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Investigação, com planejamento de experimentos, da resistência à

compressão simples de solos estabilizados com emulsão asfáltica.


Giuseppe Miceli Junior, Eng° Fortificação e Construção
Mestrando de Engenharia de Transportes, Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro.

José Renato Moreira da Silva de Oliveira, D.Sc e Álvaro Vieira, M.Sc


Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro.

Laura Maria Goretti da Motta, D.Sc


Programa de Engenharia Civil/ COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

RESUMO: Em Geotecnia, a investigação laboratorial é importantíssima e auxilia o engenheiro ou o


pesquisador na tomada de decisões e como tal, deve ser bem executada. Entretanto, boa execução tem sido
muitas vezes confundida com planejamentos experimentais longos, principalmente na área de estabilização
química de solos, onde a heterogeneidade do solo e das reações químicas é quase sinônimo de resultados
com alta variabilidade. O presente artigo investiga a influência de quatro fatores na resistência à compressão
simples de solos estabilizados com emulsão asfáltica para utilização em bases de pavimentos: granulometria
do solo, tipo de emulsão, teor de emulsão e tempo de cura através de noções de planejamento de
experimento. Permite-se assim economia e eficácia no processo experimental resultando em uma maior
objetividade científica na retirada de conclusões.

PALAVRAS-CHAVE: Planejamento de experimentos, solos estabilizados, solo-emulsão.

1 INTRODUÇÃO diversas dificuldades de mistura e compactação


no canteiro de obras.
A idéia de se estudar a estabilização com
emulsão asfáltica surgiu da necessidade de 2 O SOLO-EMULSÃO
investigar materiais e técnicas de construção
alternativas que permitam a aplicação de solos 2.1 O Mecanismo Físico-químico
locais em obras de engenharia. Essa técnica
aumentaria o leque de opções de melhoramento Dá-se o nome de estabilização betuminosa aos
de solo à disposição do engenheiro rodoviário. métodos de construção onde um material
Estabilização de solos, de uma forma geral, é betuminoso (no caso, a emulsão asfáltica de
tratar o solo de modo a melhorar suas petróleo) é adicionado a um solo, ou mistura de
propriedades mecânicas e sua susceptibilidade solos, visando à melhoria das características
aos efeitos ambientais. Geralmente, esses desse solo, e à melhoria das características
tratamentos podem ser feitos com adição de rodoviárias, quer para a construção de base,
cimento, cal, emulsão asfáltica ou até mesmo quer para a construção de revestimento. Em
com um outro solo. Dentre elas, a estabilização particular, solo-emulsão é uma mistura de solo,
com emulsão asfáltica é a menos utilizada, ou solo mais agregado, com emulsões asfáticas
talvez pela alta contínua dos derivados de às suas temperaturas próprias de aplicação e em
petróleo nos mercados internacionais ou dosagens adequadas, misturas essas que
simplesmente pelo desconhecimento da devidamente compactadas e niveladas
comunidade rodoviária dos seus benefícios. apresentam boas condições de durabilidade e
Uma boa estabilização depende de vários trafegabilidade. (Senço 2001)
fatores, tais como a natureza do solo a ser Há algumas décadas, pesquisadores da área
estabilizado, constituição mineralógica e buscam entender a associação solo-emulsão. Ao
química do solo, tipo de emulsão usada, teor de se misturar solo e betume a um solo, tem-se
emulsão a ser acrescentado, sem incluir as início a uma série de processos físicos e
químicos que irão influenciar no seu Emulsões especiais e emulsões de ruptura
comportamento mecânico, com destaque para média também podem ser usadas (Pinto 1998)
dois deles: o primeiro, de natureza físico-
química, criado pela adsorção da mistura 2.2.3 Água
emulsificante-água à superfície dos grãos de
solo; e o segundo, de natureza química, que A máxima tensão de ruptura foi observada em
resulta no bloqueio da estrutura de capilares corpos de prova com umidade próximas da
pelas partículas betuminosas provenientes da ótima, variando em mais ou menos 1 %,
ruptura da emulsão (Guarçoni et al. 1988; observado em estudos de Lucena et al. (1982)
Mattos et al. 1991), formando um filme em ensaios de resistência à compressão simples
betuminoso nem tão espesso a ponto de reduzir e à tração indireta.
o atrito, e nem pouco esbelto a ponto de não
densificar completamente os grãos de solo. 3 PLANEJAMENTO DE
A principal função do ligante asfáltico é EXPERIMENTOS
conferir coesão e impermeabilidade aos solos.
Em solos granulares, é visto um aumento da 3.1 Importância e definições
coesão, enquanto que em solos plásticos é visto
um aumento da impermeabilização, graças ao O planejamento de experimentos pode ser
efeito do asfalto na proteção das partículas de fundamental para o sucesso de investigações
argila. laboratoriais, e seus princípios são, de acordo
com (Montgomery apud Marques 2004)
2.2 Fatores influentes 1) Replicação - obtenção do erro
experimental;
A estabilização solo-betume é fortemente 2) Aleatoriedade - os experimentos devem
influenciada pela quantidade e qualidade dos ser realizados de forma aleatória para garantir
materiais constituintes da mistura (solo, não tendenciosidade nos resultados;
emulsão e água). A influência de cada um 3) Blocagem - aumento da precisão de um
desses fatores será descrita a seguir: experimento, pela eliminação de ruídos.
O mesmo autor apresenta ainda algumas
2.2.1 Solo recomendações sobre o uso de métodos
estatísticos para o planejamento experimental:
Dois fatores referentes ao solo influem • Usar o conhecimento técnico específico
fortemente no processo de estabilização: a e não estatístico sobre o problema;
granulometria e a constituição químico- • Usar um delineamento experimental o
mineralógica. Quanto maior a área superficial mais simples possível;
do solo, maior será o teor de emulsão a ser • Reconhecer a diferença entre o que é
utilizado na estabilização, tornando mais difícil significativo estatisticamente e o que é
a mistura, haja vista que há uma quantidade significativo na prática, seja industrial ou de
maior de produto necessária para recobrir o pesquisa;
grão de solo com a emulsão. (Guarçoni et al. • Reconhecer que a experimentação é um
1988; Mattos et al. 1991) processo iterativo.
São recomendados solos com LL máximo de
40 % e IP máximo de 18 %, com porcentagem 3.2 Estratégia de experimentação:
em peso de partículas inferiores a 0,075 mm
menores que 30 %. (Yoder e Witczak 1975) A seguir é mostrado um procedimento para o
planejamento e para a análise dos resultados
2.2.2 Emulsão asfáltica indicado por Montgomery apud Marques
(2004):
São recomendadas emulsões asfálticas de • Reconhecimento e definição do
ruptura lenta (RL-1C) para a estabilização. problema;
• Escolha dos Fatores e Níveis; descrito na Tabela 2:
• Escolha da Variável de Resposta;
• Escolha do Planejamento Experimental. Tabela 2. Variáveis e níveis ensaiados
Tipo de solo (1) Solo granular Solo plástico
Escolhido o planejamento, são feitos ensaios Tipo de emulsão (2) RL-1C RM-1C
complementares enfatizando as características Teor de emulsão (3) 2 % de peso 4 % de peso
mais influentes no processo. seco do solo seco do solo
Tempo de cura (4) Ar livre por 7 Ar livre por
4 MATERIAIS E MÉTODOS dias 28 dias

4.1 Ensaios Dois solos oriundos de jazidas do Estado do


Rio de Janeiro foram escolhidos para serem
Para os ensaios de compressão simples foram estudados, um A-2-4, granular, com 30 %
utilizados corpos de prova Proctor de 13 cm de passante na peneira 0,075 mm e chamado nesse
altura por 10 cm de diâmetro. Foram moldados trabalho de solo A e outro A-7-5, plástico,
três corpos para cada teor de emulsão laterítico, com 41 % passante na peneira 0,075
adicionada ao solo na umidade ótima do solo mm. Suas caracterizações estão na Tabela 3 e
seco, rompidos na velocidade de 1 mm /min em suas características de resistência estão na
prensa eletrônica. Tabela 4.
A razão de se utilizar a resistência à
Tabela 3. Classificação geotécnica
compressão simples nesse trabalho é a sua
Percentagem Classificação Índices
simplicidade de execução. Evitou-se utilizar o passante
ensaio de penetração CBR, haja visto que não #4 #10 #40 #200 TRB MCT LL IP IG
se aplica a amostras estabilizadas quimicamente
como é o caso do solo-emulsão. A 98 95 81 30 A-2-4 NA’ NL NP 0

B 100 97 64 41 A-7-5 LG’ 52 15 3


4.2 Experimento exploratório

Os principais fatores que podem influenciar a Obs: TRB- Transportation Research Board; MCT –
Miniatura Compactado Tropical; LL- Limite de Liquidez;
resistência de solos estabilizados com emulsão IP – Índice de Plasticidade ; IG- Índice de Grupo
asfáltica são descritos na Tabela 1, com uma
sugestão inicial dos níveis a serem escolhidos Tabela 4. Ensaios de compactação e RCS
em cada variável: (Lucena et al. 1982, Guarçoni
MEAS RCS
et al. 1988, Mattos et al. 1991). Hot (%) (KN/ m3) Hm (%) (KPa)
A 12% 1890 11,2 % 105,4
Tabela 1. Variáveis e níveis levantados
B 20 % 1680 18,8 % 173,2
Tipo de Solo Solo Solo siltoso
solo plástico granular
Obs: IP – Índice de Plasticidade; LL- Limite de Liquidez;
Tipo de RL-1C RM-1C LA-1C Hot – Umidade ótima; Hm-Umidade de moldagem;
emulsão MEAS – Massa específica aparente seca; RCS –
Resistência à compressão simples
Teor de 2% do 4% do 6% do 8% do
emulsão peso peso peso peso
seco seco seco seco 5 ANÁLISE DE RESULTADOS
Tipo de Ar livre Ar livre Estufa por
cura por 7 dias por 28 dias 24 horas 5.1 Experimentos iniciais:

Obs: RL-1C – emulsão catiônica de ruptura lenta; Os ensaios foram então executados, com duas
RM-1C – emulsão catiônica de ruptura média; LA-1C – réplicas para cada corrida, perfazendo 48
emulsão especial para lama asfáltica. corpos de prova de resistência à compressão
simples.
Optou-se por trabalhar inicialmente com Com a ajuda do programa Statistica versão
apenas dois níveis de cada variável, como 6.0, obteve-se o seguinte resultado, feita com α
= 0,05 e coeficiente de determinação ajustado segunda análise. Entre os fatores de interação
de 0,87, que estão na Tabela 5. Montgomery e de segunda ordem, a interação do tipo com o
Runger (2003) definem o valor P como o menor teor de emulsão a ser acrescentado deixou de
nível α onde os dados de cada fator sejam ser significativa, enquanto a interação entre o
significantes para o processo. tipo de solo com o teor de emulsão passou a sê-
Verifica-se que todas as quatro variáveis lo.
independentes são significativas para a
resistência à compressão simples. Dentre eles, o Tabela 6 Planejamento com teores de 4 e 8%
SQ GL MQ F P
tempo de cura e mais duas interações de
segunda ordem (com o tipo e teor de emulsão) (1)Tipo de solo 209049 1 209048 41,79 0,000
(2)Tipo de
aparecem em destaque pelo valor P emulsão
1004 1 1004,0 0,20 0,657
apresentado, da ordem de 10-7. (3)Teor de
6435 1 6434,9 1,28 0,265
emulsão
Tabela 5. Planejamento com teores de 2 e 4% (4)Tempo de
cura
927669 1 927668 185,5 0,000
SQ GL MQ F P
1 COM 2 304 1 303,8 0,06 0,806
(1)Tipo de solo 41826 1 41825,9 12,84 0,001 1 COM 3 62118 1 62118,2 12,42 0,001
(2)Tipo de 1 COM 4 527 1 526,7 0,10 0,747
19207 1 19206,6 5,89 0,020
emulsão 2 COM 3 390 1 390,5 0,07 0,781
(3)Teor de 2 COM 4 112924 1 112924 22,57 0,000
14534 1 14534,1 4,46 0,042
emulsão 3 COM 4 39610 1 39609,5 7,91 0,008
(4)Tempo de cura 480485 1 480484 147,56 0,000 1 COM 2 E 3 9622 1 9622,0 1,92 0,175
1 COM 2 6906 1 6906,1 2,12 0,155 1 COM 2 E 4 7864 1 7863,6 1,57 0,218
1 COM 3 12 1 12,0 0,003 0,951 1 COM 3 E 4 17875 1 17875,5 3,57 0,067
1 COM 4 45 1 44,9 0,013 0,907 2 COM 3 E 4 8401 1 8400,6 1,67 0,204
2 COM 3 22654 1 22654 6,957 0,012 Resto 100716 1 100716 20,13 0,000
2 COM 4 167599 1 167599 51,471 0,000 Erro total 160041 32 5001,3
3 COM 4 219968 1 219967 67,554 0,000 SQ total 166454 47
1 COM 2 E 3 39452 1 39451,5 12,11 0,001
1 COM 2 E 4 55678 1 55677,6 17,09 0,0003 Obs: SS – Soma quadrática do erro; Gl- Graus de
1 COM 3 E 4 10826 1 10825,9 3,32 0,077 liberdade; MS- Média quadrática do erro; P- Valor P.
2 COM 3 E 4 335 1 335,2 0,10 0,750
Resto 53 1 53,0 0,01 0,899 5.2 Detalhamento :
Erro total 104197 32 3256,2
SQ total 1183776 47
Decidiu-se então por detalhar a relação entre a
Obs: SS – Soma quadrática do erro; Gl- Graus de resistência à compressão simples do solo com o
liberdade; MS- Média quadrática do erro; P- Valor P. teor de emulsão adicionado, para cada tipo de
solo separadamente.
O teor de emulsão apresentou um valor P de Escolhem-se, dessa vez, os níveis iniciais
0,042, tratando-se do maior valor entre os previstos na Tabela 2, fixando as outras
fatores primários, o que faz dele o menos variáveis dependentes. Serão então feitas
significativo dos quatro. misturas de 2, 4, 6 e 8% de emulsão RL-1C
As interações de segunda ordem do tipo de adicionadas aos solos A e B, com cura ao ar
solo com as outras três variáveis, e uma livre de 7 e 28 dias. Os resultados para os dois
interação de terceira ordem apresentaram valor solos estão nas figuras 1, 2, 3 e 4.
P acima de 0,05, não sendo significantes.
Com o intuito de verificar se isso se repete
para teores maiores de emulsão acrescentados,
optou-se por executar outro arranjo, onde os
teores de emulsão foi 4% e 8%. O resultado
encontra-se na Tabela 6.
O que se observa é que apenas o tipo de solo
e o tempo de cura são significativos nessa
Médias Solo A+RL Médias Solo B +RL
0700 01.150
0650 01.100
01.050
0600 01.000
RCS (KPa)

RCS (KPa)
0550 0950
0900
0500 0850
0450 0800
0750
0400 0700
0350 0650
0300 0600
2 4 6 8 0550
2 4 6 8
TEOR (%)
TEOR (%)

Figura 1. Teor X RCS. Cura: 7 dias (Solo A)


Figura 4 Teor X RCS. Cura: 28 dias (Solo B)
Médias Solo B +RL
0800
5.3 Descrição dos resultados
0750
As Tabelas 5 e 6 mostram que o resultado de
0700
um planejamento depende diretamente da
RCS (KPa)

0650
escolha dos níveis a serem ensaiados,
0600
Montgomery apud Marques (2004) sugere que
0550 essa escolha deve ser técnica e não estatística.
0500 Tal diferença deve-se ao fato de que a adição
0450 de 8 % de emulsão ao solo não confere um
0400 poder aglutinante à mistura; pelo contrário, a
2 4 6 8
emulsão age como um lubrificante entre os
TEOR (%)
grãos. (Miceli Jr et al. 2006) Prova-se que não é
um nível adequado para um experimento
Figura 2 Teor X RCS. Cura: 7 dias (Solo B) exploratório inicial, pela diferença da influência
dessa adição nos dois níveis, tornando-se um
Médias Solo A +RL fator de erro.
01.050 A Tabela 5 mostra para o teor de emulsão
01.000
0950
um valor P de 0,042 e a Tabela 6 mostra o valor
0900 de 0,27, deixando até mesmo de ser
RCS (KPa)

0850 significativo. Assim, a influência da quantidade


0800 de emulsão a ser adicionada deve ser avaliada
0750 de solo para solo, fixando-se os outros fatores.
0700
0650 Detalhando um pouco mais a pesquisa na
0600 direção da interação entre os teores de emulsão
0550 e o tipo de solo, é possível observar-se com o
2 4 6 8
solo A um máximo de resistência com 2 % de
TEOR (%)
emulsão RL. Pelo teste de Fisher com α= 0,05,
existe apenas significante diferença estatística
Figura 3 Teor X RCS. Cura: 28 dias (Solo A)
entre o teor de 2 % e os outros teores, não
existindo entre 4 e 6%, 4 e 8% e 6 e 8 %, com
cura de 7 dias. Com cura de 28 dias, não existe
essa diferença entre os teores de 2 e 4% e entre
esse teores e os teores de 6 e 8%.
O solo B apresenta resistência máxima com
2 % de emulsão asfáltica. Há pouca diferença
estatística significativa entre os teores de Pós-Graduação do Centro de Ciências e Tecnologia,
emulsão, exceções feitas às diferenças entre 2% UFPB, Campina Grande, PB.
Guarçoni, D.S; Mattos, A.B.G e Gonçalves, N.R (1988)
e 4%. Já para cura de 28 dias, o teor de 2 % é o Estabilização de Solos com Betume - Técnicas de
mais baixo deles, destacando-se dos outros três Execução. Anais da 23ª Reunião Anual de
teores (4, 6 e 8 %), que não apresentam Pavimentação, ABPv., Florianópolis, SC.
signifcância entre si. Lucena, F.B, Ferreira,H.C e Araújo, R.N.A(1982). Uso
Em solos granulares, o aumento de de Emulsão Catiônica na Estabilização de Solos
Lateríticos. Anais da 17ª Reunião Anual De
resistência se deve à maior ação coesiva da Pavimentação, ABPv, Brasília, DF.
emulsão asfáltica, que se mostra mais intensa Marques, G. L. O.(2004) Utilização do Módulo de
com teores baixos, neste caso representado Resiliência como Critério de Dosagem de Mistura
pelos teores de 2 % e 4 %. Para solos plásticos, Asfáltica; Efeito da Compactação por Impacto e
todavia, o mesmo efeito ainda é verificado, mas Giratória. Tese de Doutorado. Programa de
Engenharia Civil COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, RJ.
de uma forma mais uniforme em todos as taxas Mattos, A. B. G et al. (1991) Estabilização de Solo com
ensaiadas, com única exceção feita ao teor de Betume. Anais da 25° Reunião Anual de
2%, a menor resistência entre os teores com Pavimentação, ABPv , São Paulo, SP.
cura de 28 dias. Montgomery, D.C, Runger, G.C (2003) Estatística
Entretanto, mesmo sendo verirficada aplicada e probabilidade para engenheiros. 2° ed.
Editora LTC, Rio de Janeiro, RJ
significância estatística em alguns teores, um
Miceli Jr, G et al. (2006) Comportamento de dois solos
teor de 2 % pode ser mais vantajoso do Estado do Rio de Janeiro estabilizados com
economicamente que seu dobro, principalmente emulsão asfáltica. Anais da 37° Reunião de
em solos plásticos. Isso reforça o fato já Pavimentação, ABPv, Goiânia, GO.[CD-ROM]
descrito de que a adição de emulsão a um solo Pinto, S. (1998) Materiais betuminosos – Conceituação,
especificação e utilização. Curso de Engenharia de
deve ser analisado caso a caso.
Fortificação e Construção. Instituto Militar de
Engenharia, Rio de Janeiro, RJ
6 CONCLUSÕES Senço, W (2001) Manual de técnicas de pavimentação –
Volume 2 , 1° ed, Editora PINI, São Paulo.
A técnica de planejamento de experimentos foi Yoder, E.J e Witczak, M.W (1975) Principles of
útil na descoberta de conclusões com menor Pavement Design . 2nd Edition. John Wiley & Sons,
Inc. New York, Estados Unidos
gasto de solos, emulsões e principalmente
tempo.
Deve-se sempre ter cuidado ao se escolher as
variáveis independentes e dependentes a serem
analisadas, os níveis a serem ensaiados e as
decisões que serão tomadas em virtude dessa
escolha. Tem-se como exemplo a resistência à
compressão simples de um solo, que é um
ensaio limitado em suas condições de execução.
Em substituição, pode-se usar ensaios bem
mais complexos, como o ensaio triaxial
dinâmico, que gera o módulo de resiliência de
um solo. Ele reflete melhor as condições de
emprego do solo em pavimentação rodoviária e
aeroviária, e uma investigação de sua variação
com o teor de emulsão a ser acrescentado, pode
ser vista em Miceli Jr et al. (2006).

REFERÊNCIAS

Araújo, R.N.A(1982) Estabilização de Solos Lateriticos


da Região Nordeste com Emulsão Asfáltica
Catiônica. Dissertação de Mestrado, Programa de

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