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Introdução

O termo smart city, em português, cidade inteligente, surgiu no final da década


de 90 em um movimento que defendia novas políticas de planejamento urbano
voltados para tecnologias de comunicação e informação.(SMART..., 2016, p.
6) Entretanto as definições sobre cidades inteligentes foram evoluindo e
atualmente entende-se como um sistema que une fatores sociais, econômicos e
ambientais e conecta tecnologia com sustentabilidade afim de alcançar o
melhoramento na qualidade de vida da população. Cidades inteligentes
baseiam-se no conceito de gestão proposto por John Elkington conhecido como
“Triple Bottom Line”, este que sugere que se deve medir os resultados de uma
organização a partir de 3 pilares básicos conhecidos como 3PL, ou seja, People,
Planet and Profit (Pessoa, Planeta e Lucros).(FERREIRA, 2019)
Cidades inteligentes são aquelas capazes de conectar de forma inovativa as
infraestruturas físicas e de TIC, de forma eficiente e eficaz, convergindo os
aspectos organizacionais, normativos, sociais e tecnológicos a fim de melhorar
as condições de sustentabilidade e de qualidade vida da população (KANTER;
LITOW, 2009). Esse sistema se torna fundamental pois de acordo com o
estudo The World Population Prospects, a população mundial chegará a 8,6
bilhões em 2030 e o crescimento populacional exige uma estruturação
maior nas cidades para que se possa oferecer qualidade de vida gerando
crescimento de indicadores econômicos e sociais. (CIDADES..., 2019)

Cidades Inteligentes X Cidades Sustentáveis

De acordo com o artigo “Cidades sustentáveis e cidades inteligentes: Uma


análise dos rankings arcadis e european smart cities” escrito por Luiz Eduardo
Brand Flores e Clarissa Stefani Teixeira.
“A noção de sustentabilidade hoje pode ser definida como "Desenvolvimento
que atende as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de atender às suas próprias necessidades." [BRUNDTLAND,
1987, p.41, tradução nossa] A cidade sustentável tem como princípios
melhorar o bem estar dos cidadãos e da sociedade como um todo através da
integração do planejamento e da administração do meio urbano que aproveita
os benefícios dos sistemas ecológicos protegendo e nutrindo esses recursos
para gerações futuras (SUZUKI et al., 2010). Uma cidade inteligente incorpora
infraestrutura para facilitar a mobilidade, adicionar efetividade nos diversos
setores, economizar energia, melhorar e preservar a qualidade do ar e da água,
identificar problemas e consertá-los com rapidez, entre outras diversas
qualidades. Estas operações são instrumentadas e guiadas sempre com
conectividade entre os setores e sistemas (KANTER; LITOW, 2009).”
Compreende se então que o fenômeno de cidades inteligentes contribui para
uma cidade sustentável uma vez que é necessário alinhar as dimensões sociais
e econômicas á tecnologia gerando um baixo impacto ao meio ambiente. No
contexto das cidades inteligentes são criados conceitos, dimensões e modelos
que incorporam, em maioria, o aspecto transversal que é a sustentabilidade. A
tecnologia apoiando as instâncias de gestão e política de uma cidade é capaz de
gerar um impacto significativo no enfrentamento dos desafios globais deste
século. Assim como em um organismo, onde o metabolismo determina o quanto
de recursos ele consome, e se recupera, uma região sustentável e inteligente
deve ser percebida dessa forma, como por exemplo, compreendendo as
atividades das pessoas no espaço-tempo, uma informação relevante para a
proposição de soluções para cidades sustentáveis. (FLORES; TEIXEIRA, 2017)

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Impactos da alteração climática na saúde humana

O efeito estufa é um fenômeno atmosférico de ordem natural capaz de garantir


que a Terra seja habitável. Esse efeito é responsável por manter a temperatura
média do planeta, de forma que o calor não seja totalmente irradiado de volta
ao espaço, mantendo, portanto, a Terra aquecida e evitando que a temperatura
não baixe drasticamente. Entretanto a concentração dos gases de efeito estufa,
como o dióxido de carbono e o óxido nitroso, elevou-se significativamente nas
últimas décadas e, segundo diversos estudiosos, essa concentração tem
provocado mudanças na dinâmica climática do planeta, provocando o aumento
das temperaturas da Terra pois a concentração desses gases impede cada vez
mais que o calor irradiado pela superfície seja disperso no espaço, aumentando
a temperatura. (SOUSA, [ca. 2013])
Nas últimas décadas, evidências científicas demonstram que estas variações
que alteram as características do clima provocam grandes impactos na saúde
humana, assim, a mudança climática contribui atualmente para a carga global
de doenças e mortes prematuras. Elas podem incidir de maneira direta ou
indireta, gerando consequências físicas, traumáticas, psicológicas, infecciosas
e nutricionais. A intensidade do evento e as vulnerabilidades sociais e
econômicas da população, bem como as condições de infraestrutura e
ambientais influenciam na potencialização dos efeitos. Por exemplo, uma onda
de calor resultante da mudança climática representa um fator de risco direto.
As populações vulneráveis, neste caso, idosos e crianças, ficam expostas ao
calor acima do normal esperado podendo resultar em doenças ou óbitos. Outro
exemplo é quando a mudança do clima altera o habitat de um vetor, estamos
frente a um caso de fator de risco que afeta outro fator de risco (aumento de
temperatura e mudança de precipitação resultando na proliferação de
mosquitos e provável aumento da incidência de doenças, como malária ou
dengue). (MUDANÇAS..., [2017?])

Imagem retirada do curso “ The Health Effects of Climate Change” de Harvard

Entre os impactos diretos e indiretos se apresentam: Alteração nos perfis de


morbimortalidade e traumatismos decorrentes de eventos climáticos extremos,
muitas vezes caracterizados por meio de desastres de origem natural. Doenças

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diarreicas provenientes de transmissão hídrica e alimentar, em consequência
da alteração na quantidade e qualidade da água. Doenças transmitidas por
vetores, como malária, dengue, febre amarela, leishmaniose, dentre outras,
devido à alteração em algumas variáveis como, temperatura e precipitação, que
afetam o desenvolvimento e comportamento dos vetores, e em alguns casos de
parasitas (ex: o plasmodium na malária). Doenças não-transmissíveis, como
desnutrição e subnutrição com implicação no crescimento e desenvolvimento
infantil, devido à alteração na disponibilidade de alimentos decorrentes das
secas e variabilidades climatológicas, além de transtornos psicossociais,
doenças cardiorrespiratórias e dermatoses. Conclui se então que as condições
ambientais, geográficas, sócio-econômicas e as dos sistemas de saúde são
importantes forças modificadoras, já que podem intensificar ou reduzir os
possíveis impactos na saúde. (MUDANÇAS..., [2017?])

Áreas urbanas e suas contribuições para a alteração climática

Cidades possuem um impacto significante na alteração climática: Estima se que


as áreas urbanas são responsáveis por emitir 75% dos gases de efeito estufa
(LERNER, Jaime, 2015, tradução minha). Esses gases partem de 3 principais
vertentes: Transporte, produção alimentícia e eletricidade sendo duas delas
encontradas principalmente nos meios urbanos. A compactação do solo e o
asfaltamento, muito comuns nas cidades, dificultam a infiltração da água, visto
que o solo está impermeabilizado. Sendo assim, o abastecimento do lençol
freático fica prejudicado, reduzindo a quantidade de água subterrânea. Outro
fator agravante dessa medida é o aumento do escoamento superficial, podendo
gerar grandes alagamentos nas áreas mais baixas. Além disso o aumento
populacional causa uma maior produção de lixo, especialmente no atual modelo
de produção e consumo e a coleta, destino e tratamento do lixo são questões a
serem solucionadas por várias cidades. Em muitos locais, o lixo é despejado nos
chamados lixões, locais sem estrutura para o tratamento dos resíduos. Nos
grandes centros industrializados, os problemas ambientais são mais
alarmantes. Nesses locais, a emissão de gases dos automóveis e das fábricas
polui a atmosfera e retém calor, intensificando o efeito estufa.
De acordo com Flannery (2007, p.242):
“As cidades são vitais para a civilização, e, no entanto, são entidades frágeis,
vulneráveis às tensões trazidas pelas mudanças climáticas. É, portanto,
importante considerar as cidades em relação ao fornecimento de suas
necessidades básicas , comida, água e energia. O esgotamento da base de
recursos é o principal motivo de fracasso até mesmo das grandes sociedades
[...]. No que se referem às mudanças climáticas, as cidades se parecem mais
com plantas do que com animais, pois são imóveis e dependem de intricadas
redes para o fornecimento de água, comida e energia de que necessitam.”
A identificação dos grupos sociais mais vulneráveis a estes riscos ambientais
constitui-se em uma das mais importantes contribuições para aumentar a
capacidade de enfrentar as decorrências das mudanças ambientais globais
(CARMO, 2007). A ocupação irregular de áreas vulneráveis causada pela
exclusão social de grupos populacionais é um fator de exposição ao risco que
deve ser prevenida, já que estes lugares são os mais sensíveis e sujeitos a riscos.
Nunes (2009) destaca que uma ocorrência só é catastrófica quando afeta grupos
humanos, causando desabrigados, feridos, mortos e prejuízos econômicos;
assim, enchentes não causariam desastres, por exemplo, se a ocupação de
planícies inundáveis fosse evitada, e processos de movimento de massa não
seriam trágicos se a população não ocupasse as encostas.

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Além disso centros urbanos são geradores de ilhas de calor. Conhecidas como
(ICU) são cidades que possuem níveis de temperaturas mais elevados devo a
concentração de asfalto, ruas, avenidas e concreto. São regiões onde há falta de
áreas verdes, impermeabilização do solo, alta concentração de edifícios e
poluição extrema do ar. De acordo com a agência especial Americana Nasa e
a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), 2019 registrou a
segunda maior temperatura global na terra desde o início da medição, em
1880. As cidades são tidas como causadoras de impactos e poluições, e sua
imagem de principal contribuinte na emissão de GEE fez com que as atenções
se voltassem a elas. Porém, quando os impactos começam a ser sentidos e a
sociedade se vê frente a uma mudança que pode ocorrer de forma catastrófica,
a cidade torna-se uma vítima, que precisa de ajuda para conter os prejuízos
causados pela falta de planejamento e estruturação urbana. (GARCIAS; SILVA,
2010)

Apresentando os impactos e as possíveis interferências


Podemos pensar no design e gerenciamento da próxima geração de cidades o
que não significa que novas precisam surgir, mas que podemos adaptar e
melhorar o que temos principalmente nas grandes cidades, e torná-las mais
ambientalmente amigável (BURDETT, 2014). Durante a pandemia do corona
vírus por exemplo as cidades tiveram uma redução significativa no trafego e de
acordo com os dados mais recentes de Berlim, Hamburgo e Munique, as três
maiores cidades da Alemanha viram seu tráfego diminuir em mais de um terço
durante as semanas em que medidas de bloqueio foram impostas nos meses de
março, abril e maio, reduzindo significativamente os congestionamentos e as
emissões de CO2. A quarentena na China resultou em uma redução de 25% nas
emissões de carbono e uma redução de 50% nas emissões de óxidos de
nitrogênio o que mostra que pequenas alterações nos sistemas padrões
implantados nas cidades geram impactos significativos ao meio ambiente e
consequentemente a população.(URBAN..., 2014)
O aumento dos transportes individuais provoca impactos ambientais, no
crescimento das emissões de gases poluentes e tóxicos a saúde, como também
em âmbitos sociais pois mais carros nas ruas ocasionam mais engarrafamentos.
De acordo com o Relatório geral 2017 feito pela Associação Nacional de
Transportes Públicos (ANTP) nos gráficos abaixo apresenta a distribuição
percentual da emissão de poluentes por tipo e modo de transporte. Os poluentes
locais (monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), óxidos de nitrogênio
(NOx) e material particulado (MP)) e poluentes de efeito estufa (CO2, NH4 e
N2O). (SISTEMA..., 2020)

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Distribuição percentual da emissão de poluentes do efeito estufa por porte do
município e modo de transporte, 2017

Além dos impactos ambientais, os custos pessoais e públicos envolvidos em


transportes públicos são quase cinco vezes menores em relação a transportes
individuais como mostra o gráfico abaixo:

A integração entre as instituições que organizam o fluxo de trânsito nas cidades


deve ser encarada como o ponto de partida para qualquer planejamento que
vise a otimização do sistema, encurtando distâncias, reduzindo o número de
viagens, aumentando a velocidade média e, com isto, reduzindo o consumo de
energia, a poluição ambiental e melhorando a qualidade de vida na cidade. A
Comissão do Meio ambiente da ANTP recomenda algumas condutas de
transporte sustentável para guiar políticas publicas com a otimização do uso
do solo e do sistema de transporte. Entre elas estão: Incentivar a utilização do
transporte público e do transporte não-motorizado. Nas regiões metropolitanas
e nos centros urbanos, os investimentos públicos devem priorizar a ampliação
da rede estrutural de transporte coletivo, utilizando a infraestrutura e a
tecnologia de menor impacto ambiental mais adequadas para cada caso, e
promovendo a integração física e tarifária com os sistemas alimentadores
locais. Incentivar a utilização de modos não-motorizados, através da expansão
das ciclovias. Priorizar a integração com o transporte coletivo estrutural e local
priorizando a circulação de pedestres, garantindo a infraestrutura necessária

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e condições adequadas de segurança e conforto nas calçadas e nas travessias
viárias, mesmo que em detrimento da fluidez do transporte individual .
Promover a utilização de veículos de baixo impacto poluidor. Incentivar a
utilização de veículos com menor impacto poluidor – elétricos, híbridos, a gás
natural, ou veículos a diesel que utilizem diesel com menor teor de enxofre.
Implantar programas de inspeção veicular de emissões de poluentes, ruído e
condições de segurança, bem como programas suplementares de fiscalização
nas vias públicas. (TRANSPORTE..., 2020)
Outra vertente importante na reformulação dos sistemas urbanos é o setor
alimentício. Segundo a WWF, a cadeia de produção de alimentos usa 34% do
solo e 69% da água disponível nos rios além de ser a maior causa de
desmatamento e perda de habitat . Diz também que um terço dos produtos
nunca é consumido e o volume desperdiçado é responsável por um terço das
emissões de gases de efeito estufa provocadas pelo sistema alimentar. A WWF
diz que é possível fazer que o sistema alimentar funcione para as pessoas e
para a natureza se a comida for produzida de forma mais sustentável,
distribuída de forma mais justa e consumida de maneira mais responsável.
Além disso é importante ressaltar o quanto o setor alimentício vem usando
mais e mais agrotóxicos na produção dos alimentos. (MAIORIA..., 2018) Em
2019, no Brasil o número de agrotóxicos usados cresceu 5,5% em comparação
com 2018 quando foram liberados 449 pesticidas, um recorde até então.
(OLIVEIRA; TOOGE, 2019) Os fertilizantes industriais contêm altas
concentrações de nitrogênio, fósforo, potássio e metais pesados. O nitrogênio,
por exemplo, pode se acumular no solo e ser transformado, por processos
químicos, em nitrato. Além de ser um composto cancerígeno, o nitrato pode
contaminar o solo e também ser conduzido aos lençóis subterrâneos,
contaminando a água. Outro ponto a ressaltar são os alimentos transgênicos.
Trata-se de organismos geneticamente modificados (OGMs) desenvolvidos em
laboratório. Entre os objetivos da manipulação genética está o de criar plantas
mais resistentes a pragas ou até mais resistentes a determinados agrotóxicos.
Alimentos transgênicos já são comercializados em vários países – entre eles o
Brasil – e ainda há muitas controvérsias em relação aos prós e contras da
manipulação genética para a saúde das pessoas e os impactos no meio
ambiente. Enquanto os debates e as pesquisas avançam, o importante é o
consumidor se informar e exigir a rotulagem dos alimentos transgênicos, de
forma a ter condições de decidir por consumir ou não um OGM. Um relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO, em inglês) em 2006 alertou para o fato de que “estoques de animais vivos”
mantidos para alimentação são responsáveis por 18% da emissão de todos os
gases causadores do aquecimento global, porcentagem que supera, por
exemplo, as emissões causadas por todos os veículos automotores do mundo
somados. Como interferência nesse ciclo a primeira medida para obter uma
alimentação mais sustentável seria a diminuição da proteína animal. Uma
pessoa precisa de, em média, 0,9 g de proteína por kg de peso então no lugar
de 3 pacotes de carne troque por apenas um e substitua os outros 2 por
alimentos orgânicos. Aproveitar 100% dos alimentos sempre que possível
contribui não apenas para o meio ambiente como para o financeiro já que reduz
o desperdício e exigir dos representantes de agronegócios e tomadores de
decisão que trabalhem de acordo com as leis ambientais e trabalhistas.
Demandar que os vendedores de alimentos estimulem a produção ecológica,
inclusive solicitando a certificação dos produtores por um organismo
independente, para que possa ter certeza de que os mesmos cumprem todas
as exigências ambientais.(OS IMPACTOS..., 2011).

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No âmbito energia é importante ressaltar que, até 2016, 13% da população
mundial não tinha acesso a energia elétrica. O uso de combustíveis sólidos é
um fator de risco primário para mortes por poluição de ar em ambientes
fechados. (WHAT..., 2019)

Em contra partida, em razão do consumismo acelerado em outras regiões o


índice de consumo elétrico tem crescido consideravelmente aumentando a
necessidade de novas usinas. Atualmente as principais fontes e energia no
brasil são: energia hidroelétrica, térmicas, nucleares, eólicas e solares. Dentre
elas as hidrelétricas são as principais usadas no país devido a geografia
brasileira que combina bacias hidrográficas de grande porte, centenas de rios
com forte fluxo e um relevo abundante em variações de elevações que facilitam
a construção de reservatórios. Apesar de uma fonte renovável, as usinas
hidrelétricas não são uma opção sustentável. Os ambientes ficam mais
vulneráveis a espécies invasores o que pode levar a extinção das espécies
nativas, além dos impactos sociais na instalação das usinas, afetando as
comunidades ribeirinhas e pescadores que dependem do rio para sobreviver.
Em uma sociedade utópica, onde todos teriam acesso a energia elétrica de fontes
renováveis, as opções mais sustentáveis e eficientes seriam a solar e a eólica
(ARRIEIRA, [entre 2010 e 2020]). De acordo com o infográfico do mestrado de
Engenharia Elétrica do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey, a energia eólica
é a mais eficiente se baseando em métodos de custo de combustível, custo de
produção e o custo de lidar com os impactos ambientais. Os impactos
ambientais e sociais gerados por essas usinas são consideravelmente menores
em relação a hidrelétricas. Perda de território para os moradores, alteração na
morfologia, topografia e fisionomia dos lugares em que forem instaladas,
mudanças na disponibilidade de recursos, além de situações de subemprego
são algumas das questões levantadas. Apesar disso as soluções apontadas seria
a escolha de áreas onde a instalação dos geradores eólicos gere menos
impactos tanto à geografia dos locais quanto às comunidades próximas. Áreas
menos ocupadas e mais distantes do litoral, onde não haveria necessidade de

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desmatamento e mudança na estrutura das dunas impedindo a alteração no
ciclo da água, e não impactando o estilo de vida das populações ribeirinhas.
(SALES, 2019)
Energia solar também é uma opção discutida quando falamos de fontes limpas
e renováveis. Dentre as vantagens desse sistema podemos evidenciar os
impactos ambientais praticamente nulos, a facilidade de instalação e os custos
de manutenção praticamente inexistentes. Apesar disso as desvantagens mais
frequentemente apontadas é o alto custo de implantação e a baixa eficiência do
processo, que varia de 15% a 25%. A mineração do silício, matéria prima em
um sistema fotovoltaico, assim como qualquer outra atividade de mineração,
tem impactos para o solo e a água subterrânea da área de extração. Além disso,
é imprescindível que sejam proporcionadas boas condições ocupacionais aos
trabalhadores, a fim de evitar acidentes de trabalho e desenvolvimento de
doenças ocupacionais. Outro ponto importante é que, apesar do Brasil ser o
segundo maior produtor de silício metálico do mundo, perdendo apenas para a
China, a tecnologia para a purificação do silício a nível solar ainda está em fase
de desenvolvimento. Com isso apesar de sustentável e renovável, a energia solar
ainda esbarra em muitos empecilhos tecnológicos. (ENERGIA..., [entre 2010 e
2020])

Conclusão

Falar de sistemas que tornem cidades mais sustentáveis e inteligentes é mais


fácil do que colocar em prática. Apesar disso é necessário que o debate exista e
que seja cobrado aos tomadores de decisão que implementem sistemas mais
uteis e justos para população e para o meio ambiente. Cidades inteligentes
parecem extremamente fora da realidade para muitas regiões mas a cada passo
dado para uma realidade mais igual e sustentável é uma garantia de futuro
melhor para todas as gerações.

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Referências Bibliográficas

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