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Estudo dirigido PLC

1) Introdução

Em nossas aulas anteriores vimos que um controlador lógico programável pode ser dividido em duas partes:
♦ Uma unidade central de processamento;
♦ Sistemas de interface de entrada/saída.

De acordo com a Figura ao lado, um CLP pode ser , outros trabalham com tensão de alimentação contínua de
dividido em cinco partes: 24 V
1. Fonte de alimentação
2. Entradas (analógicas e/ou digitais)
3. Saídas (analógicas e/ou digitais)
4. Unidade Central de Processamento (CPU)
5. Unidade de comunicação

A fonte de alimentação é responsável pelo fornecimento


da energia necessária para a alimentação da CPU e dos
módulos de entrada e de saída. Fornece todos os níveis de
tensão exigidos para as operações internas do CLP.
Convém lembrar que, como geralmente os CLPs são
modulares, existem casos em que uma segunda fonte é
necessária devido ao aumento de consumo com a
expansão dos módulos. Cada fabricante especifica as
condições que tornam necessária a segunda fonte. Certos
modelos de CLPs são projetados para operarem com uma
tensão de alimentação de 220 V outros trabalham com
tensão de alimentação contínua de 24 V

As memórias são divididas em duas partes:


♦ Memória de programa: responsável pelo armazenamento do programa aplicativo, desenvolvido pelo usuário para
desempenhar determinadas tarefas.Este programa tem as instruções do programa executivo
que controla as atividades da CPU
♦ Memória de dados: local utilizado pelo CPU para armazenamento temporário de dados com os programas que
trazem as instruções de aplicações do usuário Esta memória é expansível.

2) Estrutura de memória e capacidade


2.1 Definições importantes:
 Bit: menor unidade de informação, pode ter apenas dois estados: ativo (1) ou inativo (0). Pode ser utilizado
para armazenar variáveis lógicas (binárias).Também pode ser utilizado, combinado com outros bits, para
formar outros tipos de dados mais complexos.
 Nibble ou quarteto: agrupamento de quatro bits, utilizado principalmente para armazenamento de códigos
BCD.
 Byte ou octeto: agrupamento de oito bits. Pode armazenar um caractere do tipo ASCII ou um número entre
0 e 255, dois números BCD ou oito indicadores de um bit.
 Word ou palavra: uma palavra corresponde a uma certa quantidade de bits que pode variar de um
processador para outro. No entanto, é comum considerar uma palavra como a composição de 16 bits.
 Double word ou palavra dupla: é a composição de duas palavras, ou seja, para os processadores de 16 bits
corresponde a um agrupamento de 32 bits.

A capacidade de armazenamento de uma unidade de memória é determinada pek> número de palavras (words) que
ela pode armazenar.
O IEC (International Electrotechnical Commission) aprovou, em 1999. uma norma internacional - IEC 60027-2 -
para a designação de nomes e símbolos para prefixos de múltiplos de binários utilizados nos campos de
processamento e transmissão de dados. Outra norma também foi publicada pela IEEE 1EE 541) em 2005. Os
prefixos são apresentados nas tabelas seguintes:

Embora essa nova nomenclatura já esteja oficializada, a maioria dos fabricantes ainda não emprega essa nova
terminologia. Esses fabricantes ainda relevam o tamanho da memória de aplicação, considerando que k (quilo)
representa 1.024 palavras. Assim, a memória de 1 k representa 1.024 palavras, 2 k representa 2.048 palavras, 4 k
representa 4.096 e assim por diante.

 Unidade Central de Processamento (UCP): também conhecida como CPU (Central Processing Unit) é a
unidade responsável pela execução do programa aplicativo e pelo gerenciamento do processo. Ela recebe
os sinais digitais e analógicos dos sensores do campo conectados aos módulos de entrada, e também recebe
os comandos via comunicação em rede (quando for o caso). Em seguida executa as operações lógicas, as
operações aritméticas e avançadas como as de controle de malha programadas na memória do usuário e
atualiza os cartões de saída.
 Entradas e saídas: são módulos responsáveis pelo interfaceamento da CPU com o mundo exterior,
adaptando os níveis de tensão e corrente e realizando a conversão dos sinais no formato adequado. Cada
entrada ou saída de sinal é denominada de ponto. Esses módulos também são conhecidos no jargão técnico
como módulos de I/O, referindo-se à abreviação na língua inglesa (I/O = Input/Output).

Para especificar um CLP é necessário saber quantos pontos de entrada e de saída serão utilizados. Além disso, essas
entradas e saídas podem ser digitais ou analógicas. Existe uma grande variedade de tipos de módulos de entrada e
de saída, tais como: módulo de entrada de corrente contínua para tensões de 24 V, módulo de entrada de corrente
alternada para tensões de 220 V, módulo de entrada analógica de tensão e de corrente, módulo de saída analógica
de tensão ou de corrente etc.
 Dispositivos de programação e de leitura: são os diversos dispositivos de Interface Homem/Máquina
(IHM) conectados aos CLPs. Também podem servir para monitorar o andamento do programa, as variáveis
internas e os dispositivos de campo. Podem ser portáveis ou não. Também são empregados para a
introdução do programa de aplicação na memória do CLPs. A grande maioria dos fabricantes fornece ou
vende pacotes de software, para que a programação e a edição sejam feitas em um microcomputador. O
programa depois de editado é transferido para o CLP diretamente ou por meio de uma rede de
comunicação.

A Figura mostra a interação das interfaces de entrada/saída de dados, onde estão conectados os botões e sensores e
as saídas (contatores,eletroválvulas) juntamente com a unidade CPU, onde está armazenado o programa a ser
utilizado para realizar determinada função.

A operação de um controlador lógico programável é basicamente efetuada da seguinte maneira: as entradas/saídas


(E/S) são conectadas fisicamente com elementos de campo e atuadores para as saídas (sinalizadores, relés) para
controle de processos industriais. Esses elementos de campo podem ser discretos ou analógicos, ou ainda de
entrada ou de saída, como, por exemplo: chaves fim de curso, transdutores de pressão, botões de impulso, partidas
de motor, solenóides etc.
As interfaces de entrada/saída fornecem a conexão entre a CPU e os provedores de informação (entradas) e os
elementos a serem controlados (saídas).

3) Modos de operação de um CLP


De uma maneira geral um CLP pode estar nos modos de operação de programação ou execução.Em modo de
execução o CLP pode assumir também o estado de falha (fault), que indica falha de operação ou de execução do
programa.

3.1 Modo de programação


No modo de programação (Prog) o CLP não executa nenhum programa, isto é, fica aguardando para ser
configurado ou receber novos programas ou até receber modificações de programas já instalados. Esse tipo de
programação é chamado de off-line (fora de operação).
A operação de transferência de programas do microcomputador (ou terminal de programação) para o CLP
denomina-se download.
Um dos erros mais comuns, cometidos pelos iniciantes na área, é confundir os termos download e upload.
Para aqueles que estão acostumados com a Internet, existe o senso comum de que download é transferir algum
programa de um servidor de arquivos para o computador, o que está correto. No entanto, quando se trabalha com o
CLP, o termo download é em relação ao CLP, ou seja, ele é que vai fazer o download do programa. Assim, o
servidor de arquivos é o microcomputador. Da mesma forma, a operação para fazer a coleta de um programa
armazenado no CLP para o PC é chamada de upload.
3.2) Modo de execução
No modo de execução (Run), o CLP passa a executar o programa do usuário. CLPs de maior porte podem sofrer
alterações de programa mesmo durante a execução.Esse tipo de programação é chamado de on-line (em operação).
O funcionamento do CLP é baseado num sistema microprocessado em que há uma estrutura de software que realiza
continuamente ciclos de leitura, chamados de scan. O scan é constituído de três processos:
1. Efetua a leitura dos dados através dos dispositivos via interface de entrada.
2. Executa o programa de controle armazenado na memória.
3. Escreve ou atualiza os dispositivos de saída via interface de saída.

A Figura mostra os processos ocorridos no ciclo de scan de um CLP.

No momento que é energizado e estando o CLP no modo de execução, é executada uma rotina de inicialização, que
realiza as seguintes operações:
♦ Limpeza da memória de imagem, para operandos não retentivos;
♦ Teste de memória RAM;
♦ Teste de executabilidade do programa.

Logo após a CPU inicia uma leitura seqüencial das instruções em laço fechado (loop). em que o primeiro passo a
ser executado é a leitura dos pontos de entrada.
Nesse processo de leitura dos pontos de entrada, a CPU endereça o sistema de E/S( entrada e saída) , coleta os
estados atuais dos dispositivos que estão conectados e armazena as informações em forma de bits "1" ou ”0".
Uma entrada energizada equivale ao valor binário "1" e a entrada desenergizada equivale ao valor binário "0".
Essas informações são armazenadas em uma região da memória chamada Tabela Imagem das Entradas (TIE).
No processo de execução da lógica programada, a TIE é utilizada para obter os estados dos dispositivos. Os
resultados das lógicas programadas que atuam em determinadas saídas são armazenados em uma área de memória
que se chama Tabela Imagem das Saídas (TIS). As lógicas que possuem saídas internas (memórias internas) são
armazenadas na área correspondente.
No momento da execução da lógica programada, sendo necessária a referência a uma saída qualquer, dentro do
mesmo ciclo de varredura, essa tabela é consultada. É importante verificar que durante esse processo não é feita
nenhuma referência a pontos externos de entrada ou saída. A CPU trabalha somente com informações obtidas da
memória.
Na etapa de atualização de saídas, a CPU executa uma varredura na tabela TIS e atualiza as saídas externas através
do endereçamento do sistema de E/S para atualizar o estado dos dispositivos de saída de acordo com o programa.
Também é feita atualização de valores de outros operandos, como resultados aritméticos, contagens,
temporizadores, entre outros.
Ao final da atualização da tabela imagem, é feita a transferência dos valores da tabela imagem das saídas para os
cartões de saída, encerrando o ciclo de varredura. A partir daí é iniciado um novo scan e a operação continua
enquanto se mantém o controlador no modo de execução.
Para verificação de erros, é estipulado um tempo de processamento, ficando a cargo de um circuito chamado Watch
Dog Timer (WDT) supervisioná-lo. Se esse tempo máximo for ultrapassado, a execução do programa pela CPU
será interrompida, sendo assumido um estado de falha (fault).
Chama-se tempo de varredura (scan time) o tempo gasto para a execução de um ciclo completo. Esse valor muda
conforme o controlador e depende de muitos fatores (tamanho da palavra, clock, arquitetura do processador etc.). A
Figura abaixo apresenta um fluxograma que ilustra a operação do CLP.

Observações :
 Os sinais de entrada e saída dos CLPs podem ser digitais ou analógicos. Existem diversos tipos de módulos
de entrada e saída que se adequam as necessidades do sistema a ser controlado.
 Os módulos de entrada e saídas são compostos de grupos de bits, associados em conjunto de 8 bits (1 byte)
ou conjunto de 16 bits, de acordo com o tipo da CPU.
 As entradas analógicas são módulos conversores A/D ( analogico /digitais) , que convertem um sinal de
entrada em um valor digital, normalmente de 12 bits (4096 combinações). As saídas analógicas são
módulos conversores D/A, ou seja, um valor binário é transformado em um sinal analógico.
 Os sinais dos sensores são aplicados às entradas do controlador e a cada ciclo (varredura) todos esses sinais
são lidos e transferidos para a unidade de memória interna denominada memória imagem de entrada. Estes
sinais são associados entre si e aos sinais internos. Ao término do ciclo de varredura, os resultados são
transferidos à memória imagem de saída e então aplicados aos terminais de saída.
Perguntas
1. Quais são os componentes essenciais da arquitetura de um CLP?
2. O que é uma CPU, quais seus componentes e qual a sua função?
3. O que significa dizer que uma memória é volátil?
4. O que é ciclo de varredura?
5. O que é tempo de varredura?
6. Quais os modos de operação de um CLP?
7. O que faz a operação de download? O que faz a operação de upload?
8. Qual a finalidade das tabelas de imagens nos CLPs?
9. O que é Watch Dog Timer e qual a sua função?

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