UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA - EAD

Professor: Roger Domenech Colacios

Disciplina: 8330 – Educação Ambiental e Prática Científica

Acadêmica: Aline Inês Dierings

RA: 103697 Polo: Nova Santa Rosa

ATIVIDADE 1 – moodle
Postar até 27/05/2020

Peso 1 – Valor: 10,0 pontos

A atividade consiste na produção de um texto com a análise das políticas

públicas em vigor, relacionadas a Educação Ambiental, no âmbito federal, estadual e
municipal. No caso, a Lei nº. 9.795/99, que institui a disciplina no cenário nacional e
seu desdobramento a Política Nacional de Educação Ambiental, além da Lei nº
17.505/13 que remete a Política Estadual de Educação Ambiental, e a pesquisa no
âmbito da municipalidade na qual o aluno habita das leis referentes a educação
ambiental (no caso de não haver nenhuma lei municipal a este respeito, informar no
texto, fazendo sugestões de medidas locais que poderiam ser tomadas para facilitar
a divulgação e o ensino da Educação Ambiental).

A análise consiste na comparação entre as leituras realizadas na disciplina, as

videoaulas, as discussões nos fóruns e leituras complementares junto ao proposto
nas legislações. Portanto, um estudo comparativo entre o definido pelas políticas e a
discussão acadêmica sobre o tema.

Façam um texto com no mínimo 100 linhas e no máximo 150 linhas e utilizem
citações diretas e citações indiretas (NBR 10.520/2002).

ORIENTAÇÕES GERAIS

A atividade é INDIVIDUAL
O valor da primeira atividade é de 0,0 a 10,0, peso 1.
Adequação da resposta a atividade proposta
É terminantemente proibido utilizar textos sem referenciá-los de acordo com
as normas da ABNT.
 Clareza de linguagem; Organização lógica das ideias; Coerência com o
conteúdo do estudado.
 Não serão aceitas cópias de quaisquer tipos!

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Uma análise das políticas públicas em vigor, relacionadas a Educação

Ambiental, no âmbito federal, estadual e municipal.

Desde os anos 1960, cresce a preocupação com o meio-ambiente, a

necessidade da preservação e do entendimento da relação sustentável entre o
homem e natureza. Acompanhando as mudanças de pensamento e comportamento
social, a educação ambiental ganha forma e espaço.
No Brasil, tarda alguns anos para que efetive-se, no segmento educacional a
importância do cuidado ao meio ambiente. A partir da Constituição de 1988, a
educação ambiental torna-se preocupação de governo, o artigo 225 determinava o
ensino desta modalidade nos currículos escolares e nas universidades,
estabelecendo-se como política pública em 1999, com a Lei nº. 9.795/99, quando
houve a institucionalização da educação ambiental e a criação de uma política
nacional de educação ambiental, colocando-a como obrigatória a todos os níveis e
modalidades do processo educativo, no caráter formal e informal.
Dentro da com Lei nº. 9.795/99, são reconhecidos como objetivos
fundamentais da educação ambiental o fortalecimento da criticidade sobre a
problemática ambiental e social, o fortalecimento da cidadania e do coletivismo, o
desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas
múltiplas relações e a democratização das informações. Tal qual definem alguns
pensadores, a educação ambiental é uma dimensão educacional crítica que
proporciona a formação de um sujeito-aluno cidadão, engajado com a
sustentabilidade ambiental, a partir de uma apreensão e compreensão do mundo
(FIGUEIREDO, 2007; JACOBI, 2003; LOUREIRO, 2003), sendo assim de interesse
governamental e de responsabilidade publica o incentivo a esta modalidade de
ensino e aprendizagem.
Como princípios básicos da educação ambiental, a Lei nº. 9.795/99, traz o
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, o enfoque holístico, participativo e
democrático e a concepção do meio ambiente em sua totalidade e sua
interdependência entre meio social, cultural e econômico. Bem como a avaliação
crítica do processo educativo, a vinculação entre ética, trabalho e educação, o
reconhecimento o respeito a pluralidade cultural; portanto, efetuando os

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pressupostos da lei federal dentro da sala de aula, haverá como resultado a

formação de um cidadão ético, crítico e consciente de seu papel frente o meio
ambiente, formando uma geração que saberá cuidar da natureza, criando políticas e
atos sustentáveis, levando inovações ecologicamente corretas e impulsionando o
desenvolvimento da sociedade em respeito ao ambiente.
A lei federal pressupõem, também, uma abordagem vinculada aos ambientes
locais e regionais, trazendo a sala a realidade do aluno. Dentro da política estadual,
o Paraná estabelece a “Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de
Educação Ambiental” com a Lei nº 17.505/13. Nela descrito, entende-se por
“educação ambiental” os processos contínuos e permanentes, formais e informais,
em todas as modalidades de ensino, por meio dos quais o coletivo e o indivíduo
constroem de forma participativa saberes, conceitos, valores socioculturais,
experiências, práticas, conhecimentos e os compartilham visando o exercício de
uma cidadania compromissada com a preservação ambiental. Sendo esse um
processo em “[...] equilíbrio dinâmico com o outro e com o meio [...], é harmonia
entre os diferentes” (GADOTTI, 2006, p. 78), uma educação que busca a melhoria
do meio ambiente e da qualidade de vida de todas as espécies, sendo assim algo
coletivo e de união.
De maneira semelhante a lei federal, a lei estadual elenca como princípios
básicos da educação ambiental a concepção do meio ambiente em sua totalidade e
diversidade, a vinculação entre a ética, a educação e o trabalho, a permanente
avaliação crítica do processo educacional, o reconhecimento e respeito cultural e
abordagem articulada das questões socioambientais locais, regionais, nacionais e
globais. Tendo como objetivos principais o fortalecimento de uma consciência crítica
a respeito das questões ambientais, incentivar a participação individual e coletiva, de
forma responsável, dentro da cidadania e promovendo a solidariedade, fortalecendo
a integração entre ciência, saberes tradicionais e inovadores e as tecnologias
apropriadas, tendo como base a ética e o respeito à vida.
Fortalecendo a cidadania e democracia, a educação ambiental, como decreta
a lei, promove benefícios a todas as esferas da sociedade, trabalhando em
conformes com o que é estabelecido a nível federal. Buscando, com a educação
ambiental, resolver problemas de natureza socioambiental e construindo uma

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geração consciente que fará mudanças sustentáveis, pois, os rumos de ações

desmedidas estão situando “[...] a espécie humana perante uma mudança global de
consequências imprevisíveis” (CARIDE; MEIRA, 2001, p. 37) e, somente uma
educação que ensine o cuidado com as ações sustentáveis, e abranja desde a
formação básica até a superior, poderá desfazer a iminência de um futuro com o
ambiente destruído.
Ainda dentro da Lei 17.505/13, é elencado o estimulo a cooperação entre as
diversas regiões do Paraná, em níveis macro e microrregionais, visando a
construção integrada de uma sociedade sustentável. Na região oeste do estado, o
município de Nova Santa Rosa, em sua Lei Orgânica, estabelece na seção VI “Do
Meio Ambiente”, Art. 236, Parágrafo Único, ao Poder municipal, a conformidade com
a União e o Estado em assegurar a proteção e a educação ambiental.
Evidencia o meio ambiente ecologicamente correto como um direito a todos,
por ser um bem comum e necessário para a vida sadia, impondo ao Município,
também, e a coletividade a responsabilidade de defende-lo. Define o
estabelecimento de incentivo ao estudo e a pesquisa de tecnologias para o uso
racional e preservação do meio ambiente.
As legislações, tanto âmbito municipal, estadual e federal apontam para o
futuro entendendo a educação como agente transformador. Evidenciando a
importância da formação base para construção de alunos-cidadãos, conscientes de
seus deveres e direitos, estimulando a criticidade e o pensamento sustentável. As
Leis estabelecem pressupostos norteadores da educação ambiental e tem objetivos
similares, sendo assim, existe uma linha que os professores devem seguir para que
haja um resultado esperado por parte dos alunos. Tamanha importância, registrada
na tríplice de promulgação, expressa a necessidade de uma geração que forme-se
desde a base com noções socioambientais consolidadas e que saibam inovar e criar
dentro de parâmetros que respeitem e preservem o meio ambiente.
Com os estabelecimento, as leis estão visando despertar a preocupação
coletiva e individual para a questão ambiental, contribuindo para que haja
desenvolver de uma consciência crítica e aguçando o levante para enfrentamento de
questões no âmbito social e ambiental (MOUSINHO, 2003) como há expresso nos

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artigos que definem os objetivos da educação ambiental, dentro do âmbito federal e

estadual.
Em conformidade, as leis estabelecidas dentro do Brasil, nos variados níveis,
evidenciam a importância da formação ambiental correta. Sendo este país dotado de
uma biodiversidade grandiosa, com rica fauna e flora, é dever do cidadão residente
zelar pelo seu meio, sendo isto um dever que também é convertido em direito, uma
vez que o ambiente limpo e preservado proporciona uma vida saudável aos que nele
vivem. Ao aluno brasileiro é de fundamental importância o reconhecimento dos
atributos ambientais que o cercam, estudando-os e entendendo-os para que saibam
como lidar com eles, para que no futuro, tornem-se profissionais que exerçam suas
funções em conformidade com o que é sustentável.
Nesse sentido, a educação ambiental, promulgada legalmente, é de interesse
social geral e deve receber a devida relevância que exercem. Sendo o meio
ambiente um bem comum, é de necessário que os alunos, sustentavelmente, o
preservem, criando um futuro verde e ambientalmente correto.

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Referências Bibliográficas

CARIDE, J. A.; MEIRA, P. A. Educação Ambiental e desenvolvimento humano.

Lisboa: Instituto Piaget, 2001. 302 p.

FIGUEIREDO, J. B. de A. Educação ambiental dialógica: as contribuições de

Paulo Freire e a cultura sertaneja nordestina. Fortaleza: Edições UFC, 2007. 392 p.

GADOTTI, M. A Carta da Terra, o tratado de educação ambiental e a educação para

o desenvolvimento sustentável. In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 5. Anais... Joinville: 2006.

JACOBI, P. R. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de

Pesquisa, São Paulo, n. 118, p. 189-205, mar. 2003.

LOUREIRO, C. F. B. Premissas teóricas para uma educação ambiental

transformadora. Ambiente & Educação. Rio Grande, v. 8, p. 37-54, 2003.

MOUSINHO, P. Glossário. In: Trigueiro, A. (Coord.) Meio ambiente no século

21.Rio de Janeiro: Sextante. 2003.

Lei orgânica Municipal: Disponível em: <http://novasantarosa.pr.gov.br/lei-

organica/>. Acesso em: 23 de Maio de 2020.

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