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Filomena Barata
Diríamos, com as devidas cautelas, pois são pelo menos dois milénios
de História a separar-nos, com o que se perdeu dos conhecimentos
tradicionais e empíricos em função de avanços tecnológicos e
científicos, podemos, contudo, encontrar ainda similitudes entre a
Medicina da Época Romana e a dos nossos dias.
Remédios e Instrumentos
Caixa de médico. Museo Nacional de Arte Romano.
Mérida.
Eram usadas em Roma caixas para medicamentos, sendo que os
médicos as transportassem consigo.
Conhecem-se uma série de caixas de bronze, marfim ou madeira
divididas em compartimentos pequenos, cada um com a sua própria
tampa, que serviam para conter distintos remédios médicos, como
unguentos. Algumas destas caixas estavam decoradas com
representações do deus Esculápio, deus da medicina e da cura.
Em Augusta Emerita foram encontradas duas dessas caixas, uma
delas contendo os compostos medicinais, que foram objecto de estudo
por parte de Ana Mª Bejarano Osorio.
https://www.facebook.com/pages/Traianvs-Ingenier%C3%ADa-Romana/151487124895824
antiga-plantas.html
A Evolução da Medicina
Fannius - laringólogo.
Mas esta situação não era a mais comum em Roma, «pois nem todos
tinham tido possibilidade de estudar filosofia, antes de irem estudar
para os centros médicos do Mediterrâneo Este, inluindo Alexandria.
Mas Galeno não era o único. Outro exemplo era Statilius Attalus,
colega de Galeno em Roma, que veio de uma longa e estabelecida
família de Caria, e foi um bem-feitor proeminente da sua terra natal.
Quando Galeno estudou em Alexandria, também encontrou outros
colegas de padrões sociais semelhantes. Para muitos, a jornada para
uma grande cidade próxima, em busca de um professor devia ser sido
intimidante. Muitos outros adquiriam a sua medicina dentro das
famílias, entre pais, maridos e outros».
cit. in:
Profissões de saúde na Antiguidade
http://pt.ars-
curandi.wikia.com/wiki/Profiss%C3%B5es_de_sa%C3%BAde_na_Anti
guidade
A Natalidade
http://xsierrav.blogspot.pt/2017/02/parto-nacimiento-y-muerte-en-la-antigua.html
(...)
"O que buscas, Romano, devias buscar em local mais próximo; não é
de Apolo
Passemos a citar:
«Graves (7, págs. 173-7), Meier (19, págs. 24-8) e Kerényi (17)
descrevem as origens de Esculápio como médico ferido. Na lenda de
Epidauro, Apolo unia-se a Corônis, vindo esta dar a luz a um filho que
logo em seguida ela abandona no Monte Títion, famoso pelas virtudes
medicinais de suas plantas. Ali, cabras o amamentam e um cão o
protege. Quando o pastor das cabras o encontra, ouve-se uma voz
proclamar sobre a terra e sobre o mar que aquele recém-nascido viria
a encontrar cura para todas as doenças e ressuscitaria os mortos.
Num certo sentido, Esculápio seria o aspecto procriativo de Apolo
desabrochando das entranhas da mãe, ao mesmo tempo luminoso e
sombrio. Representaria então o lado da luz e do conhecimento, isto é,
o lado racional da medicina e do processo de cura. Noutra versão,
Corônis engravidada por Apoio tem, no entanto, um caso amoroso
com Isquis; quando Apoio toma conhecimento disto, mata-a. Um
pouco antes porém da morte de Corônis, já na pira funerária, Apolo se
enche de remorsos e resgata, através de uma incisão cesariana, seu
filho ainda não nascido. Este mitologema reflete mais uma vez o
princípio: “Aquele que envia morte, dá também a vida”. Depois disso,
Esculápio é entregue a Chíron, o centauro, para ser educado. Chíron
já é conhecido e versado na arte de curar, e habita uma caverna no
cimo do Monte Pelion. Kerényi afirma: “Tudo em Chíron, o médico
divino e ferido o faz parecer a mais contraditória figura de toda a
mitologia grega. Apesar de ser um deus grego, sofre de uma ferida
incurável. Além disso, a sua figura combina o aspecto animal com o
apolíneo, pois apesar do seu corpo de cavalo – configuração pela qual
são conhecidos os centauros, criaturas da natureza, fecundos e
destrutivos – é ele quem instrui os heróis nas artes da medicina e da
música”. (KERÉNYI, 17, págs. 96-7). De modo que, num certo sentido,
as características que entram na composição da figura de Esculápio
são as do seu pai Apolo, o lado racional luminoso da medicina, e as
do seu mestre e pai adotivo Chiron, o lado escuro e irracional.
Kerényi continua: “Naquela metade do mundo pertencente à Chíron
situa-se o lago Boibeis, ao pé do Monte Pélio, e, abaixo de sua
caverna, o vale de Peletronion famoso pela profusão de ervas
medicinais. Nesse vale, Esculápio familiarizou-se, sob a tutela de
Chíron, como as plantas e seus poderes mágicos — e com a
serpente. Aí também, crescia a planta chamada “kentaureion” ou
“chironion”, sobre a qual se afirmava ser capaz de curar qualquer
mordida de cobra e até mesmo o ferimento causado por uma flecha
envenenada, do qual o próprio Chíron sofria. O detalhe trágico, no
entanto, é que á ferida de Chíron era incurável. De modo que o mundo
de Chíron, com suas inesgotáveis possibilidades de cura, era também
um mundo de doença eterna. Além de que, à parte todo esse
sofrimento, a sua caverna, local em que se realizava um culto ctônico
subterrâneo, era uma das entradas do inferno».
A partir de: A IMAGEM ARQUETÍPICA DO MÉDICO FERIDO, Jess
Groesbeck, (Sacramento)
http://psianalitica.blogspot.pt/2007/07/imagem-arquetpica-do-mdico-
ferido.html
Os atributos de Esculápio
Para além dos aspectos já acima mencionados, a serpente surge
associada ao Génio, simbolizando a força espiritual e vivificante dos
homens, pois todos se fazem acompanhar dessa divindade individual
que o acompanha e protege até à morte, dos imperadores e dos
deuses, a exemplo do Génio de Júpiter.
A serpente é também um dos animais associados com o culto de
Mitra, de Mercúrio, sendo o que Esculápio tem enrorada no seu
bastão, motivo pelo que ainda hoje as farmácias tenham como
símbolo este animal.
A inscrição de Miróbriga
https://latunicadeneso.wordpress.com/2017/04/04/torreparedones-
engrosa-su-lista-de-hallazgos-con-la-aparicion-de-una-pieza-dedicada-
a-la-diosa-de-la-salud/
Era venerada com grande fervor quer por plebeus, escravos, libertos e
mulheres que a invocavam para pedir saúde e libertação da
escravatura. As mulheres pediam fertilidade.
«Las delicias y el lujo nos hacen la vida más deliciosa, ¿pero quién
honra las hierbas que nos alivian el dolor y evitan la muerte?
Consideramos que de nuestra salud deben ocuparse otros y
esperamos que los médicos sean tan buenos para aliviarnos de la
tarea.» (Plinio, NH XXII, 7).
A MIRRA
Os Coentros
A Salsa
A Salsa era muito considerada pelos Gregos, que a utilizavam para
coroar as vitórias nos Jogos Ístmicos e ainda para a decoração dos
túmulos, em ligação com Arquémoro ou Ofeltes, o arauto da morte
que fora vítima de uma terrível serpente. Embora os Gregos a
usassem em Medicina e Homero diga que os guerreiros a davam a
comer aos seus cavalos, parece que os Romanos foram os primeiros
a usá-la na alimentação.
N’As mulheres que celebram as Tesmofórias” (melhor ainda: As
Tesmoforiantes), apresentada por Aristófanes nas Grandes Dionísias
se ensinava às mulheres presentes no Festival de que a mesma
poderia ser usada com efeitos abortivos, quando consumida em
grandes quantidades, “mezinha” que, aliás, foi usada praticamente até
aos nossos dias.
Refiro que nesse grande festival as mulheres reunidas no templo de
Deméter interditavam a presença masculina, sendo aliás a vingança
que planeavam fazer a Eurípides por nele se ter introduzido o tema
central desta comédia.
Os Alhos
A Arruda
Sabe-se que a arruda na Grécia antiga era usada para fins medicinais,
mas era já reconhecida a sua importância contra as forças maléficas.
Era costume as mulheres romanas usarem um ramo de arruda na
mão para se defenderem de doenças contagiosas mas, claro está,
tinha também um carácter apotropaico, para afastar todos os males,
como feitiçarias ou mau-olhado.
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/29146/000775928.pd
f?sequence=1
Os poejos
A Couve
A Abóbora
Era também usada para alívio das dores desde a Antiguidade remota,
sendo conhecido o seu uso entre egípcios, persas, mesopotâmicos.
Os médicos gregos, como Galeno e Hipócrates recomendavam o seu
uso em múltiplas funções.
http://www.i-flora.iq.ufrj.br/hist_interessantes/opio.pdf
CEBOLA
A partir de:
BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA :
https://www.academia.edu/…/_Medicae_y_obstetrices_en_la_epi…
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GRESBECK, C. Jess, A IMAGEM ARQUETÍPICA DO MÉDICO
FERIDO
http://psianalitica.blogspot.pt/2007/07/imagem-arquetpica-do-mdico-
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SÁNCHEZ, Ana
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2002.
La Sal de la India:
http://derecoquinaria-
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MEDICINA ROMANA
http://www.romanoimpero.com/2009/06/medicina-romana_29.html
HYPNOS’ SECRET / EL SECRETO DE HIPNOS
https://themindinhistory.wordpress.com/2014/02/17/hypnos-secret-el-
secreto-de-hipnos/