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HUMANAS E LIDERANÇA
Belo Horizonte
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A origem dos estudos sobre as relações humanas nasceu nos Estados Unidos
através de várias experiências desenvolvidas por Elton Mayo e seus colaboradores.
Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da
Administração, fazendo surgir a Teoria das Relações Humanas.
Tudo isso foi conhecido também como a Escola das Relações Humanas, trata-
se de um conjunto de teorias administrativas que foram impulsionadas com a Grande
Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.
Tais teorias criaram muitas expectativas na area da administração, pois
sentiram a necessidade de conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e
estudar a formação de grupos, isto é, de equipes.
Com estes novos estudos, o foco mudou de Homo economicus, ou seja, o
homem trabalhador e passou a ser visto como homos social, o homem que vive em
sociedade.
Desde então, o homem começa a pensar na sua participação em tomadas de
decisões e na disponibilização das informações para si.
Para Marx (1987), o homem é no sentido mais literal, um zoon politikon, isto foi
dito por Aristóteles que quer diser um ser social, animal social. Então trata-se que o
homem não é só um animal social, mas uma animal que só pode isolar-se em
sociedade. Em outras palavras, mesmo em total isolamento, o homem é um ser de
relações.
viver de acordo com a realidade, sem deixar-se levar por impulsos, temores ou
fantasias;
ser capaz de reconhecer os próprios sentimentos e emoções no momento em
que estiverem ocorrendo;
estar adaptado profissionalmente e conseguir realizar o trabalho cotidiano, sem
sentir-se excessivamente fatigado ou tenso;
ser capaz de realmente descansar e distrair-se nos períodos de lazer.
De acordo com o MBTI, existem as siglas que têm seus prórpios significados
com a finalidade de melhorar a compreensão do processo de avaliação:
1º Quadro e 2º Quadro
• I – introvertidos;
• E – extrovertidos;
• S – sensitivos;
• T – pensativos;
• F – sentimentais;
• J – julgadores;
• P – perceptivos;
Necessidades Fisiológicos
Necessidades de Segurança
Necessidades Sociais
Necessidades de Estima
Necessidades de Auto-realização
Destas funções a que sofreu maior evolução foi o "comandar" que hoje chama-
se de Liderança.
De acordo com essas premissas, pode-se sugerir que quanto mais a equipe de
trabalho tiver um bom relacionamento humano, tiver suas necessidades de trabalho
atendidas e estiverem motivados para exercerem com mais vontade no trabalho,
melhor será o resultado final da organização empresarial. Resumindo:
colaborador satisfeito, sucesso organizacional garantido.
Cada pessoa tem uma história de vida, uma maneira de pensar a vida e assim
também o trabalho é visto de sua forma especial. Há pessoas mais dispostas a ouvir,
outras nem tanto, há pessoas que se interessam em aprender constantemente, outras
não, enfim as pessoas tem objetivos diferenciados e nesta situação muitas vezes
priorizam o que melhor lhes convém e às vezes estará em conflito com a própria
empresa.
É bom lembrar também que o ser humano é individual, é único e que, portanto
também reage de forma única e individual a situações semelhantes.
Neste sentido, pode ser que uma pessoa sente-se levada a fazer algo para
evitar uma punição ou para conquistar uma recompensa. Porém, em ambos os casos,
a iniciativa para a realização da tarefa não partiu da própria pessoa, mas de um
terceiro, que a estimulou de alguma forma para que ela se movimentasse em direção
ao objetivo pretendido. A pessoa não teria caminhado em direção ao objetivo caso
não houvesse a punição ou a recompensa. Assim, percebe-se nitidamente como as
Relações Humanas são influenciadas por fatores comportamentais dos membros de
uma equipe.
É sabido que o ser humano é fruto do meio em que vive e que é gerido por
necessidades básicas que os podem motivar ou não, são elas: necessidades
fisiológicas como: alimentação, sono, atividades física, satisfação sexual etc;
necessidades psicológicas: como segurança íntima, participação, autoconfiança e
afeição; necessidades de auto-realização: como impulso para realizar o próprio
potencial, estar em contínuo autodesenvolvimento.
EMISSOR
Decodificação
CODIFICA Ç ÃO
RECEPTOR
MENSAGEM
MEIO
Feedback
Ruídos
Pode-se dizer que existe um modelo de liderança para cada tipo de situação. Porém
um dos estilos de liderança mais eficazes é o contigencial que é aquele que,
dependendo da situação, combina traços e teorias comportamentais/ funcionais, ou
seja, é aquele líder que apresenta a capacidade de adaptar seu estilo às exigências
apresentadas em uma determinada situação (ROBBINS, 2005).
Teorias Neocarismáticas
As teorias tradicionais de liderança discutidas foram baseadas nos efeitos que podem
ser identificados e medidos com facilidade, mas nem sempre isso é possível.
A teoria da nova liderança analisa e busca compreender as causas e não os efeitos,
avaliando responsabilidades e as qualidades pessoais envolvidas. Essa teoria traz
muitas contribuições para a liderança (SCHERMERHORN, et al., 2002).
LIDERANÇA CARISMÁTICA
Liderança Transacional
recompensa contingente da obediência; trocas recíprocas;
gestão por exceção ativa (monitorização do desempenho e correção);
gestão por exceção passiva (aguarda que ocorram para depois os corrigir)
liderança laisser-faire .
Liderança Visionária
Por liderança visionária podemos entender a capacidade que o líder tem de propor
uma visão clara, desafiadora e estimuladora rumo à melhoria organizacional, sendo
que esta visão deve ser percebida como factível; servindo de direção para os
processos da organização.
A liderança visionaria cria e articula uma visão de futuro realista, atrativa, e
acreditável para a organização, tendo como ponto de partida a situação presente e a
busca do progresso. Os líderes visionários apresentam três qualidades relacionadas
com a eficácia em seus papéis, sendo a primeira qualidade, a capacidade de transmitir
claramente a visão para outras pessoas.
A segunda qualidade constatada foi a habilidade para expressar sua visão não
apenas verbalmente, mas também através de seu comportamento. Uma última
qualidade detectada foi a competência para estender a visão para diferentes contextos
de lideranças e situações.
O líder e a equipe
A liderança vem acontecendo cada vez mais no contexto das equipes. Na medida em
que as equipes crescem em popularidade, a papel do líder que orienta seus membros
também cresce em importância.
O desafio enfrentado pela maioria dos executivos, portanto é tornar-se um líder de
equipe eficaz. Eles precisam desenvolver habilidades como a paciência para
compartilhar informações, confiar nos outros, abrir mão da autoridade e compreender
o momento certo para intervir.
Os líderes eficazes dominam a dificuldade de equilibrar o conhecimento sobre
quando intervir e quando deixar a equipe sozinha. Os líderes novatos podem tentar
O Líder e a ética
Uma conclusão geral a que podemos chegar em nossa discussão sobre liderança é que
os líderes eficazes não utilizam um único estilo. Eles ajustam seu estilo à situação.
Embora não tenha sido explicitamente mencionado, é claro que a cultura do país é um
importante fator na determinação de qual estilo de liderança será mais eficaz.
A cultura nacional influencia o estilo de liderança por parte dos liderados. Os líderes
não são livres para escolher qualquer estilo que prefiram. Eles têm limitações impostas
pelas condições culturais que determinam as expectativas de seus liderados.
Existem dois estilos básicos de liderança: Autocracia e Democracia.
Autocracia é a liderança orientada para a tarefa enquanto democracia é a liderança
orientada para as pessoas.
Administração x Liderança
―maduras‖.
A partir de uma visão bastante formulada e grande comprometimento, os líderes
conseguem implementar estratégias que cristalizam os novos valores e pressupostos
na cultura da organização e principalmente quando vêem a necessidade de uma
revitalização da organização.
Isso, porém, inspira as pessoas através de uma visão de um futuro melhor, o
que justifica a forma de fazer as coisas.
Mesmo sabendo de vários conceitos para implantação de uma cultura, criar uma
cultura em uma organização, não é um processo nada simples, pois envolve idéias
que já existem, idéias estabelecidas a um certo tempo que acabam sendo contrárias,
que de uma certa forma pode ocasionar conflitos. A mudança para muitas empresas
é tida como inimiga além de ser temida.
As mudanças, segundo Bennis (1996, p. 193), não podem ser vistas como inimigas,
pois são na realidade, a fonte da salvação organizacional. Através das transformações
as empresas podem voltar ao centro de suas atividades. É preciso ainda transformar
os ideais de muitas empresas em relação a seus funcionários. Poucas organizações
começaram a fazer o uso correto de seu principal patrimônio, seus funcionários.
Para uma maior estabilidade, os líderes precisam ser criativos e estar interessados
com o que se passa com seus colaboradores.
Quando a organização já possui potencial para viver e sobreviver, as crenças, os
valores e as premissas maiores do empresário são transmitidos aos modelos
conceituais dos subordinados.
O processo de construção de cultura ocorre de três maneiras: os empresários
apenas contratam e mantêm subordinados que pensam e sentem ao modo deles,
doutrinam e socializam os subordinados segundo seu modo de pensar e sentir e por
Assim, de acordo com Chopra, somente aquele que for capaz de encontrar
sabedoria em meio ao caos, será lembrado como grande líder. O ideal é olhar para
frente, para entender o futuro como um movimento dentro de si mesmo. Assim, a
capacidade de entender às necessidades das pessoas pode ser aprendida.
Hoje as pessoas que englobam a organização não são mais passivas, tornaram-se
participativas além de avaliarem mais o desempenho de seus dirigentes. Hoje não
existe mais uma de autoridade definida.
Se puder olhar para trás e observar líderes políticos como Roosevelt e
Kennedy, e até mesmo Drucker e McGregor (líderes do pensamento), podem-se
perceber semelhanças, como ego elevado, a capacidade de pensar estrategicamente.
Possuem fortes convicções, sabem muito bem como empregar o poder da eficiência,
além de serem um tanto empáticos. Estes líderes variam quanto a seus valores, estilos
gerenciais e prioridades. São preocupados em se distinguirem na sociedade, outros
procuram ser os melhores no seu segmento (DRUCKER, 1996, p. 105).
Os estilos gerenciais variam, as atitudes também, os líderes do futuro podem então
tomar como base este processo, e se adequarem a eles e assim passarão a ter seu
reconhecimento.
As tendências mundiais estão moldando os novos líderes segundo Drucker (1996, p.
179), e somente será um verdadeiro líder aquele que enfrentar e vencer os desafios,
que irão exigir que os líderes identifiquem, promovam, reforcem, e vivam como
modelos, motivem grupos à ação comum e empenhem seus melhores esforços na
busca deste objetivo. Embora a natureza das organizações, sem dúvida, venham a
sofrer mudanças no futuro, os desafios de criar, construir, manter e mudar (evoluir) as
organizações para novas formas, permanecerão os mesmos.
O presente estudo deste módulo pode ser muito significativo, pois é de suma
importância para estudantes, acadêmicos e gestores entender as facetas das
Relações Humanas e conhecer as teorias e características que envolvem a Liderança.
Esta apostila procurou apresentar as características e especificidades que
envolvem o processo de relacionamento em equipe nas organizações, bem como
conhecer e analisar os estilos de Liderança existentes e relacioná-los à realidade das
organizações empresariais deste novo milênio.
Este estudo se torna importante também por trazer muitas contribuições para
quem se propõe e ser um gestor líder, e não um mero administrador reprodutivista,
pois é de suma importância conhecer e aprofundar sobre os recursos gerenciais que
podem ser ensinados e inegáveis úteis para líderes, e também reconhecer que há
recursos básicos da liderança que não podem ser ensinados, precisam ser
aprendidos.
O entendimento desta temática levanta muitas discussões, uma vez que os
conhecimentos e teorias deste estudo servem para compreensão sobre a Liderança e
a atuação deste na empresa em que atua. Percebe-se que uma liderança carismática
pode ser uma filosofia da organização empresarial. Com isso, acreditase que o
profissional carismático pode ter muitas chances de solidificar-se em diversas
atividades e adaptar-se às mudanças no mercado de trabalho, cada vez mais
competitivo e exigente.
Com este estudo, pode-se acreditar que a Liderança tem um importante papel
na questão do trabalho em equipe dentro da empresa e na melhoria exaustiva das
Relações Humanas.
Acredita-se que assim pode-se buscar por melhores estratégias para a
interação de todos os liderados, dando a eles a oportunidade de tomar decisões, de
participarem ativamente do grupo e buscar uma satisfação e motivação no ambiente
de trabalho.
OSÓRIO, L.C. et al. Grupoterapia hoje. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2001.
LEITURA COMPLEMENTAR
SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2001.