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RECURSOS HÍDRICOS
gestão e sustentabilidade
1º Edição
ANAP
Tupã/SP
2016
2 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
EDITORA
ANAP - Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos
Fundada em 14 de setembro de 2003
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América,
Cidade de Tupã, Estado de São Paulo.
CEP 17.605-31
Revisão Ortográfica
Joselilian Miralha
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68242-36-0
CDD: 900
CDU: 911/49
CONSELHO DE PARECERISTAS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 06
Capítulo 1 ........................................................................................... 09
Capítulo 2 ........................................................................................... 43
Capítulo 3 ........................................................................................... 61
Capítulo 4 ........................................................................................... 81
APRESENTAÇÃO
áreas essenciais para proteção dos recursos hídricos e regulação dos ciclos
biogeoquímicos.
A contribuição e a melhoria proporcionada pelos espaços verdes em
áreas urbanas são apresentadas no capítulo “Infraestrutura verde: a
multifuncionalidade dos espaços verdes aplicada à drenagem urbana”.
Nesse terceiro capítulo, as autoras Sandra Medina Benini e Encarnita Salas
Martin enfocam a utilização dos espaços verdes como solução técnica em
projetos de intervenção urbanística que visem solucionar problemas
relacionados às águas pluviais, sistemas de drenagem urbana, além de
serem importantes na revitalização de áreas degradadas no ambiente
urbano.
No quarto, quinto e sexto capítulo, os autores Jorge Akutsu, Cali
Laguna Achon e Erich Kellner apresentam subsídios para gestão de
esgotamento sanitário nas fases líquida, gasosa e sólida. Nos capítulos, são
abordadas as condições e padrões de lançamento de águas receptoras, a
eficiência dos níveis de tratamento do esgoto sanitário, principais gases
gerados, métodos de controle e tratamento de emissões gasosas bem como
o tratamento do lodo gerado em estações de tratamento de esgoto.
O sétimo capítulo, intitulado “Avaliação da qualidade das águas do
Balneário da Amizade: balneabilidade e a carga sólida”, é baseado em um
estudo de campo com análises laboratoriais para determinação da
qualidade da água considerando os parâmetros de balneabilidade. As
autoras do capítulo Isadora Dias Perez, Luiza Helena Vieira Girão e Rosane
Freire Boina identificaram vários aspectos que podem comprometer a
qualidade da água como obras civis de urbanização e lançamento irregular
de esgoto.
A questão da utilização de sistemas de dessalinização de água em
regiões com disponibilidade limitada de recursos hídricos de água doce é
abordada pelos autores Ana Carolina Barbosa Kummer, Giovana Katie
Wiecheteck e Marcos Rogério Széliga no capítulo “Sistema de alagados
construídos aplicado ao tratamento e reúso do resíduo concentrado de
dessalinização”. Nesse oitavo capítulo, são destacados os impactos
ambientais decorrentes de sistemas de dessalinização de água e indicada
uma alternativa viável de tratamento do rejeito salino que permite um
gerenciamento ambientalmente correto do sistema.
8 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Tupã/2016
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 9
Capítulo 1
2
Jeane Aparecida Rombi de Godoy Rosin
1 INTRODUÇÃO
1
Texto extraído da Tese de Doutorado em Arquitetura e Urbanismo do PPGAU/FAU da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, defendida em 31 de agosto de 2016, sobre orientação
da Professora Doutora Angélica A. Tanus Benatti Alvim.
2
Doutora em Arquitetura e Urbanismo do PPGAU/FAU da Universidade Presbiteriana
Mackenzie, bolsista CAPES/Prosup (2012-2016) e Pós-doutoranda em Arquitetura e Urbanismo
pela FAAC/UNESP - Campus de Bauru. E-mail: jeanerosin@terra.com.br
10 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Art. 39. Fica reservada para a servidão pública nas margens dos rios
navegáveis e de que se fazem os navegáveis, fora do alcance das marés,
salvas as concessões legítimas feitas até a data da publicação da presente
3
Neste período merecem destaque os naturalistas Spix, Martius, Natterer, Mikan, Pohl e
Loefgren, e o engenheiro André Rebouças, que conforme relatado por Santos (2004), foi um
dos grandes defensores da ideia de implantação de parques nacionais, o que de certa maneira
contribuiu para que D. João VI implantasse medidas de reflorestamento ao longo dos cursos
d’água do maciço da Tijuca, no Rio de Janeiro, marcando o início de um processo de gestão
voltada à preservação da qualidade da água.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 11
Entretanto, somente mais tarde, por volta dos anos de 1930, que se
iniciam os primeiros trabalhos de planejamento voltados aos cuidados com
os recursos hídricos e gestão de bacias hidrográficas (SANTOS, 2004).
Sob essa perspectiva, em fase posterior nasce o primeiro Código
Florestal Brasileiro regulamentado pelo Decreto nº 23.793/1934,
sancionado pelo então Presidente Getúlio Vargas, com o propósito de
definir limites para ocupação do solo e para o uso dos recursos naturais. A
partir de uma concepção preservacionista, esse código procurou definir o
uso da propriedade em função dos aspectos florestais presentes em cada
território, com o estabelecimento de categorias de florestas protetoras, de
remanescentes e de rendimento (BORGES, 2008).
Ao considerar as dinâmicas naturais ao processo de desenvolvimento
do país, especificamente a sua condição agrária e o nascente processo de
industrialização induzindo uma urbanização cada vez mais crescente –
dentre tantas outras adequações normativas e institucionais, foi editada em
1965 a segunda versão do Código Florestal como tentativa de aperfeiçoar o
instrumental jurídico proposto pelo Código Florestal de 1934. Entretanto, o
enfoque dado à figura das florestas protetoras permanece e garante sua
instituição no Código Florestal de 1965, sendo considerado um instrumento
inovador para a época ao estabelecer limitações austeras à propriedade
privada, justamente quando a mesma desfrutava de direitos assegurados
pelo ordenamento jurídico brasileiro.
Nesse contexto, as imposições estabelecidas para o cuidado com as
áreas identificadas como florestas de proteção gerava em muitas situações
o seu descumprimento, acarretando penalidades a seus infratores. Desse
modo, a legislação não alcançou as finalidades almejadas diante do
despreparo administrativo e institucional da máquina pública.
O Código Florestal de 1965 priorizou mecanismos voltados ao
disciplinamento de atividades florestais “ao declarar as florestas existentes
no território nacional como bens de interesse comum a toda a população”,
do mesmo modo que procurou limitar “o uso da propriedade rural por seus
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4
Floresta ciliar. Vários autores adotam outras nomenclaturas, dentre eles Souza Martins (2007)
aponta outros termos para referenciar as matas ciliares empregadas nas diferentes regiões
brasileiras, as quais são tratadas por matas ripárias, floresta beiradeira (ribeirinha, ripícola)
dentre outras denominações. Para Ab Saber (2000), a mata ciliar, é genérica, porém, não
técnica, podendo ser empregada ou aplicada em todo o território nacional sem a preocupação
de haver complicações terminológicos na designação de “vegetações florestais ocorrentes às
margens de cursos d’água, independentemente de sua área ou região de ocorrência e de sua
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composição florística”. Sob esse enfoque, a mata ciliar são as componentes arbóreas presentes
no entorno de nascentes, corpos d´ água. Cabe ainda uma ressalva quanto ao termo – mata
ripária, tendo em vista que alguns autores dentre eles Souza (1999) e Hinkel (2003), consideram
essa terminologia mais apropriada, uma vez que possibilita seu emprego a qualquer vegetação
existente em margens de corpos d´água, quer sejam naturais ou resultantes de obras feitas
pelo homem, a exemplo dos canais e reservatórios.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 17
Quadro 1 – Principais riscos da ocupação e retirada de vegetação das margens de cursos d’água
5
Zonas ripárias – A zona ripária é conceituada por Kobiyama (2003), a partir de um espaço
tridimensional composto por vegetação, corpo d´água e solo, onde sua dimensão se estende
em linha horizontal até o plano de inundação, e em linha vertical do nível do curso d´água ao
ponto mais alto do dossel da massa arbórea. Desse modo, a zona ripária não é somente o
espaço delimitado pela dimensão da faixa de proteção – denominada legalmente por APP, mas
sim todo um ambiente fluvial, o qual recebe a denominação de ecossistema ripário. É
importante, ainda salientar que durante o desenvolvimento da pesquisa bibliográfica foi
possível observar entre os vários autores dedicados a esse tema, muitas são as terminologias
empregadas com o mesmo sentido ao tratar do conceito a essa temática (mata ripária,
vegetação ripária, faixa ripária). Assim, para esta pesquisa será utilizada a terminologia ZR –
zona ripária, que apresentou um conteúdo mais abrangente e didático, considerando que é o
mais aplicado pelos autores consultados.
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Fonte: Elaborada pela autora com base nos estudos de Calheiros et al. (2004, p. 15)
6
Por volta do ano de 1500, quando se deu o descobrimento do Brasil pelos portugueses,
iniciou-se o processo de exploração das florestas nativas, desde aquela época elas têm sido
removidas pelos mais variados interesses, seja para exploração de madeira, seja para dar lugar
à instalação de agropecuária, indústrias, de infraestrutura ou de usos urbanos.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 23
7
Em pleno “milagre econômico”, período de 1968 a 1973 no qual o Brasil alcançou
elevadíssimas taxas de crescimento, o pensamento oficial era buscar o crescimento econômico
a qualquer custo, independente dos danos ambientais que pudessem ser provocados no
caminho. Já existia um conhecimento insipiente sobre os danos que a ação humana gerava no
equilibro ecológico, entretanto este não era um ponto de preocupação, nem dos governos,
nem da população (SOUZA, 2013, p. 3).
8
Desenvolvimento econômico – O país sempre adotou políticas desenvolvimentistas que
implicavam na destruição dos recursos florestais, mas que, no entanto, eram compatíveis com
as principais formulações econômicas em vigência a cada época, as quais, por sua vez, não
consideravam os recursos florestais como um elemento essencial nos modelos econômicos
(NEIVA, 2009, p. 6).
24 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
9
Floresta: É uma área mínima de terra de 0,05-1,0 hectare com cobertura de copa das árvores
(ou nível equivalente de estoque), com mais de 10-30% de árvores com potencial para atingir
uma altura mínima de 2-5 metros na maturidade in situ. Uma floresta pode consistir de
formações florestais fechadas, em que árvores de vários estratos e sub-bosques cobrem uma
grande proporção do solo, ou de floresta aberta. Povoamentos naturais jovens e todos os
plantios que ainda têm que atingir uma densidade de copa de 10-30 por cento ou altura de
árvore de 2-5 metros são considerados florestas, assim como são as áreas que estão
temporariamente sem estoques, em consequência da intervenção humana, e que
normalmente fazem parte da área florestal, como a colheita ou causas naturais, mas que,
reverterão para florestas (definição elaborada na Reunião em Marrakesh para ser empregada
para as atividades de uso da terra, mudança no uso da terra e florestas, no âmbito do art. 1.3,
§§ 3 e 4, do Protocolo de Quioto).
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 27
Nesse sentido, o art. 3º, inciso II, do novo Código Florestal (Lei nº
12.651/2012) traz em sua redação o conceito de APP como a “área
protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e
assegurar o bem-estar das populações humanas”. As funções atribuídas às
APPs são em caráter essencial, a preservação do solo, da flora e fauna, bem
como dos ecossistemas presentes, visando à manutenção da qualidade
ambiental do meio.
Machado (2004) é enfático ao defender as funções ambientais
realizadas pelas APP, materializadas na produção de bens e serviços
essenciais à manutenção do ecossistema, nos quais merecem destaque a
regularização da vazão, retenção de sedimentos, conservação do solo,
recarga do lençol freático, dentre tantas outras.
Deve-se destacar que há inúmeros institutos jurídicos para a
proteção das APPs, entretanto, há exceções no aparato jurídico, a exemplo
do caput do art. 4º da Medida Provisória nº 2.166/1967, em que se admite a
supressão da vegetação em casos de utilidade pública e de interesse social
“devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo
próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao
empreendimento proposto”. O mesmo pode ser constatado pela Resolução
Conama nº 369, de 28 de março de 2006, que autoriza a supressão de
vegetação em APP no § 4º, do art. 1º, desde que haja a “comprovação pelo
empreendedor do cumprimento integral das obrigações vencidas nestas
áreas”. Sendo que esta mesma Resolução Conama nº 369/2006 prescreve
no art. 2º a intervenção ou supressão de vegetação em APP, “mediante
procedimento administrativo, autônomo e prévio, se atendidos os requisitos
previstos nesta resolução e noutras normas federais, estaduais e
municipais”, bem como no “Plano Diretor, Zoneamento Ecológico-
Econômico e Plano de Manejo das Unidades de Conservação”, para
atendimento dos seguintes casos: utilidade pública; interesse social; e
intervenção ou supressão de vegetação eventual e de baixo impacto
ambiental, observados os parâmetros desta Resolução (ROSIN, 2014).
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Fonte: Elaborada a partir dos estudos CRJC (2003)10, adaptada pela autora.
10
CRJC. Introduction to riparian buffers for the Connecticut River Watershed, 1998. Disponível
em: <http://www.crjc.org/buffers/Introduction.pdf>. Acesso em: 21 maio 2016.
34 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Fonte: Elaborado a partir dos estudos de NRCS (1997 apud SILVA, 2003, p. 81).
Fonte: Elaborado pela autora com base nos estudos de Borges (2008).
11
Resiliência do ecossistema – A etimologia da palavra resiliência vem do latim, resílio ou
resilié, que significa “saltar novamente, “voltar ao estado natural”, “retornar ao estado
anterior. A resiliência não é um conceito novo para as ciências, tem uma abordagem teórico-
prática a um conceito, com interpretação em diversas disciplinas [...]. Segundo a Convention of
Biological Diversity Secretariat [...] a resiliência ecológica pode ser definida de duas maneiras:
primeira é uma medida da magnitude da pertubação, que pode ser absorvido antes do
(eco)sistema mudar a sua estrutura, alterando as variáveis e os processos que controlam o
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 37
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS
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40 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
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revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, a
Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, o item 22 do inciso II do art. 167
da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e o § 2odo art. 4o da Lei no 12.651, de 25 de
maio de 2012. Brasília: DOU, 2012.
BRASIL. Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o novo Código Florestal. Brasília: DOU,
1965.
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Brasília: DOU, 1981.
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Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 43
Capítulo 2
13
Paulo Cesar Rocha
14
Rildo Mourão Ferreira
15
Antonio Cezar Leal
16
Renata Ribeiro de Araújo
1 INTRODUÇÃO
13
Doutor em Ciências Ambientais, Dep. Geografia da FCT/UNESP/PPGG. Pesquisador PQ/CNPq.
E-mail: pcrocha@fct.unesp.br
14
Doutor em Ciências Sociais, UniEvangélica Centro Universitário – PPSTMA. E-mail:
rildomourao@uol.com.br
15
Doutor em Geociências, Dep. Geografia da FCT/UNESP/PPGG. Pesquisador PQ/CNPq. E-mail:
cezar@fct.unesp.br
16
Doutora em Ciências Ambientais, Dep. Planejamento Urbano e Ambiental da
FCT/UNESP/PPGG. E-mail: renata.ribeiro.08@hotmail.com
44 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
2 A PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO
Figura 3 - Esquema mostrando o leito maior, de inundação periódica, também referido como
leito maior sazonal, tipicamente de ocorrência em sistemas fluviais aluviais.
A B
Fonte: A) Gandolfi (2012); B) elaborado pelos autores (imagem Google Earth).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agradecimentos
5 REFERÊNCIAS
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60 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
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Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 61
Capítulo 3
17
Sandra Medina Benini
18
Encarnita Salas Martin
17
Doutora em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de
Ciências e Tecnologia / UNESP - Campus de Presidente Prudente, Doutora em Arquitetura e
Urbanismo pela UPM e Pós-doutoranda em Arquitetura e Urbanismo (PNPD/Capes) pela
FAAC/UNESP Campus de Bauru. E-mail: arquiteta.benini@gmail.com
18
Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP – Campus de Presidente
Prudente. E-mail: encarnita@fct.unesp.br
62 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
19
Ainda com respeito aos problemas de drenagem urbana , Tucci
(1998) é categórico ao afirmar que os mesmos são oriundos da alta
impermeabilidade do solo urbano, ineficiência do sistema de drenagem, da
retirada da cobertura vegetal, assim como da quantidade de sedimentos de
ordens diversas (antrópicos, como por exemplo, resíduos sólidos)
conduzidos pelas águas pluviais, entre outros.
Segundo Mota (2003), o intenso processo de urbanização tem
provocado alterações no ciclo hidrológico dos assentamentos humanos tais
como: aumento da precipitação; redução da evapotranspiração, por
redução da vegetação; aumento do escoamento superficial; redução da
infiltração da água pela impermeabilização e compactação do solo;
alterações no nível de lençóis freáticos; maior erosão do solo e consequente
aumento do processo de assoreamento, aumento da ocorrência de
enchentes; e poluição de águas superficiais e subterrâneas. Segundo o IBGE
(2011) tais efeitos podem ser “potencializados quando as áreas urbanas
20
ocupam terrenos de alta declividade, vales de rios encaixados ou se
expandem por áreas sujeitas a inundações”.
Complementando, Tucci (2007) explica que as alterações do ciclo
hidrológico das áreas urbanizadas afetam diretamente a dinâmica fluvial da
bacia hidrográfica, a exemplo da dispersão de energia pelo sistema de
drenagem urbana.
Em razão da alteração do ciclo hidrológico, da falta de infraestrutura
adequada e de um efetivo ordenamento de solo urbano, várias cidades
brasileiras têm enfrentado o dilema das inundações e enchentes urbanas,
que vêm colocando em xeque os atuais modelos de políticas urbanas de uso
e ocupação do solo, principalmente as habitacionais e ambientais.
19
A Lei Federal nº 11.445/2007, marco legal do saneamento básico brasileiro, estabelece as
Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e para a Política Federal de Saneamento Básico,
que introduziu formalmente o termo em seu Art. 3, Inciso I, alínea d, considerando “drenagem
e manejo de águas pluviais urbanas o conjunto de atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para
o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e destinação final das águas pluviais
drenadas nas áreas urbanas” (BRASIL, 2007, p. 3).
20
Segundo Justus et al. (1986) e Kaul (1990), rios encaixados são aqueles que tem sua
nascentes encravadas e acompanham o sistema de falhamento da bacia hidrográfica.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 65
Figura 1 - Balanço Hídrico num Espaço Figura 2 - Balanço Hídrico num Espaço
Natural Antropizado
Fonte: Schueler, 1987 apud Tucci, 2002, Fonte: Schueler, 1987 apud Tucci, 2002, p.476.
p.476.
21
“O conceito de cidade sustentável reconhece que a cidade precisa atender aos objetivos
sociais, ambientais, políticos e culturais, bem como aos objetivos econômicos e físicos de seus
cidadãos. É um organismo dinâmico tão complexo quanto à própria sociedade e
suficientemente ágil para reagir com rapidez às suas mudanças que, num cenário ideal, deveria
operar em ciclo de vida contínuo, sem desperdícios [...]. A cidade sustentável deve operar
segundo um modelo de desenvolvimento urbano que procure balancear, de forma eficiente, os
recursos necessários ao seu funcionamento, seja nos insumos de entrada (terra urbana e
recursos naturais, água, energia, alimento, etc.), seja nas fontes de saída (resíduos, esgoto,
poluição, etc.).” (LEITE; AWAD, 2012, p. 135)
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 71
22
“Logradouro público por excelência [...]. A praça como tal, para reunião de gente e para
exercício de um sem-número de atividades diferentes, surgiu entre nós, de maneira marcante e
típica, diante de capelas ou igrejas, de conventos ou irmandades religiosas. Destacava, aqui e
ali, na paisagem urbana estabelecimentos de prestígio social. Realçava-lhe os edifícios; acolhia
os frequentadores. [...] A praça cívica, diante de edifícios públicos importantes são raras entre
nós” (MARX, 1980, p. 49-50).
23
“Considera como parque todo espaço de uso público destinado à recreação de massa,
qualquer que seja o seu tipo, capaz de incorporar intenções de conservação e cuja estrutura
morfológica é autossuficiente, isto é, não é diretamente influenciada em sua configuração por
nenhuma estrutura construída em seu entorno” (MACEDO; SAKATA, 2002, p. 14). Os “espaços
livres (especialmente os parques)” deveriam ser considerados como um “elemento de
integração social”, uma vez que permitia a convivência de “diferentes classes sociais poderiam
conviver, criando um espaço gregário (para os grandes grupos) e de vizinhança (fomentando as
relações familiares e de amizade)” (GALENDER, 2005, p. 02).
74 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Estas zonas verdes están pensadas para que todas las generaciones de la
población puedan disfrutar de ellas. Para ello, disponen de diferentes
espacios, definidos para usos específicos o bien polivalentes, de manera
que en una misma zona pueden realizarse actividades para todas las
edades. En general, los parques contemporáneos cuentan con dos partes
diferenciadas, definidas por los materiales que las conforman: un área
suave y verde, y una zona dura y pavimentada, cada una de ellas con una
función y un tratamiento específicos. (FALCÓN, 2007, p. 46).
24
Inaugurado em 21 de agosto de 1954, o Parque Ibirapuera foi projetado pelo arquiteto Oscar
Niemeyer, em parceria com o famoso paisagista Roberto Burle Marx.
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/o-que-visitar/pontos-turisticos/212-parque-do-
ibirapuera.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 75
[...] parques lineares ao longo de rios, estes devem ser corredores verdes
multifuncionais. Devem ter vegetação adequada às condições variáveis de
umidade e ser nativa. Os corredores verdes, além de protegerem e
manterem a biodiversidade, têm função de infiltrar as águas das chuvas,
evitar o assoreamento dos corpos d’água, abrigar vias para pedestres e
ciclistas, áreas de lazer e contemplação. (p. 11).
25
Corredores verdes “são planejados, projetados e manejados, têm sido definidos como sendo
extensões lineares que podem ser de terra ou de água, e os sistemas que são formados por eles
(redes de corredores). Possibilitam usos e funções múltiplas, como: manejo das águas das
chuvas, conservação de fragmentos de ecossistemas naturais ou recuperados, uso como vias de
transporte alternativo e áreas de lazer, melhora da qualidade de vida dos habitantes, proteção
e ligação de importantes áreas culturais e sejam acessíveis a todas as camadas sociais da
população pela sua proximidade das áreas habitadas”. (HERZOG, 2008, p. 2)
76 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
[…] una tipología de zona verde que, en general, se trabaja poco desde el
urbanismo y la planificación de la ciudad. Si acaso, los valores
ambientales que aportan se han desarrollado desde otra disciplina, la
ecología, según la cual actúan como conectores de diferentes zonas
verdes y como correa de transmisión de la biodiversidad urbana. Su
aportación a la trama verde urbana, sin embargo, va más allá de los
aspectos meramente medioambientales, y se convierte en una
herramienta de cohesión social. Los parques lineales brindan unos
beneficios sociales y culturales, puesto que se plantean como un trayecto
que recorre diferentes barrios y partes de la ciudad, y que se adapta a la
idiosincrasia y a las características de los habitantes del lugar por el que
transcurre. (p. 47).
El concepto de 'corredor verde' surge a finales del siglo XX, procedente del
ámbito de la ecología. Su función principal es la conexión de los diferentes
elementos que configuran el paisaje-bosques, superficies agrícolas, ríos,
caminos, etc.-, que hace posible el flujo de agua, materias, fauna o seres
humanos, además de permitir la existencia de una trama
interrelacionada. De manera equivalente, la aplicación de este concepto
en las ciudades - conexión entre las diferentes zonas verdes, y entre éstas
y el espacio periurbano - comporta la creación de una trama de verde que
está formada por el arbolado viario, los parques lineales y las pequeñas
piezas ajardinadas, y que realizan las funciones de corredor entre los
grandes parques y jardines, y entre éstos y el medio natural que rodea las
urbes. (Falcón, 2007, p. 45).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
BENEDICT, Mark A.; MCMAHON, Edward T. Green Infrastructure: Smart Conservation for the
21st Century. Renewable Resources Journal, Volume 20, Number3, Autumn 2002a, Pages12
–17.
26
[...] um plano que abrange a bacia de drenagem e deve ter um projeto holístico,
multifuncional e estético adequado à paisagem local. São ruas arborizadas, que integram o
manejo de águas pluviais (com canteiros pluviais), reduzem o escoamento superficial durante o
período das chuvas, diminuem a poluição difusa que é carreada de superfícies
impermeabilizadas, possibilitam dar visibilidade aos processos hidrológicos e do funcionamento
da infraestrutura verde. (HERZOG, 2010b, p. 09).
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 79
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Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 81
Capítulo 4
27
Erich Kellner
28
Jorge Akutsu
29
Cali Laguna Achon
1 INTRODUÇÃO
27
Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professor do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: erich.kellner@ufscar.br
28
Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professor do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: akutsu@ufscar.br
29
Engenheira Civil, Doutora em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professora do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: caliachon@ufscar.br
82 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
essas águas deve seguir critérios específicos que não permitam a poluição
do ambiente.
Segundo (BRASIL, 1981), a Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981, que
dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, dá a seguinte definição
para poluição:
Concentração
Característica
Fraco Médio Forte
Sólidos Totais (mg/l) 350 720 1200
Sólidos dissolvidos totais (mg/l) 250 500 850
Sólidos dissolvidos fixos (mg/l) 145 300 525
Sólidos dissolvidos voláteis (mg/l) 105 200 325
Sólidos Suspensos (mg/l) 100 220 350
Sólidos suspensos fixos (mg/l) 20 55 75
Sólidos suspensos voláteis (mg/l) 80 165 275
Sólidos sedimentáveis (ml/l) 5 10 20
DBO5,20 (mg/l) 110 220 400
DQO (mg/l) 250 500 1000
Carbono orgânico total-COT (mg/l) 80 160 290
Nitrogênio total – NTK (mg/l) 20 40 85
Nitrogênio orgânico (mg/l) 8 15 35
Nitrogênio amoniacal (mg/l) 12 25 50
Fósforo total (mg/l) 4 8 15
Fósforo orgânico (mg/l) 1 3 5
Fósforo Inorgânico (mg/l) 3 5 10
Cloreto (mg/l) 30 50 100
Sulfato (mg/l) 20 30 50
Óleos e Graxas (mg/l) 50 100 150
Nota: DBO5,20: refere-se à demanda bioquímica de oxigênio determinada após 5 dias de
incubação e mantida a temperatura constante de 20oC
Fonte: adaptado de MelCalf & Eddy (2003).
84 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Concentração
Organismo
(NMP/100 ml)
Bactérias totais 109 – 1010
Coliformes totais 107 – 108
Coliformes termotolerantes 106 – 107
Estreptococos Fecais 105 – 106
Salmonella Typhosa 101 – 104
Cistos de Protozoários 102 – 105
Vírus 103 – 104
Ovos de helmintos 101 - 103
Fonte: adaptado de MetCalf & Eddy (2003).
2.1.1 Sólidos
Fonte: os autores
Ca H b Oc Cr2 O-2
7 H
catalizador
Cr23 CO2 H2 O
(04)
matéria orgânica
P q C
Qmin k3 I L Qind
Vazão mínima: 86400 (05)
P q C
Qmedia I L Qind
Vazão média: 86400 (06)
P q C
Qmedia k1 k2 I L Qind
Vazão máxima: 86400 (07)
k L
Ct Cs 1 0 e k1 t e k2 t Cs C0 e k2 t
k2 k1 (08)
.
Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005, que dispõe
sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais
para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e
padrões de lançamento de efluentes, dando também outras
o
providências. Teve o inciso XXXVIII do art. 2 , os artigos 24 a 37, que
tratavam especificamente das condições e padrões de lançamento
de efluentes, e os artigos 39, 43, 44 e 46 revogados pela Resolução
CONAMA 430/2011.
.
Resolução CONAMA 430, de 13 de maio de 2011, que dispõe sobre
as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa
o.
e altera a Resolução N 357, de 17 de março de 2005, do Conselho
Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
C Ce
E a 100
Ce (09)
NÍVEL REMOÇÃO
Preliminar Sólidos grosseiros em suspensão (material de maiores dimensões e areia)
Sólidos em suspensão sedimentáveis
Primário DBO em suspensão (matéria orgânica componente dos sólidos em suspensão
sedimentáveis)
DBO em suspensão (matéria orgânica em suspensão fina, não removida no
Secundário tratamento primário)
DBO solúvel (matéria orgânica na forma de sólidos dissolvidos)
Nutrientes
Patogênicos
Compostos não biodegradáveis
Terciário
Metais pesados
Sólidos inorgânicos dissolvidos
Sólidos em suspensão remanescentes
Fonte: os autores.
98 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
3
vazão média diária que chega à unidade de tratamento (m /h);
é o tempo médio de detenção hidráulica (h).
Tempo de detenção celular ou idade do lodo c : é o tempo
médio que os organismos que promovem o tratamento,
permanecem em uma unidade de tratamento.
Taxa de aplicação de carga orgânica : é a quantidade que é
aplicada por dia de DQO, DBO ou de outro parâmetro, em
relação ao volume ou área da unidade de tratamento.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasilia, DF, 2 set. 1981 Seção 1, p. 16509.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 357, de 17 de março de 2005.
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 396, de 3 de abril de 2008.
Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas
subterrâneas e dá outras providências.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 430, de 13 de maio de 2011.
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a
Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-
CONAMA.
JORDÃO, E. P.; PESSÔA, C. A. Tratamento de Esgotos Domésticos. Rio de Janeiro: ABES, 2005.
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1998. 239 p.
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SÃO PAULO (Estado). Decreto nº. 8.468, de 08 de setembro de 1976. Aprova o Regulamento da
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Horizonte: UFMG, 2005.452p.
102 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Capítulo 5
30
Jorge Akutsu
31
Cali Laguna Achon
32
Erich Kellner
1 INTRODUÇÃO
30
Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professor do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: akutsu@ufscar.br
31
Engenheira Civil, Doutora em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professora do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: caliachon@ufscar.br
32
Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professor do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: erich.kellner@ufscar.br
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 103
De acordo com Metcalf & Eddy (2003), o odor tem sido considerado
nos últimos anos como uma das principais preocupações quando da
implantação de sistemas de esgotamento sanitário.
104 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
3.1.1 Aerossóis
O odor pode ser definido como uma resposta sensorial das células
olfativas quando submetidas ao estímulo da presença de compostos
específicos, incluindo os compostos orgânicos voláteis e compostos
inorgânicos voláteis, no ar.
Em geral, os problemas mais comuns de odores advêm da mistura de
compostos altamente voláteis presentes no ar, cujos níveis de detecção ou
percepção pelo olfato são extremamente baixos (SILVA, 2007).
Diversos segmentos do ramo industrial ou empreendimentos de
diversas naturezas podem gerar gases contendo compostos orgânicos ou
inorgânicos voláteis e que causam odores. Como exemplos, podem ser
citados: as indústrias alimentícias, que utilizam substâncias corantes ou
flavorizantes, os setores industriais de pintura e tingimento, as indústrias de
fabricação de polpa e papel, as indústrias farmacêuticas, as usinas de
produção de álcool e açúcar, os abatedouros, os curtumes, os aterros
sanitários, os sistemas de compostagem de resíduos, as estações de
tratamento de esgotos (ETEs), etc.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 109
Gases de odores
Formulação Química Odor Característico
desagradáveis
Aminas CH3NH2 ; (CH3)3H Peixe
Amônia NH3 Amoníaco
Diaminas NH2(CH2)4NH2 ; NH2(CH2)5NH2 Carne em decomposição
Sulfeto de hidrogênio H2S Ovo podre
Mercaptanas (metil, etil) CH3SH ; CH3(CH2)SH Repolho em decomposição
Mercaptanas (butil, crotil) (CH3)3CSH ; CH3(CH2)3SH Secreção do gambá
Sulfetos orgânicos (CH3)2S ; (C6H5)2S Repolho podre
escatol C9H9N Matéria fecal
Fonte: METCALF & EDDY (2003)
9.1 GENERALIDADES
•Desodorização
•Oxidação •Reator com microrganismos
•Diluição/Dispersão
•Oxidação catalítica aderidos a meio suporte
•Condensação Queima direta (Flares)
•Reator com microorganismos em
•Absorção (lavadores) •Oxidação Térmica Incineração
suspensão
•Adsorção
•Precipitação química •Reator de membrana
•Filtração por Membranas
•Outros •Outros •Outros
100000
Incineração
10000
Vazão de gases (m³/h)
100
Adsorção Condensação a frio
10
0.1 1 10 100
Concentração de poluentes (g/m³)
9.2.1 Desodorização
9.2.2 Diluição/Dispersão
9.2.3 Condensação
9.2.5 Adsorção
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
11 REFERÊNCIAS
BARBUSINSKI, K.; KALEMBA, K. Use of biological methods for removal of H2S from biogás in
wastewater treatment plants- A Review. Arquitecture Civil Engineering Environment,
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de emissões odorantes em reatores anaeróbios tratando esgoto doméstico. Revista
Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 15, n. 3, pp. 229-236, 2010.
GAUR, M.; SINGH, R.; SHUKLA, A. Volatile organic compounds in India: Concentration and
Sources. Journal of Civil &Environmental Engineering. V.5., DOI: 10.4172/2165-
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Problemas Associados. Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos.
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, DF, 111p., 2007.
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Paulo, 1999. ISBN 85.900.823-1-8.
VAN, L.; HEYDER, B. Biotechnological treatment of sewage Odours. IWA Publishing, pp. 396-414,
2001.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 123
Capítulo 6
33
Cali Laguna Achon
34
Erich Kellner
35
Jorge Akutsu
1 INTRODUÇÃO
33
Engenheira Civil, Doutora em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professora do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: caliachon@ufscar.br
34
Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professor do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: erich.kellner@ufscar.br
35
Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), Professor do
Departamento de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: akutsu@ufscar.br
124 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Tabela 1 - Origem dos principais tipos de sólidos gerados no tratamento de esgoto sanitário.
Nível de
Tipo de sólido gerado Origem
tratamento
Areia - Desarenador
Preliminar Sólidos grosseiros - Grade
Escuma - Desarenador, decantador, reator e lagoa de
estabilização
Lodo Primário - Decantador primário ou flotador
Primário
- Tanque séptico
Lodo Secundário (aeróbio - Decantador secundário ou flotador
ou anaeróbio) - Reatores ou filtros anaeróbios
Secundário - Lagoas de estabilização
Lodo químico - Decantador ou flotador após tratamento
químico (condicionamento)
Terciário - -
5.1 ADENSAMENTO
5.2 ESTABILIZAÇÃO
5.3 CONDICIONAMENTO
5.4 DESAGUAMENTO
sólidos totais (ST) do lodo pode ser bem superior ao observado nos sistemas
mecânicos, ou seja, acima de 20-25% de ST.
A desvantagem deste sistema é que necessita de grandes áreas para
sua implantação, dependendo do volume de lodo e da tecnologia adotada.
Porém pode ser aplicado para desaguamento de forma intermitente
(batelada) ou contínua, desde que sejam previstos módulos ou ciclos de
acordo com o tempo de remoção da água.
Leitos de secagem
Leitos de drenagem
Lagoas de Lodo
BAGs
Filtros Prensa
Centrífugas
Prensa Desaguadora
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004: 2004. Resíduos Sólidos -
Classificação. Rio de Janeiro, 77p, 2004.
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redução de volume de lodo anaeróbio em leito de drenagem. In: XVII Simpósio Luso-
Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (SILUBESA), de 06 a 08 de junho de 2016,
Anais, APRH, APESB e ABES, Costão do Santinho, Florianópolis, Brasil, II-010, 12p. 2016.
ACHON, C.L.; CORDEIRO, J.S. Gerenciamento de lodo de ETAs – Remoção de água livre através
de Leitos de Secagem e Lagoas. In: 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e
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ACHON, C.L.; CORDEIRO, J.S. Análise Crítica da Implantação de Sistemas Naturais de Remoção
de volume de lodo de ETA. In: XXIX Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e
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ACHON, C.L.; BARROSO, M. M; CORDEIRO, J.S. (2013). Resíduos de estações de tratamento de
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pp. 115-122.
ACHON, C.L. & CORDEIRO, J.S. Gestão de resíduos dos serviços de saneamento (água e esgoto),
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Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS), Anais. Catagena - Colombia, 21 a 24 de agosto de
2016, ID 1955, 7 p. 2016.
ALBRECHT. Secador rotativo de lodos (BRUTHUS). Disponível em:
<http://www.albrecht.com.br/site/pt/produtos/linha-verde/secador-para-industria-de-
racoes-bruthus-slf/>. Acesso em: 09 de dezembro de 2016.
ALEM SOBRINHO, P. Tratamento de esgoto e produção de lodo. In: Biossólidos na agricultura.
São Paulo: SABESP, p. 7 – 40, 2001.
142 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Capítulo 7
36
Isadora Dias Perez
37
Luiza Helena Vieira Girão
38
Rosane Freire Boina
1 INTRODUÇÃO
36
Eng. Ambiental, Mestranda no Departamento de Engenharia Química, Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil. E-mail: isaac36@hotmail.com
37
Eng. Ambiental, Pós-graduanda na Faculdade de Engenharia de Bauru, Universidade Estadual
Paulista, Bauru, São Paulo, Brasil. E-mail: luizavgirao@gmail.com
38
Eng. Ambiental, Me e Dra. Eng. Química, FCT UNESP - Prof. Assist. Dr.. E-mail:
rosane@fct.unesp.br
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 145
2 MATERIAIS E MÉTODOS
a) b)
( ) ( ) ( ) Eq. 1
em que:
v é a velocidade média.
A é a área de seção transversal média.
( ) ( ) ( ) Eq. 2
em que:
C é a concentração de sólidos (mg/L).
Q é a vazão (L/d)
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 149
2.4 BALNEABILIDADE
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nota: PMensal – Precipitação mensal; P24h – Precipitação nas últimas 24h antes da coleta;
Q – Vazão; ST – Sólidos Totais; SS – Sólidos Suspensos; SD – Sólidos Dissolvidos; CT – Coliformes
Totais; EC – Escherichia coli
Fonte: Autor, 2015.
a) b)
Fonte: Autor, 2015.
3.1.2 Balneabilidade
4 CONCLUSÃO
5 REFERÊNCIAS
APHA. American Public Health Association. Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater. Washington, D.C, 1998.
BRASIL.MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE.Resolução
CONAMA n° 257de novembro de 2000. Dispõe sobre os critérios de Balneabilidade em
águas brasileiras. Brasília, 2000.
BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Resolução CONAMA n° 357 de 17 março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos
de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Brasília, 2005.
BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE.Resolução CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de
balneabilidade em águas brasileiras. Brasília, 2000.
CBH-PP. COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PONTAL DO PARANAPANEMA. Estatuto do
Comitê. Presidente Prudente, 2013. Disponível em:
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Acesso em: 22 out. 2014.
CETESB. COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.Significado Ambiental e Sanitário
das Variáveis de Qualidade das Águas e dos Sedimentos e Metodologias Analíticas e de
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Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 159
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MORAIS, R. C. S.; SILVA, C. E. Diagnóstico ambiental do balneário Curva São Paulo no rio Poti em
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PALHARES, J. C. P. Medição da vazão em rios pelo método do flutuador. Manual Técnico 455.
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SÃO PAULO. Decreto nº 10.755 de 22 de novembro de 1977. Dispõe sobre o reenquadramento
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SOUZA, M. M. Carga de poluição difusa em bacias hidrográficas com diferentes impactos
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Santa Maria, Santa Maria-RS.
TUNDISI, J. G. Novas Perspectivas para a Gestão de Recursos Hídricos. Revista USP, São Paulo,
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VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos.3° ed. Belo
Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. Universidade Federal de
Minas Gerais, 2005.
160 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Capítulo 8
39
Ana Carolina Barbosa Kummer
40
Giovana Katie Wiecheteck
41
Marcos Rogério Széliga
1 INTRODUÇÃO
39
Enga. Agrícola, Dra. em Agronomia – Irrigação e Drenagem, Pós-doutoranda no Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental, UEPG/Unicentro. E-mail:
ackummer@hotmail.com
40
Enga. Civil, Dra. em Hidráulica e Saneamento, Professora Associada, Departamento de
Engenharia Civil, Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. E-mail:
giovanawiecheteck@hotmail.com
41
Eng. Civil, Dr. em Hidráulica e Saneamento, Professor Associado, Universidade Estadual de
Ponta Grossa – UEPG. E-mail: marcos.r.szeliga@outlook.com
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 161
Qidfa І
Abu-
Ajman Um Quwain Fujairah Qidfa ІІ-
fintas-
(água (água (água Fujairah
Parâmetros Qatar
salobra/osmose salobra/osmose salobra (água do
(água do
reversa) reversa) /osmose mar)
mar)
reversa)
Temp. (oC) 40,0 30,6 32,5 32,2 29,1
pH 8,2 7,5 6,7 6,97 7,99
C.E. (mS/cm) NR 16,5 11,3 77,0 79,6
Ca (ppm) 1350 312 173 631 631
Mg (ppm) 7600 413 282 2025 2096
Na (ppm) NR 2759 2315 17295 18293
HCO3 (ppm) 3900 561 570 159 149,5
SO4-2 (ppm) 3900 1500 2175 4200 4800
Cl- (ppm) 29000 4572 2762 30487 31905
SDT (ppm) 52000 10114 8275 54795 57935
Dureza total
NR NR 32 198 207
(ppm)
Cl2 livre (ppm) Traços NR 0,01 NR NR
SiO2 (ppm) NR 23,7 145 1,02 17,6
Índice de
NR 0,61 0,33 NR NR
Langelier
Temp. = temperatura; C.E. = condutividade elétrica; Ca = cálcio; Mg = magnésio; Na = sódio;
SO4-2 = sulfato; Cl- = cloreto; SDT = sólidos dissolvidos totais; Cl2 livre – cloro livre; SiO2 = dióxido
de silício. NR = não reportado.
Cada SAC foi composto por uma caixa de polietileno, com altura de
0,41 m, diâmetro superior de 0,73 m e capacidade volumétrica total de 100
L e 35 litros de capacidade útil. Os leitos foram preenchidos em três
camadas: brita, pedrisco e areia, essa, tendo como objetivo favorecer o
desenvolvimento inicial das plantas, conforme ilustrado na Figura 1.
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 167
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
Figura 4 - Resultados médios de sólidos dissolvidos totais (SDT) nas amostras de rejeito salino
afluente e efluente aos sistemas
Figura 5 - Resultados médios de condutividade elétrica nas amostras de rejeito salino afluente e
efluente aos sistemas
172 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
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Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 173
Capítulo 9
42
Thais Ramos da Silva
43
Luís Roberto Almeida Gabriel Filho
44
Ricardo de Lima Vasconcelos
45
Camila Pires Cremasco Gabrie
1 INTRODUÇÃO
42
Pós-Doutoranda, Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP – Câmpus de Botucatu, São
Paulo, Brasil. E-mail: trs_biologia@hotmail.com
43
Doutor, Professor Adjunto, Faculdade de Ciências e Engenharia/UNESP – Câmpus de Tupã,
São Paulo, Brasil. E-mail: gabrielfilho@tupa.unesp.br
44
Doutorando, Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP – Câmpus de Botucatu, São Paulo,
Brasil. E-mail: ricardo-matao-sp@hotmail.com
45
Doutora, Professora Assistente, Faculdade de Ciências e Engenharia/UNESP – Câmpus de
Tupã, São Paulo, Brasil. E-mail: camila@tupa.unesp.br
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 175
Consumo de água
Ciclo (mm dia-1) Localidade Referências
Mínimo Médio Máximo
Campbell et al.,
Cana Planta 4,1 5,7 8,6 EUA (Havaí)
1959
Thompson et al.,
Cana Planta 2,3 -- 6,1 África do Sul
1963
Cana Planta 1,8 3,7 5,7 África do Sul Thompson, 1965
Planta e Soca 2,2 4,8 7,7 Taiwan Chang e Wang, 1968
Thompson e Boyce,
Cana Planta 2,5 3,9 6,6 África do Sul
1971
Early e Gregório,
Cana Planta 1,5 3,1 4,6 Filipinas
1974
Planta e Soca 3,4 4,4 5,1 Argentina Fogilata, 1974
1ª Soca 2,5 3,9 7,8 África do Sul Thompson, 1976
2ª Soca 1,8 3,6 5,9 África do Sul Thompson, 1976
Planta e Soca 1,3 3,4 6,0 EUA (Flórida) Shih e Gascho, 1980
Cana Planta 0,5 2,5 6,0 Brasil Barbieri, 1981
Cana Planta -- 2,3 -- Taiwan Chang et al., 1983
1ª Soca -- 3,1 -- Taiwan Chang et al., 1983
2ª Soca -- 3,1 -- Taiwan Chang et al., 1983
Cana Planta 2,7 3,3 3,7 Colômbia Yang et al., 1985
1ª Soca 3,2 3,6 Colômbia Yang et al, 1985
Média Geral 2,3 3,6 4,0
Fonte: Peres, 1988.
Figura 3 - Teor de N na fitomassa de folhas (a) e colmos (b); teor de K na fitomassa de folhas
(c) e colmos (d) e acúmulo de K (e) e P (f) na parte aérea de três cultivares de cana-
de-açúcar sob três potenciais hídricos do solo. Letras maiúsculas comparam
cultivares em um mesmo potencial hídrico do solo e letras minúsculas comparam
potenciais hídricos do solo em uma mesma cultivar. ΨSR = potencial hídrico sem
restrição; ΨM = potencial hídrico moderado; ΨS = potencial hídrico severo. SP =
SP81-3250; RB = RB855453; IAC = IACSP95-5000.
a b
c d
e f
Expolinear:
Ln (MS) = ln (cm/r) = ln { ln [1 + exp (r (GD - tb))]}
Logístico:
Ln (MS) = ln (MSf) – ln [1 + (MSf/MS0 -1) exp (-r GD)]
Gompertz:
Ln (MS) = ln (MS0) + r [1 – exp (-rd GD0]/rd
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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192 - Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro, Sandra Medina Benini e Maria Betânia Moreira Amador (orgs)
Capítulo 10
46
Rafael da Rosa Couto
47
Gustavo Brunetto
48
Jucinei José Comin
1 INTRODUÇÃO
46
Doutor em Engenharia Ambiental, responsável pela coordenação da pesquisa. E-mail:
rrccouto@hotmail.com
47
Professor da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, doutor em Ciência do Solo. E-mail:
brunetto.gustavo@gmail.com
48
Professor da Universidade Federal de Santa Catarina, doutor em Agronomia. E-mail:
j.comin@ufsc.br
Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 193
4 MAPAS DE VULNERABILIDADE
perda de solo estimada; ii) distância entre a fonte de P e o corpo d’água e iii)
os teores de P no solo. As classes, pesos e escores dos critérios estão
apresentados na Tabela 1.
P adimensional no -- -- --
solo(¶) -- -- -- 0,37
-- -- --
(†)
Wischmeier e Smith (1978); (§)Weld et al. (2002); (¶)
Definidos de acordo com os teores
observados nas áreas de referência.
-1 -1
apresentando média de 0.042 Mg h MJ mm . Os fatores comprimento de
rampa (L) e declividade (S) foram determinados em ambiente SIG. O modelo
numérico de elevação foi obtido através do sistema Landsat TM5 com
resolução espacial de 30 x 30 m e escala 1:50.000. Os fatores foram então
transformados em um fator LS adimensional, conforme proposto por
Bertoni e Lombardi (1999).
O fator cobertura e manejo do solo (C) foi classificado a partir de
imagens do Google Earth dos anos de 2012 e 2013, sendo atribuído os
valores 0,001 para floresta; 0,005 para pastagem e 0,1104 para cultivos
anuais (BERTONI; LOMBARDI 1999; BERTOL et al., 2002; WEILL; SPAROVEK,
2008). O valor utilizado para o cultivo anual é igual àquele referente à
sucessão aveia-preta/milho por esta prática cultural ser utilizada na região.
Ao fator P, referente às práticas conservacionistas foi atribuído o valor 1
para todas as áreas, devido à indisponibilidade de informações sobre a
adoção de práticas conservacionistas.
(∑ ) Equação 2
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Recursos Hídricos: gestão e sustentabilidade - 211