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Origem dos algarismos indo-arábicos

Posted on 24/02/2010 by Cátia Osório

A maioria dos historiadores coincide em


afirmar que nossos algarismos tiveram sua
origem na Índia (de fato, no árabe, este
sistema de numeração é chamado de
"números indianos", ‫أرقام هندية‬, arqam
hindiyyah), e expandiu-se pelo mundo
islâmico e daí, via al-Andalus, pelo resto
da Europa. Este sistema de numeração
chegou ao Oriente Médio por volta de 670.

A inscrição universalmente aceita como o


primeiro registro do uso do "0" data do
século IX, numa inscrição em Gualior na
Índia Central, datada de 870 d.C. Por esta
altura, a utilização do zero já atingira a Pérsia, tendo este sido mencionado por Al-Khwarizmi
nas suas descrições dos numerais hindus. Existem numerosos documentos indianos, a partir
do século VI, em placas de cobre, que contêm o mesmo símbolo para o zero.[5]

O matemático persa Al-Khwarizmi escreveu o livro "A respeito dos cálculos com os números
da Índia" por volta de 825 e, por volta de 830, o matemático árabe Al-Kindi escreveu "O uso
dos números da Índia" (Ketab fi Isti'mal al-'Adad al-Hindi) em quatro volumes. O seu trabalho
foi muito importante na difusão do sistema no Oriente Médio e no Ocidente.[6]

No século X, matemáticos do Oriente Médio estenderam o sistema de numeração decimal


para incluir frações, como se registra em um tratado do matemático sírio Abu'l-Hasan al-
Uqlidisi em 952-953. A notação do ponto decimal foi introduzida por Sind ibn Ali, que também
escreveu o mais antigo tratado em algarismos indo-arábicos.

Difusão na Europa

Na literatura ocidental, as primeiras menções destes algarismos encontram-se no Codex


Virgilianus de 976.[7] Por volta do século X começou a surgir, no Magrebe e no al-Andalus,
uma variante ocidental dos algarismos indo-arábicos, chamada ghubar ("areia de mesa" ou
"pó de mesa"), que são a origem direta dos modernos algarismos indo-arábicos ocidentais
utilizados em todo o mundo.[8]

A partir de 980 Gerberto de Aurillac (que seria mais tarde o papa Silvestre II), fez uso do seu
ofício papal para difundir o conhecimento do sistema na Europa. Silvestre II estudou em
Barcelona durante a sua juventude. No século XII, traduções para o latim da obra de al-
Khwarizmi (778 (?) - 846) sobre os numerais indianos (Kitab al-Jabr wa-l-Muqabala)
apresentaram a notação posicional decimal para o Mundo Ocidental.

"Regulae Abaci, l'autre intitulé: De numeris, sont la même chose que


l'Abacus.[9].”

Fibonacci, um matemático italiano que estudara em Bugia (Argélia), contribuiu para a difusão
pela Europa do sistema indo-arábico com o seu livro Liber Abaci, publicado em 1202. Contudo,
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não foi senão até a invenção da imprensa em 1450, quando este sistema de numeração
começou a ser empregue de modo generalizado na Europa; por volta do século XV, são já
usados amplamente. Na Rússia, pela sua vez, os números indo-arábicos substituíram os
cirílicos por volta de 1700, quando foram introduzidos pelo czar Pedro I.[10][11]

Os números que escrevemos são formados pelos algarismos 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9. Alguma


vez pensaste porque 1 é “um”, 2 é “dois”, 3 é “três”, …???

Existem diversas explicações para a origem destes números, algumas delas bastante
interessante que apontam em argumentos bem construídos, mas que, no entanto, não são
reais.

Um exemplo disso é o que se apresenta a seguir, que assenta a origem dos números indo-
arábicos no número de ângulos iguais ou menores que 90° existentes no desenho de cada
algarismo. Apesar de não ser a verdadeira história da origem destes números não deixa de
ser bastante interessante e curiosa. Coincidências...

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