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Fundamento 02 — Dízimos & Ofertas

MANUAL DE DISCIPULADO 2

Ed Rocha

Ed Rocha

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Aug 22, 2019 · 37 min read

Avivamento e Reforma

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Financiando o Reino
“Dêem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a
vocês. Pois a medida que usarem, também será usada para medir vocês”. — Lucas 6:38

Nas próximas 4 âncoras estaremos estudando sobre Dízimos & Ofertas. Este estudo foi
dividido em 4 partes para o melhor aproveitamento desse tópico tão nobre e tão importante
para nossas vidas. Espero que vocês sejam tão abençoados estudando este texto quanto eu fui
ao escrevê-lo.

DÍZIMOS — PARTE 1
“Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro
de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abraão
separou o dízimo de tudo.” Hebreus 7:11(Gênesis 14:20)

Muitos se equivocam ao achar que o dízimo foi criado pela lei de Moisés. Como vemos nos
textos acima, Abraão, o pai da nossa fé, deu os dízimos ao sacerdote Melquisedeque. Jacó,
filho da Abraão e pai da nação de Israel, aprendeu com o seu pai o princípio do dízimo e
também era fiel a Deus com o mesmo (Gen 28:20). Quando questionado sobre o dízimo em
Mateus 23:23, Jesus orienta aos Fariseus que não somente darem o dízimo mas que também
cuidem de praticar a justiça, a misericórdia e a fé. Assim sendo, vemos que o dízimo não era
um principio da lei de Moisés, mas vem antes da lei e se estende depois dela.Muitos cristãos
lutam com a questão do dízimo. Em algumas igrejas, dar é enfatizado demais. Ao mesmo
tempo, muitos cristãos se recusam a se submeter às exortações bíblicas sobre entregar os
dízimos ao Senhor. O dízimo deve ser uma alegria e uma bênção. Infelizmente, isso às vezes
não é o caso na igreja hoje.

Muitos expressaram a crença de que o dízimo é coisa da lei e que o crente do Novo
Testamento não deveria dizimar. Vamos mergulhar e ver o que a Bíblia tem a dizer sobre o
dízimo e, mais importante, sobre o nosso coração.
O que é o dízimo?
A palavra “dízimo” vem de uma raiz do inglês antigo que significa “um décimo”. É a tradução
comum em inglês para o grupo de palavras no hebraico do Antigo Testamento. O dízimo era
uma oferta de renda agrícola ao Senhor como uma expressão de gratidão e dedicação. Na
economia agrícola do Antigo Testamento, os dízimos eram pagos não em dinheiro, ouro ou
bens, mas em colheitas ou gado, pois apenas o fruto agrícola da terra prometida deveria ser
dado — não outras formas de renda. Embora hoje em dia pensemos no dízimo como “10%”,
aparentemente há três dízimos no Antigo Testamento, dois a cada ano e um terço a cada três
anos, ou uma média de 23,3% da produção anual da terra.

Havia também provisão para ofertas voluntárias e doações pessoais acima e além do dízimo,
de modo que o dízimo nunca foi a única forma de doações a Deus.

É um grande erro também dizer que o dízimo é do tempo da lei ou do Velho Testamento. O
dízimo não é do tempo da Lei, é do tempo Patriarcal. Abraão entregou os dízimos a Deus
quando não havia nem Lei. Não havia nem mesmo Antigo Testamento pois Moisés só
escreveria a Lei mais de 645 anos depois de Abraão. Pense nisso, 645 anos antes da Lei do
dízimo Abraão entregava o dízimo a Deus. 645 anos antes de Moisés receber de Deus a
revelação e ensinar o povo de Israel a dizimar, Abraão já entregava seus dízimos a Deus. Por
quê? Porque o dízimo é um princípio atemporal, ou seja, independe do tempo, assim como
outros princípios de Deus que transcendem a Lei tal como a doutrina contra o adultério e a
idolatria. Dizimar é um ato de honra a Deus, é um ato de gratidão e reconhecimento das
bênçãos recebidas.

Abraão é fiel a Deus com seus dízimos (Gênesis 4: 17–20) e seu filho Jacó parece ter aprendido
direitinho com o exemplo do pai (Gênesis 28:22). É somente 423 anos depois que Jacó entrou
no Egito que Moisés institui o dízimo como uma lei de Deus (Deuteronômio 12; Deuteronômio
14 Deuteronômio 26). A partir daí, ou seja, a partir do mandamento escrito por Moisés, o
ensinamento passa a fazer parte da cultura judaica ao ponto de os profetas repreenderam os
filhos de Israel por não darem o dízimo a Deus e deixarem registrado a importância de trazer
os dízimos para financiar a obra do Senhor (Malaquias 3: 8–10).

Infelizmente muitos hoje em dia abusam da revelação da graça para dizer que não precisamos
mais dizimar. Dizem que o padrão do NT não era o dízimo e sim somente a oferta voluntária,
mas dizem isso como desculpa para não serem generosos para com a obra de Deus. Dizem isso
muitas vezes porque são mesquinhos, não confiam em Deus e são apegados a seu dinheiro.
Realmente o dízimo não é o padrão do NT, 10% de sua renda é o mínimo que alguém dava de
oferta a Deus no AT. Agora, debaixo da graça de Cristo Jesus, a igreja primitiva nos dá o
exemplo ao darem tudo o que tinham, ou seja, 100%. O convite da graça não é o de sermos
mesquinhos e sim de darmos a Deus nossos dízimos e ofertas com abundância e a
generosidade.

É bobagem dizer que não há dizimo no Novo Testamento. Jesus aprova o dízimo em Mateus
23:23 quando confronta os fariseus que dizimavam mas não eram piedosos.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e
desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas
coisas (o juízo, a misericórdia e a fé), e não omitir aquelas (o dízimo).” — Mateus 23:23
[parênteses do autor]

Jesus ensina nesse texto que tanto o dízimo deve ser observado assim como o juízo, a
misericórdia e a fé. Cada um desses itens aponta para uma ação que Deus espera de nós:

Juízo — Deus nos julgará de acordo com nossas obras, não no sentido de sermos salvos ou
não, mas uma vez salvos, diante de nosso Rei nos Céus, receberemos galardões de acordo com
nossas ações aqui na terra.

“Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um
segundo as suas obras.” — Mateus 16:27

Misericórdia — Deus espera que nós sejamos misericordiosos para com nosso próximo assim
como Ele é por nós:

“Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.” — Lucas 6:36

Fé — Fé é a base de tudo. Fé é o que nos une a Deus. Fé é o elemento sobrenatural que torna
possível nosso relacionamento com Deus.

“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e
que recompensa aqueles que o buscam.” — Hebreus 11:6

Os fariseus davam o dízimo mas falhavam em seguir esses três pilares estabelecidos por Jesus:
Juízo, misericórdia e fé. O juízo de Deus será aplicado dependendo da forma que tivermos
misericórdia (como tratamos os homens, relacionamento horizontal) e fé (como tratamos a
Deus, relacionamento vertical). Jesus deixa claro que devemos cumprir todas essas coisas,
darmos os dízimos tanto quento temermos o juízo de Deus pelas nossas ações horizontais e
verticais.

“Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” — Mateus 6:21

Coração
O dízimo é uma questão do coração. O principal princípio por trás do dízimo é o fato de que o
que fazemos com o nosso dinheiro mostra onde está nosso coração. Mateus 6:21 diz “Pois
onde está o seu tesouro, ali estará também o seu coração.” Quando somos capazes de dar 10%
ou mais da nossa renda, em vez de manter esse dinheiro para nós, isso mostra que nosso
coração não está amarrado ao nosso dinheiro e que amamos a Deus, a sua obra, o seu Reino e
a sua igreja a qual servimos através da igreja local onde congregamos, mais do que o nosso
dinheiro.

A Bíblia menciona dinheiro mais de 800 vezes e de todas as parábolas de Jesus, mais da
metade falou sobre dinheiro. Por quê? Porque é aí que tantas pessoas tropeçam! Quando
somos capazes de liberar pelo menos 10% de nossa renda de volta a Deus, nosso dinheiro não
tem a menor pressão sobre nós porque percebemos que Deus está no comando de nossas
finanças.
Lembre-se, Deus não está no controle mas Ele está no comando! Ele dá a voz de comando,
será que Ele vai encontrar em você um servo bom, fiel e obediente aos seus comandos?

Tudo o que temos nos foi dado por Deus, até o ar que nos mantém vivos. Mesmo que a
maioria de nós provavelmente trabalhe pelo dinheiro que fazemos todos os meses, até mesmo
nosso trabalho (emprego) vem de Deus — Foi Ele quem nos deu a saúde e a capacidade de
fazer o nosso trabalho. Muitos que entendem o que Deus realmente lhes deu parecem
concordar que 10% nem sequer parecem suficientes diante do tanto que Deus continuamente
faz por nós!

O dízimo é obrigatório?
Muitos dizem que o dízimo não é “obrigatório” porque Deus não obriga ninguém a nada. Mas
pera aí, santidade também é algo obrigatório? Claro que sim, a Bíblia tem muito a falar sobre
santificação, mesmo assim Deus não nos descarta quando pecamos. Sexo somente dentro da
aliança do casamento é obrigatório? Sem dúvida! Sexo fora do casamento é pecado, a lei de
Moisés fala muito sobre sexualidade. Mas ninguém diz: “Ah, bobagem, ninguém é de ninguém,
sexo só no casamento é coisa da lei. Lavou tá novo! Partiu transar com quem quiser e depois ir
tomar a santa ceia, é tudo pela graça!”. Assim vemos que há muitas obrigatoriedades na vida
de um cristão (pureza, santidade, diligência, serviço, etc) mas ninguém implica ou tem
problema com esses padrões. Por que será que as pessoas tem tanta dificuldade em aceitar o
dízimo?

Uma Questão de Justiça


Eu pessoalmente não acredito que Deus irá nos amaldiçoar se não dermos o dízimo, mas
certamente deixamos de ser abençoados. Por quê? Porque o Reino de Deus é um Reino de
Justiça!

“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo.” — Romanos 14:17

Repare como, dos três pilares do Reino descritos na Bíblia, justiça é o primeiro! Deus é justo.
Ele não pode negar a si mesmo. Ele não pode abençoar a todos com a mesma medida, até
porque, é o Reino de Deus e não o socialismo de Deus!

Há uma lei na Bília, não uma lei de Moisés, mas uma lei que encontramos por entre as linhas
tanto do AT quanto do NT. É a lei da semeadura. A lei da semeadura diz que nós colhemos de
acordo com o que semeamos. Essa é uma lei natural que é uma realidade também no mundo
espiritual. Tudo o que semeamos nós colhemos, seja no natural ou no espirito.

Além disso, há toda uma questão de legalidade espiritual. Quando dizimamos nós
consagramos nossas finanças através da entrega dos 10% a Deus nós tiramos de Mamon o
direito de tocar em nosso dinheiro. Lembre-se que as notas chegam na sua mão vem
espiritualmente sujas de prostituição, avareza, ganância, drogas e sangue! O ato sacrificial de
entregar o dízimo tira dessas notas toda maldição e toda ruína vinculada a elas. Sacrificar os
10% santifica todo o resto!
Pode haver alguns líderes da igreja que tentam culpar e coagir as pessoas a dar, mas há muitos
líderes da igreja que querem simplesmente honrar a Deus nessa área e de verdade querem
educar sua igreja a dizimar e a serem generosos em suas ofertas porque entendem que elas
receberão de acordo com sua semeadura. De acordo com a lei da semeadura, quem dizima
recebe mais bênção financeira do que quem não dizima. Isso tem a ver com a justiça de Deus.
Não seria justo da parte de Deus que aquele que entrega seus dízimos recebesse bênçãos
financeiras na mesma medida daquele que não dizima. Entenda isso, Deus é amor e não deixa
que o justo mendigue o pão(Salmos 37:25), mas o dizimista, além da provisão que é fruto do
amor de Deus, receberá em abundância a provisão que é fruto da justiça de Deus isso tem a
ver com a justiça de Deus.

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e
não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.”
— Malaquias 3:10

CONCLUSÃO
O dízimo é uma bênção para nós, é algo que ajudará a melhorar nossas vidas financeiras e
assim teremos como ajudar a vida financeira de outros. Nós não somos salvos pelas obras,
portanto, quem não dá o dízimo não perde a salvação, mas perde o galardão, perde a
recompensa da semeadura do dízimo que só o dizimista recebe, e perde a oportunidade de
investir na única instituição que Cristo disse que está edificando na Terra:

“…edificarei a minha igreja…” — Mateus 16:18

Entregar o dízimo é uma questão de coração. Jesus disse que nós colocamos nosso dinheiro no
que amamos (Mateus 6:21). Qualquer pessoa pode ir a um culto e chorar e dizer: “Eu te amo
Jesus!”, mas a verdadeira prova de amor é nossa carteira! Quando estamos apaixonados não
medimos esforços, e muito menos o custo, para conquistarmos alguém que amamos. Quando
realmente amamos a Deus entregar o dízimo é algo natural e não uma forçação de barra.
Quando eu amo a Deus eu amo a sua obra e como filho entendo que devo semear tudo que
tenho e sou para o Reino do meu Pai. Entregar o dízimo é portanto um ato de amor a Cristo.
Entender isso lhe ajudará a melhorar sua vida e fortalecerá seu relacionamento com Deus.

Que Deus te abençoe e te ajude a cada dia a libertar seu coração e sua mente de todo sofisma
e todo medo de investir em sua obra. Que o Espírito Santo traga a convicção de que você pode
e deve investir seus dízimos e ofertas na igreja local para o avanço do seu Reino e que ao fazê-
lo você não sentirá falta do que deu, pelo contrário, o Senhor te dará generosamente mais do
que você semeou porque a cada semente que semeamos na obra do Senhor voltará a 30, 60 e
a 100 por um!

MEDITE E RESPONDA:
1. Marque a alternativa correta: Se o padrão do NT
não é os 10% do dízimo então isso quer dizer que:

A. ( ) Dízimo é coisa da lei, não estou debaixo da lei e sim da


graça, logo não preciso dizimar. Vou aproveitar também e
vou ter uma amante porque adultério é coisa da lei e não da
graça.

B. ( ) Vou dizimar na igreja do meu cunhado que está com


uma promoção de dízimo a 5%.

C. ( ) Vou dizimar só em ano bissexto;

D. ( ) Vou dizimar e ofertar com abundancia e generosidade


pois confiança em Deus como meu provedor é o verdadeiro
sentido da graça;

E. ( ) Vou gastar o dízimo comigo mesmo porque eu sou


digno.

2. Muitos alegam que não é necessário dizimar


porque estamos debaixo da graça e não da lei. O que
Jesus nos ensina sobre isso?

A. ( ) Estamos vivendo no tempo da graça logo não é mais


necessário dizimar;

B. ( ) Eu e o Pai somos um, logo tenho que dizimar para mim


mesmo;
C. ( ) Em Mateus 23:23 Jesus ensinou que devemos sim ser
fiéis nos dízimos;

D. ( ) Jesus ensinou que está consumado logo não


precisamos mais dizimar;

E. ( ) Pela graça de Deus não vou dar nada pois Ele já deu
tudo.

3. Com respeito a nossos dízimos, marque V ou F:

A. ( ) Quando dizimamos consagramos nossas finanças a


Deus;

B. ( ) O dízimo é algo da lei e não da graça;

C. ( ) Quando dizimamos estamos devolvendo o que é de


Deus;

D. ( ) O dízimo precede a lei de Moisés e é endossado por


Jesus em Mt 23:23;

E. ( ) Estar debaixo da graça significa ter um coração


generoso, desapegado e disposto a abençoar a obra de Deus
com muito mais do que somente 10%;

4. Marque V ou F: Com “onde está o seu tesouro ali


está o seu coração” Jesus quis dizer que…
A. ( ) Ele quis dizer que Deus quer somente nosso coração e
não está nem aí para o que fazemos ou deixamos de fazer
com nosso dinheiro.

B. ( ) Jesus quis dizer que só colocamos dinheiro no que


realmente amamos.

C. ( ) Ele quis dizer não há consequências, não há pecado,


não há inferno, há somente paz, amor e graça.

D. ( ) Este texto está em Mateus 6 onde Jesus está falando


que devemos confiar em Deus e investir no Reino.

E. ( ) Jesus quis dizer que o dízimo é do diabo.

5. Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Digno é o trabalhador do seu sustento;

B. ( ) Quem é ministrado espiritualmente deve abençoar


financeiramente;

C. ( ) Não se deve atar a boca do boi que debulha, ou seja, o


pastor deve ser bem remunerado e sustentado pela igreja;

D. ( ) O soldado não vai para a guerra por sua própria conta


mas é sustentado por quem o envia;

E. ( ) Todas as respostas acima;


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Gabarito: 1D, 2C, 3VFVVV, 4FVFFF, 5E

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