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alíneas b), c) ou d), deve-se realizar uma equipotencialização suplementar conforme
5.1.3.1 da ABNT NBR 5410:2004.
De acordo com a NR 10, o item 10.2.8.2.1, diz, na impossibilidade de
implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras
medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras,
sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do
religamento automático.
A NBR 5410 estabelece no item 5.1.2.2.4.2 que trata da aplicação desta medida
no esquema TN e alínea e que podem ser usados os seguintes dispositivos de proteção:
a) dispositivos de proteção a sobrecorrente (disjuntores e fusíveis) ou
b) dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual (dispositivos DR).
O seccionamento é definido como a ação destinada a cortar a alimentação de
toda ou de uma parte determinada de uma instalação elétrica, separando-a de qualquer
fonte de energia elétrica, por razões de segurança. O seccionamento é realizado através
da abertura de um dispositivo de manobra mecânico que, na posição aberta, assegura
uma distância de seccionamento, que é a distância de isolamento entre os contatos
abertos de um dispositivo de manobra mecânico, que satisfaz os requisitos de segurança
especificados. A distância de separação suficiente para garantir eletricamente o
isolamento necessário depende do meio em que se realiza o seccionamento que pode ser
ar ou outro meio isolante.
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco
acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como
alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
As instalações elétricas em áreas classificadas devem ser projetadas e
construídas em conformidade com as normas técnicas brasileiras aplicáveis. Nestas
normas estão prescritas todas as medidas de proteção e as regras para seleção destas
medidas. As normas aplicáveis são as seguintes:
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;
NBR 14.639 – Posto de Serviço – Instalações elétricas;
NBR IEC 60079-14 - Atmosferas explosivas - Parte 14:
Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas A norma NBR 5410 é a
norma que apresentas prescrições gerais para instalações elétricas de baixa tensão, nesta
norma as áreas classificadas são codificadas com
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BE3 – Risco de explosão (como influências externas);
A norma NBR 14.639 – Posto de Serviço – Instalações elétricas - Esta Norma
fixa os requisitos particulares para instalação elétrica de equipamentos e materiais em
postos de serviço;
A norma NBR IEC 60079-14 - Esta Norma fixa os requisitos particulares para a
seleção e aplicação de equipamentos, projeto e montagem de instalações elétricas em
atmosferas explosivas por gás ou vapores inflamáveis.
O seccionamento automático da instalação no caso da ocorrência de uma
situação que possa resultar em perigo de instalação ou parte dela para que o perigo seja
eliminado e a pessoa protegida. Para compreender melhor este tema, vamos observar a
figura 40.
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condutivos da edificação, cumpre o papel de aterramento múltiplo do condutor de
proteção.
No esquema TN, as características do dispositivo de proteção e a impedância do
circuito devem ser tais que, ocorrendo em qualquer ponto uma falta de impedância
desprezível entre um condutor de fase e o condutor de proteção ou uma massa, o
seccionamento automático se efetue em um tempo no máximo igual ao especificado na
tabela 25 da norma.
No esquema TN, desde que a condição anterior seja atendida, podem ser usados
para o seccionamento automático visando proteção contra choques elétricos tanto os
dispositivos de proteção a sobrecorrente (disjuntores ou fusíveis), quanto os dispositivos
de proteção a corrente diferencial-residual (dispositivos DR). A NBR 5410 prescreve o
uso de dispositivos de proteção a corrente diferencial residual com corrente diferencial-
residual nominal (In) igual ou inferior a 30 mA como proteção adicional contra choques
elétricos em alguns locais. A proteção adicional provida pelo uso de dispositivo
diferencial-residual de alta sensibilidade visa casos com os de falha de outros meios de
proteção e de descuido ou imprudência do usuário. No entanto, é importante destacar
que a utilização desses DRs de alta sensibilidade nestes locais não é reconhecida como
constituindo em si uma medida de proteção completa e não dispensa, em absoluto, o
emprego de uma das outras medidas de proteção descritas (principalmente o uso do
condutor de proteção em todos os circuitos)
Os locais que são objeto da medida de proteção adicional por uso de DR de alta
sensibilidade são os seguintes:
• Nos circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização
(iluminação e força) situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a
lavagens. Há uma exceção a esta regra unicamente para os de pontos de iluminação
situados a mais de 2,50 m do piso;
• Nos circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos de tomada
situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;
• Nos circuitos que, em qualquer tipo de edificação, sirvam a pontos de
utilização (iluminação e força) situados em locais contendo banheira ou chuveiro;
• Nos circuitos que, em qualquer tipo de edificação, sirvam a tomadas de
corrente situadas em áreas externas à edificação ou tomadas de corrente
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situadas em áreas internas, mas que possam vir a alimentar equipamentos no
exterior da edificação. Em relação a estas prescrições, valem as seguintes observações
gerais:
• No que se refere a tomadas de corrente, a exigência de proteção adicional por
DR de alta sensibilidade se aplica às tomadas com corrente nominal de até 32 A.
• A exigência não se aplica a circuitos ou setores da instalação concebidos em
esquema IT, visando garantir continuidade de serviço, quando essa continuidade for
indispensável à segurança das pessoas e à preservação de vidas, como, por exemplo, na
alimentação de salas cirúrgicas ou de serviços de segurança.
• Quando o risco de desligamento de congeladores por atuação intempestiva da
proteção, associado à hipótese de ausência prolongada de pessoas, significar perdas e/ou
consequências sanitárias relevantes, recomenda-se que as tomadas de corrente previstas
para a alimentação de tais equipamentos sejam protegidas por dispositivo DR com
característica de alta imunidade a perturbações transitórias, que o próprio circuito de
alimentação do congelador seja, sempre que possível, independente e que, caso exista
outro dispositivo DR a montante do de alta imunidade, seja garantida seletividade entre
os dispositivos DR.
Alternativamente, porém menos comum de se utilizar na prática, ao invés de
dispositivo DR, a tomada destinada ao congelador pode ser protegida por separação
elétrica individual, recomendando-se que também aí o circuito seja independente e que,
caso haja dispositivo DR a montante, este seja de um tipo imune a perturbações
transitórias.
Os dispositivos DRs podem ser individuais por circuitos, ou por grupos de
circuitos ou pode ainda ser usado um único DR protegendo todos os circuitos de uma
instalação (Figura 2).
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Figura 41: Formas de ligação do DR.
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enquanto que no segundo caso, atua adicionalmente na proteção do circuito contra
sobrecargas e curtos-circuitos.
Geralmente são comercializados nas seguintes combinações de correntes
nominais (A) e correntes nominais de atuação (mA):
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Figura 44: Exemplos de circuitos terminais protegidos por dispositivos DR.
De acordo com esta nr, o item 10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações
elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.
A tensão de segurança é definida no glossário como extra- baixa tensão
originada em uma fonte de segurança. A extra baixa tensão, que está definida na NBR
5410 na seção 5.1.2.5, é a tensão que não provoca em uma pessoa um choque elétrico
perigoso, isto é, que leva a pessoa à fibrilação cardíaca. A fonte de segurança é definida
na NBR 5410 na seção 5.1.2.5.3.
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