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JURISPRUDÊNCIAS

IN DUBIO PRO REO

APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME AMBIENTAL. ART. 29 DA LEI Nº 9.605/98. NÃO


SUBSUNÇÃO AO TIPO PENAL. ABSOLVIÇÃO. CRIMES DE FALSO. ART. 298 E 299
DO CÓDIGO PENAL. AUTORIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. ABSOLVIÇÃO. A
irregularidade atribuída aos réus, ainda que configure infração às normas de regência,
sujeita a sanções administrativas, não preenche o tipo penal do artigo 29 da Lei nº
9.605/98; Para a configuração do crime do artigo 298 do Código Penal, é imprescindível
a configuração do dolo, consistente na vontade livre e consciente do ato de falsificar.
Portanto, o sujeito ativo será aquele que efetivamente praticou a falsificação
documental; Na hipótese, em que pese as acusações trazidas pelo Ministério Público
Federal, não se pode afirma com precisão a autoria das alegadas rasuras ou alterações
existentes nas notas fiscais. Logo, não há nos autos elementos probatórios suficientes
a demonstrar a autoria dos apelados, administradores da empresa, em, de forma livre e
consciente, inserir declaração falsa com o fim de alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante nas notas fiscais expedidas ou adulterar os documentos
particulares; Ainda que não se possa afirmar, de forma inequívoca, a inocência dos
agentes, a dúvida razoável sobre a prática da conduta atribuída implica em absolvição,
mormente em homenagem aos princípios do in dubio pro reo e presunção de inocência;
O artigo 299 do Código Penal criminaliza a conduta de inserir em documento público
informação falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito,
criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. O elemento
subjetivo exigido para o delito de falsidade ideológica é o dolo específico, presente no
elemento "com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante". Não havendo provas cabais de que o réu tinha conhecimento
da falsidade ou adulteração das notas fiscais, resta duvidoso o elemento volitivo,
impondo-se a sua absolvição; Não há espaço, no foro criminal, para escolhas baseadas
em juízos de probabilidade. No contexto processual, cabe reconhecer que, dentre as
alternativas de composição dos acontecimentos, não se pode escolher a mais provável,
mas adotar apenas a versão que estiver provada. Havendo dúvida quanto à
responsabilidade do réu, a absolvição se impõe. (TRF4, ACR 5000375-
07.2014.4.04.7200, SÉTIMA TURMA, Relator RONY FERREIRA, juntado aos autos em
21/02/2018)
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PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA A ORDEM
TRIBUTÁRIA. ARTIGO 1º DA LEI 8.137/90. FRAUDE NÃO COMPROVADA. IN DUBIO
PRO REO. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. DESPROVIMENTO. 1. O crime do artigo 1º da
Lei 8.137/90 não se confunde com a mera supressão ou redução do pagamento de
tributos, já que também exige, para a caracterização do tipo penal, a prática de fraude
por parte do contribuinte. Inexistindo prova contundente do ato fraudulento subjacente,
mantém-se a absolvição dos réus pela aplicação do princípio in dubio pro reo. 2.
Apelação desprovida. (TRF4, ACR 0001849-03.2007.4.04.7117, OITAVA TURMA,
Relator VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS, D.E. 21/11/2017)
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PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO
MAJORADO À AGÊNCIA DOS CORREIOS. ART. 157, §2º, I, II E V DO CÓDIGO
PENAL. MATERIALIDADE COMPROVADA. AUTORIA. PROVA INSUFICIENTE PARA
A CONDENAÇÃO. DÚVIDA RAZOÁVEL. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. 1. Não havendo
elementos probatórios robustos e inarredáveis acerca da participação dos acusados no
delito a ensejar um juízo condenatório, impõe-se a aplicação do princípio in dubio pro
reo. 2. No caso dos autos, a prova produzida mostrou-se insuficiente para a
condenação, limitada a reconhecimentos frágeis e a depoimentos que, em pontos
importantes, se mostraram incoerentes, já que em juízo as testemunhas apresentaram
versões que divergem dos depoimentos prestados à autoridade policial. 3. Apelação
improvida. (TRF4, ACR 5005303-61.2015.4.04.7104, SÉTIMA TURMA, Relatora
SALISE MONTEIRO SANCHOTENE, juntado aos autos em 27/09/2017).
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APELAÇÃO CRIMINAL. MOEDA FALSA. AUTORIA NÃO DEMONSTRADA.
ABSOLVIÇÃO. Incumbe à acusação produzir prova robusta e apta a demonstrar, com
certeza, a materialidade, a autoria e o dolo da empreitada criminosa; Não demonstrada,
de forma cabal, a empreitada delituosa, é de rigor a absolvição. Incidência do princípio
do in dubio pro reo. (TRF4, ACR 5010600-15.2016.4.04.7201, SÉTIMA TURMA,
Relatora CLÁUDIA CRISTINA CRISTOFANI, juntado aos autos em 30/08/2017).
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APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 289, §1º, DO CP. MOEDA FALSA. GUARDA. DOLO
NÃO DEMONSTRADO. ABSOLVIÇÃO. DESPROVIMENTO DO APELO. . Não compete
ao réu demonstrar a sua inocência. Antes, cabe ao Ministério Público demonstrar, de
forma inequívoca, a culpabilidade do acusado; . Na hipótese, o órgão acusador não
trouxe provas contundentes para demonstrar o dolo do apelado, não se desincumbindo,
portanto, do ônus probatório, nos termos do artigo 156 do CPP; . Frágil a demonstração
do elemento subjetivo do tipo, resulta imperativo concluir pela solução absolutória, por
força do princípio do in dubio pro reo. (TRF4, ACR 5000298-94.2016.4.04.7113,
SÉTIMA TURMA, Relator GERSON LUIZ ROCHA, juntado aos autos em 18/07/2017).
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PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA A ORDEM
TRIBUTÁRIA. ARTIGO 1º DA LEI 8.137/90. AUTORIA NÃO COMPROVADA.
PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. DESPROVIMENTO. 1. O
crime do artigo 1º da Lei 8.137/90 não se confunde com a mera supressão ou redução
do pagamento de tributos, já que também exige, para a caracterização do tipo, a prática
de alguma forma de fraude por parte do contribuinte. 2. A constituição definitiva do
crédito tributário, apurado em regular processo administrativo fiscal, consuma o delito
(Súmula Vinculante 24 do STF - "Não se tipifica crime material contra a ordem tributária,
previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei no 8.137/90, antes do lançamento definitivo do
tributo"). 3. Na ausência de prova hábil a demonstrar a autoria delitiva, incide o princípio
in dubio pro reo, devendo ser mantida a absolvição com fulcro no artigo 386, inciso VII,
do Código de Processo Penal. 4. Apelação da acusação desprovida. (TRF4, ACR
5004594-42.2014.4.04.7207, OITAVA TURMA, Relator VICTOR LUIZ DOS SANTOS
LAUS, juntado aos autos em 09/06/2017).
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PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO.
ARTIGO 155, §4º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL. MATERIALIDADE
COMPROVADA. AUTORIA. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ARTIGO 156 DO CÓDIGO
DE PROCESSO PENAL. IN DUBIO PRO REO. ABSOLVIÇÃO MANTIDA.
DESPROVIMENTO. 1. Embora comprovada a materialidade delitiva, não há prova
suficiente acerca da autoria, a qual é embasada, principalmente, em boatos
disseminados na pequena cidade onde ocorridos os fatos. 2. O princípio in dubio pro
reo, decorrente da máxima constitucional da presunção de não culpabilidade (artigo 5º,
inciso LVII, da Constituição Federal), veda condenações baseadas em conjecturas, sem
a presença de provas contundentes apontando a materialidade e a autoria delitivas e,
quando necessário, o dolo ou culpa do agente. Por isso, é que se faz necessário, a teor
do artigo 156 do Código de Processo Penal, que a acusação traga aos autos provas
suficientes a respeito do que alega, de modo a permitir a formação de convicção firme
acerca da prática criminosa, apta a sustentar um veredicto condenatório. 3. Havendo
dúvidas razoáveis quanto ao cometimento do crime de furto qualificado por parte do
acusado, e mostrando-se insuficientes as provas ofertadas pelo Ministério Público
Federal, deve ser mantida a absolvição dos fatos imputados na denúncia, nos termos
do artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. 4. Desprovimento. (TRF4, ACR
5000348-36.2015.4.04.7120, OITAVA TURMA, Relator VICTOR LUIZ DOS SANTOS
LAUS, juntado aos autos em 18/02/2018).
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APELAÇÃO CRIMINAL. MOEDA FALSA. AUTORIA NÃO COMPROVADA. VERSÃO
ISOLADA. DEPOIMENTO SEM COMPROMISSO. ABSOLVIÇÃO. IN DUBIO PRO
REO. 1. Para a imputação de responsabilidade ao réu, necessária a caracterização da
materialidade e da autoria do fato. 2. A autoria não pode ser tida por comprovada quando
existente apenas versão isolada de depoente, sobretudo quando não prestado o
compromisso de dizer a verdade. 3. A ausência de conjunto probatório mínimo a
sustentar a versão da autoria mediata impõe a absolvição, em prestígio ao princípio in
dúbio pro reo, motivo pelo qual deve ser desprovido o apelo acusatório. (TRF4, ACR
5000691-04.2011.4.04.7110, SÉTIMA TURMA, Relatora CLÁUDIA CRISTINA
CRISTOFANI, juntado aos autos em 20/04/2017).
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PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DELITO DO ARTIGO 312 DO
CÓDIGO PENAL. PECULATO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IN DUBIO PRO REO.
ABSOLVIÇÃO MANTIDA. ARTIGO 386, VII, DO CÓDIGO PENAL. DESPROVIMENTO.
1. O princípio in dúbio pro reo, decorrente da máxima constitucional da presunção de
não culpabilidade (artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal), veda condenações
baseadas em conjecturas, sem a presença de provas contundentes apontando a
materialidade e a autoria delitivas e, quando necessário, o dolo ou culpa do agente. Por
isso é que se faz necessário, a teor do artigo 156 do Código de Processo Penal, que a
acusação traga aos autos provas suficientes a respeito do que alega, de modo a permitir
a formação de convicção firme acerca da prática criminosa, apta a sustentar um
veredicto condenatório. 2. Havendo dúvidas razoáveis quanto ao cometimento do crime
de peculato por parte dos acusados, e mostrando-se insuficientes as provas ofertadas
pelo Ministério Público, deve ser mantida a absolvição dos fatos imputados na denúncia,
nos termos do artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. 3. Desprovimento
do apelo. (TRF4, ACR 5005197-92.2012.4.04.7205, OITAVA TURMA, Relator
VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS, juntado aos autos em 10/04/2017).
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. INÉPCIA DA DENÚNCIA REJEITADA.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA AFASTADA. CRIME DE
RESPONSABILIDADE. DL Nº 201/67, ART. 1º, I. SUPERFATURAMENTO DE OBRA
PÚBLICA. AUSÊNCIA DE DOLO. ABSOLVIÇÃO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.
PRESCRIÇÃO. 1. Não há inépcia da denúncia que bem descreve os fatos, indica agente
certo e aponta a adequação jurídica imputada, além de formalmente indicar
testemunhas e o suporte probatório. 2. Estando a sentença devidamente motivada,
permitindo à parte conhecer o motivo da sua condenação e a interposição de recursos,
como se tem na espécie, rejeita-se a preliminar de nulidade por falta de fundamentação.
3. É constatada a extinção da punibilidade pela ocorrência da prescrição retroativa ante
os fatos criminosos imputados, ressalvado um, que merece o devido enfrentamento de
mérito. 4. Quanto ao fato remanescente, ausente prova cabal de que tenha o o réu agido
dolosamente no superfaturamento da obra pública, descabe a condenação do Prefeito
pela prática do crime descrito no art. 1º, inc. I do DL 201/67. (TRF4, ACR
2001.70.03.002294-6, SÉTIMA TURMA, Relator NÉFI CORDEIRO, D.E. 29/04/2010).

NULIDADE OITIVA TESTEMUNHA


“A magistrada que não observa o procedimento legal referente à oitiva das testemunhas
durante a audiência de instrução e julgamento, fazendo suas perguntas em primeiro
lugar para, somente depois, permitir que as partes inquiram as testemunhas, incorre em
vício sujeito à sanção de nulidade relativa, que deve ser arguido oportunamente, ou
seja, na fase das alegações finais, o que não ocorreu.” (HC 103.525, Rel. Min. Cármen
Lúcia, julgamento em 3-8-2010, Primeira Turma, DJE de 27-8-2010).

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