto na parte dispositiva, ao
reconhecer a abusividade da cláusula que permite a dedução automática (e compulsória) na
aposentadoria da contratante, a título de pagamento mínimo da fatura de cartão de crédito. Nas
palavras do julgador originário:
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
“(…) Ocorre que neste contrato não há informações sobre a quantidade de parcelas,
nem o cálculo dos pagamentos a serem feitos. Existem apenas cláusulas gerais sobre o desconto
a ser efetuado direto no benefício previdenciário da parte autora.
Nesse cenário, infere-se que o valor da parcela descontada praticamente não leva à
amortização do contrato, tornando a dívida impagável, já que não consta na ficha cadastral do
contrato o número certo de prestações, nem a data final para o pagamento.
Fica clara nos autos a falta de transparência e de informação, princípios previstos nos
arts. 4º e 6º do Código de Defesa do Consumidor, por parte do requerido, quando da celebração
do contrato objeto dos autos, com o intuito de obter maior lucro com a negociação.”
Por sua vez, em relação a repetição de indébito (CDC, parágrafo único do art. 42)
objeto do primeiro apelo, a jurisprudência do STJ está consolidada no sentido de admiti-la, em
regra, na forma simples, somente permitindo em dobro quando comprovada a má-fé. Veja-se:
No caso, tem-se que merece reforma a sentença neste ponto, devendo a restituição do
valor indevidamente pago pela primeira apelante se dar na forma simples, pois embora
desabonadora a conduta da instituição financeira, não restou demonstrado, de maneira cabal e
indubitável, a sua má-fé.
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
Yussef Said Cahali, in Dano Moral, diz:
“Na realidade, multifacetário o ser anímico, tudo aquilo que molesta gravemente a alma
humana, ferindo-lhe gravemente os valores fundamentais inerentes à sua personalidade ou
reconhecidos pela sociedade em que está integrado, qualifica-se, em linha de princípio, como
5
dano moral;(...)” Grifei.
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
DANOS MORAIS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. CARTÃO
DE CRÉDITO CONSIGNADO. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
PRINCÍPIOS DA TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO. VIOLAÇÃO. DESCONTO DO MÍNIMO DA
FATURA. REFINANCIAMENTO MENSAL DO DÉBITO. ABUSIVIDADE. (…). INDENIZAÇÃO POR
DANO MORAL INDEVIDA. (…). 9. Quanto à indenização por dano moral, haja vista se tratar de
empréstimo na modalidade cartão de crédito consignado em folha de pagamento, o abalo
subjetivo sofrido pela recorrente não ultrapassa o mero dissabor, o qual não pode ser
confundido com o dano moral e, por isto, não dá ensejo à compensação pecuniária. Omissis.”8
Grifei.
Assim, neste capítulo, merece mais uma vez reforma a sentença que condenou o banco
apelado na compensação moral.
Ante ao exposto, dou parcial provimento ao apelo interposto por Ivonete Rosa,
para declarar a abusividade da cláusula de Reserva de Margem Consignável (RMC) no contrato
de cartão de crédito entabulado entre as partes, e determinar a exclusão dos referidos descontos,
bem como a restituição de forma simples dos valores descontados. Lado outro, dou parcial
provimento ao apelo aviado pelo Banco BMG S/A, apenas para excluir a condenação em
danos morais estabelecida pela sentença.
Intimem-se.
RELATOR
32
1. APC. 0119854-70.2016.8.09.0011, Rel. Amélia Martins de Araújo, 1ª Câmara Cível, DJe de 18/10/2018.
3. APC. 424073-09.2014.8.09.0113, Rel. Des. Kisleu Dias Maciel Filho, 4ª Câmara Cível, DJe 2086 de 10/08/2016.
NR.PROCESSO: 5269252.90.2019.8.09.0143
4. AgInt no AREsp 1164061/PR, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, 3ª Turma, DJe 26/04/2018.
8. APC. 5163275-02.2016.8.09.0051, Rel. Maria das Graças Carneiro Requi, DJe de 26/07/2018.
NR.PROCESSO: 5472572.11.2019.8.09.0000
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Goiás
Gabinete da Desembargadora Amélia Martins de Araújo
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em sua petição de razões, após breve escólio dos fatos, a parte embargante
aduz que a decisão monocrática é omissa, porquanto deixou de manifestar quanto à
multa aplicada em razão da interposição de recurso aclaratório no juízo primevo.
NR.PROCESSO: 5472572.11.2019.8.09.0000
judicial dirigida à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Jussara/GO e ao
SPC/SERASA, relativa à exibição do histórico de inscrições de seu nome nos
cadastros de proteção ao crédito, para fins de aplicação da Súmula 385 do STJ.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
NR.PROCESSO: 5472572.11.2019.8.09.0000
Isto porque restou cristalino da decisão proferida que as matérias relativas à
multa aplicada em razão da interposição de recurso aclaratório no juízo primevo e,
também, acerca da ordem judicial dirigida à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de
Jussara/GO e ao SPC/SERASA, relativa à exibição do histórico de inscrições de seu
nome nos cadastros de proteção ao crédito, para fins de aplicação da Súmula 385 do
STJ, não são passíveis de serem conhecidas no âmbito do recurso de agravo de
instrumento, por não se amoldarem à hipótese de cabimento do artigo 1.015, inciso I,
do Código de Processo Civil.
[…]
[…]
NR.PROCESSO: 5472572.11.2019.8.09.0000
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AUSÊNCIA DE QUALQUER DOS VÍCIOS ELENCADOS NO
ART. 1.022 DO CPC/2015. MERO INCONFORMISMO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1. Os embargos
de declaração somente são cabíveis quando houver na decisão
obscuridade, contradição, omissão ou erro material, consoante
dispõe o art. 1.022 do CPC/2015. […] 3. No caso concreto, não se
constata o vício alegado pela embargante, que busca discutir o
mérito do recurso especial, o que é incabível nos embargos
declaratórios. 4. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no
AgInt no AREsp 1544565/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS
FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 17/12/2019, DJe
19/12/2019)
NR.PROCESSO: 5472572.11.2019.8.09.0000
embargado quaisquer dos vícios elencados no art. 1.022,
CPC/15, devem ser rejeitados os aclaratórios, posto que não se
prezam para a rediscussão da matéria já julgada no recurso. 5.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
REJEITADOS. (TJGO, Apelação (CPC) 5337023-
40.2018.8.09.0137, Rel. GUILHERME GUTEMBERG ISAC
PINTO, 5ª Câmara Cível, julgado em 30/01/2020, DJe de
30/01/2020)
É como decido.
NR.PROCESSO: 5068152.91.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5068152.91.2020.8.09.0000
TAISE RODRIGUES DOS SANTOS GONÇALVES, inconformada com a decisão
proferida pela Juíza de Direito da 4ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Goiânia, Dra.
Zilmene Gomide da Silva Manzolli, nos autos da Ação de Cobrança ajuizada em face do
ESTADO DE GOIÁS, interpõe recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com requerimento de
atribuição de efeito suspensivo.
In verbis:
Aduz a agravante que pleiteou a concessão da gratuidade da justiça na origem por não
ter condições financeiras para arcar com o pagamento das custas processuais no valor de R$
2.291,16 (dois mil duzentos e noventa e um reais e dezesseis centavos), sem, contudo,
comprometer o próprio sustento.
Alega que desde o ano de 2016 não recebe nenhum valor do agravado e que, em razão
disso, não possui meios para antecipar as despesas processuais, mormente as custas iniciais.
NR.PROCESSO: 5068152.91.2020.8.09.0000
A esse respeito, tem-se que, nos termos do art. 5º, inc. LXXIV, da Constituição Federal
e da Súmula nº 25, do TJGO, faz jus à gratuidade da justiça a pessoa, natural ou jurídica, que
comprovar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.
Insta dizer que a jurisprudência emanada dos Tribunais Superiores, tem insistido na
importância do princípio da essencialidade e da motivação das decisões judiciais, conforme
apregoa o artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, aspecto esse que se insere na garantia do
devido processo legal.
A inobservância desta regra, por ferir direito cogente de relevância pública, tem
natureza de nulidade absoluta, cognoscível, inclusive, de ofício, em qualquer tempo e grau de
jurisdição, pouco importando se as partes não tenham manifestado ou reclamado oportunamente
a respeito de tal matéria.
Feitas tais digressões e, volvendo a análise para a hipótese dos autos, colho que o
juízo de piso omitiu-se quanto a análise dos elementos de prova coligidos pela parte autora, uma
vez que, restringiu-se a aduzir que a possibilidade de parcelamento das despesas processuais é
suficiente para o indeferimento do benefício da gratuidade da justiça.
Impende-me asseverar sobre o ponto que, nos moldes do que preconiza a regra
extratada do § 2º do artigo 99 do Código de Processo Civil, o juiz somente poderá indeferir o
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos pressuposto.
Nesse contexto, exsurge que, caso o magistrado entenda que há indícios que amparam
o indeferimento do pleito de assistência judiciária gratuita, lhe incumbirá, preambularmente à
prolação de decisão sobre o tema, determinar a prévia intimação da parte suscitante para que,
em prazo hábil, mediante a juntada de documentos bastantes, comprove de forma efetiva a
necessidade de obtenção do aludido beneplácito.
NR.PROCESSO: 5068152.91.2020.8.09.0000
combatida, a fim de determinar a intimação da autora para
comprovar que faz jus ao referido benefício. RECURSO
CONHECIDO E DECISÃO CASSADA DE OFÍCIO (TJGO, Agravo
de Instrumento 5112747-49.2018.8.09.0000, Rel. AMARAL
WILSON DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em 05/04/2018,
DJe de 05/04/2018. Negritei)
A propósito:
NR.PROCESSO: 5068152.91.2020.8.09.0000
INSTRUMENTO 161714-84.2016.8.09.0000, Rel. DR(A). JOSE
CARLOS DE OLIVEIRA, 4A CAMARA CIVEL, julgado em
02/02/2017, DJe 2208 de 10/02/2017. Negritei).
Por essas razões, hei por bem cassar a decisão sub examine, ante o prefalado error in
procedendo, a fim de que outra seja proferida, em observância às regras procedimentais.
É como decido.
Intime-se.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5689761.18.2019.8.09.0000
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Goiás
Gabinete da Desembargadora Amélia Martins de Araújo
DECISÃO MONOCRÁTICA
Argumenta, neste ponto, que como não foi determinada, nem oportunizada, a
NR.PROCESSO: 5689761.18.2019.8.09.0000
juntada de documentos “atuais”, apresentou-se os documentos da época do pedido da
gratuidade (indeferida).
Em outra direção, incita que o decisum também padece de omissão, visto que
não foi analisado e não houve manifestação quanto ao requerimento de inspeção
judicial in loco para averiguação da sua real situação econômica.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
NR.PROCESSO: 5689761.18.2019.8.09.0000
declaração, é aquela que torna a decisão imprecisa, isso é, de difícil ou impossível
compreensão, comprometendo o entendimento da ideia exposta na decisão judicial.
Sobre o tema, calha dizer que a Súmula 25, desta Corte de Justiça, é clara
em apontar que faz jus à gratuidade da justiça a pessoa, natural ou jurídica, que
comprovar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais, de onde se
extrai, por decorrência lógica, que a comprovação de impossibilidade de custeio das
custas processuais deve ocorrer no momento em que o dispêndio financeiro é exigido.
A propósito.
NR.PROCESSO: 5689761.18.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO MONITÓRIA EM FASE DE
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PENHORA EM BEM DE
FAMÍLIA. ÔNUS DA PROVA. FATO CONSTITUTIVO DO
DIREITO DO DEVEDOR. INSPEÇÃO JUDICIAL. MEIO DE
PROVA IMPERTINENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
SUCUMBENCIAIS. […]2. A inspeção judicial é faculdade
conferida ao juiz, e não uma imposição legal, visto que o art. 481
do CPC, usando o tempo verbal "pode", sinalizou que tal meio de
prova não é imperativo, e sim opcional. […] AGRAVO
DESPROVIDO. (TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5326234-
73.2016.8.09.0000, Rel. CARLOS HIPOLITO ESCHER, 4ª
Câmara Cível, julgado em 17/03/2017, DJe de 17/03/2017)
NR.PROCESSO: 5689761.18.2019.8.09.0000
se refere o artigo 1.022 do Código de Processo Civil, a rejeição do presente recurso é
medida que se impõe.
NR.PROCESSO: 5689761.18.2019.8.09.0000
inadimplemento da promitente vendedora, que não entregou o
loteamento com a infraestrutura prometida no prazo contratado, é
devida a reparação civil. 3. O julgador não está obrigado a
enfrentar todas as questões trazidas pelas partes, sendo
suficiente que indique as razões que motivaram sua decisão, o
que restou realizado nos autos. 4. Ausentes no decisum
embargado quaisquer dos vícios elencados no art. 1.022,
CPC/15, devem ser rejeitados os aclaratórios, posto que não se
prezam para a rediscussão da matéria já julgada no recurso. 5.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
REJEITADOS. (TJGO, Apelação (CPC) 5337023-
40.2018.8.09.0137, Rel. GUILHERME GUTEMBERG ISAC
PINTO, 5ª Câmara Cível, julgado em 30/01/2020, DJe de
30/01/2020)
É como decido.
NR.PROCESSO: 5689761.18.2019.8.09.0000
ROBERTO HORÁCIO REZENDE
Juiz Substituto em 2º Grau
RELATOR
Datado e assinado conforme Resolução nº 59/2016
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
VOTO
Nesse prisma conceitual, a ação mandamental pode ser manejada tanto para
reprimir ato ilegal ou abusivo já praticado pela autoridade coatora (mandamus
repressivo), quanto para prevenir contra ameaça concreta ou justo receio, ao largo de
meras conjecturas e de subjetivismos, que o indivíduo tenha de sofrer violação em sua
esfera jurídica, visando, assim, impedir que o ato ilegal ou abusivo da autoridade se
consume (mandamus preventivo).
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
evento nº. 16, que o presente mandado de segurança tem caráter eminentemente
preventivo e que, portanto, prescinde da observância do prazo decadencial previsto no
artigo 23 da Lei 12.016/09.
[…]
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
VÍCIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. ICMS. MANDADO DE
SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO. CARÁTER
REPRESSIVO. DECADÊNCIA CONFIGURADA. 1. É vedado, em
sede de agravo regimental, ampliar-se o objeto do recurso especial,
aduzindo-se questões novas, não suscitadas no momento oportuno,
em virtude da ocorrência da preclusão consumativa. 2. Inexiste no
acórdão recorrido omissão, obscuridade ou contradição, não fica
caracterizada ofensa ao art. 535 do CPC. 3. É firme o entendimento
desta Corte, no sentido de que não é preventivo, mas repressivo,
o mandamus que apresenta, como causa de pedir, fatos
relacionados ao lançamento/auto de infração, e o pedido
veiculado é de anulação do crédito constituído. 4. Em se tratando
de mandado de segurança contra ato praticado em processo
administrativo fiscal, como na presente hipótese, a impetração
não será cabível se transcorrido o prazo de 120 dias, contados da
ciência, pelo interessado, do ato impugnado, assim como não
será cabível a impetração que discute os elementos materiais que
respaldaram o lançamento tributário correspondente. 5. Agravo
regimental parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido. (AgRg
no REsp 1397248/BA, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 09/12/2015)
Vale pontuar ainda que a impetrante apenas utilizou a tese de que o writ em
questão possuía caráter preventivo, após o reconhecimento da decadência na
sentença atacada, de modo que o magistrado primevo sequer teve a oportunidade de
se pronunciar acerca desse ponto. Contudo, ainda assim, é fato que a manobra
utilizada não alcançaria o turvo efeito pretendido pela parte.
Dito isso, assente que o mandamus ora manejado possui nítido caráter
repressivo, ainda que a parte apelante sustente o contrário.
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
substrato do auto de infração era, naquele momento, objeto de discussão judicial em
outro writ, motivo pelo qual não haveria que se cogitar em transcurso do prazo
decadencial.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
definitivamente constituído pela decisão definitiva proferida nos autos do Processo
Administrativo Tributário de referência.
Ainda assim, espernega a apelante alegando que seu procurador não tomou
conhecimento da decisão proferida no PAT, motivo pelo qual a contagem do prazo
decadencial apenas se iniciou com a inscrição do nome da pessoa jurídica no cadastro
da Dívida Ativa no dia 15/02/2017.
Não obstante, entendo, assim como apresentado pelo órgão ministerial, que
restou demonstrado nos autos do caderno processual que a apelante foi devidamente
intimada da decisão administrativa que manteve o auto de infração por meio de seu
Domicílio Tributário Eletrônico (DTE), com mensagem recebida no dia 07/11/2016,
como também por meio do aviso de recebimento digital endereçado ao patrono e
representante legal da pessoa jurídica, Dr. Tabajara Francisco Póvoa Neto.
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
Pois bem, in casu, observa-se que a apelante teve ciência do ato impugnado,
qual seja, da constituição definitiva do crédito tributário no PAT nº 4011601229301, no
dia 07/11/2016, conquanto o writ tenha sido impetrado apenas no dia 14/03/2017,
quando já havia expirado o prazo decadencial previsto no art. 23 da Lei nº 12.016/09.
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
impetração impugna a própria constituição do crédito tributário
por meio do Auto de Infração. 4. Nesse sentido, o prazo de 120
dias para o mandamus é contado da notificação do lançamento,
que não se interrompe ou suspende com a inscrição em dívida
ativa. 5. Recurso Ordinário não provido. (RMS 32.477/SE, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/11/2010,
DJe 04/02/2011)
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
RECORRIDA. PRELIMINAR AFASTADA. PRIMEIRO ATO COATOR.
ATO COMISSIVO. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
DECADÊNCIA CONFIGURADA. SEGUNDO ATO COATOR. ATO
OMISSIVO. DEMORA PARA O AJUIZAMENTO DA
CORRESPONDENTE AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL.
ILEGITIMIDADE AD CAUSAM DO RECORRIDO PARA FIGURAR
COMO IMPETRADO NA AÇÃO MANDAMENTAL. FALTA DE
INTERESSE DE AGIR. APLICAÇÃO DO EFEITO TRANSLATIVO DO
RECURSO. EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. 1 - Tendo em vista que o agravante atacou, em sua petição
recursal, especificamente as teses lançadas na decisão que lhe foi
desfavorável, não há se falar em ausência de impugnação dos
fundamentos daquela. 2 - O início do prazo para impetração do writ
contra ato comissivo conta-se da data da efetiva cientificação da
parte lesada acerca do suposto ato ofensivo, de forma que,
impetrado o mandamus depois de decorridos os 120 (cento e
vinte) dias, há de ser reconhecida a decadência desse direi-to,
posto que já extrapolado o prazo legal (art. 23, Lei 12.016/2009). 3 -
A ação mandamental foi impetrada somente no dia 09/09/16, ou
seja, muito depois de transcorrido o aludido prazo decadencial,
tendo em vista que, no dia 08/10/14, o agravante foi intimado da
decisão do CAT que desproveu seu recurso administrativo e,
assim, considerou procedente o auto de infração lavrado em seu
desfavor, ocasionando a inscrição do crédito em dívida ativa no
dia 18/12/14. 4 - O ajuizamento de ação de execução fiscal para
satisfação de crédito tributário não compete ao agravado, mas sim, à
Procuradoria-Geral do Estado, razão pela qual deve ser reconhecida a
ilegitimidade ad causam do recorrido. 5 - A pretensão deduzida no writ
não se revela adequada às circunstâncias descritas no processo, eis
que, ao contrário do que ocorreria no caso de penhora de bens em
sede de execução fiscal, o agravante não ofereceu na vertente
demanda nenhum bem em garantia da dívida. Ademais, a suspensão
da exigibilidade do crédito tributário, tal qual pleiteada, vigoraria por
tempo indeterminado, obstando indefinidamente a satisfação do direito
de crédito da Fazenda Pública. AGRAVO DE INSTRUMENTO
PREJUDICADO. PROCESSO ORIGINÁRIO EXTINTO SEM
APRECIAÇÃO DO MÉRITO. (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC )
5312649-51.2016.8.09.0000, Rel. Sandra Regina Teodoro Reis, 6ª
Câmara Cível, julgado em 01/11/2017, DJe de 01/11/2017)
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
resolução do mérito, nos termos do art. 269, IV do CPC, por restar
comprovada a decadência do direito de ação do impetrante.
PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. (TJGO,
MANDADO DE SEGURANÇA 99994-92.2011.8.09.0000, Rel. DES.
NORIVAL SANTOME, 6A CÂMARA CÍVEL, julgado em 14/02/2012,
DJe 1017 de 06/03/2012. Negritei).
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
“A perda do direito de impetrar o mandado de segurança não
impede o uso de outras medidas para que o impetrante busque a
tutela jurisdicional de seu direito. Também porque o prazo de
cento e vinte dias não pode ser entendido como aplicação de uma
penalidade ao impetrante. (…)
É o voto.
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
repressivo), quanto para prevenir contra ameaça concreta ou
justo receio, ao largo de meras conjecturas e de subjetivismos,
que o indivíduo tenha de sofrer violação em sua esfera jurídica,
visando, assim, impedir que o ato ilegal ou abusivo da autoridade
se consume (mandamus preventivo). II. In casu, o remédio
processual manejado não é preventivo, mas repressivo, uma vez
que apresenta, como causa de pedir, fatos relacionados ao
lançamento/auto de infração, e o pedido veiculado é de anulação
do crédito constituído. III. Embora a peça recursal refira-se à
iminência da inscrição em dívida ativa como ato coator, a
impetração impugna a própria constituição do crédito tributário
por meio do Auto de Infração. IV. Nesse sentido, o prazo de 120
dias para o writ é contado da notificação do lançamento, que no
caso dos autos é o da data da decisão definitiva do processo
administrativo. V. No caso em exame a apelante teve ciência do
ato impugnado, qual seja, da constituição definitiva do crédito
tributário no PAT, no dia 07/11/2016, mas apenas impetrou o
mandado de segurança no dia 14/03/2017, quando já havia
expirado o prazo decadencial previsto no art. 23 da Lei nº
12.016/09. VI. Essa discussão em nada compromete o controle
jurisdicional de legalidade do ato administrativo pela via ordinária
adequada, conforme asseguram o art. 5º, inciso XXXV, da Lex
Legum e 19 da Lei 12.016/09. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5072079.14.2017.8.09.0051
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA. PRAZO DECADENCIAL. TERMO INICIAL.
CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. DÍVIDA
DECORRENTE DO NÃO PAGAMENTO DO IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ICMS ST. I. A ação mandamental pode
ser manejada tanto para reprimir ato ilegal ou abusivo já praticado
pela autoridade coatora (mandamus repressivo), quanto para prevenir
contra ameaça concreta ou justo receio, ao largo de meras
conjecturas e de subjetivismos, que o indivíduo tenha de sofrer
violação em sua esfera jurídica, visando, assim, impedir que o ato
ilegal ou abusivo da autoridade se consume (mandamus preventivo).
II. In casu, o remédio processual manejado não é preventivo, mas
repressivo, uma vez que apresenta, como causa de pedir, fatos
relacionados ao lançamento/auto de infração, e o pedido veiculado é
de anulação do crédito constituído. III. Embora a peça recursal refira-
se à iminência da inscrição em dívida ativa como ato coator, a
impetração impugna a própria constituição do crédito tributário por
meio do Auto de Infração. IV. Nesse sentido, o prazo de 120 dias para
o writ é contado da notificação do lançamento, que no caso dos autos
é o da data da decisão definitiva do processo administrativo. V. No
caso em exame a apelante teve ciência do ato impugnado, qual seja,
da constituição definitiva do crédito tributário no PAT, no dia
07/11/2016, mas apenas impetrou o mandado de segurança no dia
14/03/2017, quando já havia expirado o prazo decadencial previsto no
art. 23 da Lei nº 12.016/09. VI. Essa discussão em nada compromete o
controle jurisdicional de legalidade do ato administrativo pela via
ordinária adequada, conforme asseguram o art. 5º, inciso XXXV, da
Lex Legum e 19 da Lei 12.016/09. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5532428.03.2019.8.09.0000
ACÓRDÃO
VOTO
NR.PROCESSO: 5532428.03.2019.8.09.0000
Por reunir os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.
Confira-se:
NR.PROCESSO: 5532428.03.2019.8.09.0000
de dispensação do tratamento de saúde na cidade de Inhumas – à revelia da
existência de profissionais credenciados pelo plano no município –, assenta-se na
premissa de que o paciente “(...) já possui vínculo com os profissionais que o atendem
(...)” naquela localidade.
NR.PROCESSO: 5532428.03.2019.8.09.0000
Nesta medida e, em sede de cognição não exauriente, reputo derruída a
alegativa do Agravante no sentido de que a dispensação do tratamento no município
de Goiânia – conforme proposto pela empresa operadora de planos de saúde – tenha
o condão de causar-lhe prejuízo grave, de difícil ou impossível reparação, implicando,
assim, a confirmação da decisão recorrida, denegatória da tutela provisória de
urgência.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5532428.03.2019.8.09.0000
que se impõe.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5532428.03.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER C/C INDENIZAÇÃO. PLANO DE SAÚDE. TRATAMENTO DE
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. MÉTODO ABA. AUSÊNCIA
DE PROFISSIONAIS CREDENCIADOS NA LOCALIDADE. TUTELA DE
URGÊNCIA. INDEFERIMENTO. MANUTENÇÃO. I. Nos termos do art.
300, do Código de Processo Civil, para que a tutela provisória de
urgência seja concedida é necessária a presença concomitante de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo. II. Não se avoca
materializado na hipótese o requisito pertinente ao periculum in mora
, uma vez que os documentos comprobatórios arregimentados são
indiciários da circunstância de que a realização do tratamento no
município de Goiânia, conforme já disponibilizado pela operadora de
planos de saúde, não tem o condão de causar prejuízo ao Agravante.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5404942.47.2017.8.09.0051
Poder Judiciário
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5404942.47.2017.8.09.0051
Goiânia, Dr. F. A. de Aragão Fernandes, nos autos dos Embargos à Execução de Título
Extrajudicial oposta pelo MUNICÍPIO DE GOIÂNIA.
Vindo os autos a esta egrégia Corte Estadual de Justiça, foi proferida decisão (evento
nº 48) indeferindo a gratuidade da justiça aos apelantes, após determinação para que trouxessem
aos autos documentos que demonstrassem que eles faziam jus à benesse (evento nº 40) e, por
conseguinte, determinada a intimação, por meio de seus advogados, para comprovarem o
recolhimento do preparo recursal no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, nos termos
do art. 99, §7º, in fine, c/c 101, § 2º, CPC.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Ao que se vê, para que o mérito recursal seja apreciado devem estar presentes todos
os requisitos de admissibilidade, pois a ausência de um deles acarreta o não conhecimento da
insurgência.
Sobre o tema, insta registrar o escólio dos processualistas Nelson Nery Júnior e Rosa
Maria de Andrade Nery:
NR.PROCESSO: 5404942.47.2017.8.09.0051
Não obstante, colhe-se dos autos que, como a decisão que determinou o recolhimento
do preparo foi publicada no dia 10/09/2019 (evento nº 51), os apelantes deveriam ter comprovado
nos autos o pagamento da guia de custas recursais até o dia 17/09/2019, data final do prazo
concedido pelo relator, o que não ocorreu na espécie, pois, a parte optou por se manter inerte até
o presente momento, conforme informa a certidão anexada ao evento nº 52.
Dessa forma, impõe-se ao caso em comento a regra contida nos artigos 99, parágrafo
7º, in fine, c/c 101, parágrafo 2º, do Código de Processo Civil, litteris:
(...)
(...)
Diante disso, o presente recurso não deve ser conhecido, por não terem os apelantes
atendido ao chamamento judicial para efetuarem o recolhimento das custas recursais no
quinquídio fixado na decisão que indeferiu a gratuidade da justiça, consoante exegese do
artigo 99, §7º, in fine, do Código de Processo Civil, impondo-se, assim, a pena de deserção, uma
vez não comprovado o requisito extrínseco de admissibilidade recursal.
NR.PROCESSO: 5404942.47.2017.8.09.0051
GILBERTO MARQUES FILHO, 2ª Seção Cível, julgado em
04/05/2018, DJe de 04/05/2018)
Decidir de outro modo seria o mesmo que negar eficácia ao estabelecido na lei
processual civil, deixando de aplicar a atual legislação de regência, sendo que, se por um lado, o
direito não pode ficar adstrito a meras formalidades, ex vi o princípio da instrumentalidade, por
outro, não pode fechar os olhos à ausência de requisitos essenciais à procedibilidade recursal,
capazes de obstar o seguimento do próprio ato processual praticado.
Ao teor do exposto, com fundamento no artigo 932, inciso III, do Código de Processo
Civil, NÃO CONHEÇO do recurso de Apelação Cível interposto, eis que inadmissível, diante da
ausência de pressuposto processual extrínseco, qual seja, a comprovação do preparo regular no
prazo estabelecido judicialmente.
NR.PROCESSO: 5404942.47.2017.8.09.0051
Outrossim, diante do não conhecimento do recurso, majoro os honorários recursais
para 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §11, in fine, do CPC.
É como decido.
Intimem-se.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5051816.87.2019.8.09.0051
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5051816.87.2019.8.09.0051
LXXIV, CRF1 e art. 98, CPC2), corroborada pelo entendimento, inclusive sumulado, do
STJ3 e desta Corte de Justiça4, que garante à concessão da justiça gratuita à parte
que efetivamente comprovar a insuficiência de recursos para arcar com os
encargos processuais.
Cumpra-se.
1“Art. 5º (…). LXXIV - O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos.” (Negritou-se).
2“Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos
para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei”. (Negritou-se).
3“Súmula nº 481. Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins
NR.PROCESSO: 5051816.87.2019.8.09.0051
lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.”
(Negritou-se).
4“Súmula nº 25. Faz jus à gratuidade da justiça a pessoa, natural ou jurídica, que comprovar sua
impossibilidade de arcar com os encargos processuais”. (Negritou-se).
1007/
NR.PROCESSO: 5090348.89.2019.8.09.0000
AGRAVO INSTRUMENTO Nº 5090348.89.2019.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5209931.30.2017.8.09.0100
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE LUZIÂNIA
DESPACHO
Sendo assim, determino a intimação das partes para, no prazo de 10 (dez) dias,
manifestarem sobre eventual interesse em realizar uma composição amigável visando por fim ao
litígio, tendo em vista que o possível acordo, além de abreviar a solução do conflito, evitaria a
interposição de novos recursos e consequente prolongamento da demanda, em prejuízo à
efetividade da justiça.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5209931.30.2017.8.09.0100
DES. LUIZ EDUARDO DE SOUSA
RELATOR
43
1. ‘§ 3º. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores
públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.’
NR.PROCESSO: 5201036.85.2019.8.09.0011
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5201036.85.2019.8.09.0011
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5201036.85.2019.8.09.0011
Por consectário, intime-se a 1ª recorrente para, em 5 (cinco) dias, promover
o recolhimento do preparo, sob pena de não conhecimento do recurso por
deserção, nos termos do artigo 1.007 do Código de Processo Civil.
Cumpra-se.
1007/FF
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
Em suas razões o apelante discorre, inicialmente, sobre os requisitos recursais e fatos
da ação.
Ampara suas assertivas no Código de Defesa do Consumidor (art. 39, IV e V), Súmula
297, do STJ, e jurisprudências.
É o relatório.
Decido.
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
Outrossim, diante do preconizado pelo art. 932, do CPC, a questão autoriza julgamento
monocrático.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
(…)
(…)
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
(…)
(...)
(…)
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento
de produtos e serviços que: (…)
Vejamos.
“As disposições do Decreto 22.626 de 1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos
cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
Financeiro Nacional.”
Não obstante, mister ponderar que a premissa de legalidade da taxa contrata da deve
ser interpretada na perspectiva de se consagrar “a juridicidade dos juros no percentual avençado, desde
que não caracterizada a exorbitância do encargo”.1 Grifei.
“a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei
de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade;
c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art.
591 c/c 406 do CC/02;
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
do presente contrato tendo como parâmetro as taxas médias de juros praticadas pelo
mercado financeiro, pois são calculadas a partir das taxas diárias das instituições financeiras
que compõem o mercado financeiro e sinalizam, pontualmente, o sistema de controle da política
econômica nacional, conforme anunciado no entendimento pacificado na 2ª Seção da Superior
Corte de Justiça no REsp. 1.061.530/RS, verbis:
Tais dados são divulgados sob o formato de taxas anuais e taxas mensais, segundo a
espécie da operação de crédito e, apurada em planilha divulgada pelo BACEN.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
Desta feita, impõe-se o acolhimento da pretensão recursal objetivando a revisão da taxa
de juros contratada pois excessivamente superior àquela utilizada no mercado nas operações
da mesma espécie.
Assim, a sentença merece ser reformada a fim de limitar os juros a taxa média de
mercado à época da contratação – 3,24% ao mês.
Ressalta-se, que a repetição de indébito (CDC, parágrafo único do art. 42), em regra,
deverá ocorrer na forma simples, sendo em dobro somente no caso de comprovada má-fé. Veja-
se:
No caso, tem-se que a restituição do valor indevidamente pago pelo apelante deve se
dar na forma simples, pois embora desabonadora a conduta da apelada, não restou
demonstrado, de maneira cabal e indubitável, a sua má-fé.
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
Ao exame, agora, dano moral.
“Os direitos da personalidade são tendentes a assegurar a integral proteção da pessoa humana,
considerada em seus múltiplos aspectos (corpo, alma e intelecto). Logo, a classificação dos direitos
da personalidade tem de corresponder à projeção da tutela jurídica em todas as searas em que atua
o homem, considerados os seus múltiplos aspectos biopsicológicos. Assim, a classificação deve ter
em conta os aspectos fundamentais da personalidade que são: a integridade física (direito à vida,
direito ao corpo, direito à saúde ou inteireza corporal, direito ao cadáver...), a integridade intelectual
(direito à autoria científica ou literária, à liberdade religiosa e de expressão, dentre outras
manifestações do intelecto) e a integridade moral ou psíquica (direito à privacidade, ao nome, à
imagem, etc.).”6
É bem verdade que existiu aborrecimento na contratação, contudo, dito abalo não foi
suficiente para gerar violação ao direito da personalidade e autorizar a compensação moral.
NR.PROCESSO: 5085682.22.2019.8.09.0137
custas processuais e, quanto aos honorários advocatícios, deverão ser arbitrados em fase de
liquidação (CPC, inciso II 8 do § 4º do art. 85), observando-se quanto ao recorrente sua
condição de beneficiário da gratuidade da justiça, circunstância que atrai a suspensão da
exigibilidade do encargo nos termos do § 3º9 do art. 98 do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
RELATOR
52
2. https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consultarvalores/consultarValoresSeries.do?method=consultarValores
4. APC. 0355458-22.2015.8.09.0051, Rel. Maurício Porfírio Rosa, 5ª Câmara Cível, DJe de 04/06/2019.
5. AgInt no AREsp 1164061/PR, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, 3ª Turma, DJe 26/04/2018.
8. “II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado;”
9. “§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
NR.PROCESSO: 5097787.83.2019.8.09.0152
DESPACHO
Cumpra-se.
Juíza de Direito
NR.PROCESSO: 5289930.67.2019.8.09.0001
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ABADIÂNIA
DESPACHO
Exarado o despacho do evento 23, foram as partes intimadas. A apelante pugnou pela
intimação do procurador do de cujus para que procedesse à regularização necessária (evento
27) e a apelada permaneceu inerte.
NR.PROCESSO: 5289930.67.2019.8.09.0001
Cumpra-se. Intimem-se.
RELATOR
34
NR.PROCESSO: 5613333.92.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5613333.92.2019.8.09.0000
incidente de Exceção de Pré-Executividade oposta em desfavor do BANCO DO
BRASIL S/A.
Infere-se dos autos que foi proposto pelo BANCO DO BRASIL S/A, ação de execução
por quantia certa lastreada pela Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária nº 40/02135,
no valor de R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais).
NR.PROCESSO: 5613333.92.2019.8.09.0000
Não foi recolhido o preparo.
Pelo despacho (evento nº 06), a agravante foi intimada para que, no prazo de 05
(cinco) dias, proceda ao recolhimento das custas processuais, em dobro, sob
pena de não conhecimento do recurso, nos termos do artigo 1.007, §4º, do Código de
Processo Civil.
Do despacho retromencionado, a recorrente apresentou pedido de reconsideração, o
qual não foi conhecido (evento nº 11).
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Ao que se vê, para que o mérito recursal seja apreciado devem estar presentes todos
os requisitos de admissibilidade, pois a ausência de um deles acarreta o não
conhecimento da insurgência.
NR.PROCESSO: 5613333.92.2019.8.09.0000
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente
comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o
respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
sob pena de deserção. (Negritei)
Sobre o tema, insta registrar o escólio dos processualistas Nelson Nery Júnior e Rosa
Maria de Andrade Nery:
In casu, conforme relatado, pelo despacho (evento nº 06), foi determinado à agravante
o recolhimento das custas recursais em dobro, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de
deserção, forte no artigo 1.007, §4º do CPC.
NR.PROCESSO: 5613333.92.2019.8.09.0000
Negritei).
Ao teor do exposto, com fundamento no artigo 932, inciso III, do Código de Processo
Civil, NÃO CONHEÇO do Agravo de Instrumento, eis que inadmissível, diante da
ausência de pressuposto processual extrínseco, qual seja, a comprovação do preparo
regular.
É como decido.
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 5012304.22.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5012304.22.2020.8.09.0000
COMARCA DE ARAÇU
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5012304.22.2020.8.09.0000
VOTARAM, além do Relator, os Desembargadores J. Paganucci Jr., que presidiu o
julgamento, Ivo Favaro, Nicomedes Domingos Borges e o Juiz Átila Naves Amaral, substituto da
Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos.
RELATOR
9-jc
COMARCA DE ARAÇU
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5012304.22.2020.8.09.0000
pedido liminar, com fulcro nos artigos 647 e 648, ambos do Código Processual Penal e artigo 5º, inciso
LXVIII, da Carta Maior.
Aponta como autoridade coatora a MMª. Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de
Araçu/GO.
Em suas razões, o impetrante esclarece que a paciente está encarcerada, desde o dia
08/05/2018, sob a acusação de ter, em conjunto com seu ex-amásio, Divino Eterno Vicente do Prado,
subtraído um aparelho de celular e ceifado a vida de Sônia Maria de Oliveira.
E mais, assevera que o regime fixado na sentença (semiaberto) é menos gravoso do que a
paciente se encontra e que a decisão proferida pela magistrada afronta o principio da homogeneidade,
mormente, por se tratar de ré primária.
Sustente, ainda, que não houve manifestação quanto à detração penal, uma vez que a
paciente já cumpriu 1/6 da reprimenda, em regime mais severo.
Por fim, pugna pela concessão do mandamus, em sede de liminar, a fim de que seja
concedida a liberdade provisória à paciente para que possa recorrer em liberdade. Ao final, pela
confirmação da ordem (fls. 02/10).
É o relatório.
Passo ao Voto.
Segundo consta na inicial, o fundamento desta ação diz respeito ao não reconhecimento da
paciente recorrer em liberdade da sentença penal que a condenou à pena de 07 anos e 06 meses de
reclusão, em regime semiaberto, pela pratica dos delitos previstos nos artigos 121, c/c 155, §§1º e 4º, II e
IV, na forma do art. 69, caput, todos do CP.
Alega que tal decisão sujeita seu direito de ir e vir a constrangimento ilícito porque foi fixado o
regime inicial semiaberto, por meio de decisão desarrazoada e, por fim, que não foi considerada a
detração penal, uma vez que alega já ter cumprido mais de 1/6 (um sexto) da pena.
NR.PROCESSO: 5012304.22.2020.8.09.0000
Pois bem.
Pois bem.
Com relação à prisão preventiva, nessa fase processual, é sabido que a circunstância de ter
sido fixado o regime semiaberto para o cumprimento da pena, não confere, por si só, o direito de recorrer
em liberdade, caso persistam os pressupostos que ensejaram a clausura cautelar.
Por outro lado, entendo que a manutenção do paciente e em regime mais gravoso do que o
fixado em sentença configura constrangimento ilegal a ser sanado por meio do presente instrumento, sob
pena de ofensa ao princípio da homogeneidade, segundo o qual o juiz não pode impor ao réu
encarceramento com intensidade mais grave do que o previsto para eventual condenação do agente, sob
pena de tornar o processo mais punitivo que a própria sanção penal do crime, ou seja, é a
proporcionalidade que deve existir entre a prisão cautelar e a sentença final.
NR.PROCESSO: 5012304.22.2020.8.09.0000
fixado na condenação. Liminar confirmada”. (TJGO, HABEAS-CORPUS
280186-10.2017.8.09.0000, Rel. DES. J. PAGANUCCI JR., 1ª C.
Crim., DJe 2443 de 07/02/2018).
Aqui, pontua-se que em relação ao regime de pena mais gravoso a sanção imposta na
sentença condenatória, será objeto de apreciação mais aprofundada em sede de recurso próprio de
apelação.
Por fim, saliento que, não vinga a tese de omissão da sentença com relação à detração penal.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5012304.22.2020.8.09.0000
paciente ao regime semiaberto, consoante a norma do artigo 35 do Código Penal.
É como voto.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5012304.22.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5012304.22.2020.8.09.0000
COMARCA DE ARAÇU
NR.PROCESSO: 5730614.69.2019.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5730614.69.2019.8.09.0000
COMARCA DE RIALMA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5730614.69.2019.8.09.0000
DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
RELATOR
10-jc
COMARCA DE RIALMA
RELATÓRIO
Discorre que o paciente foi condenado a uma pena total de 2 anos e 4 meses de
reclusão, pela prática do delito previsto no artigo 155 do Código Penal e, até a data da impetração do mandamus
(17/12/2019), cumpriu 1 ano, 2 meses e 2 dias da citada pena.
Aduz, todavia, que o paciente padece de grave constrangimento ilegal à sua liberdade
de locomoção, porquanto encontram-se devidamente preenchidos os requisitos para a progressão.
NR.PROCESSO: 5730614.69.2019.8.09.0000
concessão de seu livramento condicional.
É o relatório.
Passa-se ao VOTO.
NR.PROCESSO: 5730614.69.2019.8.09.0000
várias faltas graves pelo reeducando, fatos estes que culminaram na regressão de seu regime de cumprimento de pena.
Há ainda, informações sobre a apuração de novas faltas graves, supostamente cometidas pelo paciente, o que poderá
repercutir no deferimento do pleito de progressão ou na concessão da ordem.
NR.PROCESSO: 5730614.69.2019.8.09.0000
EXCESSO PRAZO CONFIGURADO PARA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA. II - Em relação
à realização do exame criminológico, conforme precedentes jurisprudenciais e nos
termos dos enunciados da Súmula Vinculante 26 do STF e 439 do STJ, é facultado ao
Juiz determinar, caso entenda necessário e de forma fundamentada, conforme o caso,
a realização de exame criminológico para fins de pedido de progressão de regime. In
casu, a autoridade coatora, não fundamentou sua decisão em elementos concretos,
asseverando, tão somente, genérica periculosidade do agente quando da prática do
crime de roubo majorado. A suspensão de exames criminológicos por tempo
indeterminado, em razão da dispensa da equipe técnica, inviabilizando a realização do
referido exame atempadamente, e a análise do pedido de progressão do regime aberto
para o semiaberto, caracterizado o excesso de prazo, impõe-se a concessão da ordem,
para determinar, independente da perícia, a apreciação do pedido de progressão.
ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA PARTE, CONCEDIDA.” (TJGO,
Habeas Corpus 5629016-72.2019.8.09.0000, Rel. Avelirdes Almeida Pinheiro de
Lemos, 1ª Câmara Criminal, julgado em 17/12/2019, DJe de 17/12/2019).
Assim, não vislumbro flagrante ilegalidade a ser reparada por meio do presente remédio
heroico, devendo a questão da progressão do regime ser submetida ao juízo da execução.
RELATOR
10-LMDF
NR.PROCESSO: 5730614.69.2019.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. FURTO. PROGRESSÃO DE
REGIME. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. NÃO CONHECIMENTO.
Inviável a análise de pedido de progressão de regime carcerário em sede de habeas
corpus, quando não evidenciada aberta ilegalidade, exigindo dilação probatória, porque
ausentes elementos quanto ao cumprimento dos requisitos subjetivos necessários à
obtenção do benefício. Desse modo, deve ser a questão submetida ao Juízo da
Execução Penal, cuja decisão desafia agravo em execução penal, previsto no artigo
197, da Lei nº 7.210/84. ORDEM NÃO CONHECIDA.
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5567184.38.2019.8.09.0000
COMARCA DE ARAGARÇAS
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás,
por unanimidade de votos, acolhido o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, em conhecer parcialmente do pedido
e, nesta extensão, denegar a ordem de habeas corpus, não conhecendo do pedido de extensão, nos termos do
voto do Relator.
VOTARAM, além do Relator, os Desembargadores J. Paganucci Jr., que presidiu o julgamento, Ivo Favaro,
Nicomedes Domingos Borges e Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos.
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
Presente o ilustre Procurador de Justiça, Doutor Deusdete Carnot Damacena.
RELATOR
6-jc
COMARCA DE ARAGARÇAS
RELATÓRIO
Ramon Honda Silva, advogado devidamente inscrito na OAB/GO sob o nº 23.916, impetra a presente
ordem de habeas corpus, com pedido liminar, em favor de Cassiano Arante de Paula, sob o fundamento de estar ele
sofrendo constrangimento ilegal.
Aponta como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Aragarças/GO.
É dos autos que o paciente, juntamente com terceiras pessoas, foram presos em razão do cumprimento de
um mandado de prisão preventiva coletivo, expedido em 12/07/2019, pela suposta prática do crime de associação para
o tráfico (art. 35 da Lei de Drogas).
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
Na audiência de instrução, realizada no dia 16/09/2019, foi deferido o pedido de revogação da prisão para
os demais e mantida, tão somente, a prisão do paciente, em razão da sua folha de antecedentes criminais.
A defesa do paciente sustenta que a decisão atacada é abstrata e genérica, pois se pautou em fundamentos
inconsistentes para manter a segregação de Cassiano.
Ataca a decisão singular, enfatizando que o paciente nunca se envolveu em qualquer tipo de ocorrência
policial e mais, que é primário, portador de antecedentes criminais e não possui a personalidade voltada para o crime.
Afirma que não há, nos autos, prova da sua participação na empreitada criminosa, razão pela qual a
manutenção da sua segregação é injusta.
Amparado pelos Princípios da Presunção da Inocência e Dignidade da Pessoa Humana, a defesa pleiteia a
revogação da segregação do paciente com a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão.
Tece demais considerações sobre o direito que entende assistir ao paciente, colacionando a jurisprudência
e doutrina.
Ao final, pugna pela concessão da ordem, em sede de liminar, a fim de que a liberdade do paciente seja
restabelecida, ainda que condicionada à imposição de medidas cautelares alternativas, com a consequente expedição
do alvará de soltura, confirmando-se ao final, por decisão plúrima, o comando preliminar.
Colaciona documentação.
A Procuradoria-Geral de Justiça, da lavra de seu ilustre representante, Dr. Vinícius Jaracandá Maciel,
opinou pelo não conhecimento da ordem (movimentação 13).
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
Em petição interlocutória (movimentação 16), o impetrante requereu a juntada de mídia referente à
audiência de instrução e julgamento realizada em 16/09/2019.
Concedida nova vista dos autos, a Procuradoria-Geral de Justiça manifestou-se pelo conhecimento e
denegação da impetração no que tange ao pleito de extensão e ratificou o parecer da movimentação 13, quanto aos
demais pedidos (movimentação 19).
À movimentação 22, GUSTAVO BRINGHENTTI LIMA, por sua advogada Luceny Rodrigues Severino de
Lima, pede, em caso de concessão da ordem ao paciente Cassiano, a extensão do benefício, sob fundamento de se
encontrarem na mesma situação jurídica.
A princípio, pontuo que a via estreita do habeas corpus cinge-se em aferir a validade do decreto prisional,
quando é avaliado se a autoridade coatora cumpriu os requisitos legais afetos a custódia cautelar, consistentes na
verificação do fumus comissi delicti e do periculum libertatis.
Não se presta, outrossim, o remédio heroico à valoração dos fatos e fundamentos exclusivos da ação penal,
que é guiada pelo contraditório e ampla defesa, exigindo prova pré-constituída das alegações – vale dizer, não comporta
dilações probatórias -, face a celeridade característica desta ação de impugnação autônoma.
Logo, as alegações de que o ora paciente não praticou o crime em comento (negativa de autoria) e de futura
aplicação de regime mais brando, não merecem conhecimento.
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
Concernente ao argumento de que a manutenção da custódia imposta ao paciente é ilegal, estando
totalmente destituída de motivação plausível, almejando a extensão da decisão que concedeu a liberdade provisória aos
demais corréus, verifica-se que não merece acolhimento.
Observa-se do áudio da audiência de instrução e julgamento realizada dia 16/09/2019 que a manutenção da
segregação cautelar está idoneamente fundamentada, ante a existência de indícios da autoria delitiva e prova da
materialidade, bem como para garantia da ordem pública, em face da periculosidade do paciente, evidenciada pelos
seus maus antecedentes, constando que responde por outras ações penais, inclusive por tráfico de drogas, receptação
e porte de armas (arquivo 5, movimentação 1).
Em sendo esses os possíveis pormenores da ação delitiva atribuída ao paciente, entendo que a sua prisão
preventiva é a medida necessária e adequada, neste exato momento, para proteger a ordem pública, notadamente sob
a perspectiva da recalcitrância delitiva, reveladoras de sua periculosidade social.
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
decisão que converteu a prisão originária em preventiva, na garantia da ordem pública
e revelando a periculosidade do agente pelos maus antecedentes, a manutenção da
constrição cautelar é medida que se impõe. 3. Ordem conhecida e denegada”. (TJGO,
1ª Câmara Criminal, habeas corpus nº 27116-62.2017.8.09.0000, Rel. Des. J.
Paganucci Jr., julgado em 16/03/2017, DJe 2242 de 03/04/2017).
Nessa ordem de ideias, ainda que o impetrante declare que o paciente possui predicados pessoais
abonadores, fato que, a ver dele, garantiria sua permanência longe do cárcere, não há falar-se em cassação do decreto
prisional e garantia de liberdade, uma vez que a prisão reveste-se de requisitos que lhe conferem inquestionável
legitimidade, porquanto a indispensabilidade de adoção da medida está constatada por elementos tateáveis,
perfeitamente adequados às exigências do artigo 312 do Código de Processo Penal, conforme orientação pretoriana
pacificada (nesse diapasão: STF, 2ª Turma, HC 112.642, Rel. Min. Joaquim Barbosa, j. 26/06/2012, Dje
09/08/2012;STJ, 5ª Turma, HC 335.400, Rel. Min. Ribeiro Dantas, j. 10/11/2015, Dje 18/11/2015).
Ademais, não há situação de isonomia com relação aos corréus colocados em liberdade, sendo as
circunstâncias fático-processuais diversas, já que sua custódia foi mantida para garantia da ordem pública, ante o risco
de reiteração delitiva.
Por fim, quanto ao pedido de extensão ao coautor Gustavo Bringhenti Lima, não há como conhecê-lo,
porquanto não concedida à ordem ao paciente Cassiano, ausente, assim, acórdão paradigma.
É como voto.
RELATOR
6/CD
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5567184.38.2019.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. NEGATIVA DE
AUTORIA. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PRISÃO PREVENTIVA. REQUISITOS DA
MEDIDA CONSTRITIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. REITERAÇÃO
DELITUOSA. PEDIDO DE EXTENSÃO. NÃO CONHECIMENTO. 1. O habeas corpus
não se presta a valoração dos fatos e fundamentos exclusivos da ação penal – no caso,
a negativa de autoria -, que é guiada pelo contraditório e ampla defesa, exigindo prova
pré-constituída das alegações, face a celeridade característica desta ação de
impugnação autônoma. 2. A prisão preventiva é a medida necessária e adequada, para
proteger a ordem pública, notadamente sob a perspectiva da recalcitrância delitiva,
reveladoras da periculosidade social do paciente, a teor do artigo 312 do Código de
Processo Penal, inexistindo ilegalidade a ser reparada pelo writ. 3. Não concedida à
ordem, inviável a análise do pedido de extensão à corréu.
NR.PROCESSO: 5629002.88.2019.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5629002.88.2019.8.09.0000
COMARCA DE ITUMBIARA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5629002.88.2019.8.09.0000
DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
RELATOR
9-jc
COMARCA DE ITUMBIARA
NR.PROCESSO: 5629002.88.2019.8.09.0000
PACIENTE VICENTE JOSÉ DE ASSUNÇÃO
RELATÓRIO
Aponta como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Itumbiara/GO.
É dos autos que o paciente está preso, desde o dia 15/05/2019, em razão de prisão preventiva
derivada de flagrante, por suposta prática dos delitos previstos nos artigos 155, § 4º, incisos I e III c/c artigo 14,
inciso II, ambos do Cód. Penal.
Relata que Vicente está sofrendo constrangimento ilegal por excesso de prazo, pois “a instrução
penal teve início com audiência realizada no dia 12/08/2019 tendo feito apenas uma oitiva, sendo redesignada
para 26/08/2019 não sendo intimado uma testemunha de acusação e a vítima, sendo redesignada para
06/09/2019, ou seja já se passaram da data da audiência até a presente data, já se passaram 52 (cinquenta e
dois dias).”
Enfatiza que, apesar do feito estar, no momento, aguardando apresentação de alegações finais,
ainda não foi proferida sentença, o que ressai patente a violação ao principio constitucional da razoável duração
do processo.
Informa que foi feito pedido de revogação da prisão preventiva, em sede de resposta a acusação, a
qual foi indeferida pela autoridade coatora.
Por fim, menciona serem cabíveis as providências alternativas previstas no artigo 319 do Código de
Processo Penal.
Pugna pelo deferimento do pedido liminar, bem como, pela concessão da ordem, a fim de ver
revogada a prisão preventiva de Vicente José de Assunção, ante a flagrante ilegalidade a que submetido.
Desta decisão foi interposto Agravo Interno, o qual foi julgado em 17/12/2019, mantendo-se a
decisão proferida liminarmente (movimentação 11).
NR.PROCESSO: 5629002.88.2019.8.09.0000
É o relatório.
Passo ao voto.
Julga-se habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, que foi impetrado em favor de Vicente
José de Assunção, segregado, desde o dia 15/05/2019, por suposta prática do delito de furto majorado tentado.
Conforme relatado, a causa de pedir desta impetração consiste no excesso de prazo para o fim da
instrução criminal, pois, sustenta que, até o momento, já se passaram mais de 162 dias, sem que, tenha sido
prolatada sentença.
A esse respeito, tenha-se presente que o ordenamento jurídico brasileiro adotou a chamada
“doutrina do não prazo”, em que vigora a ausência de prazos processuais com uma sanção pelo seu
descumprimento, pelo que se tem utilizado a marca de 148 dias para a ultimação do procedimento ordinário.
Na situação dos autos, verifica-se que essa referência foi ultrapassada, porque o paciente se acha
sob privação cautelar de liberdade desde o dia 15/05/2019, portanto, há mais de 200 dias.
No entanto, ressai dos informes prestados pela autoridade coatora que, “(...) Respondidos os ofícios,
os autos seguiram para a apresentação dos memoriais escritos , o que foi feito pela acusação às fls. 267/276 e
pela defesa às fls. 280/288, estando o feito concluso para sentença” (fl. 76).
Assim, compreende-se que, in casu, está presente critério justificador da duração do processo
criminal, consistente em que a colheita da prova está finalizada, faltando apenas a prolação de sentença pelo
que incide o Enunciado 52 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, que assim preconiza:
“HABEAS CORPUS. ARTIGO 121, CAPUT, (POR DUAS VEZES), C/C ARTIGO
70, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. EXCESSO DE PRAZO PARA O TÉRMINO
DA INSTRUÇÃO. 1 – Resta superada a alegação de excesso de prazo, quando
finalizada a instrução criminal, estando o processo com vista às partes para
alegações finais, conforme entendimento da Súmula n. 52, do Superior Tribunal
de Justiça. 2 - Ordem conhecida e denegada.” (TJGO, 1ª Câmara Criminal, Rel.
Des. José Paganucci Júnior, HC 259026-26.2017.8.09.0000, DJ 2406 de
14/12/2017)
Nessas circunstâncias, concluída a instrução criminal não cabe mais discutir sobre a eventual
ocorrência de excesso de prazo.
NR.PROCESSO: 5629002.88.2019.8.09.0000
habeas corpus.
É como voto.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5629002.88.2019.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5629002.88.2019.8.09.0000
COMARCA DE ITUMBIARA
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5736227.70.2019.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás,
por unanimidade de votos, acolhido o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, em conhecer e denegar a ordem de
habeas corpus, nos termos do voto do Relator.
VOTARAM, além do Relator, os Desembargadores J. Paganucci Jr., que presidiu o julgamento, Ivo Favaro
e o Juiz Átila Naves Amaral, substituto da Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos. Ausente,
momentaneamente, o Desembargador Nicomedes Domingos Borges.
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
Presente o ilustre Procurador de Justiça, Doutor Cássio Roberto Teruel Zarzur.
RELATOR
9-jc
COMARCA DE ANÁPOLIS
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
Aponta como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Anápolis/GO.
Relata o impetrante que o paciente teve a sua prisão preventiva decretada, por suposta
prática do crime de homicídio, ocorrido no ano de 2007, tendo como vítima Marcos Antônio do
Nascimento.
Consta dos autos que o indiciado evadiu do distrito da culpa e se furtou de comparecer aos
atos do inquérito razão pela qual sua prisão foi decretada tendo como fundamentos a garantia da ordem
pública e aplicação da lei.
No dia 15/10/2019 foi o mandado de prisão cumprido, estando o paciente, atualmente, detido
na Cadeia Pública de Goianésia/GO.
O impetrante afirma que o indiciado é pessoa simples e sua permanência em sociedade não
causará nenhum dano ou risco à sociedade, pois é primário e sua conduta não se configura de grande
perigo para a sociedade e para a instrução processual afim de manter sua custódia. Reforça que seus
antecedentes dão conta de que não trará nenhum risco à sociedade.
Por fim, pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária em razão de sua
hipossuficiência.
Diante disso, requer a concessão da ordem, em sede de liminar, a fim de que a liberdade de
Werlliandry seja restabelecida, com a consequente expedição do alvará de soltura, confirmando-se ao
final, por decisão plúrima, o comando preliminar.
É o relatório.
Passo ao Voto.
Consoante relatado, o presente writ visa o status libertatis de Werlliandry Araújo de Lima.
O pedido se fundamenta no fato de estar ele sofrendo constrangimento ilegal pela prisão
preventiva, que alega ser mantida sem fundamentos.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
a materialidade (Exame Cadavérico), e os indícios de autoria o qual restou-se sobejamente
demonstrado por meio dos depoimentos prestados pelas testemunhas em sede policial,
devidamente advertidas das penas cominadas ao falso testemunho.
No que concerne aos requisitos da prisão preventiva, verifica-se que esta medida cautelar foi
decretada em face do requerente para a garantia da ordem pública e aplicação da lei penal. Esta
primeira se justifica haja vista a gravidade em concreta da conduta do requerente, tal como ante o
contexto em que o delito ocorreu.
Ademais, a prisão cautelar é necessária em virtude da grande repercussão com reflexos negativos
e traumáticos na vida de terceiros, o que gera um forte sentimento de impunidade e insegurança.
No que tange sobre o segundo requisito exposto acima, verifica-se a presença deste haja vista que
logo após a prática criminosa o réu se evadiu do distrito da culpa, permanecendo em lugar incerto
e não sabido, sendo localizado apenas em 15.10.2019 em virtude do cumprimento do mandado de
prisão preventiva expedido em desfavor do réu por este Juízo.
Ante tais fatos, não há que se falar em ausência dos requisitos, sendo que os indícios e os
elementos apresentados durante a audiência de custódia, são suficientes para demonstrar a
presença dos pressupostos (fummus comissis delicti) e dos requisitos da prisão preventiva (
periculum in libertatis), além de expor a presença destas, as quais se encontram presentes até o
atual momento.
Impende ressaltar que o fato ocorreu no ano de 2006 e, até a presente data, o mérito
processual não foi julgado devido ao comportamento desidioso do réu.
Ademais, o paciente está sendo processado por supostamente ter praticado crime de
homicídio qualificado, crime de natureza grave, em razão de um desentendimento relacionado à uma
dívida no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).
Assim, entendo que não merecem prosperar os argumentos do impetrante no sentido de que
a decisão baseia-se em motivos genéricos, uma vez que a fundamentação do precitado decisum,
consoante exposto no excerto transcrito supra, destaca a inexistência de fato novo capaz de alterar os
fundamentos da anterior decisão que decretou a prisão cautela, tendo o magistrado de piso, tão
somente, lançado realce, também, sobre a especial circunstância de que o paciente ter permanecido
foragido do distrito da culpa por longos anos, o que, em meu entender, reforça a necessidade da
manutenção da medida de exceção, para a garantia da ordem pública, por ser conveniente à instrução
processual e para garantir a futura aplicação da lei penal.
“(...) Não há constrangimento ilegal a ser reparado, quando a decisão que decretou a
prisão preventiva do paciente demonstra de forma motivada, especialmente na
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
garantia da ordem pública, a imprescindibilidade da manutenção de sua segregação
revelados pela gravidade objetiva da conduta, periculosidade dos agentes e modus
operandi, não havendo que se falar em aplicação das medidas cautelares alternativas
à prisão. (...)” (TJGO, Habeas Corpus nº 410799- 55.2016.8.09.0000, Relª. Desª.
Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, 1ª Câmara Criminal, julgado em 23/02/2017).
Assim, não conflita com o princípio da presunção de inocência a prisão cautelar, sempre que,
calcada em fatos concretos, fizer-se necessária para a garantia da ordem pública, por conveniência da
instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
A propósito:
Nessa ordem de ideias, ainda que o impetrante declare que o paciente possui predicados
pessoais abonadores, fato que, a ver dele, garantiria sua permanência longe do cárcere, não há falar-se
em cassação do decreto prisional e garantia de liberdade, uma vez que a prisão reveste-se de requisitos
que lhe conferem inquestionável legitimidade, porquanto a indispensabilidade de adoção da medida está
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
constatada por elementos tateáveis, perfeitamente adequados às exigências do artigo 312 do Código de
Processo Penal, conforme orientação pretoriana pacificada (STF, 2ª Turma, HC 112.642, Rel. Min.
Joaquim Barbosa, j. 26/06/2012, Dje 09/08/2012; STJ, 5ª Turma, HC 335.400, Rel. Min. Ribeiro Dantas, j.
10/11/2015, Dje 18/11/2015).
Assim, tenho que a decretação e manutenção da custódia cautelar nada possui de ilegalidade
e/ou injustiça.
É como voto.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5736227.70.2019.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5736227.70.2019.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
NR.PROCESSO: 5020718.09.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5020718.09.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5020718.09.2020.8.09.0000
DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
RELATOR
10-jc
COMARCA DE GOIÂNIA
RELATÓRIO
Declara o impetrante, que há fundado receio de que o paciente venha a ser ilegalmente
detido, pois possui contra si mandado de prisão expedido pela supracitada autoridade coatora, em ação de execução de
seus dois filhos, representados por sua genitora.
NR.PROCESSO: 5020718.09.2020.8.09.0000
Argumenta ainda que, na própria decisão que decretou a prisão civil, o magistrado
singular reconheceu que o paciente apresentou comprovantes de pagamentos de parte do débito, todavia, entendeu
que remanesce um débito no valor de R$ 10.816, 95 (dez mil, oitocentos e dezesseis reais e noventa e cinco centavos)
e determinou a expedição do mandado de prisão.
Aduz que efetuou o pagamento das pensões durante todo o ano de 2019 conforme
suas possibilidade.
Por derradeiro, deduz pedido de concessão da ordem de imediato, para que seja
expedido em favor do paciente o necessário salvo conduto, haja vista o eminente risco de que venha a ser custodiado.
Parecer da Procuradoria de Justiça (fls. 43/49), por seu representante, Dr. Marcos de
Abreu e Silva, manifestando pelo não conhecimento do pedido.
É o relatório.
Passa-se ao VOTO.
Cuida-se de habeas corpus liberatório, impetrado em proveito de MANOEL XAVIER GODOY, a pretexto de ele estar
padecendo constrangimento ilegal à sua liberdade de locomoção, ante a iminência de ser custodiado. Indica como
autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 3ª Vara de Família da Comarca de Goiânia/GO.
NR.PROCESSO: 5020718.09.2020.8.09.0000
Como é cediço, o habeas corpus, ação mandamental constitucional de rito sumaríssimo, deve ser instruído, no momento
da impetração, com todos os documentos necessários à análise do pedido, sob pena de indeferimento.
"O pedido de habeas corpus deve ser devidamente instruído com provas pré-
constituídas que demonstrem ao julgador a veracidade do fato que o impetrante aponta
como ilegal e que configuraria, pelo menos em tese, constrangimento indevido, de tal
forma que não evidenciada a coação alegada, não cabe outra solução que não a
denegação da ordem."
No caso em apreço, verifica-se que o impetrante não cuidou de juntar cópia da mencionada decisão que decretou a
prisão civil do paciente, pelo que é inviável a sua apreciação em face da ausência de prova pré-constituída.
Ademais, tal deficiência instrutória não foi suprida nem pelas informações trazidas pela apontada autoridade coatora,
nem por pesquisas no sítio eletrônico desta Corte, o que torna impossível a análise da alegada ausência de
fundamentação pela documentação contida nos autos.
Destarte, sendo o habeas corpus, ação penal de rito sumaríssimo, que exige prova pré-constituída e não admite
instrução posterior, torna-se inviável o seu conhecimento.
Nessa linha de raciocínio, acolhido o parecer ministerial de cúpula, não conheço da ordem impetrada, nos termos acima
explicitados.
NR.PROCESSO: 5020718.09.2020.8.09.0000
É como voto.
RELATOR
10-LMDF
1Código de Processo Penal Interpretado. 11ª edição. São Paulo: Ed. Atlas, p. 1.761.
NR.PROCESSO: 5020718.09.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. INSTRUÇÃO DEFICIENTE. INVIABILIDADE DE ANÁLISE DO CONSTRANGIMENTO
ILEGAL. NÃO CONHECIMENTO. Sendo o habeas corpus, ação penal de rito sumaríssimo, que exige prova pré-
constituída e não admite instrução posterior, torna-se inviável o seu conhecimento quando inexistentes documentos
comprobatórios da constrição cautelar ilegal. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
NR.PROCESSO: 5078147.31.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
COMARCA DE SILVÂNIA
DESPACHO
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado Cláudio Pereira
Mendes, inscrito na OAB-GO sob nº 22.870, em favor de EDSON BATISTA DOS SANTOS, já qualificado nos
autos, ao argumento de que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal, apontando como autoridade
coatora o MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Silvânia.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5078147.31.2020.8.09.0000
Desembargadora AVELIRDES ALMEIDA P. DE LEMOS
RELATORA
(04/03)
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 17:24:59
NR.PROCESSO: 5075779.49.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5075779.49.2020.8.09.0000
DECISÃO LIMINAR
Os advogados Rui Carlos da Silva e Breno Camilo Vilela, inscritos na OAB/GO nos 52.146 e 53.339,
impetram ordem de habeas corpus, com pedido de liminar, em proveito de RAFAEL ALVES DA SILVA, qualificado,
indicando como autoridade coatora o Juízo da Vara Criminal da Comarca de Caldas Novas/GO.
Consta da peça inicial que o paciente está sendo investigado pela prática do crime previsto no artigo 33,
caput, da Lei nº 11.343/06, porque, no dia 11 de novembro de 2019, supostamente trazia consigo substância
entorpecente e que, em 13 de novembro de 2019, o flagrante foi convertido em preventiva, posteriormente foi realizada
a audiência de custódia e indeferido o pedido de revogação da medida.
Alegam que ausentes os fundamentos autorizadores da segregação cautelar, que deve ser a ultima ratio,
notadamente diante dos bons predicados pessoais ostentados pelo paciente, tornando suficientes as medidas
cautelares do artigo 319 do Código de Processo Penal.
Alegam que a prisão preventiva carece de contemporaneidade, porque não reavaliada a cada noventa dias,
e que deve ser prestigiado o princípio constitucional da presunção de inocência.
Pontuam que a unidade prisional da cidade de Caldas Novas está superlotada e inexiste real necessidade
de manter o paciente preso preventivamente.
Por derradeiro, pugna pela concessão da ordem, em sede de liminar, a fim de que a liberdade do paciente
seja restabelecida, com a consequente expedição do alvará de soltura, ainda que condicionado ao estabelecimento de
cautelares mais brandas.
NR.PROCESSO: 5075779.49.2020.8.09.0000
Acostou documentos.
Decido.
Em um breve exame dos autos, não constato, de imediato, a necessidade do deferimento da medida in
limine, ponderando a superficialidade dos fundamentos delineados, os quais necessitam uma análise mais aprofundada,
imprópria nesta apreciação inicial.
Observo, ainda, que o paciente e a corré Mayara Santos Mota estão foram denunciados pelos crimes de
tráfico de drogas e associação para o tráfico, caso em que, se forem condenados, a eles poderá ser imposta pena de
reclusão em patamar superior a quatro anos.
Nessas circunstâncias, não infiro, na presente fase processual, em que a cognição é superficial, o requisito
autorizador da medida liminar, ausente o fumus boni iuris, indispensável à antecipação da tutela postulada.
Oficie-se à autoridade indigitada coatora para que preste as informações que reputar necessárias, no prazo
de 48 (quarenta e oito) horas.
Cumpra-se e intimem-se.
NR.PROCESSO: 5075779.49.2020.8.09.0000
DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
RELATOR
3/VAA
NR.PROCESSO: 5638999.95.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5638999.95.2019.8.09.0000
Relator
RELATÓRIO
O impetrante relata que Carlos Alberto faz jus à progressão há mais de um ano, mas
requerida a realização de novos cálculos de liquidação, a autoridade coatora deixou de decidir e
determinou a remessa dos autos à Vara Regional de Execução Penal na Comarca de Formosa,
em virtude da Resolução nº 92 do Órgão Especial do Tribunal; sustenta demora na análise do
pedido que viabilizaria o desconto da sanção no semiaberto.
Assim, busca, desde logo, o ingresso no regime mais brando, e a feitura de novos
cálculos, incluindo os dias trabalhados e mantida a data base a da última prisão.
Alternativamente, que a magistrada adote a providência no prazo de 48 (quarenta e oito horas),
ou outro razoável, nos termos da Lei 13.869; que o feito está paralisado há mais de 3 (três)
meses e este é o terceiro remédio constitucional impetrado, mas até a presente data sequer
obtida resposta do Juízo.
Juntou documentos.
NR.PROCESSO: 5638999.95.2019.8.09.0000
A Procuradoria-Geral de Justiça manifestou-se pelo conhecimento parcial e, nessa
parte, pelo indeferimento (evento 17).
É o relatório.
VOTO
Dessa forma, superada a ilegalidade posta na impetração, pois, como visto, o paciente
terá pronunciamento judicial para o requerimento feito.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5638999.95.2019.8.09.0000
Des. Ivo Favaro,
Relator
08
NR.PROCESSO: 5638999.95.2019.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. REGIME. PROGRESSÃO.
SEMIABERTO. REQUISITOS. PREENCHIMENTO. NÃO CONHECIMENTO.
PLEITO. JUÍZO SINGULAR. APRECIAÇÃO. DEMORA. ALEGAÇÃO SUPERADA. 1
– Impõe-se o não conhecimento do pedido de progressão de regime, se os autos
não trazem elementos para tal aferição, até porque cabe ao juízo da execução
decidir sobre a matéria. 2- Noticiado, pela magistrada, que o pleito da defesa seria
prontamente analisado, superado o alegado atraso.
NR.PROCESSO: 5047247.65.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Ordem denegada.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5047247.65.2020.8.09.0000
Des. Ivo Favaro
Relator
RELATÓRIO
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5047247.65.2020.8.09.0000
VOTO
Está comprovado que o paciente foi submetido a intervenção cirúrgica em 2018. Qualquer
necessidade de ordem médica deverá ser provida pelo diretor do estabelecimento penal onde ele
está.
Neste aspecto, convém frisar que a condutora do feito, no dia 19.12.2019, determinou
fosse encaminhado ofício à unidade prisional para averiguação das condições físicas atuais do
paciente, o que demonstra que o estado de saúde de Alerson está sendo acompanhado com
desvelo.
Com efeito, vê-se que a vítima Ana Carolina Cezar Guedes, proprietária do
estabelecimento onde ocorreu o fato, relatou que ela e sua sogra foram rendidas por dois
homens, um deles armado, ameaçadas de morte, obrigadas a deitar no chão e, como o caixa
estava vazio, ajudou-os a encher sacolas com produtos da loja.
Predicados pessoais não foram comprovados e mesmo se fossem bons não autorizaria
a soltura, presentes as hipóteses do artigo 312 do Código de Processo Penal.
NR.PROCESSO: 5047247.65.2020.8.09.0000
Assim, não há gravame a ser reparado. Acolho, conheço e denego a ordem.
É o voto.
Relator
10
NR.PROCESSO: 5047247.65.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS. ROUBO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO
FUNDAMENTADA. LEGALIDADE. Mantém-se a custódia cautelar, visando
resguardar a ordem pública, diante da gravidade concreta da conduta, em tese,
praticada (art. 312 do CPP).
Ordem denegada.
NR.PROCESSO: 5628592.30.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Agravo desprovido.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5628592.30.2019.8.09.0000
Relator
RELATÓRIO
O inconformismo aponta que não carreado aos autos nenhum relatório atualizado que
indique que os motivos da sua inclusão no sistema penitenciário federal permanecem; que a
decisão que deferiu a prorrogação é concisa e balda de fundamentação. Argumentando, ainda,
que a medida é desnecessária e inviável, vez que não há nos autos qualquer prova da sua
ligação com a facção criminosa “Comando Vermelho” ou seu envolvimento em rebeliões no
Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia; que o encarceramento deve ser próximo de sua
família, especialmente por ser portador de hepatite C, e sem receber tratamento médico
adequado no presídio em que se encontra; que possui bom comportamento carcerário e, assim,
deve ser autorizado o seu retorno para o complexo prisional de Aparecida de Goiânia – GO, ou
para o Presídio Especial de Planaltina – GO.
NR.PROCESSO: 5628592.30.2019.8.09.0000
É o relatório.
VOTO
Saliente-se não haver necessidade de fatos novos para justificar a manutenção, desde
que presentes os motivos que ensejaram o pedido inicial, conforme entendimento do Superior
NR.PROCESSO: 5628592.30.2019.8.09.0000
Tribunal de Justiça (nesse sentido: HC: 349668 PR 2016/0045598-2. Relator: Min. RIBEIRO
DANTAS. QUINTA TURMA. Data de Publicação: DJe 03.03.2017).
Observa-se, ainda, que não prospera a alegação defensiva de que o agravante não
está recebendo tratamento adequado para a “hepatite C” no presídio em que se encontra. Consta
dos autos vários prontuários médicos, inclusive psiquiátricos e psicológicos, com descrição de
consultas e exames, aos quais têm se submetido naquela localidade (movimentação 1, arquivo
3).
No período do último ano, até a presente data, o interno recebeu 27 (vinte e sete
atendimentos jurídicos (um deles pela Defensoria Pública e os outros por
advogados por ele constituído); e foi registrado 21 (vinte e uma) visitas recebidas
(visitas em parlatório).
NR.PROCESSO: 5628592.30.2019.8.09.0000
segurança pública ou, ainda, a vida dos próprios presos. (…)
Fato é que a permanência dele no cárcere federal é medida acautelatória, haja vista o
histórico de condenações e informações de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública que
revelam sua estreita ligação com perigosas facções criminosas goianas. Assim, embora o Estado
de Goiás possua penitenciárias de segurança máxima, fica evidente a impossibilidade de manter
o apenado sob sua custódia, sem comprometer o sistema penitenciário goiano.
É como voto.
Relator
07
NR.PROCESSO: 5628592.30.2019.8.09.0000
EMENTA – AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. PRESÍDIO. SEGURANÇA
MÁXIMA. PERMANÊNCIA. PRORROGAÇÃO. O histórico de condenações e
informações de inteligência da Secretaria de Segurança Pública, que revelam a
estreita ligação com perigosas facções criminosas, justificam a prorrogação de
permanência do agravante no presídio federal em que se encontra, pelo prazo
estipulado.
Agravo desprovido.
NR.PROCESSO: 5038755.84.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Ordem denegada.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5038755.84.2020.8.09.0000
Relator
RELATÓRIO
Juntou documentos.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5038755.84.2020.8.09.0000
VOTO
Ocorre que intimado para justificar as supostas violações, não foi localizado
no endereço indicado nos autos. Após ser preso, realizada audiência e, não acolhidas
as explicações, foi regredido para o regime fechado.
NR.PROCESSO: 5038755.84.2020.8.09.0000
no REsp 1766006/TO, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA
TURMA, julgado em 06/12/2018, DJe 19/12/2018)
É o meu voto.
04
NR.PROCESSO: 5038755.84.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO. MONITORAMENTO
ELETRÔNICO. DESCUMPRIMENTO. REGRESSÃO. PAD. FALTA FORA DO
PRESÍDIO. DESNECESSIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA. 1
– O descumprimento reiterado do monitoramento eletrônico autoriza a regressão
prisional (art. 146-C, parágrafo único, I, LEP). 2 – Falta fora do presídio prescinde
da realização do procedimento administrativo disciplinar.
Ordem denegada.
NR.PROCESSO: 5045219.27.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5045219.27.2020.8.09.0000
Des. Ivo Favaro
Relator
RELATÓRIO
Afirma excesso de prazo na instrução criminal, pois decorridos cerca de 156 (cento e
cinquenta e seis) dias da prisão o paciente sequer foi citado para apresentar defesa escrita;
sustenta não haver fundamento concreto para sedimentar a prisão preventiva; registra que se
trata de crime tentado, o paciente é menor de 21 anos, e o bem foi recuperado, logo, em caso de
condenação, será fixado regime diverso do fechado. Pede liminar, com aplicação de cautelares, e
confirmação subsequente.
Juntou documentos.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5045219.27.2020.8.09.0000
VOTO
Destaco que a tese do mérito da ação de conhecimento (regime prisional) não enseja
conhecimento, por reclamar exame aprofundado de provas, inviável neste espaço.
Vale frisar que a presença de hipótese autorizadora da prisão preventiva (art. 312 do
CPP), inviabiliza a substituição por medidas cautelares.
De outro lado, quanto à demora para a formação da culpa, segundo o condutor do feito,
a prisão inicial foi convertida em preventiva pelo Juízo de Uruaçu, em 28.08.2019; declinada a
competência para a Ccomarca de Jaraguá em 20.09.2019 (art. 70 do CPP); recebida a denúncia
em 21.11.2019, determinou-se a citação do réu para resposta escrita; o paciente foi recambiado e
ratificada a cautela.
O paciente está preso desde 26.08.2019, portanto há cerca de 166 (cento e sessenta e
seis) dias.
Embora a ação penal em fase inicial, não se constata atraso insuportável, a ponto de
impor relaxamento imediato da prisão processual, pois ocorreram alguns entraves que
prejudicaram a tramitação regular do feito, como o declínio de competência e o recambiamento
do paciente de Uruaçu para Jaraguá.
NR.PROCESSO: 5045219.27.2020.8.09.0000
delonga, como declinação de competência do juízo, necessidade de recambiamento
dos acusados de outro Estado e expedição de cartas precatórias, sem olvidar da
gravidade concreta da conduta imputada, com designação da audiência de instrução
para data próxima. 2- Ordem conhecida e denegada” (TJGO, HABEAS-CORPUS
65302-23.2018.8.09.0000, Rel. DES. J. PAGANUCCI JR., 1A CAMARA CRIMINAL,
julgado em 19/07/2018, DJe 2555 de 30/07/2018).
Assim, diante do contexto relatado, não há gravame a ser reparado. Acolho, conheço
parcialmente e, nessa extensão, denego a ordem impetrada.
É o voto.
Relator
08
NR.PROCESSO: 5045219.27.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. ROUBO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA.
ATO DESMOTIVADO. REITERAÇÃO. REGIME PRISIONAL. NÃO
CONHECIMENTO. INSTRUÇÃO CRIMINAL. TÉRMINO. DEMORA.
INOCORRÊNCIA. 1 – Não se conhece de questão afeta ao mérito da ação penal. 2
– A ilegalidade do decreto prisional conversivo foi apreciada em habeas corpus
anterior, quando denegada a ordem, tratando-se, portanto, de matéria reiterada. 3 -
Não se constata demora excessiva na instrução criminal, diante da ocorrência de
percalços naturais que obstaram a tramitação regular do feito. Ordem parcialmente
conhecida e, nessa extensão, denegada.
NR.PROCESSO: 5030430.23.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Agravo desprovido.
ACÓRDÃO
Relator
NR.PROCESSO: 5030430.23.2020.8.09.0000
RELATOR : DES. IVO FAVARO
RELATÓRIO
Afirma que não foram esgotadas todas as tentativas de citação pessoal do paciente,
que forneceu três endereços onde poderia ser localizado, porém o indicado na denúncia não foi
observado. Ainda assim, optou-se pela decretação da prisão preventiva.
Alega que o decreto prisional é inconsistente, tal qual o do corréu Eudesnei, que em
idêntica situação foi colocado em liberdade por este Tribunal, o que autoriza a aplicação do artigo
580 do Código de Processo Penal.
É o relatório.
VOTO
O artigo 364 do RITJGO preceitua: “Caberá agravo regimental, no prazo de cinco dias,
da decisão do Presidente ou relator, que causar prejuízo a parte.”
NR.PROCESSO: 5030430.23.2020.8.09.0000
Com efeito, o magistrado destacou que Iad, deixou o distrito da culpa, sem
comunicar o novo endereço à autoridade judicial. Também consignou “que
todas as tentativas de citação pessoal do referido acusado restaram
infrutíferas, conforme se vê nas certidões de fls. 156 e 161, chegando,
inclusive, a informação que ele estaria em local desconhecido. Todavia,
expediu-se Carta Precatória à Comarca de Goiânia/GO (fls. 158), para
tentativa da citação do mesmo, entretanto esta também restou ineficaz,
sendo informado que ele estaria morando fora do país (fls. 188-verso)”.
(...)
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5030430.23.2020.8.09.0000
legalidade da medida extrema, não se conhece da ordem mandamental,
pena de ofensa à coisa julgada formal, ausente fato novo capaz de
reorientar o pronunciamento do colegiado julgador. ORDEM NÃO
CONHECIDA
É o voto.
Relator
04
NR.PROCESSO: 5030430.23.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. INICIAL. INDEFERIDA. AGRAVO REGIMENTAL.
DESPROVIDO. Não existindo elemento apto a modificar a decisão que,
fundamentadamente, indefere liminarmente petição de habeas corpus, impõe-se a
manutenção.
Agravo desprovido.
NR.PROCESSO: 5039977.87.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Ordem concedida.
ACÓRDÃO
Relator
NR.PROCESSO: 5039977.87.2020.8.09.0000
IMPETRANTE : FERNANDO VALARES CAMPOS
RELATÓRIO
Juntou documentos.
NR.PROCESSO: 5039977.87.2020.8.09.0000
A Procuradoria-Geral de Justiça manifesta-se pelo conhecimento e denegação da
ordem (evento 24).
É o relatório.
VOTO
Ocorre que, da data mencionada, 07.10.2019, até hoje, não houve nenhum andamento
no feito, o que equivale dizer que está paralisado, absurdamente, há mais de 4 (quatro) meses.
O paciente está recluso há mais de 160 (cento e sessenta) dias e o fato é que a ação
penal está parada, sem qualquer explicação idônea, o que torna a prisão ilegal e imperiosa a
soltura de Willian.
NR.PROCESSO: 5039977.87.2020.8.09.0000
impetração e a concedo, com cautelares. Determino a expedição de alvará de soltura do
paciente, colocando-o em liberdade, salvo se por outro motivo estiver preso.
É o voto.
Relator
10
NR.PROCESSO: 5039977.87.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. EXCESSO DE PRAZO. CONSTRANGIMENTO
ILEGAL. MEDIDAS CAUTELARES. Impõe-se a soltura do paciente, mediante
cumprimento de medidas cautelares, quando demonstrado excesso de prazo na
instrução processual.
Ordem concedida.
NR.PROCESSO: 5042405.42.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Agravo desprovido.
ACÓRDÃO
Relator
NR.PROCESSO: 5042405.42.2020.8.09.0000
RELATOR : DES. IVO FAVARO
RELATÓRIO
É o relatório.
VOTO
NR.PROCESSO: 5042405.42.2020.8.09.0000
Nesse contexto, dada a falta de demonstração do alegado, o pedido não
enseja conhecimento.
Nesse sentido:
É o voto.
NR.PROCESSO: 5042405.42.2020.8.09.0000
04
NR.PROCESSO: 5042405.42.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. INICIAL. INDEFERIDA. AGRAVO REGIMENTAL.
DESPROVIDO. Não existindo elemento apto a modificar a decisão que,
fundamentadamente, indefere liminarmente petição de habeas corpus, impõe-se o
desprovimento do agravo.
Agravo desprovido.
NR.PROCESSO: 5560171.85.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5560171.85.2019.8.09.0000
Des. Ivo Favaro
Relator
RELATÓRIO
Ressalta que o registro de áudio das audiências não é o meio apropriado para
fazer a identificação de voz, diante da qualidade dos áudios, que devem ser
analisados por profissional capacitado.
NR.PROCESSO: 5560171.85.2019.8.09.0000
Conclui que a decisão questionada gera tumulto processual em razão do
apontado erro, sendo cogente sua correção, para permitir a realização da perícia no
áudio capturado na interceptação telefônica feita no celular do acusado Raithe,
referente ao índice 41506293, constante mídia de fl. 129 do pedido de representação
para quebra do sigilo, visando a correta identificação dos interlocutores.
É o relatório.
VOTO
NR.PROCESSO: 5560171.85.2019.8.09.0000
Impõe-se o conhecimento da correição, uma vez preenchidos os requisitos do
artigo 385 e seguintes do RITJ (movimentação nº 1, arquivos 5 e 7).
NR.PROCESSO: 5560171.85.2019.8.09.0000
Assim, considerando que o indeferimento da prova requerida foi materializado
de forma fundamentada pelo juiz competente, bem como não vislumbrando hipótese
de cerceamento de defesa, a correição não merece procedência.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5560171.85.2019.8.09.0000
EMENTA – CORREIÇÃO PARCIAL. INDEFERIMENTO DE PERÍCIA DE
IDENTIFICAÇÃO DE VOZES. DISPENSABILIDADE. DECISÃO DEVIDAMENTE
MOTIVADA. Inexiste abuso de poder na decisão singular quando, de maneira
devidamente fundamentada, o juiz indefere a realização de perícia de identificação
de vozes, considerada dispensável, notadamente quando não demonstrada a
ocorrência de prejuízo para o exercício da ampla defesa.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 11:07:30
NR.PROCESSO: 5078454.82.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5078454.82.2020.8.09.0000
DECISÃOLIMINAR
Aduzem os impetrantes, que o paciente foi preso no dia 23/03/2019, por ter praticado em tese o
delito previsto no artigo 33 da lei 11.343/06.
Obtemperam, que o paciente sofre constrangimento ilegal provocado por ocorrência de excesso,
pois está preso há mais de 310 dias, sem a conclusão da fase de formação de culpa.
Sustentam que a prisão preventiva do paciente carece de motivação idônea, porquanto não
demonstrados elementos que indiquem a necessidade de mantê-lo encarcerado, uma vez que
inexistem apontamentos concretos da necessidade de garantia da ordem pública, da
conveniência da instrução processual e da aplicação da lei penal, conforme exigem os ditames do
artigo 312 do Código de Processo Penal.
Pedem que seja a defesa intimada quanto a data da sessão de julgamento, a fim de acompanhá-
lo, e, sobretudo realizar sustentação oral.
Éo relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5078454.82.2020.8.09.0000
A liminar em sede de habeas corpus reclama para a sua concessão, como em qualquer outra
medida de caráter cautelar, a presença do fumus comissi delicti e do periculum libertatis.
Ao lado destes pressupostos, a doutrina tem orientado que, exige-se, outrossim, a presença de
perigo atual e probabilidade de dano irreparável, bem como os elementos verossímeis da
existência de ilegalidade no constrangimento.
Sem delongas, tenho por inviável a concessão da tutela de urgência. É que, como se sabe, ao
relator de um habeas corpus, quando da apreciação monocrática de um pedido de liminar, não
incumbe o enfrentamento minudente e categórico de questões que constituam o próprio mérito da
impetração, sob pena de arvorar-se de competência do Órgão colegiado, juízo natural da ação
constitucional impetrada contra ato de magistrado de primeiro grau, por força normativa do artigo
15, inciso I, alínea “b” do Regimento Interno desta Colenda Corte.
Ademais, se assim não fosse, verifica-se, em ato de avaliação superficial e provisória, que a
decisão judicial impugnada atende, no mínimo, aos aspectos extrínsecos de legalidade (CPP,
arts. 311, 313, I, e 315), que devem revestir toda e qualquer deliberação ordenatória e
mantenedora de uma prisão processual, porquanto foram editadas pelo Juízo competente, que
explicitou, fundamentadamente, os motivos de seu convencimento quanto à necessidade do
enclausuramento provisório do paciente.
Por fim, entendendo que, num juízo de cognição sumária e sem prejuízo de reexame no momento
processual oportuno, não se me afigura razoada a concessão, in limine, da liberdade do paciente,
pois a aferição dos preenchimentos legais para o benefício requer uma análise mais aprofundada.
NR.PROCESSO: 5078454.82.2020.8.09.0000
Desembargador Nicomedes Borges
Relator
NR.PROCESSO: 5049036.02.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5049036.02.2020.8.09.0000
Des. Ivo Favaro
Relator
RELATÓRIO
Afirma-se não haver justa causa para a propositura da ação penal, pois a
denúncia é inepta e não atende os requisitos do artigo 41 do Código de Processo
Penal, demonstrada atipicidade formal e material de um fato narrado como ilícito, que
vem desacompanhado de lastro probatório mínimo, impondo-se a sua rejeição, nos
termos do artigo 395 do Código de Processo Penal; sustenta ausência de dolo na
conduta que, embora reprovável, não está inserida na seara penal.
Juntou documentos.
NR.PROCESSO: 5049036.02.2020.8.09.0000
indeferido o pleito de decretação de sigilo da ação penal, por não enquadrado nas
hipóteses do artigo 20 do Código de Processo Penal; apresentada resposta à
acusação, abriu-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação (evento 9).
É o relatório.
VOTO
Dolo e atipicidade da conduta não podem ser tratados nesta via estreita,
dependentes que são de prova a ser ainda produzidas.
Por outro lado, é dos autos que a denúncia tem a exposição do fato criminoso
e todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado, a classificação do crime e o
rol das testemunhas. Atendidos, pois, os requisitos do artigo 41 do CPP, não há
inépcia.
NR.PROCESSO: 5049036.02.2020.8.09.0000
A propósito, a jurisprudência:
08
NR.PROCESSO: 5049036.02.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. APROPRIAÇÃO INDÉBITA. CONDUTA. DOLO.
ATIPICIDADE. NÃO CONHECIMENTO. DENÚNCIA. INEPTA. INOCORRÊNCIA.
AÇÃO PENAL. TRANCAMENTO. INVIABILIDADE. 1 – Não se conhece, no âmbito
do presente, de matéria afeta ao mérito do processo principal. 2 – Não revela
inépcia a denúncia que preenche os requisitos do art. 41 do CPP. 3 – Inviável o
trancamento da ação penal se não constatado, de plano, ausência de autoria e
materialidade, atipicidade da conduta ou incidência de causa extintiva de
punibilidade.
NR.PROCESSO: 5720931.08.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Relator
NR.PROCESSO: 5720931.08.2019.8.09.0000
IMPETRANTE : MÁRCIO BORGES DA SILVA
RELATÓRIO
É o relatório.
VOTO
NR.PROCESSO: 5720931.08.2019.8.09.0000
Pelo exame do decreto prisional, tem-se que a medida estriba-se na
materialidade delitiva, indícios de autoria e em circunstâncias que, na visão do
magistrado, denotam a necessidade de resguardo da ordem pública e instrução
criminal, pelo registro de que o paciente supostamente teria ameaçado a mãe da
vítima, apontando uma arma na direção dela para intimidá-la.
Ainda consta depoimento de outra pessoa que também teria sido abusada
sexualmente pelo paciente.
Por fim, convém destacar que a situação dos autos não comporta a aplicação
de medidas cautelares diversas da prisão, dada as particularidades apontadas.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5720931.08.2019.8.09.0000
de prazo para a conclusão da instrução, quando não se vislumbra
transposição desproporcional ou qualquer desídia por parte do condutor
procedimental, em cotejo ao princípio da razoabilidade, sobretudo, se o
término da instrução já se avizinha. 5- Ordem parcialmente conhecida e,
nesta extensão, denegada (TJGO, Habeas Corpus 5142692-
47.2019.8.09.0000, Rel. J. PAGANUCCI JR., 1ª Câmara Criminal, julgado
em 09/04/2019, DJe de 09/04/2019)
É o voto.
04
NR.PROCESSO: 5720931.08.2019.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. ESTUPRO. VULNERÁVEL. PRISÃO PREVENTIVA.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL.
Mostra-se suficientemente fundamentada a decisão que decreta a prisão preventiva
com arrimo em elementos concretos, nos termos do art. 312 do CPP.
Ordem denegada.
NR.PROCESSO: 5038161.70.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDA o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por sua
Primeira Câmara Criminal, à unanimidade, acolhendo em parte o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, conhecer
parcialmente do pedido e, nessa extensão, conceder a ordem impetrada, nos termos do voto do Relator e da Ata de
Julgamentos.
Relator
NR.PROCESSO: 5038161.70.2020.8.09.0000
IMPETRANTE : QUÉZIA POLLYANA DE ALMEIDA NUNES
RELATÓRIO
A impetrante alega que a paciente é primária, possui domicílio certo no distrito da culpa,
com três filhos menores de 12 (doze) anos que necessitam dos seus cuidados; diz que a droga
apreendida encontrava-se na residência do menor FMS, vizinho da paciente, e não há denúncia
de venda de droga por parte dela. Requer a liminar para substituição da prisão preventiva por
domiciliar ou cautelares alternativas, e confirmação posterior.
Documentos juntados.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5038161.70.2020.8.09.0000
VOTO
Não enseja conhecimento matéria relativa a autoria, pois requer análise de provas,
inviável neste espaço.
De outro lado, o decreto prisional conversivo menciona a necessidade da cautela para garantia da
ordem pública, dada a vasta quantidade e natureza de droga e utensílios apreendidos, indicativo
de disseminação.
Não obstante, a substituição da prisão celular pela domiciliar, com amparo no artigo
318, V, do Código de Processo Penal é medida impositiva, diante da comprovação de ter a
paciente três filhos menores de 12 (doze) anos de idade.
Nesse ponto, convém esclarecer que afora a condição de mãe e a idade do filho, o
legislador não exigiu requisito diverso, não podendo o julgador estabelecê-los para negar a
concessão; onde a lei quis estipular restrição, estabeleceu, como nos incisos III e VI, ao exigir
comprovação da imprescindibilidade da presença para cuidar dos infantes. Tal entendimento foi
reafirmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do HC 143641.
NR.PROCESSO: 5038161.70.2020.8.09.0000
parcialmente do pedido e, nessa extensão, concedo a ordem impetrada, confirmando a liminar do
evento 4.
É o voto.
Relator
08
NR.PROCESSO: 5038161.70.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. DROGA. TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO MOTIVADA.
LEGALIDADE. FILHOS. MENORES. 12 ANOS. DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. 1 – Mostra-se
fundamentada a decisão que manteve a custódia cautelar com base na evidência de disseminação de
drogas (art. 312 do CPP). 2 – É viável a substituição da prisão celular pela domiciliar, por demonstrado
enquadramento no artigo 318, V, do CPP.
NR.PROCESSO: 5040129.38.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5040129.38.2020.8.09.0000
Relator
RELATÓRIO
Juntou documentos.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5040129.38.2020.8.09.0000
VOTO
Nas informações, a autoridade coatora narra que além dele ostentar ações
penais contrárias, possui condenação no Primeiro Grau pelo crime de tráfico de
drogas.
Por outro lado, vejo que não há nos autos qualquer documentação no sentido
de autorizar a prisão domiciliar, aquela do artigo 318 da Lei Penal Adjetiva.
NR.PROCESSO: 5040129.38.2020.8.09.0000
É o voto.
10
NR.PROCESSO: 5040129.38.2020.8.09.0000
EMENTA – HABEAS CORPUS. TRÁFICO. DROGAS. PRISÃO DOMICILIAR.
AUSÊNCIA. NECESSIDADE. NÃO CONHECIMENTO. ANTECEDENTES CRIMINAIS.
DECISÃO FUNDAMENTADA. EXCESSO. PRAZO. REVISÃO DA PRISÃO. ORDEM
DENEGADA. 1 – Não se conhece do pedido de prisão domiciliar se ausente documento a
demonstrar as hipóteses que autorizam a medida. 2 – Considera-se fundamentada a
decisão conversiva da prisão embasada nos antecedentes do paciente. 3 – Reforçado
pelo condutor do feito, nas informações, a necessidade da manutenção da custódia,
imperiosa a preservação da clausura.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 16:46:09
NR.PROCESSO: 5079974.77.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO LIMINAR
Os Advogados, Dr. Marco Aurélio Matos e Dra. Eliude Bento da Silva, inscritos na OAB-GO sob o nº 32.829 e nº 12.320,
respectivamente, impetram HABEAS CORPUS liberatório, com pedido de liminar, em favor de MAX PEIXOTO DOS
SANTOS, e indicam como autoridade coatora o Meritíssimo Juiz de Direito da Comarca de Bela Vista de Goiás-GO.
Explanam que o paciente foi condenado a 7 (sete) anos e 6 (seis) meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, pela
prática do delito de homicídio (art. 121, CP), que, no dia 22/9/2016, ele iniciou o cumprimento da pena, que, em
1º/9/2017, ele obteve a progressão para o modo aberto e que, nas datas de 9/4/2019, 5/9/2019 e 16/1/2020, a sua
defesa requereu o livramento condicional, alegando que ele fazia jus ao referido benefício desde o dia 30/10/2018.
Sustentam que a violação indevida ao direito de liberdade do paciente reside no excesso de prazo para o julgamento do
pedido de livramento condicional, pois, mesmo lhe assistindo o direito à sobredita benesse há mais de 1 (um) ano e 3
(três) meses, ainda assim a postulação não foi julgada pela autoridade qualificada como coatora.
Nesses termos, requerem o deferimento da liminar e a concessão do habeas corpus em definitivo, para que seja
NR.PROCESSO: 5079974.77.2020.8.09.0000
ordenado à autoridade qualificada como coatora que delibere, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, acerca do pleito de
livramento condicional. Pedem, outrossim, a intimação a respeito da data da sessão de julgamento, a fim de que
possam proceder à sustentação oral.
É o relatório. Ato contínuo, analiso o pedido de liminar. A esse respeito, entendo que não está demonstrada a alta
probabilidade de que a pretensão será acolhida no julgamento colegiado (ausência do fumus boni iuris), primeiramente,
porque o excesso de prazo não pode ser visto apenas pelo prisma da marca temporal, mas também à luz de critérios
justificadores, como, por exemplo, a complexidade do processo, depois, pelo motivo de que se trata de matéria afeta à
execução penal e, por fim, devido a que o habeas corpus, ao menos conceitualmente, não é meio próprio para agilizar
julgamentos judiciais.
Então, à falta do fumus boni iuris, parece-me mais adequado não adiantar efeito da tutela final e aguardar as
informações da autoridade qualificada como coatora e o parecer da douta Procuradoria de Justiça, para daí decidir se
está presente ilegalidade tal que determine a extraordinária concessão do writ neste caso, razões pelas quais indefiro o
pedido de liminar.
Para continuação do trâmite processual, determino que se oficie à autoridade impetrada, para que, no prazo de 48 h
(quarenta e oito horas), preste as informações pertinentes. Sequencialmente, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria
de Justiça, a fim de que se manifeste.
RELATOR
4AG
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 12:21:20
NR.PROCESSO: 5084126.71.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5084126.71.2020.8.09.0000
Comarca : CATALÃO
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelos advogados
ANTÔNIO MANOEL DO NASCIMENTO e CAIO CÉSAR FERREIRA DO NASCIMENTO, com
fundamento nos artigos 5°, inciso LXVIII, da Constituição Federal, e 647 e 648, ambos do Código
de Processo Penal, em favor de RYCLEI RICARDO RIBEIRO DE SOUSA, apontando como
autoridade coatora o juízo da Vara Criminal da Comarca de Catalão/GO.
Extrai-se da peça inicial, e dos documentos acostados, que o paciente foi preso em
flagrante, no dia 05 de fevereiro de 2020, pela suposta prática do crime previsto no artigo 33, da
Lei 11.343/06, porque, em tese, tinha em depósito, no interior de sua residência, 15,400g (quinze
gramas e quatrocentos miligramas) de cocaína e 3,900g (três gramas e novecentos miligramas)
de maconha.
NR.PROCESSO: 5084126.71.2020.8.09.0000
prisão preventiva do paciente, determinando a imediata expedição de alvará de soltura em seu
favor, e a confirmação na análise do mérito.
Relatado.
Decido.
M6/2020
NR.PROCESSO: 5079773.85.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5079773.85.2020.8.09.0000
Comarca : Acreúna
Impetrante : Hortêncio Mendonça Filho
Paciente : Adriano de Freitas Borges
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
DESPACHO
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 20/02/2020 10:22:43
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 18/02/2020 18:02:02
NR.PROCESSO: 5081749.30.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5081749.30.2020.8.09.0000
Comarca : PIRACANJUBA
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelo advogado PAULO DE
TARSO MARTINS JÚNIOR, com fundamento nos artigos 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, 647 e 648,
inciso V, do Código de Processo Penal, em favor de ISAAC HENRIQUE DOS SANTOS NETO, devidamente
qualificado, indicando como autoridade coatora o juízo da Vara Criminal da comarca de Piracanjuba/GO.
O impetrante expõe que o paciente, preso preventivamente, por suposta violação artigo 217-A, do
Código Penal, suporta constrangimento ilegal, preservado no regime de custódia antecipada por decisão
carente de fundamentação concreta, que viola a contemporaneidade e desconsidera os predicados pessoais, a
saber, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita.
Busca a concessão de liminar, a fim de determinar a expedição de alvará de soltura, para, ao final,
confirmar em definitivo a ordem.
Relatado.
Passo ao voto.
Como medida cautelar excepcional, a liminar em habeas corpus, além daquelas condições de toda e
qualquer ação, exige requisitos que são a base para concessão de referida medida, quais sejam, o periculum in
mora ou perigo na demora, quando há probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris ou fumaça do
bom direito, se os elementos da impetração indicam a existência de ilegalidade.
Assim, a liminar em sede de habeas corpus justifica-se quando existe flagrante ilegalidade, sendo
por isso medida extraordinária, seu caráter de providência cautelar exige a análise rigorosa e cumulativa acerca
dos elementos autorizadores da sua concessão.
No caso dos autos, segundo cópias acostadas à movimentação 01, arquivos 02 e 06, a autoridade
policial representou pela prisão temporária do paciente, por supostamente ter estuprado sua enteada menor de
NR.PROCESSO: 5081749.30.2020.8.09.0000
idade. Ao manifestar-se, o Ministério Público entendeu pela necessidade da prisão preventiva, deferida pela
autoridade judicial aos 06/11/2018, movimentação 01, arquivo 07, sob o fundamento de que presentes a
materialidade e autoria delitivas, sendo necessário o encarceramento provisório para “resguardar a ordem
pública, com intuito de evitar reiteração criminosa, assegurar a incolumidade da vítima”, uma vez que o paciente
ainda mantém contato com a vítima, “pois ainda convive com sua genitora”. Outrossim, ressaltou que a medida
“objetiva garantir a instrução processual, isto porque não raras as vezes, os próprios familiares podem induzir a
vítima a dizer que o fato não ocorreu”.
Cumprida a ordem constritiva apenas em 16/01/2020, conforme movimentação 01, arquivo 09, foi
requerida a sua revogação (movimentação 01, arquivo 10), negada pela autoridade nominada coatora, que
fundamentou a decisão no fato de o paciente ter permanecido foragido por mais de 01 (um) ano, reforçando a
necessidade da “preservação da prisão cautelar para a conveniência da instrução criminal e para garantir a
aplicação da lei penal, haja vista sua manifesta e evidente intenção de obstar eventual e futura aplicação da lei
penal caso seja condenado”, o que evidencia os requisitos para a constrição cautelar presentes nos artigos 312
e 313, do Código de Processo Penal, não restando configurada, de plano, a flagrante ilegalidade, a ensejar o
deferimento da medida de urgência.
Nesse passo, não se demonstra de forma cristalina os pressupostos legais para a concessão do
pleito, eis que ausentes, cumulativamente, o periculum in mora e o fumus boni iuris.
Pelo exposto, INDEFIRO a liminar pleiteada, ao tempo em que determino sejam solicitadas, em
caráter de urgência, informações à autoridade dita coatora, fazendo-a ciente da presente decisão.
HILUX/2020
NR.PROCESSO: 5709880.60.2019.8.09.9001
RECLAMAÇÃO N. 5709880.60.2019.8.09.9001
DECISÃOMONOCRÁTICA
A reclamante pugna pela reforma da decisão que determinou a juntada aos autos de documento
fiscal eletrônico referente ao negócio jurídico objeto da demanda (prestação de serviço e/ou
venda de mercadoria), conforme disposição do Enunciado 135 do FONAJE.
Sustenta que há flagrante ilegalidade na determinação, haja vista a ausência de lei estipulando a
matéria, “(…), não há na legislação pátria qualquer obrigação de que a pessoa jurídica, para propor uma ação de
cobrança/execução perante o Juizado Especial Cível, apresente documento fiscal vinculado ao título.”
Aduz a existência de outras inúmeras ações com o mesmo objeto (cobrança/execução de títulos
de crédito) e todas com idêntica decisão.
NR.PROCESSO: 5709880.60.2019.8.09.9001
Alega, “(…), é que tal decisão visa impedir o acesso ao sistema dos Juizados Especiais, criando restrições
inexequíveis e patentemente ilegais.”
Roga pela concessão de efeito suspensivo dos efeitos da decisão, “(…), suspender os efeitos das
decisões em bloco que exigem a juntada de documento fiscal como condição da ação dos autos de nº 5303435.53;
5303470.13; 5308695.14; 5462080.79; 5311258.78; 5315558.83; 5303452.89; 5308725.49; 5461205.12; 5461471.96;
5308782.67; 5527854.56; 5311014.52; 5311147.94; 5311448.41; 5313602.32; 5313705.39; 5476076.47 e 5313500.10;
entre outros que futuramente a parte reclamante receba a mesma determinação.”
No evento nº 06, houve a juntada de petição pela reclamante, manifestando-se pela desistência
do feito, ante a revogação de ofício da decisão impugnada.
Ao que ressai dos autos, houve a revogação da decisão que determina a juntada aos autos de
documento fiscal eletrônico referente ao negócio jurídico objeto da demanda (prestação de
serviço e/ou venda de mercadoria), conforme disposição do Enunciado 135 do FONAJE. Diante
disso, a reclamante requer a desistência do feito, pela perda superveniente do seu objeto.
Portanto, concluo que esta reclamação tornou-se prejudicada, em razão da perda do objeto, que
era a própria insurgência da qual se manifesta a reclamante.
Oportuno mencionar que o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás orienta
no art. 195, verbis:
Art. 195. Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando houver cessado sua causa determinante
NR.PROCESSO: 5709880.60.2019.8.09.9001
ou já tiver sido plenamente alcançada em outra via, judicial ou não.
Parágrafo único. A pretensão será julgada sem objeto, se este houver desaparecido ou
perecido.”
Ainda,
(….).
POR TODO O EXPOSTO, nos termos do art. 175, XV e 195 do RITJGO, homologo a desistência
pleiteada, determinando o arquivamento dos autos, conforme pedido exarado no evento nº 06.
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 0253782.68.2007.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO
NR.PROCESSO: 0253782.68.2007.8.09.0000
total construída de 198,00m².
Desse modo, este avaliador traz os valores referentes a cada avaliação
sendo:
Lote 01 – R$ 666.000,00 (seiscentos e sessenta mil reais);
Lote 02 – R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).”
NR.PROCESSO: 0253782.68.2007.8.09.0000
diligências inúteis ou meramente protelatórias.
NR.PROCESSO: 0253782.68.2007.8.09.0000
DESPROVIDO.” (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5595449-
50.2019.8.09.0000, Rel. Dr. SEBASTIÃO LUIZ FLEURY, 4ª Câmara
Cível, julgado em 17/02/2020, DJe de 17/02/2020)
NR.PROCESSO: 0253782.68.2007.8.09.0000
deliberação sobre o valor da avaliação do lote n. 01, o que poderá ocorrer apenas no
momento oportuno, ou seja, após a efetivação da penhora daquele imóvel.
Ressalte-se que a impugnação da parte devedora e a manifestação da parte
credora sobre a avaliação do lote n. 01 sequer poderão ser enfrentadas por este
julgador neste momento, pois aquele imóvel não foi penhorado e ainda não está
vinculado a esta execução.
Ante o exposto, desacolho a manifestação dos executados acostada ao
evento n. 435, em relação ao lote penhorado de n. 02, e homologo o laudo
pericial/avaliação colacionado ao evento n. 420 em relação àquele imóvel, no valor de
R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
Ainda, determino a expedição de novo mandado de penhora em relação ao
lote 01, efetivando, em seguida à constrição, a intimação das partes, sendo que,
posteriormente, será objeto de avaliação, se as partes não se aquiescerem com a
avaliação já realizada, quando, então, esta Presidência deliberará sobre a questão,
ressaltando que o praceamento do imóvel já penhorado e avaliado aguardará a
formalização da penhora e definição sobre a avaliação do lote 01.
Intimem-se, concedendo à parte credora o prazo de 5 dias para recolher o
valor da locomoção para cumprimento do mandado de penhora do lote n. 01 acima
mencionado.
Cumpra-se.
Goiânia, 20 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5036299.64.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
1ª Seção Cível
AÇÃO RESCISÓRIA Nº 5036299.64.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AUTOR : JÂNIO ANTÔNIO CARNEIRO
RÉU : MINISTÉRIO PÚBLICO
RELATOR : Juiz ROBERTO HORÁCIO REZENDE
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5036299.64.2020.8.09.0000
Neste contexto, nos termos do artigo 99, §2º, do Código de Processo Civil,
intime-se a parte autora para comprovar a hipossuficiência alegada, juntando
documentos, tais como: contracheque e da declaração de imposto de renda, de forma
integral, ou declaração de isento, extratos bancários e de cartão de crédito, bem como
comprovante de despesas pessoais, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de
indeferimento do pedido de assistência judiciária.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5084728.62.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Gerson Santana Cintra
COMARCA DE GOIÂNIA
3ª CÂMARA CÍVEL
DESPACHO
Em atenção aos termos do artigo 99, § 2º do CPC/15, intime-se o impetrante LUIZIMAR SILVA
VIEIRA para, em 10 (dez) dias, comprovar a alegada hipossuficiência financeira, não sendo suficiente, para
tanto, a simples declaração neste sentido.
I.
Relator
02
NR.PROCESSO: 5082258.58.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5082258.58.2020.8.09.0000
jungindo-se, se for o caso, o comprovante de pagamento das despesas inerentes ao
processamento do presente writ, em 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da
distribuição (art. 290, CPC).
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
Vê-se, pois, que, enquanto o Código de Processo Civil/2015 reclama a
simples afirmação do necessitado de que está desprovido de recursos para arcar com
as custas e despesas processuais, a Constituição Federal condiciona a concessão do
benefício da gratuidade da justiça à comprovação da insuficiência de recursos.
Nesta seara, a propósito, esta egrégia Corte de Justiça, editou a Súmula nº
25, publicada no Diário de Justiça Eletrônico nº 2120, de 28 de setembro de 2016, a
qual disciplina que:
Com efeito, tem-se por certo que a concessão dos benefícios da gratuidade
da justiça depende da comprovação da parte requerente acerca da sua
impossibilidade de arcar com as custas, despesas processuais e honorários
advocatícios.
Feitas estas considerações, do compulso cuidadoso dos autos, vislumbro que
o autor/agravante não apresentou documentação hábil a comprovar a sua carência
econômico-financeira, ainda que momentânea.
Os documentos jungidos aos autos claramente não refletem a real e atual
situação econômica do autor/agravante.
Inobstante o autor declare à Receita Federal que possui renda anual tributável
de R$ 17.700,00 (dezessete mil e setecentos reais), é certo que a sua renda é
superior, dado ser ele dono de 52.500 (cinquenta e duas mil e quinhentas) quotas da
empresa Afford Consultoria Empresarial Ltda. (CNPJ 05.813.280/0001-70), de 4.999
(quatro mil, novecentos e noventa e nove) quotas da empresa Aforrd Assessoria
Administrativa Ltda. (CNPJ 51.293.983/0001-32) e 5.000 (cinco mil) quotas da
empresa The Meias Comércio de Vestuário Ltda. (CNPJ 31.965.266/0001-00), assim
como suposto sócio da empresa Metalúrgica Ilma S/A (CNPJ 49.450.505/0001-47).
Ademais, a alegação do autor/agravante de que as empresas de que é sócio
não possuem faturamento e, portanto, não lhe geram renda, muito pelo contrário,
devido às dívidas que possuem lhe causam prejuízos, não há nos autos nenhuma
prova desta situação, que poderia ser facilmente comprovado pelo balanço patrimonial
das entidades.
A alegação do autor/agravante de insuficiência de recursos vai de encontro
com a situação narrada nos autos, a qual deixa claro que ele aufere renda satisfatória
para pagar as custas e despesas processuais, mesmo que apenas de forma
parcelada, como deferido no evento 17.
O autor/agravante claramente omite a sua atual e real situação financeira e
para a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça é imprescindível a
comprovação da insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas processuais
e honorários advocatícios.
Neste toar, uma vez que não há comprovação de insuficiência de recursos
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
que possa dar suporte à pretensão do autor/agravante, demonstrando sua dificuldade
financeira em arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios,
não há se falar no direito ao benefício da gratuidade da justiça, como requestado.
Consigno, por oportuno, que a concessão da gratuidade da justiça não está
condicionada a um estado de miserabilidade absoluta do requerente do benefício.
Porém, não é correta a sua aplicação indistinta, sem uma apuração um pouco mais
acurada em torno da situação que envolve o litigante, sob pena daquele benefício
transformar-se em subterfúgio para aqueles que, mesmo podendo, furtam-se ao dever
de pagar as custas e despesas do processo.
Corroborando com o posicionamento adotado, trago à baila a lição de Nelson
Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery, in Código de Processo Civil Comentado, 7ª
ed., p. 1459:
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
concedida àqueles que dela comprovadamente necessitem. No caso em
apreço, não tendo a recorrente demonstrado a alegada hipossuficiência,
resulta imperiosa a manutenção da decisão recorrida que indeferiu o
benefício da gratuidade judiciária e concedeu-lhe prazo para o
recolhimento das custas recursais. II - Diante da inexistência de motivo
plausível para a reforma, vez que ausentes novos elementos capazes de
modificar a convicção inicial do relator, visando o recurso, apenas, o
reexame de matéria já decida, deve ser mantido o decisum combatido.
AGRAVO INTERNO CONHECIDO, MAS, DESPROVIDO.” (TJGO,
Agravo de Instrumento ( CPC ) 5517941-62.2018.8.09.0000, Rel. LUIZ
EDUARDO DE SOUSA, 1ª Câmara Cível, julgado em 22/03/2019, DJe
de 22/03/2019)
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
jurisprudência da Câmara, para fazer jus à benesse da Lei n° 1.060/50."
(fl. 60, e-STJ). A reforma de tal entendimento requer o reexame do
conteúdo fático-probatório dos autos, atraindo à espécie o óbice contido
na Súmula 7 do STJ. 3. Fica prejudicada a análise da divergência
jurisprudencial quando a tese sustentada já foi afastada no exame do
Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional. 4.
Recurso Especial não conhecido.” (STJ, REsp 1684474/RS, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
03/10/2017, DJe 16/10/2017)
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
Logo, como o réu/apelante/agravante não cuidou de produzir prova
documental hábil a evidenciar seu comprometimento econômico/financeiro, deixou de
atender ao comando constitucional de demonstrar sua insuficiência de recursos, razão
pela qual imperiosa a manutenção da decisão proferida no evento 12, que indeferiu a
ele o benefício da gratuidade da justiça.
Ao teor do exposto, conheço do agravo interno interposto por Matheus
Paulo Martins Camargo e nego-lhe provimento, mantendo incólume a decisão
proferida no evento 12, a qual indeferiu ao autor/agravante os benefícios da gratuidade
da justiça e concedeu-lhe o prazo de 05 (cinco) dias para recolher as custas
processuais iniciais e promover o depósito prévio.
É como voto.
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
Votaram, com o relator, os Desembargadores Amaral Wilson de Oliveira,
Orloff Neves Rocha, Gerson Santana Cintra, Carlos Roberto Fávaro, Leobino
Valente Chaves, Gilberto Marques Filho, Zacarias Neves Coelho, Luiz Eduardo de
Sousa e Maria das Graças Carneiro Requi e os Doutores Eudélcio Machado
Fagundes, Juiz de Direito Substituto em 2º Grau, atuando em substituição ao
Desembargador José Carlos de Oliveira, Ronnie Paes Sandre, Juiz de Direito,
atuando em substituição ao Desembargador Ney Teles de Paula, e Roberto Horácio
de Resende, Juiz de Direito Substituto em 2º Grau, atuando em substituição à
Desembargadora Amélia Martins de Araújo.
Presidiu o julgamento o Desembargador Carlos Alberto França.
Ausência justificada do Desembargador Itamar de Lima e do Doutor Fábio
Cristóvão de Campos Faria, Juiz de Direito em 2º Grau, respondente na vaga
desprovida de Desembargador titular.
Esteve presente à sessão o Doutor Osvaldo Nascente Borges,
representando a Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
EMENTA:
Agravo Interno.
A ç ã o
rescisória.
Gratuidade da
justiça. Não
comprovação
d a
insuficiência de
r e c u r s o s .
Indeferimento
do benefício.
Ante a exegese
do artigo 5º,
inciso LXXIV, da
Constituição
Federal e em
conformidade
com a Súmula nº
25 do egrégio
Tribunal de
Justiça do
Estado de
Goiás, impõe-se
o indeferimento
NR.PROCESSO: 5023730.31.2020.8.09.0000
do pedido de
concessão do
benefício da
gratuidade da
justiça ao
requerente que
alegar e não
comprovar a
insuficiência de
recursos para
pagar as custas
e demais
d e s p e s a s
processuais, o
que é o caso.
Agravo interno
conhecido e
desprovido.
D e c i s ã o
mantida.
NR.PROCESSO: 5726032.26.2019.8.09.0000
INTIMAÇÃO EFETIVADA REFERENTE A MOVIMENTAÇÃO DO DIA - 20 de fevereiro de
2020 - INTIMAÇÃO VIA DIÁRIO ELETRÔNICO
Parte interessada Intimada: Marcelo Moreira, Moacyr Soares Moreira, Cmo Construtora
Ltda.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Inicialmente a ação foi distribuída ao Juízo sus-citado (14ª Vara Cível), que determinou a
redistribuição do feito à Vara de Sucessões.
Redistribuída a ação, o Juízo da Vara de Sucessões optou por suscitar o presente conflito,
esclarecendo que “a causa refere-se a problemática cível, de fundo empresarial, atinente ao
cumprimento de obrigações assumidas por sociedades (pessoas jurídicas) já extintas perante
terceiros”.
NR.PROCESSO: 5726032.26.2019.8.09.0000
Determinada a oitiva do Juízo suscitado, este, revendo o posicionamento externado
anteriormente, reconheceu sua competência para processamento e julgamento do feito
(evento 16).
Consoante relatado, revendo seu entendimento anterior, o Juízo suscitado reconheceu sua
competência para processamento do pedido de alvará judicial.
Deveras, tal manifestação fez cessar a causa determinante da instauração deste conflito, ficando,
por conseguinte, prejudicada a respectiva pretensão, nos termos do parágrafo único do artigo 195
do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, senão vejamos:
Publique-se. Cientifiquem-se, por meio de ofício, os Juízos conflitantes, intimando-se, além disso,
as partes do processo originário, por via do Diário Oficial de Justiça.
Relator
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIOEVOTO
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
Em suas razões (evento 37), a parte embargante/agravante diz que o acórdão
foi omisso, porquanto não analisou quanto à necessidade de suspensão da execução
fiscal em relação às CDAs 627624 e 627810.
Ressalta que “a CDA 627624 encontra-se garantida por depósito judicial no
montante integral do crédito tributário, sendo imperiosa a suspensão de sua
exibilidade, enquanto a CDA 627810 encontra-se extinta em razão de decisão judicial
transitada em julgado”.
Defende que “até mesmo a CDA nº 410156, que conta com a presença dos
diretores como responsáveis, possui garantia através de carta de fiança bancária
juntada aos autos, sendo também imperativa a sua suspensão, sobretudo pelo fato de
a carta de fiança se equiparar ao depósito judicial em montante integral, em razão de
sua célere liquidez. Em outras palavras, a totalidade dos créditos tributários encontra-
se garantia em juízo, inexistindo qualquer sombra de temor ao erário de que tais
créditos não serão adimplidos caso eventualmente a Embargante não logre êxito na
discussão judicial de tais créditos.”
Assim, conclui que a execução fiscal sequer deveria ter sido ajuizada em
relação aos débitos que possuem depósitos, bem como deveria permanecer suspensa
em relação à CDA que possui garantia através de carta de fiança, sequer sendo
possível a citação dos diretores, ressaltando o fato de tal pedido ter se dado em
momento posterior ao ajuizamento da ação de execução.
Requer, ao final, sejam providos os aclaratórios, eliminando a omissão
apontada, prequestionando a matéria a fim de interposição de recurso para os
Tribunais Superiores.
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
embargos declaratórios quando a parte narra obscuridade, contradição
ou omissão em qualquer espécie de decisão judicial – decisões
interlocutórias, sentenças, acórdãos ou decisões monocráticas de relator
(STJ, 1.ª Turma, REsp 762.384/SP, rel. Min. Teori Zavascki, j.
06.12.2005, DJ 19.12.2005, p. 262). Os embargos declaratórios
constituem poderoso instrumento de colaboração no processo,
permitindo um juízo plural, aberto e ponderado a partir de um diálogo
que visa a um efetivo aperfeiçoamento da tutela jurisdicional.” (in Novo
Código de Processo Civil comentado. 2. ed. rev., atual. e ampl. São
Paula: Editora Revista dos Tribunais, 2016. p. 1.082)
Com efeito, essa modalidade recursal não é meio adequado para corrigir
fundamentos jurídicos.
Ao analisar o acórdão vergastado, à luz da pretensão veiculada no vertente
recurso, vislumbro que o julgado declinou suficientemente os fundamentos para o
desfecho conferido à postulação, em obediência ao disposto no artigo 93, inciso IX, da
Constituição Federal, havendo o acórdão embargado abordado o quanto pertinente
para a solução da quaestio devolvida, consoante as razões ali consignadas.
Assim, forçoso reconhecer que o acórdão atacado não contém os vícios
taxativamente elencados no artigo 1.022 do Código de Processo Civil.
Exatamente por isso, quando cotejada a tese ventilada nos presentes
aclaratórios (omissão em relação à suspensão da execução fiscal até o desfecho das
ações anulatórias remanescentes) não vislumbro procedência na insurgência da parte
embargante.
Nas razões dos presentes aclaratórios, a parte
executada/agravante/embargante claramente deduz, como pretensão recursal, pedido
de infringência do julgado, isto é, reforma do acórdão embargado, o que não se mostra
adequado, pois a infringência só poderá ocorrer quando for consequência necessária
ao acolhimento dos embargos e, obviamente, não restou configurado o vício apontado
pela embargante.
É cediço que o recurso de agravo de instrumento é recurso secundum
eventum litis e que somente a matéria decidida no bojo da decisão é combatida pelo
juízo revisor, o que não ocorre com a alegação de suspensão da execução fiscal em
razão da garantia apresentada na ação anulatória e em razão da extinção de um dos
débitos executados (CDA 627810).
Com efeito, a exceção de pré-executividade oposta limitou-se a argumentar
acerca da ilegitimidade dos diretores da empresa executada. Por oportuno, trago o
pedido com suas especificações descrito na peça de defesa mencionada (evento n.
40, dos autos originários nº 0236579.75.2015.8.09.0174):
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
pedido, requer, alternativamente, a exclusão das CDAs 627624 e
627810 da presente demanda, pois as pessoas indicadas pelo
Requerido não figuram como devedoras solidárias em tais títulos
executivos.”
Assim, não cabe a manifestação de matéria que não foi apreciada em sede de
primeiro grau, diante da via estreita do agravo de instrumento, devendo limitar-se ao
que foi decidido pelo Juízo singular.
Neste sentido, confira jurisprudência desta Corte de Justiça:
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
elementos que o embargante suscitou, para fins de prequestionamento, ainda que os
embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior
considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade”.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
EMENTA: Embargos
de Declaração em A
g r a v o d e
instrumento.
Exceção de pré-
executividade.
Execução Fiscal.
Recurso Secundum
Eventum Litis.
Suspensão do
processo de e
xecução em razão
da discussão dos
débitos em ação
anulatória. I. Não
merece reparos o
acórdão embargado,
porquanto Corte
Revisora está adstrita
ao exame dos
elementos que foram
objeto de análise pelo
juízo de origem, não
podendo apreciar
matérias que não
foram enfrentadas
NR.PROCESSO: 5717375.95.2019.8.09.0000
pela decisão
agravada, sob pena
de supressão de
instância, ao passo
que não cabe, neste
momento, a análise
da tese de suspensão
da execução fiscal
em razão da
discussão dos débitos
em ações anulatórias.
II. Ausência de
pressupostos do
artigo 1.022 do
Código de Processo
Civil. Ausente
qualquer questão
contraditória, omissa,
obscura ou erro
material na decisão
atacada é de se
rejeitar os aclaratórios
face a impossibilidade
de rediscussão e
reapreciação da
matéria já analisada
q u a n d o d o
julgamento do
agravo. III -
Prequestionamento.
Com fulcro no artigo
1.025 do Código de
Processo Civil, “
consideram-se
incluídos no acórdão
os elementos que o
embargante suscitou,
para fins de
prequestionamento,
ainda que os
embargos de
declaração sejam
inadmitidos ou
rejeitados, caso o
tribunal superior
considere existentes
erro, omissão,
contradição ou
obscuridade”.
Embargos de
d e c l a r a ç ã o
rejeitados.
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIOEVOTO
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
salientando não ter sido oportunizada sua manifestação acerca dos depósitos
realizados após a contestação, de parcelas 63 a 82.
Assevera que “(…) o despacho suscitando eventual nulidade obedeceu
fielmente à lei, mas a sentença e o acórdão foram omissos quanto ao art. 545, § 2º do
CPC, que exige análise dos depósitos realizados para concluir pela suficiência, ou,
caso se conclua pela insuficiência, sempre que possível, se declare o valor da
diferença, o que não ocorreu na sentença nem no acórdão, que se apontou a limitar a
diferença até os depósitos realizados na fase postulatória.”
Salienta que a maioria dos depósitos nos autos foi realizada em prazo
superior a 05 (cinco) dias após o pagamento, ao contrário do que proferido no
acórdão.
Requer, alfim, sejam os embargos conhecidos e acolhidos, com efeitos
infringentes, para a cassação da sentença vergastada ou, subsidiariamente, seja
reformada para julgar improcedentes os pedidos exordiais.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
Assim, a interposição dos embargos declaratórios em situação de vício do
acórdão é perfeitamente admissível para afastar eventuais dúvidas, ex vi do artigo
1.022 e seus incisos, do Código de Processo Civil.
A esse respeito, preleciona o professor Humberto Theodoro Júnior:
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
embargado, a exemplo da grave desarmonia entre a fundamentação e
as conclusões da própria decisão, capaz de evidenciar uma ausência de
logicidade no raciocínio desenvolvido pelo julgador, ou seja, o recurso
integrativo não se presta a corrigir contradição externa, bem como não
se revela instrumento processual vocacionado para sanar eventual error
in judicando. (...).” (STJ, 1ª Turma, AgInt no REsp n. 1737581/DF, Rel.
Min. Regina Helena Costa, DJe de 4-9-2018).
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
[…]
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
sendo admitidos somente para esclarecer obscuridade, eliminar
contradição, suprir omissão ou corrigir erro material eventualmente
presentes no julgado, circunstâncias não verificadas na espécie.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.” (TJGO, Apelação
(CPC) 0426318-48.2015.8.09.0051, Rel. NORIVAL DE CASTRO
SANTOMÉ, 6ª Câmara Cível, julgado em 18/02/2019, DJe de
18/02/2019);
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
EMENTA: Embargos
de declaração em
Apelação Cível.
A ç ã o d e
consignação em
pagamento. I –
Contradição entre
a c ó r d ã o e
d e s p a c h o .
Impossibilidade. A
contradição sanável
por embargos de
declaração é aquela
interna ao julgado
embargado, a
exemplo da grave
desarmonia entre a
fundamentação e as
conclusões da própria
decisão, capaz de
evidenciar uma
ausência de
logicidade no
r a c i o c í n i o
desenvolvido pelo
julgador, ou seja, o
NR.PROCESSO: 0108221.77.2016.8.09.0103
recurso integrativo
não se presta a
corrigir contradição
externa. II -
Inexistência das
hipóteses elencadas
no arts. 1.022 c/c
489, § 1º, do
CPC/2015. Não
e x i s t i n d o
obscuridade, omissão
ou contradição, nem
mesmo erro material
n o a c ó r d ã o
e m b a r g a d o ,
hipóteses elencadas
nos arts. 1.022 c/c
489, § 1º, do
CPC/2015, é caso de
rejeição dos
e m b a r g o s
declaratórios opostos.
O julgador não está
obrigado a responder
a todas as questões
suscitadas pelas
partes, quando já
tenha encontrado
motivo suficiente para
proferir a decisão. III
– Pretensão de
rejulgamento da
c a u s a .
Impossibilidade.
Inexistentes as
hipóteses do art.
1.022 do CPC/2015,
não merecem
acolhimento os
embargos de
declaração que têm
nítido caráter
infringente.
Embargos de
declaração rejeitados.
Embargos de
declaração
conhecidos e
rejeitados.
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIOEVOTO
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
reapreciação das matérias suscitadas, prequestionando os dispositivos de lei
mencionados.
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
tiver de eliminar omissão ou contradição. O que, todavia, se impõe ao
julgamento dos embargos de declaração é que não se proceda a um
novo julgamento da causa, pois a tanto não se destina esse remédio
recursal”. (in Curso de Direito Processual Civil, 36.ed., Vol. I, São Paulo:
Editora Forense, p. 526/527).
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
* 70 % de perda total das plantas já com brotação basal, indicando a
morte da parte aérea da planta.
* Nos 30 % remanescentes estimamos um atraso de 2,0 anos na
produção, postergando o corte para o 8º ano ao invés do 6º. Este atraso
representa um prejuízo de 50,0 m3/ha/ano de produção.
* Queima de 500,00 metros de cerca de arame liso”.
Do laudo técnico apresentado pela empresa ré/apelante, em 15.08.2016,
houve a seguinte conclusão (evento n. 3, doc. 15):
“Conclusões:
Após a confrontação entre os vestígios observados e as informações
cedidas pelas testemunhas, bem como os mapas cedidos pela Raizen,
foi constatado um povoamento atingido por incêndio.
• O valor produtivo para a área de 6,52 ha em questão é de R$
46,347,28 (R$ 57.540.18 - R$ 11.192,90).
• O novo plantio para a área de 6,52 ha em questão atinge R$ 29.340.00
(R$ 4.500,00 x 6,52 ha).
• A indenização total atinge R$ 75.687,28 para a área de 6,52 ha”.
…
Conclui-se que mesmo que a empresa ré não tenha, de fato, dado início
ao fogo para a colheita da cana, a informação colhida nos autos é
precisa em relação a origem do incêndio, isto é, dentro do canavial de
propriedade dela, o que torna inconteste que o fogo começou ali,
independente de como tenha sido colocado”.
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
que evidente, posto que a própria ré apresentou laudo e os valores da
perda patrimonial, frisando a magistrada que “por ser evidente o prejuízo
alegado pelos autores, não há outro caminho senão acolher o pedido de
indenização por dano material, que deve corresponder ao que os
promoventes perderam com a queimada e o necessário para a
recomposição (novo plantio), de acordo com os valores apresentados
pela ré (R$ 75.687,28), já que os requerentes não comprovaram de que
forma chegaram ao importe de R$ 119.700,00”.
Por outro lado, os depoimentos testemunhais (evento n. 4) indicam que
o incêndio originou-se na Fazenda onde a empresa ré/apelante cultiva
cana-de-açúcar e que, em outras épocas, a área foi queimada, porém de
forma controlada, comprovando, dessa forma, que era prática da
empresa ré/apelante o uso do fogo na colheita de cana-de-açúcar.
…
Também não há falar em apuração de lucros cessantes por meio de
liquidação de sentença – pedido alternativo – uma vez que a
condenação imposta à empresa autora/apelante obedeceu fielmente ao
valor encontrado no laudo por ela colacionado aos autos.
Na sentença, a empresa ré/apelante foi condenada ao pagamento no
valor de R$ 75.687,28 (setenta e cinco mil, seiscentos e oitenta e sete
reais e vinte e oito centavos), correspondente ao que a parte
autora/apelada deixou de colher em função do incêndio, ou seja, valor
encontrado em razão da perda da produção de eucalipto.
Conforme consta dos autos, é certa a desnecessidade da apuração de
lucros cessantes por meio de liquidação de sentença, uma vez que o
prejuízo dos autores/apelados é mais do que evidente, posto que a
própria ré apresentou laudo e os valores da perda patrimonial”.
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
embargos de declaração é suficiente para prequestionar a matéria.
A propósito, eis a redação do artigo 1.025, CPC:
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
INTERESSE DE AGIR. AUSÊNCIA DE NECESSIDADE/UTILIDADE DO
PROVIMENTO JUDICIAL. PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO
PODER JUDICIÁRIO. OFENSA INEXISTENTE. AUSÊNCIA DE
OMISSÃO. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ JULGADA.
IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. 1. Os embargos de
declaração não se prestam ao reexame da prova ou à rediscussão da
matéria ventilada nos autos, sendo sua função complementar o julgado
quando presente algum dos pressupostos catalogados no artigo 1.022,
do novo Código de Processo Civil, o que não restou atendido pela
embargante. 2. O artigo 1.025, do atual Código de Ritos, passou a
acolher a tese do prequestionamento ficto, ficando o atendimento desse
requisito condicionado ao reconhecimento, pelos Tribunais Superiores,
de que a inadmissão ou a rejeição dos aclaratórios na origem violou o
artigo 1.022, do citado diploma legal. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS, PORÉM REJEITADOS.” (TJGO, Apelação (CPC)
0103763-76.2016.8.09.0051, Rel. JEOVÁ SARDINHA DE MORAES, 6ª
Câmara Cível, julgado em 19/09/2018, DJe de 19/09/2018)
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
Goiânia, 18 de fevereiro de 2020.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
E M E N T A :
Embargos de
declaração.
Apelação cível.
A ç ã o d e
indenização por
danos morais
c/c perdas e
d a n o s .
Plantação de
eucalipto.
Queima da
cana-de-açúcar.
Fogo advindo
da propriedade
v i z i n h a .
Descontrole.
Incêndio. I –
P a r a o
reconhecimento
d a
responsabilidade
civil, exige-se a
comprovação do
dano e a
existência do
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
n e x o d e
causalidade
entre a conduta
imputada ao
agente e o
p r e j u í z o
efetivamente
experimentado
pela vítima. Pela
documentação
coligida ao
c a d e r n o
processual, bem
como pelos
depoimentos
prestados na
fase instrutória,
conclui-se pela
responsabilidade
da empresa
ré/apelante
sobre a origem
do fogo que
atingiu as terras
d o s
autores/recorrido
s e consumiu a
sua lavoura de
eucalipto, sendo
certo o dever de
indenizar. II –
Dos lucros
cessantes. Do
valor total da
indenização. In
casu, sendo
possível extrair,
do laudo pericial
(evento n. 3,
doc. 15), o valor
dos lucros
cessantes (dano
material), que a
parte autora
deixou de auferir
com o evento
d a n o s o
(queimada da
produção), fato
incontroverso
nos autos,
objetivando
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
maior celeridade
ao processo e
efetividade à
s e n t e n ç a ,
desnecessária a
remessa dos
autos para
liquidação de
sentença. III -
N ã o
caracterização
das situações
previstas no
artigo 1.022,
CPC. Não v
erificado no
decisum
embargado
pressuposto de
cabimento
especificado na
norma do art.
1.022 do CPC,
torna imperativo
s e u
desacolhimento.
I V –
Prequestionam
e n t o . O
prequestioname
nto resta
atendido, no
n o v o
ordenamento
processual civil
brasileiro, com a
s i m p l e s
oposição de
embargos de
declaração, não
s e n d o
necessário seu
acolhimento pelo
Tribunal, mas,
somente, o
reconhecimento,
pelos Tribunais
Superiores, de
q u e a
inadmissão ou a
rejeição dos
aclaratórios
NR.PROCESSO: 0149700.80.2016.8.09.0093
violou o artigo
1.022, do atual
Código de
Processo Civil.
Embargos de
declaração
rejeitados.
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIOEVOTO
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
Prossegue dizendo que o acórdão silenciou-se para o fato de que não há
provas da suposta contratação bancária noticiada na peça vestibular, ausente a
intenção do representante legal da requerida/apelante/embargante de contratar o
empréstimo. Pugna, portanto, pela manifestação expressa sobre a inegável afronta
aos artigos 300 e 301, do CPC.
Prequestiona os artigos 336, do CPC, e artigos 2º, 4º, 46 e 52, incisos II, III e
V, da Lei n.º 8.078/90.
Pleiteia, ao final, sejam acolhidos os aclaratórios, sanando as omissões
apontadas.
Com efeito, essa modalidade recursal não é meio adequado para corrigir
fundamentos jurídicos.
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
Ao analisar o acórdão vergastado, à luz da pretensão veiculada no vertente
recurso, vislumbro que o julgado declinou suficientemente os fundamentos para o
desfecho conferido à postulação, em obediência ao disposto no artigo 93, inciso IX, da
Constituição Federal, havendo o acórdão embargado abordado o quanto pertinente
para a solução da quaestio devolvida, consoante as razões ali consignadas.
Assim, forçoso reconhecer que o acórdão atacado não contém os vícios
taxativamente elencados no artigo 1.022 do Código de Processo Civil.
Noutra plana, impende destacar que o julgador de origem, bem assim este
tribunal recursal, não estão obrigados a pontuar, um por um, os artigos de lei
mencionados pela parte ou, ainda, responder todas as questões suscitadas pela
requerida/apelante/embargante, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
proferir a decisão, como no caso concreto, mostrando-se desnecessário elencar todas
as leis aplicáveis à hipótese. As questões apontadas pela
requerida/apelante/embargante analisadas pelo julgador a quo e pontuadas na
fundamentação do acórdão são mais que suficientes para infirmar a pretensão da
recorrente de reforma da sentença, que lhe foi desfavorável.
Há que se registrar que o direito brasileiro adota a técnica da fundamentação
suficiente, segundo a qual não é obrigação do juiz enfrentar todas as alegações das
partes, bastando ter um motivo suficiente para fundamentar a decisão.
Sobre o tema assim leciona Daniel Amorim Assumpção Neves:
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
Nesse sentido é o entendimento já consolidado no Superior Tribunal de
Justiça:
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
MONOCRÁTICA NEGANDO PROVIMENTO AO RECLAMO -
INSURGÊNCIA DOS AGRAVANTES. 1. Não há falar em deficiência de
fundamentação do julgado o não acolhimento da tese ventilada pelo
recorrente, mormente se o acórdão abordar todos os pontos relevantes
ao deslinde da controvérsia, como ocorre na hipótese. 1.1. In casu,
inexiste afronta ao artigo 489, § 1º, inciso I, do CPC/15, visto que a Corte
local se pronunciou de forma clara e suficiente acerca das teses
apresentadas, manifestando-se sobre as questões que poderiam
infirmar a conclusão adotada pelo juízo. 2. Agravo interno desprovido.”
(AgInt no AREsp 1139325/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe 27/11/2017)
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
5ª Câmara Cível, julgado em 11/09/2018, DJe de 11/09/2018)
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
FINALISTA. MITIGAÇÃO. NÃO ENQUADRAMENTO.
VULNERABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA CONTRATANTE
AFASTADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. REEXAME DE FATOS E
PROVAS. SÚMULA 7/STJ. 1. A Corte de origem dirimiu a matéria
submetida à sua apreciação, manifestando-se expressamente acerca
dos temas necessários à integral solução da lide. Dessa forma, não se
verifica ofensa ao artigo 535 do CPC/73. 2. Nos termos da
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o Código de Defesa
do Consumidor não se aplica no caso em que o produto ou serviço
é contratado para implementação de atividade econômica, já que
não estaria configurado o destinatário final da relação de consumo
(teoria finalista ou subjetiva). Contudo, tem admitido o
abrandamento da regra quando ficar demonstrada a condição de
hipossuficiência técnica, jurídica ou econômica da pessoa jurídica,
autorizando, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC
(teoria finalista mitigada). 3. No caso, o Tribunal de origem, com base
no acervo fático-probatório dos autos, conclui que a hipótese não
comporta exceção, argumentando que "o fato de já atuar no mercado
por longo período de tempo, bem como levando-se em consideração a
expressividade de sua frota de veículos, não há como prevalecer a
presunção de vulnerabilidade da empresa, que possuiu experiência
mercadológica suficiente ao exercício de seus direitos, não se revelando
hipossuficiente ao ponto de vista de seus parceiros comerciais". A
modificação de tal entendimento demandaria o revolvimento de suporte
fático-probatório dos autos, o que é inviável em sede de recurso
especial, a teor da Súmula 7/STJ. 4. A incidência da Súmula 7/STJ
também é óbice para o exame do dissídio jurisprudencial, impedindo o
conhecimento do recurso pela alínea c do permissivo constitucional. 5.
Agravo interno a que se nega provimento.” (STJ, AgInt no AREsp
1083962/ES, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado
em 11/06/2019, DJe 28/06/2019)
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
utilizado por ela para pagamento de dívidas (vide extrato do evento n.º 1, documento
8). Destaca-se, por oportuno que, tratando-se de contrato de natureza real – mútuo
feneratício –, como no caso concreto, a prova da contratação se faz com a entrega de
valores ao contratante.
Dessarte, a fim de evitar redundância, oportuno transcrever excertos do
julgado hostilizado que afasta os vícios apontados:
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
consumo.
[…]
Desta forma, não se aplica ao caso em comento o Código de Defesa do
Consumidor, sendo necessário que a parte requerida/apelante
demonstre a falta de razoabilidade, abusividade e/ou ilegalidade das
cláusulas contratuais, produzindo prova que evidencie que os valores
contratados são superiores àqueles praticados em contratos
semelhantes no mercado.
[…]
Portanto, nos termos dos artigos 336, e 343, do CPC, correta a sentença
que afastou o julgamento dos pedidos contrapostos, apresentados em
contestação, quando deveriam ter sido propostos em sede de
reconvenção. Por ter sido o pedido de revisão de cláusulas contratuais
formulado em sede de contestação, ou seja, via inadequada, não
merece provimento o apelo por requer a análise das cláusulas
apontadas como abusivas, devendo ser mantida a sentença recorrida.
De mais a mais, não há se falar em possibilidade de revisão de ofício
das cláusulas apontadas pela parte ré/apelante como abusivas,
mormente considerando-se que a Súmula 381 do STJ veda o julgador
de conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas nos contratos
bancários:
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
pela qual deve ser mantida a sentença in totum. [...]”
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
RELATOR
/C25
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
E M E N T A :
Embargos de
Declaração em
Apelação cível.
A ç ã o d e
cobrança.
Contrato de
Capital de Giro.
P e s s o a
j u r í d i c a .
Inaplicabilidade
do Código de
Defesa do
Consumidor. I.
O Superior
Tribunal de
Justiça, ao
a d o t a r o
conceito de
consumidor da
teoria finalista
m i t i g a d a ,
considera que a
pessoa jurídica
pode ser
consumidora
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
quando adquirir
o produto ou
serviço como
destinatária final,
utilizando-o para
atender a uma
necessidade sua
e não de seus
clientes. In
casu, restou
comprovado
pela instituição
financeira/embar
gada que o
empréstimo
tomado pela
requerida/apelan
te/embargante
foi utilizado
como capital de
giro, afastando-
se, assim, a
incidência do
CDC. Outrossim,
e de acordo com
o enunciado da
Súmula do 381
do Superior
Tribunal de
Justiça, é
vedado ao
j u l g a d o r
conhecer, de
ofício, da
abusividade das
cláusulas nos
c o n t r a t o s
bancários. II.
Ausência de
pressupostos
do artigo 1.022
do Código de
Processo Civil.
A u s e n t e
q u a l q u e r
q u e s t ã o
contraditória,
omissa, obscura
ou erro material
na decisão
atacada é de se
rejeitar os
NR.PROCESSO: 5164650.04.2017.8.09.0051
aclaratórios face
a
impossibilidade
de rediscussão e
reapreciação da
matéria já
a n a l i s a d a
quando do
julgamento do
apelo. III.
Prequestionam
ento. Com fulcro
no artigo 1.025
do Código de
Processo Civil, “
consideram-se
incluídos no
acórdão os
elementos que o
embargante
suscitou, para
f i n s d e
prequestioname
nto, ainda que
os embargos de
declaração
s e j a m
inadmitidos ou
rejeitados, caso
o tribunal
s u p e r i o r
c o n s i d e r e
existentes erro,
o m i s s ã o ,
contradição ou
obscuridade”.
Embargos de
declaração
rejeitados.
A c ó r d ã o
mantido.
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIOEVOTO
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
recursal”. (in Curso de Direito Processual Civil, 36.ed., Vol. I, São Paulo:
Editora Forense, p. 526/527).
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
créditos tributários ; e 2.2.) ficam resguardados os precatórios
expedidos, no âmbito da administração pública federal, com base
nos arts. 27 das Leis nº 12.919/13 e Lei Nº 13.080/15, que fixam o
IPCA-E como índice de correção monetária; 3) - quanto às formas
alternativas de pagamento previstas no regime especial: 3.1)
consideram-se válidas as compensações, os leilões e os
pagamentos à vista por ordem crescente de crédito previstos na
Emenda Constitucional nº 62/2009, desde que realizados até
25.03.2015, data a partir da qual não será possível a quitação de
precatórios por tais modalidades; 3.2) fica mantida a possibilidade
de realização de acordos diretos, observada a ordem de preferência
dos credores e de acordo com lei própria da entidade devedora,
com redução máxima de 40% do valor do crédito atualizado; 4) –
durante o período fixado no item 1 acima, ficam mantidas a
vinculação de percentuais mínimos da receita corrente líquida ao
pagamento dos precatórios (art. 97, § 10, do ADCT), bem como as
sanções para o caso de não liberação tempestiva dos recursos
destinados ao pagamento de precatórios (art. 97, § 10, do ADCT);
5) - delegação de competência ao Conselho Nacional de Justiça
para que considere a apresentação de proposta normativa que
discipline (i) a utilização compulsória de 50% dos recursos da conta
de depósitos judiciais tributários para o pagamento de precatórios e
(ii) a possibilidade de compensação de precatórios vencidos,
próprios ou de terceiros, com o estoque de créditos inscritos em
dívida ativa até 25.03.2015, por opção do credor do precatório, e 6)
- atribuição de competência ao Conselho Nacional de Justiça para
que monitore e supervisione o pagamento dos precatórios pelos
entes públicos na forma da presente decisão, vencido o Ministro
Marco Aurélio, que não modulava os efeitos da decisão, e, em
menor extensão, a Ministra Rosa Weber, que fixava como marco
inicial a data do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade.
Reajustaram seus votos os Ministros Roberto Barroso, Dias Toffoli
e Gilmar Mendes. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski.’
(STF, Plenário, ADI 4357 QO/DF e ADI 4425 QO/DF, Rel. Min. Luiz
Fux, julgados em 25/03/2015. Informativo 779, publicado no DJe nº
70, de 15/04/2015 e no DOU de 10/04/2015 – grifei).
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
rediscussão do débito baseada na aplicação de índices diversos.
Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que
não ocorreu expedição ou pagamento de precatório, ao que se amolda o
caso em comento.
Portanto, merece parcial provimento a insurgência, para determinar a
correção da dívida da Fazenda Pública Municipal nos moldes
supracitados.”
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO
SOCIOAFETIVA POST MORTEM. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS
ESPECIFICADOS NO ARTIGO 1.022 E INCISOS DO CPC. Não
ocorrendo os vícios elencados no artigo 1.022, do Código de Processo
Civil, devem ser rejeitados os embargos que visam tão somente
rediscutir matéria já examinada e decidida, ainda que para efeito de
prequestionamento, conforme precedentes deste Tribunal. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E REJEITADOS.” (TJGO, Apelação
(CPC) 0048427-40.2015.8.09.0175, Rel. MAURICIO PORFIRIO ROSA,
1ª Câmara Cível, julgado em 18/02/2019, DJe de 18/02/2019).
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
aquela, então, preponderante no STF, por muitos chamadas de
'prequestionamento ficto'. Resta, portanto, superado o entendimento
retratado na Súmula nº 211 do STJ. É necessário, no entanto, que se
reconheça que os embargos de declaração deveriam ter sido admitidos
e providos, isso é, que o Tribunal a quo, ao não conhecer ou ao negar
provimento aos embargos de declaração, errou, violando o artigo 1.022
do CPC/2015” (José Miguel Garcia Medina, in Novo Código de Processo
Civil Comentado: com remissões e notas comparativas ao CPC/1973,
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 1.420/1.421).
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA ADMINISTRATIVA.
INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. VEDAÇÃO. INEXISTÊNCIA
DE CONTRADIÇÃO NO JULGADO. PREQUESTIONAMENTO.
DESNECESSÁRIO. 1. Os embargos de declaração encontram limites na
norma estabelecida no artigo 1.022 do Código de Processo Civil, sendo
cabíveis nas hipóteses de acórdão maculado por obscuridade,
contradição, omissão ou, ainda, no caso de correção de erro material. 2.
Rejeitam-se os embargos declaratórios com o fim de rediscussão da
matéria decidida quando não houver no acórdão recorrido qualquer
contradição apontada. 3. Considera-se prequestionada a matéria ainda
que os aclaratórios sejam inadmitidos ou rejeitados, nos termos do artigo
1.025 do Diploma Processual Civil, caso o tribunal superior considere a
existência de erro, omissão, contradição ou obscuridade, consagrando o
denominado "prequestionamento ficto". 4. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E REJEITADOS.” (TJGO, Apelação /
Reexame Necessário 0140049-84.2014.8.09.0031, Rel. GERSON
SANTANA CINTRA, 3ª Câmara Cível, julgado em 19/09/2018, DJe de
19/09/2018)
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
Vistos, oralmente relatados e discutidos os Embargos de Declaração em
Remessa Necessária nos autos de Apelação Cível nº 5054377.55.2017.8.09.0051,
da Comarca de Goiânia, figurando como embargante Município de Goiânia e como
embargado Wanderson Calixto dos Santos.
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
E M E N T A :
Embargos de
declaração em
R e e x a m e
necessário e
Apelações
Cíveis. Ação de
Cobrança. I -
Atualização do
débito em face
da Fazenda
Pública.
Quanto a
c o r r e ç ã o
monetária,
comprovado o
débito da
Fazenda Pública
E s t a t a l ,
decorrentes dos
efeitos da
progressão
vertical na
carreira, aplica-
s e o
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
entendimento
firmado pelo
STF nas ADI’s
nºs 4.357 e
4.425. Tendo em
vista de que os
v a l o r e s
requeridos
decorrem de
vencimentos a
devidos desde o
ano de 2014,
t e n d o a
sentença sido
prolatada em
dezembro de
2018, deverá
aplicar-se, aqui,
os índices
oficiais de
remuneração
básica da
caderneta de
poupança até
25/03/2015,
após esse
período, isto é, a
partir de
26/03/2015, o
IPCA-E. II -
Contradição.
Inexistência
das hipóteses
elencadas no
arts. 1.022 c/c
489, § 1º, do
CPC/2015. Não
e x i s t i n d o
obscuridade,
omissão ou
contradição,
nem mesmo erro
material no
a c ó r d ã o
embargado,
h i p ó t e s e s
elencadas nos
arts. 1.022 c/c
489, § 1º, do
CPC/2015, é
caso de rejeição
dos embargos
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
declaratórios
opostos. O
julgador não
está obrigado a
responder a
t o d a s a s
q u e s t õ e s
suscitadas pelas
partes, quando
j á t e n h a
encontrado
motivo suficiente
para proferir a
decisão. III –
Pret e ns ã o de
rejulgamento
da causa.
Impossibilidade
. Inexistentes as
hipóteses do art.
1.022 do
CPC/2015, não
m e r e c e m
acolhida os
embargos de
declaração que
têm nítido
c a r á t e r
infringente.
Embargos de
declaração
rejeitados. IV –
Prequestionam
e n t o . O
prequestioname
nto resta
atendido, no
n o v o
ordenamento
processual civil
brasileiro, com a
s i m p l e s
oposição de
embargos de
declaração, não
s e n d o
necessário seu
acolhimento pelo
Tribunal, mas,
somente, o
reconhecimento,
pelos Tribunais
NR.PROCESSO: 5054377.55.2017.8.09.0051
Superiores, de
q u e a
inadmissão ou a
rejeição dos
aclaratórios
violou o artigo
1.022, do atual
Código de
Processo Civil.
Embargos de
declaração
conhecidos e
rejeitados.
NR.PROCESSO: 5081891.34.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DECISÃOMONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5081891.34.2020.8.09.0000
A decisão fustigada prolatada pelo Juiz de Direito da 2ª Vara Cível, Criminal,
Fazendas Públicas, Registros Públicos e Ambiental da Comarca de Iporá, Dr. Wander
Soares Fonseca, restou assim redigida:
NR.PROCESSO: 5081891.34.2020.8.09.0000
Aponta que a documentação acostada aos autos originários é suficiente para
comprovar sua hipossuficiência financeira.
Requer a concessão de efeito suspensivo ao recurso, com o prosseguimento
do feito principal sem o recolhimento de custas e despesas processuais e, no mérito,
pugna pelo provimento do agravo de instrumento, com a reforma da decisão fustigada,
a fim de que sejam concedidos os benefícios da gratuidade da justiça.
Preparo dispensado.
É o relatório.
Passo a decidir monocraticamente.
NR.PROCESSO: 5081891.34.2020.8.09.0000
acesso ao benefício da gratuidade da justiça a condição de miserabilidade, mas sim a
de atual falta de condições financeiras do requerente.
Neste sentido é o entendimento sufragado no âmbito deste egrégio Tribunal
de Justiça:
NR.PROCESSO: 5081891.34.2020.8.09.0000
julgado em 26/04/2011, DJe 10/05/2011)
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 16:13:29
NR.PROCESSO: 5076330.29.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO
Por meio do ato objurgado, o Dr. Otacílio de Mesquita Zago, MM. Juiz de
Direito da 13ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, deferiu o pedido do exequente de
“penhora online da quantia de R$ 43.362,43, via CENOPES, com a tentativa de bloqueio de
ativos financeiros em contas de SUED DAVID SOARES (CPF: 799.630.801-20) e JOAQUIM
DAVID SOARES NETO (CPF: 136.095.562-34)”.
NR.PROCESSO: 5076330.29.2020.8.09.0000
Esclarece a existência de bem imóvel a ser inventariado, apto a satisfazer o
crédito exequendo, de modo que “a decisão que ameaça a constrição de vencimentos não
pode prosperar”.
Por outro lado, defende sua ilegitimidade passiva para responder aos termos
do processo executivo, “dada ausência de inventário ante o falecimento da parte então
executada TEREZINHA CECILIA DE JESUS SOARES”, sua genitora, destacando não ser
administradora do espólio e tampouco deter a posse de qualquer bem remanescente.
NR.PROCESSO: 5076330.29.2020.8.09.0000
em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua
decisão”.
NR.PROCESSO: 5076330.29.2020.8.09.0000
Intime-se o recorrido para, querendo, apresentar resposta no prazo legal,
podendo juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso
(art. 1.019, II, CPC).
Publique-se. Intimem-se.
ND
NR.PROCESSO: 0230136.63.2017.8.09.0134
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 0230136.63.2017.8.09.0134
Consta da inicial que o apelado foi vítima de acidente de trânsito, em 23/04/2017,
experimentando sequelas que resultaram em invalidez permanente. Ingressou com
ação de cobrança do seguro DPVAT visando recebimento de R$ 13.500,00.
É o relatório.
Decido.
Não tem razão a apelante. De início, tem-se que os honorários constituem a retribuição
pecuniária pelo trabalho exercido pelo advogado. Nesse sentido, o art. 85, § 2º, c/c §
6º, do CPC estabelecem determinados requisitos para a sua fixação, quais sejam, grau
de zelo do profissional, lugar da prestação do serviço, a natureza e importância da
causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o serviço. Confira-
se:
(…)
NR.PROCESSO: 0230136.63.2017.8.09.0134
II – o lugar da prestação do serviço;
(…)
In casu, uma vez que a condenação foi fixada no valor de R$ 1.687,50 (hum mil e
seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), tenho que o arbitramento da
verba honorária em até 20% (vinte por cento) afrontaria a dignidade do advogado
frente ao seu ofício, uma vez que resultaria em valor ínfimo (de R$ 168,75 a R$
337,50), violando, assim, os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
Desse modo, vislumbro que a fixação da verba honorária deve se atentar à natureza
da demanda, ao tempo de tramitação do feito e ao trabalho desenvolvido até a
prolação da sentença. Assim sendo, o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) remunera com
justiça o advogado contemplado.
NR.PROCESSO: 0230136.63.2017.8.09.0134
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 5603502.20.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DECISÃO
Antes de analisar o recurso, mister se faz analisar o pedido de gratuidade da justiça formulado
por JOSÉ BARBOSA JÚNIOR.
De início, deve-se ressaltar que, em todos os feitos, como regra geral, a parte tem a obrigação de
custear as despesas da tramitação processual. A exceção se dá nos casos em que a parte não
possui condições de arcar com as mencionadas despesas, casos em que o Estado prestará
assistência judiciária, concedendo o que chamamos de justiça gratuita.
A Lei 1.060/50, que disciplina a justiça gratuita, em seu artigo 4º, garante os benefícios da
assistência judiciária àqueles presumivelmente pobres, nos seguintes termos:
NR.PROCESSO: 5603502.20.2019.8.09.0000
"Art. 4º - A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação,
na própria petição inicial".
O artigo 2º, parágrafo único, da mencionada norma, define os critérios para se averiguar a
hipossuficiência financeira:
"Art. 2º – omissis...
Parágrafo único - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação
econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários do advogado, sem
prejuízo do sustento próprio ou da família".
Analisando tais dispositivos de maneira isolada, seria possível, equivocadamente, afirmar que
para concessão do benefício da assistência judiciária basta uma simples declaração firmada pelo
interessado, atestando a insuficiência de recursos.
Todavia, é preciso estar atento para o fato de que, sobre o mesmo tema, a Constituição da
República, de 1988, em seu artigo 5º, inciso LXXIV, assim estabelece:
"LXXIV - o Estado prestará assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos".
Não há dúvidas de que deve prevalecer o texto constitucional. Primeiramente por sua
superioridade hierárquica, mas também por ter sido promulgado posteriormente à mencionada Lei
1.060/50.
Ademais disso, com a promulgação da Constituição da República, de 1988, ficou patenteado com
a redação dada ao inciso LXXIV, do artigo 5º, ao exigir a comprovação da insuficiência de
recursos por parte do interessado na obtenção dos benefícios da gratuidade judiciária, que a
novel ordem constitucional não recepcionou o artigo 4º, da Lei n. 1.060, de 05 de fevereiro de
1950, donde então ser lógico concluir da necessidade inequívoca de comprovação da carência de
recursos para prover as custas e demais despesas processuais.
Assim, para que a parte possa fazer jus ao benefício da assistência judiciária é imprescindível
que demonstre a condição de hipossuficiência financeira.
NR.PROCESSO: 5603502.20.2019.8.09.0000
Na hipótese vertente, percebe-se pela leitura dos documentos que acompanham a petição
recursal, que o recorrente apresentou declaração de imposto de renda, conta de energia e água,
documentos estes insuficientes para comprovar sua hipossuficiência.
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5694578.28.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DESPACHO
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5694578.28.2019.8.09.0000
F
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 16:21:31
NR.PROCESSO: 5082126.98.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5082126.98.2020.8.09.0000
COMARCA DE SERRANÓPOLIS
AGRAVANTE : CARLOS ROBERTO GOMES DE OLIVEIRA JÚNIOR
AGRAVADOS : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE GOIÁS E OUTRO
RELATOR : DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Nas razões do recurso o agravante alega que a multa que deu causa ao
cancelamento de sua CNH provisória é nula, porque não observou a
indispensabilidade da prévia notificação do condutor do veículo.
NR.PROCESSO: 5082126.98.2020.8.09.0000
É o relatório. Decido.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5407188.79.2018.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
DESPACHO
Cumpra-se
RELATOR
NR.PROCESSO: 5644750.63.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 5644750.63.2019.8.09.0000
COMARCA DE CATALÃO
DECISÃO
Na decisão agravada, o MM. Juiz singular deferiu o pedido de tutela de urgência e determinou a
suspensão dos efeitos dos contratos firmados entre as partes, facultando aos
promoventes/agravados a exploração direta da área de que trata o arrendamento. Designou
audiência de conciliação para 9 h de 5 de dezembro/2019, a realizar no Centro Judiciário de
Solução de Conflitos e Cidadania. Determinou a expedição de mandado para a imediata
desocupação da área, se necessário, com o auxílio da força policial e, ainda, citação para
contestar em 15 (quinze) dias ao teor dos arts. 335 a 343, CPC, observada a antecedência
mínima de 20 (vinte) dias. Determinou, também, a intimação dos promoventes por seu patrono
com as advertências dos §§ 8º e 9º, art. 334.
Em suas razões recursais os recorrentes expõem que os agravados, entraram com pedido de
Rescisão de Contrato de Arrendamento Agrícola C/C Antecipação de Tutela, visando rescindir
Contrato de Arrendamento Agrícola, firmado entre as partes.
Asseguram que os agravados trouxeram aos autos, somente um cheque dado pelo primeiro
agravante em pagamento do arrendo do ano de 2018/2019, pois conforme afirmação do primeiro
agravado, os demais anos estavam devidamente quitados.
Esclarecem que o cheque apresentado no processo está na posse do Agravante Reully Roby da
Rocha Reis, cuja cópia original será por ora anexada aos autos, sendo tão somente uma Xerox a
que o Agravado juntou ao processo, uma vez que foi trocado por outro cheque que o Agravado
sequer levou no banco para cobrança, configurada a sua real intenção de tomar para si as terras
arrendadas depois delas terem sido devidamente preparadas para o plantio.
NR.PROCESSO: 5644750.63.2019.8.09.0000
requisitos da verossimilhança das alegações e de prova inequívoca com a juntada do cheque
dado em pagamento, depositado e devolvido por divergência de assinatura do primeiro
Agravante. Mas, o cheque apresentado no processo está na posse do primeiro Agravante.
Acentuam que o MM. Juiz singular proferiu a decisão agravada sem mapa e memorial descritivo
que demonstre a área do imóvel, sem a devida marcação da parte desapropriada.
Defendem que os Contratos realizados em terras desapropriadas restam por si rescindidos, o que
não é o caso da presente ação, promovida de forma “leviana”, aproveitando de mencionado fato
para romper um contrato vigente, legal e devidamente cumprido.
Inferem que a decisão agravada desconsiderou todos os gastos que fizeram para preparar as
terras, torná-las aptas para receber plantio.
Pedem, por fim, que o recurso seja provido, a fim de suspender a tutela antecipada deferida para
assegurar aos Agravantes o direito de continuarem o plantio e provar a má-fé dos Agravados.
Na decisão proferida no evento nº 05 o recurso de agravo de instrumento não foi conhecido por
inadmissível, ao entendimento de sê-lo intempestivo (artigo 932, III, do CPC). Contudo, no evento
nº 30, no exercício do juízo de retratação, com fundamento no §3º do artigo 364, do RITJ/GO e
artigo 1.021, §2º do CPC o presente recurso foi admitido, vez que demonstrada a sua
tempestividade.
Decido.
Como visto, o recurso em testilha fora protocolizado sob a égide do novo CPC/2015 e encontra
previsão no parágrafo único do artigo 1.015 do novo Código de Processo Civil.
Verifica-se que o presente recurso foi interposto em ataque à decisão prolatada pelo MM. Juiz de
Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Catalão/GO, Dr. Marcus Vinícius Ayres Barreto, nos
autos da Ação de Rescisão de Contrato de Arrendamento Agrícola c/c Antecipação de Tutela,
ajuizada por GERALDO VIEIRA ROCHA e outra, em face dos recorrentes, a qual deferiu o pedido
de tutela de urgência para determinar a suspensão dos efeitos do contrato (arrendamento rural)
firmado entre as partes, facultado aos promoventes/agravados a exploração direta da área
arrendada.
Outrossim, estabelece o artigo 1.019, inciso I, do citado Códex Instrumental que o relator “poderá
atribuir efeito suspensivo ao recurso”, caso vislumbre que a decisão interlocutória impugnada
tenha potencialidade de causar imediato gravame de difícil ou impossível reparação, de tal sorte
NR.PROCESSO: 5644750.63.2019.8.09.0000
que não se possa esperar que a pretensão recursal seja exercida e examinada em momento
posterior.
Sob esse prisma, o deferimento do efeito suspensivo fica condicionado ao preenchimento dos
requisitos arrolados no artigo 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão
judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se
da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
(…) O relator poderá, ainda, deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal (art. 1.019, I). Para tanto, deverão estar presentes os mesmos requisitos para a
concessão do efeito suspensivo, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. Com
efeito, não se pode negar ao relator o poder de também conceder medida liminar positiva, quando
a decisão agravada for denegatória de providência urgente e de resultados gravemente danosos
para o agravante. No caso de denegação, pela decisão recorrida, de medida provisória cautelar
ou antecipatória, por exemplo, é inócua a simples suspensão do ato impugnado.
Caberá, portanto, ao relator tomar a providência pleiteada pela parte, para que se dê o inadiável
afastamento do risco de lesão, antecipando o efeito que se espera do julgamento do agravo. É
bom ressaltar que o poder de antecipação de tutela instituído pelo art. 300 não é privativo do juiz
de primeiro grau e pode ser utilizado em qualquer fase do processo e em qualquer grau de
jurisdição. No caso do agravo, esse poder está expressamente. previsto ao relator no art. 1.019, I.
Se for deferido o efeito suspensivo ou concedida a antecipação de tutela, o relator ordenará a
imediata comunicação ao juiz da causa, para que, de fato, se suste o cumprimento da decisão
interlocutória (art. 1.019, I, in fine). (…). (in, Curso de Direito Processual Civil, Volume III, 47ª
Edição).
In casu, os recorrentes, pretendem a tutela recursal para suspender a decisão proferida pelo MM.
Juiz singular, que deferiu a tutela antecipada e assegurou aos agravados o direito de explorarem
a área de que trata o arrendamento.
Écerto que resta autorizada a rescisão contratual (contrato agrícola), nos termos dos artigos 26,
inciso IV, e 27 do Decreto n. 59.566/66, a inadimplência de uma das partes, bem como a
desapropriação.
NR.PROCESSO: 5644750.63.2019.8.09.0000
Ademais, entendo por bem aguardar a instrução do feito para melhor convencimento do Juízo,
considerando que a medida é precária, podendo ser revertida a qualquer momento.
Dê-se ciência acerca desta decisão ao Juiz de Direito dirigente do feito originário (art. 1.019,
inciso I, do CPC/2015)
Intime-se a parte agravada para responder ao recurso no prazo legal, facultando-lhe juntar a
documentação que entender necessária ao julgamento do presente meio impugnativo, nos termos
do inciso II do art. 1.019 do CPC/15.
Intimem-se.
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 14/02/2020 16:02:48
NR.PROCESSO: 5616700.27.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE GOIÂNIA
2a CÂMARA CÍVEL
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5616700.27.2019.8.09.0000
“Ante o exposto, DEFIRO o pedido de liminar formulado pela parte autora, a fim de
determinar a imediata suspensão/abstenção do corte de fornecimento de energia
elétrica ao autor, bem como proibir a inscrição do nome dele nos serviços de
proteção ao crédito, enquanto a questão esteja sendo discutida judicialmente, sob
pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada ao décuplo
do valor dado à causa.”
Em suas razões, a agravante defende a legalidade da cobrança, uma vez que tanto a
inspeção técnica quanto o processo administrativo estão em consonância com o disposto na
Resolução n° 414/2010 da ANEEL.
Acerca do efeito suspensivo dos recursos, o Código de Processo Civil, no seu art. 995,
assim dispõe:
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se
da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação
, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. (grifei)
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
NR.PROCESSO: 5616700.27.2019.8.09.0000
Desse modo, para a concessão de efeito suspensivo, necessário se faz a presença de
elementos que evidenciem a probabilidade de provimento do recurso (fumus boni iuris) e o
risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação à parte adversa (periculum in mora).
A probabilidade de provimento recursal não está evidente, uma vez que, de acordo com
o entendimento jurisprudencial do Colendo STJ e deste TJGO, não é possível a suspensão do
fornecimento de energia em decorrência de cobrança de débitos pretéritos, como é o caso em
debate.
Por outro lado, não detecto risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação a
manutenção da proibição do corte no fornecimento de energia, pois, diante do porte econômico
da agravante, a medida não tem capacidade de lhe causar prejuízo, principalmente porque, caso
seja procedente a cobrança no processo principal, poderá a concessionária recorrente buscar seu
crédito pelas vias ordinárias.
Nesse contexto, indefiro o efeito suspensivo pleiteado, mantendo, por ora, a decisão
objurgada.
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA GOIANÉSIA
CÂMARA 2ª CÍVEL
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
Trata-se de apelação cível interposta por EDINALDA SILVA DO NASCIMENTO
ANDRÉ, qualificada e representada nos autos, contra a sentença contida no evento nº 21, da
lavra do excelentíssimo Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Ambiental da comarca de Goiânia/GO,
Dr. Lionardo José de Oliveira, figurando como apelado o BANCO GMAC S/A, igualmente
individualizado no processo.
(…). Dessa forma, demonstradas as circunstâncias que habilitam o credor a retomada do bem
alienado fiduciariamente, impõe-se a procedência do pedido.
Os pontos destacados pelo reconvinte já se encontram pacificados pela jurisprudência. Assim, basta o
confronto entre o que consta do contrato e o entendimento firmado pelos Tribunais para se chegar à
resolução da controvérsia posta em juízo.
Vale destacar que no contrato celebrado entre as partes em 25/01/2012 (fls.10/15), resultou
convencionada incidência de juros remuneratórios de 1,54% a.m. e 20,1285% a.a.
Tais percentuais não se mostram abusivos, de modo que resulta incabível a redução. Até porque foi
estipula em percentual menor que a taxa média de mercado que na época da contratação era prevista
em taxa anual de 26,8% (informação obtida por pesquisa no site oficial do Banco Central do Brasil
–http://www.bcb.gov.br/ftp/depec/NITJ201112.xls).
Já capitalização dos juros remuneratórios em periodicidade inferior a um ano é admitida nos contratos
bancários firmados após 31/03/2000, data da publicação da Medida Provisória nº 1.963-17, desde que
pactuada de forma expressa (Súmula 539 do STF). Não bastasse, o enunciado 541 da Súmula do
STJ considera suficiente para a cobrança dos juros no percentual ajustado se os juros anuais forem
superiores aos mensais multiplicados por doze vezes.
Como se vê do contrato firmado entre as partes os juros remuneratórios anuais são mais elevados
que os mensais multiplicados por 12 vezes, o que torna permitida a capitalização mensal no item 4.9
(fls. 10).
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
Desse modo, a reconvenção não merece procedência. De conseguinte, ficam prejudicados os
pedidos liminares, pois nenhum direito para a ré/reconvinte. Sem prejuízo
Ante o exposto,
1. JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial, com resolução do mérito (art. 487, I,
do CPC), DECLARO a rescisão contratual para qual poderá aliená-lo extrajudicialmente.
Efetivada a venda, o requerente deverá, no prazo de 05 (cinco) dias, prestar contas detalhadas,
relativamente ao valor do contrato, parcelas quitadas, parcelas inadimplidas, saldo devedor, se existir,
e valor da venda, sob as penas da lei.
Condeno a reconvinte ao pagamento das custas processuais, se houver, bem como os honorários
advocatícios que fixo em 10% sobre o valor atualizado da reconvenção, nos termos do artigo 85, §2º,
do Novo Código de Processo Civil. A exigibilidade do crédito, no entanto, ficará suspensa conforme
dispõe o artigo 98, § 3º do mesmo diploma processual.
Após o trânsito em julgado, que deverá ser certificado, e não havendo cumprimento espontâneo da
obrigação de pagar quantia certa, intime-se a parte autora para, no prazo de trinta (30) dias, caso
queira, proceder-se conforme preceitua o artigo 523 do NCPC. Em caso de inércia o processo será
arquivado.
Intimem-se. (…).
Narra que os juros remuneratórios devem ser limitados ao patamar de 12% (doze por
cento) ao ano, além do que defende a ilegalidade da capitalização mensal desse encargo, bem
como pugna pela exclusão da comissão de permanência.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
Civil, visto que as matérias ora questionadas já se encontram com súmula e/ou entendimento
firmado em demanda repetitiva dos Tribunais Superiores.
Adianto, desde logo, que o inconformismo da apelante não merece acolhida, consoante
as razões que passo a expor.
Ora, com a redação conferida pela Lei federal nº 10.931, de 02 de agosto de 2004, ao §
2º do artigo 3º do Decreto-lei federal nº 911, de 1º de outubro de 1969, o legislador impôs, como
condição para que o bem seja restituído ao devedor, o pagamento integral da dívida, verba legis:
Assim, à luz do advento da Lei federal nº 10.931/2004, não há, hodiernamente, que se
falar em purgação da mora, mas, tão somente, em pagamento integral do débito como forma de
elidir a consolidação da propriedade e posse do veículo no patrimônio do credor. É esta a
jurisprudência consolidada do colendo Superior Tribunal de Justiça e deste egrégio Sodalício
acerca do tema, senão veja-se, verbi gratia:
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
911/1969. ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELA LEI N. 10.931/2004.
PURGAÇÃO DA MORA. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE
PAGAMENTO DO TOTAL DA DÍVIDA (PARCELAS VENCIDAS E
VINCENDAS). TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL.
DESCABIMENTO. DECISÃO MANTIDA. 1. “Nos contratos firmados na
vigência da Lei n. 10.931/2004, compete ao devedor, no prazo de 5 (cinco)
dias após a execução da liminar na ação de busca e apreensão, pagar a
integralidade da dívida – entendida esta como os valores apresentados e
comprovados pelo credor na inicial –, sob pena de consolidação da
propriedade do bem móvel objeto de alienação fiduciária” (REsp n.
1.418.593/MS, Relator Ministro Luis Felipe Salomão, Segunda Seção,
julgado em 14/5/2014, DJe 27/5/2014.). Precedente representativo da
controvérsia (art. 543-C do CPC). 2. A Segunda Seção do STJ, no
julgamento do REsp n. 1.622.555/MG, firmou o entendimento de que não se
aplica a teoria do adimplemento substancial para a alienação fiduciária
regida pelo Decreto-Lei n. 911/1969.(REsp 1622555/MG, Relator para o
Acórdão Ministro Marco Aurélio Bellizze, DJe 16/3/2017). 3. Agravo interno a
que se nega provimento. (STJ, AgInt no REsp 1698348/DF, Rel. Ministro
Antônio Carlos Ferreira, 4ª Turma, julgado em 01/03/2018, DJe 14/03/2018,
g.)
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
DA INTEGRALIDADE DO DÉBITO. POSSE E PROPRIEDADE DEFINITIVA
DO BEM NAS MÃOS DO CREDOR. 1. Incumbe ao devedor, no prazo de 05
(cinco) dias, contados do cumprimento da busca e apreensão, purgar a
mora depositando a integralidade da dívida, segundo os valores
apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe
será restituído livre de ônus. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJGO, Apelação (CPC) 5184016-26.2017.8.09.0149, Rel.
JEOVÁ SARDINHA DE MORAES, 6ª Câmara Cível, julgado em 20/11/2019,
DJe de 20/11/2019, g.)
À vista disso, não é possível aferir a abusividade da taxa dos juros remuneratórios
fixada em um contrato somente pelo motivo que é superior a taxa de 12% (doze por cento) ao
ano.
Assim sendo, entendo que o édito sentencial proferido pelo juízo de primeiro grau, no
particular, também não merece censura.
3. Da capitalização de juros
No que toca à capitalização mensal dos juros remuneratórios, sabe-se que a sua
incidência é possível nos contratos celebrados após 31 de março de 2000, data da publicação da
Medida Provisória nº 1.963-17, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, e que esteja expressamente
pactuada no instrumento da avença.
Com efeito, em 12 de maio de 2010 foram julgados pelo colendo Superior Tribunal de
Justiça dois recursos sob o rito das demandas repetitivas, pela segunda seção, ambos de
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
relatoria da Ministra Nancy Andrighi, REsp nº 1.112.880/PR e REsp nº 1.112.879/PR, nos quais
se assentou o entendimento de que “Nos contratos de mútuo bancário, celebrados após a edição
da MP nº 1.963-17/00 (reeditada sob o nº 2.170-36/01), admite-se a capitalização mensal de
juros, desde que expressamente pactuada”
Assim, não é necessário que os bancos incluam nos contratos cláusula com redação
que expresse o termo “capitalização de juros” para cobrar esta taxa, bastando explicitar com
clareza as taxas cobradas, o que se observa do contrato juntado ao evento nº 3, arquivo 5, p.
12/17, no item 4.9.
Logo, sem razão a apelante, visto que não há óbice, in casu, para a incidência de juros
capitalizados, porquanto expressamente pactuada. Corroborando esta linha de intelecção, as
Súmulas nos 539 e 541 do colendo Superior Tribunal de Justiça, além do posicionamento desta E.
Corte de Justiça sobre o tema, verbo pro verbo:
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
Portanto, correta a sentença vergastada que reconheceu a legalidade da capitalização
dos juros, não havendo que se falar, portanto, em abusividade ou ilegalidade do contrato sub
judice.
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
(…). 4. É legal a cobrança, se pactuada, de comissão de permanência no
período de inadimplemento, calculada pela taxa média de mercado apurada
pelo Banco Central do Brasil, limitada, contudo, à soma dos encargos
remuneratórios e moratórios previstos no contrato, e desde que não
cumulados com juros remuneratórios, moratórios, correção monetária e
multa; (...). APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA.
SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. (TJGO, APELACAO 0128464-
27.2015.8.09.0087, Rel. JEOVA SARDINHA DE MORAES, 6ª Câmara Cível,
julgado em 09/10/2019, DJe de 09/10/2019)
Observa-se da leitura do contrato celebrado entre as partes, constata-se que não existe
cláusula prevendo a incidência do referido encargo no período de mora (evento nº 3, arquivo 5, p.
12/17), permanecendo hígidos, portanto, os encargos moratórios previstos no instrumento
contratual.
Por fim, importante salientar que a jurisprudência tem decidido que, para o afastamento
da mora, a importar a improcedência do pedido da ação de busca e apreensão, a declaração de
nulidade na ação revisional deve recair sobre encargo previsto durante o período de normalidade
do contrato.
Dessarte, por mais que seja declarada a nulidade de um encargo moratório na ação
revisional, vale dizer, fora do período de normalidade, não se terá afastada a mora, nos termos da
orientação nº 2 do REsp nº 1.061.530/RS, abaixo reproduzido, no pertinente, ipsis litteris:
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 0409058.89.2014.8.09.0051
Goiânia, assinado nesta data.
NR.PROCESSO: 5733298.64.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE GOIÂNIA
2a CÂMARA CÍVEL
DESPACHO
o
Em atenção ao princípio da não surpresa, esculpido nos arts. 9 e 10 do CPC, intime-
se o agravante para manifestar-se sobre as preliminares aduzidas pela agravada em suas
contrarrazões do evento 10.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5733298.64.2019.8.09.0000
Juiz EUDÉLCIO MACHADO FAGUNDES
Relator
PARTE INTIMADA : CRV CONSTRUTORA TERRA MUNDI SANTOS DUMONT SPE LTDA
ADVGS. PARTE : 19977 GO - OTÁVIO AUGUSTO CAIADO DE CASTRO ROMA
51502 GO - VICTOR DRAGALZEW JUNIOR
56243 GO - MARIANA VIEIRA DE CASTRO
NR.PROCESSO: 5630520.16.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5630520.16.2019.8.09.0000
Postulou a concessão de liminar para apreender o bem, requerendo, ao final, a
consolidação da propriedade em seu favor.
Pugna, por fim, pela antecipação dos efeitos da tutela recursal ao recurso e, no mérito,
pelo seu provimento.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, convém ressaltar que, em sede liminar, deve ser feita uma análise sumária
da questão e, por isso, as ponderações feitas pela parte agravante só serão analisadas quando
do julgamento do mérito do presente recurso.
NR.PROCESSO: 5630520.16.2019.8.09.0000
Art. 932. Incumbe ao relator:
(…)
II. apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência
originária do tribunal;
(…)
Nesta senda, o deferimento do efeito suspensivo ou a antecipação dos efeitos da tutela recursal
fica condicionado ao preenchimento dos requisitos arrolados no artigo 995, parágrafo único, do
Código de Processo Civil de 2015, ad litteram:
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão
judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do
relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil
ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.
Forte nesse arcabouço técnico, verifica-se que o agravante não logrou demonstrar a
probabilidade do direito invocado, pois a decisão atacada, em análise preambular, se coaduna
com o posicionamento assentado pelo colendo Superior Tribunal de Justiça e por esta egrégia
Corte estadual, que, há muito, admitem o adimplemento parcial do débito, por meio da
consignação em pagamento do montante incontroverso, sem, contudo, elidir os efeitos da mora.
Outrossim, sem a elisão dos efeitos da mora, não há que se determinar a sua
manutenção na posse do bem, uma vez que tal medida está condicionada ao depósito das
parcelas devidas na forma pactuada, a qual, frisa-se, não restou claramente evidenciada nos
autos.
NR.PROCESSO: 5630520.16.2019.8.09.0000
AO TEOR DO EXPOSTO, INDEFIRO o efeito suspensivo ao agravo de instrumento,
pelas razões já alinhavadas.
Dê-se ciência desta decisão ao juízo a quo, prolator do decisum recorrido, na forma do
inciso I do artigo 1.019 do Código de Processo Civil de 2015.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5504198.75.2018.8.09.0067
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5504198.75.2018.8.09.0067
COMARCA DE GOIATUBA
APELANTE: ANDREY VINÍCIUS ROSA SILVA
APELADA: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
RELATOR: DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5504198.75.2018.8.09.0067
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
LLA Relator
NR.PROCESSO: 5634962.61.2019.8.09.0085
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
DESPACHO
Da análise dos autos observa-se que a impetrante deixou de coligir aos autos
documentos que demonstrem a recusa do Estado de Goiás em realizar o procedimento postulado
na prefacial.
Sendo assim, nos termos da Súmula nº 62, do TJGO, intime-se a impetrante para juntar
aos autos documentos que demonstrem o ato coator, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5634962.61.2019.8.09.0085
Eudélcio Machado Fagundes
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 19/02/2020 16:21:32
NR.PROCESSO: 5070911.28.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
A ser assim, intime-se a agravante para, no prazo de 05 (cinco) dias, anexar aos autos
documentos hábeis à comprovação da necessidade do benefício perseguido, sob pena
de indeferimento.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5070911.28.2020.8.09.0000
LVD
NR.PROCESSO: 5658288.14.2019.8.09.0000
(Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira)
DESPACHO
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
requerimento administrativo de transferência formulado pela parte
Requerente (arquivo 22 do evento de nº. 01), sob pena de incorrer na
aplicação de multa no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Em consonância ao Código de Processo Civil, promova a Escrivania a
designação de data para audiência de conciliação a ser realizada pelo
CEJUSC (art. 320 do CPC), intimando-se a parte Autora na pessoa de
seu advogado (§ 3º do art. 334 do CPC). […]”
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
mediante a apresentação da prova do pagamento das taxas cobradas e a
apresentação da documentação regimentalmente exigida e, no mérito, pleiteia a
reforma da decisão recursada, confirmando-se a tutela concedida.
No evento n.º 8 foi deferido o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, “
para determinar à renomada Pontifícia Universidade Católica do Estado de Goiás
que aceite a transferência da autora/agravante da instituição de ensino UNINOVE (São
Paulo) para o curso de Medicina, mediante o pagamento das taxas e mensalidades
devidas.”
Agravo interno manejado pela agravada na movimentação n.º 17, dizendo
que, no caso concreto, a tutela antecipada pleiteada pela autora/agravante confunde-
se com o próprio mérito, uma vez que o processo versa unicamente sobre a
transferência da recorrente para o Curso de Medicina da Pontifícia Universidade
Católica de Goiás, sendo que a manutenção da antecipação concedida neste juízo
recursal resultará na irreversibilidade da medida quando do julgamento do mérito da
ação de conhecimento.
Destaca que a autora/agravante não faz jus à transferência compulsória
prevista em lei, cujo direito é resguardado apenas aos servidores públicos, aos quais é
possibilitada a transferência em razão de suas atribuições e a serviço do bem público.
Menciona que a doença que acometeu a autora/agravada preexiste à sua
aprovação no Curso de Medicina na UNINOVE, situada na cidade de São Paulo/SP,
destacando que o tratamento psicológico e psiquiátrico pode ser feito naquela cidade,
por profissional de sua confiança. Pondera que a autora/agravante já tinha ciência do
seu estado de saúde quando prestou vestibular na cidade de São Paulo, não podendo,
agora, utilizar-se de tal situação para obter transferência para a cidade de Goiânia, em
confronto com as hipóteses permitidas em lei.
Considera que não houve alteração no quadro clínico da autora/agravada
bastante para ensejar a sua transferência para a PUC/GO, não ficando também
comprovado que a permanência na cidade de São Paulo agravaria o seu estado de
saúde ou, ainda, que o retorno a Goiânia significaria melhora no seu quadro clínico.
Salienta que não há prova nos autos da impossibilidade da mudança dos pais
da autora/agravante para a cidade de São Paulo, de forma a acompanhá-la no seu
tratamento de saúde, acrescentando que o genitor da recorrente é Juiz de Direito
aposentado e a genitora está em gozo de licença até o ano de 2021. Relata que a
autora/agravante desistiu do mandado de segurança anteriormente impetrado perante
a 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Goiás, ato que beira a má-fé
processual.
Informa que a decisão agravada viola a Portaria n.º 523/2018, do Ministério da
Educação (MEC), que proíbe a expansão do número de vagas do Curso de Medicina,
pois terá que realizar a matrícula da agravante mesmo com as 124 (cento e vinte e
quatro) vagas devidamente preenchidas, e sem que seja anteriormente submetida a
um processo seletivo.
Considera que a decisão preliminar violou o princípio da isonomia ao criar
nova modalidade de ingresso em curso superior sem a necessidade de submissão a
processo seletivo, abrindo precedentes que trarão grande insegurança e instabilidade
à instituição agravada, que terá que reservar uma grande quantidade de vagas no
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
curso de Medicina apenas para o caso de decisões similares.
Pontua que o art. 49, da Lei n.º 9.394/96, prevê os requisitos necessários para
a realização de transferência entre Universidades, sendo a existência de vagas e a
submissão a processo seletivo requisitos não observados no caso concreto. Enfatiza
que não há, atualmente, vagas ociosas no Curso de Medicina, insistindo que o pleito
da autora/agravante não se amolda aos casos de transferência compulsória previstos
em lei.
Diz que “a parte Agravada não demonstrou a real necessidade de realização
de tratamento na cidade de Goiânia, podendo esta ter o acompanhamento necessário
na cidade de São Paulo, sendo que, inclusive, já realizou tratamento psicológico e
psiquiátrico na cidade, contando, portanto, com profissional da sua confiança. Ainda,
mesmo que assim não fosse, a Agravada tinha ciência do seu estado de saúde ao
prestar vestibular para a UNINOVE, localizada em São Paulo/SP, não podendo utilizar-
se de tal situação para conseguir transferência não prevista em lei.”
Pugna, por fim, seja reconsiderada a decisão hostilizada ou, caso contrário,
seja submetido o recurso ao julgamento do colegiado.
Recurso regularmente preparado.
Contrarrazões ao agravo de instrumento aportadas no evento n.º 16,
salientando a agravada que atualmente não há vagas ociosas para o Curso de
Medicina, razão pela qual entende que é inadmissível a manutenção da tutela de
urgência concedida em favor da autora/agravante, máxime porque não realizado o
processo seletivo, em manifesto confronto, portanto, com a disposição do art. 49, da
Lei n.º 9.394/96, e da Portaria n.º 523/2018, do MEC.
Pondera que não foram preenchidos os requisitos para a concessão da tutela
de urgência, mais especificamente a possibilidade da transferência compulsória da
autora/agravante da UNINOVE para a PUC/GO. Destaca que a documentação
carreada pela autora/agravante foi produzida de forma unilateral, mostrando-se
impossível aferir se a transferência traria, de fato, alguma melhora no estado de saúde
da agravante.
Aponta a natureza preexistente da doença que ocasionou o pedido de
transferência da autora/agravante, sendo de sua ciência e de sua família que seu
afastamento do seio familiar poderia culminar em um severo agravamento, como
aparentemente ocorreu.
Informa que a jurisprudência tem se posicionado de forma contrária a pedidos
de transferência de instituição de ensino superior baseada apenas em razão de
doença, como no caso concreto, ao passo que seria possível à família da
autora/agravante mudar-se para a cidade de São Paulo ou, ainda, que a recorrente
continuasse o seu tratamento de saúde naquela cidade, sem que fosse necessária a
sua transferência para a cidade de Goiânia.
Brada que não houve alteração no quadro clínico da autora/agravante que
justificasse a real necessidade de sua transferência para a PUC/GO, ou até mesmo
prova de que tal fato não agravaria o seu estado de saúde. Repete que “não possui
vagas disponíveis para o curso de medicina, motivo pelo qual, neste ano de
2019/2020, não foi aberto processo seletivo para preenchimento de vagas por meio de
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
transferência, sendo impossível para esta Instituição de Ensino permitir a matrícula da
Agravante sem violar determinação do MEC.”
Expõe que a concessão da tutela de urgência em favor da autora/agravante
viola o princípio da isonomia, criando-se uma modalidade de ingresso em curso
superior não prevista em lei, sem a necessidade de submissão a processo seletivo.
Noticia que o curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás foi
reconhecido pela Portaria do MEC n.º 118/2012, autorizando o ingresso de apenas 62
(sessenta e dois) alunos por semestre, razão pela qual mostra-se impossível o
cumprimento da determinação de admissão de aluno à margem do que determina a
Lei de Diretrizes e Bases e a autorização delegada pelo Ministério da Educação.
Considera que a determinação de transferência compulsória da
autora/agravante configura interferência ilegítima na autonomia acadêmica da
instituição de ensino ora agravada, a teor art. 207, da Constituição Federal, sendo
previsto, nos artigos 206 e 209 da mesma Carta Magna, os princípios que norteiam o
ensino no Brasil.
Explana que todas as instituições privadas de ensino superior estão sujeitas
ao credenciamento perante a União, com prazo limitado, porém renovável após
avaliação, a teor do art. 46 da Lei 9.394/96, sendo que o acatamento do pedido da
autora/agravante, fora do número de vagas autorizadas pelo MEC, poderá resultar,
inclusive, na perda do credenciamento do Curso de Medicina da instituição agravada,
comprometendo os demais alunos que se submeteram ao processo seletivo.
Noticia a existência de incompatibilidade da matriz curricular da UNINOVE-SP
e da PUC-GO, fato esse que geraria atraso e prejuízo ao aprendizado da agravante,
porque impossível o aproveitamento dos créditos das disciplinas cursadas pela
autora/agravante na UNINOVE, exigindo, inclusive, nova adaptação da recorrente aos
critérios pedagógicos, o que não contribuiria em nada para a recuperação de sua
saúde.
Conclui, por fim, que “proporcionar o ingresso de alunos inaptos como no
caso da Agravante, a qual não obteve aprovação em Processo Seletivo/vestibular da
PUC Goiás, é o mesmo que admitir o risco na precariedade do aprendizado; o risco da
perda da qualidade do ensino; o risco da cassação da autorização de funcionamento
da instituição ou dos cursos por ela oferecidos; e, com isto, violar o direito dos demais
alunos que ingressaram de forma justa, por meio de processo seletivo.”
Pugna pelo desprovimento do recurso manejado pela autora/agravante.
Pois bem.
Ab initio, registro que o agravo interno manejado, no evento 13, pela
requerida/agravada, contra a decisão preliminar do evento 8, que deferiu o pedido de
antecipação da tutela recursal (para determinar à renomada Pontifícia Universidade
Católica do Estado de Goiás que aceite a transferência da autora/agravante da
instituição de ensino UNINOVE (São Paulo) para o curso de Medicina, mediante o
pagamento das taxas e mensalidades devidas ), resta prejudicado, por estar o agravo
de instrumento apto ao julgamento definitivo de mérito.
Neste diapasão:
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA. REQUISITOS
PARA CONCESSÃO DE TUTELA. AUSENTES. AGRAVO INTERNO.
PREJUDICADO. (...) 3- Deve ser julgado prejudicado o agravo interno
interposto contra decisão liminar que indeferiu o pedido de antecipação
de tutela constante no instrumental, quando esse se encontra apto para
julgamento. 4- Agravo de instrumento conhecido e desprovido.” (TJGO,
Agravo de Instrumento ( CPC ) 5046776-54.2017.8.09.0000, Rel.
ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE, 5ª Câmara Cível, julgado em
18/07/2017, DJe de 18/07/2017)
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
do ano e independente da existência de vaga, quando se tratar de
servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente
estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou
transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o
município onde se situe a instituição recebedora, ou para localidade
mais próxima desta.
Parágrafo único. A regra do caput não se aplica quando o interessado
na transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de
concurso público, cargo comissionado ou função de confiança.”
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
matérias de ordem pública não enfrentadas na decisão recorrida, seria
antecipar o julgamento de questões não apreciados pelo juízo de
primeiro grau, o que importaria na vedada supressão de instância. 2. [...]
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISÃO MANTIDA.” (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5131744-
46.2019.8.09.0000, Rel. DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 4ª
Câmara Cível, julgado em 02/07/2019, DJe de 02/07/2019)
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
autora/agravante da UNINOVE-SP para o curso de Medicina na PUC-GO – confunde-
se com o próprio mérito da demanda principal.
Todavia, ressalta-se que referida “confusão” se dá exatamente em razão da
natureza da tutela provisória de urgência (no caso concreto, incidental), qual seja,
satisfazer, antecipadamente, no todo ou em parte, a pretensão formulada pela
autora/agravante.
A fim de melhor esclarecer a natureza da tutela de urgência postulada pela
autora/agravante, oportuno citar a lição de Marcus Vinícius Rios Gonçalves:
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
antecipadamente, satisfaz, no todo ou em parte, a pretensão formulada
pelo autor, concedendo-lhe os efeitos ou consequências jurídicas que
ele visou obter com o ajuizamento da ação. Se postulou a condenação,
o juiz, antecipando a tutela, permitirá ao credor obter aquilo que da
condenação lhe resultaria. […]
Se a tutela antecipada fosse total e tivesse caráter definitivo, e não
provisório, o autor ficaria plenamente satisfeito. A sua pretensão teria
sido alcançada. Isso não ocorre porque ela é sempre provisória e
precisa ser substituída por um provimento definitivo. [...]” (Direito
Processual Civil Esquematizado, 8ª ed., São Paulo: Saraiva, 2017, ps.
352/353)
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
Repisa-se que o caso concreto trata de tutela de urgência de natureza
incidental, cuja natureza (antecipação do provimento final, de forma antecipada)
possibilita a sua concessão antes do julgamento do mérito, sendo certo que a sua
concessão ao final do processo de conhecimento talvez não mais aproveitasse à
autora/agravante, que pretende continuar cursando Medicina, a bem inclusive de sua
saúde mental. Dizendo de outro modo, eventual provimento do pedido – em sentença
– talvez não possibilitaria à instituição/agravada o seu cumprimento, sendo certo que
as matrículas em curso superior devem obedecer os períodos letivos, ao passo que o
aguardo do julgamento do mérito – que demoraria, quiçá, dois, três anos – dificultaria
sobremaneira à autora/agravante “acompanhar o ritmo das aulas”, tendo em vista que
ficaria sem estudar – nem na UNINOVE/SP, nem na PUC/GO –, em manifesto prejuízo
à sua instrução superior.
Por outro lado, a concessão da tutela de urgência não vincula o julgador para
proferir o julgamento meritório, sendo certo que a parte autora/agravante certamente
tem ciência que a concessão de tutela de urgência não é garantia de êxito no
julgamento final.
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
perigo de dano, mantém-se a decisão que a deferiu determinando ao
impetrado/agravante o fornecimento do medicamento prescrito pelo
médico, considerando a possibilidade de agravamento da saúde do
paciente. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
DESPROVIDO.” (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5052488-
54.2019.8.09.0000, Rel. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, 2ª Câmara
Cível, julgado em 12/06/2019, DJe de 12/06/2019)
Acerca do tema, Fredie Didier Jr., Paula Sarno Braga e Rafael Alexandria de
Oliveira, in Curso de Direito Processual Civil, 10ª edição, Ed. Juspodivm, p. 594,
ensinam:
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
“Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola".
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
na transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de
concurso público, cargo comissionado ou função de confiança.”
Logo, não estando dentre as hipóteses legais acima referidas, isto é, quando
não se trata de servidor público federal civil, ou militar estudante, ou dependente
estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício,
a princípio, não poder-se-ia ser deferida a transferência compulsória, a qualquer
época, e independentemente de vaga.
Entendo, porém, que deve admitir-se a concessão de transferência
compulsória em casos excepcionais, inclusive relacionados a problemas de saúde,
porquanto necessária uma interpretação extensiva da legislação, ponderando com
outros princípios básicos garantidos pela Constituição Federal de 1988, como o direito
à saúde, educação, à unidade familiar, etc. Em tais casos, deve-se sempre analisar as
circunstâncias fáticas para se avaliar a real necessidade da concessão da tutela
jurisdicional em sentido não previsto expressamente no texto da norma.
Assim, deve haver uma razão consistente e razoável para amparar a
pretensão de transferência, para que esse pedido seja deferido fora das hipóteses
acima citadas. Esta forte razão deve estar fundada em argumentos que digam respeito
a direitos fundamentais ou a outros direitos garantidos pela Carta Magna, como dito
mencionado, ou ainda pela própria legislação ordinária.
É patente que o pedido da agravante está fundado, dentre outros, no seu
direito à saúde e à proteção à família. Veja-se a norma dos arts. 196 e 226, caput e §
8º, ambos da Constituição Federal:
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
de outros agravos à saúde dos seus cidadãos, inclusive permitindo a permanência de
familiar do estudante, enquanto necessário ao restabelecimento de sua saúde.
Em situações análogas a esta destes autos os Tribunais Regionais Federal da
4ª e da 5ª Região têm reconhecido o direito à transferência compulsória de
universidade, consoante se observa dos precedentes:
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
devidamente comprovadas as circunstâncias fáticas, levando em conta
os princípios básicos garantidos pela Constituição Federal. Nesse
sentido: PROCESSO: 08015233320154058400, AC/RN,
DESEMBARGADOR FEDERAL CARLOS REBÊLO JÚNIOR, 3ª Turma,
JULGAMENTO: 22/02/2016; PROCESSO: 08026217120154058200,
AC/PB, DESEMBARGADOR FEDERAL CID MARCONI, 3ª Turma,
JULGAMENTO: 05/07/2016; PROCESSO: 08002334420144058100,
APELREEX/CE, DESEMBARGADOR FEDERAL SÉRGIO MURILO
WANDERLEY QUEIROGA (CONVOCADO), 4ª Turma, JULGAMENTO:
26/02/2016. 4. A ausência de previsão legal para a pretendida
transferência não é suficiente, por si só, para acarretar a improcedência
do pedido, sendo necessário valorar o caso concreto em consonância
com as garantias constitucionais do direito à saúde e à educação. 5. O
julgamento antecipado da lide ensejou o cerceamento do direito de
defesa, já que existem situações fáticas a serem provadas
especialmente por perícia judicial, que foi expressamente requerida na
inicial. 6. Apelação parcialmente provida, para anular a sentença,
determinando o retorno dos autos à origem para que se proceda à
instrução processual.” (TRF5, PROCESSO: 08124533520184058100,
AC - Apelação Civel - , DESEMBARGADOR FEDERAL DANILO
FONTENELLE SAMPAIO (CONVOCADO), 3ª Turma, JULGAMENTO:
15/08/2019, PUBLICAÇÃO: )
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
da Educação Nacional), no tocante à necessidade de classificação em processo
seletivo para o acesso à educação superior brasileira (art. 44, inciso II), vale ressaltar
que referida exigência não significa necessariamente avaliação de conhecimentos
através de concurso de provas, mas qualquer forma de selecionar os candidatos que
desejam se matricular em algum curso oferecido por instituição de ensino superior. E,
no caso concreto, é certo que a autora/agravante obteve êxito no processo seletivo da
UNINOVE-SP para o curso de medicina, o que afasta a alegativa de que não
conseguiria acompanhar o curso na PUC-GO, “baixando” o nível da instituição
agravada.
Neste contexto, pelo que resulta dos autos e dentro dos limites deste recurso,
há prova da probabilidade do direito da agravante a justificar o deferimento da tutela
de urgência, notadamente porque comprovada a aprovação no processo seletivo para
acesso ao curso de Medicina em instituição congênere à instituição agravada.
De mesmo modo, restou demonstrado, em juízo de cognição própria deste
momento processual, o perigo de dano porque, como mencionado alhures, a
autora/agravante vem sofrendo com os sintomas da depressão, sendo recomendada a
sua transferência para a cidade de Goiânia para acompanhamento médico e mesmo
evitar um quadro pior.
Desta forma, restando demonstrada a presença da probabilidade do direito e
o perigo de dano ou risco ao resultado útil ao processo, merece provimento a
insurgência, não prevalecendo a decisão atacada.
Ao teor do exposto, julgo prejudicado o Agravo interno manejado pela
Pontifícia Universidade Católica. Conheço do agravo de instrumento interposto por
Débora Leite Castro e dou-lhe provimento, para determinar à renomada Pontifícia
Universidade Católica do Estado de Goiás que aceite a transferência da
autora/agravante da instituição de ensino UNINOVE (São Paulo) para o curso de
Medicina, mediante o pagamento das taxas e mensalidades devidas, tornando
definitiva até o trânsito em julgado da sentença a ser proferida no juízo de 1º grau, nos
autos de origem, a decisão concessiva da tutela antecipada em favor da recorrente.
Comunique-se ao juízo de 1º grau, para conhecimento e imediato
cumprimento do decidido por este egrégio Sodalício.
É como voto.
Goiânia, 18 de fevereiro de 2020.
/C25
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
Comarca de Goiânia
Agravante: Débora Leite Castro
Agravada : Pontifícia Universidade Católica
Relator : Desembargador Carlos Alberto França
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
E M E N T A :
Agravo de
Instrumento.
A ç ã o
declaratória.
Agravo interno
prejudicado. I.
Estando o
recurso de
agravo de
instrumento
apto ao
julgamento de
mérito, resta
prejudicado o
agravo interno
manejado contra
a decisão
preliminar que
indefere o
pedido de
antecipação da
tutela recursal.
II. Recurso
secundum
eventum litis.
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
O agravo de
instrumento é
r e c u r s o
s e c u n d u m
eventum litis,
devendo o
Tribunal, no
exame da
insurgência,
ater-se ao acerto
ou não da
d e c i s ã o
agravada, sob
p e n a d e
supressão de
um grau de
jurisdição. In
casu, não cabe
o enfrentamento
das demais
teses recursais –
prova da
impossibilidade
da mudança dos
genitores da
agravante para a
cidade de São
P a u l o ,
preexistência e
unilateralidade
dos laudos
trazidos para
comprovar a
doença, violação
ao princípio da
i s o n o m i a ,
p r o t o c o l o
anterior de
Mandado de
Segurança na
Justiça Federal,
criação de nova
modalidade de
ingresso em
curso superior,
interferência
ilegítima do
Judiciário na
autonomia
acadêmica da
instituição de
ensino superior,
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
perigo de perda
d o
credenciamento
junto ao MEC,
impossibilidade
d e
aproveitamento
dos créditos já
cursados pela
autora/agravante
, possibilidade
de perda da
qualidade do
ensino com a
possibilidade do
ingresso de
alunos inaptos –,
sob pena de
i n d e v i d a
supressão de
instância. III.
Transferência
e n t r e
universidades
congêneres.
Motivo de
doença. Tutela
de urgência
deferida.
Presença dos
requisitos do
artigo 300, do
CPC. Embora
não desconheça
entendimentos
que estão de
acordo com os
termos da
d e c i s ã o
recorrida,
negando o
pedido de
transferência
compulsória fora
dos casos do art.
49, da Lei n.º
9 . 3 9 4 / 9 6 ,
entendo que é
cabível a
concessão de
transferência
compulsória
NR.PROCESSO: 5697651.08.2019.8.09.0000
entre instituições
de educação
superior, para
cursos afins, em
c a s o s
excepcionais,
devidamente
comprovadas as
circunstâncias
fáticas, levando
em conta os
princípios
b á s i c o s
garantidos pela
Constituição
Federal. In casu
, a ausência de
previsão legal
p a r a a
pretendida
transferência
não é suficiente,
por si só, para
acarretar o
indeferimento da
tutela de
urgência, sendo
necessário
valorar o caso
concreto em
consonância
com as garantias
constitucionais
do direito à
saúde e à
educação.
Agravo de
instrumento
conhecido e
provido. Agrav
o interno
prejudicado.
NR.PROCESSO: 5269937.41.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
AGRAVO INTERNO
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de liminar, ajuizado por MANOEL DE OLIVEIRA MOTA e
GILVA PEREIRA DE OLIVEIRA MOTA contra decisão proferida (evento 105 – proc. originário 0010886.54)
pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da comarca de Senador Canedo que, no Cumprimento de Sentença,
ajuizado por DEUSA CUNHA BORGES, determinou “a expedição de mandado de imissão na posse em favor
dos requeridos, a fim de que seja reestabelecido o status quo ante entre as partes”.
NR.PROCESSO: 5269937.41.2019.8.09.0000
De início, os agravantes pedem a concessão dos benefícios da assistência judiciária e a prioridade na
tramitação do feito, com base no Estatuto do Idoso.
Relatam que o acórdão a que se refere a decisão agravada deu provimento à apelação interpostas pelos ora
agravados para indeferir a petição inicial, extinguindo o feito sem julgamento de mérito, por não ter sido
individualizada a área objeto do pedido.
Acrescentam que a agravada ingressou com pedido de cumprimento de sentença (evento 95) e, por
conseguinte, a imissão na posse do bem, “já que os agravantes estão na posse do imóvel por força judicial
desde 03/03/2015, conforme Auto de Reintegração de Posse aqui anexado sob Doc. 03, o que acabou
culminando na decisão agravada da movimentação 105, proferida no dia 04/05/2019.”
Noticiam que no dia 29/04/2019, ajuizaram nova ação reivindicatória n. 5223382.26.2019.8.09.0174), pois a
extinção da ação anterior, sem julgamento do mérito, não faz coisa julgada material e que aguardam a análise
do pedido de liminar de manutenção de posse.
Asseveram que “quando da análise e deferimento do pedido de imissão de posse do agravado (04/05/2019) –
Doc. 07, passou desapercebido do julgador de piso que um dia antes, ou seja, em 03/05/2019, existia uma
nova ação reivindicatória distribuída por dependência diante da prevenção/conexão, com pedido liminar
diametralmente oposto de manutenção de posse dos agravantes.”
Entendem que, diante da situação acima narrada, aplica-se o disposto no art. 55, §1º, do CPC.
Defendem a concessão de liminar, com vistas à suspensão dos efeitos da decisão agravada, ante a presença
do fumus boni iuris e do periculum in mora.
Pois bem.
Convém destacar que a tutela antecipada tem por finalidade garantir a efetividade da prestação jurisdicional,
tendo como pressupostos a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
requisitos estes contidos no caput do art. 300 do CPC, podendo ser concedida liminarmente ou após audiência
de justificação prévia, segundo o §2º daquele dispositivo legal.
NR.PROCESSO: 5269937.41.2019.8.09.0000
Além disso no § 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil, está previsto que não será concedida a tutela de
urgência quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Com efeito, a concessão liminar de tutela possessória, o magistrado singular deve proceder uma análise
acurada dos elementos autorizadores da medida, os quais devem vir suficientemente demonstrados na petição
inicial.
No caso, segundo ressai dos autos, inicialmente, foi concedido aos agravantes a reintegração de posse
referente ao imóvel objeto da ação reivindicatória.
No entanto, após proferida a sentença, no julgamento do recurso de apelação foi indeferida a petição inicial
extinguido o feito sem julgamento do mérito.
Vejamos:
Interposto recurso especial, não foi admitido conforme decisão proferida, mov. 77.
NR.PROCESSO: 5269937.41.2019.8.09.0000
Interposto agravo de instrumento, este não foi conhecido, tendo a sentença transitado em julgado em
28/08/2018 (malote digital – mov. 94).
Dessa forma a decisão de afastar a tutela antecipada deferida de reintegração de posse aos agravantes e
determinar a imissão na posse dos agravados é medida lógica a ser adotada pelo juízo em cumprimento a
sentença transitada em julgado.
O argumento trazido pelos agravantes de que já haviam proposta nova ação reivindicatória com pedido liminar,
não afasta os efeitos revogatórios da tutela antecipada proferida nos autos de origem com o trânsito da
sentença, devendo os requisitos para nova tutela serem analisados na ação intentada.
Destarte, não tem respaldo a pretensão dos agravantes de modificação do ato recorrido.
Pelo exposto, conheço do Agravo de Instrumento e NEGO-LHE provimento para manter incólume a decisão
agravada.
É o voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5269937.41.2019.8.09.0000
ACORDAM os integrantes da Quinta Turma Julgadora da 2ª Câmara Cível, à unanimidade de votos, em
conhecer e desprover o recurso e julgar prejudicado o Agravo Interno, nos termos do voto do relator.
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
Relator
AGRAVO INTERNO
2ª CÂMARA CÍVEL
NR.PROCESSO: 5269937.41.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REIVINDICATÓRIA.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. IMISSÃO NA POSSE.
NR.PROCESSO: 5269937.41.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5269937.41.2019.8.09.0000
AGRAVO INTERNO
2ª CÂMARA CÍVEL
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIOEVOTO
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
servidores responsáveis pela elaboração dos cálculos. Agravo de
instrumento conhecido e desprovido.”
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
I – deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos
repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao
caso sob julgamento;
II – incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.”
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
embargante em suas razões recursais, não há contradição no voto condutor do
acórdão embargado com relação a este ponto, pois restou expressamente consignado
pelo Órgão Colegiado que é razoável a concessão de prazo para que o Município
executado/agravado aponte o valor que entende correto, através de planilha de
cálculo, pois existe uma justa causa para tanto, qual seja, o elevado número de ações
ajuizadas contra o Município de Goiânia e o número reduzido de servidores
responsáveis pela elaboração dos cálculos.
A propósito, confira trechos do decisum embargado:
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. CARÁTER MANIFESTAMENTE
INFRINGENTE. REFORMA DO JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Os
embargos de declaração, a teor do art. 1.022 do CPC, constitui-se em
recurso de natureza integrativa destinado a sanar vício - obscuridade,
contradição ou omissão -, não podendo, portanto, serem acolhidos
quando a parte embargante pretende, essencialmente, reformar o
decidido. 2. Considerando o caráter manifestamente protelatório dos
embargos de declaração, aplicável a multa inserta no art. 1.026, §2º, do
CPC/2015. 3. Embargos de declaração rejeitados, com aplicação de
multa.” (EDcl no AgInt no AREsp 1185517/SP, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018, DJe
02/05/2018).
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
cabíveis quando houver, na sentença ou no acórdão, quaisquer das
hipóteses previstas no artigo 1.022 do CPC/2015. II - Apreciados os
fundamentos e argumentos relevantes lançados pelas partes, não há
falar em omissão no julgado. III - Portanto, diante da ausência dos vícios
elencados no artigo 1.022 do CPC/2015, e da clara intenção da parte
recorrente em rediscutir a matéria sob o seu ponto de vista, a rejeição
dos embargos de declaração é medida que se impõe na espécie. IV -
No tocante ao prequestionamento almejado nestes aclaratórios,
basta que o acórdão tenha decidido a causa à luz dos dispositivos
legais pertinentes à matéria para que esteja configurado o requisito
para a interposição de recurso aos Tribunais Superiores, sem que
exista a necessidade de menção expressa aos dispositivos
representados como violados. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.” (TJGO, DUPLO GRAU DE
JURISDICAO 389000-26.2014.8.09.0064, Rel. DES. ALAN S. DE SENA
CONCEIÇÃO, 5A CÂMARA CÍVEL, julgado em 23/02/2017, DJe 2224
de 08/03/2017) Destaquei.
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
EMENTA:
Embargos de
Declaração em
Agravo de
Instrumento.
A ç ã o d e
obrigação de
fazer em fase
d e
cumprimento
de sentença.
Inexistência de
o m i s s ã o ,
contradição
e / o u
obscuridade. I
nexistindo
omissão,
obscuridade
e/ou contradição
a ser sanada,
c o n f o r m e
previsto pelo art.
1.022 do Código
de Processo
NR.PROCESSO: 5732027.20.2019.8.09.0000
Civil, rejeitam-se
os aclaratórios
em que o
recorrente
almeja tão
somente
reexame de
matéria já
decidida, o que é
vedado em sede
de embargos de
declaração. II.
Prequestionam
ento. Não
cabimento. O
prequestioname
nto levantado
p e l o
embargante no
caso em análise
não se mostra
cabível, pois,
para fins de
interposição de
recursos nos
T r i b u n a i s
Superiores, não
é necessário a
referência
expressa a todos
os dispositivos
legais indicados
como violados
pelas partes,
bastando o
exame da
controvérsia à
luz dos temas
invocados em
d e c i s ã o
fundamentada,
como sucedeu
in casu.
Embargos de
Declaração
conhecidos e
rejeitados.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 12/02/2020 12:15:09
NR.PROCESSO: 5065726.09.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DECISÃO
Em suas razões recursais a recorrente aponta inicialmente que o indeferimento da citação por hora certa
pelo juiz a quo resulta em verdadeira decisão interlocutória de mérito do processo Executivo.
Defende que o Sr. Oficial de Justiça se absteve de realizar a citação por hora certa após seis tentativas, sendo certo
que se tratava do endereço de residência do representante legal da Agravada.
Bate que a Agravante gozava de total amparo ao pleitear a citação por hora certa da Agravada em nome de seu
representante legal, visando o prosseguimento da demanda, sendo que tal pedido foi formulado em diversas
NR.PROCESSO: 5065726.09.2020.8.09.0000
manifestações, quais sejam: Movimentos 86, 100 e 106, ocasionando o recolhimento de diversas verbas para a
locomoção do Sr. Meirinho e causando real prejuízo à Exequente.
Requer seja concedido efeito suspensivo ao recurso e, no mérito, requer seja o recurso
conhecido e provido para reformar a decisão atacada.
De acordo com o disposto no artigo 1.015, Parágrafo Único, do Código de Processo Civil/2015,
cabe agravo de instrumento em face de decisões interlocutórias proferidas na fase de
liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no
processo de inventário.
Com efeito, estabelece o artigo 1.019, inciso I, do citado Códex Instrumental que o relator “poderá
atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total o parcial, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão” , caso vislumbre que a decisão interlocutória impugnada tenha
potencialidade de causar imediato gravame de difícil ou impossível reparação, de tal sorte que
não se possa esperar que a pretensão recursal seja exercida e examinada em momento
posterior.
Desse modo, para que se conceder o efeito suspensivo ou antecipar a tutela recursal, mister se
verificar a presença concomitante dos requisitos necessários ao deferimento de qualquer tutela
provisória, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo (art. 300, CPC/15).
Vale dizer: “Nos termos do art. 300, do novo CPC, para que a tutela provisória de urgência seja concedida é
necessária a presença concomitante de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco de resultado útil do processo” (TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 123295-92.2016.8.09.0000,
Rel. DR(A). WILSON SAFATLE FAIAD, 6A CAMARA CIVEL, julgado em 03/05/2016, DJe 2025
de 11/05/2016).
Sobre o tema, anotam os processualistas Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, in
verbis:
“Tutela provisória da pretensão recursal. Como juiz preparador do recurso, o relator poderá
conceder provisoriamente a tutela pretendida no recurso. Já se admitia a concessão de tutela
antecipada na esfera recursal por interpretação sistemática do CPC/1973 273, ex-527 II e
558.” (In Comentários ao Código de Processo Civil, ed. RT, 2015 – 2ª tiragem, p. 2.107).
NR.PROCESSO: 5065726.09.2020.8.09.0000
No caso vertente, em sede de cognição sumária e superficial, própria ao estágio dos autos,
analisados os documentos colacionados pelo recorrente em cotejo aos fundamentos expostos na
decisão agravada, não identifico elementos seguros de prova a evidenciarem a presença
concomitante dos pressupostos legais autorizadores para concessão de efeito suspensivo ao
recurso.
Intime-se a parte agravada para responder ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-
lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do presente agravo de
instrumento, nos termos do inciso II, do artigo 1.019, do CPC/2015.
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por MANOEL DE OLIVEIRA
MOTA e GILVA PEREIRA DE OLIVEIRA MOTA em face da decisão proferida pelo juiz de Direito em
respondência da 1ª Vara Cível da Comarca de Senador Canedo, Giuliano Morais Alberici, nos autos da ação
reivindicatória cumulada com manutenção de posse movida em face de ESPÓLIO DE ANTÔNIO NIVALDO
RODRIGUES e DEUSA CUNHA BORGES, que indeferiu a gratuidade da justiça e a liminar de manutenção de
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
posse.
Quanto ao pedido de justiça gratuita indeferido pelo juiz a quo argumentam os agravantes que titularidade de
bens não se confunde com disponibilidade de renda para pagamento de despesas processuais, acrescenta que
as despesas imprescindíveis para a manutenção da casa dos agravantes; como água, energia elétrica,
telefone/internet e cópia do extrato bancário demonstram baixa movimentação financeira, estando demonstrada
a atual condição de hipossuficiência.
Alegam que são possuidores do imóvel demandado e que concederam parte da área em comodato aos
agravados e relatam várias outras ações propostas, que tiveram a sentença cassada ou foram extintas sem
julgamento de mérito, porém a antecipação de tutela fora concedida aos embargantes naqueles processos.
Afirmam que detém a posse indireta e direta do bem reivindicado, com justo título e efetiva ocupação e que
promovem benfeitorias e zelam do imóvel.
Alegam que fazem a declaração anual de imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) desde 1999 e que a
ata notarial realizada pelo tabelião verificou que somente os autores detém a posse indireta e direta da área
reivindicada.
Descreve sobre o direito e razões do pedido de reforma da decisão e argumenta sobre a necessidade de prover
o efeito suspensivo.
Pugna, por fim, pela suspensão da decisão agravada e, ao final, o provimento do recurso.
Pois bem.
Após análise dos autos, bem como dos documentos colacionados ao feito, verifica-se que o recorrente
não comprovou, de forma satisfatória, a real necessidade do benefício almejado.
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
Mister salientar que o entendimento atual para a concessão da justiça gratuita é de que não basta a declaração
de insuficiência de recursos, mas, sim, a real comprovação de ausência de condições financeiras para suportar
as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de seu próprio sustento ou de sua família.
Em que pesem os argumentos expendidos em suas razões recursais, vê-se que os documentos colacionados
não são capazes de comprovar a ausência de substrato financeiro para fazer jus ao benefício pleiteado,
consoante a norma do artigo 5º, inciso LXXIV da nossa Carta Magna, que determina:
Para obtenção do benefício requerido é necessário que a parte declare e comprove ser pobre no sentido legal,
ou seja, não estar em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado.
Registre-se, conforme decisão, que o valor do imóvel objeto da ação, perfaz a importância de
aproximadamente R$ 100.000,00 (cem mil reais), conforme declarações do ITRD, sendo esta apenas uma
fração da área total do imóvel de 61,07 ha.
Além desse fato os agravantes residem em setor nobre da capital do Estado, sendo ambos advogados,
e o agravante comprovou renda por benefício por anistia política e aposentadoria por idade, no importe
de R$ 1.510,39 e R$ 1.128,51, respectivamente.
Assim, não vislumbro a comprovação, de forma efetiva, da impossibilidade de o recorrente arcar com as
custas iniciais, a ponto de inviabilizar a própria subsistência.
Por conseguinte, deve ser aplicado ao caso em comento, o teor da Súmula 25 do Tribunal de Justiça
deste Estado, de seguinte enunciado:
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
Nesse toar, não há razão para alterar a decisão vergastada, ante a ausência de plausibilidade dos fatos
alegados, bem assim considerada a documentação apresentada nos autos, que não ampara a hipossuficiência
declarada.
Por fim, observa-se que os arestos deste Tribunal de Justiça vêm ressaltando a necessidade de haver, nos
autos, como já dito, indícios que revelem presentes os requisitos para a concessão do benefício:
No que diz respeito ao indeferimento da liminar de manutenção de posse, a decisão aqui lançada somente
analisará a presença ou não dos requisitos legais para o indeferimento da tutela antecipada pelo juízo singular.
Convém destacar que a tutela antecipada tem por finalidade garantir a efetividade da prestação jurisdicional,
tendo como pressupostos a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
requisitos estes contidos no caput do art. 300 do CPC, podendo ser concedida liminarmente ou após audiência
de justificação prévia, segundo o §2º daquele dispositivo legal.
Além disso no § 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil, está previsto que não será concedida a tutela de
urgência quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Com efeito, para a concessão liminar de tutela possessória, o magistrado singular deve proceder uma análise
acurada dos elementos autorizadores da medida, os quais devem vir suficientemente demonstrados na petição
inicial.
A existência da posse é elemento indispensável para o manejo dos interditos possessórios em geral e, por essa
razão, deve a parte autora/agravante, ao deduzir sua pretensão possessória, demonstrar o seu exercício, bem
como de outros elementos indeclináveis à concessão da tutela possessória, mormente quando veicular pedido
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
liminar.
No caso, segundo ressai dos autos, o juiz singular fundamenta a decisão de indeferimento de manutenção de
posse tendo em vista não estar demonstrada a probabilidade de direito, de plano, mormente pela posse mansa
dos requeridos e a ausência de comprovação da turbação dos agravados, além da disputa judicial acerca da
propriedade.
Da análise detalhada dos autos, verifico que não restou demonstrado de forma satisfatória, na fundamentação
exposta pelos agravantes, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito à concessão da
medida requestada, mormente porque a turbação não restou devidamente comprovada nos autos, limitando-se
a parte autora a alegar tal fato, não havendo comprovação da posse anterior do imóvel em questão.
Impende ressaltar, ainda, que em se tratando de tutela de urgência, a decisão concessiva ou negativa do
magistrado somente enseja reforma no caso de ilegalidade, arbitrariedade ou manifesto equívoco ou abuso de
poder, o que não ocorreu na hipótese em exame, razão pela qual deve ser mantida a decisão que indeferiu a
tutela requerida, nos moldes do artigo 300, caput, CPC.
Dessa forma, não tem respaldo a pretensão dos agravantes de modificação do ato recorrido, ante a ausência
de ilegalidade ou abusividade.
Pelo exposto, conheço do Agravo de Instrumento e NEGO-LHE provimento para manter incólume a decisão
agravada, revogando o efeito suspensivo deferido na decisão (evento n. 16).
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
É o voto.
Relator
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
Relator
2ª CÂMARA CÍVEL
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5305134.57.2019.8.09.0000
2ª CÂMARA CÍVEL
NR.PROCESSO: 5305134.57.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIOEVOTO
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
de discussão sobre “incompetência do juízo de origem” perante o D. Juízo a quo, tal
questão deveria “ser submetida à apreciação do magistrado de 1ª instância para, se
necessário, ser devolvida à análise desta 2ª instância” (fl. 6), ao passo que, na mesma
ocasião, consignou a inexistência de “dispositivo legal condicionando a concessão de
tutela de urgência de natureza cautelar a prévia oitiva da parte executada/agravante”.”
Esclarece ter utilizado de sua primeira oportunidade para tratar sobre a
incompetência do juízo a quo, tendo manifestado diretamente a este Sodalício, por
meio do presente agravo de instrumento.
Noutro ponto, aponta omissão em relação à ausência de preenchimento dos
requisitos autorizadores para concessão da tutela cautelar de arresto de bens,
mormente considerando-se que o crédito é ilíquido e incerto e que o delongar na
solução da demanda não pode ser considerado como caracterização da existência de
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
Sublinha inexistir nos autos comprovação ou mesmo indício de dilapidação
patrimonial.
Prossegue defendendo ser o acórdão embargado omisso, também, no
tocante à ausência de interesse de agir do embargado. Assevera que o embargado já
pleiteou a reserva de seu crédito nos autos do inventário do falecido, bem como no do
genitor do falecido, antes mesmo de ingressar com o pedido de liquidação de
sentença.
Entende que o pedido de arresto é claramente desnecessário e sem qualquer
utilidade prática, o que não foi analisado no bojo no acórdão recorrido.
Ainda, aponta omissão no acórdão atacado no que concerne ao deferimento
da reserva de bens de titularidade do espólio nos autos do inventário do genitor do
falecido, fato novo noticiado na movimentação 23, arquivo nº 02.
Por fim, requer o conhecimento e acolhimento dos aclaratórios para que
sejam sanados os vícios apontados, aclarando-se o acórdão embargado, além de
apresentar prequestionamento para fins de interposição de recurso aos tribunais de
superposição.
É o relatório. Passo ao voto.
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
judicial para:
I –esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar
o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material.
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
agravante/embargante limitou-se a repetir as alegações contidas em suas razões de
agravo de instrumento.
Com efeito, constou do voto condutor do acórdão recorrido os seguintes
dizeres:
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
Processual Civil: Processo de Conhecimento, 4ª ed., Forense: 2008, p.
753, g.)
Neste sentido:
“(...)
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
Em relação ao arresto, Humberto Theodoro Júnior ensina:
(...)
(…)
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
de protocolo nº 24028.61.2012.8.09.0074, cujo teor condenou o
agravante em favor do agravado:
Sentença:
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
recebimento da notificação extrajudicial, por mês de ocupação, até
entrega do imóvel, sob pena de enriquecimento indevido, além de
estabelecer que a desocupação do imóvel determinada na sentença
ocorrerá somente após 30 (trinta) dias da intimação, depois que ocorrer
o pagamento das benfeitorias que ensejou a retenção do imóvel, não
havendo se falar em incidência da multa arbitrada antes da fluência
daquele prazo. É como voto.”
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
“1 – Em análise da petição constante do Evento 11, em que a parte
autora/liquidante requereu a expedição de ofício à AGRODEFESA para
fins de informar e bloquear os semoventes de propriedade da parte
demandada, bem como para bloquear também eventuais veículos em
nome do espólio de ANTONIO DE PADUA FURQUIM BONATELLI, vejo
que a medida encontra abrigo na medida em que o postulante, por força
de sentença transitada em julgado, é credor do requerido de quantia
expressiva, apesar de ainda não liquidada. Presente, pois, o “fumus boni
iuris”.
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
Da leitura do acórdão combatido, resta claro que a tese de incompetência do
juízo singular para dispor sobre o patrimônio do espólio, bem como que as
informações constantes da petição do evento nº 23 devem, primeiramente, ser
apresentadas ao juízo de origem, sob pena de supressão de instância, por ser o
agravo de instrumento recurso secundum eventum litis.
Outrossim, importante destacar que restou consignado no acórdão recorrido
terem sido preenchidos os requisitos para a concessão da tutela de urgência cautelar,
não havendo se falar, portanto, em omissão em relação à alegação de ausência de
preenchimento desses requisitos.
Da mesma forma, no acórdão atacado foi enfrentada a tese de ausência de
interesse de agir do embargado, concluindo-se pela existência de interesse de agir do
agravado/exequente.
Portanto, principalmente considerando-se que as alegações levantadas pelo
embargante se resumem a questões já decididas e enfrentadas pelo voto condutor do
acórdão objurgado, não há vício a amparar o acolhimento dos presentes aclaratórios.
Em verdade, pretende a parte embargante somente a rediscussão da matéria
em que restou vencida. Destarte, não há falar em omissão, obscuridade ou
contradição no voto condutor do acórdão embargado.
Ora, a utilização dos embargos declaratórios com efeito modificativo é medida
excepcional, admissível apenas para a correção de premissa equivocada de que haja
partido a decisão embargada e que seja influente no julgamento.
Desse modo, a irresignação da parte embargante deve ser manifestada com o
manejo do recurso adequado à espécie e não por intermédio de embargos de
declaração, pois visa a alteração do entendimento deste Tribunal acerca da matéria
posta sob apreciação.
A respeito, este Egrégio Tribunal de Justiça pontificou, in verbis:
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
acórdão ser no sentido de que não foram infringidas as normas do
ordenamento pátrio. III – Embargos de declaração rejeitados." (TJGO.
Ed 432769-58.2009.8.09.0000. 4ª Câmara Cível. Rel. Des. Beatriz
Figueiredo Franco. DJ em 04/11/2010)
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
Vistos, oralmente relatados e discutidos os Embargos de Declaração nos
autos de Agravo de Instrumento nº 5665431.54.2019.8.09.0000, da Comarca de
Ipameri, figurando como embargante Espólio de Antônio de Pádua Furquim
Bonatelli e como embargado Lourenço Carlos.
ACORDAM os integrantes da Terceira Turma Julgadora da Segunda Câmara
Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por unanimidade de votos,
em rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator, proferido na
assentada do julgamento e que a este se incorpora.
Votaram, além do Relator, o Desembargador Amaral Wilson de Oliveira e o
Doutor Eudélcio Machado Fagundes, Juiz de Direito Substituto em 2º Grau, atuando
em substituição ao Desembargador José Carlos de Oliveira.
Presidiu o julgamento o Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Esteve presente à sessão o Doutor José Carlos Mendonça, representando a
Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, 18 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
E M E N T A :
Embargos de
declaração.
Agravo de
Instrumento.
Procedimento
de liquidação
de sentença.
Pedido de
t u t e l a
antecipada
cautelar. I –
Incompetência
do juízo.
R e c u r s o
secundum
eventum litis. A
Corte Revisora
está adstrita ao
exame dos
elementos que
foram objeto de
análise pelo
juízo de origem,
não podendo
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
a p r e c i a r
matérias que
não foram
enfrentadas pela
d e c i s ã o
agravada, sob
p e n a d e
supressão de
instância. II –
Requisitos para
concessão da
tutela de
urgência de
n a t u r e z a
c a u t e l a r .
Preenchimento.
Preenchidos os
requisitos legais
p a r a a
concessão da
tutela de
u r g ê n c i a
c a u t e l a r
postulada pelo
agravado/exequ
ente, qual seja,
pedido de
bloqueio de
transferência de
veículos e
semoventes,
deve ser
mantida a
d e c i s ã o
recorrida que
concluiu pela
existência dos
requisitos de
probabilidade do
direito e perigo
de dano ou risco
ao resultado útil
do processo. III -
Interesse de
agir. Presença.
O fato de o
exequente/agrav
ante postular o
arresto de
v a l o r e s
depositados nos
autos do
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
inventário e do
cumprimento de
sentença em
que o falecido é
credor do Banco
do Brasil,
conforme a
previsão do art.
642 e seguintes,
do Código de
Processo Civil,
não lhe retira o
interesse de
buscar a tutela
cautelar de
urgência no bojo
do procedimento
de liquidação de
s e n t e n ç a ,
visando garantir
a efetividade do
futuro processo
de execução,
não havendo,
portanto, se falar
em ausência de
interesse de agir
d o
agravado/exequ
ente. IV - Não
caracterização
das situações
elencadas no
artigo 1.022,
CPC. Não
e x i s t i n d o
obscuridade,
omissão ou
contradição,
nem mesmo erro
material no
a c ó r d ã o
embargado,
h i p ó t e s e s
elencadas nos
arts. 1.022 c/c
489, § 1º, do
CPC/2015, é
caso de rejeição
dos embargos
declaratórios
opostos. O
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
julgador não
está obrigado a
responder a
t o d a s a s
q u e s t õ e s
suscitadas pelas
partes, quando
j á t e n h a
encontrado
motivo suficiente
para proferir a
decisão. V -
Pret e ns ã o de
rejulgamento
da causa.
Impossibilidade
. Inexistentes as
hipóteses do art.
1.022 do
CPC/2015, não
merecem
acolhida os
embargos de
declaração que
têm nítido
c a r á t e r
infringente. III –
Prequestionam
ento. Com fulcro
no artigo 1.025
do Código de
Processo Civil,
“consideram-se
incluídos no
acórdão os
elementos que o
embargante
suscitou, para
f i n s d e
prequestioname
nto, ainda que
os embargos de
declaração
s e j a m
inadmitidos ou
rejeitados, caso
o tribunal
s u p e r i o r
c o n s i d e r e
existentes erro,
o m i s s ã o ,
contradição ou
NR.PROCESSO: 5665431.54.2019.8.09.0000
obscuridade”.
Embargos de
declaração
conhecidos e
rejeitados.
NR.PROCESSO: 5083999.36.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5083999.36.2020.8.09.0000
Des. CARLOS ALBERTO FRANÇA
RELATOR
/C30
NR.PROCESSO: 5257720.59.2018.8.09.0142
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5257720.59.2018.8.09.0142
Goiânia, 12 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5058243.93.2018.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
CÂMARA 2ª CÍVEL
VOTO
Pretende a Caixa Econômica Federal a cassação da decisão agravada, a fim de impedir a anulação da
consolidação da propriedade dos imóveis, argumentando que de seu crédito habilitado na recuperação judicial,
R$ 1.181.695,72 é quirografário, ao passo em que a quantia de R$ 1.756.931,23 não está sujeita à
recuperação, na forma do artigo 49, § 3o, da Lei n. 1.101/2005, por possuir garantia de alienação fiduciária de
imóveis (matrículas n. 30.116 e 44.522, ambas do CRI da 1ª Circunscrição de Goiânia/GO).
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5058243.93.2018.8.09.0000
Primeiramente, em preliminar, a empresa agravada alega que a Caixa Econômica Federal não teria
questionado em juízo a natureza de seu crédito, mas sim administrativamente, perante o administrador judicial,
de forma que esta instância não poderia decidir a questão sob pena de supressão de instância.
A esse respeito, porém, tenho que razão não assiste à agravada, haja vista que, depois da publicação da
primeira lista de credores, a Caixa questionou a natureza de seu crédito, argumentando que parte dele seria
quirografário e parte dele garantido por alienação fiduciária de imóveis.
Esse argumento foi acolhido pelo administrador judicial, que promoveu a correção do quadro geral de credores,
de forma que a Caixa Econômica Federal deixou de ser sucumbente nesse ponto, faltando-lhe interesse para
questionar judicialmente a alteração da natureza de seu crédito.
Ademais, não se está neste recurso de agravo de instrumento questionando a natureza do crédito, mas sim os
efeitos disso, pois o crédito garantido por alienação fiduciária não entra na recuperação judicial (artigo 49, § 3o,
da Lei n. 1.101/2005).
No caso em tela, há consenso de que parte do crédito da caixa é quirografário (R$ 1.181.695,72) e parte dotado
de garantia com alienação fiduciária de imóvel (R$ 1.756.931,23), constando isso do quadro geral de credores.
Assim, a maior parte do valor do crédito da Caixa Econômica Federal, de fato não está sujeita à recuperação
judicial, de forma que, em princípio, seria plenamente possível a alienação dos imóveis que garantem a dívida,
sem que isso implique em preterição do interesse dos demais credores. Nesse sentido, confira-se os seguintes
julgados:
NR.PROCESSO: 5058243.93.2018.8.09.0000
judicial para todas as empresas e seus débitos consolidados em uma única relação de
credores, em virtude da caracterização de grupo econômico entre elas, sendo o caso
em apreço verdadeira hipótese de litisconsórcio facultativo, restando, portanto,
afastada a alegação de ilegitimidade ativa. III - Crédito garantido mediante alienação
fiduciária de bem fungível e consumível. Garantia válida. Crédito extraconcursal.
Nos termos do art. 49, § 3º, da Lei nº 11.101/2005, bem como conforme
entendimento sedimentado pelo STJ nos Recursos Especiais n. 1.412.529/SP e
1.559.457/MT, a alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de
direitos sobre coisas móveis, bem como de títulos de crédito, possuem a
natureza jurídica de propriedade fiduciária, não se sujeitando aos efeitos da
recuperação judicial, independentemente de registro. Outrossim, a fungibilidade do
bem ou mesmo sua natureza consumível não afasta a regularidade da garantia
ofertada, pela possibilidade de substituição por outro de mesma espécie, qualidade e
quantidade. Dessa forma, não havendo nulidade nos contratos firmados entre os
litigantes, o crédito do agravado não está submetido à recuperação judicial, nos termos
do artigo 49, § 3º da Lei nº 11.101/2005. IV - Litigância de má-fé. Não caracterização. C
conduta das agravantes atinente à defesa de seu direito em juízo, mediante a
interposição do presente recurso, não caracteriza má-fé processual, pois a parte possui
direito de ver sua irresignação apreciada pelo Poder Judiciário, com fulcro no princípio
da inafastabilidade da jurisdição, bem como ante a inexistência de caráter protelatório
da insurgência. Agravo de instrumento conhecido e desprovido.
NR.PROCESSO: 5058243.93.2018.8.09.0000
Perceba-se que a Caixa Econômica Federal em momento algum teve a intenção de alterar a natureza de todo o
seu crédito, deixando claro que parcela dele é quirografária e parte garantida por alienação fiduciária.
Assim, ela não se valeu dos meios possíveis para a alteração da natureza de seu crédito, porque não foi
necessário, não significando isso preclusão ou supressão de instância.
Outrossim, como os imóveis alienados fiduciariamente são atrelados ao contrato entabulado entre as partes
(CCB n. 734-1842.003.00050762), não há risco de se utilizar do valor de sua venda para pagar os valores
quirografários da Caixa, prejudicando os demais credores.
Basta que as partes, o administrador e o juiz se atentem para o fato de que os imóveis garantem apenas a
parte extraconcursal do crédito da Caixa e não a totalidade do crédito.
Assim sendo, ao invés de proteger os demais credores, a decisão agravada, na verdade, acabou por violar o
direito da Caixa Econômica Federal de dispor dos bens que garantiam seu crédito por meio de alienação
fiduciária.
Não é o caso, porém, de cassação da decisão recorrida, eis que somente o capítulo referente à nulidade da
consolidação de propriedade em favor da Caixa Econômica Federal foi questionado, devendo permanecer
inalterados os demais pontos decididos pela decisão recorrida.
Ante o exposto, conheço do agravo de instrumento interposto e dou-lhe parcial provimento, tão somente
para afastar os efeitos do item I do dispositivo da decisão recorrida, devendo permanecer vigente a
consolidação da propriedade dos imóveis de Matrículas n. 30.116 e 44.522 em favor da Caixa Econômica
Federal.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5058243.93.2018.8.09.0000
RELATOR
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
Relator
NR.PROCESSO: 5058243.93.2018.8.09.0000
AGRAVANTE CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
CÂMARA 2ª CÍVEL
O crédito garantido por meio de alienação fiduciária não está sujeito à recuperação
judicial (art. 49, § 3o, da Lei n. 1.101/2005), sendo indevida a decisão que considerou
nula a consolidação da propriedade em favor do credor fiduciário.
NR.PROCESSO: 5058243.93.2018.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5058243.93.2018.8.09.0000
CÂMARA 2ª CÍVEL
O crédito garantido por meio de alienação fiduciária não está sujeito à recuperação
judicial (art. 49, § 3o, da Lei n. 1.101/2005), sendo indevida a decisão que considerou
nula a consolidação da propriedade em favor do credor fiduciário.
NR.PROCESSO: 5727758.35.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
COMARCA DE MINAÇU
DESPACHO
Em atenção aos preceitos do artigo 1.021, §2º, do Código de Processo Civil vigente,
determino a intimação da parte agravada para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze)
dias, sobre os termos do agravo interno interposto em evento nº 9.
Após, volvam-me conclusos estes autos.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5727758.35.2019.8.09.0000
Goiânia, 12 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5259201.73.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Comarca : GOIÂNIA
VOTO
Sua motivação, conforme relatado, é o fato do juízo a quo ter julgado improcedente o pedido deduzido pelos
apelantes na sua petição de ingresso, além de tê-los condenado a pagar as custas processuais e honorários
advocatícios, muito embora tenha suspendido a exigibilidade das verbas sucumbenciais em razão de litigarem
sob o pálio da assistência judiciária gratuita.
A matéria controvertida devolvida a esta Corte está circunscrita à data a partir da qual o benefício perseguido
pelos apelantes deve incidir: se a partir do falecimento da genitora deles (em 27/04/2011) ou se a partir do
requerimento administrativo (em 16/10/2012).
NR.PROCESSO: 5259201.73.2017.8.09.0051
Na origem, o processo teve seu trâmite, culminando com o veredito, azo deste apelo, proferido sem que o
representante do Ministério Público tivesse sido intimado para se manifestar no feito.
Ora, na presente ação, o Ministério Público tem garantia de intervenção no feito na qualidade de custos legis
(fiscal da lei), segundo imposição contida no inciso II do artigo 178 do Código de Processo Civil, verbis:
(...)
II - interesse de incapaz.
Olvidado isto, macula-se o processo com a nódoa intransponível da nulidade, devendo declará-la o próprio
magistrado presidente do feito ou o colegiado recursal que conhecer de recurso no processo assim maculado,
após a intimação do parquet, em razão do disposto no artigo 279 e seus §§ 1º e 2º do Código de Processo
Civil, que dispõem:
Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for
intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.
Destarte, ante a expressa determinação legal, não se pode olvidar que a intervenção ministerial é pressuposto
indispensável ao desenvolvimento válido e regular do processo.
NR.PROCESSO: 5259201.73.2017.8.09.0051
Como a presente demanda interessa diretamente a menores impúberes, conforme se constata dos documentos
aportados no evento 3 (fls. 15, 16, 25 e 26) e não tendo sido oportunizada a manifestação ministerial em
qualquer fase processual, exceto na decisão consignada no evento 16, resta evidente a irregularidade na
tramitação do feito, implicando em absoluta nulidade dos atos processuais levados a efeito por expressa
disposição legal (CPC, art. 279, § 1º).
Todavia, inobstante isso, segundo reiterada jurisprudência interpretativa do § 2º do artigo 279 do Código de
Processo Civil, não se anula o processo em que não foi ouvido o Ministério Público na primeira instância, caso,
na instância recursal, o órgão ministerial de cúpula entender que a sua atuação na fase recursal suprirá a
omissão.
No caso destes autos, entretanto, o douto Procurador de Justiça manifestou-se (evento 55) no sentido de que o
processo deve ser anulado a partir da sentença em virtude da ausência de participação do Ministério Público,
uma vez que sua intimação revela-se obrigatória diante da presença de menores envolvidos na demanda,
manifestação reiterada no evento 63, pelo que deve ser, ao menos em parte, acolhido o seu parecer, com a
decretação da nulidade arguida. Precedentes: TJGO, AC 5531337-71.2018.8.09.0044, Rel. Des. Jairo F. Júnior,
6ª CC, DJe de 30/11/2019; TJGO, AC 375605-53.2014.8.09.0100, Rel. JD Fernando de C. Mesquita, 3ª CC,
DJe de 08/07/2016; TJGO, AC 301450-65.2014.8.09.0137, Rel. Des. Kisleu D. M. Filho, 4ª CC, DJe de
04/07/2016.
Desta forma, forçoso é reconhecer que, não tendo sido intimado o órgão do Ministério Público no primeiro grau
de jurisdição para acompanhar a tramitação do processo, configurada está a sua nulidade absoluta, conquanto
versa o presente litígio sobre interesse de incapaz. Trata-se de vício que macula todos os atos praticados a
partir do momento em que a presença daquele órgão se fazia necessária.
Ante o exposto, já tendo conhecido deste apelo, tenho-o por prejudicado. Acolho parcialmente o parecer
ministerial de cúpula e, de ofício, CASSO a sentença hostilizada, reconhecendo a sua nulidade, por ausência
de intimação do parquet para intervir no feito como é garantido ao órgão ministerial.
Em razão disto, determino o retorno dos autos à origem para que ali o processo se desenvolva com a efetiva
participação do representante do Ministério Público em todas as suas fases.
É como voto.
Relator
NR.PROCESSO: 5259201.73.2017.8.09.0051
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
Relator
Comarca : GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 5259201.73.2017.8.09.0051
LUCAS ANTÔNIO GONZAGA SANTANA
RECURSO PREJUDICADO.
NR.PROCESSO: 5259201.73.2017.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5259201.73.2017.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 5259201.73.2017.8.09.0051
SENTENÇA CASSADA, DE OFÍCIO.
RECURSO PREJUDICADO.
NR.PROCESSO: 5081255.68.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5081255.68.2020.8.09.0000
contra a decisão reproduzida no evento 05 dos autos do processo de origem,
proferida pelo Dr. Wander Soares Fonseca, Juiz de Direito da Vara das Fazendas
Públicas da Comarca de Iporá/GO, nos autos da “ação declaratória de nulidade de
contrato temporário c/c ação de cobrança de depósitos do FGTS”, ajuizada em
desfavor de Universidade Estadual de Goiás, ora agravada.
O ato judicial atacado restou assim redigido:
NR.PROCESSO: 5081255.68.2020.8.09.0000
de que não possui condições de arcar com o pagamento das custas e despesas
processuais.
Afirma estar desempregada pois seu contrato temporário foi rescindido, como
verifica-se da Portaria nº 1.283/2019, colacionada aos autos.
Brada que a decisão agravada está em descompasso com a situação real da
parte agravante e com os regramentos constantes nos artigos 5º, inciso LXXI da
Constituição Federal e com o entendimento jurisprudencial.
Defende preencher os requisitos necessários à concessão do efeitos
suspensivo recursal para suspender os efeitos da decisão combatida e também da
tutela recursal de urgência em razão do perigo da demora e da fumaça do bom direito.
Pleiteia, por fim, a concessão do efeito suspensivo recursal para suspender os
efeitos da decisão recorrida e, ainda, da tutela recursal para que seja deferida a
gratuidade da justiça. No mérito, requer o conhecimento e provimento do recurso, a fim
de que lhe seja concedido o benefício da gratuidade da justiça.
Junta os documentos do evento 01.
Preparo dispensado, por ser a concessão da gratuidade da justiça a matéria
recursal.
É o relatório. Passo a decidir monocraticamente.
NR.PROCESSO: 5081255.68.2020.8.09.0000
Compulsando os autos, vejo que a agravante comprova o seu real estado de
hipossuficiência, pois a sua última renda comprovada foi menor que 02 (dois) salários
mínimos mensais.
Desse modo, colacionou a recorrente aos autos documentação atualizada,
comprovando não possuir renda suficiente para arcar com o pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios.
Calha consignar, por oportuno, que não constitui pressuposto fundamental do
acesso ao benefício da gratuidade da justiça a condição de miserabilidade, mas sim a
de atual falta de condições financeiras do requerente.
Neste sentido é o entendimento sufragado no âmbito deste egrégio Tribunal
de Justiça:
NR.PROCESSO: 5081255.68.2020.8.09.0000
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. REVISIONAL DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS. BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. CONCESSÃO.
HIPOSSUFICIÊNCIA. COMPROVADA. Nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV, da
Constituição da República e do artigo 4º da Lei nº 1.060/50, para deferimento da
assistência judiciária não basta a simples declaração da parte de que não possui
condições financeiras de arcar com os custos processuais, sem prejuízo de seu
sustento e de sua família. Defere-se a benesse quando junto com a declaração
de hipossuficiência a parte apresenta documentos que a atestem. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO.” (TJGO, AGRAVO DE
INSTRUMENTO 363550-16.2013.8.09.0000, Rel. DES. ALAN S. DE SENA
CONCEIÇÃO, 5A CÂMARA CÍVEL, julgado em 13/03/2014, DJe 1508 de
21/03/2014)
NR.PROCESSO: 5081255.68.2020.8.09.0000
PARTICULAR. INTERPRETAÇÃO DA LEI Nº 1.060/50. 1. Não é suficiente para
afastar a assistência judiciária a existência de advogado contratado. O que a lei
especial de regência exige é a presença do estado de pobreza, ou seja, da
necessidade da assistência judiciária por impossibilidade de responder pelas
custas, que poderá ser enfrentada com prova que a desfaça. Não serve para
medir isso a qualidade do defensor, se público ou particular. 2. Recurso Especial
conhecido e provido.” (STJ. 3ª Turma. REsp 679198. Rel. Min. Carlos Alberto
Menezes Direito. DJ de 16/04/2007)
NR.PROCESSO: 5081255.68.2020.8.09.0000
/C90
NR.PROCESSO: 5083999.36.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5083999.36.2020.8.09.0000
Des. CARLOS ALBERTO FRANÇA
RELATOR
/C30
NR.PROCESSO: 0147337.91.2015.8.09.0017
PODER JUDICIÁRIO
RELATÓRIO E VOTO
Trata-se de Embargos de Declaração opostos por LATICÍNIOS BELA VISTA LTDA. do acórdão1 proferido pela
5ª Turma Julgadora da 2ª Câmara Cível que, à unanimidade de votos, conheceu e desproveu a apelação cível2
por ela manejada em desprestígio de SUELI BATISTA DA SILVA.
Nas razões do recurso3, a embargante sustenta que o aresto censurado apresenta vícios de omissão e
contradição a demandar correção.
Quanto à omissão, assevera restar evidenciada porque, do seu ponto de vista, além de o ônus da prova que
sobre ela recai contemplar fato negativo, portanto, por questão de lógica, impassível de prova, o acervo
probatório produzido em juízo pela parte contrária é deficiente e não atinge o escopo de demonstrar a
ocorrência de fato extintivo do direito autoral, pois: a) o recibo colacionado ao feito apenas atesta a contratação
de serviço de frete para a entrega do tanque de resfriamento e não que a entrega foi efetivamente realizada; b)
em depoimento pessoal, a própria embargada afirmou não saber se o objeto do comodato foi restituído à
comodante; e, c) a testemunha Henrique Freitas Araújo faltou com a verdade ao declarar ter entregue o tanque
de resfriamento a um funcionário que ostentava uniforme com o slogan “Laticínio Bela Vista”, porque, na
NR.PROCESSO: 0147337.91.2015.8.09.0017
verdade, em que pese esta ser sua razão social, a vestimenta de seus empregados e tudo mais relacionado à
empresa ostenta a marca “Piracanjuba”.
Alega, por outro lado, que a contradição exsurge do fato de, com lastro em premissa equivocada, ter o
julgamento contrariado as provas dos autos.
Alfim, clama pelo acolhimento dos embargos no afã de ver sanados os vícios indicados, com a consequente
atribuição de efeito modificativo a resultar no provimento do apelo antes agitado.
Não obstante as assertivas justificadoras da oposição, afirmo não prosperar o inconformismo da embargante,
eis que, em suas razões, não logrou êxito em demonstrar a existência de quaisquer dos vícios ensejadores dos
declaratórios, principalmente as supostas omissão e contradição.
Ora, nos termos do art. 1.022, I, II, e III, do Código de Processo Civil, os aclaratórios se destinam a esclarecer
obscuridade, eliminar contradição, suprir omissão ou corrigir erro material existente no julgado, podendo-lhes
ser atribuídos, excepcionalmente, efeitos infringentes, quando algum desses vícios for reconhecido.
No caso dos autos, o julgado abordou os temas questionados e em nenhum deles houve a omissão que
a embargante gostaria de ver presente, de modo que os embargos devem ser rejeitados por ausência de
afronta aos requisitos do art. 1.022, da Lei Adjetiva Civil.
O importante é que o acórdão tenha decidido topicamente os pontos principais da controvérsia, o que
foi efetivamente feito, não se podendo admitir que os embargos de declaração tomem curso diverso
daquele a que são destinados.
Se a embargante não se conforma com a fundamentação do julgado, não há que ser por meio de
embargos de declaração que logrará obter a sua reforma.
NR.PROCESSO: 0147337.91.2015.8.09.0017
Aliás, não há falar em omissão do julgado se as teses defendidas nas razões do apelo (e agora
reiteradas) foram objeto de pronunciamento, senão vejamos.
Estando a resolução da controvérsia adstrita à cláusula geral que regula a repartição do ônus
probatório, inicialmente assentou-se que a insurgente não se preocupou em submeter ao crivo
jurisdicional a narrativa de pessoa apta a atestar que, de fato, o tanque de resfriamento não foi recebido
nas dependências de seu laticínio localizado em Santa Vitória-MG, e, a título de esclarecimento,
naquela ocasião ficou expressamente consignado no voto condutor “não haver falar que referida prova
é diabólica (prova negativa), pois não era impraticável, nem difícil trazer a juízo empregado que atuasse
no controle da entrada e saída de objetos do laticínio”4.
Por outro lado, tendo em mira não constar do instrumento contratual de que a restituição do bem dado
em comodato deveria ocorrer mediante emissão de recibo de entrega, à luz do recibo de quitação do
serviço de fretagem e do que disseram em juízo as duas testemunhas responsáveis por realizar o
transporte do tanque de resfriamento, concluiu o Colegiado que a aplicação da norma de distribuição
do ônus da prova, como regra de instrução e julgamento, culmina na improcedência do pedido autoral,
nos exatos moldes traçados pelo Sentenciante.
Alfim, a questão atinente à vestimenta dos empregados da rebelante também foi abordada, ocasião em
que ponderou-se não ser improvável que determinados funcionários utilizem uniforme contendo o
slogan “Laticínios Bela Vista”, notadamente porque esta é a razão social da empresa.
Portanto, tenho por impertinente qualquer outra manifestação a respeito do conflito posto nestes autos,
até mesmo porque, a solução integral da controvérsia, com fundamento suficiente, não caracteriza
ofensa ao art. 1.022, do Digesto Processual Civil.
A propósito:
NR.PROCESSO: 0147337.91.2015.8.09.0017
A bem da verdade, em que pese a única contradição que autoriza o manejo dos aclaratórios ser a
interna, isto é, entre a fundamentação e o dispositivo (cf. TJGO, 1ª Câmara Cível, Embargos de
Declaração no Agravo de Instrumento nº 5385832-21.2017.8.09.0000, Relª. Desª. Maria das Graças
Carneiro Requi, DJe de 31/10/2018), é bom esclarecer que na perlenga sub judice não se cogita a
alegada contradição entre o conteúdo do decisório e as provas produzidas, pois, como exaustivamente
asseverado, o julgamento se deu justamente com base nas únicas provas existentes nos autos.
Diante desse contexto, em que a questão jurídica devolvida à cognição desta Corte restou quantum
satis apreciada e julgada, ainda que com resultado contrário ao interesse da recorrente, constato haver
nas teses alçadas nos aclaratórios flagrante intenção de se valer de tal mecanismo, indevidamente,
como sucedâneo de recurso, sendo de rigor o reconhecimento do descabimento da oposição, manejada
que foi ao arrepio da norma de regência.
Em idêntico tom:
NR.PROCESSO: 0147337.91.2015.8.09.0017
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
Relator
NR.PROCESSO: 0147337.91.2015.8.09.0017
1 Vide Movimentação 20.
NR.PROCESSO: 0147337.91.2015.8.09.0017
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0147337.91.2015.8.09.0017
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
Quanto a regulamentação das visitas, tendo em vista o melhor interesse
das menores, inclusive, do direito de manter convívio com o genitor,
AUTORIZO o requerido Marlus Dias Silva a exercer o direito de visitas
as filhas(Clara Maia Dias e Lívia Maia Dias), comunicando com
antecedência à autora, da seguinte forma:
a) aos finais de semana, podendo pegá-las as sextas-feiras às 18:00
horas na residência da mãe das infantes e devolvê-las aos domingos até
as 18:00 horas, de forma que não prejudique o horário das atividades
escolares;
b) nos feriados e datas comemorativas, sendo o dia dos pais com o
genitor e das mães com a autora; o Natal com a mãe e Ano Novo com o
pai e no dia das crinças metade do dia com cada um dos genitores.
Por questão de cautela, expeça-se ofício ao Conselho Tutelar local
solicitando a realização de visita domiciliar na residência da genitora da
criança (Adelaide Maia de Assis Neta), com a emissão de relatório de
constatação das condições em que as menores vivem. Prazo: 20 (vinte)
dias.
No mais, designo audiência de mediação para o dia 22 de Janeiro de
2019, às 08h45min., a ser realizada no Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania (CEJUSC), localizado na Rua Leopoldo de
Bulhões, nº 640, Setor Santa Maria (sede do Procon), nesta cidade.
[...]
Cumpra-se. Oficie-se ao juízo do Juizado de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher comunicando-lhe acerca da presente decisão.”
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
observância do princípio da proteção integral da criança e do adolescente,
estabelecido no artigo 227 da Constituição Federal:
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
filiação. O interesse do menor, pode-se dizer sem receio, é hoje
verdadeira instituição no tratamento da matéria que ponha em questão
esse direito. Tanto na família legítima como na natural e suas
derivações, o interesse do menor é princípio superior. Em cada situação
cumpre ao Juiz apreciar o interesse do menor e tomar medidas que o
preservem e a apreciação do caso deve ser procedida segundo dados
de fato que estejam sob análise.” (in Guarda de Filhos, São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1991, p. 64)
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
no interesse desses, o qual deve prevalecer diante de quaisquer
outras questões. 4. Não havendo, na espécie, nada que indique
objetivos escusos por qualquer uma das partes, mas apenas alterações
de domicílios dos responsáveis pelo menor, deve a regra da
perpetuatio jurisdictionis ceder lugar à solução que se afigure mais
condizente com os interesses do infante e facilite o seu pleno acesso à
Justiça. Precedentes. 5. Conflito conhecido para o fim de declarar a
competência do Juízo de Direito de Carazinho/RS (juízo suscitante), foro
do domicilio do menor.” (STJ, CC 114.782/RS, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/12/2012, DJe
19/12/2012, g.)
“Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação
conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto
aos filhos:
I – dirigir-lhes a criação e a educação;
II – exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art.
1.584;
III – conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;IV –
conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior;
V – conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua
residência permanente para outro Município;
VI – nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o
outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o
poder familiar;
VII – representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis)
anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em
que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VIII – reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
IX – exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios
de sua idade e condição.”
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
Segundo os ensinamentos do civilista Milton Paulo de Carvalho Filho:
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
durante o período de férias escolares.
Assim, considerando que o pai tem igual direito à companhia das filhas e em
observância ao melhor interesse das crianças, a divisão igualitária da convivência dos
genitores com as filhas no período de férias escolares é a medida mais justa, motivo
pelo qual impõe-se a reforma da decisão debatida, para determinar que as crianças
permaneçam na companhia dos genitores por igual período, ou seja, 50% (cinquenta
por cento) do período de férias escolares.
Lado outro, quanto ao pedido de redução dos alimentos provisórios, cediço
que são essencialmente precários, instáveis, submetidos à cláusula rebus sic
stantibus, alteráveis conforme as modificações circunstanciais do caso concreto, cuja
delimitação depende da observância do binômio necessidade do alimentado e
possibilidade financeira do alimentante.
Posto isso, mister apreciar o binômio necessidade/possibilidade, ou como
defendem doutrinadores como Maria Berenice Dias, o trinômio
necessidade/possibilidade/proporcionalidade, senão vejamos:
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa
obrigada.”.
Logo, o critério da proporcionalidade consubstancia-se em evitar
empobrecimento desmesurado do alimentante e/ou enriquecimento sem causa do
alimentado. Significa, outrossim, a estrita observância do devido processo legal em
seu aspecto substancial (artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal), vale dizer, o
julgador deverá agir movido sempre pela prudência, sopesando com parcimônia as
peculiaridades ditadas pelo caso posto à apreciação.
Na espécie, a magistrada condutora do feito arbitrou os alimentos provisórios
em 15% da renda bruta do agravante/requerido para cada uma das filhas, mais o
pagamento do plano de saúde de ambas, bem como em 10% de sua renda bruta em
favor da ex esposa/agravada, com o que não concorda o insurgente, alegando, para
tanto, não serem proporcionais os referidos valores.
De uma detida análise da situação posta sob apreciação, entendo merecer,
em parte, acolhimento a irresignação do recorrente nesse ponto, mormente se
considerado os elementos circunstanciais e probatórios emanados dos autos até o
presente momento, bem como os princípios norteadores do direito.
O agravante aponta que os gastos mensais com terapias e médicos,
noticiados pela parte agravada, são completamente cobertos pelo plano de saúde,
cujas declarações foram emitidas pelos profissionais de saúde somente para efeito de
reembolso pelo plano.
Assevera que “os alimentos provisórios fixados em 40% (quarenta por cento),
mais o pagamento do Plano de Saúde, o genitor deve pagar aproximadamente R$
8.000,00 (oito mil reais) mensais, o que extrapola a necessidade das Agravadas e
ultrapassa o proporcional e razoável quanto à possibilidade do Agravante.”
Destarte, o pagamento de alimentos provisórios no valor fixado na decisão
singular onerará sobremaneira o recorrente, comprometendo cerca de 60% (sessenta
por cento) de seu rendimento líquido, não tendo sido observado, destarte, o critério da
proporcionalidade para sua fixação, sobretudo diante da comprovação de que as
crianças possuem plano de saúde, com cobertura da maior parte dos gastos
extraordinários apontados pela genitora, na peça exordial.
Assim sendo, no caso vertente, a quantia fixada a título de alimentos deve ser
minorada para 15% (quinze por cento) da renda líquida do agravante/requerido para
cada filha, mais as despesas decorrentes do plano de saúde de ambas, bem como
para o percentual de 10% (dez por cento) de sua renda líquida em favor da ex
esposa/agravada, esta limitada ao prazo de 12 (doze meses), ou até que seja
empregada, o que revela-se mais proporcional e condizente com o necessário à
sobrevivência digna das alimentadas e as possibilidades do alimentante, o que resulta
no valor de cerca de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
A respeito, assim tem decidido este Egrégio Tribunal de Justiça:
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
ACOLHIMENTO. CONSTATAÇÃO PELO MAGISTRADO SINGULAR
DA SITUAÇÃO E NECESSIDADE DA PARTE SOLICITANTE.
RECURSO SECUNDUM EVENTUM LITIS. 1- O agravo de instrumento é
um recurso secundum eventum litis, ou seja, por meio do qual se aprecia
o acerto ou desacerto da decisão agravada, sendo vedada a análise, por
esta instância derivada, de matéria que não tenha integrado do
provimento judicial atacado. 2- Evidenciado nos autos que o montante
inicialmente fixado a título de alimentos provisórios estava além da
necessidade comprovada pela parte solicitante, somado ao fato de que
concedidas outras medidas assistenciais (de moradia e plano de saúde)
além da pensão a ser paga em espécie, mostra-se necessário manter o
posicionamento manifestado na decisão atacada, especialmente
considerando o contato direto do magistrado com as partes e com as
testemunhas ouvidas em audiência. AGRAVO CONHECIDO.
PROVIMENTO NEGADO.” (TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO
96167-34.2015.8.09.0000, Rel. DES. ALAN S. DE SENA CONCEICAO,
5A CAMARA CIVEL, julgado em 11/06/2015, DJe 1808 de 19/06/2015).
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
verba fixada pela magistrada singular. II- Inexistindo fundamento ou fato
novo capaz de conduzir o julgador à nova convicção, nega-se
provimento ao Agravo Regimental. AGRAVOS REGIMENTAIS
CONHECIDOS, MAS IMPROVIDOS.” (TJGO, APELACAO CIVEL
303040-94.2013.8.09.0175, Rel. DES. AMELIA MARTINS DE ARAUJO,
1A CAMARA CIVEL, julgado em 26/05/2015, DJe 1799 de 08/06/2015).
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
Comarca de Jataí
Agravante: Marlus Dias Silva
Agravadas: Adelaide Maia de Assis Neta e outras
Relator: Desembargador Carlos Alberto França
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
EMENTA: Agravo de
instrumento. Ação
de divórcio com
partilha de bens,
guarda e alimentos.
Manutenção da
guarda provisória
em favor da genitora
. Férias escolares.
Divisão igualitária
entre os genitores.
Princípio do melhor
interesse das
menores. Alimentos
provisórios.
Redução. Binômio
necessidade e
possibilidade. I -
Previsto no artigo 227
da Constituição
Federal e artigo 3º do
Estatuto da Criança e
do Adolescente, trata-
se de princípio
orientador tanto para
o legislador quanto
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
para o aplicador do
Direito, determinando
a primazia das
necessidades da
criança e do
adolescente como
c r i t é r i o d e
interpretação da Lei,
deslinde de conflitos
ou mesmo para a
elaboração de futuras
regras. II – In casu,
da análise detida dos
autos, é possível
verificar que as
crianças são
portadoras do
“Transtorno do
Espectro Autista”,
d e t e n d o a
mãe/agravada a
guarda delas desde a
separação do casal.
Assim, a modificação
da guarda das filhas,
ainda em sede liminar
é temerária, diante da
peculiar situação de
saúde destas, para as
quais qualquer
modificação na rotina
repercute de forma
a i n d a m a i s
acentuada. III –
Considerando que o
pai tem igual direito à
companhia das filhas
e em observância ao
melhor interesse das
crianças, deverão
estas permanecerem
com cada genitor a
metade do período de
férias escolares. IV -
A fixação dos
alimentos provisórios
está condicionada ao
binômio necessidade-
possibilidade, razão
p e l a q u a l ,
comprovada nos
a u t o s a
NR.PROCESSO: 5677673.45.2019.8.09.0000
impossibilidade
financeira do pai, ora
agravante, em arcar
com a verba
alimentar fixada pela
juíza singular, deve-
s e p r o v e r
parcialmente o
recurso a fim de
reduzir a referida
verba para patamar
razoável. Agravo de
i n s t r u m e n t o
conhecido e
parcialmente
provido.
NR.PROCESSO: 5727840.66.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5727840.66.2019.8.09.0000
remanescente daquela metade do quantum da arrematação deverá ser utilizado para
a satisfação do crédito do exequente/agravado, competindo ao juízo de origem
deliberar sobre o destino a ser dado à quantia correspondente a outra metade do valor
da arrematação que se encontra depositado e vinculado àquele juízo, referente à parte
dos imóveis arrematados e que não estava penhorada”.
Da leitura da cédula rural hipotecária nº 200805018, contrato nº
046/8.012.693, emitida em 23/04/2009, (fl. 395/400, dos autos originários) foi dado em
garantia ao banco agravado apenas o Imóvel de matrícula nº 22.129 (Fazenda Santa
Rita de Cássia) e, portanto, somente sobre aquele imóvel recai o direito de preferência
do banco credor/agravado, o que também foi a pretensão apresentada por aquele
credor preferencial no agravo de instrumento acima mencionado.
Ressalte-se que, ao decidir o anterior agravo de instrumento já mencionado,
certamente esta Corte de Justiça buscou fazer prevalecer o direito do credor
hipotecário sobre o produto da arrematação do imóvel dado em garantia e não sobre
outros imóveis eventualmente penhorados e arrematados.
Assim, não obstante a decisão anterior denegando a antecipação de tutela
recursal, reexaminando os autos e zelando para que o levantamento total do
correspondente à metade da quantia alcançada pela arrematação dos imóveis
constritados na execução promovida pelo agravante ocorra quando estirpada qualquer
dúvida, bem como atento ao poder geral de cautela desta relatoria, e, ainda,
considerando que da leitura do decisum deste Tribunal de Justiça, prolatado no
julgamento do agravo de instrumento nº 5242187.69.2016.8.09.0000, há margem para
interpretação equivocada, bem assim visando evitar o levantamento de valores da
arrematação pelo banco agravado superior àquele resultante do seu direito de
preferência, determino que seja expedido apenas alvará de levantamento da
importância equivalente a 50%(cinquenta por cento) do valor da arrematação do
imóvel hipotecado em favor do Banco Bradesco S/A, de matrícula nº 22.129,
permanecendo os outros 50%(cinquenta por cento) do quantum da arremtação dos
demais imóveis penhorados e arrematados à disposição do juízo até julgamento do
mérito deste recurso, quando então será realizado aprofundado exame para verificar
se o credor hipotecário tem direito ao levantamento do valor da arrematação de
imóveis que não foram dados em garantia hipotecária.
Comunique-se ao juízo de 1º grau, com urgência, para conhecimento e
cumprimento da presente decisão.
Intime-se o banco agravado para, querendo, apresentar resposta ao presente
agravo de instrumento, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.019, II, do
Código de Processo Civil, ficando sem efeito o relatório inserido no evento n. 26, bem
como a inclusão deste recurso em paulta de julgamento do Colegiado da 2ª Cãmara
Cível deste Tribunal de Justiça.
Intime-se e cumpra-se, com urgência.
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5727840.66.2019.8.09.0000
RELATOR
/C85
NR.PROCESSO: 5063288.10.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5063288.10.2020.8.09.0000
DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
Relator
ND
NR.PROCESSO: 5082884.77.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DECISÃOPRELIMINAR
NR.PROCESSO: 5082884.77.2020.8.09.0000
Transitada em julgado, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para
atualização do débito. Após, determino a expedição de precatório do
valor principal, conforme indicado no evento 1 - doc. 4, e de Requisição
de Pequeno Valor – RPV quanto aos honorários de sucumbência
arbitrados nas fases de conhecimento (evento 4) e de cumprimento de
sentença proferido neste decisum.
Tudo feito, arquivem-se. Cumpra-se.”
“(…) Ante ao exposto, conheço dos embargos opostos pelo ente publico,
e nego-lhes provimento, mantendo a decisão vergastada, por seus
próprios e jurídicos fundamentos.
Intimem-se. Cumpra-se.”
NR.PROCESSO: 5082884.77.2020.8.09.0000
autorização expressa dos filiados como condição para atribuir-lhe legitimidade para
representá-los, judicial ou extrajudicialmente.”
Informa que, para o Supremo Tribunal Federal, a autorização estatutária
genérica conferida à associação não lhe confere legitimidade para sua atuação em
juízo na defesa dos diretos de seus filiados (RE 573.232/SC), exceto quando se tratar
de mandado de segurança ou mandado de injunção coletivo (Súmula n. 629/STF).
Conclui que a associação não detinha legitimidade para ajuizar a ação de
conhecimento, pois não apresentou autorização específica de seus associados para
tanto, mas somente autorização estatutária genérica, e, por consequência, a parte
agravada também não possui legitimidade para executar o título.
Expõe que, diante da decisão proferida pelo STF, o Superior Tribunal de
Justiça mudou seu entendimento sobre a matéria, passando a concluir que “a
ausência de autorização expressa do exequente à Associação para que o
representante na ação de conhecimento coletiva em que produzido o título judicial
implica a ausência de legitimidade ativa necessária para a execução do título judicial.”
Registra que, embora a parte exequente, aqui agravada, conste na lista dos
associados anexadas à petição inicial da ação de conhecimento, não preencheu os
requisitos necessários, ou seja, não autorizou de forma expressa a associação para
representá-la em juízo e não comprovou que residia na Comarca de Goiânia quando
da propositura da ação, defendendo, por conseguinte, a ilegitimidade ativa da parte
agravada para executar o título e a consequente cassação da decisão recorrida, com a
extinção da execução sem resolução de mérito, conforme previsto no inciso I, do artigo
924 c/c artigo 330, inciso II, ambos do CPC.
Afirma que, malgrado o entendimento da magistrada a quo, o início do
cumprimento de sentença não depende de meros cálculos aritméticos, pontuando
haver necessidade de instaurar fase de liquidação de sentença, “assim como novo
pedido de exibição de documentos.”
Ressalta que, na liquidação de sentença, deve ser observado o título
executivo judicial, ressaltando que, in casu, constou no título a necessidade de ele ser
submetido à fase de liquidação de sentença, portanto, não há discussão quanto ao
ponto.
Aduz que, “para fixar o montante devido a cada substituído, deverá ser
averiguada a data do efeito pagamento dos Policiais Civis na época da conversão da
moeda para URV, ou seja, nos meses de novembro de 1993 a fevereiro de 1994 (art.
22, Lei n 8.080/94), o que somente é possível mediante análise documental.”
Argumenta ser necessário verificar se a reestruturação da carreira da parte
exequente/agravada não supriu eventual defasagem quando da conversão do salário
em URV.
Assevera que a sentença oriunda de ação coletiva, inexoravelmente, antes de
iniciado o cumprimento, deve submeter-se à fase de liquidação, para apurar não
somente o montante a ser executado, mas também a titularidade do direito.
Observa que o título judicial exequendo reconheceu o direito ao recebimento
das diferenças aos servidores ocupantes do cargo na época da lei de conversão, imp
ondo-se à parte exequente/agravada a comprovação que faz jus ao direito.
NR.PROCESSO: 5082884.77.2020.8.09.0000
Tece comentários quanto aos cálculos apresentados pela parte agravada,
alegando excesso de execução.
Destaca que, no julgamento do RE n. 596.663/RJ, restou definido que o
término da incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso concreto, na
remuneração dos servidores públicos, a título de conversão da unidade monetária,
cruzeiro-real para a URV, ocorre no momento em que a carreira do servidor passa por
uma reestruturação remuneratória.
Reforça que, in casu, com a reestruturação da carreira que a parte
exequente/agravada integra, o percentual de 11,98% “foi inteiramente satisfeito, pois
foi integralmente absorvido pelo novo regime remuneratório instituído (regime de
subsídio).”
Advoga que não resta preclusa a discussão da questão, pois o Estado não
pretende o afastamento do direito reconhecido judicialmente, mas apenas a
comprovação de que o quantum devido é zero.
Colaciona julgados a corroborar suas teses.
Defende a necessidade de atribuição de efeito suspensivo ao recurso, ante a
presença de seus requisitos autorizadores – probabilidade de provimento do recurso e
perigo de demora, registrando “que o Estado de Goiás não busca um aval para
descumprir a ordem judicial transitada em julgado, apenas requer prudência com a
submissão do título judicial à liquidação, obstando, assim, o pagamento de
importâncias devidas”.
Pugna, ao final, pela atribuição de efeito suspensivo ao presente agravo de
instrumento, para suspensão do trâmite do cumprimento de sentença na origem até o
julgamento final do recurso e, no mérito, pelo conhecimento e provimento da
insurgência, para reformar a decisão hostilizada, acolhendo-se a impugnação ao
cumprimento de sentença apresentada em primeiro grau de jurisdição.
Dispensado o preparo, nos termos do § 1º do artigo 1.007 do Código de
Processo Civil.
É o relatório. Passo a decidir.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, impende o conhecimento do
agravo de instrumento.
Conforme relatado, trata-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito
suspensivo, interposto pelo Estado de Goiás contra decisão interlocutória proferida
nos autos do cumprimento de sentença em ação ordinária de cobrança (ação coletiva)
ajuizado em seu desfavor por Antônio Alves Dias.
Pretende a parte recorrente a atribuição de efeito suspensivo ao presente
agravo de instrumento e, ao final, o provimento da insurgência, para reformar a
decisão hostilizada, acolhendo-se a impugnação ao cumprimento de sentença
apresentada em primeiro grau de jurisdição.
Inicialmente, convém ressaltar que o exame da matéria em sede liminar deve
ser feito em cognição sumária e, por isso, as ponderações concernentes à exposição
realizada pela parte agravante somente serão analisadas com profundidade quando
NR.PROCESSO: 5082884.77.2020.8.09.0000
do julgamento do mérito do presente recurso.
A concessão do efeito suspensivo, no entanto, é possível no curso do agravo
de instrumento, em razão da previsão contida no artigo 1.019, inciso I, do Código de
Processo Civil:
Assim, devem estar presentes dois requisitos, quais sejam, o fumus boni juris
– caracterizado pela relevância dos motivos em que se assenta o pedido recursal – e o
periculum in mora – consubstanciado na possibilidade de lesão grave e de difícil
reparação à parte recorrente.
Examinando o pedido e a documentação acostada pela parte agravante, e
atento às peculiaridades do caso, não vislumbro a presença dos requisitos necessários
para o deferimento da suspensão pretendida.
Com efeito, não está caracterizada a probabilidade de provimento do recurso,
porquanto as matérias ventiladas no agravo de instrumento já foram decididas na ação
de conhecimento. O que se observa, na verdade, é que o Estado de Goiás, aqui
agravante, insiste em rediscutir teses que foram objeto da fase de conhecimento e
outras que deixou de alegar oportunamente (ilegitimidade), portanto, preclusas, não
sendo esta fase processual adequada para rediscussão de mérito de sentença já
transitada em julgado.
Assim, a priori, as matérias alegadas no recurso acerca da ilegitimidade da
UGOPOCI, ineficácia da sentença e inexibilidade da obrigação em virtude do que
restou determinado no RE 596.663/RJ restam preclusas, porquanto já decididas por
NR.PROCESSO: 5082884.77.2020.8.09.0000
sentença transitada em julgado.
Do mesmo modo, não há perigo da demora, sobretudo diante do
procedimento célere desta modalidade recursal.
Ademais, a juíza determinou a expedição de RPV apenas após o trânsito em
julgado da decisão, não havendo risco para o Estado de Goiás na espécie.
De mais a mais, somente no julgamento do mérito deste recurso o Poder
Judiciário poderá aprofundar no exame de outras questões, como a necessidade de
liquidação de sentença, o que ocorrerá em breve espaço de tempo.
Ao teor do exposto, indefiro o efeito suspensivo postulado pela parte
agravante.
Intime-se a parte agravada para que, querendo, apresente resposta ao
presente agravo de instrumento, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art.
1.019, inc. II, do Código de Processo Civil.
Dê-se ciência à Juíza de Direito prolatora da decisão impugnada, para
conhecimento do decidido por este Tribunal de Justiça.
Intimem-se. Cumpra-se.
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
/C40
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
no cumprimento de sentença.
Intimem-se os respectivos causídicos para, no prazo de 10 (dez) dias,
retificar os pedidos de cumprimento de sentença de honorários de
sucumbência, com demonstrativo discriminado e atualizado de seus
créditos, conforme os termos estabelecidos nesta decisão.
Por fim, em atendimento ao pedido formulado no ev. 106, EXPEÇA-SE
mandado ao cartório de Registro de Imóveis de Santa Terezinha de
Goiás para que proceda a averbação da sentença e o cancelamento dos
registros R.06 e R.07 da Matrícula n° 3.644, R.03 e R.04 da Matrícula n°
5.016, R.03 e R.04 da Matrícula n° 5.015, conforme disposto no item “b”
da sentença proferida nestes autos”.
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
Goiás, tão somente para solicitar prioridade e maior celeridade aos andamentos
processuais, além, claro, das audiências de conciliação e instrução que foram
realizadas naquela cidade”.
Dessa forma, entende que o advogado Dr. Walmir Oliveira da Cunha,
agravado, não faz jus à qualquer percentual dos honorários sucumbenciais ou, no
máximo, que sejam arbitrados os honorários em percentual relativo aos dias
trabalhados por cada advogado.
Alternativamente, requer pela minoração dos honorários ao advogado atual,
no patamar de 0,5% (meio por cento) sobre o valor da causa, o que equivale a
importância superior à R$8.000,00 (oito mil reais), remuneração que entende mais que
suficiente pelos 15 minutos de trabalhos realizados. Ao final, requer o conhecimento e
provimento do recurso, nos termos das razões apresentadas.
O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.222.194, decidiu que
os honorários de sucumbência devem ser partilhados entre os advogados que atuaram
na causa, de forma sucessiva e em fases diferentes do processo.
Assim, a verba honorária fixada deve ser dividida entre todos os procuradores
que patrocinaram a defesa da parte vencedora, na medida (proporção) da atuação de
cada um. Confira-se:
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
(STJ, REsp 1222194 / BA, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, 4ª Turma,
Data da Publicação DJe 04/08/2015).
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
É certo que a prestação de serviço profissional assegura aos advogados
inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência (art. 22, §
2º da lei 8.906/1994).
Nesse raciocínio, ocorrendo a execução de serviço pelo profissional da
advocacia, este deverá ser remunerado pela sua atuação. No caso de êxito na
atuação da defesa de seu constituinte, o advogado tem direito aos honorários
sucumbenciais.
Ressalte-se que a eventual revogação do mandato por vontade do
constituinte/vencedor não retira o direito do advogado de receber os honorários de
sucumbência, que devem ser calculados de acordo com o serviço efetivamente
prestado.
O artigo 14 do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do
Brasil dispõe que, “A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o
desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o
direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária
de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente
prestado”.
Conforme consta dos autos, o antigo procurador da autora Dr. Cláudio Cezar
De Morais e Silva, ora agravante, atuou no processo de origem (ação declaratória de
nulidade de escritura pública e registro) desde o ajuizamento da ação até o
oferecimento das contrarrazões ao recurso de apelação interposto pela parte contrária.
Está claro que o advogado agravante atuou na preparação para a propositura da ação,
na fase instrutória e, repita-se, oferecendo contrarrazões ao recurso de apelação.
Por outro lado, o atual procurador da autora nos autos de origem, Dr. Walmir
Oliveira da Cunha, ora agravado, restringiu a sua atuação na sustentação oral no
julgamento da apelação interposta nos autos e apresentou impugnação (evento n. 82)
ao embargos de declaração (evento n. 73) opostos ao acórdão (evento n. 67) que
decidiu a apelação.
Muito embora o agravado tenha atuado somente no julgamento do recurso de
apelação, neste em grau recursal, logicamente estudou os autos com antecedência,
para defender o desprovimento daquele recurso, reforçando as teses das
contrarrazões elaboradas pelo agravante, ainda ao tempo em que defendia os
interesses da parte autora/apelada. Assim, não tem razão o advogado recorrente ao
alegar que o atual procurador da autora, sua ex-constituinte, tenha atuado apenas em
15 minutos da sustentação oral, além de ter apresentado resposta aos embargos de
declaração opostos ao acórdão que julgou o apelo.
É certo que o advogado agravante teve atuação destacada na realização dos
atos preparatórios e necessários ao ajuizamento da ação de conhecimento, com a
busca de documentos e elaboração de teses que se sagraram vitoriosas em favor da
parte autora.
De igual forma, na fase instrutória daquela ação, atuou com zelo e dedicação,
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
tendo exercido o seu munus também em recursos de agravo de instrumento
manejados em face de decisões proferidas nos autos de origem, sendo justo que
receba a maior e expressiva parte da verba advocatícia sucumbencial.
No entanto, como já consignado, o advogado agravado merece perceber uma
menor parte dos honorários sucumbenciais, por sua atuação na fase de julgamento do
recurso de apelação, quando se preparou, estudando os autos, fazendo sustentação
oral e, em seguida, elaborando peça para rebater os embargos de declaração opostos
pela parte contrária, obtendo êxito.
Assim, depois de examinar cuidadosamente os autos e sopesar as atuações
dos nobres advogados litigantes, reputo que a decisão recorrida fez justiça ao dividir
os honorários advocatícios sucumbenciais, de 15% sobre o valor atualizado da causa,
na proporção de 13% (treze por cento) ao agravante e 2% (dois por cento) em favor do
agravado, merecendo ser mantida intacta.
Sem nenhuma razão o advogado recorrido ao pretender que lhe seja
garantido o percentual de 5% dos honorários advocatícios que foi acrescido à verba
advocatícia arbitrada pelo primeiro grau no julgamento do recurso de apelação.
Ressalto que a elevação da verba advocatícia, nos termos da previsão do artigo 85, §
11, do CPC, independente, inclusive, de realização de sustentação oral no momento
do julgamento da apelação, sendo levada em consideração toda a atuação na fase
recursal. Ademais, há entendimento jurisprudencial no sentido de que mesmo em caso
de não apresentação de contrarrazões e sustentação oral, ou caso de desprovimento
do recurso de apelação, é possível a majoração da verba advocatícia pela natureza
sancionatória e desestimulante de recursos protelatórios.
Ante o exposto, conheço do presente recurso de agravo de instrumento e
lhe nego provimento, mantendo a decisão atacada por estes e por seus próprios
fundamentos.
Comunique-se ao juízo de primeiro grau, para conhecimento do decidido por
este Tribunal de Justiça.
É o voto.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
Relator : Desembargador Carlos Alberto França
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5704433.31.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
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NR.PROCESSO: 5081671.36.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃOMONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5081671.36.2020.8.09.0000
Públicas da Comarca de Iporá, nos autos da “ação declaratória de nulidade de contrato
temporário c/c ação de cobrança de depósitos do FGTS”, ajuizada em desfavor U
niversidade Estadual de Goiás- ora agravada.
O ato judicial atacado restou assim redigido:
NR.PROCESSO: 5081671.36.2020.8.09.0000
da gratuidade da justiça na totalidade.
Preparo dispensado, por ser a concessão da gratuidade da justiça a matéria
recursal.
“Faz jus à gratuidade da justiça a pessoa, natural ou jurídica, que comprovar sua
impossibilidade de arcar com os encargos processuais.”
NR.PROCESSO: 5081671.36.2020.8.09.0000
HIPOSSUFICIÊNCIA E DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DA SITUAÇÃO
FINANCEIRA DA PARTE. DEFERIMENTO. PRECEDENTES DO STJ.
AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS. 1. Defere-se o pedido de assistência judiciária
gratuita quando a parte comprovar que não possui condições financeiras para
arcar com as custas e despesas processuais, sem prejuízo de seu próprio
sustento ou de sua família. 2. Ao teor do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição
da República, a assistência judiciária somente será concedida a quem comprovar,
satisfatoriamente, a insuficiência de recursos. 3. É de se negar provimento ao
agravo regimental interposto contra a decisão monocrática que deu provimento
ao recurso quando o agravante, além de não apresentar fato novo suscetível de
justificar a reconsideração do julgado, também não comprova que os
fundamentos utilizados no decisum são contrários à jurisprudência predominante
desta Corte e do colendo Superior Tribunal de Justiça. 4. AGRAVO
REGIMENTAL CONHECIDO E DESPROVIDO.” (TJGO, AGRAVO DE
INSTRUMENTO 161835-49.2015.8.09.0000, Rel. DES. ELIZABETH MARIA DA
SILVA, 4A CÂMARA CÍVEL, julgado em 18/06/2015, DJe 1811 de 24/06/2015)
NR.PROCESSO: 5081671.36.2020.8.09.0000
prejuízo ao próprio sustento ou da família.
Logo, a reforma da decisão objurgada para se deferir à autora/agravante os
benefícios da gratuidade da justiça é medida que se impõe.
Ressalvo que “deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer
impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos
de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser
apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem
suspensão de seu curso”, é o que prescreve o artigo 100 do Código de Processo
Civil/2015.
Na confluência do exposto, conheço e dou provimento ao agravo de
instrumento interposto por Aline Carvalho Queiroz, para deferir-lhe os benefícios
da gratuidade da justiça, nos autos da ação declaratória de nulidade de contrato
temporário c/c ação de cobrança de depósitos do FGTS, de protocolo nº
5653592.95.2019.8.09.0076.
Intime-se e comunique-se o Juízo de 1º grau, para conhecimento e
cumprimento.
Em seguida, extrate-se a presente decisão monocrática para ciência da parte
autora/agravante e, sem a necessidade de se aguardar a publicação no DJe e o
transcurso de prazo recursal, providencie-se, de plano, a baixa na distribuição, com a
retirada do presente recurso do acervo deste Relator, pois já esgotada a prestação
jurisdicional.
Cumpra-se.
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
/C85
NR.PROCESSO: 5688867.42.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5688867.42.2019.8.09.0000
atual procurador (Dr. Walmir Oliveira da Cunha), a serem apurados
no cumprimento de sentença.
Intimem-se os respectivos causídicos para, no prazo de 10 (dez) dias,
retificar os pedidos de cumprimento de sentença de honorários de
sucumbência, com demonstrativo discriminado e atualizado de seus
créditos, conforme os termos estabelecidos nesta decisão.
Por fim, em atendimento ao pedido formulado no ev. 106, EXPEÇA-SE
mandado ao cartório de Registro de Imóveis de Santa Terezinha de
Goiás para que proceda a averbação da sentença e o cancelamento dos
registros R.06 e R.07 da Matrícula n° 3.644, R.03 e R.04 da Matrícula n°
5.016, R.03 e R.04 da Matrícula n° 5.015, conforme disposto no item “b”
da sentença proferida nestes autos”.
NR.PROCESSO: 5688867.42.2019.8.09.0000
O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.222.194, decidiu que
os honorários de sucumbência devem ser partilhados entre os advogados que atuaram
na causa, de forma sucessiva e em fases diferentes do processo.
Assim, a verba honorária fixada deve ser dividida entre todos os procuradores
que patrocinaram a defesa da parte vencedora, na medida (proporção) da atuação de
cada um. Confira-se:
NR.PROCESSO: 5688867.42.2019.8.09.0000
proporcional aos serviços efetivamente realizados. II.
Considerando-se que o agravante atuou até a instrução do feito, os
honorários de sucumbência devem ser divididos, atribuindo-se-lhe a
parte correspondente à sua atuação, à proporção de 33% (trinta e três)
por cento. Agravo de instrumento conhecido e parcialmente provido”
(TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5156408-78.2018.8.09.0000, de
minha relatoria, 2ª Câmara Cível, julgado em 30/05/2018, DJe de
30/05/2018).
NR.PROCESSO: 5688867.42.2019.8.09.0000
O artigo 14 do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do
Brasil dispõe que, “A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o
desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o
direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária
de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente
prestado”.
Conforme consta dos autos, o antigo procurador da autora Dr. Cláudio Cezar
De Morais e Silva, ora agravado, atuou no processo de origem (ação declaratória de
nulidade de escritura pública e registro) desde o ajuizamento da ação até o
oferecimento das contrarrazões ao recurso de apelação interposto pela parte contrária.
Está claro que o advogado agravado atuou na preparação para a propositura da ação,
na fase instrutória e, repita-se, oferecendo contrarrazões ao recurso de apelação.
Por outro lado, o atual procurador da autora nos autos de origem, Dr. Walmir
Oliveira da Cunha, ora agravante, restringiu a sua atuação na sustentação oral no
julgamento da apelação interposta nos autos e apresentou impugnação (evento n. 82)
ao embargos de declaração (evento n. 73) opostos ao acórdão (evento n. 67) que
decidiu a apelação.
Muito embora o agravante tenha atuado somente no julgamento do recurso
de apelação, neste grau recursal, logicamente estudou os autos com antecedência,
para defender o desprovimento daquele recurso, reforçando a tese das contrarrazões
elaboradas pelo agravado, ainda ao tempo em que defendia os interesses da parte
autora/apelada. Assim, não tem razão o advogado recorrido ao alegar que o atual
procurador da autora, sua ex-constituinte, tenha atuado apenas em 15 minutos da
sustentação oral, além de ter realizado resposta aos embargos de declaração opostos
ao acórdão que julgou o apelo.
É certo que o advogado agravado teve atuação destacada na realização dos
atos preparatórios e necessários ao ajuizamento da ação de conhecimento, com a
busca de documentos e elaboração de teses que se sagraram vitoriosas em favor da
parte autora.
De igual forma, na fase instrutória daquela ação, atuou com zelo e dedicação,
tendo exercido o seu munus também em recursos de agravo de instrumento
manejados em face de decisões proferidas nos autos de origem, sendo justo que
receba a maior e expressiva parte da verba advocatícia sucumbencial.
No entanto, como já consignado, o advogado agravante merece perceber
uma menor parte dos honorários sucumbenciais, por sua atuação na fase de
julgamento do recurso de apelação, quando se preparou, estudando os autos, fazendo
sustentação oral e, em seguida, elaborando peça para rebater os embargos de
declaração opostos pela parte contrária, obtendo êxito.
Assim, depois de examinar cuidadosamente os autos e sopesar as atuações
dos nobres advogados litigantes, reputo que a decisão recorrida fez justiça ao dividir
os honorários advocatícios sucumbenciais, de 15% sobre o valor atualizado da causa,
na proporção de 13% (treze por cento) ao agravado e 2% (dois por cento) em favor do
agravante, merecendo ser mantida intacta.
Sem nenhuma razão o advogado recorrente ao pretender que lhe seja
garantido o percentual de 5% dos honorários advocatícios que foi acrescido à verba
NR.PROCESSO: 5688867.42.2019.8.09.0000
advocatícia arbitrada pelo juízo de primeiro grau no julgamento do recurso de
apelação. Ressalto que a elevação da verba advocatícia, nos termos da previsão do
artigo 85, § 11, do CPC, independente, inclusive, de realização de sustentação oral no
momento do julgamento da apelação, sendo levada em consideração toda a atuação
na fase recursal. Ademais, há entendimento jurisprudencial no sentido de que mesmo
em caso de não apresentação de contrarrazões e sustentação oral, em caso de
desprovimento do recurso de apelação, é cabível a majoração da verba advocatícia
pela natureza sancionatória e desestimulante de recursos protelatórios.
Ante o exposto, conheço do presente recurso de agravo de instrumento e
lhe nego provimento, mantendo a decisão atacada por estes e por seus próprios
fundamentos.
Comunique-se ao juízo de primeiro grau, para conhecimento do decidido por
este Tribunal de Justiça.
É o voto.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5688867.42.2019.8.09.0000
Relator, proferido na assentada do julgamento e que a este se incorpora.
Votaram, além do Relator, os Desembargadores Amaral Wilson de Oliveira
e José Carlos de Oliveira.
Presidiu o julgamento o Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Esteve presente à sessão o Doutor José Carlos Mendonça, representando a
Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
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NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
Manifesta que, “APESAR DE TODO O QUE FOI NARRADO E DECIDIDO NO
RECURSO, CUJA DECISÃO ORA SE EMBARGA, O JULGADO MENCIONA
ALGUNS CONSTRIÇÕES NOS BENS, MAS, DETERMINA SUA PARTILHA TOTAL,
QUANDO O CERTO SERIA, COMO SENTENCIADO: APENAS OS DIREITOS AINDA
EXISTENTES, NA PROPORÇÃO DE 50% PARA CADA UMA DAS PARTES”.
Assevera que houve omissão no julgado guerreado, pois não foram
satisfatoriamente enfrentados os argumentos da apelação cível, notadamente as
alegações de error in procedendo e error in judicando.
Rebate, uma a uma, a forma como foram analisadas as teses do apelo no
julgado impugnado.
Pleiteia que os embargos declaratórios sejam acolhidos com efeitos
modificativos.
Aponta que o julgado fustigado carece de fundamentação.
Prequestiona toda a matéria apresentada nas razões da apelação cível.
Requer, por fim, o conhecimento e acolhimento dos embargos de declaração,
para, reconhecidos os vícios ora indicados, seja conferido efeito modificativo, dando-se
provimento à apelação cível por ele interposta.
Junta os documentos do evento 199, arquivos 03 e seguintes.
Em certidão lançada no evento 202, o Sr. Secretário da 2ª Câmara Cível
declara que não houve interrupção no funcionamento do sistema Projudi nos dias 14 a
16/02/2020, bem como que os “prints” juntados aos autos pelo
réu/apelante/recorrido/embargante demonstram erro na alimentação do sistema
Projudi pelo usuário e não erro no funcionamento do sistema.
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
Assim sendo, com fulcro no artigo 231, inciso VII, cumulado com 219, ambos
do Código de Processo Civil/2015, o prazo para interposição dos aclaratórios teve
como dies a quo 10/02/2020 (segunda-feira) e como dies ad quem 14/02/2020
(sexta-feira).
A propósito, veja-se o inteiro teor dos artigos 231, inciso VII, e 219 do Código
de Processo Civil/2015:
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
Destarte, verifica-se no caso vertente a extemporaneidade dos embargos de
declaração opostos pelo réu/apelante/embargante, vez que o recurso só foi oposto em
17/02/2020 (segunda-feira), ou seja, a destempo, porquanto intentado após o dies ad
quem (14/02/2020), impondo-se, desta forma, o não conhecimento dos aclaratórios.
A respeito:
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
Instrumento ( CPC ) 5254205-20.2019.8.09.0000, de minha relatoria, 2ª
Câmara Cível, julgado em 04/09/2019, DJe de 04/09/2019, grifei)
Evidenciado está, pois, que o recurso sub judice foi protocolizado com
ausência de requisito formal, qual seja, tempestividade, impondo-se o não
conhecimento dos presentes aclaratórios.
Na confluência do exposto, não conheço dos embargos de declaração
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
opostos por José Carlos da Silva Rosa, dado que ausente requisito formal
obrigatório (tempestividade).
É como voto.
Goiânia, 18 de fevereiro de 2020.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
Des. CARLOS ALBERTO FRANÇA
RELATOR
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
E M E N T A :
Embargos de
Declaração em
Apelação Cível e
Recurso Adesivo. “
Ação de divórcio e
partilha de bens
cumulados com
reconhecimento de
união estável
anterior ao
c a s a m e n t o ,
a l i m e n t o s ,
indenização por
danos morais e
tutela de urgência
c a u t e l a r
(arrolamento de
b e n s e
determinação de
afastamento do
cônjuge varão do
l a r ) ” .
Intempestividade. I.
O prazo para
NR.PROCESSO: 5181303.81.2017.8.09.0051
interposição dos
embargos de
declaração, nos
termos do artigo
1.023, caput, do
Código de Processo
Civil/2015, é de 05
(cinco) dias, sendo
defeso às partes a
sua prorrogação. II. In
casu, verifica-se que
o recurso foi
intentado após o
dies ad quem,
impondo-se, desta
forma, o não
conhecimento dos
aclaratórios. III. Em
relação à alegação do
réu/apelante/embarga
nte de inoperância do
sistema Projudi no
último dia de
oposição dos
aclaratórios, o que
justificaria a oposição
a destempo do
recurso, registro que
não merece acolhida,
dado que, conforme
certidão acostada no
evento 202, subscrita
pelo Sr. Secretário da
2ª Câmara Cível, não
havia óbice para o
protocolo do recurso
no quinquídio legal.
Embargos de
declaração não
conhecidos.
NR.PROCESSO: 5205607.47.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5205607.47.2017.8.09.0051
conhecimento da apelação cível por ela interposta, evento nº 93, ante a ausência de
legitimidade a interesse recursal, no prazo de 05 (cinco) dias, em observância ao
princípio da não surpresa, insculpido no artigo 10º do Código de Processo Civil de
2015.
Intime-se.
Goiânia, 19 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5603502.20.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DECISÃO
Antes de analisar o recurso, mister se faz analisar o pedido de gratuidade da justiça formulado
por JOSÉ BARBOSA JÚNIOR.
De início, deve-se ressaltar que, em todos os feitos, como regra geral, a parte tem a obrigação de
custear as despesas da tramitação processual. A exceção se dá nos casos em que a parte não
possui condições de arcar com as mencionadas despesas, casos em que o Estado prestará
assistência judiciária, concedendo o que chamamos de justiça gratuita.
A Lei 1.060/50, que disciplina a justiça gratuita, em seu artigo 4º, garante os benefícios da
assistência judiciária àqueles presumivelmente pobres, nos seguintes termos:
NR.PROCESSO: 5603502.20.2019.8.09.0000
"Art. 4º - A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação,
na própria petição inicial".
O artigo 2º, parágrafo único, da mencionada norma, define os critérios para se averiguar a
hipossuficiência financeira:
"Art. 2º – omissis...
Parágrafo único - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação
econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários do advogado, sem
prejuízo do sustento próprio ou da família".
Analisando tais dispositivos de maneira isolada, seria possível, equivocadamente, afirmar que
para concessão do benefício da assistência judiciária basta uma simples declaração firmada pelo
interessado, atestando a insuficiência de recursos.
Todavia, é preciso estar atento para o fato de que, sobre o mesmo tema, a Constituição da
República, de 1988, em seu artigo 5º, inciso LXXIV, assim estabelece:
"LXXIV - o Estado prestará assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos".
Não há dúvidas de que deve prevalecer o texto constitucional. Primeiramente por sua
superioridade hierárquica, mas também por ter sido promulgado posteriormente à mencionada Lei
1.060/50.
Ademais disso, com a promulgação da Constituição da República, de 1988, ficou patenteado com
a redação dada ao inciso LXXIV, do artigo 5º, ao exigir a comprovação da insuficiência de
recursos por parte do interessado na obtenção dos benefícios da gratuidade judiciária, que a
novel ordem constitucional não recepcionou o artigo 4º, da Lei n. 1.060, de 05 de fevereiro de
1950, donde então ser lógico concluir da necessidade inequívoca de comprovação da carência de
recursos para prover as custas e demais despesas processuais.
Assim, para que a parte possa fazer jus ao benefício da assistência judiciária é imprescindível
que demonstre a condição de hipossuficiência financeira.
NR.PROCESSO: 5603502.20.2019.8.09.0000
Na hipótese vertente, percebe-se pela leitura dos documentos que acompanham a petição
recursal, que o recorrente apresentou declaração de imposto de renda, conta de energia e água,
documentos estes insuficientes para comprovar sua hipossuficiência.
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5314485.63.2017.8.09.0149
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5649848.29.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5649848.29.2019.8.09.0000
Ao proferir a decisão objurgada, o Juiz a quo, Dr. Thulio Marco Miranda, inde
feriu os benefícios da assistência judiciária gratuita aos autores, e determinou-lhes a
realização do preparo inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento
da distribuição.
Pontuam que “não possuem condições econômicas de arcar com o pagamento das
custas processuais, que é no valor de R$ 6.331,27 seis mil trezentos e trinta e um reais e vinte e
sete centavos e demais despesas inerentes à demanda, sem prejuízo de sua subsistência.”
As contrarrazões são vista no evento 10, e por meio delas, a agravada pugna
pelo desprovimento do agravo.
NR.PROCESSO: 5649848.29.2019.8.09.0000
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso (preparo
dispensado).
Por sua vez, dispõe o art. 99, §2º, do Diploma Processual em vigor, que “...O
juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos”.
Com efeito, ressai dos documentos jungidos aos autos que o primeiro
agravante, Igor Guilherme Rezende, aufere a quantia de R$4.000,00 (quatro mil reais),
pela prestação de serviços de promotor de vendas junto a empresa Aliança Aviação
(Eirele).
NR.PROCESSO: 5649848.29.2019.8.09.0000
calculadas ao valor de R$6.331,27 (seis mil, trezentos e trinta e um reais, e vinte e
sete centavos).
Logo, tem-se, ao menos por ora, que os recursantes não possuem condições
de arcar com as despesas do processo sem prejuízo do sustento próprio e familiar, até
porque, não se pode olvidar, os ônus referentes ao processamento da demanda
vão muito além das custas iniciais.
NR.PROCESSO: 5649848.29.2019.8.09.0000
em reforma à decisão fustigada, conceder aos agravantes os benefícios da gratuidade
da justiça.
DS
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5264919.35.2018.8.09.0142
COMARCA DE SANTA HELENA DE GOIÁS
APELANTE : AUGUSTA APARECIDA ALVES MARQUES
APELADA : UNIMED RIO VERDE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
RELATOR : DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº
5264919.35.2018.8.09.0142, acordam os componentes da Primeira Turma Julgadora
da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecer e julgar parcialmente provido o recurso, nos
termos do voto do Relator.
Votaram, além do Relator, os Desembargadores Zacarias Neves Coelho e
Carlos Alberto França.
Presidiu a sessão o Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Fez-se presente, como representante da Procuradoria-Geral de Justiça, Dr.
José Carlos Mendonça.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
Com efeito, o art. 47 do CDC, preconiza que as cláusulas contratuais serão
interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor; igualmente, deve incidir o
disposto no art. 51, IV, § 1°, II, do CDC, segundo o qual é nula a cláusula que
estabeleça obrigações consideradas iníquas, que coloquem o consumidor em
desvantagem.
Tem-se, portanto, ser exagerada a cláusula que restringe direitos ou
obrigações inerentes à natureza do contrato, ameaçando seu objeto e equilíbrio, ou
ainda que seja excessivamente onerosa ao consumidor.
A esse respeito, eis o que entende Karyna Rocha Mendes:
(...)
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
PLANO DE SAÚDE. 1. NEGATIVA DE COBERTURA A
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO SUBSCRITO PELO MÉDICO.
EXCLUSÃO CONTRATUAL EXPRESSA E AUSÊNCIA DE PREVISÃO
NO ROL DA ANS. CIRCUNSTÂNCIAS QUE NÃO SE MOSTRAM
SUFICIENTES A AFASTAR A OBRIGAÇÃO DE COBERTURA DO
PROCEDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SAÚDE. 2. ROL
EXEMPLIFICATIVO DA ANS E URGÊNCIA EVIDENCIADA. SÚMULAS
7 E 83/STJ. 3. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Segundo a jurisprudência
desta Corte Superior, ainda que admitida a possibilidade de o
contrato de plano de saúde conter cláusulas limitativas dos direitos
do consumidor, revela-se abusiva a que exclui o custeio dos meios e
materiais necessários ao melhor desempenho do tratamento de
doença coberta pelo plano. 1.1. Ademais, é inadmissível a recusa do
plano de saúde em cobrir tratamento médico voltado à cura de
doença coberta pelo contrato sob o argumento de não constar da
lista de procedimentos da ANS, pois este rol é exemplificativo,
impondo-se uma interpretação mais favorável ao consumidor. (…)
(STJ. Terceira Turma. AgInt no AREsp 1553980/MS. Rel. Min. Marco
Aurélio Bellizze. DJe 12/12/2019).
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
nega provimento. (STJ. Quarta Turma. AgInt no AREsp 1497053/RJ.
Rel. Min. Luis Felipe Salomão. DJe 24/09/2019).
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OBRIGAÇÃO DE FAZER
CUMULADA COM INDENIZATÓRIA E EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO.
PLANO DE SAÚDE. CUSTEIO DE PRÓTESE. CLÁUSULA
RESTRITIVA. NATUREZA ABUSIVA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. DESPESAS
MÉDICAS. REEMBOLSO INTEGRAL. DESCABIMENTO.
RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
AGRAVO NÃO PROVIDO.(…) 3. A jurisprudência desta Corte
Superior é no sentido de que o simples inadimplemento contratual,
em regra, não configura dano moral indenizável, devendo haver
consequências fáticas capazes de ensejar o sofrimento psicológico.
Precedentes. (STJ. Quarta Turma. AgInt nos EDcl no AREsp
1430915/SP. Rel. Min. Raul Araújo. DJe 02/10/2019). Sublinhei
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5264919.35.2018.8.09.0142
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER. IDOSA. CIRURGIA. EXCLUSÃO DE COBERTURA DO
PLANO DE SAÚDE NO FORNECIMENTO DE PRÓTESE
PARCIAL. IMPOSSIBILIDADE. INCLUSÃO DO MATERIAL A
SER UTILIZADO PARA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO. DANOS MORAIS.
I - Os contratos de planos de saúde são submetidos às
normas do Código de Defesa do Consumidor, na forma da
Súmula 469 do STJ, devendo ser interpretados de maneira
mais favorável à parte mais fraca nesta relação.
II – É abusivo o comportamento da apelada que não autoriza
o fornecimento de prótese indicada pelo médico que assiste
a apelante/segurada, necessária à realização da cirurgia
coberta pelo plano de saúde, sendo, pois, nula a cláusula
que exclui esse fornecimento. Precedentes deste Tribunal e
do STJ.
III – In casu, não restou demonstrada a recusa injustificada,
nem a urgência no tratamento e, por isso, a recusa da
cobertura de tratamento pela operadora do plano de saúde,
por si só, não configura dano moral. Precedentes.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5053251.21.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 5053251.21.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO
A agravante insurge-se contra a decisão que concedeu o pedido de tutela de urgência formulado
pela parte autora, consubstanciada na determinação de a insurgente promover os meios
necessários para a transferência do veículo VW/GOL Special, placa KEU8883, Chassi
9BWCA05Y42T113935, para o seu nome ou para o nome de terceiro, no prazo de 45 dias
corridos, devendo entrar em contato com o requerente para a expedição de novas autorizações
para transferência de veículo e demais pormenores, sob pena de multa diária.
Nas razões recursais, o agravante adverte que não possui meios para proceder a aludida
transferência, cabendo tal providência ao próprio segurado, ora agravado, em razão da existência
de bloqueio administrativo sobre o veículo automotor, tratando-se de obrigação impossível de ser
satisfeita.
Pontua que a decisão poderá causar-lhe lesão grave ou de difícil reparação, por ser obrigação de
impossível cumprimento, eis que o veículo encontra-se alienado fiduciariamente.
Esclarece que a agravada não comprovou a presença dos requisitos inerentes à concessão da
tutela de urgência, tampouco ficou comprovado o eventual perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo, mormente porque sobre o veículo consta duas restrições, sendo uma inserida
em 21/08/2007 e outra em 15/12/2016, e as referidas baixas dependem somente da empresa
agravada para regularizar junto ao DETRAN, não competindo à insurgência tal obrigação.
NR.PROCESSO: 5053251.21.2020.8.09.0000
Preparo acostado nos autos.
De acordo com o disposto no artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil/2015, cabe
agravo de instrumento em face de decisões interlocutórias que versarem sobre tutela provisória.
É cediço que o Relator ao receber o recurso de agravo de instrumento poderá atribuir efeito
suspensivo ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão (inc. I, art. 1019, NPC).
Desse modo, para que se conceda o efeito suspensivo ou antecipar a tutela recursal, mister se
verificar a presença concomitante dos requisitos necessários ao deferimento de qualquer tutela
provisória, quais sejam, a probabilidade de provimento do recurso e o risco de dano grave ou de
difícil reparação (art. 300, CPC/15).
Diante disso, necessária se faz, para a concessão da liminar postulada, a presença concomitante
de dois requisitos, quais sejam, probabilidade da existência do direito, consubstanciado na
veracidade das alegações de fato da parte, e o perigo de risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação.
Ademais, o julgamento do agravo de instrumento é célere, não havendo perigo de dano iminente
à agravada, podendo-se pois aguardar a instrumentalização do recurso.
NR.PROCESSO: 5053251.21.2020.8.09.0000
Publique-se. Intime-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5326156.18.2019.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
APELANTE: THALES GONÇALVES CARVALHO
APELADA: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A
RELATOR: DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA. PEDIDO JULGADO PROCEDENTE,
COM APLICAÇÃO DO ART. 1.013, § 3º DO CPC.
ACÓRDÃO
VOTO
Presentes os pressupostos de admissibilidade da apelação, dela conheço.
Trata-se de ação de cobrança de seguro DPVAT, na qual o apelante irresigna-se
contra a sentença que reconheceu a prescrição da ação, porquanto protocolada
após decorridos mais de três anos da data da ocorrência do sinistro, aduzindo
que ao caso aplicam-se as súmulas 573 e 278 do STJ.
Pois bem, com razão o recorrente.
É que, conforme consolidado entendimento da colenda Corte Cidadã, “nas ações
de indenização decorrentes de seguro DPVAT, a ciência inequívoca do caráter
permanente da invalidez, para fins de contagem do prazo prescricional, depende
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
de laudo médico, exceto nos casos de invalidez permanente notória ou naqueles
em que o conhecimento anterior resulte comprovado na fase de instrução.
(Súmula 573 do STJ)”.
Assim, extrai-se que a regra geral é que a ciência inequívoca do caráter
permanente da invalidez advenha de laudo médico, atestando essa condição. Em
caráter excepcional, o lapso prescricional inicia-se, mesmo sem que haja laudo
médico, se a invalidez permanente for notória (ex: acidente no qual a vítima teve
amputada suas duas pernas); ou se o conhecimento anterior resultar
comprovado na fase de instrução.
Desta feita, inocorrentes quaisquer das hipóteses excepcionais, não pode o
julgador deduzir a ocorrência de prescrição apenas pelo decurso do tempo, uma
vez que, na hipótese, volta a incidir a regra geral. Neste sentido, também é a
jurisprudência tranquila do STJ, ad litteram:
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. SEGURO DPVAT.
CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO CARÁTER PERMANENTE DA
INVALIDEZ. LAUDO PERICIAL. FATO NOTÓRIO.
INEXISTÊNCIA. PRESCRIÇÃO AFASTADA. APELO NOBRE
DO AGRAVADO PROVIDO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
1. Consoante disposto na Súmula 573/STJ, "nas ações de
indenização decorrente de seguro DPVAT, a ciência
inequívoca do caráter permanente da invalidez, para fins de
contagem do prazo prescricional, depende de laudo médico,
exceto nos casos de invalidez permanente notória ou
naqueles em que o conhecimento anterior resulte
comprovado na fase de instrução".
2. A ciência da invalidez, que dispensa o laudo pericial, para
fins de cobertura do seguro DPVAT, deve-se dar por fato
notório (amputação de membro, por exemplo) ou por
comprovação inequívoca, não havendo como presumi-la, tão
somente, pelo decurso do tempo, como feito pelo Tribunal de
origem. Necessário, portanto, o afastamento da prescrição.
3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp
1772772/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA,
julgado em 07/05/2019, DJe 23/05/2019) (destaquei)
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
Temas n. 668 e n. 875, aos quais está vinculado o Recurso
Especial Repetitivo n. 1.388.030/MG, consolidou o
entendimento de que "O termo inicial do prazo prescricional,
na ação de indenização, é a data em que o segurado teve
ciência inequívoca do caráter permanente da invalidez;
Exceto nos casos de invalidez permanente notória, a ciência
inequívoca do caráter permanente da invalidez depende de
laudo médico, sendo relativa a presunção de ciência" (REsp
1.388.030/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 11/06/2014,
DJe de 1º/08/2014). 2. Agravo interno a que se nega
provimento. (STJ, AgInt no REsp 1728128/SP, Rel. Ministro
LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO
TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 07/08/2018,
DJe 16/08/2018)
Assim, incorreu em erro o magistrado ao afirmar que o fato de o autor não ter se
submetido a tratamento posterior à data da alta hospitalar, mantendo-se inerte,
caracteriza ciência inequívoca de sua invalidez, a autorizar a contagem do prazo
prescricional a partir da data do sinistro.
Isso porque, como o caso enquadra-se na regra geral, é necessário laudo
médico pericial para configurar-se a ciência inequívoca, porquanto a invalidez do
apelante não é considerada notória, nem tampouco foi possível perceber, na
instrução processual, que o autor tinha ciência inquestionável de sua perda
motora parcial no ombro esquerdo logo que deixou o hospital.
Neste sentido, deve ser reformado o julgado, com vistas ao afastamento da
prescrição.
Desta feita, por estar em condição de imediato julgamento, aplicando a regra do
art. 1.013, § 4º, do CPC, passo a apreciar o mérito da causa.
Cuida-se de ação de cobrança de seguro DPVAT na qual a parte
autora/recorrente aduz ter sofrido acidente no dia 29/02/2016, do qual advieram
lesões que resultaram em sua invalidez parcial e, por isso, faz jus ao
recebimento do Seguro Obrigatório (DPVAT).
Assevera ter procurado receber a indenização administrativamente, o que,
entretanto, lhe foi negado. Assim, requer a condenação da requerida ao
pagamento do Seguro Obrigatório (DPVAT) no valor de R$ 13.500,00 (treze mil e
quinhentos reais) e ao valor de até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais)
referentes às despesas médicas suportadas no curso do tratamento.
Com a inicial vieram os documentos de movimentação nº 01.
A parte requerida/apelada apresentou contestação e documentos, alegando,
preliminarmente, a falta de interesse de agir em razão da ausência de
acionamento da via administrativa, a impugnação ao valor da causa e, em
prejudicial, a prescrição. Discorreu sobre a quitação ampla e total; das
coberturas pelo seguro obrigatório DPVAT; da inexistência de invalidez total; da
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
tabela dos valores indenizáveis e da necessidade da realização da prova pericial.
Teceu considerações acerca dos juros de mora, correção monetária e honorários
de sucumbência em caso de eventual condenação. Pugnou, ao final, pela
improcedência do pedido da inicial.
A parte autora foi submetida à perícia médica, conforme laudo médico pericial
constante da movimentação nº 13 dos autos
A parte autora manifestou-se favorável à conclusão do laudo médico pericial,
enquanto a parte ré voltou a frisar quanto a possível prescrição, já afastada
neste voto, bem como teceu comentários acerca do montante em eventual
condenação.
Afastada a prescrição, mantenho também a rejeição da outra preliminar de falta de
interesse de agir, conforme fundamentação da sentença. Passo à análise do mérito.
Por oportuno, ressalte-se que de acordo com a Lei nº 6.194/1974, o seguro DPVAT é
de natureza obrigatória e visa à cobertura de danos causados por veículos
automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não.
Outrossim, estes danos pessoais compreendem as indenizações no valor de até R$
13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), por invalidez permanente, conforme o art. 3º,
inciso II, da lei retro mencionada.
In casu, verifica-se que os documentos demonstram a existência do sinistro em voga,
ocorrido em fevereiro de 2006, o qual ensejou lesões corporais ao requerente.
O laudo médico pericial carreado à fl. 74 foi conclusivo no sentido de existir nexo
causal entre o acidente e a lesão sofrida, ocasionando invalidez permanente parcial
incompleta de repercussão média (50% - cinquenta por cento) (ombro esquerdo).
Noutra vertente, verifica-se que o acidente em voga ocorreu em 2016, ou seja,
posterior à vigência das Medidas Provisórias nºs. 340, de 29/12/2006, e 451, de
15/12/2008, que foi convertida na Lei 11.945/2009.
Com efeito, o enunciado da Súmula 474 do Superior Tribunal de Justiça, publicado em
19/06/2012, assim expressa:
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
PROPORCIONALIDADE. SÚMULA Nº 474 DO STJ.
MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. SENTENÇA MANTIDA.
(...) 2. O valor da indenização deve ser proporcional ao grau
da lesão para os casos de invalidez parcial, observando-se a
Lei nº 6.194/1974, bem como, a sua tabela anexa, a qual foi
acrescentada pela Lei nº 11.945/2009. Entendimento da
Súmula n° 474 do STJ. 3. Deve ser majorada a verba honorária
anteriormente fixada, em favor dos patronos da Apelada, de 10%
(dez por cento), para 12% (doze por cento) sobre o valor
atualizado da causa, com arrimo no que prescreve o artigo 85,
§11, do Código de Processo Civil/2015, também aliado aos
princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, ressalvando a
condição de suspensividade de sua exigibilidade (§3º do art. 98
do Diploma mencionado), pelo prazo de 05 (cinco) anos, em
razão de que o Autor é beneficiário da gratuidade da justiça.
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA. (TJGO,
Apelação (CPC) 5359508-98.2018.8.09.0051, Rel. FRANCISCO
VILDON JOSE VALENTE, 5ª Câmara Cível, julgado em
30/09/2019, DJe de 30/09/2019) (destaquei)
O médico perito foi incisivo ao concluir pela invalidez permanente funcional parcial
incompleta média, sendo necessária, portanto, a aplicação da tabela prevista no
Anexo da Lei 6.194/74, alterada pela Lei 11.945/2009.
Ademais, deve se observar a dicção do o art. 3º, §1º, inciso II da Lei 6.194/74, que
assim dispõe:
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
valor de R$ 1.687,50 (mil e oitocentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos).
A propósito, corrobora com esse entendimento o seguinte julgado do Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás:
Já quanto às despesas que teve com relação ao reestabelecimento da sua saúde, vejo
que apenas foi comprovado o pagamento de R$ 50,00 para desarquivamento do
prontuário médico a fim de efetuar a cópia para o processo, o que não se enquadra no
conceito de “despesas médicas”, razão pela qual desprovejo o pedido de
ressarcimento.
Assim, considerando que o autor não recebeu na esfera administrativa a quantia de R$
1.687,50 (hum mil seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos) a título de
indenização securitária, conforme noticiado na inicial e comprovado nos autos, julgo
procedente o pedido, determinando o pagamento da quantia de R$ 1.687,50 (mil
seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos) ao autor/recorrente, corrigidos
monetariamente desde a data do evento danoso (súmula 580 do STJ) e com juros de
mora desde a citação (súmula 426 do STJ).
Condeno a seguradora ré/apelada ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios sucumbenciais, que arbitro em R$ 1.000,00 (mil reais), de acordo com o
art. 85,§ 2º e 8º do CPC.
Deixo de aplicar o art. 85, § 11, porquanto proferida nova sentença, com inversão do
ônus de sucumbência.
É o voto.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
Relator
LEA
NR.PROCESSO: 5326156.18.2019.8.09.0051
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT.
RECONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE CIÊNCIA
INEQUÍVOCA DA LESÃO EM DATA ANTERIOR AO LAUDO MÉDICO PERICIAL.
IMPOSSIBILIDADE DE PRESUMIR-SE A PRESCRIÇÃO PELO MERO DECURSO
DO TEMPO. POSICIONAMENTO DO STJ. APLICAÇÃO DA SÚMULA 573 AO CASO
CONCRETO. SUPERADA A PREJUDICIAL E DEVIDAMENTE INSTRUÍDO O FEITO,
TORNA-SE POSSÍVEL O JULGAMENTO EM SEGUNDO GRAU POR FORÇA DO
ART. 1.013 DO CPC. LAUDO PERICIAL. INVALIDEZ PARCIAL PERMANENTE
MODERADA DO OMBRO ESQUERDO. SEGURO DEVIDO. DESPESAS MÉDICAS.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO.
1. Nas ações de indenização decorrentes de seguro DPVAT, a ciência inequívoca
do caráter permanente da invalidez, para fins de contagem do prazo
prescricional, depende de laudo médico, exceto nos casos de invalidez
permanente notória ou naqueles em que o conhecimento anterior resulte
comprovado na fase de instrução. (Súmula 573 do STJ)”. Em caráter
excepcional, o lapso prescricional inicia-se, mesmo sem que haja laudo médico,
se a invalidez permanente for notória (ex: acidente no qual a vítima teve
amputada suas duas pernas); ou se o conhecimento anterior resultar
comprovado na fase de instrução. Desta feita, inocorrentes quaisquer das
hipóteses excepcionais, não pode o julgador deduzir a ocorrência de prescrição.
2. Superada a prejudicial de mérito, impõe-se o julgamento do pedido, uma vez já
instruído o feito, sendo devido o pagamento de seguro DPVAT à parte
autora/apelante, tendo em vista a comprovação da lesão permanente moderada
do ombro esquerdo.
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA. PEDIDO JULGADO PROCEDENTE,
COM APLICAÇÃO DO ART. 1.013, § 3º DO CPC.
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
2º CÂMARA CÍVEL
DECISÃO
“E no que concerne a REDUÇÃO da alíquota de 27% para a alíquota geral de 17% prevista
no inciso I, do artigo 27, do Código Tributário Estadual, verifico, a princípio, que essa redução
na arrecadação do tributo causaria grave lesão à ordem e à economia pública, se mostrando
incabível na presente fase processual.
Para melhor elucidar, em Recurso Extraordinário (RE) 714.139 RG/SC quanto ao princípio da
seletividade em função da essencialidade, a qual trata o artigo 155,§ 2º, inciso III da
Constituição Federal, diz-se não haver violação em norma constitucional, haja vista ser “uma
faculdade e não uma imperatividade”.
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
Nesse sentido, entendo que o Poder Judiciário não pode atuar como legislador positivo na
fixação de alíquotas do ICMS devido a afronta ao princípio da separação dos Poderes, bem
como na redução da alíquota de 27% (vinte e sete por cento) para 17% (dezessete por cento),
esta, estabelecida às operações em geral. Em relação aos 2 % (dois por cento) do
PROTEGE, o STF proferiu decisão monocrática via Suspensão de Tutela Provisória 107,
permitindo a sua cobrança.
(...)
Assim, para o caso da REDUÇÃO DA ALÍQUOTA entendo que não é o momento oportuno
para a concessão do pedido formulado, posto que a análise dos requisitos é ato de livre
convencimento do juiz condutor da causa que, com o exame dos fatos e documentos do
processo, pode melhor valorar as provas colacionadas de modo a formar sua convicção.
Em suas razões recursais, a parte agravante pleiteia que seja deferida a antecipação dos efeitos
da tutela recursal, no sentido de se determinar ao Agravado que, até o trânsito em julgado da
ação, deixe de aplicar a alíquota do ICMS energia elétrica(27%), tendo em vista sua
inconstitucionalidade. Alternativamente que aplique a alíquota de 12%, prevista no art. 27, II, do
CTE/GO, já que lá são relacionados os bens de máxima essencialidade. Em último caso, que seja
determinada a aplicação da alíquota geral para operações internas, 17% (art. 27, I, do CTE/GO);
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
Ademais, pleiteia ainda que o parte agravada se abstenha de aplicar o adicional de 2% sobre a
alíquota do ICMS, prevista no § 5º do art. 27 do CTE/GO por afronta aos arts. 146, III, “a” e 155, §
2º, XII “g”, ambos da CF/1988 e ao art. 82, § 1º c/c art. 79 do ADCT.
É o relatório. Passo a decidir sobre o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal.
Primeiramente saliento que o artigo 1º, caput, e § 3º, da Lei 8.437/92 estabelecem que:
Art. 1° Não será cabível medida liminar contra atos do Poder Público, no procedimento
cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar ou preventiva, toda vez que
providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de segurança, em
virtude de vedação legal.
§3° Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em qualquer parte, o objeto da
ação.
Ressalto que o artigo 1º da Lei nº 9.494/1997, que disciplina a aplicação da tutela antecipada
contra a Fazenda Pública, prevê que:
Art. 1º Aplica-se à tutela antecipada prevista nos arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil
o disposto nos arts. 5º e seu parágrafo único e 7º da Lei nº 4.348, de 26 de junho de 1964, no
art. 1º e seu § 4º da Lei nº 5.021, de 9 de junho de 1966, e nos arts. 1º, 3º e 4º da Lei nº
8.437, de 30 de junho de 1992.
Com efeito, da interpretação sistemática das normas jurídicas supratranscritas, extrai-se que a
proibição de conceder liminar em desfavor da Fazenda Pública que esgote, no todo ou em parte,
o objeto da ação, somente será aceita caso se enquadre em uma das situações previstas no
artigo 7º, § 2º, da Lei nº 12.016/2009, o que não se amolda à hipótese dos autos.
Ademais, saliento desde logo que não há se falar em esgotamento do objeto da ação pelo
simples fato de não existir irreversibilidade da medida, porquanto admissível a revogação ou
modificação do provimento provisório e precário a qualquer tempo.
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
Sobre o tema:
Feito essa breve digressão acerca da tutela urgência, passo à análise dos argumentos trazidos à
baila pela parte agravante.
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
O recorrente demonstra a sua irresignação com a parte da decisão que deixou de determinar a
suspensão da exigibilidade da alíquota de 27%, para adoção da alíquota ordinária vigente de
17%, para as operações de aquisição de energia elétrica, e a suspensão da cobrança do
adicional de 2% do ICMS a título de PROTEGE.
A hipótese em análise trata-se de alíquota incidente sobre operações internas com energia
elétrica, razão pela qual deve ser aplicado o percentual previsto no Código Tributário Estadual.
Cumpre ressaltar que a Corte Especial deste Tribunal de Justiça, em sessão de julgamento do
incidente de arguição de inconstitucionalidade de lei nº 111090.02.2014.8.09.0000, de relatoria do
desembargador Fausto Moreira Diniz, ocorrida no dia 14/10/2015, (DJe 1908 de 12/11/2015),
declarou inconstitucionais as leis 15.500/2005, 15.921/2006 e 15.945/2006, que dispõem sobre a
criação do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (PROTEGE GOIÁS), bem como
disciplinam os meios de fomento para o mesmo.
Dentre os meios de fomento está a receita oriunda do adicional de 2% na alíquota do ICMS sobre
operações internas com energia elétrica, ressalvado o fornecimento para o consumo em
estabelecimento rural e em residência de famílias consideradas de baixa renda.
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
êxito da pretensão autoral, estando presente o requisito do fumus boni iuris invocado pela parte
ora agravada.
Sobre o tema:
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
limitando-se a analisar o acerto ou desacerto da decisão recorrida, sem
ingressar no mérito da demanda, sob pena de prejulgamento da causa e
supressão de instância. 2. A decisão do Órgão Especial deste Tribunal
reconhecendo incidentalmente de inconstitucionalidade da norma em que se
ampara o Estado de Goiás para cobrar o adicional de 2% (dois por cento) na
alíquota do ICMS cobrado sobre a gasolina distribuída pela empresa
agravada tem eficácia apenas inter-partes (Arguição de
Inconstitucionalidade de Lei nº 111090-02). Todavia, é um sério indicativo de
inconstitucionalidade do dispositivo também para este caso, o que enseja o
deferimento da tutela de urgência pleiteada na inicial, uma vez que presente
o necessário fumus boni iuris. 3. Caso ao final a segurança seja denegada,
tem o Estado de Goiás a seu dispor o efetivo procedimento da execução
fiscal, para receber o valor não pago durante o trâmite desta demanda, o
que faz com que o perigo da demora onere, na verdade, a empresa
agravada. AGRAVO DESPROVIDO.
Ante tais considerações, verifica-se que merece reparos a decisão do juízo a quo que indeferiu
parcialmente a liminar de tutela de urgência pleitada pela autora, ora agravante.
ANTE O EXPOSTO, DEFIRO a antecipação dos efeitos tutela recursal para determinar a
suspensão da exigibilidade da alíquota de 27% (vinte e sete por cento) instituída pelo Requerido
em desfavor da Requerente, sendo determinada a adoção da alíquota ordinária vigente de 17%
(dezessete por cento) para as operações de aquisição de energia elétrica, e, a suspensão da
exigibilidade da cobrança do adicional de 2% (dois por cento) do ICMS a título de PROTEGE.
Dê-se ciência desta decisão ao juízo a quo, prolator do decisum recorrido, na forma do inciso I do
artigo 1.019 do Código de Processo Civil.
Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar resposta no prazo legal, sendo lhe
facultado juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso, nos termos
do inciso II do art. 1.019 do Estatuto Processual Civil.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5604049.60.2019.8.09.0000
Dr. Eudélcio Machado Fagundes
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE PARANAIGUARA
VOTO
Ao envidar uma primeira análise dos autos, o magistrado de 1º grau deferiu a liminar
postulada, determinando a nomeação da impetrante no prazo de 05 (cinco) dias,
respeitando as formalidades legais necessárias.
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
Pois bem. A matéria controvertida cinge-se em saber se os requisitos necessários ao
provimento liminar, em mandado de segurança, estão presentes ou não, em outras
palavras, se os fundamentos aduzidos pelo impetrante, em um juízo superficial e precário,
são relevantes, bem assim se a circunstância concreta corre risco de lesão de modo a
reclamar um provimento que a acautele, nos termos do inciso III do artigo 7º da Lei federal
nº 12.016, 07 de agosto de 2009. Confira-se, verbatim:
(…)
III. que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja
finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito,
com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
Não é demasiado reforçar que esse provimento não declara, nem reconhece direitos,
tampouco anula atos administrativos, uma vez que sua função é estritamente proteger uma
situação jurídica concreta que está sob risco de perecer, à medida que não pode aguardar
o curso de todo o procedimento.
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
Em outras palavras, ainda que exista fumus boni iuris, o provimento somente deve ser
concedido pelo juiz, se e quando a sua denegação implicar na inutilidade ou no sacrifício
irremediável do direito que eventualmente venha ser reconhecido pela sentença
concessiva da ordem.
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
Mauro Campbell Marques, DJe de 06/03/2013, g.)
Os dois requisitos, repita-se, são conexos ou aditivos, isto é, devem coexistir. Ausente um
só deles, torna-se impositivo o indeferimento da liminar.
Ora, por qualquer ângulo que se examine a questão posta sub judice não visualizo motivo algum
que me leve a crer que o indeferimento da medida liminar, na fase inaugural da demanda,
implicará na ineficácia da medida caso seja outorgada somente após o regular trâmite do
writ.
Aliás, nesse ponto, impende registrar que trata-se o mandado de segurança de ação de rito
célere, que sequer comporta dilação probatória, sendo rapidamente processada.
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
inclusive, foi o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, do qual se transcreve
relevante trecho, litteratim:
Art. 1º Não será cabível medida liminar contra atos do Poder Público, no procedimento
cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar ou preventiva, toda vez que
providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de segurança,
em virtude de vedação legal.
§1º Não será cabível, no juízo de primeiro grau, medida cautelar inominada ou a sua
liminar, quando impugnado ato de autoridade sujeita, na via de mandado de segurança,
à competência originária de tribunal.
§2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos processos de ação popular e de
ação civil pública.
§ 3º Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em qualquer parte, o objeto
da ação.
(…).
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
desprovido.(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5161642-41.2018.8.09.0000, Rel.
GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO, 5ª Câmara Cível, julgado em 10/08/2018, DJe de
10/08/2018)
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
de mérito, sobretudo levando-se em consideração a celeridade inerente ao rito do mandado
de segurança, que sequer comporta dilação probatória.3. Possuindo o pleito liminar caráter
eminentemente satisfativo, ao ponto de se confundir, por completo, com a ordem
mandamental objetivada, seu indeferimento é providência que se impõe.4. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO, MAS DESPROVIDO.(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC )
5103619-39.2017.8.09.0000, Rel. DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 4ª Câmara Cível,
julgado em 08/05/2017, DJe de 08/05/2017)
(...) Nos termos do inciso III do artigo 7º da Lei federal n.º 12.016/2009, para a concessão
de medida liminar em mandado de segurança devem coexistir os requisitos da
relevância da fundamentação e do risco de ineficácia da medida. Desse modo, no caso
em comento, a ausência de um desses requisitos (relevância da fundamentação)
importa no indeferimento da ordem liminar. (…) (TJGO, 5ª Câmara Cível, Mandado de
Segurança nº 265006-85.2016.8.09.0000, Rel. Des. Alan S. de Sena Conceição, DJe de
03/02/2017)
É o voto.
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
Relator
ACÓRDÃO
VOTARAM, com o Relator, o Juiz Eudélcio Machado Fagundes (em substituição ao Des. José
Carlos de Oliveira) e o Desembargador Leobino Valente Chaves.
Relator
NR.PROCESSO: 5582733.88.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE PARANAIGUARA
NR.PROCESSO: 5548950.08.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Trata-se de agravo interno interposto por LUCIMAR DOS SANTOS DE OLIVEIRA, face a
decisão lançada no evento 6, que concedeu efeito suspensivo ao recurso de agravo de
instrumento interposto por UNIMED GOIÂNIA, aqui agravada.
Pois bem. Ao apreciar as razões do recurso, não vislumbro motivos a justificar a retratação do
posicionamento adotado por este Relator, por entender a ausência de perigo de dano no atual
estágio do processo, devendo-se aguardar a instrução do feito para formar a convicção do juízo.
NR.PROCESSO: 5548950.08.2019.8.09.0000
Consoante constou na decisão agravada vislumbra-se a presença do perigo de irreversibilidade
da medida, uma vez que caso a cooperativa ré/agravante arque, desde logo, com os respectivos
custos de todos os tratamentos solicitados e, no futuro, a resposta encontrada seja de que
inexiste previsão contratual, dificilmente conseguirá reaver os valores já dispendidos,
considerando que a agravada litiga sob as benesses da justiça gratuita.
Ademais, o agravante não trouxe qualquer fato novo que pudesse alterar o entendimento deste
Relator, sendo que o recorrente não se conforma com a decisão que lhe fora desfavorável.
Ao teor do exposto, por não estar convicto de que deva modificar a decisão recorrida, deixo de
reconsiderá-la. Por conseguinte, nego provimento ao recurso. Submeto a insurgência à
apreciação do Órgão Colegiado, manifestando-me, desde logo, desprovimento do recurso.
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5548950.08.2019.8.09.0000
PRESENTE o Dr. José Carlos Mendonça, Procurador de Justiça.
Relator
NR.PROCESSO: 5548950.08.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
afirmação de que o crédito existe não é o bastante para
lançar mão, liminarmente, de medidas constritivas sobre o
patrimônio do devedor.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
ACÓRDÃO
VOTO
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
interposto por GRIFORT INDÚSTRIA E SERVIÇO DE APOIO E ASSISTÊNCIA À
SAÚDE LTDA., da decisão proferida pela Juíza de Direito da 4ª Vara da Fazenda
Pública da comarca de Goiânia, Drª. Zilmene Gomide da Silva Manzolli (evento 19 –
processo originário), que nos autos da ação de Cobrança interposta em desfavor do
INSTITUTO DE GESTÃO EM SAÚDE – GERIR.
A propósito:
Em sua peça inaugural a agravante pugna pela concessão da medida liminar, para
que a agravada deposite o valor integral reivindicado na inicial, ante a evidente
probabilidade do direito.
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
“ No caso vertente, em nível de cognição sumária, não
vislumbro a possibilidade de concessão no presente
momento da tutela de urgência satisfativa, posto que não
será concedida tutela que tenha por objeto o pagamento de
qualquer natureza.
Para melhor entendimento, necessário trazer o artigo 1º da
Lei 8.437 de 30 de junho de 1992 que assim leciona:
Artigo 1° Não será cabível medida liminar contra atos do
Poder Público, no procedimento cautelar ou em quaisquer
outras ações de natureza cautelar ou preventiva, toda vez
que providência semelhante não puder ser concedida em
ações de mandado de segurança, em virtude de vedação
legal.
As medidas de urgência que trata o § 1º da Lei 8.437/92, ao
disciplinar o não cabimento de medida liminar contra atos do
Poder Público sempre que providência semelhante não
puder ser concedida em ações de mandado de segurança,
nos remete ao artigo 7º, § 2º da referida Lei que transcrevo in
verbis:
Lei 12.016/09 - Artigo 7º ….. § 2º Não será concedida medida
liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do
exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores
públicos e a concessão de aumento ou a extensão de
vantagens ou pagamento de qualquer natureza.(grifo nosso)
Com a análise dos dispositivos supra mencionados, entendo
que a vedação da tutela provisória de urgência antecipada
contra a Fazenda Pública, apesar de não ser absoluta, deve
ser analisada com a verificação das peculiaridades de cada
caso concreto.
Cumpre ressaltar que o Instituto GERIR é uma associação
sem fins lucrativos e gerida pelo Estado, desta forma, ao
requerer que o instituto pague uma dívida em sede de tutela,
o Estado de Goiás, restaria prejudicado haja vista a crise
financeira pela qual está passando atualmente.
O julgador, para verificar as peculiaridades de cada caso,
goza de poder discricionário, podendo decidir de acordo
com o seu livre convencimento.
(…)
Outrossim, salienta-se ainda que, o débito buscado em juízo
sequer pode ser imputado ao Estado de Goiás, a priori, e
ainda que pudesse dependeria de apuração de
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
responsabilidade do ente público no curso de ação de
conhecimento, que somente poderia ser verificado mediante
cognição exauriente, jamis em sede sumária.
Assim, em sede de tutela provisória de urgência satisfativa,
se torna bastante temerosa a determinação do pagamento de
um determinado valor, pela Fazenda Pública, por implicar em
saída de dinheiro do erário.” (sem grifo no original).
Assim, sem maiores delongas, entendo que o ato judicial hostilizado não merece
nenhuma reprimenda, pois não foi possível verificar a presença dos requisitos
autorizadores da tutela provisória de urgência (artigo 300 do CPC), quais sejam, a
probabilidade do direito (fumus boni juris) e o perigo de ocorrer dano (periculum in
mora).
Sabe-se que, compete ao órgão revisor o mister da aferição dos citados requisitos
legais e a reforma da decisão que defere ou não a tutela antecipada somente se ela
for ilegal ou abusiva, o que não se verifica na hipótese em comento.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
em 21/03/2018, DJe de 21/03/2018).
É como voto.
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
LLA Relator
NR.PROCESSO: 5622667.53.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
COBRANÇA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
INOCORRÊNCIA. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
PARA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR.
1. Afasta-se a alegação de ausência de fundamentação se,
ainda que de maneira concisa, a decisão expõe,
satisfatoriamente suas razões de decidir, inocorrendo
violação ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal.
2. O deferimento ou não de medida liminar é ato de livre
arbítrio e convencimento motivado do julgador, inserindo-se
no seu poder geral de cautela. Por conseguinte, a reforma de
ato judicial pela instância recursal somente ocorre sob
evidente abuso de autoridade ou quando restar configurada
a existência de decisão ilegal, abusiva ou teratológica, cujos
vícios não foram detectados no presente caso.
3. In casu, mostra-se extremamente temerária a concessão
da medida liminar pretendida, uma vez que o crédito
perseguido pela agravante sequer foi julgado na instância
primeva, assim, sobre ele ainda pairam dúvidas sobre a
liquidez e certeza. É preciso, em ações desse jaez, que se
respeitem as normas procedimentais, com a instauração do
contraditório e produção de provas, uma vez que, a simples
afirmação de que o crédito existe não é o bastante para
lançar mão, liminarmente, de medidas constritivas sobre o
patrimônio do devedor.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5665070.37.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
ACORDÃO
NR.PROCESSO: 5665070.37.2019.8.09.0000
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº
5665070.37.2019.8.09.0000, acordam os componentes da Primeira Turma Julgadora
da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecer do recurso e provê-lo, nos termos do voto do
Relator.
VOTO
NR.PROCESSO: 5665070.37.2019.8.09.0000
exordial da ação originária restou deferido para após a manifestação da requerida, ora
agravada.
Neste contexto, considerando que a decisão recorrida não cuidou diretamente
da questão, por prestígio ao princípio constitucional do duplo grau de jurisdição, não
há que ser analisada por este Tribunal a questão meritória, sob pena de supressão de
instância.
Feitas essas considerações, ressalta-se que a concessão da tutela
antecipada pressupõe a existência de elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, nos termos do artigo
300 do Código de Processo Civil. Além disso, a liminar de urgência não será
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Nesses termos, em regra, presente o fundado receio de dano irreparável ou
de difícil reparação, deve ser apreciado de imediato o pedido antecipatório, verificada
a presença dos demais requisitos para a sua concessão. Acrescente-se que um
eventual deferimento não representa ofensa ao contraditório, que é apenas
postergado, prestigiando, por outro lado, os princípios da efetividade e celeridade
processuais.
Sobre o tema, Luiz Guilherme Marinoni explica, in verbis:
NR.PROCESSO: 5665070.37.2019.8.09.0000
Portanto, tratando-se de tutela de urgência, caberia à julgadora a análise do
pedido de acordo com os elementos até então constantes nos autos, o que implicaria
em deferir ou negar o pleito liminar. Após, formado o contraditório, acostados ao feito
outros documentos, a tutela outrora apreciada poderia ser revista, não havendo
destarte motivo para postergá-la como o fez a dirigente processual.
Em igual sentido, já decidiu este tribunal:
NR.PROCESSO: 5665070.37.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA NÃO
APRECIADA. ANÁLISE POSTERGADA PARA APÓS A CITAÇÃO.
DESACERTO À VISTA DA NATUREZA DA TUTELA POSTULADA. ANÁLISE
DO PEDIDO NESTE JUÍZO AD QUEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.
INCOMPORTABILIDADE. DEVER DO MAGISTRADO DE ORIGEM. 1. O
agravo de instrumento é um recurso secundum eventum litis, cabendo a este
órgão ad quem, tão somente, a análise do acerto ou desacerto da decisão
agravada. Assim, o provimento liminar pleiteado neste juízo ad quem, sem a
manifestação do juízo a quo (positiva ou negativa) configuraria em inadmissível
supressão de instância, já que nada, em tese, fora decidido a respeito no
primeiro grau de jurisdição. 2. À vista da natureza inaudita altera parte da tutela
de urgência postulada na origem tenho por desacertado o ato que postergou a
análise do pleito preliminar para após formação do contraditório, porquanto
com tal conduta, o dirigente processual acabou por indeferir, tacitamente, a
postulação do autor, e, além disso, sem apresentar os argumentos para tanto,
impondo, por tal arte, ao juízo de origem a devida apreciação do pedido
requestado pelo ora agravante, mormente considerando que a relação
processual já se perfectibilizou no processo originário. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (TJGO, Agravo de Instrumento
(CPC) 5514784-81.2018.8.09.0000, Rel. FAUSTO MOREIRA DINIZ, 6ª
Câmara Cível, julgado em 25/04/2019, DJe de 25/04/2019)
É como voto.
NR.PROCESSO: 5665070.37.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECLARATÓRIA C/C
REIVINDICATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO. ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. IMPOSSIBILIDADE DE POSTERGAÇÃO DA
APRECIAÇÃO DO PEDIDO. INOCORRÊNCIA DE OFENSA AO
CONTRADITÓRIO.
1. Inexistindo apreciação efetiva da antecipação de tutela
pela instância originária, que limitou a diferir sua análise,
sem aferir as premissas ensejadoras da concessão do
provimento antecipatório, é vedada a apreciação do pedido
diretamente pelo Tribunal, sob pena de supressão de
instância.
2. Deve ser o pleito liminar objeto de imediato exame
quando existente fundado receio de dano, sem que com isso
haja qualquer violação ao exercício do contraditório.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
VOTO
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
Sobre o tema, preleciona Humberto Theodoro Júnior:
Pois bem. Ao que se vê, no voto condutor do Acórdão embargado foram explicitados os
fundamentos da posição então adotada, confirmando-se a decisão proferida pelo Juiz da
execução em face do cenário peculiar dos autos, em que, fundamentadamente, o dirigente do
feito rejeitou a alegação de prescrição intercorrente deduzida em sede de exceção de pré-
executividade oposta nos autos da ação executiva “promovida pelo agravado Geraldo Eustáquio
Pimenta em busca do recebimento do crédito de R$ 1.540.000,00 (um milhão quinhentos e
quarenta mil reais), estampado no cheque supostamente emitido pelo agravante como forma de
pagamento de “diversas cabeças de gado bovino macho para cria de 13 a 24 meses” e de
“determinada quantia em dinheiro que, somado a venda das cabeças de gado”, alcançou a dívida
milionária executada.”
Portanto, não procedem as falhas apontadas pelo primeiro embargante, pois no voto condutor do
Acórdão embargado está explícita a matéria decidida, definindo-se com precisão as questões
controvertidas e trazidas à baila nas razões do recurso interposto por ele interposto, cujo
julgamento colegiado recebeu a seguinte Ementa:
1 – O agravado indica ofensa ao artigo 1018, § 3º, do CPC/2015, sob a alegação de que o
agravante deixou de juntar aos autos o comprovante de interposição do Agravo de Instrumento.
Contudo, conforme despacho do Juiz do feito (autos físicos), foi determinado o
desentranhamento da respectiva petição, juntada aos autos dos embargos à execução, para
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
ser jungida ao feito executivo.
3 – No caso versado, a despeito de se tratar de execução em curso há mais de sete anos, tem-
se que o recorrente/executado não comprovou que restou configurada, na espécie, a
prescrição intercorrente. Vale dizer, não fez prova de que o exequente tenha permanecido
inerte, deixando de atender aos chamados judiciais no feito executivo.
Nesse contexto, está patenteado que o recurso principal foi desprovido e a decisão proferida pelo
Juiz da causa fora confirmada, porque "a despeito das alegações do recorrente, tem-se que não
há comprovação de que restou configurada, na espécie, a prescrição intercorrente. Vale dizer,
não restou comprovado que o exequente/agravado tenha permanecido inerte, deixando de
atender aos chamados judiciais no feito executivo. Mesmo porque, não consta dos autos da
Execução qualquer intimação do agravado/exequente para se manifestar ou dar andamento ao
feito executivo, conforme pontuou o Juiz da causa.”(evento 24).
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
Contudo, tenho por descabida, nesta via processual, a correção pretendida pelo embargante, pois
não decorre de assertiva do voto condutor do julgamento proferido por este Tribunal, mas da
Decisão agravada. Ademais, está consignado que o pedido sequer fora apreciado na ação
principal, veja-se: “Ocorre que, após intimação para impulsionar o processo, houve manifestação,
em 14 de dezembro de 2015, requerendo a suspensão do feito até o julgamento dos embargos
de declaração nos autos em apenso. Contudo salta aos olhos que tal pedido nunca fora
sequer apreciado por este Juízo.”
Ora, observa-se que o erro material alegado pelo embargante/agravado se refere à Decisão do
Juiz da causa, portanto, não consta das assertivas deste Relator expressas no voto condutor do
Acórdão embargado. Ademais, não ressai efeito prejudicial ao embargante, haja vista que tanto a
decisão agravada quanto o julgamento ora embargado foram favoráveis ao
embargante/agravado/exequente, razão por que a referida Decisão do Juiz da Execução não fora
objeto de recurso pelo embargante/agravado, mas atacada pelo executado, ora embargado.
Portanto, não há falar em omissão, contradição ou erro material no Acórdão embargado a ensejar
o acolhimento destes aclaratórios.
Em conclusão, não procedem as alegações dos embargantes, eis que a decisão embargada fora
proferida a partir da análise dos elementos probatórios em cotejo aos dispositivos legais
aplicáveis, com foco no conteúdo da decisão agravada e nos limites da matéria impugnada
e devolvida à apreciação desta Corte Revisora por força do recurso interposto - secundum
eventum litis.
Por oportuno, o Superior Tribunal de Justiça pronunciou-se recentemente nesse sentido, confira-
se:
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
Nesse contexto, despiciendas outras considerações, tenho que o v. Acórdão embargado não
incorreu em omissão, contradição, erro material ou em qualquer das falhas previstas no artigo
1.022 do Código de Processo Civil/15, a ensejar o acolhimento dos presentes embargos, mesmo
porque, ainda que para fins de prequestionamento, os aclaratórios restringem-se aos vícios
elencados no precitado dispositivo processual.
Ante o exposto, rejeito ambos os embargos de declaração (eventos 28 e 33), porque não
configuradas as falhas apontadas, nos termos acima explicitados.
É o voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
ANTÔNIO COSTA.
Relator
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
1 - Como cediço, a jurisprudência deste Tribunal é firme no sentido de reconhecer que os embargos
declaratórios constituem recurso de integração, de modo a completar ou aperfeiçoar a decisão proferida diante
da constatação de um dos vícios previstos no artigo 1.022, incisos I a III, do Código de Processo Civil/15,
mesmo quando opostos com propósito de prequestionamento.
2 – In casu, o decisum embargado fora proferido a partir da análise dos elementos probatórios em cotejo aos
dispositivos legais aplicáveis, com foco no conteúdo da decisão agravada e nos limites da matéria impugnada e
devolvida à apreciação desta Corte Revisora por força do recurso interposto - secundum eventum litis.
3 – Como cediço, a contradição e o erro material que dão ensejo aos aclaratórios somente se verificam nas
assertivas do próprio julgado, vale dizer, na fundamentação e dispositivo do respectivo decisum embargado.
4 - Nessa perspectiva, não se evidenciam, no caso vertente, quaisquer dos vícios ensejadores dos aclaratórios.
Logo, a rejeição dos embargos é a solução que se impõe, sob pena de se desvirtuar a natureza e finalidade dos
NR.PROCESSO: 5224810.80.2019.8.09.0000
embargos de declaração.
NR.PROCESSO: 5081147.32.2019.8.09.0143
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
NR.PROCESSO: 5081147.32.2019.8.09.0143
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL Nº
5081147.32.2019.8.09.0143, acordam os componentes da Primeira Turma Julgadora
da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecer do recurso e provê-lo, nos termos do voto do
Relator.
Votaram, além do Relator, os Desembargadores Zacarias Neves Coelho e Carlos
Alberto França.
Presidiu a sessão o Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
Fez-se presente, como representante da Procuradoria-Geral de Justiça, a Dr. José
Carlos Mendonça.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Relator
VOTO
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do apelo.
A insurgência reside apenas no fato da majoração da verba condenatória a título de
danos morais.
Cediço que nos termos da Súmula 63/TJGO, os empréstimos concedidos na
modalidade “Cartão de Crédito Consignado” são revestidos de abusividade, em ofensa
ao CDC, por tornarem a dívida impagável, em virtude do refinanciamento mensal pelo
desconto apenas da parcela mínima.
No caso em concreto, e considerado o princípio que veda o enriquecimento sem causa
do credor, e reconhecida a abusividade contratual em detrimento da
apelante/consumidora, pelo desconto de valor mínimo da fatura do cartão de crédito
junto a conta previdenciária dela, cujo refinanciamento do restante é feito de modo
automático, a ensejar uma dívida impagável e perpétua, e a despeito de a valoração
ser de prudente arbítrio do julgador, tal circunstância deve ater-se àquele princípio,
aliado aos da proporcionalidade e razoabilidade, a condição financeira do obrigado e
do consumidor.
Di-lo a jurisprudência:
“…3. São devidos danos morais consubstanciados pelos débitos infindáveis cobrados
mensalmente da primeira apelante, os quais foram fixados em R$ 5.000,00 (cinco mil
reais).” (TJGO, 5ª CC, AC nº 5539204-65.2018, Rel Des Marcus da Costa
Ferreira, DJe de 26/11/2019);
NR.PROCESSO: 5081147.32.2019.8.09.0143
“…4. A indenização pelo dano moral deve ser fixada em quantitativo que represente justa
reparação pelo desgaste sofrido, sem caracterizar enriquecimento ilícito do ofendido.”
(TJGO, 4ª CC, AC nº 5489230-25.2017, Rel Des Delintro Belo de Almeida Filho,
DJe de 05/06/2019);
“…3. A instituição financeira deve ser responsabilizada pelos danos morais sofridos pela
consumidora, em virtude dos débitos infindáveis cobrados, mensalmente, em sua folha de
pagamento. Levando em conta os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, bem
como da extensão do dano causado à vítima, de modo a evitar enriquecimento ilícito, a
indenização a título de danos morais deve ser reduzida, para R$ 5.000,00 (cinco mil
reais).” (TJGO, 5ª CC, AC nº0007365-17.2017, Rel Des Olavo Junqueira de
Andrade, DJe de 05/06/2019).
Destarte, e ocorrido o ilícito civil por mais de 3 (três) anos, reforma-se a sentença, no
ponto, apenas para redimensionar a valoração dos danos morais, de R$ 300,00
(trezentos reais) para R$ 3.000,00 (três mil reais).
Pelo exposto, provejo a Apelação Cível para majorar a condenação em danos morais
para R$ 3.000,00 (três mil reais).
É como voto.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Relator
LIK
NR.PROCESSO: 5081147.32.2019.8.09.0143
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO. MATÉRIA DE DIREITO DO
CONSUMIDOR. SÚMULA 63 DO TJGO. VALORAÇÃO. ÍNFIMA DOS DANOS
MORAIS. MAJORAÇÃO. PARÂMETROS JURISPRUDENCIAIS DO TRIBUNAL
LOCAL.
I – Nos termos da Súmula 63/TJGO, os empréstimos concedidos na modalidade
“Cartão de Crédito Consignado” são revestidos de abusividade, em ofensa ao
CDC, por tornarem a dívida impagável, em virtude do refinanciamento mensal
pelo desconto apenas da parcela mínima.
II – Considerado o princípio que veda o enriquecimento sem causa do credor, e
reconhecida a abusividade contratual em detrimento da apelante/consumidora,
pelo desconto de valor mínimo da fatura do cartão de crédito junto a conta
previdenciária dela, cujo refinanciamento do restante é feito de modo
automático, a ensejar uma dívida impagável e perpétua, e a despeito de a
valoração ser de prudente arbítrio do julgador, tal circunstância deve ater-se
àquele princípio, aliado aos da proporcionalidade e razoabilidade, a condição
financeira do obrigado e do consumidor. Destarte, e ocorrido o ilícito civil por
mais de 3 (três) anos, reforma-se a sentença, no ponto, apenas para
redimensionar a valoração dos danos morais, de R$ 300,00 (trezentos reais) para
R$ 3.000,00 (três mil reais).
APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5199571.18.2019.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
APELANTE: BANCO BMG S/A
APELADO: EUCLIDES CALDEIRA DA LUZ
RELATOR: DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº
5199571.18.2019.8.09.0051, acordam os componentes da Primeira Turma Julgadora
da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecê-la e provê-la parcialmente, nos termos do voto do
Relator.
VOTO
Cuida-se de Apelação Cível interposta contra a sentença (evento nº 32), proferida nos
autos da ação de Obrigação de Fazer cumulada com Indenização por Danos Morais e
Repetição de Indébito proposta por EUCLIDES CALDEIRA DA LUZ contra BANCO
BMG S/A.
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
devendo eventual valor pago em excesso ser restituído a parte autora na forma
simples, corrigido monetariamente pelo INPC, a partir da data dos respectivos
descontos, acrescido dos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês desde a
citação.
Condeno o réu ao pagamento do valor correspondente a R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) a título de danos morais, corrigido monetariamente pelo INPC e a partir da
data da decisão que fixou o valor reparatório, e juros moratórios devem incidir a
partir da data da citação, por se tratar de relação contratual.
Determino o cancelamento do cartão de crédito n° 5259.0975.2923.7378 e
consequentemente a suspensão dos descontos no benefício previdenciário da
parte autora, expedindo-se ofício ao Instituto Nacional do Seguro Social.
Determino o recalculo, em fase de liquidação de sentença, a fim de se impedir
que a parte autora sofra prejuízo pelo que pagou indevidamente, a maior,
cabendo, após eventual compensação dos valores, a restituição do que pagou
indevidamente, conforme acima delineado.
Considerando a sucumbência mínima por parte do autor, condeno o réu ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que fixo em R$
1.000,00 (um mil reais).”
Nesse toar, em que pese não ser o caso de se questionar a legitimidade da avença
realizada entre as partes, em respeito ao pacta sunt servanda, é inegável a
necessidade de intervenção do Poder Judiciário quando restar evidenciada a prática
de comportamentos excessivos pelas instituições financeiras, no sentido de prejudicar
os consumidores.
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
Desta forma, na realidade, o contrato entabulado deve ser interpretado como
possuindo a natureza de empréstimo pessoal consignado, sendo afastado o
refinanciamento do valor total da dívida e, atentando às proposições do recurso,
devem ser considerados os pagamentos efetivados como prestações mensais para
quitação do valor do crédito utilizado pelo autor.
Noutro norte, vale lembrar que o fato de o contratante ter aderido ao cartão ofertado
pelo Banco não garante que a contratação foi efetivada com a devida transparência,
estando, neste aspecto, em desvantagem na relação negocial. Até porque, na espécie,
conforme o contrato juntado aos autos e extrato do INSS, não há informação do
quantitativo de parcelas para quitação, há apenas concessão de um cartão de crédito
ao consumidor e a informação de que o pagamento se dará por meio de desconto da
fatura mínima diretamente em folha de pagamento.
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
Assim, a restituição, caso devida, deve ser feita de forma simples, como previsto na
sentença, uma vez que não houve a comprovação de que tenha agido com má-fé a
instituição financeira.
Sobre eventual valor a ser devolvido deve incidir correção monetária pelo INPC, desde
o desembolso, e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação.
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
ensejadores da responsabilização civil da instituição financeira recorrente, pois não
houve demonstração do ato ilícito praticado, tampouco do prejuízo moral que o autor
alega ter experimentado. Os descontos em folha de pagamento, por si sós, embora
abusivos, não caracterizam ofensa ao direito da personalidade da parte autora, não
escapando da seara do mero aborrecimento, mormente quando não demonstrada a
ocorrência de prejuízos decorrentes do contrato, como a sua negativação ou
cobranças inexistentes.
Em caso similar:
Ainda:
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
297, do Superior Tribunal de Justiça. 4. A modalidade contratual cartão de
crédito consignado mostra-se extremamente onerosa e lesiva ao consumidor,
pois, abatidos os encargos de financiamento, o valor principal da dívida é
mensalmente refinanciado, acrescido de juros exorbitantes, o que inviabiliza a
quitação do débito, razão pela qual deve ser alterada a natureza da avença para
empréstimo consignado. 5. Inexistindo informações claras e precisas sobre as
taxas de juros, o que coloca o consumidor em desvantagem, deve ser aplicada a
taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil para a operação
de crédito para pessoa física, observada a data da celebração. 4. A repetição de
indébito será efetivada somente após a revisão das cláusulas contratuais,
quando então será aferido o valor devido, de forma simples, a fim de evitar
enriquecimento ilícito. 6. O reconhecimento da abusividade da contratação não
caracteriza, por si só, dano moral, porquanto não houve negativação do nome da
autora ou exposição fática a situação constrangedora, mas sim mero
aborrecimento pela contratação de cartão de crédito oneroso e desvantajoso ao
consumidor. (…)” (TJGO. Sexta Câmara Cível. AC 5168519-54.2019.8.09.0002. Rel.
Des. Jeová Sardinha de Moraes. Ac. 09/10/2019).
Destarte, vê-se que o decisum de primeiro grau deve ser reformado na parte em que
reconheceu o dever de reparação por prejuízo imaterial, fixado em R$ 5.000,00.
Por todo o exposto, dou parcial provimento ao Apelo para reformar a sentença e julgar
improcedente o pedido de indenização por dano moral. Reorganizo a sucumbência de
modo a estabelecê-la reciprocamente, na porcentagem de 50% (cinquenta por cento)
para apelante e apelado, mantido o parâmetro dos honorários advocatícios de
sucumbência vistos na decisão hostilizada.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5199571.18.2019.8.09.0051
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COM
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DO INDÉBITO. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO.
EQUIPARAÇÃO DA AVENÇA DISCUTIDA ÀS DEMAIS OPERAÇÕES DE
CONSIGNAÇÃO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. FORMA SIMPLES. INEXISTÊNCIA
DE MÁ-FÉ. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. INDENIZAÇÃO INDEVIDA.
1. Verifica-se no feito que, no momento da contratação a instituição financeira
não procedeu com a devida transparência ao deixar de cientificar o consumidor
da real natureza híbrida do negócio.
2. Nesse contexto, o contrato entabulado deve ser interpretado como de
natureza de empréstimo pessoal consignado, sendo afastado o refinanciamento
do valor total da dívida e considerados os pagamentos efetivados como de
prestações mensais para quitação do valor do crédito utilizado pelo autor, com a
restituição na forma simples do quantum excedente, porquanto, não
comprovada a má-fé para sua efetivação em dobro, conforme entendimento do
STJ, incidindo correção monetária pelo INPC, desde o desembolso, e juros de
mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação, sobre o valor a restituir.
3. Os descontos efetuados, por si sós, não caracterizam dano moral, não
escapando à seara do mero aborrecimento, mormente quando não evidenciado
nenhum prejuízo aos direitos da personalidade da parte consumidora.
APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA PARCIALMENTE.
NR.PROCESSO: 5291437.64.2019.8.09.0130
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5291437.64.2019.8.09.0130
COMARCA DE NOVA CRIXÁS
APELANTE : JOSÉ DIAS DE SOUZA
APELADO : BANCO BRADESCO S/A
RELATOR : DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5291437.64.2019.8.09.0130
da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecer e desprover o recurso, nos termos do voto do
Relator.
Votaram, além do Relator, os Desembargadores Zacarias Neves Coelho e
Carlos Alberto França.
Presidiu a sessão o Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Fez-se presente, como representante da Procuradoria-Geral de Justiça, Dr.
José Carlos Mendonça.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5291437.64.2019.8.09.0130
forma expressa o número de prestações acordadas entre as partes e
consequentemente o prazo determinado para o fim do pacto, com
desconto apenas do mínimo do valor da fatura mensal efetuado
diretamente na folha de pagamento da autora/apelada, fazendo o
banco réu/apelante, em seguida, refinanciamento do restante do
valor total devido, é uma modalidade contratual extremamente
onerosa e lesiva à consumidora, razão pela qual deve ser
interpretada como contrato de crédito pessoal consignado, no
intuito de reestabelecer o equilíbrio contratual entre a instituição
financeira e a consumidora. V - Desconto mínimo da fatura mensal.
Dívida insolúvel. Abuso contratual e onerosidade excessiva. Não
sendo dado ao consumidor, no momento da contratação, ciência da
real natureza do negócio, modalidade contratual que combina duas
operações distintas, o empréstimo consignado e o cartão de crédito,
impõe-se o restabelecimento do pacto na modalidade de contrato de
empréstimo consignado em folha de pagamento, de modo a afastar
o refinanciamento mensal do valor total da dívida, viabilizado pelo
pagamento mínimo do cartão, aplicando a instituição financeira
encargos abusivos e onerosos, que jamais colocam fim ao quantum
devido. VI - Repetição de indébito. Restituição em dobro.
Impossibilidade. Não há se falar em restituição em dobro se não
restou demonstrada má-fé por parte da ré/apelada, o que constitui
pressuposto da referida dobra. VII- Danos morais não configurados.
Meros aborrecimentos. Não restando configurado o dano moral
suportado pela recorrida/consumidora, ficando o fato na esfera do
mero aborrecimento em virtude de desacordo comercial, não há se
falar em reparação moral. Apelação Cível conhecida e parcialmente
provida. Sentença reformada, em parte. (TJGO. Segunda Câmara
Cível. AC 0040222-06.2017.8.09.0093. Rel. Des. Carlos Alberto França.
DJe 29/11/2018). (Destacado)
NR.PROCESSO: 5291437.64.2019.8.09.0130
ato ilícito; 6. Sucumbência recíproca, pagamento proporcional dos
honorários para ambas as partes; 7. Apelo parcialmente provido.
(TJGO, Apelação (CPC) 5262057-78.2017.8.09.0093, Rel. Dr. Fábio
Cristóvão de Campos Faria, 3ª Câmara Cível, julgado em 25/04/2019,
DJe de 25/04/2019). (Sublinhado)
NR.PROCESSO: 5291437.64.2019.8.09.0130
imediata dos descontos em folha de pagamento. 4. O contrato
abusivo firmado entre as partes não se mostra suficiente para
respaldar a condenação em reparação a título de danos morais,
sobretudo porque não se verifica na espécie qualquer
desdobramento anômalo dos fatos ou ofensa a direito da
personalidade. (…) (TJGO. Terceira Câmara Cível. AC 5257798-
06.2016.8.09.0051. Ac. 04/06/2018).
Ainda:
NR.PROCESSO: 5291437.64.2019.8.09.0130
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
LRR Relator
NR.PROCESSO: 5291437.64.2019.8.09.0130
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO EM
FOLHA DE PAGAMENTO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. FORMA
SIMPLES. INEXISTÊNCIA DE MÁ-FÉ. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. INDENIZAÇÃO INDEVIDA.
I - No caso, vê-se que o contrato entabulado é de natureza de
empréstimo pessoal consignado, e apurado ter havido
pagamento de valores a maior, a restituição simples é
medida que se impõe, porquanto não comprovada a má-fé
para sua efetivação em dobro, conforme entendimento do
STJ.
II - Os descontos efetuados, por si só, não caracterizam dano
moral, não escapando à seara do mero aborrecimento,
mormente quando não evidenciado nenhum prejuízo aos
direitos da personalidade da parte consumidora.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Como visto, trata-se de Agravo de Instrumento, interposto contra a decisão proferida pelo MM.
Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Goiânia, Dr. Gustavo
Dalul Faria, nos autos do Pedido de Cumprimento Individual, promovida por HARON TEYVE
BUSS, ora agravada em desfavor do recorrente/Estado de Goiás.
Como visto o agravante, entende que a decisão recorrida há que ser reformada para declarar a
perda superveniente do interesse de agir na ação de cumprimento individual, pois já foi
apresentado o cronograma factível de cumprimento quanto a nomeação em comento no agravo
nº.553144.64.2019, correlato a ação civil pública nº. 0135601.52.2007. Alternativamente, pede
que seja determinada a nomeação da parte adversa, ora agravada consoante a sua classificação
e o cronograma apresentado na presente peça e no agravo nº. 553144.64.201.
Em consulta aos autos da ação civil pública nº. 0135601.52.2007, verifica-se que o MM. Juiz
singular no evento nº 83, recebeu o pedido de cumprimento de sentença e, determinou a
intimação do Estado de Goiás, para proceder a convocação e nomeação de todos os aprovados
no concurso público 01, 02, 03/2006 da AGANP, no prazo de 45 dias, até que se alcance o total
definido na sentença.
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
Contudo, no pedido de cumprimento de sentença individual o agravado/HARON TEYVE BUSS,
obejetiva o cumprimento do título judicial proferido na ação civil pública para sua posse e
nomeação.
O recorrente/Estado de Goiás entende que há que ser reformada a decisão para declarar a perda
superveniente do interesse de agir do recorrido na ação de cumprimento individual, pois já foi
apresentado o cronograma factível de cumprimento quanto a nomeação em comento no agravo
nº.553144.64.2019, correlato a ação civil pública nº. 0135601.52.2007.
Explico.
O agravado no seu pedido discursou que possui legitimidade para ajuizar execução individual de
título judicial proveniente de ação coletiva em execução proposta pelo Ministério Público.
Embora a assertiva acima tenha amparo na jurisprudência, no caso em tela, como visto o
Ministério Público propôs cumprimento de sentença pugnando pelo cumprimento do acórdão
deste Tribunal de Justiça de Goiás, transitado em julgado, para que o Estado de Goiás desse
posse a todos os aprovados e integrantes do cadastro de reserva do Concurso da AGANP. E,
naqueles autos (0135601.52.2007.8.09.0051 - cumprimento de sentença), que foi proferida a
seguinte decisão, que peço vênia para transcrevê-la aqui:
"DECISÃO
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
A demanda durou bastante tempo e muitos candidatos já não mais possuem interesse na
nomeação, pois foram aprovados em outros concursos ou mesmo encontraram alternativa de
trabalho que entenderam mais interessante.
Foi realizada audiência de conciliação nos autos da Ação Civil Pública referente ao concurso
da AGANP, onde o Estado de Goiás se comprometeu a apresentar um cronograma de
nomeações. Contudo, peticionou posteriormente, alegando impossibilidade de cumprimento
do acórdão do Tribunal de Justiça, transitado em julgado, que determinou a nomeação de
todos os candidatos aprovados e constantes do cadastro de reserva.
Goiânia, 05.09.19.
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
GUSTAVO DALUL FARIA
Como explica Carlos Maximiliano “o fim inspirou o dispositivo; deve, por isso mesmo, também
servir para lhe limitar o conteúdo; retifica e completa os caracteres na hipótese legal e auxilia a
precisar quais as espécies que na mesma se enquadram. Fixa o alcance, a possibilidade prática;
pois impera a presunção de que o legislador haja pretendido editar um meio razoável, e, entre os
meios possíveis, escolhido o mais simples, adequado eficaz. O fim não revela, por si só, os meios
que os autores das expressões de Direito puseram em ação para realizar; serve, entretanto, para
fazer melhor compreendê-los e desenvolvê-los em suas minúcias.” (MAXIMILIANO, Carlos.
Hermenêutica e aplicação do direito. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006, p. 125.).
Diante disso, sendo certo que a execução individual deriva de ação Ação Civil Pública, ajuizada
pelo Ministério Público e o agravante apresentou cronograma para nomeação de 1.132 (mil cento
e trinta e dois) candidatos, conforme recomendado pelo Juiz singular, a ser cumprido entre
novembro e setembro do ano vindouro, o que viria de encontro com o propósito inicial do
agravado, deve o pleito ser indeferido porque ausentes os requisitos legais (CPC 300).
É cediço que a ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente deve
demonstrar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. E, a tutela de
urgência somente será concedida quando presentes os requisitos inerentes, conforme se
extraí dos artigos 300 e 305 do CPC/15:
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
Parágrafo único. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput
tem natureza antecipada, o juiz observará o disposto no art. 303."
Ademais, não vislumbro o perigo da demora que imponha a imediata nomeação do agravado,
face a decisão proferida nos autos 0135601.52.2007.8.09.0051 – cumprimento de sentença.
Dessa forma, tomando-se por base essas considerações e principalmente por não haver
nos autos elementos suficientes e concretos que indiquem a necessidade e justiça da
antecipação dos efeitos da tutela pretendida, a boa prudência recomenda a reforma a
decisão agravada, face a ausência dos requisitos necessários à sua concessão.
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
É como voto.
RELATOR
ACÓRDÃO
VOTARAM, com o Relator, o Juiz Eudélcio Machado Fagundes (em substituição ao Des. José
Carlos de Oliveira) e o Desembargador Leobino Valente Chaves.
Relator
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5542257.08.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 5649687.19.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5649687.19.2019.8.09.0000
COMARCA DE TRINDADE
AGRAVANTE : BANCO PAN S/A
AGRAVADA : MARLENE MARIA DA SILVA
RELATOR : DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5649687.19.2019.8.09.0000
Fez-se presente, como representante da Procuradoria-Geral de Justiça, Dr.
José Carlos Mendonça.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5649687.19.2019.8.09.0000
encaminhada a ela, no endereço constante no ajuste. Portanto, o descumprimento do
contrato enseja justamente a perda da posse do bem dado em garantia.
Ademais, o inadimplemento foi reconhecido pela própria agravada (evento 3),
que atribui estar em atraso nas prestações por falta de condições financeiras.
Este Tribunal já se posicionou a esse respeito:
NR.PROCESSO: 5649687.19.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DECRETO-LEI Nº
911/69. MORA CONFIGURADA. REQUISITOS LEGAIS
PREENCHIDOS. DEFERIMENTO DA LIMINAR QUE SE IMPÕE.
DECISÃO CASSADA.
Preenchidos os requisitos para o deferimento da liminar de
busca e apreensão, quais sejam, o inadimplemento da
devedora e a sua regular constituição em mora, impositiva é
a concessão da medida, nos moldes do art. 3º do Decreto-lei
911/69.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
NR.PROCESSO: 0321888.60.2006.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
NR.PROCESSO: 0321888.60.2006.8.09.0051
NR.PROCESSO: 5068216.04.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO
Por meio do ato objurgado, o Magistrado a quo (Dr. Wagner Gomes Pereira)
deferiu o pedido de reintegração de posse do imóvel rural registrado sob a
matrícula n. 5408, em favor do parceiro agrícola LUCIANO JAYME GUIMARÃES.
NR.PROCESSO: 5068216.04.2020.8.09.0000
Explica que ajuizou ação declaratória de nulidade de negócio jurídico (n.
5013474.06) para ver reconhecida a nulidade da parceria agrícola firmada entre
Luciano Jayme e o devedor.
Preparo regular.
No caso, ainda que em sede de cognição perfunctória, a meu ver, não está
presente o primeiro requisito autorizador da concessão da medida.
NR.PROCESSO: 5068216.04.2020.8.09.0000
Em um exame superficial das razões recursais, verifica-se que o recorrente
pretende levantar discussão que já está resolvida. Isso porque, nos autos do agravo
de instrumento n. 5192703.80 as partes também debateram acerca da posse do
imóvel rural registrado sob a matrícula n. 5408.
NR.PROCESSO: 5068216.04.2020.8.09.0000
CPC).
Publique-se.
NR.PROCESSO: 5628360.18.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5628360.18.2019.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
VOTO
Que, o imóvel objeto da matrícula 92.946 recebeu nos últimos quatro anos obras de infraestrutura
urbanística para a incorporação de loteamento residencial. As obras foram finalizadas e o
loteamento aprovado, em três etapas, pela administração municipal de Anápolis, vide Decretos nº
41.479, 43.870 e 43.929 de 04/05/2017, 18/07/2019 e 15/08/2019, respectivamente.
Que, foi protocolada pelos agravados ação em 22/08/2019, sete dias após a aprovação do
loteamento pelo município, intentando a anulação da venda feita pela HP Auto Peças Ltda ao
Agravante e à Salem Miguel Elias, referente ao Imóvel objeto da matrícula 38.063, bem como a
adjudicação compulsória do mesmo em seu proveito. Calca seus pedidos em dois instrumentos
particulares de promessa de compra e venda, o primeiro de HP Auto Peças ltda para
NR.PROCESSO: 5628360.18.2019.8.09.0000
Reflorestadora do Brasil Central, Comércio e Indústria ltda – REBRACE em 19/12/1981, e o
segundo da REBRACE para o próprio Agravado Eloísio de Almeida, em 15/05/1991, ambos
jamais levados a Registro.
Com efeito, na sistemática atual adotada pelo diploma processual, o deferimento da medida
somente ocorrerá quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo. É necessário, assim, que exista forte
probabilidade de que os fatos aduzidos sejam provados, após o exercício de cognição exauriente,
devendo haver nos autos provas indicativas nesse sentido.
Pois bem, analisando a questão, sem adentrar ao mérito do direito discutido nos autos, concluo
que a decisão agravada não merece ser modificada, tendo em vista que os documentos
colacionados demonstram que o Magistrado agiu dentro de seu poder de cautela, deferindo o
pedido de tutela de urgência para averbar a existência da ação nº 498955.08.2019.8.09.0006 à
margem da matrícula do imóvel objeto do processo.
Cabe ressaltar que a averbação da existência de demanda junto à matrícula de imóvel tem como
objetivo comunicar a existência do litígio que pende sobre o bem, prevenindo terceiros de boa-fé.
Tem-se que a suspensão de transmissão/venda de imóvel a terceiros até o deslinde dos autos da
ação anulatória c/c adjudicatória, em que se discute a legalidade da venda do imóvel, revela-se
medida necessária para se resguardar, não só o resultado útil do processo, mas, também,
terceiros que poderão adquirir imóveis no loteamento.
NR.PROCESSO: 5628360.18.2019.8.09.0000
A propósito, confiram-se os julgados desta Corte:
Estando, pois, a decisão agravada devidamente justificada, não trazendo nenhuma ilegalidade ou
arbitrariedade, não merecem prosperar as alegações dos agravantes.
Ao teor do exposto, conheço do agravo de instrumento e lhe nego provimento, para manter
incólume a decisão agravada.
É o voto.
Goiânia,
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5628360.18.2019.8.09.0000
VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Instrumento nº
5628360.18.2019.8.09.0000, Comarca de Anápolis, sendo agravantes MC RM DO CERRADO
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA E REINALDO BEZE e agravados ELOIZIO DE
ALMEIDA E ERSANTA CANDIDA BRAGA DE ALMEIDA.
Goiânia,
NR.PROCESSO: 5628360.18.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5628360.18.2019.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
NR.PROCESSO: 5654840.33.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5654840.33.2019.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
AGRAVANTE: MIGUEL ELIAS NETO
AGRAVADO: ELOIZIO DE ALMEIDA E ERSANTA CANDIDA BRAGA DE ALMEIDA
RELATOR: DR. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA – Juiz de Direito Substituto em 2º
Grau
VOTO
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por MIGUEL
ELIAS NETO em face de decisão proferida pelo Juiz de Direito, Dr. Eduardo Walmory Sanches
(mov. n.1 – doc. 19), nos autos de Ação Anulatória c/c Adjudicatória c/c Indenização, ajuizada por
ELOÍSIO DE ALMEIDA e ERSANTA CÂNDIDA BRAGA DE ALMEIDA, cujo teor da decisão segue
transcrito:
Alega que a decisão agravada prejudica os interesses do agravante, podendo chegar a rescisão
de um contrato, no valor de R$ 87.600.000,00 (oitenta e sete milhões e seiscentos mil reais), e
uma multa em seu desfavor do equivalente a R$ 8.760.000,00 (oito milhões, setecentos e
NR.PROCESSO: 5654840.33.2019.8.09.0000
sessenta mil reais).
Mediante análise da questão, sem adentrar ao mérito do direito discutido nos autos, concluo que
a decisão agravada não merece ser modificada, tendo em vista que os documentos colacionados
demonstram que o Magistrado agiu dentro de seu poder de cautela, deferindo o pedido de tutela
de urgência para averbar a existência da ação nº 498955.08.2019.8.09.0006 à margem da
matrícula do imóvel objeto do processo.
Cabe ressaltar que a averbação da existência de demanda junto à matrícula de imóvel tem como
objetivo comunicar a existência do litígio que pende sobre o bem, prevenindo terceiros de boa-fé.
Tem-se que a suspensão de transmissão/venda de imóvel a terceiros até o deslinde dos autos da
ação anulatória c/c adjudicatória, em que se discute a legalidade da venda de imóvel, revela-se
medida necessária para se resguardar, não só o resultado útil do processo, mas, também,
terceiros que poderão adquirir imóveis no loteamento.
NR.PROCESSO: 5654840.33.2019.8.09.0000
5058226-57.2018.8.09.0000, Rel. NORIVAL DE CASTRO SANTOMÉ,
DJe de 21/09/2018).
Estando, pois, a decisão agravada devidamente justificada, não trazendo nenhuma ilegalidade ou
arbitrariedade, não merecem prosperar as alegações do agravante.
Ao teor do exposto, conheço do agravo de instrumento e lhe nego provimento, para manter
incólume a decisão agravada.
É o voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5654840.33.2019.8.09.0000
Chaves.
Goiânia,
NR.PROCESSO: 5654840.33.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5654840.33.2019.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
AGRAVANTE: MIGUEL ELIAS NETO
AGRAVADO: ELOIZIO DE ALMEIDA E ERSANTA CANDIDA BRAGA DE ALMEIDA
RELATOR: DR. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA – Juiz de Direito Substituto em 2º
Grau
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
VOTO
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
Depreende-se dos autos que o autor inscreveu-se no concurso público da
Polícia Militar do Estado de Goiás para provimento do cargo público de Soldado de 2ª
Classe. Observa-se, outrossim, que ele foi aprovado na primeira etapa (prova objetiva
e discursiva) e também na segunda etapa (teste de aptidão física - TAF), entretanto,
foi considerado inapto na fase seguinte, quando submetido a avaliação médica,
sob a justificativa de possuir deficiências física (coluna vertebral) e auditiva.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
Quanto à segunda tese, de carência da ação, foi ela desdobrada em
argumentos distintos.
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
da conexão, sem insurgência de quaisquer das partes litigantes
através da oposição de exceção de incompetência em momento
adequado, opera-se a preclusão, prorrogando-se a competência
firmada. 4. O exame dos atos da banca examinadora e das normas do
Edital de concurso público pelo Judiciário restringe-se aos aspectos da
legalidade e da vinculação ao edital (precedentes do STF, do STJ e
desta Corte). APELOS PROVIDOS.” (TJGO, 4ª Câmara Cível, DGJ n.
336204.34.2013.8.09.0051, Rel. Juiz Delintro Belo de Almeida Filho,
DJe de 3-12-2018).
2. DO MÉRITO
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
médica, sob a justificativa de possuir deficiências física (coluna vertebral) e auditiva,
causando sua eliminação do certame.
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
as partes, prevê como inapto o portador de desvio da coluna vertebral
e hipoacusia, o candidato que apresenta tão somente a vértebra
lombossacra, que é uma vértebra de transição de origem congênita,
sem alterações degenerativas ou desvios, bem como ausência de
déficit de audição, segundo laudo médico judicial firmado por médica
perita da Junta Médica Oficial do Poder Judiciário, não contraria as
regras do edital, mormente porque demonstrado nos autos que a
presença de mencionada vértebra não impede a realização de
qualquer atividade física ou profissional. (…)
Não bastasse isso, de acordo com o laudo da Junta Médica Oficial, elaborado
em 20-6-2017 mediante a comparação dos resultados atuais com os anteriores, de
exames realizados em 2-2-2015, o autor/apelado “...não apresenta nenhuma doença que o
incapacite ao cargo de policial militar estando apto a realizar as funções inerentes a este cargo.”
(Evento 27, anexo 2, p. 4).
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
consonância com a legislação aplicável à espécie (art. 85, § 8º do
CPC), bem como aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade,
deve ser mantida. 2. CANDIDATO INAPTO NA AVALIAÇÃO MÉDICA.
PORTADOR DE ESCOLIOSE NA COLUNA. PROBLEMA DE SAÚDE
QUE NÃO O INABILITA PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE
SOLDADO DE 2ª CLASSE. É ilegal e arbitrário a exclusão do Autor do
concurso por ser portador de desvio na coluna, quando as provas
existentes nos autos e na perícia concluem que a escoliose
apresentada é de grau leve e não impede de desempenhar as
atribuições do cargo público pretendido de Soldado de 2ª Classe. 3.
HONORÁRIOS RECURSAIS. Desprovido o apelo interposto pela parte
impende majorar a verba honorária fixada, conforme disposto no artigo
85, §11º, do CPC. REEXAME NECESSÁRIO E APELO CONHECIDOS
E, DESPROVIDOS.” (TJGO, 5ª Câmara Cível, DGJ n.
356649.73.2013.8.09.0051, Rel. Juiz Roberto Horário de Rezende, DJe
de 1-7-2019).
Portanto, não vislumbro motivos para alterar a sentença atacada, devendo ser
mantida nos moldes em que editada, nesse particular.
3. DO PREQUESTIONAMENTO
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
Não bastasse isso, merece registro que compete ao Poder Judiciário compor
a lide e julgar o litígio, em absoluta observância aos princípios da adstrição e da
congruência, exatamente como aqui operado, demonstrando os fundamentos que
norteiam a prestação jurisdicional, mesmo que sejam eles diversos daqueles
eventualmente listados pela parte, disso não resultando qualquer mácula ao
julgamento, notadamente quanto à sua motivação. Sobre o tema:
É como voto.
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
Relator
RS
ACÓRDÃO
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 0039601.43.2014.8.09.0051
viável a análise da legalidade do ato administrativo que
promoveu sua eliminação, até porque foi esse o pedido
formulado na petição inicial. 3. Não é juridicamente impossível
o pedido de controle judicial de ato administrativo pertinente à
realização de concurso público, máxime se o questionamento
apresentado refere-se à inobservância das regras do edital. 4.
O Estado de Goiás é parte legitima para figurar no polo passivo
de ação em que se discute a legalidade de regras constantes
em edital de concurso público, ainda que a UEG seja autarquia
estadual, dotada de autonomia didático-científica,
administrativa, financeira e patrimonial, isso porque as normas
foram elaboradas pelo Secretário de Estado de Gestão e
Planejamento. 5. Restando compro-vado que na realização do
exame médico a Banca Examinadora distanciou-se dos
critérios previstos no edital, pois reconheceu a existência de
deficiências que, no curso da demanda, comprovou-se não
acometerem o candidato requerente, muito menos a ponto de
torná-lo inapto ao exercício das funções do cargo para o qual
concorre, é lícito o controle jurisdicional para reconhecer a
ilegalidade desse ato, em respeito aos princípios da legalidade,
da isonomia e da vinculação ao instrumento convocatório.
Reexame necessá-rio e apelação cível desprovidos.
PARTE INTIMADA : IL
ADVGS. PARTE : 19930 GO - RODRIGO DE MOURA GUEDES
47269 GO - GUILHERME REZENDE
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0039077.75.2016.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
RECURSO ADESIVO
VOTO
Primeiramente, defiro os benefícios da justiça gratuita ao recorrente adesivo, tão somente para o
presente recurso.
Pois bem. Segundo consta, o autor recebeu da construtora ré, por meio de Escritura Pública de
Dação em Pagamento, unidade de imóvel residencial, o qual estava hipotecado em garantia ao
Contrato Por Instrumento Particular de Abertura de Crédito e Financiamento de Empreendimento
Imobiliário com Garantia Hipotecária e outras avenças, tendo como credor hipotecário o BANCO
SANTANDER.
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
Diante disso, o autor ajuizou a presente ação, visando a baixa da hipoteca existente na matrícula,
bem como a indenização por danos morais e materiais.
As partes litigantes, como dito, não se conformaram com o julgamento proferido na instância
singela, manejando, a construtora requerida, recurso apelatório, e a parte autora, recurso
adesivo, como visto do relatório.
Ab initio, quanto à legitimidade passiva da instituição financeira nesses casos, justifica-se no fato
de que, na qualidade de credora hipotecária, responde pelo pedido de cancelamento da hipoteca
sobre o imóvel, bem como que resultado da demanda afeta os interesses do banco, pois se trata
de pedido de cancelamento de registro de hipoteca que lhe foi dada pela construtora.
O fato de ter ocorrido perda do objeto em relação ao pedido de baixa na hipoteca, gera os
mesmos efeitos para ambas as rés, construtora e banco, uma vez que, ao ajuizar a ação, os dois
tinham responsabilidade para a obrigação de fazer, sendo consequentemente responsáveis por
sua demora. Logo, entendo que o BANCO SANTANDER deve figurar no polo passivo da
demanda.
De igual forma, não comprova a afirmação de que teve que “contrair empréstimos para fazer
frente as suas despesas pessoais e de sua empresa, comprometendo, inclusive seu capital de
giro”.
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
Por outro lado, o dano moral não fora reconhecido pelo magistrado. Todavia, observando-se as
peculiaridades do caso em questão, notadamente a demora injustificada em se proceder a baixa
da hipoteca, haja vista que o autor recebeu o imóvel em maio/2014 (fls. 57/60 dos autos físicos),
notificou a requerida construtora em julho/2015 (fls. 62/65) e ajuizou a ação em fevereiro/2016,
demonstrando que ficou esperando quase dois anos pela baixa do gravame, o que caracteriza ato
abusivo por parte das requeridas, colocando o adquirente do imóvel em situação desfavorável,
extrapolando as barreiras do mero dissabor.
Desta feita, configura-se o dano moral ensejador do dever de indenizar, tendo em vista que as
requeridas, não providenciaram a baixa da hipoteca gravada na respectiva matrícula.
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
julgador, nega-se provimento. AGRAVOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS.”(TJGO,
APELACAO CIVEL 167325-64.2013.8.09.0051, 2A CAMARA CIVEL, julgado em 14/07/2015, DJe
1832 de 23/07/2015, de minha relatoria).
No que se refere ao valor da indenização a esse título, impõe-se destacar que se trata de questão
complexa, não havendo critérios matemáticos ou padronizados para se estabelecer o montante
pecuniário devido.
Desta forma, para se fixar um valor justo, faz-se necessária a análise conjunta desses critérios,
cabendo, ainda, cuidar para não promover eventual enriquecimento ilícito da parte a ser
indenizada e, noutra vertente, que o quantum arbitrado não cause o empobrecimento da parte
ofensora.
“(...) Perceba-se que compensar não significa reparar, se usadas as palavras em seu sentido
técnico-jurídico. Não se há de repudiar a teoria do valor do desestímulo enquanto critério, pois o
propósito de desestimular ou alertar o agente causador do mal com a objetiva imposição de uma
sanção pecuniária não significa a exigência de que componha um valor absurdo, despropositado
e superior às forças de quem paga; nem deve ultrapassar a própria capacidade de ganhar da
vítima e, principalmente, a sua necessidade ou carência material, até porque, se nenhum prejuízo
dessa ordem sofreu, o valor apenas irá compensar a dor, o sofrimento, a angústia a vergonha etc.
e não reparar a perda palpável, o ressarcimento dito material”. (In Tratado de Responsabilidade
Civil, 6ª ed., São Paulo, Ed. RT, 2004, p.1.707).
Assim sendo, à luz da pauta jurisprudencial, tenho que a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais),
se amoldando aos postulados da proporcionalidade e da razoabilidade, cujos princípios, como
visto, devem ser sobremaneira observados em casos tais.
Destarte, ambos responderão solidariamente pelos danos causados ao autor, devendo os ônus
sucumbenciais ser repartidos de forma igualitária entre os réus.
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
Assim, com as modificações aqui realizadas, tenho que merece reforma a forma em que fixados
os honorários advocatícios e custas processuais, nos termos do artigo 85, §§ 2º e 10º e do artigo
87 do CPC/15.
Tendo a parte autora decaído de parte mínima do pedido, bem como em atenção ao princípio da
causalidade, condeno as requeridas, CONSTRUTORA CANADA LTDA e BANCO SANTANDER
S/A, solidariamente, no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios em favor da
parte autora, fixados em R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais).
Ante o exposto, conheço dos recursos, desprovejo a apelação e concedo parcial provimento ao
recurso adesivo, nos termos acima explicitados.
Éo voto.
Relator
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
efeitos para ambas as rés, construtora e banco, uma vez que, ao ajuizar a ação, os dois tinham
responsabilidade para a obrigação de fazer, sendo consequentemente responsáveis por sua
demora.
4. Conforme precedentes desta Corte, configurado o dano moral, a fixação do valor a ser pago a
título de reparação há de ser em quantia moderada e razoável, evitando-se que se converta em
vantagem excessiva ou expresse importância ínfima, em observância aos postulados da
proporcionalidade e da razoabilidade. Nessa perspectiva, ponderadas as especificidades do caso,
o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mostra-se adequado à espécie e consentâneo à
orientação jurisprudencial.
5. Tendo a parte autora decaído de parte mínima do pedido, bem como em atenção ao princípio
da causalidade, devem ser condenadas as requeridas, construtora e instituição financeira,
solidariamente, no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios em favor da
parte autora.
ACÓRDÃO
VOTARAM, com o Relator, o Desembargador Ney Teles de Paula e o Juiz Maurício Porfírio Rosa
(em substituição ao Des. Zacarias Neves Coêlho).
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
Desembargador AMARAL WILSON DE OLIVEIRA
Relator
NR.PROCESSO: 0039077.75.2016.8.09.0051
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
PERDAS E DANOS. ADQUIRENTE DE IMÓVEL. BAIXA DE HIPOTECA – SÚMULA 308/STJ.
PERDA DE OBJETO, LEGITIMIDADE PASSIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA PARCIALMENTE.
4. Conforme precedentes desta Corte, configurado o dano moral, a fixação do valor a ser pago a
título de reparação há de ser em quantia moderada e razoável, evitando-se que se converta em
vantagem excessiva ou expresse importância ínfima, em observância aos postulados da
proporcionalidade e da razoabilidade. Nessa perspectiva, ponderadas as especificidades do caso,
o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mostra-se adequado à espécie e consentâneo à
orientação jurisprudencial.
5. Tendo a parte autora decaído de parte mínima do pedido, bem como em atenção ao princípio
da causalidade, devem ser condenadas as requeridas, construtora e instituição financeira,
solidariamente, no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios em favor da
parte autora.
NR.PROCESSO: 5589554.11.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DESPACHO
Intime-se a agravada para se manifestar sobre o recurso interposto evento nº 07, no prazo de 15
(quinze) dias, na forma do art. 1.021, § 2° do NCPC (Lei n. 13.105/15).
Após, conclusos.
NR.PROCESSO: 5589554.11.2019.8.09.0000
Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 13/02/2020 18:47:00
NR.PROCESSO: 5067219.21.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
NR.PROCESSO: 5067219.21.2020.8.09.0000
Irresignada com a decisão a requerida, ora agravante, interpôs o presente
Agravo de Instrumento alegando que “a unidade consumidora da Agravada passou por
uma inspeção, momento em que identificou a existência de anormalidade na medição
do consumo da unidade consumidora em questão, os lacres de segurança estavam
rompidos, bloque terminal queimado, bobina de potencial do elemento 2 com fiação
cortada, cargas fora do limite, ocasionando o registro incorreto do consumo de energia
elétrica”.
Informou que “o processo administrativo não correu a revelia da parte
agravante, tendo sido notificada da existência do referido processo, tendo inclusive
apresentado defesa na esfera administrativa”.
Observou que “não há que se falar em nulidade da cobrança, uma vez que foi
constatada a irregularidade no medidor, sendo esta legítima, e, se houve dano, a
vítima foi a Agravante, que deixou de receber pelo real consumo”.
Pediu, então, que “seja provido este recurso para reforma da decisão
recorrida, indeferindo-se a antecipação dos efeitos da tutela requerida por ser medida
de direito e justiça, haja vista inexistir no caso em tela a presença do fumus boni iuris.
De forma subsidiária, que seja reformada a decisão agravada, sendo a Concessionária
autorizada a incluir o nome do Agravado nos Órgãos de Proteção ao Crédito”.
Alternativamente, pleiteou, ainda, “que seja o agravado, intimado para que
proceda com a consignação dos valores oriundos do TOI, junto ao juízo de piso”.
É o relatório. DECIDO.
NR.PROCESSO: 5067219.21.2020.8.09.0000
Nos termos do art. 1.019, inciso II, do CPC, intime-se o agravado para,
querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contrapor-se a este recurso.
Intime-se, também, a agravante do teor desta decisão.
Comunique-se ao Juízo prolator da decisão recorrida.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5320250.48.2017.8.09.0138
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE GOIÁS
Comarca de Rio Verde
Vara das Fazendas Públicas, Registros Públicos e Ambiental
DESPACHO
Juiz de Direito.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Não Concedida a Medida Liminar - Data da
Movimentação 13/02/2020 18:47:00
NR.PROCESSO: 5038837.18.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5038837.18.2020.8.09.0000
COMARCA DE ANICUNS
AGRAVANTE: SANLLEY GONÇALVES LOPES DA SILVA
AGRAVADA: BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS
RELATOR: DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
NR.PROCESSO: 5038837.18.2020.8.09.0000
O agravante aduz que o perito firmou declaração verdadeira, porquanto não mentiria
para o Judiciário.
Destaca que “(…) a parte mais prejudicada, tanto com a redesignação da perícia
técnica, quanto com o não comparecimento do perito assistente, é a parte
Agravante, já que o veículo objeto da perícia se encontra parado desde a
ocorrência do sinistro, estando imprestável para qualquer tipo de serviço e se
deteriorando com as intempéries do clima (...)”.
Salienta que a perícia técnica realizada sem a participação do assistente é incapaz de
destacar os pontos controversos e indicar a dinâmica do acidente, afrontando os
princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
Entende que o indeferimento da redesignação da data da perícia foi apenas
contraproducente, não contribuindo para o esclarecimento da verdade real.
Obtempera que a nova perícia, já feita no dia 04/12/2019, deve ser anulada, porquanto
o perito judicial demonstrou parcialidade em seu laudo.
Nestes termos, requer a concessão de efeito suspensivo ao agravo para que o laudo
pericial já realizado não seja homologado e, ao final, o provimento do recurso, sendo
designada nova data para a perícia e anulado o laudo pericial juntado aos autos
originários.
Preparo devidamente recolhido.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5038837.18.2020.8.09.0000
Assim sendo, indefiro o pedido de efeito suspensivo ao agravo.
Comunique-se ao juízo a quo o teor da presente, bem como intime-se a parte
agravada para, querendo, responder o recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme
art. 1.019, II, do CPC/2015.
Intimem-se.
Goiânia, assinado digitalmente nesta data.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Concedida em Parte a Medida Liminar (cpc)
- Data da Movimentação 19/02/2020 15:53:52
NR.PROCESSO: 5083380.09.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
“...Ao teor do exposto, DEFIRO o petitório de evento 77, e, para tanto, determino
ofício, a fim de que promova o desconto em folha de pagamento da Executada
LETÍCIA ASSIS DO NASCIMENTO no percentual de 30% (trinta por cento) do
salário líquido do devedor.
Deverá o desconto acima autorizado, ser encerrado assim que o restante do
quantum do débito exequendo for totalmente executado para satisfação da
obrigação pelo credor.
Destaco ainda que a fonte pagadora fica incumbida de especificar o valor total
do salário e o valor corresponde a 30%(trinta por cento), depositando-o na conta
judicial vinculada a este juízo.
(...)
Por essas razões, conheço dos embargos de declaração e DOU-LHES PARCIAL
PROVIMENTO, ao passo que reconheço a omissão em relação ao valor
bloqueado na conta da executada e determino que seja mantido o bloqueio de
NR.PROCESSO: 5083380.09.2020.8.09.0000
30% (trinta por cento) do valor penhorado no evento 71 e transferido para uma
conta judicial vinculada a este processo. O restante da quantia, deve ser
desbloqueada.
Dados para efetivação da medida: Valor a ser desbloqueado: R$ 921,59
(novecentos e vinte e um reais e cinquenta e nove centavos).
Do mesmo modo, o pedido de gratuidade da justiça feito pela ré, em análise dos
autos eletrônicos, perquiro que a parte executada fez prova de sua necessidade
de assistência judiciária gratuita com documentos cabais, o que viabiliza a
concessão do seu pedido de isenção de custas processuais e eventuais
honorários de sucumbência, que fica desde já DEFERIDO a AJG para Leticia
Assis do Nascimento.”
Sustenta a agravante que “...o crédito exequendo não guarda pertinência com a
exceção à impenhorabilidade trazida pelo art. 833, §2º do CPC, vez que tais
exceções não alcançam inadimplemento decorrente de contrato de alienação
fiduciária (prestações alimentares ou importâncias excedentes a 50 salários
mínimos)”, eis que recebe R$ 1.908,76 (um mil, novecentos e oito reais e setenta e
seis centavos) como Técnica em Enfermagem.
Com essas considerações, defiro, em parte, a medida pleiteada, tão somente para
suspender os efeitos da decisão hostilizada quanto à efetivação do desconto mensal
na remuneração da recorrente, até ulterior julgamento do Agravo.
NR.PROCESSO: 5083380.09.2020.8.09.0000
Comunique-se ao juízo a quo o teor da presente, bem como seja o recorrido intimado
para, querendo, responder ao recurso no prazo legal.
Intimem-se.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Concedida a Medida Liminar (cpc) - Data da
Movimentação 13/02/2020 18:47:01
NR.PROCESSO: 5067875.75.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5067875.75.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE: CORR PLASTIK INDUSTRIAL LTDA.
AGRAVADA: SANEFER – CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA.
RELATOR: DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
A agravante insurge contra referida decisão alegando inexistir norma expressa que
autorize a cobrança de custas iniciais para o Incidente de Impugnação de Crédito nos
autos da recuperação judicial que, no caso, ultrapassaria o montante de R$ 11.000,00
(onze mil reais).
NR.PROCESSO: 5067875.75.2020.8.09.0000
Diz que não houve apreciação quanto a seu pedido de reconsideração e, ainda, que a
magistrada equivocou-se ao analisar a natureza das custas e despesas processuais.
Salienta que as custas têm natureza de tributo na modalidade de taxa e, sendo assim,
deve respeitar o princípio da estrita legalidade tributária, nos termos do art. 150, inciso
I, da Constituição Federal.
Da análise das razões e documentos que ancoram a petição inicial da ação de origem,
numa cognição sumária própria do estágio procedimental, vislumbrei presentes todos
os requisitos indispensáveis ao deferimento da medida suspensiva.
NR.PROCESSO: 5067875.75.2020.8.09.0000
numa análise a priori formulada.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 0221298.26.2016.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA GOIÂNIA
CÂMARA 2ª CÍVEL
DESPACHO
Intimem-se.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5063833.80.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5063833.80.2020.8.09.0000
Adiante, assevera que o exequente, ora agravado, é parte ilegítima para requerer em juízo o
pagamento do valor a que entende fazer jus, proveniente de diferenças de expurgos inflacionários, pois não é
associado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (o qual ajuizara a ação coletiva).
Aponta, ainda, violação aos limites objetivos da coisa julgada e diz ser competente para apreciação
da matéria o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Afora isso, bate-se contra o valor cobrado, supondo excesso de execução, dada a ventilada
irregularidade verificada quanto aos índices de atualização do débito, bem como quanto à incidência dos juros
moratórios. Frisa, para tanto, que os poupadores fazem jus apenas à diferença da correção monetária não
creditada (20,36%) no período de janeiro de 1989 e que deve ser aplicado o índice de 10,14% para fevereiro de
1989.
Defende, noutro vértice, que o termo inicial para aplicação de juros de mora é a data da citação no
processo de execução, e não a data da citação nos autos da ação civil pública em que foi proferida a sentença
genérica, e que devem incidir à monta de 0,5% ao mês.
Inicialmente, admito o processamento do agravo de instrumento, eis que a decisão impugnada fora
proferida em sede de cumprimento de sentença, amoldando-se, portanto, às condições previstas no parágrafo
único, do artigo 1.015, do Código de Processo Civil.
Conforme relatado, postula o agravante a atribuição de efeito suspensivo ao recurso, como forma de
obstar o andamento processual da ação que lhe é movida em primeira instância.
NR.PROCESSO: 5063833.80.2020.8.09.0000
É bem verdade que, nos termos do art. 995, do Digesto Processual Civil, a interposição de recurso,
inclusive de agravo de instrumento, não impede a eficácia da decisão recorrida, daí por que, via de regra, deve
ser ele recebido apenas no efeito devolutivo. Por outro lado, é possível ao Relator suspender o cumprimento da
decisão agravada até pronunciamento definitivo da Turma ou Câmara Julgadora, desde que preenchidos os
pressupostos listados no parágrafo único do art. 995, do referido diploma legal, que exige, para tanto, a
demonstração da probabilidade de provimento do recurso, acrescido do fato de que, se levado a efeito, o ato
impugnado importará risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação.
Pari passu, as diretivas traçadas na decisão fustigada para o cálculo do quantum debeatur
aparentemente estão em perfeita harmônia com inúmeros casos julgados por esta e por outras cortes do país,
em que o tema expurgos inflacionários foi abordado.
Desta maneira, ausente o fumus boni iuris, despicienda é a análise da presença do periculum in
mora, pois é cediço no meio jurídico que a falta de apenas um desses requisitos já é suficiente para que se
indefira o efeito suspensivo postulado.
Intime-se o agravado, para que, caso queira, oferte contraminuta no prazo legal, consoante dispõe o
art. 1.019, II, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
NR.PROCESSO: 5063833.80.2020.8.09.0000
Eudélcio Machado Fagundes
Relator
NR.PROCESSO: 5420131.87.2017.8.09.0076
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete Desembargador José Carlos de Oliveira
COMARCA DE IPORÁ
2a CÂMARA CÍVEL
VOTO
Conforme relatado, trata-se de apelação cível interposta por LIMAR GONÇALVES DE JESUS em face da
sentença proferida em audiência pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Iporá, Dr.
Samuel João Martins, constante do evento 67 dos presentes autos de Tutela Cautelar Antecedente,
convertida em Reintegração de Posse, ajuizada por ISABELLA MARTINS SANTOS FREITAS.
NR.PROCESSO: 5420131.87.2017.8.09.0076
Em suas razões recursais, a apelante aduz que ao tempo da aquisição do veículo mantinha relacionamento
amoroso com a mãe da apelada, Sra. Fabrícia. Informa ter transferido R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) para a
conta da apelada, por intermédio de seu irmão Lindomar, mas que transferiu o veículo para o nome da recorrida
por estar ainda residindo nos EUA.
Afirma que recebeu das mãos da apelada as chaves, o documento e o DUT (Documento Único de
Transferência) do veículo, o que denota que não se tratou de um simples empréstimo, mas sim de uma
verdadeira compra e venda. Ademais, era ele quem pagava as multas de trânsito do veículo, o IPVA de 2017 e
outros incrementos, não deixando dúvidas que era o próprio dono do veículo.
Ao final, pugna pela fragilidade da prova testemunhal colhida em audiência de instrução, que não são
suficientes para desconstituir as demais provas documentais acostadas no processo, requerendo a reforma da
sentença para declarar o apelante como real proprietário do bem automotor litigioso, obrigando a apelada a
transferi-lo para seu nome.
Pois bem.
Após detida análise do caderno processual digital, vejo que o presente recurso cinge-se à discussão da
propriedade do veículo Fiat/Palio Weekend Trekking, cor prata, ano/modelo 2010, placas NLS-7607, aduzindo o
apelante que o bem é de sua propriedade, apesar de estar registrado em nome da apelada, filha de sua ex-
companheira.
As provas apresentadas pelo recorrente para comprovar seu domínio são um depósito no valor de R$
18.000,00 (dezoito mil reais) na conta da recorrida, supostamente da compra do veículo, comprovante de
pagamento de uma multa de trânsito e a posse do DUT do veículo, que teria sido entregue espontaneamente
pela apelada, inferindo-se sua propriedade sobre o bem.
Em contradita, a apelada afirma que apenas emprestou o veículo ao apelante, seu ex-padrasto, e que ele teria
subtraído o DUT e as chaves por gozar de livre trânsito na casa de sua mãe, aproveitando de um momento em
que elas não estavam.
No mais, constam troca de mensagens de aplicativo de celular e outros documentos relativos a manutenção e
ornamentação do veículo (troca de para-brisa, instalação de equipamentos de som, etc).
É cediço que a propriedade de bem móvel se transfere por sua tradição, ainda que os respectivos negócios
jurídicos ocorram em momento anterior, a teor do art. 1267 do Código Civil. É de ver:
Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.
NR.PROCESSO: 5420131.87.2017.8.09.0076
Parágrafo único. Subentende-se tradição quando o transmitente continua a possuir pelo
constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se
encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião
do negócio jurídico.
In casu, o veículo em litígio foi entregue pelo antigo proprietário à apelada, após a transferência bancária do
valor ajustado, sendo posteriormente transferido para seu nome, conforme faz prova o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo (evento 1 – arquivo 6).
Ocorre que as alegações do apelante se escoram na tese de que ele quem havia negociado o veículo com o
antigo dono, tendo transferido parte do valor da negociação para a conta da apelada, então enteada, para que
esta comprasse o bem, pois estava residindo fora o país naquele momento.
Pelo contrário, o antigo dono do veículo e testemunha, Sr. Luciano Lemes da Silva Alves, afirmou em audiência
que quem realizou todas as tratativas para a compra do carro foi a Sr. Fabrícia, mãe da apelada, participando o
apelante, via ligação telefônica, somente da negociação (redução) do preço do veículo, afirmando
categoricamente que quem havia fechado o negócio foi a Sra. Fabrícia, que passaria o dinheiro para a filha
(apelada) para concretizar o negócio, devendo o veículo ser transferido para o nome desta última, o que
efetivamente ocorreu.
Assim, conclui-se que o apelante não se desincumbiu do ônus de provar satisfatoriamente seu direito de
propriedade, conforme reza o art. 373 do CPC.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5420131.87.2017.8.09.0076
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIROS. PENHORA DE VEÍCULOS. ÔNUS
PROBANDI. REJEIÇÃO DOS EMBARGOS. CONFIRMAÇÃO DA SENTENÇA RECORRIDA.
HONORÁRIOS NA FASE RECURSAL. 1 - É cediço ser ônus da parte autora a comprovação
dos requisitos legais para alcançar, após regular processamento do feito, o reconhecimento do
direito alegado, nos termos do artigo 373, inciso I, do CPC/15. 2 - O Código Civil não estabelece
o registro como requisito para aquisição de propriedade móvel, como é o caso dos veículos
automotores. No entanto, para que se reconheça a propriedade do embargante sobre o veículo
não registrado no DETRAN, impõe-se a ele produzir provas sobre tal fato, o que não se verifica
na hipótese dos autos. 3 - Nesse contexto, impõe-se a confirmação da sentença que, embasada
no contexto probatório dos autos e peculiaridades da situação fática posta, concluiu,
fundamentadamente, que a embargante não se desincumbiu de seu ônus probandi, conquanto
insuficientes as provas documentais apresentadas para comprovação dos argumentos
declinados. 4 - Diante do desprovimento do recurso interposto pela apelante, passo a proceder a
majoração dos honorários advocatícios, posto que a instauração da fase processual recursal
impõe ao vencido o ônus pelo pagamento da majoração honorária tipificada no artigo 85, §11º,
do NCPC. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. (TJGO, Apelação 5313238-
39.2017.8.09.0087, Rel. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em
19/10/2018, DJe de 19/10/2018)
Portanto, do que se colacionou aos autos, especialmente o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
em nome da apelada, corroborando com os depoimentos colhidos em audiência de instrução, não é possível
identificar qualquer traço de propriedade do reconvinte/apelante em relação ao bem litigado, mostrando-se
irretocável a sentença atacada.
Ao teor do exposto, conheço do apelo, porém nego-lhe provimento, mantendo a sentença recorrida por estes
e seus próprios fundamentos..
Em razão do desprovimento da apelação, majoro os honorários advocatícios para 15% (quinze por cento) do
valor da causa, nos moldes do art. 85, §11, do CPC.
É o voto.
Relator
NR.PROCESSO: 5420131.87.2017.8.09.0076
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
Relator
NR.PROCESSO: 5420131.87.2017.8.09.0076
APELAÇÃO CÍVEL N° 5420131.87.2017.8.09.0076
COMARCA DE IPORÁ
2a CÂMARA CÍVEL
1. A propriedade de bem móvel se transfere por sua tradição, ainda que os respectivos negócios
jurídicos ocorram em momento anterior, a teor do art. 1267 do Código Civil.
2. Todas as tratativas da compra do carro foram feitas pela mãe da apelada junto ao
antigo proprietário, sendo ajustado que o veículo seria entregue e transferido para o
nome desta última, o que efetivamente ocorreu, conforme atesta o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo.
NR.PROCESSO: 5420131.87.2017.8.09.0076
APELAÇÃO CÍVEL N° 5420131.87.2017.8.09.0076
COMARCA DE IPORÁ
2a CÂMARA CÍVEL
1. A propriedade de bem móvel se transfere por sua tradição, ainda que os respectivos negócios
jurídicos ocorram em momento anterior, a teor do art. 1267 do Código Civil.
2. Todas as tratativas da compra do carro foram feitas pela mãe da apelada junto ao
antigo proprietário, sendo ajustado que o veículo seria entregue e transferido para o
nome desta última, o que efetivamente ocorreu, conforme atesta o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo.
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete Desembargador José Carlos de Oliveira
COMARCA DE GOIÂNIA
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
De início, em atenção à documentação acostada ao apelo, defiro os benefícios da Assistência Judiciária aos
recorrentes e, presentes os demais pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.
Conforme relatado, trata-se de apelação cível interposta por ADELMO FEITOSA DE SANTANA e LUCIANA
PEREIRA DE COUTO SANTANA em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 28ª Vara
Cível da Comarca de Goiânia, Dr. Sandro Cássio de Melo Fagundes, nos autos do presente
Cumprimento de Sentença Arbitral, ajuizado por MGA – PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA, que
declarou extinto o processo pela satisfação da obrigação, considerando que a demanda executiva
visava exclusivamente a reintegração de posse do imóvel situado na Rua Tarancon, Qd. 30, Lt. 21, Setor
Três Marias, nesta Capital, o qual fora devolvido à apelada/proprietária, não fazendo parte da demanda
as questões relativas aos termos do acordo arbitral e indenização por eventuais benfeitorias no bem.
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
quando o juiz de 1o grau deixou de apreciar os embargos à execução como impugnação ao cumprimento de
sentença, bem como a ineficácia da cláusula resolutiva da sentença arbitral, além da não liberação do valor
incontroverso depositado pela apelada (R$ 14.471,77).
Pois bem.
Os recorrentes afirmam que na procuração que acompanhou a petição inicial (ev. 3 – arq. 2) não consta a
qualificação do sócio outorgante para identificar a rubrica aposta do instrumento.
Contudo, não há razão para se acolher a preliminar, pois a irregularidade apontada já veio sanada com o
contrato social que também acompanhou a exordial, podendo-se aferir ao final do documento que a assinatura
é do sócio Pedro Paulo Gonçalves de Ávila (Diretor Superintendente), com poderes definidos na cláusula nona.
Ademais, a autora conferiu nova procuração ao Dr. Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (ev. 3 – arq. 34), que, por
sua vez, substabeleceu os poderes, sem reserva, ao Dr. Arthur Edmundo de Souza Rios Júnior (ev. 3 – arq. 54
), não havendo se falar em qualquer irregularidade processual ou mesmo necessidade de juntada de nova
procuração, estando a parte autora devidamente representada nos autos.
Sob a alegação de inexistência de citação da apelante Luciana Pereira do Couto Santana, em que pese a
certidão do ev. 3 – arq. 12 informar que a mesma não fora citada naquele momento, a apresentação dos
embargos à execução (ev. 3 – arq. 15) supriu a necessidade de sua citação, pois teve ciência dos autos,
inclusive constituindo advogado para sua defesa.
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
execução.
I) “Do erro de julgamento – Inobservância dos princípios da fungibilidade, ampla defesa e contraditório”
No início do cumprimento da sentença arbitral, objeto dos autos, os recorrentes opuseram como defesa
“embargos à execução”, que teve sua distribuição cancelada por falta de preparo, conforme exarado na
sentença constante do ev. 3 – arq. 24.
É imperioso salientar que dessa decisão não houve interposição de recurso, ocorrendo, assim, seu trânsito em
julgado.
Entretanto, os recorrentes reconhecem que apresentaram a peça processual errônea, quando cabia, na
verdade, impugnação ao cumprimento de sentença, que dispensa pagamento de custas.
Dessa forma, invocam o princípio da fungibilidade para que seja cassada a sentença, devolvendo os autos ao
juiz a quo para novo decisum, considerando os embargos à execução como impugnação ao cumprimento de
sentença.
Contudo, não lhe assistem qualquer razão para o pleito, uma vez que trata-se de erro grosseiro à luz da
jurisprudência deste Sodalício, não se aplicando o princípio da fungibilidade ao caso. É de ver:
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL. CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA. EMBARGOS À
EXECUÇÃO OPOSTOS NA VIGÊNCIA DA LEI FEDERAL Nº 11.232/05. INADEQUAÇÃO DA
VIA ELEITA. NÃO INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO.
SENTENÇA MANTIDA. 1. A oposição de embargos à execução no cumprimento provisório de
sentença, quando já vigente a Lei federal nº 11.232/05, que modificou a sistemática processual
da execução, constitui erro grosseiro. A via adequada para o exercício da defesa nessa fase de
cumprimento, seria a impugnação nos próprios autos, a teor do art. 518 do Código de Processo
Civil, não se inserindo aqui, o princípio da fungibilidade. 2. Recurso conhecido e desprovido.
(TJGO, Apelação 5484876-11.2018.8.09.0151, Rel. REINALDO ALVES FERREIRA, 4ª Câmara
Cível, julgado em 07/10/2019, DJe de 07/10/2019)
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
petição dentro dos autos da execução constitui erro grosseiro e inviabiliza a aplicação do
princípio da fungibilidade recursal. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E IMPROVIDO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PREJUDICADO. (TJGO, Agravo de Instrumento 388714-
19.2018.8.09.0000, Rel. MAURICIO PORFIRIO ROSA, 1ª Câmara Cível, julgado em 31/01/2019,
DJe de 31/01/2019)
Percebe-se dos julgados que desde o CPC de 1973, após sua alteração pela Lei n° 11.232/2005, os embargos
do devedor constituem meio de defesa do executado no curso de ação autônoma de execução, enquanto a
impugnação é a via eleita adequada para defesa em sede de cumprimento de sentença judicial ou arbitral.
Ademais, conforme já dito, os apelantes, na época da sentença extintiva dos embargos à execução, não
apresentaram recurso para suscitar o princípio da fungibilidade, a fim do recebimento da defesa como
impugnação ao cumprimento de sentença. Assim, não tendo sido ventilada tal tese na origem, tenho que a
referida alegação se apresenta como inovação recursal, não sendo possível seu conhecimento.
É que a nulidade parcial ou total da sentença arbitral tem prazo decadencial de 90 (noventa) dias para ser
arguida pelas partes, de acordo com o art. 33 da Lei n° 9.307/96:
Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a
declaração de nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei.
(…)
§3o A decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser requerida na impugnação
ao cumprimento da sentença, nos termos dos arts. 525 e seguintes do Código de Processo Civil,
se houver execução judicial.
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
Assim, seja em ação anulatória, seja em impugnação ao cumprimento de sentença, tem a parte interessada
noventa dias para se insurgir contra o decidido no procedimento arbitral, seja alegando nulidade ou
questionando sua eficácia.
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
A sentença arbitral exequenda foi assinada pelo árbitro, em conjunto com as partes, em 12 de maio de 2010,
não havendo notícia nos autos de ação anulatória autônoma. Por outro lado, ainda que se levasse em conta as
alegações dos embargos à execução opostos equivocadamente em 17/02/2014 (ev. 3 – arq. 14), o lapso
decadencial de 90 dias já havia se escoado há muito, não podendo a parte aventar a nulidade do título
executivo judicial.
Os apelantes narram que a parte apelada confessou ser devedora dos apelantes no montante de R$ 14.471,77
(quatorze mil quatrocentos e setenta e um reais e setenta e sete centavos), tendo depositado referidos valores
em conta judicial. Contudo, o magistrado de 1o grau assentou que a liberação desses valores não seria
possível nos presentes autos.
É certo que o valor depositado em juízo (ev. 3 – arq. 48) representa a quantia incontroversa do montante já
pago pelos apelantes à apelada.
É de ver também que esse depósito está vinculado àquele juízo singelo e ao presente processo, sendo,
portanto, de competência do magistrado sentenciante a determinação de seu levantamento pela parte apelante.
Ao teor do exposto, conheço do recurso de apelação e dou-lhe parcial provimento, apenas para determinar a
liberação da quantia depositada em juízo pela apelada no ev. 3 – arq. 48, mantendo incólume os demais termos
da sentença proferida, por esses e seus próprios fundamentos.
É o voto.
Relator
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
Relator
COMARCA DE GOIÂNIA
2ª CÂMARA CÍVEL
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
APELADA: MGA – PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA.
2. A nulidade parcial ou total da sentença arbitral pode ser objeto de análise pelo Poder
Judiciário em ação anulatória ou em sede de impugnação ao cumprimento de sentença, desde
que observado o prazo decadencial de 90 (noventa) dias previsto no art. 33, §§1º e 3º, da Lei nº
9.307/96.
NR.PROCESSO: 0406786.59.2013.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0406786.59.2013.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
2ª CÂMARA CÍVEL
2. A nulidade parcial ou total da sentença arbitral pode ser objeto de análise pelo Poder
Judiciário em ação anulatória ou em sede de impugnação ao cumprimento de sentença, desde
que observado o prazo decadencial de 90 (noventa) dias previsto no art. 33, §§1º e 3º, da Lei nº
9.307/96.
NR.PROCESSO: 0364103.88.2016.8.09.0087
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL
RELATÓRIO
NR.PROCESSO: 0364103.88.2016.8.09.0087
O magistrado singular julgou parcialmente procedentes os pedidos estampados na peça
exordial, nos seguintes termos (evento nº 03, p. 111/115), in verbis:
A quantia deverá ser atualizada pelos índices oficiais da remuneração básica a partir da data
em que deveria ter sido realizado cada pagamento, bem como ser acrescida dos juros
aplicados à caderneta de poupança, estes desde a citação, devendo o valor exato ser
apurado mediante simples cálculo aritmético.
NR.PROCESSO: 0364103.88.2016.8.09.0087
É, em síntese, o relatório.
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5631113.45.2019.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE: CCB BRASIL S/A – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTOS
AGRAVADA: DJANIRA MARIA DE SOUZA MIRANDA
RELATOR: DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
sessenta e três reais e oitenta e seis centavos), o que
equivale a um percentual de 50% (cinquenta por cento) de
seus rendimentos, sendo que, nos termos do que dispõem
os parágrafos 5º e 8º do artigo 5º da Lei Estadual n.
16.898/2010, o percentual permitido para descontos seria de
15% (quinze por cento).
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
ACÓRDÃO
VOTO
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
Como dito, cuida-se de Agravo de Instrumento, com pedido de concessão de efeito
suspensivo, interposto por CCB BRASIL S/A – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTOS, da decisão proferida pelo Juiz de Direito da 21ª Vara Cível da
comarca de Goiânia, Dr. Átila Naves Amaral (evento nº 12 – processo originário), que
nos autos da ação de Obrigação de Fazer com pedido de tutela antecipada ajuizada
em seu desfavor por DJANIRA MARIA DE SOUZA MIRANDA.
Analisando o feito, observa-se que o Contrato firmado entre as partes, foi firmado no
dia 27.09.2018, ou seja, antes da entrada em vigor da nova legislação (10.12.2018).
Assim, não obstante o § 5º do art. 5º da Lei nº 16.898/2010 tenha sido revogado, ele
deverá ser aplicado nos contratos firmados durante sua vigência, razão pela qual
aplica-se, na espécie, o princípio da irretroatividade constitucionalmente previsto no
artigo 5º, XXXVI, da Carta Magna, bem como o artigo 6º da Lei de Introdução às
normas do Direito Brasileiro:
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
Portanto, considerando-se que a lei revogadora não retroage para alcançar as
situações consolidadas na vigência da lei revogada, os efeitos futuros oriundos dos
contratos anteriormente celebrados (27.09.2018) também não se expõem ao domínio
normativo da lei superveniente, devendo ser preservado o direito da agravada.
É cediço que o CPC prevê que a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência
ou evidência (art. 294), sendo aquela gênero e estas espécies. O art. 300, CPC/2015,
que trata da tutela de urgência, dispõe que ela será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao
resultado útil do processo.
Nesse sentido são os comentários de Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade
Nery:
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
julgamento. Confira-se:
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
agravante, ora 1ª embargante. EMBARGOS DE
DECLARAÇÕES CONHECIDOS E DESPROVIDOS.” (TJGO,
Agravo de Instrumento nº 378732-08.2014.8.09.0000, Rel. Des.
Fausto Moreira Diniz, 6ª Câmara Cível, julgado em 28/04/2015,
DJe 1778 de 06/05/2015).
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
parágrafo único, da Lei 8.112/90, não podem ultrapassar o
limite de 30% (trinta por cento) do salário do devedor, sendo
que este percentual é reduzido pela metade, quando a parte
tem idade superior a 65 (sessenta e cinco anos), nos termos
do parágrafo 5º do artigo 5º, da Lei estadual nº. 16.898/2010.
2. As parcelas do empréstimo com desconto no salário não
podem ser abatidas do numerário recebido a título de férias e
13º, conforme determina o art. 5º, incisos V e VIII, da Lei
estadual nº. 16.898/2010. AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E PROVIDO”. (TJGO, Agravo de Instrumento
(CPC) 5341977-26.2016.8.09.0000, Rel. Dr. Fernando de Castro
Mesquita, 5ª Câmara Cível, julgado em 27/04/2017, DJe de
27/04/2017).
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
LLA Relator
NR.PROCESSO: 5631113.45.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. SERVIDORA
COM 67 ANOS DE IDADE. CONTRATO FIRMADO ANTES DA
VIGÊNCIA DA LEI Nº 20.365/18. LIMITAÇÃO DOS
DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO NO PERCENTUAL
DE 15% (QUINZE POR CENTO). TUTELA DE URGÊNCIA.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS.
1. O percentual de descontos em folha de pagamento,
advindo de empréstimos consignados, não poderá
ultrapassar 30% (trinta por cento) do salário do devedor,
sendo reduzido pela metade em se tratando de servidor com
idade superior a 65 (sessenta e cinco) anos de idade, nos
termos do artigo 5º, § 5º da Lei Estadual nº 16.898/2010.
2. 1. Ainda que revogado o § 5º, do art. 5º da Lei Estadual nº
16.898/10 pela Lei nº 20.365 de 10/12/2018, nos contratos
firmados na vigência daquela, deve ser observada a margem
de 15% (quinze por cento) da remuneração, como ocorre na
situação dos presentes autos.
3. In casu, nota-se que os rendimentos mensais da agravada
somam-se a quantia de R$ 3.932,74 (três mil, novecentos e
trinta e dois reais e setenta e quatro centavos) e que os
descontos efetuados pelos empréstimos consignados
equivalem ao valor de R$ 1.963,86 (um mil, novecentos e
sessenta e três reais e oitenta e seis centavos), o que
equivale a um percentual de 50% (cinquenta por cento) de
seus rendimentos, sendo que, nos termos do que dispõem
os parágrafos 5º e 8º do artigo 5º da Lei Estadual n.
16.898/2010, o percentual permitido para descontos seria de
15% (quinze por cento).
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5504848.95.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5504848.95.2019.8.09.0000
COMARCA DE MINEIROS
AGRAVANTE : JEIMISON KELVIO SILVA BERNARDES
AGRAVADOS : JEIMES FRANÇA BERNARDES E OUTRA
RELATOR : DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5504848.95.2019.8.09.0000
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº
5504848.95.2019.8.09.0000, acordam os componentes da Segunda Turma Julgadora
da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecer do recurso e desprovê-los, nos termos do voto do
Relator.
VOTO
NR.PROCESSO: 5504848.95.2019.8.09.0000
Afirma que não possui condições de arcar com o percentual de 60%, devendo
o montante de ser alterado para 15% ou, no máximo para 20% para cada um dos seus
dois filhos.
Tendo em conta essa premissa, fiz a devida incursão no feito, no que pude
constatar que a fixação dos alimentos na importância equivalente a 60% do salário
mínimo, a priori, justifica-se, posto dotada de razoabilidade.
Isto porque o montante está dentro da média percentual que tem arbitrado
essa Corte em casos desse jaez, que varia de 30% a 50% dos rendimentos do
alimentante.
NR.PROCESSO: 5504848.95.2019.8.09.0000
Pondere-se, ainda, que o insurgente tem toda condição de demonstrar sua
real condição financeira, mediante juntada de movimentação bancária e extrato de sua
Declaração de Imposto de Renda, mas não o fez.
NR.PROCESSO: 5504848.95.2019.8.09.0000
PELO MAGISTRADO A TÍTULO DE ALIMENTOS
PROVISÓRIOS. MANUTENÇÃO. (…) 2. Os alimentos
provisórios visam a atender as necessidades básicas do
alimentado até o deslinde do feito, pois, somente por meio
da instrução processual que se terá o conhecimento da real
situação de necessidade e possibilidade das partes. 3. Se a
parte recorrente não comprova a incapacidade de arcar com
os alimentos no valor fixado, deve ser mantida a decisão
agravada, até que se decida a lide em primeiro grau.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E IMPROVIDO.”
(Agravo de Instrumento 5183286-06.2019, Relª. Desª. Maria das
Graças Carneiro Requi, 1ª Câmara Cível, DJe de 26/09/2019)
(sublinhei)
Dessarte, considero razoável, por ora, manter a verba alimentícia fixada, até
final decisão, a ser proferida após dilação probatória.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5504848.95.2019.8.09.0000
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5504848.95.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL
C/C ALIMENTOS AOS FILHOS DO CASAL. FIXAÇÃO NO
LIMIAR DA DEMANDA. QUANTUM. CRITÉRIOS. BINÔMIO
NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. VALOR MANTIDO ATÉ
SOBREVIR ELEMENTOS PROBATÓRIOS A RECOMENDAR
SUA ALTERAÇÃO.
Se o quantum arbitrado a título de alimentos no limiar da
ação (para os dois filhos do casal – 60% do salário mínimo)
apresenta-se, a princípio, dentro do razoável, não destoante
dos critérios das possibilidades do alimentante e
necessidades dos alimentados, mormente considerando as
circunstâncias dos autos, devem eles serem mantidos até
sobrevir instrução probatória que recomende a alteração,
mesmo porque deve prevaler o raciocínio de que nessa fase
embrionário do processo o juiz não detém instrumentos para
aferir, com exatidão, a real situação das partes.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5577447.32.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5577447.32.2019.8.09.0000
Votaram, além do Relator, o Desembargador Zacarias Neves Coelho, e o
Desembargador Carlos Alberto França.
VOTO
NR.PROCESSO: 5577447.32.2019.8.09.0000
Entretanto, vislumbro que o presente Agravo de Instrumento encontra-se prejudicado.
Isto porque, conforme se verifica nos autos originários (5451954.08) as partes
firmaram acordo quanto ao objeto do agravo, segundo se vê:
Com efeito, dispõe o art. 195 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado
de Goiás: “Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando houver cessado sua
causa determinante ou já tiver sido plenamente alcançada em outra via, judicial
ou não.”
A propósito:
NR.PROCESSO: 5577447.32.2019.8.09.0000
Ante o exposto, nos termos dos arts. 932, inciso III, do CPC c/c 195 do Regimento
Interno deste Tribunal de Justiça, julgo prejudicado o Agravo de Instrumento, eis que
ruído seu objeto.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5577447.32.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DIVÓRCIO
LITIGIOSO COM PEDIDO DE GUARDA, ALIMENTOS
PROVISÓRIOS E PARTILHA DE BENS. ACORDO REALIZADO
NOS AUTOS DE ORIGEM QUANTO AO DIVÓRCIO. PERDA
DO OBJETO. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
O Agravo de Instrumento deve ser julgado prejudicado, pela
perda do objeto, quando houver cessado sua causa
determinante, conforme exegese do art. 195 do Regimento
Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
RECURSO PREJUDICADO.
NR.PROCESSO: 5554452.59.2018.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
VOTO
Consoante relatado, cuida-se de embargos de declaração opostos por Sônia Pires Campos e
outros contra acórdão constante do evento 87, que negou provimento a agravo interno interposto
em face da decisão monocrática (evento 8) que havia indeferido as benesses da justiça gratuita,
com fulcro na súmula 25 do TJGO .
I. Se o agravante não traz provas ou argumentos suficientes para acarretar a modificação da linha
de raciocínio adotada na decisão monocrática, impõe-se o desprovimento do agravo interno,
porquanto interposto à míngua de elementos novos capazes de reformar a decisão recorrida.
NR.PROCESSO: 5554452.59.2018.8.09.0000
II. Não apresentados argumentos plausíveis que justifiquem a reconsideração pretendida diante
da decisão monocrática que negou provimento ao apelo, nos termos do art. 932, inciso IV, alínea
“a” do CPC c/c Súmula nº 26 do TJGO, o desprovimento do agravo interno é medida que se
impõe.
Sônia Pires Campos e outros ao oporem embargos declaratórios no evento nº 106 aduzem que
as disposições legais vigentes no artigo 98 e 99 do CPC foram todas contrariadas pelo Juiz a quo
José Machado de Castro Neto. Irresignados, salientam que o magistrado somente poderá
indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, o que segundo os embargantes não há.
Em suma, requerem que seja recebido e processado os embargos de declaração com efeitos
infringentes e para fins de prequestionamento. Assim, pugnam seja “deferido os efeitos
infringentes desse recurso, reformando a decisão do acórdão objeto do recurso, deferindo-
se a tutela antecipada recursal em favor dos embargantes nos termos do pedido do agravo
de instrumento bem como requer sejam sanadas as omissões e obscuridades da decisão
do acórdão proferido, por falta de fundamentação, restabelecendo-se a dignidade da
pessoa humana, com o diao opor embargos declaratórios no evento nº 106, em suma,
requerem seja recebido e processado esse recurso de embargos de declaração com efeitos
infringentes e para fins de prequestionamento,pugnando pela reforma da “ decisão do acórdão
objeto do recurso, deferindo-se a tutela antecipada recursal em favor dos embargantes nos
termos do pedido do agravo de instrumento bem como requer sejam sanadas as omissões
e obscuridades da decisão do acórdão proferido, por falta de fundamentação,
restabelecendo-se a dignidade da pessoa humana, com o direito a gratuidade judiciária
requerendo ainda e principalmente, que sejam pré-questionados os artigos constitucionais
e legais referidos no ítem 19º acima quais sejam: -artigos constitucionais – CF/88 artigo 5º,
LXXIV que diz: “O Estado prestará assistência jurídica integral e artigos gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos”; - infraconstitucionais de natureza legal - o que
contém o artigo 99 do C.P.C/2015 em seu parágrafo § 2º que diz: O juiz somente poderá
indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade; o que contem o parágrafo 3º do citado artigo:
Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural; e ainda o § 7º do citado artigo que diz: Requerida a concessão de gratuidade da
justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do
preparo, bem como artigo 1022, inciso II c/c artigo 489 § 1º inciso I do C.P.C., de 2015 bem
como a aplicação do art. 1.013, §3º, IV, do CPC”.
Batem pelo acolhimento dos Embargos de Declaração e supressão dos vícios arguidos.
Pois bem. Ao contrário do alegado pelos Embargantes não se vislumbra a existência de qualquer
NR.PROCESSO: 5554452.59.2018.8.09.0000
vício no ato hostilizado, ao invés, extrai-se sim o inconformismo da parte embargante com o
indeferimento do benefício da gratuidade, uma vez que não foi comprovada, de forma idônea, a
condição de hipossuficiente econômico-financeiro, fato que manteve intacta a decisão singular
(ver decisão monocrática- evento 8 da lavra do Dr. José Carlos de Oliveira) que manteve o
indeferimento da assistência judiciária aos embargantes, salientando que poderiam requerer o
parcelamento perante o juízo a quo.
Todas as decisões estão fundamentadas. Os embargos declaratórios têm por escopo aclarar
obscuridade, afastar contradição, suprimir omissão ou corrigir erro material do julgado, nos
termos do artigo 1.022, incisos I, II e III, do Novo Código de Processo Civil. No caso em exame,
tendo o decisum embargado apreciado com clareza todas as questões pertinentes ao recurso
interposto pela parte embargante, não há qualquer vício a ser declarado.
Nesse cenário, ressai notório o intento da parte Embargante de alcançar tão somente a
rediscussão da matéria ao argumento da ocorrência de omissão, cuja situação induz a imperativa
rejeição dos embargos de declaração. A propósito:
NR.PROCESSO: 5554452.59.2018.8.09.0000
objurgado, mas sim patente inconformismo com a tese jurídica adotada pelo Relator Respondente
subscritor do voto guerreado, o que obsta o provimento dos aclaratórios, notadamente com vistas
a obter novo desfecho para a lide. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
DESPROVIDOS.(TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5477680-55.2018.8.09.0000, Rel.
GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO, 5ª Câmara Cível, julgado em 12/04/2019, DJe de
12/04/2019)
Insta registrar que “ a colenda Corte Superior de Justiça pacificou o entendimento de que o
julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes,
quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (TJGO, Apelação /
Reexame Necessário 0241181-26.2016.8.09.0158, Rel. ELIZABETH MARIA DA SILVA, 4ª
Câmara Cível, julgado em 08/04/2019, DJe de 08/04/2019)
Com efeito, consoante a inteligência do artigo 1.025 do novo Diploma Processual Civil a mera
interposição de embargos de declaração é o suficiente para prequestionar a matéria. “Embargos
de Declaração em Embargos de Declaração em Embargos de Declaração em Agravo Interno em
Apelação Cível.
OMISSIS.
NR.PROCESSO: 5554452.59.2018.8.09.0000
Ante o exposto, conheço dos embargos de declaração, mas deixo de acolhê-los à míngua dos
requisitos específicos do artigo 1.022 do Novo Código Processual Civil.
É o voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5554452.59.2018.8.09.0000
Relator
NR.PROCESSO: 5554452.59.2018.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE POSSE
II- Ressalta-se que a parte embargante não pode valer-se de tal instrumento processual para requerer
novo pronunciamento sobre questão já decidida.
III - A colenda Corte Superior de Justiça pacificou o entendimento de que o julgador não está obrigado a
responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente
para proferir a decisão
IV- A bem da verdade, o que pretende o embargante é discutir o próprio acerto do ato e amoldar a
decisão a seus próprios interesses, o que, como já dito, é inadmissível em sede de Embargos de
Declaração.
V- Consoante a inteligência do artigo 1.025 do novo Diploma Processual Civil a mera interposição de
embargos de declaração é o suficiente para prequestionar a matéria. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS E REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0001614.09.1970.8.09.0085
Estado de Goiás
Poder Judiciário
Comarca de Itapuranga - 1ª Vara Cível
Processo n. 0001614.09.1970.8.09.0085
DECISÃO
NR.PROCESSO: 0001614.09.1970.8.09.0085
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SALÁRIO. FÉRIAS. ADICIONAL.
13º SALÁRIO. SALDO DE SALÁRIOS. DIREITOS ASSEGURADOS NA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INTERESSE DE AGIR. PRÉVIO REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA.
INOCORRÊNCIA. IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA. PRECLUSÃO.
DELIMITAÇÃO CORRETA DO PEDIDO. (…) 3. A impugnação ao valor da
causa deve ser realizada em sede de preliminar de contestação, sob pena
de preclusão, como informa o art. 293 do CPC.(...) APELO CONHECIDO E
DESPROVIDO.(TJGO, APELACAO 0008076-42.2016.8.09.0158, Rel. LEOBINO
VALENTE CHAVES, 3ª Câmara Cível, julgado em 13/09/2018, DJe de
13/09/2018). (NEGRITEI)
NR.PROCESSO: 5518743.38.2019.8.09.0093
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5518743.38.2019.8.09.0093
Votaram, além do Relator, os Desembargadores Zacarias Neves Coelho e Carlos
Alberto França.
VOTO
NR.PROCESSO: 5518743.38.2019.8.09.0093
O Enunciado 01 do FONAJE chancelou a mesma orientação com os seguintes
dizeres: "O exercício do direito de ação no Juizado Especial Cível é facultativo para o
autor".
Cumpre ressaltar que o art. 3º da Lei nº 9.099/95 estabeleceu a competência do
Juizado Especial, mas não disciplinou a obrigatoriedade do processamento destas
ações em sede de Juizados Especiais Estaduais, nem mesmo quando a lide possui
menor complexidade ou valor inferior a quarenta salários mínimos, ao contrário do
estabelecido nas leis do Juizado Especial Federal (Lei nº. 10.259/2001) e da Fazenda
Pública (Lei nº. 12.153/09), que tornam o processamento, nestes órgãos, obrigatório:
NR.PROCESSO: 5518743.38.2019.8.09.0093
É como voto.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5518743.38.2019.8.09.0093
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA. EXTINÇÃO
DO FEITO. CAUSA DE MENOR COMPLEXIDADE E DE VALOR
INFERIOR A 40 SALÁRIOS MÍNIMOS. PROPOSITURA NA
JUSTIÇA COMUM. LIVRE ESCOLHA DA PARTE.
É faculdade da parte autora ajuizar, tanto no Juizado Cível
Especial como na Justiça Comum, as demandas previstas no art.
3º da Lei nº 9.099/95, frente a inexistência de norma legal que
obrigue a distribuição destas causas perante o Juizado Especial.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA CASSADA.
NR.PROCESSO: 5551518.94.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
NR.PROCESSO: 5551518.94.2019.8.09.0000
ACÓRDÃO
VOTO
NR.PROCESSO: 5551518.94.2019.8.09.0000
MÚLTIPLO S/A e BANCO PAN S/A.
Desta feita, observa-se que a agravante optou por litigar apenas em face de algumas
das instituições financeiras, as quais firmaram Contrato de Empréstimo, mostrando-se
totalmente desarrazoada a determinação de emenda da inicial para inclusão, no polo
passivo da demanda, a Caixa Econômica Federal, pois a autora não pode ser obrigada
a litigar contra quem não deseja, ainda mais, não sendo o caso de litisconsórcio
necessário, onde a sua presença não alterará a eficácia da sentença.
NR.PROCESSO: 5551518.94.2019.8.09.0000
Ademais, cabe à autora eleger com quem pretende litigar judicialmente, sob as
consequências processuais advindas de erro na escolha. Forçar a requerente a
demandar com quem não deseja não se afeiçoa à ordem processual, uma vez que, de
ofício, não pode vincular subjetivamente, obrigando a integração na lide.
NR.PROCESSO: 5551518.94.2019.8.09.0000
relação processual. Neste cenário, não cabe ao Juiz
determinar de ofício que o autor emende a inicial para incluir
no polo passivo outra empresa, que não aquelas indicadas
para responder pela demanda, posto que ninguém pode ser
obrigado a litigar contra quem não quer.” (TRT-1 – RO:
00002239320115010072, Relª. Mônica Batista Vieira Puglia, Data
de Julgamento: 03.04.2017).
Temos que, no presente caso, a autora fez pedido certo e limitado quanto às
instituições financeiras que pretende litigar. Assim, a sentença não poderá dar além
daquilo que foi pedido (art. 141, CPC), sendo, portanto, impossível haver restrição ou
limitação dos descontos realizados em folha de pagamento pelas demais instituições
financeiras que não integraram o polo passivo da demanda.
É como voto.
LLA Relator
NR.PROCESSO: 5551518.94.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA
INICIAL PARA INCLUIR NO POLO PASSIVO DA AÇÃO A
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. DESNECESSIDADE.
1. Não justifica a inclusão, no polo passivo da demanda,
daquele que não detém qualquer relação jurídica com o
direito material discutido nos autos, sendo desnecessária a
formação de litisconsórcio passivo necessário quando o
direito discutido não tem o condão de afetar a esfera jurídica
de terceiros.
2. Temos que, no presente caso, a autora fez pedido certo e
limitado quanto às instituições financeiras que pretende
litigar. Assim, a sentença não poderá dar além daquilo que
foi pedido (art. 141, CPC), sendo, portanto, impossível haver
restrição ou limitação dos descontos realizados em folha de
pagamento pelas demais instituições financeiras que não
integraram o polo passivo da presente demanda.
AGRAVO CONHECIDO E PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5060753.11.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA GOIÂNIA
DECISÃO LIMINAR
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO interpõe Agravo de Instrumento em ataque à
decisão interlocutória1 proferida pelo MM. Juiz de Direito da 22ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, Dr.
Marcelo Lopes de Jesus, nos autos da ação individual de execução de sentença coletiva ajuizada em seu
desfavor por ANA MARIA MACHADO, ora agravada.
Nas razões do recurso2, o banco insurgente explica que o Superior Tribunal de justiça, por meio do
Recurso Especial nº 1.361.869/SP, determinou a suspensão de todas as ações relativas ao tema, para que
fosse analisada a sua legitimidade passiva para responder pelos encargos advindos de expurgos inflacionários
relativos a cadernetas de poupança mantidas perante o extinto Banco Bamerindus S.A., em decorrência de
sucessão havida entre as instituições financeiras.
NR.PROCESSO: 5060753.11.2020.8.09.0000
Neste particular, relata, ainda, a existência do Recurso Especial nº 1.438.263/SP, afetado como
recurso representativo de controvérsia repetitiva para que se encerre debate acerca da legitimidade ativa de
não associado para a liquidação/execução da sentença coletiva proferida nas ações civis públicas movidas pelo
Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), para, uma vez mais, defender ser necessária a paralisação da
demanda subjacente.
Doutro lado, sustenta a necessidade de prévia liquidação do julgado, pelo que entende deve ser a
execução extinta, sem julgamento do mérito.
Adiante, assevera que a exequente, ora agravada, é parte ilegítima para requerer em juízo o valor a
que entende fazer jus, pois, além de não comprovar ser associada do IDEC, não demonstrou ter conferido à
referida instituição autorização específica para ajuizar a demanda que originou o título em execução.
Afora isso, bate-se argumentando ilegitimidade passiva ad causam, porquanto, em seus dizeres,
não é sucessor, a título universal, do Banco Bamerindus S.A., não existe solidariedade entre ambos, tampouco
possibilidade de lançar mão da teoria da aparência para imputar-lhe a responsabilidade pelo adimplemento do
débito em questão, bem assim não há indícios de que o crédito da exequente integraria o rol de passivos que
lhe foram, a título particular, cedidos.
Alega que a sentença genérica não lhe é oponível, haja vista não ter integrado a ação de
conhecimento.
Defende que o termo inicial para aplicação de juros de mora é a data da citação no processo de
execução, e não a data da citação nos autos da ação civil pública em que foi proferida a sentença genérica.
Empós, questiona os critérios utilizados para correção monetária, predizendo terem sido adotados
índices não abordados no título exequendo.
NR.PROCESSO: 5060753.11.2020.8.09.0000
É o relato do essencial. Passo a decidir.
Inicialmente, admito o processamento do agravo de instrumento, eis que a decisão impugnada fora
proferida em sede de cumprimento de sentença, amoldando-se, portanto, às condições previstas no parágrafo
único, do artigo 1.015, do Código de Processo Civil.
Conforme relatado, postula o agravante a atribuição de efeito suspensivo ao recurso, como forma de
obstar o andamento processual da ação que lhe é movida em primeira instância.
É bem verdade que, nos termos do art. 995, do Digesto Processual Civil, a interposição de recurso,
inclusive de agravo de instrumento, não impede a eficácia da decisão recorrida, daí por que, via de regra, deve
ser ele recebido apenas no efeito devolutivo. Por outro lado, é possível ao Relator suspender o cumprimento da
decisão agravada até pronunciamento definitivo da Turma ou Câmara Julgadora, desde que preenchidos os
pressupostos listados no parágrafo único do art. 995, do referido diploma legal, que exige, para tanto, a
demonstração da probabilidade de provimento do recurso, acrescido do fato de que, se levado a efeito, o ato
impugnado importará risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação.
É que, a priori, não se cogita o sobrestamento demanda subjacente. Isso, porque nos autos do
Recurso Especial nº 1.361.869/SP, o Superior Tribunal de Justiça foi categórico ao determinar apenas a
suspensão de recursos especiais e agravos em recursos especiais, o que, por evidente, não é o caso dos
autos, já que o recurso em voga é um agravo de instrumento.
Por outro lado, conforme se extrai de consulta realizada no site oficial do próprio Tribunal da
Cidadania, o Recurso Especial nº 1.438.263/SP, antes afetado como recurso representativo de controvérsia
repetitiva, foi desafetado em julgamento colegiado realizado pela 2ª Seção daquela corte superior.
Pari passu, as demais matérias abordadas na decisão fustigada e as diretivas ali traçadas para o
cálculo do quantum debeatur aparentemente estão em perfeita harmônia com inúmeros casos julgados por esta
e por outras cortes do país, em que o tema expurgos inflacionários foi abordado.
Desta maneira, ausente o fumus boni iuris, despicienda é a análise da presença do periculum in
mora, pois é cediço no meio jurídico que a falta de apenas um desses requisitos já é suficiente para que se
indefira o efeito suspensivo postulado.
NR.PROCESSO: 5060753.11.2020.8.09.0000
Ao cabo do exposto, indefiro a pretensão liminar de atribuição de efeito suspensivo ao agravo,
remanescendo-lhe apenas o ordinário efeito devolutivo.
Intime-se a agravada, para que, querendo, oferte contraminuta no prazo legal, consoante dispõe o
art. 1.019, II, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
Em tempo: determino à Secretaria da 2ª Câmara Cível que promova a vinculação, no sistema PJD, destes
autos com o feito originário da interposição recursal, qual seja, o de nº 0306058.73.2014.8.09.0051.
NR.PROCESSO: 5620105.71.2019.8.09.0000
ESTADO DE GOIÁS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
2ª CÂMARA CÍVEL
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Comarca : GOIÂNIA
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5620105.71.2019.8.09.0000
parcelamento do preparo recursal ocorreria, segundo indicação do próprio PJD, em 01/01/2020, e
o das parcelas subsequentes (guias 2042983-5/50 e 2042984-3/50) ocorreria, respectivamente,
em 31/01 e 01/03/2020.
Destarte, chamo o feito à ordem, determinando à Secretaria desta 2ª Câmara Cível que
bloqueie a movimentação relativa aos equivocados eventos 21, 22 e 24.
Intime-se.
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 0426956.81.2015.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA GOIÂNIA
CÂMARA 2ª CÍVEL
DESPACHO
Intimem-se.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 0426956.81.2015.8.09.0051
Relator
NR.PROCESSO: 5485093.85.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Consta dos autos que o impetrante é proprietário do imóvel rural localizado entre os municípios
de Piracanjuba-GO e Jovânia-GO, asseverando que sobrevive da prática de atividades
agropecuárias, por meio do cultivo de soja, milho, tomate, bem como através de criação de gado
de corte, dentre outras atividades.
Narra que, para o desempenho das atividades acima referidas, utiliza sistemas de irrigação, tendo
sido formulado requerimento junto ao órgão ambiental competente para a obtenção das outorgas
de uso da água para captação desse recurso natural.
NR.PROCESSO: 5485093.85.2019.8.09.0000
Cabe assinalar que a atuação do Poder Judiciário, no que se refere ao controle jurisdicional das
atividades administrativas, limita-se ao campo restrito da regularidade/legalidade dos
procedimentos efetivados, sendo-lhe proibida qualquer interferência no mérito administrativo, com
lastro no postulado constitucional da separação dos poderes.
Por sua vez, no que pertine a alegada omissão/inércia administrativa na análise dos
procedimentos nºs 1363/2017, 1365/2017, 2307/2018, 2308/2018, 2309/2018, 2310/2018,
2311/2018, 2312/2018, não há óbice ao seu exame pela autoridade judicial porque tal atividade
não caracteriza ingerência indevida de um Poder em outro.
De fato, o artigo 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal de 1988, garante “a todos, no âmbito
judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade
de sua tramitação”. Assim, ressai do dispositivo legal sob enfoque que, inobstante o fato de a
pretensão do impetrante envolver apreciação mais detalhada por parte da Administração em face
da imprescindível proteção ambiental, referida análise não pode ser postergada por prazo
indefinidamente longo.
Nesse contexto, cumpre registrar que o escalonamento de análise dos pedidos administrativos
por bacia hidrográfica, na forma prevista na Portaria nº 181/2015, com a redação conferida pela
Portaria n° 013/2017, na qual se escuda o poder público para justificar a sua demora, que se
afigura lesiva aos legítimos interesses do administrado, não tem força para postergar,
indefinidamente, a apreciação do requerimento administrativo, por implicar em total afronta aos
princípios constitucionais da eficiência, celeridade e da duração razoável do processo.
NR.PROCESSO: 5485093.85.2019.8.09.0000
protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento,
ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública,
quando o prazo será de até 12 (doze) meses.”
No presente caso, analisando o conjunto probatório dos autos, vislumbra-se que os processos
administrativos em questão, protocolados pelo impetrante em 2017/2018, não tiveram
concluídos, apesar de transcorridos dezenas de meses da data dos protocolos até a data da
impetração do presente writ.
Diante disso, entendo restar configurada a violação a direito líquido e certo do impetrante, bem
como a ilegalidade do ato omisso da autoridade impetrada.
NR.PROCESSO: 5485093.85.2019.8.09.0000
de irrigação em atividade agropecuária, embora reclame análise com
cautela, em defesa do meio ambiente, o pedido não pode ser
postergado indefinidamente, pois viola princípio da eficiência da
Administração Pública, consubstanciada no artigo 5º, inciso LXXVIII e
37, caput, da Carta Magna. II - A conclusão dos processos
administrativos deve observar o prazo de 6 (seis)meses , conforme
Resolução nº 09/2005 da Secretaria do Meio Ambiente. III - A demora
injustificável do Poder Público constitui conduta omissa violando direito
líquido e certo do impetrante, amparável pelo presente writ.
SEGURANÇA CONCEDIDA. (Mandado de Segurança Criminal
5276165-32.2019.8.09.0000, Rel. NORIVAL SANTOMÉ, DJe de
27/09/2019)
É o voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5485093.85.2019.8.09.0000
VOTARAM, com o Relator, o Juiz Eudélcio Machado Fagundes (em substituição ao Des. José
Carlos de Oliveira) e o Desembargador Leobino Valente Chaves.
Relator
NR.PROCESSO: 5485093.85.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 0437539.47.2015.8.09.0174
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete Desembargador José Carlos de Oliveira
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
Conforme relatado, trata-se de apelação cível interposto por MARCELO FERNANDO RANULFO
contra a sentença proferida pelo Juiz de Direito da 2ª Vara Cível, Família, Sucessões,
Fazendas Públicas, Registros Públicos e Ambiental da comarca de Senador Canedo, Thulio
Marco Miranda, nos autos da ação de nulidade de cláusula da convenção de condomínio
proposta pelo apelante em face do apelado ASSOCIAÇÃO DOS CONDÔMINOS DO
EMPREENDIMENTO ALTO DA BOA VISTA.
Cinge-se o pleito recursal ao reexame da sentença que julgou improcedente o pedido inicial e
condenou a parte autora ao pagamento dos ônus sucumbenciais.
Pois bem, analisando detidamente o presente feito, e sem maiores delongas, constato que
houve cerceamento de defesa, porquanto necessária ampla dilação probatória para
elucidação dos fatos alegados pela parte demandante, no intuito de realização da justiça
NR.PROCESSO: 0437539.47.2015.8.09.0174
de forma efetiva.
Isso porque, o recorrente alega ser proprietário de imóvel no condomínio réu, tendo-o
adquirido com a finalidade precípua de criação de cavalos, em que à época da aquisição,
era plenamente permitida. Contudo, sustenta que posteriormente, houve alteração do
regimento interno, de forma arbitrária e ilegal, posto que não foi respeitado o quórum
mínimo para a modificação em assembléia, bem como incluída a vedação para a criação de
equinos, não mais podendo o autor, substituir o animal que possui e nem adquirir outro da
mesma espécie, o que fere o direito à propriedade, o direito adquirido e a boa-fé objetiva.
Nesse sentido, postulou às f. 282/284, pela produção de prova testemunhal, que sequer foi
apreciada pelo julgador singular, haja vista o imediato julgamento meritório de
improcedência da presente demanda, com amparo no artigo 373, inciso I do Código de
Processo Civil.
Apelação Cível. Ação declaratória de inexistência de débito com pedido de tutela antecipada
para sustação de protesto c/c indenização por danos morais. Questão fática alegada.
Necessidade de dilação probatória. Julgamento antecipado. Cerceamento de defesa
configurado. Sentença cassada. Requerido expressamente na exordial a produção de provas
para comprovar questão fática (novação de dívida), que se comprovada ensejará a
inexigibilidade do débito objeto da presente ação, e sobrevindo sentença de improcedência do
pedido, sem ao menos ter sido oportunizado à parte autora a devida dilação probatória,
forçoso concluir pelo cerceamento de defesa na hipótese em análise e, por consequência,
imperiosa a cassação do decisum, com o retorno dos autos ao juiz a quo para regular
instrução do feito. Apelação Cível conhecida e provida. (TJGO, Apelação (CPC) 5174926-
31.2016.8.09.0051, Rel. CARLOS ALBERTO FRANÇA, 2ª Câmara Cível, julgado em
NR.PROCESSO: 0437539.47.2015.8.09.0174
31/01/2018, DJe de 31/01/2018)
Ao teor do exposto, conheço e dou provimento ao apelo para cassar a sentença e determinar o
retorno dos autos ao juízo de primeiro grau, para a ampla produção de provas.
É o voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0437539.47.2015.8.09.0174
Presente o ilustre Procurador de Justiça Doutor José Carlos Mendonça.
2ª CÂMARA CÍVEL
NR.PROCESSO: 0437539.47.2015.8.09.0174
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0437539.47.2015.8.09.0174
2ª CÂMARA CÍVEL
NR.PROCESSO: 5505172.85.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete Desembargador José Carlos de Oliveira
COMARCA GOIÂNIA
CÂMARA 2ª CÍVEL
VOTO
Conforme relatado cuida-se de recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por GILVAN OLIVEIRA
OSÓRIO em face da decisão constante no evento 5 – autos nº 5467765.86.2019.8.09.0051, proferida pelo Juiz
de Direito da 25ª Vara Cível da comarca de Goiânia, Dr. Ronnie Paes Sandre, na ação declaratória de
manutenção de vínculo contratual c/c obrigação de fazer e pedido de tutela provisória de urgência promovida
pelo agravante em desfavor da agravada UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHOS MÉDICOS,
todos qualificados.
Cinge-se o pleito recursal ao reexame da decisão que indeferiu o pedido de antecipação de tutela
NR.PROCESSO: 5505172.85.2019.8.09.0000
formulado pelo agravante, no sentido de determinar a agravada a restabelecer o plano de saúde
cancelado, em razão da alegada ausência de notificação regular sobre a resilição unilateral.
Preliminarmente, mister consignar que o agravo de instrumento, por ser recurso secundum eventum litis, limita-
se ao exame do acerto da decisão impugnada, em vista do que ao Juízo ad quem incumbe aferir, tão somente,
se o ato judicial vergastado está eivado de ilegalidade ou abusividade, sendo defeso o exame de questões
estranhas ao que ficou decidido na lide.
Destarte, o âmbito do julgamento deste recurso fica restrito à análise do reexame da decisão agravada,
isto é, se estavam ou não presentes os pressupostos legais autorizadores à concessão da tutela
provisória de urgência deferida na origem.
Assim, todas as considerações e discussões que ultrapassam a cognição sumária, própria das
decisões liminares, ou, ainda, que envolvem o próprio mérito da demanda, não podem ser apreciadas
neste momento. Não é outro o entendimento deste Tribunal de Justiça, conforme se atesta pelos
seguintes acórdãos:
(...) O agravo de instrumento rege-se pelo princípio "secundum eventus litis", por
força do qual o seu julgamento deve-se cingir ao acerto ou desacerto da decisão
recorrida, sob pena de supressão de instância. Deixa-se de enfrentar a preliminar
de coisa julgada suscitada pelo réu em sua contrarrazões e ainda não apreciadas
no Juízo de origem (...) (TJGO, 1ª Câmara Cível, Agravo de Instrumento nº
5474599-98.2018.8.09.0000, Rel. Des. Orloff Neves Rocha, julgado em 14/12/2018,
DJe de 14/12/2018)
Dito isto, convém salientar que o Código de Processo Civil, ao dispor acerca da matéria em debate, traz
as figuras da tutela provisória de urgência, cujo deferimento fica condicionado ao preenchimento dos
requisitos arrolados no artigo 300 do Código de Processo Civil:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
NR.PROCESSO: 5505172.85.2019.8.09.0000
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
Sob essa perspectiva, tem-se que não merece prosperar a insurgência recursal em apreço. Explico.
Observa-se que a Lei nº 9.656/98, que trata dos planos e seguros privados de assistência à saúde, em seu
artigo 13, parágrafo único, inciso II, disciplina as causas de resolução e resilição dos contratos de plano de
saúde individuais e familiares, dentre elas a inadimplência do usuário. Nesse sentido, confira-se:
Significa dizer, portanto, que somente estará autorizada a suspensão ou o cancelamento unilateral, no caso dos
planos individuais e familiares, nas hipóteses de fraude ou não pagamento da mensalidade por período superior
a sessenta dias, seja ele consecutivo ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato. Verifica-se,
desse modo, que o prazo do atraso para resolução do contrato é de sessenta dias, mas são computados dias
de atraso anteriores, desde que nos últimos doze meses.
Por sua vez, o escopo da notificação é o de dar conhecimento ao destinatário de seu teor e constituí-lo em
mora. Deve ser inequívoca, permitindo ao usuário o exato conhecimento de sua situação e das consequências
da persistência do inadimplemento.
No caso em exame, conforme bem salientado pelo magistrado singular, o agravante não logrou êxito em
demonstrar a probabilidade do direito alegado, porquanto foi enviada ao seu endereço pela agravada a
notificação informando sobre a situação de inadimplência, fato que não é por ele negado, bem como
manifestando seu interesse na resilição unilateral do pacto.
Por sua vez, apesar de alegada necessidade urgente de receber tratamento cirúrgico, o fundado perigo de dano
irreparável ou de difícil reparação também não foi demonstrado.
Com efeito, não demonstrados os requisitos legais para a concessão, entendo que o teor do decisum
NR.PROCESSO: 5505172.85.2019.8.09.0000
agravado, não se mostra discrepante, ilegal ou abusivo em relação ao direito aplicável, não se
justificando a sua reforma por este Tribunal.
(…). 1. Nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil, a tutela de urgência
de natureza antecipada será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco de resultado
útil do processo. Ausentes tais requisitos, cumulativamente, impõe-se o
indeferimento do pedido liminar e a consequente manutenção da decisão
agravada. 2. (…). 3. Não evidenciados os requisitos necessários para a
concessão da tutela de urgência, quais sejam, a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, previstos no artigo 300,
do vigente Código de Processo Civil, impõe-se a manutenção da decisão
agravada. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO
MANTIDA. (TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5436585-11.2019.8.09.0000, Rel.
JAIRO FERREIRA JUNIOR, 6ª Câmara Cível, julgado em 19/12/2019, DJe de
19/12/2019).
Diante de tais circunstâncias, revela-se desarrazoada a pretensão do agravante de rever a decisão proferida,
sendo seus argumentos insubsistentes para a reforma que reivindica.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5505172.85.2019.8.09.0000
Juiz Substituto em Segundo Grau
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
NR.PROCESSO: 5505172.85.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5505172.85.2019.8.09.0000
COMARCA GOIÂNIA
CÂMARA 2ª CÍVEL
NR.PROCESSO: 5505172.85.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5505172.85.2019.8.09.0000
COMARCA GOIÂNIA
CÂMARA 2ª CÍVEL
NR.PROCESSO: 5613910.70.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE JATAÍ
VOTO
Inicialmente, impende esclarecer que vieram os autos conclusos para a análise do mérito dos
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO opostos contra a decisão liminar que indeferiu o pedido de efeito
suspensivo (evento 10).
Contudo, observa-se que as razões declinadas nos aclaratórios se confundem com o mérito do
Agravo de Instrumento que já foi devidamente instrumentalizado e, está apto para julgamento,
pois foram obedecidos os princípios do contraditório e da ampla defesa.
NR.PROCESSO: 5613910.70.2019.8.09.0000
Neste sentido eis os julgados desta Corte:
NR.PROCESSO: 5613910.70.2019.8.09.0000
alegado e não provado é o mesmo que fato inexistente (allegatio et non probatio quasi non
allegatio), de modo que, na ausência de provas de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito da parte autora/agravada (artigo 373, inciso II, do CPC), é impraticável o acatamento
da pretensão recursal. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PREJUDICADOS." (TJGO, Agravo de Instrumento (CPC)
5137735-03.2019.8.09.0000, Rel. ALAN SEBASTIÃO DE SENA CONCEIÇÃO, 5ª Câmara
Cível, julgado em 27/09/2019, DJe de 27/09/2019)
Na decisão recorrida foi concedida a tutela provisória para determinar a expedição de mandado para que a
parte requerida desocupe o imóvel rural no prazo de 15 (quinze) dias.
Dispõe o caput do artigo 300 do CPC que a tutela provisória de urgência antecipatória será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
“§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo
de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”
Com efeito, três são os requisitos legais para o deferimento da tutela antecipada requerida pelo
agravante, a saber: probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo, e reversibilidade da medida.
Ora, é certo que o deferimento ou não de tutela antecipada reside no poder discricionário do
NR.PROCESSO: 5613910.70.2019.8.09.0000
julgador, informado pelo princípio do livre convencimento motivado e, ocorre após a análise e a
adequada avaliação dos elementos acostados aos autos, com o escopo de perquirir os requisitos
autorizadores da medida.
In casu, os pressupostos estão evidenciados, haja vista que o art. 22 do Decreto nº 59.566/66 e
inciso IV do art. 95 do Estatuto da Terra, prevê que a retomada do bem pelo arrendador
pressupõe notificação prévia até 6 (seis) meses antes do final do contrato. E, uma vez cumprida a
exigência legal, o arrendatário está obrigado, por força de lei, a desocupar o imóvel, nos termos
do art. 41, inciso V, do Decreto Lei nº 59.566/66. O art. 32, inciso I, do Decreto Lei nº 59.566/66
determina que será concedido o despejo de imóvel objeto de arrendamento rural quando do
término do prazo contratual ou de sua renovação.
Neste toar de ideias, diversamente do que descreve a recorrente, existente a notificação no prazo
legal, conforme reconhecido no agravo de instrumento nº 5216679.19.2019.8.09.0000, ainda que
feita em nome da inventariante é de ver que esta representa o espólio de Sonivaldo de Carvalho
Franco, havendo, assim a anuência do condômino.
Lado outro, a recorrente não fez prova de que a agravada está desrespeitando o direito de
preferência, ou seja, não produziu prova suficiente para comprovar sua alegação neste momento
processual. Seria ônus da agravante convencer o juízo da verossimilhança das alegações feitas.
Com efeito, havendo prazo determinado para a vigência do contrato de parceria rural e realizada
a notificação prévia tem-se por findo o instrumento quando do término do prazo previamente
pactuado.
NR.PROCESSO: 5613910.70.2019.8.09.0000
rejeitou seus embargos de declaração, razão pela qual não há se falar em preclusão
consumativa. II - Evidenciada a posse indireta dos agravantes/autores, bem como
providenciada a notificação extrajudicial aos arrendatários da área, seis (06) meses antes do
término do contrato de arrendamento rural, informando a intenção de retomar o imóvel, ainda
que a cognição seja sumária e não exauriente, impõe-se o deferimento da ordem de despejo,
posto que atendidos os requisitos dos artigos 311, do Código de Processo Civil, e 95, VI, do
Estatuto da Terra. III - Uma vez constatado o intuito procrastinatório do recorrido com a
interposição de peça infundada, é de se reconhecer sua litigância de má-fé (artigo 80, IV, V,
VI, do Código de Processo Civil), com a consequente aplicação da multa prevista no artigo 81
do mesmo diploma processual. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO." (TJGO, Agravo de
Instrumento (CPC) 5222595-68.2018.8.09.0000, Rel. FAUSTO MOREIRA DINIZ, 6ª Câmara
Cível, julgado em 06/11/2018, DJe de 06/11/2018)
É o voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5613910.70.2019.8.09.0000
Instrumento e julgar prejudicado os Embargos de Declaração, nos termos do voto do Relator.
Relator
NR.PROCESSO: 5613910.70.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE JATAÍ
III – Assim, presentes os requisitos exigidos para a concessão de tutela de urgência postulada no
Juízo singular, a sua manutenção se impõe.
NR.PROCESSO: 5652763.51.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5652763.51.2019.8.09.0000
unanimidade de votos, em conhecer e desprover o recurso, nos termos do voto do
Relator.
VOTO
NR.PROCESSO: 5652763.51.2019.8.09.0000
O recorrente foi intimado para apresentar impugnação (aquivo nº 1, movimentação nº
9), a qual foi juntada no evento nº 1, movimentação nº 12. O recorrido foi intimado para
manifestar-se sobre referida peça de inconformismo (aquivo nº 1, movimentação nº
13), manifestando-se no aquivo nº 1, movimentação nº 15.
Observa-se que foi deferido ao recorrente a dilação do prazo para juntada de planilha
com os valores que entendia devidos, mas após o transcurso de aproximadamente 04
(quatro) meses, quedou-se inerte, abrindo mão da oportunidade de reação, de modo
que aquiesceu tacitamente quanto ao referido quantum, que só foi atualizado
posteriormente.
A propósito, esse é o entendimento firmado por essa Corte de Justiça, senão vejamos:
NR.PROCESSO: 5652763.51.2019.8.09.0000
impugnar o respectivo laudo, quando teve a oportunidade de
reagir, limitando-se a apresentar razões finais remissivas,
sem qualquer alusão à perícia, operando-se a preclusão a
respeito, não tendo que se falar em cerceio de defesa e
violação ao princípio da não surpresa (arts. 9º e 10 do NCPC)
. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E IMPROVIDO.”
(TJGO, APELAÇÃO 0120672-25.2016.8.09.0010, minha
relatoria, 3ª Câmara Cível, julgado em 22/09/2017, DJe de
22/09/2017). (Grifei).
Dessa forma, não há que se falar em cerceio de defesa e violação do princípio da não
surpresa (art. 9º e 10 do CPC).
Deixo de aplicar o disposto no art. 85, § 11, do CPC, uma vez que a decisão agrava
não condenou o agravante ao pagamentos de honorários advocatícios.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5652763.51.2019.8.09.0000
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
LLA Relator
NR.PROCESSO: 5652763.51.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA INDIVIDUAL. VIOLAÇÃO DO CONTRADITÓRIO E
DO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA. INOCORRÊNCIA.
1. Em sede de Impugnação ao Cumprimento de Sentença foi
deferido ao agravante a dilação do prazo para juntada de
planilha com os valores que entendia devidos, mas, após o
transcurso de aproximadamente 05 (cinco) meses, quedou-
se inerte, abrindo mão da oportunidade de reação, de modo
que aquiesceu tacitamente quanto ao referido quantum, que
só foi atualizado posteriormente.
2. Dessa forma, não há que se falar em cerceio de defesa e
violação do princípio da não surpresa (art. 9º e 10 do CPC).
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5502285.31.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
VOTO
Busca a Agravante, por meio do presente recurso, a reforma da decisão proferida no evento nº
08.Ausente fundamento relevante que justifique a modificação da decisão atacada, deve ser
desprovido o Agravo Interno.
A intenção de reavivar a matéria já devidamente analisada não condiz com a natureza do agravo
NR.PROCESSO: 5502285.31.2019.8.09.0000
interno. O presente Agravo Interno não trouxe elemento relevante algum, capaz de afastar os
fundamentos da decisão, ora agravada.
Ora, o fato de a insurgente encontrar-se em recuperação judicial não enseja, por si só, o
deferimento do benefício pleiteado. A propósito: “2. A alegação de a empresa estar em
dificuldades financeiras, por si só, não tem o condão de justificar o deferimento do pedido
de justiça gratuita, não sendo possível ao STJ rever o entendimento das instâncias ordinárias,
quando fundamentado no acervo probatório dos autos, sem esbarrar no óbice da Súmula
7/STJ.3. Agravo regimental não provido.”(STJ, 2ª Turma, AgRg no AREsp 360.576/MG, Rel. Miniª
Eliana Calmon, de29/11/2013)
Pois bem, em que pese a empresa requerente, ora agravante, estar em recuperação judicial, não
há prova escorreita acerca da carência de recursos a ensejar o deferimento da benesse,
considerando que em se tratando de pessoa jurídica, a prova de insuficiência econômica deve ser
inequívoca, com prova cabal da necessidade alegada (precedentes do STJ e desta Corte). Neste
sentido, transcrevo julgado desta Corte:
Esta Corte de Justiça vem, reiteradamente, decidindo pelo desprovimento de recursos destinados
a promover alteração nas decisões monocráticas dos relatores, quando ausente elemento
relevante a embasar os pedidos:
NR.PROCESSO: 5502285.31.2019.8.09.0000
condicionada à comprovação documental satisfatória de estar impossibilitada de arcar com os
encargos processuais sem comprometer a existência da pessoa jurídica de direito privado, o
que não restou comprovado nos autos. 2 – Ao interpor agravo regimental da decisão que
negou seguimento ao impulso, a agravante deve demonstrar o desacerto dos fundamentos do
decisum recorrido, sustentando a insurgência em elementos plausíveis que justifiquem o
pedido de reconsideração.
NR.PROCESSO: 5502285.31.2019.8.09.0000
Entretanto, como dito na decisão monocrática proferido pelo des. Amaral Wilson de Oliveira, em
garantia ao acesso à justiça, constitucionalmente prevista no artigo 5º, inciso XXXV, o Código de
Processo Civil assegura a possibilidade de parcelamento do pagamento das custas processuais,
a ser efetuado pelo magistrado com utilização de ponderação na análise de cada caso concreto.
É o voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5502285.31.2019.8.09.0000
Desembargador AMARAL WILSON DE OLIVEIRA
Relator
NR.PROCESSO: 5502285.31.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
I. Se a parte agravante não traz provas ou argumentos suficientes para acarretar a modificação
da linha de raciocínio adotada na decisão monocrática, impõe-se o desprovimento do agravo
interno, porquanto interposto à míngua de elementos novos capazes de reformar a decisão
recorrida.
II. Não apresentados argumentos plausíveis que justifiquem a reconsideração pretendida diante
da decisão monocrática que negou provimento ao apelo, nos termos do art. 932, inciso IV, alínea
“a” do CPC c/c Súmula nº 26 do TJGO, o desprovimento do agravo interno é medida que se
impõe.
NR.PROCESSO: 5720185.43.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE GOIÂNIA
2a CÂMARA CÍVEL
DESPACHO
Quanto ao mandato judicial, tenho a mesma percepção do magistrado a quo, uma vez
que a procuração juntada no presente agravo é datada de 24/07/2017, portanto, há mais de dois
da interposição do recurso. Ademais, não consta poderes específicos nem para o mandamus,
nem para o agravo de instrumento, o que impede, no momento, o juízo de admissibilidade do
recurso.
NR.PROCESSO: 5720185.43.2019.8.09.0000
limitado apenas a uma declaração unilateral (imposto de renda).
No mesmo prazo, junte-se aos autos os extratos de conta bancária dos últimos três
meses, além de outros documentos que entender pertinentes para análise da concessão da
Justiça Gratuita.
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5571896.71.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5571896.71.2019.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE: ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DA POLÍCIA E CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS - ASSOF
AGRAVADO: MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
RELATOR: DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
NR.PROCESSO: 5571896.71.2019.8.09.0000
ACÓRDÃO
VOTO
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do agravo.
Ab initio cumpre consignar que o agravo é recurso secundum eventum litis, sendo que
o mérito aqui debatido diz respeito apenas ao exame da presença ou ausência dos
requisitos autorizadores da concessão da tutela antecipada de urgência, expostos no
artigo 300 do CPC, quais sejam, probabilidade do direito invocado e do perigo da
demora. Confira-se:
NR.PROCESSO: 5571896.71.2019.8.09.0000
conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea
para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer,
podendo a caução ser dispensada se a parte
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º.
A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou
após justificação prévia. § 3º. A tutela de urgência de
natureza antecipada não será concedida quando houver
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”
(destaquei)
NR.PROCESSO: 5571896.71.2019.8.09.0000
Em casos semelhantes, veja-se a jurisprudência desta Corte:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE
POSSE C/C INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS E
LUCROS CESSANTES. TUTELA ANTECIPADA DE
URGÊNCIA. 1. Para o deferimento de tutela provisória,
cautelar ou satisfativa, em caráter antecedente ou incidental,
faz-se necessária a presença concomitante dos requisitos da
probabilidade do direito da parte postulante e do perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo, conforme
normatiza o art. 300 do CPC. PRESENÇA DOS REQUISITOS
INSCULPIDOS NO ART. 300 DO CPC. 2. No caso,
encontrando-se presentes os requisitos indispensáveis,
correta a decisão singular que concedeu a medida liminar
autorizando a retirada dos equipamentos mencionados na
inicial, do imóvel pertencente ao requerido, assim como,
todas as etiquetas, peças de vestuário e insumos
pertencentes à empresa agravada. DEFERIMENTO DA
MEDIDA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO
JULGADOR. 3. O deferimento de tutela de urgência reside no
livre convencimento motivado do Julgador, somente
justificando a sua revogação, em caso de comprovada
ilegalidade ou contradição com as provas carreadas aos
autos, situação inocorrente na hipótese. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA. (TJGO,
Agravo de Instrumento (CPC) 5189897-09.2018.8.09.0000, Rel.
Roberto Horácio de Rezende, 4ª Câmara Cível, julgado em
28/08/2018, DJe de 28/08/2018)
NR.PROCESSO: 5571896.71.2019.8.09.0000
agravada em seu inteiro teor.
É o voto.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5571896.71.2019.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE IMUNIDADE
TRIBUTÁRIA. INDEFERIMENTO DA TUTELA DE URGÊNCIA. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS DO ARTIGO 300 DO CPC. RECURSO DE COGNIÇÃO SUMÁRIA.
INEXISTÊNCIA DE TERATOLOGIA OU ILEGALIDADE. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU.
1. A concessão antecipada de tutela de urgência exige do Estado-Juiz a
verificação dos requisitos expostos no art. 300 do CPC, tendo por base os
documentos trazidos e as circunstâncias expostas nos autos.
2. O magistrado a quo considerou não ser possível, na ação em que se pleiteia a
imunidade, suspender-se a exigibilidade dos créditos tributários, porquanto,
para tanto, deve haver depósito integral e em dinheiro, conforme art. 151, II do
CTN e Súmula 112 do STJ. Justificou, ainda, que mesmo que se admitisse a
suspensão dos créditos tributários apenas pela concessão da liminar, sem
depósito, não há como deferi-la por ausência de probabilidade do direito, pois
naquele momento processual, não restou clarividente ilegalidade ou abuso
existente na execução dos tributos, observando, também, que qualquer
adiantamento de juízo acerca da imunidade importaria em análise do mérito, sem
obediência ao contraditório. Assim, devidamente apresentados pelo juízo a quo
os motivos pelos quais indeferiu o pleito tutelar liminar, há de ser mantida a
decisão agravada, sobretudo porque ausente qualquer ilegalidade ou teratologia.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5574756.45.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº
5574756.45.2019.8.09.0000, acordam os componentes da Primeira Turma Julgadora
da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecer do recurso e desprovê-lo, nos termos do voto do
Relator.
Votaram, além do Relator, os Desembargadores Zacarias Neves Coelho e Carlos
NR.PROCESSO: 5574756.45.2019.8.09.0000
Alberto França.
Presidiu a sessão o Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
Fez-se presente, como representante da Procuradoria-Geral de Justiça, a Dr. José
Carlos Mendonça.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Relator
VOTO
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.
A insurgência, porém, não procede.
O argumento recursal é de que a penhora ocorreu de modo inoportuno, porquanto há
7 (sete) avalistas que garantem o débito, e que está ocorrendo tratativas de acordo
para por termo ao feito executivo. E mais, se a garantia real já está devidamente
registrada na matrícula do bem, “… qual é a justificativa para deferir penhora por termo
nos autos?” (sic).
Pois bem.
Quanto a perquirição acerca da justificativa de deferir-se a penhora por termo nos
autos, cediço é que pela dicção cogente do CPC, extrai-se que:
“Art. 831. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem
para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e
dos honorários advocatícios.
...omissis…
(…)
V - bens imóveis;
(…)
(…)
NR.PROCESSO: 5574756.45.2019.8.09.0000
Daí que, havendo norma legal que impõe a preferência de penhora sobre o bem em
gravame real, ao titular desse direito real, ora credor, cabe, primeiramente, excutir a
garantia, para só empós a não suficiência desse, partir para outros que satisfaçam o
crédito exequendo.
Destarte, e a saber que a Cédula de Crédito Bancário nº 491.101.114, contém garantia
real, por hipoteca de imóvel, ofertado pelos próprios devedores/contratantes, é sobre
essa garantia que recaíra, inexoravelmente, a penhora, independente de qualquer
nomeação, por constitui-se fato legal, pois:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL.
PENHORA ON-LINE. GARANTIA. PREFERENCIA. ART. 835, §3º, CPC/2015.
PREVALÊNCIA DA GARANTIA MENOS GRAVOSA AO DEVEDOR. APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA MENOR ONEROSIDADE. DECISÃO REFORMADA. Conforme §3º do
artigo 805 do CPC/2015, na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá
sobre a coisa dada em garantia. Assim, penhora-se em primeira ordem, o bem dado em
garantia. Sendo insuficiente, para a integralidade da dívida, busca-se outros bens para
garantir a execução, observando-se sempre o princípio da menor onerosidade. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.” (TJGO, 2ª CC, AI nº 5105516-68, Rel. Des. Amaral
Wilson de Oliveira, DJe de 19/10/2018);
“Agravo de Instrumento. Ação de execução. Crédito com garantia real. Penhora do bem
dado em garantia. I. Via de regra, a penhora deve observar, preferencialmente, a ordem
estabelecida no artigo 835, caput, do Código de Processo Civil/2015. II. Contudo, sendo a
dívida exequenda segurada por garantia, deve sobre esta recair a penhora, não se
justificando a sujeição da constrição à ordem estabelecida no artigo 835, caput, do Código
de Processo Civil/2015. Ex vi do artigo 835, § 3º, do Código de Processo Civil/2015.
Agravo de instrumento conhecido e provido. Decisão reformada.” (TJGO, 2ª CC, AI nº
5523930-49.2018, Rel. Des. Carlos Alberto França, DJe de 24/01/2019);
NR.PROCESSO: 5574756.45.2019.8.09.0000
volitivo das partes, cujo reflexo na ação executiva somente gerará algum efeito quando
postulado pelo credor quanto a satisfação do crédito cobrado.
A ser desse modo, não se ressente de mácula alguma a decisão judicial recorrida, pelo
que fica ela mantida, em seus regulares termos.
Pelo exposto, desprovejo o Agravo de Instrumento.
É como voto.
Goiânia, 17 de fevereiro de 2020.
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Relator
LIK
NR.PROCESSO: 5574756.45.2019.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE CRÉDITO COMO GARANTIA REAL.
PENHORA SOBRE A COISA DADA EM GARANTIA. FATO LEGAL.
I – Na dicção cogente do § 3º do art. 835 do CPC, a penhora recairá sobre a coisa
dada em garantia, quando a execução fundar-se em crédito com garantia real;
II – Constatado que a Cédula de Crédito Bancário nº 491.101.114, contém
garantia real, por hipoteca de imóvel, ofertado pelos próprios
devedores/contratantes, é sobre a garantia que recaíra, inexoravelmente, a
penhora, independente de qualquer nomeação, por constitui-se fato legal;
III – Decisão agravada mantida em seus termos.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5068517.48.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5068517.48.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO
“Em face do pedido de evento de n° 78, expeça-se Certidão de Crédito para fins
de protesto da dívida.
Art. 831. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o
pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários
advocatícios.
NR.PROCESSO: 5068517.48.2020.8.09.0000
O CNIB, todavia, visa à indisponibilidade de todos os bens da parte, o que é
inconciliável com o processo de execução.
RODRIGO DE SILVEIRA
Juiz de Direito
NR.PROCESSO: 5068517.48.2020.8.09.0000
no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do presente agravo de instrumento, nos termos do inciso II,
do artigo 1.019, do CPC/2015.
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 0152530.32.2016.8.09.0024
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DESPACHO
NR.PROCESSO: 0152530.32.2016.8.09.0024
Goiânia, 13 de fevereiro de 2020.
NR.PROCESSO: 5260691.22.2018.8.09.0011
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DECISÃO MONOCRÁTICA
CLARO S/A interpôs apelação contra sentença proferida pelo Juiz de Direito da 2ª
Vara Cível da comarca de Aparecida de Goiânia, nos autos de ação indenizatória
aforada em face da apelante por DOUGLAS SILVA ALKMIN.
NR.PROCESSO: 5260691.22.2018.8.09.0011
O relatório e o dispositivo (evento 118):
NR.PROCESSO: 5260691.22.2018.8.09.0011
(…).
Juiz de Direito
(assinado digitalmente)”
NR.PROCESSO: 5260691.22.2018.8.09.0011
serviços da Recorrente, o procedimento, por lógica, foi realizado por um terceiro, sem sua
autorização, que se valeu de todos os seus documentos pessoais, cumprindo salientar que a
Recorrente confere todos os dados do contratante com os documentos apresentados,
quando da instalação dos equipamentos, sendo certo que, no caso do contrato ora
questionado, OS DOCUMENTOS FORAM APRESENTADOS.
A Recorrente destaca também que várias são as ilegalidades praticadas pelo contratante com a
utilização indevida dos dados cadastrais da parte recorrida, devendo este terceiro, caso
identificado, responder civil e criminalmente. Sobre isso, destaca-se parte da sentença do
Douto Juiz Sandro Cássio de Melo Fagundes, do Juizado Especial Cível de Anápolis/GO,
que decidiu, em caso exatamente igual ao presente, não haver qualquer responsabilidade da
Recorrente ao pagamento de indenização por danos morais:”.
É o relatório.
Decido.
Neste toar, a empresa que efetiva serviços com lastro em documentação falsa e/ou
derivada de atuação criminosa, responde pelos prejuízos causados ao titular dos
documentos.
NR.PROCESSO: 5260691.22.2018.8.09.0011
Este o entendimento jurisprudencial desta Corte de Justiça, verbis:
De fato, o dano moral, no caso de inscrição indevida do nome nos órgãos de proteção
ao crédito, é presumido, consoante entendimento majoritário da doutrina e
jurisprudência, visto que a restrição ao direito de crédito causa sérios transtornos à
pessoa, seja ela física, ou jurídica. Assim, configurado o ato ilícito, irrelevante perquirir-
se sobre a existência do dano moral, que decorre da própria inscrição indevida.
NR.PROCESSO: 5260691.22.2018.8.09.0011
A esse respeito, veja-se os seguintes arestos, da lavra do egrégio Superior Tribunal de
Justiça:
21/11/2014). Grifei.
Em suma, sob este enfoque, a toda evidência, a reparação por dano moral deve servir
para recompor a dor sofrida pela vítima, bem como para inibir a repetição de ações
lesivas da idêntica natureza. Como se sabe, não há critério rígido para fixar-se a
indenização por dano moral, que deve levar em conta o nexo de causalidade, os
critérios de proporcionalidade e razoabilidade, além de atender às condições dos
envolvidos, do bem jurídico lesado, e, ainda, a extensão da dor, do sentimento e das
marcas deixadas pelo evento danoso.
Desta feita, em que pese o fato de o julgador possuir livre arbítrio para estabelecer os
critérios que irá utilizar na formação do seu convencimento acerca da matéria
ventilada, conforme o disposto no artigo 131 do Código de Processo Civil, entendo que
a quantia arbitrada pelo Juízo a quo, a título de reparação por dano moral, no valor
equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais), mostra-se proporcional ao dano sofrido.
Majoro os honorários para 15% sobre o valor da condenação (art. 85, § 11, CPC).
NR.PROCESSO: 5260691.22.2018.8.09.0011
Intimem-se.