Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INTERESSADO
Prefeitura do Município
de Itapetininga-SP
Campinas
SETEMBRO 2010
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
1 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
À
Prefeitura do Município de Itapetininga
Secretaria Municipal de Planejamento
A/C
Sra. Marina Raquel Caron de Campos
Diretora do Departamento de Habitação
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
2 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
INDICE
PROPOSTA METODOLÓGICA
6. Medição de Produto 35
Bibliografia 36
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
3 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PLANO
LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DE ITAPETININGA
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
4 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
A equipe técnica da empresa DEMACAMP Planejamento, Projeto e Consultoria s/s
ltda. será composta pelos seguintes profissionais:
Sociólogo Sylvio Batalha da Antropólogo com mestrado em Antropologia Social. Atuou como
Silveira docente nas áreas de sociologia e antropologia na PUC
Campinas durante mais de 15 anos. É também especialista em
técnicas de moderação e participação social.
Consultor Gabriel Blanco Advogado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Advogado (1985) e especialização em Direito Ambiental pela Faculdade de
Saúde Pública (2000). Atua como consultor jurídico para diversos
órgãos públicos e privados. Foi superintendente da ANOREG SP
(Associação dos Notários e Registradores do Estado de São
Paulo) no ano de 2005.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
5 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS e a partir de
informações levantadas nas diversas secretarias e órgãos da administração
municipal e nos diferentes níveis de governo, de dados obtidos em fontes
complementares e de vistorias técnicas nas áreas habitacionais a serem
contempladas;
O levantamento dos dados necessários e a formulação das Estratégias de
Ação do PLHIS – Plano de Habitação propriamente dito, contendo diretrizes,
metas e linhas programáticas a partir das orientações do executivo municipal e
das deliberações das discussões com a sociedade civil.
A definição de estratégias de mobilização e participação da sociedade; e
O gerenciamento dos aspectos técnicos necessários ao desenvolvimento do
trabalho, inclusive no que diz respeito à capacitação da equipe municipal para
implementação do PLHIS.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
6 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
2. PRESSUPOSTOS DO PLANO DE TRABALHO
ETAPAS
ATIVIDADES PRODUTOS
METODOLÓGICAS
Etapa 1 – Estrutura de coordenação e organização Estratégia de comunicação,
PROPOSTA dos trabalhos para elaboração do PLHIS; mobilização e participação da
METODOLÓGICA população com a identificação dos
diferentes atores;
Atribuições e responsabilidades da equipe
As formas de sensibilização e
de trabalho municipal, com a
participação do legislativo local;
identificação dos membros;
As formas de dar publicidade ao início
Atribuições e responsabilidades dos
e ao término dos trabalhos com a
consultores em cada etapa de elaboração
apresentação da equipe e os
do PLHIS, com a identificação dos
mecanismos de participação popular e
membros da equipe;
de acesso às informações;
Procedimentos para execução das etapas O cronograma de eventos de discussão
e produtos do PLHIS, incluídas as fontes a com a sociedade, com mapeamento
serem consultadas, além da previsão de das atividades;
realização de Oficinas, Reuniões e Os prazos e custos estimados para as
Seminário. três etapas e produtos do PLHIS;
A forma de articulação com outros
programas e ações do Executivo; e
Relatório contendo memória e material
comprobatório da participação
popular, com lista de presença do
evento e fotos.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
7 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Prefeitura municipal, Censo/IBGE, dados presença e fotos do evento realizado;
da Fundação João Pinheiro, o Cadastro
do Programa Bolsa Família, dados do
DATASUS, dados do Cedeplar;
Caracterização sócio-econômica da
população e caracterização da demanda
habitacional;
Caracterização dos Assentamentos
Precários, incluindo favelas, loteamentos
clandestinos e irregulares e conjuntos
habitacionais degradados e precários;
Caracterização e Análise da Oferta e da
Produção habitacional formal e informal,
pública e privada);
Levantamento, caracterização e análise
da legislação existente, com ênfase no
Plano vigente Diretor e na Lei de
definição da Política Municipal de
Habitação;
Levantamento dos limites e
potencialidades do quadro institucional e
administrativo do município para com o
setor habitacional;
Identificação dos programas e ações
habitacionais financiados ou executados
diretamente pela gestão local e demais
entes federativos ou agências bilaterais,
benefícios realizados e previsão de
atendimentos; e
Identificação de Fontes de Recursos e da
capacidade financeira do município;
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
8 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Definição das medidas de regulação
urbanística, através da adequação da
legislação e mecanismos de controle urbano;
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
9 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
3. ETAPAS E PRODUTOS DO PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DE
ITAPETININGA
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
10 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
do déficit e da inadequação habitacional, assim como demais informações necessárias
para o aprimoramento e incremento da Política Municipal de Habitação (Lei Municipal
5.264/ 2008). Abrangerá ainda o incremento e/ou reformulação dos programas
habitacionais estabelecidos por esta política e as respectivas estratégias de implementação,
enfatizando as ações de regularização fundiária sustentável através dos instrumentos
jurídicos e urbanísticos existentes e a viabilização da utilização de imóveis ociosos ou
subutilizados por empreendimentos habitacionais de interesse público.
O plano deverá acompanhar as políticas de planejamento municipal,
especialmente o Plano Diretor vigente, estabelecendo orientações e diretrizes consoantes ao
ordenamento territorial proposto por este e outros instrumentos – como leis sobre
zoneamento, uso e ocupação do solo urbano e rural – com o objetivo de melhorar as
condições de habitabilidade de forma sustentável e propiciar condições para a ampliação
da produção habitacional de interesse social. Cabe destacar que a existência de uma lei
específica de definição da política habitacional previamente indicará necessidades e
parâmetros a serem considerados pelo PLHIS para obtenção de maior eficácia e
matricialidade no desenvolvimento de todas as ações a serem propostas. Neste sentido,
pretende-se que o Plano seja desenvolvido em articulação com a atual Política Municipal
de Habitação, compartilhando-se os insumos em comum e avaliando-se as proposições
existentes, o que deverá contribuir de forma positiva com o avanço das questões relativas à
habitação de interesse social. Essa articulação viabilizará de forma mais precisa e coerente
a democratização do acesso a terra urbanizada pela combinação dos programas
municipais de subsídio habitacional com as diretrizes dispostas pelo Plano Nacional de
Habitação – PLANHAB e com os instrumentos urbanísticos estabelecidos pelo Estatuto da
Cidade, contemplados no Plano Diretor.
A partir dessas considerações, o produto final conterá a proposição de um
conjunto de diretrizes, metas, ações e linhas programáticas específicas, articuladas com a
política nacional federal, voltadas ao atendimento da demanda habitacional local. Através
do estabelecimento de indicadores, estes programas e ações poderão ser sistematicamente
monitorados e avaliados pela Administração Municipal e pela população do município.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
11 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
3.2. Procedimentos para as etapas previstas no processo de elaboração do
Plano Local de Habitação de Interesse Social
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
12 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Plano Diretor vigente no município e seu Diagnóstico, contendo dados sobre
o meio físico, o uso e ocupação do solo e os aspectos socioeconômicos de
Itapetininga;
Leis Complementares de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, assim
como marcos legais que disponham sobre: política municipal de habitação,
sistema viário, saneamento e drenagem urbana, áreas de proteção ambiental e
áreas de proteção e preservação do patrimônio histórico e cultural;
Mapeamento das áreas urbana e rural;
Base cartográfica e levantamento aerofotogramétrico;
Cartografia dos imóveis ociosos e subutilizados e caracterização cadastral e
fiscal;
Cadastros existentes dos assentamentos subnormais (dados sobre loteamentos
clandestinos e irregulares; situação das redes de infra-estrutura);
Informações sobre a promoção pública de Habitação de Interesse Social,
ressaltando o que foi produzido, para que faixa de renda e por quem;
Informações sobre a promoção privada de Habitação de Interesse Social,
identificando o que foi produzido, para que faixa de renda e por quem;
Levantamento das áreas de risco (baseado em dados da Defesa Civil);
Principais condicionantes da dinâmica econômica (empresas, indústrias,
turismo, etc.);
Informações sobre os principais agentes imobiliários (Construtoras,
Cooperativas, Movimentos organizados, Entidades assistenciais, etc);
Dados populacionais obtidos no censo IBGE;
Cadastros e Diagnósticos sociais existentes e produzidos pelo município;
Cadastro do Programa Bolsa Família (se existente) e DATASUS, para calibrar
os dados do déficit habitacional e conhecer o perfil socioeconômico das
famílias moradoras dos assentamentos precários;
Condições Institucionais (estrutura administrativa municipal); e
Recursos e respectivas fontes: dados da receita orçamentária, dados de
repasse de recursos, evolução das despesas e receitas municipais.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
13 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
necessidades habitacionais de Itapetininga comporão, assim, o Diagnóstico do Setor
Habitacional propriamente dito, aos moldes do Ministério das Cidades, que será
estruturado a partir organização descrita no próximo item.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
14 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
território; a distribuição da infraestrutura e das atividades de cultura e lazer e também a
provisão e hierarquia de áreas verdes. A partir desses levantamentos também poderão ser
identificados os vetores de expansão da cidade, organizados a partir da estruturação
urbana local e regional, e os possíveis impactos desencadeados pela dinâmica dos mesmos
na habitação.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
15 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
lançados nos últimos anos, a dinâmica do mercado de venda e locação, o perfil dos
loteadores e empresas loteadoras, cooperativas habitacionais (se existir), movimentos
organizados, agentes públicos e outros agentes atuantes.
Paralelamente, em complementação à toda esta análise, serão identificados os
principais aspectos da promoção habitacional em Itapetininga, entendida como a dinâmica
de oferta de moradias tanto formal, promovida por entidades privadas e públicas, como a
informal produzida pelos agentes mapeados e caracterizados. Neste contexto, tornar-se-á
importante perceber as principais características de cada uma das modalidades de
empreendimentos habitacionais promovidos e o perfil da população a que se destinam.
Estas modalidades poderão ser classificadas segundo tipologias identificadas tanto a partir
de dados técnicos quanto de vistorias técnicas realizadas a campo. A título de exemplo,
poderão ser classificados empreendimentos de alto padrão (destinados a famílias com
renda superior a 15 salários mínimos); empreendimentos de médio padrão (destinados a
famílias entre 10 e 15 salários mínimos); imóveis usados à venda ou locação e suas
principais características, como tempo de construção, estado, tipologia – apartamento ou
casa – etc; e principais faixas populacionais a que se destinam esses imóveis e
empreendimentos; loteamentos populares regulares, loteamentos irregulares,
autoconstrução e predominância em cada uma das modalidades dos empreendimentos;
vilas habitacionais na área central; existência e situações de cortiços, assentamentos
precários, etc. A promoção habitacional pública também será evidenciada com a
caracterização dos principais empreendimentos públicos (municipais e estaduais) realizados
nos últimos anos verificando-se, em especial, o perfil da demanda atendida.
Cabe ressaltar que a análise sobre a promoção habitacional também levará em
consideração a configuração territorial destas modalidades de atendimento, verificando-se
como os vários segmentos populacionais estão distribuídos no território, em
correspondência às categorias tipológicas identificadas e classificadas.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
16 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
projetos desenvolvidos e projetos de futuro pelos quais reivindicam. A identificação deste
atores partirá de uma orientação e identificação preliminar da equipe municipal, levando-se
em consideração os movimentos populares e sociais existentes, relacionados à questão
urbana e habitacional, os diagnósticos sociais realizados e a vivência do poder público a
partir das experiências de processos participativos na cidade e a partir da relação direta
com a sociedade.
Legislação Incidente
O plano deverá levantar a legislação relativa à questão habitacional social
vigente no município, em especial o Plano Diretor, a Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento
do Solo, Código de Edificações e outras leis urbanísticas complementares, com o objetivo
de verificar se a legislação urbanística tem sido adequada para garantir o acesso à
moradia pela população menos favorecida, propondo, em caso negativo, as adequações
que forem necessárias para alcançar esse objetivo. Para tanto, serão consideradas as
situações de irregularidade que demandam legislação específica ou casos de núcleos e
tipologias habitacionais não incorporados no marco regulatório do município.
A implementação de instrumentos previstos pelo Estatuto da Cidade, como o
parcelamento e edificação compulsórios e as Zonas Especiais de Interesse Social, quando
respaldados pela legislação vigente no município, poderão ser utilizados como forma de
viabilizar os atendimentos direcionados a cada segmento ou faixa de renda, visto que a
quantificação das necessidades habitacionais será interpretada em quantidade de unidades
habitacionais necessárias que, por sua vez, se traduzirá em quantidades e tamanhos de
imóveis (terrenos ou conjuntos edificados) necessários para os programas habitacionais. A
proposição de emendas nos instrumentos legais já existentes ou a criação de novos, de
forma a tornar aplicáveis estes e outros dispositivos, será tratada com base em análise
criteriosa da legislação incidente, buscando-se as melhores estratégias do ponto de vista
legal.
Cabe ressaltar que, no caso de Itapetininga, a existência de uma lei específica de
definição da Política Municipal de Habitação deve prever e incorporar essas questões,
devendo o PLHIS também avaliar seus principais aspectos, identificando seus potenciais e
observando a existência de fragilidades normativas.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
17 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Condições Institucionais
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
18 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
de crescimento econômico, oferta de moradias, atuação do mercado imobiliário, etc,
verificando, a partir destes elementos, quantas pessoas procuram ou esperam obter uma
moradia adequada às suas necessidades. A demanda abrange, portanto, os segmentos
sociais e suas exigências presentes e futuras por novas moradias. Para estimá-la, caberá
caracterizar o perfil desta população, principalmente em relação à renda, faixa etária e
composição familiar. Já o conceito de déficit habitacional, assim como a inadequação
habitacional, definem-se pelas necessidades de reposição ou adequação imediata do
estoque de moradias, de maneira a acomodar toda a população que hoje não possui
alternativa habitacional “aceitável” sob vários aspectos. Considera, portanto, toda a
população que necessita de alguma intervenção imediata, seja obras de infraestrutura e de
consolidação, seja pela provisão de novas moradias. Desta forma, o déficit e a
inadequação habitacional referem-se às necessidades presentes e atuais, bem conhecidas,
porém, mesmo com a dificuldade de desvincular estes conceitos dos tempos aos quais
remetem, não se deve relacioná-los tão diretamente, pois tanto a demanda quanto o déficit
tratam do presente e podem ser projetados ao futuro. Neste sentido, pode-se dizer que a
demanda abraça, além do déficit/inadequação, todos os cidadãos interessados em adquirir
ou alugar uma unidade habitacional e que esperam, portanto, encontrar uma unidade de
acordo com suas necessidades de morar.
Será utilizada para levantamento das necessidades habitacionais a metodologia
utilizada pela Fundação João Pinheiro – FJP, referência adotada em âmbito nacional, que
abarca apenas a quantificação do déficit e da inadequação habitacional. Para
levantamento da demanda que trata basicamente de situações futuras e de projeções
futuras, da dinâmica orientada por cenários configurados em situações prováveis, serão
adotados como referência os dados produzidos pelo Centro de Desenvolvimento e
Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais - CEDEPLAR/UFMG, em
estudo contratado pelo Ministério das Cidades em 2010, que apresenta o cálculo da
demanda demográfica futura para todos os municípios brasileiros, até o ano de 2023.
Vale destacar, nesta inserção, que o ônus excessivo com o aluguel, componente
calculado pela Fundação João Pinheiro, para evitar distorções nos municípios, considerou
apenas os domicílios alugados por famílias com renda inferior a três salários mínimos.
Desta forma, levando-se em conta as questões tratadas, o cálculo da demanda
habitacional também poderia considerar, com limitações: 1º. Aqueles que hoje desejam
adquirir ou comprar novos imóveis, mas ainda não encontraram nenhum que fosse
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
19 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
adequado às suas necessidades; e 2º. Aqueles que alugam algum imóvel por não
encontrarem nenhuma alternativa adequada ou que lhes caiba na sua capacidade de
pagamento. A diferença neste caso é que, em nenhuma destas situações, há inadequação
aparente nas moradias onde estes indivíduos “demandatários” habitam e não há,
aparentemente, “ônus excessivo com aluguel” e, portanto, eles não são computados neste
componente. Em métodos simplistas de planejamento, a projeção futura da demanda
poderia ser igual à projeção populacional esperada para os próximos anos, tomando-se
como “estoque” necessário a diferença entre o número de chefes de família atuais e os
futuros.
Mesmo com as devidas ressalvas, o cálculo do déficit/inadequação seguirá, em
linhas gerais, a metodologia utilizada pela Fundação João Pinheiro, que discrimina as
situações de déficit por reposição de estoque e por inadequação de domicílios. Os dados
do universo levantados pelo IBGE e utilizados pela Fundação, no entanto, não são capazes
de caracterizar com a devida precisão as diversas situações específicas que podem existir
em cada um dos municípios. Um exemplo desta diversidade são os aglomerados
subnormais. A partir da composição dos dados feita pela Fundação, muitos podem ser
enquadrados em situações de inadequação (cuja totalização é difícil de ser realizada, já
que um mesmo domicílio pode apresentar vários tipos de inadequação), quando são, na
verdade, casos de reposição de estoque, ou por se localizarem em áreas de risco, ou por
ocuparem áreas inadequadas do ponto de vista fundiário, urbanístico, etc.
Assim também se pode dizer dos dados que caracterizam a coabitação, uma vez
que não discriminam com precisão as situações de coabitação “por opção” das famílias
conviventes (que não é demanda nem déficit), situações de coabitação pela falta de
alternativa ou oferta no mercado (que é demanda, mas não déficit) e, por fim, situações de
coabitação inadequada como, por exemplo, o cortiço – que tanto se enquadra na
demanda quanto no déficit habitacional. Deve-se ainda mencionar que, evidenciadas as
inadequações sem a possibilidade de quantificar os casos de inadequação pela possível
reincidência de várias inadequações no mesmo domicílio, há limitações consideráveis que
implicarão em indefinições quanto a montantes de recursos necessários para os programas,
ou até mesmo de programas e linhas de financiamento adequadas para cada caso.
Pretende-se, portanto, qualificar este déficit, evidenciando as diferentes formas em que este
fenômeno apresenta-se no município de Itapetininga.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
20 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Desta forma, serão levantados não somente os dados do universo do IBGE
(aplicados pelo método da Fundação João Pinheiro) como serão também investigados
outros dados primários, tais como: cadastros sociais, vistorias de campo e
fotointerpretação. Estas informações serão importantes instrumentos para calibrar os dados
do déficit habitacional existente. A inadequação fundiária dos assentamentos informais e
precários (favelas e loteamentos clandestinos/irregulares) deverá ser quantificada a partir
das informações existentes na Prefeitura Municipal e das informações a serem levantadas a
campo. Também será utilizado como importante referência para o Plano Local de
Habitação de Interesse Social de Itapetininga, o Diagnóstico Habitacional realizado pelo
município em 2008. Tanto a demanda como o déficit deverão ser apresentados por faixas
de renda, facilitando, à frente, a decisão sobre as estratégias de atendimento, definição de
linhas programáticas, recursos e subsídios a serem incrementados e criados.
Precariedade Habitacional
No âmbito da análise sobre promoção habitacional, um destaque recairá sobre
os assentamentos habitacionais informais e precários, abrangendo todos aqueles
empreendimentos que se situam à margem das disposições de ordenamento legal e que
possuem problemas relacionados à infraestrutura e condições de salubridade, como
loteamentos irregulares, clandestinos, favelas e cortiços. As informações, neste caso, serão
sistematizadas em fichas individuais para caracterização de cada um dos assentamentos,
abrangendo informações como condições socioeconômicas da população moradora,
formas de ocupação do assentamento, situação de infra-estrutura urbana, condicionantes
ambientais, situações de risco, etc. Cada uma das fichas será preenchida com o auxílio da
Equipe Técnica da Prefeitura Municipal, a partir de dados já existentes e de novos
levantamentos de campo a serem realizados pela equipe consultora (modelo de ficha no
anexo 2).
Nesta inserção, vale destacar que a abordagem dos assentamentos precários
existentes em Itapetininga, a partir da análise de suas condições, terá como objetivo
específico enquadrá-los em duas classificações: uma em relação ao estágio e perspectiva
de consolidação e outra quanto ao tipo de intervenção que irão demandar. Com a
organização destas informações, classificadas para cada um dos empreendimentos, será
possível obter uma avaliação precisa de cada caso – informações que tanto determinarão a
quantificação e qualificação do déficit habitacional do município quanto oferecerão bases
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
21 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
concretas para a estimativa de custos e intervenções futuras para o equacionamento dos
mesmos.
Quanto à perspectiva de consolidação, adotando-se como referência as
definições estabelecidas por DENALDI (2008), ainda será possível classificar os
assentamentos precários em outras três categorias: consolidados, consolidáveis e não-
consolidáveis. Os assentamentos consolidados são aqueles que, do ponto de vista
urbanístico, se encontram integrados e dotados de infraestrutura básica, situação esta que
não exige intervenções físicas de saneamento nem mesmo ações que venham a alterar,
estruturalmente, sua morfologia – como re-parcelamento de lotes e redefinição de sistema
viário. Porém, estes assentamentos podem tanto apresentar irregularidades do ponto de
vista fundiário e cadastral, como exigir demandas específicas por ações e programas de
pós-ocupação, sociais, de equipamentos e serviços públicos.
A categoria dos assentamentos consolidáveis abrange os núcleos que apontam
condições favoráveis para a restauração urbanística e ambiental e para o reordenamento
urbano – adaptação ou abertura do sistema viário, implantação de saneamento básico,
regularização urbanística do parcelamento do solo. Os núcleos podem ou não exigir ações
de remoção (reassentamento) de parte da população neles residentes, avaliadas em função
da situação de risco, das restrições legais ao uso e à ocupação e também, caso seja
necessário, efetivar o desadensamento para realização de futuras intervenções urbanas.
Por fim, a classe dos não-consolidáveis abarca os assentamentos onde não são
identificadas as condições favoráveis apresentadas pela categoria dos assentamentos
consolidáveis. Devido ao fato de apontarem graus elevados de risco ou insalubridade,
trata-se de núcleos cujas características não são solucionáveis e, portanto, são tidos como
objetos de ação do tipo remoção e reassentamento em outras áreas.
Embora essas três categorias enquadrem de forma precisa a avaliação de cada
assentamento, são encontradas situações freqüentes onde os assentamentos abrigam,
simultaneamente, pontos consolidáveis e não-consolidáveis, o que dá margem para a
adoção de uma classificação intermediária de parcialmente consolidáveis. Em todos os
casos, a decisão quanto à consolidação parcial ou integral de um assentamento deve levar
em consideração os fatores externos e internos que se articulam aos grandes problemas
urbanos entrelaçados às questões habitacionais. Os fatores internos podem ser apurados
através de estudos in loco que revelem aspectos tais como: condições desfavoráveis na
morfologia do sítio; diferentes tipos de risco; obturação da rede de acessos; densidades
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
22 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
elevadas; precariedade das construções, cuja sobreposição no mesmo espaço dá lugar a
situações de risco e insalubridade; e degradação e isolamento urbano.
Os fatores externos, no caso de Itapetininga, dizem respeito à interdependência dos
problemas urbanos, habitacionais e ambientais possivelmente provocados pela inserção do
município em uma dinâmica regional maior, aspectos que serão abordados e analisados
no decorrer da contextualização da problemática habitacional.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
23 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
situação fundiária (se remanescente de loteamento ou gleba), ano e estado da construção
(se imóvel edificado), etc.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
24 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
análise fundamentada acerca de cada um destes princípios e a definição dos eixos
temáticos e estratégicos. A pactuação desta problematização e consolidação dos eixos
estratégicos com a sociedade constituirão os momentos finais desta etapa.
Os conceitos de objetivos, diretrizes e metas a serem utilizados pelo Plano
tratarão, neste sentido, dos aspectos descritos a seguir.
Objetivo geral:
• Algo que podemos contribuir para, mas não podemos nos responsabilizar
por.
• Razão de existir do plano.
• A missão do grupo.
• Deve ser abrangente e único.
• É redigido no infinitivo.
Objetivos específicos:
• Desafios que o plano se destina a cumprir, visando o objetivo geral.
• Devemos nos responsabilizar por eles, garantir a sua execução.
• São claros e específicos.
• Delimitam o escopo do trabalho.
• É redigido no infinitivo.
Estratégia / diretriz
• É um caminho em direção a um objetivo, reflete as políticas (os valores)
adotadas pela instituição.
• Devem ser concretas e coerentes entre si e orientar a definição das metas.
• Atua da seguinte forma:
• Descreve como concretizar as metas definidas.
• Leva em consideração os valores/política que cercam a instituição.
• Orienta a alocação e o emprego dos recursos humanos e financeiros.
• É redigido no infinitivo.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
25 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Metas / resultados
• A reunião de pactuação das metas deve garantir a conquista dos objetivos
específicos.
• São os impactos tangíveis desejados pelo plano em um período de tempo.
• Podem ser renováveis.
• É redigido no passado ou particípio passado.
As metas devem ser:
• Concretas – todo observador deve ver o mesmo fenômeno;
• Atingíveis – estar no nosso espaço de governabilidade (temos/podemos
viabilizar os recursos necessários);
• Mensuráveis – descreva quantidade e qualidade que possam ser verificados.
Não devem ser:
• Aspirações, diretrizes, expressão de vontade, etc.
Operações:
• Conjunto de ações necessárias para atingir um resultado.
• Deve ser suficientemente abrangente para incluir todas as ações necessárias
para atingir um resultado.
• verbo escolhido deve expressar com precisão as ações para alcançar o
resultado.
• São redigidas no infinitivo.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
26 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
instrumentos e mecanismos necessários a se realizarem para que as metas sejam atingidas,
dados pelas operações. As estratégias ou diretrizes refletem os valores definidos pelo Plano,
em complementação à Política Municipal de Habitação, ao considerar que para o traçado
de qualquer rumo na gestão a ser realizada, deve-se seguir princípios norteadores, sem os
quais os caminhos podem se tomar sentido contrário ou se contradizerem com o sentido
ideológico das políticas. Assim, também as metas relacionam-se diretamente aos objetivos,
pois retratam o resultado final esperado pelo plano. Ao final do plano, a manutenção deste
resultado e a conquista de novos resultados se darão com o estabelecimento de novas
metas na ocasião de sua revisão. Nas metas, já há a noção, pelo diagnóstico, do montante
de recursos com os quais é possível contar, as fontes existentes e o prazo possível para
realizá-las, considerando tal montante. Por fim, as operações se transformarão nas linhas
programáticas, visto que consideram os instrumentos e outros meios a serem utilizados para
que as metas sejam atingidas. Nesse sentido, deverão prever os responsáveis pela sua
execução e revelarão os passos necessários, auxiliando na estruturação das atividades,
tarefas e agendas, passo seguinte deste sistema.
Outro componente deste sistema, não mencionado anteriormente, é o indicador,
que também deverá ser construído de forma a possibilitar a medição do alcance das metas
estabelecidas. Este componente também partirá do diagnóstico e será destacado dos
aspectos quantitativos por ele apontados, especialmente em relação aos vários
componentes do déficit habitacional. Os indicadores extraídos do diagnóstico serão o V0 de
cada uma das metas e aqueles apontados pelas metas serão o Vf , indicando, portanto,
onde se quer chegar com aquele objetivo no tempo previsto.
Neste sistema é possível visualizar, do início ao fim, a viabilidade da
implementação do plano, transformando-o efetivamente em uma ferramenta de
planejamento e gestão. Possibilitará, na próxima etapa, traçar as linhas programáticas e
definir os recursos necessários, considerando a mensuração realizada no âmbito das metas
do plano. Ao final desta etapa, o plano poderá se consolidar com a estruturação das linhas
programáticas, considerando as linhas já existentes na política habitacional municipal, e
contendo os mecanismos efetivos para sua implementação. Ainda, deve-se destacar a série
de operações que, não necessariamente tornar-se-ão parte das linhas programáticas,
última etapa do Plano, mas que demandarão ações institucionais importantes para
viabilizar o Plano. São, por exemplo, criação ou alteração de instrumentos legais (como
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
27 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
criação de ZEIS, aplicação de instrumentos de parcelamento e edificação compulsórios,
IPTU Progressivo, etc.), alterações institucionais, gestão com iniciativa privada, etc.
O Plano Local de Habitação de Interesse Social terá como produto final o
incremento e definição de linhas programáticas específicas para atender a suas demandas.
Estas se referem àquelas operações (definidas anteriormente) que demandam um arranjo
mais complexo, montantes de recursos e um gerenciamento operacional. Estas deverão ser
concebidas em consonância com a Lei 11.124/05, que define as ações que poderão
receber recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS. São
relacionadas à provisão, adequação e urbanização e poderão contemplar:
aquisição, construção, conclusão, melhoria, reforma, locação social e
arrendamento de unidades habitacionais em áreas urbanas e rurais;
produção de lotes urbanizados;
urbanização, produção de equipamentos, regularização fundiária e
urbanística;
saneamento, infra-estrutura e equipamentos urbanos;
recuperação ou produção de imóveis em áreas encortiçadas ou
deterioradas, centrais ou periféricas.
As linhas programáticas serão diretamente relacionadas à capacidade financeira
e institucional da Administração e, portanto, estarão vinculadas ao orçamento global,
recursos e respectivas fontes que por ora serão estimados de forma mais precisa a partir
das mensurações incluídas nas metas e indicadores do Plano. Além disso, seguirão as
linhas programáticas que já são estabelecidas pelo Plano Nacional de Habitação
(PLANHAB) e pela Política Municipal de Habitação de forma a articular recursos municipais
com os de outras esferas do governo. Serão formuladas considerando, portanto, cada uma
das necessidades habitacionais apontadas no diagnóstico e se acoplarão a cada um dos
objetivos específicos, diretrizes, metas e operações, incluindo, como componentes, as
capacidades operacionais e de mobilização de recursos.
Espera-se que, com as linhas programáticas definidas e re-arranjadas, seja
possível visualizar concretamente os mecanismos para a solução de cada uma das
necessidades apontadas pelo diagnóstico, ressaltadas na etapa anterior. A depender da
gravidade das necessidades encontradas e dos valores explicitados pelas políticas, será
possível realizar uma priorização quanto à implementação dos programas, de forma a
atender, em curto espaço de tempo, àquelas situações que merecem maior atenção. Por
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
28 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
outro lado, alguns programas que não demandam, necessariamente, montantes altos de
recursos, como a assessoria jurídica para a regularização fundiária, por exemplo, também
poderão ser logo iniciados. A priorização seguirá uma metodologia específica e não
dependerá do prazo e nem do montante de recursos disponíveis, mas da relação entre a
gravidade das situações encontradas no diagnóstico e os valores e princípios que estão por
trás das políticas definidas. Neste sentido, metas de longo prazo, por exemplo, poderão ter
suas operações e programas priorizados e iniciados imediatamente.
4.1. Estratégias
Segundo o Ministério das Cidades,
Sob essa ótica, a escolha pela participação direta deve ainda considerar a situação
institucional, o grau de mobilização dos atores sociais e, fundamentalmente, a prática e/ou
experiências bem sucedidas de processos participativas no município. Com esta
consideração, e diante das práticas realizadas em Itapetininga, a participação da sociedade
civil na elaboração do Plano se dará de forma representativa, via conselhos municipais
atuantes. Tais atividades deverão se realizar em três momentos principais de pactuação,
consoantes às etapas previstas para elaboração do PLHIS: na Etapa 1. Proposta
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
29 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Metodológica; na Etapa 2. Diagnóstico do Setor Habitacional; e na Etapa 3. Estratégias de
Ação.
Cabe salientar que a participação representativa via conselhos municipais atuantes
foi adotada devido ao fato do Conselho Municipal de Habitação de Itapetininga não estar
formado; embora haja lei de criação deste Conselho, o mesmo ainda não foi estruturado.
O Diagnóstico Habitacional realizado pelo município em 2008, já mencionado
anteriormente, enfatiza, além dos problemas habitacionais gerais do município, algumas
proposições de encaminhamentos para o poder público, entre as quais se destaca a
estruturação do funcionamento do Conselho Municipal de Habitação pelo Departamento
de Habitação da Prefeitura do Município. Neste sentido, a ação de estruturação do
Conselho já se incluía na pauta da política habitacional municipal e, sendo assim, a
Prefeitura deverá dar continuidade ao encaminhamento proposto. O Departamento de
Habitação deverá ter o papel estruturador e poderá contar com a participação da equipe
técnica municipal envolvida com a questão habitacional (e com o desenvolvimento do
PLHIS) para organização do Conselho, uma vez que este é imprescindível para o
acompanhamento e implementação do Plano e da política municipal de habitação. Como
orientação, ressalta-se que a constituição deste Conselho deve seguir as diretrizes
estabelecidas pela Lei Federal 11.124/2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional de
Habitação de Habitação de Interesse Social, em especial o que se refere o artigo 12 da lei:
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
30 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
principalmente aqueles ligados à moradia, ainda que não organizados. Assim, os
momentos de pactuação previstos poderão ser ampliados a outros agentes como
representantes de associações comunitárias, de bairros, de entidades e de instituições
atuantes no município, bem como a líderes isolados em determinadas regiões da cidade,
caso a equipe municipal veja como necessário. Com isso pode-se aproveitar as reuniões
de pactuação para aproximar esses atores aos conteúdos do Plano e estimular o interesse à
participação no Conselho Municipal de Habitação a ser estruturado pelo Departamento de
Habitação, facilitando assim a maior e melhor compreensão e abordagem da política de
habitação a ser incrementada pelo município.
As reuniões de pactuação, pretendidas para as três etapas de elaboração do Plano,
bem como as formas de mobilização do legislativo local, deverão ser promovidas pela
equipe municipal, conforme disposto no Termo de Referência anexo ao edital de
contratação da empresa consultora e nas atribuições e responsabilidades das equipes,
dispostas nesta Proposta Metodológica. Os eventos públicos totalizam as três atividades de
caráter participativo a serem adotadas ao longo da elaboração do PLHIS:
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
31 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
promover a coleta e o intercâmbio de informações e debates em torno das problemáticas e
possíveis soluções, associado a um processo de capacitação destes atores.
Assim, a capacitação técnica é entendida como a preparação e aprimoramento dos
atores públicos municipais para lidar com a implementação da Política Habitacional a ser
incrementada pelo Plano Local de Habitação de Interesse Social, tendo em vista seus
conhecimentos e habilidades já existentes. O objetivo principal da capacitação deve ser,
portanto, a incorporação e renovação de conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais
relacionados à questão habitacional, por meio dos processos de discussão técnica inerentes
às diversas etapas de elaboração do Plano. Assim, se dará ao longo do desenvolvimento
do plano e, desta forma, será utilizada como complemento da discussão durante as
reuniões periódicas das equipes. A equipe técinca municipal, por sua vez, deve ser
encarada como elemento chave do planejamento habitacional, ponto de partida das ações
de implementação do Plano, visto que a partir dela serão alimentadas as chances reais de
capilaridade e aplicabilidade de conceitos e práticas a serem adotadas pelo PLHIS nas
diversas instâncias da sociedade como, por exemplo, o Conselho Municipal de Habitação
quando montado, e nas próprias repartições públicas.
4.2. Publicidade
A publicidade a ser adotada ao longo do processo de elaboração do Plano é
definida levando-se em consideração as práticas já adotadas pela Prefeitura Municipal.
Caberá à equipe técnica do município orientar o setor de comunicação municipal no
acompanhamento e na promoção da divulgação de todo o processo de elaboração do
Plano, seguindo os encaminhamentos obtidos nas reuniões técnicas das equipes envolvidas.
Os mecanismos de comunicação definidos deverão contemplar as abordagens
diferenciadas utilizadas para os diversos setores da sociedade, entre eles: link na página
eletrônica da prefeitura com informações sobre o Plano; mailing informativo; convites e
ofícios diretos; publicação em jornal e anúncios em rádio local, etc. Todas as etapas da
elaboração do Plano deverão contar com cobertura fotográfica e jornalística da Imprensa
da Prefeitura. Com a orientação da equipe técnica municipal e de acordo com o
andamento do Plano, o site da Prefeitura poderá ser abastecido com informações
atualizadas sobre as etapas da elaboração, tais como releases de eventos, arquivos de
apresentações realizadas, insumos discutidos em encontros técnicos, etc.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
32 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
As reuniões de equipe poderão ser convocadas com antecedência, expondo-se os
temas a serem debatidos e adotando-se as práticas convocatórias já utilizadas pelas
secretarias envolvidas, tais como convite via ofício, email ou contato direto. As reuniões
deverão acontecer em horário compatível com a disponibilidade dos atores a serem
envolvidos, normalmente durante o expediente de trabalho e em local que garanta o fácil
acesso dos mesmos. As propostas ou deliberações de cada reunião de pactuação deverão
ser enviadas por e-mail ou ofício aos participantes e também disponibilizadas em cópia
impressa para consulta pública no Departamento de Habitação da Secretaria de
Planejamento Urbano da Prefeitura Municipal de Itapetininga em até dois dias úteis após a
realização das mesmas.
Já as reuniões de pactuação com os atores sociais organizados deverão ser
publicizadas com antecedência e o material a ser debatido poderá ser disponibilizado
previamente na página eletrônica da prefeitura e impresso para ser consultado no
Departamento de Habitação e em outros lugares acessíveis à população, como centros de
referência, associações assistenciais e de bairro, setores públicos de assistência e promoção
social, etc. Essas atividades deverão acontecer em horário compatível com a
disponibilidade dos atores envolvidos e em local que garanta o fácil acesso dos mesmos. O
incentivo à participação dos demais representantes da sociedade – a serem identificados
pela equipe do município de acordo com a necessidade – nas Reuniões de Pactuação com
os conselhos municipais atuantes deverá ser formulado pela equipe da Prefeitura, via
convite direto oficial e outros meios de contato já pré-estabelecidos pela dinâmica interna
destes atores.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
33 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
5. PRAZOS E CUSTOS ESTIMADOS PARA AS ETAPAS PREVISTAS
Diagnóstico
2
Habitacional
2.1. Levantamento de
dados para a
formulação do R$
diagnóstico do setor 12.000,00
habitacional e
institucional
2.2. Diagnóstico
propriamente dito,
R$
compreendendo a
12.000,00
análise dos dados
levantados
3 Estratégias de Ação
3.1. Proposta
R$
Preliminar de Plano de
12.000,00
Ação
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
34 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
6. MEDIÇÃO DE PRODUTO
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
35 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
BIBLIOGRAFIA
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
36 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
ANEXO 1
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
37 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
DADOS A COLETAR PARA ETAPA 2.
DIAGNÓSTICO DO SETOR HABITACIONAL
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
38 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Capítulo Objetivos Fontes de Informação
3. Oferta Habitacional e Verificar se há terra disponível para Lista e mapeamento dos empreendimentos habitacionais privados aprovados
Promoção Imobiliária HIS e se há viabilidade técnica- nos últimos 10 anos, contendo: ano de aprovação e nº unidades habitacionais
financeira para aquisição produzidas, localização e faixa de renda dos beneficiados
Lista e mapeamento dos empreendimentos habitacionais públicos aprovados
Identificar obstáculos e fragilidades nos últimos 10 anos, contendo: ano de aprovação, nº unidades habitacionais
que dificultam a aquisição de imóveis produzidas, localização, agente produtor e programa de vinculação (governo
de HIS federal, estadual ou municipal) e faixa de renda dos beneficiados
Lista e mapeamento dos empreendimentos habitacionais produzidos por outros
Entender a atuação pública no setor agentes (cooperativas, entidades assistenciais, movimentos organizados, etc):
habitacional de acordo com as ano de produção, nº unidades habitacionais produzidas, localização e faixa de
necessidades de demanda renda dos beneficiados
Identificação dos principais agentes imobiliários locais: construtoras,
cooperativas, movimentos organizados, entidades assistenciais, imobiliárias
(venda e locação).
Lista e mapeamento dos novos empreendimentos em processo de análise,
contendo: promotores e perfil dos lançamentos - nº unidades previstas, faixa de
renda dos beneficiados - programa de vinculação (se cabível)
Relatório dos programas habitacionais concluídos e em andamento (com fases,
custos das atividades e ações e mapa de localização das áreas atendidas)
4. Atores Sociais e suas Verificar como estão organizadas as Lista dos atores sociais do município afetos ao tema da habitação (ou similar):
Capacidades forças sociais em torno da habitação, movimentos sociais, entidades, associações de bairro, etc.
seus potenciais e fragilidades; e Diagnósticos sociais
identificar os conflitos de interesse e a Conselho Municipal de Habitação e outros Conselhos existentes e atuantes:
possibilidade de pactuar objetivos Conselhos da Cidade, Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente, Política
comuns Urbana.
Orçamento Participativo e descrição
Associação de Arquitetos e Engenheiros – CREA, IAB, etc.
Imobiliárias – CRECI
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
39 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Capítulo Objetivos Fontes de Informação
5. Marcos Regulatórios e Verificar se a legislação urbanística Leis Específicas de Interesse Social (delimitação de zeis, áreas de preempção,
Legais tem sido adequada para garantir o IPTU progressivo, outros instrumentos do Estatuto da Cidade)
acesso à moradia Leis Específicas de assistência técnica ou similar (auxílio moradia, etc)
Planos Locais e Setoriais (Turismo, Desenvolvimento, Saneamento, Mobilidade
Verificar a interdependência entre as Urbana, Transporte, etc)
questões ambientais, habitacionais e Operações urbanas e Leis específicas para atração de investimentos (incentivos
econômicas fiscais)
Leis Específicas Ambientais
Lei Orgânica do Município
Leis complementares de uso, ocupação e parcelamento do solo, código de
obras e edificações, etc. e leis sobre alteração do perímetro urbano
Lei do Conselho Municipal de Habitação
Lei do Fundo Municipal de Habitação
Lei de criação de outros conselhos afins (meio ambiente, cidade,
desenvolvimento, etc)
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
40 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
2. Necessidades Habitacionais do Município
Capítulo Objetivos Fontes de Informação
7. Precariedade Habitacional Identificar, caracterizar e classificar Lista e mapeamento das áreas a serem diagnosticadas no Plano de Habitação:
(deficit habitacional e qualitativo) os loteamentos precários, irregulares e clandestinos; favelas; coabitações;
tipos de assentamentos precários ocupações em áreas de risco; ocupações e habitações em áreas inadequadas
existentes no município (zona urbana e rural); e conjuntos habitacionais degradados.
Diagnósticos de Risco e Dados da Defesa Civil
Diagnósticos e Relatórios do Programa Cidade Legal (se cabível)
Projetos sociais e ambientais – informações sobre assentamentos
Mapeamento das regiões não atendidas ou atendidas deficientemente pelo
serviço de abastecimento de água
Mapeamento das regiões não atendidas ou atendidas deficientemente pelo
serviço de coleta e tratamento de esgoto
Lista e mapeamento dos lotes que possuem mais de um hidrômetro
8. Necessidades Distinguir os diferentes tipos de déficit Cadastros e Banco de Dados Assistência Social e Habitação
Habitacionais do e sua relação com a cidade formal e Censo Habitacional – Cadastros de demanda por habitação (Minha casa,
município (Déficit informal minha vida, etc)
Habitacional, Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico)
Inadequação e Demanda Cadastros da Saúde (SUS, Programa Saúde da Família)
Demográfica Futura)
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
41 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Capítulo Objetivos Fontes de Informação
9. Necessidades Definir as formas de atendimento – Planta Genérica de Valores
Habitacionais – terra x localização x tipologias – para Identificação e mapeamento dos imóveis de propriedade da Prefeitura
Atendimento e Custos os diferentes grupos de demanda Municipal
habitacional e os custos Identificação e mapeamento das áreas patrimoniais públicas (Estado e
correspondentes União)
Lotes, glebas e imóveis vazios: informações cadastrais, tributárias e
infraestrutura
Lista e mapeamento dos imóveis inscritos na divida ativa
Lista e mapeamento dos imóveis que pagam ITR
Critérios municipais para isenção do IPTU
Imóveis que possuem consumo zero de abastecimento de água
Obras previstas e principais dificuldades para a extensão ou regularização
dos serviços de saneamento
Valor médio da terra por região (mercado)
Estimativa de custos utilizados por empresas privadas (habitação de
mercado popular)
Custo para aquisição das terras privadas incluídas no banco de terras
Custo de intervenções pontuais, obras emergenciais e defesa civil
Custo para melhorias habitacionais
Custo de regularização fundiária
Custo de urbanização com implantação de infra-estrutura em
assentamentos precários
Custo de unidade habitacional unifamiliar com execução de infra-estrutura
pública
Custo de unidade habitacional verticalizada com execução de infra-
estrutura condominial e pública
Custo de unidade habitacional em conjunto combinado (50% vertical 50%
horizontal)
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
42 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
ANEXO 2
DE ASSENTAMENTOS
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
43 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
44 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
45 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
46 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
ANEXO 3
RELATÓRIO DE
PACTUAÇÃO DA ETAPA
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
47 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
RELATÓRIO DE PACTUAÇÃO DA ETAPA 1
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
48 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
Seguindo-se a apresentação proposta pela equipe consultora, os temas tratados
foram:
1. O porquê dos planos habitacionais – que retratou o panorama atual da
habitação no Brasil e as consequências diretas da ausência de política
habitacional a nível federal, quais sejam: a concentração de habitação
social na periferia, o grande contingente de famílias habitando em favelas e
loteamentos clandestinos e, paralelamente, o grande estoque de terras
vazias e dos altos custos nas áreas centrais; a fermentação do déficit
habitacional em todo o país e a insuficiência de recursos para equacionar
esse déficit ou, quando da existência de recursos, a grande quantia de
investimentos realizados sem visão de conjunto e sem planejamento a longo
prazo;
2. A nova Política Nacional de Habitação e suas principais ações, tais como a
viabilização da prioridade para o atendimento às famílias de baixa renda, os
novos programas habitacionais em andamento, o Plano Nacional de
Habitação, o Sistema (SNHIS) e Fundo Nacional de Habitação de Interesse
Social (FNHIS) e as exigências para adesão ao Sistema e para acesso aos
recursos disponibilizados no FNHIS;
3. O que é um plano de habitação, esclarecendo-o como um instrumento de
planejamento do setor habitacional a curto, médio e longo prazo e
apresentando e descrevendo suas etapas de elaboração, quais os
procedimentos e equipes envolvidas, e os conceitos técnicos que as
compõem (déficit habitacional quantitativo e qualitativo, inadequação
habitacional dentro e fora de assentamentos, etc);
4. Os desafios do PLHIS no município, que embora sejam desafios de ordem
federal, foram também identificados pelo Grupo de Trabalho como
pertinentes ao contexto local. Esses desafios consistem em como garantir
oferta de terra urbanizada compatível com a demanda de habitação de
interesse social para os próximos anos, considerando o estabelecimento de
uma política de solo como componente da política habitacional; como
modificar os mecanismos de localização de habitação de interesse social de
forma a combater a segregação socio-territorial; e como ampliar os
recursos para atendimento da habitação de interesse social através das
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
49 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
diferentes fontes de recursos e das possíveis parcerias entre poder público e
iniciativa privada, tendo-se como referência um novo conceito de moradia
digna e que relacione integralmente a casa, o bairro e a cidade; e
5. O papel do Conselho Municipal de Habitação durante a elaboração do
PLHIS, com o intuito de apresentar a importância deste órgão deliberativo
em: apoiar a organização e promoção das atividades participativas de
elaboração do Plano; divulgar o processo participativo de elaboração do
PLHIS; e debater os produtos técnicos que subsidiarão a elaboração do
PLHIS e os produtos finais de cada uma das etapas, participando das
decisões em relação à política municipal de habitação. Também foi
discutido o papel do Conselho ao longo da implementação do PLHIS,
sobretudo sua função de garantir o cumprimento das metas e estratégias
estabelecidas pela política habitacional e o controle social dos recursos e
fundos destinados à execução desta política. Este tópico foi apontado
também com o intuito de suscitar o interesse em alguns membros presentes
a incorporar o Conselho.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
50 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
público – e pode direcionar o debate para caminhos que não mais incorporem discussões e
informações de ordem coletiva, uma vez que podem vir a dar margem a intervenções e
manifestações similares.
O debate também permitiu identificar a preocupação do governo municipal com a
resolução dos problemas habitacionais em destaque no município. Foi possível notar que o
interesse em solucionar e transpor os desafios do PLHIS foi passado ao público de forma
transparente, ressaltando-se tanto as conquistas quanto as dificuldades obtidas pelo governo
local. Pode-se deixar claro, assim, que o objetivo de elaboração do PLHIS abrange, antes de
tudo, o interesse na formulação de uma política habitacional para o município – e não
somente a necessidade de se inserir em parte da exigência federal de acesso a recursos.
Nesse sentido, as questões de maior destaque visíveis foram, primeiramente, as que se
referem aos esforços que o poder público vem desprendendo para atuar na área
habitacional, tendo em vista a recente formação do Departamento de Habitação.
O maior resultado obtido pela reunião de pactuação foi o ganho de informações a
respeito da política habitacional e o entendimento do PLHIS pela sociedade civil. Em muitos
casos, pelo fato dos conteúdos serem muito técnicos e conceituais, a sociedade civil tende a
não se apropriar das informações passadas. Nesse sentido, a Reunião da primeira etapa do
Plano caminhou na direção oposta e pode preparar a base para as futuras discussões do
processo e para o processo de formação e estruturação do Conselho Municipal de
Habitação.
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
51 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
FOTOS DO EVENTO
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
52 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
LISTA DE PRESENÇA E APRESENTAÇÃO
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
53 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
d .e .m .a .c .a .m .p
planejamento, projeto e consultoria s/s ltda
54 r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568
Tele-mail
/fax: 19.3289.0357 demacamp@demacamp.com.br
PLANO LOCALDEHABITAÇÃO DEINTERESSESOCI
AL
ITAPETI
NINGA SP
D OC
UMEN
TOFI
NA
L
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Relatório
Diagnóstico
Habitacional
Versão Final
INTERESSADO
Prefeitura do Município de
Itapetininga
Campinas
DEZEMBRO 2011
1
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
2
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
INDICE
RELATÓRIO 2.2
DIAGNÓSTICO HABITACIONAL
Versão Final
3
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Parte I.
Contextualização da Problemática
Habitacional em Itapetininga
4
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
5
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
6
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Rio Itapetininga. Decorridos alguns anos, as terras foram perdendo a fertilidade, sendo
fundado um novo arraial não muito distante do primeiro, e neste local foi oficialmente
criada a Vila de Itapetininga em 05 de novembro de 1770. Em 1852 a Vila foi elevada à
condição de Sede de Comarca, e em 13 de março de 1855 a Lei provincial nº 5 a eleva à
condição de cidade e sede municipal.
7
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
8
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
2. INSERÇÃO REGIONAL
1
Integrada pelos seguintes municípios: Alambari, Angatuba, Apiaí, Barão de Antonina, Barra do Chapéu,
Boituva, Bonsucesso de Itararé, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Cerquilho, Cesário Lange,
Coronel Macedo, Guapiara, Guareí, Iporanga, Itaberá, Itaoca, Itapetininga, Itapeva, Itapirapuã Paulista,
Itaporanga, Itararé, Laranjal Paulista, Nova Campina, Pereiras, Porangaba, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco,
Ribeirão Grande, Riversul, Taquarituba, Taquarivaí, Tatuí e Torre de Pedra.
9
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
de Itapetininga
Itapetininga Alambari Agropecuário Raposo Tavares (N)
10
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Dados da Fundação Seade sobre o perfil do PIB dos municípios paulistas entre
2002 e 2008, apontam que sete dos treze municípios da Região de Governo de
Itapetininga apresentam um PIB com perfil predominantemente agropecuário (Alambari,
Campina do Monte Alegre, Guareí, Quadra, Angatuba, Itapetininga e São Miguel Arcanjo),
sendo que os três últimos são considerados relevantes no Estado. Quatro municípios dessa
região têm um PIB com perfil industrial (Tatuí, Cerquilho, Boituva e Cesário Lange), os três
primeiros com presença inequívoca do setor industrial na série histórica, enquanto que em
Cesário Lange esse perfil aparece nos últimos dois anos do levantamento. Apenas dois
municípios têm apresentado um PIB com perfil voltado para o setor de serviços (Capela do
Alto e Sarapuí), embora a série histórica indique que nesses dois municípios a presença
agropecuária tem sido relevante.
Tomando-se as duas microrregiões constituídas exclusivamente por municípios da
Região de Governo de Itapetininga, pode-se observar que na microrregião de Tatuí, à
exceção do pequeno município de Quadra, que se desmembrou de Tatuí em 1997, é
evidente o destaque para a atividade industrial, perfil que parece caracterizar os municípios
localizados nas proximidades da rodovia Castelo Branco, enquanto que nos municípios
localizados no “eixo Raposo Tavares”, pertencentes à microrregião de Itapetininga, esse
perfil é fortemente marcado pela atividade agropecuária. Quanto à acessibilidade aos
municípios da microrregião de Itapetininga, cabe observar que o município de Guareí é o
que possui acesso mais precário, que se dá pela vicinal SP 157, que o liga a Itapetininga e
à rodovia Castelo Branco.
Os dados sobre a evolução do PIB e do Valor Adicionado da Região de Governo
de Itapetininga entre 2000 e 2008, apresentados na Tabela 2.2, apontam para uma
evolução bastante positiva da economia regional em relação ao Estado, com crescimento
11
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Tabela 2.2. PIB e participação dos setores econômicos no valor adicionado dos municípios
da Região de Governo de Itapetininga
12
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
É importante observar também a partir dos dados da tabela acima que, embora o
PIB e o Valor Adicionado da Região de Governo de Itapetininga tenham apresentado
crescimento acima da média do Estado na última década, o município de Itapetininga se
situou entre aqueles de menor crescimento, ficando bem abaixo da média da Região de
Governo. A exceção em Itapetininga ficou com o setor agropecuário, que teve um aumento
da ordem de 340% no período, dado que evidencia a importância do setor para o
município.
13
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
(1)
Tabela 3.1. Valor adicionado da agropecuária e participação no total Municípios
(2)
selecionados do Estado de São Paulo – 2008
VA da agropecuária
Participação acumulada
Municípios (em R$ milhões Participação (%)
(%)
correntes)
Estado de São Paulo 11.972,97 100,00 100,00
14
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
produção agrícola (UPAs) no Município de Itapetininga, sendo que mais de 80% dessas
unidades possuem área menor que 88 hectares, área máxima considerada para a
caracterização como unidades de agricultura familiar. Esses 2.260 imóveis rurais totalizam
16% da área produtiva do município, enquanto que as unidades que possuem mais que
500 hectares representam 1,6% do total de unidades e ocupam 46% dos 162.081,6
hectares da área agricultável total. Do ponto de vista da produtividade dessas áreas,
constata-se, a partir dos dados do LUPA, que 30% dessas áreas são utilizadas com culturas
perenes ou temporárias, 40% com pastagens e 13% com reflorestamento.
Primeiro lugar no ranking da agropecuária paulista, Itapetininga tem produção
bastante diversificada. Além da laranja e da cana-de-açúcar, o município se destaca por
sua produção de aves, batata, milho e feijão, bem como na pecuária leiteira e silvicultura,
principais responsáveis pelo seu alto PIB agrícola. Em função do clima, recursos
hídricos,terra com boa qualidade e extensão territorial, Itapetininga e região lideram
também a produção de grama no estado, sendo que o município possui, em área de
produção, quase 60% do plantio regional.
A importância do setor agropecuário para o município de Itapetininga se revela no
incentivo conferido aos cursos voltados para a capacitação de mão-de-obra a ser
absorvida pelas atividades ligadas ao agronegócio, dentre os quais se destacam: o curso
de Tecnologia Sucroalcooleira da Universidade Aberta do Brasil, os cursos na área de
Tecnologia em Agronegócios e Tecnologia da Informática com ênfase em gestão do
agronegócio oferecidos pelo Centro Paula Souza, e os cursos técnicos oferecidos pela ETEC
nas áreas de Agropecuária, Agricultura, Agroecologia e Agroindústria.
Entretanto, embora a agropecuária seja o setor ao qual tem sido dado maior
destaque em Itapetininga, em função do perfil tributário do País o município é mais
recompensado pelas atividades de serviço e industrial. O município possui mais de 2 mil
empresas, entre pequenas, médias e grandes. Estão instaladas no Município grandes
indústrias como a Duratex (compensados de madeira), a 3M (fitas, adesivos), Acumuladores
Moura, Nishimbo (tecelagem), MGA Moveleira, Móveis Decormant, além das empresas
diretamente ligadas ao setor agropecuário como Ultrafértil, Citrovita, Usina Vista Alegre,
Frigorífico Rabicó, Laticínio Colaso, entre outras.
15
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
16
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
2
É necessário ressaltar que as observações sobre o Plano Diretor são referenciadas apenas no texto da Lei,
uma vez que o caderno técnico do Plano não foi localizado na Prefeitura e, portanto, não foi disponibilizado
para consulta.
17
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Com relação ao número de estabelecimentos (Tabela 3.4), cabe notar que não
houve alterações muito significativas na participação dos setores com relação ao total de
estabelecimentos instalados no Município. Comércio e serviços foram os setores que
18
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
19
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
20
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Tabela 3.4. Informações dos setores econômicos - evolução 1999 - 2009 em Itapetininga
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Emprego formal - Vínculos Agropecuária 4.706 5.786 4.947 4.730 4.899 5.485 6.029 5.540 5.359 6.675 7.278
Empregatícios Comércio 4.009 4.492 4.851 4.984 4.763 5.309 5.881 6.297 6.430 6.690 7.142
Indústria 3.799 3.592 3.767 4.141 4.299 5.308 5.466 5.729 5.623 5.659 5.847
Serviços 6.787 7.481 8.413 8.856 8.731 9.218 9.259 9.746 9.730 9.174 9.303
Participação do setor no total de Agropecuária 23,71 26,51 22,13 20,40 21,07 21,23 22,15 19,81 19,18 22,73 23,84
vínculos (em %) Comércio 20,20 20,58 21,70 21,50 20,48 20,55 21,60 22,52 23,01 22,78 23,39
Indústria 19,14 16,46 16,85 17,86 18,49 20,55 20,08 20,49 20,12 19,27 19,15
Serviços 34,19 34,28 37,64 38,20 37,54 35,68 34,01 34,85 34,82 31,24 30,47
Rendimento Médio Agropecuária 336,29 293,62 363,63 448,79 476,84 547,66 567,73 583,06 732,38 771,84 828,69
(em reais correntes) Comércio 374,78 404,03 411,05 492,01 555,24 584,82 626,39 638,18 674,60 832,39 906,23
Indústria 661,15 667,29 618,00 775,93 929,59 966,56 1.020,7 1.134,3 1.279,7 1.424,7 1.398,08
4 7 2 1
Serviços 574,49 578,03 545,68 576,79 706,92 747,80 784,20 826,99 858,17 988,30 1.053,93
número de Estabelecimentos Agropecuária 412 421 431 446 481 476 476 495 498 508 516
Comércio 864 922 973 1.030 1.067 1.084 1.154 1.198 1.213 1.236 1.294
Indústria 150 144 147 147 130 148 146 167 177 173 185
Serviços 591 617 649 680 706 703 750 780 804 826 835
Proporção de estabelecimentos do Agropecuária 19,29 18,75 18,73 18,54 19,36 18,93 18,14 18,10 17,88 17,67 17,47
setor no total de estabelecimentos Comércio 40,45 41,07 42,29 42,81 42,95 43,12 43,98 43,80 43,55 42,99 43,82
(em %) Indústria 7,02 6,41 6,39 6,11 5,23 5,89 5,56 6,11 6,36 6,02 6,26
Serviços 27,67 27,48 28,21 28,26 28,42 27,96 28,58 28,52 28,87 28,73 28,28
Fonte: Fundação SEADE, Informações dos Municípios Paulistas, 2009.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
4. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA
POPULAÇÃO
Governo
22
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
23
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
24
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Taxa de
Taxa de Taxa de Taxa líquida Taxa geométrica
fecundidade (por
natalidade mortalidade Saldo de migração de crescimento
Ano mil mulheres
geral (por mil geral (por mil migratório (por mil anual da
entre 15 e 49
habitantes) habitantes) habitantes) população
anos)
1991 86,58 22,36 6,63 30 0,32 2,01
1992 86,30 22,40 7,25
1993 88,80 23,21 7,16
1994 87,90 23,09 7,87
1995 83,91 22,15 7,11
1996 80,08 21,24 7,96
1997 77,06 20,54 7,43
1998 82,99 22,22 7,06
1999 81,04 21,80 7,04
2000 81,48 22,02 6,79 960 8,47 2,37
2001 70,52 19,10 6,72
2002 68,69 18,64 6,77
2003 63,79 17,75 6,76
2004 66,17 18,04 7,02
2005 65,01 17,75 6,72
2006 59,52 16,25 6,89
2007 57,85 15,79 6,68
2008 56,80 15,48 6,22
2009 53,01 14,43 6,69
2010 1,42
Fonte: Fundação Seade, Informações dos Municípios Paulistas, 2011.
25
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
26
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
3
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é a síntese de três dimensões: educação, renda e longevidade. A
educação é medida pela taxa de matrículas no sistema de ensino e pela taxa de analfabetismo; a longevidade,
pela esperança de vida ao nascer, e a renda, pelo PIB per capita.
4
O índice ou coeficiente de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade, apontando a diferença entre
os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.. Seu valor varia de “0”, quando não há desigualdade (a
renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a “1”, quando a desigualdade é máxima (apenas um
indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).
27
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
1991 2000
Sem Rendimento (em %) 2,98 5,94
Com Rendimento até 1/2 sal.min (em %) 4,49 0,50
Com Rendimento entre mais de 1/2 a 1 sal.min (em %) 11,70 13,39
Com Rendimento entre mais de 1 a 2 sal.min (em %) 28,15 20,05
Com Rendimento entre mais de 2 a 3 sal.min (em %) 17,54 14,67
Com Rendimento entre mais de 3 a 5 sal.min (em %) 15,62 17,47
Com Rendimento entre mais de 5 a 10 sal.min (em %) 12,38 17,83
Com Rendimento maior que 10 sal.min (em %) 6,92 10,15
Fonte: Fundação Seade, Informações dos Municípios Paulistas
28
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
1991 2000
Taxa de Analfabetismo da População de 25 Anos e mais (em %) 13,01 8,01
Média de anos de estudos da população de 25 anos e mais (em %) 5,5 6,5
População de 25 anos e mais com menos de 8 anos de estudo (em %) 69,3 59,7
População de 25 anos e mais com menos de 4 anos de estudo (em %) 36,5 23,6
População de 18 a 24 anos com ensino médio completo (em %) 35,81
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano PNUD; Fundação Seade, Informações dos Municípios Paulistas,
2011.
29
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
30
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Tabela 4.8. Indicadores que Compõem o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS do
Município de Itapetininga – 2000
Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
2.
Indicadores 1. Nenhuma 3. 4. 6. Muito Total
Muito 5. Alta
Vulnerabilidade Baixa Média Alta
Baixa
População Total 1.256 28.562 36.722 21.480 23.847 11.796 123.663
Percentual da População 1,0 23,1 29,7 17,4 19,3 9,5 100,0
Domicílios Particulares 354 8.592 9.906 5.510 6.208 2.836 33.406
Tamanho médio dos
3,5 3,3 3,7 3,9 3,8 4,1 3,7
domicílios (por pessoas)
Responsáveis pelo domicílio
98,9 97,1 93,9 92,8 85,0 85,6 92,2
alfabetizados(%)
Responsáveis pelo Domicílio
com Ensino Fundamental 76,8 57,4 43,8 38,3 17,6 18,4 39,7
Completo (%)
Anos Médios de Estudo do
11,1 8,6 6,9 6,2 4,2 4,3 6,5
Responsável pelo Domicílio
Renda Média do
Responsável pelo Domicílio 2.205 1.216 782 539 497 363 780
(reais julho 2000)
Responsáveis com Renda de
22,3 34,1 49,7 61,0 75,4 79,3 54,5
até 3 S. M. (%)
Responsáveis com Idade
9,3 8,2 14,9 21,0 15,6 23,3 15,0
entre 10 e 29 Anos (%)
Idade Média do Responsável
42 52 45 42 46 42 46
pelo Domicílio (em anos)
Mulheres Responsáveis pelo
17,5 31,3 23,4 21,1 14,6 17,4 22,9
Domicílio (%)
Crianças de 0 a 4 Anos no
8,4 5,9 9,0 11,7 9,9 14,0 9,4
Total de Residentes (%)
Fonte: IPVS, Fundação Seade.
31
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Gráfico 4.1. Distribuição da População, segundo Grupos do IPVS 2000. Estado de São
Paulo e Município de Itapetininga
Estado Itapetininga
Em %
35,0
29,7
30,0
15,0
9,8 9,5
10,0 6,9
5,0
1,0
0,0
1- Nenhuma 2- Muito Baixa 3- Baixa 4- Média 5- Alta 6- Muito Alta
Vulnerabilidade
32
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
34
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
“atendimento por ONGs”, que permite observar em que medida as regiões mais
vulneráveis são as que recebem maior atenção desses programas.
A partir desses indicadores é possível ver com clareza que as áreas identificadas
como as mais vulneráveis do ponto de vista da garantia de direitos são aquelas que
apresentam problemas habitacionais a serem enfrentados pelo PLHIS. A tabela mostra
também que os programas de transferência de renda têm sido conduzidos com acerto,
privilegiando o atendimento nas áreas mais carentes.
É possível inferir, a partir das informações expressas nos dados econômicos e de
condições de vida da população analisados, que a questão habitacional está estreitamente
35
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
5. EVOLUÇÃO URBANA
Destaque-se que por evolução urbana entende-se o curso real das transformações
da cidade. Não há um julgamento de valores a priori, mas a simples constatação das
mudanças, que podem ser positivas ou negativas em termos de qualidade de vida e das
condições do “habitat” urbano a cada período. A situação ideal, em tese, é de uma
evolução urbana onde as três dinâmicas são harmônicas.
Por outro lado, a evolução urbana inversa – um período de grande expansão com
menor crescimento – resulta em fragmentação e dispersão do tecido urbano e em
ociosidade de lotes. O poder público justifica a promoção e a indução à expansão urbana
36
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Nas duas situações são trazidos trabalhadores de outros municípios ou estados com
alojamento no canteiro ou na cidade; parte dessa mão de obra, dado o tempo de
duração das obras, traz seus familiares para morar na cidade e tem expectativa de
residência permanente condicionada à fixação no mercado de trabalho.
37
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
A seguir, alguns dados que informam a respeito das três dinâmicas da evolução
urbana de Itapetininga a partir da década de sessenta.
38
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
39
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
40
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Um dos caminhos históricos que passava por dentro da cidade antiga valia-se desse
mesmo espigão (atual Avenida José Almeida Carvalho e Rua Prudente de Morais). O novo
traçado da rodovia Raposo Tavares passou ao sul da área então urbanizada e interceptou
alguns córregos afluentes à margem esquerda do Ribeirão do Chá e do Ribeirão Ponte Alta.
Formação da periferia
41
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
não são homogêneas, fato que leva a identificar três etapas distintas, constatadas também
no Município de Itapetininga:
Ocorre no período pós 2ª guerra mundial até 1965; na cidade de São Paulo ela
surge antes, no entre guerras e em Itapetininga a partir da metade dos anos 50. É resultado
de uma combinação do aumento geral de migrações campo-cidade atraídas pela maior
oferta de empregos e da entrada em operação das primeiras formas de transporte coletivo
sobre pneus (ônibus urbanos) que viabilizam o trajeto moradia trabalho a distâncias
maiores e fora do alcance dos trilhos.
Entre ribeirões:
- Vila Baltazar (leste)
- Vila Arlindo Luz (leste / ferrovia)
- Vila Elias Prado (nordeste)
Oeste até córrego Piçarrão:
- Vila Regina
- Vila Rubens
- Vila Máximo (ferrovia)
Ao norte / Ribeirão do Cavalo:
- Vila Piedade (consolidada)
- Vila Santana
Ao sul / Ribeirão do Chá:
- Vila Aliança (hoje interna à Vila Nastri)
- Vila Barth / continuação
- Vila Nova Itapetininga
42
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
5.2.2.Formação da 2ª periferia
Enquanto nos loteamentos da 1ª periferia parte dos lotes era adquirida por famílias
de classe média como um projeto para o futuro ou como um investimento, na segunda a
maioria dos compradores precisava fugir do aluguel. Com freqüência o pagamento da
entrada do lote era “brindado” com uma entrega de tijolos ou blocos por parte do corretor.
Valendo-se da auto-construção e improvisando a infra-estrutura de água e luz – no geral
bastante precária – os adquirentes constroem e ocupam os primeiros cômodos de sua
moradia em poucos meses. O fato é que na segunda periferia os loteamentos chegam a
50% ou mais de lotes ocupados em poucos anos.
43
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Figura 5.2. Mapa do IBGE: Área Urbana. Foto 1965, edição 1971.
Fonte: Elaboração DEMACAMP, 2011. A partir de mapa disponível em www.ibge.gov.br, consulta realizada em março de 2011.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
45
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Esta etapa de expansão da periferia começa por volta de 1986 e segue até 2011.
Corresponde a um duplo movimento em que, por um lado, crescem as ocupações
irregulares de glebas vazias ou de terrenos públicos e áreas de proteção permanente de
cursos d’água (APP) e, por outro lado, aumenta a intervenção da Prefeitura de Itapetininga
como promotora ou parceira de empreendimentos.
Esta etapa corresponde a dois períodos distintos sob o ponto de vista da promoção
pública de habitações de interesse social (HIS): de 1986 a 2002 e de 2003 a 2011. No
primeiro período a maioria dos empreendimentos foi contratada com a Companhia de
Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e no segundo,
com o Ministério das Cidades, através da Caixa Econômica Federal (CEF) e, mais
recentemente, do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social FNHIS.
46
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
A expansão urbana desordenada persiste neste período mais recente, dentre outras,
pelas seguintes causas:
47
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
48
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
49
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
50
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
moradia no lote adquirido era o principal motivo da compra para 25% em São Paulo e
22% em Campinas. O motivo principal alegado pelos adquirentes era “comprar terrenos
como uma boa opção de investimento e fugir da desvalorização do dinheiro decorrente da
inflação” – que já começava a ser um problema estrutural da economia brasileira.
Compradores sem pressa de morar e atraídos pelo preço baixo e pelo sistema de
prestações, não tinham pressa também em “compartilhar os custos de infra-estrutura” como
estabeleciam as cláusulas do contrato de compra e venda. Apesar de contar com leis
municipais de loteamentos, as prefeituras das cidades estudadas alegaram não ter
condições de fiscalizar a execução das obras mínimas por parte do loteador, razão pela
qual muitas unidades eram vendidas antes da aprovação formal do loteamento e – como a
pesquisa constatou – nos fins de semanas.
51
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
52
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
6. PROMOÇÃO HABITACIONAL
53
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
ou três famílias com rateio dos valores da entrada e do pagamento das prestações e
subdivididos para efeito de edificação.
A Prefeitura não dispõe de dados consolidados a respeito dos loteamentos lançados
a partir da formação da primeira periferia (1955) até o início da promoção pública na
década de 90; também não há dados sobre a citada subdivisão de lotes. Constata-se ainda
a existência de empreendimentos públicos municipais que resultam da posterior re-
urbanização parcial ou total de alguns loteamentos.
Parte das informações que constam deste Capítulo foi obtida por rastreamento e
identificação das fotos aéreas da área urbana de Itapetininga em 2007, associada a
verificações em campo nos meses de março e abril de 2011. As leis municipais e federais
aqui citadas são comentadas, a seguir, no Capítulo 7.
54
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Feitas essas ressalvas, cabe destacar algumas diretrizes do PDDI de Itapetininga que
se referem aos loteamentos:
Introdução do serviço medido de distribuição de água no município, mas com a
intenção explícita de adiar ao máximo possível novos investimentos na captação,
tratamento e reservação.
Ampliar o sistema de coleta de esgotos da sede urbana para levar o atendimento
de 66,5% em 1973 para 85% da população em 1975; prevista também a
implantação de sistema de interceptores e tratamento de efluentes de esgotos
sanitários – porem sem prazos e dimensões.
55
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
56
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Mas esse é também um atributo dos planos diretores dessa época identificado nos estudos
já citados. Os altos índices de crescimento migratório e de urbanização, as taxas
geométricas de crescimento anual (TGCA) elevadas nas décadas de 50 e 60, somaram-se
à ideologia de desenvolvimento no regime militar com elevações reais do produto interno
bruto nacional (PIB) de até 10% ao ano na década de 70 e induziram os planejadores ao
erro.
No que diz respeito à expansão urbana as diretrizes dos planos diretores – com
maior ou menor grau de aplicação por parte das administrações – avalizam a proliferação
de loteamentos precários, irregulares ou clandestinos nas décadas de 60, 70 e adentram
nos anos 80. A chamada Lei Lehmann (Lei Federal 6.766/79), dentre outras disposições,
penaliza como crime a comercialização de lotes irregulares e passa a dar suporte para
ações de regularização por parte das Prefeituras.
O terceiro plano diretor de Itapetininga foi aprovado pela Lei 3.367/92. Trata dos
objetivos estratégicos e das diretrizes e instrumentos de implantação por áreas diferenciadas
de planejamento; institui o macro-zoneamento e re-estrutura o sistema viário e os grandes
equipamentos do município. O plano em vigor foi instituído pela Lei Complementar nº
19/07 e suas disposições servem de base ao presente Diagnóstico e às propostas do PLHIS.
57
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
58
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
A Lei de uso do solo urbano – Lei 2.097/79 – cujas disposições estão parcialmente
em vigor até hoje permite edificações verticais residenciais e mistas com até 35 m
de altura na zona central (ZC), com até 15 m de altura nas zonas residenciais (ZR 1
e ZR 2), e as proibia na zona residencial de baixa densidade (ZR 3) e nos bairros
jardins (BJ) cuja altura máxima das edificações não pode passar de 7,5 m. Mas o
mesmo artigo 12 que estabelece a altura máxima das edificações no inciso III,
restringe o coeficiente máximo de aproveitamento do lote a 0,8 na zona central
(inciso I);
Sete anos depois a Lei nº 2.548/86 libera sem restrições as alturas máximas das
edificações onde já eram permitidas e inclui a zona residencial de baixa densidade
(ZR 3) nessa disposição; somente nos bairros jardins (BJ) é mantida a restrição de
altura da Lei 2.097/79;
Alterações posteriores da Lei de uso do solo: a Lei 2.569/86 versa sobre acréscimo
de área à zona central (ZC), porém com restrição de altura a 5,5 m; a ZC sofrerá
59
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
novo acréscimo de área através da Lei 2.604/86 a qual não trata de altura máxima
das edificações, mas acresce ao artigo 12 permissão parcial de avanço de
construções sobre alinhamento; a Lei 2.976/90 altera a altura máxima (instituída
pela Lei 2.569/86) de 5,5 para 15 m;
O Plano Diretor de Itapetininga, Lei Complementar nº 19 de 2007 prevê a
elaboração de uma nova Lei Municipal de uso e ocupação do solo (art. 33, Título
II, Capítulo IV) que não foi elaborada até agora (2011).
60
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
61
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
64
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
65
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
66
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
67
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
68
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
financiamentos da CEF. Dados parciais obtidos junto à Prefeitura indicam que parte desta
produção foi realizada em loteamentos particulares existentes e que esse tipo de promoção
prosseguiu nos períodos seguintes.
Quanto aos tipos de unidades ofertadas, a produção total do setor público entre
1968 e 2010 foi de 3.720 unidades distribuídas nas proporções de: 20,8% lotes, 56,8%
casas e 22,4% apartamentos. Todos os apartamentos foram promovidos pela CDHU nos
seus dois maiores empreendimentos denominados Quatro Irmãos (1992 e 2001) e Vila
Sonia (1996 e 2000) – este último também com casas edificadas em 1996 e com mais 200
apartamentos em andamento em 2011.
7. MARCO JURÍDICO-INSTITUCIONAL
5
O direito à moradia foi acrescentado ao texto constitucional pela Emenda 26 de 14 de fevereiro de 2000.
69
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
70
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
relação com a terra (não titulada) não atendia aos preceitos jurídicos e urbanísticos
vigentes6.
6
ALFONSIN, B. O estatuto da Cidade e a construção de cidades sustentáveis, justas e democráticas. 2º
Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente. Canela, R.S. 2001.
71
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
2.220/2001 também instituiu a Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia, que é o
instrumento correspondente à Usucapião, aplicado para imóveis públicos.
72
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Supõe-se que a lei 6766/79 foi apresentada como uma resposta ao avanço do
padrão irregular de ocupação sintonizado com as características de renda e emprego que
já determinavam a não inclusão da maior parte da população brasileira do mercado formal
de moradia ou de programas governamentais de provimento de habitação social. Ainda
assim, a lei passou longe de promover qualquer aproximação com a realidade territorial e
foi, como outros instrumentos normativos instituídos, mais um fator favorável à produção de
irregularidades fundiárias.
Embora esta lei tenha estabelecido uma série de regras importantes, antes
negligenciadas pelo Decreto Lei 54/37, como os procedimentos para a aprovação do
parcelamento do solo no município, os procedimentos registrários e as garantias para a
execução de obras mínimas de infra-estrutura, discriminadas e exigidas na lei, ela
estabeleceu parâmetros e medidas que não garantiram maior racionalidade nos padrões
urbanísticos adotados e a inclusão territorial de uma parcela significativa da população
brasileira, principalmente nas grandes cidades. O que se viu, após a sua promulgação e
aplicação nos municípios brasileiros, foi a continuação do processo de irregularidades
consubstanciado pelo aparecimento de novos parcelamentos que, não raras vezes,
7
ROLNIK, R. Instrumentos Urbanísticos contra a Exclusão Social. Raquel Rolnik e Renato Cymbalista (orgs.). São
Paulo, Polis, 1997, p. 7-9.
73
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
esbarravam em algum aspecto estabelecido pela lei, impedindo, portanto, que o seu
processo de implantação seguisse o curso normal, desencadeando uma série de novos
processos de irregularidades posteriores.
Neste sentido é que muitas das regras estabelecidas pela lei 6766/79 têm sido, já
há algum tempo, questionadas pelos urbanistas e já é sob a ótica da regularização
fundiária – tema, aliás, que se tornou candente nos fóruns relacionados à habitação nos
últimos anos – que grande parte dos questionamentos foi contextualizada. Ao elaborarem
suas leis de parcelamento do solo específicas, muitos municípios incorporaram as regras
estabelecidas pela 6766/79 e as aplicaram, muitas vezes desconsiderando as
peculiaridades locais. Um exemplo disto é o parâmetro do lote mínimo estabelecido pela lei
e reproduzido por boa parte dos municípios. O inciso II do artigo 4º estabelece que os lotes
devem ter área mínima de 125 m², autorizando o estabelecimento de lotes menores
quando destinados à urbanização específica ou à edificação de conjuntos habitacionais de
interesse social. Poucos foram os municípios que estabeleceram 125 m² como parâmetro
mínimo para o tamanho de lote e raríssimos foram os que incluíram um tamanho menor
para os casos de interesse social. O custo do terreno, excessivo principalmente nas regiões
metropolitanas eleva a necessidade de promover adensamentos compatíveis, associando
custo do terreno à capacidade de pagamento da população de menor renda. A vinculação
do tamanho de lote a determinados padrões de ocupação também determina esta
compatibilidade, tendo sido desconsiderada por vários municípios. A alternativa para o
enfrentamento da incompatibilidade entre as disposições das leis de uso do solo com as
necessidades da habitação de interesse social tem sido a instituição de leis específicas de
interesse social e, mais recentemente ainda, a instituição das zonas especiais de interesse
74
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Em 1999, a lei 6766 sofreu algumas alterações com a promulgação da lei federal
9785/99. Aspectos pertinentes aos preceitos constitucionais, como a vinculação de
determinados parâmetros a índices dispostos no plano diretor foram incorporados (como a
vinculação entre o total de áreas públicas a serem destinadas e a densidade prevista para o
empreendimento). Assim também aspectos referentes à regularização de parcelamentos
foram complementados, inclusive de caráter registrário. Do ponto de vista urbanístico,
destacam-se o parágrafo único do artigo 43 no tocante à exigência da destinação das
áreas públicas dispostas no artigo 4º, podendo, nos casos de regularização, ser substituídas
por pecúnia ou área equivalente, no dobro da diferença entre o total exigido e o
efetivamente destinado, e o artigo 53-A que considerou de interesse público os
parcelamentos vinculados a planos ou programas habitacionais de iniciativa das Prefeituras
Municipais e do Distrito Federal, ou ainda, entidades autorizadas por lei, em especial as
regularizações de parcelamento e assentamentos. Do ponto de vista registrário, destaca-se
a inclusão do parágrafo 3º do artigo 26 que atribuiu, nos parcelamentos populares, à
Cessão de Posse com Imissão Provisória na Posse o caráter de escritura pública, admitindo-
o como instrumento passível de realização de registro do parcelamento.
75
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
A assunção da realidade territorial nas disposições a serem aplicadas por esta futura
lei é um aspecto que merece ser observado, mas encontrará dificuldades diante do caráter
não aplicativo de muitos planos diretores e da ausência de mecanismos locais que
referendem ou implementem as disposições de regularização fundiária. Além disso, mais
uma vez, a morosidade provocada pela polêmica instaurada no seu processo de discussão
colocá-la-á novamente com atraso frente a dinâmica urbanizadora que passa por um
segundo momento de explosão recente, esta provocada por uma onda expansiva das
atividades do mercado imobiliário.
Outra gama de normativas a ser considerada no PLHIS diz respeito aos aspectos de
promoção dos programas habitacionais. Este campo teve significativas contribuições
recentes, principalmente com a promulgação da Lei Federal 11.124/2005 que instituiu o
Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social e cria o Fundo Nacional de Habitação
de Interesse Social. Esta lei é decorrente da Política Nacional de Habitação, publicada em
novembro de 2004 pelo Ministério das Cidades, que definiu uma série de princípios,
objetivos gerais e diretrizes voltados para a promoção da habitação de interesse social. A
lei é estratégica ao compor um sistema integrado pelas três esferas de governo,
corroborando os princípios do pacto federativo, bem como a necessária articulação com
outras políticas setoriais, o que é explicitado logo em seu artigo 4º: “compatibilidade e
integração das políticas habitacional federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, bem
como das demais políticas setoriais de desenvolvimento urbano, ambientais e de inclusão
social.”
76
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
77
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
78
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Dois outros instrumentos normativos devem ser ainda destacados aqui. O primeiro é
a Lei 10.998/2004 que alterou o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social
(PSH), antes tratada na Medida Provisória 2.212/2001. Nesta lei estão explicitadas as
finalidades para as quais os subsídios são concedidos, quais sejam: a complementação da
capacidade financeira do proponente para pagamento do preço do imóvel residencial, do
valor necessário a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro das operações de
financiamento realizadas pelas instituições financeiras ou agentes financeiros do SFH,
compreendendo as despesas de contratação, de administração e cobrança e de custos de
alocação, remuneração e perda de capital, e do valor necessário a assegurar o equilíbrio
econômico-financeiro das operações de parcelamento, realizadas pelas instituições
financeiras ou agentes financeiros do SFH, compreendendo as despesas de contratação e
administração do crédito e remuneração das instituições ou agentes.
79
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Ainda em nível federal devem ser mencionadas três importantes referências para o
PLHIS: os programas “Minha Casa Minha Vida” e PAC – Programa de Aceleração do
Crescimento, e o Plano Nacional de Habitação. Este último, denominado “Pacto Nacional
pela Moradia Digna”, foi concebido entre 2007 e 2009 a partir de amplo processo
participativo, com horizonte de planejamento de 15 anos, prevendo-se revisões periódicas
de forma a promover sua articulação com outros instrumentos de planejamento
orçamentário-financeiro do Governo Federal. Dessa forma, estão previstas revisões do
PLANHAB nos anos de elaboração dos Planos Plurianuais em 2011, 2015 e 2019.
O programa “Minha Casa, Minha Vida” – PMCMV, instituído pela Lei federal n°
11.977 de 2009, alterada pela MP 514-A de 2010, tem como objetivo o estímulo ao
mercado privado de habitação popular para famílias com renda de até R$ 4.650,00 ou,
atualizado esse valor, até o limite de dez salários mínimos, com a previsão de subsídios
para famílias com renda de até R$ 1.395,00, valor que não poderá ultrapassartrês salários
mínimos quando atualizado. A lei trata também de conceitos e princípios, além de
estabelecer procedimentos para a regularização fundiária de assentamentos urbanos.
Segundo o estabelecido na lei, o PMCMV compreende dois subprogramas, O Programa
Nacional de Habitação Urbana – PNHU, e o Programa Nacional de Habitação Rural –
PNHR. Através de repasses da União ao Fundo de Arrendamento Residencial e ao Fundo
de Desenvolvimento Social, com participação da União no Fundo Garantidor da Habitação
Popular e com concessão de subvenção econômica da União ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social, o PMCMV atuará em uma estrutura normativa
paralela ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS.
80
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
8
A redação original estabelecia que as áreas definidas em projeto de loteamento como áreas verdes ou
institucionais não poderiam, em qualquer hipótese, ter sua destinação, fins e objetivos originariamente
estabelecidos alterados.
81
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
82
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
decretos estaduais (como os decretos 31.357/90 e 33.119/91), as leis que dispõem sobre
a majoração da alíquota do ICMS não vinculam a aplicação deste percentual em
programas habitacionais.
Vários aspectos da Lei 12.801/2008 devem ser destacados. O primeiro diz respeito
à determinação de que a participação do estado no SNHIS seja direcionada ao
atendimento da população de baixo poder aquisitivo, enquadrada na faixa de renda
familiar de até 5 salários mínimos. O atendimento a famílias com renda de até 10 salários
mínimos é permitido, desde que não ultrapasse 20% do total do orçamento da Secretaria
de Habitação e da CDHU. Uma segunda observação se refere à obrigatoriedade de
inclusão dos programas e ações previstos nos planos estadual e municipais de habitação de
interesse social (PLHIS) nos Planos Plurianuais (PPAs), leis de diretrizes orçamentárias (LDOs)
e leis orçamentárias anuais (LOAs). Outro destaque é a criação do Conselho Estadual de
Habitação com atribuições específicas, como propor programas e ações para o
desenvolvimento da política estadual de habitação de interesse social, acompanhar a
implantação de programas e ações desta natureza, promover a cooperação entre as várias
esferas de governo, incentivar, estruturar e fortalecer os conselhos voltados à política
habitacional, ampliar os mecanismos de controle social sobre as políticas de habitação,
83
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
84
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
85
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
86
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
87
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
88
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
89
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Além das ZEIS, o Título III do Plano enumera os instrumentos de Política Urbana que
serão adotados no Município, destacando sete que são objeto de capítulos específicos:
parcelamento, edificação ou utilização compulsória; IPTU progressivo no tempo e
desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública; outorga onerosa do direito
de construir; transferência do direito de construir; operações urbanas consorciadas; direito
de preferência; e estudo de impacto de vizinhança.
O capítulo que trata do parcelamento, edificação ou utilização compulsória não
identifica nenhuma área específica passível de ser gravada com tal instrumento, admitindo-
o genericamente para qualquer área localizada na Macrozona Urbana, desde que
considerada solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado. Nesse sentido, a lei
considera solo urbano não edificado os terrenos e glebas, de um mesmo proprietário, com
área superior a 125m2, no todo ou em partes, localizados na MZU, quando o coeficiente
de aproveitamento utilizado for igual à zero. Solo Urbano subutilizado é caracterizado em
três situações: quando localizado Macrozona Urbana, cujo coeficiente de aproveitamento
seja inferior ao mínimo definido para a zona em que está inserido; imóveis vagos há mais
de cinco anos, localizado nas ZC – Zona de Centralidade de Alta Densidade, ZEIHC 1 –
Zona Especial de Interesse Histórico e Cultural e ZM 2 – Zona de Uso Misto de Baixa
90
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
91
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
92
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
93
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
94
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
dispositivos merecem destaque: o artigo 19, que amplia as exigências quanto às obras de
infra-estrutura a serem executadas pelo loteador, acrescentando redes de água e esgotos,
rede elétrica, iluminação pública, pavimentação, e até arborização de vias públicas e
parques; o artigo 5°, que estabelece o caucionamento de 1/3 dos lotes como garantia das
obras de infra-estrutura do loteamento, alterado pela Lei n° 5.339/09, que permite a
substituição da caução de lotes por garantia de instituição financeira ou outra garantia real;
e o § 1° do artigo 17, que proíbe a Prefeitura de alienar ou outorgar direito real de uso das
áreas destinadas à implantação de equipamento para recreação ou comunitário.
A primeira lei a ser destacada é a Lei nº 2.796, de setembro de 1988, que autoriza
a desafetação de oito áreas de uso comum, pertencentes a sistemas de recreio de
loteamentos regulares, com a finalidade de doar lotes mínimos de 125m2 a famílias
carentes para a construção de moradias econômicas. Essa lei foi alterada em junho de
1989 através da Lei n° 2.875 e em outubro de 1989 pela Lei 2.991, que reduzem a
incidência da lei a cinco áreas: duas na Vila Piedade, uma na Vila Carolina e duas no
Jardim Maricota. As alterações prevêem também que os lotes serão doados diretamente a
munícipes ou a Sociedades Comunitárias de Habitação Popular constituídas
especificamente para esse fim, encarregadas de implantar o loteamento e promover a
doação dos lotes para as famílias beneficiadas. Importante observar que essas leis
antecedem a promulgação da Constituição Estadual que, como já visto, trazia dispositivo
vedando a alteração da destinação das áreas definidas como áreas verdes ou institucionais
nos projetos de loteamento.
95
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Ainda no final dos anos 1980 foi editada a Lei n° 2.808/88 que autoriza a
Prefeitura a fornecer projetos de moradia econômica devidamente aprovados, bem como
assistência de profissionais habilitados para acompanhar a construção dessas moradias. A
lei define como moradia econômica a construção de um só pavimento, unifamiliar e
destinada ao uso do proprietário, de até 60 m2 (depois reduzido para 50m2), em cuja
construção se empreguem materiais simples e econômicos, que na construção utilize mão-
de-obra remunerada de baixa qualificação e que a construção seja administrada pelo
próprio proprietário. Importante observar que a lei não permite a edificação de moradias
econômicas na Zona Central. Em 1989 a Lei n° 2.956 disciplina o fornecimento, através da
Empresa Municipal de Urbanização de Itapetininga, de material de construção para
proprietários de lotes urbanos com piso salarial de até três salários mínimos, a serem pagos
em até 120 parcelas mensais. Esta lei sofreu seguidas alterações sendo revogada pela Lei
4.088/97, que amplia o fornecimento de material de construção também para reformas e
ampliações de habitações populares, ampliando também o prazo de pagamento para 240
meses nos casos de construção de moradia econômica e fixando-o em 60 meses para
reforma ou ampliação de habitação popular.
9
Destacam-se as seguintes áreas: Lei 3.082/ 90 – uma área no Jardim Fogaça desafetada da classe de uso
comum do povo; Lei 3.260/92 – uma área na Vila Arruda ; Lei 3.261/92 – área no Distrito Gramatinho; Lei
3.323/92 – duas áreas na Vila Arruda e uma no Jardim Fogaça.
96
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
para pessoas com renda familiar de até três salários mínimos. Duas dessas áreas, uma no
Bairro Taboãozinho e outra no Bairro Belo Horizonte, resultam de permuta com áreas de
sistemas de recreio que foram desafetadas da Vila Rubens e do Jardim Marabá, e são
tratadas nas Leis 4.082/97 e 4.064/97. A terceira área, objeto da Lei 4.033/97, é fruto da
desafetação de parte do sistema viário do Bairro Taboãozinho, com autorização para
doação de lotes a ocupantes que construíram suas residências na área e venda dos lotes
remanescentes.
97
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Cabe observar que a lei prevê, em suas Disposições Transitórias, que enquanto não
forem estabelecidos e regulamentados os indicadores que permitem aferir o padrão de
consumo das famílias, serão considerados como projetos habitacionais de interesse social
aqueles destinados a famílias com renda mensal de até três salários mínimos.
Nos termos da lei o público alvo dos programas habitacionais de interesse social é
classificado em três estratos, identificado em função da capacidade de pagamento, que tem
como base o padrão de consumo familiar: o Grupo 1 compreende as famílias sem
capacidade de pagamento, localizadas abaixo da linha de pobreza; o Grupo 2 é
constituído pelas famílias com baixa capacidade de pagamento, que conseguem atender
suas necessidades básicas exceto despesas com moradia, e aquelas com capacidade de
pagamento, que conseguem atender suas necessidades básicas e apresentam alguma
capacidade para assumir despesas com moradia; no Grupo 3 estão as famílias que têm
capacidade de poupança, ainda que reduzida. A lei exclui da Política de Habitação de
Interesse Social as famílias que têm capacidade de investimento e podem resolver suas
necessidades de moradia por meio do mercado.
98
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Além desses, a lei identifica cinco programas específicos: Bolsa Moradia, Cesta
básica de materiais de construção, Programas estruturais em área de risco, Locação Social
e Serviço de assistência técnica em habitação de interesse social. Com relação à concessão
de subsídios, a lei estabelece que o Conselho de Habitação aprovará os tipos de subsídios,
as características das famílias que poderão recebê-los, bem como os critérios a serem
observados para sua concessão, suspensão ou restabelecimento.
99
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
100
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
101
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
102
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
103
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
8.1.1.Conselhos Municipais
104
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Além das parcerias com a CDHU e com o Ministério das Cidades e Caixa
Econômica Federal para a construção de unidades habitacionais, tratados no item 6, a
Prefeitura de Itapetininga firmou convênio com o Governo do Estado, através da Secretaria
de Estado da Habitação, para desenvolvimento do Programa Estadual de Regularização de
Núcleos Habitacionais – Cidade Legal, instituído, como já visto, pelo Decreto estadual n°
52.052/07, que tem por objetivo a fornecer aos municípios orientação técnica para as
ações municipais na regularização de parcelamentos de solo e de núcleos habitacionais.
Em Itapetininga o programa atende a seis núcleos: Vila Sudeste, Central Parque 4L, Vila
Mazzei, Vila Sotemo, Vila Paulo Ayres e Rechã.
Como propostas ainda em discussão dois outros programas devem ser
mencionados: o Programa Cesta Básica, destinado à aquisição de material de construção
através de cartão de débito a ser utilizado nos estabelecimentos comerciais da cidade que
trabalham com material de construção a partir da definição de um valor a ser concedido a
cada participante do programa; e a criação do Sistema de Informações Habitacionais do
município, com criação de um banco de dados georreferenciado. Segundo informações do
Departamento de Habitação, o Programa Cesta Básica está em fase de formatação, com a
produção de Projeto de Lei para sua instituição.
105
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
106
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Tabela 8.1. Composição da Receita Municipal corrente – 1999 -2008 (em reais de 2010)
Variável 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Total de Receitas Municipais 102.548.917 102.830.181 107.796.956 119.762.105 117.939.615 123.490.714 126.204.670 144.087.426 179.704.262 189.462.141
Correntes (Em reais de 2010)
Total da Receita Tributária Municipal 18.689.048 17.047.351 16.453.101 17.530.749 16.886.167 19.517.846 19.286.946 21.448.342 23.404.382 23.899.562
Total de Deduções da Receita 9.339.564 8.235.824 8.525.099 9.354.483 10.634.104 15.072.154 16.580.149
Municipal Corrente
Total de Arrecadação de Impostos 13.415.683 12.097.839 12.200.842 13.459.205 13.512.182 14.177.415 15.984.568 17.809.796 19.757.989 20.207.579
Municipais
Arrecadação de IPTU 5.609.625 5.117.591 4.911.823 4.831.412 4.588.460 5.006.209 5.218.401 5.659.430 5.664.212 5.522.591
Arrecadação de ISS 6.414.231 5.613.229 5.986.445 6.338.866 6.217.151 6.766.689 8.052.971 9.047.100 9.556.747 10.469.803
Arrecadação de ITBI 1.939.883 1.905.306 1.815.489 1.439.161 1.138.201 935.514 1.097.972 1.255.720 1.862.260 1.863.177
Arrecadação de IVVC -
Total de Arrecadação Municipal de 4.239.569 4.271.407 4.006.506 3.981.731 3.348.178 5.326.647 3.299.387 3.622.497 3.646.394 3.691.983
Taxas
Arrecadação Municipal de 1.033.794 678.108 245.754 89.812 25.806 13.785 2.989 16.051 - -
Contribuições de Melhoria
Receita Municipal de Contribuições - - - 7.616.302 7.423.015 6.607.474 6.559.403 6.818.941 9.299.865 5.093.490
Receita Municipal Patrimonial 306.747 300.092 1.295.522 2.515.218 2.886.418 2.611.651 2.915.011 3.687.292 3.070.679 3.902.714
Receita Municipal de Atividades 216.099 179.852 133.729 99.363 3.275.657 3.615.008 1.516.123 1.487.411 8.717.827 1.777.542
Diversas
Total de Outras Receitas Municipais 6.202.709 4.770.997 341.605 4.310.026 7.275.366 8.450.756 5.221.196 5.841.840 6.827.423 7.863.579
Correntes
Total de Rec. Munic. de Capital 1.246.517 787.919 552 6.098.379 4.187.367 1.811.227 1.418.452 2.276.636 3.592.949 5.342.997
Receitas c/ Alienação de Bens 9.656 89.871 - 299.539 - 34.799 - 144.456 - 15.046
Receitas Municipais com - 1.357.140 520.655 - - 20.462 27.300 3.998
Amortização de Empréstimos
Total da Receita Municipal com 1.236.860 698.045 552 4.441.703 3.666.715 1.776.428 1.418.452 2.111.718 3.565.649 5.323.954
Transf. de Capital
Fonte: Fundação Seade, Informações dos municípios paulistas, 2010
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Tabela 8.2. Composição da Receita Municipal corrente – transferências 1999 -2008 (em reais de 2010)
Variável 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Receita Municipal por 104.803.60 128.384.08 146.925.25
77.134.316 80.531.889 86.329.293 87.690.449 80.192.992 82.687.976 90.705.991
Transferências Correntes 0 3 2
Receita Municipal por
102.371.61 123.766.13 140.590.44
Transferências Correntes 74.923.573 78.183.869 83.279.634 84.557.574 76.244.876 79.773.864 89.013.421
4 7 5
Intergovernamentais
Total da Receita Municipal por
26.211.065 23.922.369 24.405.338 24.136.604 21.981.486 23.633.037 29.148.767 32.849.725 44.652.024 50.611.371
Transferências Correntes da União
Receita Municipal - Transferências
177.928 2.766.832 3.158.223 3.963.531 5.455.135 4.996.888 15.548.813
de Recursos do SUS
Receita Municipal - Transferências
- - - - - - -
de Recursos do FNAS
Receita Municipal - Transferências
- - - 3.115.961 3.684.424 4.508.280 4.796.422
de Recursos do FNDE
Receita Municipal - Transferências
17.652.528 14.414.828 18.157.740 19.668.664 17.591.361 17.680.452 20.683.058 22.397.873 33.853.830 28.743.946
da Cota-Parte do FPM
Receita Municipal – IRRF 464.299 913.868 875.956 849.768 1.568.370 1.469.003 1.615.223 1.847.543 2.674.769 2.352.009
Receita Municipal - Transferências
611.991 353.329 251.411 398.903 255.344 177.770 181.966 209.803 215.961 257.031
da Cota-Parte do ITR
Receita Municipal - Transferências
8.690.996 8.451.891 10.402.685 11.979.198 13.413.581 17.195.344 24.942.849
Multigovernamentais do Fundeb
Total da Receita Municipal por
48.712.509 54.261.500 58.874.297 51.729.974 45.811.501 45.590.697 47.885.456 56.108.307 61.918.770 65.036.226
Transferências Correntes do Estado
Receita Municipal por Transf. da
36.344.292 34.813.871 42.601.448 40.821.622 35.837.254 37.928.368 40.448.978 47.554.456 52.457.578 55.263.347
Cota-Parte do ICMS
Receita Municipal por Transf. da
6.328.700 6.235.453 6.965.856 6.922.730 6.027.809 6.350.851 6.662.476 7.750.054 8.521.294 8.924.542
Cota-Parte do IPVA
Receita Municipal por
- - 484.074 412.844 327.125 346.324 388.275 438.950 532.471 543.091
Transferências da Cota-Parte do IPI
Receita Municipal por
2.174.476 3.132.873 3.948.116 2.914.113 1.439.566 2.359.844 4.411.387 6.334.806
Transferências de Convênios
Receita Municipal - Demais
36.269 3.049.662 - - - 253.006 72.143 206.558 -
Transferências Correntes
Fonte: Fundação Seade, Informações dos municípios paulistas, 2010
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Apesar das diferenças nos valores apresentados pelas duas fontes, é possível constatar
aumento constante da receita corrente nos últimos cinco anos. Entretanto, quando observados os
dados apresentados pela Fundação SEADE referentes aos últimos dez anos identifica-se uma queda
de 1,53% da receita entre 2002 e 2003, associada a uma queda de cerca de 10% da receita
corrente proveniente de transferências intergovernamentais, mantendo tendência já apresentada
entre 2001 e 2002, além da queda significativa de 34,60% das receitas de capital do Município. A
receita volta a crescer a partir de 2004, ficando em torno de 4,70% até 2006, quando salta para
11,41%. Esse crescimento da receita atinge o expressivo percentual de 24,72% entre 2006 e 2007,
e apresenta um recuo para 5,43% entre 2007 e 2008. Em 2009 há um novo salto e, de acordo
com os dados do balancete da Prefeitura de Itapetininga, o crescimento atinge quase 14%.
109
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Os dados das duas tabelas revelam de forma bastante clara que a habitação não tem
sido uma política priorizada em termos de investimentos municipais. Além dos significativos gastos
com educação e saúde, por força de obrigações legais e das transferências do Sistema Único de
Saúde, as despesas com Administração e planejamento e com a rubrica urbanismo respondem por
cerca de 80% do total das despesas.
110
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
112
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
113
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
114
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
115
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
habitacionais podem ser casas térreas ou apartamentos, sendo as áreas mínimas por
tipologia assim estabelecidas:
Casa térrea: área útil mínima de 32 m², 02 quartos, sala, cozinha, banheiro e
área de serviço;
Apartamentos: área útil mínima de 37 m², 02 quartos, sala, cozinha, banheiro e
área de serviço.
Os valores máximos das unidades habitacionais são dispostos na Portaria nº
93/2010 do Ministério das Cidades e estabelecidos de acordo com a localidade e em
função das tipologias. Municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes são
atendidos em função do déficit habitacional.
Para as famílias com renda até 3 salários mínimos, as unidades habitacionais são
vendidas com as seguintes condições:
Subsídio integral com isenção do seguro;
Prestação de até 10% da renda, por 10 anos, com prestação mínima de R$ 50
por mês.
116
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
117
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
118
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
119
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
120
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
121
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
122
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
123
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
124
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
10
O FAR foi criado exclusivamente para aplicação no PAR e é composto com recursos onerosos provenientes de
empréstimo junto ao FGTS e recursos não onerosos provenientes do FAS, FINSOCIAL, FDS e PROTECH.
125
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
11
O Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) foi criado pela Lei nº 8.677/93.
126
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
127
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Moradia Indígena
Este Programa visa à construção de unidades habitacionais destinadas às
comunidades indígenas localizadas em terras da União. Recursos aplicados diretamente
128
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Moradia Quilombola
Programa destinado à construção de unidades habitacionais destinadas às
comunidades indígenas localizadas em áreas reconhecidas como remanescentes de
quilombos. Recursos aplicados diretamente pela CDHU ou repassados às Prefeituras
Municipais.
Moradia rural
Programa destinado à construção de UHs novas em lotes rurais e/ou em conjuntos
habitacionais inseridos na malha urbana, que pode ser efetuada pela administração direta
ou por autoconstrução. As famílias a que se destina este programa devem ter chefe ou
cônjuge trabalhador rural, cuja renda familiar mensal esteja entre 1 e 10 salários mínimos.
Atuação em Cortiços
Este programa tem como objetivo atender as famílias com renda familiar mensal de
1 a 10 salários mínimos, moradoras de cortiços em áreas pré-identificadas. São ofertadas
cartas de crédito para: aquisição de unidades habitacionais no mercado; aquisição de
imóveis encortiçados para demolição e construção de novo empreendimento habitacional
para a demanda encortiçada; aquisição de imóveis vazios já existentes na área dos cortiços
129
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
afetados ou em outra área aceita pelos beneficiários e reforma e/ou ampliação desses
imóveis mediante a emissão de cartas de créditos associativas e certificados de subsídios;
aquisição de terrenos na área de origem do cortiço, ou em outras áreas aceita pelos
Beneficiários, e construção de imóveis destinados à moradia dos Beneficiários nessas áreas;
ajuda de custo para famílias ou pessoas sem renda ou que não estejam interessadas em
assumir financiamento habitacional moradoras em cortiços erradicados.
130
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
recursos são repassados aos municípios para construção de novas UHs, isoladas ou em
conjuntos habitacionais, com infraestrutura e equipamentos urbanos; ou para aquisição de
unidades no mercado. Ressalta-se que a opção de construção de UHs se dá por meio da
modalidade de Empreitada em terrenos municipais doados à Companhia.
131
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
132
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Tabela 8.6. Quadro síntese dos Programas e Linhas de Financiamento do Governo Federal
Programa Abrangência Fonte de Recursos Objetivo Modalidade Limite Renda familiar
Programa de Todos os Municípios Aumentar a economia, combinando Infraestrutura logística
-
Aceleração do OGU/FNHIS/FGTS/FAT geração de empregos, distribuição Infraestrutura energética
Crescimento – PAC de renda e inclusão social. Infraestrutura social e urbana12 Até R$ 1.050,00
Capitais, Regiões
Fundo de
Metropolitanas,
Arrendamento Aquisição de UH Imóvel na planta Até R$ 1.395,00
Municípios acima de
Residencial – FAR
50 mil habitantes
Todos os Municípios Financiamento às empresas da
FGTS e Fundo
construção civil do mercado
Garantidor da Construção de UH Até R$ 4.900,00
imobiliário para a produção de
Habitação
habitação popular
Financiamento de infraestrutura,
interna e/ou externa, para produção
BNDES Linha de Crédito Corporativo -
de empreendimentos habitacionais
Minha Casa, Minha
populares ao amparo do PMCMV
Vida (PMCMV)
Municípios com até 50 Aquisição de terreno e
mil habitantes Financiamento habitacional às construção de UH
OGU famílias organizadas coletivamente, Construção de UH Até R$ 1.395,00
por Entidade Organizadora Aquisição de material de
construção (reforma/ampliação)
Área rural (todos os Concessão de subsídios a Aquisição de material de Renda anual bruta
Orçamento Geral da
municípios) agricultores familiares para construção para produção de de até R$
União – OGU
produção de UH em área rural. UH 10.000,00
Programa Habitacional Fundo de Concessão de financiamentos a a) aquisição de terreno e
Popular Entidades - até R$ 1.395,00
Desenvolvimento Social beneficiários organizados de forma construção;
12
Modalidade focada nos programas Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários e PPI – Intervenções em Favelas
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
13
O Programa é pré-requisito para construtoras/ incorporadoras ingressarem no Programa Minha Casa, Minha Vida.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Fonte: elaboração DEMACAMP, a partir de dados disponíveis no site do Ministério das Cidades (www.cidades.sp.gov.br) e da Caixa Econômica Federal
(www.caixa.gov.br), consulta realizada em abril de 2011.
14
É admitida a participação de famílias com renda bruta mensal superior a 3 e até 5 SM (R$1.750,00), limitadas a: 35% da composição do grupo associativo, no
caso de propostas em municípios de regiões metropolitanas e capitais estaduais; e 20% de composição do grupo, no caso de propostas apresentadas nos demais
municípios ou em áreas rurais.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
15
FUNASA deve se responsabilizar pela implantação da infraestrutura.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Fonte: elaboração DEMACAMP, a partir de dados disponíveis no site da Secretaria do Estado da Habitação de São Paulo (www.habitacao.sp.gov.br),
consultarealizada em abril de 2011.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Parte II.
Necessidades Habitacionais de
Itapetininga
140
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
141
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
precários
142
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Na Tabela 9.1 abaixo estão relacionadas as 20 áreas que deverão ser objeto de
intervenção do PLHIS, com a identificação de sua origem.
143
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Dessas vinte áreas oito constam como objeto de análise no âmbito do Programa
Cidade Legal: Vila Piedade A/B, Jardim Maricota A/B, Vila Sudeste, Central Parque Quatro
L, Vila Mazzei, Vila Sotemo, Rechã e Vila Paulo Ayres, sendo que apenas das duas primeiras
foram localizados relatórios, ainda que preliminares.
Na maioria dos assentamentos enquadrados como favela ocorreu a ocupação de
sistemas de lazer de loteamentos existentes e de áreas de preservação permanente – APP.
Duas dessas favelas se localizam em áreas non aedificandi (faixa de estrada de domínio do
DER e faixa de segurança de linha de transmissão de energia), e em apenas uma delas –
favela da Vila Belo Horizonte – se dá ocupação de área pública patrimonial, no caso uma
área pertencente ao Departamento de Estradas de Rodagem – DER.
Dos quatro assentamentos enquadrados como ocupação cabe destacar que dois
deles – Pito Aceso/Vila Palmeira e Vila Sotemo – situam-se em áreas sobre as quais incide
diretriz de alargamento de rua, mas que ainda é particular. A Vila Francisca II é
caracterizada como ocupação, que constitui parte de quadra de loteamento regular cuja
planta não foi localizada.
O grupo cuja tipologia é identificada como re-parcelamento é constituído por dois
assentamentos – V. Piedade e Jd. Maricota – que têm sua origem na ocupação de sistemas
de lazer de loteamentos devidamente aprovados, cujas áreas foram desafetadas e doadas
para Associações de moradores com a finalidade de regularizar a ocupação, conforme já
mencionado no Capítulo 6.
Os dois assentamentos enquadrados na tipologia Empreendimentos Habitacionais
Públicos apresentam problemas de regularização, sendo que o Vila Sudeste, cuja área foi
desapropriada pela Prefeitura, é objeto de análise do Programa Cidade Legal para
regularização fundiária. Quanto à irregularidade do conjunto habitacional Vila Sonia,
empreendimento promovido pela CDHU, está limitada à ocupação de 32 apartamentos.
Apenas o assentamento do Distrito de Rechã foi enquadrado na tipologia
loteamento irregular, pois é único em área privada cuja origem está associada a
empreendedor privado que promoveu o parcelamento sem projeto prévio aprovado.
Abaixo apresentamos mapa com a localização desses vinte assentamentos.
144
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Estas duas operações têm uma relação direta com o equacionamento dos déficits
qualitativos (inadequação) e quantitativos (déficit habitacional), como será visto no capítulo
seguinte, além de oferecer bases para a estimativa de custos das intervenções futuras.
146
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
147
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Assentamentos consolidáveis
Os assentamentos classificados como consolidáveis apresentam diferentes
necessidades de intervenção, com situações que envolvem, inclusive, o remanejamento de
unidades. No quadro abaixo estão relacionados os 3 (três) assentamentos com as
respectivas necessidades de remanejamento.
148
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Chama a atenção nesse grupo o expressivo número de domicílios que deverão ser
remanejados, que compreendem 17,8% do total.
149
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Assentamentos consolidados
Três desses quatro assentamentos – Vila Paulo Ayres, Vila Sudeste e Rechã – estão
sob análise do Programa Cidade Legal. Quanto ao assentamento Vila Nastri I A, há
divergências sobre sua delimitação, que se confunde com a do Central Parque 4L, que está
em fase de levantamento de dados pelo Programa Cidade Legal. Assim, sua delimitação e
o número de unidades estão sujeitos a confirmação, bem como a identificação de possíveis
remoções.
intervenção
150
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
151
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
152
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
153
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
O déficit habitacional engloba tanto os domicílios que devem ser repostos, ou seja,
aqueles sem condições de habitabilidade pela precariedade da construção ou pelo
desgaste da estrutura física, quanto os domicílios que precisam ser incrementados ao
estoque, ou seja, aqueles com coabitação familiar ou locais de moradia destinados para
fins não residenciais.
154
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
O déficit por reposição de estoque é composto pelas seguintes variáveis (FJP, 2004:
07):
16
Mudanças recentes na metodologia de cálculo do déficit tem incorporado questões sobre os motivos da
convivência familiar para caracterizá-la ou não como demanda para uma nova unidade habitacional. (cf. )
155
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Inadequação fundiária: “refere-se aos casos em que pelo menos um dos moradores
do domicílio tem a propriedade da moradia, mas não possui total ou parcialmente, o
terreno ou a fração ideal de terreno (no caso de apartamento) em que aquela se localiza”.
156
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Censo com dados processados e disponíveis para elaboração dos dados do déficit
habitacional é o Censo Demográfico 2000.
157
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
qualitativo) em Itapetininga
Tais dados referem-se ao ano 2000; atualizando-os para o ano de 2010 – a partir
dos primeiros dados divulgados pelo Censo 2010, considerando o mesmo percentual de
domicílios em déficit no ano 2000 – temos um total de 2.931 domicílios considerados
déficit habitacional em Itapetininga, conforme tabela abaixo.
158
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Fonte: Elaboração DEMACAMP a partir de Censo Demográfico 2010 – IBGE e Fundação João Pinheiro
(FJP), Déficit Habitacional no Brasil 2000
Tais dados referem-se ao ano 2000; atualizando-os para o ano de 2010 – a partir
dos primeiros dados divulgados pelo Censo 2010, considerando o mesmo percentual de
domicílios em déficit no ano 2000 – temos a tabela abaixo:
159
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Portanto, deve-se frisar que se trata de um estudo com caráter demográfico, que
não projeta mudanças de caráter econômico, como o impacto de grandes projetos,
mudanças na economia regional, que podem transformar o fluxo migratório do município e
alterar a dinâmica demográfica local. Também deve-se destacar que o estudo do
CEDEPLAR-UFMG trata especificamente da projeção dos domicílios e não da população,
como comumente se verifica nos estudos sobre projeção demográfica. Particularmente para
a área habitacional, esse estudo abre uma perspectiva de abordagem para além dos
indivíduos (projeção populacional), tratando da projeção da formação e dissolução de
domicílios, considerando, por exemplo, categorias de tamanho de domicílio, que deverão
ser atendidos com soluções habitacionais. De acordo com os objetivos de identificação das
principais necessidades habitacionais do município, para o planejamento da demanda por
160
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
terra urbanizada e custos de atendimento habitacional, consideramos que esses dados, com
as devidas ressalvas, poderão ser adotados pelo PLHIS.
17
Consideramos a distribuição por faixas de renda de acordo com o Censo 2000, dado que é a última fonte de
informação censitária disponível para o nível municipal.
161
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
162
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
163
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
164
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Figura 11.1. Mapa da cidade com as áreas em potencial para compor o Banco de Terras do
Muncípio.
As sete glebas listadas somam uma área aproximada de 113 ha. No padrão de lote
mínimo de 125 m² adotado em Itapetininga para HIS pode-se estimar 40 unidades (casas)
por hectare, o que totalizaria 4.520 unidades, ou seja, 77,5% do déficit de novas moradias.
A identificação das glebas aqui descritas pelo Diagnóstico Habitacional foi
realizada no ano de 2009 na vigência do Plano Diretor de Itapetininga (Lei Complementar
nº 19/07). Os “instrumentos da política urbana” que constam do Título III, em especial do
Capítulo I “do parcelamento, urbanização ou utilização compulsória” (artigos 36 e 37), não
foram usados para dispor dessas áreas para a construção das HIS. Outros instrumentos que
dependem de maior prazo para a obtenção das áreas – no Capítulo II “do IPTU progressivo
no tempo e desapropriação com pagamento em títulos” (artigos 38 e 39) ou no Capítulo VI
165
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
“do direito de preferência” (artigos 53 a 59) – não foram aplicados, segundo informações
obtidas na Prefeitura.
166
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Tabela 11.1. Parâmetros adotados para área construída e fração ideal por tipologia
Tipologia Área (m2) Fração ideal ou lote (m2)
Apartamentos 50* 70
Casa unifamiliar em série 42 125
Casa unifamiliar autoconstruída 30 140
(*) área privativa + área comum
Fonte: elaboração DEMACAMP
167
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
168
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
moradores com renda maior, ainda que dentro da faixa de interesse social. Não há dados
atualizados a respeito da renda dos moradores atuais dos dois conjuntos de apartamentos
da CDHU de Itapetininga (CDHU “C”, 1992 e CDHU “F”, 1998), mas pode-se assumir um
comportamento similar apesar da comercialização das primeiras unidades ter ocorrido há
mais tempo.
A maior parte da produção de unidades voltadas para a faixa de renda mais baixa
do período entre 2003 e 2010 valeu-se da tipologia de casas unifamiliares em série. Tais
atendimentos tornam-se viáveis graças às concessões de subsídios incluídas nos
financiamentos do Fundo Nacional de Habitações de Interesse Social (FNHIS) obtidos nos
contratos mais recentes pela Prefeitura de Itapetininga – ver Tabela 6.3.
Considere-se, por último, que existe uma demanda por casa unifamiliar
autoconstruída expressa por famílias em situação de co-habitação ou morando em casas
de aluguel. No cadastro de inscrições para o programa Minha Casa Minha Vida da
Prefeitura constam 10.249 pessoas, das quais a grande maioria (9.761) na faixa de renda
de até 3 salários mínimos. A condição de moradia atual aponta cerca de metade morando
em casa alugada.
Feitas essas considerações, o parâmetro de proporcionalidade das alternativas para
a construção das 5.940 novas moradias, passa a ser:
169
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
170
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
construída para esta última tipologia, pois se supõe haver financiamento direto ao morador
e assistência técnica à autoconstrução da Prefeitura.
171
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
172
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
No cômputo global não são incluídos os custos de construção das casas autoconstruídas
(890 unidades).
Os custos de infra-estrutura imputados a cada unidade habitacional foram
padronizados conforme custo de urbanização simples e se aplica tanto para apartamentos
e as novas casas em série, quanto para as casas autoconstruídas. Adotou-se também o
valor praticado pela SNH/MCidades de R$ 7.500,00 por unidade.
Não foi levantado o custo da terra para as áreas aptas para HIS citadas no item
11.1.1 deste Capítulo. A diversidade de localizações, com certeza traria valores
diferenciados por metro quadrado para cada gleba. Estimou-se um valor médio a partir de
dados do setor imobiliário de Itapetininga, resultando no valor de R$ 26,00 / m². Na
Tabela 11.3 a seguir os valores da terra só figuram no total por tipologia.
173
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
174
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. “Curso à Distância: Planos Locais
de Habitação e Interesse Social”. Brasília: Ministério das Cidades/ Secretaria Nacional de
Habitação, 2009.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. “Guia de adesão ao Sistema
Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS”. Brasília: Ministério das Cidades, 2008.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. “Plano Nacional de Habitação –
versão para debates”. Brasília: Ministério das Cidades/ Secretaria Nacional de Habitação,
2010.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ CEDEPLAR/ UFMG. “Projeto
projeção da demanda demográfica habitacional, o déficit habitacional e assentamentos
subnormais”. Brasília: Ministério das Cidades, 2007.
CARDOSO, Adauto Lúcio, ARAÚJO, Rosane Lopes e GHILARDI, Flávio Henrique. “Necessidades
habitacionais no Brasil. In: MINISTÉRIO DAS CIDADES e ALIANÇA DAS CIDADES (2009).
Ações integradas de urbanização de assentamentos precários. Brasília/São Paulo: Ministério
das Cidades/Aliança das Cidades. Primeira reimpressão, 2009.
175
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
OLIVEIRA, E. “Demanda Futura por moradias no Brasil 2003-2023: uma abordagem demográfica”.
Brasília: Ministério das Cidades, 2009.
ROLNIK, R. Instrumentos Urbanísticos contra a Exclusão Social. Raquel Rolnik e Renato Cymbalista
(orgs.). São Paulo, Polis, 1997, p. 7-9.
BRASIL, Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho de 2001 – Estabelece diretrizes gerais da Política
Urbana (Estatuto da Cidade).
BRASIL, Lei Federal nº 11.124 de 16 de junho de 2005 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de
Habitação de Interesse Social (SNHIS), cria o Fundo Nacional de Interesse Social (FNHIS) e
institui o Conselho gestor do FNHIS.
ITAPETININGA, Prefeitura Municipal de. Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável 2010-
2013.
Sítios Eletrônicos
www.itapetininga.sp.gov.br
www.camaraitapetininga.sp.gov.br
176
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
ANEXO 1.
Relatório do Processo Participativo
da Etapa 2. Diagnóstico
177
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
O Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/01) estabelece em seu artigo 2º, inciso
II, que a política urbana deve ser exercida com “gestão democrática por meio da
participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da
comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos
de desenvolvimento urbano”. Atendendo a essa determinação legal, ao longo dos últimos
10 anos o Ministério das Cidades instituiu mecanismos de gestão democrática, instalando o
Conselho das Cidades e promovendo Conferências para a discussão dos problemas
urbanos nas três esferas de governo.
Em observância ao Estatuto da Cidade, a Lei 11.124/2005, que institui o SNHIS,
exige a adoção de metodologia participativa na elaboração dos Planos Habitacionais de
Interesse Social (PLHIS) desenvolvidos no âmbito dos governos federal, estadual e
municipal. A participação popular no caso dos PLHIS adquire importância maior na medida
em que não há a obrigatoriedade de transformação desses Planos em lei, apesar de sua
elaboração ser requisito obrigatório para os municípios e estados acessarem os recursos do
FNHIS. O PLHIS, portanto, não deve ser apenas um plano governamental, uma vez que
não se estrutura somente em ações governamentais, mas um plano que agrega ações
importantes do setor produtivo e da sociedade civil, valorizando esforços que se
fundamentam no princípio da parceria e da responsabilidade compartilhada.
Um dos desafios para a implementação de uma metodologia participativa é, muitas
vezes, a falta da cultura democrática e participativa da população e dos órgãos técnicos.
Dessa forma, considerando que as realidades dos municípios brasileiros não são iguais e,
portanto, requerem alternativas de participação diferentes, o Ministério das Cidades prevê a
possibilidade de criação de comissões especiais para a discussão dos conteúdos do PLHIS
quando não houver instância representativa constituída e atuante no município.
O Plano Nacional de Habitação foi elaborado a partir da interlocução entre
diferentes agentes do poder público integrantes do Sistema Nacional de Habitação com a
sociedade civil, representada através dos movimentos sociais, das entidades empresariais e
de trabalhadores, Organizações não Governamentais e instituições de ensino e pesquisa
178
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
179
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
180
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
181
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
182
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
183
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
184
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
185
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
186
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
187
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
188
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
189
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
190
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
191
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
192
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
193
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
194
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
195
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
ANEXO A
RELAÇÃO DE DADOS
Documentos e informações necessárias para a elaboração
do PLHIS de Itapetininga
196
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
197
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
198
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
ANEXO B
LISTAS DE PRESENÇA DAS REUNIÕES
199
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
200
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
ANEXO 2.
Fichas de Caracterização dos
Assentamentos precários vistoriados
em Itapetininga
201
PIEDADE
FOTO AÉREA BASE NORTE
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
B
B
A MICROBACIA
REGIÃO
NORTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
PIEDADE
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
(X) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
Parcialmente Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Não
Reassentamento (realocação)
consolidável
VILA BELO HORIZONTE
FOTO AÉREA BASE NORTE
TATUÍ
TATUÍ N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
REGIÃO
NORTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA BELO HORIZONTE
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
REGIÃO
NORTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
VILA PAULO AYRES
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
(X) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
REGIÃO
NORTE
LEGENDA
EMP. HAB. PÚB. DEGRADADO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA SUDESTE
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
(X) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
TATUÍ
TATUÍ N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
REGIÃO
NORTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA BELO HORIZONTE| DER
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela (X) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
B
MICROBACIA
RIBEIRÃO DO CHÁ
A
B
REGIÃO
LESTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
JD MARICOTA
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
(X) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ (X) outros: ocupação em linha de drenagem natural.
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO CONCEIÇÃO
CÓRREGO NASTRI
REGIÃO
SUL
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA FRANCISCA I
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela (X) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO CONCEIÇÃO
CÓRREGO NASTRI
REGIÃO
SUL
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA FRANCISCA II
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
(X) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado (X) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO CONCEIÇÃO
CÓRREGO NASTRI
REGIÃO
SUL
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA NASTRI I A
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO CONCEIÇÃO
CÓRREGO NASTRI
REGIÃO
SUL
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA NASTRI I B
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO CONCEIÇÃO
CÓRREGO NASTRI
SOROCABA
REGIÃO
SUL
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA NASTRI I C
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
SOROCABA N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
SOROCABA
MICROBACIA
A
CÓRREGO CONCEIÇÃO
CÓRREGO NASTRI
REGIÃO
SUL
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
B CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA NASTRI II
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO CONCEIÇÃO
CÓRREGO NASTRI
SOROCABA
REGIÃO
SUL
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
CENTRAL PARQUE QUATRO L
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação (X) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO PIÇARRÃO
REGIÃO
SOROCABA
OESTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA CAROLINA
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação (X) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
SOROCABA
MICROBACIA
CÓRREGO PIÇARRÃO
REGIÃO
OESTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
BELA VISTA
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
(X) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação (X) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO PIÇARRÃO
REGIÃO
OESTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
PITO ACESO
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
(X) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Restrições Legais e Condicionantes Ambientais: Rede pública de energia elétrica ( ) sim ( ) não ( )parcial
( ) margem de córrego e/ou planície aluvial ( ) com medidor individual
( ) encosta íngrime - declividade ___ % ( ) com medidor coletivo
( ) faixa de domínio de rodovia ( ) com interligação clandestina
( ) faixa de domínio de ferrovia
( ) faixa de domínio de rede de alta tensão Rede pública de iluminação nas vias ( ) sim ( ) não ( )parcial
( ) domicílios em APP ou APA:___ domicílios ( ) rede oficial com posteamento regular
( ) sem restrições e condicionantes ( ) rede não oficial com posteamento intermitente
(X) área/diretriz de utilidade pública ( ) iluminação pelas moradias
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
CÓRREGO PIÇARRÃO
REGIÃO
OESTE
LEGENDA
EMP. HAB. PÚB. DEGRADADO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
UNIDADES DEGRADADAS
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA SÔNIA
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
(X) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
ANGATUBA
CONCEIÇÃO
MICROBACIA
RIO ITAPETININGA
REGIÃO
SUDOESTE
LEGENDA
ASSENTAMENTO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
PERÍMETRO URBANO (FOTO)
SOROCABA LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA SOTEMO
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
GUAREI N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
REGIÃO
NORTE
LEGENDA
LOT. IRREG. / CLANDESTINO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
fonte: Google - dados cartográficos - 2011
VILA MAZZEI
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
(X) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
( ) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
ANGATUBA ANGATUBA
ITAPETININGA ITAPETININGA
N
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
MICROBACIA
RIO ITAPETININGA
REGIÃO
NOROESTE
LEGENDA
LOT. IRREG. / CLANDESTINO
APP - 30m
CURVA DE NÍVEL
PERIMETRO URBANO
LIMITE MUNICIPAL
RECHÃ
DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Tipo de Assentamento: Risco:
( ) favela ( ) deslizamento ___ domicílios
( ) ocupação ( ) inundação ___ domicílios
( ) re-parcelamento ( ) solapamento ___ domicílios
(X) loteamento irregular/clandestino ( ) erosão ___ domicílios
( ) empreendimento habitacional público degradado ( ) sem risco
obs:_______________________________________ ( ) outros: ______________________
Urbanização simples
Consolidável Urbanização complexa
Remanejamento (relocação)
Relatório
Estratégias de
Ação
Versão Final
INTERESSADO
Prefeitura do Município
de Itapetininga
Campinas
DEZEMBRO 2011
1
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
2
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
INDICE
RELATÓRIO 3.2
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Versão final
5. MONITORAMENTO 32
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA 36
ANEXO 31
REGISTRO DO PROCESSO PARTICIPATIVO
DA ETAPA 3
3
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
4
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
5
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
6
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Para que esses princípios se concretizem, o PLHIS tem como objetivo geral orientar
as ações do poder público para a produção e gestão de habitação de interesse social, de
forma a assegurar às famílias de baixa renda o acesso gradativo à moradia digna. A partir
desse objetivo geral definem-se alguns objetivos específicos, dentre os quais se destacam:
7
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
8
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
9
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
10
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
11
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
12
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Assim como não há uma produção predominantemente pública das HIS, também
não existe uma produção privada de HIS nos moldes do livre mercado imobiliário. A
Constituição brasileira assegura o direito à moradia dentre os demais direitos sociais.
Assim, a família que adquirir sua moradia através de um programa de HIS e algum tempo
depois puder adquirir outro imóvel residencial, irá negociá-lo no mercado.
As responsabilidades dos entes públicos e das empresas privadas são definidas pelo
bem social a ser produzido – significa que os agentes públicos e privados estão
comprometidos com a natureza social desse produto. A HIS não é uma mercadoria, é um
bem social.
O Governo federal articulou através do Programa “Minha Casa Minha Vida” uma
composição possível de unidades para atender faixas específicas de renda com até 10
salários mínimos (sm), desde que uma porcentagem dessas unidades seja destinada à faixa
mais baixa, com até 3 sm. Essa composição deveria ocorrer dentro do mesmo
empreendimento, mas tem sido aceita em alguns municípios como passível de ser cumprida
em duas ou mais localidades distintas e, por vezes, distantes entre si. Essa distorção precisa
ser evitada para não geral uma segregação espacial de moradores por estrato de renda.
O empreendimento do MCMV que produzir um conjunto de unidades, com
tipologias diferentes para cada estrato de renda, comercializará todas elas através do
financiamento público e social, portanto em condições especiais de juros para todos e com
subsídios proporcionalmente crescentes para os adquirentes das faixas de renda menores.
Quando se tratar de iniciativa de empresas privadas é justo que as unidades construídas
sejam remuneradas pelo seu custo total real acrescido do lucro do mercado, mas não
podem ser pagos os sobre-preços de incorporação e comercialização, pois estas atividades
serão feitas através do poder público.
Por último, todas as empresas privadas que participam da promoção de HIS, devem
assumir os compromissos e preceitos legais estabelecidos pela Política Nacional de
Habitação: barateamento dos custos de produção pela utilização de métodos e técnicas
inovadas – é o mais importante – sem perda de qualidade do produto; a redução do custo
13
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
14
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
15
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
16
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
17
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Refere-se à área do distrito sede delimitada pelo atual perímetro urbano e acrescida
dos territórios e vetores destinados à expansão urbana futura, definidos pelo Plano Diretor e
por leis e normas co-relacionadas. A abordagem da questão habitacional nesta escala deve
levar em conta os aspectos físico-territoriais e o fato urbano existente e planejado. No
primeiro conjunto destaca-se o georeferenciamento dos assentamentos residenciais ao
sistema hídrico da sede urbana – utilizado no diagnóstico – quase completamente inserida
nas sub-bacias do Ribeirão dos Cavalos e do Ribeirão do Chá. No que se refere ao fato
urbano destacam-se os usos do solo não residenciais de grande porte (também
denominados como macro-equipamentos) e o sistema de circulação viária urbana
associado ao sistema rodoviário.
Trata-se aqui das glebas ou áreas selecionadas pelo poder público ou pela
iniciativa privada para a execução de novos conjuntos destinados a HIS, bem como das
áreas ocupadas que são objeto de regularização fundiária e urbana. É imprescindível que
esta escala de abordagem leve sempre em consideração o entorno imediato da área sob
intervenção, para assegurar a compatibilidade e adequação do projeto de HIS com a sua
vizinhança. Tal compatibilidade deve ser alcançada tanto nos aspectos físico-territoriais –
áreas ambientalmente frágeis, capacidade de suporte, tipologias adequadas, densidade
adequada, etc. – quanto nos aspectos urbanísticos propriamente ditos – infra-estrutura
disponível, acessibilidade, impacto de vizinhança, indução à ocupação, dentre outros.
18
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
19
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
20
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
21
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Fontes de Recursos
Federal e Estadual: parcerias com essas esferas de governo.
Municipal: Orçamento municipal
Metas de Investimento
Para as metas de investimento do Programa de Desenvolvimento Institucional,
propõe-se a aplicação de recursos da ordem de R$ 100 mil anuais, que poderão ser
utilizados em estudos, projetos e assessorias para subsidiar as medidas de aperfeiçoamento
da estrutura administrativa e normativa da política municipal de habitação, além da
capacitação da gestão participativa. O município deverá arcar com a maior parte deste
recurso (60%), visto que é o principal demandatário e beneficiário dessa política, prevendo-
se, também, uma pequena participação do Estado (15%) e da União (25%).
22
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
23
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Fontes de Recursos
Metas de Investimento
Apartamentos
891 53.500 47.668.500 1.621.620 49.290.120
Casas em série
4.158 49.500 205.821.000 20.789.990 226.610.990
Auto-construídas
891 11.500* 10.246.500 4.332.380 14.578.880
TOTAIS
5.964 114.500 253.736.000 26.743.990 290.479.990
(*) inclui custo da assistência técnica
Fonte: elaboração DEMACAMP, 2011.
Assim, calculou-se uma escala de atendimento que se ampliará ao longo dos anos.
Visto que o programa Minha Casa, Minha Vida tornou-se atualmente o principal
24
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
25
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Fontes de Recursos
Metas de Investimento
O cálculo dos custos de atendimento por inadequação, efetuados no diagnóstico,
balizam a proposta de metas de investimento da Prefeitura no programa:
Assim, calculou-se uma escala de atendimento que se ampliará ao longo dos anos.
Visto que o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC mostra-se como um dos
principais programas para atendimento aos assentamentos precários dos municípios,
projetou-se um maior aporte de recursos do Governo Federal no programa:
26
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
27
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Fontes de Recursos
Metas de Investimento
Assim, calculou-se uma escala de atendimento que se ampliará ao longo dos anos,
projetando-se um maior aporte de recursos do Governo Federal no programa, visto que
existem mais linhas de financiamento nessa esfera para este tipo de ação:
28
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
29
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
30
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
PPA 2011-2013
Constituição e estruturação do Sistema Municipal de Habitação (Secretaria de
Habitação, Conselho de Habitação de Interesse Social, Fundo de Habitação de
Interesse Social)
Capacitação do Conselho e do Fundo Municipal de Habitação;
Criação do Sistema de Informações, Monitoramento e Avaliação;
Conclusão dos empreendimentos habitacionais de baixa renda;
Elaboração de estudos para urbanização de assentamentos precários;
31
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
5. MONITORAMENTO
2. Dispor de informação que permita estabelecer uma programação melhor dos investimentos
futuros.
32
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
33
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
34
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
c) Avaliação participativa
35
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. “Curso à Distância: Planos Locais
de Habitação e Interesse Social”. Brasília: Ministério das Cidades/ Secretaria Nacional de
Habitação, 2009.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. “Guia de adesão ao Sistema
Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS”. Brasília: Ministério das Cidades, 2008.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. “Deficit Habitacional no Brasil”.
Brasília: Ministério das Cidades, 2005.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Produto 4: Definição do Arranjo
Institucional e do Papel dos Agentes – Plano Nacional de Habitação. Contrato nº 4700003921,
Ref. BID Nr: 4000007130 BRA/00/019 – Habitar – BID. Brasília: Plano Nacional de Habitação.
Versão para debates. Brasília: Ministério das Cidades/ Secretaria Nacional de Habitação,
2008.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Plano Nacional de Habitação.
Versão para debates. Brasília: Ministério das Cidades/ Secretaria Nacional de Habitação, 2010
(a).
BUENO, Laura Machado de Mello. “Parâmetros para avaliação de vida urbana e qualidade
habitacional em favelas urbanizadas”. In: Coletânea Habitare Vol. 1 - Avaliação Pós-
ocupação: Métodos e Técnicas Aplicados à Habitação Social. São Paulo, 2002. Disponível
em: http://www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/90.pdf
36
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
BUENO; L. M. M.; FREITAS, E. L. H. de. “Normas específicas e metodologia para projetos e obras de
urbanização e recuperação ambiental de assentamentos precários”. In: MINISTÉSTIO DAS
CIDADES (2009). Ações Integradas de Urbanização de Assentamentos Precários. Brasília/São
Paulo: Ministério das Cidades/Aliança de Cidades.
OLIVEIRA, Elzira Lúcia de; GIVISIEZ, Gustavo Henrique Naves; RIOS-NETO, Eduardo Luiz
Gonçalves. Demanda futura por moradias no Brasil 2003-2023: uma abordagem
demográfica. Brasília: Ministério das Cidades, 2009.
BRASIL, Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho de 2001 – Estabelece diretrizes gerais da Política
Urbana (Estatuto da Cidade).
BRASIL, Lei Federal nº 11.124 de 16 de junho de 2005 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de
Habitação de Interesse Social (SNHIS), cria o Fundo Nacional de Interesse Social (FNHIS) e
institui o Conselho gestor do FNHIS.
37
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
ANEXO
REGISTRO DO
PROCESSO
PARTICIPATIVO DA
ETAPA 3
38
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
39
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
40
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
41