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AUTORA:
LAIZ MARA M MACEDO
ANO:
2020
PRODUÇÃO INDEPENDENTE
SUMÁRIO
PÁGINA 07
1) CIAVATTA, Maria. Ensino Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral: por que
lutamos? Revista Trabalho & Educação, v. 23, n. 1, p. 187 – 205, 2014. Disponível em:
<https://seer.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9303>.
PÁGINA 12
2) DELLA FONTE, Sandra Soares. Formação no e para o trabalho. Educação Profissional
e Tecnológica em Revista. v. 2, n° 2. Vitória: IFES, 2018, p. 6 – 19. Disponível em:
<https://ojs2.ifes.edu.br/index.php/ept/article/view/1221/709>
PÁGINA 17
3) GALIAZZI, Maria do Carmo; SOUSA, Robson Simplicio de. A dialética na categorização
da análise textual discursiva: o movimento recursivo entre palavra e conceito. Revista
Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v.7, n.13, 2019, p. 01-22. Disponível em:
<https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/227>
PÁGINA 22
4) KUENZER, Acacia Zeneida. Trabalho e escola: a aprendizagem flexibilizada. Anais.
Reunião Científica Regional da ANPED – XI ANPED SUL. Curitiba/PR, 2016. p. 1 – 22.
Disponível em: <http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Eixo-
21-Educaçao-e-Trabalho.pdf>
PÁGINA 27
5) LEITE, Priscila de Souza Chisté. Contribuições do materialismo histórico-dialético para
as pesquisas em Mestrados Profissionais na área de ensino de humanidades.
Investigação Qualitativa em Educação, Volume 1, p. 847 – 856, 2017. Disponível em:
<https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/download/1405/1362>.
PÁGINA 33
6) MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora
Alínea, 2007.
PÁGINA 42
7) MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo,
2008. Disponível em: <http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-
diversos/a-educacao-para-alem-do-capital-istvan-meszaros.pdf/view>
PÁGINA 45
8) MOURA, Dante Henrique. Trabalho e formação docente na educação profissional. 1a
ed. Coleção Formação Pedagógica. Volume III. Curitiba: Instituto Federal do Paraná,
2014. Disponível em: <http://portal.ifrn.edu.br/pesquisa/editora/livros-para-
download/trabalho-e-formacao-docente-na-educacao-profissional-dante-moura>
PÁGINA 51
9) PEIXOTO, E. M. DE M. Interdisciplinaridade e análise da produção científica:
apontamentos a partir da concepção materialista e dialética da história. Filosofia e
Educação, v. 5, n. 2, p. 120-165, Outubro de 2013.
Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/
8635398/3191>
PÁGINA 55
10) RAMOS, Marise Nogueira. História e política da educação profissional. 1a ed.
Coleção Formação Pedagógica. Volume V. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2014.
Caro cursista,
Este material foi elaborado com o intuito de que o aluno pratique os temas mais
relevantes de cada texto a ser cobrado no ENA-PROFEPT. O estilo de questões que tem
sido elaboradas pela banca é bem dinâmico, envolve questões de múltipla escolha, mas
varia na sua construção. Em geral a elaboração das questões vem em formato onde você
pode completar o raciocínio de um texto, questões de relacionar conceitos a significados
ou conteúdos, assim como, questões onde você deve julgar itens como verdadeiro e
falso. Nesse sentido, pensei em um material onde o aluno pode treinar suas habilidades,
não só de conhecimentos, mas treinar os conhecimentos tendo em vista questões no
formato requerido pela banca.
Desejo a todos bons estudos!
1) O tema proposto tem a pergunta “Por que lutamos?” e traz implícita a resposta,
“Ensino integrado, politecnia, educação omnilateral”. Não se trata de sinônimos,
mas de termos que pertencem ao mesmo universo de ações ________ quando se
fala em ensino médio e em educação profissional.
a) políticas
b) educativas
c) sociais
d) econômicas
a) socialista
b) feudal
c) comunista
d) artesanal
Utilizando como ideia o que preconiza o texto acima, e tendo e vista o ensino
médio, é correto afirmar que:
a) ATD e AD
b) Anomia e coerção social
c) Hegemonia e prática educativa
d) Totalidade social, mediação, contradição, tempo e espaço, trabalho e educação
a) formação integrada
b) emancipação humana
c) educação profissional
d) ominilateralidade
a) Seu uso foi polemizado por Nosella (2007), trazendo, também, a palavra de Manacorda
(1975; 2006), e foi discutido por Saviani (1989; 2003), Marx (1980), a exemplo de um dos
poucos textos que deixou sobre a questão, fala nas “escolas politécnicas” e no “ensino
tecnológico” e lhe dá o sentido da união estudo e trabalho, do conhecimento e da prática
para uma outra sociedade, para a superação da divisão social do trabalho.
b) Sobre as escolas politécnicas, Marx afirmou, estas, são fatores de um processo de
transformação. [...] Mas não há dúvida de que a conquista inevitável do poder político pela
classe trabalhadora trará a adoção do ensino tecnológico, teórico e prático nas escolas
dos trabalhadores”
c) Etimologicamente, politecnia significa “muitas técnicas”. No Brasil, o termo, com esse
sentido, deu nome a instituições educacionais como escolas de engenharia (a Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo); e com o sentido voltado para a formação
humana em todos os aspectos, a educação omnilateral, humanista e científica, como a
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV-Fiocruz).
d) a,b, c estão corretas.
a) biológica e psicológica
b) biológica, física e intelectual
c) física, intelectual, estética, moral e para o trabalho, integrando a formação geral e a
educação profissional
d) formação científica e tecnológica
10) Não apenas a educação, mas toda vida social e o trabalho têm uma articulação
diferente com a vida dos indivíduos em uma sociedade que revolucionou as
relações sociais de produção. Sobre a relação trabalho e educação pode-se afirmar
que:
a) A relação trabalho e educação não continuará sendo objeto de disputa acirrada no
sistema capital onde vivemos
b) O conhecimento da pedagogia socialista não preserva a memória e nem constrói a
história da educação para a humanização, apenas vê a educação para a exploração, ou a
serviço do mercado
c) A relação trabalho e educação ganha um significado diverso das sociedades
capitalistas.
d) As lutas por uma nova relação trabalho e educação não devem avançar conjuntamente
com outras lutas sociais, pelas melhorias de vida de toda a população.
GABARITO
1) B
2)A
3) A
4) D
5) A
6) D
7) C
8) C
9) C
10) C
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 2
b) Em outros termos, coloca-se a tarefa de não refletir sobre o trabalho na sua forma
alienada, assim como identificar e se apropriar dos avanços que nele se materializam.
a) Apenas “a”
b) Apenas “b”
c) Apenas “c”
d) Apenas “a” e b”
Procure nas alternativas abaixo a sequência correta das palavras que estão
faltando acima, respectivamente. (Todas referentes ao texto 2)
a) estabilidade social; histórico-crítica
b) produções humanas; histórico-crítica.
c) produções humanas; dialética
d) modelo pedagógico; dialética
5) Se o ser humano projeta a sua essência (aquilo que é) no que produz de modo
omnilateral (inteiro), o comunismo representa a possibilidade de ele apropriar-se
disso que ele produziu (da sua essência materializada nas produções culturais) de
modo pleno, inteiro, omnilateralmente. Qual alternativa abaixo faz referência à
formação humana nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, ao termo
omnilateral (cujo correspondente alemão éallseitig e suas variações) vincula-se ao
devir comunista.
a) trabalho
b) educação
c) omnilateralidade
d) domínio reflexivo
7) Marque abaixo a alternativa que equivale à ideia preconizada na citação baixo:
b) Está se referindo que os demais animais nascem com todo o aparato genético para
desenvolver aquilo que são no tempo de vida singular de cada membro da espécie.
Assim, um gato nasce com as inscrições genéticas que lhe garantem ser um gato; cada
gato tem a chance de desenvolver essa “gatinidade” no tempo de sua existência.
Portanto, os animais se relacionam com a natureza a partir de suas determinações
biológico-hereditárias; por isso, não acumulam, transmitem e aperfeiçoam suas
aprendizagens através das gerações.
c) Está afirmando que o ser humano nasce humano, o formar-se humano de cada um
esgota as possibilidades do humanizar-se já existentes na história humana ou passíveis
de ainda serem criadas.
a) uma ação criadora e criativa na qual, para sobreviver, o ser humano age e modifica a
natureza, criando uma natureza humanizada. Entretanto, o homem faz isso isoladamente;
por isso, o trabalho envolve uma dupla relação: com a natureza e com outro humano
(MARX; ENGELS, 2007).
b) uma ação criadora e criativa na qual, para sobreviver, o ser humano age e modifica a
natureza, criando uma natureza humanizada. Entretanto, ele não faz isso isoladamente;
por isso, o trabalho envolve uma dupla relação: com a natureza e com outro humano
(MARX; ENGELS, 2007).
c) O trabalho não representa um agir formativo sob relações historicamente
determinadas.
d) O trabalho não é a transformação da natureza pelo ser humano.
10) “O pensamento de Marx nos coloca diante da questão abissal: que é a vida?”
(HENRY, 2015, p. 107). Viver é produzir as condições e os meios para existir. Esse é
o fundamento da vida humana e, por essa razão, Marx e Engels (2007) insistem que
é a vida que determina a consciência e não o contrário. O modo como seres
humanos produzem esses meios não deve ser visto apenas na ótica da reprodução
da sua existência física, mas como manifestação de suas vidas, um modo de vida
determinado, com suas marcas históricas: Tal como os indivíduos exteriorizam sua
vida, assim são eles. O que eles são coincide, pois, com sua produção, tanto com o
que produzem como também com o modo como produzem. O que os indivíduos
são, portanto, depende das:
GABARITO:
1) b
2) c
3) c
4) a
5) d
6) a
7) a
8) b
9) b
10) a
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 3
a) Foi nos fariseus que se situou inicialmente a dialética como a arte do diálogo.
b) No renascentismo, significou diálogo, debate entre interlocutores comprometidos com a
busca da verdade, indo das aparências sensíveis às realidades inteligíveis ou às ideias
c) Para Aristóteles, é um raciocínio lógico, que embora tenha coerência interna, está
fundamentado em ideias apenas prováveis, tendo em seu âmago a possibilidade de ser
refutado.
d) Os judeus falam da dialética também como ciência dos opostos que pode empregar
recursos lógicos ou analíticos em seus desenvolvimentos iniciais e parciais, mas que se
constitui como a ciência dos opostos, conservados e superados, pela Ideia final ou
síntese de Bem ou Uno.
4) Hegel agregou ainda outro sentido à dialética, pois, da mesma forma que Kant,
concordava que o ser humano está sempre interferindo na realidade. Foi Hegel que
trouxe a ideia de que o trabalho impulsiona o desenvolvimento humano. Marque a
alternativa abaixo que se relaciona com a premissa citada acima:
b) O trabalho não é a atividade pela qual o homem domina as forças naturais, transforma
a natureza e por ele o ser humano cria a si mesmo
c) Marx não se aliou a Hegel na ideia de que o trabalho transforma e desenvolve o ser
humano.
d) O trabalho não pode ser um princípio que permite a expressão da ação criadora, nem
do domínio da natureza.
a) estáticas
b) excluídas
c) movimento
d) categorizadas
a) Análise de discurso
b) Análise de entrevistas
c) Análise de textos
d) Análise de teorias isoladamente
a) teoria
b) significados
c) discursos
d) movimento
8) Ao buscarmos a entrada da palavra dialética na ATD, encontramos a ___________
como característica do modo de fazer pesquisa qualitativa destacada.
a) utopia
b) pesquisa qualitativa
c) dialética
d) discursividade
9) a _________ se situa além das ciências particulares, pois considera as hipóteses das
ciências como ponto de partida para chegar aos princípios.
a) Sociologia
b) História
c) Dialética
d) teoria histórico-crítica
10) No segundo caso, o procedimento _________pode se deparar com uma única ideia
que abarque muitas outras, pode também, a partir de uma ideia, reduzir muitas ideias à
unidade e pode ainda fazer com que muitas ideias permaneçam totalmente distintas entre
si.
a) dialético
b) histórico
c) metodológico
d) caracterizador
GABARITO
1) d
2) d
3) c
4) a
5) c
6) c
7) b
8) c
9) c
10) a
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 4
a) a educação omnilateral
b) a educação integral
c) a pesquisa como modelo educacional
d) a flexibilização dos tempos de aprendizagem
a) metodologias
b) pedagogias
c) teorias histórico-críticas
d) análises textuais discursivas
a) A aprendizagem tradicional
b) O desenvolvimento tecnológico, a diversidade de modelos dinamizadores da
aprendizagem e as mídias interativas
c) Modelos de educação que segregam os alunos de acordo com suas particularidades
d) O desenvolvimento tecnológico, mas sem o uso de mídias digitais
1–D
2–A
3–B
4–D
5–A
6–A
7–A
8–C
9–D
10 – A
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 5
a) aprimorar a pesquisaquali-quantitativa.
b) apoiar os movimentospopulares.
c) compreender o instrumentalmarxista.
d) A transformação da realidade.
7) Apesar de serem inseparáveis, a prática tem primado sobre a teoria, na medida em que é ela
que se constitui como origem, e a teoria é dela originada.A dicotomia teoria e prática toma nova
forma a partir da concepção marxiana deque conceito?
a) materialismo
b) comunismo
c) socialismo
d) práxis
9) Inferimos que a pesquisa, sob a luz do materialismo histórico-dialético, pode se constituir como
um método contra-hegemônico, um caminho investigativo que potencializa pesquisadores e
demais participantes a ampliarem suas consciências, visando a transformação social. Entendemos
que desvelar as condições de reprodução social impostas pelo capital incide na ampliação do olhar
dos participantes da pesquisa, estimulando a compreensão de sua classe social, de seus direitos e
de suas potencialidades. Vislumbramos que tais métodos teórico-investigativos possam favorecer a
sistematização de processos educativos que favoreçam a criação de projetos emancipadores e
reveladores dos mecanismos opressores adotados pela classe dominante com vistas a instigar a
participação coletiva no processo de construção de uma sociedade igualitária.
De que tipo de pesquisa está tratando Priscila Chisté?
a) Pesquisa participante
b) Pesquisa bibliográfica
c) Pesquisa etnográfica
d) Pesquisa etnológica
10) É a metodologia que, ao invés de se preocupar somente com a explicação dos fenômenos
sociais depois que eles aconteceram, visa, por outro lado, favorecer a aquisição de um
conhecimento e de uma consciência que possibilitam, a um determinado grupo, assumir de forma
crítica e autônoma seu papel de protagonista e ator social.
De que metodologia Priscila Chisté está tratando?
a) Entrevista
b) Pesquisa-ação
c) Pesquisa bibliográfica
d) Materialismo históricos
GABARITO
1) a
2) d
3) c
4) d
5) a
6) c
7) d
8) b
9) a
10) b
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 6
2) A escola, daquela estrutura reservada aos jovens das classes privilegiadas, converteu-
se, cada vez mais a que tipo de escola?
a) numa escola aberta também aos jovens das classes subalternas
b) numa escola aberta somente à classe burguesa
c) numa escola de tempo integral
d) numa escola propagadora de oMnilateralidade
3) A velha aprendizagem artesanal desapareceu, e o vazio por ela deixado foi ocupado
pelo ensino elementar e técnico-profissional e pelo novo aprendizado do trabalho,
representado pelas escolas de fábrica. Mas a antiga discriminação de classe continua a
manifestar-se, mais ou menos acentuada nos vários países, com duas linhas de fratura.
Quais são elas?
a) Uma “vertical”, entre os que deixam precocemente as estruturas escolares para
ingressar nas estruturas de trabalho, e os que naquelas permanecem ulteriormente para
adquirir a ciência; a outra, “horizontal”, entre os que estudam na escola desinteressada da
cultura, e os que estudam na escola profissional da técnica.
b) Uma “horizontal”, entre os que atuam nas estruturas escolares para ingressar nas
estruturas de trabalho, e os que naquelas permanecem ulteriormente para adquirir a
ciência; a outra, “vertical”, entre os que estudam na escola desinteressada da cultura, e os
que estudam na escola profissional da técnica
c) Uma “horizontal”, entre os que deixam precocemente as estruturas escolares para
ingressar nas estruturas de trabalho, e os que naquelas permanecem ulteriormente para
adquirir a ciência; a outra, “vertical”, entre os que estudam na escola desinteressada da
cultura, e os que estudam na escola profissional da técnica.
d) Uma “horizontal”, entre os que deixam precocemente as estruturas escolares para
ingressar nas estruturas de trabalho, e que não chegarão a adquirir ciência; a outra,
“vertical”, entre os que estudam na escola desinteressada da cultura, e os que estudam
na escola profissional da técnica
4) A atual fase do progresso tecnológico tende a reunificar a ciência e o trabalho:
apoiada na cibernética e na automação, exige cada vez menos operários e cada vez
mais técnicos e pesquisadores de alto nível; exige, ao mesmo tempo,
conhecimentos específicos para cada uma das estruturas – disciplinas,
aparelhamentos – e capacidade de integrar mais estruturas ou de dominar as
relações que as unem. Assim sendo julgue os itens a seguir como verdadeiros ou
falsos:
I) A análise marxiana pode ser um modelo de análise a se aplicar, hoje em dia, para
descobrir não apenas o estado atual da tecnologia, mas também o processo contraditório
que nela se desenvolve; para descobrir, por exemplo, a contradição entre o elevado nível
tecnológico exigido ao moderno produtor, bem como sua condição social, e, assim,
determinar as exigências de formação técnica, cultural e social a serem satisfeitas.
II) Essa renovação foi fruto dos tempos, promovida pela necessidade de adequar o
ensino ao estágio e ao progresso cada vez mais rápido das ciências e das técnicas. Tem
sido, pelo menos em parte, característica desse movimento uma certa obliteração dos
conteúdos e a ênfase sobre os métodos, considerados ativos, fundados sobre o interesse
e a escolha autônoma do aluno.
III) O movimento que se processa hoje na pedagogia moderna tende, sem renunciar ao
momento metodológico e motivador, a recolocar ênfase na exigência de sistematização,
de organização e de racionalização do saber.
IV) Marx via, no sistema de ensino dos operários, “o germe do ensino do futuro”, também
assim se pode descobrir, nas exigências de ensino dos povos “novos” e nas maneiras
como tentam realizá-las, a tendência e a necessidade de se configurarem segundo os
modelos mais avançados.
V) Pode ser utopia e veleidade postular uma escola avançada em suas estruturas,
conteúdos e métodos, numa sociedade pobre e atrasada; e ninguém pretende pressupor
dados de desenvolvimento não-existentes. Mas, com certeza, não são negativos todos os
elementos implícitos de ruptura seculares que enrodilham a escola tradicional, presentes
nas instituições escolares dos povos mais novos, independentemente dos seus níveis;
tais elementos novos talvez devam ser individualizados hoje mais entre os aspectos
sociais do que naqueles propriamente técnicos e culturais
10) Sobre os leitores críticos de Marx julgue os itens como verdadeiros ou falsos:
I) Em Galvano della Volpe encontra-se o debate sobre “trabalho” e “liberdade”. Talvez a
objeção de maior peso que pode ser feita à concepção marxiana do trabalho e da
liberdade surja do próprio interior do marxismo.
II) Della Volpe, reconhecendo, com Marx, o trabalho como primeira necessidade da
existência e sua finalidade, admitida como lícita a redução pessoal da atividade em
termos de vida técnica, de trabalho, na medida em que, na sociedade comunista, a
especialização de cada um não pode traduzir-se na unilateralidade da liberdade garantida
antes e depois do ato da especialização por parte da comunidade real da qual cada um é
membro , reafirmada, em polêmica com toda fundamentação teológica (religiosa ou
idealista) da sociedade, a coincidência do trabalho e da sociabilidade – o homem é
humano e universal apenas na medida em que é social, isto é, na medida em que
trabalha.
III) Della Volpe sobre a redução da atividade pessoal em termos de técnica, pode-se,
talvez, convir que também a livre atividade (material-espiritual) do homem, subtraído ao
império da necessidade natural numa comunidade de indivíduos livres, só pode exprimir-
se, realmente, em termos de técnica;
IV) Não é Della Volpe o pensamento de que do mesmo modo como se substitui o homem
a priori (isto é, autoconsciente), da tradição humanista-liberal, platônico- cristã ou cristã-
burguesa, pelo homem da natureza, do tipo aristotélico, do humanismo socialista, assim
se deve substituir a moral e a pedagogia tradicionais do autodidatismo pela moral e
pedagogia do auto-heterodidatismo, a pedagogia socialista, que se recusa a admitir que a
liberdade e os valores em geral nasçam daquele ”diálogo interior" da alma “consigo
mesma” (enquanto “reminiscente”) de que fala o platônico Sofista, e não do diálogo da
“alma com o corpo e com o mundo”.
13) O pensamento de Marx é, em geral, tão difícil de ler por parte de alguns de seus
críticos (os quais, na verdade, nem sempre são também seus leitores), que a
primeira dificuldade consiste, para eles, em situá-lo de alguma maneira na história
das várias correntes de pensamento; e, não querendo decidir-se a criar uma nova
corrente própria, limitam-se a colocá-lo, sem ao menos justificarem bem essa
opção, numa das correntes já solidamente consolidadas em seu universo cultural.
Sobre o pensamento de Marx segundo Bongioanni marque a opção incorreta:
a) Bongioanni, que deveria apresentar, o lugar de Marx no pensamento pedagógico,
depois de tê-lo situado no positivismo e depois de ter-lhe simplificado as posições
políticas ao reduzi-las à perspectiva de uma ditadura internacional do proletariado,
prossegue com uma interpretação de Marx coerente com tais premissas.
b) A revelação do sujeito absoluto, que segundo Hegel se realiza na história de uma
humanidade abstrata, de um genérico sujeito humano que é essencialmente cultural,
segundo Marx (aquele Marx de Bongioanni) se realiza na matéria da história.
c)A matéria da história é, segundo Bongioanni, o que Marx define como a base real, dada
pelo conjunto das relações de produção que os homens estabelecem entre si na
produção da sua vida material (e espiritual), base ou estrutura sobre a qual se eleva a
superestrutura jurídica e política a que correspondem depois determinadas formas de
consciência social.
d) para o Marx de Bongioanni, toda a história humana – política, religiosa, artística,
literária, jurídica, moral e civil – vai além da história econômica .
a) Marx não faz, exatamente, uma crítica da pedagogia e dos sistemas de ensino
existentes, como parte geral da crítica à economia política – da sociedade capitalista e de
suas ideologias – e esboça as tendências objetivas em processo
b) a pedagogia deve constituir-se como teoria em prejuízo da ação, mas admite como
possível a existência, à semelhança de uma filosofia não-ideológica, da pedagogia como
forma e método da reintegração do homem no trabalho
c) Quando, porém, da recusa à pedagogia, passa ao projeto de “redescobrir soluções
específicas, concretas e restritas aos problemas do ensino de hoje”, a verdade é que esse
salto no empirismo surpreende e não parece suficientemente motivado. As páginas
concretas de didática a que se refere pertencem exclusivamente a Engels.
d) uma pedagogia marxista pode existir pela simples razão de que existe, uma pedagogia
teórica
GABARITO
1) B
2)A
3)A
4) ITEM V
5) D
6) C
7) B
8) B
9) D
10) ITEM IV
11) C
12) C
13) A
14) B
15) D
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 7
MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo,
2008. Disponível em:
<http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-
diversos/a-educacao-para-alem-do-capital-istvan-meszaros.pdf/view>
TODAS AS QUESTÕES ABAIXO REFEREM-SE AO TEXTO 7 – REFERÊNCIA LISTADA
NA PÁGINA ANTERIOR
a) escolarização
b) educação integrada
c) politecnia
d) emancipação humana.
2) A educação, que poderia ser uma alavanca essencial para a mudança, tornou-se:
a) integração
b) humanização
c) reprodução
d) pedagogização
a) mercadoria
b) pedagogia
c) metodologia
d) pesquisadores
a) naturalização da ideia de que nem todos podem ter acesso aos bens materiais,
imateriais, culturais etc. produzidos pela humanidade.
b) não impulsiona a escola a formar pessoas cada vez mais competitivas para que
possam fugir do grupo dos excluídos e fazerem parte do seleto grupo dos incluídosl.
c) O empreendedorismo.
d) A empregabilidade.
6) Marque a alternativa que contemple os itens que estão corretos nas premissas
dispostas abaixo:
SOBRE A NATUREZA DO TRABALHO DOCENTE É CORRETO AFIRMAR QUE:
a) I E II ESTÃO VERDADEIRAS
b) I ESTÁ VERDADEIRA
c) II ESTÁ VERDADEIRA
d) NENHUMA É VERDADEIRA
I) A lente está voltada mais para o interior das instituições de educação profissional e para
a formação docente nessa esfera da educação, seja ela inicial ou continuada.
II) Fora do âmbito da EPT, essas instituições veem atuando em cursos de licenciatura
para a educação básica e na pós-graduação lato e stricto sensu.
Explicita-se que essa diversificação tem forte repercussão sobre o
trabalho docente e sobre a demanda por formação específica para atuar em
cada uma das distintas ofertas educacionais.
b) desconsideramos a subjetividade
a) A essência não é um produto do modo pelo qual o homem produz sua própria
existência.
b)A essência é um produto do modo pelo qual o homem produz sua própria existência.
c) a necessidade vital não gerada pelo próprio processo de conhecimento da realidade
natural
d) não se faz necessária investigação parcializada do real para o seu conhecimento em
profundidade imediata
c) uma conjuntura em que a classe dos capitalistas opera para evitar que o conjunto dos
que produzem o capital como modo de produção da existência reconheçam objetiva e
subjetivamente, como classe para si, as condições que lhe impedem de acessar os bens
historicamente produzidos pela humanidade, entre estes, à concepção materialista e
dialética da história como teoria e método que permitem a apreensão dos problemas em
sua totalidade e complexidade.
d) uma conjuntura em que a classe dos capitalistas não impedem as classes populares
de acessar os bens historicamente produzidos pela humanidade, entre estes, à
concepção materialista e dialética da história como teoria e método que permitem a
apreensão dos problemas em sua totalidade e complexidade
a) epistemologia da convergência
b) pedagogia das competências
c) perspectiva materialista
d) educação profissional
6)
7)
8)
9)
10)
GABARITO
1) b
2) a
3) b
4) c
5) a
6)
7)
8)
9)
10)
QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO 10
1) Para Marise Ramos (2014), a concepção do trabalho como princípio educativo é a base
para a organização e desenvolvimento curricular em seus objetivos, conteúdos e
métodos, e requer compreender a relação indissociável entre trabalho, ciência, tecnologia
e cultura.
II. Considerar o trabalho como princípio educativo equivale dizer que o ser humano é
produtor de sua realidade e, por isso, se apropria dela e pode transformá-la.
III. A educação profissional deve formar o profissional com enfoque técnico, capaz de
resolver com eficiência os problemas tecnológicos do mercado de trabalho
contemporâneo.
IV. Entender o trabalho como princípio educativo implica aceitar que somos sujeitos de
nossa história e de nossa realidade.
a) II, IV, V.
b) I, III, V.
c) II, III, IV.
d) I, II, III.
3) Segundo Marise Ramos (2014), trabalho, ciência, tecnologia e cultura formam uma
unidade, sendo indissociáveis da formação humana integral, tendo o trabalho como
categoria central, nas suas dimensões ontológica e histórica.
4) Marise Ramos (2014), no livro História e política da educação profissional, realiza uma
abordagem da conjuntura histórica e suas variáveis na política de educação profissional,
traz o conceito sobre educação profissional e formação integral, as táticas para
construção curricular para integração e a interdisciplinaridade, além de discorrer sobre a
questão do estágio e da investigação.
( ) Conhecimentos que se operam fora dos processos formais, e sua verificação deve
desenvolver metodologias não limitadas a habilidades de realização de tarefas, mas
ligadas a conteúdos teóricos e práticos com legitimidade, confiabilidade, validade e
credibilidade (perspectiva de continuidade).
( ) Organização por eixos tecnológicos, que permite não perder de vista as mudanças
tecnológicas que permanecem alicerçadas em fundamentos científicos e princípios da
matemática, das ciências humanas e naturais.
BÔNUS!
3) Discutimos o trabalho nos seus sentidos __________ e __________, como processo de formação
do ser humano e de apreensão da realidade para si; discussão essa necessária à abordagem do
trabalho como princípio educativo.
4) A história da educação no Brasil e a respectiva legislação são expostas e discutidas sempre à luz
da dinâmica do desenvolvimento econômico brasileiro e frente às disputas travadas em torno do
projeto societário e, assim, da própria política _______________.
8) A relação entre educação básica e profissional no Brasil está marcada historicamente pela
dualidade. Nesse sentido, até o século XIX não há registros de iniciativas sistemáticas que hoje
possam ser caracterizadas como pertencentes ao campo da educação profissional. O que existia até
então era a educação ____________ para as elites, voltada para a formação de futuros dirigentes.
9) Os primeiros indícios do que hoje se pode caracterizar como as origens da educação _________
surgem a partir de 1809, com a criação do Colégio das Fábricas, pelo Príncipe Regente, futuro D.
João VI (Brasil, 1999 – Parecer n 0 16/99-CEB/CNE).
10) A educação ________________no Brasil tem, portanto, a sua origem dentro de uma perspectiva
assistencialista com o objetivo de “amparar os órfãos e os demais desvalidos da sorte”, ou seja, de
atender àqueles que não tinham condições sociais satisfatórias, para que não continuassem a praticar
ações que estavam na contra-ordem dos bons costumes.
RESPOSTAS
1) capitalismo
2) ciência, tecnologia e cultura
3) ontológico e histórico
4) educacional
5) trabalhadora
6) pedagógicos
7) educação tecnológica
8) propedêutica
9) profissional
10) profissional
REFERÊNCIAS
7) MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo,
2008. Disponível em: <http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-
diversos/a-educacao-para-alem-do-capital-istvan-meszaros.pdf/view>