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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

MARIA APARECIDA GOMES PAIXÃO

PROJETO DE INTERVENÇÃO
Combate ao Abuso à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes

Vitoria da Conquista-Ba
2018
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MARIA APARECIDA GOMES PAIXÃO

PROJETO DE INTERVENÇÃO
Combate ao Abuso à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes

Projeto de Pesquisa apresentado à Universidade Norte do


Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral na disciplina de Estagio Curricular
Obrigatório II.
Professores: Valquíria Aparecida Dias Caprioli
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO........................................................................................................3

2. JUSTIFICATIVA........................................................................................................4

3. OBJETIVOS..............................................................................................................6

4. PUBLICO ALVO.......................................................................................................6

5. METAS A ATINGIR..................................................................................................6

6. METODOLOGIA.......................................................................................................7

7. RECURSOS HUMANOS..........................................................................................7

8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS...................................................8

9. AVALIAÇÃO.............................................................................................................8

10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.........................................................................8

REFERÊNCIAS.............................................................................................................9

Vitoria da Conquista-Ba
2019
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APRESENTAÇÃO

CREAS- O Centro de Referência Especializado de Assistência


Social de Vitória da Conquista situado à Avenida Bartolomeu de Gusmão, nº 700
Centro, Vitória da Conquista – Bahia, CEP:45000-000 .O Centro de Referência
Especializado de Assistência Social – CREAS constitui-se numa unidade pública
estatal, de prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e
famílias com seus direitos violados, promovendo a integração de esforços, recursos
e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializar a ação para os seus
usuários, envolvendo um conjunto de profissionais e processos de trabalhos que
devem ofertar apoio e acompanhamento individualizado especializado.

Nesta perspectiva, o CREAS deve articular os serviços de média


complexidade e operar a referência e a contra referência com a rede de serviços
socioassistenciais da proteção social básica e especial, com as demais políticas
públicas e demais instituições que compõe o Sistema de Garantia de Direitos e
movimentos sociais.

Para tanto, é importante estabelecer mecanismos de articulação


permanente, como reuniões, encontros ou outras instâncias para discussão,
acompanhamento e avaliação das ações, inclusive as intersetoriais.

Em relação ao projeto de intervenção aqui proposto para ser


desenvolvido e realizado e considerando que o mesmo se apresenta enquanto parte
do processo de formação acadêmica do curso de serviço social da Universidade
Pitágoras Unopar, mostrando assim o reflexo da aproximação com a realidade do
campo de estagio vivenciado.

2. JUSTIFICATIVA

Este projeto justifica sua importância na medida em que


identificamos a necessidade de ações voltadas para combater o abuso a e
exploração de crianças e a adolescente visto que, o índice de ocorrência deste tipo
de crime é muito alto.
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O Brasil apresenta uma forte carência de dados sobre a violência


sexual de crianças e adolescentes. O que sabemos é que existem fatores de
vulnerabilidade que incidem diretamente sobre o problema, aumentando os casos de
violação de direitos. Dentre os principais fatores estão pobreza, exclusão,
desigualdade social, questões ligadas à raça, gênero e etnia. Além disso, a falta de
conhecimento sobre direitos da infância e adolescência também contribui para o
aumento das violações. Entre os casos registrados, um ou mais desses fatores
estão quase sempre presentes.
De acordo com Florentino (2015) a exploração sexual é
caracterizada pela relação mercantil, mediada pelo comércio do corpo/sexo, por
meios coercitivos ou não, e se expressa de quatro formas: pornografia, tráfico,
turismo sexual e prostituição.
Denomina-se pornografia ao gênero e ao material que contém e
reproduz sob qualquer formato (gráfico ou visual) atos ou relações sexuais de tipo
explícito com o objetivo de despertar o interesse, excitação e estimulação sexual do
espectador ou leitor.
Recentemente o Superior Tribunal de Justiça decidiu que se deve
entender por “pornografia” infantil a mera imagem de crianças em posições
sensuais, ainda que sem mostrar seus órgãos sexuais. Desse modo, se a criança
aparece em fotos ou vídeos em posições de sensualidade ou em circunstâncias de
sensualidade, temos aqui também um fato típico! Não há necessidade de nudez
para a configuração do crime.
De acordo com o Protocolo de Palermo (2000), o tráfico de pessoas
é caracterizado quando há o transporte de pessoas, feito por meio de algum tipo de
coerção, engano ou fraude, e que, de alguma forma deixará a vítima em uma
situação de vulnerabilidade ou exploração, seja sexual ou laboral.
Já o turismo sexual são viagens organizadas dentro do seio do
setor turístico ou fora dele, utilizando no entanto as suas estruturas e redes, com a
intenção primária de estabelecer contatos sexuais com os residentes do destino
(RYAN, 2001).É uma conotação explicita à prostituição forçada advinda do tráfico de
mulheres, crianças e adolescentes.
De forma geral, a prostituição infantil trata-se da exploração sexual
de uma criança a qual, por vários fatores, como situação de pobreza ou falta de
assistência social e psicológica, torna-se fragilizada. Dessa forma, tornam-se vítimas
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do aliciamento por adultos que abusam de menores, os quais ora buscam o sexo
fácil e barato, ora tentam lucrar corrompendo os menores e conduzindo-os ao
mercado da prostituição. Segundo a UNICEF, em dados de 2010, cerca de 250 mil
crianças estão prostituídas no Brasil.
O abuso sexual define-se por qualquer ação de interesse sexual de
um ou mais adultos em relação a uma criança ou adolescente, podendo ocorrer
tanto no âmbito intrafamiliar – relação entre pessoas que tenham laços afetivos,
quanto no âmbito extrafamiliar – relação entre pessoas que não possuem
parentesco. (FLORENTINO, 2015).
A violência sexual é praticada quando a criança ou adolescente é
usada para o prazer sexual de uma pessoa mais velha, em outras palavras,
qualquer ação onde existe o interesse sexual. O que denota a violação dos direitos
da criança e do adolescente, por se tratar de abuso e exploração do corpo e
sexualidade da criança, através de força ou coerção, desrespeitando as garantias
individuais como liberdade, respeito e dignidade previstos na Lei nº8.069/90 –
Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL,1990, Artigos 7º, 15, 16, 17 e 19).
A conscientização dentro dos projetos de interesse social está
voltada para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes por meio do
trabalho social desenvolvido durante a execução dos eixos Mobilização Comunitária
em que se preparam as famílias para uma nova concepção vida, deixando as
cientes do que é o abuso e a exploração de crianças e adolescentes como prevenir,
detectar e denunciar.
Diante dos motivos apresentados, justifica-se a escolha do tema na
medida em que se compreende que o profissional de serviço social, precisa do
aprimoramento intelectual e a aproximação com o tema atual, sabendo da existência
do problema se tornam possível desenvolver uma ação profissional interventiva
pautada na melhoria da qualidade de vida e na garantia dos direitos das crianças e
adolescentes.
Almeja-se assim um profissional assistente social capacitado e
atento as questões atuais e principalmente quando este reflete no cotidiano da
população. Para o profissional o mundo vive um constante processo de
transformação e desenvolvimento, sendo este apresentado com suas temáticas
diversificadas. Cabe ao profissional focar seu trabalho com base em conhecimento e
habilidade para garantir uma execução eficaz do seu trabalho em prol de uma
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melhor qualidade de vida da população menos favorecida de conhecimento.

3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
 Mobilizar a população para combater o abuso e a exploração sexual de
crianças e adolescentes.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Conceituar o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes;
 Identificar o perfil e o comportamento do abusador;
 Enfatizar a importância de denunciar o crime;
 Identificar as consequências do abuso e exploração sexual sobre a vítima.

4. PÚBLICO ALVO

O público alvo são as crianças, adolescentes, jovens, pais.

5. METAS A ATINGIR

A Meta da intervenção será garantir os direitos das crianças e


adolescentes do Município de Vitoria da Conquista prevenindo o abuso e exploração
sexual das mesmas, incentivando a denúncia, conscientizando o maior número de
pessoas possíveis de modo a coibir a ação de possíveis abusadores.

6. METODOLOGIA

Entende-se que, para as ações aqui propostas para serem


concretizadas de maneira satisfatória, se faz necessário, entre outras questões, o
desenvolvimento de uma metodologia de intervenção que seja capaz de orientar,
esclarecer, e permitir a formulação de modo detalhado do projeto em que
pretendemos trabalhar.
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O procedimento adotado para viabilizar a ação, afim de se alcançar


os objetivos e as metas serão: 01 (uma) reunião, Palestras e 01 (um) filme. Serão
ainda entregues ao público alvo folders que serão explicados durante o processo de
execução do projeto.
Para tanto, no primeiro momento será feita apresentação relatando a
finalidade do projeto de intervenção, com exposição do tema “Combate ao Abuso à
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
No segundo momento irá ocorrer a palestra com a participação
de todo o público alvo, enfocando na definição do que se trata esse tema, meios de
como prevenir que o abuso e a exploração sexual ocorra com as crianças e
adolescentes, como detectar um possível abusador e como perceber quando existe
uma vítima do mesmo. Como denunciar o abuso e a exploração sexual dessas
vítimas. Falar também das consequências que essa violação traz na vida da vítima e
o reflexo disto na sociedade e quais são as ações necessárias para minimizar estas
sequelas. Também serão entregues os folders.
Por fim, no último momento apresentaremos um uma curta
metragem, cujo o nome é “O silêncio de Lara” que retrata a vida de uma adolescente
de 14 anos que sofre abuso sexual desde a sua infância. Atormentada com esse
pesadelo que a assola há anos, a garota resolve quebrar o silêncio.

7. RECURSOS HUMANOS

Para este projeto serão necessários diversos tipos de conhecimentos, de diferentes


profissionais, para que sejam apresentados ao publico alvo.

 Estagiaria  Assistente Social

8. PARCEIRAS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS

CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social


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9. AVALIAÇÃO

Durante todo o processo de intervenção serão realizados mecanismo


de monitoramento e avaliação das atividades desenvolvidas com registro das ações
por meio de fotografias e relatórios, que comprovam a participação da população
como forma de acompanhar analisar e rever os impacto alcançados através de
observação e aplicação de um questionário.

10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS AGO SET OUT NOV

Elaboração do Projeto X

Confecção do Material X

Divulgação do Projeto X

Programação das atividades X

Palestras X

Execução do Projeto de Ação X

Avaliação do Projeto X

11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA


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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 17.ed. São Paulo:


Rideel, 2011.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Saraiva, 2005.

CFESS. Recomendações para elaboração do projeto de intervenção. In


capacitação em serviço social e política social, Modulo 5: o trabalho do assistente
social e as políticas sociais. Brasília: UNB, Centro de Educação aberta, continuada a
distância,2000.

FLORENTINO, Bruno Ricardo Bérgamo. As possíveis consequências do abuso


sexual praticado contra crianças e adolescentes . Fractal: Revista de Psicologia,
v. 27, n. 2, p. 139-144, maio-ago. 2015. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/1984-0292/805>. Acesso em: 15 set. 2019.

RYAN, C. & HALL, M. Turismo sexual: pessoas marginais e limitações.


Routledge: Londres: 2001.

SIEMS, Maria E. Romano; PIMENTEL, Geyza A. Como prevenir, identificar e


combater o abuso sexual e a exploração sexual comercial de meninos,
meninas e adolescentes: cartilha para técnicos, gestores e educadores da rede de
enfrentamento à violência sexual. Brasília: 2006. Disponível em:
<http://www.oit.org.br/node/331>. Acesso em: 15 set. 2019.

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