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O PONTO DE
VENDA COMO
EXPERIÊNCIA
ÍNDICE
Introdução 2
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O desafio que se apresenta para cada empreendedor é
interpretar esta nova realidade e, a partir dela, estabelecer
uma comunicação assertiva junto ao consumidor.
Após, transformar esta informação em ações concretas, na
forma de lojas atraentes aos olhos do seu público-alvo
que ofereçam produtos capazes de despertar desejo e
de atender suas necessidades.
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O curso “Varejo de Moda: o Ponto de Venda Como Experiência” oferece
métodos eficazes para a aplicação de ferramentas utilizadas na organização
do mix de produtos e na elaboração de estratégias mercadológicas, além de
apresentar formas de impulso para realização das vendas na sua loja.
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MÓDULO I:
GESTÃO VISUAL
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1.1 Identidade de Marca
e Gestão Visual
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1.1 Identidade de Marca
e Gestão Visual
Trata da união dos elementos formais que representam a marca visualmente.
A criação da identidade visual de uma marca está relacionada com frases, imagens,
tipografias, logos e demais elementos que em conjunto comunicam a missão,
a visão e os valores da empresa.
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1.1 Identidade de Marca
e Gestão Visual
Já a identidade corporativa ocorre fora da empresa, considerando todas as formas
de acesso do cliente à marca: seu cartão de visitas, site, redes sociais, aplicativo e
até mesmo a embalagem do produto.
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1.1 Identidade de Marca
e Gestão Visual
O ponto de venda deve alinhar a identidade e os valores da marca com as
expectativas e valores do consumidor. Desta forma, a marca deve transformar uma
pesquisa em produto de forma rápida e ágil, superando estas expectativas.
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1.1 Identidade de Marca
e Gestão Visual
Gestão visual é a técnica que propõe a criação de uma identidade para todo o
espaço da loja. Vai muito além da venda do produto.
Envolve o layout da loja: mobiliário, tipo de exposição dos produtos, cores aplicadas
no interior da loja, tipo de música, aroma, ou seja, tudo que cria uma atmosfera de
compra para o cliente: a Experiência de Compra.
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1.1 Identidade de Marca
e Gestão Visual
A visualização do espaço tende a ser da esquerda para direita e de cima para baixo.
Por isso, nessas áreas devem ser expostos produtos de destaque, lançamentos ou
produtos mais rentáveis.
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1.2 Distribuição e
Coordenação de Produtos
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1.2 Distribuição e
Coordenação de Produtos
Peças expostas com padrão de organização valorizam os produtos.
É obrigatório por lei que todos os itens da loja sejam precificados. Geralmente,
produto sem preço tende a não vender ou vender menos, pois, na grande maioria das
vezes, o cliente não se sente à vontade para questionar o preço.
Além de precificados, os produtos devem estar bem expostos, para que “se vendam”
através de uma boa visualização.
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1.2.1 Edição de Araras
A exposição dos produtos nas araras deve levar em consideração o estoque,
principalmente caso haja algum produto que mereça atenção especial.
O consumo pode ser estimulado com uma boa disposição dos produtos na loja.
Executar este planejamento de forma estratégica contribuirá para envolver os
sentidos do cliente.
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1.2.1 Edição de Araras
Além dos exemplos apresentados no video, a edição também pode ser realizada pelos
seguintes critérios:
Coordenação por estilos: montadas por estilos de produtos tais como alfaiataria,
festa, modinha.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
A experiência de compra do cliente está intimamente associada ao layout do
espaço comercial, incluindo todo o mobiliário e demais elementos estéticos, visuais e
conceituais.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Prateleiras
Valorizam as paredes do espaço e também são uma solução econômica
para expor o produto.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Prateleiras
Descanso visual: refere-se ao espaçamento entre as pilhas de roupas. Serve para
auxiliar a visualização das peças e facilitar a retirada de um produto específico.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Gôndolas
Sua principal característica é a praticidade. Funcionam com alta densidade de
produtos e, na maioria das vezes, são móveis.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Araras
São os expositores mais utilizados em lojas de vestuário. Podem ser feitas de diversos
materiais e a escolha do material e suas dimensões devem estar alinhadas com a
identidade visual da loja.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Mesas Expositoras
Muito utilizadas para quebrar a monotonia das araras e organizar diferentes layouts e
corredores de circulação pela loja.
Permite dispor outros materiais como livros, revistas e objetos de decoração que
servem para criar a atmosfera da loja.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Nichos
Podem ser explorados de formas distintas. No caso de roupas, permitem expor
grandes quantidades de produtos, os quais serão dobrados e organizados em
função do tamanho, corte ou lavagem.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Exposição de Calçados
Deve considerar a arquitetura, layout e iluminação da loja, pois a organização e
padronização do espaço é resultado da disposição dos calçados e sua interação com
estes elementos.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
4 formatos de exposição de calçados:
1 Alinhamento: todos os calçados de mesmo pé apontando para o mesmo sentido.
2 Gancho: recurso utilizado com foco em produtos de menor valor. Facilita o acesso
ao produto. O agrupamento é realizado baseado nas cores e grade de tamanhos.
Neste caso a quantidade de produtos por gancho deve ser padronizada.
3 Variação: segue um ritmo com calçados intercalados entre visão frontal e lateral.
Também utiliza-se variações na inclinação e na altura dos produtos com o auxílio de
suportes.
4 Buticalização: recurso que propõe utilização de mobiliário iluminado com luz focal
no produto. Os calçados são expostos por família com composição de variados
modelos expostos juntos.
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1.2.2 Técnicas de
Organização de Produtos
Exposição de Calçados
Fazer uso de cubos e totens. Além de ajudar na decoração também dão destaque aos
produtos expostos.
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1.2.3 Hora da Virada
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1.2.3 Hora da Virada
É o momento de fazer a redistribuição dos produtos na loja. Eles devem ser expostos
em diferentes combinações e disposições.
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1.2.3 Hora da Virada
A cada programação o ideal é apresentar um estilo de edição de araras e organização
das prateleiras. Assim, o cliente perceberá sozinho as novidades e entenderá a
organização da loja.
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1.3 Caminho Visual
A circulação sem obstáculos melhora o caminho visual permite que o cliente
visualize uma maior quantidade de produtos sem intervenção visual; e instiga o
desejo de compra do consumidor.
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1.3 Caminho Visual
Zonas Quentes
São os locais da loja por onde passam a maioria dos clientes e onde ficam os pontos
que chamam mais sua atenção. Também são conhecidas como Hot Points.
Nestes locais devem ser expostos os produtos que merecem maior destaque e que
podem influenciar no resultado das vendas. Para isso, é necessário identificar e
planejar o percurso por onde os clientes irão passar.
Conhecer o percurso torna mais fácil explorar os diferentes espaços da loja, além de
auxiliar na escolha do posicionamento das promoções.
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1.3 Caminho Visual
Zonas Quentes
Hot Points tem o poder de alavancar as vendas se tiverem fácil acesso e
proporcionem uma experiência de consumo na qual o cliente possa se envolver com o
produto.
Hot Points merecem uma iluminação que dê destaque aos produtos e é importante
evitar a aglomeração de produtos.
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MÓDULO II:
PONTOS DE CONTATO
E DECISÃO
DE COMPRA
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2.1 Vitrine Externa
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2.1 Vitrine Externa
Para a montagem das vitrines e escolha de temáticas, sugere-se elaborar
calendários com as datas importantes de cada ano:
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2.1 Vitrine Externa
Cuidar do estado de conservação dos manequins, pois são responsáveis por
demonstrar a forma como as peças vão se comportar no corpo de quem veste.
Estima-se que a vitrine é responsável por cerca de 75% das vendas. Por isso,
merece uma atenção especial e deve ser renovada uma vez por semana. Esta ação
vai gerar uma sensação de novidade em quem passar pela vitrine.
A vitrine não pode estar poluída com produtos em excesso. Deve ser expositiva,
contendo apenas produtos, sem decoração, utilizando suportes e manequins. Ou
então visual, explorando uma decoração para configurar um cenário, de forma a
expressar um conceito.
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2.1 Vitrine Externa
Cores: 3 ou 4, no máximo. Mais do que isso podem causar a sensação de poluição
visual.
Preço: peças da vitrine devem ser precificadas por lei. O uso de etiquetas simples,
padronizadas e impressas facilita a leitura. Etiquetas feitas à mão podem causar
confusão visual. Apenas as etiquetas de promoção podem ter formatos e cores
diferentes para dar destaque.
Ponto Focal: é o local mais observado pelas pessoas que observam a vitrine. Fica
logo abaixo da linha do olhar, a aproximadamente um metro e meio acima do piso.
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2.1 Vitrine Externa
Iluminação: utilizam-se diferentes tipos de lâmpadas para obter resultados
visuais específicos:
Incandescente: reproduz a luz do dia respeitando as cores do produto. Existem
modelos que permitem a regulagem de intensidade da luz.
Halógena: luz brilhante que confere destaque aos produtos. Exige cuidado quanto à
distância em relação ao produto pois pode danificar os objetos devido ao intenso calor.
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2.1 Vitrine Externa
Iluminação: utilizam-se diferentes tipos de lâmpadas para obter resultados
visuais específicos:
Fluorescente: geralmente utilizada no interior das lojas. Lâmpada fria cuja luz se
distribui de forma uniforme e eficiente.
LED: possui baixo consumo de energia, exige pouca manutenção, tem vida útil maior
que outros tipos de lâmpada e possui uma gama maior de cores e formatos.
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2.2 Vitrine Interna
Deve-se construir uma relação entre vitrine externa, vitrine interna e disposição
dos manequins. Todos estes elementos juntos são responsáveis por comunicar a
mesma informação/tendência.
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2.2 Vitrine Interna
Manequins próximos a entrada devem estar virados sempre para o lado onde há
passagem de maior número de pessoas.
Cuidado com o caimento das peças nos manequins. Esta é a forma como o cliente vai
imaginar a peça em seu próprio corpo.
Pode ser utilizada para informar sobre promoções, apresentar produtos da nova
coleção, além de fazer uma demonstração das possibilidades de combinações e uso
das peças.
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2.3 Provadores
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2.3 Provadores
Além de amplos e organizados devem ser adaptados para uso de cadeirantes.
Devem ter fácil acesso, estar bem sinalizados e estarem o mais próximos possível
da área de vendas. Quanto maior a distância, menor a probabilidade de que o cliente
vá até lá para provar.
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2.3 Provadores
O cliente deve ter auxílio do vendedor caso necessite outra numeração ou modelo,
aumentando as chances de compra do produto. Ou então, deve-se oferecer alguma
forma de solicitar a ajuda como, por exemplo, uma campainha. O ato de vestir-se
novamente para realizar o autoatendimento pode arruinar a experiência de compra e a
venda.
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2.3 Provadores
Precisam disponibilizar vários ganchos, pois o consumidor tende a dar prioridade
para seus pertences.
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2.4 Caixa e
Vitrine de Impulso
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2.4 Caixa e
Vitrine de Impulso
A localização do caixa deve ser visível, seguindo o mesmo padrão de organização da
loja, em harmonia com restante do ambiente.
Vendas por impulso não ocorrem espontaneamente; são estimuladas por produtos
expostos de forma atraente e posicionados em pontos estratégicos.
O preço deve ser mais acessível em relação à média de valor dos outros produtos
da loja. Também devem ser de fácil acesso e visibilidade.
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2.4 Caixa e
Vitrine de Impulso
Cross Merchandising
O termo Cross é originado da palavra cruzar, ou seja, trata de um produto
complementar que pode ser utilizado em conjunto com a principal escolha de compra
do consumidor.
Esta é uma técnica utilizada para alavancar as vendas por estímulo e associação. O
cliente relaciona o item que tem a intenção de comprar com outro item que poderá ser
usado em conjunto com o escolhido.
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2.4 Caixa e
Vitrine de Impulso
Cross Merchandising
Indica-se que essa técnica seja utilizada em negócios que tenham uma gama de
produtos variada, para poder montar possibilidades de venda casada.
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2.4 Caixa e
Vitrine de Impulso
Cross Merchandising
Esta técnica requer um investimento de baixo custo, bastando fazer uma
composição com produtos complementares.
Requer cuidado pois, se mal aplicada, pode deixar o consumidor confuso gerando
dúvida na hora da compra.
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MÓDULO III:
EXPERIÊNCIA
DE COMPRA
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3.1 Cases
Os depoimentos apresentados são cases reais que buscam ilustrar, através de quatro
histórias individuais, circunstâncias e desafios presentes no dia-a-dia de todos aqueles
que optaram por empreender.
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