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4 SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE ALIMENTAÇÃO

4.1 Dispositivos a corrente a de fuga

Um dispositivo de proteção deve seccionar automaticamente a alimentação do


circuito ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta (entre parte viva e
massa ou entre parte viva e condutor de proteção) no circuito ou equipamento der
origem a uma tensão de contato superior ao valor pertinente da tensão de contato limite
UL. As tensões de contato limite para diferentes situações, em função das influências
externas dominantes, são dadas no anexo C da norma ABNT NBR 5410:2004. No caso
particular dos esquemas IT, em geral não é desejável nem imperioso o seccionamento
automático quando da ocorrência de uma primeira falta.
Seccionamento automático e esquemas de aterramento
As condições a serem observadas no seccionamento automático da alimentação,
incluindo o tempo máximo admissível para atuação do dispositivo de proteção, são
aquelas estabelecidas nos respectivos itens da norma ABNT NBR 5410:2004, em
5.1.2.2.4.2, para o esquema de aterramento TN, em 5.1.2.2.4.3, para o esquema de
aterramento TT e, em 5.1.2.2.4.4, para o esquema de aterramento IT.
Tempos de seccionamento maiores
(I) Independentemente do esquema de aterramento, admite-se um tempo de
seccionamento maior que os tratados na alínea b acima, mas não superior a 5s para
circuitos de distribuição, bem como para circuitos terminais que alimentem unicamente
equipamentos fixos, desde que uma falta no circuito de distribuição, circuito terminal ou
equipamento fixo (para os quais esteja sendo considerado o tempo de seccionamento de
até 5s) não propague para equipamentos portáteis ou equipamentos móveis deslocados
manualmente em funcionamento ligados a outros circuitos terminais da instalação, uma
tensão de contato superior ao valor pertinente de limite;
Tempos de seccionamento maiores
(II) Da mesma forma, admitem-se tempos de seccionamento maiores que os
máximos impostos por uma determinada situação de influência externa, se forem
adotadas providências compensatórias;
Proteção adicional
Se, na aplicação do seccionamento automático da alimentação, não for possível
atender, conforme o caso, aos tempos de seccionamento máximos de que tratam as

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alíneas b), c) ou d), deve-se realizar uma equipotencialização suplementar conforme
5.1.3.1 da ABNT NBR 5410:2004.
De acordo com a NR 10, o item 10.2.8.2.1, diz, na impossibilidade de
implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras
medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras,
sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do
religamento automático.
A NBR 5410 estabelece no item 5.1.2.2.4.2 que trata da aplicação desta medida
no esquema TN e alínea e que podem ser usados os seguintes dispositivos de proteção:
a) dispositivos de proteção a sobrecorrente (disjuntores e fusíveis) ou
b) dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual (dispositivos DR).
O seccionamento é definido como a ação destinada a cortar a alimentação de
toda ou de uma parte determinada de uma instalação elétrica, separando-a de qualquer
fonte de energia elétrica, por razões de segurança. O seccionamento é realizado através
da abertura de um dispositivo de manobra mecânico que, na posição aberta, assegura
uma distância de seccionamento, que é a distância de isolamento entre os contatos
abertos de um dispositivo de manobra mecânico, que satisfaz os requisitos de segurança
especificados. A distância de separação suficiente para garantir eletricamente o
isolamento necessário depende do meio em que se realiza o seccionamento que pode ser
ar ou outro meio isolante.
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco
acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como
alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
As instalações elétricas em áreas classificadas devem ser projetadas e
construídas em conformidade com as normas técnicas brasileiras aplicáveis. Nestas
normas estão prescritas todas as medidas de proteção e as regras para seleção destas
medidas. As normas aplicáveis são as seguintes:
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;
NBR 14.639 – Posto de Serviço – Instalações elétricas;
NBR IEC 60079-14 - Atmosferas explosivas - Parte 14:
Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas A norma NBR 5410 é a
norma que apresentas prescrições gerais para instalações elétricas de baixa tensão, nesta
norma as áreas classificadas são codificadas com

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BE3 – Risco de explosão (como influências externas);
A norma NBR 14.639 – Posto de Serviço – Instalações elétricas - Esta Norma
fixa os requisitos particulares para instalação elétrica de equipamentos e materiais em
postos de serviço;
A norma NBR IEC 60079-14 - Esta Norma fixa os requisitos particulares para a
seleção e aplicação de equipamentos, projeto e montagem de instalações elétricas em
atmosferas explosivas por gás ou vapores inflamáveis.
O seccionamento automático da instalação no caso da ocorrência de uma
situação que possa resultar em perigo de instalação ou parte dela para que o perigo seja
eliminado e a pessoa protegida. Para compreender melhor este tema, vamos observar a
figura 40.

Figura 40: Seccionamento automático.

Ocorrendo em qualquer ponto uma falta de impedância desprezível entre um


condutor de fase e o condutor de proteção ou uma massa, conforme indicado na Figura
1, um dispositivo de seccionamento automático deve desligar o circuito em um tempo
bastante reduzido e seguro.
No esquema TN, a equipotencialização via condutores de proteção, conforme
5.1.2.2.3, deve ser única e geral, envolvendo todas as massas da instalação, e deve ser
interligada com o ponto da alimentação aterrado, geralmente o ponto neutro.
Recomenda-se o aterramento dos condutores de proteção em tantos pontos quanto
possível. Além disso, em construções de porte, tais como edifícios de grande altura, a
realização de equipotencializações locais, entre condutores de proteção e elementos

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condutivos da edificação, cumpre o papel de aterramento múltiplo do condutor de
proteção.
No esquema TN, as características do dispositivo de proteção e a impedância do
circuito devem ser tais que, ocorrendo em qualquer ponto uma falta de impedância
desprezível entre um condutor de fase e o condutor de proteção ou uma massa, o
seccionamento automático se efetue em um tempo no máximo igual ao especificado na
tabela 25 da norma.
No esquema TN, desde que a condição anterior seja atendida, podem ser usados
para o seccionamento automático visando proteção contra choques elétricos tanto os
dispositivos de proteção a sobrecorrente (disjuntores ou fusíveis), quanto os dispositivos
de proteção a corrente diferencial-residual (dispositivos DR). A NBR 5410 prescreve o
uso de dispositivos de proteção a corrente diferencial residual com corrente diferencial-
residual nominal (In) igual ou inferior a 30 mA como proteção adicional contra choques
elétricos em alguns locais. A proteção adicional provida pelo uso de dispositivo
diferencial-residual de alta sensibilidade visa casos com os de falha de outros meios de
proteção e de descuido ou imprudência do usuário. No entanto, é importante destacar
que a utilização desses DRs de alta sensibilidade nestes locais não é reconhecida como
constituindo em si uma medida de proteção completa e não dispensa, em absoluto, o
emprego de uma das outras medidas de proteção descritas (principalmente o uso do
condutor de proteção em todos os circuitos)
Os locais que são objeto da medida de proteção adicional por uso de DR de alta
sensibilidade são os seguintes:
• Nos circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização
(iluminação e força) situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a
lavagens. Há uma exceção a esta regra unicamente para os de pontos de iluminação
situados a mais de 2,50 m do piso;
• Nos circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos de tomada
situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;
• Nos circuitos que, em qualquer tipo de edificação, sirvam a pontos de
utilização (iluminação e força) situados em locais contendo banheira ou chuveiro;
• Nos circuitos que, em qualquer tipo de edificação, sirvam a tomadas de
corrente situadas em áreas externas à edificação ou tomadas de corrente

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situadas em áreas internas, mas que possam vir a alimentar equipamentos no
exterior da edificação. Em relação a estas prescrições, valem as seguintes observações
gerais:
• No que se refere a tomadas de corrente, a exigência de proteção adicional por
DR de alta sensibilidade se aplica às tomadas com corrente nominal de até 32 A.
• A exigência não se aplica a circuitos ou setores da instalação concebidos em
esquema IT, visando garantir continuidade de serviço, quando essa continuidade for
indispensável à segurança das pessoas e à preservação de vidas, como, por exemplo, na
alimentação de salas cirúrgicas ou de serviços de segurança.
• Quando o risco de desligamento de congeladores por atuação intempestiva da
proteção, associado à hipótese de ausência prolongada de pessoas, significar perdas e/ou
consequências sanitárias relevantes, recomenda-se que as tomadas de corrente previstas
para a alimentação de tais equipamentos sejam protegidas por dispositivo DR com
característica de alta imunidade a perturbações transitórias, que o próprio circuito de
alimentação do congelador seja, sempre que possível, independente e que, caso exista
outro dispositivo DR a montante do de alta imunidade, seja garantida seletividade entre
os dispositivos DR.
Alternativamente, porém menos comum de se utilizar na prática, ao invés de
dispositivo DR, a tomada destinada ao congelador pode ser protegida por separação
elétrica individual, recomendando-se que também aí o circuito seja independente e que,
caso haja dispositivo DR a montante, este seja de um tipo imune a perturbações
transitórias.
Os dispositivos DRs podem ser individuais por circuitos, ou por grupos de
circuitos ou pode ainda ser usado um único DR protegendo todos os circuitos de uma
instalação (Figura 2).

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Figura 41: Formas de ligação do DR.

Em 6.3.3.2.6, a norma lembra que os DRs devem ser escolhidos e os circuitos


devem ser divididos de tal modo que a soma das correntes de fuga à terra que podem
circular pelo DR durante o funcionamento normal das cargas não seja suficiente para
provocar a atuação do dispositivo.
Como as normas de DRs indicam que eles já podem atuar a partir de 50% de sua
corrente de disparo nominal, é preciso conhecer com bastante detalhe as cargas que
serão alimentadas por um único DR. Por exemplo, um DR de corrente nominal de
disparo de 30 mA pode disparar a partir de correntes de fuga à terra maiores ou iguais a
15 mA. E, dependendo da natureza das várias cargas ligadas a um único DR de 30 mA,
este valor (15 mA) pode ser facilmente atingido, resultando em constantes
desligamentos da instalação e causando enorme desconforto aos usuários.
Uma solução que pode conciliar custo com continuidade de operação é o uso de
um DR para um determinado grupo de circuitos. Os tipos mais usuais de DRs
encontrados no Brasil são aqueles para instalação em quadros e geralmente são
comercializados nas versões bipolares e tetrapolares (Figura 43 e Figura 42).
Devem atender as normas NBR NM 61008-1e NBR NM 61008-2- 1. Podem
ainda ser na versão Interruptor DR (IDR) ou Disjuntor DR (DDR): no primeiro caso, o
dispositivo atua apenas para seccionar o circuito no caso de correntes de fuga à terra,

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enquanto que no segundo caso, atua adicionalmente na proteção do circuito contra
sobrecargas e curtos-circuitos.
Geralmente são comercializados nas seguintes combinações de correntes
nominais (A) e correntes nominais de atuação (mA):

Figura 42: Correntes nominais do DR.

Figura 43: DR bipolar e tetrapolar.

Em 6.3.3.2.5, a norma determina que o circuito magnético do DR deve envolver


todos os condutores vivos do circuito ou grupo de circuitos protegidos, inclusive o
neutro, mas não pode envolver o condutor de proteção, o qual deve passar “por fora” do
DR. A Figura 4 mostra exemplos de ligação de dispositivos DR em circuitos terminais
típicos.

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Figura 44: Exemplos de circuitos terminais protegidos por dispositivos DR.

4.2 Extra baixa tensão

De acordo com esta nr, o item 10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações
elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.
A tensão de segurança é definida no glossário como extra- baixa tensão
originada em uma fonte de segurança. A extra baixa tensão, que está definida na NBR
5410 na seção 5.1.2.5, é a tensão que não provoca em uma pessoa um choque elétrico
perigoso, isto é, que leva a pessoa à fibrilação cardíaca. A fonte de segurança é definida
na NBR 5410 na seção 5.1.2.5.3.

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