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Segunda-feira, 11 de Junho de 2012 I Série—N.° 110 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste mimero - Kz: 240,00 Toda comsponaticia qe Oi, er ASSINATRON ‘ prjo de cada ina publicda os Dios a re Ano | da Replica 1 ¢ 2° série de Ke: 75.0 para a Replicas, deve ver digi & Teena | 4. Astdesiries 2 40 37500 | a 3° se Ke: 95.00, seid do respectno Nasi ~E, em Luanda, Rus Heniqus ae | “** rice een pub aiiiegr goers nee Ree eos ris ios, | AUS Kz: 26025000 | imposo do slo, dpendendo a pubiasto vwmimprensnscionalgorao - Ea, ep: | A2*séie Ke: 1358500 | 3st de depisitoprévioefectuaraaexuraria laps ABtostie xz 10570000 | dataprenss Neco! EP SUMARIO Despacho n° 71612 rina Comissto de Nezoeiato pare a conducto do procesto de . ‘rvatnggdo a Moagem Calin, Assembleia Nacional Despacho a? 71712: sins 192: ds SoidaesUnpesei Ministério da Educacio Decret Exctvon? 20/12 “Apo o Replace Diop Nail da uct de ‘Alon Revoga as poser snore Decrto Excutio n° 20412 “Aporto Repunnent [tern a Disco Nasional dn Ato Soi scan ~ Reva ns dnonges nero Ministério da Economia Dospan 072 Cris a Comisto de Negoctago par condaylo do proceso de prvatane do DOSSION. espacio ns 70812: CcaattCenlert da meclertg eae cocttrse do presmr'da Privaizagdo de ALFAG-Alfnes Agricole de Angola Despacho n° 70512: saa ee GaN ectraa arn sacinho Zo proceed Us vag das Come], Cmea Ie Cone Despaco n° T1012: Cra a Comssto de Negaiago pace. sondurto do proceso de evaiagao da NOVAPLAS Despacho n° TULL ria a Comissio de Negociaeso para a eonduefo do processo de privatizagio da UNIPLASTICOS. Despasho a 71212: Cia a Comissto de Negociagto para a eondugto do processo de privatzagde da CORDANGOICOFIANG. Despacho a2 71212: Cia a Comissio de Negociapto para a condugto do processo de privatizagao da VULCAP, Despacho a TL4I2 Cria a Comissio de Negociapto para a condusdo €o processo de ‘privatizapao da Fazenda Prazeres. Despacho a2 715012 CCria 2 Comissio d= Negoclasto para a eondueto do processo de ‘rivatizapdo da Agricola Portlas. Cra 2 ComissSo de Negociasdo para a condugio do processo de privatizagdo da ex-Congeral Despacho n 71812: Extingue Comissio de Negocio do Sector da Trista e eis a Comisso de Negocio para aconduo do proceso de privatizarao a EmbelagensHoldains (Angola), SARL. Ministério da Cultura Despacho 2719/2: Subelegs compettacia 4 Lusia Jiio Jofe, Secreta Geral deste ‘Ministrio,paraassinar © Contato do Prestago de Survigos pare 1 labora do Qualiicador das ProfissCes da Cultus, celebs cre ste Minstrioe Semel Henriques Rodrigues Aso. Despacho a* 720/12: [Exonera Mara Celeste Garia Persia Bravo Barbosa, do cares de ‘Chete de Seep de Actividades Cura Despacho m2 721/12: Exonera Gabriel Joaquim Cabug, do cago de Cbfe de Depts itor Despucho a 7222 Exonera Aleio eito Paul, do cargo de Chef de Divisio de Seems GGetis no Departament de Adminisragso = Sev Despreho a2 72312: xonera José Alenandre Mateus, da caegors Ge Emmet Qualfeado, olacad no Insti Nacional do Pantie Cae or flesimeata —————— ASSEMBLEIA NACIONAL Lei ns 19/12 eI de Senko A Constituicdo da Repiiblica de Ameati seus principios fundamentais, a obras Sa) 2636 tar ¢ proteger a propriedade privada das pessoas singulares ‘ou colectivas ea livre iniciativa econémica e empresarial. TIgualmente consagra, entre os direitos, liberdades ¢ ‘garantias fimdamentais, a liberdade e a universalidade da injciativa econémica e da iniciativa empresarial quando exercida com respeito pela Constituigdo ¢ pela ei ea promo- 40, disciplina e protecydo legal da actividade econémica e dos investimentos por parte de pessoas singulares ou coleet vvas privadas, nacionais eestrangeiras, a fim de garantir a sua contribuigdo para o desenvolvimento do pais, defendendo a ‘emaneipago econémica e tecnolégica dos angolanos © os interesses dos trabalhadores. A presente lei deve-se a necessidade de defender e de promover a diversidade da produgdo industrial, agricola, agro-peoudria e de servigos, de elevar a qualidade tecnolé- ‘ica, dos servigos e dos produtos nacionais e de produgdo local e de garantir a liberdade de comércio, do empreende- dorismo a livre concorréncia, ‘Também se deve & necessidade de desenvolver no pais os -mercados de bens e de servigos, de diversificar a distibuigao ce arevenda de produtos nacionais, de promover os negécios cede facilitar a constituigdo de novas empresas em processos céleres e econtmicos, rentabilizando os servigos de Guichet ‘Unico de BalcSo Unico do Empreendedor, ja eriados. Deste modo, havendo necessidade da adopeao de medi- das de organizagio do comércio e do comerciante, do profissional liberal edo agricultor que garantam e protejam o cexereicio criativo e téenico do comércio, da agricultura e da indistria que diversifiquem a producio industrial e a oferta de bens e servigos ¢ respeitem 0s direitos do consumidor; ‘A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos do n.* 2, do artigo 165 e da alinea d) do artigo 166.° da Constituigdo da Republica de Angola, a seguinte: LEI DAS SOCIEDADES UNIPESSOAIS caP{TULO1 Disposigdes Gerais ARIIGO 1° (Object) A presente lei estabelece os principios ¢ as normas que regem a constituigao de sociedades unipessoais no quadro da legislagao civil ¢ comercial, com vista ao enquadramento de uma das formas de constituigdo de micro, pequenas © médias empresas, bem como de outras actividades civis, de modo a permitir 0 livre comércio e o desenvolvimento do cempreendediorismo. DIARIO DA REPUBLICA ARIIGO 2" (Tipolgia das sociedades unipessoais) [Nos termos das alineas b) ¢ ¢) do n.°1, do artigo 2° da Lein? 1/04, de 13 de Fevereiro, das Sociedades Comerciais, as sociedades unipessoais, devem adoptar uma das tipolo- sias seguintes: 4a) Sociedades por Quotas; +) Sociedades Andnimas. ARTIGO3" (Responsabildades patrimon! ) Nas sociedades unipessoais, constitufdas ou transfor- madas a0 abrigo da presente lei, s6 0 pattiménio social responde, perante os credores, pelas dividas da sociedade, salvo, 0 disposto no artigo seguinte. ARTIGO 4° (Responsbiidade directa do s6cio para com os eredores soins) 1, 0 sécio tinico de uma sociedade unipessoal responde subsidiariamente & sociedade até ao limite do capital social 2. O sécio pode, ainda, responder solidéria, subsidié. ria ou conjuntamente com a sociedade pelas dividas sociais ‘até determinado montante a estabelecer no contrato social a ‘efectivar epenas em fase de liquidagilo que, no entanto, nfo pode ser inferior & metade do capital social. ARTIGOS* (Lai pessoa 1. As sociedades unipessoais, tem como lei pessoa! a lei angolana, independentemente da nacionalidade do seu sécio linieo. 2. Os incentives ¢ os demais beneficios previstos, por lei, para as micro, pequenas e médias empresas s6 beneficiam as, sociedades unipessoais de cidadaos angolanos. ARTIGO 6" (ireito sbsidivio) s casos nao previstos ne presente lei, designadamente, cem sede de responsabilidade civil, so regulados segundo norma da Lei n. 1/04, de 13 de Fevereiro, das Sociedades Comerciais aplicada aos casos analogos ¢, na sua falta, segundo a norma do Cédigo Civil sobre 08 contratos de sociedade. CAPITULO IL Personalidade e Capacidade ARTIGO 7° (Constituisio) A sociedade unipessoal ¢ constituida por um nico sécio, pessoa singular ou colectiva, que é 0 titular da totalidade do capital social e subscritor do acto constitutivo da sociedade. ARTIGO s> (Tvansformasdo em socledade unipessoal) |. A sociedade unipessoal pode resultar da concentragio, na ttularidade de um nico sécio, das participagBes de uma I SERIE —N.° 110 — DE I DE JUNHO DE 2012 sociedade por quotas ou de uma sociedade anénima, inde- pendentemente da causa da concentragéo. 2. A transformaeio prevista no niimero anterior efectua- -se mediante declaragio do sécio tinico na qual manifeste a sua vontade de transformar a sociedade em sociedade uni pessoal por quotas, podendo essa declarario constar do Préprio documento que ttule a cessdo de quotas 3. A transformagdo em sociedade unipessoal anénima realiza-se mediante aquisiga0 da totalidade das aegdes, con- vertendo as acgBes ap portador em acgdes nominativas devendo proceder-se ao depésito das acges em banco € a alterago do pacto social. zs 4. Por forga da trans ormagao prevista nos mimeros ante- riores deixam de ser aplicdveis todas as disposigbes do acto constitutive que pressuponham a pluralidade de sécios. agmigo 9 (Transformaedo em soeiedade unipessealandnims) As sociedades anénimas de direito angolano com accionista tinico, designadamente as sociedades andnimas Participadas pelo Estado ao abrigo do disposto no n° 2, do artigo 304: da Lei das Socicdades Comerciais e as socieda- des tituladas por uma sociedade andnima de direito pessoal estrangeiro, que tenha cumprido os pressupasts da Lei do Investimento Privado, podem transformar-se em sociedades Unipessoais andnimas, nos termos do que dispae 0 n.°3 do artigo anterior, ARTIGO 10 (ersanalidade js les) A sociedade unipessoal goza de personalidade juridica ¢ passa a existir como tal a partir da data do seu registo pro- visério ow por diividas, perdendo a personalidade se, no prazo de cento ¢ oitenta dias, nfo proceder ao seu registo efintivo. ARTIGO 11 (Capacidade joriics) 1. A capacidade da sociedade compreende os direitos e as obrigagbes necessérios ou convenientes & prossecugiio do seu fim, exceptuados aqueles que Ihe sejam vedados por lei ou sejam inseparaveis da personalidade singular, 2. As liberalidades que possam ser consideradas usu- ais, segundo as circunsténcias da época e as condigdes da propria sociedade, niflo sto havides como contririas ao fim desta CAPITULO It Acto Constitutive de Sociedade ARTIOO 12" (Calebragdo publicasio) 1. © acto constitutive originério ow por transforma- 0 de sociedade unipessoal, deve ser reduzido a escrito, 2637 dovidamente articulado © com a assinatura do seu titular reconhecida presencislmente por notirio, 2. O sécio pode ser representado por mandatario consti- ‘tuido nos termes da lei ou por representante legal 3. Sendo o sécio uma pessoa colectiva ou entidade sujeita a representagdo legal deve ser juntada prova do seu estatuto ou identidade. 4. O acto constitutivo de sociedade unipessoal, uma vez registndo na conservatéria competente, € obrigatoriamente publicado no Ditrio da Repiblica ARTIGO 13" (Firms) 1. A firma deve ser correctamente redigida em lingua Portuguesa ow cin qualquer outra lingua de Angola, 130 ppodendo usar nomes ou denominagdes estrangeiras, a menos, que correspondam ao nome completo ou abreviado do s6cio, ou entrem na composigio de firmas ou denominagdes jé registadas em Angola, ao abrigo da Lei das Sociedades Comerciais, nao devem sugerir actividade diferente da que ‘constitui o respectivo objecto social e devem ser formadas pela expresso “Sociedade Unipessoal”, ou pela palavra “Unipessoal” ou ainda pela abreviatura (SU), entre aspas, antes da abreviatura “Lda.” ou “S. A.", conforme a tipolo- gia adoptada, 2. A firma ou a denominagdo social das instituises financeiras unipessoais deve, obrigatoriamente, incluir uma designagdo que identifique a espécie de instituigso finan- ceira, nos termos da Lei n.° 13/05, de 30 de Setembro. ARTIGO 14" (Sede «centro de desist) 1.As sociedades unipessoais devem ter a sua sede e cen- to de decisdo em territério da Repiblica de Angola. 2. A sede sovial deve ser estabelecida em local con- cretamente definide, com nome da rua, nimero da casa e identificagio especifica da fiacglo, se aplicével ARTIGO 157 (Formas teas de represenagd0) AA sociedade unipessoal pode criar sucursais ou filais ow outra forma de representagao em teritrio nacional ou no estrangeiro, mediante registo da representagio na con servatéria comercial competente em razio do terrtério ou adoptando as abrigacies impostas pela lei do local da estabelecimento, ARTIOO 16° (Capital sia 1, Nas sociedades unipessoais por quotas, o sécio & titae Jar de uma inica quota indivisa, correspondente a totalidade do capital social, expresso em moeda nacional, ndo podendo set inferior ao equivalente, em kwanzas, a USD 1.000,00 (til délares dos Estados Unidos da América. 2. Nas sociedades unipessoais andnimas o capital social 6 expresso emt moeda nacional, repartido e representado por acges de valor igual, obrigatoriamente nominativas, que nao deve ser inferior ao equivalente, em kwanzas, a USD 100.00 (cem délares dos Estados Unidos da América), ccjo valor global rio pode ser inferior ao equivalente, em 2638 Jkwanzas, a USD 20,000,00 (vinte mil détares dos Estados Unidos da América), devendo ser depositado no mesmo Danco comercial onde o capital social esteja depositado, ARTIGO 17" (instituigsesinancieas) 1. As instituigdes financeiras bancétias, as sociedades: seguradoras e resseguradoras, os fundos de pensSes ¢ suas sociedades gestoras nfo podem consttuir-se ou transformar- -s¢ em sociedades unipessoais. 2. As instituigdes financeiras nfo bancérias ligadas & moeda e ao erédito ou ligadas ao mercado de capitais © a0 investimento, sujeitas & jurisdiggio do Banco Nacional de Angola ou a0 Organismno de Supervisio do Mercado de Valores Mobilidrios, respectivamente, conforme a lei res- pectiva, apenas podem constituit-se ou transformar-se em sociedades unipessoais, as seguintes: 4) Casas de céimbio; +) Sociedades de cessto financeira; «¢) Sociedades de loca¢ao financeira; ) Sociedades medindoras dos mereados monetitio cou de cdmbios; ¢) Sociedades de micro-crédito; (f) Sociedades prestadoras de servigos de pagamentos; _g) Sociedades correetoras de valores mobiliarios: 1) Sociedades de capital de risco; 1) Sociedades distribuidoras de valores mobilidrios; 4) Sociedades gestoras de participagbes sociais; 1) Sociedades de investimento; 1) Sociedades gestoras de patriménios; ‘m) Sociedades gestoras de fundos de titularizagao; 1) Sociedades de gestfo ¢ investimento imobiliaro. 3. AS instituigdes financeiras nfo bancirias previs- tas no n2 2, do presente artigo e constituidas a0 abrigo da presente lei s6 se consideram habilitadas a exercer as res- pectivas actividades financeiras desde que cumpridos os requisitos dispostos na Lein.° 13/05, de 30 de Setembro, das Instituigdes Financeiras e em demais legislagto aplicavel ARTIGO 18* (Sociedade unipessoal civ) ‘Sem prejuizo do disposto nos artigos 980.” ¢ seguintes o Cédigo Civil podem os profissionais lberais, desde que {nseritos regularmente nas respectivas ordens profissionais € os agricultores, desde que titulares de terrenos e de empresas agtétias ou agro-pecuérias, constituir sociedade civil unipes- soal, nos termos da presente lei. ARTIGO 18° (esisto comercial) Celebrado © acto constitutive da sociedade deve o mesmo ser inscrito no registo comercial, nos termos da lei respectiva, DIARIO DA REPUBLICA CAPITULO IV Efeitos da Unipessoalidade ARTIGO 20° (Efi deeeos da unipessoalidade) 1, Uma pessoa singular s6 pode ser s6cio de uma tinica sociedade unipessoal, independentemente da tipologia adopiada. 2, Uma sociedade comercial constituida, nos termos dos artigos 176.°a 200. de 201.° a213., de 214° 216. 217° © 301.°¢ seguintes da Lei das Sociedades Comerciais, nto pode ter como sdcio finico uma sociedade unipessoal 3, As sociedades unipessoais nfo podem consttuir outras sociedades unipessoais. 4, As sociedades unipessoais nfo podem participar em ultras sociedades comerciais ou civis ARTIGO21,° (Decisis do sécio) 1. Nas sociedades unipessoais o sdcio tinieo exerce as competéncias das Assembleias Gerais, podendo, designada- ‘mente, nomear gerentes, 2. As decisties do sécio de natureza igual is deliberacdes dda Assembleia Geral devem ser registadas em acta por ele assinada e mantidas em livro de actas. ARTIGO 22° (Contrato do belo coma Sociedade unipesral) 1. Os contratos celebrados entre o sécio tinico ¢ a socie- dade obedecem a forma legalmente prescrita e, em todos os casos, devem obscrvar a forma escrita e s6 serdo licitos se servirem & prossecucio do objecto da sociedade. 2. Os documentos de que constam os contratos celebra- dos pelo sécio dnico e a sociedade devem ser patenteados conjuntamente com o relat6rio de gestdo e com os documen- tos de prestago de contas, podendo qualquer interessado consulti-los, a todo o tempo, na sede da sociedade. 3.A violagdo do disposto nos nimeros anteriores implica ‘a nulidade dos actos e dos negocios celebrados e responsabi- liza, ilimitadamente, 0 s6cio. ARTIGO23" (egiciosclebrads com teeeiras antes do rest) Pelos negécios realizados ou celebrados em nome de ‘uma sociedade unipessoal nto registada respondem, solidi- riae ilimitadamente, o sécio tinico e o gerente, se 0 houver. ARTIGO24* (Contra de rabalho) Nos negécios com terceiros sociedade unipessoal no pode celebrar contrato de trabalho na qualidade de cempregado ou de trabathador, mas apenas na posigao de cempregedor, ARTIGO 25° (Desconsideragdn da personlidade juries) Se 0 acto praticado ou o negécio celebrado em nome da sociedade unipessoal forem tipificados eomo crime, nos ter- ‘mos da lei penal em vigor, o s6cio dinico ou o seu gerente respondem, iimitadamente, em fungao da respectiva culpa, 1 SERIE —N- 110 — DE 11 DE JUNHO DE 2012 ARTIGO 26° (Subcapitaizagz da ssiedade unipessoal) A sociedade unipessoal que apresentar ou declarar patri- ‘ménio inferior a0 montante do sen capital social, por trés anos sucessivos, ¢ liquidada e dissolvida por inicativa de qualquer interessado ou terceiro de boa-f ou por iniciativa, do Ministério Pablico. ARTIGO27° (Pralidade de scios) 1. © sécio tinico de uma sociedade unipessoal pode ‘modificar esta sociedade em sociedade plural, através de diviséo © de cessio da participagio social, ou de aumento de capital social por entrada de um ou mais novos sécios, devendo, nesse caso, ser eliminada da firma a expressso relativa a sociedade unipessoal que nela se contenha. 2. O documento que consigne a diviséo e a cesstio de quota ou 0 aumento do capital social é titulo bastante para 0 registo da modificagao. 3. Se a sociedade tiver adoptado, antes, 0 tipo de socie- dade por quotas, passa a reger-se pelas disposigies do contrato de sociedade que, nos termos do n.°4, do artigo 8° the eram inapliciveis em consequéncia da unipessoalidade. 4. No caso de concentragao previsto no a.” 1, do artigo 8.°, s6cio nico pode evitar a unipessoalidade se, no prazo legal, restabelecer a pluralidade de sécios. capiTULOV Disposigdes Finais e Transitbrias ARTIGO28° (Wispasiges subsites) As sociedades unipessonis aplicam-se as normas que regulam as sociedades por quotas ou as sociedades anbnimas, conforme 0s casos, salvo as que pressupem a pluralidade de sdcios. 2. Aadopgao de firma social de qualquer sociedade uni- pessoal nao dispensa o registo prévio no Fickeiro Cental de Denominagées Sociais, em conformidade com a lei respectiva axtic029° (ctu niteral de soi) Nas sociedades por quotas consttuldas por apenas duas pessoas sem qualquer vinculo de casamento ou de paren- tesco entre si, pode 0 sécio maioritério, no prazo de um ano eontado da entrada em vigor da presente ei, excluir 0 sécio com partiipagao inferior a 15% (quinze por cento) do capital socal, sendo ou no remisso, mediante mera trans- formagio da sociedade, nos termos da presente Ii aRTI0030° (Regulaentagao) ‘A presente Ici deve ser egulamentada, pelo Executivo, no prazo de 45 (quarent ¢ cinco) dias apds a sua publcagdo, ARTIGO312° (Divides eominses AAs dividas e as omissBes suscitadas da intepretagio & 4a aplicacio da presente lei sfo resolvidas pola Assembleia Nacional 2639 ARTIGO 3 Entrada em vigor) A presente lei entra em vigor a data da sua publicagdo, Vista c aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘a0s 22 de Maio de 2012, Presidente da Assembleia Nacional, Anténio Paulo Kassoma Promulgada em Luanda, aos 5 de Junho de 2012. Publique-se, (© Presidente da Repablica, Jost Eouarpo pos Saas. MINISTERIO DA EDUCACAO Decreto Executivo n.* 203/12 de I deJua Com a aprovagao do Estatuto Orginico do Ministério da Educagao através do Decreto Presidencial n.° 290/10, dc 1 de Dezembro, torna-se necessério regulamentar 0 fun- cionamento da Direegio Nacional da Educasao de Adultos, nos termos do disposto na alinea g) do artigo 2.° do referido estatuto; Com o presente Diploma passa a Direegio Nacional da Edueagdo de Adultos a dispor, em termos de estratura, dos meios adequados @ realizagdo das suas atribuigdes cons- tantes do artigo 12° do Estatuto Orginico do Ministério da Educagaio; Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da Republica, nos termos do artigo 1372 da Constituigo da Repablica de Angola, e de acordo com 0 artigo 19:°n," 2 do Decreto Legislativo Presidencialn.° 1/10, de 5 de Margo, determino: Artigo 1.° — E aprovado o Regulamento Interno da Direego Nacional da Educartio de Adults, anexo ao pre- sente Decreto Executivo e que dele & parte integrante, Artigo 2° — Este Decreto Executivo entra imediata- ‘mente em vigor, Publique-se, Luanda, a0s 29 de Maio de 2012. (O Ministro, Pinda Simao, REGULAMENTO DA DIRECGAO NACIONAL DAEDUCAGAO DE ADULTOS CAPITULO Disposicoes Gerais ARTIGO 1? @o imbito) 1. A Direcgin Nacional da Educagio de Adultos é 0 servigo encarregue da regéncia e coordenasio cientifico- -andragégica do Subsistema da Educagio de Adultos.

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