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UNIVERSIDADE PAULISTA

IVO FERNANDES DE OLIVEIRA

CONSTRUÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO CASEIRO PARA


O ENSINO DE FÍSICA MODERNA NO ENSINO MÉDIO

São Paulo
2020
IVO FERNANDES DE OLIVEIRA

CONSTRUÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO CASEIRO PARA


O ENSINO DE FÍSICA MODERNANO ENSINO MÉDIO

Trabalho de Conclusão de curso para obtenção do título de graduação


em Física Licenciatura apresentado à Universidade Paulista - UNIP

Orientador: Prof. Ms. Reginaldo Botelho Ferreira

São Paulo
2020
Ivo Fernandes de Oliveira

CONSTRUÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO CASEIRO PARA O ENSINO DE FÍSICA


MODERNA NO ENSINO MÉDIO

Trabalho de conclusão de curso, apresentado como requisito para obtenção de grau de Física –
Licenciatura da Universidade Paulista UNIP

Orientador: Prof. Ms. Reginaldo Botelho Ferreira

Este trabalho de conclusão de curso foi defendido e aprovado pela banca em / / .

BANCA EXAMINADORA

Professor Ms. Reginaldo Botelho Ferreira - UNIP

Professor Convidado

Professora Drª. Thais Cavalheri dos Santos


AGRADECIMENTOS

Primeiramente à Deus por ter me dado saúde e sabedoria e a vida.

À minha esposa Rosa Célia pelo o incentivo financeiro, e entender a minha


ausência nas horas de dedicação aos estudos e todo o seu carinho para eu não
desanimar em desistir dos estudos.

Ao meu filho Arthur, que é uma inspiração de vida para mim continuar na
minha jornada aos estudos.

Ao Prof. Ms. Reginaldo Botelho Ferreira pela sua orientação no


desenvolvimento deste trabalho.

Ao Polo da Unip de São Miguel Paulista pelo suporte prestado durante todo
o curso.
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

c - velocidade da luz

E - energia

h - constante de Planck

Hz - hertzs

λ - comprimento de onda

v - frequência
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Fenômeno da Dispersão da Luz.................................................................................16

Figura 2. Representação de uma onda eletromagnética que se propaga no sentido positivo do

eixo x, em um dado instante..........................................................................................17

Figura 3. Luz de uma lâmpada de vapor de mercúrio ao atravessar um prisma.......................18

Figura 4. Espectro eletromagnético..........................................................................................19

Figura 5. Tipos de Espectro......................................................................................................20

Figura 6. Espectro de Absorção................................................................................................21

Figura 7. Espectros de Absorção e Emissão de um gás............................................................22

Figura 8. Espectroscópio caseiro lado da fenda para passagem de Luz...................................23

Figura 9. Espectroscópio caseiro lado de observação para visualizar a difração da Luz.........24

Figura 10. Observação do espectro da Lâmpada de Mercúrio.................................................27

Figura 11. Observação do espectro da Luz de Tungstênio Amarela........................................27

Figura 12. Imagem de fora do espectroscópio, espectro da lâmpada incandescente de

tungstênio.....................................................................................................................28

Figura 13. Imagem de dentro do espectroscópio, espectro da lâmpada incandescente de

tungstênio.....................................................................................................................28

Figura 14. Imagem de fora do espectroscópio, espectro da lâmpada de mercúrio..................29

Figura15. Imagem de dentro do espectroscópio, espectro da lâmpada de mercúrio...............29

Figura 16. Realização da fenda da passagem de Luz..............................................................33

Figura 17. Caixa com fenda pronta.........................................................................................34

Figura 18. Traçagem do retângulo..........................................................................................34


Figura 19. Corte do retângulo com o estilete..........................................................................35

Figura 20. Retângulo de observação realizado..........................................................................35

Figura 21. Traçagem do retângulo número 2...........................................................................36

Figura 22. Corte do retângulo número 2..................................................................................36

Figura 23. Caixa com os dois retângulos.................................................................................37

Figura 24. Remoção da película do CD...................................................................................37

Figura 25. Corte do CD material para difração da luz.............................................................38

Figura 26. Pedaço do CD, material para difração da luz.........................................................38

Figura 27. Caixa com o material de difração..........................................................................39

Figura 28. Marcação para realizar a leitura dos espectros......................................................39

Figura 29. Leitor de medida dos espectros.............................................................................40

Figura 30. Colar Leitor de medida de espectro......................................................................40

Figura 31. Leitor de medida colado dentro da caixa..............................................................41

Figura 32. Caixa com fita isolante nas arestas.......................................................................41


LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Aplicação da Ferramenta 5W2H no Planejamento de Aula.....................................25


SUMÁRIO

1. Introdução............................................................................................................................12

2. Desenvolvimento.................................................................................................................14

2.1 Física Moderna..............................................................................................................14

2.2 Experimento de Física Moderna...................................................................................14

2.3 Decomposição da Luz...................................................................................................15

2.4 Espectro.........................................................................................................................16

2.4.1 Espectros Contínuos.............................................................................................20

2.4.2 Espectros de Absorção.........................................................................................20

2.4.3 Espectros de Emissão...........................................................................................21

3. Metodologia........................................................................................................................22

3.1 Descrição do Estudo do Experimento...........................................................................22

3.2 Aplicação do Experimento e Coleta de Dados..............................................................26

4. Discussão dos Resultados....................................................................................................28

4.1 Lâmpada de Tungstênio................................................................................................28

4.2 Lâmpada de Mercúrio...................................................................................................29

5. Conclusão............................................................................................................................30

6. Referências Bibliográficas..................................................................................................31

7. Apêndice.............................................................................................................................33
Resumo

O objetivo de trabalho é analisar as concepções alternativas relacionadas a conceitos da Física


Moderna, especialmente a Espectroscopia explicando os seus conceitos e aplicações em nosso
cotidiano de forma clara e objetiva para os alunos do Ensino Médio. Com o intuito de
adquirirem um conhecimento cognitivo sobre a temática, tendo uma visão holística, através de
explicações teóricas, exercícios e o desenvolvimento de um experimento de baixo custo que
pode ser construído em sala de aula pelos os alunos. O experimento se trata e tem como objetivo
construir um espectroscópio caseiro que poderá ser utilizado, pelos professores e alunos do
Ensino Médio para explicação na exploração de alguns conceitos como de: difração da luz,
refração, espectros contínuos e discretos e visualização de espectros de linhas de campos em
lâmpadas. Espera-se que o espectroscópio caseiro seja qualitativo e quantitativo no
desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes.

Palavras chave: Espectro de Emissão e Absorção, Decomposição da Luz, Experimento de


Física Moderna.
Abstract

The objective of work is to analyze the alternative conceptions related to conceps of Modern
Physical, especially Espectroscopy, explaining its concepts and applications in our daily lives
in a clear and objective way for high school students. In order to acquire cognitive knowledge
an the taking a holistic view, though theoretical explanations, exercises and the development
of a low-cost by students. The experimente have how objective the build a homemade
spectroscope that can be used by teachers and high school students to explain the exporatio of
some concepts how of: light diffraction, refraction, contínuos and discrete spectra and
visualization of line spectra of fields in lamps. The homemade spectroscope is expected to be
qualitative and quantitative in the development of student learning.

Keywords: Emission and Absorption Spectrum, Light Decomposition, Modern Physical


Experiment.
12

1. INTRODUÇÃO

A Física é uma disciplina considerada difícil de ser ensinada por partes dos professores,
e de difícil compreensão pelos estudantes. O ensino de Física deve trazer conhecimentos
relevantes ao cotidiano pelo qual perpassa a Física Moderna, trazendo conceitos que
possibilitam explicar diversos fenômenos atômicos imperceptíveis a olho nu.

O objetivo do professor sobre o estudante é que ele adquira uma compreensão dos
conceitos físicos em estreita relação com suas aplicações tecnológicas ambientais e sociais, de
modo que tenham uma visão holística sobre o assunto, obtendo um conhecimento quantitativo
e qualitativo sobre o seu cotidiano.

Para Carvalho (2010, p. 57), um ensino que tenha por objetivo levar os alunos
a se alfabetizarem cientificamente, preparando os nossos jovens para uma
participação ativa na sociedade, deve procurar desenvolver novas visões de
mundo por parte dos estudantes, considerando o entrelaçamento entre estas e
conhecimentos anteriores. No caso da aprendizagem em Física, isto significa,
sobretudo, a aquisição pelos alunos de novas práticas e linguagem, sem deixar
de relacioná-las com as linguagens e práticas do cotidiano.

Para que se concretize um ensino, são necessários, novas abordagens sobre os assuntos,
ou seja, buscar contextualização com a atualidade, para que possa ser introduzido de forma
clara. Caracterizando-se com um empecilho à aprendizagem dos alunos, as concepções
alternativas devem ser diagnosticadas pelos professores para que possam sanar eventuais
dificuldades manifestadas pelos estudantes.

É necessário que o aluno participe ativamente no processo de construção do


conhecimento e que o professor atue como mediador do processo, conduzindo o aluno para a
argumentação e elaboração de ideias através de questões, pesquisas que direcionem os
estudantes a procura de soluções plausíveis para o problema apresentado.

Segundo Giordan (1999, p. 46) “ o professor é um mediador do conhecimento. A ele é


atribuído o papel de líder e organizador do coletivo, arbitrando os conflitos naturalmente
decorrentes da aproximação entre as problematizações socialmente relevantes e os conteúdos
do currículo da ciência”.
13

A qualidade de ensino depende, de um professorado motivado comprometido


profissionalmente, com condições de trabalho adequadas que favoreçam o desenvolvimento
contínuo de práticas pedagógicas de ensino e aprendizagem e de recursos materiais.

Há uma grande dificuldade dos professores em lecionar, ou seja, ensinar os seus alunos
os conceitos de Física Moderna devido à falta e recursos como um laboratório nas escolas
públicas, com isso gerando dúvidas e desinteresse aos estudantes que não conseguem visualizar
ou possuem dificuldade de imaginar a temática do assunto.

Embora sejam o alicerce do ensino em Física, como já mencionado as atividades


práticas não aplicadas nas escolas. Morini, Veit e Silveira (2010, p.3) apontam “ que os
professores, em sua maior parte, tiveram poucas oportunidades de vivenciar experiências
positivamente marcantes no laboratório didático de Física em sua Formação” o que acaba por
usar pouco uso de laboratório ou atividades práticas em suas aulas não favorecendo a
aprendizagem dos seus alunos.

Segundo Borges (2002), o ambiente onde as experimentações serão realizadas é


importante no sentido de oferecer segurança e materiais necessários para sua plena realização,
mas, não obrigatoriamente, um laboratório com todas as vidrarias e equipamentos especiais.
Podem ser utilizados experimentações em sala de aula, utilizando objetos acessíveis, baratos e
até sucatas.

Para Borges (2002, p.4) “é um equívoco corriqueiro confundir atividades práticas com
a necessidade de um ambiente com equipamentos especiais para realização de trabalhos
experimentais”.

O professor precisa direcionar sua prática para elaboração de atividades, incluindo


experimentos, que contemplem o desenvolvimento conceitual e que estimulem o interesse dos
alunos em Física Moderna e contribua para o desenvolvimento do pensamento crítico e não
somente a manipulação de materiais e comprovação de teorias.

Pensando nesse contexto, o trabalho demonstra o desenvolvimento de um experimento


de baixo custo que pode ser implantado e implementado em sala de aula. Este experimento
consiste na Construção de um Espectroscópio Caseiro de Baixo Custo, onde os professores e
alunos poderão utilizar como alternativa demonstrativa, apresentando alguns conceitos de
Física Moderna tais como: difração, espectros de emissão, absorção da luz e feito fotoelétrico
com lâmpadas.
14

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Física Moderna

Até o final de século XIX alguns cientistas da época acreditavam que a Física já estava
totalmente definida, e todas as definições sobre a natureza e universo, ou seja, em nosso
cotidiano já estavam totalmente explicadas e comprovadas matematicamente. Para eles
somente faltava apenas serem mais preciso nos cálculos, ou seja, faltava algumas casas
decimais e tudo estava resolvido, eram esse o raciocínio de alguns cientistas da época.

No entanto, no início do século XX, outros cientistas demonstraram através de


questionamentos que o conhecimento em Física não estava totalmente resolvido, como assim
afirmavam.

Segundo Almeida (2005, p.1) “Toda ciência que temos torna-se completa quando
consegue atender a toda nossa realidade. A partir do momento em que se torna falha, deixa de
ser completa e a busca por novos conhecimentos para completá-la torna-se incessante”.

Com isso surgiram novos experimentos, baseados em entender a natureza, o universo e


o nosso cotidiano dando origem a novos conceitos denominados Física Moderna que estudas
as seguintes teorias: a teoria da relatividade, a física quântica e a física nuclear.

O desenvolvimento de trabalho de cientistas importantes contribuíram para o avanço


da Física Moderna, tais como: Plank, Einstein, Borh, Shrodinger, Heisenberg, Broglie, Pauli
Dirac, Becquerel, entre outros, apresentaram uma gama de aplicações que nos convidam a
espreitar uma vida repleta de novas oportunidades e um futuro mais promissor (CARVALHO
e GUERRA, 2009).

2.2 Experimento de Física Moderna

Para Alencar (2014, p.1) “a aplicação prática das pesquisas físicas, implicam na
aproximação de pessoas, no melhor controle do mundo em que vivemos, permitindo que
possamos evitar alguns desastres naturais, que poderiam abreviar a vida no mundo”.
15

As aplicações, ou seja, os experimentos de Física Moderna contribuíram para nas


respectivas áreas ou segmentos: Industria de Tecnologia (desenvolvimento de novos
componentes e microprocessadores), Nanotecnologia (compreensão do mundo atômico),
Microscópio eletrônico (apresenta o princípio de funcionamento na mecânica quântica),
Fotografia (através de meios químicos é conseguida a fixação de imagens), Engenharia de
Materiais ( descoberta de novas ligas de materiais), Medicina (ressonância magnética,
radioterapia, difração de raio X, permitindo determinar estruturas microscopia como o DNA),
Telecomunicações, Satélites, GPS, Produção de Energia, Espectroscopia e outros.

A experimentação tem sua importância justificada quando se considera compreensão


de fenômenos e conceitos físicos, sem que represente uma ruptura entre a teoria e prática. As
atividades experimentais fazem parte de um processo global de formação para a cidadania, isto
é, permitir ressignificações do mundo e uma postura crítica frente às situações do cotidiano.

As atividades experimentais são caracterizadas investigativas, pois não se limitam à


manipulação e observação, a aprendizagem ocorre através do ativo envolvimento do aluno, ou
do pesquisador, na construção do conhecimento.

Embora as atividades experimentais sejam o alicerce para o entendimento e


compreensão da ciência, ou seja, da Física, não são completamente utilizadas ou exploradas
nas escolas. Morini, Veit e Silveira (2010, p.3) apontam que “os professores em sua maior
parte, tiveram poucas oportunidades de vivenciar experiências positivamente marcantes em
laboratórios”.

2.3 Decomposição da Luz

A decomposição da luz acontece quando se propaga no ar, incidindo em um prisma de


vidro, se decomponha em infinitos raios de luzes, conhecido como as setes cores do arco-íris,
originando um espectro, ou podemos dizer feixe policromático.

O primeiro a estudar esse fenômeno foi Newton, por volta de 1666, ele conseguiu
mostrar a separação das cores que compõem a luz branca através do experimento com prismas.
16

Figura 1. Fenômeno da Dispersão da Luz. Fonte: Silva (2018, p. 1)

A luz é definida como um tipo de onda eletromagnética, formada por campos elétricos
e magnéticos em interação um com o outro. Já a sua velocidade desempenha um papel
importante na teoria da relatividade. O valor da velocidade pode ser definido sendo
c=299.792,458m/s. (BAUER, DIAS e WESTFALL, 2012).

Embora o modelo de onda eletromagnética pudesse explicar a maioria das propriedades


conhecidas da luz, alguns experimentos não puderam ser explicados somente por esses
conceitos de que era uma onda. Em vista desses desenvolvimentos, a luz deve ser considerada
como tendo uma natureza dupla. Em alguns casos, a luz age como onda e em outros, como uma
partícula. (JEWETT e SERWAY, 2014).

2.4 Espectro

Na Física se defini como uma apresentação das amplitudes ou intensidades, que


geralmente traduz por energia dos componentes ondulatórios de um sistema em função de suas
17

frequências, cujo a unidade é Hertz (Hz), ou seja, a intensidade de radiação do comprimento


de ondas eletromagnéticas (λ), cujo a unidade de medida é dada em metros.

Segundo Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 324) “todas as ondas eletromagnéticas se


propagam com a velocidade da luz. Todavia, o comprimento e a frequência das mesmas variam
drasticamente de valor. A velocidade da luz (c), seu comprimento de onda (λ), e sua frequência
(f), estão relacionadas por”:

c = λ. f

A espectroscopia é o estudo da interação entre a radiação eletromagnética e a matéria.


Os fenômenos físico-químicos que são objetos de estudos se caracterizam como interações
(reflexão, refração, espalhamento elástico, interferência e difração), ou seja, é o contato da luz
com a matéria.

As ondas eletromagnéticas é a interação de campos de elétricos (E), com campos


magnéticos (B), ou seja, campo magnético perpendicular ao campo elétrico na mesma direção
de propagação conforme mostrado na figura 2.

Maxwell em sua teoria unificada mostrou que os campos elétricos e magnéticos


dependentes do tempo são compatíveis com a equação linear. A descoberta mais significante
desta teoria é a previsão da existência de ondas eletromagnéticas (JEWETT e SERWAY, 2014).

Figura 2. Representação de uma onda eletromagnética que se propaga no sentido positivo do


eixo x, em um dado instante. Fonte: BAUER, DIAS e WESTFALL (2012, p. 321).
18

Um exemplo na natureza é o arco-íris na nossa natureza, o homem demorou para


reconhecer o seu significado, até o ano de 1666 que Newton mostrou que a luz branca a partir
do sol pode ser repartida em uma série contínua de cores.

Na figura 3 mostra-se a dispersão da luz proveniente de uma lâmpada de vapor de


mercúrio ao atravessar um prisma é um exemplo de espectroscopia.

Figura 3. Luz de uma lâmpada de vapor de mercúrio ao atravessar um prisma. Fonte: Site
Wikipédia (2019).

A espectroscopia passou a ser utilizada como ferramenta científica para sondar as


estruturas atômicas e molecular, analisando a espectroquímica para analisar a composição de
materiais. A partir de estudos os cientistas entenderam que a radiação solar possui componentes
19

fora da parte visível do espectro, com isso, surgindo outros estudos medições radiométricas e
fotográfica da luz.

Para Jewett e Serway (2014, p. 18) a luz visível é a forma mais familiar de
ondas eletromagnéticas, é a parte do espectro que o olho humano pode
detectar. A luz é produzida por corpos quentes, como filamentos de lâmpadas
incandescentes, e pela reorganização de elétrons em átomos e moléculas. Os
comprimentos de onda da luz visível são classificados por cores,
(λ≈7x10−7 m). A sensibilidade do olho humano é uma função do
comprimento de onda, e tem uma sensibilidade máxima para comprimentos
de onda de aproximadamente 5,5x10−7 m (amarelo-verde). A figura 2 fornece
a correspondência aproximadas entre o comprimento de onda da luz visível e
a cor atribuída a ela pelos humanos

Figura 4. Espectro eletromagnético. Fonte: Ferreira, Pereira e Rui (2013, p. 7).

Segundo Novaes (2008, p.1) o átomo emite radiação eletromagnética em


várias frequências, que não correspondem à frequência de oscilação de seus
elétrons. Cada elemento químico tem um espectro característico de
frequência, como uma impressão digital desse elemento, esse elemento
absorve e emite radiação eletromagnética em suas frequências características.
20

Figura 5. Tipos de Espectro. Fonte: Novaes (2008, p.1)

2.4.1 Espectros Contínuos

O espectro é contínuo quando os átomos estão muitos próximos e se interagem


fortemente entre si, isso acontece nos sólidos, líquidos e gases densos, os níveis de energia dos
átomos isolados se transformam em faixas praticamente contínuas, as faixas se superpõem
dando origem a um espectro contínuo de energias, um espectro contínuo de emissão.

Para Prass (2006, p. 1) “o espectro solar ou o espectro de qualquer lanterna de arco é


contínuo. Isto significa que no espectro se encontram todos os comprimentos de onda. No
espectro não há rupturas e no écran do espectrógrafo pode ver-se uma risca contínua
multicolor”.

2.4.2 Espectro de Absorção

Pode ser definido como um conjunto de linhas escuras que se obtém num
espectroscópio quando se faz passa luz proveniente de uma fonte luminosa a qual fornece um
espectro contínuo.

O espectro de absorção permite verificar qual a faixa de comprimento de onda em que


um dado composto apresenta sua maior afinidade de absorção, ou seja, quando uma solução de
21

um dado composto é submetida a leituras de absorbância ao longo de uma faixa de


comprimentos de ondas eletromagnéticas, passamos a ter informações referentes a capacidade
do composto em absorver a luz. A representação gráfica dos valores de comprimento de onda
(λ) versus absorbância é denominada espectro de absorção.

Segundo Fernandes (2016) o espectro de absorção é determinado pela quantidade de


luz absorvida em função do comprimento de onda que se define como sendo também um
espectro de radiação eletromagnética.

O espectro de absorção é facilmente observável através da seguinte experiência.

Figura 6. Espectro de Absorção. Fonte: Fernandes (2016, p.1)

Para Fernandes (2016, p.1) quando uma luz branca incide sobre uma
determinada substância (líquido ou gás), esta vai atravessá-la. A seguir, passa
através de uma fenda e o feixe resultante passa, por sua vez, através de um
prisma que o vai decompor. Observa-se então o espetro de absorção da
substância em questão. As riscas ou bandas negras observadas localizam-se
nas gamas de comprimentos de onda que foram absorvidas.

2.4.3 Espectro de Emissão

O espectro de emissão é quando a luz é submetida aos gases rarefeitos a descarga


elétricas, os átomos emitem radiações, o espectro apresenta um fundo brilhante e um fundo
22

negro com riscas, essas riscas funciona como uma impressão digital que nos permite avaliar os
elementos desse espectro.

Segundo Wikipedia (2018, p.1), os espectros de emissão atômicos se baseiam


na quantização da energia, consequência imediata da resolução da Equação
de Schrödinger. Os elétrons de um determinado átomo, que se encontram num
determinado Nível Energético, são elevados a um nível mais alto de energia
– Estado Excitado – e retornam ao estado anterior emitindo
um fóton correspondente à diferença de Energia de maneira que:

E=h.v = h.c/ λ

Onde h é a constante de Planck (6,626068 x 10−34 J.s), v é a frequência da radiação, c é


a velocidade da luz (299792458 m/s) e λ é o comprimento de onda da radiação.

Figura 7. Espectros de Absorção e Emissão de um gás. Fonte: Filho (2017, p. 6)

3. METODOLOGIA

3.1 Descrição do Estudo do Experimento


23

Este estudo possibilita atrair os estudantes para a disciplina e possivelmente adquirirem


uma visão holística da temática explicada e com isso despertando o interesse de alguns deles
para continuidade futuramente aos estudos da Física.

Com este experimento e suas explicações teóricas podemos enriquecer a aula tornando-
o mais dinâmica, ou seja, participativa em relação aos estudantes, obtendo discussões sobre a
questão de espectro e suas aplicabilidades no nosso cotidiano.

Nesta pesquisa permitiu-se realizar pesquisa bibliográfica sobre o espectro e suas


aplicações e o experimento do espectroscópio caseiro que foi construído através de uma caixa
simples de sapato ou qualquer outra caixa do tipo pode ser construído o experimento.

Figura 8. Espectroscópio caseiro lado da fenda para passagem de Luz. Fonte: Autor.
24

Figura 9. Espectroscópio caseiro lado de observação para visualizar a difração da Luz. Fonte:
Autor.

Este experimento constitui-se de uma caixa simples pequena que tem com finalidade
observar o espectro das lâmpadas, possui em sua parte lateral um a estreita fenda por onde a
luz passara. A análise será realizada com lâmpadas de tungstênio amarela e lâmpadas de
mercúrio. Já na parte interna da caixa em frente a estreita fenda terá uma janela que será
colocado um pedaço de CD para obtermos a difração do espectro.

Para atender melhor a importância e seu impacto na educação podemos aplicar a


ferramenta 5W2H para definir a construção do espectroscópio caseiro e uma sequência de
planejamento de aula conforme o mencionado na Tabela 1.
25

Quanto
Aonde Quem vai
O que fazer Porque fazer Como fazer Quando Fazer custa fazer
fazer fazer
(What) (Why) (How) (When) (How
(Where) (Who)
Much)

Explicação Através de
Para que o estudante Após a Não há
teórica da slides, apostilas
adquira compreensão aplicação da Em sala custos
disciplina de ou até mesmo Professor
dos conceitos de aula teórica de de aula nestes
Física Moderna utilizando a
Física Moderna Espectros processos
-Espectroscopia lousa.

Aplicação de Para que o estudante Após a Não há


Elaboração de
exercícios assimile, ou seja, explicação dos Em sala Professor e custos
lista de
referente a aprenda o que foi conceitos de aula Estudantes nestes
exercícios
temática explicado teóricos processos

Logo após, o
Verificar se o que foi Através de Não há
Correção dos termino
transmitido em sala correção de Em sala Professor e custos
Exercícios estipulado da
de aula foi aprendido exercícios na de aula Estudantes nestes
teóricos entrega dos
pelos estudantes lousa processos
exercícios

Explicação dos
exercícios e tirar Logo após, o
Através de Não há
dúvidas pendentes termino
correção de Em sala Professor e custos
sanando estipulado da
exercícios na de aula Estudantes nestes
esclarecendo as entrega dos
lousa processos
dúvidas dos exercícios
estudantes

Demonstrar para os
Através de
estudantes o
materiais de Logo após, a Não há
Construção do fenômeno de
baixo custo correção dos Em sala Professor e custos
espectroscópio difração da Luz e
fazer um exercícios de aula Estudantes nestes
caseiro espectroscopia de
espectroscópio teóricos processos
emissão e absorção
caseiro
de luz visível
26

Através do
Utilizar o Não há
Observar lâmpadas e espectroscópio Após a
espectroscópio Em sala custos
perceber diferenças caseiro olhar construção do Professor
para observar as de aula nestes
entre os espectros para a luz das espectroscópio
lâmpadas processos
lâmpadas

Discutir em sala
sobre o
Através de
funcionamento Adquirir ao
explicações do Após a
do estudante o Não há
experimento e utilização do
espectroscópio conhecimento Em sala custos
seus resultados espectroscópio Professor
eo qualitativo e de aula nestes
coletados para e anotações
funcionamento quantitativo da processos
preenchimento dos estudantes
das diferentes disciplina ministrada
de um relatório
lâmpadas e seus
espectros

Verificar se o que foi Não há


Após a aula de
transmitido em sala Aplicação de Em sala custos
Avaliação final preenchimento Professor
de aula foi aprendido uma prova de aula nestes
de relatório
pelos estudantes processos

Tabela 1. Aplicação da Ferramenta 5W2H no Planejamento de Aula. Fonte: Autor.

3.2 Aplicação do Experimento e Coleta de Dados

Visualizando a luz de Lâmpada de Mercúrio com o espectroscópio caseiro, visualizar a


luz através do retângulo de visualização.
27

Figura 10. Observação do espectro da Lâmpada de Mercúrio. Fonte: Autor.

Visualização da Luz de tungstênio amarela, visualizar a luz através do retângulo de


visualização.

Figura 11. Observação do espectro da Luz de Tungstênio Amarela. Fonte: Autor.


28

4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1 Lâmpada de Tungstênio

Observando a lâmpada incandescente de tungstênio amarelo na figura 27 e 28 podemos


visualizar o espectro contínuo, ou seja, sem linhas escuras entre as cores.

Figura 12. Imagem de fora do espectroscópio, espectro da lâmpada incandescente de


tungstênio. Fonte: Autor.

Figura 13. Imagem de dentro do espectroscópio, espectro da lâmpada incandescente de


tungstênio. Fonte: Autor.
29

4.2 Lâmpada de Mercúrio

Analisando a lâmpada de mercúrio com o espectroscópio conseguimos visualizar seu


espectro conforme mostrado na Figura 29 e 30, com fortes linhas de emissão nas faixas azul e
verde se destacando. Ao olhar bem para a Figura 29 conseguimos visualizar até o leitor de
medida que foi colado internamente no espectroscópio para realização de medida dos espectros.

Figura 14. Imagem de fora do espectroscópio, espectro da lâmpada de mercúrio. Fonte: Autor.

Figura 15. Imagem de dentro do espectroscópio, espectro da lâmpada de mercúrio. Fonte:


Autor.
30

5. CONCLUSÃO

Neste trabalho descreve os conceitos teóricos de espectroscopia e a construção de


espectroscópio caseiro de baixo custo, utilizando materiais de fácil acesso, que poderá ser
construído em sala de aula juntamente com os estudantes. A utilização do espectroscópio
possibilitou a visualização do espectro da lâmpada de tungstênio e lâmpada de mercúrio, com
demonstrações qualitativas e quantitativas do fenômeno de difração da luz e espectroscopia de
emissão e absorção de luz visível. Devido ser um instrumento caseiro possui algumas
divergências aos instrumentos específicos de laboratório, ou seja, não possibilita uma análise
mais detalhada. Mas, conseguimos visualizar os espectros, os resultados apresentados incluem
a determinação da faixa de comprimento de onda que olho humano é capaz de detectar. Desta
forma espera se contribuir para o conhecimento e interesse dos estudantes do ensino médio à
Física Moderna, para que possam assimilar os conceitos teóricos e práticos para
desenvolvimentos de outros experimentos relacionados a disciplina da Física.
31

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/moderna.htm>. Acesso em: 07/04/2020.

BAUER, W.; DIAS, H.; WESTFALL, G. D. Física para Universitários: Eletricidade e


Magnetismo. São Paulo: AMGH, 2012.

BORGES, A.T. Novos rumos para o laboratório de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino
de Física. Florianópolis, SC, v.19, n.3, 2002. Disponível em: <
https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6607>. Acesso em 04/03/2020.

CARVALHO, A.; GUERRA, P. Física Moderna: Aplicações da Física Moderna. 2009.


Blogspot. Disponível em: <http://fisicamoderna12a.blogspot.com/2009/05/fisica-moderna-e-
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CARVALHO, A.M.P. As práticas experimentais no ensino de Física. Coleção Ideias em


Ação, São Paulo: Cengage Learning, 2010.

ESPECTROSCOPIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation,


2019. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espectroscopia&oldid=56068707>. Acesso em:
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ESPECTRO DE EMISSÃO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia


Foundation, 2018. Disponível em:
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>. Acesso em: 13 abr. 2018.

FERNANDES, A. Ciências da Terra e da Vida: Espectro de Absorção. 2016. Enciclopédia


Temática. Disponível em: <https://knoow.net/ciencterravida/biologia/espetro-de-absorcao/>.
Acesso em: 09/04/2020.

FERREIRA, M.; RUI, A.; PEREIRA, T.P. Espectroscopia de Absorção no UV-vis e


Espectroscopia de Fluorescência. Slide Share. Disponível em:
<https://pt.slideshare.net/tamypaschoal/espectroscopia-de-uvvis-e-fluorescncia>. Acesso em:
08/04/2020.

FILHO, A. M. A Estrutura da Luz e a Interação Luz-Matéria. 2017. Navegue pelos frames


do ECC. Disponível em: <https://www.ecientificocultural.com/ECC3/interluzmat06.htm>.
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GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química Nova na Escola.


São Paulo, n. 10, p. 43-49, nov. 1999. Disponível em:
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JEWETT, J.W.; SERWAY, R.A. Princípios de Física: Óptica e Física Moderna. São Paulo:
Cengage Learning, 2014.

MORINI, L.B.M.; VET, E.A.; SILVEIRA, F.L. Atividades experimentais de Física à Luz
Epistemologia de Laudan: ondas mecânicas no ensino médio. Porto Alegre: Ufrgs, Instituo de
Física, 2010. Disponível em:< https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/25583>. Acesso em
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NOVAES, F. Modelo Atômico de Borh. 2008. Blogspot. Disponível em:


<http://aulasdefisicafelipe.blogspot.com/2008/08/3-modelo-atmico-de-bohr-parte-i-
1913.html>. Acesso em 13/04/2020.

PRASS, A. R. Espectros de Linhas. 2006. Algo Sobre. Disponível em:


<https://www.algosobre.com.br/fisica/tipos-de-espectros.html#>. Acesso em 16/04/2020.

SILVA, D. C. Dispersão da Luz. Alunos Online. 2018. Disponível em:


<https://alunosonline.uol.com.br/fisica/dispersao-luz.html>. Acesso em 16/04/2020.
33

7. APÊNDICE

Roteiro do Experimento Fabricação e Montagem do Espectroscópio Caseiro

O seguinte experimento denominado espectroscópio caseiro é denominado de materiais


de baixos custos tais como: uma caixa de sapato ou algo similar, um pedaço de CD sem
película, uma folha milimetrada, fita isolante preta, durex, tesoura escolar, cola escolar, régua,
lápis para traçar e estilete. Abaixo temos o processo de construção do espectroscópio caseiro
seguido de fotos e explicação descritivo.

Figura 16. Realização da fenda da passagem de Luz. Fonte: Autor.

A figura 9 mostra a utilização do estilete para a realização do corte na lateral da caixa


que servirá para passagem de luz, cuja as suas dimensões são aproximadamente: espessura
2mm, comprimento 45mm, distância da esquerda da aresta da caixa ao centro do corte é de
25mm e a distância da aresta de baixo da caixa até o início de corte é 10mm. Utilizar uma
caneta ou um marcador de texto e uma régua para marcar a localização para a realização do
corte.
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Figura 17. Caixa com fenda pronta. Fonte: Autor.

Para a realização do retângulo que servirá de observação serão necessários uma régua,
um marcador de texto e um estilete conforme mostrado na Figura 11 e 12. O retângulo terá as
seguintes medidas (20x40) mm, sendo que a referência para sua traçagem com o marcador é
das seguintes medidas: 10mm da aresta esquerda e 5mm da aresta superior da caixa
aproximadamente.

Figura 18. Traçagem do retângulo. Fonte: Autor.


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Figura 19. Corte do retângulo com o estilete. Fonte: Autor.

O retângulo de observação terá que estar no mesmo centro da fenda de 2mm de


passagem de luz.

Figura 20. Retângulo de observação realizado. Fonte: Autor.

Realizar os mesmos procedimentos para a realização do próximo retângulo que está ao


mesmo lado do retângulo do observador, porém com medidas diferentes, ou seja, retângulo (20
x26) mm, sendo que as medidas para realização de traçagem será 120mm em relação a aresta
esquerda da caixa e 5mm da aresta superior da caixa aproximadamente
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Figura 21. Traçagem do retângulo número 2. Fonte: Autor.

Figura 22. Corte do retângulo número 2. Fonte: Autor.


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Figura 23. Caixa com os dois retângulos. Fonte: Autor

Retirar a película do CD com um durex, cole o durex na face do CD e retire o durex


com a mão, conforme mostrado na figura a seguir.

Figura 24. Remoção da película do CD. Fonte: Autor.


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Utilizando uma tesoura cortar um pedaço do CD sem a película, um tamanho que seja
maior que o retângulo do observador da caixa.

Figura 25. Corte do CD material para difração da luz. Fonte: Autor.

Figura 26. Pedaço do CD, material para difração da luz. Fonte: Luz.

Colocar o material de difração dentro da caixa em cima do retângulo do observador e


colar com fita isolante ou durex.
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Figura 27. Caixa com o material de difração. Fonte: Autor.

No papel milímetrado realizar marcações de 10mm conforme ilustrado na foto,


utilizando-se uma régua e uma caneta e em seguida cortar com uma tesoura escolar.

Figura 28. Marcação para realizar a leitura dos espectros. Fonte: Autor.
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Figura 29. Leitor de medida dos espectros. Fonte: Autor.

Colar leitor de medida dentro da caixa utilizando-se uma cola escolar Figura 22 e 23.

Figura 30. Colar Leitor de medida de espectro. Fonte: Autor.


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Figura 31. Leitor de medida colado dentro da caixa. Fonte: Autor.

Na Figura 23 colar o leitor tangenciando o macro zero na fenda estreita de passagem de


luz da caixa.

Ao fechamento da caixa, passar fita isolante em todas as arestas da caixa evitando


passagem de luz.

Figura 32. Caixa com fita isolante nas arestas. Fonte: Autor.
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Finalizando a passagem de fita em todas as arestas temos em mãos o espectroscópio


caseiro para utilização dos estudos, espectros das lâmpadas em sala de aula. Observe que todos
os materiais usados em sua fabricação são de baixo custo e de fácil acesso aos estudantes.

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