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PROJECTO PARA A
IMPLEMENTAÇÃO EFICAZ DO
PRODESI EM ANGOLA
Diagnóstico Sectorial e Plano de
Acção para os Recursos
Geológicos
20 de Maio 2020
1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
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Sumário Executivo
Sumário Executivo (1/4)
1. Recursos Minerais metálicos e recursos minerais não metálicos são apreciados separadamente. Por um lado o tipo e volume de
investimento e, por outro o horizonte temporal para implementar um projecto extractivo são substancialmente distintos num e noutro
caso: i) investimentos de risco no upstream da Cadeia de Valor (CV) e financiamento de capital intensivo (≥ 108 USD) no midstream,
bem como horizontes temporais alargados para arranque da actividade extractiva (> 10 anos), são características do sector dos
metálicos. Os valores para estas variáveis são consideravelmente menores no sector dos não metálicos.
2. A matriz de análise das diversas CV tipifica vários factores de progressão e localiza-os entre cada dois segmentos sucessivos.
Dificuldades e constrangimentos de progressão são notificados desta forma, a qual foi sendo aplicada nas visitas de terreno.
3. O uso dessa matriz de análise pode ser aplicado a todo o sector ou somente a projectos individuais. Desta forma poderão ser
referidas fragilidades só conjunturais, estruturais relativas ao contexto económico ou intrínsecas ao projecto individual.
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Sumário Executivo (2/4)
2. Nos segmentos extractivos e beneficiadores do raw material mineral já existe alguma actividade em Angola, ainda que reduzida. Entre
os produtos PRODESI têm sido repetidamente referidos os casos do minério de Ferro e do Ouro como aqueles em que mais
rapidamente pode haver produção extractiva.
3. As dificuldades sentidas no arranque dos projectos têm sido relacionadas com a obtenção de financiamento. Para estes casos é
importante não perder de vista a possibilidade de aprofundamento dos estudos de viabilidade técnico-económica (EVTE), que
deverão ser elaborados segundo as normativas inclusas em códigos internacionais (e.g. UNFC-AMREC, JORC).
4. Para os projectos em fase de desenvolvimento, designadamente no que respeita ao cálculo e aumento de reservas provadas, mais
premente se torna o seguimento das normativas contidas nesses códigos, designadamente para os casos em que se admite ou
pretende a transferência de direitos concessionados, em que ocorrerão processos de due dilligence.
5. Apesar de recorrente, não pode deixar de ser feita referência a dificuldades infraestruturais, designadamente no que respeita a
infraestruturas viárias e portuárias ou a redes de distribuição de energia eléctrica. Contudo a influência negativa de deficiências neste
domínio afecta de forma desigual os sectores dos metálicos e dos não-metálicos. No caso dos Recursos Minerais Metálicos, dada a
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raridade da ocorrência de jazigos desse tipo, essa insuficiência não é uma impossibilidade é, isso sim, uma variável do EVTE.
6. Para o conjunto de constrangimentos colocados por excesso e complexidade do processo administrativo ou por eventuais excessos
de carga fiscal, terá de se seguir a via da concertação de esforços entre sector privado e comissões interministeriais para
aperfeiçoamento continuado desses regimes legais para o sector em apreço.
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Sumário Executivo (3/4)
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Nota prévia:
O decreto de estado de emergência em finais do passado mês de Março obrigou a interromper todo o plano de visitas programada para os
Recursos Minerais Não metálicos nas províncias da Huíla, Namibe e Benguela (Rochas ornamentais, areias, argilas e gesso natural). Por
tal motivo apenas se apresentam resultados parcelares, portanto, provisórios, e apenas para o sector das rochas ornamentais na Huíla.
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Sumário Executivo (4/4)
4. Só a melhoria na caracterização do recurso permitirá alcançar objectivos centrais no midstream extractivo e beneficiador: i) cálculo de
reservas e sua distribuição espacial para planeamento de produção e consequente garantia de fornecimento ao cliente; ii)
caracterização qualitativa do recurso para certificação da qualidade do produto e, mais tarde, desejavelmente, para certificação de
origem.
5. Os objectivos inscritos no ponto anterior contribuirão, também, para decisões mais fundamentadas relativamente a investimentos em
unidades transformadoras. Com efeito, é importante reforçar o investimento visando a agregação de valor por via da transformação de
blocos de rocha tal qual. É desejável um aumento da razão “exportados transformados/ blocos exportados” a acompanhar o também
desejável aumento em valor absoluto dessas duas quantidades.
6. O facto do material explorado ser, primordialmente, destinado a fins ornamentais, faz com que os padrões de exigência qualitativa
sejam elevados e, por consequência, conduzam a enormes quantidades de rejeitados. A venda do tal qual ou a transformação
(ornamental ou outra) destes rejeitados como subproduto deverá ser continuadamente estudada e incrementada. A caracterização e
desenvolvimento inicial do recurso é fundamental para este objectivo.
7. About Us
Os produtores do sector referem, repetidamente, a possibilidade de baixar custos de produção através de melhorias infraestruturais.
Neste ponto, deve ser equacionada a melhoria da qualidade do serviço ferroviário que constitui alternativa à rede rodoviária existente
até ao porto de Moçamedes. Por outro lado, a agregação de valor por incremento de unidades transformadoras exigirá uma melhoria
sensível no fornecimento energético.
8. Tal como no caso dos metálicos, simplificações de burocracia administrativa e fiscal, bem como avaliação de eventual sobre taxação a
este sector produtivo de forte pendor exportador, deve ser continua e equilibradamente resolvida entre representantes do sector
privado e comissões interministeriais.
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Visão Geral do Sector
VISÃO GERAL DO SECTOR
Introdução
Apresenta-se um esquema geral da abordagem adoptada para caracterização do sector e estabelecem-se as cadeias de valor para o caso
geral dos recursos minerais. Referem-se, desde logo, as razões fundamentais de tratar separadamente os recursos em minerais metálicos
e os recursos em minerais e rochas industriais vulgo, respectivamente, recursos metálicos e recursos não metálicos.
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VISÃO GERAL DO SECTOR
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VISÃO GERAL DO SECTOR
A articulação e coordenação de esforços e medidas entre entidades publicas e empresas (individuais ou em associação) no
sentido de promover a qualidade da caracterização do recurso para optimização do seu aproveitamento económico. As recentes
1
acções do MIREMPET (criação do Centro Tecnológico de Rocha Ornamental do Lubango, a produção de mapas de minerais e
rochas industriais e o incentivo e apoio para presença em certames internacionais) vão nesse sentido.
A possibildiade de investir no segmento da beneficiação e transformação do raw material no sentido: i) aumentar os valores
absolutos da exportação de blocos e produtos transformados (e.g. chapas polidas, ladrilhoes, outros) mas, também, de aumentar a
2
razão entre a razão “exportação de produtos transformados / exportação de blocos tal qual”; ii) estudar aproveitamentos maiores do
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recurso (subprodutos).
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VISÃO GERAL DO SECTOR
Bauxite (principal
Ferro (Fe)
minério de alumínio, AI)
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Cobre e outros metais-
Ouro (Au)
base
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VISÃO GERAL DO SECTOR
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Caracterização das
Cadeias de Valor
1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
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INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO
B. Avaliação F. Indústria
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia G. Comércio
(desenvolvimento) transformadora
2. Minerais
Metálicos 1. Upstream 2. Midstream 3. Downstream
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INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO
A posição dos diversos factores de progressão na cadeia de valor pretende esquematizar a forma de analisar as dificuldades,
constrangimentos ou impossibilidades nessa progressão.
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INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO
B. Avaliação F. Indústria
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia G. Comércio
(desenvolvimento) transformadora
1. Upstream 2. Midstream 3. Downstream
A existência comprovada de recurso A progressão na cadeia de valor e, por consequência, a Uma vez garantida a existência de
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representa um valor económico intrínseco.
No upstream, a progressão na cadeia de
agregação de valor, está intimamente relacionada com a
capacidade técnica/ tecnológica e com a disponibilidade
matéria-prima para a indústria
transformadora, a progressão na
valor está intimamente relacionada com a energética para conduzir todo o processo de extração do raw cadeia de valor depende da
comprovação da existência do recurso e material e sua beneficiação/ refinação até à produção da capacidade produtiva instalada e, claro
da sua caracterização quantitativa matéria-prima (mineral commodity) para a indústria está, das necessidades/procura do
(reservas provadas) e qualitativa transformadora. Em paralelo é imprescindível a grarantia de mercado.
(qualidade/teor). financiamento para investimentos em capital intensivo. As
transações comerciais podem situar-se de imediato no raw Produção Industrial
material, e no concentrado mineral.
Comércio produtos
Valor económico intrínseco Agregação de valor na indústria extractiva
finais
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INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO
Conjunto de factores que controlam a progressão na cadeia de valor com maior influência por parte dos intervenientes do
sector privado
Geológicos: Económico/financeiros:
• Conhecimento e Caracterização completa do recurso • Capacidade de obtenção de financiamento e planos de
Técnicos/tecnológicos: amortização devidamente sustentados por reservas provadas e
capacidade produtiva
• Métodos de exploração (planos de lavra), com objectivo de obter
a máxima recuperação in situ possível • Programas de financiamento público e privados
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• Existência de instalações de tratamento de minério e objectivos • Estudos de agregação de valor e marketing
de beneficiação (concentração) com maior rendimento e menor • Dados dos mercados interno e externo
dispêndio energético • Possibilidade de mobilizar, total ou parcialmente, recursos
• Existência de instalações metalúrgicas e know how cambiais
especializado Ambientais:
• Existência de industria transformadora • Plano de fecho de exploração e remediação ambiental
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INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO
Conjunto de factores que controlam a progressão na cadeia de valor com maior influência por parte dos intervenientes do
sector público
Políticos: Contexto:
• Estratégias e programas governamentais • Infraestruturas viárias
• Confiança externa no regime político • Infraestruturas portuárias e aeroportuárias
Regulatórios/fiscais: • Redes de distribuição energética
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• Regime fiscal geral do país • Redes de distribuição de água
• Legislação fiscal específica do sector Sociais:
• Lei geral do sector extractivo (metálicos e não-metálicos) • Recursos humanos com know how específico
• Lei específicas para a concessão de direitos de prospecção e • Leis sociais de inclusão, particularmente importante em países
exploração de recursos minerais em vias de desenvolvimento onde importa o incremento e
• Taxas diversas (aeroportuárias, alfandegárias, etc.) melhoria do know how técnico endógeno.
• Programas de formação profissional
Ambientais:
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• Leis ambientais
INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO
F. Indústria
G. Comércio
transformadora
Geral - que analisa a observância dos diversos factores que controlam a passagem entre segmentos consecutivos da cadeia de
1 valor. Identificam-se, desta forma, constrangimentos, dificuldades ou impossibilidades de progressão por não observância desses
factores. Assim, ficará caracterizado um determinado sector da economia regional ou nacional.
2 Particular -, aplicável a cada projecto individual ou pequeno conjunto de projectos (cluster) que classifica cada um deles
relativamente à sua posição no esquema de classificação e gestão da UNFC-AMREC.
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A cada momento, o ponto 1 e o ponto 2 podem ser relacionados entre si e, portanto, é possível ter uma ideia se as dificuldades são
conjunturais, estruturais relativas ao contexto ou ambiente económico ou intrínsecas ao projecto individual.
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1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
• Realização de Cartografia Geológica de todo o território em • Juntamente com a DNRM tem, por atribuição legal, funções de
curso. Importante instrumento para selecção geral de áreas licenciamento, cadastro e fiscalização. Tem, portanto, um papel
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potenciais/produtivas; fundamental em dois planos:
• Realização de cartografia (escala 50K) de mapas de Minerais e 1) Manutenção de uma base de dados permanentemente
Rochas Industriais (30 folhas) em áreas selecionadas cruzando actualizada e georreferenciada das áreas livres e das
critérios de potencialidade geológica e proximidade a centros de áreas concessionadas;
desenvolvimento sócio-económico; 2) Estabelecimento de critérios objectivos (geológicos e
• Produção de informação geral e especializada para servir técnico-financeiros) para atribuição de concessões – é
directamente o sector privado produtivo (investidores em geral). importante haver uma verificação de capacidade técnico-
financeira das entidades privadas que solicitam de
concessões.
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
• A participação da Associação dos Produtores de Rochas • A par da produção de mapas e memórias que está a ser levada a
ornamentais da Huíla (e Namibe) nesta fase da cadeia de valores cabo pelo IGEO/MIREMPET, ou o suporte técnico que nesta área
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é limitada. pode ser dado pelo GPDEI – Huíla, o essencial da prospecção
deve ser feita pelas empresas e investidores do sector.
• Até aqui tem-se verificado muito empirismo que, em nossa opinião,
tem levado a uma considerável taxa de insucesso das
explorações. A par do empirismo, devem ser aprofundados
critérios e técnicas de prospecção de R.O na região – por exemlo
através de acções de formação promovidas pelo
IGEO/GPDEI/Associação Produtores.
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
• O MIREMPET, através do IGEO e respectivo Centro Tecnológico • Fala-se muito da falta de recursos humanos qualificados em
de Rochas – Lubango, está a desenvolver acções que poderão Angola. Neste contexto é importante salientar excepções. A actual
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vir a ser determinantes na melhoria do ambiente de negócios das
R.O. Com efeito, o processo de implementação de
equipa técnica do GPDEI – Huíla inclui técnicos com aptidões
técnico-científicas e experiência acumulada que serão
procedimentos de ensaios físico-mecânicos de rochas e fundamentais: i) no auxílio às empresas e futuros investidores no
caracterização química e petrográfica de litótipos e, respectiva aconselhamento técnico (prospecção e desenvolvimento); ii) na
acreditação, serão determinantes na garantias de: i) qualidade da regulação criteriosa da atribuição de licenças de exploração para
pedra angolana; ii) adequação do tipo de aproveitamento e R.O.
consequente aumento da possibilidade de exploração integral do
recurso.
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
• A associação pode ter uma influência na sensibilização dos • Ainda se assiste ao desmonte experimental como técnica de
produtores para que o desenvolvimento do recurso e, caracterização do recurso, bem como ao avanço de exploração
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consequentemente, o seu melhor aproveitamento económico,
também assente na respectiva caracterização (reservas,
condicionado à percentagem de recuperação de blocos de boa
qualidade, na frequente ausência de estudos geológicos e de
caracterização físico-mecânica e químico-petrográfica). reservas do maciço. Este é um aspecto em que é determinante a
mudança de estratégica das empresas. O número de casos de
insucesso, expresso em desmontes abandonados – alguns de
grandes dimensões – parece ser considerável.
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
16 Empresas
(12 delas exportadoras)
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
16 Empresas
(12 delas exportadoras)
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
• A acção coordenada com outros ministérios (MINFIN e MEP) • Os GDPEI provinciais, neste caso o da Huíla, são fundamentais
deve ser considerada para diminuir as dificuldade na importação para, em conjunto com a Associação de Produtores
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de insumos vários, bem como no justo equilíbrio fiscal e tributário
de um sector já com dinâmica própria, alguma massa crítica, que
caracterizarem, com conhecimento de causa e proximidade à
realidade, as principais dificuldades de contexto, designadamente
explora um recurso único (neste caso os anortositos negros), as infraestruturais. Parcerias público-privadas poderão ser
mas que ainda está no dealbar de uma via desenvolvimento que estudadas, discutidas e decididas no âmbito das infraestruturas
tem de ser reforçado. viárias, de distribuição de água e, em especial, da produção de
energia. Esta última pode, inclusive, em muitos casos, ser pensada
como forma de mudança de paradigma: produção privada, cujo
excesso pode ser incorporado na rede pública de distribuição.
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
16 Empresas
(12 delas exportadoras)
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CARACTERIZAÇÃO – ROCHAS ORNAMENTAIS
• Nos últimos dois anos, o Ministério que tutela os Recursos • Também aqui a Associação, em conjunto com as entidades
Minerais tem promovido a presença angolana nos certames governamentais, pode ser determinante na definição de uma
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internacionais mais importantes a nível mundial, designadamente
Verona. O seguimento de acções conjuntas entre produtores
estratégia de marketing comercial – sem prejuízo da iniciativa de
cada produtor na procura de mercados e clientes – que passa pela
privados e a tutela do sector pode continuar a ser repensado com criação de uma espécie de Denominação de Origem Controlada
proveito na atração de interesse comercial para as rochas para alguns litótipos Angolanos. A singularidade de algumas
angolanas. Não importa apenas estar presente. É fundamental rochas, impõe uma marca de origem controlada. Com implantação
uma preparação cuidada do que mostrar e como mostrar. de controlos de qualidade acreditados, haverá, seguramente, uma
maior agregação de valor.
Expressa-se aqui o nosso mais vivo agradecimento à Direccão do GPDEI da Huíla pela disponibilidade e gentileza manifestadas desde o
primeiro contacto e aos seus técnicos pela preparação e acompanhamento às visitas de terreno a explorações de Rochas Ornamentais.
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1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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CARACTERIZAÇÃO – FERRO
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1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
• A exploração de Cobre no tempo colonial, confirma a existência • Parceria assinada em 2019. numa primeira fase foi noticiado um
de depósitos. investimento de 5 milhões USD (investimento de risco).
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• Nos últimos anos tem-se sucedido novos projectos de • Zona com prospecções anteriores recentes sem resultados que
prospecção (e.g. Genius Mineira), especialmente no que toca a conduzissem à fase de avaliação de depósitos.
desenvolvimento de índices minerais já conhecidos. Os • Projecto em fase de prospecção, não se sabe sequer se surgirão
resultados têm permitido passar à fase de desenvolvimento e resultados que levem a passar para a fase de desenvolvimento.
avaliação de reservas.
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
Identificação e caracterização de entidades e projectos no segmento
de prospecção e avaliação da cadeia de valor do cobre e outros metais
base
1. Recursos 2. Recursos
Não Metálicos Metálicos
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
• Importante contrato com uma companhia mineira de primeira • Dados do tempo colonial, definiram reservas de minério
grandeza à escala mundial . Porventura com alguma influência secundário na ordem de 7x106T com teores médios entre 2 e 2,5%
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dos dados obtidos pelo PLANAGEO, foi assinado em Novembro
de 2019, um contrato para prospecção de Cu-Co-Ag com esta
de Cu. Estes valores podem motivar novos trabalhos de
desenvolvimento e avaliação mas, nunca de exploração.
que é uma das maiores empresas de mineração do mundo.
• A prospecção está indicada para Cu, Co e Ag e, seguramente, a
escolha do alvo está relacionada com a garantia de continuidade
das estruturas geológicas que albergam ricos jazigos destes
metais na Zâmbia.
• Os trabalhos ainda não se iniciaram, mas irão para além do
horizonte temporal do PRODESI. Não há quaisquer garantias de
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passarem para a fase de desenvolvimento e cálculo de reservas.
CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
Identificação e caracterização de entidades e projectos no segmento
de exploração e beneficiação da cadeia de valor do cobre e outros
metais base
1. Recursos 2. Recursos
Não Metálicos Metálicos
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
• Com excepção do projecto de prospecção de Cobre (e metais associados) do Mavoio, nenhum dos outros projectos reúne condições para
se tornar em exploração mineira no intervalo de 5 a 10 anos. Neste caso, a ocorrência de outros metais, pode ser uma mais-valia mas pode,
também, ser penalizante pois torna mais complexo o processo de beneficiação do minério, encarecendo-o substancialmente. A progressão
na cadeia de valor está muito dependente da obtenção de financiamento para prosseguir. Os estudos de viabilidade técnico-económica são
imprescindíveis. No entanto, com o volume de reservas provadas a não ultrapassar os 20 a 30x 106T, será muito difícil explorar a não ser
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que os teores sejam muito altos ou que o preço do metal suba consideravelmente.
• Acontece o mesmo com as reservas do Binga. Recentemente uma empresa de grande porte internacional referiu que para teores da ordem
dos 2% de Cu, só explorava com reservas da ordem de 100x106T.
• Os restantes projectos ainda estão na fase de prospecção não tendo sido iniciada qualquer actividade de terreno. ´Seguramente que há
potencial geológico, mas não há qualquer garantia que se vão descobrir depósitos que justifiquem estudos de desenvolvimento,
designadamente cálculo de reservas.
Todos estes projectos mostram ainda, claramente, um outro aspecto. A importância da existência de regras de public disclosure, total ou
parcial, de resultados anteriores, como forma dos actuais intervenientes adequarem melhor as actividades de prospecção e não gastarem
recursos financeiros a repetir trabalhos já realizados anteriormente. A função do estado neste desiderato é, absolutamente, determinante. 53
CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
M´Popo Chipindo
• Conjuntos de filões de quartzo estreitos e subparalelos, (0,5-1,5 • Com uma área de concessão inicial de 644,33 Km2 foi realizado o
metros) e (70-80o) de pendor, dentro de amplas zonas de estudo de prospecção por fases:
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fracturas e alteração em rochas do Proterozóico inferior. i. reconhecimento e geologia regional,
• Com uma área de concessão inicial de 3.384 Km2 foi reduzida ii. integração de resultados da primeira fase e o inicio do
para 1.930, 24 Km2. Foi realizado o estudo de prospecção detalhamento,
detalhado em mais de 80 Km2.
iii. integração final.
• Pesquisa detalhada.
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
Lombige Bengo
• Trabalhos de prospecção em zona onde há registo de produção • Os trabalhos de prospecção levaram à identificação de depósitos
histórica (SOMIL). Não há informação sobre resultados que entre os 230 e os 270m de profundidade.
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levem à fase de avaliação de depósitos eventualmente
encontrados.
• Conhecimento histórico e trabalhos de prospecção efectuados • Foram feitos trabalhos de prospecção que levaram a avaliação de
que levaram à descoberta de depósitos aluvionares. depósitos.
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
M´Popo Chipindo
• Foram identificadas 12 zonas mineralizadas com recursos • Foram identificadas 12 zonas mineralizadas com recursos
estimados de 9,2 milhões de toneladas, com um teor de 3 g/t e estimados de 9,2 milhões de toneladas, com um teor de 3 g/t e um
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um conteúdo de ouro de 876.603 Oz de Au. Tendo-se realizado
pesquisa detalhada em 3 delas. Foi finalizado o EVTEF.
conteúdo de ouro de 876.603 Oz de Au. Tendo-se realizado
pesquisa detalhada em 3 delas.
• Recursos estimados de 5,9 milhões de toneladas de minério,
com teor médio de 2,37 g/t Au, contendo cerca de 451.633 Oz de
Au (14,05 t de Au contido).
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
• Novos estudos de Viabilidade Técnico-económica e fase de due • Há reservas calculadas. Desconhece-se se já foram levados a
diligences. cabo os necessários estudos de viabilidade técnico-económica.
About Us
Bengo
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
M´Popo Chipindo
• As reservas calculadas e recalculadas (dados Ferrangol) ainda • Mina em fase de exploração. Já foram produzidas as primeiras
não deram origem ao início da exploração. barras de Au. Não se possuem dados sobre a produção até ao
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• Deve rever-se o EVTEF? O início da exploração necessita de momento e sobre a produção prevista.
investimento.
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
• Os recursos em Au são aqueles que se revelam mais próximos de dar origem a explorações. Já há, aliás, actividades mineiras iniciadas
(projecto Chipindo).
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• Não há quaisquer dúvidas sobre depósitos de Au em vários pontos de Angola. Contudo, a passagem à fase de exploração de mina,
carecendo de grandes investimentos, necessita de financiamentos avultados.
• Ou se atrai a atenção de grandes empresas mineiras com robustez financeira para suportar tais investimentos, ou os concessionários têm
de os obter em instituições de crédito.
• Este processo só terá sucesso com estudos e viabilidade técnico-económica multidisciplinares, sólidos e muito aprofundados que sigam
códigos internacionais.
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CARACTERIZAÇÃO – COBRE E OURO
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
• Samboto: Não se dispõe de dados sobre os trabalhos de prospecção efectuados ou sobre o cálculo de reservas. É referida uma exploração
experimental. Esta exploração é considerada com trabalho de desenvolvimento ou resulta já de um plano de lavra estruturado com base
num estudo de viabilidade técnico-económica
• Lombige e Bengo: Parece óbvio que o avanço em muitos destes projectos depende dos resultados de estudos de viabilidade técnico-
económica rigorosos, sem os quais, actualmente, não é possível encontrar investidores credíveis.
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Nota: Os dados sobre as concessões de Au foram fornecidos pela Administração da Ferrangol a quem se expressa o mais vivo
agradecimento pela disponibilidade manifestada.
60
1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
61
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR - ROCHAS ORNAMENTAIS
Os factores de progressão na cadeia de valor esquematizados no capítulo de introdução e enquadramento deste capítulo pretendem uma
enumeração o mais exaustiva possível. Esses factores tem aplicação generalizável quer às cadeias de valor dos recursos metálicos, quer às
cadeias de valor dos recursos não metálicos e, como tal, pretendem constituir uma espécie de checklist de análise à maior ou menor
facilidade de progressão entre segmentos sucessivos da cadeia de valor. Obviamente haverá segmentos em que alguns desses factores
terão contribuição determinante e outros influência negligenciável ou mesmo nula.
Nas próximas páginas é apresentado a aplicação de factores de progressão aos vários segmentos da cadeia de valor para os minerais
metálicos e minerais (ferro, cobre e ouro) não metálicos (rochas ornamentais). Na maior parte dos casos só se analisam segmentos de
upstream, dado que em Angola a indústria extractiva em minerais metálicos é praticamente inexistente.
62
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR - ROCHAS ORNAMENTAIS
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
(Beneficiação)
63
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR - ROCHAS ORNAMENTAIS
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
(Beneficiação)
Deficiência frequente no uso de critérios técnico-científicos na condução das actividades de prospeção por parte dos pequenos investidores
Com efeito, tem-se assistido a um desmesurado empirismo na selecção de escolha de locais pra futuras explorações, sem quaisquer outros critérios que não sejam os
3
do empirismo básico e, consequentemente, sem informação preditiva da continuidade em profundidade ou em extensão das características pretendidas para o recurso a
explorar.
64
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR - ROCHAS ORNAMENTAIS
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
(Beneficiação)
Risco de se voltar a um regime de atribuição não criteriosa de licenças de prospecção/ exploração, multiplicando os casos de concessões onde, muito
4 provavelmente, não haverá qualquer exploração ou onde poderá haver desmontes sem qualificação técnica ou critério de qualidade comercial. Estas possibilidades,
travarão a evolução sustentada desta actividade económica e o seu robustecimento em termos de qualidade comercial de um produto único.
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65
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR - ROCHAS ORNAMENTAIS
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
(Beneficiação)
66
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR - ROCHAS ORNAMENTAIS
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
(Beneficiação)
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Dificuldades relativas à definição e regras de atribuição de reservas e de acompanhamento do sector pelas entidades públicas que tutelam o
2 sector
A atribuição não criteriosa de licenças de exploração pode levar a consequências negativas para o desenvolvimento consistente do sector da R.O. na região.
Nota adicional:
Continua-se a repetir a abertura de pedreiras com período de vida reduzido devido ao insucesso da exploração por muito reduzida percentagem de exploração do
recurso, o que não parece ser a opção mais correcta.
67
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR - ROCHAS ORNAMENTAIS
Principais factores de progressão na cadeia de valor das rochas
ornamentais entre os segmentos exploração, beneficiação e
transformação
1. Recursos 2. Recursos
Não Metálicos Metálicos
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
(Beneficiação)
• Estudos de viabilidade técnica (planos de lavra e projectos de • Obtenção de financiamento para equipamento de transformação
reequipamento para transformação e aproveitamento mais • Avaliação de excesso de tributação associada à exportação e
abrangente do recurso) utilização de infraestruturas portuárias
Factores de contexto:
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
(Beneficiação)
1 Dificuldades devidas a elevados custos de contexto que diminuem a competitividade das empresas de extracção e transformação.
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Dificuldades relativas à baixa percentagem de empresas transformadoras que fazem com que a agregação de valor seja baixa. A percentagem de exportação de
2
blocos deve diminuir e, inversamente, aumentar a percentagem de exportação de transformados (chapas, etc.).
69
1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
70
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
71
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Ferro
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
Informação clara sobre as competências dos organismos públicos do sector (tutela MIREMPET)
Organismos que disponibilizam informação geológico-mineira e públicos que têm à sua responsabilidade o registo de pedidos de concessões, inscrição e fiscalização de
3 actividades. O investidor deve saber claramente a quem se dirigir e quais as regras e procedimentos a seguir. O esforço de clarificação que tem vindo a ser feito pelo
Ministério que tutela o sector dos Recursos Geológicos, designadamente através do novo Código Mineiro, deve ser prosseguido. O investidor deve saber sem quaisquer
ambiguidades o que poderá obter do IGEO, e quais os assuntos a tratar com a DNRM, ou com as ex-Direcções Provinciais do MIREMPET, agora GPDEIs.
72
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Ferro
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
Cobre
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
No caso dos actuais projectos do Cobre e metais associados, não se pode falar em fragilidades mas, tão somente, nas dificuldades intrínsecas à obtenção de
3 financiamentos para prosseguir a actividade para além da fase de desenvolvimento. Só o recurso a sólidos projectos de viabilidade técnico-económica permitirão obter
os avultados financiamentos necessários.
74
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
• Estudo de viabilidade técnica (códigos JORC ou PARC) • Plano de investimento do concessionário assente em sólidos
estudos de viabilidade técnico-económica ou,
• Due diligence
75
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
Nota adicional
• A chave aqui é, portanto, implementar procedimentos que conduzam a vias seguras de financiamento e investimento. Dito de outra forma e
citando o código UNFC-AMREC, para além de outros factores, impõem-se decisões no sentido de to enable and support coherent and
consistent resource classification and management policies.
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• Porque realmente se coloca a questão de estruturar a captação de investidores. Investidores sem know how técnico e credibilidade
administrativa e financeira, vão cativar áreas e, não realizando trabalho de qualidade, impedirão a progressão na cadeia de valor ou, no
mínimo adiarão essa progressão. Não se trata de controlo ou restrição estatal, trata-se de equilíbrio da gestão do bem público. Com efeito,
uma desejável e simplificação burocrática não pode redundar em perda de controlo sobre a qualidade do investimento.
76
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Ferro
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
Dificuldades infraestruturais
Apesar do esforço contínuo para eliminar as deficiências na distribuição de energia, é das principais deficiências infraestruturais nos projectos industriais. Na indústria
3 extractiva, pode até inviabilizar a explorabilidade económica de recursos por aumento do custo de produção. As vias de comunicação não podem ser invocadas, mesmo
sendo favorável uma rede de estradas de qualidade, de acesso a infraestruturas portuárias. Mas, dada a raridade de um recurso mineral metálico, a localização, não é
escolhida em função da rede viária. Encontrando-se, as exploradoras deverão ter soluções de transporte de minério ou concentrado até ao eixo viário mais próximo.
77
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Ferro
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
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FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Cobre
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
Dificuldades infraestruturais
Apesar do esforço contínuo para eliminar as deficiências na distribuição de energia, é das principais deficiências infraestruturais nos projectos industriais. Na indústria
3 extractiva, pode até inviabilizar a explorabilidade económica de recursos por aumento do custo de produção. As vias de comunicação não podem ser invocadas, mesmo
sendo favorável uma rede de estradas de qualidade, de acesso a infraestruturas portuárias. Mas, dada a raridade de um recurso mineral metálico, a localização, não é
escolhida em função da rede viária. Encontrando-se, as exploradoras deverão ter soluções de transporte de minério ou concentrado até ao eixo viário mais próximo.
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FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Cobre
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
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FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Ouro
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
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2 Dificuldades relativas à não observância de regras internacionais de apresentação de resultados da prospecção para obtenção de financiamento.
81
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Principais factores de progressão na cadeia de valor dos recursos
minerais metálicos entre os segmentos de exploração, beneficiação e
metalurgia
1. Recursos 2. Recursos
Não Metálicos Metálicos
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
Factores de contexto:
• Garantia de fornecimento energético
• Estruturas para escoamento do material exporado ou beneficiado
82
FACTORES DE PROGRESSÃO E FRAGILIDADES NA CADEIA DE VALOR – FERRO, COBRE E OURO
Principais fragilidades na cadeia de valor do ferro entre os segmentos
de exploração, beneficiação e metalurgia (actuais projectos
concessionados)
1. Recursos 2. Recursos
Não Metálicos Metálicos
Ferro
B. Avaliação E. Metalurgia
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento) (Refinação)
Se um projecto de extração e concentração de minério metálico se inicia, seguramente foi assente em aturados estudos de viabilidade técnico-económica. Qualquer
empresa ou consórcio com suficiente envergadura financeira própria ou com recurso a financiamentos, tem recursos técnicos especializados e multidisciplinares para
1
levar a cabo tais estudos. Consequentemente não cabe aqui qualquer apreciação de fragilidades da cadeia de valor do Fe. Fundamental é, neste momento, avançar no
upstream.
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Possibilidade de substituição ou complemento dos segmentos de midstream pela reciclagem
Angola inaugurou há poucos anos uma aciaria (ADA). Tem produção de commodity metálica a partir de reciclagem de sucata. A projecção da garantia de obtenção de
2 matéria-prima (sucata) nos próximos anos é essencial e, deve ter sido levada a cabo. Porém, a abundância de reservas provadas (>109T) e a existência de mais
recursos suscita interesses mineiro-siderúrgicos (projecto Ferrangol / Tosyali Iron & Steel Angola e instalações siderúrgicas do Cuchi – Ferro guza). Este conjunto de
possibilidades (actuais e potenciais) de output interno da commodity metálica, permitirá avaliar da real capacidade de suprimento das necessidades do país em Fe.
83
Plano de Acção
1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
85
GUIA DO INVESTIDOR
Introdução
No guia do investidor deve ser feita uma separação clara da parte dedicada aos Recursos em Minerais Metálicos e aos Recursos em
Minerais Não-Metálicos.
• No que respeita aos minerais metálicos, a informação contida no Guia do Investidor aplica-se a todos os recursos metálicos, estejam
eles inscritos no PRODESI ou não. No caso dos Recursos não-metálicos, justificam-se indicações distintas para cada um deles.
• Decisões sobre investimento em prospecção ou mineração de Recursos Minerais Metálicos necessitam, essencialmente, de informação
fidedigna e rigorosa que as sustente. Essa informação de natureza diversa deve ser compilada e preparada ou, em alternativa, devem
ser dadas indicações aos investidores onde e como obtê-la.
A informação essencial, inclui: • A compilação de toda esta informação exige trabalho aturado
• Informação geológico-mineira o mais actualizada possível. por parte de equipas técnicas conhecedoras das fontes de
informação. Assim, será aconselhável o trabalho conjunto entre
• Informação sobre a legislação que regulamenta o sector. equipas do MEP e do MIREMPET, dado haver objectivos
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• Informação actualizada sobre áreas livres e áreas comuns. Um guia do investidor desta natureza, servirá todas
concessionadas. as iniciativas do MIREMPET em roadshows e congresso
• Informação sobre regisme fiscal geral e, se for caso disso, internacionais do sector mineiro, bem como em todos os
particular para o sector particular. contactos institucionais dos dois ministérios. A sua formatação
para divulgação e acesso interactivo via web deve ser um
objectivo a curto prazo.
• Num primeiro momento, e na ausência de um trabalho final, o
guia do investidor deve referir as fontes da informação
pretendida pelos investidores. Referem-se de seguida.
86
GUIA DO INVESTIDOR
• Indicação de organismos, bases de dados e outras fontes de informação onde é possível recolher informação geológica recente e de
qualidade. Com o PLANAGEO, poderá surgir, logo que preparado e regulamentado o acesso, uma base de dados geológicos e de
ocorrências minerais de enorme valia.
• Indicação dos organismos e das regras de public disclosure de informação mineira fidedigna (histórico da actividade geológico-mineira
na área pretendida/concessionada).
• Disponibilização actualizada de áreas com concessões activas e área livre;
• Informação clara sobre as regras para manifestação de interesse em áreas livres e solicitação da respectiva concessão para prospecção.
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
• Normas que permitem solicitar concessão para exploração após findas as actividades de prospecção.
• Definição de normas claras para apresentação de relatórios públicos finda cada uma das fases de trabalho de desenvolvimento.
• Não se coloca. Um investidor capaz técnica e financeiramente nesta área económica tem a sua própria equipa de técnicos e consultores,
pelo que a maior garantia que poderá ter será a protecção do seu investimento através de EVTE sólidos, sem os quais, aliás, não obtém 87
financiamento capaz.
GUIA DO INVESTIDOR
Conhecimento geológico:
• Indicação de organismos, bases de dados, fontes de informação onde é possível recolher informação geológico-mineira fidedigna
(histórico da actividade geológico-mineira na área pretendida/concessionada).
• Disponibilização actualizada de áreas com concessões activas e área livre – DNRM, e GPDEIs.
• Contactos da Associação de Produtores e dos organismos provinciais (GPDEIs) como fonte de expertise local sobre procedimentos
administrativos necessários para obtenção de concessões, bem com de conhecimentos técnicos que levaram a sucesso extractivo e
económico.
Sistema regulatório:
• Normas claras para a obtenção de concessões para a exploração.
• Conhecimento de entidades que podem prestar serviços no domínio da pesquisa e caracterização do recurso (GPDEI e CTRL).
88
1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
89
PROJECTOS BANDEIRA
About Us
90
PROJECTOS BANDEIRA
About Us
91
1. Sumário Executivo
2. Visão Geral do Sector
3. Caracterização das Cadeias de Valor
3.1 Introdução e Enquadramento
3.2 Caracterização
3.2.1 Rochas Ornamentais
3.2.2 Ferro
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
92
INICIATIVAS A DESENVOLVER
Domínio
Recomendações – Rochas Ornamentais (implementação imediata) Público / Privado
Melhorar a articulação entre as entidades governativas tuteladas pelo MIREMPET por forma a que se haja um melhor acesso à
1
informação geológica existente.
2 Melhorar o acesso à informação sobre áreas cativas (projectos em actividade) e áreas livres.
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A participação dos GPDEI é fundamental no acompanhamento da prospecção e de atribuição de concessões devendo, para isso,
3
serem estabelecidos critérios claros e objectivos.
Promover acções de formação in situ sobre critérios de prospecção, avaliação e desenvolvimento de recurso. O MIREMPET,
4 enquanto entidade que tutela o sector, pode ter um papel fundamental neste âmbito. Igualmente a associação de produtores pode
ser decisiva neste ponto.
93
INICIATIVAS A DESENVOLVER
Domínio
Recomendações – Rochas Ornamentais (implementação no curto prazo) Público / Privado
Promover acções de formação na área de prospecção e pesquisa de maciços para rochas ornamentais; difundir os trabalhos de
4
cartografia de minerais e rochas industriais em curso, logo que seja possível. Definição de regras de public disclosure.
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Continuar e incrementar os esforços de implementação de procedimentos normativos e acreditação de resultados do CTR-Lubango
6 como forma de dar aos produtores locais a possibilidade de melhor caracterizar o recurso e o produto. Esforço dos produtores para
caracterizarem o produto que vendem.
Estabelecer normas concretas para a apresentação de relatórios sobre projectos de viabilidade técnico-económica de exploração,
como forma de selecionar investidores capazes de iniciar e prosseguir actividade. Repete-se que não se trata de controlo ou
7
restrição estatal. Trata-se de equilíbrio da gestão do bem público ainda que ele seja concessionável. Qualquer desejável
simplificação burocrática não pode redundar em perda de controlo sobre a qualidade do investimento.
94
INICIATIVAS A DESENVOLVER
Principais recomendações para mitigar as fragilidades na progressão
entre exploração, beneficiação e transformação nas rochas
ornamentais (draft provisório e incompleto)
A. Prospecção B. Avaliação C. Exploração D. Beneficiação E. Transformação F. Vendas
Domínio
Recomendações – Rochas Ornamentais (implementação imediata) Público / Privado
Criação de Comissão Conjunta (Associação de Produtores / GPDEI / equipa interministerial) para discussão de parcerias para
9
resolução de deficiências infraestruturais.
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Criação de Comissão Conjunta (Associação de Produtores / GPDEI / equipa interministerial) para discussão da melhoria dos
10
processos administrativos e burocráticos relativos ao sector e para avaliação de eventual sobretaxação fiscal na exportação.
95
INICIATIVAS A DESENVOLVER
Domínio
Recomendações – Recurso Metálicos (implementação a curto prazo) Público / Privado
Melhorar a articulação entre as entidades governativas tuteladas pelo MIREMPET por forma a que haja um melhor acesso à
1
informação geológica existente, e às bases de dados sobre actividade mineira.
2 Melhorar o acesso à informação sobre áreas cativas (projectos em actividade) e áreas livres.
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O cruzamento da informação geológico-mineira com a informação actualizada sobre o cadastro é vital para a atração de
investimento. Será importante, num futuro próximo estudar não só as regras de public disclosure de informação geológico-mineira
3
mas, sobretudo, a forma de o fazer. Trata-se de matéria complexa, eminentemente técnica, que exige tratamento e estudo
dedicados.
Prosseguir nas acções de divulgação sobre o sector geológico-mineiro em Angola encetadas pelo MIREMPET em meados de 2018
(INDABA, Roadshows, Conferências e Encontros do Sector em Angola). Também aqui será conveniente preparar da melhor forma
4
possível a representação do país, seja a nível de entidades públicas, seja a nível de entidades privadas). Esta medida, deverá estra
articulada com o ponto anterior e com a elaboração de um Guia do Investidor dinâmico e de actualização periódica.
96
INICIATIVAS A DESENVOLVER
Principais recomendações para aumentar a atração de investimento
em avaliação/exploração e exploração/beneficiação/metalurgia de
recursos metálicos (Fe e outros) (2/2) (capítulo em desenvolvimento)
Domínio
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas Público / Privado
(Desenvolvimento)
Manter bases de dados / arquivos com actualização no que respeita a relatórios (públicos ou privados) que reportam
1
estimativas/cálculos de reservas ou EVTEs e estabelecer regras claras de acesso a essa informação.
Estimular os concessionários com contratos com o estado, caso ainda não o façam, a seguir normativas de códigos internacionais no
2
que respeita a cálculos de reservas ou a EVTEs.
Aproveitar a criação recente da nova Agência Nacional dos Recursos Minerais (MIREMPET) para tratar de forma integrada os
3 About Us
aspectos anteriores, considerados fundamentais à atração de investimento mineiro e, também, para afinar os mecanismos de
acompanhamento da progressão de projectos mineiros desde as fases de prospecção e avaliação até ás fases extractivas. Em
suma, operacionalizar processos internos de monitorização da actividade mineira nas áreas concessionadas.
B. Avaliação
A. Prospecção C. Exploração D. Beneficiação E. Metalurgia F. Fabrico G. Vendas
(Desenvolvimento)
4. Plano de Acção
4.1 Guia do Investidor
4.2 Projectos Bandeira
4.3 Iniciativas a Desenvolver
4.4 Indicadores de Acompanhamento
5. Conclusão
98
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO
99
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO – RECURSOS MINERAIS METÁLICOS
Estado de
Resultados alcançados Reservas Provadas
Estado desenvolvimento após o
em relatórios síntese calculadas (massa/teor)
Recurso Licença de (activa/ cálculo de reservas
Projecto (massas mineralizadas (com indicação da
Mineral Prospecção inactiva/ (Realização de EVTE em
identificadas / recursos normativa utilizada: JORC,
revogada) curso ou processo de due
estimados) PARC, outra)
dilligence)
inativas são um problema, pois Dito de outra forma, não importa dizer requeridos e as flutuações de preço das
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cativam áreas que deixam de
ser pesquisadas. Daí que os
que existem ocorrências de uma
determinada substância, é preciso que
quando usado para obter
financiamentos deve obedecer a
commodities metálicas fazem com que seja
imprescindível a existência de Estudos de
normativas inclusas em códigos
códigos mineiros incluam a haja massas de volumes consideráveis Viabilidade Técnica e Económica (EVTE).
internacionais.
possibilidade de revogar mineralizadas com esta substância. Também estes devem seguir normas
licenças de prospecção. internacionais.
O indicador de avanço é a
O indicador será, portanto, a
existência de relatórios de
O indicador é o número de existência de relatórios a reportar a
cálculo de reservas provadas O indicador de seguimento é o EVTE.
concessões activas. descoberta de massas de minério
segundo normas
com estimativa de volumes.
internacionais.
Projectos Comerciais
101
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO – RECURSOS MINERAIS NÃO METÁLICOS
Reservas Provadas
Licença de Estado Resultados alcançados calculadas
Prospecção (activa/ em relatórios síntese (volumes/continuidade/qua Planos de lavra e plano de
Projecto Rocha
ou inactiva/ (maciços identificados/ lidade) negócios
Exploração revogada) recursos estimados) (com indicação dos
estudos correspondetes)
Projectos Comerciais
103
Conclusão
Conclusão
Considerando os objectivos, características e horizonte temporal do PRODESI (Decreto Presidencial nº169/18 de 20 de Julho), e
dadas as características da cadeia de valor para os Recursos Minerais Metálicos, entre as quais se destacam:
Todas as etapas até à definição de reservas podem demorar vários anos. Disto mesmo dá conta o relatório
da McKinsey, (2016), onde se refere que “…de facto, de forma estrutural e à escala global, os projectos de
exploração mineira são caracterizados por períodos de desenvolvimento muito longos e taxas de sucesso
reduzidas”.
105
Conclusão
106
Conclusão
107
Conclusão
Se a acção PRODESI não tiver, obrigatoriamente, que se limitar ao investimento produtivo, há acções que podem ser efetuadas em
coordenação com outros ministérios, especialmente com o MIREMPET, das quais podem resultar proveitos a curto prazo,
designadamente no que respeita à captação de investimento.