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MEDIÇÃO EM CORRENTE ALTERNADA

Características Gerais da Medição em C.A.

Conforme foi definido no início do curso, sinais de corrente alternada são aqueles em que há alternância
no sentido da corrente no tempo.
A medição de grandezas em corrente alternada pode diferir sensivelmente da medição em corrente
contínua, vista no capítulo anterior por duas razões principais:

- 1o Um sinal constituído puramente* de correntes alternadas possui valor médio nulo, não podendo ser
medido pelos mesmos instrumentos e métodos vistos;
- 2o Em corrente alternada algumas características dos materiais e medidores ausentes nos sinais de
corrente contínua, passam a se manifestar.
*
Um sinal pode ser constituído de componentes de corrente contínua e corrente alternada. A resultante é
um sinal com características alternadas, i.e., amplitude variável no tempo, mas com valor médio não
nulo. O valor médio neste caso é a própria componente contínua.

Os sinais alternados são constituídos através de alguns tipos fundamentais, de extrema importância em
engenharia:

Triangular: é um sinal onde a amplitude aumenta linearmente do valor mínimo (amplitude máxima
negativa) até o máximo. Além da amplitude e período, a onda triangular pode ser caracterizada pelos
tempos de subida e descida.
Quando a onda é simétrica, estes dois valores são iguais (Td = Ts = T/2). Quando os tempos são
diferentes, a onda triangular recebe o nome de dente de serra e T = Ts + Td.

Retangular: São sinais onde a amplitude do sinal permanece parte do período em amplitude
máxima positiva e a outra parte em amplitude máxima negativa, ou parte do tempo com amplitude
zero e outra parte com uma amplitude finita, positiva ou negativa.
Idealmente, o tempo de transição entre os dois estados é nulo, mas na prática, esta característica
não pode ser obtida e os tempos de subida e descida são representados por ts e td. Outra
característica conhecida como taxa de trabalho (duty cicle) representa a relação entre a duração
do semiciclo positivo e o período do sinal.
Senoidal: Uma das formas de onda mais conhecidas. S(t) = Sm . sen(2.p.f.t + q )
É a forma de onda mais importante do ponto de vista da análise e medição de sinais, pois através
da análise de Fourier, qualquer sinal periódico pode ser representado como uma somatória de
senóides de períodos múltiplos, chamados harmônicos, a distribuição dos harmônicos é
chamado conteúdo espectral.
Esta forma de representação de um sinal é chamada de domínio da freqüência, enquanto a forma
da equação acima é chamada de representação no domínio tempo.

Medição de Tensões e Correntes Alternadas

A medição de tensões e correntes contínuas, já abordadas, consiste na determinação da


amplitude de um sinal estático, portanto, possuindo um valor univocamente determinado.
No caso das sinais alternados ou que contenham componentes alternadas, a amplitude é variável
do tempo e o resultado da medição depende do tipo de medida que se deseja:

Valor de pico: É o máximo valor instantâneo que o sinal pode assumir, corresponde à amplitude
da onda;

Valor pico-à-pico: Corresponde à excursão máxima de valores no sinal, ou seja, é a diferença


entre os máximos instantâneos positivo e negativo sendo igual a duas vezes o valor de pico;

Valor RMS (root mean square) ou real: Está relacionado à potência média que o sinal é capaz de
gerar, por definição o valor RMS de um sinal alternado corresponde à amplitude de um sinal
contínuo que provoque dissipação média de potência igual ao primeiro. Por exemplo, em um sinal
senoidal, a potência média dissipada em um resistor R é dada por:

P = V2 / R, mas V(t) = Vm . sen w.t e p(t) = (Vm . sen w.t)2 / R

lembrando que:

Para que um sinal contínuo Vrms dissipe a mesma potência que o sinal senoidal no resistor R,

Quanto ao tipo ao tipo de medição os voltímetros e amperímetros c.a. mais utilizados, podem ser
classificados em duas categorias principais: Medidores com Retificação de Onda
Medidores RMS Verdadeiro
Medidores Amplificados
Medidores com Conversão Eletrônica RMS-CC

Para a medição em corrente alternada ainda temos diversos medidores, citados abaixo:
Medidores de Freqüência/Tempo
Medidores de Fase e Fator de Potência
Pontes de Medição CA
Medidores Eletrônicos

Osciloscópio

O osciloscópio é um dos instrumentos mais versáteis na medição e análise de sinais alternados e


contínuos.
Sua função básica é a representação gráfica de sinais periódicos (alguns tipos também trabalham
com sinais aperiódicos) em função do tempo ou de outro sinal.
Quanto à construção e funcionamento, existem pelo menos sete tipos de osciloscópios,
comercializados atualmente, alguns de uso bastante específico, outros amplamente empregados:

 Osciloscópios analógicos para baixas freqüências;


 Osciloscópios analógicos com armazenamento da
onda;
 Osciloscópios analógicos de amostragem;
 Osciloscópios digitais;
 Osciloscópios digitais de amostragem;
 Placas de osciloscópios para computador (osciloscope
board);
 Osciloscópios virtuais;

Aplicações básicas dos Osciloscópios

 Medição de amplitude, período e ou freqüência


 Medição de fase
 Determinação da origem de sinais
 Medição do índice ou fator de modulação de amplitude
 Análise de impedâncias
 Análise da resposta em freqüência

Geradores de Funções

Geradores de Formas de Onda Arbitrária

Sintetizadores de Freqüência

Circuito Vertical do Osciloscópio Analógico

O circuito vertical do osciloscópio tem como função tomar o sinal de tensão sob medição e
amplificá-lo com ganho constante e invariável para cada escala, dentro da faixa de freqüências do
osciloscópio.
Visto desta forma, o circuito vertical, compreende desde a ponteira de prova, passando pelo
atenuador até o ultimo estágio do amplificador.

Atenuador de Entrada

O circuito atenuador tem como função, reduzir a amplitude do sinal medido, compatibilizando-o
aos valores de entrada do amplificador vertical.
Para cada valor escolhido no seletor de escala vertical corresponde um ganho de tensão Av fixo
para o circuito vertical.
A condição a ser satisfeita é que para o valor máximo de cada escala corresponda sempre o valor
máximo da tensão de saída do amplificador, tensão que é aplicada às placas de deflexão vertical
do CRT.
O ganho deve manter-se constante para toda a faixa de freqüência de operação do osciloscópio.
Como o primeiro estágio de amplificação do circuito vertical possui uma capacitância de entrada, a
utilização de um simples divisor de tensão resistivo não é possível neste caso.
Pois a resistência de saída do atenuador varia com a posição da chave alterando a freqüência de
corte do conjunto (divisor de tensão + capacitância de entrada do amplificador).
Para corrigir este problema são utilizados atenuadores compensados, cuja construção tem como
característica manter a constante RC de saída constante:

Amplificadores do Sinal Vertical

O amplificador do sinal vertical do osciloscópio, é tipicamente composto de diversos estágios:


Os estágios iniciais possuindo ganhos de tensão elevados e pequena potência, e os estágios
finais operando com potência maior e ganhos de tensão menores, próximos a unidade.
A corrente de saída dos amplificadores de deflexão do osciloscópio, cresce proporcionalmente
com a freqüência do sinal, pois as placas comportam-se como capacitores.

Rede de Atraso

Tem como função inserir um atraso no sinal vertical, para igualar os tempos de propagação dos
sinais nos estágios vertical e horizontal, fazendo com que estejam sincronizados na tela.
A rede de atraso nada mais é do um circuito LC projetado para provocar um atraso de fase
aproximadamente constante para toda faixa de freqüências do osciloscópio.

Circuito de Disparo (trigger)

Tem a função de sincronizar a varredura horizontal da tela pelo feixe de elétrons com o sinal a ser
exibido, permitindo que a imagem apareça parada na tela.
Identificação de um ponto dentro da forma de onda observada e pelo início da varredura horizontal
sempre a partir do mesmo ponto.
Efetuada pela combinação de um circuito comparador e de um detector de inclinação (derivador).
Circuito de Multiplexação do Traço

O circuito utilizado para esta função é chamado multiplexador analógico.


A alternância geralmente pode ser executada de dois modos, conforme a seleção do usuário:

Modo Alternate (ALT) Modo Chopped (CHOPP)


Pontas de Prova de Osciloscópios

Existem dois tipos básicos de pontas de prova: ativas e passivas. Elas


podem também ser diferenciais ou não. Abaixo estão os circuitos
equivalentes das pontas de provas existentes no mercado e suas
características, aplicações, vantagens e desvantagens.

Pontas de Prova Passivas (passive probes)

Tipo Divisor Resistivo de Baixa Impedância


(low impedance resistive divider probes)

Características Aplicações
- Baixo carregamento - Circuitos lógicos ECL
capacitivo - Linhas de transmissão 50
- Banda de passagem larga - Circuitos GaAS
Vantagens Desvantagens
- Exatidão nas medições de
- Carregamento resistivo
tempos
relativamente alto
- Baixo custo x ponteira ativa

Tipo Divisora Compensada de Alta Resistência


(compensated hight-resistence passive divider probes)

Características Aplicações
- Alta resistência
- Uso geral
- Capacitor de ajuste
- Alta impedância (>10 kW)
- Ampla faixa dinâmica
Vantagens Desvantagens
- Robusta x ativa - Menor banda de passagem
- Baixo custo - Maior carregamento capacitvo

Pontas de Prova Ativas (active probes)

Tipo Divisor Resistivo de Baixa Impedância


(low impedance resistive divider probes)

Características Aplicações
- Circuitos ECL, CMOS,
- Melhor combinação de:
analógicos, GaAS
* carregamento capacitivo
- Linhas de transmissão
* carregamento resistivo
- Fontes de sinais com
- Banda de passagem larga
resistência até 10 k
Vantagens Desvantagens
- Custo elevado
- Menor efeito de carga - Dimensões
- Faixa dinâmica limitada

Tipo Diferencial
(differential probes)

Características Aplicações
- Medição sem referência ao
- Controle de offset, rejeição
terra
CC e acoplamento DC
- Amplificadores Operacionais
- Rejeição ao modo comum
- Diagnóstico em fontes
Vantagens Desvantagens
- Permite visualização de sinais
- Peso e dimensões elevados
com níveis elevados CC ou
- Custo elevado
contendo ruído de modo
- Requer fonte externa
comum
- Faixa dinâmica reduzida
- Exatidão

Calibração de Pontas de Prova

Tubo de Raios Catódicos (CRT)

O que são?

São dispositivos indicadores analógicos capazes de exibir conjuntos de dados em


representações bidimensionais e tridimensionais.

Funcionamento

O tubo de raios catódicos gera e movimenta um feixe de elétrons sobre uma tela de
fósforo graduada com escala adequada, de modo proporcional aos sinais de entrada.

A peça metálica de onde saem os elétrons é chamada canhão de elétrons ou catodo.


O canhão é aquecido por um filamento polarizado com alguns volts. Peças polarizadas
positivamente são chamadas ânodos.
Os ânodos são agrupados e espaçados à frente do tubo, exercendo as funções de
aceleração e focalização do feixe. São controlados através da regulagem da tensão
entre as placas. Quanto maior a diferença de potencial entre o conjunto de ânodos e o
canhão, maior a aceleração e a energia do feixe, e portanto maior o brilho obtido no
traço sobre a tela.
O efeito desta polarização é a criação de superfícies equipotenciais, perpendiculares à
trajetória do feixe. Estas superfícies agem sobre o feixe da mesma forma que um
conjunto de lentes age sobre um feixe de luz. Estas superfícies são chamadas lentes
eletrostáticas.

Onde:
– comprimento efetivo das placas de
ld
deflexão
Vd – tensão de deflexão
d – distância entre as placas
– Tensão de aceleração nos estágios de
Va
aceleração e foco
L – Distância do centro das placas à tela

Medição de Amplitude, Período e ou Freqüência

Estes valores podem ser determinados a partir da medição direta do


número de divisões na tela do computador e da multiplicação deste valor
pela escalas de tempo e amplitudes selecionadas (tempo/divisão e
volts/divisão).
Nos osciloscópios digitais, na maioria dos modelos, estes valores são
computados pelo próprio instrumento e exibidos na tela.

Medição de Fase

Visualização dos sinais em canais distintos em função do tempo


(representação y(t)) no modo chop e medição da quantidade de tempo Td
decorrente entre dois pontos equivalentes na forma de onda (zeros,
mínimos ou máximos).
Conhecida a freqüência dos sinais, a diferença de fase pode ser calculada
por:

 = 2..f.Td

Visualização dos sinais com a ligação de um canal na varredura horizontal


e o outro na varredura vertical (figura de Lissajous): A medida da amplitude
total da imagem (A) e sobre um dos eixos e da distância entre os pontos
em que este mesmo eixo é interceptado pela imagem (B),
Utilizando:

 = arc sen(B/A)
Determinação da Origem de Sinais

Visualização simultânea no modo chop: Haverá movimentação de uma


forma de onda na tela se ambos possuirem freqüências diferentes.

Medição do Índice ou Fator de Modulação de Amplitude

Seja um sinal de alta freqüência (portadora) e amplitude Vp e outro de


baixa freqüência com amplitude Vm e consideremos que a amplitude do
primeiro sinal varie em função do segundo.
O índice de modulação de amplitude é dado por:

IM = (A-B)/(A+B)

Perceba que (A-B)/2 é corresponde à amplitude da moduladora e (A+B)/2


corresponde à amplitude da portadora, ou seja:

IM = Vm/Vp

O índice de modulação, que serve para verificar se a qualidade do sinal


transmitido é mantida (IM < 100 %), pode ser calculado a partir da medida
de A e B ou Vp e Vm na tela do osciloscópio.
Análise de impedâncias

Um canal deve ser utilizado para representação do sinal de tensão aplicado


à impedância e o outro canal para a representação da corrente.

A impedância pode ser determinada por:

|Z| = Vmax / Imax e  = 2..f.Td


conforme mostrado no método anterior.

Empregando o método da figura de Lissajous, a impedância pode ser determinada


por:

|Z| = A/C = 2.Ymax / 2.Xmax e  = arc sen(B/A)

Análise da Resposta em Freqüência

Pode ser efetuada com osciloscópios com o auxílio de dois geradores de


sinais,
- um gerando onda dente de serra ou rampa
- outro gerando sinal senoidal.
O segundo gerador deve possuir entrada para controle de freqüência
através da amplitude de tensão. Neste caso, o segundo gerador está
operando como um oscilador controlado por voltagem (voltage controled
oscilator – VCO).

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