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Impactos da alteração climática na saúde humana
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diarreicas provenientes de transmissão hídrica e alimentar, em consequência
da alteração na quantidade e qualidade da água. Doenças transmitidas por
vetores, como malária, dengue, febre amarela, leishmaniose, dentre outras,
devido à alteração em algumas variáveis como, temperatura e precipitação, que
afetam o desenvolvimento e comportamento dos vetores, e em alguns casos de
parasitas (ex: o plasmodium na malária). Doenças não-transmissíveis, como
desnutrição e subnutrição com implicação no crescimento e desenvolvimento
infantil, devido à alteração na disponibilidade de alimentos decorrentes das
secas e variabilidades climatológicas, além de transtornos psicossociais,
doenças cardiorrespiratórias e dermatoses. Conclui se então que as condições
ambientais, geográficas, sócio-econômicas e as dos sistemas de saúde são
importantes forças modificadoras, já que podem intensificar ou reduzir os
possíveis impactos na saúde. (MUDANÇAS..., [2017?])
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Além disso centros urbanos são geradores de ilhas de calor. Conhecidas como
(ICU) são cidades que possuem níveis de temperaturas mais elevados devo a
concentração de asfalto, ruas, avenidas e concreto. São regiões onde há falta de
áreas verdes, impermeabilização do solo, alta concentração de edifícios e
poluição extrema do ar. De acordo com a agência especial Americana Nasa e
a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), 2019 registrou a
segunda maior temperatura global na terra desde o início da medição, em
1880. As cidades são tidas como causadoras de impactos e poluições, e sua
imagem de principal contribuinte na emissão de GEE fez com que as atenções
se voltassem a elas. Porém, quando os impactos começam a ser sentidos e a
sociedade se vê frente a uma mudança que pode ocorrer de forma catastrófica,
a cidade torna-se uma vítima, que precisa de ajuda para conter os prejuízos
causados pela falta de planejamento e estruturação urbana. (GARCIAS; SILVA,
2010)
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Distribuição percentual da emissão de poluentes do efeito estufa por porte do
município e modo de transporte, 2017
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e condições adequadas de segurança e conforto nas calçadas e nas travessias
viárias, mesmo que em detrimento da fluidez do transporte individual .
Promover a utilização de veículos de baixo impacto poluidor. Incentivar a
utilização de veículos com menor impacto poluidor – elétricos, híbridos, a gás
natural, ou veículos a diesel que utilizem diesel com menor teor de enxofre.
Implantar programas de inspeção veicular de emissões de poluentes, ruído e
condições de segurança, bem como programas suplementares de fiscalização
nas vias públicas. (TRANSPORTE..., 2020)
Outra vertente importante na reformulação dos sistemas urbanos é o setor
alimentício. Segundo a WWF, a cadeia de produção de alimentos usa 34% do
solo e 69% da água disponível nos rios além de ser a maior causa de
desmatamento e perda de habitat . Diz também que um terço dos produtos
nunca é consumido e o volume desperdiçado é responsável por um terço das
emissões de gases de efeito estufa provocadas pelo sistema alimentar. A WWF
diz que é possível fazer que o sistema alimentar funcione para as pessoas e
para a natureza se a comida for produzida de forma mais sustentável,
distribuída de forma mais justa e consumida de maneira mais responsável.
Além disso é importante ressaltar o quanto o setor alimentício vem usando
mais e mais agrotóxicos na produção dos alimentos. (MAIORIA..., 2018) Em
2019, no Brasil o número de agrotóxicos usados cresceu 5,5% em comparação
com 2018 quando foram liberados 449 pesticidas, um recorde até então.
(OLIVEIRA; TOOGE, 2019) Os fertilizantes industriais contêm altas
concentrações de nitrogênio, fósforo, potássio e metais pesados. O nitrogênio,
por exemplo, pode se acumular no solo e ser transformado, por processos
químicos, em nitrato. Além de ser um composto cancerígeno, o nitrato pode
contaminar o solo e também ser conduzido aos lençóis subterrâneos,
contaminando a água. Outro ponto a ressaltar são os alimentos transgênicos.
Trata-se de organismos geneticamente modificados (OGMs) desenvolvidos em
laboratório. Entre os objetivos da manipulação genética está o de criar plantas
mais resistentes a pragas ou até mais resistentes a determinados agrotóxicos.
Alimentos transgênicos já são comercializados em vários países – entre eles o
Brasil – e ainda há muitas controvérsias em relação aos prós e contras da
manipulação genética para a saúde das pessoas e os impactos no meio
ambiente. Enquanto os debates e as pesquisas avançam, o importante é o
consumidor se informar e exigir a rotulagem dos alimentos transgênicos, de
forma a ter condições de decidir por consumir ou não um OGM. Um relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO, em inglês) em 2006 alertou para o fato de que “estoques de animais vivos”
mantidos para alimentação são responsáveis por 18% da emissão de todos os
gases causadores do aquecimento global, porcentagem que supera, por
exemplo, as emissões causadas por todos os veículos automotores do mundo
somados. Como interferência nesse ciclo a primeira medida para obter uma
alimentação mais sustentável seria a diminuição da proteína animal. Uma
pessoa precisa de, em média, 0,9 g de proteína por kg de peso então no lugar
de 3 pacotes de carne troque por apenas um e substitua os outros 2 por
alimentos orgânicos. Aproveitar 100% dos alimentos sempre que possível
contribui não apenas para o meio ambiente como para o financeiro já que reduz
o desperdício e exigir dos representantes de agronegócios e tomadores de
decisão que trabalhem de acordo com as leis ambientais e trabalhistas.
Demandar que os vendedores de alimentos estimulem a produção ecológica,
inclusive solicitando a certificação dos produtores por um organismo
independente, para que possa ter certeza de que os mesmos cumprem todas
as exigências ambientais.(OS IMPACTOS..., 2011).
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No âmbito energia é importante ressaltar que, até 2016, 13% da população
mundial não tinha acesso a energia elétrica. O uso de combustíveis sólidos é
um fator de risco primário para mortes por poluição de ar em ambientes
fechados. (WHAT..., 2019)
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desmatamento e mudança na estrutura das dunas impedindo a alteração no
ciclo da água, e não impactando o estilo de vida das populações ribeirinhas.
(SALES, 2019)
Energia solar também é uma opção discutida quando falamos de fontes limpas
e renováveis. Dentre as vantagens desse sistema podemos evidenciar os
impactos ambientais praticamente nulos, a facilidade de instalação e os custos
de manutenção praticamente inexistentes. Apesar disso as desvantagens mais
frequentemente apontadas é o alto custo de implantação e a baixa eficiência do
processo, que varia de 15% a 25%. A mineração do silício, matéria prima em
um sistema fotovoltaico, assim como qualquer outra atividade de mineração,
tem impactos para o solo e a água subterrânea da área de extração. Além disso,
é imprescindível que sejam proporcionadas boas condições ocupacionais aos
trabalhadores, a fim de evitar acidentes de trabalho e desenvolvimento de
doenças ocupacionais. Outro ponto importante é que, apesar do Brasil ser o
segundo maior produtor de silício metálico do mundo, perdendo apenas para a
China, a tecnologia para a purificação do silício a nível solar ainda está em fase
de desenvolvimento. Com isso apesar de sustentável e renovável, a energia solar
ainda esbarra em muitos empecilhos tecnológicos. (ENERGIA..., [entre 2010 e
2020])
Conclusão
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Referências Bibliográficas
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Disponível em: https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/ilhas-de-calor/.
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