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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
MOSSORÓ
2019
KALINE PONTES HOLANDA
MOSSORÓ
2019
© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira
responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis
que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n°
9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva
ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a)
sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto
de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas
da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação
e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de
Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
DEDICATÓRIA
À Deus, acima de tudo, pois Ele tem sido meu auxílio diário para administrar
todos os desafios da vida com muita fé, foco e força. Até aqui Ele tem me ajudado e
sem Ele nada seria possível.
Aos meus pais, Kelson e Jaiza, por não medirem esforços para me dar sempre
a melhor educação, seja através do exemplo ou mesmo por meio de recursos
financeiros. E aos meus irmãos, Klarice e Kelson Filho, agradeço pelo apoio, carinho
e admiração.
Walt Disney
RESUMO
Scientific production in the area of finance in Brazil is vast, but it faces some
problems such as academic productivism, foreignism and parochialism. Many works
have been done in the area until then, however few are those who propose to make a
general and current overview of the area. Based on this evidence, this paper aims to
analyze the scientific production of EnANPAD and the Revista com Qualis Capes ≥ B1
in the area of finance from 2009 to 2018, as well as to identify which are the most
approached subjects in the subareas of traditional finance and behavioral finance,
check which are the most prolific authors and find out which are the most published
articles in the area. For that, a bibliometric study was carried out with 899 articles
through two softwares: Mendeley and VOSviewer. It was verified that the number of
articles published in the area varies according to the database and the subarea
analyzed, that the distribution of academic production is divided into two groups: one
with a large number of authors who published only one article and the other another
with a small number of authors producing a large number of articles, and that there is
a core of periodicals belonging to the accounting area that most published articles on
finance studied on tha period. It was also observed that in the sub-area of behavioral
finance, the subjects on "financial literacy" were the most recurrent, while the themes
on the capital market and public companies were the most discussed in the traditional
finance articles, represented by the word "Brazilian publicly traded companies". It is
concluded that the publications are focused on issues about large corporations,
observing the need for papers that deal with everyday issues of small and medium-
sized companies that were little discussed in the articles analyzed.
% Porcentagem
≥ Símbolo matemático que significa “maior igual"
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................18
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA ................................................................18
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA..........................................................................19
1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA .........................................................................20
1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................20
1.3.2 Objetivos Específicos ...........................................................................20
1.4 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA ...................................................................20
1.5 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA .....................................................................22
1.6 ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS ...................................................................22
2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................24
2.1 FINANÇAS TRADICIONAL............................................................................24
2.1.1 Fluxo de caixa e planejamento financeiro ..........................................25
2.1.2 Empresas, instituições e mercados financeiros ...............................26
2.1.3 Risco e retorno ......................................................................................28
2.1.4 Governança corporativa .......................................................................29
2.1.5 Estrutura de capital ...............................................................................30
2.2 FINANÇAS COMPORTAMENTAIS ...............................................................31
2.3 BIBLIOMETRIA ..............................................................................................33
2.3.1 Lei de Bradford ......................................................................................34
2.3.2 Lei de Zipf...............................................................................................36
2.3.3 Lei de Lotka............................................................................................36
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................38
3.1 ESPECIFICAÇÃO DA PERGUNTA DA PESQUISA .....................................38
3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA .................................................................38
3.3 COLETA DE DADOS .....................................................................................40
3.4 ANÁLISE DOS DADOS .................................................................................42
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .....................................................44
4.1 RESULTADOS GERAIS DA PESQUISA ......................................................44
4.1.1 Finanças Tradicionais vs. Finanças Comportamentais ....................45
4.2 AUTORES ......................................................................................................46
4.3 PALAVRAS-CHAVE ......................................................................................54
4.3.1 Finanças Tradicionais...........................................................................55
4.3.2 Finanças Comportamentais .................................................................62
4.4 PERIÓDICOS.................................................................................................69
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................75
APÊNDICE A – FLUXOGRAMA DA COLETA DE DADOS ......................................84
APÊNDICE B – FLUXOGRAMA DA ANÁLISE DOS DADOS ..................................85
18
1 INTRODUÇÃO
87
81
81
75
63
Bibliometria
Outras metodologias
2
2
1
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
• Capítulo 1: parte introdutória do trabalho contendo seis subitens, são eles: 1.1
contextualização do tema; 1.2 problema de pesquisa; 1.3 objetivos da pesquisa
(geral e específicos); 1.4 justificativa da pesquisa; 1.5 delimitação do tema; e por
fim, 1.6 estrutura dos capítulos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para que o objetivo do lucro financeiro de curto e de longo prazo seja atingido
nas organizações, é necessário que o gestor financeiro tenha as competências
fundamentais e saiba executar com maestria todas as atividades que lhe compete.
Neste tópico são abordados assuntos elementares para o entendimento da dinâmica
da administração financeira e suas respectivas competências. São considerados
como abordagem tradicional em finanças todos os assuntos voltados para o princípio
da administração financeira, como fluxo de caixa e planejamento financeiro, formas
25
Os preços das ações são afetados diretamente por dois fatores, são eles: risco
e retorno. De acordo com Gitman (2010, p. 203) “risco é a chance de perda financeira”
e “retorno é o ganho ou prejuízo total que se tem com um investimento ao longo de
um determinado período de tempo”. Portanto, cada decisão do gestor financeiro
implicará em maiores ou menores chances de perda ou chances de ganho, e isso está
diretamente ligado à precificação das ações, sejam elas preferenciais ou ordinárias.
Os riscos também estão associados a outros fatores além do preço das ações
no mercado de capitais. Dessa forma, temos os riscos operacionais e financeiros nas
empresas, os riscos da taxa de juros, de liquidez e de mercado para os acionistas e
os riscos de evento, de câmbio, de poder aquisitivo e tributário, tanto para empresas
como para acionistas. De modo geral, o risco também pode ser definido como
incerteza, onde quanto maior a incerteza de resultado favorável ou grande
variabilidade nos possíveis retornos, maior o risco de perda financeira (GITMAN,
2010).
29
O capital total das organizações é constituído pelo capital próprio e pelo capital
de terceiros. Entende-se por capital próprio todos os recursos provenientes do
patrimônio líquido: ações preferenciais, capital de acionistas ordinários e/ou lucros
retidos. Já o capital de terceiros são as dívidas de longo prazo.
De acordo com Lobão (2012, p. 165), “as emoções podem ser entendidas como
o estado mental que resulta da relação entre o indivíduo e o ambiente que o rodeia”.
Através das emoções os indivíduos formam as suas opiniões e fazem as suas
escolhas de forma intuitiva. Os enviesamentos cognitivos estão diretamente ligados
aos processos mentais que levam os indivíduos a pensar e a agir de maneira ilógica
ou irracional. Aversão ao arrependimento, dissonância cognitiva, ancoragem e
enviesamento de ajustamento, enviesamento da contabilidade mental, excesso de
confiança, representatividade, conservadorismo, excesso de otimismo, enviesamento
da auto atribuição, ilusão de controle, status quo, entre outros, são exemplos de vieses
cognitivos.
Embora esse campo de estudos seja relativamente recente, muitos autores
influentes do século XVIII já tratavam desses assuntos em seus livros e teorias, como
Adam Smith (1723-1790) e Jeremy Bentham (1748-1832). Para Smith, os indivíduos
são seres imperfeitos e suas decisões são orientadas por sentimentos. Bentham
considerava os fatores emocionais dos indivíduos nos seus cálculos econômicos, se
não o fizesse para ele estaria incompleto. Todavia, esse tipo de pensamento perdeu
espaço no século XIX para os autores neoclássicos e só no século XX, com o autor
Irving Fisher através de seus livros intitulados de “A ilusão monetária” e “A teoria dos
juros”, que os efeitos da psicologia humana voltaram a ser considerados nos estudos
dos processos de tomada de decisões financeiras (LOBÃO, 2012).
Dessa forma, a importância do estudo do comportamento dos indivíduos se dá
pela forte influência que eles exercem sobre os mercados financeiros. As
consequências das escolhas (boas ou ruins) influenciará diretamente os preços e
consequentemente a eficiência dos mercados. Entender sobre o indivíduo e os vieses
cognitivos que guiam as suas decisões, significa compreender um pouco do cenário
de elevada incerteza dos mercados financeiros.
2.3 BIBLIOMETRIA
34
[...] devem ser listados com o número de artigos de cada um, em ordem
decrescente com soma parcial. O total de artigos deve ser somado e dividido
por três; o grupo que tiver mais artigos, até o total de 1/3 dos artigos, é o
“core” daquele assunto. (ARAÚJO, 2006, p. 15).
Assim ele formulou o princípio do menor esforço, onde uma mesma palavra é
utilizada várias vezes e essas palavras mais usadas indicarão o assunto do texto. A
lei parte do pressuposto de que o autor não varia muito no uso de diferentes palavras,
se assim fosse ela não serviria (ARAÚJO, 2006).
De acordo com Araújo (2006) a lei de Zipf também foi bastante reformulada.
Autores como Kendall e Brookes, relacionaram-na com a lei de Bradford e criaram
distribuições que indicam que um grande número de fontes contribui com quantidade
x de itens de um determinado campo. Outros autores se destacam no
aperfeiçoamento desta lei, são eles: Booth, Donohue e Mandelbrot.
Price concluiu que 1/3 da literatura é produzida por menos de 1/10 dos
autores mais produtivos, levando a uma média de 3,5 documentos por autor
e 60% dos autores produzindo um único documento. Logo depois foi
formulada a lei do elitismo de Price: o número de membros da elite
corresponde à raiz quadrada do número total de autores, e a metade do total
da produção é considerado o critério para saber se a elite é produtiva ou não
(ARAÚJO, 2006, p. 14).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Mapas;
• Clusters;
Resultados • Tabelas;
• Gráficos;
• Relatório final .
Business Review (BBR); Cadernos EBAPE.BR (FGV); Contabilidade Vista & Revista;
Revista de Administração Contemporânea (RAC); Revista de Administração de
Empresas (RAE); Revista de Administração Pública (RAP); Revista de Administração
da USP (RAUSP); Revista Brasileira de Gestão de Negócios; Revista Contabilidade &
Finanças; Revista de Economia Política; Revista Universo Contábil.
Os periódicos com Qualis Capes B1 selecionados foram: Administração:
Ensino e Pesquisa; Administração Pública e Gestão Social; BASE – Revista de
Administração e Contabilidade da UNISINOS; Cadernos de Pesquisa em
Administração (USP); Contabilidade, Gestão e Governança; Contextus – Revista
Contemporânea de Economia e Gestão; Economia Aplicada; Economia e Sociedade;
Enfoque; Estudos Econômicos; Nova Economia (UFMG); Revista de Administração e
Inovação (RAI); Revista de Administração Mackenzie (RAM); Revista de
Administração da UFSM; Revista Eletrônica de Administração (READ); Revista
Eletrônica de Ciência Administrativa (RECADM); Revista de Empreendedorismo e
Gestão de Pequenas Empresas (REGEPE); Revista ANGRAD; Revista Brasileira de
Economia; Revista Brasileira de Finanças; Revista Brasileira de Gestão e
Desenvolvimento Regional; Revista de Ciências da Administração; Revista de
Economia Contemporânea; Revista de Economia e Sociologia Rural; Revista de
Educação e Pesquisa em Contabilidade; Revista de Negócios; Revista Encontros
Científicos: Tourism and Management Studies; Revista Brasileira e Portuguesa de
Gestão; UNB Contábil.
Após essa seleção, foram acessados os sites de cada revista para pesquisa e
download de todos os artigos publicados no período de 2009 a 2018 que tratavam de
finanças. Logo em seguida, todos os arquivos PDF de artigos baixados tanto do
EnANPAD quanto das revistas foram exportados para o Mendeley, que é um software
de gerenciamento de arquivos e dados.
No Mendeley, foi realizada a segunda etapa da coleta de dados: o tratamento
dos dados e então foram coletados todos os campos de informações importantes. Nos
artigos do EnANPAD os campos foram: (1) título; (2) autores; (3) ano do evento; (4)
quantidade de páginas; (5) resumo; (6) palavras-chave. Nos artigos das revistas, os
campos coletados foram: (1) título; (2) autores; (3) revista; (4) ano; (5) volume; (6)
número; (7) quantidade de páginas; (8) resumo; e (9) palavras-chave.
42
1
O Mendeley e o VOSViewer são softwares gratuitos
43
30 26 27
25
25
20
10
0
2009 2010 2011 2012 2013
2013 2014
2014 2015
2015 2016
2016 2017
2017 2018
2018
Revistas
Revistas EnANPAD
EnANPAD
Gráfico 3 – Quantidade de artigos de finanças tradicionais vs. finanças comportamentais por ano
120
102 100
99
100 92
83 85
80 73 74
70
60
60
40
20
10 8 9
7 7 5 5 5
2 3
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Conforme pode-se ver no gráfico 4, dos 514 artigos do EnANPAD, 480 são de
finanças tradicionais e 34 de finanças comportamentais e dos 385 artigos das revistas,
358 são de finanças tradicionais e 27 de finanças comportamentais. Ou seja, apenas
7% dos artigos publicados tanto nas revistas quanto no EnANPAD abordam assuntos
da subárea finanças comportamentais.
4.2 AUTORES
Nesta pesquisa foram estudados 899 artigos e esses artigos foram escritos por
1.571 autores distintos. O mapa 1 demonstra a produtividade desses autores e suas
relações uns com os outros. Para fins didáticos foram selecionados autores com no
mínimo 5 trabalhos publicados, de modo que gerou um resultado de 61 autores e 4
clusters.
Esses 61 autores foram responsáveis por 539 artigos publicados. Ou seja, 3,8%
dos autores, com no mínimo 5 trabalhos publicados, foram responsáveis por
aproximadamente 59,95% do total dos trabalhos analisados. Enquanto que os outros
1.510 autores ou 96,2% do total de autores, que publicaram 1, 2, 3 ou 4 artigos, foram
juntos responsáveis por apenas 40,05% do total de artigos.
A raiz quadrada de 1.571 é aproximadamente 39,6, ou seja, a elite de autores
da nossa pesquisa é 165% maior que a raiz quadrada do número do total de autores.
Essa elite, segundo a lei de Price (1965), é considerada produtiva por produzir mais
do que a metade do total dos artigos analisados.
48
Os 514 artigos do EnANPAD foram escritos por 872 autores. O mapa 2 mostra
a elite de 32 autores que publicaram no mínimo 5 trabalhos durante o período
analisado. Esses 32 autores publicaram juntos 251 artigos, ou seja, 48,83% do total
de artigos.
X Y %
1 658 75,46%
2 124 14,22%
3 39 4,47%
4 19 2,18%
5 5 0,57%
49
6 8 0,93%
7 7 0,81%
8 1 0,11%
9 3 0,34%
10 2 0,23%
11 1 0,11%
12 2 0,23%
13 * *
14 * *
15 2 0,23%
16 * *
17 * *
18 * *
19 * *
20 1 0,11%
Autores 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Total
Brandão, Luiz Eduardo Teixeira 1 2 2 2 3 3 2 3 2 20
Kimura, Herbert 2 3 1 2 2 2 3 15
Mendes-da-Silva, Wesley 1 2 1 2 1 3 2 1 2 15
Klotzle, Marcelo Cabus 1 2 1 2 1 2 3 12
Kayo, Eduardo Kazuo 1 1 2 3 1 1 1 2 12
Vieira, Kelmara Mendes 3 1 2 2 3 11
Pinto, Antonio Carlos Figueiredo 2 1 2 1 2 2 10
Rochman, Ricardo Ratner 3 2 2 1 1 1 10
Gomes, Leonardo Lima 1 2 1 1 1 1 2 9
Camargos, Marcos Antonio de 2 2 1 1 1 2 9
Pinto, Carlos de Lamare Bastian 1 1 1 1 2 1 1 1 9
Albuquerque, Pedro Henrique Melo 1 3 1 3 8
Gartner, Ivan Ricardo 1 2 2 2 7
Nakamura, Wilson Toshiro 1 1 1 1 1 1 1 7
Minardi, Andrea Maria Accioly 1 1 1 1 2 1 7
Lima, Fabiano Guasti 2 2 1 1 1 7
Crisóstomo, Vicente Lima 1 1 1 1 1 1 1 7
Póvoa, Angela Cristiane Santos 1 1 1 2 2 7
Ceretta, Paulo Sérgio 3 2 1 1 7
Sheng, Hsia Hua 1 1 2 1 1 6
Sanvicente, Antonio Zoratto 2 1 1 1 1 6
Martelanc, Roy 1 1 1 1 1 1 6
Amaral, Hudson Fernandes 1 1 1 1 1 1 6
Silva, Vinicius Augusto Brunassi 1 2 1 2 6
Saito, Richard 1 1 1 2 1 6
Perera, Luiz Carlos Jacob 1 1 2 1 1 6
Ozorio, Luiz de Magalhães 1 1 1 2 1 6
Sonza, Igor Bernardi 1 1 3 5
Montini, Alessandra de Ávila 2 2 1 5
Ferreira, Bruno Pérez 2 1 2 5
Basso, Leonardo Fernando Cruz 1 1 1 1 1 5
Potrich, Ani Caroline Grigion 2 2 1 5
publicar 5 artigos sobre o tema, seguida de Ani Caroline Grigion Potrich e Marcelo
Cabus Klotzle, ambos com 3 artigos cada. Antônio Carlos Figueiredo Pinto, também
membro da elite, escreveu 2 artigos sobre a mesma subárea. Assim, a elite de autores
do EnANPAD contribuiu com 13 de um total de 34 artigos sobre finanças
comportamentais.
Os 385 artigos das Revistas com Qualis Capes ≥ B1 foram escritos por 865
autores. O mapa 3 mostra a elite de 24 autores que publicaram no mínimo 4 trabalhos
durante o período analisado. Esses 24 autores publicaram juntos 109 artigos, ou seja,
28,31% do total de artigos.
X Y %
1 733 84,74%
2 82 9,48%
3 26 3,01%
4 14 1,62%
5 5 0,58%
52
6 3 0,35%
7 1 0,11%
8 1 0,11%
Embora a lei descrita por Lotka em 1926 não se aplique fidedignamente nos
mínimos detalhes matemáticos e estatísticos, a essência dela, que é uma grande
quantidade de artigos são publicados por um grupo seleto de autores e um grande
número de autores publicam apenas um trabalho no período analisado, é coerente
com os resultados deste estudo. Assim temos que no EnANPAD e nas Revistas,
75,46% e 84,74%, respectivamente, dos autores publicaram apenas um artigo. Temos
também que o grupo seleto de autores, que neste trabalho chamamos de elite de
autores, foram responsáveis por 48,83% no EnANPAD e 28,31% nas Revistas de
todos os artigos publicados.
54
De modo geral, no quadro 4 temos o ranking geral dos dez autores mais
produtivos do período de 2009 a 2018. O critério utilizado para esse resultado foi a
quantidade de artigos publicados, independente do evento ou do ano.
1º 20
Brandão, Luiz Eduardo Teixeira 20 *
2º 19
Mendes-da-Silva, Wesley 15 4
3º 16
Kayo, Eduardo Kazuo 12 4
4º 16
Klotzle, Marcelo Cabus 12 4
5º 15
Kimura, Hebert 15 *
6º 15
Vieira, Kelmara Mendes 11 4
7º 14
Amaral, Hudson Fernandes 6 8
8º 13
Nakamura, Wilson Toshiro 7 6
9º 13
Pinto, Antônio Carlos Figueiredo 10 3
10
Martelanc, Roy 6 4
10
Canargos, Marcos Antônio de 9 1
10º 10
Rochman, Ricardo Ratner 10 *
10
Gomes, Leonardo Lima 9 1
Portanto, esses são os autores que mais publicaram na área de Finanças nos
últimos dez anos, considerando o EnANPAD e as Revistas com Qualis Capes ≥ B1.
O autor Luiz Eduardo Teixeira Brandão é o mais produtivo. Os autores Roy Martelanc,
Marcos Antônio de Camargos, Ricardo Ratner Rochman e Leonardo Lima Gomes
publicaram a mesma quantidade de artigos, por isso estão todos no décimo lugar do
ranking.
Os autores Kelmara Mendes Vieira, Wesley Mendes-da-Silva, Marcelo Cabus
Klotzle, Ani Caroline Grigion Potrich e Antônio Carlos Figueiredo Pinto são os mais
produtivos na subárea de finanças comportamentais, pois eles produziram 8, 4, 4, 4 e
3 artigos, respectivamente.
4.3 PALAVRAS-CHAVE
55
Agrupamento de palavras-chave
agência que surgem pela a separação entre controle e propriedade das empresas,
como é o caso de trabalhos apresentados por Tavares, Penedo e Pereira (2017),
Bortoluzzo e Jardim (2017) e Granzotto e Sonza (2018), respectivamente.
No cluster 3 tem-se o agrupamento de assuntos como: IPOs, mercado de
capitais brasileiros e retornos anormais. Nesse cluster, a grande maioria dos trabalhos
tratam especificamente da relação entre as ofertas públicas iniciais das ações e os
retornos anormais da mesma no mercado de capitais brasileiro. Como o trabalho de
Rodarte e Camargos (2009) que identifica e avalia se a abertura de capital – initial
public offering (IPO) de empresas brasileiras apresentou underpricing e proporcionou
retornos positivos no curto, médio e longo prazo.
No cluster 4, as decisões de investimento e o mercado acionário brasileiro são
as palavras-chave de evidência. Como o gerenciamento de ativos e passivos de
investidores individuais (Rocha, Baidya e Dalbem, 2013), a análise da política de
investimentos de empresas brasileiras em bens de capital pós-crise de 2008 (Goes e
Filhos, 2016) e a tomada de decisão de investimento em ativos da bolsa de valores
de São Paulo baseado em técnicas de support vector machine (Paiva et al, 2017).
E por último, o cluster 5 apresenta outras duas palavras-chave que se
relacionam: mercado de capitais e retorno acionário. Entre os artigos que tratam desse
assunto, temos uns que tratam do mercado brasileiro de capitais e outros do mercado
mundial de capitais. Kruel et al (2010) trata dos retornos associados ao efeito dia da
semana e sazonalidade intraday no mercado brasileiro, enquanto que Russo, Basso
e Kimura (2014) falam do retorno para os acionistas da companhia adquirente em
transações de M&A, que são um conjunto de operações empresariais e alternativas
de investimento, no mercado norte-americano.
O mapa 5 demonstra a densidade das palavras-chave com maior número de
ocorrência no EnANPAD durante o período analisado. As palavras que estão mais
“avermelhadas” são aquelas com maior número de ocorrências, como é o caso de
governança corporativa, empresas brasileiras de capital aberto, BM&FBOVESPA,
estrutura de capital e mercado de capitais brasileiro. Aquelas que estão mais
“alaranjadas” possui um número significativo de ocorrências, porém elas são menos
recorrentes que as que estão em vermelho. É o caso das palavras risco, retorno,
fusões e aquisições, setor bancário brasileiro, risco de crédito, concessão de crédito,
instituições financeiras, mercado financeiro brasileiro, mercado de capitais, mercado
acionário brasileiro, ipo’s, decisão de investimento e desempenho.
58
Palavras-chave
3º BM&FBOVESPA
4º Estrutura de Capital
5º Governança Corporativa
8º Risco de Crédito
10º Desempenho
No que se refere aos 358 artigos das Revistas com Qualis Capes ≥ B1 sobre
finanças tradicionais, foi gerado um mapa de cluster e as principais palavras desses
artigos também estavam agrupadas em 5 clusters. No mapa 6 é possível verificar
esses cinco clusters: cluster um (cor vermelha), cluster 2 (cor verde), cluster 3 (cor
azul), cluster 4 (cor amarela) e cluster 5 (cor roxa), bem como as palavras-chaves
relacionadas a cada um deles.
Agrupamento de palavras-chave
Cluster 1 Desempenho Financeiro; Empresas Brasileiras de Capital Fechado;
Estrutura de Capital; Gestão Financeira; Finanças Públicas; Política
Monetária.
Mapa 7 – Mapa de densidade das palavras-chave sobre finanças tradicionais das revistas
Quadro 8 – Ranking de palavras-chave de finanças tradicionais das Revistas com Qualis Capes ≥ B1
Palavras-chave
2º BM&FBOVESPA
3º Estrutura de Capital
4º Finanças Públicas
62
7º Governança Corporativa
10º MPEs
Dessa forma, tem-se que a palavra que mais aparece nos artigos de finanças
tradicionais das revistas é a mesma do EnANPAD: “Empresas Brasileiras de Capital
Aberto”. Percebe-se que nas revistas, assim como no EnANPAD a maioria dos artigos
tratam diretamente do mercado de capitais e assuntos relacionados a ele, como risco
e retorno, governança corporativa e estrutura de capital. Outro assunto recorrente em
ambos bancos de dados é o mercado financeiro e as instituições financeiras. Todavia,
nas revistas encontrou-se três assuntos pouco abordados no EnANPAD, são eles:
finanças públicas, empresas brasileiras de capital fechado e MPE’s. Sobre finanças
públicas, encontra-se assuntos como gestão financeira do dinheiro público,
planejamento orçamentário e políticas públicas (Maciel, 2013). E sobre as MPE’s, tem-
se assuntos como gestão do capital de giro (Macedo et al, 2011), gestão de fluxo de
caixa (Dutra et al, 2010) e fontes de financiamento (Anjos et al, 2012).
oito (cor marrom); cluster nove (cor roxo claro); cluster dez (cor rosa); e cluster onze
(cor verde claro).
Agrupamento de palavras-chave
Palavras-chave
1º Alfabetização Financeira
2º Finanças Pessoais
3º Efeito Disposição
5º Comportamento Financeiro
6º Comportamento do Investidor
7º Cartão de Crédito
8º Decisões de Investimento
9º Aversão ao Risco
10º Materialismo
Mapa 10 – Palavras-chave sobre finanças comportamentais das Revistas com Qualis Capes ≥ B1
Agrupamento de palavras-chave
Palavras-chave
1º Alfabetização Financeira
2º Propensão ao Risco
3º Decisões Financeiras
4º Tomada de Decisão
5º Conservadorismo
6º Desempenho
7º Excesso de Confiança
8º Influência do Gênero
9º Heurísticas de Julgamento
4.4 PERIÓDICOS
Zona 3
25 revistas
92 artigos
Zona 2
10 revistas
158 artigos
Zona 1
(Núcleo)
5 revistas
135 artigos
- Contabilidade, Gestão e
Governança – 2;
- RAM. Revista de
Administração Mackenzie – 2;
- Revista Brasileira de
Economia – 2;
- Revista de Economia
Contemporânea – 2;
- Revista Portuguesa e
Brasileira de Gestão – 2;
- RAUSP. Revista de
Administração – 1;
- Revista Encontros
Científicos – 1;
- Revista de Economia e
Sociologia Rural – 1;
- Economia Aplicada – 0;
- Economia e Sociedade
(UNICAMP) – 0;
- Revista ANGRAD – 0.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CROSS, D.; THOMSON, S.; SINCLAIR, A. Research in Brazil: a report for CAPES
by Clarivate Analytics. Clarivate Analytics. [S.l.]. 2017.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª. ed. São Paulo: Atlas S.A. ,
2008.
TRINDADE, L. D. L. et al. Como as mulheres abrem suas carteiras? uma análise dos
determinantes da propensão ao endividamento. EnANPAD, Rio de Janeiro, 2010. 1-
17.
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