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Comparação da Mobilidade Articular, com

base no “Deep Squat” em praticantes de


Musculação e Treino Funcional.

Dissertação apresentada com vista à obtenção do

grau de Mestre em Atividade Física e Saúde, nos

termos do Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março.

Orientador: Professor Doutor Rui Garganta

Sancha Filipa Costa

Porto, Setembro 2016

I
Costa, S. (2016). Comparação da Mobilidade Articular, com base no "Deep Squat" em
praticantes de Musculação e Treino funcional. Porto: S. Costa. Dissertação de Mestrado
para a obtenção do grau de Mestre em Atividade Física e Saúde, apresentada à
Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

II
“Ninguém, escapa ao sonho de voar, de ultrapassar os limites do espaço onde
nasceu, de ver novos lugares e novas gentes. Mas saber ver em cada coisa, em
cada pessoa, aquele algo que a define como especial, um objeto singular, um
amigo – é fundamental. Navegar é preciso, reconhecer o valor das coisas e das
pessoas, é mais preciso ainda.”
Antonie de Saint-Exupéry

III
Agradecimentos
É dificil agradecer, como devia, a todas as pessoas que, ao longo da
minha Licenciatura e Mestrado em ajudaram, direta ou indiretamente, a sentir o
Porto como a minha casa, a atingir os meus objectivos e a finalizar mais esta
etapa da minha formação académica.

Assim, deixo apenas algumas palavras, poucas, mas com um sentimento


de reconhecido agracedimento sincero.

Ao Professor Doutor Rui Garganta, agradeço a oportunidade, o previlégio


e a paciência que teve em ser meu orientador nestes longos dois anos.

Aos ginásios UrbanFit e GoGym por prontamente disponibilizarem o


espaço para a realização das avaiações e filmagens.

Expresso também a minha gratidão a todos os “atletas” que, prestaram


uma contribuição fundamental para este estudo.

Um Muito Obrigada a uma pessoa especial, Joana Ferreira pela amizade,


companheirismo, ajuda e motivação nas alturas de desânimo. Foi sem dúvida a
peça chave para a concretização desta etapa.

Ao Marcelo Silva, um agradecimento especial pelo apoio e carinho diários,


pelas palavras e pela transmissão de confiança e de força, em todos os
momentos. Por tudo, a minha enorme gratidão!

À Minha Família, em especial aos Meus Pais, e ao Meu Irmão, um enorme


obrigada por acreditarem sempre em mim e naquilo que faço e por todos os
ensinamentos de vida. Espero que esta etapa, que agora termino, possa, de
alguma forma, retribuir e compensar todo o carinho, apoio e dedicação que,
constantemente, me oferecem.

A eles, dedico este trabalho.

V
Índice Geral

Resumo ............................................................................................................................. XI
AbstratXIII
Abreviaturas ..................................................................................................................... XV
I. Introdução............................................................................................................... 1
II. Revisão de Literatura ................................................................................................ 3
1. Atividade Física ........................................................................................................ 3
2. Treino Funcional....................................................................................................... 6
3. Treino de força (Musculação) .................................................................................... 7
Objetivo Geral ............................................................................................................... 10
III. Materiais e Métodos .............................................................................................. 11
Descrição e caracterização da amostra............................................................................ 11
Identificação de técnicas, materiais/instrumentos e métodos .......................................... 11
Procedimentos estatísticos............................................................................................. 12
IV. Apresentação de resultados.................................................................................... 13
V. Conclusão e discussão de resultados ....................................................................... 14
VI. Bibliografia............................................................................................................. 17

VII
Índice de Tabelas

Tabela 1- Caracterização da amostra ...................................................................... 11


Tabela 2- Diferença entre pratiantes de Musculação e TF ................................... 13
Tabela 3 - Diferenças enre o grupo do sexo masculino e feminio ....................... 13
Tabela 4 - Diferenças por sexo dentro do grupo de Musculação e TF ............... 14
Tabela 5 - Diferenças dos sexos entre o grupo de Musculação e TF ................. 14

IX
Resumo

A realidade do fitness está em permanente transformação. As propostas


de treino que existem são imensas e habitualmente a quantidade de propostas
não é compatível com a qualidade de serviço que se pretende dar.
Neste estudo vou falar essencialmente sobre duas: Musculação e Treino
Funcional (TF). Este estudo, pretende verificar se há diferenças significativas na
mobilidade articular entre praticantes de Musculação e TF. Participaram neste
estudo 62 pessoas (36 mulheres e 26 homens) com uma média de idades de
25,7 anos, realizaram Deep Squat (DS) seguindo o protocolo da FMS (Funcional
Movemente Screen). Este movimento foi filmado para ser avaliado
posteriormente, o que me permitiu avaliar a mobilidade bilateral, simétrica e
funcional dos joelhos, quadris, tornozelos e ombros, bem como da coluna
vertebral torácica.
Os dados obtidos foram tratados com base nas estatísticas descritivas,
média e desvio padrão. A comparação foi realizada com base no T-teste de
medidas independentes, sendo o nível de significância de p<(0.05).
Conclui-se que praticantes de TF apresentavam uma menor dificuldade
na execução do DS, em comparação com os praticantes de Musculação. Assim
sendo, com os resultados obtidos , permitem sugerir que os praticantes de TF
apresentam uma maior mobilidade articular na execução de movimentos
complexos.

PALAVRAS-CHAVE: MUSCULAÇÃO, TREINO FUNCIONAL, MOBILIDADE


ARTICULAR, DEEP SQUAT.

XI
Abstrat

Fitness reality is in constantly transformation.


There are too many offers of training sessions and usually the amount of them
aren´t compatible with the service quality witch is supposed to provide.
In this study i will talk about two different types of workout: bodybuilding
and functional training. The goal of this study is verify if it has significative
differences in the articulation mobility between bodybuilders and functional
trainers. The study included 62 persons, which 36 were women and 26 whith a
mean age of 25.7 years. They performed Deep Squats (DS) following the
Functional Movement Screen (FMS) protocol. This exercise was recorded in
order to proceed the evaluation which allows me to evaluate the bilateral and
symmetrical mobility and functional mobility of the knees, hips, ankles and
shoulders, as well the thoracic spine.
The data base were treated based on descriptive statistics, mean and
standard deviation. The comparison was made based on the independent test
measures, and the level of significance was p<(0.05).
It was concluded that functional trainers presented a less difficult in the
Deep Squat execution comparing with the bodybuilders. Accordingly, the
obtained results allows me to claim that the functional trainers have an increased
articulation mobility in the execution of complex movements..

XIII
Abreviaturas

ACSM – American College of Sports and Medicine

AF – Atividade Física

Apt. Física – Aptidão Física

CDCP – Centers for Disease Control and Prevention

DS – Deep Squat

EF – Exercício Físico

FMS – Funcional Movement Screen

OMS – Organização Mundial de Saúde

TF – Treino Funcional

XV
I. Introdução

A Atividade Física (AF) é entendida como uma característica inerente ao


ser humano, com uma dimensão cultural e biológica. Segundo Barata (2012) a
AF é toda a atividade muscular ou motora que um ser assume, ou seja, tudo
aquilo que implique movimento, força ou manutenção da postura. Estar de pé é
ter mais atividade física do que andar. O nosso organismo foi feito para ser ativo.
Vejamos os nossos ancestrais que, por necessidade e por falta de opções
tecnológicas que lhe poupassem esforço, eram muito ativos (caça, pesca, fuga
etc.). Apesar de, na sociedade atual, a mecanização, automação e tecnologia
nos terem eximido parte das tarefas mais exigentes do trabalho e das atividades
do quotidiano, o certo é que estes meios não diminuem a necessidade de nos
exercitarmos com regularidade.

Nas últimas décadas, foram grandes as transformações que provocaram


mudanças sociais e na saúde, tanto a nível individual como colectivo. O perfil
dos problemas de saúde atuais, veio valorizar a promoção de estilos de vida
saudáveis e fisicamente ativos e esta é, atualmente, vista como uma das
prioridades da Organização Mundial de Saúde (OMS). O aumento da esperança
média de vida, o crescimento populacional e a grande concentração nas áreas
urbanas fizeram com que questões como o estilo de vida, a promoção da saúde
e as políticas de lazer ganhassem destaque.

Acredito que estamos numa espiral positiva no que diz respeito à


conscialização dos benefícios da atividade física regular. No mercado há uma
série de ofertas, para todas as idades e gostos.

Esta tese divide-se em três partes distintas. A primeira parte corresponde


a um espaço onde é feita uma revisão da literatura sobre os temas mais
importantes e relevantes na aplicação do “Deep Squat” (DS). A segunda parte,
caracteriza a população englobada neste estudo e os métodos aplicados para
obtenção dos resultados. A terceira e última parte, apresento os resultados,

1
discutindo e comparando com outros estudos e a partir disso, o retirar de
conclusões acerca de todo o estudo.

2
II. Revisão de Literatura

1. Atividade Física

A AF é referida como um movimento concebido pelo corpo humano,


especificamente pela contração do músculo-esquelético, o qual aumenta o gasto
de energia diário (Chodzko-Zajko et al., 2009; Oliveira & Maia, 2001). O exercício
físico (EF) difunde distintas respostas orgânicas, nomeadamente, na
composição corporal e em todos os sistemas que compõem o organismo
(nervoso, endócrino, cardiorrespiratório, músculo-esquelético, etc.) (Foulds et
al., 2014).
Assim o conceito de AF é o muitíssimo vasto. Todas as atividades físicas
possíveis podem ser englobadas num de dois grupos:

a) AF espontânea, informal, não estruturada ou não organizada;

b) AF programada, formal, estruturada ou organizada.

A AF informal é aquela que se integra na sua vida diária e dela faz parte,
quer porque precisa, quer porque gosta. Ir a pé para a escola ou para o trabalho,
subir escadas, em vez de ir pelo elevador, etc. em que o objetivo são as coisas
que ela possibilita fazer e não a AF em si. Por outro lado, a AF formal é quando
a atividade obedece a um esquema prévio, tem objetivos, regras de intensidade
e progressão. A finalidade é a atividade em si.

Quer a AF, quer a aptidão física (Apt. Física), têm sido associadas à
saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida da população de todas as faixas
etárias. Tal como o bem-estar e a qualidade de vida, a saúde representa uma
característica difícil de definir. Depois da ultrapassada definição que associava
a saúde apenas à ausência de doenças, passou-se a considerar saúde como:
uma condição humana, com dimensões física, social e psicológica, caracterizada

3
num contínuo com polos negativos e positivos. A saúde positiva seria
caracterizada com a capacidade de ter uma vida satisfatória e proveitosa,
confirmada geralmente pela perceção de bem-estar geral; a saúde negativa
estaria associada com morbilidade e, no extremo, com mortalidade prematura.

Assim, AF e EF não são sinónimos apesar de estarem relacionados,


definindo-se o exercício físico como forma de atividade física planeada,
estruturada, que objetivam o desenvolvimento da aptidão física, de reabilitação
orgânico-funcional e habilidades motoras (Nahas, 2003).

O reconhecimento e valorização social de um comportamento tão


complexo como a atividade física, têm sido substanciados pela sua estreita
associação com diversos marcadores que especificam a saúde e a qualidade de
vida das populações (Mota & Sallis, 2002). Em particular, os benefícios
potenciais da AF regular (de forma aguda ou crónica; praticada de forma
continua ou acumulada; em níveis moderados ou vigorosos; individualmente ou
em grupo) estão razoavelmente estabelecidos e são do conhecimento da grande
maioria das pessoas. Há no entanto, uma clara dissonância entre crença e
prática, o que remete a outra clássica questão na área da atividade física
relacionada à saúde: por que quase todas as pessoas reconhecem o valor da
atividade física, e a maioria não é regularmente ativa? É certo que há um extenso
caminho ainda por percorrer até que se compreenda todo este complexo
processo de mudança. Como reduzir barreiras e aumentar possibilidades de
todas as pessoas e em todas as condições escolherem atividades e lazer ativas
é a questão chave, pois é certo que não é apenas a informação que garante a
mudança de comportamento necessária. É essencial uma motivação constante
e um verdadeiro entendimento do valor da prática desportiva para a saúde. “Esta
é uma questão complexa, como complexo é o comportamento do ser humano
em geral.” (Nahas, 2010)

Está então, mais do que reconhecido que praticar AF pode trazer grandes
benefícios à saúde.

4
Segundo o ACSM (1995), por prescrição do exercício entende-se “todo o
processo através do qual o estabelecimento de recomendações para um regime
de AF é concebido de forma sistemática e individualizada”. A correta prescrição
do exercício é caracterizada por um processo de preparação sistemática do
organismo, de onde resultam modificações morfológicas e funcionais,
caracterizadoras do estado de condição física do indivíduo.

Os objetivos de um programa de prescrição de exercício dependem das


características do indivíduo e das suas motivações. Neste sentido, a prescrição,
deverá ser individualizada para cada sujeito, embora existam elementos básicos
comuns a todas as prescrições do exercício.

Publicações do CDCP & ACSM (1995) recomendavam que “todos os


adultos deveriam acumular 30 minutos ou mais de EF moderado ou vigoroso,
preferencialmente, todos os dias da semana. “O National Institutes of Health
Consensus Conference e a American Heart Association” publicaram
recomendações similares cerca de dois anos depois. Desde então, que a nível
de recomendações, poucas foram as alterações. Isso pode confirmar-se na mais
recente publicação da ACSM (2014) em que as recomendações são que “a maior
parte dos adultos devem acumular 30 a 60 minutos de EF moderado ou vigoroso
diariamente”.

5
2. Treino Funcional

Na última década, o termo Treino Funcional (TF), evoluiu de um conjunto


de palavras pouco usadas, para uma tendência na metodologia do treino, sendo
nestes últimos anos o mais indicado para garantias de melhoria de aptidão
física geral (Garganta & Santos, 2015).

Apesar do TF ser um tema bastante atual, não é novidade, de todo. A sua


origem provém do treino em circuito sugerido por Morgan e Adamson na
Universidade de LEEDS, Inglaterra, em 1953.

A definição de TF para o desporto é descrita como “conjunto de exercícios


que ensinam os atletas a lidar com o seu peso corporal em todos os planos de
movimento” Abreu, D. (2014), deixando de lado definições que dão foco o TF
como um treino em instabilidade. O TF está a tornar-se cada vez mais popular e
tem sido considerado uma alternativa muito interessante ao chamado “treino
tradicional”, solicitando tanto as capacidades condicionais como as
coordenativas, focando-se no maior número de movimentos multiplanares
possível nos diversos planos de movimento (Gambetta, 2007; Weiss et. al,
2010).
O TF tem vindo a alterar o paradigma do EF convencional em máquinas
projetado para o isolamento muscular. O TF é holístico e como refere Boyle
(2004), o cérebro não conhece músculos mas sim movimentos, sendo assim, o
cérebro reconhece padrões de movimento e cria a coordenação necessária entre
os músculos. Para Cook (2010) “padrões de movimento são combinações
intencionais de segmentos fixos e móveis, trabalhando numa harmonia
coordenada para produzir sequências de movimentos eficientes e efetivos.”

Confirma-se assim a projeção deste tipo de treino sobre os 4 pilares do


movimento humano evidenciados por Santana (2002) deslocamento/
locomoção, mudanças de nível, puxar/empurrar e rotações.

6
O objetivo central do TF prende-se no desenvolvimento da Apt. Física num
plano geral e qualquer exercício pode ser considerado funcional, desde que este
ajude o individuo a alcançar o objetivo de um movimento (Brycki, 2011).

3. Treino de força (Musculação)

Outro método de treino é o da “musculação”. Apesar se não ser conhecida


a data exata do início deste conceito, o ser humano sempre dependeu do uso da
força para sobreviver. Já nos períodos das guerras, a musculação era utilizada
como aptidão mas também como reabilitação de soldados que sofriam
traumatismos na guerra. Tubino (1984) define musculação como “meio de
preparação física utilizado para o desenvolvimento das qualidades físicas
relacionadas com as estruturas musculares, também chamado de treino de
forças”.

O desenvolvimento da força e resistência muscular é conseguido através


de exercícios específicos para cada parte do corpo, utilizando resistências
externas e graduais qua aumentam a capacidade contráctil e o volume muscular.
Este tipo de treino pode ser empregado não só a nível de rendimento
(fisioculturismo, halterofilia e powerlifting), mas também como complemento
desportivo nas mais variadas modalidades, como forma de reabilitação e ainda
saúde e bem-estar (Drago, 2009; Garganta et al, 2006).

O treino da musculação pode apresentar diferentes tipos de estrutura, no


entanto, a mais utilizada é por séries e repetições. O primeiro método vem na
sequência natural foi sugerido por Thomas DeLorme durante a segunda guerra
mundial, e consistia em três séries de dez repetições com o aumento progressivo
da carga. Curiosamente continua a ser um treino muito utilizado nos ginásios e
academias (Drago, 2009; Garganta et al, 2006).

7
Entretanto, para se tirar o máximo partido dessas práticas é necessário
que seja realizada uma avaliação prévia, que permitirá a prescrição do exercício
com maior segurança e na “dose certa”.
Uma definição comum de avaliação, presente nos dicionários, indica que
avaliar é “determinar ou estabelecer o valor de; examinar e julgar”. A avaliação
em causa é física e tem como objetivo, neste caso, identificar o nível de
mobilidade articular atual do cliente/aluno, permitindo que os exercícios possam
ser prescritos de acordo com suas necessidades e seus objetivos.

Massada (1989) define a flexibilidade como sendo o grau de amplitude


(mobilidade) articular, permitido por uma ou várias articulações.

Carvalho (2000) define flexibilidade como sendo o grau de mobilidade


para o movimento ou tecnicamente, a amplitude de movimento de uma
articulação ou de um grupo de articulações. O mesmo autor defende que, esta
capacidade melhora o rendimento do atleta, havendo indicações de que diminui
o risco de lesões musculares e articulares e combate certas adaptações
funcionais de algumas massas musculares, que quando estimuladas pelo
exercício físico, se tornam mais fortes e menos flexíveis.

Konin et al. (2005) distinguem flexibilidade e mobilidade articular,


defendendo que a amplitude de movimento é a quantidade disponível de
movimento da articulação e a flexibilidade como sendo a habilidade de estruturas
moles, como músculos, tendões e tecidos conjuntivos, de se alongarem até ao
limite da amplitude de movimento articulação. Esses limites, segundo os
mesmos autores, podem derivar de estruturas como: a) tensão da cápsula
articular; b) aderência ligamentar; c) espasmos musculares; d) tensão muscular;
e) tensão miofascial; f) dor; g) edema articular e h) fragmentos ósseos.

Os níveis de atividade física evidenciam um dos determinantes


fundamentos que afetam a composição corporal, a partir da infância até a
velhice. Uma flexibilidade adequada auxilia o ser humano, tanto a encontrar seu
equilíbrio funcional nas diversas vivências, quanto a participar integralmente de
inúmeras atividades, seja de lazer, ou outras. Ressalva-se que a ausência de

8
flexibilidade razoável conduz o sujeito a maior possibilidade de lesões e a
problemas funcionais, sobretudo quando se trata de sedentários.A inatividade
leva a uma rigidez, falta de lubrificação, perda de mobilidade e desgaste por
desuso, logo, a flexibilidade é uma qualidade física treinável, independente da
idade e do sexo (Araújo & Pereira & Farinatti, 1998; Barry & Eathorne, 1994;
Buckwalter, 1997; Mazzeo et al., 1998; Pollock et al., 1998).

Boyle (2004) em Join by Join approach, refere que perdemos mobilidade


em quatroarticulações fundamentais: tornozelo, joelho, anca e ombro. É com
base neste paradigma que pensamos a nossa avaliação.

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Objetivos

Objetivo Geral

O treino funcional apela a movimentos em posturas dinâmicas e


multiplanares, enquanto que a musculação solicita a força em “máquinas
estáticas”, na sua esmagadora maiorianum único plano. Parte-se, por isso, do
princípio que os praticantes de Treino funcional apresentem níveis de mobilidade
superior ao que apenas realizam treino de musculação.

Com este estudo, pretendemos:

 Averiguar se os praticantes de Musculação e de Treino Funcional


apresentam diferenças na mobilidade articular nos membros inferiores,
nomeadamente dos joelhos, anca, tornozelos e ombros.
 Averiguar se existem diferenças entre sexos nas referidas articulações.

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III. Materiais e Métodos

Descrição e caracterização da amostra

A amostra é composta por 62 indivíduos (n = 62) em que 36 são do sexo


feminino e 26 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 16 e os
37 (Média = 25.7) anos de idade. A amostra foi recolhida nos ginásios UrbanFit
Ermezinde e GoGym Potyo. Em que 35 deles são praticantes regulares de
musculação e 27 de treino funcional.

Homens Mulheres

Musculação 16 19
Treino funcional 10 17
Tabela 1- Caracterização da amostra

Identificação de técnicas, materiais/instrumentos e métodos

Na avaliação, foi pedido aos participantes que realizassem o DS. Como o


agachamento profundo avalia a mobilidade bilateral, simétrica e funcional dos
joelhos, quadris e tornozelos, foi usado um PVC que ajudou, a avaliar a
mobilidade bilateral, simétrica e funcional dos ombros, bem como da coluna
vertebral torácica. Um “calce” foi usado para apoiar o calcanhar que ajuda
quando o problema está na falta de mobilidade na articulação tíbio társica,
permitindo continuar a avaliar os outros parâmetros, tal como sugere a bateria
de testes Functional Movement Screen (FMS – Boyle, 2010)). O DS foi filmado
e posteriormente avaliado com critérios da FMS.

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O FMS é composto por 7 testes de componentes de movimentos que
são marcados numa escala de 0 a 3, com a soma criando uma pontuação
composta que varia de 0 a 21 pontos. Os padrões de movimento avaliados
incluem o agachamento profundo (Deep Squat), investida in-line, passo
obstáculo, mobilidade do ombro, levantar a perna reta ativa, estabilidade do
tronco push-up, e estabilidade rotativa quadrúpede. Neste caso, foi usado única
e exclusivamente o teste do do agachamento profundo como forma de avaliação.

Há apenas quatro possibilidades para cada teste; os quais poderão


ajudar a identificar quais os potenciais problemas e indicar a forma como o atleta
/ cliente pode melhor atingir seu objetivo(s) .

A pontuação é a seguinte:
 Sem problemas - 3 pontos
 Limitação menor no movimento - 2 pontos
 Limitação bruta no movimento - 1 ponto
 Dor associada ao movimento - 0 pontos (um profissional médico deve
realizar uma avaliação completa da área dolorosa).

Procedimentos estatísticos

Para os procedimentos estatísticos, usamos o SPSS (Statistical Package


for the Social Sciences versão 21). Os dados foram tratados com base na
estatística descritiva média e desvio padrão. Para comparar os dois grupos
(Musculação e TF) e sexos utilizou-se o T-teste de medidas independentes
para um nível de significância 0.05.

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IV. Apresentação de resultados

Os resultados serão apresentados na seguinte sequência:

1. Comparação das duas modalidades


2. Comparação entre sexos
3. Comparação do sexo entre cada uma das modalidades

Modalidade N Méd.±DP T P

Musc 35 1.7 ± 0.8 -3,285 0.002


TF 27 2.3 ± 0.8
Tabela 2- Diferença entre pratiantes de Musculação e TF

Como se pode constatar, os praticantes de TF apresentam níveis de


execução significativamente mais corretos comparativamente aos da
musculação traduzindo uma mobilidade mais adequada.

Sexo N Méd.±DP T P

Fem 26 1.8 ± 0.9 -1,518 0.134


Masc 36 2.2 ± 0.8
Tabela 3 - Diferenças enre o grupo do sexo masculino e feminio

Na tabela acima observa-se que não há diferenças estatisticamente


significativas (p<0.05) entre os grupos do sexo masculino e do sexo feminino dos dois

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grupos na limitação de execução do movimento “Deep Squat”, embora o sexo
masculino apresente uma melhor mobilidade articular na execução do movimento.

Modalidade Sexo N Méd±DP T Valor de P


Musc Fem 21 1.7 ± 0.9 0,269 0.789
Masc 14 1.6 ± 0.6
TF Fem 15 2.0 ± 0.9 -2,766 0.011
Masc 12 2.8 ± 0.5
Tabela 4 - Diferenças por sexo dentro do grupo de Musculação e TF

Na tabela acima estão representadas as diferenças estatisticamente


significativas (p<0.05) entre os sexo no grupo de TF, na limitação de execução
do movimento “Deep Squat”. No grupo de Musculação não acontece o mesmo,
porém, o sexo feminino apresenta uma ligeira melhoria na realização do
movimento.

Sexo Modalidade N Méd±DP T Valor de P


Fem Musc 21 1.7 ± 0.9 -1,000 0.324
TF 15 2.0 ± 0.9
Mas Musc 14 1.6 ± 0.6 5,046 0.000
TF 12 2.8 ± 0.4
Tabela 5 - Diferenças dos sexos entre o grupo de Musculação e TF

Na tabela acima observa-se diferenças estatisticamente significativas


(p<0.05) na sexo masculino entre os grupos de Musculação e TF na limitação
de execução do movimento “Deep Squat”. No entanto, no sexo feminino o
mesmo não acontece. No entanto, e à semelhança da Tabela 2, o sexo
feminino e masculino apresentam melhor mobilidade articular na execução
do DS, quando realizam TF

14
V. Conclusão e discussão de resultados

O objetivo do estudo foi observar a mobilidade articular na execução do


movimento denominado “Deep Squat”, comparando dois grupos, um que realiza
apenas treino de Musculação e o outro que realiza Treino Funcional.

Neste capitulo pretendemos analisar a congruência dos resultados


obtidos do estudo com a literatura atual. Desta forma, irei efetuar uma discussão
dos resultados de acordo com a variável estudada, neste caso a mobilidade
articular na execução do movimento em causa.

Após uma incessante busca pela literatura atual, pode verificar que não
há existência de estudos com o mesmo fundamento deste. Desta forma não há
bases suficientes para uma comparação com diferentes estudos da literatura.
Sendo assim, com base em diferentes definições sobre o treino funcional e o
treino de musculação, discutirei os resultados obtidos da aplicação do “Deep
Squat”, de modo a comprovar que o treino funcional trará mais benefícios que o
treino de musculação na realização do movimento.

Segundo Boyle (2004) o TF é holístico porque o cérebro não conhece


músculos mas sim movimentos, ou seja, reconhece padrões de movimentos e
cria coordenação necessária entre os músculos desenvolvidos. Este mesmo
autor refere que os exercícios devem ser realizados de pé, para que se
desenvolva os músculos estabilizadores. Este tipo de exercício será mais
favorável na ajuda do “ Deep Squat”, que segundo Thompson (2002), este
movimento é um exercício complexo, estando relacionado com variações
angulares, recrutando diferentes regiões e segmentos corporais, tais como,
tronco, quadril, joelho e tornozelo, bem como a flexibilidade muscular, de modo
a estabilizar os segmentos durante a execução do movimento (Fry et al. 1988).

Por outro lado, no treino de força muscular o desenvolvimento da força e


resistência muscular é conseguido com exercícios específicos para cada parte

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do corpo, que gradualmente aumentam a capacidade contrátil e o volume
muscular (Garganta el al, 2006; Drago, 2009).

Como no treino de musculação, os músculos são treinados de forma


isolada, quando lhes é pedido para realizar um movimento que requer um
recrutamento de várias musculaturas, estes não estão treinados para interagirem
em consonância. Desta forma, o movimento a ser executado não será tão eficaz
e trará maiores limitações na execução do mesmo

Após os resultados verificados no presente estudo e confrontando com os


objetivos e hipóteses do mesmo, enfatizo as seguintes conclusões: 1) Os
praticantes de TF apresentam melhor mobilidade comparativamente aos de
Musculação.; 2) Há diferenças estatiscicamente significativas entre sexos no
grupo de TF. O mesmo não acontece quando o estimulo é maioritáriamente
isolado e realizados apenas num plano de movimento como é o caso da
Musculação. 3) Ainda conseguimos verifivicar que há diferenças no sexo
masculino entre os dois grupos. Contudo no sexo feminino, as praticantes de TF
apresentam valores superiores à de musculação.

Numa futura investigação, seria interessante perceber se, e em que


modalidades, a mobilidade entre sexos varia significativamente. Têm memo mais
mobilidade/flexibilidade as mulheres?

Assim, como conclusão final, e tendo como base os resultados no


presente estudo, a realização do treino funcional tira mais vantagem, na medida
em que, diminui as limitações na realização do deep squat.

16
VI. Bibliografia

American College of Sports Medicine (1995). ACSM's guidelines for exercise testing and
prescription (5th Ed.). Baltimore: Williams & Wilkins.

American College of Sports Medicine (2014). ACSM’s guidelines for exercise training
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Araújo,C.; Pereira, M. & Farinatti, P. (1998). Body flexibility profile from childhood to
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Sports & Exercise, 30(5 suppl), S115.

Barata, J. (2012). Mexa-se pela sua saúde: Guia prático de atividade física e
emagrecimento para todos. Lisboa: Dom Quixote.

Barry, H. & Eathorne, S. (1994). Exercise and aging. Issues for the practitioner. Medical
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Boyle, M. (2004). Advances in Functional Training: Training Techniques for


Coaches, Personal Trainers and Athletes. California: On Target
Publications.

Boyle, M.; Verstegen, M.; Cosgrove, A. (2010). Advanced in functional training: training
techniques for coaches, personal trainers and athletes. Santa Cruz, Calif.: On
Target Publications.

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20
VII. ANEXOS

Group Statistics

Std. Std. Error


Modalidade N Mean Deviation Mean

Avaliaçao Musc 35 1,69 ,758 ,128

Func 27 2,33 ,784 ,151

Independent Samples Test

Levene's Test for


Equality of
Variances t-test for Equality of Means

95% Confidence
Std. Interval of the
Mean Error Difference
Sig. (2- Differen Differen
F Sig. t df tailed) ce ce Lower Upper

Avaliaç Equal
ao variances -
,082 ,776 60 ,002 -,648 ,197 -1,042 -,253
assumed 3,285

Equal
variances not - 55,09
,002 -,648 ,198 -1,044 -,251
assumed 3,270 4

XVII
Group Statistics

Mean

Std. Std. Error


Sexo N Deviation Mean

Avaliaçao Fem 1,83

36 ,845 ,141

Masc 2,15

26 ,784 ,154

Independent Samples Test

Levene's Test for


Equality of
Variances t-test for Equality of Means

XVIII
Std. 95% Confidence

Mean Error Interval of the

Sig. (2- Differen Differen Difference

F Sig. t df tailed) ce ce Lower Upper

Avaliaç Equal
-
ao variances ,760 ,387 60 ,134 -,321 ,211 -,743 ,102
1,518
assumed

Equal
- 56,24
variances not ,130 -,321 ,209 -,738 ,097
1,537 9
assumed

Sexo * Avaliaçao Crosstabulation

Avaliaçao

1 2 3 Total

Sexo Fem Count 16 10 10 36

% within Sexo 44,4% 27,8% 27,8% 100,0%

Masc Count 6 10 10 26

% within Sexo 23,1% 38,5% 38,5% 100,0%

Total Count 22 20 20 62

% within Sexo 35,5% 32,3% 32,3% 100,0%

XIX
Estatísticas
Avaliaçao
Musc N Válido 35
Omisso 0
Média 1,69
Desvio Padrão ,758
Mínimo 1
Máximo 3
Percentis 25 1,00
50 2,00
75 2,00
Func N Válido 27
Omisso 0
Média 2,33
Desvio Padrão ,784
Mínimo 1
Máximo 3
Percentis 25 2,00
50 3,00
75 3,00

Avaliaçao
Porcentagem Porcentagem
Modalidade Frequência Porcentagem válida cumulativa
Musc Válido 1 17 48,6 48,6 48,6
2 12 34,3 34,3 82,9
3 6 17,1 17,1 100,0

Total 35 100,0 100,0


Func Válido 1 5 18,5 18,5 18,5
2 8 29,6 29,6 48,1
3 14 51,9 51,9 100,0
Total 27 100,0 100,0

XX
Estatísticas de grupo
Erro Padrão da
Modalidade Sexo N Média Desvio Padrão Média
Musc Avaliaçao Fem 21 1,71 ,845 ,184
Masc 14 1,64 ,633 ,169
Func Avaliaçao Fem 15 2,00 ,845 ,218
Masc 12 2,75 ,452 ,131

Teste de amostras independentes


Teste de Levene
para igualdade de
variâncias teste-t para Igualdade de Médias
Erro 95% Intervalo de
padrão Confiança da
Sig. da Diferença
(bilateral Diferenç diferenç
Sexo F Sig. t gl ) a média a Inferior Superior
Fe Avalia Variâncias ,338 ,565 - 34 ,324 -,286 ,286 -,866 ,295
m çao iguais 1,00
assumidas 0
Variâncias - 30,3 ,325 -,286 ,286 -,869 ,298
iguais não 1,00 16
assumidas 0
Ma Avalia Variâncias 3,148 ,089 - 24 ,000 -1,107 ,219 -1,560 -,654
sc çao iguais 5,04
assumidas 6
Variâncias - 23,3 ,000 -1,107 ,214 -1,549 -,665
iguais não 5,17 16
assumidas 9

XXI
Funcional Movement Screen – Deep Squat Test

XXII
XXIII

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