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emergência em
centros de beleza
Urgência e emergência
em centros de beleza
ISBN 978-85-8482-899-9
2017
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Você também estudará neste tema, a escala de coma de Glasgow, e verá que
essa escala permite a interpretação e a classificação do trauma cranioencefálico.
Escala de Glasgow
É uma escala universal que tem como objetivo identificar o nível de consciência
de uma pessoa. A escala contém pontuação de três a quinze, sendo quanto menor
o número, maior a gravidade que o caso apresenta (SOUSA, 2010).
Abertura ocular:
5 – Orientado.
4 – Confuso.
3 – Palavras inapropriadas.
2 – Sons ininteligíveis.
1 – Ausente.
4 – Coma profundo.
7 – Coma intermediário.
11 – Coma superficial.
15 – Normalidade.
9 – 12: Moderado.
13 – 15: Leve.
Visão
Figura 1.1 | Midríase e Miose. Pupilas anisocóricas. Pupila direita dilatada (midriática) e pupila esquerda
contraída (miótica)
Fonte: Ebsco.
Audição
Tato
Nariz
Boca
Fonte: Ebsco.
Aspecto da Pele
Fonte: Ebsco.
Descaracterização do Socorro
O socorrista deve estar atento para sinais de morte evidente, sinais característicos
de morte em que não existe mais a necessidade de socorro. São sinais evidentes
de óbito: carbonização, circulação póstuma de Brouardel (surgimento de veias
ingurgitadas pelo corpo do cadáver, visíveis na pele), decapitação, esmagamento
cefálico total, putrefação, rigor mortis e segmentação de tronco (SOUSA, 2010).
Início do Atendimento
Moraes (2010, p. 31) coloca que “em nenhum momento a equipe de emergência
deve se expor a risco e ser mais uma vítima”. Por isso é importante lembrar que no
momento do atendimento e avaliação da vítima, o socorrista deve adotar sempre
as precauções universais de seguranças.
A partir daí o socorrista deve proceder com uma inspeção cefalocaudal (da
cabeça aos pés), devendo procurar no corpo da vítima sinais de sangramento,
abaulamentos, depressões e fraturas (SOUSA, 2010).
Crise Convulsiva
Condutas:
4. Remover objetos que estejam ao seu redor e que possam causar ferimento.
Não se opor aos movimentos da vítima.
5. Retirar próteses dentárias, caso estejam soltas, evitando assim obstrução das
vias aéreas.
Animais Peçonhentos
Fonte: <http://www.istockphoto.com/br/foto/aranha-armadeira-gm170086073-24583885?esource=AFF_IS_IR_SP_FreeImages_246195&asid=F
reeImages&cid=IS&irgwc=1>. Acesso em: 6 abr. 2017.
Acidente Ofídico
• Ação hemorrágica.
• Ação neurotóxica.
4. Não impedir a circulação com torniquete, pois isso pode causar gangrena,
necrose da região afetada ou ainda óbito através de coágulos que, depois da
retirada do torniquete, ganham a corrente sanguínea e podem obstruir locais onde
não serão diluídos.
11. Em qualquer caso de acidente com animal peçonhento, a vítima deve ser
medicada nas primeiras horas após o acidente.
Amputação
Essa amputação pode ser total, quando todo o membro se separa do corpo,
ou parcial, quando algumas partes do membro permanecem ligadas ao corpo. O
reimplante é possível em até 6 horas após a amputação.
Fonte: Ebsco.
• Estancar a hemorragia.
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Departamento de Atenção Básica (DAB)
Minha Vida
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
BARBIERI, Renato L. S.O.S: cuidados emergenciais. 1. ed. São Paulo: Rideel, 2002.
BERGERON, J. David et al. Primeiros Socorros. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
KAMIMURA, Helayne Mika; PAIVA, Bianca Sakamoto Ribeiro; AYRES, Jairo Aparecido.
Sistematização da Assistência de Enfermagem: acidente por Loxosceles gaucho.
Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 62, n. 6, nov./dez. 2009. Disponível
em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672009000600022>. Acesso em: 6 nov.
2015.
MARTINS, Herlon. Emergências Clínicas: Abordagem Prática. 10. ed. Manole. 2015.
MINHA VIDA. Epilepsia: saiba por que acontecem as crises de convulsão. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=A44cG99X3zI>. Acesso em: 7 out. 2015.
SETTERVALL, Cristina Helena Costanti; SOUZA, Regina Marcia Cardoso de. Escala
de coma de Glasgow e qualidade de vida pós-trauma cranioencefálico. Acta
Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 25, n. 3, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.
org/10.1590/S0103-21002012000300008>. Acesso em: 6 nov. 2015.
VAN DER GRAAF, Kent M. Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 2003.
Prestação de cuidados às
hemorragias e queimaduras
Estancamento Hemorrágico
Hemorragia Externa
Conduta:
Hemorragia Interna
• Sudorese;
• Mucosas descoradas;
• Sede;
• Lipotímia e tontura;
• Vômitos ou náuseas;
• Inconsciência;
• Hipotensão;
• Ansiedade e inquietação;
Conduta:
A epistaxe pode ser classificada como anterior e posterior sendo que em 90%
dos casos é anterior e frequentemente atinge crianças e adultos jovens enquanto
a posterior é mais frequentemente encontrada em pessoas acima de 40 anos ou
hipertensos (MORAES, 2010).
• Não inclinar a cabeça da vítima para trás a fim de evitar que o sangue seja
ingerido ou aspirado;
• A vítima deve ser mantida sentada com a cabeça levemente inclinada para
frente;
Crânio
Conduta:
Pulmonar
Sintomatologia:
• Dispnéia progressiva;
Queimadura de 1° Grau
Conduta:
Queimadura de 2° Grau
Esse tipo de lesão é mais grave e pode gerar desidratação pela perda de água,
bem como deixar o organismo suscetível a infecções, uma vez que o dano a pele
favorece a entrada de agentes infecciosos.
Conduta:
Queimadura de 3° Grau
Condutas:
• Lavar bem as mãos antes de tratar das queimaduras, para que não haja
infecções;
• Cortar todas as roupas que estão perto da região queimada, caso não
estejam aderidas;
• Nunca furar as bolhas nem tocar nas partes queimadas. Isso pode causar
infecção e piora do estado da vítima;
Superfície Corporal
Genitália Púbis 1 1
Queimaduras Térmicas
Condutas:
• Nunca dar qualquer tipo de líquido a vitima (ex. bebida alcoólica), isso pode
interferir no processo natural de homeostase (equilíbrio do organismo);
Condutas:
Condutas:
Condutas:
A sobrevida desse tipo de vítima está muito associada à assistência prestada nos
primeiros momentos após a queimadura, fato esse que corrobora a necessidade
de aprofundamento no estudo do tema, principalmente no que se refere aos
cuidados imediatos de uma queimadura.
Cascata da coagulação
Assista ao vídeo do “Fala Espírito Santo”. Médico fala sobre queimaduras. Entrevista
com o Dr. Ariosto Santos (cirurgião plástico) sobre prevenção de queimaduras.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
1. Imagine que você se deparou com uma vítima que sofreu uma
amputação traumática na qual existe sangramento ativo, em jatos e de
cor vermelho vivo. Com base em suas experiências e conhecimentos
prévios, como você assistiria essa vítima? Que condutas tomaria frente à
necessidade do controle dessa hemorragia?
2. Uma prática muito usual há alguns anos, mas que hoje encontra - se
reprovada enquanto conduta de atendimento a hemorragias, diz respeito
a:
a) Aplicação de torniquete.
b) Compressão local com pano seco e limpo.
c) Elevação do membro quando possível.
d) Compressão de pontos arteriais.
e) Todas as anteriores são corretas.
REFERÊNCIAS
BERGERON, J. David. et al. Primeiros socorros. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
FALA Espírito Santo. Médico fala sobre queimaduras. Vídeo. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=dJ1NfVugc6Y>. Acesso em: 1 dez. 2015.
NOIA, Luciana da Cruz; ARAUJO, Ana Helena Garcia de; MORAES, Nilva S. Bueno
de. Queimaduras oculares químicas: epidemiologia e terapêutica. Arquivos
Brasileiros de Oftalmologia, v. 63, n. 5, p. 369-373, 2000. Disponível em: <https://
goo.gl/ICAuY6>. Acesso em: 1 dez. 2015.
SOUSA, Lucila Meeiros Minichello de. Primeiros socorros: condutas técnicas. São
Paulo: Iátria, 2010.
Neste tema, você aprenderá mais sobre os tipos de fratura, suas particularidades,
classificações, assim como sobre o estado de choque e a síndrome de
compartimento. Você aprenderá, ainda, quais são as condutas indicadas diante
dos diferentes tipos de fratura.
Fratura é uma lesão na qual ocorre a quebra ou ruptura de um osso e perda de sua
continuidade. Existem dois tipos de fratura: fechada (simples ou interna) e aberta (ou
exposta) (MINOZZI; MARSON, 2010; SOUSA, 2010).
Sinais e Sintomas:
• Algia.
• Sensibilidade.
Fraturas Fechadas
São fraturas nas quais não existe ruptura dos tecidos moles superficiais, e o osso
fraturado não é visualizado na superfície da pele. Ocorre apenas o desnivelamento,
movimento anormal ósseo e dor local (SOUSA, 2010).
Condutas:
• Tranquilizar a vítima.
• Nunca tentar alinhar o osso fraturado, pois isso pode fazer que fragmentos
ósseos ganhem a circulação causando embolia, infartos etc. O osso deve
ser imobilizado na posição encontrada, particularmente em casos em que
houver suspeita de lesões próximas às articulações.
Fraturas Abertas
Condutas:
Nas fraturas expostas, além das condutas já citadas para as fraturas fechadas,
deve-se ainda:
Síndrome de Compartimento
• Transversal: linha de fratura que cruza o osso em ângulo reto ao seu eixo.
Fratura de Crânio
Fratura de crânio
Sintomatologia:
• Inconsciência.
• Anisocoria.
• Otorragia.
• Epistaxe.
• Estomatorragia.
• Dores.
Condutas:
Condutas:
• Caso haja suspeita de trauma cervical, não tocar na vítima, a menos que
detenha os conhecimentos sobre imobilização para trauma cervical.
Fratura de Pelve
Condutas:
Condutas:
Fratura de Antebraço
• O osso não deve ser reposicionado, sendo que esse procedimento deve
ser realizado somente pelo ortopedista.
Estado de Choque
Choque Neurogênico
Condutas:
Choque Cardiogênico
Choque Anafilático
• Coceira.
• Calor.
• Rubor.
• Eritema difuso.
• Urticária.
• Edema na pele.
• Tonturas.
Condutas:
Choque Séptico
Choque Hipovolêmico
• Taquipneia.
• Visão turva.
• Sede excessiva.
• Hipotensão.
• Sudorese.
Condutas:
Choque Insulínico
• Cefaleia.
Condutas:
Choque Psicogênico
Mais conhecido como desmaio, ocorre quando algum fator, como medo,
causa no sistema nervoso uma reação e, consequentemente, uma vasodilatação
dos vasos sanguíneos. Neste momento, o fluxo normal de sangue para o cérebro
é interrompido. Representa uma forma de autoproteção, com a interrupção
momentânea de fluxo de sangue para o cérebro (BERGERON et al., 2007; GARCIA
et al., 2005).
Sinais e sintomas:
• Náuseas.
• Tonturas.
• Fraqueza.
• Tremores.
Condutas:
• Não usar amônia ou qualquer outra substância para tentar acordar uma
pessoa desmaiada.
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Fratura de Pelve
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
FINALIZANDO
Nesse tema, você aprendeu sobre os diferentes tipos de fratura e seus impactos
nas condições das vítimas. Aprendeu, ainda, quais são os riscos da síndrome
de compartimento e da osteomielite pós-fratura. Esses conhecimentos são
fundamentais para que você possa prestar os primeiros socorros de modo seguro
e eficiente às vítimas de fratura.
Com o estudo deste tema, você também aprendeu sobre os diferentes tipos de
choque. Estudou a fisiopatologia e sintomatologia dos estados de choque e pôde
se aprofundar nas condutas assistenciais dos choques neurogênico, anafilático,
insulínico, hipovolêmico e psicogênico. Tais conhecimentos lhe proporcionarão
maior presteza na relação entre sinais, sintomas e necessidades assistenciais.
REFERÊNCIAS
BERGERON, J. David et al. Primeiros Socorros. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
SOUSA, Lucila Meeiros Minichello de. Primeiros Socorros: condutas técnicas. São
Paulo: Iátria, 2010.
GLOSSÁRIO
Estomatorragia: fluxo de sangue proveniente da região da boca.
O estudo desse tema propiciará a você conhecer quais são os erros mais
comuns durante a reanimação cardiopulmonar cerebral, como e quando se utiliza
o DEA, e em que casos é possível interromper a reanimação cardiopulmonar
cerebral.
Bons estudos!
Tema 4
A parada cardiorrespiratória e
o manuseio do cardioversor
Esse fato pode estar associado à inexperiência desses socorristas pelo fato de
que, com receio de realizar respiração “boca a boca” em um desconhecido, muitos
acabavam por postergar o início da assistência.
Corrente de Sobrevivência
Reanimação Cardiopulmonar
• As compressões devem ser com uma frequência mínima de 100 por minuto.
Fonte: Wikimedia.
Fonte: Wikimedia.
Ritmo Cardíaco
Fonte: EBSCO.
Fonte: EBSCO.
Fonte: Wikimedia
Fonte: Wikimedia
São ritmos cardíacos não reversíveis com a aplicação de choque pelo DEA,
neles mantém-se a indicação de reanimação cardiopulmonar:
Fonte: Wikimedia
Cardioversor Elétrico
Fonte: Wikimedia
Figura 4.9 | O desfibrilador externo automático (DEA) em um avião, em lugar de fácil acesso
Fonte: Wikimedia
Utilização do DEA
4. Caso o choque seja indicado, o DEA informará e pedirá que todos se afastem
da vítima. “Canção do choque: no 1 todos afastam, no 2 eu afasto, no 3 aplico”.
Após confirmar que todos estão afastados, pressionar o botão choque.
ACOMPANHE NA WEB
Leia o artigo: BOAVENTURA, Ana Paula; MIYADAHIRA, Ana Maria Kazue. Programa
de capacitação em ressuscitação cardiorrespiratória com uso do desfibrilador
externo automático em uma universidade. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 33,
n. 1, p. 191-194, 2012.
Parada Cardiorrespiratória
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
BARBIERI, Renato L. S.O.S: cuidados emergenciais. 1 ed. São Paulo: Rideel, 2002.
BERGERON, J. David et al. Primeiros Socorros. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
GLOSSÁRIO
Mediastino: uma das três cavidades em que está dividida a cavidade torácica.
Contém o coração, as partes torácicas dos grandes vasos e outras estruturas
importantes (por exemplo, as partes torácicas da traqueia e do esôfago, o timo, a
parte do sistema nervoso autônomo e o sistema linfático).
Você também aprenderá sobre o método de triagem Start, verá como funciona
este método e como ele é utilizado.
Você verá que a vítima possui direitos, e você também aprenderá, neste tema,
quais são esses direitos.
Bons estudos!
Tema 5
Moraes (2010, p. 31) salienta que “em nenhum momento a equipe de emergência
deve se expor a risco e ser mais uma vítima”. Por isso é importante lembrar que no
momento do atendimento e avaliação da vítima, o socorrista deve adotar sempre
as precauções universais de segurança.
Técnicas de transporte
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/69/Confined_space_rescue_training_at_Joint_Base_140822-Z-QX261-096.
jpg/800px-Confined_space_rescue_training_at_Joint_Base_140822-Z-QX261-096.jpg>. Acesso em: 1 dez. 2015.
Colar cervical
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bc/Cervical_Collar_Emergency.jpg/800px-Cervical_Collar_Emergency.jpg>.
Acesso em: 1 dez. 2015.
Chave de Rauteck
Rolamento em 90°
Rolamento em 180°
Elevação a Cavaleiro
O Método START
Cor vermelha
Significa primeira prioridade. São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que
demonstram um estado crítico e necessitam de tratamento e transporte imediato.
Cor amarela
Cor preta
Significa sem prioridade (morte clínica). São as vítimas que apresentam lesões
obviamente mortais ou para identificação de cadáveres.
Direitos da vítima
Toda vítima tem direito a ser assistida diante de uma situação de risco iminente
à vida, conforme descrito no artigo 135 do Código Penal Brasileiro – Omissão de
Socorro: “deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal;
à criança abandonada ou extraviada ou à pessoa inválida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo ou não” (FIGUEIREDO; VIEIRA, 2009, p. 263).
Sousa (2010, p. 165-167) destaca ainda os direitos concedidos pela Cartilha dos
Direitos dos Pacientes de 1995:
• Direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado
pela patologia ou agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer
outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas.
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Leia o caderno: MINISTÉRIO da Saúde. Direitos dos usuários dos serviços e das
ações de saúde no Brasil. Link para acesso: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/direitos_usuarios_servicos_acoes_saude_brasil.pdf>. Acesso em: 1
dez. 2015.
Jornal de Pediatria
Leia o artigo: PASSOS, Isis Pienta Batista Dias; TOLEDO, Vanessa Pellegrino; DURAN,
Erika Christiane Marocco. Transporte aéreo de pacientes: análise do conhecimento
científico. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n. 6, p. 1127-1131, 2011.
Rolamento 180°
O vídeo traz uma equipe dos bombeiros realizando um simulado para demonstração
da técnica de rolamento em 180°.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
FINALIZANDO
BERGERON, J. David et al. Primeiros socorros. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
MINISTÉRIO da Saúde. Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no
Brasil. Disponível em: <https://goo.gl/IGF0Pu>. Acesso em: 1 dez. 2015.
PASSOS, Isis Pienta Batista Dias; TOLEDO, Vanessa Pellegrino; DURAN, Erika
Christiane Marocco. Transporte aéreo de pacientes: análise do conhecimento
científico. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n. 6, p. 1127-1131, 2011.
Disponível em: <https://goo.gl/V3c8Zr>. Acesso em: 1 dez. 2015.
SOUSA, Lucila Meeiros Minichello de. Primeiros socorros: condutas técnicas. São
Paulo: Iátria, 2010.
GLOSSÁRIO
Sequelas: Lesão orgânica ou distúrbio funcional que persiste após o fim de uma
doença ou traumatismo.
Políticas públicas: É a soma das atividades dos governos, que agem diretamente
ou por meio de delegação, e que in¬fluenciam a vida dos cidadãos. De uma forma
ainda mais abrangente, pode-se considerar as Políticas Públicas como “o que o
governo escolhe fazer ou não fazer”.
Reações alérgicas
T6 - Reações alérgicas 95
deve-se perguntar ao cliente sobre sensação de queimação, ardência ou prurido,
resultantes de contato com a pele, urticária ou sintomas respiratórios, e quando
indicado fazer o teste da pele usando substâncias suspeitas.
• Parafenilelediamina
• Lanolina e derivados
• Tioglicolato giceril
• Propilenoglicol
• Metacrilatos
Neste contexto, é fundamental ter uma conversa calma e clara para fins de
conhecer o cliente previamente ao atendimento, fazer uma anamnese detalhada,
obter informações sobre histórico médico pessoal (alergia a drogas, doenças
concomitantes, medicações, cirurgias), familiar (predisposição), ambiente
profissional (cargo empregatício, exposição regular e ocasional a químicos, local
de trabalho, ocupações prévias) e residencial, além de antecedentes específicos
de dermatite (início, associações temporais a melhora e piora, tratamentos), pode
influenciar o profissional, desde a criteriosa escolha do produto a ser utilizado, até
mesmo a recusa da realização do atendimento nos casos que o cliente apresente
reações alérgicas severas.
96 T6 - Reações alérgicas
Dermatite de Contato
Urticária
Figura 6.3 | Urticária
T6 - Reações alérgicas 97
A urticária se caracteriza por lesões rosadas ou pálidas, elevadas, acompanhadas
de intenso prurido (coceira), podendo ser circundado por eritema inicial. Os sintomas
oscilam de manifestações leves (prurido, dormência, queimação e eritema) a graves
(anafilaxia e morte). As lesões podem ser de tamanhos variados, podendo ser numerosas
ou isoladas, surgem em qualquer área do corpo. Caracterizam-se pela curta duração
de suas lesões, duram tipicamente algumas horas (1-24 horas) e reaparecem em
outros locais, sem deixar lesões residuais, pode ocorrer a qualquer hora, porém é mais
frequente no período da noite ou ao despertar (SANTOS, 2009).
Urticária Aguda
Urticária Crônica
Quando a urticária dura mais que seis semanas é chamada de urticária crônica. As
lesões estão presentes diariamente ou quase diariamente, permanecem menos de
vinte e quatro horas, evoluindo por um período superior a seis semanas. Quando o
médico não consegue identificar o agente causador da urticária pela história clínica,
exames físicos e laboratoriais, esta forma é denominada de urticária crônica idiopática.
98 T6 - Reações alérgicas
Neste tipo, os fatores agravantes inespecíficos como a aspirina e o estresse emocional,
podem estar presentes, porém o seu afastamento não resulta no desaparecimento do
quadro clínico (FRANÇA,2000).
Angioedema
Figura 6.6 | Angioedema
T6 - Reações alérgicas 99
O edema do angioedema ocorre profundamente na derme e no tecido subcutâneo
e submucoso, acometendo frequentemente pálpebras e lábios e raramente o
intestino. Ocorre isoladamente ou em associação com urticária. As áreas acometidas
apresentam coloração normal e dor, com duração de 2 a 3 dias (BOLOGNIA; JORIZZO;
RAPINI, 2011).
Angioedema Hereditário
Alergia ao látex
• Luvas de nitrilo
Teste de Contato
Anafilaxia
Anafilaxia
Como é que sabemos? Vários sintomas ocorrem de modo simultâneo, tal como prurido,
urticária, dificuldade respiratória, vômitos, diarreia, confusão ou choque.
Onde pode acontecer? Em qualquer local, tal como domicílio, restaurante, escola, creches,
berçários, instalações desportivas, campos de férias, carro, transportes públicos, avião,
serviços de saúde.
O que é que devemos fazer? Telefonar para o número de emergência médica. Atue com
rapidez a anafilaxia pode ser fatal
• Prurido
• Cólicas abdominais
• Sibilos
Causas de Anafilaxia
• Imunoterapia específica
• Látex
• Idiopática
(SACILOTO, 2009).
Primeiros Socorros
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Blog da Alergia
Ao acessar este blog você vai obter várias informações sobre alergias e como preveni-
las.
Nesse blog você poderá encontrar informações sobre estética e cuidados pessoais.
Assista ao vídeo sobre as reações alérgicas associadas aos alimentos, pois as pessoas
com alergia alimentar podem estar mais propícias a reações alérgicas severas
colocando em risco a saúde e a vida.
SÁ, Adriano Bueno de, MALLOZI Márcia C., SOLÉ, Dirceu. Alergia ao látex:
atualização.
Leia esse artigo sobre alergias ao látex informações importantes para compreender
a prevalência, quais os grupos de risco e manifestações clínicas dentre outras
informações relevantes.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
4. Imagine que você está atendendo uma cliente que está apresentando
sinais e sintomas de alergia como você deverá agir como base nos
conteúdos estudados neste tema?
FINALIZANDO
Nesse tema, identificamos quais são as reações alérgicas mais frequentes, e qual
a responsabilidade que estará em suas mãos ao atender um cliente, pois um Centro
de Beleza oferece várias opções de serviços, desde o mais simples ao mais complexo,
onde se faz necessário, em sua maioria, a utilização de diversos produtos químicos.
Neste sentido, o profissional deve realizar anamnese com o cliente antes da realização
do atendimento, e quando estiver indicado realizar o teste de sensibilidade.
Até logo!
REFERÊNCIAS
BOLOGNIA, Jean L.; JORIZZO Joseph L.; RAPINI, Ronald P. Dermatologia Volume I. 2
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
RIBEIRO JÚNIOR, Célio et. al. Manual básico de socorro de emergência para técnicos
em emergências médicas e socorrista. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
SOLÉ, Dirceu et.al. Tratado de Alergia e Imunologia Clínica. São Paulo: Atheneu,
2011.
______. Tratado de Dermatologia. 7. ed. Volume II. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.
GLOSSÁRIO
Anafilaxia: é uma reação alérgica sistêmica grave, com caráter imediato e potencial
de mortalidade.