Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
83
mesma redação, citando que em casos de negligência quanto às normas de
segurança e saúde em respeito à proteção individual e coletiva, a Previdência
Social deverá propor ação regressiva contra os responsáveis (ART 341,
DECRETO n. 3048/1999).
Como apresentado anteriormente, os acidentes que mais causam morte
são com eletricidade e queda em altura. Com eletricidade são inúmeros, fatais
em grande parte e, se não forem tomadas as corretas medidas de proteção, o
risco de acidente do trabalho torna-se iminente.
As tarefas em instalações elétricas só iniciam depois das medidas de
proteção coletiva. São procedimentos específicos para essa atividade que, de
acordo com a NR 10 (2004), garantem não só a segurança, mas a saúde dos
envolvidos.
Para você recordar, uma das primeiras medidas é a desenergização
elétrica.
Quanto ao trabalho em altura, a NR 35 (2012) estabelece os requisitos
mínimos e as medidas de proteção. Envolve o planejamento, a organização e a
execução garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores que estão direta ou
indiretamente ligados a esse tipo de atividade.
Você deve ter em mente que a responsabilidade em implantar as medidas
de proteção é do empregador. O trabalhador, esse sim, deve cumprir as
disposições legais colaborando com o empregador, a fim de resguardar sua
segurança, sua saúde e daqueles que possam ser afetados por suas atitudes.
Os EPIs e EPCs devem garantir perfeita funcionalidade elétrica e
mecânica, com isolação adequada para execução das tarefas sem riscos de
choque elétrico. As empresas fabricantes devem realizar testes de isolação
nesses equipamentos.
Muitas vezes, devido às solicitações dos serviços e ao manuseio e
acondicionamento não-apropriados, os EPCs acabam perdendo a segura
funcionalidade. Por esse motivo, é necessário que as empresas submetam os
equipamentos a testes de integridade, sempre que suspeitarem de algum dano
que possa comprometer o bom funcionamento. Periodicamente, as empresas
devem documentar esses procedimentos por meio de arquivo de certificados de
integridade dos equipamentos, emitidos pela empresa que realizou os testes.
84
A periodicidade dos ensaios executados nos EPIs e EPCs deve obedecer, em
primeiro lugar, às determinações danorma técnica do equipamento; a seguir, da
especificação do fabricante ou do trabalhador legalmente habilitado e autorizado.
85
Corrente de Sinalização.
Geralmente utilizada para sinalizar e delimitar áreas de trabalho em
locais fechados.
Fita de Sinalização.
Sinaliza a delimitação e isolamento de áreas de trabalho.
Grade dobrável/Cavalete.
Isola e sinaliza as áreas de trabalho, poços de inspeção, entrada de
galerias subterrâneas e situações semelhantes.
86
Sinalizador Estrobo.
Identifica serviços, obras, acidentes e atendimentos em ruas e rodovias.
Banqueta isolante.
Isola o operador do solo durante operação do equipamento guindauto, em regime
de linha energizada.
87
Dispositivos de bloqueio e etiquetagem.
Os dispositivos de bloqueio mantêm, por meios mecânicos, um
dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma
ação não autorizada. A etiqueta fornece informações referentes ao bloqueio.
88
Figura 64:Placas com diferentes tipos de EPIs.
89
b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Cabe ao empregado quanto ao EPI: (NR-6, 6.7.1)
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso; e,
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Proteção da Cabeça.
Capacete.
• Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o
crânio;
• Capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
• Capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos
provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.
Capuz.
90
• Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem
térmica;
• Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de
produtos químicos;
• Capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de
contato com partes giratórias ou móveis de máquinas.
91
Protetor facial.
• Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de
partículas volantes;
• Protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de
produtos químicos;
• Protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-
vermelha;
• Protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra
luminosidade intensa.
Máscara de Solda
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra
impactos de partículas volantes;
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra
radiação ultra-violeta;
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra
radiação infra-vermelha;
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra
luminosidade intensa.
92
Figura 69:Máscaras de solda de segurança.
Proteção Auditiva.
• Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra
níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II;
• Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II;
• Protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis
de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II.
Figura 70:Protetores auditivos tipo concha e tipo inserção pré-moldados e moldáveis (plug).
Proteção Respiratória.
Respirador purificador de ar.
• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras
e névoas;
• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas e fumos;
• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas, fumos e radionuclídeos;
93
• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra
vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50
ppm (parte por milhão);
• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra
gases emanados de produtos químicos;
• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra
partículas e gases emanados de produtos químicos;
• Respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.
94
Figura 72: Respiradores de adução de ar.
Proteção do Tronco.
• Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de
origem térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente
de operações com uso de água;
• Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem
portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
95
Proteção dos Membros Superiores.
Luva.
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e
escoriantes;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e
perfurantes;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
96
Figura 75:Luvas isolantes de borracha e de vaqueta para cobertura.
Para que a luva isolante de borracha possa ser usada, deve ser realizado o teste
de inflamento da luva para uma inspeção visual rigorosa em busca de rasgos, furos,
ressecamentos, etc.
O inflador de luvas é um instrumento de teste robusto, de fácil manuseio, que
pode ser operado alternativamente, de forma manual, através de uma bomba
pneumática, ou conectado a uma fonte de ar comprimido. Sua utilização é indispensável
na inspeção visual das luvas isolantes de borracha.
97
Manga
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
choques elétricos;
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes abrasivos e escoriantes;
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes cortantes e perfurantes.
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
umidade proveniente de operações com uso de água;
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes Térmicos.
98
Figura 78: Calçados de proteção.
Perneira.
• Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e
escoriantes;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos
químicos;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e
perfurantes;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
99
Calça
• Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e
escoriantes;
• Calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de
produtos químicos;
• Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
• Calça de segurança para proteção das pernas contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
100
Figura 81: Macacões de segurança.
101
Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível.
Dispositivo trava-queda.
• Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando
utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.
Figura 82: Trava-quedas, talabartes de segurança e corda de segurança para trava-queda e balancim.
Cinturão.
• Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda
em trabalhos em altura;
• Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda
no posicionamento em trabalhos em altura.
102