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EC012 - Estruturas de madeira e metálicas

EC012 - Estruturas de madeira e metálicas


Docente: André Cury Lima
e-mail: andre.lima@unifacs.br
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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1 – Apresentação

2 – Ementa / Bibliografia

3 - Cronograma de aulas / Avaliações

4 – Conceitos Iniciais
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Apresentação
Engenheiro Civil (UFBA-2012)
Especialista em Estruturas de Concreto e Fundações (Universidade da
Cidade de São Paulo - 2015)
Especialista em Gestão de Negócios (Fundação Dom Cabral - 2018)
Experiência Profissional:
 Escritórios de Projetos
 Arena Fonte Nova
 Projeto de Barragens
 Metrô / VLT / Monotrilho
 Engenheiro Associado na CYFS Engenharia de Projetos
 CONDER – Coordenação de Engenharia
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Ementa

Ementa – Estruturas Metálicas:  Ementa – Estruturas de Madeira:


1 – Introdução / O aço como  1 - Introdução / A madeira
material estrutural como material estrutural
2 - Sistemas estruturais em aço  2 - Sistemas estruturais em
madeira
3 – Peças Tracionadas
 3 - Prescrições normativas:
4 – Peças Comprimidas critérios adotados pela NBR
5 – Peças Flexionadas 7190
6 - Ligações com parafusos  4 - Projeto e dimensionamento
de elementos submetidos à
7 – Ligações com soldas esforços axiais
8 – Peças submetidas a esforços  5 - Projeto e dimensionamento
compostos de elementos flexionados
9 – Vigas mistas em aço e  6 – Ligações
concreto
 7 - Emendas
 8 - Tratamento e conservação
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de Madeira: Dimensionamento segundo a
norma brasileira NBR 7190/97 e critérios das normas norte-americanas NDS e
europeia EUROCODE 5. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Disponível em: Blackboard
 MOLITERNO, A. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira. 3ª. ed,
São Paulo, Edgar Blücher, 2009
 PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de aço: Dimensionamento prático segundo
NBR 8800. 8. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2014. Disponível em: Blackboard
 FAKURY, Ricardo Hallal; SILVA, Ana Lydia Reis de Castro e; CALDAS, Rodrigo Barreto.
Dimensionamento de elementos estruturais de aço e mistos de aço e concreto. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. Disponível em: Blackboard
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190 – Projeto de Estruturas de
Madeira. Rio de Janeiro, 1997
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800 – Projeto de estruturas de
aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008
 CALIL JÚNIOR, Carlito; LAHR, Francisco Antônio Rocco. Dimensionamento de
Elementos estruturais de madeira. Barueri: Manole, 2003. Disponível em: Blackboard
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Cronograma de aulas
AULA DATA ASSUNTO
1 12/02/2020 Introdução / A madeira como material estrutural / Sistemas estruturais em madeira
2 19/02/2020 Propriedades mecânicas: Critérios adotados pela NBR 7190
3 26/02/2020 Feriado - Carnaval
4 04/03/2020 Kmod e tensões de resistência da madeira
5 11/03/2020 Trabalho em grupo (A3) / Projeto e dimensionamento de elementos flexionados
6 18/03/2020 Projeto e dimensionamento de elementos flexionados
7 25/03/2020 Elementos submetidos à esforços axiais - Compressão
8 01/04/2020 Compressão / Ligações
9 08/04/2020 Entrega trabalho em grupo (A3) / Ligações
10 15/04/2020 Ligações
11 22/04/2020 Avaliação (A1) - Estruturas de madeira / Entrega da (A2)
12 29/04/2020 Introdução / O aço como material estrutural / Sistemas estruturais em aço
13 06/05/2020 Peças Tracionadas
14 13/05/2020 Peças Comprimidas
15 20/05/2020 Peças Comprimidas / Peças Flexionadas
16 27/05/2020 Peças Flexionadas / Ligações com parafusos
17 03/06/2020 Entrega APS (A4) / Ligações com parafusos
18 10/06/2020 Dúvidas
19 17/06/2020 Avaliação (A5) - Estruturas metálicas
20 24/06/2020 Feriado - São João
21 27/06/2020 N2 Substitutiva - SÁBADO
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DISCIPLINAS
para alinhar as implementações, a média institucional
PRESENCIAIS passa a ser 6 (seis) e será da seguinte forma:

AVALIAÇÃO TEÓRICA APS

N1 A1 INDIVIDUAL
0 → 10 N2 A4 INDIVIDUAL ou GRUPO
0 → 10
PESO AIC , exceto Medicina PESO AVALIAÇÃO TEÓRICA ou PRÁTICA
INDIVIDUAL
4 A2 INDIVIDUAL
6 A5
0 → 10 0 → 10
CÁLCULO N1 AVALIAÇÃO TEÓRICA ou PRÁTICA CÁLCULO N2 Existe APENAS se o aluno não realizar a
INDIVIDUAL ou GRUPO A5 e apresentar justificativa legal ou não
A1 + A2 + A3 A3 (A4*0,1) + A6 alcançar a média 6 na disciplina
3 0 → 10 (A5*0,9)
Substituída apenas se a nota for superior ao valor da A5.

CÁLCULO
MÉDIA FINAL (N1*0,4) + (N2*0,6)
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ESTRUTURAS METÁLICAS
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Histórico

Há cerca de 4.500 anos, o ferro metálico usado pelo homem era


encontrado in natura em meteoritos recolhidos pelas tribos
nômades nos desertos da Ásia Menor.

Por sua beleza, maleabilidade e por ser de difícil obtenção, era


considerado um metal precioso.

Aos poucos, o ferro passou a ser usado com mais frequência, a


partir do momento em que descobriu-se como extraí-lo de seu
minério.

A exploração regular de jazidas começou em torno de 1.500 a.C.,


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Histórico
O uso do ferro promoveu grandes mudanças na sociedade. A
agricultura se desenvolveu com rapidez por causa dos novos
utensílios fabricados.

A confecção de armas mais modernas viabilizou a expansão


territorial de diversos povos, o que mudou a face da Europa e de
parte do mundo.
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Histórico
A manipulação do minério de ferro era feita com uma lareira feita
de pedra e foles manuais que inflavam a forja de ar, o que
aumentava a temperatura e a quantidade de ferro produzido.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Histórico
Em torno de 1444, o minério de ferro passou a ser fundido em altos-
fornos, processo que é usado até hoje.

A Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, no final do século


XVIII, tornaria a produção de ferro ainda mais importante para a
humanidade.

Na construção civil,
empregou-se o ferro fundido
pela primeira vez na
execução da ponte de
Coalbrookdale, na Inglaterra
em 1779. Trata-se de um arco
com vão de 30 metros.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Histórico

A grande mudança só ocorreu em 1856, quando o inglês Henry


Bessemer descobriu como produzir aço (que nada mais é do que
uma liga de ferro e carbono) através da invenção de um forno.

Isso porque o aço é mais resistente que o ferro fundido e pode ser
produzido em grandes quantidades, servindo de matéria-prima
para muitas indústrias.

Com o avanço tecnológico dos fornos e a crescente demanda


por produtos feitos de ferro e aço, as indústrias siderúrgicas
aumentavam a produção. Em meados do século XIX, a produção
diária de um alto-forno chegava a cerca de três toneladas.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Histórico
O aço é hoje um dos produtos mais recicláveis e reciclados do
mundo.

Carros, geladeiras, fogões, latas, barras e arames tornam-se sucatas,


que alimentam os fornos das usinas, produzindo novamente aço com
a mesma qualidade.

Edifício Leiter I,
construído em
Chicago em 1879.
Demolido em 1972.
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Histórico

Ponte do Brooklyn,
construída em
Nova York em 1883
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Histórico

Construção do
Empire State Building,
em Nova York, 1930
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Breve Histórico no Brasil
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Breve Histórico no Brasil

Edifício Garagem América (1957)


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Breve Histórico no Brasil

Edifício Avenida Central


(1961)
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Breve Histórico no Brasil

Escritório Central da CSN (1966)


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Histórico

Estação da Luz,
construída em
São Paulo em
1900
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Histórico

Estação ferroviária da Calçada


Salvador – BA
Inaugurada em
28 de junho de 1860
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Conceitos Iniciais
O aço e o ferro fundido são ligas de ferro e carbono, com outros elementos
de dois tipos: elementos residuais decorrentes do processo de fabricação,
como silício, manganês, fósforo e enxofre, e elementos adicionados com o
intuito de melhorar as características físicas e mecânicas do material
denominados elementos de liga.
O aço é a liga ferro-carbono em que o teor de carbono varia desde 0,008%
até 2,11 %.
As resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços utilizados em
estruturas são iguais, variando entre amplos limites, desde 300 MPa até valores
acima de 1200 Mpa.
Constante Física Valor
Mód. Deformação longitudinal (E) 200.000* a 210.000* MPa

Coeficiente de Poisson (ν) 0,3


Coef. de dilatação térmica (β) 10x10-6 ºC-1
Massa Específica (ρ) 7.850 kg/m³
* Para estruturas metálicas a NBR 8800 convenciona usar 200.000 Mpa, para vergalhões em estruturas de
CA a NBR 6118 usa 210.000 MPa
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Vantagens

▪ Alta resistência mecânica


▪ Material homogêneo
▪ Produção industrializada
▪ Facilidade de montagem
▪ Facilidade de desmontagem
▪ 100% Reciclável
▪ Infinitamente reciclável
▪ Menor prazo de execução
▪ Economia de fundações
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Vantagens – Processo Construtivo
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Desvantagens

▪ Custo elevado do material


▪ Corrosão
▪ Mão de obra escassa
▪ Baixa resistência ao fogo
▪ Cuidados com vibração
▪ Mau isolante térmico e acústico
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Fatores que influenciam no custo
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Noções de custo

Em geral, o custo de uma estrutura metálica pode ser apresentado


da seguinte maneira:
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Processo de obtenção do aço

Pode-se resumir o processo de fabricação do aço em 4 etapas:

1) Preparo das matérias-primas carvão e minério de ferro


(coqueria e sinterização): O minério é transformado em pelotas
e o carvão é destilado, para obtenção do coque;

2) Produção do gusa (alto-forno): Essas matérias-primas, agora


preparadas, são carregadas no alto forno. Oxigênio aquecido
a uma temperatura de 1000ºC é soprado pela parte de baixo
do alto forno. O carvão, em contato com o oxigênio, produz
calor que funde a carga metálica e dá início ao processo de
redução do minério de ferro em um metal líquido: o ferro-gusa.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Processo de obtenção do aço

3) Produção do aço (aciaria): Aciarias a oxigênio ou elétricas são


utilizadas para transformar o gusa líquido ou sólido e a sucata de
ferro e aço em aço líquido. Nessa etapa parte do carbono contido
no gusa é removido juntamente com impurezas. O aço líquido é
solidificado em equipamentos de lingotamento contínuo para
produzir semiacabados (placas, blocos e tarugos), lingotes e
blocos;

4) Lingotamento para posterior conformação mecânica


(laminação): Os semiacabados, lingotes e blocos são processados
por equipamentos chamados laminadores e transformados em
uma grande variedade de produtos siderúrgicos.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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Processo de Fabricação
Alto-forno
↓ ( minério de ferro + calcário + coque = escória + gusa)

Conversor de oxigênio
↓ (gusa + 02 = aço líquido + escória)

Tratamento do aço na panela


↓ (aço líquido → desgaseificação + refinamento)

Lingoteamento

↓ (lingotes e/ou tarugos)

Laminação
↓ (chapas e perfis laminados)

Tratamento térmico (redução de tensões internas e melhoria de propriedades)


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Processo de Fabricação

VIDEO – Fábrica da Arcelor Mittal (Gijon-ES)


Produção de Trilhos Ferroviários
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CARACTERÍSTICAS DAS CONSTRUÇÕES DE AÇO

O sistema construtivo em aço apresenta características


significativas:

- Liberdade no projeto de arquitetura;

- Maior área útil;


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CARACTERÍSTICAS DAS CONSTRUÇÕES DE AÇO

Flexibilidade;

Compatibilidade
com outros
materiais
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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CARACTERÍSTICAS DAS CONSTRUÇÕES DE AÇO

▪ Menor prazo de execução: possibilidade de redução de até


40% no tempo de execução quando comparado com os
processos convencionais;

▪ Racionalidade de materiais e mão-de-obra: menor


desperdício em campo;

▪ Alívio de carga nas fundações: por serem mais leves, as


estruturas em aço podem reduzir em até 30% o custo das
fundações;
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CARACTERÍSTICAS DAS CONSTRUÇÕES DE AÇO

▪ Antecipação do ganho: em função da maior velocidade de


execução da obra,

▪ Organização do canteiro de obras: Como a estrutura em aço é


totalmente pré-fabricada, há uma melhor organização do canteiro
devido entre outros à ausência de grandes depósitos de areia, brita,
cimento, madeiras e ferragens.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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CARACTERÍSTICAS DAS CONSTRUÇÕES DE AÇO

▪ Precisão construtiva: numa estrutura em aço a unidade


empregada é o milímetro. Isso garante uma estrutura
perfeitamente aprumada e nivelada.

▪ Reciclabilidade: O aço é 100% reciclável e as estruturas


podem ser desmontadas e reaproveitadas com menor
geração de rejeitos;

▪ Preservação do meio ambiente: A estrutura em aço é menos


agressiva ao meio ambiente pois além de reduzir o consumo
de madeira na obra, diminui a emissão de material.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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CARACTERÍSTICAS DAS CONSTRUÇÕES DE AÇO

Material:

▪ Homogêneo;
▪ Isotrópico;
▪ Resiste tão bem à tração como à compressão;
▪ Alto módulo de elasticidade
▪ Duro (resiste ao arranhamento);
▪ Tenaz (resiste a ser quebrado ou esmagado);
▪ Dúctil (pode ser transformado em fios, por estiramento)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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CARACTERÍSTICAS DAS CONSTRUÇÕES DE AÇO

Material:

Passível de quase todos os processos de fabricação:

▪ Fundição;

▪ Conformação a frio e a quente (laminação, dobramento,


estiramento, forjamento, etc);

▪ Usinagem (corte, furação, torneamento, retificação etc);

▪ Soldagem.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

Classificação

O aço pode ser definido como sendo uma liga de ferro e carbono, na qual a
concentração de carbono vai até 2,11% (em peso). Assim, inicialmente pode-se
classificar os aços em função do teor de carbono nele encontrados

Teor de carbono Nome popular


Menos de 0,15% Aço extradoce (teor muito baixo de carbono)
0,15 a 0,25% Aço doce (baixo teor de carbono)
0,25 a 0,40% Aço meio doce (médio teor de carbono)
0,40 a 0,60% Aço meio duro (alto teor de carbono)
0,60 a 0,80% Aço duro (teor muito alto de carbono)
0,80 a 1,20% Aço extraduro (teor extra-alto de carbono)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

Os aços podem ainda ser classificados em função da sua tensão


de escoamento:
Nomenclatura Tensão de escoamento (f y)
Aço carbono 195 a 260 MPa
Aço de alta resistência e baixa-liga 290 a 345 MPa
Aços-liga para construção, tratados termicamente 630 a 700 MPa

Os aços carbono são os tipos mais usados, nos quais o aumento de


resistência em relação ao ferro puro é produzido pelo carbono e,
em menor escala, pelo manganês.
O aumento do teor de carbono eleva a resistência do aço, porém
diminui a sua ductilidade.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO
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ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA LIGA
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Tensões e deformações

Diagramas
convencionais tensão
x deformação dos
aços de construção
mais usuais.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Tensões e deformações

Diagramas convencionais
tensão x deformação dos
aços carbono, aços de baixa
liga e alta resistência, e dos
aços de alta resistência
tratados termicamente.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Tensões e deformações No gráfico é possível distinguir-se 3 fases nas


curvas II e III:

- fase elástica: a tensão cresce de zero até sp


(limite de proporcionalidade) com variação
linear das deformações;

- fase plástica: ocorrem deformações sem variação


da tensão quando esta atinge um valor que
caracteriza o limite de escoamento do aço (fy);

- fase de encruamento: a partir do final da fase


plástica (ou de escoamento), as tensões voltam a
variar com as deformações, porém não de forma
linear, até que seja atingido o ponto de ruptura
do aço.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

Na fase elástica, a inclinação do trecho retilíneo do diagrama é o


módulo de elasticidade E.

Na curva I (aços de alta resistência tratados termicamente) somente


existem as fases elástica e de encruamento. Assim, o limite de
escoamento é definido como uma tensão de escoamento convencional,
estabelecida como a correspondente a uma deformação residual de
0,2%, em caso de descarregamento.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Efeito da temperatura elevada como influenciador das tensões


Verifica-se que, em torno de
500° C, os limites de
escoamento e de resistência
dos aços estruturais caem
para, aproximadamente, 50%
e o módulo de elasticidade
para pouco mais de 60% dos
respectivos valores
correspondentes à temperatura
de 20° C, perdendo
praticamente toda a sua
resistência para temperaturas
da ordem de 900° C.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Constantes físicas do aço

Para todos os aços estruturais, são consideradas constantes,


sob condições de temperatura ambiente, as seguintes
propriedades:

- Peso específico ⇒ ga = 77 kN/m³


- Módulo de elasticidade longitudinal ⇒ E = 200.000MPa
- Coeficiente de Poisson ⇒ νa = 0,3
- Módulo de elasticidade transversal ⇒ G ≈ 76.920MPa
- Coeficiente de dilatação térmica linear ⇒ α = 12 x 10-6/ºC
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Dureza

É a resistência ao risco ou abrasão, isto é, a resistência que a


superfície do material oferece à penetração de uma peça de
maior dureza. Sua análise é de fundamental importância nas
operações de estampagem de chapas de aços.

As relações físicas entre dureza e resistência foram


estabelecidas experimentalmente.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Ductilidade

É a capacidade do material de se deformar sob a ação de cargas.


Os aços dúcteis, quando sujeitos a tensões locais elevadas, sofrem
deformações plásticas capazes de redistribuir as tensões.

Além desse efeito, a ductilidade tem importância porque conduz a


mecanismos de ruptura acompanhados de grandes deformações,
que fornecem avisos da atuação de cargas elevadas.

A ductilidade pode ser medida pela deformação unitária residual


após ruptura do material.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Fragilidade

É o oposto da ductilidade. Os aços podem se tornar frágeis pela


ação de diversos fatores tais como baixas temperaturas
ambientes, efeitos térmicos locais causados, por exemplo, por
solda elétrico, dentre outros.

O estudo das condições em que os aços se tornam frágeis tem


grande importância nas construções metálicas, uma vez que
materiais frágeis se rompem bruscamente, sem aviso prévio.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Corrosão

Denomina-se corrosão ao processo de reação do aço com alguns


elementos presentes no ambiente em que se encontra exposto, sendo
o produto dessa corrosão muito similar ao minério de ferro. A
corrosão promove a perda de seção das peças de aço, podendo se
constituir em causa principal de colapso.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Corrosão
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Corrosão
A resistência à corrosão dos aços de alta resistência e baixa liga é
muito melhor que a dos aços carbono. Neste caso, os parâmetros
de taxa de corrosão foram determinados também por testes de
exposição em diferentes ambientes.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

- Corrosão

A proteção contra a corrosão dos aços expostos ao ar é usualmente


feita por pintura ou por galvanização.

Alternativamente, a adição de cobre na composição química do aço


aumenta sua resistência à corrosão atmosférica. O aço resistente à
corrosão, ao ser exposto ao ar, desenvolve uma película de patina
produzida pela própria corrosão, que se transforma em uma
barreira reduzindo a evolução do processo.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PROPRIEDADES DO AÇO

Quando as peças metálicas trabalham sob efeito de esforços


repetidos em grande número, pode haver ruptura em tensões
inferiores às obtidas em ensaios estáticos. Esse efeito denomina-se
fadiga.

A resistência à fadiga é geralmente determinante no


dimensionamento de peças sob ação de efeitos dinâmicos
importantes, como pontes, por exemplo.

As normas americanas e brasileiras verificam a resistência à fadiga


pela flutuação de tensões elásticas (Δs) provocadas pelas cargas
variáveis.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA LIGA

São aços cuja resistência é aumentada através da adição de


elementos de liga, apresentando tensão de escoamento
variando de 290 a 345MPa.

- Aumentar a resistência mecânica permitindo um acréscimo


da carga unitária da estrutura ou tornando possível uma
diminuição proporcional da seção, ou seja, o emprego de
seções mais leves;

- Melhorar a resistência à corrosão atmosférica;

- Melhorar a resistência ao choque e o limite de fadiga;


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA LIGA

Utilizações:
- Construção de pontes;
- Viadutos;
- Silos;
- Torres de transmissão de energia.

Vantagens:
- Dispensam o uso da pintura em certos ambientes;
- Possuem uma resistência mecânica maior que a dos aços
carbono.
Em ambientes extremamente agressivos, como regiões que
apresentam grande poluição por dióxido de enxofre ou aquelas
próximas da orla marítima, a pintura lhes confere um desempenho
superior àquele conferido aos aços carbono.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA LIGA
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PRODUTOS SIDERÚRGICOS

As usinas produzem aços para utilização estrutural sob diversas


formas: chapas, barras, perfis laminados, fios trefilados, cordoalhas
e cabos.
Barras: são produtos
laminados nas quais duas
dimensões (de seção
transversal) são pequenas
em relação à terceira
(comprimento). São
laminadas em seção
circular, quadrada ou
retangular alongada.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Chapas: são produtos laminados nas quais uma dimensão


(espessura) é muito menor que as outras duas (largura e
comprimento). Se dividem em chapas grossas (espessuras
superiores a 5 mm) e chapas finas (espessuras inferiores a 5
mm fabricadas a frio e a quente).
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
68
PRODUTOS SIDERÚRGICOS
Perfis laminados: podem ter forma de H, I, C ou L. Os perfis
H, I e C são produzidos em grupos, sendo os elementos de cada
grupo de altura h constante e largura as abas b variável. Os
perfis L (cantoneira) são também fabricados com diversas
espessuras para cada tamanho das abas.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Fios trefilados: são obtidos puxando uma barra de aço


sucessivamente por meio de fieiras com diâmetros
decrescentes. A trefilação é feita a frio, utilizando-se
lubrificantes para evitar superaquecimento dos fios e fieiras.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Cordoalhas: são formadas por três ou sete fios arrumados em


forma de hélice. O módulo de elasticidade da cordoalha é quase tão
elevado quanto o de uma barra maciça de aço (E = 195 GPa).
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Cabos de aço: formados por fios trefilados finos, agrupados em


arranjos helicoidais variáveis. Eles são muito flexíveis, o que
permite seu emprego em moitões para multiplicação de forças.
Entretanto, seu módulo de elasticidade é baixo, cerca de 50% do
módulo de uma barra maciça.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Perfis de chapas dobradas: perfis estruturais podem ser


fabricados por dobramento de chapas a frio. O uso de chapas finas
(espessura menor que 3 mm) na fabricação desses perfis conduz a
problemas de instabilidade estrutural não existentes em perfis
laminados.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
73
PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Principais propriedades geométricas:


Área A (cm²)
Módulos de resistência Wx; Wy (cm3)
Momentos de inércia Ix; Iy (cm4)
Raios de giração rx; ry (cm)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
74
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO

Sistemas de elementos lineares

Os sistemas de elementos lineares são formados pela combinação dos


principais elementos lineares (tirantes, colunas, vigas), constituindo as
estruturas portantes das construções civis.

a) Treliças: são estruturas lineares constituídas por barras retas, dispostas de


modo a formar painéis triangulares, solicitadas basicamente por tração ou
compressão. Os principais elementos que compõem as treliças são:
- Corda ou banzo: conjunto de barras que limitam superiormente ou
inferiormente a treliça;
- Montante: barra vertical das treliças;
- Diagonal: barra com o eixo coincidente com a diagonal de um painel.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
75
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
76
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO

Tipos de treliças mais utilizados para coberturas


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
77
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
Sistemas de elementos lineares

a) Grelhas: constituídas por estruturas lineares (vigas), situadas


em um mesmo plano, formando uma malha que recebe
solicitações não coplanares. As barras se interceptam e trabalham
em conjunto para resistir às ações atuantes que são
predominantemente perpendiculares ao seu plano.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
78
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO

Sistemas de elementos lineares

a) Pórticos: são sistemas formados por associação de hastes


retilíneas ou curvilíneas com ligações rígidas entre si.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
79
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO

De maneira geral, as estruturas metálicas são formadas por


associação espacial de sistemas lineares e planos.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
80
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
81
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
82
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
83
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO

Sistemas de elementos bidimensionais

Os sistemas de elementos bidimensionais são constituídos por chapas dobradas


ou reforçadas com enrijecedores soldados.

Sistemas espaciais

Treliças espaciais: estrutura metálica que utiliza a forma básica de um


triângulo, única forma indeformável, para criar um conjunto tridimensional de
alta eficiência estrutural. Suas barras e nós suportam cargas axiais e têm a
capacidade de distribuí-las no espaço, criando um sistema eficiente quando
calculado de maneira apropriada. Esse sistema funciona de modo que quando
um membro atinge sua capacidade máxima, os demais suportam cargas
adicionais, fazendo com que o sistema funcione de maneira integrada.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
84
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
85
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO

Sistemas especiais

Tenso estruturas
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
86
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO

Sistemas especiais

Pórticos estaiados
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
87

Projetos Exemplos
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
92
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
93

Maiores detalhes podem ser conferidos em:

 https://sketchfab.com/brunofreitassc

 &

 https://sketchfab.com/andrecury
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
94
SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
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SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
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SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
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SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
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SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
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SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
100
INTERFACE AÇO-CONCRETO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
101
CLASSIFICAÇÃO DE LIGAÇÕES

Em relação à sua rigidez à rotação, as ligações podem ser classificadas em


três tipos, conforme ilustrado na Figura a seguir, pelo comportamento
momento (M) X rotação relativa (φ).

a) Ligação rígida - tem rigidez suficiente para manter praticamente


constante o ângulo entre as peças (rotação relativa quase nula) para
qualquer nível de carga, até atingir o momento resistente da ligação.
b) Ligação flexível - permite a rotação relativa entre as peças com um
comportamento próximo ao de uma rótula, e transmitindo um pequeno
momento fletor.
c) Ligação semirrígida - possui comportamento intermediário entre os
casos (a) e (b).

As ligações perfeitamente rígidas e as rotuladas são casos ideais,


dificilmente materializados na prática.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
102
CLASSIFICAÇÃO DE LIGAÇÕES
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
103
CONSIDERAÇÕES
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
104
Centro de convenções da Bahia (antigo)

Projeto do Eng. Carlos Emílio Strauch


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
105
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
106
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
107
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
108
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
109
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
110
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
111
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
112
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
113
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
114
Centro de convenções da Bahia (antigo)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
115
Casa do Comércio

Projeto do Eng. José Luiz Costa Souza


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
116
Casa do Comércio
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
117
Casa do Comércio
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
118
Casa do Comércio
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
119
Sites interessantes

 ABCEM (Associação Brasileira da Construção


Metálica) - http://www.abcem.org.br/
 CBCA (Centro Brasileiro de Construção em Aço) -
http://www.cbca-acobrasil.org.br/
 AISC (American Institute of Steel Construction) -
https://www.aisc.org/
 Tekla - https://www.tekla.com/products/tekla-
structures
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
120

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
121
Locação de Pilares

▪ Quinas externas da edificação


▪ Cruzamento de paredes (principais)
▪ Distancia entre eixos de 6,00 a 8,00 m
(aproximado)*
▪ Pavimento Tipo x Cobertura x Reservatório
▪ Pavimento Tipo x Garagem
▪ Pavimento Tipo x Playground
▪ Elementos de contraventamento
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
122
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE VIGAS

(MELO, 2013)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
123
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE VIGAS

(MELO, 2013)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
124
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILARES

(MELO, 2013)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
125
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILARES

𝑓𝑦 345 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑑 = = = 313,6 𝑀𝑃𝑎
1,1 1,1
𝐸 = 20.000 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 = 2.000 𝑡𝑓/𝑐𝑚2

(MELO, 2013)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
126
PRÉ-DIMENSIONAMENTO

Outros métodos:
Método Rebello para pilares e vigas: Método da determinação da esbeltez (pilares):
A NBR 8800/2008, estabelece o seguinte índice
de esbeltez limite para peças comprimidas:

Deste modo, é possível estabelecer um índice


de esbeltez = 100, para se obter o raio de
giração e buscar no catálogo o perfil que
possui o raio de giração encontrado.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
130
LAJE STEEL DECK
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
131
LAJE STEEL DECK
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
132
NOMENCLATURA DOS PERFIS

Perfis Laminados Perfis Soldados ou


Formados a Frio
▪ TIPO x ALTURA NOMINAL
x PESO LINEAR ▪ TIPO x DIMENSÕES DAS
CHAPAS
▪ Por exemplo: W310x21 é
um perfil W (“wide ▪ Por exemplo: PS 400 x
flange”), com altura 150 x 10 x 8 é um perfil
nominal de 310 mm (na soldado, cuja altura é
verdade ele tem 303 400 mm, a largura é 150
mm) e peso linear de 21 mm, as mesas têm
kg/m espessura de 10 mm e a
alma tem espessura de 8
mm
▪ UDC 150 x 60 x 20 x 2,25
(Perfil U dobrado de
chapa)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
133
TABELAS DE PERFIS

CATÁLOGO DE PERFIS GERDAU E ARCELOR MITTAL


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
134
Deslocamentos Máximos – NBR8800:2008

Pré-dimensionamento considerando o ELS


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
135
Deslocamentos Máximos – NBR8800:2008
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
136
Deslocamentos Máximos – NBR8800:2008
TABELAS DE DEFLEXÕES PARA VÁRIOS
CARREGAMENTOS E APOIOS DE VIGAS
TABELAS DE DEFLEXÕES PARA VÁRIOS
CARREGAMENTOS E APOIOS DE VIGAS
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
140
VIBRAÇÕES
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
141
Ações: Combinações últimas

Combinações últimas normais


14
2
14
3
14
4
14
5
14
6
14
7
14
8
14
9
15
0
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
151
Recomendações mínimas de Notas Gerais /
Informações na prancha

Cuidado!
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
152
LISTA DE MATERIAIS
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
153
EXERCÍCIO

Exercício 1

Pré-dimensione a viga abaixo com 6 m de vão, sabendo que ela


está submetida aos carregamentos:
 Carga permanente: 𝑔 = 800 𝑘𝑔𝑓/𝑚
 Carga variável (uso e ocupação da estrutura): 𝑞 = 600 𝑘𝑔𝑓/𝑚
a) Pelo ELU
b) Pelo ELS

*Utilizar perfis laminados Gerdau e aço ASTM A 572 Grau 50


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
154
EXERCÍCIO

Exercício 2

 Pré-dimensione o Pilar que serve de apoio para


a viga do exercício 1:

 *Utilizar perfis laminados Gerdau e aço ASTM A


572 Grau 50
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
155
EXERCÍCIO

Exercício 3

Pré-dimensione um pequeno shopping center, fornecendo um


desenho unifilar com as seções calculadas e lista de material com
todos os quantitativos, sabendo que:
 Espaçamento entre colunas: 8,25 m;
 Ligações flexíveis entre os membros;
 Número de pavimentos: 2 (aproximadamente iguais, com pé
direito 3 m);
 Peso de revestimentos e tubulações estimados em 200 𝑘𝑔𝑓/𝑚2 ;
 Utilizar perfis laminados Gerdau e lajes steel deck da
ArcelorMittal.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
156
EXERCÍCIO

Exercício 3
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
157
EXERCÍCIO

Steel Deck
Para uma carga de 400 + 200 = 600 kgf/m2 e uma espessura de 0,8 mm (mais
econômica) (0,8, 0,95 e 1,25)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
158
EXERCÍCIO

Steel deck
Para uma laje com 11 cm de espessura, o peso próprio é de 194 kgf/m2
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
159
EXERCÍCIO

Carregamentos nas Lajes


Carregamentos:  Para o ELU, aplicando os
coeficientes de
 Ações permanentes
majoração:
(AP): Revestimento,
𝑝𝑠𝑑 = 1,4 × 394 + 1,5 × 400
tubulações e peso
𝑝𝑠𝑑 = 1152 𝑘𝑔𝑓/𝑚2
próprio da laje;
 Para o ELS:
 Sobrecargas (SC): Para
𝜓2 = 0,4
lojas, a NBR 6120
recomenda 4 𝑘𝑁/𝑚2  Aplicando os fatores de
redução:
𝑝𝑠𝑑 = 394 + 0,4 × 400
𝐴𝑃 = 200 + 194
𝑝𝑠𝑑 = 554 𝑘𝑔𝑓/𝑚2
= 394 𝑘𝑔𝑓/𝑚2
𝑆𝐶 = 400 𝑘𝑔𝑓/𝑚2
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
160
EXERCÍCIO

Carregamentos nas Vigas


Para o ELU, temos: Para o ELS, temos:
 Vigas Secundárias (VS’s):  Vigas Secundárias (VS’s):
𝑝𝑠𝑑 = 1152 × 2,75 𝑝𝑠𝑑 = 554 × 2,75
= 3168 𝑘𝑔𝑓/𝑚 = 1524 𝑘𝑔𝑓/𝑚
𝑝𝑠𝑑1 = 3,2 𝑡𝑓/𝑚 𝑝𝑠𝑑1 = 1,5 𝑡𝑓/𝑚
𝑝𝑠𝑑2 = 1,6 𝑡𝑓/𝑚 𝑝𝑠𝑑2 = 0,75 𝑡𝑓/𝑚
 Vigas Principais (VP’s):  Vigas Principais (VP’s):
8,25 8,25
𝑃𝑠𝑑 = 2 × 3,2 × 𝑃𝑠𝑑 = 2 × 1,5 ×
2 2
= 26,4 𝑡𝑓 = 12,4 𝑡𝑓
*Duas vezes a reação de *Duas vezes a reação de
apoio da viga secundária! apoio da viga secundária!
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
161
EXERCÍCIO

Vigas para o ELU


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
162
EXERCÍCIO

DMF (ELU)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
163
EXERCÍCIO

Pré-dimensionamento das Vigas


 Utilizando as fórmulas de MELO, temos para VS:

27,23 × 100
𝑊≥ = 868 𝑐𝑚3
3,45
1,1
Atendendo aos dois critérios (ELU e ELS), o perfil mais
leve é: W460x52
 Para a VP:
72,60 × 100
𝑊≥ = 2315𝑐𝑚3
3,45
1,1
Atendendo aos dois critérios (ELU e ELS), o perfil mais
leve é: W530x101
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
164
EXERCÍCIO

Pré-dimensionamento das Vigas


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
165
EXERCÍCIO

Vigas para o ELS


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
166
EXERCÍCIO

Deformada Teste (ELS)


Utilizando como teste o 𝐿 8250 𝑚𝑚
∆𝑎𝑑𝑚 = = = 23,6 𝑚𝑚
perfil W150x13 (I = 635 350 350
cm4):

1862,33 𝑚𝑚
𝐼= × 635 𝑐𝑚4 = 50.109 𝑐𝑚4
23,6 𝑚𝑚

681,81 𝑚𝑚
𝐼= × 635 𝑐𝑚4 = 18.345 𝑐𝑚4
23,6 𝑚𝑚
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
167
EXERCÍCIO

Deformada Final (ELS)


𝐿 8250 𝑚𝑚
∆𝑎𝑑𝑚 = = = 23,6 𝑚𝑚
350 350
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
168
EXERCÍCIO

Pré-dimensionamento dos Pilares


 Reação das quatro vigas que chegam nele: 𝑁𝑠𝑑 =
2 × 26,4 + 13,2 = 79,2 𝑡𝑓
 Como são dois pavimentos, a força na base será:
𝑁𝑠𝑑 = 2 × 79,2 = 158,4 𝑡𝑓
 Utilizando as fórmulas de MELO, temos:
158,4 × 3002 1650
𝐼≥ 2
× × 1,3 = 5169 𝑐𝑚4
𝜋 × 2000 300

158,4
𝐴≥ = 50,5 𝑐𝑚2
3,45
1,1
 Para as condições impostas, o perfil mais leve é o
HP310x79
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
169
EXERCÍCIO
Desenhos unifilares
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
170
EXERCÍCIO
Desenhos unifilares
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
171
EXERCÍCIO

Lista de Material (p/ um módulo)


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
172
EXERCÍCIO

Lista de Material (p/ um módulo)

Usando as tabelas de dimensionamento, encontramos: (verifiquem!)


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
173
EXERCÍCIO
4) Pré-dimensione o seguinte mezanino, fornecendo um desenho unifilar com
as seções calculadas e lista de material com todos os quantitativos,
considerando sobrecarga máxima de 500 kgf/m², ligações flexíveis e pé direito
de 2,81m.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
174
EXERCÍCIO
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
175
Referências Bibliográficas

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS –


NBR 8800:2008 – Projeto e Execução de Estruturas
de Aço de Edifícios. Rio de Janeiro – RJ, Brasil.
 BELLEI, I. H.; PINHO, F. O.; PINHO, M. O. Edifícios de
múltiplos andares em aço. 2 ed. São Paulo: PINI,
2008. 556 p.
 PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de aço:
dimensionamento prático de acordo com a NBR
8800: 2008. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 357 p.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
176
Referências Bibliográficas

 BASTOS, P. Notas de Aula 2117– Estruturas de Concreto I. Universidade


Estadual Paulista - UNESP. Departamento de Engenharia Civil. Bauru,
2014.
 LEET, K. M. et al. Fundamentos da Análise Estrutural. 3° Ed. McGraw-Hill,
São Paulo, 2009
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6120: Cargas
para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.
 DUMÊT, T. B. Notas de Aula ENG 118 – Estruturas de Concreto Armado I.
Universidade Federal da Bahia-Escola Politécnica. Salvador, 2012.
 MARTHA, L. F. Notas de Aula CIV 1111 – Sistemas Estruturais na
Arquitetura. PUC - Rio. Rio de Janeiro, 2012.
 MOLITERNO, A. Caderno de Projetos de Telhados em estruturas de
madeira. Rio de Janeiro: Blucher, 2010.
 PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de aço: dimensionamento
prático de acordo com a NBR 8800: 2008. 8° ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
177

PEÇAS TRACIONADAS
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
178
Peças tracionadas

Denominam-se peças tracionadas as peças sujeitas a solicitações de


tração axial, ou tração simples.

Tirantes ou pendurais

Contraventamentos de torres

Tirantes de vigas armadas

Barras tracionadas de treliças


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
179
Peças tracionadas
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
180
Peças tracionadas

Contraventamentos de torres
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
181
Peças tracionadas

As peças tracionadas podem ser constituídas por barras de seção


simples ou compostas:

Barras redondas

Barras chatas

Perfis laminados (L, U, I);

Perfis laminados compostos.


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
182
Peças tracionadas

A resistência de uma peça sujeita à tração axial pode ser


determinada por:

1 - Escoamento generalizado da barra ao longo de seu


comprimento, provocando deformações exageradas.

2 - Ruptura da seção com furos;

Além destas duas verificações, deve-se levar em consideração a


limitação normativa da esbeltez.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
183
Peças tracionadas

A resistência de projeto é dada pelos seguintes valores:

1 - Escoamento da seção bruta

𝐴𝑔 𝑓𝑦
𝑅𝑑 =
𝛶𝑎1

𝑓𝑦 Tensão de escoamento do aço

𝐴𝑔 Área bruta

𝛶𝑎1 Coeficiente de ponderação(1,10)


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
184
Peças tracionadas

Exercícios

5) Calcular a espessura necessária de uma chapa de 100 mm de


largura, sujeita a um esforço axial de 100 kN ( 10 tf). Resolver o para
um aço com resistência de 250MPa (MR250). Adotando o método
dos estados limites.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
185
Peças tracionadas

Nó de treliça, cujas barras são formadas por associação de


duas cantoneiras.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
186
Peças tracionadas

Ruptura da seção com furos e Escoamento generalizado


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
187
Peças tracionadas

Nas peças com furos, a resistência de projeto é dada pelo menor dos
seguintes valores:

2 - Ruptura da área líquida efetiva (seção com furos)

𝐴𝑛,𝑒𝑓 𝑓𝑢
𝑅𝑑𝑡 =
𝛶𝑎2
𝑓𝑢 Tensão resistente a tração do aço
𝐴𝑛,𝑒𝑓 Área líquida efetiva

𝛶𝑎2 Coeficiente de ponderação (1,35)


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
188
Peças tracionadas
Área líquida

Numa barra com furos, a área líquida


(𝐴𝑛 ) é obtida subtraindo-se da área bruta
(𝐴𝑔 ) as áreas dos furos contidos em uma
seção reta da peça.

A área líquida 𝐴𝑛 , de barras com furos


pode ser representada pela equação:

𝑆2
𝐴𝑛 = 𝑏 − σ 𝑑 + 3,5𝑚𝑚 +σ t
4𝑔
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
189
Peças tracionadas

Área líquida efetiva

𝑒𝑐
𝐴𝑛,𝑒𝑓 = 𝐶𝑡 . 𝐴𝑛 ; 𝐶𝑡 = 1 −
𝑙

Sendo que:

𝑒𝑐 : é a excentricidade do plano da ligação em relação ao centro geométrico da seção toda


ou da parte da seção que resiste ao esforço transferido.

𝑙: é o comprimento da ligação. Em ligações soldadas corresponde ao comprimento do


cordão de solda. Em ligações parafusadas, corresponde à distância entre o primeiro e o
último parafuso (na direção da força).
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
190
Peças tracionadas

Área líquida efetiva


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
191
Peças tracionadas
Área líquida efetiva
Para peças tracionadas ligadas apenas por soldas transversais tem-se:
𝐴𝑐
𝐶𝑡 = Sendo que 𝐴𝑐 é a área do segmento ligado
𝐴𝑔

No caso de chapas planas ligadas apenas por


soldas longitudinais, o coeficiente 𝐶𝑡 , depende da
relação entre o comprimento 𝑙𝑤 , das soldas e a
largura b da chapa:
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
192
Peças tracionadas

Cisalhamento de bloco
No caso de perfis de chapas finas tracionados e ligados por conectores, além da
ruptura da seção líquida o colapso por rasgamento ao longo de uma linha de
conectores pode ser determinante no dimensionamento. Nesse tipo de colapso,
denominado cisalhamento de bloco, ocorre ruptura do segmento do perfil que
recebe a ligação, envolvendo cisalhamento nos planos paralelos à força (áreas 𝐴𝑣 ) e
tração no plano normal à força (área 𝐴𝑡 ).
A ruptura da área tracionada pode estar acompanhada da ruptura ou do
escoamento das áreas cisalhadas, o que fornece a menor resistência. Dessa forma, a
resistência é calculada com a seguinte expressão:
1 1
𝑅𝑑 = 𝛶 0,60 × 𝑓𝑢 × 𝐴𝑛𝑣 + 𝐶𝑡𝑠 × 𝑓𝑢 × 𝐴𝑛𝑡 ≤ 𝛶 0,60 × 𝑓𝑦 × 𝐴𝑔𝑣 +𝐶𝑡𝑠 × 𝑓𝑢 × 𝐴𝑛𝑡
𝑎2 𝑎2

Onde:
𝐴𝑛𝑣 e 𝐴𝑔𝑣 : são respectivamente as áreas líquida e bruta cisalhadas
𝐴𝑛𝑡 : é a área líquida tracionada
𝐶𝑡𝑠 : 1,0 quando a tensão de tração na área 𝐴𝑛𝑡 é uniforme (figuras a seguir)
𝐶𝑡𝑠 : 0,5 para tensão não uniforme
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
193
Peças tracionadas

Cisalhamento de bloco
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
194
Peças tracionadas

Resistência de barras com extremidades rosqueadas


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
195
Peças tracionadas

Limitação normativa da esbeltez

(L/r) ≤
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
196
Peças tracionadas

Exercícios
6) Duas chapas de 22 X 300 mm são emendadas por meio de talas
com 2 X 8 parafusos com diâmetro Ø22 mm (7/8"). Verificar se as
dimensões das chapas são satisfatórias, admitindo-se aço MR250
(ASTM A36).
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
197
Peças tracionadas
Exercícios
7) Calcular o diâmetro do tirante capaz de suportar uma carga axial
de 150 kN, sabendo-se que a transmissão de carga será feita por um
sistema de roscas e porcas. Aço ASTM A36 (MR250). Admite-se
que a carga seja do tipo permanente, com grande variabilidade.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
198
Peças tracionadas

Exercícios
8) Duas chapas 28 cm X 20 mm são emendadas por traspasse, com
parafusos d = 20 mm, sendo os furos realizados por punção.
Calcular o esforço resistente de projeto das chapas, admitindo-as
submetidas à tração axial. Aço MR250.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
199
Peças tracionadas

Exercícios
9) Para o perfil U 381(15") X 50,4 kg/m, em aço MR250, indicado
na figura a seguir, calcular o esforço de tração resistente. Os
conectores são de 22 mm de diâmetro.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
200
Peças tracionadas

Exercícios
10) Calcular o esforço resistente de tração do perfil do problema
anterior, agora com ligação soldada.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
201

PEÇAS COMPRIMIDAS
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
202
Peças comprimidas

Peças verticais sujeitas a compressão centrada podem ser


encontradas em:

Componentes de treliças

Sistemas de travejamentos

Pilares de sistemas contraventados de edifícios


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
203
Peças comprimidas

Ao contrário do esforço de tração, que tende a alinhar as


peças, o esforço de compressão tende a aumentar o efeito
da curvatura inicial.

Os deslocamentos laterais produzidos


compõem o processo de flambagem por
flexão.

A flambagem da peça tende a reduzir sua


capacidade de carga.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
204
Peças comprimidas

As chapas componentes de um perfil comprimido podem estar


sujeitas à flambagem local.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
205
Peças comprimidas

Critérios de Dimensionamento

𝑁𝑐,𝑠𝑑 ≤ 𝑁𝑐,𝑅𝑑

𝑁𝑐,𝑠𝑑 Força axial de compressão solicitante de cálculo

𝑁𝑐,𝑅𝑑 Força axial de compressão resistente de cálculo

χ Fator de redução associado a


χ𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦 flambagem global
𝑅𝑐,𝑅𝑑=
𝛶𝑎1
𝑄 Fator de redução associado a
flambagem local
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
206
Peças comprimidas

Fator de redução χ
2
λ𝑜 ≤ 1,5 χ = 0,658λ𝑜

0,877
λ𝑜 > 1,5 χ = 2
λ𝑜

Sendo, λ𝑜 o índice de esbeltez reduzido

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ𝑜 = 𝑁𝑒 é a força axial de flambagem elástica
𝑁𝑒
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
207
Peças comprimidas

Ne - força axial de flambagem elástica


Para seções com dupla simetria ou simétricas em relação a um ponto1
Por flexão em relação Por flexão em relação Por torção em relação
ao eixo central x ao eixo central y ao eixo longitudinal z

Adota-se para Ne o menor valor dos três valores calculados.


(K.L) = comprimentos equivalentes de flambagem;
J = Momento de inércia à torção
Cw = Constante de empenamento
G = Módulo de elasticidade transversal do aço (7.700 kN/cm²)
r0 = raio de giração da seção bruta em relação ao centro de cisalhamento
rx e ry = raio de giração em relação aos eixos principais
x0 e y0 = coordenadas do centro de cisalhamento em relação ao
centro geométrico. = 0 p/ seções com dupla simetria.

1 – Para outros tipos de seção, buscar fórmulas específicas.


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
208
Peças comprimidas
Perfis tubulares (seção fechada) possuem uma
maior inércia à torção que os perfis de seção
aberta. Deste modo, em geral, a carga crítica
por torção não é menor que a carga crítica por
flexão para estes tipos de perfis.

Como critério prático, para seções com dupla


simetria, deve-se avaliar a flambagem por
torção se ocorrer um dos dois casos a seguir:

I. Constante de empenamento da seção


transversal = 0
II. Comprimento de flambagem à torção
menor que o comprimento de flambagem
à flexão em relação aos eixos x e y
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
209
Peças comprimidas

Coeficiente de flambagem K
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
210
Peças comprimidas

Fator de redução 𝑄

χ𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
𝑅𝑐,𝑅𝑑= 𝑄 Fator de redução associado a
𝛶𝑎1 flambagem local

𝑄 = 𝑄𝑠 . 𝑄𝑎

Anexo F da AL AA
NBR 8800/2008 “apoio-livre” “apoio-apoio”
Elemento AA( duas bordas longitudinais vinculadas)

λ =𝑏Τ𝑡 λ𝑙𝑖𝑚
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
212
Peças comprimidas

Elemento AA( duas bordas longitudinais vinculadas)


Se λ ≤ λ𝑙𝑖𝑚 → 𝑄𝑎 = 1,00
Para λ > λ𝑙𝑖𝑚 :

𝜎 = χ𝑓𝑦 ; De forma conservadora, pode-se adotar 𝜎 = 𝑓𝑦


Elemento AL( uma borda longitudinal vinculada)
λ =𝑏Τ𝑡
λ𝑙𝑖𝑚
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
214
Peças comprimidas

Elemento AL ( uma borda longitudinal vinculada)


GRUPO 3
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
215
Peças comprimidas

Elemento AL ( uma borda longitudinal vinculada)


GRUPO 4
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
216
Peças comprimidas

Elemento AL ( uma borda longitudinal vinculada)


GRUPO 5
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
217
Peças comprimidas

Elemento AL ( uma borda longitudinal vinculada)


GRUPO 6
Valores de χ em função de λ0
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
219
Peças comprimidas
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
220
Peças comprimidas

EXERCÍCIO
Determinar a resistência de cálculo à compressão do perfil W l50 X 37,1
kg/m de aço ASTM A36 com comprimento de 3 m, sabendo-se que
suas extremidades são rotuladas e que há contenção lateral
impedindo a flambagem em torno do eixo y.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
221
Peças comprimidas

EXERCÍCIO
Para o mesmo perfil dado no exercício anterior, determinar a
capacidade resistente de cálculo à compressão, sabendo-se agora
que ele não tem contenção lateral e que possui:
a) as duas extremidades rotuladas
b) uma extremidade engastada e a outra livre
c) uma extremidade engastada e a outra rotulada
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
222
Peças comprimidas

EXERCÍCIO
Calcular o esforço resistente de projeto à compressão em dois perfis
H152x40,9, considerando ser uma peça de 4m, rotulada nos dois
planos de flambagem, nas duas extremidades, composta por aço
ASTM A36. Fazer a verificação nas duas condições a seguir:
a) perfis sem ligação entre si
b) perfis ligados por solda longitudinal
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
223
Peças comprimidas

EXERCÍCIO
Uma coluna tem seção em forma de perfil H, fabricado com duas chapas
8mmx300mm para as mesas e uma chapa 8mmx400mm para a alma, todas
em aço ASTM A36. O comprimento de flambagem é K.l = 9,8 m. Calcular a
resistência de cálculo para a compressão axial, considerando flambagem
em torno do eixo mais resistente (x-x). Admite-se que a peça tenha
contenção lateral impedindo a flambagem no eixo de menor resistência (
eixo y-y)
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
224
APS – ATIVIDADE A4

Usando o mezanino dimensionado em madeira para a igreja na Atividade A3, o grupo


deverá desconsiderar que a estrutura se apoiava nas alvenarias do entorno e incluir
pilares metálicos para apoio da estrutura de madeira. Para isso, o grupo deverá:
I. Efetuar o pré-dimensionamento de um pilar metálico (2,0);
II. Dimensionar 3 tipos de pilares metálicos, considerando diferentes seções
transversais e/ou diferentes vinculações na base e no topo (7,0);
III. Escolher uma solução para compor o projeto, justificando a escolha e fazer as
devidas conclusões sobre as variações encontradas no dimensionamento e
comparando as previsões do pré-dimensionamento.

Data limite de entrega: 17/06/2020

*Obs.1 : O grupo deverá corrigir o trabalho A3, considerando as observações feitas na


correção que possam interferir no carregamento, e consequentemente no
dimensionamento do pilar.
Obs.2 : O trabalho deverá ser feito com os mesmos grupos do trabalho anteriormente
desenvolvido. Em hipótese alguma será aceito o trabalho que não for desenvolvido
em grupo.
DIMENSIONAMENTO DE
PEÇAS FLETIDAS
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
226
Peças fletidas
No projeto no estado limite último de vigas sujeitas à flexão simples
calculam-se, para as seções críticas, o momento e o esforço cortante
resistentes de projeto para compará-los aos respectivos esforços
solicitantes de projeto.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
227
Peças fletidas
A resistência à flexão das vigas pode ser afetada pela FLAMBAGEM LOCAL e
pela FLAMBAGEM LATERAL.
A flambagem local é a perda de estabilidade das chapas comprimidas
componentes do perfil

Na flambagem lateral a viga perde seu equilíbrio no plano principal


de flexão e passa a apresentar deslocamentos laterais e rotações de
torção
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
228
Peças fletidas
Para evitar a flambagem de uma viga I, cuja rigidez à torção é
muito pequena, é preciso prover contenção lateral à viga.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
229
Peças fletidas
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
230
Peças fletidas

Flambagem local
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
231
Peças fletidas

Momento de início de Plastificação Mr e Momento de Plastificação total Mp

o comportamento de uma viga de aço biapoiada sob carga distribuída


crescente, através da relação momento x curvatura da seção mais
solicitada e diagramas de tensões normais, nesta seção, em vários
pontos ao longo da curva.
O comportamento é linear, enquanto a máxima tensão é menor do
que a tensão de escoamento do aço, isto é

ymáx é a distância ao centroide do elemento de área mais afastada


I é o momento de inércia da seção em torno do eixo de flexão.
W é o módulo elástico da seção.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
232
Peças fletidas
Momento de início de Plastificação Mr e Momento de Plastificação total Mp
O momento M, de início de plastificação da seção, não representa a
capacidade resistente da viga, já que é possível continuar
aumentando a carga após atingi-lo. Entretanto, a partir de M“ o
comportamento passa a ser não linear, pois as "fibras" mais internas
da seção vão também plastifcando-se progressivamente até ser
atingida a plastificação total da seção.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
233
Peças fletidas
Momento de início de Plastificação Mr e Momento de Plastificação total Mp

My não representa a capacidade resistente da viga. Entretanto, a


partir de My o comportamento é não-linear, pois as fibras mais
internas da seção também vão esgotando sua capacidade.

W: módulo elástico de resistência da seção;

Z: módulo plástico da seção.


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
234
Peças fletidas

Classificação das Seções Quanto à Ocorrência de Flambagem Local


De acordo com as normas norte-americana (AISC) e brasileira
(NBR 8800), as seções das vigas podem ser divididas em três
classes conforme a influência da flambagem local sobre os
respectivos momentos fletores resistentes (Mres):

Seção compacta - é aquela que atinge o momento de plastificação


total antes que ocorra a flambagem local da peça

Seção semicompacta - é aquela em que a flambagem local ocorre


após ter se desenvolvido a plastificação parcial da seção.

Seção esbelta - seção na qual a ocorrência da flambagem local


impede que seja atingido o momento de início de plastificação
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
235
Peças fletidas

Classificação das Seções Quanto à Ocorrência de Flambagem Local

As classes de seções são definidas por valores limites das relações


largura-espessura λb das chapas componentes do perfil
Classificação das Seções Quanto à Ocorrência de Flambagem Local
Redução do momento por efeito da flambagem local da alma (FLA)

Dupla simetria: D = 3,76


Uma simetria:
Classificação das Seções Quanto à Ocorrência de Flambagem Local
Redução do momento por efeito da flambagem local da mesa (FLM)

Laminados:

Soldados:

Laminados: C = 0,83; kc = 1,00


Soldados: C = 0,95;

0,35 < kc < 0,76


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
238
Peças fletidas

Classificação das Seções Quanto à Ocorrência de Flambagem Local


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
239
Peças fletidas

EXERCÍCIOS
1) Calcular o momento resistente de projeto de um perfil W 530 X 66
em aço MR250, com contenção lateral contínua.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
240
Peças fletidas

EXERCÍCIOS
2) Calcular o momento resistente de projeto de um perfil soldado
VS 400 X 49, com contenção lateral contínua.
ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
241
Peças fletidas

EXERCÍCIOS
3) Determinar o momento resistente de cálculo do perfil VS 1200 x
200 de aço A36 (MR250).
Dados:
Ix = 630844 cm4
Wx = 10514 cm³
Zx = 11765 cm³

O perfil tem contenção lateral contínua.


ESTRUTURAS DE MADEIRA E METÁLICAS
242
Peças fletidas
EXERCÍCIOS

4) Uma viga biapoiada conforme apresentada na figura abaixo


adotou o perfil W530x66 com Aço MR250. Verificar se ele satisfaz
as condições de resistência de projeto. Sendo L = 5m, g = 30KN/m
(combinação normal)
Tabelas
Tabelas
Tabelas
Tabelas
Tabelas
Tabelas
Tabelas

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