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ANTIBIOTICOTERAPIA E
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES
HOSPITALARES
COORDENAÇÃO
Drª. Cláudia M. Dantas de Maio Carrilho
Drª. Jaqueline Dario Capobiango
Os autores
ÍNDICE
1 Microrganismos multirresistentes......................................................................................................................................... 13
2 Estratégias preventivas.................................................................................................................................................................. 13
3 Conduta frente a suspeita de multirresistentes (MR)................................................................................................ 14
3.1 Quando colher cultura para identificar MR....................................................................................................... 14
3.2 Pacientes de risco............................................................................................................................................................... 14
3.3 Coleta de swab de vigilância para pesquisa de MR...................................................................................... 14
3.4 Condutas frente a pacientes colonizados ou infectados com MR, CR, PR.................................... 16
3.5 Rotina para limpeza e desinfecção terminal de isolamentos................................................................ 16
3.6 Paramentação para cuidados com paciente suspeito ou confirmado de colonização/
infecção por multirresistentes................................................................................................................................... 18
3.7 Transporte de paciente com suspeita ou diagnóstico de MR............................................................... 18
3.8 Pesquisa de MR em profissionais de saúde....................................................................................................... 18
3.9 Rotina de descolonização de MRSA....................................................................................................................... 19
4 Rotina para uso do jaleco branco (pessoal)....................................................................................................................... 19
5 Precauções e isolamentos............................................................................................................................................................ 19
5.1 Precauções-padrão............................................................................................................................................................ 19
5.2 Precaução aérea ou com aerossóis.......................................................................................................................... 20
5.3 Precaução com gotículas............................................................................................................................................... 21
5.4 Precaução de contato....................................................................................................................................................... 21
5.5 Classificação das patologias quanto ao tipo e duração das precauções........................................ 22
6 Uso otimizado de antimicrobianos (Antimicrobial Stewardship Program)................................................. 26
Salmonella/Shigella - Quinolona
2 ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS
São fundamentais na prevenção de disseminação de resistência e devem ser aplicadas em
todos os hospitais e serviços de saúde. Destacam-se:
a) a vigilância e isolamento de pacientes com cepas multirresistentes (identificação de
portadores ou infectados);
b) o uso de estratégias para diminuir a mutação e a transferência genética (erradicação
de reservatórios – limpeza e desinfecção adequadas);
c) o uso de medidas para diminuir a pressão seletiva (uso correto de antimicrobianos);
d) evitar a disseminação – uso correto das precauções e higienização correta e frequente
das mãos.
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Baseando-se na revisão de Harbarth et al. (2003), 20% de todas as IH são provavelmente Na admissão (swab nasal, oral, axilar, inguinal e retal):
evitáveis. Prevenir é sempre melhor do que curar e a melhor estratégia está em nossas mãos! • História de internação anterior, durante no mínimo 48 horas, nos últimos seis meses,
A seguir, os 5 momentos preconizados para higienização das mãos, de acordo com OMS. quando em situação de surto; e nos últimos três meses, quando a situação estiver
controlada.
• História de internação anterior em UTI, durante no mínimo 48 horas, nos últimos seis
meses.
• Paciente transferido de outro serviço, comW história de mais de 48 horas de internação.
• Tratamento prolongado com antibióticos de amplo espectro nos últimos seis meses,
principalmente cefalosporinas de 3ª geração e carbapenens.
• Contactantes de pacientes MR.
• RN cuja mãe tenha passagem pela UTI durante a gestação e/ou tenha utilizado antibiótico
de amplo espectro durante a gestação.
Fonte: OMS
• Semanal de RN cuja mãe tenha diagnóstico de infecção ou colonização com MR durante a
gestação.
• Quinzenal de RN cuja mãe tenha passagem pela UTI durante a gestação ou tenha utilizado
antibiótico de amplo espectro durante a gestação e não tenha coletado o swab de
vigilância.
• Em casos de surtos, conforme orientação da CCIH.
Importante:
Á Todos os pacientes devem permanecer em precaução de contato até a definição das
carbapenem-resistentes (CR) e polimixina-resistentes (PR). permanecer sob precaução de contato (avental de mangas longas e luvas) até a alta.
Á Pacientes MR positivo devem permanecer em precaução de contato até que tenham dois
3.1 QUANDO COLHER CULTURA PARA IDENTIFICAR MR swabs negativos (coletados com intervalo mínimo de dois dias – para adultos – OU sete
• As culturas devem ser colhidas de rotina quando houver suspeita de infecção ou em dias – se for criança – entre eles).
populações de risco, quando houver suspeita de infecção/colonização por MR. Á Pacientes contactantes de MR/CR/PR devem permanecer em precaução de contato até que
• São sítios de pesquisa de colonização por MR: retal, nasal, feridas/lesões e secreção tenham dois swabs negativos (colhidos com intervalo mínimo de 48 horas entre eles) após
traqueal. retirada a exposição ao caso positivo.
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3.4 CONDUTAS FRENTE A PACIENTES COLONIZADOS OU INFECTADOS COM MR, CR, PR exista, remover com pano e limpar o local com água e sabão. É importante fazer isto
antes da aplicação do desinfetante, que pode ser neutralizado pela matéria orgânica.
• Manter o paciente em quarto privativo. Quando não for possível, a coorte é permitida, ou
seja, deve-se agrupar pacientes com mesmo MR. Quando não for possível o agrupamento, • Aplicar álcool a 70% nas superfícies horizontais e materiais/equipamentos (respiradores,
agrupar os pacientes secretantes. bombas de infusão, bicos de ar/oxigênio/vácuo, suportes de soro, portas, maçanetas,
armários, mesinha de cabeceira, porta-papel toalha, escadinha, travesseiros, cama e
• Higienizar as mãos com solução alcoólica antes de calçar as luvas.
colchão). Aplicar nas bancadas, telefone, pranchetas etc. Ao aplicar o álcool, manter o
• Lavar as mãos com antisséptico após qualquer tipo de contato com o paciente.
frasco sempre fechado, umedecer bem o pano, passar o pano três vezes em cada parte
• Usar luvas não estéreis para qualquer tipo de contato com o paciente. Após o contato, do local a ser desinfetado, friccionando bem. Nunca borrifar o álcool diretamente nos
retirar as luvas o mais rápido possível e lavar as mãos. equipamentos, que podem ser danificados se houver contato da solução com a parte
• Ao trocar fraldas, usar luvas duplas. Retirar o primeiro par após retirar a fralda usada e interna destes.
limpar o paciente. Terminar o cuidado com o segundo par de luvas, evitando a disseminação • Aplicar hipoclorito de sódio a 0,5% em tudo que não for de metal (não aplicar
de microrganismos pelo leito e pelo ambiente. nos respiradores, camas, equipamentos). Aplicar nas paredes, pia (cuba de louça),
• Durante a manipulação de paciente pela Fisioterapia, usar luvas duplas para a mobilização saboneteira, dispensador de álcool gel (se for de acrílico, será incompatível com álcool) e
corporal. Retirar apenas o par superior e calçar as luvas adequadas para a aspiração das vias lixeiras por último. Deixar o produto em contato por 10 minutos.
aéreas (estéreis para sistema fechado e específicas do sistema fechado de aspiração). • Aplicar por último o hipoclorito de sódio em todo o banheiro do paciente, no vaso
• Usar avental limpo, não estéril, se houver contato com paciente significativamente sanitário e no piso. Aplicar álcool a 70% na válvula de descarga, torneiras e maçanetas.
contaminado: diarreia, incontinência urinária, incapacidade de higienização, colostomia/ Depois, aplicar o desinfetante nas lixeiras (hipoclorito na parte plástica e álcool na
ileostomia, feridas com secreção abundante ou não contida por curativos. O avental deve metálica).
ser retirado antes de se deixar o quarto/leito. • Descartar as luvas, retirar e pendurar o avental pelo avesso e lavar as mãos.
• Equipamentos de cuidados com pacientes (termômetro, estetoscópio, esfigmomanômetro) • Após os 10 minutos de permanência do hipoclorito de sódio a 0,5%, vestir o avental e
devem ser de uso único. Se não for possível, desinfetar com álcool a 70% (aplicar três vezes) colocar novas luvas, jogar água e remover, descartando toda a água no ralo.
ou encaminhar o esfigmomanômetro de tecido para a lavanderia é recomendado após o • Depois de remover a água, lavar tudo com sabão líquido (portas, paredes, peitoril das
uso entre cada paciente. janelas, vidros, bancadas, pias, armários, bicos de ar/oxigênio/vácuo, suportes de soro,
• Os itens que o paciente tem contato e as superfícies ambientais devem ser submetidos a maçanetas, cama e colchão). Enxaguar, removendo toda a água para o ralo. Lavar o piso
desinfecções a cada turno (leito, mesa de cabeceira/refeição, móveis e utensílios perileito) com água limpa e sabão, enxaguar e secar.
com o desinfetante padronizado pela instituição. • Repetir a desinfecção com álcool em bancadas e superfícies.
• Reduzir o máximo possível o transporte destes pacientes, inclusive mudanças de leito. • Retirar as luvas ao sair do quarto, lavar as mãos, calçar novas luvas, lavar todos os
As precauções devem ser mantidas quando o paciente for transportado. O local para materiais e desinfetar com hipoclorito de sódio a 0,5% (panos de chão, baldes, escovas)
onde o paciente com MR for encaminhado deverá ser previamente notificado sobre seu ou álcool (rodinho de alumínio, carrinho etc.). Descartar os panos de limpeza ou lavar
diagnóstico e sobre a necessidade de cuidados específicos. com água e sabão, enxaguar, torcer e colocar de molho na solução de hipoclorito de
sódio a 0,5% durante 10 minutos. Retirar o restante da paramentação e lavar as mãos.
3.5 ROTINA PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO TERMINAL DE ISOLAMENTOS
Para limpeza e desinfecção adequadas de quartos/locais com paciente portador ou com suspeita IMPORTANTE:
de patógenos multirresistentes (MR, CR, PR) ou doença transmissível, observar a sequência: Á O álcool mata quando seca. Por isto, sempre aplique o álcool e espere secar, realizando
• Preparar todo o material e deixar na entrada do quarto: sabão líquido, hipoclorito de esta técnica três vezes seguidas. Nunca despejar álcool e não aplicar álcool em grandes
sódio a 0,5%, álcool a 70%, panos descartáveis para limpeza de superfícies, rodo, panos superfícies, pois é alto o risco de incêndio!
de chão específicos para MR, luvas, baldes específicos para MR etc. Á Ao limpar locais com trânsito de pessoas, sinalizar a área com placas amarelas (local úmido),
• Colocar paramentação completa para maior proteção: óculos (se houver necessidade de alertando sobre o risco de quedas.
limpar na altura acima dos olhos), máscara cirúrgica ou respirador N95/PFF2 (no caso de Á Ao limpar um local, iniciar do fundo para a frente, do limpo para o local mais sujo, usar mais
precaução aérea), avental de tecido de mangas longas, dois pares de luvas descartáveis de um pano, trocando-o a cada parte (um para parede/prateleira, outro para suporte de soro/
e botas ou sapatos de segurança. maçanetas/manivelas, outro para equipamentos, etc.).
• Remover cartazes, papel toalha, esparadrapo colado, sacos de lixo. Á O colchão é o local mais contaminado. Por isso, limpe e desinfete por último.
• Observar todo o local para ver se há matéria orgânica visível (sangue, vômito etc.). Caso Á Depois de concluída a desinfecção terminal, secar tudo, repor sacos de lixo, papel toalha etc.
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Á Para pacientes com tuberculose pulmonar ou laríngea em isolamento, se houver saída 3.9 ROTINA DE DESCOLONIZAÇÃO DE MRSA
de paciente do quarto durante o período de transmissão, fechar o quarto e identificar a No caso de paciente portador de S. aureus resistente a oxacilina, há a possibilidade de
porta com a hora do fechamento e a hora da abertura (9 horas após). Manter o quarto descolonizar este paciente em casos de cirurgias eletivas de grande porte. A descolonização
fechado e somente abrir nesse tempo para que os aerossóis se sedimentem e a limpeza deve ser preferencialmente ambulatorial.
e a desinfecção possam ser realizadas corretamente. Para esta rotina, usar paramentação
completa: máscara N95/PFF2, luvas e demais equipamentos de proteção necessários. Situação 1 – Paciente com cultura de swab nasal positiva para MRSA:
• Aplique mupirocina pomada em mucosa nasal, três vezes por dia, por cinco dias.
3.6 PARAMENTAÇÃO PARA CUIDADOS COM PACIENTE SUSPEITO OU CONFIRMADO DE • Utilize clorexidina a 2% para banho completo por cinco dias.
COLONIZAÇÃO/INFECÇÃO POR MULTIRRESISTENTES
• É obrigatório o uso de avental de mangas longas e luvas descartáveis (precaução de Situação 2 – Paciente com cultura de swab nasal e presença de lesão de pele:
contato). Retirar o jaleco branco (particular) antes de vestir esta paramentação. • Aplique mupirocina pomada em mucosa nasal e na lesão, três vezes por dia, por cinco dias.
• Não é permitido realizar a assistência a paciente com o uso de anéis, pulseiras, sapatos • Utilize clorexidina a 2% para banho completo por cinco dias.
abertos, cabelos soltos ou unhas compridas.
• Isolar sempre que possível o paciente na incubadora, no berço ou no leito. Evitar retirar Após cinco dias de descolonização, aguarde 48 horas e faça novo swab nasal ou da lesão. São
paciente com MR da incubadora, realizando procedimentos invasivos na mesma ou no necessárias três culturas negativas consecutivas para confirmar a descolonização e suspender ou
berço. interromper o isolamento e a vigilância. A descolonização, quando corretamente realizada, pode
minimizar os casos de infecção em 30% a 60%. A mupirocina deve ser um dos antimicrobianos
• Orientar pais e mães sobre a não necessidade de usar avental e luvas ao manipular o
controlados pela CCIH.
bebê. O mais importante é a lavagem das mãos ou a aplicação de solução alcoólica
antes e após o contato com o mesmo.
5 PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS
3.8 PESQUISA DE MR EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE
5.1 PRECAUÇÕES-PADRÃO
A pesquisa de MRSA só deve ser realizada na existência de surto. Em torno de 1% a 2%
dos profissionais podem estar colonizados, temporária ou permanentemente. Aqueles que São indicadas no cuidado de todo e qualquer paciente, independente de seu diagnóstico, quando
apresentam sinais de infecção recorrente de pele e são permanentemente colonizados, ou seja, esteja previsto o contato com sangue, secreções, fluidos corpóreos, excreções, pele não íntegra e
mucosas. Os equipamentos utilizados dependem da ação a ser realizada. As precauções-padrão
apresentam culturas positivas sucessivas, devem ser descolonizados com mupirocina nasal
incluem:
e banho completo com clorexidina degermante. O acompanhamento deverá ser realizado e
nova cultura de controle (swab de fossas nasais e lesões de pele) colhida após dois meses para a) Higienização das mãos com água e sabão ou aplicação de solução alcoólica (com ou sem
determinar se houve erradicação do estado de portador. gel) nas mãos sem sujidades antes e após o contato com pacientes, após o contato com sangue,
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secreções, fluidos corpóreos, pele não íntegra, mucosas, objetos no entorno do paciente (ver 5 individualmente, desde que se respeite o tempo de 8 horas de uso contínuo. Descartar
momentos) e após retirar as luvas. quando estiver suja, úmida, com tirante frouxo ou se for utilizada ininterruptamente por 8
horas.
b) Equipamentos de Proteção Individual (EPIs):
• Evitar o transporte do paciente. Se necessário, o paciente deve usar máscara comum e o
• Luvas: utilizar ao contato com sangue e fluidos corpóreos, secreções, excreções,
transportador máscara N-95/PFF2.
membranas e pele não íntegra, artigos e superfícies contaminadas com material
biológico. Lembrar-se de trocar as luvas entre diferentes procedimentos no mesmo • Higiene das mãos antes e após o contato com paciente e ambiente.
paciente (como banho, curativos e medicações) e entre diferentes pacientes. Ao retirar as
luvas, descartar conforme padronização da instituição e lavar as mãos com água e sabão.
5.3 PRECAUÇÃO COM GOTÍCULAS
• Avental: utilizar quando houver risco de respingo de materiais biológicos ou químicos
para a proteção da roupa e da pele do profissional de saúde. Deve ter mangas longas Indicada para pacientes com suspeita ou confirmação de doenças com transmissão por vias
e ser desprezado imediatamente após o término do contato no ambiente onde foi respiratórias, dentre elas: influenza (gripe), coqueluche, difteria faríngea, estreptococcias em
utilizado, em hamper, se for de tecido, ou como resíduo, se for descartável. Higienizar as crianças, meningite por Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis, parvovírus, adenovírus,
mãos após retirá-lo. Mycoplasma pneumoniae, rubéola e caxumba. Utilizar:
• Máscara, óculos e protetor facial: utilizar quando houver risco de respingos de material • Quarto privativo ou coorte.
biológico em mucosas. Após o uso, descartar as máscaras, lavar os óculos com água e
• Máscara cirúrgica comum durante o período de transmissibilidade, desprezada à saída do
sabão e desinfetar com produto não alcoólico (o álcool 70% resseca o acrílico).
quarto.
c) Limpeza de superfícies e ambiente do paciente:
• Evitar o transporte do paciente. Se necessário, paciente e transportador devem usar
• Limpeza concorrente diária e sempre que houver sujidades. máscara comum descartável.
• Desinfecção concorrente nos três turnos com álcool 70% (superfícies, camas, aparelhos, • Higiene das mãos antes e após o contato com paciente e ambiente.
bancadas, equipamentos etc.).
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5.5 CLASSIFICAÇÃO DAS PATOLOGIAS QUANTO AO TIPO E DURAÇÃO DAS PRECAUÇÕES INFECÇÃO/CONDIÇÃO TIPO DURAÇÃO
Colorado, febre Padrão Furunculose estafilocócica em crianças Contato + Padrão Término da drenagem
Conjuntivite aguda viral (hemorrágica) Contato + Padrão Duração da doença Giardíase Padrão
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Human Metapneumovirus Contato + Padrão Duração da doença Staphylococcus aureus oxacilina sensível Padrão
Impetigo Contato + Padrão 24h antibiótico específico Streptococcus grupo A em adultos Padrão
7 dias após início sintomas ou 24 h Streptococcus grupo A em crianças Gotícula + padrão 24h antibiótico específico
Influenza Gotícula + Padrão
afebril e assintomático
Poliomielite Contato + Padrão Duração da doença
Kawasaki, Sindrome Padrão
Psitacose-ornitose Padrão
Legionelose Padrão
Raiva Padrão
Leptospirose Padrão
Reye, síndrome. Padrão
Listeriose Padrão
Ricketisiose Padrão
Lyme, Doença Padrão
Rotavirus Contato + Padrão Duração da doença
Linfogranuloma venéreo Padrão
Rubéola Gotícula + Padrão 7 dias Após “rash”
Malária Padrão
1 ano ou 3meses se cultura de urina
Rubéola congênita Contato + Padrão
Gotícula + Contato e nasofaringe forem negativas
Marburg, virus Duração da doença
+ Padrão
Salmonelose (gastroenterite) Padrão Contato se incontinente
Meningite viral (não bacteriana) Padrão
Sarampo Aérea + Padrão 5º Após exantema
Meningite fúngica Padrão
Shiguelose Padrão Contato se incontinente
Meningite por Haemophilus influenzae Gotícula + Padrão 24h antibiótico específico
Sífilis Padrão
Meningite por Listeria monocytogenes Padrão
Tétano Padrão
Meningite por Neisseria meningitidis Gotículas + Padrão 24h antibiótico específico
Toxoplasmose Padrão
Meningite por Pneumococo Padrão
Tracoma Padrão
Meningite tuberculosa (sem acometimento dos
Padrão Triquinose Padrão
pulmões)
Tricomoníase Padrão
Meningites bacterianas (outras) Padrão
Tuberculose extrapulmonar Padrão
Meningococcemia Gotícula + Padrão 24h antibiótico específico
3 baciloscopias negativas após
Micobacteriose atípica (não tuberculosa) Padrão Tuberculose pulmonar ou laríngea Aérea + Padrão
início tratamento
Microrganismos multirresistentes Contato + Padrão 3 culturas negativas
Tularemia Padrão
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Esta é uma estratégia recomendada desde 2007, atualizada por um grupo de experts em Amigdalite e Streptococcus Penicilina G Alérgicos a T25% a 45% de etiologia
faringite pyogenes benzatina penicilina: viral
2016 e cada vez mais recomendada como a melhor ferramenta para uso de antimicrobianos (grupo A) Dose única Em pacientes sexualmente
e contenção da resistência antimicrobiana. Baseia-se no melhor uso dos antimicrobianos Tríade: dor (associado a ocor- Azitromicina ativos, descartar sífilis
de garganta, rência de febre Penicilina V oral 5 dias secundária e HIV
disponíveis, pois convivemos com patógenos altamente resistentes. Há ainda poucas novas febre e reumática) 7-10 dias
drogas no mercado contra esses patógenos e o problema da resistência é crescente e inflamação Claritromicina Tratamento é para evitar
faríngea/ Menos frequentes: Amoxicilina 7-10 dias 10 dias complicações, como
alarmante. A estratégia baseia-se nos seguintes pontos: amigdaliana Streptococcus abscessos e febre reumática
grupo G e C Cefalexina
e) Melhor indicação do antimicrobiano: ter certeza da infecção bacteriana, não tratar com N. gonorrhoeae 10 dias Não usar quinolonas ou
C. diphtheriae sulfa devido à alta taxa de
antibióticos as infecções virais, não tratar colonizações, coletar culturas nas infecções graves Arcanobacterium falha terapêutica
e escolher a melhor opção para cada infecção. haemolyticum
Chlamydophila Infect Dis Clin North Am
f) Melhor dose, que deve ser baseada no peso e ajustada pelo clearance de creatinina na pneumoniae 2007 Jun;21(2):449-69, vii
disfunção renal. Não se esquecer da dose de ataque em diversos antimicrobianos.
Abscesso Streptococcus Amoxicilina- Cefaclor VO Sempre considerar
g) Melhor/menor duração: não manter antimicrobianos por tempo prolongado e desnecessário. amigdaliano pyogenes clavulanato EV/VO necessidade de drenagem
(grupo A)
Hoje, muitos tratamentos se completam em 5-7 dias, com exceção dos bacilos gram-
negativos não fermentadores (Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter spp). Pode ser Ampicilina-sulbactam Cefuroxima EV Dan Med J. 2017 Mar;64(3)
polimicrobiano, EV
h) Transição endovenosa para via oral tão logo seja possível, com a mesma droga ou com anaeróbios
semelhante. Isto reduz tempo de internação, reduz complicações com acesso venoso e gastos Laringite Maioria viral Penicilina V Curso autolimitado de
com hospitalização. S. pyogenes (2% a Eritromicina 3 semanas, com pouco
Rouquidão e 19% dos casos) Azitromicina benefício no tratamento com
i) Deescalonar as drogas desnecessárias/redundantes após os resultados microbiológicos, que tosse seca S. pneumoniae antimicrobianos
H. influenzae (raro)
devem ser revelados em 48-72h. M. catarrhalis Cochrane Systematic Review
2015
Toda terapia antimicrobiana deve ser reavaliada em 48 horas, se há realmente necessidade S. pneumoniae Ceftriaxona ou Se alergia a penicilina:
Epiglotite
em manter ou alterar ou suspender. S. aureus cefotaxima + meropenem + https://doi.org/10.1002/
H. influenzae (raro) vancomicina (se vancomicina 14651858.CD004783.pub5
BIBLIOGRAFIA M. catarrhalis sepse, meningite
concomitante ou alta Alta chance de necessitar
Imunocomprome- prevalência de MRSA) de IOT
Barlam TF et al.Implementing an antibiotic stewardship program: Guidelines by the Infectious tidos: Terapia específica:
Diseases Society of America and The Society For Healthcare and Epidemiology of America. P. aeruginosa, ganciclovir, J Laryngol Otol 2008;
enterobactérias, antifúngicos, 122:818
Clin Infect Dis advanced access, april, 2016. Candida sp, piperacilina-
citomegalovírus tazobactam, Otolaryngol Head Neck Surg
http://www.cdc.gov/getsmart/week/ carbapenêmicos 2005; 132:689
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Sinusite S. pneumoniae Amoxicilina Doxiciclina Considerar tratamento se Otite externa Pseudomonas Tratamento tópico: Limpeza local e controle
aguda sintomas persistem >10 dias aguda aeruginosa álgico
H. influenzae Amoxicilina + Cefaclor Ciprofloxacina +
sem melhora; febre >39ºC e
Duração clavulanato 5 a 7 S. aureus dexametasona Se sintomas sistêmicos ou
descarga nasal purulenta >4
<4 sem. dias linfadenite, recomenda-se
Moraxella Cefuroxima dias; nova piora após infecção S. epidermidis Neomicina + uso de cefalexina
catarrhalis viral prévia polimixina B +
2% dos (Se risco de S. pyogenes hidrocortisona Cochrane Database Syst Rev
casos são pneumococo RX de seios da face não faz 2010; :CD004740
bacterianos resistente*, usar diagnóstico Gram-negativos Gentamicina +
doses altas de prednisolona Otolaryngol Head Neck
amoxicilina – 1 a 2 TC apenas se casos Surg 2014; 150:S1
g 8/8 h) Tobramicina +
complicados
dexametasona
*Fatores de risco para Gentamicina +
pneumococo resistente: betametasona
resistência local >10%, idade
>65 anos, hospitalização
nos últimos 5 dias, uso Otite média S. pneumoniae Amoxicilina – 10d Cefuroxima 70% são virais; se paciente
de atb no último mês, aguda com sintomas leves,
imunocomprometido, sepse, Moraxella Ceftriaxona aguardar 48 h para iniciar
comorbidades (DRC, DM, IC, catarrhalis atb
hepatopatia) Amoxicilina- Doxiciclina
H. influenzae clavulanato – 10d Reservar uso de
Azitromicina
Moxifloxacina/Levofloxacina macrolídeos para pacientes
– reservar para casos Claritromicina que não podem usar
específicos devido aos betalactâmicos
efeitos colaterais
J Int Adv Otol 2016; 12:224
Infect Drug Resist. 2019 May
10;12:1209-1220
Otite média P. aeruginosa Tratamento tópico: Antibiótico EV O tratamento é
crônica Neomicina ou para casos de falha essencialmente cirúrgico
Otolaryngol Head Neck Surg S. aureus
ou fase no tratamento
2015; 152:S1 Polimixina B + Rev Bras Otorrinol 1998;
supurativa tópico – geralmente
S. epidermidis Corticoide 65(1):1-27
carbapenêmicos
Cochrane Database Syst Rev – associado a tto
2018; 9:CD006089. Gram-negativos Ear Nose Throat J 2002;
cirúrgico para
81:16
remoção de tecidos
Sinusite S. pneumoniae Amoxicilina- Alergia a penicilina: 1ª linha: Tratamento com desvitalizados BMJ Clin Evid 2007; 2007
crônica clavulanato corticoide nasal + irrigação
H. influenzae Claritro/azitro salina nasal + corticoide
sistêmico por 1 a 3 semanas Mastoidite S. pneumoniae Cefalosporinas de 3a Piperacilina-tazobac- Tratamento clínico: cerca de
(Sintomas Cefalosporinas de aguda geração tam + vancomicina 70% de sucesso
>12 semanas) 1ª ou 2a geração + + doxiciclina por 1 a 3
Moraxella Clindamicina semanas Moraxella catar-
catarrhalis metronidazol
rhalis Melhor evolução com mi-
Carbapenêmicos – ringotomia e/ou tratamento
Fusobacterium Claritromicina/ casos selecionados H. influenzae cirúrgico
nucleatum Azitromicina +
metronidazol JAMA 2015; 314:926 Observar complicações:
S. pyogenes Levofloxacina Ciprofloxacina +
Prevotella sp vancomicina osteomielite, tromboflebite
EV: ampicilina- Int Forum Allergy Rhinol. (1º episódio) séptica de seio venoso, me-
sulbactam, 2016 May;6(5):486-90 (se secundária à otite ningite bacteriana, abscesso
Porphyromonas sp piperacilina- cerebral
Secundária à otite crônica)
tazobactam, vanco crônica:
Peptostreptococcus se suspeita de MRSA Eur Arch Otorhinolaryngol
sp 2014; 271:925
S. aureus
S. aureus Pseudomonas Laryngoscope, 129:754-
aeruginosa 760, 2019
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2 PNEUMONIA NO ADULTO • Cultura de escarro: para ser representativa do trato respiratório inferior, deve ter menos de
10 células epiteliais e mais de 25 leucócitos por campo examinado (sensibilidade de 62%,
2.1 PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS DE PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE especificidade de 90%).
(PAC) POR TIPO E GRAVIDADE E EXAMES SUGERIDOS PARA DIAGNÓSTICO
• Detecção de vírus no trato respiratório: diferenciar de colonização e infecção. 30% das pessoas
Principais agentes Diagnóstico saudáveis podem ter vírus no swab de nasofaringe. No entanto, alguns vírus, como influenza,
Local de tratamento Escore de gravidade vírus sincicial respiratório e metapneumovírus são raros em pacientes assintomáticos.
etiológicos etiológico
• Cultura de secreção traqueal quantitativa: valorizar apenas culturas com crescimento acima de
PAC – ambulatorial PSI I ou II M. pneumoniae, Sem necessidade de
106 ufc/ml; menos do que isso é considerado apenas colonização.
S. pneumoniae, exame complementar
CURB-65 0 Chlamydophila para diagnóstico • Lavado broncoalveolar ou escovado brônquico protegido: valorizar acima de 104 ufc/ml.
pneumoniae, vírus etiológico
• Hemocultura: 20% de positividade. Considerar coleta apenas para pacientes com PAC grave e
respiratórios
pneumonias hospitalares.
PAC – não UTI, menor PSI III ou IV M. pneumoniae, Cultura de escarro
• Ag urinário para pneumococo: sensibilidade/especificidade de aproximadamente 74%.
gravidade S. pneumoniae,
Chlamydophila Teste rápido ou PCR • Ag urinário para Legionella: sensibilidade/especificidade de aproximadamente 97%.
pneumoniae, vírus para vírus
CURB-65 1 ou 2
respiratórios
2.2 CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE, PROGNÓSTICO E LOCAIS DE TRATAMENTO
PAC – não UTI, PSI III ou IV S. pneumoniae, S. Cultura de escarro
gravidade moderada aureus, H. influenzae, Escores de gravidade
Legionella sp, vírus Hemocultura
Os pacientes com diagnóstico de PAC devem ser sempre avaliados quanto à gravidade da
respiratórios doença, cuidado que tem impacto direto na redução da mortalidade. Os escores de prognóstico
Teste rápido ou PCR
para vírus disponíveis dimensionam a gravidade e ajudam a predizer o prognóstico da PAC, guiando a
CURB-65 1 ou 2 decisão quanto ao local de tratamento – ambulatorial, hospitalar ou UTI –, quanto à necessidade
Ag urinário para de investigação etiológica, quanto à escolha do antibiótico e sua via de administração.
pneumococo
PSI: Pneumonia Severity Index – Classifica os pacientes com evidência radiológica de pneumonia
Ag urinário para em cinco classes, de acordo com o risco de óbito por todas as causas em 30 dias.
Legionella Etapa 1 – Identifica o paciente de baixo risco – ausência de qualquer um dos seguintes: idade
PAC – UTI, grave PSI IV ou V S. pneumoniae, Cultura de escarro >50 anos, diagnóstico de câncer (qualquer), insuficiência cardíaca, doença cerebrovascular,
enterobactérias, S. doença renal, doença hepática, alteração do estado mental, frequência cardíaca >125, frequência
aureus, H. influenzae, Hemocultura respiratória >30, pressão sistólica <90 mmHg, temperatura <35ºC ou >40ºC. Se não houver
Legionella sp, nenhum desses fatores, PSI I.
Teste rápido ou PCR
vírus respiratórios, Etapa 2 – Se houver um ou mais desses fatores, passar para a segunda parte da avaliação: avaliar
para vírus
Pseudomonas segundo a tabela abaixo e pontuar.
aeruginosa Ag urinário para
CURB-65 ≥3 pneumococo
Escore <70 = PSI II
Ag urinário para
Legionella 71-90 = PSI III
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Ph <7,35 +30
Ureia >65 mg/dL +20 Thorax. 2000;55(3):219-23, Eur Respir J. 2006;27(1):151-7.
Sódio >130 mmol/L +20
Glicose ≥250 mg/dL +10 2.3 SUGESTÕES DE TRATAMENTO PARA PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC)
Hematócrito <30% +10 DE ACORDO COM A GRAVIDADE E FATORES DE RISCO
PaO2 <60 mmHg ou oximetria <90% +10
1a escolha 2a escolha
Derrame pleural ao RX tórax +10
PAC – ambulatorial Amoxicilina ou Doxiciclina ou
Sem comorbidades, sem uso amoxicilina-clavulanato ou moxifloxacina ou
recente de antibióticos, sem fator macrolídeo levofloxacina
Mortalidade prevista de risco para resistência1
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2.5.1 Vacina anti-influenza: 1 dose anual 2.6 ABSCESSO PULMONAR E PNEUMONIA ASPIRATIVA
Indicações prioritárias (não exclusivas) Tratamento Tratamento
Agente etiológico Notas
(1ª escolha) (2ª escolha)
• Adultos com idade igual ou superior a 60 anos.
Bacteroides sp Clindamicina Piperacilina/tazobactam Continuar tratamento
• Pacientes com enfermidades crônicas pulmonares, cardiovasculares (exceto hipertensão (~15% B. fragilis) com atb via oral –
ou ou amoxicilina/clavulanato ou
arterial sistêmica), renais, hepáticas, hematológicas e metabólicas.
Peptostreptococcus moxifloxacina. Duração 3 a
spp. clindamicina + ceftriaxona + metronidazol 4 semanas para abscesso
• Adultos em estado de imunossupressão. pulmonar
Fusobacterium spp. ceftriaxona ou ou
• Indivíduos com distúrbios neuromusculares, comprometimento funcional pulmonar e cefepime
Nocardia ertapenem
dificuldade para remover secreções. ou
S. aureus
• Gestantes e mulheres que planejam engravidar ou que estejam em estado de ampicilina/sulbactam
amamentação. Klebsiella
pneumoniae
• Residentes em lares de idosos.
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- Tratamento cirúrgico: NEJM 366:2466, 2012; NEJM 368:1425, 2013; JAMA 312:1323, 2014; CID
Tratamento Tratamento
60:741, 2015. Agente etiológico Notas
(1ª escolha) (2ª escolha)
- Estudos brasileiros: Arq Bras Cardiol 103:292, 2014; Emerg Enfec Dis 21:1429, 2015.
S. viridans e S. Penicilina G Vancomicina 15 mg/kg EV S. gallolyticus sugere
gallolyticus (MIC 12/12 horas patologia intestinal (CID
24 milhões/dia EV 4/4
penicilina > 0,12 µg/ 53:870,2011)
3.1 ENDOCARDITE DE VÁLVULA NATIVA horas (4 semanas)
ml e < 0,5 µg/ml)
ou
Ceftriaxona 2 g EV 24/24
Tratamento Tratamento horas
Agente etiológico Notas
(1ª escolha) (2ª escolha)
+
Sem agente identi- Penicilina G 20 milhões/ Vancomicina 15-20 mg/kg Coletar 3 hemoculturas se
Gentamicina 1 mg/kg EV
ficado ou empírico e dia EV 6/6 horas 8/8 (alcançar níveis séricos negativas após 24-48 horas,
8/8 horas (2 semanas)
sem fatores de risco entre 15-20 µg/mL) coletar mais duas antes
para bactérias mul- + de iniciar terapia empírica;
tirresistentes + aumentar o número de S. viridans e S. Penicilina G 30 milhões/ Vancomicina 15 mg/kg EV Circulation 132:1435, 2015
Oxacilina 2 g EV 4/4 coletas pode melhorar a gallolyticus (MIC dia EV 4/4 horas 12/12 horas
horas Ceftriaxona 2 g 24/24 horas sensibilidade penicilina > 0,5 µg/
ml) ou
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Staphylococcus spp. Oxacilina 2 g EV 4/4 horas Sintomas maiores de 3 semanas, uma terapia de 6
+ semanas é recomendada
Agente etiológico Tratamento Notas (sensível a oxacilina)
Gentamicina 1 mg/kg EV 8/8
horas
Sem agente identificado Vancomicina 15 mg/kg EV 12/12 Adequar esquema conforme as culturas
horas (6 semanas) (opcional)
Se precoce (< 2 meses após cirurgia): S.
+ epidermidis e S. aureus; se tardia (> 2 meses após Staphylococcus spp. em Oxacilina 2 g EV 4/4 horas Se não houver complicações ou fatores de risco, 2
endocardite de válvula + semanas de tratamento podem ser suficientes
cirurgia): S. epidermidis, S. aureus, S. viridans e
tricúspide
enterococos (Mayo Clin Proc, v.85, 2010) Gentamicina 1 mg/kg EV 8/8
Gentamicina 1 mg/kg EV 8/8
(oxacilina-sensível) horas
horas (2 semanas)
(opcional)
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Claritromicina
Celulites/ Streptococcus Vancomicina Daptomicina OU Início súbito e progressão rápida
Alérgicos a Cefazolina 1 g IM ou EV 50 mg/kg IM ou EV Pacientes em uso de erisipela – sp. (grupo A, B, linezolida
facial Tratar como MRSA
penicilina anticoagulantes não devem C, G)
(parenteral) Ceftriaxona 1 g IM ou EV 50 mg/kg IM ou EV receber medicamento S. aureus Stewardship: tratar por 7 a 10
dias, ou maior tempo se houver
intramuscular
Clindamicina 600 mg IM ou EV 20 mg/kg IM ou EV bacteremia
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Considerar no momento da escolha da terapia antimicrobiana (N Engl J Med 376:2367, 2017; Curr linezolida 600 mg
EV 12/12 horas
Opin Infect Dis 29:145-52, 2016; Cochrane Database Syst Rev 9:CD009061, 2015; Int J Infect Dis
40:81, 2015):
• Os potenciais fatores de risco para infecção por MRSA, tanto hospitalar quanto da
comunidade, especialmente uso prévio de antimicrobianos.
• A cobertura empírica deverá cobrir Staphylococcus spp. e Streptococcus spp.
* A cobertura para
• Casos mais graves com comprometimento sistêmico, a terapia deverá ser de amplo espectro gram-negativos
(gram-positivos, gram-negativos e anaeróbios). pode ser necessária.
Associar uma
O tempo de tratamento deverá ser pensado levando-se em consideração o risco potencial quinolona
de osteomielite (úlcera maior de 2 cm2, cultura de osso positiva, provas inflamatórias
aumentadas, exame de imagem alterado).
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Agente
6 MORDEDURAS
Diagnóstico 1ª escolha 2ª escolha Notas
etiológico
• A necessidade de exames de imagem para descartar fraturas, principalmente, em
Infecção com S. aureus MSSA 1º - Piperacilina-ta- A associação de metronidazol
compro- zobactam 4,5 g EV 1,5 g EV 24/24 horas é uma extremidades.
metimento Streptococcus Amoxicilina-cla- 6/6 horas alternativa quando não houver
• A dose de antimicrobianos é a padronizada para a faixa etária. O uso endovenoso nos casos
de fáscia e vulanato 1-2 g EV cobertura adequada com a
ósseo. Tra- 12/12 horas + escolha prescrita graves é mandatório. O tempo de tratamento é de acordo com a evolução da lesão (sem
Enterobactérias
tamento por complicações por 10 a 14 dias, com tenossinovite por 3 semanas, com artrite por 4 semanas
4-6 semanas + teicoplanina 6 mg/ e com osteomielite por 6 semanas).
B. fragilis
kg EV 12/12 horas
sulfametoxazol- por 3 doses e após 6 O ajuste da terapia para função • Considerar sempre profilaxia para raiva e tétano conforme indicado pelo Ministério da Saúde
-trimetoprima 10 mg/kg 24/24 horas renal deverá considerar fatores do Brasil em casos selecionados (PLos Negl Trop Dis, v.30, 2010).
mg/kg TMP/dia EV que atrapalham a farmacociné-
dividido de 12/12 ou tica/farmacodinâmica da droga,
horas (off label) especialmente: má perfusão Agente
periférica, presença de tecido Diagnóstico 1ª escolha 2ª escolha Notas
vancomicina 15-20 etiológico
mg/kg EV 8/8 horas necrótico e abscessos profun-
dos, bem como a penetração Gato Pasteurella Amoxicilina- Cefuroxima 500 mg A maioria (80%) das lesões
óssea do antimicrobiano multocida clavulanato VO 12/12 horas torna-se infectada e a
MRSA ou 875/125 mg VO infecção desenvolve-se
S. aureus 12/12 horas ou rapidamente
Teicoplanina 6 mg/ daptomicina 6 m/kg
Doxiciclina 200 mg (Mem Inst Oswaldo Cruz,
kg EV 12/12 horas EV 24/24 horas
VO 24/24 horas v.105, 2010; J Am Board Fam
por 3 doses e após
6 mg/kg 24/24 Med, v. 23, 2010; Am Fam
ou
Physician 90:239, 2014)
horas
linezolida 600 mg Cão Pasteurella Amoxicilina- Clindamicina 300 mg A infecção não é frequente e
ou EV 12/12 horas multocida clavulanato VO 6/6 horas tratar apenas quando houver
875/125 mg VO grande risco para o paciente
S. aureus 12/12 horas + ou se lesão grave
vancomicina 15-20
mg/kg EV 8/8 horas Bacteroides spp. Sulfametoxazol- Pasteurella multocida
trimetoprima
Fusobacterium 800/160 mg VO 12/12 é sensível a
ou
horas fluoroquinolonas in vitro
2º - Ertapenem Capnocytophaga
daptomicina 6 m/kg ou (Vet Microbiol, v.144, 2010)
EV 24/24 horas (se uso prévio de Levofloxacina 500 mg
antibiótico) VO 24/24 horas
ou
Humano S. viridans Precoce: amoxicilina-clavulanato 875/125 A limpeza mecânica e
linezolida 600 mg S. epidermidis mg VO 12/12 horas o debridamento são
EV 12/12 horas Corynebacterium Tardia: ampicilina-sulbactam 1,5 g EV 6/6 mais importantes que a
S. aureus horas prescrição de antibióticos,
ou especialmente se antes de 3
Eikenella
Piperacilina-tazobactam 4,5 g EV 6/6 horas horas após o ferimento e se
Bacteroides
não envolver extremidades
* A cobertura para Peptostreptococcus
(Clin Infect Dis 37:1481,
Alérgicos a penicilina: clindamicina 1,2-2,7 g/
gram-negativos 2003; Curr Infect Dis Rep
dia divididos 8/8 horas (máximo 4,8 g/dia)
pode ser necessá- 311, 2009)
ria. Associar uma
quinolona Rato Spirillum minus, Amoxicilina- Doxiciclina 200 mg Profilaxia com vacina não
Leptospira spp. clavulanato VO 24/24 horas – 3 está indicada como rotina
Streptobacillus 875/125 mg VO dias
moniliformis 12/12 horas – 3
dias * Se complicação, 10-
14 dias de tratamento
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7 INFECÇÕES URINÁRIAS
Categoria Agentes 1ª escolha 2ª escolha Notas
Categoria Agentes 1ª escolha 2ª escolha Notas Cistite aguda Escherichia coli Sulfametoxazol- Amoxicilina- Tempo de tratamento
em homem trimetoprima clavulanato recomendado: 7 dias
jovem Enterobacteria-
Cistite Escherichia coli Sulfametoxazol- Ciprofloxacina Tratamento com sulfametoxazol- ceae Ciprofloxacina Cefalexina Fatores de risco: parceira sexual
aguda não trimetoprima trimetoprima por 3 dias. colonizada por uropatógenos,
complicada Staphylococcus Levofloxacina Nitrofurantoína deve ser utilizada Levofloxacina Fosfomicina coito anal passivo, ausência de
em mulheres saprophyticus Nitrofurantoína por 5 dias. Fosfomicina dose única.
Amoxicilina- circuncisão. Descartar cistite
Quinolonas 3 dias. B-lactâmicos Nitrofurantoína gonocócica e Chlamydia
Proteus mirabilis Fosfomicina clavulanato
5 dias
Klebsiella Cefalexina A presença de prostatite deve ser
Na presença de diabetes mellitus, analisada cuidadosamente em
pneumoniae
diafragma, ITU pregressa recente, homens com cistite recorrente
Enterococos idade >65 anos, sintomas por mais
de 7 dias, considere tratamento Sinal de obstrução, investigar com
Streptococcus por 7 dias exame de imagem
agalactiae
Nem sempre é necessário solicitar Stewardship: >7 dias de
culturas para os casos simples, tratamento não associado a
devido à alta suscetibilidade aos menor recorrência, mas associado
antimicrobianos disponíveis nesta a Clostridium difficile
síndrome
Prim Care Clin Office Pract, 2010;
Stewardship: nunca tratar
JAMA, 2018; JAMA Intern Med,
bacteriúria assintomática (exceto
2013
gestante ou procedimento
urológico programado), não
Uretrite Neisseria Ceftriaxona (250 Cefotaxima OU 50% dos pacientes têm
prolongar o tratamento além
gonocócica gonorrhoeae mg) + azitromicina cefoxitina + Chlamydia trachomatis
do recomendado. Alerta para
(1g) (dose única) azitromicina
quinolonas Na presença de uretrite,
N Engl J Med, 2012; Clin Infect Ceftriaxona recomenda-se investigar a
Dis 2013 (500 mg) + parceira sexual para Chlamydia e
azitromicina (2g) Neisseria gonorrhoeae
(dose única)
Cistite Os mesmos que na Metenamina Considerar ATB Definição na mulher jovem: ≥3 Sempre utilizar associação de
recorrente em cistite aguda não diário na falha episódios com cultura positiva nos Gentamicina + 2 ATB
mulheres complicada ATB pós-coito: da profilaxia de últimos 12 meses
nitrofurantoína, azitromicina (2g)
primeira linha: Recomenda-se triagem para sífilis
sulfametoxazol- Definição na mulher pós-
e HIV
trimetoprima, Nitrofurantoína menopausa: ≥3 culturas + cistite
cefalexina sintomática em 12 meses ou 2 Fluoroquinolonas e cefalosporinas
Sulfametoxazol- cistites em 6 meses
Aumentar a trimetoprima orais não são recomendadas
ingestão de Produtos com cranberry e
Cefalexina MMWR, 2015; JAMA, 2013; Clin
líquidos probióticos não demonstraram
Infect Dis, 2014
eficácia na prevenção
Mulher jovem:
evitar espermicidas Stewardship: antibioticoprofilaxia Uretrite não Chlamydia Doxiciclina Eritromicina Considerar coinfecção de
está recomendada com dose gonocócica trachomatis Chlamydia e gonococos
Mulher pós- diária reduzida dos ATB. OU azitromicina OU levofloxacina
menopausa: Sulfametoxazol-trimetoprima Mycoplasma Avaliar e tratar parceiros sexuais
estrogênio hominis Gestante: Gestação:
pode ser utilizado 3 vezes por
intravaginal azitromicina amoxicilina Considerar triagem para HIV
semana
Ureaplasma
Se hematúria e infecções urealyticum Stewardship: duração
recorrentes com Proteus, recomendada de 7 dias
considerar avaliação urológica Mycoplasma
genitalium MMWR, 2015
Prim Care Clin Office Pract, v.37,
2010; Cochr Data Syst Rev, 2012; Trichomonas
Lancet infect dis, 2018
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Categoria Agentes 1ª escolha 2ª escolha Notas Categoria Agentes 1ª escolha 2ª escolha Notas
Prostatite Idade < 35 anos: Não complicada, Azitromicina 1x Complicações: bacteremia, epi- Bacteriúria Bacilos gram- Não há Populações frequentemente
aguda alto risco de DST, sem, 4 sem didimite, abscesso prostático, assintomática negativos aeróbios necessidade de acometidas: mulher
N. gonorrhoeae, C. idade < 35 anos: metástase a distância, cronificação (com ou tratamento pré-menopausa, mulher
trachomatis ceftriaxona (dose Ertapenem 14 sem cateter Enterococcus spp. diabética, idosos, pessoas
única) + doxiciclina dias No paciente com Aids, a próstata vesical) institucionalizadas, lesão
Idade > 35 anos: 10 dias pode ser foco de Cryptococcus medular, pacientes com cateter
Enterobacteria- Se Pseudomonas: neoformans vesical, transplantado renal
ceae, coliformes, Não complicada, imipenem ou
Enterococcus baixo risco de DST: meropenem Br J Urology, 2015
Poucos desenvolvem infecção
levofloxacina OU sintomática, o que não justifica a
ciprofloxacina OU coleta de culturas de rotina, uso
sulfametoxazol-tri- de profilaxia ou do tratamento
metoprima 10-14
dias Apenas gestantes e pacientes que
farão procedimentos urológicos
beneficiam-se do tratamento da
Prostatite Enterobacteria- Ciprofloxacina OU Sulfametoxazol- Duração do tratamento de 4 a bacteriúria assintomática
crônica ceae levofloxacina trimetoprima 6 semanas. Se sulfametoxazol-
trimetoprima, utilizar por até 3 Intern J Antim Agents, v.22, 2003;
Enterococcus spp. Azitromicina meses Am Fam Phys, mar, 1999; NEJM,
out, 1993; Clin Infect Dis, 2019
P. aeruginosa Na falha de tratamento, considerar
Bacteriúria Bacilos gram- Amoxicilina Tempo de tratamento
cálculo prostático infectado
Burkholderia assintomática negativos aeróbios recomendado: 3 a 7 dias
pseudomallei em gestante Nitrofurantoína
Clin Infect Dis, 2010
Enterococcus Evitar nitrofurantoína durante o
Cefalexina 3º trimestre
Pielonefrite Enterobacteria- Empírico, baixo Empírico, Pielonefrite não complicada: tratar
aguda não ceae risco de resistência: baixo risco de por 5-7 dias Am Fam Phys, mar, 1999
complicada ciprofloxacina OU resistência: ITU associada E. coli spp. Ciprofloxacina Nitrofurantoína Duração recomendada: 7-14 dias
Enterococcus spp. levofloxacina OU ertapenem OU Pielonefrite complicada
a cateter
ceftriaxona gentamicina (obstrução, sexo masculino,
P. aeruginosa vesical Proteus spp. Levofloxacina Sulfametoxazol- Geralmente relacionadas a cateter
doença renal prévia, cálculo,
Empírico, alto risco Empírico, imunossupressão, anormalidade trimetoprima Foley, em ambiente hospitalar. A
de resistência: alto risco de funcional ou anatômica): tratar Serratia spp. terapia empírica deve ser guiada
ertapenem resistência: por 14 dias Alto risco de pelo padrão de sensibilidade local
piperacilina- Enterobacter spp. resistência: para os agentes mais comuns
Empírico, alto tazobactam OU Quinolonas: duração de 5 a 7 dias ertapenem,
risco + sepse ou cefepime OU para infecção não complicada Enterococcus spp. piperacilina- Os biofilmes são muito comuns
P. aeruginosa: ceftazidima- tazobactam, e recomenda-se retirada ou troca
meropenem avibactam Ceftriaxona: duração de 10 dias cefepime, da sonda vesical
para infecção não complicada P. aeruginosa spp.
ceftazidima-
avibactam Stewardship: duração de 7
Stewardship: se transição para S. aureus spp.
dias se resolução rápida dos
sulfametoxazol-trimetoprima VO,
sintomas, 10 dias se resposta
duração recomendada de 14 dias.
lenta, 14 dias se sintomas de trato
Ciprofloxacina por 14 dias não
urinário superior. Profilaxia com
é superior a 7 dias. Mesmo que
antimicrobianos não está indicada
exista bacteremia comprovada 14
dias não é superior a 7 dias
Am Fam Phys, mar, 1999; NEJM,
Am Fam Phys. Mar, 1999; NEJM, out, 1993; Prim Care Clin Office
out, 1993; Am J Med, 2017; Clin Pract, v.37, 2010; Clin Infect dis,
Infect Dis, 2011 2010
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Candidúria Candida albicans Cistite: fluconazol Cistite: Corresponde a 10-25% das ITU Peritonite Enterobactérias Cefalosporina 3ª Carbapenêmi- Toda coleção intra-abdominal
200 mg, 14 d anfotericina B, hospitalares pós-trauma e anaeróbios, ou 4ª geração + cos (imipenem, deve ser puncionada e drenada e
Candida não 7 dias com enterococo menos metronidazol meropenem) se material enviado para cultura
albicans Pielonefrite: Retirar ou trocar a sonda vesical
fluconazol 400 Flucitosina, 7 dias de demora perfuração de frequente peritonite severa
mg, 14 d víscera oca
Pielonefrite: Candidas naturalmente
anfotericina B, resistentes ao fluconazol: C. (peritonite Piperacilina- MRSA: incerta necessidade de
14 dias glabrata e C. krusei secundária) (E. coli tazobactam Tigeciclina (evi- cobertura para MRSA
Flucitosina, 14 Equinocandinas e voriconazol não Proteus spp. tar se infecção
dias têm concentração urinária Klebsiella spp. complicada)
Candida spp.
Stewardship: Não tratar B. fragilis) Ertapenem
candidúria assintomática.
Considerar tratamento para
neutropênicos, RN prematuro Fluconazol, Enterococos – considerar
baixo peso, gestante, equinocandinas tratamento em pacientes
procedimento urológico *Alternativa: (se houver cultura graves, imunocomprometidos,
ciprofloxacina + positiva da cavi- e em pacientes com risco para
Clin Infect Dis, 2011; Clin Infect
metronidazol dade abdominal; endocardite
Dis, 2016
concomitância Clin Infect Dis 2010; 50:133
de pancreatite
8 INFECÇÕES INTRA-ABDOMINAIS necrotizante; ou
a não ser que Cobertura empírica ou preemptivo
haja fatores de para fungos não é indicada, e não
risco: perfuração traz benefícios
Síndrome Agente etioló- Tratamento Tratamento
Notas esofágica, imu- Clin Infect Dis 2015; 61:1671
clínica gico (1ª escolha) (2ª escolha)
nossupressão,
Peritonite Bacilos gram-ne- Ceftriaxona ou Piperacilina-ta- Considerar nova paracentese 48h uso prolongado
bacteriana gativos (princi- cefotaxima zobactam após início da terapia de antiácidos,
espontânea palmente E. coli e hospitalização Manter tratamento para
Klebsiella pneu- Ertapenem prolongada, apendicite no pós-operatório
(peritonite moniae)
Duração do tratamento: 5 dias; persistência de apenas se houver presença de
primária)
S. pneumoniae estender duração apenas se perfuração/ peritonite, abscesso ou gangrena
*Se alergia a bacteremia documentada fístula)
Enterococos betalactâmicos:
moxifloxacina,
Anaeróbios (<1%) levofloxacina ou
ciprofloxacina Pharmacy and Therapeutics Duração: 24 a
Se infecção (se não usaram 2009;34:204 48h em pacientes Ceftazidima- Clindamicina, ampicilina-
polimicrobiana, quinolonas não complicados; -avibactam sulbactam e cefotaxima devem
necessário inves- J Hepatology 2014; 60:1310
previamente) em pacientes +/- metronidazol ser evitados devido à resistência
tigar perfuração
complicados, com (se alto risco de crescente
gastrointestinal
cx tardia: Enterobactérias Clin Infect Dis 2014; 59:698
resistentes a car-
Peritonite Enterobactérias Meropenem Ceftazidima- Expert Opin Pharmacother. 2018
4 dias se foco for bapenêmicos)
bacteriana ESBL -avibactam ;19:1317
espontânea Associar cobertura +/- metronidazol controlado
hospitalar Pseudomonas para gram-positi- (se alto risco de Hepatology 2016; 63:1299 Ceftolozane-
vo, a depender da Enterobactérias NEJM -tazobactam
Enterococos gravidade: vanco- World J Gastroerol 2017; 25:4654
resistentes a car- 2015;372:1196 +/- metronidazol
micina, teicoplani- bapenêmicos)
Estafilococos (se alto risco de
na, daptomicina ou
(S. aureus) NEJM Pseudomonas
linezolida Ceftolozane-
-tazobactam 2015;372:2062 MDR)
+/- metronidazol
(se alto risco de Surg Infec
Pseudomonas (Larchmet) 2019;
MDR) 20:184
56 57
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Síndrome Agente etioló- Tratamento Tratamento Síndrome Agente etioló- Tratamento Tratamento
Notas Notas
clínica gico (1ª escolha) (2ª escolha) clínica gico (1ª escolha) (2ª escolha)
Peritonite Cocos gram- Cefalotina + Teicoplanina ou Colher cultura do líquido Pancreatite Polimicrobiana Cefalosporina 3ª Ertapenem (leve- Antibiótico profilático não é efeti-
pós-diálise positivos (S. gentamicina (ou linezolida (se necro-hemor- (gram-negativos, ou 4ª geração + -moderada) vo em reduzir infecção secundária
(CAPD) aureus, estafilo amicacina) MRSA) + rágica gram-positivos, metronidazol ou mortalidade
coagulase aeróbios e anaeró- Imipenem ou Gastroenterology 2018; 154:1096
negativo, Rifampicina Amilase no líquido elevada bios) meropenem Ann Surg 2007; 245:674
(graves)
enterococos) sugere pancreatite ou perfuração
Abscesso *Alternativas: Mais de 30% dos pacientes com
Vancomicina + intestinal pancreático ciprofloxacina + Piperacilina-ta- necrose desenvolverão infecção;
Menos frequente: amicacina (ou metronidazol ou zobactam pico na 3ª semana
gram-negativos e ceftazidima) moxifloxacina
fungos Duração: 14 dias Baixa penetração pancreática:
Não realizar o mesmo antibiótico após controle do aminoglicosídeos, cefalosporinas
5-20% das por via IP e EV concomitante foco 1ª geração, ampicilina
culturas negativas Sempre preferir (checar dose IP)
administração por Crit Care Med 2004; 32:2524
via intraperitoneal Abscesso E. coli Cefalosporina 3ª Piperacilina-ta- Se suspeita de abscesso amebia-
hepático ou 4ª geração + zobactam no, associar metronidazol. Para
Pacientes Duração: 10 a 14 dias Proteus spp metronidazol infecções bacterianas apenas
graves (febre, piperacilina-tazobactam ou
instabilidade, Perit Diali Int 2016; 36:481 Klebsiella spp carbapenêmicos são suficientes,
bacteremia): Imipenem ou descontinuar metronidazol
preferir EV Enterobacter spp meropenem
Após término do metronidazol,
Anaeróbios *Alternativas: administrar agente antiluminal –
Colangite Bacilos gram- Comunitária, não Carbapenêmicos Em colecistite aguda não secnidazol 2 g dose única
negativos complicada: complicada, atb deve ser usado Entamoeba his- ciprofloxacina ou
até a cirurgia apenas tolytica levofloxacina + A drenagem do abscesso é essen-
Enterococcus spp; Ceftriaxona metronidazol cial para o sucesso do tratamento
Bartonella hense-
Colecistite anaeróbios Não é necessário cobertura de
lae (em aids) Clin Infect Dis 2010; 50:133
*Alternativas: enterococos em casos leves/
Fungos - raro levofloxacina ou moderados Open Forum Infect Dis 2018;
Echinococcus Ertapenem +
ciprofloxacina + 5:ofy161
metronidazol Lancet 2003; 361:1025
metronidazol Cobertura para fungos apenas se
cultura positiva
*Desde 2018 o FDA tem avisado sobre sérios efeitos colaterais associados com o uso de
fluoroquinolonas, que ultrapassam o seu benefício. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/
Hospitalar, ou ucm628753.htm .
manipulação Duração: colecistite complicada
de vias biliares, – 4 dias
BMJ 2018; 360:k678
paciente grave: Neurology 2017; 89:892
Sepse de vias biliares – 4-7 dias Clin Infect Dis 2012; 55:1457
Piperacilina- se foco controlado
tazobactam
DOSE DE ANTIMICROBIANOS INTRAPERITONIAIS
Surg Infec (Larchmet) 2019;
Cefepime + 20:184 DROGA INTERMITENTE (1 troca)
metronidazol World J Surg 2017; 41:1239
Amicacina 2 mg/kg diário
Surg Infect (Larchmt) 2017;
18:742-750 Gentamicina 0,6 mg/kg diário
Clin Infect Dis 2010; 50:133-164
Aztreonam + N Engl J Med 2015; 372:1996- Cefazolina 15-20 mg/kg diário
metronidazol +/- 2015
vancomicina Ceftazidima 1-1,5 mg diário
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- Diarreia com sangue ou muco sem febre: solicitar pesquisa microbiológica e tratar
conforme investigação. . Hidratação Pesquisa
somente microbiológica
- Diarreia com sangue ou muco associado moderada/grave ou febre associada. e tratar
. Pode usar baseado
- Diarreia com sangue ou muco no paciente imunossuprimido. loperamida no agente
4 mg Diarreia Sem etiológico Sem Diarreia
para controle do viagem viagem do
sintomático viajante viajante
Grave: total incapacidade para realizar capacidades do cotidiano.
Moderado: mudança das atividades do cotidiano.
Leve: sem alteração para realização das atividades.
Antibiótico Sem febre Com febre
Obs.: alguns consensos sugerem como acima de 6 evacuações diárias
como quadro moderado.
. Hidratação
• O uso de probióticos continua controverso, e a maioria dos consensos não recomenda seu Considerar
uso. . Considerar < 72h > 72h pesquisa Antibiótico
loperamida microbiológica
• A loperamida pode ser utilizada nas diarreias aquosas na dose de 4 mg de ataque + 2 mg por 48h
após evacuação (máximo 16 mg/dia) por até 48 horas.
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Ciprofloxacina ou
Yersinia enterocolitica SMX-TMP
Cefotaxima Doença . Leucocitose ≥ 15.000
grave . Creatina sérica > 1,5
* Se paciente HIV+ =
Cryptosporidium spp Nitazoxanida NA
associar TARV
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Tratamento
Síndrome Tratamento Tratamento
Agente etiológico Notas
- Metronidazol 500 mg via oral 8/8 horas por 10 dias clínica (1ª escolha) (2ª escolha)
Sem sinais de gravidade
- Vancomicina 125 mg via oral 6/6 horas por 10 dias
S. aureus Cefalotina ou
Crianças > 5 a Oxacilina
Streptococcus spp. clindamicina
Doença grave ou fulmi- - Vancomicina 125 mg via oral 6/6h por 10 dias
nante * alternativa: metronidazol 500 mg 8/8h por 10 dias
Oxacilina ou Daptomicina ou
S. aureus oxacilina-
** Opções em caso de falha terapêutica: cefalotina linezolida ou
sensível
levofloxacin +/- Tratar por 6 semanas
Vancomicina; rifampicina; ou
• Tigeciclina S.aureus oxacilina-
teicoplanina + clindamicina ou
resistente Antibióticos via oral de
rifampicina sulfametoxazol/
• Associação Vancomicina SNE 500 mg 6/6h + Metronidazol 500 mg iv 8/8h trimetoprima excelente absorção:
Penicilina G ou
• Transplante fecal Streptococcus spp
ampicilina ou Vancomicina ou
Enterococcus spp Metronidazol se Bacteroides;
ceftriaxona (se daptomicina ou
Streptococcus) linezolida
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Oxacilina (MSSA)
• Quinolonas: devem ser utilizadas com critério por seus efeitos colaterais como: aumento
Aguda: intervalo QT, ruptura de tendão, neuropatia e aneurisma.
ou vancomicina
S. aureus
Artrite piogênica (MRSA) + • Ceftriaxona não deve ser utilizada para tratamento de osteomielite por S. aureus.
Streptococcus spp ceftriaxona;
MONOARTICULAR
Bacilos gram – ceftazidima ou
cefepime (se
Vancomicina; Referências:
teicoplanina; Uma alternativa para Diagnosis and management of prosthetic Joint Infection: Clinical practice Guidelines by Infectious
Pseudo)
ciprofloxacina oxacilina é a cefalotina
ou levofloxacin diseases Society of America (IDSA). CID2013:56. December 6, 2012.
N. gonorrhoeae ou aztreonam ou Infectious Diseases Society of America (IDSA). Clinical Practice Guidelines for Treatment of native
cefepime
B. burgdorferi Vertebral Osteomyelitis in Adults. Download cid.oxfordjournal.org. cid, Sep23,2015.
POLIARTICULAR
S. aureus Sanford Guide for Antimicrobial Therapy,2015.
Vide acima
Streptococcus New antibiotics in therapy of osteomyelitis. Mediterr J Infect Microb Antimicrob, 2017.
Antibiotics for treating chronic osteomyelitis in adults (Review), 2013 . Cochrane Lybrary.
Pneumococo
Septic arthritis treatment & management. Medscape, updated Dec 2018.
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• Meningite bacteriana é uma emergência médica, e o prognóstico parece estar associado à Outros dispositivos Pseudomonas Clin Infect Dis 2017; 64:e34
rapidez do início da terapia antimicrobiana (Lancet, mar, 2007). derivação (DVE, aeruginosa Meropenem + linezolida
DVL) (ou daptomicina) AAC 2006; 50: 3971
Acinetobacter
Circunstância baumannii Por 10 a 14 dias Int J Antimicrob Agents 2014;44:409
Microrganismo Tratamento Notas
clínica
Adulto sem Streptococcus Cefotaxima 2 g EV 4/4 h A penicilina pode estar indicada
comorbidade pneumoniae (> 80%) se houver confirmação em cultura
Ceftriaxona 2 g EV 12/12 h (meningococo), com teste de
Neisseria meningitidis sensibilidade (pneumococo)
Por 7 a 14 dias QUIMIOPROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
H. influenzae (raro) Se a penicilina for utilizada,
*Alergia grave a recomenda-se descolonização com
betalactâmicos: aztreonam
Está indicada somente para os contatos próximos de casos suspeitos de meningite por H.
rifampicina na alta hospitalar
2 g EV 6/6h ou influenzae tipo B e Neisseria meningitidis, para descolonização da orofaringe.
moxifloxacina 400 mg Vancomicina não está indicada em
nossa região
Para meningococo:
Associar dexametasona 4 mg
6/6h, por 4 dias. Suspender se • Moradores do mesmo domicílio, que compartilham o mesmo dormitório, comunicantes
microrganismo isolado por outro que
não pneumococo (Cochrane Database de creches e escolas e pessoas diretamente expostas a secreção do paciente.
Syst Rev 2015; 9:CD00440)
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Infecção no Infecção no
óstio ou sítio túnel ou no
da punção reservatório
Retirar o cateter
Solicitar Retirar o
Solicitar
Solicitar Solicitar 2 pares de Solicitar Solicitar
2 pares de cateter e
2 pares de hemoculturas cultura da cultura do
cultura (perfiérica e secreção
hemoculturas drenar
material
hemoculturas da ponta via cateter)
perfiéricas coleções
periféricas do cateter
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12.2 INVESTIGAÇÃO DE EPISÓDIO FEBRIL AGUDO EM PACIENTE COM CVC DE CURTA • A troca de cateter por meio do fio-guia é indicada somente em pacientes com dificuldade
PERMANÊNCIA extrema de acesso (queimaduras extensas, obesidade mórbida ou coagulopatia severa) e que
não possuem infecção na inserção do cateter.
• A epidemiologia local é suprema para indicação da terapia empírica inicial.
Paciente com CVC de curta permanência
e febre sem outra causa conehcida Acrescentar cobertura
Em quais situações?
empírica para:
Resistente a oxacilina
MIC vancomicina (fita teste) Daptomicina
≥1,5 mg/L
Investigar
outros focos, Paciente sintomático: Ver infecção de corrente sanguínea
remover e buscar outros focos, relacionada ao cateter Sensível a ampicilina Ampicilina
cultivar repetir hemoculturas (terapia direcionado por patógeno)
cateter Enterococcus spp* Resistente a ampicilina Vancomicina 7-14 dias
S aureus= tratar por
5 a 7 dias
Resistente a vancomicina Linezolida
Monitorar pacientes
neutropênicos e Ceftriaxona ou
valvopatas quanto a Não ESBL
ciprofloxacina
concorrência de Klebsiella spp ou E. coli 7-14 dias
bateremia tardia
ESBL Carbapenem
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12.4 INDICAÇÕES DE REMOÇÃO DO CATETER CENTRAL • A duração da terapia deve ser de 10-14 dias. A troca do selo deve ser feita a cada 24-48h,
• Paciente com instabilidade/choque séptico. período em que o cateter só poderá ser utilizado para infusão quando das trocas do selo. O
volume do lúmen de cada cateter varia com o diâmetro (geralmente em french) e o modelo,
• Infecção causada por: por isso consulte a bula do dispositivo.
- S. aureus; Pseudomonas; Cândida ou Mycobacterium.
• O sucesso do salvamento está ligado diretamente ao patógeno que coloniza o cateter. Desta
• Presença de complicações a distância: forma, não está indicada terapia em selo na presença de S. aureus, Pseudomonas, Candida e
- Endocardite, tromboflebite, embolismo séptico, etc. micobactérias.
• Outros microrganismos (apenas se o cateter foi mantido) = a cada 72h. 6. Identifique o cateter como “não use, selo de ATM”.
-Caso a primeira hemocultura de controle permaneça positiva, o cateter deve ser retirado. 7. Certifique-se de aspirar a solução de selo antes de usar a linha para administrar medicamentos.
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Lee, BJ. et al. Cefazolin vs. Anti-staphylococcal penicillins for treatment of meticillin-susceptible Conjuntivite
Ceftriaxona 25-50 mg/kg/d im ou
Staphylococcus aureus bloodstream infections in acutely ill adult patients: Results of a supurativa N. gonorrhoeae
ev, dose única. Adulto: 1 g im ou iv
gonocócica
systematic review and meta-analysis. Int J Antimicrob Agents. 2019 Mar;53(3):255-233.
JAMA 2018 Sept 11;320(10):984-994. Tópico: levofloxacina ou
Int J Antimicrob Agents. 2018 May;51(5):687-692. Conjuntivite moxifloxacina 0,5% 2 gt 2/2h Frequentemente autolimitada;
S. aureus; S.
supurativa não por 2d e 4-8h 7d; polimixina preferir colírios p/ adultos e
pneumoniae; H.
Guia de utilização de anti-infecciosos e recomendações para prevenção de infecções gonocócica, não
influenzae
B + sulfa/trim 2gt 3-6h 7-10d; pomadas p/ crianças. AMG
clamídia azitromicina 1% 1gt 2x/d 2d e pode causar mancha na córnea
relacionadas à assistência à saúde / coordenação Anna S. Levin... [et al.]. – Faculdade de Medicina
1gt/d 5d
da Universidade de São Paulo, 2018.
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Protocolos e Diretrizes | ANTIBIOTICOTERAPIA E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES II TRATAMENTO E PROFILAXIA DE INFECÇÕES EM ADULTOS
Critérios para terapêutica empírica sistêmica. Iniciar antimicrobiano sistêmico se observarem Até 72 horas
1ª escolha 2ª escolha Comentários
dois dos critérios abaixo: de internação
Observar por 48-72 horas.
1- Leucopenia < 2500/mm. Se piora importante antes
Oxacilina + ciprofloxacina Ampicilina-sulbactam
ou ausência de melhora,
seguir tabela 2
2- Aprofundamento do grau da queimadura (exceto em queimadura elétrica) ou febre (>38,5ºC)
ou hipotermia (<36ºC).
Após 72 horas de internação ou uso prévio
3- Instabilidade hemodinâmica após correção hidroeletrolítica. 1ª escolha 2ª escolha
de antimicrobianos
15.1 DEFINIÇÕES
• Neutropenia: contagem absoluta de neutrófilos < 1000/mm3 com perspectiva de queda nas
próximas 48h.
Lesão com sinais de infecção: • Neutropenia grave: contagem absoluta de neutrófilos < 500/mm3.
Celulite ou aprofundamento
Lesão sem sinais de infecção do grau de queimadura ou febre • Neutropenia profunda: contagem absoluta de neutrófilos < 100/mm3.
ou hipotermia ou instabilidade • Neutropenia funcional: doença hematológica que resulte em defeito qualitativo de
hemodinâmica ou leucopenia
fagocitose apesar de contagem absoluta normal ou aumentada.
• Neutropenia prolongada: duração > 7 dias.
• Febre: Temperatura axilar ≥ 38,3oC em única medida ou temperatura axilar ≥ 38oC sustentada
por 1 hora.
Colher hemocultura
Colher swabs da ferida e ver critérios para
terapêutica empírica*
15.2 PREVENÇÃO DE NEUTROPENIA FEBRIL
O risco de NF deve ser avaliado a cada ciclo e o G-CSF iniciado logo após a administração do
quimioterápico.
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15.3.2 Alto risco: Presença de ao menos um dos abaixo: 15.5 MANEJO INICIAL E TERAPIA EMPÍRICA
}
• Provável foco pulmonar ou intra-abdominal. Hemograma com plaquetas
• Uso de alemtuzumab. Uréia, creatinina
Eletrólitos
• Mucosite grau 3 ou 4. Primeira AST/ALT
Cefepime 2g 8/8h ou
• MASCC < 21. Piperacilina/tazobactam 4,5g 6/6h ou dose do RX de tórax
Imipenem 500mg 6/6h ou antimicrobiano 2 pares de hemocultura
Meropenem 2g 8/8h EV (em até 1h) (sendo uma do cateter,
MASCC (Multinational Association for Supportive Care in Cancer Risk) se houver)
Outras culturas conforme
CARACTERÍSTICAS PONTUAÇÃO sinais e sintomas
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• Terapia antifúngica preemptiva deve ser acrescentada após 5-7 dias de antibacterianos,
quando o paciente persiste febril e as culturas iniciais são negativas (AI).
• Pacientes sob risco de doença fúngica invasiva (DFI) por fungos filamentosos devem ser
Deterioração clínica Estabilidade clínica
submetidos a estudos tomográficos (seios da face e tórax) bem como coleta seriada de
galactomanana (GM) sérica. A presença de espessamento de seios da face ou micronódulos
com sinal do halo nos pulmões somada a duas medidas consecutivas de GM sérica > 0,5 ou
única medida > 0,7 é altamente sugestiva aspergilose pulmonar invasiva.
Checar culturas em andamento; Afebril por 48h Febril
Coletar novas amostras
de culturas; 15.7 FATORES DE RISCO PARA UM CURSO CLÍNICO COMPLICADO
Acrescentar cobertura Coletar novas
para gram-negativos resistentes Considerar hemoculturas; • Choque, instabilidade hemodinâmica, hipotensão, rebaixamento do nível de consciência.
(amicacina e/oupolimioxina ou suspensão do
Não escalonar
ceftazidima/avibactam) antimicrobiano
independente da terapia; • Infecção localizada (por exemplo, pneumonia, enterite, infecção por cateter venoso central).
Acrescentar cobertura
contagem de
para gram-positivos
(vancimicina ou dapromicina) neutrófilos
Prosseguir • Aplasia prolongada e grave.
investigação;
Considerar outras etimologias
(fungos, vírus) Considerar terapia • Comorbidades (sangramento, desidratação, falência de órgãos, doença crônica).
antifúgica
• Idade avançada (mais de 60 anos).
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Protocolos e Diretrizes | ANTIBIOTICOTERAPIA E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES II TRATAMENTO E PROFILAXIA DE INFECÇÕES EM ADULTOS
Paciente clinicamente estável + afebril há 48h + neutrófilos > 500 por 2 dias consecutivos. • Duração da profilaxia: Após o encerramento da operação, a contaminação do sítio operatório
é rara, embora não impossível. Portanto, doses adicionais de antimicrobianos não seriam
indicadas. Algumas exceções são dignas de nota:
Paciente clinicamente estável + afebril há 48h + sem recuperação medular. Á Cirurgias em que baixos inóculos bacterianos são suficientes para o desenvolvimento
Retornar com a profilaxia caso seja indicado. de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) merecem administração de antimicrobianos por um
período total de 24-48 horas. É o caso do implante de próteses de grande porte.
Referências: Á Cirurgias em que estudos clínicos ainda não respaldam a administração por tempo curto.
• NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology - Prevention and Treatment of Cancer- Por exemplo, em cirurgia cardíaca e cirurgia de cólon, profilaxia por 24 horas pode estar
Related Infections Version 1.2019 — October 25, 2018 indicada.
• Averbuch, D. et al. European guidelines for empirical antibacterial therapy for febrile
Á Em cirurgias arteriais de membros inferiores a literatura ainda não mostra segurança
neutropenic patients in the era of growing resistance: summary of the 2011 4th European
quanto à profilaxia restrita ao intraoperatório.
Conference on Infections in Leukemia. Haematologica 2013; 98(12):1826-36.
Á Duração prolongada não é recomendada quando o paciente persiste com drenos, sonda
• Carmona-Bayonas, A. et al. SEOM clinical practice guideline: management and prevention
vesical, cateter venoso ou cânula orotraqueal, uma vez que a profilaxia não é eficaz nestas
of febrile neutropenia in adults with solid tumors. Clinical and Translational Oncology 23
situações.
november 2018. https://doi.org/10.1007/s12094-018-1983-4.
• La Martine, G. et al. De-escalation and discontinuation strategies in high-risk neutropenic • Escolha do antimicrobiano:
patient: an interrupted time series analyses of antimicrobial consumption and impact Á O antibiótico deve ter apresentação parenteral, possuir mínima toxicidade e custo, ser
outcome. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2018 Oct; 37(10):1931-1940. fraco indutor de resistência e ter farmacocinética adequada, além de possuir atividade
• Rambaran, KA., Seifert CF. Ciprofloxacin vs. levofloxacin for prophylaxis in recipients of contra a maior parte dos patógenos causadores de ISC na instituição.
hematopoietic stem cell transplantation. J Oncol Pharm Pract. 2019 Jun; 25(4):884-890. Á Não pode ser esquecido um critério fundamental: a partir do momento que estamos
expondo uma grande quantidade de pacientes a um antimicrobiano específico, é
possível o desenvolvimento de resistência a este antibiótico na instituição; portanto, o
88 89
Protocolos e Diretrizes | ANTIBIOTICOTERAPIA E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES II TRATAMENTO E PROFILAXIA DE INFECÇÕES EM ADULTOS
antimicrobiano escolhido não deve ser aquele mesmo indicado para o tratamento de 16.1 BUCOMAXILOFACIAL
infecções nosocomiais graves.
ANTIBIÓTICO ANTIBIÓTICO
CIRURGIA DURAÇÃO
Á As cefalosporinas são os antimicrobianos com o perfil mais próximo do descrito. A 1ª escolha 2ª escolha
cefazolina e a cefuroxima são os antimicrobianos mais estudados. Pequenas cirurgias bucais
Sem indicação
(exodontias, biopsias, etc.)
Á Para as demais situações, análise de custo-benefício é recomendada. Embora muito
Cirurgias complexas Cefazolina
utilizada em nosso meio, fora do Brasil a cefalotina quase não é usada em profilaxia. A (osteotomia, dentes inclusos)
Amoxicilina 1-2 g vo
Clindamicina
Intraoperatório
principal razão são suas características farmacológicas, que exigem repetição a cada duas
Fraturas fechadas sem uso de
horas no intraoperatório. fios, placas e parafusos
Sem indicação
Á A cefoxitina possui excelente ação sobre bacilos aeróbios e anaeróbios gram-negativos, Implantes dentários Amoxicilina Cefazolina Intraoperatório
e uma ação no mínimo pouco confiável sobre estafilococos. Por esta razão, só deve Fixação de fratura fechada Cefazolina Cefalotina Intraoperatório
ser indicada em situações nas quais a contaminação por gram-negativos e anaeróbios
Clindamicina ou
prepondera. É o caso das operações de cólon, quando é uma das boas escolhas possíveis. Fixação fraturas expostas Cefazolina
ampicilina-sulbactam
24 horas
Á A vancomicina deve ser restrita para situações excepcionais. Embora possuam eficácia,
as quinolonas, cefalosporinas de terceira e quarta geração e os carbapenêmicos não 16.2 TRAUMA
são superiores aos esquemas propostos, e devido ao potencial desenvolvimento de
De preferência, iniciar o antibiótico na sala de emergência. Lembrar-se da profilaxia para o
resistência e também devido aos custos não devem ser utilizados para esta finalidade.
tétano!
Á Alérgicos a betalactâmicos: clindamicina.
ANTIBIÓTICO ANTIBIÓTICO
As cefalosporinas podem ser administradas in bolus. Entretanto, outras drogas precisam CIRURGIA DURAÇÃO
Á 1ª escolha 2ª escolha
ser administradas mais lentamente, como gentamicina: em 30-60 min; ciprofloxacina:
Fratura com exposição para o
200 mg/h; metronidazol: 30-60 min; vancomicina: 1 g – 1h, 2 g – 2h. Nesses casos, a Clindamicina Ampicilina-sulbactam 24 horas
interior da boca
infusão deve ser realizada na unidade de internação e não no centro cirúrgico.
Fratura exposta tipo I:
• Critérios de indicação da profilaxia: Cefazolina ou Oxacilina
Menos de 6 horas: 24 horas
cefalotina
Á O risco de desenvolvimento de ISC é alto, como nas cirurgias de cólon. Mais de 6 horas:
Cefalotina Oxacilina
7 dias
Á O risco de desenvolvimento de ISC é baixo, mas se a infecção ocorre, suas consequências
são potencialmente desastrosas. É o caso de implante de próteses e cirurgia cardíaca. Fratura exposta tipos II e III: Clindamicina + Cloranfenicol +
(TRATAMENTO) gentamicina gentamicina 7-14 dias
Á Embora o risco de ISC seja baixo, o paciente tem uma grande propensão à infecção. Os
critérios para determinar a propensão não estão bem definidos, embora possam ser 48 horas
citados o diabetes descompensado, a desnutrição e a obesidade mórbida.
Se houver
contaminação de
Além da antibioticoprofilaxia adequada, na prevenção de infecção de sítio cirúrgico são Clindamicina +
Ampicilina + cavidade com fezes,
fundamentais: gentamicina + recomenda-se a
Trauma abdominal gentamicina
metronidazol lavagem da cavidade,
mais eficaz do que
• Não remover pelos, s/n tricotomia até 2 horas antes do início da cirurgia.
antibioticoterapia
• Controle glicêmico no perioperatório. Após a última dose,
avaliar a necessidade
• Manter normotermia. de tratamento
90 91
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ANTIBIÓTICO ANTIBIÓTICO
Prescrever 2 banhos prévios com clorexidina, considerar descolonização nasal com mupiroci-
CIRURGIA DURAÇÃO
1ª escolha 2ª escolha na, 2 dias antes até o 5º dia de pós-operatório
Vancomicina (se suspeita ANTIBIÓTICO ANTIBIÓTICO
Craniotomia sem prótese Cefuroxima ou cefazolina Intraoperatório CIRURGIA DURAÇÃO
de MRSA) 1ª escolha 2ª escolha
Vancomicina (se suspeita Cefuroxima
Craniotomia com prótese Cefuroxima ou cefazolina 24 horas Prótese valvar Cefazolina 24-48 horas
de MRSA) Vancomicina (se MRSA)
Cirurgia com acesso Revascularização do Cefuroxima
Clindamicina Intraoperatório Cefazolina 24-48 horas
transesfenoidal miocárdio Vancomicina (se MRSA)
92 93
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Gastroduodenal
Sem indicação
Baixo risco 16.9 CIRURGIA UROLÓGICA
94 95
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ANTIBIÓTICO ANTIBIÓTICO
* Alto risco: transplantados; granulocitopênico; gravidez; pré-operatório de cirurgias urológi- CIRURGIA
1ª escolha 2ª escolha
DURAÇÃO
cas e colocação de próteses, bexiga neurogênica.
Varizes – baixo risco (ligaduras
Sem indicação
** Preparo intestinal: preparo mecânico (manitol + descontaminação oral com neomicina e de perfurantes e colaterais)
Pacientes de baixo risco: não tratar. Baixo risco com piúria: discutir tratamento. Embolectomia Cefazolina Cefalotina Intraoperatório
96 97
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98 99
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Clindamicina (vo) 300 a 600 mg 6-8 h (máx. 1800 mg/d) Tigeciclina 100 mg ataque, depois 50 mg 12 h
Doxiciclina 100 mg 12 h Obs.: *anfotericina B – diluir 1 mg/10 ml SG5%, infundir em 2-4h; não diluir em SF 0,9%;
Eritromicina 500 mg a 1 g 6h em caso de hipersensibilidade: fazer 50 mg iv de meperidina antes da infusão, acrescentar 2
ml de dipirona e 1000 U de heparina na diluição. Se não houver sucesso, fazer 100 mg iv de
Ertapenem 1g 24 h
hidrocortisona antes da administração
Fluconazol (iv) 200-800 mg 24 h
**Ceftriaxona: 1 g tem 3,6 mEq Na; **Imipenem: 1 g 3,2 mEq de Na; **Meropenem: 1 g tem 3,9
Fluconazol (vo) 150 mg 24 h
mEq de Na; ***vancomicina: controle com vancocinemia, colher no vale da 4ª dose (deve estar
Gentamicina 5 mg/kg/dia 24 h >15 mg/mL)
Imipenem** 500 mg a 1 g 6-8 h #Polimixina B: 1 mg=10.000UI; polimixina E: 1 mg colistimetato = 12.500UI; 1 mg colistina base
= 30.000UI
Itraconazol 200-400 mg 12-24 h
Levofloxacina 500-750 mg 24 h
18 CORREÇÃO DE DOSE NA INSUFICIÊNCIA RENAL
Linezolida 600 mg 12 h
Metronidazol 30 mg/kg/dia 6h Dose para função AJUSTE DOSE PARA INSUFICIÊNCIA RENAL POR CLEARANCE
renal normal
(ml/min)
Micafungina 100 mg 24 h Droga
ClCreat >50 ml/ ClCreat ClCreat < 10 ml/ Diluições, tempo infusão,
Moxifloxacina 400 mg 24 h min 50 – 10 ml/min min obs.
100 101
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Dose para função AJUSTE DOSE PARA INSUFICIÊNCIA RENAL POR CLEARANCE Dose para função AJUSTE DOSE PARA INSUFICIÊNCIA RENAL POR CLEARANCE
renal normal (ml/min) renal normal (ml/min)
Droga Droga
ClCreat >50 ml/ ClCreat ClCreat < 10 ml/ Diluições, tempo infusão, ClCreat >50 ml/ ClCreat ClCreat < 10 ml/ Diluições, tempo infusão,
min 50 – 10 ml/min min obs. min 50 – 10 ml/min min obs.
102 103
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Dose para função AJUSTE DOSE PARA INSUFICIÊNCIA RENAL POR CLEARANCE Dose para função AJUSTE DOSE PARA INSUFICIÊNCIA RENAL POR CLEARANCE
renal normal (ml/min) renal normal (ml/min)
Droga Droga
ClCreat >50 ml/ ClCreat ClCreat < 10 ml/ Diluições, tempo infusão, ClCreat >50 ml/ ClCreat ClCreat < 10 ml/ Diluições, tempo infusão,
min 50 – 10 ml/min min obs. min 50 – 10 ml/min min obs.
Ataque: 12mg/kg/
400 mg iv/vo q 400 mg iv/vo Infusão: 60min - Bolsa EV ou IM
MOXAFLOXACIN 400 mg iv/vo q 24h dia q 12h
24h q 24h pronta para uso TEICOPLANINA 6 mg/kg/dia q
6 mg/kg/dia q 72h. SF / SG5% / RL (20-100mL)
( 3 doses. Infecções 48h
Fazer a dose do dia
(POR PESO graves: 3 dias).
SF (preferencial) / SG5% (50 após diálise Infusão: 30min
ATUAL)
– 150mL) Manter 6mg/kg/
dia q 24h.
Infusão: 3h Contém 1,85mEq
PIP- 2,25g q 8h. Fazer
4,5g iv q 6h 2,25g q 6h Na+/g
TAZOBACTAM 0,75g após diálise 100mg iv ataque,
Associação com 50mg q12h
SF / SG5% - 100mL
aminoglícosideos deve ter
Child C: 25 mg 100mg ataque, 100mg ataque,
horários distantes. Se restrição de volume: máx
TIGECICLINA q12h.
1mg/mL
50mg q 12h 50mg q 12h
EV: SG5%; Intratecal: 10mL MDR (Sg, PN): 200
Infusão: 30 – 60min
Ataque: 25.000 SF mg ataque, 100
POLIMIXINA B
UI/kg iv ou 2,5 mg/ 30.000UI/Kg/ mg q 12h
30.000UI/Kg/dia
kg, infusão em 2h, dia q 12h Doses até 1MUI: infundir em
(calculo por peso q 12h
SG5% 1h, >1MUI: em 90min 5,1mg/kg/dia iv
atual)
3 mg/kg/dia q 24h SF / SG5% (50 – 100mL)
3 mg/kg/dia q 12h
1mg=10.000UI q 12h Diluição: 500.000UI em 300-
- não
500mL Pacientes críticos: 1,7-2mg/kg/dia 1,7-2 mg/kg/dia Infusão: 30 – 60min
recomendada para infundir em 1h TOBRAMICINA
1 frasco = infundir em 1h 7 mg/kg/d q 24h q 48h
inalação
500.000UI Se restrição de volume, máx Associação com furosemida
5.000UI/mL Inalatória: 300mg aumenta toxicidade
q 12h 28d
ClCr entre 10-
Ataque: 25 a ClCr <10mL/min: SF / SG5% (5mg/mL)
20mL/min: ClCr 10-50mL/
SF / SG5% (150mg/50mL) 30mg/kg iv
ClCr entre 40- 1,5mg/kg/dia a cada min:
Manter 15-30mg/ 7,5 mg/kg/dose q Se restrição de volume, máx.
Ataque: 4 mg/kg 70mL/min : 36 horas VANCOMICINA
Infusão: 30 – 60min kg/dose q8-12h. 2-3 dias. Fazer no 10mg/mL
de colistina base 15 mg/kg/dose
final da diálise ou
POLIMIXINA E OU (CBA) 2,5 a 3,8 mg/kg/ (se MIC < 2) q 24h-96h
Inalação: reconstituído Max por dose: 2g pós diálise Infusão: 10mg/min
COLISTINA dia q12 com AD (infundir em 2h).
(1mg Hemodiálise (PESO ATUAL) Ajuste com
Vancocinemia no Vancocinemia Infusões mais rápidas
(peso atual x peso CBA=30.000UI ) intermitente: vancocinemia no
vale 4ª dose entre imediatamente aumentam risco de reações
ideal, usar o que Dia sem diálise: vale da 4ª dose
15-20ug/mL antes da diálise adversas graves
for menor) ClCr > 80mL/ 65mg de 12/12h Colistina inalatória: 75 mg
min: 5 mg/kg/dia,
CBA em 4mL de solução
- preferência para dividido em 2 a ClCr entre 25- Dia com diálise: ANTIFÚNGICOS
salina, 2 a 3 x/dia em
ITU e inalatória 4 vezes/dia. Não 40mL/min: fazer 50 mg após
nebulizador apropriado
ultrapassar 360 diálise Diluição exclusiva com SG5%
2,5 mg/kg/dia (vibratório)
mg CBA por dia
q12-24 Hemodiálise Infusão: 2-6h. Se restrição
contínua: consultar 0,5 a 1,5 mg/kg/dia de volume: máx. Periférico:
ANFOTERICINA B 100% q 24h 100% q 24 0,1mg/mL e Central:
CCIH iv q 24h
0,25 –0,5mg/mL. Muitas
incompatibilidades
relevantes: acesso exclusivo
SF / SG5% / RL
(480mg/125mL). Se Diluição exclusiva com
5-20mg/kg/dia
Idem. Se ClCre Não fazer, mas s/n: restrição de volume máx. SG5%.
SULFAMETOXAZL de trim
10-29: 5-10mg/ 5-10mg/kg/dia 480mg/75mL de SG5%.
/TRIMETOPRIM ANFOTERICINA 3 a 5mg/kg/dia iv Infusão: 1-2h. Se restrição
kg/dia q 12h q 24h Infusão: 30 - 90min. 100% q 24h 100% q 24
q 6-12h LIPOSSOMAL q 24h de volume: máx 2mg/mL.
Muitas incompatibilidades
relevantes: acesso exclusivo Muitas incompatibilidades
relevantes: acesso exclusivo
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SF / RL– Infusão em 1h. Se 4) de via de administração – trocar a terapia parenteral para a via oral.
restrição de volume: máx
0,5mg/mL. Se insuf. hepática: 5) de associação de antimicrobianos – mudar a prescrição de terapia combinada para
70mg (ataque), 35mg q monoterapia.
24h. No uso simultâneo
70mg ataque,
CASPOFUNGINA 100% q 24h 100% q 24h com rifampicina, efavirenz,
50mg iv q 24h
nevirapina, fenitoína ou
carbamazepina, pode- De-escalonamento no tratamento das bactérias gram-positivas:
se considerar uma dose
diária de 70mg (interação
consolidada).
Suspender outros esquemas que sejam discordantes das orientações abaixo:
100 a 400mg iv
q 24h 50%. Se • Isolamento de Streptococcus pyogenes – penicilina
hemodiálise, dose Infusão: 200mg/h - Bolsa
FLUCONAZOL Candidemia: 12 50% q 24h • Isolamento de S. pneumoniae em infecções não-meníngeas:
plena. Fazer a dose pronta para uso
mg/kg ataque, após diálise. q 24h
manter 400mg/dia - Pneumococo sensível a penicilina -> Penicilina
SF / SG5% (100mL, máx Sensibilidade intermediária a penicilina = utilizar a dose máxima (250.000 –
MICAFUNGINA 100mg iv q 24h 100% q 24h 100% q 24h 2mg/mL)
400.000 U/kg/dia de 4/4 hs), considerar a evolução clínica (s/ hipóxia e/ou
Infusão: 1h
hipotensão) e topografia da infecção
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- Ampicilina ou amoxicilina para H. influenza sensível a ampicilina - Infecções por Candida spp em paciente estável – anfotericina B (desoxicolato ou
coloidal ou lipossomal) ou fluconazol
• Isolamento de Haemophilus influenza tipo B em infecções do sistema nervoso central:
- Infecções por Candida spp em paciente instável – equinocandina (micafungina ou
- Ampicilina se sensível a ampicilina
caspofungina) ou anfotericina B (lipossomal ou coloidal)
- Ceftriaxona ou Cefotaxima se resistente a ampicilina
- Paciente em uso de equinocandina com estabilização do quadro e isolamento de
- Cloranfenicol se alérgicos a betalactâmicos Candida albicans – fluconazol
• Isolamento de enterobactérias (E. coli, Enterobacter spp, Klebsiella spp, Serratia spp...) - Paciente em uso de equinocandina com estabilização do quadro e isolamento de
- Sensível a gentamicina e amicacina – prescrever gentamicina Candida spp – voriconazol ou fluconazol
- Sensível a amicacina e ceftriaxona – prescrever amicacina - Paciente em uso de anfotericina lipossomal com estabilização do quadro –
anfotericina B desoxicolato
- Sensível a cefalotina e ceftriaxona – prescrever cefalotina
- Sensível a ceftriaxona e cefepime – prescrever ceftriaxona
- Sensível a piperacilina-tazobactam e carbapenem – prescrever piperacilina- Bibliografia:
tazobactam Abhijit M. Bal and Ian M. Gould. Antibiotic stewardship: overcoming implementation barriers.
- Sensível a cefepime e carbapenem – prescrever carbapenem Current Opinion in Infectious Diseases 2011; 24:6p
- Sensível somente a carbapenem, ou seja, sensível a ertapenem e imipenem – Kaki, Reham ; Elligsen, Marion ; Walker, Sandra ; Simor, Andrew ; Palmay, Lesley; Daneman, Nick ,*
prescrever ertapenem Impact of antimicrobial stewardship in critical care: a systematic review.[Review] Journal of Anti-
microbial Chemotherapy. 66(6):1223-1230, June 2011.
• Isolamento de Pseudomonas spp:
Debra A. Goff. Antimicrobial stewardship: bridging the gap between quality care and cost . Cur-
- Sensível a amicacina – prescrever amicacina
rent Opinion in Infectious Diseases 2011, 24 (suppl 1):S11–S20
- Sensível a ciprofloxacina e cefepime – prescrever cefepime
David P. Nicolau. Current challenges in the management of the infected patient.Current Opinion
- Sensível a cefepime e carbapenem – prescrever cefepime in Infectious Diseases 2011, 24
- Sensível a piperacilina-tazobactam e carbapenem – prescrever piperacilina-
tazobactam
• Isolamento de Acinetobacter spp:
- Sensível a ampicilina-sulbactam – prescrever ampicilina-sulbactam
- Sensível a amicacina e cefepime – prescrever amicacina
- Sensível a cefepime e carbapenem – prescrever cefepime
- Sensível a imipenem e meropenem – prescrever imipenem
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20.1 SUSCETIBILIDADE DA CANDIDA SPP AOS ANTIFÚNGICOS • Voriconazol não tem boa concentração urinária.
S- sensível; S↓- sensibilidade reduzida; I- sensibilidade intermediária; R- resistente • Candidemia em insuficiência renal leve ou moderada: fluconazol, formulações lipídicas da
anfotericina B.
• Candidemia/candidíase invasiva sem nenhum fator de risco para insuficiência renal:
20.2 APRESENTAÇÕES E DOSES DA ANFOTERICINA B
anfotericina B deoxicolato (não é 1ª opção) ou fluconazol (se sensível).
Deoxicolato – 0,5 a 1,5 mg/kg/dia, infundir em 2-6 horas, diluir em SG5% (1 mg/10 mL) • Praticar de-escalonamento, tanto para drogas de primeira linha (fluconazol e anfotericina B)
Formulações lipídicas como para via oral sempre que possível (fluconazol, voriconazol).
• Lipossomal - 3–5 mg/kg/dia, infundir em 1 a 2 horas, diluir em SG 5% (1 mg/1 ml)
• Complexo lipídico – 5 mg/kg/dia, infundir em 2 horas, diluir em SG 5% (1 mg/1 ml) 21 VANCOCINEMIA
Fluconazol – 6 a 12 mg/kg/dia, EV ou VO 1 x/dia (máx. 800 mg/dia)
DOSE DE ATAQUE:
Dose de ataque para candidemia: 12 mg/kg
15-20 mg/kg de peso atual
Voriconazol – crianças: 7 mg/kg/dose EV ou VO de 12/12 horas. No 1º dia 10 mg/kg/dose VO de
12/12 horas Infecções graves: 25-30 mg/kg de peso atual – dose máxima de ataque 2250 mg
Voriconazol – adultos: 6 mg/kg/dose EV de 12/12 horas no 1º dia, após 4 mg/kg/dose EV de 12/12
horas. Peso < 40 kg: 200 mg VO de 12/12 horas no 1º dia, após 100 mg de 12/12 horas. Peso > 40
kg: 400 mg VO de 12/12 horas no 1º dia, após 200 mg VO de 12/12 horas REPETIR
CLCr (ml/min) DOSE 1ª VANCOCINEMIA
VANCOCINEMIA
Caspofungina – 70 mg/m2 de ataque (máx. 70 mg) e após 50 mg/m2 (máx. 50 mg), EV 1 x/dia. Se
estiver em uso de anticonvulsivante, manter 70 mg/d (adulto) >90
idade ≤ 35 anos 15 mg/kg/dose (3x/dia) 30 minutos antes da 4ª ou
Micafungina – 2–4 mg/kg/dia EV 1x/dia (máx. 150 mg/dia) idem
idade > 35 anos 15 mg/kg/dose (2x/dia) 5ª dose
Anidulafungina – 200 mg 1x/d (1º dia), seguido de 100 mg/dia (adultos)
Flucitosina – 50–150 mg/kg/dia VO de 6/6 horas 50-90 15 mg/kg/dose (2x/dia) 30 minutos antes da 4ª ou 5ª dose idem
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DOSE DURAÇÃO DA INFUSÃO Se nível sérico estável (2 vancocinemias seguidas entre 15-20 mcg/mL):
≤ 500 30 min • Função renal normal e hemodinamicamente estável: 1 vez por semana
750 - 1250 60 min
• Função renal alterada ou hemodinamicamente instável: a cada 2 dias
1500 - 1750 90 min
2000 - 2250 120 min
22 NÃO INTERNAÇÃO E DESOSPITALIZAÇÃO
NÍVEL SÉRICO ADEQUADO: 15-20 mcg/mL
INFECÇÕES MENOS GRAVES (PELE, PARTES MOLES): 10-15 mcg/mL As infecções relacionadas à assistência à saúde, conhecidas como IRAS, ocorrem em função
das admissões e dos procedimentos realizados durante a assistência, seja num hospital, clínica,
unidade básica de saúde, clínicas de hemodiálise e mesmo no atendimento ambulatorial.
CORREÇÃO DA DOSE APÓS VANCOCINEMIA: Falhas nas técnicas de prevenção, em especial na higiene adequada das mãos, limpeza
Clearance > 30 mL/min e desinfecção do ambiente, por descuido ou descaso, uso de materiais não estéreis ou
mal reprocessados são as principais causas que levam às IRAS. A superlotação de muitos
VANCOCINEMIA estabelecimentos de saúde, a presença de microrganismos multirresistentes, em especial
DOSE q8h DOSE q12h DOSE q24h
(MCG/ML)
nos hospitais de alta complexidade, com UTIs, são fatores que aumentam a morbidade e a
Alterar q8h, mesma dose Alterar q12h, mesma dose mortalidade dos pacientes hospitalizados.
≤5 Trocar ATB
em mg em mg
↑ 500 mg ↑ 500 mg ↑ 500mg É possível minimizar os riscos de complicações com a NÃO INTERNAÇÃO e com a
5,1-10
manter q8h manter q12h manter q124h DESOSPITALIZAÇÃO.
↑ 250 mg ↑ 250 mg ↑ 250mg
10,1-15 A NÃO INTERNAÇÃO tem o objetivo de tratar o paciente ambulatorialmente, sem precisar de
manter q8h manter q12h manter q24h
procedimentos invasivos como acessos venosos e o tratamento deve ser preferencialmente
15,1-20 Manter dose atual Manter dose atual Manter dose atual
por via oral. A DESOSPITALIZAÇÃO visa retirar o paciente o mais rápido possível do ambiente
↓ 250 mg ↓ 250 mg ↓ 250 mg
20,1-25
manter q8h manter q12h manter q24h hospitalar, seja por meio de alta precoce, seja por continuidade de tratamento domiciliar com
terapia intravenosa ou sequencial para via oral.
Suspender até atingir Suspender até atingir Suspender até atingir
> 25
< 20 mcg/ml * < 20 mcg/ml * < 20 mcg/ml *
De acordo com dados estatísticos do DOM-UNIMED-Londrina, em 2018, as principais causas
Clearance < 30 mL/min: repetir dose de 15 mg/kg se nível < 20 mcg/mL infecciosas de internação foram pneumonia, infecção de trato urinário e de pele e partes moles.
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NÃO INTERNAÇÃO
ANTIMICROBIANO CLASSE ESPECTRO INTERVALO
Visa direcionar o paciente diretamente do local de atendimento, seja um PA ou consultório, para
Doxiciclina Tetraciclina Gram +, gram - atípicos 12h
sua residência, com antimicrobianos via oral.
Levofloxacino Quinolona* Gram +, gram -, atípicos 24h
No caso de pneumonia adquirida na comunidade (PAC), existem scores que definem quando não
internar, quando fazer tratamento via internação domiciliar, quando internar e quando indicar UTI. Linezolida Oxazolidinona Gram + 12h
Um dos scores utilizado é o CURB-65.
Moxifloxacino Quinolona* Gram +, gram -, atípicos 24h
O CURB 65 leva em conta a idade e parâmetros clínicos e pontua de 0 a 5:
*Uso com restrição
C – Confusão – alteração do nível de consciência
Essas opções via oral podem ser indicadas tanto no tratamento ambulatorial (score 0 e 1) quanto
U – Uremia – Ureia >200 no tratamento sequencial de via intravenosa para via oral, neste caso tanto no domicílio do
paciente como no tratamento hospitalar.
R – Frequência Respiratória >30 rpm
É importante lembrar que no caso da administração de medicamentos via oral, assim como
B – Pressão arterial (Blood pressure) – PAS <90 mmHg, PAD ≤ 60 mmHg
nas situações onde outras vias de administração são escolhidas, o sucesso da farmacoterapia
65 – Idade ≥65 anos depende do controle de diversos interferentes e potenciais interações entre medicamentos,
diluentes e alimentos. A administração concomitante com alimentos, o uso de outros
0 0,7% Baixo risco, sem internação medicamentos (mesmo aqueles de venda livre) ou a falta de atenção aos cuidados essenciais ao
uso de cada droga podem influenciar nos processos da farmacocinética e farmacodinâmica dos
1 3,2% Baixo risco, sem internação
princípios ativos escolhidos. Na dúvida, consulte o farmacêutico e obtenha maiores informações
2 13,0% Risco intermediário, hospitalização curta ou ambulatorial com supervisão sobre as particularidades de cada medicamento.
Antimicrobianos de uso via oral com indicação para tratar Pneumonia Adquirida na Comunidade Cefuroxima-axetil Cefalosporina 2ª geração Gram +, gram - 12h
(PAC) não grave:
Ciprofloxacino** Quinolona Gram + e - 12h
ANTIMICROBIANO CLASSE ESPECTRO INTERVALO
Fluconazol Azólico ITU Candida 24h
Amoxicilina Penicilina Gram + 8h
Cefuroxima-axetil Cefalosporina 2ª geração Gram +, gram - 12h Sulfametoxazol + trimetoprima Sulfa Gram + e - 6-8h
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Cefuroxima-axetil Cefalosporina 2ª geração Gram +, gram - 12h Gentamicina Aminoglicosídeo Gram - 24h, máximo por 14 dias
Claritromicina Macrolídeo Gram + 12h Levofloxacino* Quinolona Gram +, gram -, atípicos 24h
Clindamicina Lincosamina Gram + e anaeróbio 6-8h Linezolida Oxazolidinona Gram + (MRSA, VRE) 12h
Sulfametoxazol + trimetoprima Sulfa Gram + e - 6-8h Moxifloxacino* Quinolona Gram +, gram -, atípicos 24h
Azitromicina Macrolídeo Gram +, atípicos 24h, máximo por 5 dias Tedizolida* 91%
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Adm via
Medicamento Apresentação Observação Alternativa
sonda Bibliografia consultada:
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0 Morte - - - -
Atividade e evidência de
% Deambulação Autocuidado Ingestão Nível de consciência 70% Cuida de si mesmo, não é capaz de trabalhar
doença
Incapaz de realizar hobbies, Assistência Normal ou Completo ou com 20% Muito doente, necessita de suporte
60 Reduzida
doença significativa ocasional reduzida períodos de confusão
Sentado ou Incapacitado para qualquer Assistência Normal ou Completo ou com 10% Moribundo, morte iminente
50
deitado trabalho, doença extensa considerável reduzida períodos de confusão
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Tempo prolongado de ventilação mecânica ou falha na tentativa de desmame As faringoamigdalites virais são acompanhadas de sintomas nasais, tosse, rouquidão, conjuntivite
ou diarreia e duram de 4 a 10 dias.
Falência de múltiplos órgãos As faringoamigdalites bacterianas apresentam evolução mais aguda e severa, com febre,
exsudato em amígdalas, linfadenite cervical dolorosa e enantema.
Paciente candidato à retirada de suporte ventilatório com possibilidade de óbito Escolha para
falha terapêutica
Diagnóstico Agentes etiológicos Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha
com esquemas
anteriores
Câncer metastático
Amoxicilina (10 dias) Amoxicilina-
Streptococcus Penicilina
clavulanato
Faringo- pyogenes (V oral – 10 dias
Encefalopatia anóxica Pacientes alérgicos: ou
amigdalite Estreptococos dos grupos ou
azitromicina (5 dias) Clindamicina
bacteriana CeG G benzatina – dose
ou claritromicina ou
única)
(10 dias) Cefalexina
Sofrimento familiar que comprometa a tomada de decisões
Polimicrobiana (aeróbios e
Ampicilina-
anaeróbios):
sulbactam
É importante uma discussão entre paciente e ou família, médico responsável, equipe de cuidados Streptococcus do grupo
ou Ceftriaxona +
paliativos para usar (ou não) de forma precisa e sábia antimicrobianos nessa fase. Pacientes em Abscesso A, Streptococcus spp., Clindamicina
Amoxicilina- Metronidazol
Amigdaliano Fusobacterium spp.,
fase final de vida, quando outras medidas de suporte para continuidade de vida, como diálise clavulanato
Peptostreptococcus spp.,
(7 - 10 dias)
e drogas vasoativas, forem suspensas ou não introduzidas, os antimicrobianos devem ser Bacteroides spp., S. aureus,
Haemophilus influenzae
suspensos ou não introduzidos. Em falhas terapêuticas, os antimicrobianos devem ser suspensos
se não houver resposta em 72 horas. Polimicrobiana (aeróbios e
Penicilina cristalina
ou
anaeróbios):
Ampicilina- Amoxicilina +
Infecção Streptococcus spp., Clindamicina ou
sulbactam metronidazol
dentária Prevotella spp., Cloranfenicol
(7-10 dias)
Peptostreptococcus spp.,
Azitromicina em
Enterococcus spp.
alérgicos
Streptococcus Ceftriaxona
pneumoniae, ou
Sinusite Amoxicilina-
H. influenzae e H. não Amoxicilina Claritromicina ou
aguda clavulanato ou
tipável (10 a 14 dias) Clindamicina
bacteriana Axetil-cefuroxima
Moraxella catarrhalis,
S. pyogenes
Streptococcus
pneumoniae, H. influenzae Amoxicilina- Ceftriaxona
não tipável, clavulanato Clindamicina +
Sinusite S. aureus, enterobactérias, (21-28 dias; até 7 + clindamicina
crônica Pseudomonas spp., dias assintomático) Cefuroxima axetil
anaeróbios (Fusobacterium,
Peptostreptococcus,
Bacteroides, Prevotella)
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Escolha para
Considerações para OMA:
falha terapêutica • Otite média aguda (OMA) em pacientes >2 anos, sem complicações e em condições de
Diagnóstico Agentes etiológicos Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha
com esquemas
anteriores acompanhamento, observar sem antibioticoterapia.
Otite externa Pseudomonas spp., Solução otológica Solução otológica Piperacilina- • Pacientes com otite média com efusão (OME) após OMA, aguardar 3 meses para resolução.
Enterobactérias, S. aureus, tópica com tópica com tazobactam Após este período sem resolução, considerar novo curso de antibiótico por 10 - 14 dias e/ou
S. epidermidis antibióticos ciprofloxacino ou (casos graves, com
(polimixina B ofloxacino complicação)
tubo de ventilação.
e neomicina)
e corticoide
(hidrocortisona) Indicações de antibiótico para sinusite:
(5 a 10 dias)
• Descarga nasal ou pós-nasal sem melhora após 10 dias de evolução.
Otite média Streptococcus Amoxicilina Amoxicilina- Ceftriaxona
aguda pneumoniae, (menores de 2 anos clavulanato ou ou • Febre ≥39oC + descarga nasal/pós-nasal ou dor facial, durante ≥3 dias e criança prostrada.
Haemophilus influenzae B e/ou c/ perfuração Axetil-cefuroxima Cloranfenicol
e não tipável, de membrana
Moraxella catarrhalis timpânica: 10 – 14 Mycoplasma Fatores de risco para Streptococcus pneumoniae resistente a penicilina:
dias; maiores de 2 pneumoniae:
anos: 7 dias Claritromicina (14 • Uso recente de antibiótico (últimos 30 dias).
dias)
• Uso frequente de antibiótico.
Otite média Pseudomonas sp., Piperacilina- Clindamicina + Cefepime +
crônica Enterobactérias, tazobactam Cefotaxima metronidazol • Otite média recorrente ou crônica.
S. aureus, (21-28 dias) • Uso profilático de antibiótico.
Anaeróbios
• Baixa idade (<2 anos).
Mastoidite Streptococcus Ampicilina- Ceftriaxona Cefotaxima +
aguda pneumoniae, sulbactam clindamicina • Hospitalização recente.
S. pyogenes, (10 - 21 dias)
S. aureus, • Frequência a creches, escolas e berçários.
Haemophilus influenzae
tipo B e não tipável
• Imunodeprimidos.
E. coli, Klebsiella spp.,
Proteus spp.
Pacientes com algum dos fatores acima citados têm indicação de dose dobrada de amoxicilina e
Mastoidite Polimicrobiana: Piperacilina- Cefotaxima + Cefepime +
crônica Pseudomonas spp., tazobactam clindamicina metronidazol
dose máxima de penicilina cristalina.
Enterobactérias, (21-28 dias, ou até Para sequenciamento oral em pacientes internados, com ampicilina-sulbactam, administrar doses
S. aureus, anaeróbios 7 dias após término
da drenagem) dobradas de penicilina: amoxicilina-clavulanato 50 mg/kg/dia de 8/8 horas associado a amoxici-
lina 40 mg/kg/dia de 8/8 horas.
Parotidite Staphylococcus aureus, S. Oxacilina Ampicilina- Clindamicina
aguda pneumoniae, (10- 14 dias) sulbactam + amicacina
Streptococcus spp., ou Cefalotina ou
Prevotella spp., Ceftriaxona 2 INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS INFERIORES
Fusobacterium,
Pseudomonas spp., E. coli,
Escolha para falha
Proteus spp., vírus Terapia 1ª Terapia 2ª
Diagnóstico Agentes etiológicos terapêutica com
(Coxsackie, CMV, EBV, escolha escolha
esquemas anteriores
caxumba)
Parainfluenza,
Epiglotite Haemophilus influenzae B, Ampicilina- Cloranfenicol + Ceftriaxona
vírus sincicial respiratório,
H. parainfluenzae, sulbactam oxacilina + clindamicina Laringites Sintomático - -
adenovírus,
Haemophilus não tipáveis, (7 -10 dias)
influenza A e B
Streptococcus (A, B, C,G),
S. pneumoniae, S. aureus
Sintomático
Traqueobronqui- Adenovírus, V.S.R., parainfluen-
Durante a internação, quando a opção de prescrição for um inibidor de betalactamase parenteral, te viral za, influenza, enterovírus Oseltamivir - -
a 1ª escolha é a ampicilina-sulbactam. Pacientes com boa evolução, sequenciar a terapia para via para influenza
oral após 24-48 horas afebril: amoxicilina-clavulanato ou amoxicilina-sulbactam. AeB
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≥ 2 meses:
15 mg/kg/dia, Internamento
10 mg/kg/dia 40 mg/kg/dia, 40 mg/kg/dia de
1 – 5 meses ÷ 12/12 h
(5 dias) ÷ 6/6 h (14 dias) sulfametoxazol,
(7 dias) Antibiótico Antibiótico
÷ 12/12 h (14 dias) Idade
(1ª escolha) (2ª escolha)
10 mg/kg/dia Ampicilina + gentamicina Ampicilina + cefotaxima
40 mg/kg/dia, 15 mg/kg/dia, 40 mg/kg/dia de < 29 dias
(1º dia) após 5 mg/ (10 - 21 dias) (10 - 14 dias)
≥ 6 meses ÷ 6/6 h ÷ 12/12 h sulfametoxazol,
kg/dia Ampicilina-sulbactam* Oxacilina + amicacina
(7 - 14 dias) (7 dias) ÷ 12/12 h (14 dias) 29 dias – 3 meses
(4 dias) (10 - 14 dias) (10 - 14 dias)
Ampicilina-sulbactam*
500 mg (1º dia) 800 mg de (7 - 14 dias)
500 mg de 6/6 h 500 mg de 12/12
Adolescentes após 250 mg/dia sulfametoxazol, de Penicilina cristalina ou ou
(7 - 14 dias) h (7 dias)
(4 dias) 12/12 h (14 dias) > 3 meses ampicilina ou amoxicilina Oxacilina + claritromicina
(7 - 10 dias) (10 - 14 dias)
3ª escolha = Oxacilina + cefotaxima
(ou Ceftriaxona) (10 - 14 dias)
3 BACTEREMIA SEM FOCO APARENTE
Em > 28 dias, sequenciar para terapia oral após 48 horas afebril.
Diagnóstico Etiologia Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha * Para sequenciar para via oral: amoxicilina-clavulanato.
Nota: Em todas as idades associar macrolídeo (azitromicina 5 dias ou claritromicina 10 dias ou
Streptococcus Ampicilina-sulbactam Ceftriaxona
eritromicina 14 dias) na evolução s/n cobertura para atípicos.
pneumoniae, (7 - 10 dias) ou
Bacteremia sem
Neisseria meningitidis, Cefotaxima
localização de foco
H. influenzae, ou Pneumonia comunitária com complicação
infeccioso em
S. aureus, Sequenciar para Penicilina +
>2 meses
E. coli, amoxicilina-clavulanato gentamicina Antibiótico (1ª escolha) Antibiótico (2ª escolha)
Salmonella spp. oral
Pneumonia com empiema Ampicilina-sulbactam Ceftriaxona + clindamicina
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Pneumonia por Influenza A e B 3 meses a 10 anos Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae tipo B
Iniciar oseltamivir dentro dos 2 primeiros dias dos sintomas ou em qualquer momento se o pa- > 10 anos Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae tipo B
ciente apresentar quadro grave.
Tratamento empírico
Tuberculose pulmonar
Antibiótico Antibiótico
Idade
Solicitar 3 amostras de escarro ou lavados gástricos e PPD antes do início do tratamento especí- (1ª escolha) (2ª escolha)
fico (RHZ para < 10 anos e RHZE para ≥ 10 anos): ≤ 4 semanas Cefotaxima + ampicilina Cefepime + ampicilina
Rifampicina (R) = 10 a 20 mg/kg/dia (máx. 600 mg), durante 6 meses
Cefotaxima + ampicilina ou ceftriaxo-
5 a 8 semanas Cefepime + ampicilina
Isoniazida (H) = 7 a 15 mg/kg/dia (máx. 300 mg), durante 6 meses na + ampicilina
Pirazinamida (Z) = 30 a 40 mg/kg/dia (máx. 1500 mg), durante 2 meses 9 semanas a 5 anos Cefotaxima ou ceftriaxona Penicilina
Etambutol (E) = 15 a 25 mg/kg/dia (máx. 500 mg), durante 2 meses > 5 anos Cefotaxima ou ceftriaxona Penicilina
5 PNEUMONIA HOSPITALAR Penicilina cristalina se bacterioscopia e Látex positivos para meningococo. Para pneumococo
sensível a penicilina, administrar penicilina cristalina em dose máxima. Pneumococo com
A pneumonia nosocomial é dividida em precoce (ocorre nos primeiros 5 – 7 dias de hospitaliza- resistência intermediária a penicilina, administrar cefalosporina de 3ª geração.
ção) e tardia (ocorre depois de 5 – 7 dias de hospitalização):
A vancomicina está indicada para pneumococo com resistência plena a penicilina (associar
• Precoce – predomina a microbiota comunitária: S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis, cefotaxima) ou estafilococo resistente a oxacilina (associar rifampicina VO).
anaeróbios e S. aureus sensível a oxacilina.
• Tardia – P. aeruginosa, Enterobacter spp., K. pneumoniae, Acinetobacter spp. e S. aureus Doses dos antibióticos para meningite
resistente a oxacilina.
Antibiótico Dose
Penicilina cristalina 300 – 400.000U/kg/dia 4/4h ou 6/6h
Tratamento empírico
Cefotaxima 300 mg/kg/dia 6/6h ou 8/8h
Tempo de internação e/ou Antibiótico Antibiótico
ventilação mecânica (1ª escolha) (2ª escolha) Ceftriaxona 100 mg/kg/dia 12/12h ou 24/24h
Cloranfenicol 75 – 100 mg/kg/dia 6/6h
Ampicilina-sulbactam Ceftriaxona c/ ou s/ Amicacina
< 7 dias
(8 – 10 dias) (8 – 10 dias) Cefepime 50 mg/kg/dose 8/8h
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12 LINFADENITE
Terapia 1ª Terapia 2ª
Diagnóstico Etiologia
escolha escolha
Terapia 1ª Terapia 2ª
Diagnóstico Etiologia Falha terapêutica
escolha escolha
Ampicilina-
Amicacina Aguda Streptococcus Oxacilina Cefalotina Clindamicina – considerar
E. coli sulbactam bacteriana spp., S. aureus ou CA- MARSA.
(7 – 14 dias)
ou Ceftriaxona Ampicilina-
sulbactam (7 – 10 Azitromicina (12 mg/kg/
dias) dia, 5 dias) – considerar
Azitromicina (5 dias) ou Bartonella henselae
Ciprofloxacino
Salmonella spp. Ceftriaxona Foco dentário:
(5 – 7 dias)
(5 – 10 dias) amoxicilina Outros: Mycobacterium
tuberculosis,
* drenar abscesso micobactérias atípicas,
Azitromicina Ciprofloxacino blastomicose sul-
(3 dias) ou (5 dias) americana
Com confirmação Shigella spp. Sulfametoxazol- ou
laboratorial trimetoprima Ceftriaxona
(5 dias) (5 dias)
13 OSTEOMIELITES
Sulfametoxazol-
trimetoprima ou
Cefotaxima ou O tratamento cirúrgico é indispensável na maioria dos casos e o tempo de tratamento
Yersinia spp. Tetraciclina (> 8 anos) ou
Gentamicina recomendado é de no mínimo 3 semanas, com melhora do VHS e da Proteína C reativa.
Ciprofloxacino
(7 dias)
Terapia Terapia
Idade Etiologia Comentários
1ª escolha 2ª escolha
Azitromicina Eritromicina
Campylobacter spp.
(5-7 dias) (7 dias) ou Ciprofloxacino
Streptococcus do grupo B:
ampicilina ou penicilina G
Nitazoxanida VO (com
alimento), 12–47 meses: 100 Streptococcus Ampicilina- Gonocócica: cefotaxima
Oxacilina +
Recém-nascido agalactiae, sulbactam (10 dias)
mg/dose 12/12 h 7 dias; gentamicina
(RN) S. aureus, ou
4–11 anos: (ou amicacina)
Metronidazol: 30–40 Enterobactérias cefepime MRSA: vancomicina ou
200 mg/dose 12/12 h 7 dias; clindamicina (se suscetível),
Giardíase Giardia lamblia mg/kg/dia VO 8/8 h,
≥12 anos: 500 mg/dose 12/12 adicionar rifampicina se as
7–10 dias
h 7 dias culturas persistirem positivas
ou
Tinidazol VO 50 mg/kg/dia
(máx. 2 g) por 1 dia
Kingella kingae: ampicilina
S. aureus, Ampicilina-
Oxacilina + (com gentamicina) ou
Streptococcus sulbactam
1 m a 2 anos gentamicina ampicilina- sulbactam ou
spp., ou
Metronidazol Vancomicina (ou amicacina) ceftriaxona ou
Nosocomial Clostridium difficile H. Influenza tipo B cefuroxima
(10-14 dias) (VO) cefalotina
Nota: Ciprofloxacino é indicado para tratamento de infecção por microrganismo resistente a Sequenciar para cefalexina
S. aureus, Cefalotina
(100 mg/kg/dia, 6/6h) VO,
demais antimicrobianos, guiado por cultura. > 5 anos Streptococcus Oxacilina ou
após tratamento EV, com
spp. clindamicina
melhora clínica e laboratorial
Úlcera duodenal por Helicobacter pylori: Claritromicina - 7.5 mg/kg/dose VO 2–3 vezes/dia +
amoxicilina - 40 mg/kg/dose (máx. 1 g) VO 2 vezes ao dia + omeprazol - 0.5 mg/kg/dose VO 2 Nota: S. aureus oxacilina-resistente (MRSA) = clindamicina, sulfametoxazol-trimetoprima,
vezes ao dia, por 2 semanas. vancomicina, teicoplanina ou linezolida.
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Oxacilina + amicacina
Pseudomonas aeruginosa, Diagnóstico Etiologia Terapia de 1ª escolha Terapia de 2ª escolha
Lesão puntiforme em pé ou
Staphylococcus spp.
cefepime
Staphylococcus aureus,
Ceftriaxona
E. coli, Klebsiella spp.,
Anemia falciforme Salmonella spp. ou Vancomicina +
cefotaxima Pseudomonas spp.,
Abscesso hepático Oxacilina + amicacina + gentamicina +
Bacteroides spp.,
sem lesão de alça metronidazol metronidazol
Pseudomonas aeruginosa, Oxacilina + amicacina + metronidazol Peptostreptococcus
intestinal (14 - 21 dias)
Após fratura exposta Staphylococcus spp., ou spp., Enterococcus spp.;
anaeróbios clindamicina + amicacina Entamoeba histolytica
(amebíase)
14 ARTRITES
Ceftriaxona ou
cefotaxima
Streptococcus pneumoniae, Ampicilina-sulbactam
Diagnóstico Etiologia Terapia de 1ª escolha Terapia de 2ª escolha Peritonite primária Pneumococo
E. coli, Klebsiella spp. (7-14 dias)
Pen-sensível: Penicilina
S. aureus, Streptococcus cristalina
Oxacilina + aminoglicosídeo
Artrite não agalactiae, Cefotaxima
ou
gonocócica E. coli, Pseudomonas ou
ampicilina-sulbactam
em < 6 meses aeruginosa, cefepime Intraperitoneal:
(14-21 dias)
H. influenzae tipo B Pacientes com Gentamicina –
bacteremia: 4 µg/mL de dialisado,
S. aureus, Oxacilina + aminoglicosídeo
Artrite não Staphylococcus aureus, Oxacilina + amicacina Vancomicina –
S. pneumoniae, ou
gonocócica cefalotina Peritonite associada Staphylococcus coagulase (10 -14 dias) 25 µg/mL, Cefazolina –
H. influenzae tipo B (não ampicilina-sulbactam
em > 6 meses a diálise peritoneal negativo, E. coli, Klebsiella ou 125 µg/mL,
vacinados) (14-21 dias)
spp., Pseudomonas spp. ceftriaxona Ciprofloxacina - 25
Ceftriaxona µg/mL), após ter
Artrite (10-14 dias) Eritromicina ou MRSA: Vancomicina administrado o dobro da
gonocócica N. gonorrhoeae doxiciclina (para > 8 anos) dose inicial
(adolescentes) Alérgicos a betalactâmico: (7 - 10 dias)
ciprofloxacina
Ampicilina-sulbactam +
Colangite após
gentamicina
cirurgia de Kasai:
15 APENDICITE paciente > 30 dias
Bacilos gram-negativos
Ampicilina +
(E. coli, Klebsiella spp.), ou cefotaxima +
de pós-operatório gentamicina +
enterococos, anaeróbios metronidazol,
Diagnóstico Etiologia Terapia de 1ª escolha Terapia de 2ª escolha ou com intervalo > 3 metronidazol
(Bacteroides spp., se for contraindicado o
meses de episódio (14 dias)
Clostridium spp.) aminoglicosídeo
E. coli, Klebsiella spp., de colangite
Fases: edematosa Enterobacter spp., Proteus spp., anterior
Gentamicina + Evitar ceftriaxona
e flegmonosa Citrobacter spp., Pseudomonas Amicacina
metronidazol
(sem contaminação spp., +
(profilaxia somente no
de cavidade Bacteroides spp., Streptococcus clindamicina
intraoperatório) Ampicilina + cefepima +
peritoneal) spp., Peptostreptococcus spp.,
Enterococcus spp. Colangite após metronidazol
cirurgia de Kasai:
Bacilos gram-negativos
Ampicilina + paciente < 30 dias NOTA: Profilaxia
E. coli, Klebsiella spp., (Pseudomonas spp., E. coli, Piperacilina-tazobactam
Fases: gentamicina + de pós-operatório de colangite após
Enterobacter spp., Proteus spp., Klebsiella spp.), enterococos, + amicacina
gangrenosa metronidazol ou com recorrências cirurgia de Kasai:
Citrobacter spp., Pseudomonas Clindamicina anaeróbios (Bacteroides (14 – 21 dias)
e perfurativa (profilaxia no frequentes ou falha Sulfametoxazol-
spp., + spp., Clostridium spp.)
(com contaminação intraoperatório e terapêutica com trimetoprima ou
Bacteroides spp., Streptococcus amicacina
de cavidade manter tratamento
spp., Peptostreptococcus spp., esquema anterior amoxicilina (1 x à noite,
peritoneal) durante no mínimo
Enterococcus spp. durante 12 meses)
7 dias)
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Se persistir febre no 5º dia de internação, iniciar anfotericina B ou micafungina (mínimo 14 dias de 19 INFECÇÃO RELACIONADA A CATETER VASCULAR
tratamento).
Antes do início do antibiótico, colher hemoculturas pareadas (sangue do cateter central e sangue
Direcionar o antimicrobiano conforme o resultado das hemoculturas. periférico, com intervalo máximo de 15 minutos entre as duas). Quando houver indicação de
retirada do cateter, deve-se colher cultura de ponta do cateter central e hemocultura periférica.
Piperacilina- Vancomicina +
Pseudomonas aeruginosa,
tazobactam + amicacina Vancomicina
Acinetobacter spp.,
Sepse com amicacina S. aureus, Staphylococcus (14 – 21 dias) + piperacilina-
E. coli, Enterobacter spp., Cefepime + Cateter
> 5 dias de (10-14 dias) coagulase neg, Pseudomonas spp., tazobactam
Klebsiella spp., Staphylococcus amicacina implantável
internação Enterobacter spp., Klebsiella spp. Infundir os ou
aureus, enterococos,
Associar vancomicina antibióticos pelo Cefepime
Candida spp.
na evolução s/n cateter
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Caspofungin - 70 mg/m2 no Doença de Borrelia >7 anos: Doxiciclina (2 Eritromicina 30 mg/kg/dia VO 6/6 h
2ª opção: anfotericina B lipossomal
Endocardite dia 1, após 50 mg/m2/dia ou Lyme burgdorferi mg/kg/dose VO de 12/12
ou
fúngica Micafungina – 2 a 4 mg/ , máx. 100 mg de 12/12 h,
anfotericina B + flucitosina
kg/dia 14–21 dias
Artrite/cardite/meningite: Ceftriaxona
Indicações cirúrgicas: insuficiência cardíaca intratável; infecção persistente; grandes vegetações ≤7 anos: Amoxicilina (50 75–100 mg/kg EV ou
móveis; embolia periférica; deiscência da válvula, perfuração, ruptura ou fístula; ou um grande mg/kg/dia VO,14–21 dias Penicilina G 300.000 U/kg/dia EV 6/6
h, 14–28 dias
abcesso perivalvar.
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Tratamento para outras infecções fúngicas Cirurgia Bacilos gram-negativos (E. coli, Oxacilina Ampicilina-sulbactam
gastrointestinal Klebsiella spp., Pseudomonas + (ou piperacilina-
Doença Antifúngico de escolha spp.), anaeróbios, estreptococos, amicacina tazobactam) +
estafilococos, enterococos + metronidazol amicacina
Zigomicose, fusariose, aspergilose (7-14 dias) ou
Anfotericina B lipossomal (3-5 mg/kg/dia) Clindamicina +
invasiva
amicacina
Aspergilose, blastomicose, Cirurgia S. aureus, Staphylococcus Oxacilina + amicacina Clindamicina
Itraconazol (5 mg/kg/dose 12/12 h, máx. 200 mg/dose)
histoplasmose ortopédica coagulase neg., Streptococcus (10-14 dias) + amicacina
spp., bacilos gram-negativos ou
Fluconazol (12 mg/kg/dia, máx. 400 mg de 12/12 horas na fase de Cefalotina
Criptococose indução, após 1 vez/dia) + anfoterina B desoxicolato (1 a 1,5 mk/
kg/dia) Cirurgia urológica Bacilos gram-neg., Amicacina + Ampicilina Piperacilina-
cocos gram-positivos (14 dias) tazobactam
Voriconazol (6 mg/kg/dose EV no D1, após 4 mg/kg/dose de 12 12 Nota: MSSA - S. aureus sensível a oxacilina.
Aspergilose invasiva, fusariose ou
h, máx. 200 mg/dose)
imunodeprimido com neutropenia
febril E contraindicação a
anfotericina B lipossomal
Preferencialmente, monitorizar com dosagem sérica de 24 OUTRAS INFECÇÕES EM NEONATOLOGIA
voriconazol
RN com suspeita de infecção, colher hemograma completo, proteína C reativa (PCR), hemocultura
Formas leves – tópico (miconazol, cetoconazol, tioconazol,
terbinafina) e urocultura. Realizar radiografia de tórax e se PCR elevada, coletar LCR. Iniciar empiricamente
com antibióticos se criança instável. Após 48-72 horas, coletar novo hemograma e PCR e
Outras formas: checar resultado das culturas. Se exames normais (escore de Rodwell < 3) e culturas negativas,
Terbinafina – Onicomicose: 10 a 20 kg: 62,5 mg/dia; 21 a 40 kg: 125
Tinea (capitis, cutânea) e mg/dia; > 40 kg: 250 mg/dia. Tinea: < 25 kg: 125 mg/dia; 25 a 35 suspender antibióticos.
onicomicose kg: 187,5 mg/dia; > 35 kg: 250 mg/dia
Escore hematológico de Rodwell et al (1998) (1 ponto para cada item):
Itaconazol – 5 mg/kg/dose 12/12 h (máx. 200 mg /dose)
Fluconazol – 6 mg/kg/dia, 1 x/dia (máx. 150 mg /dose)
Griseofulvina – 10 mg/kg/dia, 1 x/dia (máx. 500 mg /dose) 1. Leucocitose ou leucopenia (considerar leucocitose > 25.000 ao nascimento ou > 30.000
Cetoconazol – 3,3 a 6,6 mg/kg/dia, 1 x/dia (máx. 200 mg/dia) entre 12 e 24 horas ou > 21.000 acima de 48 horas de vida. Considerar leucopenia < 5.000).
2. Neutrofilia ou neutropenia.
3. Relação de neutrófilos imaturos/total aumentada (> 0,12 - 0,16).
23 INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM CRIANÇA 4. Relação de neutrófilos imaturos/maduro aumentada (> 0,3).
5. Alterações degenerativas nos neutrófilos (vacuolização e/ou granulação tóxica).
Cirurgia Etiologia Terapia de 1ª escolha Terapia de 2ª escolha 6. Plaquetopenia < 150.000.
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Drenagem sem trauma Não indicada Não indicada Implante de cateter peritoneal Cefazolina – dose única Clindamicina
Pneumectomia ou lobectomia Cefazolina – dose única Clindamicina Não indicada Não indicada
Herniorrafia ##
Mama Cefazolina – dose única Clindamicina
Laparotomia por brida Não indicada Não indicada
Ortopédica
Gastroduodenal Cefazolina – dose única Clindamicina + gentamicina
Limpa Não indicada Não indicada
Trato biliarβ Cefazolina – dose única Clindamicina + gentamicina
Cirurgia de quadril, prótese ou fixação
Cefazolina – 24 horas Clindamicina ou vancomicina
interna* Cefazolina + metronidazol –
Apêndice não supuradoλ dose única
Vascular Intraoperatório:
Cefazolina + metronidazol –
Trauma abdominal penetrante dose única Clindamicina + gentamicina
Reconstrução de aorta abdominal, ou
procedimentos na perna com incisão Neomicina + eritromicina – 18 Metronidazol + gentamicina
na virilha, amputação de extremidade Cefazolina – 24 horas Vancomicina e 8 horas antes da cirurgia ou
inferior, implante de prótese ou corpo Colorretal + Cefoxitina
estranho Cefazolina + metronidazol –
dose única
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Transplante
27 PROFILAXIA ANTIMICROBIANA EM CIRURGIA NEONATAL
Clindamicina (ou vancomicina)
Coração Cefazolina – 48 horas
+ gentamicina
Cirurgia sem abertura Cirurgia com abertura
Clindamicina (ou vancomicina) Idade
Pulmão Cefazolina – 48 horas de alça intestinal de alça intestinal
+ gentamicina
* Fratura exposta = Cefazolina dose única e após cefalotina (ou clindamicina) + amicacina Se o recém-nascido com menos de 72 horas de vida já apresenta infecção antes da cirurgia, deve-
durante no mínimo 5 dias. Amputação de membro com infecção = idem e associar metronidazol, -se repetir a dose dos antibióticos em uso (penicilina + gentamicina) na indução anestésica.
se o tratamento não incluir clindamicina.
Para recém-nascidos com mais de 72 horas de vida em tratamento com penicilina + gentamicina,
** Pacientes de alto risco urológico (com bacteriúria positiva e/ou urocultura duvidosa e/ou deve-se administrar a cefazolina (s/n com metronidazol) na indução anestésica, com duração
não realizada no pré-operatório) = considerar o uso de nitrofurantoína ou sulfametoxazol- máxima de 24 horas, associado ao tratamento.
trimetoprima durante 7 dias, como tratamento.
Pacientes com onfalocele e gastrosquise considera-se o antibiótico terapêutico. Gastrosquise
# Postectomia em < 2 anos de idade = considerar cefazolina em dose única. exposta e contaminada pode-se administrar ampicilina-sulbactam + gentamicina, durante 7 dias.
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Imunoglobulina antivaricela-zóster (VZIG): para contatos com exposição por no mínimo PRINCIPAIS MEDICAMENTOS ANTIRRETROVIRAIS
1 hora: imunocomprometidos, gestantes suscetíveis, recém-nascido de mães suscetíveis,
prematuro abaixo de 28 semanas de idade gestacional (ou ≤ 1.000 g); RN de mãe com varicela
NOME GENÉRICO Sigla Apresentação Posologia
até 5 dias antes ou 48 horas após o parto. Administrar até 7 dias após o contato.
Dose da VZIG: 125 UI para cada 10 kg de peso (dose mínima de 125 UI, dose máxima de 625 ZIDOVUDINA + AZT (ou ZDV) Comprimido Adolescentes:
UI) IM. LAMIVUDINA + 3TC AZT+3TC - 300+150 mg 300 mg + 150 mg 2x/dia
O filho de mãe com herpes-zóster no momento do parto não precisa receber VZIG, pois não há
viremia e a mãe apresenta altos títulos de anticorpos. Comprimido 150 mg
Adolescentes: 150 mg 2x/dia
LAMIVUDINA 3TC Solução oral c/ 10 mg/ml
Crianças: 4 mg/kg/dose - 12/12 h
(fr 240 ml)
RECOMENDAÇÕES DE TARV
Adolescentes:
1) Paciente exposta(o) a agressor(es) com sorologia desconhecida ou HIV reagente e virgem de Cápsula 100 mg
RTV 100 mg VO1x/dia associado
tratamento antirretroviral (TARV): RITONAVIR RTV solução oral c/ 80 mg/ml
com ATV
(fr 240 ml)
crianças < 2 anos: AZT + 3TC + Lopinavir/Ritonavir (LPV/r) Crianças: Conforme dose de ATV
Esquemas alternativos:
LPV/r contraindicado: AZT + 3TC + NVP Adolescentes: ATV 1 comprimido
300 mg VO 1 x/dia+ RTV 100 mg
RAL contraindicado: AZT + 3TC + LPV/r (trocar LPV/r por ATV/r para gestantes) VO 1x/dia.
TDF contraindicado: AZT/3TC + DLG (para gestantes AZT/3TC + RAL) Crianças (6 a 18 anos, com pelo
menos 15 kg):
DLG contraindicado: TDF/3TC + ATV /r Comprimidos de 200 mg e
15 a <20 kg: ATV 150 mg + RTV
300 mg
ATAZANAVIR ATV 100 mg,
20 a <32 kg: ATV 200 mg + RTV
2) pacientes expostas(os) a agressores HIV+ em tratamento antirretroviral: 100 mg,
iniciar a profilaxia conforme protocolo e encaminhar ou discutir com infectologista o melhor 32 a <40 kg: ATV 250 mg + RTV
100 mg,
esquema profilático, conforme TARV e carga viral do agressor. ≥40 kg: ATV 300 mg + RTV 100
Prazo para início da quimioprofilaxia: < 72 horas (preferencialmente nas primeiras 2 horas). mg.
Duração da profilaxia: 28 dias.
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Penicilina benzatina (IM) + azitromicina (VO) + ceftriaxona (IM) + metronidazol (VO) *5.000 U de SAT (soro antitetânico), via IM, após realização do teste de sensibilidade; aos
alérgicos ao SAT, indicar IGHAT (imunoglobulina antitetânica) em dose única de 250 U.
Posologia
Indicação Medicação Apresentação
Via de Vacinação: < 12 meses = pentavalente nacional; < 7 anos = DPT ou DT; > 7 anos = dT
Apresent. Peso menor de 45 kg Peso maior 45 kg
32.5 Anticoncepção de emergência
Profilaxia da Penicilina G Frasco ampola IM 50 mil UI/kg 2,4 milhões UI, IM,
sífilis benzatina com 600.000 UI, (máximo: dose única Para meninas que já tiveram a menarca, preferencialmente nas primeiras 72 horas após a
1.200.000UI 2,4 milhões UI, violência, no máximo até 120 horas do ocorrido.
divididos em duas Aplicar 1,2 milhões UI
doses de 1,2 milhões em cada glúteo Recomendações (por ordem de preferência):
UI em cada glúteo)
• Levonorgestrel 0,75 mg (1 cp), em duas doses, com intervalo de 12 horas ou 2 cp VO em dose
única. Ou levonorgestrel 1,5 mg (1 cp) VO dose única.
Profilaxia da Ceftriaxona 250 mg IM 125 mg (1 ml) 250 mg (2 ml)
gonorreia (acompanha dose única dose única • Anticoncepcionais orais, contendo 0,05 mg (50µg) de etinil-estradiol por comprimido + 0,25
diluente de 2 ml) mg (250µg) de levonorgestrel: 2 comprimidos de 12 em 12 horas (2 doses) ou 4 cp VO em
dose única.
Profilaxia da Azitromicina 600 mg/15 ml; VO 20 mg/kg 2 comprimidos - 500 • Anticoncepcionais orais de média dosagem, contendo 0,03 mg (30µg) de etinil-estradiol +
clamídia e do 900 mg/22,5 ml; (máximo 1 g) mg (1 g), dose única
0,15 mg (150µg) de levonorgestrel por comprimido: 4 comprimidos de 12 em 12 horas (2
cancro mole 500 mg dose única
doses) ou 8 cp VO em dose única.
Se houver vômitos até uma hora depois da ingestão dos comprimidos, repetir a dose após
Profilaxia da Metronidazol cp 250mg VO 15 mg/kg/dia, 2 g, VO, dose única (8
tricomoníase cp 500mg de 8/8 horas, por 7 comp. 250 mg) uma refeição, com o uso concomitante de antiemético. A anticoncepção de emergência será
40mg/ml dias (máximo 2 g). desnecessária se a mulher estiver usando um método anticoncepcional de alta eficácia, como
anticoncepcional oral, injetável ou DIU.
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32.6 Tratamento para doença inflamatória pélvica (DIP) em adolescentes 2,5 cada 8 hs ou
4 cada 12 –
Gentamicina 5 cada 48 hs 4-5 cada 24 hs 4-5 cada 24 hs 5 mg/kg cada 24hs
24hs
Tratamento 1ª opção 2ª opção (máx. 320 mg/dia)
Cefotaxima 500 mg IM dose Imipenem- 15-25 cada 6 hs
Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única E 20 cada 12 hs 25 cada 12 hs 25 cada 12 hs 25 cada 8 hs
única E doxiciclina 100 mg, 1 cilastatina (máx. 1 g)
doxiciclina 100 mg, 1 comprimido, VO, 12/12
Ambulatorial comprimido, VO, 12/12 h, por 14
h, por 14 dias E metronidazol 250 mg, 2
dias E Clindamicina 300 mg, 2 10 cada 8 hs (< 12
comprimidos, VO, 12/12 h, por 14 dias
comprimidos, VO, 8/8 h, por 14 dias anos)
Linezolida 10 cada 12 hs 10 cada 8 hs 10 cada 8 hs 10 cada 8 hs
(máx. 600 cada
Ampicilina/Sulbactam 3 g, IV, 6/6 h, por 14 dias
12 hs)
E doxiciclina 100 mg, 1 comprimido, VO, 12/12 Cefoxitina 2 g, IV, 6/6 h, por 14 dias
Hospitalar h, por 14 dias OU Clindamicina 900 mg EV de E doxiciclina 100 mg, 1 comprimido, 20-40 cada 8 hs
8/8 h + gentamicina 5 mg/kg/dia, EV,24/24 h. VO, 12/12 h, por 14 dias Meropenem 20 cada 12 hs 20 cada 8 hs 20 cada 8 hs 20 cada 8 hs
(máx. 2 g)
Após sequenciar para doxiciclina VO por 14 dias
7,5 cada 24 hs 7,5-13 cada 8 hs
Metronidazol 15 cada 24 hs 15 cada 24 hs 15 cada 12 hs
(15 ataque) (máx. 500 mg)
33 DOSES DE ANTIMICROBIANOS EM PEDIATRIA
25-50 cada 4-6 hs
Oxacilina 25 cada 12 hs 25 cada 8 hs 25 cada 8 hs 25 cada 6 hs
Após o período (máx. 12 g./dia)
Antimicrobiano ≤ 2 kg > 2 kg
(mg/kg/dose ou neonatal
25.000-75.000 cada
U/kg/dose) Penicilina G 50.000 cada 50.000 cada 50.000 cada 50.000 cada
≤ 7 dias 8 – 28 dias ≤ 7 dias 8 – 28 dias (máx. por dose) 6 hs (máx. 4 milhões
Cristalina 12 hs 8 hs 12 hs 8 hs
cada 4 hs)
7,5 cada 8-12 hs.
Amicacina 15 cada 48 hs 15 cada 24 hs 15 cada 24 hs 15 cada 24 hs
(máx. 1.500 mg/dia) 25-75 de
100 de 100 de 100 de 100 de
Piperacilina- Piperacilina cada
25-50 cada 25-50 cada 25-50 cada 25-50 cada 25-100 cada 6 hs Piperacilina Piperacilina Piperacilina Piperacilina
Ampicilina tazobactam 6-8hs
12 hs 8 hs 8 hs 6 hs (máx. 3 g) cada 12 hs cada 8 hs cada 12 hs cada 8 hs
(máx. 4 g Piper.)
Ampicilina – 25-50 Ampi. 25-50 Ampi. 25-50 Ampi. 25-50 Ampi. 25-100 Ampi. cada
sulbactam cada 12 hs cada 8 hs cada 8 hs cada 6 hs 6hs. (máx. 2 g Ampi.) 20-30 de Sulfa.
Sulfametoxazol-
- - - - Cada 12 hs
trimetoprima
0,5-1 cada 0,5-1 cada 0,5-1 cada 0,5-1 cada (máx. 800 mg Sulfa.)
Anfotericina B 0,5-1,5 cada 24 hs
24 hs 24 hs 24 hs 24 hs
10-12 cada 24 hs
Azitromicina 10 cada 24 hs 10 cada 24 hs 10 cada 24 hs 10 cada 24 hs 10 cada 24 hs 8-10 cada 8-10 cada 8-10 cada 8-10 cada (máx. 400 mg),
Teicoplanina
24 hs 24 hs 24 hs 24 hs 10 cada 12 hs nos
30 cada 6 hs primeiros 4 dias
Aztreonam 30 cada 12 hs 30 cada 8 hs 30 cada 8 hs 30 cada 6 hs
(máx. 2 g)
Ataque: 20 mg/kg,
Cefalotina 25-37 após 10-15 cada 6
Cefalotina e 20-25 cada 20-25 cada 20-25 cada 20-25 cada cada 6 hs Ataque: 20 mg/ Ataque: 20 mg/ Ataque: 20 mg/ Ataque: 20 mg/
hs. (máx. 2 g/dia)
Cefazolina 12 hs 8 hs 12 hs 8 hs Cefazolina 50 cada Vancomicina kg, após 15 kg, após 15 kg, após 15 kg, após 15
Colite: 40 mg/kg/
8 h (máx. 2 g) cada 12 hs cada 12 hs cada 12 hs cada 8 - 12 hs
dia cada 6 h (máx.
30-50 cada 30-50 cada 30-50 cada 30-50 cada 50 cada 8-12 hs 500 mg)
Cefepime
12 hs 12 hs 8 hs 8 hs (máx. 2 g.)
Cefotaxima 50 cada 12 hs
50 cada 8-12
50 cada 12 hs 50 cada 8 hs
25-75 cada 6 hs ANTIMICROBIANOS DE USO RESTRITO:
hs (máx. 2 g)
Cefuroxima e 50 cada 8-12 50 cada 8 hs Após o período
50 cada 12 hs 50 cada 12 hs 50 cada 8 hs Antimicrobiano ≤ 2 kg > 2 kg
Ceftazidima hs (máx. 2 g.) neonatal
(mg/kg/dose ou Indicações
50-75 cada 50-100 cada U/kg/dose)
Ceftriaxona 50 cada 24 hs 50 cada 24 hs 50 cada 24 hs ≤ 7 dias 8–28 dias ≤ 7 dias 8–28 dias (máx. por dose)
24 hs 24 hs (máx. 4 g)
7,5 cada 12 hs
Claritromicina - - - - Ataque: 2 mg/kg;
(máx. 1 g/dia) Enterobactérias CR,
após 1,5 mg/kg/
Polimixina B Pseudomonas CR,
10 cada 6-8 hs dose, cada 12 h
Clindamicina 5 cada 12 hs 5 cada 8 hs 5 cada 8 hs 5-7,5 cada 6 hs Acinetobacter CR
(máx. 600 mg) (1 mg=10.000 U)
15 cada 12 hs
Ertapenem - - - -
(máx. 1 g/dia) Enterobactérias CR,
Polimixina E 1,7 a 2,3 mg/kg/
Pseudomonas CR,
6-12 cada 6-12 cada 6-12 cada 24 hs (Colistina) dose, a cada 8 h
Fluconazol 6-12 cada 72 hs 6-12 cada 72 hs Acinetobacter CR
24-48 hs 24-48 hs (máx. 400 mg)
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Leishmaniose
supraterapêuticas. Este tema ainda não está completamente esclarecido, porém para alguns
Glucantime®: 20 mg/kg/dia de Sb Anfotericina B desoxicolato: 0,5 a 1 mg/
cutânea e/ou antimicrobianos existem algumas recomendações de ajuste de dose (tabelas abaixo).
(antimonial pentavalente) EV ou IM kg/dia, até dose cumulativa total de 20
mucosa
durante 21 a 28 dias a 45 mg/kg
(Leishmania spp.)
Albendazol: Tabela de antimicrobianos para crianças obesas conforme o peso esperado ou o peso observado
≥ 60 kg – 400 mg VO de 12/12 horas, 8
Neurocisticercose Praziquantel:
a 30 dias Antimicrobianos Peso esperado (PE) Peso observado (PO)*
(larva da Taenia 50 mg/kg/dia, 10 a 15 dias
< 60 kg – 15 mg/kg/dia VO, cada 12 h
solium) + corticoide 5 a 10 dias
(máx. 400 mg/dose), 8 a 30 dias Antibacterianos
+ corticoide 5 a 10 dias
Azitromicina X
Tópico: Permetrina 1%: uma aplicação,
Pediculose repetir após 10 dias Ivermectina (≥ 6 meses e ≥ 15 kg): Carbapenêmicos X
(Pediculus ou 200 - 400 mcg/kg/dia VO uma dose,
humanus, P. capitis) Deltametrina 0,02%: uma aplicação, repetir após 10 dias Cefalosporinas X
repetir após 7 dias
Claritromicina X
Teníase do peixe Praziquantel:
Clindamicina X
(Diphyllobothrium) 5 a 10 mg/kg/VO dose única
Nitazoxanida: Piperacilina X
Teníase
Praziquantel: 1 a 3 anos: 100 mg VO 12/12 h, 3 dias Sulfametoxazol-trimetoprima X
(Taenia solium, T.
5 a 10 mg/kg VO, dose única 4 a 11 anos: 200 mg VO 12/12 h, 3 dias
saginata)
≥ 12 anos: 500 mg VO 12/12 h, 3 dias Metronidazol X
Toxocaríase ou Albendazol: Linezolida X
Larva migrans 400 mg VOde 12/12 horas, 5 dias. Mebendazol:
visceral Ocular: 400 mg (máx. 800 mg) 1 X/dia, 2 100 a 200 mg VO de 12/12 h, 5 dias Daptomicina X
(Toxocara canis) a 4 semanas
Antifúngicos
Clindamicina:
5 a 7,5 mg/kg/dose VO, cada 6 ou 8 h Anfotericina B X
(máx. 600 mg/dose)
Fluconazol X
Sulfadiazina: 100 mg/kg/dia VO, +
cada 6 h (máx. 1 grama/dose) Pirimetamina: 2 mg/kg/dia VO Voriconazol X
+ no D1 (máx. 200 mg), após
Toxoplasmose Pirimetamina: 2 mg/kg/dia VO 1 mg/kg/dia (máx. 75 mg) Caspofungina X
adquirida no D1 (máx. 200 mg), após +
(Toxoplasma 1 mg/kg/dia (máx. 75 mg) Ácido folínico: 7,5 a 25 mg/dia VO Micafungina X
gondii) + Antivirais
Ácido folínico: 7,5 a 25 mg/dia VO ou
> 2 meses idade: Sulfametoxazol- Aciclovir X
Duração mínima: 3 semanas trimetoprima:
25 mg/kg de sulfa VO, cada 12 h Ganciclovir X
+
Oseltamivir X
Ácido folínico: 7,5 a 15 mg/dia VO
Albendazol: Tuberculostáticos
400 mg/dia VO, 1 X/dia, 3 dias Ivermectina: Isoniazida X
Tricuríase
ou 200 mcg/kg/dia VO, 1 X/dia, durante 3
(Trichuris trichiura)
Mebendazol: dias Rifampicina X
100 mg VO cada 12 h, 3 dias
Pirazinamida X
Com o aumento do número de crianças obesas é necessário o conhecimento da melhor dose *até dose máxima para adulto
e com menos eventos adversos. Conforme a classe de antimicrobiano, as doses necessitam Peso Observado (PO): peso atual em kg
de correção para o peso esperado. Antimicrobianos hidrofílicos se difundem pouco no
Peso Esperado em kg (PE): Percentil 50 do IMC para a idade X estatura (m)2
tecido adiposo, portanto têm menor distribuição tecidual e podem acarretar doses séricas
IMC = índice de massa corpórea
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Tabela de antimicrobianos para crianças obesas ajustados para o peso esperado Meta da dosagem de vancocinemia no PICO
Antimicrobiano Dose intermediária conforme o Peso Esperado (PE) Indicação clínica Nível sérico esperado no pico
Glicopeptídeos Infecções em geral* 20 – 50 mg/L*
Vancomicina** 1500 a 2000 mg/m2/dia Infecção de SNC ≥ 30 mg/L
Aminoglicosídeos 0,7 X PO
*Considerar ausência de melhora clínica-laboratorial para aumento de dose próximo a dose
Amicacina X
máxima do intervalo.
Gentamicina X
34.3 Ajuste de doses conforme vancocinemia (vale ou pico)
Fluoroquinolonas PE + 0,45 (PO – PE)
Ciprofloxacina X
• Níveis inferiores aos recomendados: aumentar a dose em 25%.
Levofloxacina X
• Níveis acima do esperado: reduzir em 25%.
• Níveis acima de 30 mg/mL no vale e 50 mg/mL no pico: suprimir a próxima dose e após
** Dose de ataque – 20 mg/kg. reduzir em 25%.
Piperacilina-tazobactam e carbapenêmicos devem ser infundidos preferencialmente em tempo • Insuficiência renal: administrar a 1a dose e após ajustar intervalo conforme a vancocinemia.
mais prolongado (3 a 4 horas). • Após atingir a meta, se houver piora clínica ou da função renal, coletar nova vancocinemia
para avaliar a necessidade de ajuste de dose.
34. VANCOCINEMIA EM PEDIATRIA
• Indivíduo em hemodiálise/diálise peritoneal: colher vancocinemia 6 horas após a diálise para
• Colher em frasco de soro, sem heparina, tampa amarela ou vermelha, 4 mL adulto e 2 mL avaliar a necessidade de repetir a dose.
crianças.
34.1 Recomendações para coleta no vale
34.4 Dose de vancomicina para RN (para cepas com MIC ≤ 1 mg/L)
• Colher no VALE da 4ª dose: 30 minutos antes da infusão desta.
Idade pós menstrual (sem) = IG + no dias vida Idade (dias) Intervalo (horas)
Meta da dosagem de vancocinemia no VALE
0-14 dias 18
RNPT ≤ 29
Indicação clínica Nível sérico esperado no vale > 14 dias 12
Infecção de pele e partes moles, neutropenia febril, etc. 10 – 15 mg/L 0-14 dias 12
RNPT 30 – 36
> 14 dias 8
Endocardite, pneumonia, osteomielite e sepse 15 – 20 mg/L
0-14 dias 12
Infecção de SNC 20 mg/L 37 – 44
> 14 dias 8
• Colher no PICO da 4a dose: 60 minutos após o término da infusão da 4a dose consecutiva. Dose para RN = 15 mg/kg/dose.
Indicações para coleta no PICO 34.5 Ajuste da dose conforme a função renal em RN
• Pacientes queimados. RN com IG > 28 sem: creatinina 0,7-0,9 mg/dl = 20 mg/kg a cada 24 h; creatinina 1,0-1,2 mg/dl =
15 mg/kg a cada 24 h; creatinina 1,3-1,6 mg/dl = 10 mg/kg a cada 24 h; creatinina > 1,6 mg/dl = 15
• Falha de resposta em 72 horas.
mg/kg a cada 48 h.
• Culturas persistentemente positivas.
IG ≤ 28 semanas: reduzir 0,2 mg na creatinina sérica: creatinina 0,5-0,7 = 20 mg/kg a cada 24 h,
• Infecção de SNC.
creatinina 0,8-1,0 mg/dl = 15 mg/kg a cada 24 h; creatinina 1,0-1,4 mg/dl = 10 mg/kg a cada 24 h;
• Considerar: pacientes com hipoalbuminemia severa e dificuldade de atingir a meta no VALE. creatinina > 1,4 mg/dl = 15 mg/kg cada 48 h.
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34.6 Dose de vancomicina fora do período neonatal (para cepas com MIC ≤ 1 mg/L) 14. Hope W.W. et al. ESCMID guideline for the diagnosis and management of Candida diseases
2012: prevention and management of invasive infections in neonates and children caused by
Idade Dose habitual Dose infecções graves Candida spp. Clin Microbiol Infect; v.18 (Suppl. 7), p.38–52, 2012.
1 mês – 12 anos 15 mg/kg cada 6 horas 20 mg/kg cada 6 horas 15. Hughes H.K., Kahl L.K. The Johns Hopkins Hospital. The Harriet Lane Handbook. 21a. ed.
2018.
13 – 17 anos 15 mg/kg cada 6 - 8 horas 20 mg/kg cada 6 - 8 horas
16. John S. Bradley. Nelson J.D. Nelson’s Pediatric Antimicrobial Therapy. 25th Edition, American
≥ 18 anos 15 mg/kg cada 8 -12 horas 20 mg/kg cada 8 -12 horas
Academy of Pediatrics. 2019.
• Dose máxima diária para adulto: 6 g/dia. 17. Mandell, Douglas, and Bennett’s. Principles and Practice of Infectious Diseases. Philadelphia:
Elsevier, 7a.ed., 2010.
• Tempo de infusão mínimo: 1 hora. Dose > 1 g deve ser infundida em 2 horas.
18. Remingnton, J. Klein, J. Infectious Diseases of the Fetus and Newborn Infant. 7ª ed.
• Concentração da solução para infusão: mínimo 5 mg/ml de SF ou SG.
Philadelphia: W.B. Saunders Company, 2011.
19. Shulman S.T. et al. Clinical practice guideline for the diagnosis and management of group A
BIBLIOGRAFIA streptococcal pharyngitis. CID. 2012, 55:e86-102.
1. AAP. Comitê de Doenças Infecciosas da Academia Americana de Pediatria. Doenças 20. Stevens D.L. et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft
Infecciosas em Pediatria - Red Book. 31 ed. Elk Grove Village: EUA, 2018. tissue infections. CID. 2014, 59:e147-159
2. Bradley J.S.. et al. The Management of Community-Acquired Pneumonia in Infants and 21. Tavares W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. Rio de Janeiro: Atheneu, 2ª. ed.,
Children Older Than 3 Months of Age: Clinical Practice Guidelines by the Pediatric Infectious 2009.
Diseases Society and the Infectious Diseases Society of America. Clinical Infectious Diseases. 22. Tavares W. Manual de antibióticos e quimioterápicos anti-infecciosos. Rio de Janeiro:
2011, e 2 . Atheneu 3ª.ed., 2001.
3. Brasil. Ministério Da Saúde. Guia de vigilância em saúde. Brasília: DF. 2019.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência
sexual contra mulheres e adolescentes: Norma técnica. 3ed. Brasília, DF. 2010.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da
Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes. 2018.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-
Exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais. 2017.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para atenção integral
as pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília-DF, 2019.
8. Bratzler D. W. et al. ASHP Report. Clinical practice guidelines for antimicrobial prophylaxis in
surgery. Am J Health-Syst Pharm, v 70, Feb 1, 2013, 89 p.
9. Chow A.W. et al. Clinical practice guideline for the diagnosis and management of acute
bacterial sinusitis in children aged 1 to 18 years. CID. 2012, 54:e72-112.
10. Departamento Científico de Pneumologia - SBP. Pneumonia adquirida na comunidade em
pediatria. 2018.
11. Feijin, R. Cherry, J. Textbook of Pediatric Infectious Diseases. 8ª ed. Philadelphia: W.B.
Saunders Company, 2019.
12. Gilbert D.N. et aL. The Sanford Guide to Antimicrobial Therapy. 47ª. ed., 2017.
13. HC. FMUSP. Guia de Utilização de Anti-infecciosos e recomendações para a prevenção de
infecções relacionadas a assistência a Saúde. 2015-2017. São Paulo: Hospital de Clínicas, 6ª.
ed., 225 p., 2014.
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Diagnóstico Etiologia Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha Cultura negativa: repetir cultura em 48 horas, se novamente negativa: considerar infecção por:
S. pyogenes, Amoxicilina- Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Gardnerella vaginalis, Mycoplasma hominis.
Infecções de vias Amoxicilina
S. pneumoniae, clavulanato Tratar com doxiciclina 100 mg VO q 12 h por 7 dias ou azitromicina 1 g dose única.
aéreas superiores (7 – 10 dias)
Moraxella catarrhalis, ou
Haemophilus spp. amoxicilina-sulbactam Urocultura de controle 2-7 dias após o tratamento e mais 2 vezes até o final da gestação.
Amoxicilina
Infecções (7-10 dias)
Recidiva ou reinfecção = tratamento supressivo com dose noturna (ampicilina ou amoxicilina ou
S. pneumoniae, Cefuroxima+ nitrofurantoína).
respiratórias baixas + azitromicina
H. influenzae, azitromicina
sem (5 dias)
Mycoplasma pneumoniae, ou
indicação de ou
Chlamydia pneumoniae amoxicilina-clavulanato
internação claritromicina
(14 dias) 3 RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS (RPM)
Penicilina cristalina
A infecção é uma das principais causas de RPM. Estudos mostram que 32% a 35% dos casos têm
ou
S. pneumoniae, cultura de líquido amniótico positiva.
Infecções ampicilina-sulbactam
H. influenzae,
respiratórias baixas (7 – 10 dias)
Mycoplasma pneumoniae, Mulheres colonizadas com Streptococcus do grupo B têm maior frequência de RPM. Para
com Ceftriaxona
Chlamydia pneumoniae,
indicação de Associar s/n: que a conduta conservadora seja estabelecida (em relação à interrupção ou não da gestação)
Vírus Influenza
internação azitromicina
(A, B) deve-se ter certeza que não existem infecções. Para tanto, solicita-se à admissão da paciente
(5 dias) ou oseltamivir
(5 dias) alguns exames, como hemograma, proteína C reativa (PCR) e urocultura, além de exame físico
minucioso. A taquicardia fetal (> 160 bpm) é sugestiva de infecção intra-amniótica.
Nas pacientes longe do termo em que se opte por tratamento conservador, o uso de antibióticos
2 INFECÇÕES URINÁRIAS COMUNITÁRIAS NA GESTANTE
diminui a morbidade neonatal e o risco de corioamnionite (RR-0,57; IC 95%: 0,37 - 0,86), e
Diagnóstico Etiologia Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha aumenta o período de latência, seja no prolongamento da gestação em 48 horas (RR-0,71; IC
95%: 0,58 - 0,87) ou em 7 dias (RR-0,80; IC 95%: 071 - 0,90), embora a mortalidade neonatal não
Amoxicilina
ou seja alterada.
Cefalexina (ou amoxicilina-clavulanato
Infecções urinárias cefadroxil) (7 dias) Diagnóstico Etiologia Terapia de 1ª escolha Terapia de 2ª escolha
E. coli, Klebsiella
baixas ou
spp., Proteus spp.,
(cistite e bacteriúria Cistite = 7 dias Nitrofurantoína
Streptococcus
assintomática): Bacteriúria (5 dias) Ampicilina EV (2 g 6/6h,
agalactiae, enterococos Clindamicina EV (900 mg
assintomática = 3 dias ou
48h) → amoxicilina VO
Sulfametoxazol- 8/8 h → clindamicina 600
trimetoprima RPM: Streptococcus do grupo B, (500 mg 8/8 h, 5 dias)
mg VO 8/8 h
(3 dias) Gestação Trichomonas vaginalis, +
+
Infecção urinária com < 37 semanas Chlamydia trachomatis Azitromicina EV (500 g/
Azitromicina
urocultura negativa, sem Ureaplasma Azitromicina Amoxicilina dia, 48h) → azitromicina VO
1 g VO, em dose única
uso de antimicrobiano urealyticum (dose única) (7 dias) (500 mg ao dia, 3 dias)
prévio
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4 CORIOAMNIONITE Clindamicina +
Estreptococos, Banhos de assento com
Infecção leve de gentamicina
Com o diagnóstico de infecção intra-amniótica a interrupção da gestação é indiscutível, pois se estafilococos, antisséptico +
episiotomia ou
enterobactérias e ampicilina-sulbactam
trata de uma infecção restrita à cavidade uterina e que se resolve com o esvaziamento da mesma. cefalexina +
anaeróbios (7 dias)
metronidazol
Via de parto Etiologia Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha Estreptococos, Penicilina em altas
Ampicilina-sulbactam
estafilococos, doses + gentamicina +
Infecção moderada ou ou
enterobactérias e metronidazol
Streptococcus grupo B, E. grave de episiotomia Piperacilina-
anaeróbios, (10 -14 dias)
coli, enterococo, anaeróbios, tazobactam
Ampicilina + gentamicina Clostridium perfringens
Parto normal Mycoplasma spp., Ureaplasma Ampicilina-sulbactam (na mionecrose) Exploração cirúrgica s/n
(até 24h afebril)
spp., Gardnerella vaginalis,
Listeria monocytogenes Ampicilina
+ gentamicina +
Streptococcus grupo clindamicina
Ampicilina
B, enterococos, E. ou
Streptococcus grupo B, E. + gentamicina +
Ampicilina coli, anaeróbios Ampicilina-sulbactam
coli, anaeróbios, enterococo, Clindamicina metronidazol
+ gentamicina + (Bacteroides spp., + gentamicina
Cesariana Mycoplasma spp., Ureaplasma + (7 – 10 dias)
metronidazol (até 24 h peptoestreptococcus, (após sequenciar
spp., Gardnerella vaginalis, amicacina Endometrite
afebril) Prevotella bivia), para amoxicilina-
Listeria monocytogenes Após 48h afebril -
Mycoplasma spp., clavulanato VO)
amoxicilina-clavulanato
Ureaplasma spp., ou
VO
Chlamydia trachomatis, Piperacilina-
Gardnerella vaginalis tazobactam
ou
5 TRATAMENTO EMPÍRICO DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES HOSPITALARES meropenem
NA GESTANTE Staphylococcus aureus, Cefalotina
Oxacilina
Streptococcus ou
(7 - 10 dias)
Topografia da infecção Etiologia Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha Mastite do grupo A e do grupo clindamicina
B, E. coli,
Associar metronidazol se
Infecção de sítio Klebsiella pneumoniae,
abscesso subareolar
cirúrgico (após S. aureus, enterococo Associar amicacina s/n
Expectante OU
cesariana): Staphylococcus ---
cefalexina
localizada na incisão coagulase negativo
(hiperemia e hipertermia)
Infecção de sítio
6 INFECÇÃO PELO HIV
cirúrgico (após
cesariana):
S. aureus, Toda gestante deverá fazer o teste rápido para HIV na maternidade independente de ter
Staphylococcus Cefalotina Amoxicilina- documentado sorologia para HIV negativa no cartão da gestante, no terceiro trimestre. Caso o
celulite além dos limites
coagulase negativo, (7-14 dias) clavulanato
da incisão teste rápido seja positivo, considerar conduta para gestante com carga viral (CV) desconhecida.
coliformes
e sem comprometimento
sistêmico Gestantes em uso de TARV devem seguir as orientações do infectologista; para gestantes sem
Topografia da infecção Etiologia Terapia 1ª escolha Terapia 2ª escolha TARV, o esquema inicial preferencial deve ser tenofovir + lamivudina + raltegravir.
Infecção de sítio
cirúrgico (após
S. aureus,
Ampicilina-sulbactam
Gestantes em uso regular de TARV, com CV indetectável na 34ª sem de gestação, manter a TARV
Staphylococcus Oxacilina + clindamicina oral, sem indicação de AZT injetável e a via de parto segue a indicação obstétrica.
cesariana): (c/ ou s/ amicacina)
coagulase negativo, + gentamicina (ou
celulite com ou
coliformes, anaeróbios amicacina)
comprometimento meropenem Nas gestantes com CV inferior a 1.000 cópias/ml e em uso de esquema antirretroviral (ARV)
(peptoestreptococos, (10 - 14 dias)
sistêmico (c/ ou s/ combinado, pode-se optar pelo parto normal, mas a episiotomia deve ser evitada sempre que
Bacteroides spp.)
drenagem purulenta)
possível e o AZT IV administrado durante o trabalho de parto.
Penicilina + clindamicina
Piperacilina-
S pyogenes, + gentamicina + Preferir a progressão normal do trabalho de parto evitando a ruptura artificial das membranas. Se
Infecção de sítio tazobactam
S. aureus, câmara hiperbárica
cirúrgico (após
coliformes, anaeróbios + drenagem e
+ houver ruptura, não deixar exceder 4 horas para o parto. A indução do parto não é contraindicada.
cesariana): câmara hiperbárica A ligadura do cordão umbilical deve ser imediata à expulsão do feto, não devendo ser executada
(peptoestreptococos, debridamento
Fasceíte necrotizante + drenagem e
Bacteroides spp.) (14 dias) a ordenha do cordão.
debridamento
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A cesárea eletiva deve ser indicada para gestantes HIV+ que não realizaram profilaxia 7 SÍFILIS
• Sífilis primária: penicilina G benzatina 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI aplicados em cada
antirretroviral combinada durante a gestação ou que tenham sua carga viral desconhecida ou
glúteo), em dose única.
superior a 1.000 cópias/ml com 34 semanas ou mais de gestação. • Sífilis secundária ou sífilis assintomática com menos de um ano de evolução (latente
recente): penicilina G benzatina 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI aplicados em cada glúteo),
em dose única. Alguns autores ainda recomendam duas séries de penicilina G benzatina
As gestantes com CV detectável ou desconhecida na 34ª sem de IG devem receber AZT IV, desde 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI aplicados em cada glúteo), com intervalo de uma semana
entre cada série, com dose total: 4.800.000 UI.
o início do trabalho de parto até o clampeamento do cordão umbilical. • Sífilis terciária ou sífilis assintomática com mais de um ano de evolução (latente tardia) ou
com duração ignorada: três séries de penicilina G benzatina 2.400.00 UI/IM (1.200.000
UI aplicados em cada glúteo), com intervalo de uma semana entre cada série. Dose total:
Na cesariana eletiva, a infusão de AZT deve ter início 3 horas antes da cirurgia e ser mantida até
7.200.000 UI.
a hora do nascimento. Iniciar a infusão, com 2 mg/kg na primeira hora, seguindo com a infusão Alergia à penicilina - realizar a dessensibilização, se não for possível (considerar o tratamento
inadequado) há as seguintes opções: 1) doxiciclina – para não gestantes (100 mg por via oral de
12/12 horas, durante 15 dias na sífilis recente e durante 30 dias na sífilis tardia), ou 2) ceftriaxona
contínua, com 1 mg/kg/hora, até o clampeamento do cordão umbilical.
– 2 g/dia por 14 dias, ou 3) azitromicina (para sífilis recente) – 2 g VO dose única (77% de eficácia).
Tratar o parceiro concomitante, mesmo se VDRL do mesmo estiver negativo. Repetir VDRL e
Diluir o AZT em 100 mL de soro glicosado a 5% e gotejar, conforme tabela a seguir: teste treponêmico do parceiro após 30 dias.
Orientar a mãe a não amamentar, inibir amamentação com cabergolina 1 mg/dia VO (2 11 50 1 50 98,35
12 50 2 100 198,35
comprimidos de 0,5 mg VO). Utilizar enfaixamento das mamas apenas quando não houver 13 50 4 200 398,35
14 50 8 400 798,35
resposta ao tratamento medicamentoso.
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8 TOXOPLASMOSE Caso a gestante seja bacilífera no período do parto, deve-se manter a paciente em precaução
aérea durante o parto e no quarto privativo.
Gestante com IgM reagente para toxoplasmose é suspeita de toxoplasmose adquirida na
gestação, a presença de fraca avidez torna o diagnóstico muito provável. Não há contraindicação para o uso do leite materno, a mãe bacilífera deve utilizar máscara
cirúrgica para amamentar.
Excluir IgM residual de infecção aguda prévia à atual gestação: gestantes com forte avidez de IgG
no primeiro trimestre de gestação e gestante com infecção documentada previamente. O recém-nascido de mãe bacilífera não deve ser vacinado para BCG, mas deve ser excluída TB
Para gestante com imunossupressão deve-se avaliar a titulação de IgG e realizar a Reação em congênita e iniciar na maternidade quimioprofilaxia com isoniazida 10 mg/kg/dia (cp de 100 mg)
Cadeia de Polimerase para Toxoplasma gondii para definir a presença de parasitemia em casos ou rifampicina 10 a 20 mg/kg/dia (20 mg/ml). A rifampicina deve ser prescrita preferencialmente
suspeitos. para RN intolerante a isoniazida ou cuja mãe tenha TB resistente a isoniazida. Agendar retorno
ambulatorial em 7 dias para acompanhamento.
Para gestantes suscetíveis (IgG e IgM não reagentes) repetir a sorologia no segundo e no terceiro
trimestres para detectar soroconversão.
Mulheres não devem engravidar até seis meses após soroconversão devido à possibilidade de
10 PROFILAXIA CIRÚRGICA OBSTÉTRICA
parasitemia durante o período de, aproximadamente, três meses.
Procedimento Antibiótico Comentários
Período gestacional Tratamento
Parto vaginal Não indicado
Primeiro trimestre até a 18a Espiramicina (Rovamicina® comprimidos de 500 mg) Dose: dois
semana* comprimidos de 8/8 horas VO (em jejum)
Parto vaginal com dequitação
manual de placenta e/ou
Pirimetamina (Daraprin® comprimidos de 25 mg) Dose de ataque: dois
manipulação intrauterina
comprimidos, de 12/12 horas, por dois dias VO. Dose de manutenção: Cefazolina (2 g EV)
dois comprimidos, em dose única diária – VO ou Dose única na indução
Parto com laceração de períneo
Clindamicina (900 mg EV)
Após a 18a semana* (até o parto): de 3º ou 4º grau
Sulfadiazina (Sulfadiazina® comprimidos de 500 mg) Dose: dois
esquema tríplice
comprimidos de 6/6 horas – VO (ou 3 a 4 cp de 12/12hs)
Parto cesárea
Ácido folínico (Leucovorin® ou manipulado) Dose: um comprimido de
15mg ao dia VO
A gestante deve ser tratada com esquema RHZE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e E = evitar durante a amamentação.
etambutol) nas doses usuais, sendo recomendado o uso de piridoxina 50 mg/dia pelo risco de CI = contraindicada a amamentação.
toxicidade neurológica no recém-nascido devido à isoniazida. ND = sem dados disponíveis
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Doxiciclina D E Foscarnet C ND
Vancomicina C S Ototoxicidade e nefrotoxicidade fetal Ganciclovir C CI
Antifúngicos Adefovir C ND
Anfotericina B desoxicolato e Oseltamivir C ND
B E
formulações lipídicas
Ribavirina X ND
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Antimicobacterianos e outros
Não é indicada a profilaxia intraparto
Isoniazida, Pirazinamida,
C S
Rifampicina, Etambutol
Rifabutina B S Se o teste de amplificação de ácido nucleico for negativo para o SGB, porém há qualquer um dos
fatores de risco anteriores, está indicada a Penicilina intraparto
Dapsona C E
Talidomida X E
12.1 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DE DOENÇA DE INÍCIO PRECOCE NEONATAL POR SGB SIM SIM
COM DIAGNÓSTICO REALIZADO NO PRÉ-NATAL
SIM
Sinais de sepse? Avaliação diagnóstica completa (hemograma c/
Fatores de risco: SIM plaquetas, hemocultura, RX e LCR) e iniciar terapia
Criança de gestação anterior com doença invasiva Penicilina intraparto empírica (suspender se exames normais)
por SGB. Bacteriúria por SGB nesta gestação NÃO
SGB +
NÃO Em trabalho de parto
Cultura para SGB em swab vaginal e retal com
Penicilina intraparto
Idade gestacional, < 37 SEM. OU Avaliação limitada
35 a 37 semanas de gestação tempo de ruptura de RM ≥ 18 horas (hemograma c/ plaquetas e
SGB - membranas (RM) e hemocultura)
NÃO REALIZADO, INCOMPLETO número de doses de
OU RESULTADO DESCONHECIDO Observar ≥ 48 horas
API realizadas antes (não dar alta antes)
< 2 DOSES ou < 4 HORAS
SIM do parto (Penicilina Se suspeita de sepse, completar
Fatores de risco: Idade gestacional < 37 semanas. ou não realizada API
Temperatura intraparto ≥ 38ºC. Ruptura de Penicilina intraparto ou Ampicilina) avaliação diagnóstica e iniciar
membranas ≥ 18 horas terapia empírica
≥ 2 DOSES
NÃO Cesariana eletiva: para gestantes colonizadas ≥ 37 SEM. E
ou ≥ 4 HORAS
com SGB, sem trabalho de parto e com de API RM < 18 horas
Profilaxia intraparto não indicada membranas íntegras, não é indicada a profilaxia
Sinais de sepse?
Não tratar
Penicilina G cristalina = 5 milhões U EV de ataque, após 2,5 a 3 milhões U EV a cada 4 horas, até o nascimento Não tratar
Não realizar
ou Ampicilina = 2 g EV de ataque, após 1 g EV a cada 4 horas, até o nascimento. Alergia a Penicilina: Cefazolina Observar ≥ 48 horas
exames
= 2 g EV de ataque, após 1 g EV a cada 8 horas. Alergia a Penicilina ou Cefalosporina (anafilaxia, angioedema, Hemograma c/ plaquetas Avaliação diagnóstica completa
Observar ≥ 48
insuficiência respiratória, urticária): Testar Clindamicina no antibiograma. Clindamicina = 900 mg EV a cada 8 com 12h de vida (hemocultura, RX e LCR) e iniciar
horas
horas, ou Vancomicina = 1 g EV a cada 12 horas (para cepas resistentes a Clindamicina) terapia empírica (suspender se
exames normais)
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Manter a profilaxia
até o parto
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