Sei sulla pagina 1di 8

A excelência da natureza divina – 2

Pedro 1:3-11
Ele escolheu o termo natureza, porque
este indica crescimento, desenvolvimento
e caráter. O que Pedro revela é que
compartilhamos da santidade de Deus, a
qual experimentamos através do Espírito
Santo, que habita em nosso coração (ver
ICo 6.19). Qual é, então, o propósito de
Deus ao nos fazer compartilhar de sua
natureza?
Os filósofos gregos usavam essa
terminologia para dizer que os homens
deveriam se tornar como os deuses e
usufruir dos prazeres físicos como era
próprio aos deuses gregos que tinham
uma vida de enganos, traições, adultérios,
intrigas, vinganças e ainda requeriam
adoração por serem ser superiores. Os
gregos acreditavam que poderiam ser
iguais aos seus deuses.
Pedro utiliza o mesmo termo para
expressar a coparticipação da natureza
divina, mas com o Deus verdadeiro e não
para usufruir dos prazeres e carnalidades
desta vida, mas para crescermos em
santidade e experimentar, ainda nesta
vida, a alegria de da natureza de Deus.
Fomos recriados ao nascer de novo no
mundo espiritual para sermos como o
primeiro homem foi criado: a imagem e
semelhança de Deus. Nascemos de novo
para refletir a natureza divina.
Enquanto os gregos queriam exaltar o ser
humano na corrupção e paixões que há
no mundo, o cristão exalta a Deus porque
é o próprio Deus que concede o Espírito
Santo a habitar em sua vida e a moldar
sua natureza perversa em natureza
divina.
Através das promessas em Cristo,
obtemos a santidade de Deus. Ele nos
chamou à sua esfera de santidade, na
qual temos comunhão com o Pai e com
seu Filho, Jesus Cristo (l Jo 1.3). Ao
fixarmos nossos pensamentos em Jesus,
somos co-participantes no chamado
celestial e no próprio Cristo (Hb 3.1,14).
Refletindo as virtudes do Espírito
Santo
Já em sua vida, o crente participa da
natureza de Deus ao refletir suas virtudes.
Ele se afasta do pecado e do mal, pois
sabe que não pertence ao mundo, mas a
Deus (Jo 17.14-18; comparar também
com lTs 5.22; Tg 1.27).
Certamente, quando ele deixar este
mundo e participar da glória etema,
demonstrará em plenitude a natureza de
Deus. Enquanto está na terra, ele vive no
mundo, mesmo que não seja do mundo.
Ele “[revestiu-se] do novo homem, criado
segundo Deus, em justiça e retidão,
procedentes da verdade” (Ef 4.24;
O apóstolo mostra como um cristão deve
viver de modo digno aos olhos de Deus,
apropriando-se das promessas de Deus e
evitando a corrupção do mundo. Ele faz
uma lista das qualidades que os cristãos
devem ter, que levam a uma vida
espiritual produtiva e eficaz. Ele exorta o
crente a ter várias virtudes, sendo a
primeira delas a fé.
Pedro fez falou da obra de Deus ao nos
salvar, e, agora, enfatiza nossa parte no
processo da salvação. De certa forma, ele
diz a mesma coisa que Paulo escreveu
em uma de suas epístolas: “Desenvolvei a
vossa salvação com temor e tremor;
porque Deus é quem efetua em vós tanto
o querer quanto o desejar” (Fp 2.12,13).
Deus nos deu suas promessas e, fiel à
sua palavra, ele as cumpre. Agora, Deus
espera que façamos a nossa parte.
A nossa parte nesse processo é buscar o
crescimento e maturidade espiritual da
vida cristã. E dar passos diários em
direção a Deus, em direção à sua
natureza divina, com esforço e disciplina.
Gosto do texto que fala: façam todo
esforço para acrescentar à fé... a fé é o
primeiro passo. A ideia é que façamos
com toda pressa, ou seja, quando Deus
chama uma pessoa, quer que ela faça
todo o esforço possível para obedecer ao
seu chamado divino, e que ela o faça sem
demora.
O verbo façam significa que devemos
levar nosso esforço à presença de Deus e
colocá-lo junto àquilo que Deus fez e faz
por nós. Muitas pessoas esperam que
Deus faça tudo, todo processo de
Salvação e de santificação, mas Deus
espera que sejamos participantes nesse
esforço de fugir da corrupção e paixões
deste mundo e vivermos para o seu
inteiro agrado.
Tudo o que é necessário Ele já nos
concedeu: salvação pelo sacrifício de
Jesus e o Espírito Santo. Mesmo que a
iniciativa da salvação parta de Deus, ele
trabalha em nossa santificação ao sermos
ativos.
Fé. Fé é a esperança pessoal do crente, é
a confiança em seu Senhor e Salvador e,
portanto, a base de sua vida espiritual. A
fé é a raiz das outras virtudes.
Bondade. Das sete virtudes que estão
diretamente relacionadas à fé, Pedro cita
a bondade primeiro. Ela se relaciona a
uma das características de Deus (ver v.
3). Por ser um atributo divino, devemos
refletir essa virtude em nossa vida. O
cristão reflete a natureza bondosa de
Deus no seu dia-a-dia.
Conhecimento. A virtude seguinte que
vem da fé é o conhecimento. O cristão
cresce quando conhece o seu Senhor.
Quanto mais conhecemos a Jesus, sua
Obra, sua Palavra, sua bondade, suas
promessas, mais vamos sendo
fortalecidos e fazemos as coisas com
consciência do que estamos fazendo.
Muitos crentes são levados pelas
emoções, vive uma vida espiritual
emotiva, cheia de altos e baixos na fé
porque dependem das emoções. Quando
Deus responde às suas expectativas,
estão felizes, mas quando Deus retem as
bênçãos, entristecem, esmorecem,
abandonam. Vivem numa gangorra
emocional.
O conhecimento e a fé andam lado a lado,
pois a fé é fortalecida através do
conhecimento e o aumento de
conhecimento tem suas raízes na
confiança, aumenta a confiança com
entendimento.
Conclusão
A natureza divina vai sendo formada em
nós à medida que vamos nos esforçando
para viver a vida de modo digno à
vontade de Deus. Ele nos ajuda nas
nossas fraquezas.

Potrebbero piacerti anche