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Título : Uma primeira abordagem sobre cidadania

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Uma primeira abordagem sobre cidadania


Nos primeiros exercícios fizemos uma abordagem mais geral sobre os
conceitos de cidadania.
Como chama a atenção Maria de Lourdes Manzini Couvre, logo no início de
seu livro "O que é cidadania", hoje vemos o tema cidadania ganhando cada
vez mais espaço em diversas frentes. Faz parte das "falas" dos políticos, do
discurso empresarial, da produção intelectual e, até mesmo, das camadas
menos privilegiadas da população.
Antes de discutirmos detalhadamente o assunto temos que trabalhar a
definição do conceito de cidadania. De forma simplificada, Couvre observa
que ser cidadão significa ter direitos e deveres, ser súdito e soberano. Tal
situação está descrita na Carta de Direitos da Organização das Nações
Unidas, de 1948, que tem suas primeiras matrizes marcantes nas cartas de
Direito dos Estados Unidos (1776) e da Revolução Francesa (1798). Sua
proposta mais funda de cidadania é a de que todos os homens são iguais
ainda que perante a lei, sem discriminação de raça, credo ou cor. E ainda: a
todos cabem o domínio sobre seu corpo e sua vida, o acesso a um salário
condizente para promover a própria vida, o direito à educação, à saúde, à
habitação, ao lazer. E mais: é direito de todos poder expressar-se livremente,
militar em partidos políticos e sindicatos, fomentar movimentos sociais,
lutar por seus valores.
Mas, como observa a autora, tudo isso diz respeito aos direitos do cidadão.
Contudo, a cidadania envolve também os deveres de cada um, como a
responsabilidade de ser o próprio fomentador da existência dos direitos a
todos, ter responsabilidade em conjunto pela coletividade, cumprir as
normas e propostas elaboradas e decididas coletivamente, fazer parte do
governom direta ou indiretamente, ao votar, ao pressionar através dos
movimentos sociais, ao participar de assembléias - no bairro, sindicato,
partido ou escola. E mais: pressionar os governos municipal, estadual e
federal e mundial.
Nossos primeiros exercícios discutem justamente as questões relacionadas
ao conceito de cidadania. Para lhe ajudar nos exercícios, indico o livro "O
que é cidadania", da Maria de Lourdes Couvre. É uma leitura fácil que ajuda
a ter uma primeira noção sobre o assunto que detalharemos nos próximos
exercícios.
Título : Uma explicação sobre nossa disciplina
Conteúdo :
Disciplina: Comunicação e Cidadania

Esta disciplina tem por objetivo apresentar-lhe um conjunto de conhecimentos que o


capacite a refletir sobre a questão da cidadania.

A idéia é que você se reconheça não como mero receptor, mas acima de tudo como
sujeito daquilo que se pode conquistar no âmbito da vida em sociedade.
Ao final da disciplina, nosso objetivo é que você conheça a evolução do conceito de
cidadania e seu redimensionamento na sociedade atual; analise de forma crítica o papel
da comunicação frente às novas demandas da sociedade civil; e compreenda o exercício
da cidadania como condição fundamental para o aperfeiçoamento da democracia.
Enfim, o objetivo é que nossos futuros publicitários e jornalistas sejam capazes de refletir
criticamente sobre o papel da comunicação para fortalecer a prática da cidadania.
Para atingir essa meta vamos trabalhar com os seguintes conteúdos:
1. Conceituação e caracterização da cidadania
a) A cidadania no percurso histórico (direitos civis – sociais – políticos)
b) Modernidade e cidadania
- o redimensionamento do conceito de cidadania.
2. Estado, Sociedade civil e cidadania
a) O Estado e a questão dos direitos pertinentes à cidadania
b) Sociedade civil, ONGs, movimentos sociais e a prática da cidadania.
c) A questão política da cidadania: democracia e cidadania no Brasil.
d) Cidadania e inclusão social
- Cotidiano e cidadania: a luta contra a exclusão social.
3. Comunicação, linguagem e poder.
4. Os meios de comunicação e a cidadania.
a) O papel dos meios de comunicação e a prática da cidadania.
b) O direito à informação e a cidadania.
c) Democratização da comunicação e cidadania no Brasil.
d) Análise crítica dos produtos midiáticos e cidadania.
e) Discussão de casos de repercussão na mídia e cidadania
5. A formação da consciência social sobre a cidadania.
a) A construção da identidade do cidadão
b) Educação e cidadania
c) A comunicação comunitária e a prática da cidadania.
6. A sociedade de consumo e a cidadania.
7. Ética, comunicação e cidadania
a) Independência e conflitos de interesse.
- a ética empresarial e a ética dos meios de comunicação social.
b) Aspectos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania.
8. Trabalho, emprego e cidadania.

Logo abaixo, você encontra a nossa bibliografia completa. Com certeza, temos aí
excelentes livros para quem deseja se aprofundar nos estudos sobre cidadania - um tema
tão importante para profissionais que têm como missão atuar no campo da comunicação
social, seja no jornalismo ou na publicidade.

Indico, como primeira leitura, o livro da Maria de Lourdes Couvre. Trata-se de uma obra
que nos ajuda a dar os "primeiros passos" nesta caminhada.

Para nossa primeira rodada de exercícios a leitura deste livro será fundamental, pois
vamos tratar justamente da conceituação da cidadania.

Título : Comunicação & Cidadania


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Comunicação & Cidadania
No Brasil, como vimos, foi um marco na questão da cidadania a Constituição de 1988,
que tinha como um dos principais objetivos reger a democratização do país, substituindo
os intrumentos jurídicos criados pela ditadura militar.
Os direitos estabelecidos, como a liberdade para trabalhar, expressar o pensamento,
locomover-se pelo país, votar nas eleições públicas, participar de partidos políticos etc.,
também contemplaram aspectos extremamente importantes, como acesso à educação, à
assistência à saúde, à previdência social, ao lazer, à segurança pública.
A questão é que somente quando esses direitos são exercidos é que existe, efetivamente,
cidadania. Ou seja, não se deve confundir esses direitos como doação do Estado à
sociedade, e é por isso que devemos lembrar que cidadania é uma realidade em
construção, que resulta de um processo de lutas e conquistadas dos sujeitos e grupos
sociais.
E, nesse sentido, não devemos duvidar do importante papel da comunicação neste
processo. Frente às nossas condições socioeconômicas, podemos ir além, conferindo-lhe
uma posição de extrema relevância. Afinal, a despeito das conquistas, vamos dizer, no
plano jurídico, não se pode dizer que nossa democracia tenha alcançado plenamente a
vida cotidiana da população, uma vez que não democratizamos o acesso ao saber, à
riqueza, à saúde, às condições materiais mínimas para uma vida digna.
Os números têm melhorado na última década, mas ainda estamos muito longe do ideal.
Paulo Meksenas, em Cidadania, Poder e Comunicação, lembra que no Brasil existe
dificuldade em se discutir a cidadania na perspectiva dos projetos de emancipação social,
porque permanece o fosso existente entre a formalização legal e a realização efetiva dos
direitos e por causa do esforço das classes proprietárias e dominantes em ocultar e
desqualificar as lutas populares.
O autor reconhece que, na década de 1990, vários movimentos sociais
institucionalizaram-se, tornando possível o surgimento de uma nova qualidade de
organizações não-governamentais: aquelas voltadas à construção de espaços de
participação política e institucional de segmentos das classes trabalhadoras.
Meksenas faz uma análise interessante desta questão, observando que no período de 1985
a 2000 o poder institucional da comunicação se consolidou com o objetivo de apresentar-
se como articulador de espaço substituinte à sociedade civil. "Formado pelas grandes
empresas que monopolizam os canais de informação por meio da mídia audiovisual e
escrita, o poder institucional da comunicação incorporou o debate, as pesquias de opinião
e as denúncias da violação de direitos como ingredientes dos produtos culturais
oferecidos aos seus telespectadores, ouvintes, leitores e internautas", afirma, chamando
atenção para o fato de que acaba havendo, neste cenário, uma situação pouco propícia
para a cidadania: a seleção de grande parte do que tende a ser opinião pública efetiva é
processada no interior do poder institucional da comunicação.
A questão torna-se grave no Brasil, na media em que constatamos, por exemplo, que boa
parte dos deputados e senadores possui concessões para canais de TV ou emissoras de
rádio.
E temos ainda que considerar a questão da concentração. Segundo o Fórum Nacional pela
Democratização da Comunicação, atualmente 6 redes privadas nacionais, por meio de
138 grupos afiliados, controlam 668 veículos (TVs, rádios e jornais), instrumentos de
poder regional e nacional..
São situações como esta que levam o autor a considerar fundamental o debate sobre o
poder popular da comunicação, articulado por movimentos como o Movimento pela
Democratização da Comunicação no Brasil, que envolve diversas entidades e ONGs e
tem como foco de atuação as experiências de rádios comunitárias, produção e
distribuição de vídeos populares, gestão pública dos canais comunitários da televisão etc.
"A experiência popular em mídia revela como, a partir de experiência local, é possível
desenvolver ações contrapostas ao poder institucional da comunicação. Aprendemos que
a esfera pública é arena de lutas e apenas com a multiplicidade de práticas locais, em que
o seu conteúdo pode transceder o particular, é possível pensar a formação de uma opinião
crítica em rede. Em outros termos, a esfera pública nunca é um espaço construído, mas
em permanente construção", pondera Meksenas.
Os exercícios que trazemos na sequência fazem referência ao papel da comunicação no
processo de construção da cidadania. Para responder às questões, indico a leitura do
capítulo 4 do livro "Cidadania, poder e comunicação", do Paulo Meksenas, além do
capítulo 3 do livro "Os argonautas da cidadania", de Liszt Vieira, que faz uma
interessante discussão sobre a sociedade civil no espaço público.

No Brasil, um novo quadro de leis relativas aos direitos e deveres dos cidadãos foi fixado
a partir:

A)
da Constituição de 1988

Em seu livro O que é cidadania, Maria de Lourdes Manzini Covre observa que a
cidadania pode ser concebida de diversas formas e que se trata de um processo dialético
em incessante percurso em nossa sociedade. Analise as afirmações sobre o assunto e
assinale a INCORRETA:

A)
a) Para muitos, ser cidadão confunde-se com o direito de votar, ato que em si garante a
cidadania

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