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Indice

Introducao………………………………………………………………………………… 03

Direito Economico ……………………………………………………………………….. 04

Principios do Direito Economico ……………………………………………………….... 05

Caracteristicas do Direito Economico ………………………………………………....…. 07

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Direito Economico

Direito Econômico é o ramo do direito que se compõe das normas jurídicas que regulam a


produção e a circulação de produtos e serviços, com vista ao desenvolvimento econômico do
país jurisdicionado, especialmente no que diz respeito ao controle do mercado interno, a luta e
disputa lá estabelecida entre as empresas, bem como nos acertos e arranjos feitos para
explorarem o mercado.

A ordem econômica é o conjunto de normas positivadas ou não, jurídicas ou não que regulam o
comportamento dos agentes econômicos. Tem por fundamentos a livre iniciativa e a valorização
do trabalho humano, visando à existência digna a todos e à justiça social.

O conceito não é unâmime na doutrina, mas em uma definição única e preliminar tem-se
o Direito Econômico como a reunião das normas que regulam a estrutura (Ordem Econômica) e
as relações entre os agentes econômicos na realização da atividade econômica.

O Direito Econômico cuida das normas de intervenção do Estado no domínio econômico,


estabelecendo políticas específicas, coibindo condutas e prevendo as formas de fiscalização,
regulação e participação do Estado na atividade. O estudo do direito econômico envolve,
inicialmente, a preocupação com a compreensão do que seja atividade econômica,
principalmente, o seu modo de acontecer, para que as normas jurídicas não interfiram nas regras
naturais da ciência econômica. 

Tanto o Direito quanto a economia originam-se do mesmo conjunto de questões, pois é através
deles que temos a possibilidade de compreender, entender como os indivíduos, ou seja, a
sociedade em geral se organiza socialmente e produtivamente. Direito e Economia possuem um
ponto em comum que é fundamental; ambos só existem na sociedade.

Um velho provérbio latino diz que "onde há sociedade, há direito". Isso é verdade, pois, em
qualquer lugar em que várias pessoas convivam, será necessário o estabelecimento de leis para
reger as relações sociais, para dizer a todos como proceder em determinada situação.

Da mesma forma, pode-se dizer, também, que onde há sociedade, há economia, pois como é de
conhecimento da maioria os bens são limitados, porém, os desejos humanos são ilimitados. 

A ordem econômica é o conjunto de normas positivadas ou não, jurídicas ou não que regulam o
comportamento dos agentes econômicos. Tem por fundamentos a livre iniciativa e a valorização
do trabalho humano, visando à existência digna a todos e à justiça social.

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A ordem econômica tem por princípios regentes:

1. Princípios de funcionamento, que permitem o desenvolvimento, o funcionamento da atividade


econômica. Quais sejam: a soberania; a propriedade privada; a função social da propriedade; a
livre concorrência; a defesa do consumidor e a defesa do meio ambiente

2. Princípios- fim, que ditam o que a atividade econômica deve alcançar, quais objetivos, qual
finalidade. Quais sejam: a existência digna para todos; a redução das desigualdades; a busca do
pleno emprego e o favorecimento às EPP com sede no país.

De tal modo, ao se falar em ordem econômica, necessariamente, tais princípios, devem ser posto,
harmonicamente, em evidência. Até porque, integrantes da Constituição Federal e pelo princípio
da unidade da Constituição, não há que se falar em conflitos de fato, mas sim aparentes.

Note-se que, nesse sentido, que não há contrariedade entre os princípios da propriedade privada e
da função social da propriedade, pois a propriedade é criação do direito, garantida a fim de que
se chegue a um fim almejado, logo o mesmo direito pode impor condições para o exercício do
direito de propriedade, qual seja: que esta tenha uma função à sociedade.

Principios
O objetivo desses princípios é assegurar a todos a existência digna através da valorização do
trabalho bem como da justiça social.
Os fundamentos da ordem econômica – ou seja, a base de sustentação do sistema econômico –
são: a liberdade de empreender ou de explorar a atividade econômica (livre iniciativa) e
a valorização do trabalho humano, que, de certa forma, é um limitador da livre iniciativa, mas
que com ela deve se relacionar para a construção do sistema econômico nacional. A existência
digna é a principal finalidade da ordem econômica e existe, de acordo com o regulado pela
Constituição, quando o objetivo da justiça social é alcançado.
Os princípios previstos tanto no caput quanto nos incisos do art. 170 da Constituição de 1988
informam explicitamente o desenvolvimento da atividade econômica no Brasil, são eles:
Soberania Nacional: As decisões tomadas devem representar a vontade absoluta do Estado
Nacional. Quando se fala em soberania, não se deve pensar em uma liberdade irrestrita de
decisão, de organização, de determinação de seus próprios interesses, mas apenas de um certo
grau de liberdade para decidir diante do cenário constituído naquele momento. Ou seja, é a
autonomia de um Estado perante outro.  
Propriedade Privada: Caracteriza o reconhecimento dos direitos inerentes ao domínio da coisa,
objeto da exploração e organização dos agentes econômicos. De forma objetiva, a propriedade
privada constitui um dos pressupostos da livre-iniciativa, qual seja, posso empregar os meus bens

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na realização de atividade econômica e da mesma maneira posso me apropriar dos resultados
dessa exploração. 
Função Social da Propriedade: Em contra partida ao princípio anteriormente citado, a
função social é um limitador da autonomia privada sobre os bens, o choque dos interesses
pessoais do proprietário com os interesses gerais da sociedade limitará os direitos
daquele. Agora a relação do indivíduo com a propriedade, que antes lhe serviu os interesses
apenas, passa a agregar também o interesse social.  
A função social da propriedade compreende um direito função, ou seja, o direito precisa que se
cumpra a função, sendo esta uma condução para que o Estado forneça uma proteção jurídica aos
bens de produção. A função social da propriedade é condição para que se tenha “poder” perante
determinado bem.   
Livre Concorrência: Segundo esse princípio, o mercado deve ser explorado pela maior
quantidade de agentes possíveis, não que se exija quantidades enormes de agentes, mas o Direito
deve garantir a entrada e a capacidade de concorrer a quem queira. 
A existência de concorrência, além de impulsionar a eficiência do mercado, permite
ao consumidor a faculdade de comprar aquilo que lhe convêm, o que não ocorre nos mercados
concentrados.
Defesa do Consumidor:  O direito do consumidor como princípio da ordem econômica
ressaltou ainda mais a necessidade de providências sobre a construção dos direitos do
consumidor mediante a intervenção do Estado nas relações de consumo.
Portanto, o destino final da produção é o consumidor, o que implica a existência de uma
regulação específica dada pelo Direito nessa última fase da atividade econômica. 
O direito do consumidor ao reconhecer a hipossuficiência do destinatário final visa a equilibrar
a relação jurídica. 
Defesa do Meio Ambiente: A proteção ao meio ambiente configura um dos princípios que bem
demonstram a técnica legislativa utilizada na redação da ordem econômica na Constituição, na
sua função de equilibrar princípios-liberdade da atividade econômica, como a livre-iniciativa
e princípios-limitação da atividade econômica. 
Redução das desigualdades Regionais e Sociais: Tal princípio impõe que o desenvolvimento
econômico e as estruturas normativas (liberais) criadas para fundamentar o crescimento
econômico devam estar voltados à redução das desigualdades em todas as regiões do país, bem
como ao desenvolvimento social.
Busca do Pleno Emprego: Uma das maneiras de valorizar o trabalho humano é garantir o pleno
emprego, o desemprego configura uma das situações de desigualdade sociais mais
importantes. O pleno emprego, na verdade, é uma das consequências da economia em pleno

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e eficiente funcionamento. O Estado, por intermédio de uma estrutura administrativa, deve
intervir e criar medidas para proporcionar o maior nível de emprego possível 
Tratamento Favorecido às Empresas Nacionais de Pequeno Porte: A atividade empresária
realizada por pequenos empresários merece tratamento diferenciado compatível com a sua
condição no cenário produtivo nacional.  
Princípio da Economicidade
Esse princípio é encontrado nas obras dos Professores Washington Albino e João Bosco
Leopoldino da Fonseca. O acordo de leniência é um bom paradigma para se verificar a
incidência dos princípios da economicidade. Isso porque o incentivo ao acordo de leniência
(apesar de o acordo de leniência ser muitas vezes criticado por ferir a ética etc) é mais favorável
ao interesse público do que a não previsão desse mecanismo.

Princípio da Subsidiariedade
Ao Estado só é permitido atuar na Economia subsidiariamente. Está relacionado à intervenção do
Estado no domínio Econômico em sentido estrito (art. 173 da CF/88). O Princípio da
Subsidiariedade pode ser bem entendido com base no livro da Profa. Maria Sylvia Zanella di
Pietro. Imperativo de segurança nacional e relevante interesse coletivo justificam a atuação do
Estado na Política Econômica segundo o art. 173 da CF/88. São meios de intervenção do Estado:

- Privatizações;
- Fomento;
- Parcerias entre o setor Público e o Privado;
- Desregulamentação.

Princípio da Eficiência
Foi inicialmente trabalhado por Cabral de Moncada (autor Português). O Princípio da Eficiência
se relaciona a um aproveitamento adequado dos fatores de produção. Mais recentemente,
entende-se que a atuação Estatal, seja pela Administração Pública Direta ou Indireta (v. Emenda
Constitucional 19), deve-se também pautar pelo princípio da eficiência.

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Caracteristicas
A característica principal do Direito Econômico é o estudo da influência do Estado nas relações
socioeconômicas. Essa influência prevalece sobre a autonomia de vontade das partes, pois o
Estado regula a atividade econômica. A regulação estatal da atividade econômica é baseada nos
princípios da ordem econômica trazidos pelo artigo 170 da Constituição de 1988, quais sejam:
soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre concorrência, defesa
do consumidor, defesa do meio ambiente, redução das desigualdades regionais e sociais, busca
do pleno emprego e tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as
leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país.

O Direito Econômico apresenta certas características gerais[1]. O fato de ser recente é uma delas,
pois é um ramo novo do Direito, que teve início com a necessidade de disciplinar o
intervencionismo econômico.
É um ramo jurídico sujeito às influências e mudanças que ocorrem no mercado econômico, que é
dinâmico por natureza e que, por consequência, sempre será um ramo jurídico em formação, o
que leva a outra característica do Direito Econômico, que é a mutabilidade ou mobilidade. Mas,
devido à constante celeridade necessária para resolver seus conflitos e à especificidade que lhe é
peculiar, possui o Direito Econômico uma grande produção normativa, com grande parcela de
competência normativa outorgada ao Poder Executivo. Deriva dessa característica, também, a
necessidade de autonomia das agências reguladoras para regulamentar as atividades pelas quais
são responsáveis. Para disciplinar uma realidade tão dinâmica, precisam os entes reguladores ter
instrumentos que tornem a sua regulação eficaz.

A maleabilidade significa que o Direito Econômico, para ser eficaz, não pode restringir suas
espécies de normas aos atos normativos próprios do Poder Legislativo. O Direito Econômico
precisa de grande produção normativa para se manter atual. Mecanismos de criação normativa
mais céleres, próprios do Poder Executivo, garantem que a ordem jurídica econômica se adapte e
acompanhe as mudanças econômicas constantes.

Também é uma característica do Direito Econômico a singularidade, ou seja, como cada país tem
seu fato econômico próprio, cada país tem seu Direito Econômico próprio. Isso significa que não
existe para o Direito Econômico um conjunto de regras universais, como existe para outros
ramos do Direito. Ou seja, o Direito Econômico está diretamente relacionado com a soberania e
a realidade econômica de cada Estado.

O Direito Econômico não pode ser definido como um ramo neutro ou imparcial do Direito, pois
é altamente influenciado pelos valores políticos — pela ideologia política e econômica da
corrente que está no poder. Seguindo essa linha de raciocínio, o Direito Econômico é ainda
caracterizado pelo seu ecletismo, no sentido de ser um ramo do Direito Público guiado por
princípios e regras do Direito Privado. Dessa forma, no Direito Econômico, há uma
permeabilidade de valores de Direito Público e de Direito Privado. O Estado regulador, para
exercer funções direcionadoras, normativas e fiscalizadoras da atividade econômica privada,
precisa ter presentes valores do Direito Privado.

Por fim, o concretismo também é característica do Direito Econômico, já que o mesmo disciplina
fenômenos socioculturais concretos.

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Dessa feita, os acontecimentos históricos influenciam diretamente o Direito Econômico. As
crises econômicas vividas mundialmente são as grandes responsáveis pelo modelo atual de
regulação da economia. Por exemplo, a crise dos mercados financeiros, que tomou força em
meados de 2007, também chamada de crise das subprimes, teve como uma das principais
consequências a conclusão de que o sistema financeiro precisava de maior regulação,
principalmente no que se refere aos setores de crédito de maior risco.

Existe relação direta do Direito Econômico com o Direito Administrativo, mais especificamente
com os poderes administrativos e o exercício do poder de polícia administrativa sobre os agentes
econômicos. A relação configura-se com a autorização para funcionar, com a fiscalização e com
a sanção de polícia. Além disso, os primeiros estudos sobre a intervenção do Estado na economia
ocorreram no âmbito do Direito Administrativo. Por outro lado, cumpre destacar que é o Direito
Constitucional que rege todo o Direito Econômico, ou seja, que é o responsável pela ordem
econômica. Para Eros Grau[2], a ordem econômica é um conjunto de princípios jurídicos de
conformação do processo econômico, desde uma visão macrojurídica, conformação que se opera
mediante o condicionamento da atividade econômica a determinados fins políticos do Estado.
Tais princípios gravitam em torno de um núcleo, que pode ser identificado nos regimes jurídicos
da propriedade e do contrato.

Pode-se dizer que o Direito Econômico surgiu da economia para regular a economia. A
economia é definida como a ciência que estuda a forma pela qual os indivíduos e a sociedade
interagem com os meios de produção, integrando-os em um ciclo econômico, de produção,
distribuição e consumo de bens. Para a regulação da economia, que direciona toda uma ordem de
fatores, os entes reguladores precisam ter autonomia, caso contrário, não conseguirão regular um
setor tão mutável e direcionador.

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