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Lesões Traumáticas

Esguince/Luxação
 É o traumatismo que afeta os ligamentos sem afastamento das
extremidades articulares;
 Os locais mais frequentes são:
- tornozelo – principalmente em mulheres;
- joelho – ligamento lateral interno em homens;
 Podemos classificar segundo a gravidade do traumatismo:
GRAU 1 – SIMPLES ou BENIGNO – é o estiramento dos ligamentos
sem produzir ruptura, causam muita dor no momento do trauma
que cede posteriormente e reaparece de forma contínua depois de
horas;
- são tratadas mediante bandagem compressiva, aplicação de frio
no loca, repouso, elevação do membro e imobilização precoce;
GRAU 2 – INTERMÉDIO
GRAU 3 – COMPLICADO ou MALIGNO – é a ruptura completa ou
arrancamento do ligamento que é provocado por uma instabilidade
da articulação que são visíveis em radiografia dinâmica;
- tto – imobilização rígida (gesso ou osteossíntese), sutura ou
reinserção do ligamento;

Luxações
 Lesões do aparato capsulo-ligamentoso e peri-articular com desplazamento dos fragmentos, total em uma
luxação ou uma subluxação;
 Perda completa e estável da congruência dos ossos que formam uma articulação;
 Produzida por uma lesão traumática -> movimentos anormais da articulação;
 Lesão em ligamentos e capsula;

Sintomas
 Dor intensa
 Impotência funcional total
 Deformidade
 Perdida de eixe

Localizações
 As mais frequentes são as anteriores do
ombro seguida por as posteriores do
cotovelo;
 Jovens e homens;

Complicações
 Rigidez articular – é uma complicação muito frequente nestes traumas, sobre tudo quando se há imobilizado
durante muito tempo ou não se há uma reabilitação adequada;
 Lesões de partes nobres – nervos, vasos e músculos – sempre se deve explorar os nervos e pulsos distais;
 Necrose asséptica da epífise e como consequência a longo prazo a artrose;
 Osteoma e calcificações periarticulares que podem limitar alguns movimentos (miosite ossificante), muito
frequente em traumas do cotovelo;
 Artrite traumática – o líquido sinovial tem aspecto xantocrômico, menos de 2000 leucócitos por mm3,
menos de 25% de polimorfonucleares, sem diminuição da glucosa;

Tratamento
 Redução da lesão – retorno do
membro a sua posição
anatômica;
 Imobilização por ..... dias;
 Fixação;
 Analgesia;

Fraturas
 Uma fratura é uma solução de continuidade de um
osso que se produz pela ação de um agente fulnerante,
através da cortical ou superfície articular;
 É estritamente óssea;

❶ Principais tipos de fraturas:


 Segundo sua cobertura cutânea – fechada ou aberta;
 Fraturas patológicas – em caso de artrite;
 Em função do número de focos;
 Fraturas por estresse ou por fadiga;

❷ Segundo a cobertura cutânea:


 Fraturas fechadas – são as que não se acompanham
de feridas que as ponham em contato com o meio
externo, não há violação da pele e dos tecidos moles
que rodeiam a lesão;
 Fraturas abertas – são as que se encontram em
contato com o meio externo, correm o risco de infectar-
se (geralmente por estafilococo), maior perda de sangue, menor índice de cicatrização;

❸ Classificação de GUSTILO:
PRIMEIRO GRAU – com erosões e feridas puntiformes - < que 1cm, baixa contaminação e pouca energia;
SEGUNDO GRAU – se acompanha de feridas incisas ou
inciso-contusa com pouco atrito tissular;
- > 1cm e < que 10cm, contaminação moderada e energia mediana;
TERCEIRO GRAU – se acompanha de feridas contusas, sujas e com grande atrito articular;
- > que 10 cm, alta contaminação e maior energia;
- Tipo 3a – laceração extensa e desprendimento discreto – se fecha sem exposição pós-cirúrgica;
- Tipo 3b – grande desprendimento e contusão de partes moles – osso exposto – déficit de cobertura por
perda de tecido, necrose ou aumento do tamanho da lesão;
- Tipo 3c – fratura com lesão neural e vascular que necessita de reparação cirúrgica – avaliar pulso distal;

❹ Localização da fratura
Uma boa avaliação da fratura permite identificar e avaliar que tipo de consolidação óssea e como
consequência o tipo de tratamento;
 Diáfise – consolidação mediante a formação de calo ósseo externo;
 Metáfise – consolidação do calo entre as trabéculas;
OBS - o osso esponjoso metafisário se consolida muito mais rápido que o osso diafisário;
 Articulação (fratura interarticular) – afetação da superfície articular – o que interfere no tto da lesão – onde
essa superfície articular deve ficar anatomicamente perfeita para diminuir o risco de artrose pós-traumática;
 Cartilagem de crescimento (fisis) ou epífise – frequente em crianças e de consolidação rápida;

❺ Tipo de deslizamento/separação/desplazada
Avaliação do grau de separação das estruturas ósseas
 Separadas: classificadas segundo o tipo de deformidade produzida pela separação:
1 – Angulação: em plano sagital, frontal ou ambas;
- frontal – em varo ou em vago, que depende da angulação do fragmento distal - desvio do fragmento para
linha média, VARO – desvio do fragmento distal para longe da linha média, VALGO;
- sagital – anterior ou posterior em função da direção que sinaliza o vértice da angulação;
2 – Rotação – fragmentos da lesão, onde a porção distal rota ao redor do eixe longitudinal do osso,
geralmente provocado por espasmos musculares -> deformidade do membro em rotação interna ou externa;
3 – Alternação no comprimento do membro – alteração do tamanho do membro -> contração do músculo ->
encurtamento da extremidade;
4 – Translocação – deslocação do fragmento distal medialmente, lateralmente, para frente ou para trás em
relação ao fragmento proximal;
EX – fratura de fêmur intertrocantérica por queda – causa típica deformidade da extremidade em rotação
externa e encurtamento, com frequência uma angulação varo;
 Não separadas: são de difícil dx, não apresentam deformidade (somente a tumefação das partes moles);
- muitas vezes passa desapercebido como uma lesão simples;
- dor – por pressão no local da lesão;
- tumefação;
- equimose;
OBS – submeter sempre a radiografia para descartar alterações na estrutura óssea;
- se não tta de forma correta -> dano na função do membro/osso;

❻ Tipos de fraturas
 Transversal
 Obliqua
 Espiroidea
 Cominuta – mais de dois fragmentos ósseos;
 Bifocal – tipo de fratura cominuta da diáfise de um
osso longo, com fragmentos grandes bem delimitados;
 Engranada – fragmentos ósseos impactados entre si;
 Avulsão – na área de inserção de uma unidade musculotendinosa no osso – produzida por uma tração
muscular brusca que arranca a zona de inserção e as separa do resto do osso;
 Compressão – fraturas de ossos planos esponjosos, vertebras;
 Patológica – ocorre quando uma porção débil ou enferma (tumor, enf metabólica ou osteoporose);
Em crianças:
 Talo verde – produzida na diáfise do osso, com ruptura cortical no lado convexo enquanto o lado cortical
côncavo permanece intacta;
 Em rodete – na metáfise do osso largo por compressão;
- região mais comum – extremo distal do rádio por queda com a mão aberta;

❼ Clínica
São patognomônico
 Hemorragia – por lesão dos vasos periósticos
- em fraturas fechadas essa hemorragia forma um HEMATOMA -> Sx compartimental;
- em fraturas abertas não há a formação do HEMATOMA -> maior perda de sangue -> risco de morte (choque
hipotensivo);
- Ex: fratura de diáfise femoral -> hemorragia de até 1L -> até a formação do hematoma, que comprime os
vasos sangrantes;
 Dor – é o sintoma mais frequente e constante;
 A crepitação – ranger dos ossos;
 Movimentação ou posição patológica;

❽ Complicações
 Hemorragias;
 Infecção do local da fratura -> osteomielite pós-traumática;

Tratamento
 limpeza cirúrgica imediata; tratamento cirúrgico, férulas e imobilizações;

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