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100 questões objetivas para sua aprovação no Exame Nacional de Acesso ao Programa

de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT)

AUTORA:
LAIZ MARA M MACEDO

ANO:
2020

PRODUÇÃO INDEPENDENTE
SUMÁRIO

PÁGINA 07
1) CIAVATTA, Maria. Ensino Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral: por que
lutamos? Revista Trabalho & Educação, v. 23, n. 1, p. 187 – 205, 2014. Disponível em:
<https://seer.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9303>.

PÁGINA 12
2) DELLA FONTE, Sandra Soares. Formação no e para o trabalho. Educação Profissional
e Tecnológica em Revista. v. 2, n° 2. Vitória: IFES, 2018, p. 6 – 19. Disponível em:
<https://ojs2.ifes.edu.br/index.php/ept/article/view/1221/709>

PÁGINA 17
3) GALIAZZI, Maria do Carmo; SOUSA, Robson Simplicio de. A dialética na categorização
da análise textual discursiva: o movimento recursivo entre palavra e conceito. Revista
Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v.7, n.13, 2019, p. 01-22. Disponível em:
<https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/227>

PÁGINA 22
4) KUENZER, Acacia Zeneida. Trabalho e escola: a aprendizagem flexibilizada. Anais.
Reunião Científica Regional da ANPED – XI ANPED SUL. Curitiba/PR, 2016. p. 1 – 22.
Disponível em: <http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Eixo-
21-Educaçao-e-Trabalho.pdf>

PÁGINA 27
5) LEITE, Priscila de Souza Chisté. Contribuições do materialismo histórico-dialético para
as pesquisas em Mestrados Profissionais na área de ensino de humanidades.
Investigação Qualitativa em Educação, Volume 1, p. 847 – 856, 2017. Disponível em:
<https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/download/1405/1362>.

PÁGINA 33
6) MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora
Alínea, 2007.

PÁGINA 42
7) MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo,
2008. Disponível em: <http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-
diversos/a-educacao-para-alem-do-capital-istvan-meszaros.pdf/view>

PÁGINA 45
8) MOURA, Dante Henrique. Trabalho e formação docente na educação profissional. 1a
ed. Coleção Formação Pedagógica. Volume III. Curitiba: Instituto Federal do Paraná,
2014. Disponível em: <http://portal.ifrn.edu.br/pesquisa/editora/livros-para-
download/trabalho-e-formacao-docente-na-educacao-profissional-dante-moura>

PÁGINA 51
9) PEIXOTO, E. M. DE M. Interdisciplinaridade e análise da produção científica:
apontamentos a partir da concepção materialista e dialética da história. Filosofia e
Educação, v. 5, n. 2, p. 120-165, Outubro de 2013.
Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/
8635398/3191>
PÁGINA 55
10) RAMOS, Marise Nogueira. História e política da educação profissional. 1a ed.
Coleção Formação Pedagógica. Volume V. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2014.
Caro cursista,

Este material foi elaborado com o intuito de que o aluno pratique os temas mais
relevantes de cada texto a ser cobrado no ENA-PROFEPT. O estilo de questões que tem
sido elaboradas pela banca é bem dinâmico, envolve questões de múltipla escolha, mas
varia na sua construção. Em geral a elaboração das questões vem em formato onde você
pode completar o raciocínio de um texto, questões de relacionar conceitos a significados
ou conteúdos, assim como, questões onde você deve julgar itens como verdadeiro e
falso. Nesse sentido, pensei em um material onde o aluno pode treinar suas habilidades,
não só de conhecimentos, mas treinar os conhecimentos tendo em vista questões no
formato requerido pela banca.
Desejo a todos bons estudos!

Laiz Mara Meneses Macedo


Academic Plan Consultoria
Preparação PROFEPT

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QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 1

CIAVATTA, Maria. Ensino Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral: por que


lutamos? Revista Trabalho & Educação, v. 23, n. 1, p. 187 – 205, 2014. Disponível em:
<https://seer.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9303>.
*Todas as próximas DEZ (10) questões se referem ao texto 1, referência na página
anterior.

1) O tema proposto tem a pergunta “Por que lutamos?” e traz implícita a resposta,
“Ensino integrado, politecnia, educação omnilateral”. Não se trata de sinônimos,
mas de termos que pertencem ao mesmo universo de ações ________ quando se
fala em ensino médio e em educação profissional.

a) políticas
b) educativas
c) sociais
d) econômicas

2) No início desta segunda década do século, lutamos por uma concepção e


práticas educativas que não são novas. Elas remontam ao ideário da educação
__________ revolucionária que previa a elevação das massas ao nível de
conhecimento e capacidade de atuação como as elites sempre reservaram para si e
seus pupilos.

a) socialista
b) feudal
c) comunista
d) artesanal

3) De modo mais incisivo, coerente com o materialismo histórico que nos dá


elementos para a análise da sociedade capitalista em que vivemos, recuperamos a
XI tese ad Feuerbach que diz que “os filósofos se limitaram a interpretar o mundo
de diferentes maneiras, o que importa é transformá-lo” (MARX; ENGELS, 1979,
p.14). O que significa “[...] formar cidadãos críticos e capazes de influenciar e
promover mudanças. Como fazer isso num país como o Brasil, onde grande parte
da população tem preocupações mais urgentes que aprender, como comer e
morar?” (JARA, s.d., grifos nossos). Aí está a mudança do próprio sentido das
mudanças de que fala Oscar Jara.

Utilizando como ideia o que preconiza o texto acima, e tendo e vista o ensino
médio, é correto afirmar que:

a) O ensino médio não se trata, pois, de mera adaptação às mudanças no mundo da


produção e do trabalho, tais como adaptar-se à flexibilização produtiva, à “sociedade da
incerteza”, às relações de trabalho desregulamentadas, ao empreendedorismo, aos
programas breves de aprendizagem, aos programas paliativos da tensão social.
b) Há condições de vida que permeiam as opções das pessoas. E estas não passam pela
forma histórica como produzem a própria vida.
c) O ensino médio não representa um impasse, de um nó que não pode ser desatado, já
está formatado de acordo com as necessidades da sociedade brasileira
d) O ensino médio se trata, pois, de mera adaptação às mudanças no mundo da produção
e do trabalho, tais como adaptar-se à flexibilização produtiva, à “sociedade da incerteza”,
às relações de trabalho desregulamentadas, ao empreendedorismo, aos programas
breves de aprendizagem, aos programas paliativos da tensão social.
4) Qual alternativa abaixo revela os principais conceitos norteadores da análise
documental e da revisão de literatura efetuadas para a reconstrução histórica das
questões presentes no texto da autora Maria Ciavatta?

a) ATD e AD
b) Anomia e coerção social
c) Hegemonia e prática educativa
d) Totalidade social, mediação, contradição, tempo e espaço, trabalho e educação

5) O tema da_____________, remetido ao conceito de politecnia, tem sido objeto de


polêmica e de divergências quando se trata de pensar a educação articulada ao
trabalho como instrumento de emancipação humana na sociedade capitalista.

a) formação integrada
b) emancipação humana
c) educação profissional
d) ominilateralidade

6) Politecnia, educação omnilateral, formação integrada são horizontes do


pensamento que queremos que se transformem em ações, ações que registram a
travessia para mudanças sociais, que alterem a qualidade da educação sob o
ideário da politecnia. Sobre o conceito de politecnia marque a alternativa correta:

a) Seu uso foi polemizado por Nosella (2007), trazendo, também, a palavra de Manacorda
(1975; 2006), e foi discutido por Saviani (1989; 2003), Marx (1980), a exemplo de um dos
poucos textos que deixou sobre a questão, fala nas “escolas politécnicas” e no “ensino
tecnológico” e lhe dá o sentido da união estudo e trabalho, do conhecimento e da prática
para uma outra sociedade, para a superação da divisão social do trabalho.
b) Sobre as escolas politécnicas, Marx afirmou, estas, são fatores de um processo de
transformação. [...] Mas não há dúvida de que a conquista inevitável do poder político pela
classe trabalhadora trará a adoção do ensino tecnológico, teórico e prático nas escolas
dos trabalhadores”
c) Etimologicamente, politecnia significa “muitas técnicas”. No Brasil, o termo, com esse
sentido, deu nome a instituições educacionais como escolas de engenharia (a Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo); e com o sentido voltado para a formação
humana em todos os aspectos, a educação omnilateral, humanista e científica, como a
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV-Fiocruz).
d) a,b, c estão corretas.

7) Ainda sobre a politecnia pode-se afirma que:

I) Há um sentido histórico que o termo politecnia adquiriu no Brasil, de acordo com as


transformações socioeconômicas e políticas do país e as políticas educacionais que lhe
deram sustentação.
II) Nesta busca da historicidade não apenas da palavra, mas também das ações
implementadas sob sua argumentação, temos dois momentos marcantes, a disputa do
termo na discussão da LDB, iniciada nos anos 1980, e o retorno dessa concepção nas
duas primeiras décadas dos anos 2000, quando se tenta aprovar e implementar a
formação integrada entre a educação profissional e o ensino médio, e se recorre à
memória das lutas pela educação politécnica na elaboração da LDB dos anos 1990.
III) Há uma interpretação do termo, que observa um sentido político, emancipatório no
sentido de superar, na educação, a divisão social do trabalho entre trabalho
manual/trabalho intelectual, e formar trabalhadores que possam ser, também, dirigentes
no sentido gramsciano.

a) Apenas I está correta


b) Apenas I e II estão corretas
c) I, II e III estão corretas
d) Apenas III está correta

8) Buscava-se a da superação do tradicional dualismo da sociedade e da educação


brasileira e a defesa da escola pública, particularmente, no primeiro projeto de LDB,
elaborado logo após o fim da ditadura civil-militar (1964-1989), em consonância com
os princípios de educação na Constituição de 1988. De que momento histórico a
autora está tratando?
a) Da construção da noção de educação profissional
b) Da origem do conceito de omnilateralidade
c) Da origem recente da ideia de formação integrada em defesa de uma formação
educacional que não fosse apenas o arremedo da profissionalização compulsória
implantada a partir da Lei n. 5.692/71.
d) Do contexto de surgimento da noção de formação científico-tecnológica.

9) O significado da “educação politécnica” como educação omnilateral ou formação


todos os aspectos da vida humana, agrega que potencialidades dos seres
humanos?

a) biológica e psicológica
b) biológica, física e intelectual
c) física, intelectual, estética, moral e para o trabalho, integrando a formação geral e a
educação profissional
d) formação científica e tecnológica

10) Não apenas a educação, mas toda vida social e o trabalho têm uma articulação
diferente com a vida dos indivíduos em uma sociedade que revolucionou as
relações sociais de produção. Sobre a relação trabalho e educação pode-se afirmar
que:
a) A relação trabalho e educação não continuará sendo objeto de disputa acirrada no
sistema capital onde vivemos
b) O conhecimento da pedagogia socialista não preserva a memória e nem constrói a
história da educação para a humanização, apenas vê a educação para a exploração, ou a
serviço do mercado
c) A relação trabalho e educação ganha um significado diverso das sociedades
capitalistas.
d) As lutas por uma nova relação trabalho e educação não devem avançar conjuntamente
com outras lutas sociais, pelas melhorias de vida de toda a população.
GABARITO
1) B
2)A
3) A
4) D
5) A
6) D
7) C
8) C
9) C
10) C
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 2

DELLA FONTE, Sandra Soares. Formação no e para o trabalho. Educação


Profissional e Tecnológica em Revista. v. 2, n° 2. Vitória: IFES, 2018, p. 6 – 19.
Disponível em:
<https://ojs2.ifes.edu.br/index.php/ept/article/view/1221/709>
TODAS AS DEZ QUESTÕES ABAIXO CORRESPONDEM AO TEXTO 2
REFERENCIADO NA PÁGINA ANTERIOR

1) Nesta construção de pontos de encontros, considero que a contribuição marxista


ocupa um lugar especial no alinhamento conceitual do ProfEPT. Parece-me que, a
despeito das polêmicas que ela comporta no seio de sua própria tradição ao
conceber o trabalho como princípio educativo (cf. LESSA, 2007; NOSELLA, 2007;
SAVIANI, 2003; TUMOLO, 2005) e da sua condição ainda em construção, a proposta
marxista é talvez a alternativa mais avançada e sistematizada em nossa luta contra
um projeto que se limita a preparar e qualificar o trabalhador a partir dos interesses
patronais. Com essa consideração, o que o autor do texto 2 deseja enunciar?

A) A questão acima disserta sobre a importância de Marx na construção do conceito de


educação profissional, mas não insere o PROFEPT nesta discussão.
B) A vitalidade da noção marxiana de omnilateralidade na relação que pode ser
estabelecida entre formação humana e trabalho.
C) A contribuição marxista não ocupa lugar no centro dos debates em educação
profissional.
D) O trabalho como princípio educativo é uma premissa da educação profissional e
tecnológica, ao mesmo tempo em que não comporta a tradição cunhada no conteúdo da
pedagogia socialista.

2) De um modo mais específico, formar para o trabalho (na perspectiva do texto 2)


significa,

a) Compreender o que e como produzimos nossa vida no capitalismo.

b) Em outros termos, coloca-se a tarefa de não refletir sobre o trabalho na sua forma
alienada, assim como identificar e se apropriar dos avanços que nele se materializam.

c)Interessa o domínio crítico das formas mais avançadas de conhecimento, tecnologia,


formas de sentir, habilidades etc. que se condensam nessa forma social do trabalho
explorado.

Quais itens estão falsos?

a) Apenas “a”
b) Apenas “b”
c) Apenas “c”
d) Apenas “a” e b”

3) Tratar o saber escolar como___________, expressão de modos de viver


e se tornar humano em um dado momento, expressão do conjunto de relações
sociais que se estabelecem ao se produzir a vida, do conflito entre produzir e
usufruir a riqueza humana materializado no patrimônio cultural. Apropriar-se desse
saber em uma perspectiva_____________ é, de alguma forma, desterrar essa
história.

Procure nas alternativas abaixo a sequência correta das palavras que estão
faltando acima, respectivamente. (Todas referentes ao texto 2)
a) estabilidade social; histórico-crítica
b) produções humanas; histórico-crítica.
c) produções humanas; dialética
d) modelo pedagógico; dialética

4) O termo allseitig/ omnilateral e suas variações continuaram a ser usadas por


Marx em obras subsequentes aos Manuscritos, mas com uma novidade: com o
amadurecimento das reflexões marxianas, ele também é usado com frequência para
adjetivar aspectos do capitalismo ou exprimir modos de sua atuação e sua
repercussão na formação humana. Dito de outra maneira, o termo passou a ganhar
que natureza?

I - contraditória de vincular-se à dinâmica capitalista e também à sua superação.


II - Marx faz do termo omnilateral para explicar o caráter de produção mundializada do
capitalismo.
III - Nesse caso, o termo alemão correspondente à omnilateral aparece também traduzido
como universal e mundial.
IV - Marx observa que o esforço do capital é libertar-se de quaisquer obstáculos para sua
autovalorização; por isso, a necessidade de derrubar barreiras locais de troca e reduzir o
tempo de movimento de um local a outro.

a) I, II, III estão corretas


b) I,II estão corretas
c) I, III estão corretas
d) Apenas a IV está correta.

5) Se o ser humano projeta a sua essência (aquilo que é) no que produz de modo
omnilateral (inteiro), o comunismo representa a possibilidade de ele apropriar-se
disso que ele produziu (da sua essência materializada nas produções culturais) de
modo pleno, inteiro, omnilateralmente. Qual alternativa abaixo faz referência à
formação humana nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, ao termo
omnilateral (cujo correspondente alemão éallseitig e suas variações) vincula-se ao
devir comunista.

a) A ação tipicamente humana de produzir sua vida chama-se reflexão.


b) O formar-se humano de cada um sempre esgota as possibilidades do humanizar-se já
existentes na história humana ou passíveis de ainda serem criadas.
c) Na história há a possibilidade do homem compreender-se a partir dos seus discursos.
d) de acordo com Marx, a essência humana se desdobra para fora de si e constitui novas
objetividades. Nesse objetivar-se, o ser humano se afirma no mundo objetivo “Não só no
pensamento [...], mas com todos os sentidos [...]” (MARX, 2004, p. 110).

6) A ação tipicamente humana de produzir sua vida chama-se__________________

a) trabalho
b) educação
c) omnilateralidade
d) domínio reflexivo
7) Marque abaixo a alternativa que equivale à ideia preconizada na citação baixo:

O homem “põe em movimento as forças naturais de seu corpo – braços e pernas,


cabeça e mãos –, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes
forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a,
ao mesmo tempo modifica sua própria natureza (MARX, 1985, p. 211).”

a) O autor está comentando, antes de tudo, que o trabalho é um processo de que


participa o homem e a natureza, processo em que o ser humano, com sua própria ação,
impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza.

b) Está se referindo que os demais animais nascem com todo o aparato genético para
desenvolver aquilo que são no tempo de vida singular de cada membro da espécie.
Assim, um gato nasce com as inscrições genéticas que lhe garantem ser um gato; cada
gato tem a chance de desenvolver essa “gatinidade” no tempo de sua existência.
Portanto, os animais se relacionam com a natureza a partir de suas determinações
biológico-hereditárias; por isso, não acumulam, transmitem e aperfeiçoam suas
aprendizagens através das gerações.

c) Está afirmando que o ser humano nasce humano, o formar-se humano de cada um
esgota as possibilidades do humanizar-se já existentes na história humana ou passíveis
de ainda serem criadas.

d) Não se refere a categoria trabalho na citação acima

8) O trabalho é a transformação da natureza pelo ser humano; em função de


necessidades, o ser humano se apropria de objetos da natureza e os transforma.
Assim, o trabalho diz respeito a qual alternativa abaixo:

a) uma ação criadora e criativa na qual, para sobreviver, o ser humano age e modifica a
natureza, criando uma natureza humanizada. Entretanto, o homem faz isso isoladamente;
por isso, o trabalho envolve uma dupla relação: com a natureza e com outro humano
(MARX; ENGELS, 2007).
b) uma ação criadora e criativa na qual, para sobreviver, o ser humano age e modifica a
natureza, criando uma natureza humanizada. Entretanto, ele não faz isso isoladamente;
por isso, o trabalho envolve uma dupla relação: com a natureza e com outro humano
(MARX; ENGELS, 2007).
c) O trabalho não representa um agir formativo sob relações historicamente
determinadas.
d) O trabalho não é a transformação da natureza pelo ser humano.

9) Tendo em vista a proposta de alinhamento conceitual do ProfEPT, destaca-se a


contribuição de Marx quanto à relação entre formação humana e trabalho. Esse
autor apresenta o trabalho como uma ação que instaura relações do ser humano
com a natureza e com outros seres humanos.

Escolha os itens incorretos abaixo e marque a alternativa correspondentes:

I - O trabalho representa, assim, um agir formativo sob relações historicamente


determinadas.
II - Quando analisa as formas da produção no capitalismo, Marx não aponta que o
trabalho explorado engendra uma formação unilateral.
III - A produção mecanizada traz gérmens não apenas de uma formação omnilateral, mas
também de uma educação do futuro que articula educação intelectual, física/estética e
tecnológica a partir dos interesses dos trabalhadores.

a) Apenas I está incorreta


b) Apenas II está incorreta
c) Apenas III está incorreta
d) Todas estão corretas

10) “O pensamento de Marx nos coloca diante da questão abissal: que é a vida?”
(HENRY, 2015, p. 107). Viver é produzir as condições e os meios para existir. Esse é
o fundamento da vida humana e, por essa razão, Marx e Engels (2007) insistem que
é a vida que determina a consciência e não o contrário. O modo como seres
humanos produzem esses meios não deve ser visto apenas na ótica da reprodução
da sua existência física, mas como manifestação de suas vidas, um modo de vida
determinado, com suas marcas históricas: Tal como os indivíduos exteriorizam sua
vida, assim são eles. O que eles são coincide, pois, com sua produção, tanto com o
que produzem como também com o modo como produzem. O que os indivíduos
são, portanto, depende das:

a) condições materiais de sua produção


b) do materialismo histórico
c) comunidades em rede
d) relações sociais de produção

GABARITO:
1) b
2) c
3) c
4) a
5) d
6) a
7) a
8) b
9) b
10) a
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 3

GALIAZZI, Maria do Carmo; SOUSA, Robson Simplicio de. A dialética na


categorização da análise textual discursiva: o movimento recursivo entre palavra e
conceito. Revista Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v.7, n.13, 2019, p. 01-22.
Disponível em: <https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/227>
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE AO TEXTO 3 REFERENCIADO NA
PÁGINA ANTERIOR

1) Sobre análise textual discursiva pode-se afirmar que:

a) A ATD é um exercício hermenêutico em um círculo virtuoso de autoconhecimento que


encontra a palavra, dela vai ao conceito e à palavra retorna em fusão de horizontes.

b) Não é uma metodologia de análise de textos e discursos na pesquisa qualitativa muito


utilizada em pesquisas nas Ciências Humanas.

c) a categorização na ATD chega às palavras que sabemos e, posteriormente e,


recursivamente, a metodologia propõe o movimento da palavra, essa da categoria, ao
conceito e dele novamente à palavra, fazendo assim o movimento do conhecimento como
(auto)conhecimento

d) as alternativas “a” e “c” estão corretas

2) A palavra dialética, do latim, dialectica, deriva do grego dialektiké, e está


associada, etimologicamente, à “arte de raciocinar, à lógica” e à “discussão”
(CUNHA, 2010). Em outras acepções dicionarizadas, significa a arte de discutir e
usar argumentos lógicos, especialmente por perguntas e respostas.

Sobre a relação da dialética com a ATD marque a alternativa incorreta abaixo:

a) Recursivamente suas partes foram rearranjadas, retrabalhadas, relidas


e reescritas em círculos virtuosos como sugere a hermenêutica (ROHDEN, 2012) e que
consideramos o segundo movimento realizado, do conceito à palavra na ATD.

b) encontramos a dialética como característica do modo de fazer pesquisa qualitativa

c) se mostra a dialética em seus significados enquanto reivindicação metodológica nos


procedimentos de categorização da própria ATD

d) a metodologia não propõe o movimento da palavra ao conceito e dele novamente à


palavra, fazendo assim o movimento do conhecimento como (auto)conhecimento.

3) Ao longo da história, a palavra dialética tem sido usada com diferentes


significados em correntes filosóficas distintas. O termo dialética deriva de quais
diálogos?

a) Foi nos fariseus que se situou inicialmente a dialética como a arte do diálogo.
b) No renascentismo, significou diálogo, debate entre interlocutores comprometidos com a
busca da verdade, indo das aparências sensíveis às realidades inteligíveis ou às ideias
c) Para Aristóteles, é um raciocínio lógico, que embora tenha coerência interna, está
fundamentado em ideias apenas prováveis, tendo em seu âmago a possibilidade de ser
refutado.
d) Os judeus falam da dialética também como ciência dos opostos que pode empregar
recursos lógicos ou analíticos em seus desenvolvimentos iniciais e parciais, mas que se
constitui como a ciência dos opostos, conservados e superados, pela Ideia final ou
síntese de Bem ou Uno.

4) Hegel agregou ainda outro sentido à dialética, pois, da mesma forma que Kant,
concordava que o ser humano está sempre interferindo na realidade. Foi Hegel que
trouxe a ideia de que o trabalho impulsiona o desenvolvimento humano. Marque a
alternativa abaixo que se relaciona com a premissa citada acima:

a) É no trabalho que o homem produz a si mesmo. O trabalho permite a expressão da


ação criadora, do domínio da natureza e isso se torna foco de reflexão de Marx, que
superou - dialeticamente – as posições de seu mestre. Marx se aliou a Hegel na ideia de
que o trabalho transforma e desenvolve o ser humano, no entanto, chamou atenção para
a importância do trabalho físico, material.

b) O trabalho não é a atividade pela qual o homem domina as forças naturais, transforma
a natureza e por ele o ser humano cria a si mesmo

c) Marx não se aliou a Hegel na ideia de que o trabalho transforma e desenvolve o ser
humano.

d) O trabalho não pode ser um princípio que permite a expressão da ação criadora, nem
do domínio da natureza.

5) A compreensão de que os sentidos das palavras estão em _____________, e isso


nos remete à importância de mantermos os significados e sentidos que atribuímos
às palavras em uma fusão de horizontes mais do que na aposta de que é possível
sua superação.

a) estáticas
b) excluídas
c) movimento
d) categorizadas

6) A Análise Textual Discursiva (ATD) é uma metodologia de______________e


discursos na pesquisa qualitativa muito utilizada em pesquisas nas Ciências Humanas.

a) Análise de discurso
b) Análise de entrevistas
c) Análise de textos
d) Análise de teorias isoladamente

7) Uma de nossas premissas nos estudos da ATD está na palavra como


lugar de _____________ e sentidos sempre passíveis de maior compreensão.

a) teoria
b) significados
c) discursos
d) movimento
8) Ao buscarmos a entrada da palavra dialética na ATD, encontramos a ___________
como característica do modo de fazer pesquisa qualitativa destacada.

a) utopia
b) pesquisa qualitativa
c) dialética
d) discursividade

9) a _________ se situa além das ciências particulares, pois considera as hipóteses das
ciências como ponto de partida para chegar aos princípios.

a) Sociologia
b) História
c) Dialética
d) teoria histórico-crítica

10) No segundo caso, o procedimento _________pode se deparar com uma única ideia
que abarque muitas outras, pode também, a partir de uma ideia, reduzir muitas ideias à
unidade e pode ainda fazer com que muitas ideias permaneçam totalmente distintas entre
si.

a) dialético
b) histórico
c) metodológico
d) caracterizador
GABARITO

1) d
2) d
3) c
4) a
5) c
6) c
7) b
8) c
9) c
10) a
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 4

KUENZER, Acacia Zeneida. Trabalho e escola: a aprendizagem flexibilizada. Anais.


Reunião Científica Regional da ANPED – XI ANPED SUL. Curitiba/PR, 2016. p. 1 – 22.
Disponível em:
<http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Eixo-21-
Educaçao-e-Trabalho.pdf>
* Todas as questões abaixo referem-se ao texto 4, referência na página anterior

1) A Introdução aprendizagem flexível tem sido referida para expressar um


refinamento das metodologias de Educação à Distância; mesmo restrita a esse
contexto, contudo, essa concepção tem se prestado a várias interpretações. A mais
comum, e utilizada com mais frequência pelas Instituições de Ensino Superior que
oferecem cursos em EAD como diferencial, tem sido:

a) a educação omnilateral
b) a educação integral
c) a pesquisa como modelo educacional
d) a flexibilização dos tempos de aprendizagem

2) A aprendizagem flexível tem sido referida para expressar um refinamento das


_______________de Educação à Distância; mesmo restrita a esse contexto,
contudo, essa concepção tem se prestado a várias interpretações.

Marque abaixo a alternativa que completa a frase acima.

a) metodologias
b) pedagogias
c) teorias histórico-críticas
d) análises textuais discursivas

3) Outra forma de conceber a aprendizagem flexível é como resultado de uma


metodologia inovadora, que articula quais itens:

a) A aprendizagem tradicional
b) O desenvolvimento tecnológico, a diversidade de modelos dinamizadores da
aprendizagem e as mídias interativas
c) Modelos de educação que segregam os alunos de acordo com suas particularidades
d) O desenvolvimento tecnológico, mas sem o uso de mídias digitais

4) Em sua versão amplamente pedagógica, a aprendizagem flexível se materializa a


partir de que eixos:

a) Nas escolas de tempo integral


b) Nas plataformas EAD
c) Nas comunidades de aprendizagem, em rede apenas.
d) Nas comunidades de aprendizagem, em rede, formadas por grupos de interesse,
geralmente de profissionais, que pesquisam, trocam experiências e colaboram na solução
de problemas, de forma aberta e constante.

5) A aprendizagem flexível é justificada pelas mesmas razões que justificam a


flexibilização curricular. Quais bases justificam a aprendizagem flexível?

a) as críticas ao modelo único para alunos com diferentes trajetórias e interesses, ao


conteudismo, à disciplinarização, a centralidade no professor e ao pouco ou nenhum
protagonismo do aluno.
b) a aceitação de que o aluno não deve protagonista do seu saber
c) A implementação da disciplinarização
d) O centro do projeto pedagógico deve ser o professor

6) A flexibilidade, tanto do currículo quanto da aprendizagem, respeitaria quais das


dimensões listadas abaixo?

a) O aluno enquanto espectador, onde sua própria aprendizagem é direcionada pelo


professor, o que não exigirá do aluno; iniciativa, autonomia, disciplina e comprometimento.
b) Vivencial de cada aluno no processo de construção do conhecimento, a integração à
prática profissional numa perspectiva reflexiva e a construção colaborativa e solidária do
conhecimento.
c) O professor fará o horário de estudo do aluno, estabelecerá as condições e o ritmo em
que irá estudar, segundo seu perfil e suas possibilidades.
d) Ao gerenciar seus tempos e espaços, o aluno aprenderia a aprender, sozinho ou em
colaboração, o que não conduziria a um melhor aproveitamento; e, nas práticas
colaborativas, deixaria de ser isolado em suas tarefas e leituras, de modo também a
superar posturas individualistas.

7) Na aprendizagem flexível, o conceito de comunidade de aprendizagem implica:

a) O deslocamento do professor e do conteúdo para o grupo, que participa, se envolve,


pesquisa, interage, cria, com a mediação de algum orientador.
b) O professor não passa a ser organizador de conteúdos e produtor de propostas de
curso, de abordagens inovadoras de aprendizagem, em parceria com especialistas em
tecnologia; a relação presencial passa ser substituída pela tutoria, que acompanha a
aprendizagem dos alunos.
c) Em princípio, essa concepção seria resultante do avanço da base microeletrônica;
reduzi-la, contudo, a essa dimensão, é uma simplificação que não atendia a interesses de
caráter ideológico
d) A análise acurada dessa proposta, para ser adequada, precisa buscar suas raízes nas
bases materiais que a geraram, o que extrapola os limites da tecnologia, não atingindo
as relações de produção que configuram o regime de acumulação flexível, cimentado pela
ideologia pós-moderna.

8) Embora a expansão da oferta de educação básica continue sob a


responsabilidade da escola, na modalidade presencial, as políticas públicas
estimulam, cada vez mais, a utilização das novas tecnologias de informação e
comunicação tendo em vista implementar uma nova qualidade à aprendizagem,
aproximando-a dos novos padrões de comportamento social e de práticas laborais
da sociedade informatizada. O objetivo da nova pedagogia é :

a) A aprendizagem flexibilizada pelos cursos à distância não atende, ao mesmo tempo, a


redução dos custos e dos valores cobrados dos alunos, o que tem se configurado como
eficiente estratégia de mercantilização desse nível de ensino.
b) A formação profissional continuada não necessita ser atendida por essa
modalidade, com oferta abundante e diversificada, que abrange desde os cursos básicos
de informática aos cursos de línguas, pós-graduação em nível de especialização e
capacitação
profissional em níveis mais complexos, para atender às novas necessidades do mercado.
c) Formar subjetividades flexíveis que se relacionem, produzam e consumam em uma
sociedade cuja base técnica, a mover o mercado, é a microeletrônica.
d) O que o discurso da pedagogia da acumulação flexível não revela é que, ao
destruírem-se os vínculos entre capacitação e trabalho pela utilização das novas
tecnologias, que banaliza as competências, tornando-as bastante parecidas e com uma
base comum de conhecimentos de automação industrial, a par da estratégia toyotista de
definir a produção pela demanda, o mercado de trabalho não passa a reger-se pela lógica
dos arranjos flexíveis de competências diferenciadas

9) Diferentemente do que ocorria no taylorismo/fordismo, onde as competências eram


desenvolvidas com foco em ocupações previamente definidas e relativamente estáveis, a
integração produtiva se alimenta do consumo flexível de competências diferenciadas, que
se articulam ao longo das cadeias produtivas. Estas combinações não seguem modelos
pré-estabelecidos, sendo definidas e redefinidas segundo as estratégias de contratação e
subcontratação que são mobilizadas para atender à produção puxada pela demanda do
mercado. São combinações que ora incluem, ora excluem trabalhadores com diferentes
qualificações, de modo a constituir:

a) Um separação entre trabalhos desiguais e diferenciados ao longo das cadeias


produtivas
b) Contratações definidas a partir de um perfil de trabalhador com aportes de educação
geral e capacidade para aprender novos processos, e também a partir da qualificação.
c) Uma qualificação prévia é essencial, que inclua tanto as competências anteriormente
desenvolvidas, cognitivas, práticas ou comportamentais, quanto a competência para
aprender e para submeter-se ao novo, o que supõe subjetividades disciplinadas que lidem
adequadamente com a dinamicidade, com a instabilidade, com a fluidez.
d) Corpos coletivos de trabalho dinâmicos, por meio de uma rede que integra diferentes
formas de subcontratação e trabalho temporário

10) Em resumo, a pedagogia da acumulação flexível tem como finalidade:

a) A formação de trabalhadores com subjetividades flexíveis, tanto do ponto de vista


cognitivo quanto ético, por meio de educação geral complementada com capacitações
profissionais disponibilizadas de forma diferenciada por origem de classe, que os levem a
exercer, e aceitar, de forma natural, as múltiplas tarefas no mercado flexibilizado.

b) Não se propõe a ser “multitarefas”, neste caso, implica exercer trabalhos


disponibilizados pelo mercado, para os quais seja suficiente um rápido treinamento, a
partir da educação geral, seja no nível básico, técnico ou superior. Para a maioria dos
trabalhadores, significará exercer trabalhos temporários simplificados, repetitivos e
fragmentados.

c) A aprendizagem flexível, como metodologia, não é uma das formas de atender à


finalidade de formação desses profissionais, cuja força de trabalho poderá ser consumida
de forma mais ou menos predatória, ao longo das cadeias produtivas, segundo as
necessidades da produção puxada pela demanda.

d) A concepção de aprendizagem flexível, ao apresentar a produção de conhecimentos


como resultante da interlocução dos alunos nas redes, nas comunidades de prática,
mediada pelas tecnologias, não inscreve-se em outro campo epistemológico, o das
teorias pós-modernas.
GABARITO

1–D
2–A
3–B
4–D
5–A
6–A
7–A
8–C
9–D
10 – A
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 5

LEITE, Priscila de Souza Chisté. Contribuições do materialismo histórico-dialético


para
as pesquisas em Mestrados Profissionais na área de ensino de humanidades.
Investigação Qualitativa em Educação, Volume 1, p. 847 – 856, 2017. Disponível em:
<https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/download/1405/1362>.
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE AO TEXTO REFERENCIADO NA
PÁGINA ANTERIOR

1) “Cabe repetir, então, que consideramos a realidade como histórica. Nesse


sentido, para explicá-la é preciso revelar sua dimensão diacrônica/sincrônica,
permitindo ver essa realidade como processo em desenvolvimento.” (LEITE, 2018,
p. 65). As dimensões sincrônica e diacrônica são utilizadas regularmente, dentro
do materialismo histórico- dialético, como uma maneira de explicar a realidade.
Nas opções abaixo, assinale com S quando a assertiva se referir ao aspecto
sincrônico e com D quando a assertiva se referir ao aspecto diacrônico.
1. () Apresenta características dinâmicas e históricas, remontando à origem
darealidade.
2. ( ) Mesmo período detempo.
3. ( ) Apresenta evolução ao longo dotempo.
4. ( ) Apresenta características estáticas e descritivas, que coexistem numa
determinada época.
5. ( ) Analisa a realidade como um conjunto fechado, que apresenta regularidade
e homogeneidade própria de uma determinadaépoca.
A sequência CORRETA dos itens é:
a) 1D, 2S, 3D, 4S e 5S.

b) 1S, 2D, 3S, 4D e 5D.


c) 1D, 2D, 3S, 4D e 5S.
d) 1S, 2S, 3D, 4S e 5D.

2) Segundo Priscila Leite (2018), “o materialismo histórico-dialético constitui-se


como uma abordagem teórica imprescindível no trato metodológico-
investigativo”, pois impulsiona o investigador a analisar de modo profundo seu
objeto de pesquisa e a buscar, de modo co l e t i v o ,
.

Assinale a alternativa que CORRETAMENTE preenche a lacuna do texto.

a) aprimorar a pesquisaquali-quantitativa.
b) apoiar os movimentospopulares.
c) compreender o instrumentalmarxista.
d) A transformação da realidade.

3) Priscila Leite (2018) estabelece discussão entre o materialismo histórico-


dialético e a pesquisa participante. Segundo a autora, sustentada por Marx e
Engels, o materialismo histórico-dialético compreende que o conhecimento é social e
que a essência do objeto não muda, e que a matéria conserva sua propriedade independente do
sujeito.
Na perspectiva defendida no texto, a pesquisa participante:

a) Concentra-se nas aparências ou na descrição dos fenômenos para


encontrarexplicações.
b) Centraliza-se na captação da realidade por meio das percepções dos integrantes da
investigação.
c) Reafirma-se como um procedimento investigativo queoportuniza a ampliação das
consciências dos participantes, de modo a agirem sobre omundo.
d) Aproxima-se das perspectivas investigativas que colocam em evidência relações
dicotômicasentre sujeito-objeto.

4) O materialismo histórico-dialético é um método de interpretação da realidade considerado como


a teoria do conhecimento do marxismo originário. Ele se contrapõe aos dualismos dicotômicos
próprios da lógica formal ao seguir os preceitos da lógica dialética por qual razão?
a) Não defende a superação da dicotomia sujeito-objeto, pois infere que sujeito e objeto são dois
aspectos de uma mesma realidade em contradição e em unidade indissolúvel dos opostos
b) As unidade sujeito/objeto do conhecimento não exigem a compreensão concreta de ambos e
fortalece a necessidade de entendermos que vivemos em uma sociedade essencialmente
alienada/alienante que precisa ser superada.
c) O processo dialético parte da análise de polos contraditórios que em um confronto superam o
momento anterior, produzindo, através da própria ação sobre a realidade, uma nova realidade
pensada
d) Sujeito e objeto são dois aspectos de uma mesma realidade em contradição e em unidade
indissolúvel dos opostos

5) Na história da educação brasileira, a Educação Profissional foi pensada com a finalidade de


treinar uma parcela da população para o desempenho de atividades manuais consideradas de
nível intelectual inferior. Visava também atender às demandas da indústria e beneficiar os grupos
sociais desfavorecidos economicamente. Históricamente, inicialmente, o que as políticas
educacionais para educação profissional buscavam contemplar?
a) Os níveis mais básicos de ensino
b) Os bacharelados
c) As licenciaturas
d) As pós-graduaçṍes
6) Compreendemos que os mestrados profissionais não precisam estimular à utilização do
conhecimento de modo pragmático. Ao contrário disso, necessitam promover a relação
indissociável entre:
a) teoria e história
b) epistemologia e ciência
c) teoria e prática
d) metodologia e pesquisa

7) Apesar de serem inseparáveis, a prática tem primado sobre a teoria, na medida em que é ela
que se constitui como origem, e a teoria é dela originada.A dicotomia teoria e prática toma nova
forma a partir da concepção marxiana deque conceito?
a) materialismo
b) comunismo
c) socialismo
d) práxis

8) O materialismo histórico-dialético pode contribuir com o entendimento epistemológico que


abarca as investigações sobre práticas e espaços educativos, pois suas dimensões integram uma
filosofia da transformação que visa, por meio da análise histórica e dialética da realidade, alcançar
sínteses que retomem, em outra dimensão, o conhecimento inicial e que visem, em última estância,
a transformação social e coletiva. A que dimensões do materialismo histórico Priscila Chisté se
refere?
a) ontológicas e históricas
b) ontológicas, axiológicas e gnosiológicas
c) pedagógicas, epistemológicas e ontológicas
d) históricas, epistemológicas e ontológicas

9) Inferimos que a pesquisa, sob a luz do materialismo histórico-dialético, pode se constituir como
um método contra-hegemônico, um caminho investigativo que potencializa pesquisadores e
demais participantes a ampliarem suas consciências, visando a transformação social. Entendemos
que desvelar as condições de reprodução social impostas pelo capital incide na ampliação do olhar
dos participantes da pesquisa, estimulando a compreensão de sua classe social, de seus direitos e
de suas potencialidades. Vislumbramos que tais métodos teórico-investigativos possam favorecer a
sistematização de processos educativos que favoreçam a criação de projetos emancipadores e
reveladores dos mecanismos opressores adotados pela classe dominante com vistas a instigar a
participação coletiva no processo de construção de uma sociedade igualitária.
De que tipo de pesquisa está tratando Priscila Chisté?
a) Pesquisa participante
b) Pesquisa bibliográfica
c) Pesquisa etnográfica
d) Pesquisa etnológica

10) É a metodologia que, ao invés de se preocupar somente com a explicação dos fenômenos
sociais depois que eles aconteceram, visa, por outro lado, favorecer a aquisição de um
conhecimento e de uma consciência que possibilitam, a um determinado grupo, assumir de forma
crítica e autônoma seu papel de protagonista e ator social.
De que metodologia Priscila Chisté está tratando?
a) Entrevista
b) Pesquisa-ação
c) Pesquisa bibliográfica
d) Materialismo históricos
GABARITO

1) a
2) d
3) c
4) d
5) a
6) c
7) d
8) b
9) a
10) b
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 6

MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora


Alínea, 2007.
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE AO TEXTO 6, LISTADO NA PÁGINA
ANTERIOR

1) Tendo em vista o processo objetivo do ensino no mundo moderno, nesses cem


anos que nos separam de Marx, o fato mais evidente, nos países industrialmente
desenvolvidos, que era objeto de suas preocupações, é:
a) A não expansão da escolaridade
b) A expansão da escolaridade como fato qualitativo e quantitativo
c) A expansão da escolaridade como fato qualitativo
d) A expansão da escolaridade como fato quantitativo

2) A escola, daquela estrutura reservada aos jovens das classes privilegiadas, converteu-
se, cada vez mais a que tipo de escola?
a) numa escola aberta também aos jovens das classes subalternas
b) numa escola aberta somente à classe burguesa
c) numa escola de tempo integral
d) numa escola propagadora de oMnilateralidade

3) A velha aprendizagem artesanal desapareceu, e o vazio por ela deixado foi ocupado
pelo ensino elementar e técnico-profissional e pelo novo aprendizado do trabalho,
representado pelas escolas de fábrica. Mas a antiga discriminação de classe continua a
manifestar-se, mais ou menos acentuada nos vários países, com duas linhas de fratura.
Quais são elas?
a) Uma “vertical”, entre os que deixam precocemente as estruturas escolares para
ingressar nas estruturas de trabalho, e os que naquelas permanecem ulteriormente para
adquirir a ciência; a outra, “horizontal”, entre os que estudam na escola desinteressada da
cultura, e os que estudam na escola profissional da técnica.
b) Uma “horizontal”, entre os que atuam nas estruturas escolares para ingressar nas
estruturas de trabalho, e os que naquelas permanecem ulteriormente para adquirir a
ciência; a outra, “vertical”, entre os que estudam na escola desinteressada da cultura, e os
que estudam na escola profissional da técnica
c) Uma “horizontal”, entre os que deixam precocemente as estruturas escolares para
ingressar nas estruturas de trabalho, e os que naquelas permanecem ulteriormente para
adquirir a ciência; a outra, “vertical”, entre os que estudam na escola desinteressada da
cultura, e os que estudam na escola profissional da técnica.
d) Uma “horizontal”, entre os que deixam precocemente as estruturas escolares para
ingressar nas estruturas de trabalho, e que não chegarão a adquirir ciência; a outra,
“vertical”, entre os que estudam na escola desinteressada da cultura, e os que estudam
na escola profissional da técnica
4) A atual fase do progresso tecnológico tende a reunificar a ciência e o trabalho:
apoiada na cibernética e na automação, exige cada vez menos operários e cada vez
mais técnicos e pesquisadores de alto nível; exige, ao mesmo tempo,
conhecimentos específicos para cada uma das estruturas – disciplinas,
aparelhamentos – e capacidade de integrar mais estruturas ou de dominar as
relações que as unem. Assim sendo julgue os itens a seguir como verdadeiros ou
falsos:
I) A análise marxiana pode ser um modelo de análise a se aplicar, hoje em dia, para
descobrir não apenas o estado atual da tecnologia, mas também o processo contraditório
que nela se desenvolve; para descobrir, por exemplo, a contradição entre o elevado nível
tecnológico exigido ao moderno produtor, bem como sua condição social, e, assim,
determinar as exigências de formação técnica, cultural e social a serem satisfeitas.
II) Essa renovação foi fruto dos tempos, promovida pela necessidade de adequar o
ensino ao estágio e ao progresso cada vez mais rápido das ciências e das técnicas. Tem
sido, pelo menos em parte, característica desse movimento uma certa obliteração dos
conteúdos e a ênfase sobre os métodos, considerados ativos, fundados sobre o interesse
e a escolha autônoma do aluno.
III) O movimento que se processa hoje na pedagogia moderna tende, sem renunciar ao
momento metodológico e motivador, a recolocar ênfase na exigência de sistematização,
de organização e de racionalização do saber.
IV) Marx via, no sistema de ensino dos operários, “o germe do ensino do futuro”, também
assim se pode descobrir, nas exigências de ensino dos povos “novos” e nas maneiras
como tentam realizá-las, a tendência e a necessidade de se configurarem segundo os
modelos mais avançados.
V) Pode ser utopia e veleidade postular uma escola avançada em suas estruturas,
conteúdos e métodos, numa sociedade pobre e atrasada; e ninguém pretende pressupor
dados de desenvolvimento não-existentes. Mas, com certeza, não são negativos todos os
elementos implícitos de ruptura seculares que enrodilham a escola tradicional, presentes
nas instituições escolares dos povos mais novos, independentemente dos seus níveis;
tais elementos novos talvez devam ser individualizados hoje mais entre os aspectos
sociais do que naqueles propriamente técnicos e culturais

5) Quais temas revelam uma homogeneidade do pensamento de Marx com as


discussões de Antônio Labriola?

a) Os eventuais reflexos da pedagogia marxiana na ação política do antigo partido


socialista nos trinta anos que se estendem de 1892 a 1922.
b) A exigência de uma “cultura completa”, que deva ser ministrada às “classes sociais que
realizam trabalhos humildes”, ou de uma escola popular entendida como instituto no qual
se encontre uma maneira de realizar completamente todas as tarefas educativas; Uma
ação educativa da cultura histórica e literária [ às ] influências exclusivas [ das disciplinas
técnicas ] como seu necessário contrapeso, enquanto os interesses espirituais devem
moderar as tristes consequências do exercício das artes manuais, isto é, o egoísmo e o
exclusivismo.
c) Antonio Labriola foi o único pensador marxista de relevo na Itália no período da primeira
organização política da classe operária italiana.
d) Antonio Labriola, conhecedor profundo das ideias de Marx, escreveu na
contemporaneidade marxiana, sobre a adoção típica da técnica e do trabalho como coisas
naturaliter desumanas, e da formação intelectual tradicional como a única humana, com a
apresentação desta como corretivo e contrapeso daquela, em vez de uma como
complemento indispensável da outra, e, em suma, uma e outra como momentos
imprescindíveis do mesmo processo educativo.

6) Gramsci, como se sabe, ocupou-se muito das questões pedagógicas. Para


Manacorda interessa, diferenciar se existe e quanto existe de coincidência
substancial com os temas centrais e típicos da pedagogia de Marx e que a
distinguem das demais pedagogias, sem perder de vista as formas específicas de
Gramsci ao compor seu pensamento. Marque a alternativa que NÃO revele
coincidência entre Gramsci e Marx.
a) Gramsci repropõe a conexão de ensino-trabalho
b) O trabalho, para Gramsci, é essencialmente um elemento constitutivo do ensino
c) O sucessivo desenvolvimento do real, tanto no ensino quanto na produção, coloca a
proposta de um desenvolvimento autônomo e um enriquecimento do processo educativo
escolar, bem como um trabalho cada vez mais evoluído tecnicamente.
d) A proposta gramsciana de organização de uma escola única inicial de cultura geral,
humanística, formativa que harmonize precisamente o desenvolvimento da capacidade de
trabalho intelectual

7) Sobre o desenvolvimento harmonioso e integral do indivíduo na perspectiva


Gramsciana, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Há exigência da formação de personalidades harmoniosas e integrais, sem por isso
repudiar as motivações positivas do rousseaunismo, à ênfase no aspecto voluntarista da
educação.
b) Gramsci não faz parte de tradições pedagógicas, seus escritos se referem apenas a
questões de hegemonia politica e sociedade civil.
c) Vemos, portanto, que, em Gramsci, à semelhança do que se observa em Marx, a união
de ensino e trabalho se apresenta – ainda que na diversidade das soluções concretas por
eles propostas – como o processo educativo orientado a formar homens onilaterais, que
sejam inseridos na atividade social após terem sido elevados a um certo grau de
maturidade e capacidade de criação intelectual e prática.
d) A percepção de que em cada criança, manifestam-se todas as tendências, como nas
demais crianças, seja para a prática, seja para a teoria e a fantasia e que, por isso, seria
justo orientá-los, nesse sentido, a um equilíbrio harmonioso de todas as faculdades
intelectuais e práticas, que poderão especializar-se em seu devido tempo sobre a base de
uma personalidade vigorosamente formada em sentido pleno e integral.
8) Sobre o Inatismo e o Individualismo, marque a opção correta:
a) A participação realmente ativa do aluno na escola – observa – somente pode existir se
a escola estiver ligada à vida;
b) Não se pode afirmar que a consciência da criança é o reflexo da fração da sociedade
civil de que participa (ou melhor, é determinada pelas circunstâncias);
c) Marx, quando falava da dificuldade especial inerente à relação escola-sociedade, ou
quando, corrigindo a tese materialista, falava do ambiente que apenas educa, mas que
não deve ser educado, ou quando falava do elemento voluntário e consciente que, com a
tomada do poder político, intervém num processo espontâneo, natural e objetivo.
d) Apenas em Gramsci, aparecem destacadas a exigência do rigor objetivo do ensino,
bem como – embora com diferentes soluções práticas – as exigências do momento
subjetivo e pessoal.
9) Sobre a utilidade de uma leitura “gramsciana” de Marx assinale a alternativa
correta:
a) Por meio de uma leitura ao máximo marxista da pedagogia Gramsciana não se observa
um Gramsci solidamente ancorado, tanto em sua original experiência cultural e política,
quanto, e sobretudo, no pensamento daquele Marx que a obtusa tirania fascista lhe
impedia de ler e até de dizer-lhe o nome.
b) Os temas “humanistas” da liberdade, da cultura, não são pensados por Gramsci
c) A época em que Gramsci viveu o fez presenciar a crise orgânica da escola tradicional
(a escola da discriminação social, dividida entre o ensino humanista e o trabalho
instrumental e subalterno, da didática formalista e catequista), e a apresentação de
contraditórias soluções práticas e objeções teóricas (a multiplicação de escolas
profissionais especializadas, a alternativa da pedagogia ativa da espontaneidade
individual). No entanto este não foi o foco de Gramsci.
d) Uma leitura gramsciana de Marx, é essencial no que o liberte da suspeita de
materialista e autoritário e que o reconstitua para nós tal como era, sensível quanto às
exigências da igualdade e, ao mesmo tempo, da liberdade, arauto, para os homens, de
uma capacidade onilateral de produzir e de fruir de uma vida rica em tudo que possa ser
humano.

10) Sobre os leitores críticos de Marx julgue os itens como verdadeiros ou falsos:
I) Em Galvano della Volpe encontra-se o debate sobre “trabalho” e “liberdade”. Talvez a
objeção de maior peso que pode ser feita à concepção marxiana do trabalho e da
liberdade surja do próprio interior do marxismo.
II) Della Volpe, reconhecendo, com Marx, o trabalho como primeira necessidade da
existência e sua finalidade, admitida como lícita a redução pessoal da atividade em
termos de vida técnica, de trabalho, na medida em que, na sociedade comunista, a
especialização de cada um não pode traduzir-se na unilateralidade da liberdade garantida
antes e depois do ato da especialização por parte da comunidade real da qual cada um é
membro , reafirmada, em polêmica com toda fundamentação teológica (religiosa ou
idealista) da sociedade, a coincidência do trabalho e da sociabilidade – o homem é
humano e universal apenas na medida em que é social, isto é, na medida em que
trabalha.
III) Della Volpe sobre a redução da atividade pessoal em termos de técnica, pode-se,
talvez, convir que também a livre atividade (material-espiritual) do homem, subtraído ao
império da necessidade natural numa comunidade de indivíduos livres, só pode exprimir-
se, realmente, em termos de técnica;
IV) Não é Della Volpe o pensamento de que do mesmo modo como se substitui o homem
a priori (isto é, autoconsciente), da tradição humanista-liberal, platônico- cristã ou cristã-
burguesa, pelo homem da natureza, do tipo aristotélico, do humanismo socialista, assim
se deve substituir a moral e a pedagogia tradicionais do autodidatismo pela moral e
pedagogia do auto-heterodidatismo, a pedagogia socialista, que se recusa a admitir que a
liberdade e os valores em geral nasçam daquele ”diálogo interior" da alma “consigo
mesma” (enquanto “reminiscente”) de que fala o platônico Sofista, e não do diálogo da
“alma com o corpo e com o mundo”.

11) De acordo com Lamberto Borghi, a liberdade pode surgir da necessidade?

a) Não. A liberdade não surge exatamente da necessidade. Mas, na medida em que é a


necessidade capitalista que gera aquele desenvolvimento e que exaspera as contradições
ao antagonismo absoluto.
b) Sim. A liberdade surge, exatamente, da necessidade, na medida em que é a
necessidade capitalista que gera aquele desenvolvimento e que exaspera as contradições
ao antagonismo absoluto.
c) Sim, pois, para Borghi, seria útil procurar em Marx a definição teórica de uma posição
pedagógica e as linhas de um sistema de educação; por outro lado, a doutrina marxiana
da relação entre o desenvolvimento das forças produtivas e a necessidade de libertação
da alienação não teria caráter científico e diria respeito à emancipação das coisas e não
dos homens.
d) Não, pois, para Borghi, seria inútil procurar em Marx a definição teórica de uma posição
pedagógica e as linhas de um sistema de educação; por outro lado, a doutrina marxiana
da relação entre o desenvolvimento das forças produtivas e a necessidade de libertação
da alienação não teria caráter científico e diria respeito à emancipação das coisas e não
dos homens.
12) Sobre a relação de Karl Marx com autores utópicos é correto afirmar que:
a) Não foi proposta específica de Owen sobre o ensino, que citamos no início de vários
textos seus e que reaparece na página acima citada – dar à criança “as linhas essenciais
de todo o conhecimento”, “aumentar harmoniosamente suas forças físicas” – reaparece
em Marx no contexto dos seus trabalhos, que até aqui procuramos esclarecer, e que falta
em Owen, como uma grande visão fundamentada na teoria histórica do processo de
alienação do trabalho e do trabalhador, bem como da Zuruecknahme da onilateralidade.
b) Robert Owen não é o que, vivendo no próprio coração da moderna produção
capitalista, mais se fundamenta na objetiva aquisição do sistema de fábrica, acaba
contestando de modo apenas metafísico a divisão do trabalho, e opondo à invenção das
máquinas aquela “invenção” que é o seu projeto de um novo mundo moral, e contrapõe
aos males derivados da divisão do trabalho e dos interesses o ensino geral e as linhas
essenciais de todo o conhecimento, como um corretivo que procede, exatamente, do
exterior como uma exigência de tipo iluminista.
c) Há em Robert Owen muitas questões pedagógicas que podem ser reencontradas
também em Marx, para além da proposta direta de unir ensino, trabalho produtivo e
ginástica.
d) Owen não considera a divisão do trabalho à maneira dos economistas, como um dado,
mas se diferencia deles ao se opor com a sua invenção; Fourier admite a divisão do
trabalho e a amplia ao máximo para acelerar as opções, colocando a liberdade na
variedade e no jogo

13) O pensamento de Marx é, em geral, tão difícil de ler por parte de alguns de seus
críticos (os quais, na verdade, nem sempre são também seus leitores), que a
primeira dificuldade consiste, para eles, em situá-lo de alguma maneira na história
das várias correntes de pensamento; e, não querendo decidir-se a criar uma nova
corrente própria, limitam-se a colocá-lo, sem ao menos justificarem bem essa
opção, numa das correntes já solidamente consolidadas em seu universo cultural.
Sobre o pensamento de Marx segundo Bongioanni marque a opção incorreta:
a) Bongioanni, que deveria apresentar, o lugar de Marx no pensamento pedagógico,
depois de tê-lo situado no positivismo e depois de ter-lhe simplificado as posições
políticas ao reduzi-las à perspectiva de uma ditadura internacional do proletariado,
prossegue com uma interpretação de Marx coerente com tais premissas.
b) A revelação do sujeito absoluto, que segundo Hegel se realiza na história de uma
humanidade abstrata, de um genérico sujeito humano que é essencialmente cultural,
segundo Marx (aquele Marx de Bongioanni) se realiza na matéria da história.
c)A matéria da história é, segundo Bongioanni, o que Marx define como a base real, dada
pelo conjunto das relações de produção que os homens estabelecem entre si na
produção da sua vida material (e espiritual), base ou estrutura sobre a qual se eleva a
superestrutura jurídica e política a que correspondem depois determinadas formas de
consciência social.
d) para o Marx de Bongioanni, toda a história humana – política, religiosa, artística,
literária, jurídica, moral e civil – vai além da história econômica .

14) O encargo de tratar de pedagogia de inspiração marxista foi confiado a


Catalfamo, talvez em razão de um seu anterior estudo sobre o marxismo e a
pedagogia, a cuja inspiração o autor permaneceu substancialmente fiel. Sobre
Catalfamo é correto afirmar:
a) a respeito do conceito fundamental de práxis – tão essencial para as obras do período
de maturidade de Marx, de 1844 a 1847 – o autor deixa de se basear em Marx para
utilizar-se de alguns de seus críticos quanto à definição errônea de “práxis invertida”, e
ainda acrescenta, por sua conta, uma interpretação, no mínimo, esquemática e truncada.
b) Marx disse que “o homem é exclusivamente homo oeconomicus… Em conclusão, o
econômico absolutizado resolve por si todas as demais relações humanas...
c) Marx disse que “na organização social realizada pela revolução proletária, a auto-
afirmação dos indivíduos se confundirá com a vida material, fusão que corresponde à
progressiva transformação dos indivíduos em indivíduos sociais”
d) Marx disse que: “o homem existe precisamente para a “sociedade” como potência
econômica e organização produtiva, na medida em que a sociedade lhe permite a plena
satisfação de suas necessidades “materiais”, e esta satisfação é o princípio e o sentido de
sua “felicidade”

15) Sobre a Pedagogia Não-Abstrata marque a alternativa correta

a) Marx não faz, exatamente, uma crítica da pedagogia e dos sistemas de ensino
existentes, como parte geral da crítica à economia política – da sociedade capitalista e de
suas ideologias – e esboça as tendências objetivas em processo
b) a pedagogia deve constituir-se como teoria em prejuízo da ação, mas admite como
possível a existência, à semelhança de uma filosofia não-ideológica, da pedagogia como
forma e método da reintegração do homem no trabalho
c) Quando, porém, da recusa à pedagogia, passa ao projeto de “redescobrir soluções
específicas, concretas e restritas aos problemas do ensino de hoje”, a verdade é que esse
salto no empirismo surpreende e não parece suficientemente motivado. As páginas
concretas de didática a que se refere pertencem exclusivamente a Engels.
d) uma pedagogia marxista pode existir pela simples razão de que existe, uma pedagogia
teórica
GABARITO
1) B
2)A
3)A
4) ITEM V
5) D
6) C
7) B
8) B
9) D
10) ITEM IV
11) C
12) C
13) A
14) B
15) D
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 7

MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo,
2008. Disponível em:
<http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-
diversos/a-educacao-para-alem-do-capital-istvan-meszaros.pdf/view>
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE AO TEXTO 7 – REFERÊNCIA LISTADA
NA PÁGINA ANTERIOR

1) O objetivo central dos que lutam contra a sociedade mercantil, a alienação e


a intolerância é a …:

a) escolarização
b) educação integrada
c) politecnia
d) emancipação humana.

2) A educação, que poderia ser uma alavanca essencial para a mudança, tornou-se:

a) indiferente ao processo de acumulação de capital e de estabelecimento de um


consenso que torna possível a reprodução do injusto sistema de classes.

b) instrumento daqueles estigmas da sociedade capitalista: “fornecer os conhecimentos e


o pessoal necessário à maquinaria produtiva em expansão do sistema capitalista, mas
também gerar e transmitir um quadro de valores que legitima os interesses dominantes”.
c) mecanismo de perpetuação e reprodução do sistema socialista
d) está a serviço das classes menos favorecidas

3) A natureza da educação – como tantas outras coisas essenciais nas


sociedades contemporâneas – está vinculada ao destino do trabalho. Um
sistema que se apóia na separação entre trabalho e capital, que requer a
disponibilidade de uma enorme massa de força de trabalho sem acesso a
meios para sua realização, necessita, ao mesmo tempo, socializar os valores
que permitem a sua:

a) integração
b) humanização
c) reprodução
d) pedagogização

4) No reino do capital, a educação é, ela mesma, uma:

a) mercadoria
b) pedagogia
c) metodologia
d) pesquisadores

5) O enfraquecimento da educação pública, paralelo ao crescimento do sistema


privado, deu-se ao mesmo tempo em que…:

a) a socialização se deslocou da mídia, da publicidade e do consumo para a escola


b) os avanços educacionais deixaram de servir ao capital
c) a socialização se deslocou da escola para a mídia, a publicidade e o consumo
d) as novas tecnologias tornaram a aprendizagem flexível
GABARITO
1)
2)
3)
4)
5)
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 8

MOURA, Dante Henrique. Trabalho e formação docente na educação profissional. 1a


ed. Coleção Formação Pedagógica. Volume III. Curitiba: Instituto Federal do Paraná,
2014. Disponível em: <http://portal.ifrn.edu.br/pesquisa/editora/livros-para-
download/trabalho-e-formacao-docente-na-educacao-profissional-dante-moura>
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE À REFERENCIA LISTADA NA
PÁGINA ANTERIOR

1) Ao longo do texto 8 reflete-se sobre como o profissional docente se constitui


como tal, com ênfase no campo da educação profissional. Em primeiro lugar, é
fundamental compreender que a constituição do professor não é fruto apenas de
sua formação inicial e/ou continuada. Tampouco, depende apenas da disciplina em
que atua ou ainda da(s) escola(s) em que trabalha. Na verdade, todos esses
elementos estão imbricados entre si e com outros que formam a totalidade social
na qual estão imersos os professores. Nessa totalidade social que categoria tem
tem papel crucial?

a) a racionalidade hegemônica na atual sociedade: o capitalismo de cunho neoliberal que


transforma tudo em mercadoria, inclusive, direitos sociais básicos como saúde, segurança
pública e educação; que, ao mesmo tempo, se alimenta da extrema desigualdade social
e dela nutre, ao potencializar a exacerbação da competitividade.

b) o compreensivismo: o capitalismo de cunho neoliberal que transforma tudo em


mercadoria, inclusive, direitos sociais básicos como saúde, segurança pública e
educação; que, ao mesmo tempo, se alimenta da extrema desigualdade social
e dela nutre, ao potencializar a exacerbação da competitividade

c) o socialismo utópico: o capitalismo de cunho neoliberal que transforma tudo em


mercadoria, inclusive, direitos sociais básicos como saúde, segurança pública e
educação; que, ao mesmo tempo, se alimenta da extrema desigualdade social
e dela nutre, ao potencializar a exacerbação da competitividade

d) o capitalismo de cunho neoliberal que não transforma tudo em mercadoria, inclusive,


direitos sociais básicos como saúde, segurança pública e educação; que, ao mesmo
tempo, se alimenta da extrema desigualdade social e dela nutre, ao potencializar a
exacerbação da competitividade

2) A racionalidade hegemônica tem como um de suas importantes premissas a:

a) naturalização da ideia de que nem todos podem ter acesso aos bens materiais,
imateriais, culturais etc. produzidos pela humanidade.
b) não impulsiona a escola a formar pessoas cada vez mais competitivas para que
possam fugir do grupo dos excluídos e fazerem parte do seleto grupo dos incluídosl.
c) O empreendedorismo.
d) A empregabilidade.

3) O professor tem papel fundamental no processo da racionalidade hegemônica. É


estratégico, pois para atuar na formação humana segundo essa perspectiva é
necessário que:

a) Contraditoriamente, essa mesma lógica também exige do professor maior


acesso ao conhecimento e, em decorrência, nenhum grau de intelectualização.
b) Essa característica intrínseca da função docente facilita a separação entre esse
trabalhador e o produto do seu trabalho.

c) O professor tenha certa autonomia intelectual, contribuindo para a possibilidade de


uma ação hegemônica quando no exercício de sua função - não atuar na formação de
outros trabalhadores.

d) Esse profissional tenha certo grau de adesão ao projeto do capital.

4) a racionalidade hegemônica proveniente da ______________ opera forte e


organizadamente em sentido contrário, pois é uma ameaça à sua lógica
estruturante. É em meio a essas e outras contradições que se constitui o
profissional docente.

a) Pedagogia das competências


b) Pedagogia do capital
c) Pedagogia Marxista
d) Pedagogia Marxiana

5) No texto 8 assume-se a concepção de formação humana integral ou


omnilateral,na perspectiva da politecnia, como aquela que contribui para formar
sujeitos emancipados, independentemente da origem socioeconômica, e que essa
deve ser a utopia a se buscar. Não obstante, compreende-se que na atual fase de
desenvolvimento das forças produtivas e da sociedade brasileira em geral, faltam
as condições materiais concretas para viabilizar esse tipo de formação de forma
universal, laica, igualitária e com qualidade socialmente referenciada pata todos,
face à extrema desigualdade social e econômica que hoje impera. Assim sendo,
defende-se que:

a) atender aos interesses do capital por mão de obra qualificada


b) Atender aos interesses e necessidades das juventudes e dos adultos das classes
populares, que estão em escolas particulares
c) na última etapa da educação básica, para a “travessia” em direção à utopia já
delineada um tipo de ensino médio que garanta a base unitária da formação humana
integral, omnilateral ou politécnica de forma integrada a uma formação profissional técnica
de nível médio.
d) na última etapa da educação básica, para a “travessia” em direção à utopia já
delineada um tipo de ensino médio privado, pago, que garanta a base unitária da
formação humana integral, omnilateral ou politécnica de forma integrada a uma formação
profissional técnica de nível médio.

6) Marque a alternativa que contemple os itens que estão corretos nas premissas
dispostas abaixo:
SOBRE A NATUREZA DO TRABALHO DOCENTE É CORRETO AFIRMAR QUE:

I) Se trabalhador é aquele que desenvolve uma atividade diretamente produtiva,


produtora de mercadoria, o professor não está incluído nessa categoria.
II) Ao considerar trabalhador aquele cuja atividade laboral está imersa na relação de
compra e venda da capacidade de realizar determinada atividade, mediante um
contrato de trabalho, ou seja, em uma condição de assalariamento, o professor
integra a classe trabalhadora.

a) I E II ESTÃO VERDADEIRAS
b) I ESTÁ VERDADEIRA
c) II ESTÁ VERDADEIRA
d) NENHUMA É VERDADEIRA

7) Considere a seguinte afirmativa:

o debate teórico-prático e político em torno da educação profissional deve ser


ressaltado com o objetivo de que o docente dessa esfera educacional possa
compreender intensamente o seu campo de atuação, as correlações de forças
existentes e as disputas inerentes a esses processos.

a) este item está verdadeiro


b) este item está falso
c) este item está parcialmente verdadeiro
d) este item não se refere ao tema da educação profissional como espaço de
trabalho docente.

8) Vários movimentos contraditórios ocorridos nos últimos anos no âmbito da


educação profissional e do ensino médio provocaram efeitos na conjuntura da
educação profissional. Qual alternativa abaixo não articula sobre tais efeitos?

a) Os efeitos dessas contradições repercutem tanto sobre as ofertas educacionais como


na formação e no trabalho docente.
b) As possibilidades de materializar a concepção de formação integral dos estudantes e
dos professores do ensino médio e da educação profissional foram limitadas
c) Os limites e possibilidades da educação profissional e da docência nesse campo
influenciaram no marco dos projetos societários que estão em disputa: o do capital e o de
sua superação.
d) Os efeitos dessas contradições repercutem tanto sobre as ofertas educacionais como
na formação e no trabalho docente.

9) Sobre as Especificidades das instituições e da formação docente no campo da


educação profissional, pode-se afirmar que:

I) A lente está voltada mais para o interior das instituições de educação profissional e para
a formação docente nessa esfera da educação, seja ela inicial ou continuada.

II) Discutem-se as concepções de instituições de educação profissional e de formação


docente coerentes com a perspectiva de desenvolvimento socioeconômico voltado para a
construção de uma sociedade igualitária, ou seja, uma proposta contra hegemônica.
III) Inicialmente, analisa-se o papel das instituições de educação profissional
para que sua atuação possa ser produtiva socialmente, partindo-se da
explicitação de alguns desafios que enfrentam essas instituições. Considera-se
que o mais estrutural deles consiste em encontrar uma adequada equação para o seu
financiamento. Também se ressalta que as discrepâncias de oportunidades, de nível de
escolarização e conhecimentos, de experiências profissionais, de origem
socioeconômica, de faixa etária etc. dos distintos grupos sociais que buscam
ou poderão buscar essas escolas, constituem-se em outro grande desafio.

a) Todas estão incorretas


b) I está correta
c) II está correta
d) Todas estão corretas

10) Ao se evidenciar que nas instituições públicas de Educação Profissional (EP),


por exemplo, os cursos técnicos podem ser oferecidos nas formas integrada,
concomitante e subsequente, para adolescentes e para o público da EJA. No caso
da rede federal de EP, essa diversificação é ainda maior, pois:

I) Existem os cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, que


podem receber como estudantes desde neoleitores até profissionais graduados
ou pós-graduados, além dos cursos superiores de tecnologia.

II) Fora do âmbito da EPT, essas instituições veem atuando em cursos de licenciatura
para a educação básica e na pós-graduação lato e stricto sensu.
Explicita-se que essa diversificação tem forte repercussão sobre o
trabalho docente e sobre a demanda por formação específica para atuar em
cada uma das distintas ofertas educacionais.

III) A formação na área de conhecimentos específicos, adquiridos na


graduação, cujo aprofundamento é estratégico e deve ocorrer por meio dos
programas de pós-graduação, principalmente, stricto sensu; a formação
pedagógica, incluindo, as especificidades da EP.

a) Todas estão incorretas


b) I está correta
c) II está correta
d) Todas estão corretas
GABARITO
1) a
2) a
3) d
4) b
5) c
6) c
7) a
8) d
9) d
10) d
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 9

PEIXOTO, E. M. DE M. Interdisciplinaridade e análise da produção científica:


apontamentos a partir da concepção materialista e dialética da história. Filosofia e
Educação, v. 5, n. 2, p. 120-165, Outubro de 2013.
Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/
8635398/3191>
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE AO TEXTO 9 LISTADO NA PÁGINA
ANTERIOR

1) Defende-se que a análise da produção do conhecimento orientada pela


perspectiva da concepção materialista e dialética da história deve pautar-se:

a) Pela percepção da realidade como totalidade que não se dá na história e independente


da sua fragmentação em disciplinas

b) Pelo entendimento de que a produção do conhecimento expressa no plano das ideias o


embate travado no âmbito das relações de produção, por forças que disputam o controle
e a direção das forças produtivas.

c) Defende-se que é suficiente classificar a produção do conhecimento conforme as


orientações epistemológica mas necessário e urgente situar esta produção na realidade
que a produz.

d) Não é sob a perspectiva materialista e dialética da história que buscamos apreender o


movimento contraditório e dialético no qual desenvolve-se a proposta da
interdisciplinaridade, defendemos, profundamente integrada ao estágio de
desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção próprias do final do
século XX, na qual agrava-se o imperialismo monopolista

2) A problematicidade, a cientificidade de um problema configura-se,


contraditória e dialeticamente, quando:

a) subjetiva e objetivamente deparamo nos com a conscientização de uma situação de


necessidade (aspecto subjetivo) com uma situação conscientizadora da necessidade
(aspecto objetivo)

b) desconsideramos a subjetividade

c) se realiza a pesquisa científica

d) subjetiva e objetivamente não deparamo nos com a conscientização de uma situação


de necessidade (aspecto subjetivo) com uma situação conscientizadora da necessidade
(aspecto objetivo)

3) Qual a essência a que remete a necessidade da interdisciplinaridade?

a) A essência não é um produto do modo pelo qual o homem produz sua própria
existência.
b)A essência é um produto do modo pelo qual o homem produz sua própria existência.
c) a necessidade vital não gerada pelo próprio processo de conhecimento da realidade
natural
d) não se faz necessária investigação parcializada do real para o seu conhecimento em
profundidade imediata

4) O processo de burocratização e petrificação configura-se em…:


a) uma conjuntura em que a classe dos capitalistas não operam para evitar que o
conjunto dos que produzem o capital como modo de produção da existência reconheçam
objetiva e subjetivamente, como classe para si, as condições que lhe impedem de
acessar os bens historicamente produzidos pela humanidade, entre estes, à concepção
materialista e dialética da história como teoria e método que permitem a apreensão dos
problemas em sua totalidade e complexidade

b) uma conjuntura em que a classe dos capitalistas não reconheçam objetiva e


subjetivamente, como classe para si, as condições que lhe impedem de acessar os bens
historicamente produzidos pela humanidade, entre estes, à concepção materialista e
dialética da história como teoria e método que permitem a apreensão dos problemas em
sua totalidade e complexidade

c) uma conjuntura em que a classe dos capitalistas opera para evitar que o conjunto dos
que produzem o capital como modo de produção da existência reconheçam objetiva e
subjetivamente, como classe para si, as condições que lhe impedem de acessar os bens
historicamente produzidos pela humanidade, entre estes, à concepção materialista e
dialética da história como teoria e método que permitem a apreensão dos problemas em
sua totalidade e complexidade.

d) uma conjuntura em que a classe dos capitalistas não impedem as classes populares
de acessar os bens historicamente produzidos pela humanidade, entre estes, à
concepção materialista e dialética da história como teoria e método que permitem a
apreensão dos problemas em sua totalidade e complexidade

5) Torna-se urgente a “conversão da atenção científica”, com a produção de uma


“nova epistemologia” que suscite uma nova pedagogia”. Essa premissa trata :

a) epistemologia da convergência
b) pedagogia das competências
c) perspectiva materialista
d) educação profissional

6)

7)

8)

9)

10)
GABARITO

1) b
2) a
3) b
4) c
5) a
6)
7)
8)
9)
10)
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 10

RAMOS, Marise Nogueira. História e política da educação profissional. 1a ed.


Coleção Formação Pedagógica. Volume V. Curitiba: Instituto Federal do Paraná,
2014.
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE AO TEXTO LISTADO NA PÁGINA
ANTERIOR

1) Para Marise Ramos (2014), a concepção do trabalho como princípio educativo é a base
para a organização e desenvolvimento curricular em seus objetivos, conteúdos e
métodos, e requer compreender a relação indissociável entre trabalho, ciência, tecnologia
e cultura.

Na perspectiva do trabalho como princípio educativo, analise as afirmativas que seguem.

I. O trabalho como princípio educativo implica “aprender fazendo”, sobretudo na educação


profissional, pois significa formar para o exercício do trabalho.

II. Considerar o trabalho como princípio educativo equivale dizer que o ser humano é
produtor de sua realidade e, por isso, se apropria dela e pode transformá-la.

III. A educação profissional deve formar o profissional com enfoque técnico, capaz de
resolver com eficiência os problemas tecnológicos do mercado de trabalho
contemporâneo.

IV. Entender o trabalho como princípio educativo implica aceitar que somos sujeitos de
nossa história e de nossa realidade.

V. O trabalho, além de se constituir como prática econômica, é também a primeira


mediação entre o homem e a realidade material e social.

Assinale a alternativa CORRETA, que apresenta os pressupostos coerentes em relação


ao trabalho como princípio educativo.

a) II, IV, V.
b) I, III, V.
c) II, III, IV.
d) I, II, III.

2) Conforme Marise Ramos (2014, p. 90), “A concepção do trabalho como princípio


educativo é a base para a organização e desenvolvimento curricular em seus objetivos,
conteúdos e métodos”. Nesse sentido, associa-se corretamente a proposição da autora à
ideia de:

I. Compreender a indissociabilidade entre trabalho, ciência, tecnologia, cultura.

II. Aprender fazendo, para o pleno exercício crítico-reflexivo do trabalho.

III. Analisar as dinâmicas produtivas, sociais e culturais presentes nas sociedades


modernas, bem como promover o exercício autônomo e crítico do trabalho.

IV. Proporcionar a compreensão do processo histórico de produção científica e


tecnológica e seu papel na transformação das condições de vida e na ampliação das
capacidades, das potencialidades e dos sentidos humanos.

Estão CORRETAS as afirmativas:


a) Apenas II e IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I, II e IV.
d) Apenas I, III e IV.

3) Segundo Marise Ramos (2014), trabalho, ciência, tecnologia e cultura formam uma
unidade, sendo indissociáveis da formação humana integral, tendo o trabalho como
categoria central, nas suas dimensões ontológica e histórica.

Relacione os seguintes conceitos:


(1) Trabalho
(2) Ciência
(3) Cultura
(4) Técnica e Tecnologia

( ) Valores éticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma sociedade.


( ) Realização humana inerente ao ser e como prática econômica.
( ) Conhecimentos produzidos pela humanidade, que possibilitam o contraditório avanço
das forças produtivas.
( ) Mediação entre conhecimento científico (apreensão e desvelamento do real) e
produção (intervenção no real).

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.


a) 3, 1, 2, 4.
b) 3, 2, 1, 4.
c) 1, 2, 4, 3.
d) 1, 3, 4, 2.

4) Marise Ramos (2014), no livro História e política da educação profissional, realiza uma
abordagem da conjuntura histórica e suas variáveis na política de educação profissional,
traz o conceito sobre educação profissional e formação integral, as táticas para
construção curricular para integração e a interdisciplinaridade, além de discorrer sobre a
questão do estágio e da investigação.

Qual alternativa corresponde à proposta da autora para a educação profissional?

a) A transdisciplinaridade, como opção de agregação curricular, e o estágio, como


experiência extracurricular.
b) A multidisciplinaridade, como tática curricular, e o estágio, como vinculação ao trabalho.
c) O trabalho, como princípio educativo, e a pesquisa, como princípio pedagógico.
d) O estágio, como estratégia prática, e a investigação, como princípio educativo.

5) Ao discorrer sobre as diretrizes para um currículo que integre educação profissional


com formação geral, Marise Ramos (2014) indica alguns elementos para esta
organização e desenvolvimento.
Relacione os itens com suas características e relevâncias apontadas pela autora.

(1) Construção coletiva


(2) Organização curricular
(3) Estágio curricular
(4) Reconhecimento de saberes
( ) Uma formação coesa entre formação profissional e geral, exige um esforço
interdisciplinar em que também os professores de formação geral pensem na sua atuação
na formação profissional em sua perspectiva de parte-totalidade e de historicidade.

( ) Conhecimentos que se operam fora dos processos formais, e sua verificação deve
desenvolver metodologias não limitadas a habilidades de realização de tarefas, mas
ligadas a conteúdos teóricos e práticos com legitimidade, confiabilidade, validade e
credibilidade (perspectiva de continuidade).

( ) Valorizado pelo seu caráter pedagógico pela contextualização através da prática; é


oportunidade educacional diversa de venda da força de trabalho.

( ) Deve ser providenciado com a geração de tempos e espaços para transformar o


processo numa experiência democrática e resgatar a escola como lugar de memória.

( ) Organização por eixos tecnológicos, que permite não perder de vista as mudanças
tecnológicas que permanecem alicerçadas em fundamentos científicos e princípios da
matemática, das ciências humanas e naturais.

( ) É componente de uma dada formação, de maneira orientada e supervisionada, previsto


no projeto do curso.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.


a) 2, 4, 1, 3, 1, 2.
b) 2, 2, 3, 4, 1, 3.
c) 1, 2, 3, 4, 3, 2.
d) 2, 4, 3, 1, 2, 3.
GABARITO: A, D, A, C, D

BÔNUS!

AINDA SOBRE O TEXTO 10

1) O reconhecimento de que o Estado brasileiro é fundado na lógica do ____________ dependente


é analisada tendo como base o pensamento crítico de intelectuais como Ruy Mauro Marini,
Florestan Fernandes, Otávio Ianni e Carlos Nelson Coutinho.

2) A relação entre os conceitos de trabalho, _________, ________ e _______ é discutida como


unidade é, por isto, esses são designados como conceitos indissociáveis da formação humana.

3) Discutimos o trabalho nos seus sentidos __________ e __________, como processo de formação
do ser humano e de apreensão da realidade para si; discussão essa necessária à abordagem do
trabalho como princípio educativo.

4) A história da educação no Brasil e a respectiva legislação são expostas e discutidas sempre à luz
da dinâmica do desenvolvimento econômico brasileiro e frente às disputas travadas em torno do
projeto societário e, assim, da própria política _______________.

5) A tentativa de redirecionar a educação brasileira em benefício da classe _____________, visando


superar a histórica dualidade estrutural que marca sua história, esteve na defesa da concepção de
educação politécnica, pela qual se buscava romper com a dicotomia entre educação básica e técnica,
resgatando o princípio da formação humana em sua totalidade.

6) Em termos epistemológicos e _______________, esse ideário defendia um ensino que integrasse


ciência e cultura, humanismo e tecnologia, visando ao desenvolvimento de todas as potencialidades
humanas.

7) Assim como o desenvolvimento brasileiro é marcado pelo capitalismo dependente, também o é a


política de____________. As mudanças históricas que se processaram até os dias de hoje são
significativas em termos de ampliação e expansão desse tipo de educação, mas dão provas de
estarem a serviço de um desenvolvimento capitalista dependente.

8) A relação entre educação básica e profissional no Brasil está marcada historicamente pela
dualidade. Nesse sentido, até o século XIX não há registros de iniciativas sistemáticas que hoje
possam ser caracterizadas como pertencentes ao campo da educação profissional. O que existia até
então era a educação ____________ para as elites, voltada para a formação de futuros dirigentes.

9) Os primeiros indícios do que hoje se pode caracterizar como as origens da educação _________
surgem a partir de 1809, com a criação do Colégio das Fábricas, pelo Príncipe Regente, futuro D.
João VI (Brasil, 1999 – Parecer n 0 16/99-CEB/CNE).

10) A educação ________________no Brasil tem, portanto, a sua origem dentro de uma perspectiva
assistencialista com o objetivo de “amparar os órfãos e os demais desvalidos da sorte”, ou seja, de
atender àqueles que não tinham condições sociais satisfatórias, para que não continuassem a praticar
ações que estavam na contra-ordem dos bons costumes.
RESPOSTAS
1) capitalismo
2) ciência, tecnologia e cultura
3) ontológico e histórico
4) educacional
5) trabalhadora
6) pedagógicos
7) educação tecnológica
8) propedêutica
9) profissional
10) profissional
REFERÊNCIAS

1) CIAVATTA, Maria. Ensino Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral: por que


lutamos? Revista Trabalho & Educação, v. 23, n. 1, p. 187 – 205, 2014. Disponível em:
<https://seer.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9303>.

2) DELLA FONTE, Sandra Soares. Formação no e para o trabalho. Educação Profissional


e Tecnológica em Revista. v. 2, n° 2. Vitória: IFES, 2018, p. 6 – 19. Disponível em:
<https://ojs2.ifes.edu.br/index.php/ept/article/view/1221/709>

3) GALIAZZI, Maria do Carmo; SOUSA, Robson Simplicio de. A dialética na categorização


da análise textual discursiva: o movimento recursivo entre palavra e conceito. Revista
Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v.7, n.13, 2019, p. 01-22. Disponível em:
<https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/227>

4) KUENZER, Acacia Zeneida. Trabalho e escola: a aprendizagem flexibilizada. Anais.


Reunião Científica Regional da ANPED – XI ANPED SUL. Curitiba/PR, 2016. p. 1 – 22.
Disponível em: <http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Eixo-
21-Educaçao-e-Trabalho.pdf>

5) LEITE, Priscila de Souza Chisté. Contribuições do materialismo histórico-dialético para


as pesquisas em Mestrados Profissionais na área de ensino de humanidades.
Investigação Qualitativa em Educação, Volume 1, p. 847 – 856, 2017. Disponível em:
<https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/download/1405/1362>.

6) MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora


Alínea, 2007.

7) MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo,
2008. Disponível em: <http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-
diversos/a-educacao-para-alem-do-capital-istvan-meszaros.pdf/view>

8) MOURA, Dante Henrique. Trabalho e formação docente na educação profissional. 1a


ed. Coleção Formação Pedagógica. Volume III. Curitiba: Instituto Federal do Paraná,
2014. Disponível em: <http://portal.ifrn.edu.br/pesquisa/editora/livros-para-
download/trabalho-e-formacao-docente-na-educacao-profissional-dante-moura>

9) PEIXOTO, E. M. DE M. Interdisciplinaridade e análise da produção científica:


apontamentos a partir da concepção materialista e dialética da história. Filosofia e
Educação, v. 5, n. 2, p. 120-165, Outubro de 2013.
Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/
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10) RAMOS, Marise Nogueira. História e política da educação profissional. 1a ed.


Coleção Formação Pedagógica. Volume V. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2014.

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