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Teoria musical ou teoria da música,é o nome dado a qualquer sistema ou

conjunto de sistemas destinado a analisar, classificar, compor, compreender e se


comunicar a respeito da música.
Uma definição sintética seria: a descrição, em palavras, de elementos musicais e a
relação entre a simbologia da música e sua performance prática. Por extenso,
teoria musical pode ser considerada qualquer enunciado, crença, ou concepção
de música (Boretz, 1995).
A teoria musical tem um funcionamento ambíguo, tanto descritivo como
perceptivo. Tenta-se com isso definir a prática e, posteriormente, a influência.
Quando observamos grandes músicos fazendo arranjos super criativos, surge
aquela motivação: “preciso aprender teoria musical!”. Afinal, quem não quer
saber improvisar com segurança sobre qualquer harmonia? Quem não quer saber
arranjar músicas, inovar, modificar os acordes, brincar com as escalas, fazer solos
inovadores?

Vem comigo!

Meu nome é Mateus Pedreiro Ramos da Silva, formado em Percepção Musical


pela escola de Música CIGAM – Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical, Rio
de Janeiro – Brasil. Autor de duas Apostilas musicais (Saxofone, Clarineta).

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GUIA DA APOSTILA

1. INTRODUÇÃO, VIBRAÇÕES
2. NOTAS
3. PENTAGRAMA
4. CLAVE
5. FIGURAS E PAUSAS
6. CONTINUAÇÃO FIGURAS E PAUSAS
7. REGRA PRINCIPAL E PONTO DE AUMENTO
8. PONTO DE DIMINUILÇÃO E LEGATO
9. COMPASSO
10. INTERVALO DE TOM E SEMI-TOM E SINAIS DE ALTERAÇÃO
11. INTERVALOS ASCENDENTES E DESCENDENTES
12. ORNAMENTOS
13. TIPOS DE ORNAMENTOS E DINAMICAS
14. VARIAÇÕES DE INTENSIDADE
15. TABELA DE ANDAMENTO E ABREVIATURAS
16. SINAIS CONVENCIONAIS
17. FÓRMULA DE COMPASSO
18. UNIDADE
19. CONTINUAÇÃO
20. EXERCÍCIOS
21. CONTINUAÇÃO
22. LEITURA
23. MÚSICA ASA BRANCA

BONS ESTUDOS, VAMOS COMEÇAR.

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INTRODUÇÃO AO MDMS 1
TEORIA MUSICAL

Música - Arte de combinar os sons de forma simultânea, sucessiva, ordem,


equilíbrio e proporção dentro do tempo.

a. Melodia: Conjunto de notas dispostos em ordem sucessiva.


b. Harmonia: Conjunto de sons dispostos em ordem simultânea.
c. Contraponto: Conjunto de melodias dispostas em ordem simultânea
d. Ritmo: Ordem e proporção em que estão organizados os sons que constituem a
melodia e harmonia.
e. Som: Sensação produzida no ouvido pelas vibrações de corpos elásticos.

Vibrações

a. Vibração regular: Produz sons de altura definida, chamamos de sons musicais ou,
notas musicais. Ex, trompete.
b. Vibração irregular: Produz sons de altura indefinida, chamados de barulho. Ex,
automóvel.

Na música não são usados somente sons regulares, mas também sons irregulares.
(percussão)

a) Altura: Determinada pela frequência das vibrações, isto é, da sua velocidade. Quanto
maior for à velocidade da vibração, mais agudo será o som.
b) Duração: Extensão de um som; é determinada pelo tempo de emissão das vibrações.
c) Intensidade: Amplitude das vibrações; é determinada pela força ou pelo volume do
agente que as produz.
d) Timbre: Combinação de vibrações determinadas pela espécie do agente que as
produz. O timbre é a cor do som de cada instrumento ou voz, derivado da intensidade
dos sons harmônicos que acompanham os sons principais.

Notação Musical são os sinais que representam a escrita musical, tais como:
pauta, clave, nota e etc.

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i. Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave. A alternância de notas de
alturas diferentes, resulta em melodia. A junção de sons de alturas diferentes, resulta
em acordes, que são a base da harmonia.
ii. Duração - pela figura da nota e pelo andamento. A alternância de notas de duração
diferentes, resulta em ritmo.
iii. Intensidade – pelos sinais de dinâmica. A alternância de intensidades diferentes,
resulta em dinâmica.
iv. Timbre – pela indicação da voz ou instrumento que deva executar a música. A
alternância de timbres diferentes, resulta em instrumentação.

NOTAS

Embora sejam inúmeros os sons empregados na música, para representá-los


bastam somente sete notas:

Do – ré – mi – fá – sol – lá – si
A estes monossílabos (sistema silábico introduzido por Guido dArezzo), usados
predominantemente em línguas latinas, correspondem as setes letras usadas em inglês,
alemão, grego e etc.
C – D – E – F – G – A – H (alemão)

B (inglês)

Os nomes das notas se repetem de sete em sete da seguinte forma:

Do – ré – mi – fá – sol – lá – si - Do – ré – mi – fá – sol – lá – si e etc

As notas são representadas graficamente com sinais na forma oval, que, pelas
posições tomadas no pentagrama, indicam os sons mais graves ou mais agudos.

Sons graves Sons agudos

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PENTAGRAMA

O PENTAGRAMA ou PAUTA MUSICAL é a disposição de cinco linhas paralelas


horizontais e quatro espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais.
Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima.

A nota que está num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a
de baixo.

A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do
espaço inferior.

Ex:

Na Pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para grafar as notas mais agudas
ou mais graves, utilizam-se as linhas suplementares (curtos segmentos de linha horizontal
que atuam como uma extensão da pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas
da pauta normal).

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Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta:

Obs: As linhas suplementares são individuais para cada nota.

CLAVE

A clave é um sinal colocado no início da pauta que da seu nome a nota escrita em
sua linha. A palavra CLAVE vem do Latim e significa “chave”.

As claves se derivam de letras maiúsculas que eram indicações das linhas nas
pautas primitivas. O desenho da clave de Sol, origina-se da letra G.

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O desenho da clave se repete rigorosamente no início de cada nova pauta.

a clave de Sol marca o lugar da nota sol na segunda linha.

As primeiras claves:

FIGURAS E PAUSAS

Figuras e Pausas são um conjunto de sinais convencionais representativos das


durações. São sete os valores que representam as figuras e as pausas no atual sistema
musical. Para cada figura existe uma pausa correspondente. A duração das figuras e
pausas se correspondem, o silencio e a ausência de som.

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A FIGURA é formada de até três partes, sendo elas: Cabeça, Haste e Colchete ou
Bandeirola.
A cabeça da figura tem uma forma elíptica.
A haste é um traço vertical colocado para cima e a direita da cabeça, ou para baixo e a
esquerda da cabeça.
A bandeirola ou colchete está sempre a direita da haste.

Quando existe a sucessão de várias figuras com colchetes, estes podem ser unidos
com uma barra de ligação

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REGRA PRINCIPAL

A escrita deve ser a mais clara possível e as notas devem ser agrupadas de maneira
que representem sempre uma unidade reconhecível.

Divisão binaria de valores:

PONTO DE AUMENTO

PONTO de AUMENTO é a abreviatura de uma combinação frequente de valores.


É um sinal que, colocado a direita de uma nota ou pausa, aumenta metade da sua duração.

A nota ou pausa com ponto é chamada de pontuada.

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Os pontos de aumento nas notas escritas nas linhas devem ser grafados acima da
linha. Nas notas escritas nos espaços os pontos são grafados no centro do espaço.

PONTO DE DIMINUIÇÃO
PONTO de DIMINUIÇÃO (ou staccato) é um sinal que, sobre ou sob a nota, divide
o valor em som e silencio. A palavra staccato (italiano), que significa em português,
destacado, indica que os sons são articulados de modo separado e seco.

Não existe ponto de diminuição nas pausas.

LEGATO

LEGATO é uma palavra italiana usada para indicar que a passagem de um som
para outro deve ser feita sem interrupção. LIGADURA é uma linha curva grafada sobre ou
sob figuras. A ligadura une as cabeças das notas e não as hastes.
LIGADURA DE EXPRESSAO é a ligadura colocada sobre ou sob figuras de alturas
diferentes, as quais devem ser executadas juntas, sem nenhuma interrupção.

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Ligaduras entre pausas não faz sentido.

COMPASSO

COMPASSO é a divisão de um trecho musical em series regulares de tempos. Os


compassos são separados por uma linha vertical, chamada barra de compasso ou
travessão. A barra de compasso atravessa todo o pentagrama, da quinta até a primeira
linha.

Barra dupla ou travessão final indica o final da música:

INTERVALO DE TOM E SEMI TOM

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Vamos imaginar duas notas diferentes, Dó e Ré, qual a diferencia entre elas? Do
é mais grave que o Ré. No entanto, quanto mais grave?

Vamos aprender:

SINAIS DE ALTEREÇÃO

A altura ou frequência sonora de qualquer uma das sete notas pode ser alterada
de forma ascendente ou descendente, utilizando os símbolos de acidentes:

INTERVALOS ASCENDENTES E DESCENDENTES

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INTERVALO é a diferença de altura entre dois sons – a relação existente entre
duas alturas – o espaço que separa um som do outro.

Intervalo melódico: Formado por notas sucessivas.

Intervalo Harmônico: Formado por notas simultâneas.

Intervalo Ascendente: A primeira nota é mais grave que a segunda.

Intervalo Descendente: A primeira nota é mais aguda que a segunda.

Intervalo Conjunto: Formado por notas consecutivas.

Intervalo Disjunto: formado por notas não consecutivas.

Intervalo Simples: formado por notas que se encontram dentro do limite de


oito notas sucessivas (uma oitava).

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Intervalo composto: formado por notas que ultrapassam esse limite.

ORNAMENTOS

ORNAMENTOS (em arte) - é o desenho acrescentado a obra principal com fins


decorativos. ORNAMENTO (em musica) - notas ou grupos de notas acrescentadas a uma
melodia. Sua finalidade é adornar as notas reais da melodia. NOTAS REIAS são todas
aquelas que fazem parte integrante da melodia. Desenhos musicais que enfeitam ou
embelezam uma melodia ou acorde.

Com a liberdade na ornamentação, a melodia se desconfigurou de tal modo que


por vezes chegava a ser irreconhecível. Por esse motivo, os compositores começaram a
indicar, através de sinais gráficos, o tipo de ornamentação para determinada nota ou
frase. Muitas vezes o compositor informava na própria peça a resolução dos ornamentos.

Existem ornamentos: Improvisados, Indicados na partitura e os grafados


detalhadamente.

ATENÇÃO: Os ornamentos devem embelezar a melodia e não enfeitá-la! Por isso,


apesar de serem grafados como notas rapidas, devem soar claramente e em dinâmica
apropriada.

Tipos de Ornamentos:

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DINAMICAS
DINAMICA MUSICAL (do grego dynamos - força) refere-se à indicação que um
compositor faz na partitura acerca da intensidade sonora com que ele quer que uma nota
ou trecho musical sejam executados.

Fisicamente, um som musical tem quatro características: duração, altura,


intensidade e timbre. Altura é a frequência do som, indicada pelo compositor pela posição
da nota no pentagrama.

Timbre é a característica que nos permite distinguir entre uma nota da mesma
altura e intensidade produzida por diferentes instrumentos, como, por exemplo, por uma
flauta ou flauta transversal ou por um violino.
A intensidade sonora refere-se a energia com que a onda sonora atinge nossos
ouvidos. As gradações dinâmicas mais frequentes são;

ppp pianíssissimo

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pp pianíssimo

p piano

mp mezzo piano
mf mezzo forte
f forte

ff fortíssimo
fff fortississimo

VARIAÇÕES DE INTESIDADE:

Sforzando
Esta marca, colocada abaixo de uma nota na partitura,
denota um aumento súbito de intensidade ao longo de
uma única nota.

Forzando
Marca semelhante ao Sforzando.

Crescendo
Um crescimento gradual do volume. Essa marca pode
ser estendida ao longo de muitas notas, sob a pauta
para indicar que o volume cresce gradualmente ao
longo da frase musical.

Diminuendo
Uma diminuição gradual do volume. Essa marca,
colocada sob a pauta, pode ser estendida por várias
notas como o crescendo.

TABELA DE ANDAMENTO:

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ABREVIATURAS
ABREVIATURA é a redução ao menor numero de letras ou sinais convencionais
das palavras de uso mais frequente. É um sinal que serve para facilitar o trabalho de escrita
musical.

As abreviaturas mais comuns são:

SINAIS CONVENCIONAIS:

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FORMULA DE COMPASSO
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A FORMULA DE COMPASSO, colocado no começo de cada peça musical, indica,
geralmente por números em forma de fração, o tamanho do compasso e também sugere as
possíveis interpretações. O numerador indica quantas figuras cabem no compasso e o
denominador a sua espécie.

A formula de compasso é escrita uma única vez: no início da música. Vigora até
o final da música ou até a indicação de um compasso diferente. Ela é escrita após a clave e a
armadura.

COMPASSO SIMPLES é aquele que tem como unidade de tempo uma figura
composta (pontuada). Apresenta como característica principal uma subdivisão ternaria dos
seus tempos.

UNIDADE DE TEMPO (ut) é o valor que se torna por unidade de movimento.


Tempo é o elemento unitário em que se decompõe o compasso. Por sua vez, o tempo se
divide em partes de tempo.

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UNIDADE DE COMPASSO (uc) é o valor que preenche, se possível sozinho, um
compasso inteiro. Para encontrar a unidade de compasso soma-se o número de figuras
indicadas pelo denominador reduzindo-as a uma só ou ao menor número possível de figuras.

COMPASSO COMPOSTO é aquele que tem como unidade de tempo uma figura
composta (pontuada). Apresenta como característica principal uma subdivisão ternaria dos
seus tempos.

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