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Universidade Federal Do Pará

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas


Faculdade De História
Disciplina: Teoria da História I
Docente: Geraldo Coelho

Relação Entre História, Natureza e Progresso

Gil Fernando Gonçalves da Silva


10375000901

Belém-Pa
2010
Universidade Federal do Pará
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de História
Disciplina: Teoria da História I
Docente: Geraldo Coelho
Discente: Gil Fernando Gonçalves da Silva 10375000901

Ao analisarmos o pensamento Kantiano sobre história, precisamos ter em mente


a influência do Iluminismo em suas idéias. Kant considerava a história como um
passado de irracionalidade do homem e acreditava num futuro utópico de racionalidade.
E além das idéias iluministas, Kant, para fundamentar o seu pensamento, se utiliza de
uma idéia romântica, que é a educação da humanidade como um princípio norteador,
facilitador da compreensão dos fatos. Ele denominou este principio de Idéia.
Iniciando o seu ensaio, Kant diz que os atos humanos são determinados por leis
morais e que do ponto de vista de quem o está observando, são regidos por leis naturais.
E a história, como uma narrativa do curso das ações humanas, analisa essas ações como
fenômenos, sujeitas, portanto, às leis naturais. O que há de se atentar, é que o curso da
história pode ou não apresentar um desenvolvimento semelhante ao da biologia num ser
vivo. Sendo assim, segundo Kant, o historiador pode analisar a história como um
processo já determinado.
O que Kant observa, é que se o homem progride, não é pelo caminho ou pelo
plano que ele planejou para si, mas sim por um plano da natureza que o homem segue
sem entender. Os cursos que a história toma, não foram feitos pelos indivíduos
conscientes de que estavam agindo daquela maneira, eles agiam seguindo um objetivo
da natureza.
Nos seus Princípios Fundamentais de Metafísica da Moral, Kant analisa qual o
objetivo da natureza em dotar o homem de razão e a sua relação com a história. A
natureza criou o homem para o desenvolvimento da sua liberdade moral, porém não
uma liberdade de poder escolher, mas sim de uma autonomia de poder criar as suas
próprias leis. Era o alcance da espiritualidade plena da humanidade. Ou seja, para Kant,
o curso da história é o pleno desenvolvimento da liberdade humana, é a análise da
natureza humana.
Mas Kant deixa claro que esse desenvolvimento, objetivo da natureza, só pode
ser realizado na história da raça humana e não de forma individualizada. Pois o homem
é um animal coma especialidade de poder se valer das experiências dos outros para
progredir. Kant vê assim a necessidade do homem em fazer existir a história, pois assim
ele conseguirá desenvolver plenamente o as suas potencialidades. Portanto, a história é
um progresso do homem rumo à racionalidade.
No séc. XVIII considerava-se a natureza como desprovida de progresso.
Analisavam o progresso histórico como algo diferenciado da história da natureza,
pensava-se inclusive que poderia existir sociedade humanas desprovidas de qualquer
progresso racional, seriam sociedades sem história, se assemelhando com sociedades
naturais, como as das abelhas e formigas. Porém, Kant via fora da natureza progresso,
perguntando assim por que a sociedade humana progride ao invés de estagnar e como se
dá esse progresso.
Para Kant, uma sociedade estagnada seria uma sociedade mais feliz, onde todos
viveriam tranqüilos, felizes, em que todos decidiriam as suas ações como bem
entenderem, dentro dos limites das leis da natureza. Para Kant esta sociedade não era
uma utopia ou uma sociedade abstrata, talvez pela possibilidade da existência desse
estado natural ser fundamentalmente feliz é que se pergunta: Então por que o homem
tende a deixá-lo para trás e ir em direção ao progresso? Kant responde que está
tendência se dá pela força do que há de mau na natureza humana: o orgulho, ganância,
ambição. Por estes elementos existirem na natureza humana é que a manutenção do
homem em uma sociedade estagna e tranqüila se torna impossível. E isto dá origem a
um conflito da conduta e do desejo do homem: o homem que deseja a felicidade, uma
vida calma e favorável; e do homem que deseja explorar e dominar o próximo. O
descontentamento do homem quanto a sua posição em relação à vida, força que o
homem derrube o sistema social em que vive provocando assim um avanço na
sociedade humana. E este descontentamento não tem a ver com a dignidade do homem
de ver as coisas existentes e não achar aquilo certo porque não é de uma boa moral, ou
então porque a sociedade está crise alimentando assim o desejo de reforma. É sim um
descontentamento puramente egoísta que foge até mesmo da concepção Iluminista
quanto à superioridade do individuo. Kant afirma, que o homem, como espécie, deseja a
harmonia, mas que a natureza sabe o que é melhor para cada espécie. Assim a natureza
deseja a desarmonia, força o homem a seguir o curso do trabalho para estimular e
desenvolver a sua inteligência. Sendo assim, o homem torna-se um instrumento da
natureza para que, dentro do plano desta, possa avançar no seu estado moral e
intelectual.
A história humana, seria um espetáculo de irracionalidade, de loucura, ambição,
ganância, entretanto, afirma que é no processo da história que o homem se tornará
racional e que nunca irá poder agir racionalmente no inicio deste processo.

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