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A CRÍTICA ANTICAPITALISTA E O NOVO

ESPÍRITO DO CAPITALISMO
THE ANTICAPITALISTIC CRITIC AND THE NEW SPIRIT OF CAPITALISM

BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. Trad.


Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 701 p.

Alyson Thiago Fernandes Freire1

“O novo capitalismo é um sistema de poder muitas vezes ilegível”


Sennett, 2005, p. 10

Desde meados da década de 80, a socio- sociologia francesa”, essas novas formas
logia francesa vive um momento de de abordagem lograram um lugar de
vibrante fertilidade e renovação teórica destaque não apenas no círculo acadê-
na esteira do que poderíamos intitular de mico mais estrito dos sociólogos, mas
uma reação crítica e produtiva à sociolo- também na própria cena intelectual fran-
gia de Pierre Bourdieu (VANDENBERGHE, cesa. Um dos responsáveis por tal feito foi,
2005). Nas últimas décadas, novas pers- sem dúvida, o livro de Luc Boltanski e Ève
pectivas, experimentos e programas de Chiapello, O Novo Espírito do Capitalismo;
investigação ganharam o palco principal publicado em 1999 na França e, final-
das Ciências Sociais na França2. Reunidas, mente, após dez anos de sua publicação,
com alguma generalização, sob a alcu- traduzido no Brasil.
nha de “sociologia pragmática” ou “nova

1
Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Graduado em Ciências Sociais (Licenciatura plena)
pela mesma universidade. Atualmente, é docente de Sociologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande
do Norte (IFRN), pesquisador do Núcleo de Estudos Críticos em Subjetividades e Direitos Humanos (NUECS-DH). Foi pesquisador-vi-
sitante no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA - DF) entre 2015 e 2016 e professor de Sociologia na Rede Estadual de Ensino
do Rio Grande do Norte
2
Entre elas destacam-se as elaboradas por Luc Boltanski e Laurent Thèvenot no contexto do Grupo de Sociologia Política e Moral
(GSPM) e por Bruno Latour e Michel Callon no Centro de Sociologia da Inovação da École de Mines de Paris. Em linhas gerais, a
primeira dedica-se a analisar como os atores lançam mão de princípios de justiças e valores gerais para orientar e justificar suas ações e
seus apelos em situações sociais concretas de denúncia, litígios e desacordos com outros atores, com a opinião pública, com o conhe-
cimento expert, nas quais a grandeza relativa das pessoas e dos argumentos está em prova. (BOLTANSKI; THÈVENOT, 1991). O segundo
programa, por sua vez, intitulado como sociologia das redes sóciotécnicas ou teoria do ator-em-rede, sustenta-se numa ideia de sime-
tria ainda mais radicalizada que a primeira. Ela busca estabelecer como a coordenação da ação e a construção de coletivos dependem
de um conjunto heterogêneo e simétrico de elementos humanos e não-humanos (LATOUR, 2005). Para uma discussão e maiores deta-
lhes das duas abordagens ver: VANDERBERGUE, Frédérich. Construção e crítica na nova sociologia francesa. 2006.
A CRÍTICA ANTICAPITALISTA E O NOVO ESPÍRITO DO CAPITALISMO

De fato, o seu impacto extrapolou os crítica do capitalismo, ideologia, classes


muros da comunidade universitária fran- sociais, exploração, egoísmo, anomia,
cesa, e, apesar de sua densidade teórica burocracia, racionalidade, tipo ideal e,
e suas mais de 800 páginas – na edição obviamente, espírito do capitalismo, são
original –, alcançou o grande público, alguns dos temas e conceitos basilares da
tornando-se um verdadeiro sucesso de disciplina que são tratados com engenho-
vendas nos seus primeiros meses de lança- sidade e rigor pelos autores.
mento. Somados a essas pequenas curio- Boltanski e Chiapello propõem,
sidades, a pompa e a ambição carregadas com efeito, uma interpretação das modi-
no título enchem, de imediato, o leitor de ficações da organização das formas de
expectativa e surpresa. Afinal de contas, acumulação e do trabalho capitalistas
não custa lembrar, a paráfrase remete entre 1968 e 1995 –, qualificada por outros
a nada mais do que a um dos principais autores como formas flexíveis (HARVEY,
clássicos das Ciências Sociais; A Ética 1992; SENNETT, 2005) –, relacionando-as
Protestante e o Espírito do Capitalismo, do com os movimentos de oscilação da
sociólogo alemão Max Weber. crítica anticapitalista e suas reivindica-
O livro de Boltanski e Chiapello é bem ções no mesmo período (BOLTANSKI E
mais do que os seus aspectos anedóticos. CHIAPELLO, 2009, p. 33).
Não seria exagero resenhista, para sedu- No descompasso entre capitalismo
zir o leitor, afirmar que O Novo Espírito do e crítica, radica, não sem perplexidade
Capitalismo (2009) – daqui em diante NEC sociológica e indignação política, a razão
– retoma a vocação original dos clássicos da de ser do livro, qual seja: compreender
sociologia. Quer dizer, aquela vocação dos como, durante o último quartel do século
“pais fundadores” de diante às exigências XX, emergiu e se desenvolveu uma nova
e à singularidade do presente, e movidos narrativa moral do engajamento capi-
por uma poderosa inquietação intelectual, talista, não apenas sem a contrapartida
tomar como tarefa irrecusável a interpreta- da atuação e resistência da crítica, mas
ção profunda de “nosso tempo”. que incorporou e gestou-se em cima dos
É nesse sentido que NEC aborda as conteúdos e exigências de autonomia,
mudanças ideológicas que acompanharam autorrealização significativa e autenti-
as recentes transformações do capitalismo cidade, reivindicadas pela então hege-
como a chave interpretativa mediante mônica e estrondosa crítica estética de
a qual se pode apreender o “espírito de Maio de 68 contra a ordem social vigente.
nosso tempo”, ou, nos termos mais apro- Tais reivindicações e apelos normativos
priados ao léxico dos autores, a gramática foram, dentro da empresa e da formação
moral de nossa época. Aliás, a presença dos novos executivos, segundo Boltanski
dos clássicos no NEC não se esgota na e Chiapello, utilizadas contra o modelo da
apropriação desse legado inspirador. No grande empresa industrial-burocrática e
desenvolvimento da obra, temas fundan- produtivista-fordista.
tes da sociologia afivelam-se, de forma De um modo geral, podemos
decisiva, aos assuntos principais do livro: dividir o livro em quatro partes, e

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resumi-las da seguinte forma: na primeira, cruciais: por um lado, como o capitalismo


a apresentação das bases teóricas e dos consegue mobilizar a ação comprome-
instrumentos conceituais para a cons- tida dos atores que são indispensáveis à
trução de um modelo de análise formação dos lucros e à organização do
macrossociológico da evolução do trabalho, e, de outro, como explicar a dinâ-
capitalismo, baseado nos conceitos de mica histórica das drásticas mudanças
“crítica” e “espírito do capitalismo”; a nas formas institucionais de organização
segunda parte, num viés mais empiri- da empresa capitalista e dos processos de
camente fundamentado, consiste na acumulação e obtenção de lucro.
investigação conjugada da emergência do No tratamento dessas questões
“novo espírito do capitalismo” – definido reside, sem dúvida, não somente o valor, a
pelo discurso empresarial das redes, da originalidade e a ambição analítica de NEC,
flexibilidade e dos projetos – e do esba- mas sua heterodoxia. E é na radical hetero-
timento da crítica anticapitalista; num doxia de sua resposta a este duplo enigma
terceiro momento, Boltanski e Chiapello do capitalismo, quais sejam, seu poder
analisam e discutem as transforma- de mobilização das energias e competên-
ções institucionais e as consequências cias humanas e sua incrível capacidade de
sociais e políticas derivadas desse capi- renovação, que Boltanski e Chiapello traba-
talismo regenerado e relativamente livre lham e tiram proveito máximo do conceito
da vigilância da crítica; por último, num de espírito do capitalismo.
momento mais político e antifatalista da Como, então, este conceito pode
obra, os autores exploram as possibili- responder a este duplo enigma, e, deste
dades de reconstrução da crítica, em seu modo, iluminar duas das maiores opaci-
registro mais estético ou social, contra dades do capitalismo? Para os autores,
este capitalismo conexionista, o qual, o conceito de espírito do capitalismo
em seu espírito e racionalidade próprios, proporciona articular numa mesma dinâ-
os autores dedicaram-se ao longo das mica histórica, de forma teórica e empi-
páginas a descrever e analisar. ricamente delimitada, os conceitos de
NEC pode ser lido como um sofis- capitalismo e crítica.
ticado e denso esforço para problemati- A partir de uma definição mínima
zar a dimensão institucional e moral da de capitalismo, que “enfatiza a exigência
reprodução, transformação e legitimação de acumulação ilimitada do capital por
do capitalismo em diferentes momen- meios formalmente pacíficos” (p. 35), os
tos históricos de sua organização de autores chamam a atenção para o cará-
acordo com a relação dinâmica, dialé- ter absurdo e amoral do capitalismo. Este,
tica e pragmática deste último com a por si só, “[...] não pode encontrar em si
crítica anticapitalista – tomando as críti- mesmo nenhum recurso para fundamen-
cas contraculturais de Maio de 68 como tar motivos de engajamento [...]” (p. 53).
um caso paradigmático nessa relação. A sustentação da ordem capitalista
Para dar conta do objetivo destacado, é não pode ser obtida apenas em função
imprescindível enfrentar duas questões do recurso à força, à necessidade ou

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à promessa de benefícios materiais. com o capitalismo e justificá-lo contra às


Nesses termos, a mobilização dos atores acusações e às críticas por seu envolvi-
e das energias necessários para manter mento com à ordem capitalista (p. 48).
continuamente acesa a acumulação de No entanto, falta, ainda, outra peça
lucros, do capital e à gestão das institui- para o funcionamento do que poderíamos
ções econômicas seria, quase sempre, chamar da economia moral do capita-
um processo demasiadamente incerto, lismo. Esta peça é a crítica anticapitalista.
conflituoso e dispendioso. Por isso, o Como Marx, Sombart ou Weber,
engajamento capitalista exige, segundo também Boltanski e Chiapello estão inte-
Boltanski e Chiapello, a incorporação por ressados nas “forças motoras” do capita-
parte dos atores de modos de ação, disposi- lismo e de seus agentes. Ao contrário dos
ções e estilos de vida intimamente afeiçoa- primeiros, seu interesse principal, nesse
dos com o processo de acumulação vigente. sentido, não recai, em última instância,
Ou seja, um envolvimento subjetivamente sobre o desenvolvimento das forças
convicto com o cosmos capitalista. produtivas, a luta de classe, os atributos
O espírito do capitalismo atua preci- psicológicos e sociais distintivos e impul-
samente neste ponto, como sustentáculo, sionadores do sujeito econômico ou a
um repertório de crenças significativas e ética econômica singular do capitalismo.
noções legitimadoras que visam suprir a Interessa-os, sobretudo, esclarecer as
carência de sentidos e motivações morais condições normativas de engajamento e
fortes do capitalismo, para angariar, de da mudança institucional no capitalismo.
forma justificada e atraente, o engaja- Para os autores do NEC, um dos
mento dos atores na empresa capitalista. motores mais poderosos do desenvolvi-
A eficácia da adesão à empresa capita- mento histórico do capitalismo é a crítica
lista depende da capacidade do espírito contra o capitalismo. Ela coloca em xeque,
do capitalismo de criar uma vinculação ou no vocabulário de Boltanski e Chiapello,
subjetiva e motivacional entre os atores e põe à prova o sistema de justificação e
o processo de acumulação, fundamentado legitimação sobre o qual o capitalismo se
em “razões para participar do processo de apóia para mobilizar a força de trabalho e
acumulação ancoradas na realidade coti- o compromisso subjetivamente convicto
diana e diretamente relacionadas com os dos atores com o processo de acumu-
valores e as preocupações daqueles que lação em um dado momento histórico.
convém engajar” (p. 54). Ao realizar isso, ao confrontar o espírito
Isto quer dizer, dotar o engajamento do capitalismo e sua ordem de grandeza,
com razões pessoais – autorrealização seu princípio de justiça dominante com
e benefícios para si e para os filhos – e reivindicações e acusações que podem
com razões de bem comum – referência desestabilizar estas últimas, a crítica, com
à princípios de justiça e contribuições de efeito, obriga o capitalismo a se justificar,
validade geral – capazes de, a um só tempo, reforçar ou deslocar suas bases normati-
convencer os atores acerca da validade, vas e axiológicas, isto é, os princípios de
justiça e atratividade do compromisso

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justiça e os tipos de bens comuns à serviço identificação de um duplo e concomitante


dos quais ele diz estar e cumprir. processo, cujo recorte empírico privile-
Na tematização da crítica anticapi- giado é a França de 1968 a 1995: primeiro,
talista, Boltanski e Chiapello distinguem as intensas mudanças do capitalismo
dois tipos-ideais de formas-críticas por observadas após as críticas contraculturais
meio das quais, historicamente, o capita- de Maio de 68 e, segundo, o esbatimento
lismo foi duramente confrontado e posto da crítica anticapitalista (de movimentos
em xeque. Elas são caracterizadas segundo sociais, sindicatos, intelectuais, vanguar-
as fontes de indignação que mobilizam das artísticas e políticas) durante este
enquanto base normativa de suas denún- processo de transformação das formas de
cias e censuras à ordem capitalista e sua acumulação e organização das relações de
forma de vida. O tipo de crítica cujo acento trabalho e da empresa capitalistas.
recai sobre o caráter inautêntico e opressor A incorporação das “demandas esté-
da autonomia e da criatividade do capi- ticas” e sentidos de justiça reivindicados
talismo, os autores intitulam de “crítica pela crítica de 68 fez com que o trabalho
estética”. Enquanto aquela cujas fontes de de gestão e o processo de produção tives-
indignação contestam as consequências sem de, então, no interior da empresa, ser
de miséria, desigualdades, oportunismo e profundamente reorganizados. Assim,
egoísmo produzidas pelo sistema capita- autorrealização significativa, criatividade
lista, é qualificada de “crítica social”. e liberdade no trabalho passam a ser “valo-
Crítica e capitalismo testam-se res” indispensáveis na nova Literatura
mutuamente. Desafiam-se acerca da vali- de Gestão & Negócios para executivos e
dade de seus princípios de justiça e legiti- administradores. Um novo discurso
midade numa relação de prova recíproca, empresarial, então, emerge; o qual “cons-
tensa e dinâmica. A mudança social e a titui hoje a forma por excelência na qual
transformação histórica das formas de o espírito do capitalismo é incorporado e
acumulação capitalista são interpreta- oferecido como algo que deve ser compar-
das à luz das mutações do espírito do tilhado” (p. 46). Nele, as fontes de entu-
capitalismo provocada pelo conflito entre siasmo para a conquista dos corações e
a crítica e a organização capitalista. No mentes dos novos gestores baseiam-se nas
modelo analítico desenvolvido no livro, ideias e exigências de maior abertura da
a crítica possui, portanto, um papel empresa ao modelo da rede, à flexibilidade,
catalisador para as mudanças do espírito à autonomia, à realização individual
do capitalismo (p. 61). Mudanças estas e à liberação intelectual e criativa em
que precipitam, amalgamadas nas formas relação à hierarquia, à autoridade, à
de organização das atividades econômi- certeza nas carreiras e ao funcionamento
cas, uma nova narrativa moral justifica- burocrático do antigo modelo.
dora do engajamento prático e convicto Para Boltanski e Chiapello, este
na empresa e acumulação capitalista. novo discurso da gestão empresarial é
A inspiração histórica e socioló- definido por uma lógica de referência e
gica dessa tese heterodoxa repousa na princípio de organização que os autores

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qualificam de regime de projetos. A partir


da leitura e análise comparativa dos pres-
critivos manuais de gestão empresarial
dos anos 60 e 90 do século XX, os autores
recolhem não somente as características
essenciais do regime de projetos, base do
modus operandi do capitalismo conexio-
nista atual, como, também, reconstroem
o novo espírito do capitalismo.
Se, conforme a epígrafe do perspi-
caz sociólogo Richard Sennett, o novo
capitalismo é, por vezes, ilegível, NEC,
por sua vez, representa um significativo
passo adiante para reverter tal quadro.
Eis, a um só tempo, o convite imprescin-
dível para leitura do livro e o seu maior
mérito. Perder uma alternativa explicativa
encorpada e sofisticada como a proposta
pelo livro de Boltanski e Chiapello signi-
ficaria continuar aquém dos desafios e
questionamentos que o capitalismo con-
temporâneo não para de nos colocar.

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REFERÊNCIAS
BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo.
São Paulo: Martins Fontes, 2009.

BOLTANSKI, Luc; THEVENOT, Laurent. De la justification: les


économies de la grandeur. Paris: Gallimard, 1991.

LATOUR, Bruno. Reassembling the social: an introduction to actor-


network theory. Oxford: Oxford University Press, 2005.

HARVEY, David. A condição pós-moderna: ma pesquisa sobre as


origens da mudança cultural. São Paulo: Edicões Loyola, 1992.

SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: as consequências pessoais


do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2005.

VANDERBERGUE, Frédérich. Construção e crítica na nova sociologia


francesa. Sociedade e Estado, Brasília, v. 21, n. 2, p. 315-366, mai./
ago. 2006. Disponível em: < inserir endereço eletrônico>. Acesso em:
inserir data de acesso ao periódico. Ex.: 1 nov. 2015.

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