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O matemático persa Al-Khwarizmi escreveu o livro "A respeito dos cálculos com os números
da Índia" por volta de 825 e, por volta de 830, o matemático árabe Al-Kindi escreveu "O uso
dos números da Índia" (Ketab fi Isti'mal al-'Adad al-Hindi) em quatro volumes. O seu trabalho
foi muito importante na difusão do sistema no Oriente Médio e no Ocidente.[6]
Difusão na Europa
A partir de 980 Gerberto de Aurillac (que seria mais tarde o papa Silvestre II), fez uso do seu
ofício papal para difundir o conhecimento do sistema na Europa. Silvestre II estudou em
Barcelona durante a sua juventude. No século XII, traduções para o latim da obra de al-
Khwarizmi (778 (?) - 846) sobre os numerais indianos (Kitab al-Jabr wa-l-Muqabala)
apresentaram a notação posicional decimal para o Mundo Ocidental.
Fibonacci, um matemático italiano que estudara em Bugia (Argélia), contribuiu para a difusão
pela Europa do sistema indo-arábico com o seu livro Liber Abaci, publicado em 1202. Contudo,
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não foi senão até a invenção da imprensa em 1450, quando este sistema de numeração
começou a ser empregue de modo generalizado na Europa; por volta do século XV, são já
usados amplamente. Na Rússia, pela sua vez, os números indo-arábicos substituíram os
cirílicos por volta de 1700, quando foram introduzidos pelo czar Pedro I.[10][11]
Existem diversas explicações para a origem destes números, algumas delas bastante
interessante que apontam em argumentos bem construídos, mas que, no entanto, não são
reais.
Um exemplo disso é o que se apresenta a seguir, que assenta a origem dos números indo-
arábicos no número de ângulos iguais ou menores que 90° existentes no desenho de cada
algarismo. Apesar de não ser a verdadeira história da origem destes números não deixa de
ser bastante interessante e curiosa. Coincidências...
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