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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO 1

MONOGRAFIA

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5

2 TRABALHOS ACADÊMICOS.................................................................................... 6
3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO TEXTO
MONOGRÁFICO ........................................................................................................ 7
4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ....................................................................................10
FORMATAÇÃO DA FONTE ......................................................................................10
MARGENS ................................................................................................................11
ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS ..........................................................................12

PAGINAÇÃO .............................................................................................................13
NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ................................................................................14
TABELAS ..................................................................................................................15
ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS .........................................16
Abreviaturas .............................................................................................................16
Unidades de medidas e símbolos ..........................................................................16
5 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO .............................................................18
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS..................................................................................18
Capa Uniasselvi .......................................................................................................19

Folha de rosto ..........................................................................................................19


Dedicatória, agradecimentos e epígrafe ................................................................20
Resumo na língua vernácula ..................................................................................21
Resumo em língua estrangeira...............................................................................22
Lista de ilustrações .................................................................................................22
Lista de tabelas ........................................................................................................23
Lista de abreviaturas e siglas .................................................................................24
Lista de símbolos ....................................................................................................24
Sumário ................................................................................................................... 24 2

ELEMENTOS TEXTUAIS ......................................................................................... 25


Introdução ............................................................................................................... 25
Desenvolvimento .................................................................................................... 26
Conclusão ............................................................................................................... 26

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ................................................................................ 27


Referências ............................................................................................................. 27
Apêndices ............................................................................................................... 28
Anexos ..................................................................................................................... 28
Índice ........................................................................................................................... 29

6 CITAÇÕES ............................................................................................................... 30
CITAÇÃO INDIRETA.................................................................................................... 30
CITAÇÃO DIRETA ....................................................................................................... 31

SISTEMA AUTOR-DATA .......................................................................................... 31


Sobrenomes iguais de autores diferentes............................................................ 32
Diversos documentos de mesma autoria ............................................................. 32

Citações de diversos autores em uma mesma publicação ................................ 33


Citação indireta ....................................................................................................... 33
Citação direta curta ................................................................................................ 33
Citação direta longa ............................................................................................... 34
SISTEMA DE NOTAS DE REFERÊNCIA (NOTAS DE RODAPÉ) ........................... 34
Citação indireta ....................................................................................................... 37
Citação direta curta ................................................................................................ 37
Citação direta longa ............................................................................................... 37
SUPRESSÕES ......................................................................................................... 37
INTERPOLAÇÕES ................................................................................................... 38

CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD).............................................................................. 39


CITAÇÃO EM RODAPÉ ........................................................................................... 40
TRADUÇÃO EM CITAÇÃO ...................................................................................... 40
CITAÇÕES DE UMA IDEIA COMUM A VÁRIOS AUTORES ....................................41
3
ERROS GRÁFICOS ..................................................................................................42
7 APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS .................................................................44
MODELO DE REFERÊNCIA PARA LIVROS ............................................................48

MODELO DE REFERÊNCIA PARA CAPÍTULOS DE LIVROS .................................48


MODELO DE REFERÊNCIA PARA DISSERTAÇÕES E TESES .............................48
MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGOS DE PERIÓDICOS ............................49
MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGO DE JORNAL .......................................49
MODELO DE REFERÊNCIA PARA ENTREVISTAS .................................................50
MODELO DE REFERÊNCIA PARA PALESTRAS ....................................................50

MODELO DE REFERÊNCIA PARA ANOTAÇÕES DE AULA ...................................51


MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONGRESSOS E OUTROS EVENTOS
CIENTÍFICOS CONSIDERADOS NO TODO ................................................................51
MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS
DE EVENTOS ...............................................................................................................51
MODELO DE REFERÊNCIA PARA LEGISLAÇÃO ...................................................52

MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONSTITUIÇÕES ............................................52


MODELO DE REFERÊNCIA PARA CÓDIGOS.........................................................53
MODELO DE REFERÊNCIA PARA VADE-MÉCUNS ...............................................53
MODELO DE REFERÊNCIA PARA JURISPRUDÊNCIA ..........................................53

MODELO DE REFERÊNCIA PARA PORTARIAS .....................................................54


MODELO DE REFERÊNCIA PARA PARECERES ...................................................54
MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRATADOS INTERNACIONAIS .......................55
MODELO DE REFERÊNCIA PARA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
(CPI) ..............................................................................................................................55
MODELO DE REFERÊNCIA PARA VERBETES DE DICIONÁRIOS E
ENCICLOPÉDIAS .........................................................................................................55
MODELO DE REFERÊNCIA PARA FITAS DE VÍDEO / DVD / CD ...........................55
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................57
REFERÊNCIAS ............................................................................................................58
4
1 INTRODUÇÃO

Este Manual tem por objetivo oferecer subsídios aos alunos na elaboração de
suas monografias de pós-graduação, de acordo com as normas da ABNT. Por que um
manual, em vez de simplesmente remeter os estudantes às próprias normas? Tão
somente para facilitar o acesso a essas normas, uma vez que elas se encontram
fragmentadas em várias Normas (NBRs).
O padrão de apresentação e estrutura do TCC terá como base as normas para
documentação elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A observância às diretrizes traçadas nesse documento permite ao aluno racionalizar
todo o processo de elaboração do seu trabalho.
As principais normas da ABNT para apresentação do TCC são:
a) •NBR – 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos –
b) Apresentação.
c) •NBR – 6023: Informação e documentação – Referência – Elaboração
d) •NBR – 6024: Numeração Progressiva das seções de um documento
e) •NBR – 10520: Citações
Através deste manual busca-se estabelecer um padrão de qualidade na
elaboração dos trabalhos segundo os padrões oficiais de normalização e adequado à
identidade própria da Verbo Jurídico e do Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
5

2 TRABALHOS ACADÊMICOS

A NBR 14724 especifica princípios para a elaboração de trabalhos acadêmicos,


visando a sua apresentação à Instituição. Essa norma apresenta a seguinte definição
para esse tipo de trabalho:

trabalho de conclusão de curso, trabalho de graduação interdisciplinar,


trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento
documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar
conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado
da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros
ministrados. (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.4)

A Verbo Jurídico e UNIASSELVI adotam tanto a monografia como o artigo


científico para os trabalhos apresentados como requisito parcial para a conclusão do
curso, ficando a critério do aluno a escolha.
Neste manual abordaremos aprofundadamente as normas para a elaboração da
monografia, sendo que regras usadas para formato, fonte, espacejamento, citações e
referências servem igualmente para a elaboração do artigo científico.
6
3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO TEXTO
MONOGRÁFICO

O levantamento bibliográfico é o ponto de partida e uma importante etapa na


elaboração de monografias. Durante a leitura, é fundamental anotar as principais ideias
do autor, assim como os números das páginas onde estas estão descritas, a fim de
fazer citações diretas com todas as informações completas. Fichas com apon-tamentos
de leitura são extremamente úteis, onde devem ser anotadas todas as re-ferências
concernentes ao livro objeto de leitura: o conteúdo, as citações-chave, análise de juízo
e observações (ECO, 2009, p.96).
Ao selecionar a bibliografia, prefira sempre a utilização de textos originais, evi-
tando a citação de citação (apud). Usa-se apud quando o autor referenciado por al-
guém é muito importante e quando não se tem, efetivamente, acesso direto ao texto do
autor, por se tratar de um livro esgotado ou raro. Em outras palavras, apud deve ser
uma exceção. Trabalhos escritos com muitos apuds denotam falta de qualidade,
revisão bibliográfica malfeita e costumam ser rejeitados.
O texto científico deve ser redigido de forma impessoal: na terceira pessoa do
singular e na voz passiva.

Escrever é um ato social: escrevo para que o leitor aceite aquilo que lhe
proponho. Quando muito deve-se procurar evitar o pronome pessoal
recorrendo a expressões mais impessoais, como “cabe, pois, concluir que”,
“parece acertado que”, “deverse-ia dizer que”, “é lícito supor que”, “conclui-se
daí que”, “ao exame deste texto percebe-se que”, etc. (ECO, 2009, p.122)

O parágrafo é a unidade do discurso. Em geral, ideias novas compreendem


parágrafos diversos; assim, quando mudar de assunto, mude de parágrafo. O texto
deve apresentar um encadeamento de palavras que façam sentido quando
combinadas. A coesão é mantida pela escolha de conetivos adequados.

Conectivos que podem ser usados para introduzir uma citação


Na opinião de... ...exemplifica... ...explicita seus pressupostos...
De acordo com... ...quando afirma... ...alega que...
Afirma... ...conceitua... ...caracteriza...
Para... Segundo... Como descrito por...
Na visão de... Como caracteriza.. . Outro ensinamento de...
Do ponto de vista de... No dizer de... Em...encontra-se o seguinte esclarecimento...
Cada parte da monografia deve cumprir seu propósito, apresentando texto 7

condizente com a seção a que pertence (introdução, desenvolvimento, conclusão).

Errado Certo

2 ESTUDO COMPARATIVO 2 ESTUDO COMPARATIVO

2.1 CASO BRASILEIRO Neste capítulo será tratado o caso brasileiro...

2.1 CASO BRASILEIRO

Deve-se cuidar a numeração progressiva, evitando-se abrir subseções únicas,


isto é, para ter uma subseção deve haver ao menos 2 divisões, por exemplo: 2.1
passando direto para 3 sem ter uma divisão 2.2.

Errado Certo
2 2
2.1 2.1
2.1.1 2.2
3 3

Evite o uso excessivo de notas explicativas de rodapé, uma vez que


interrompem a sequência lógica da leitura. Caso necessário, que sejam sucintas.
Tipos itálicos devem ser utilizados para nomes científicos e palavras ou
expressões em língua estrangeira que ainda não foram absorvidas pela língua
vernácula. O uso de negrito no texto é pouco recomendado e deve ser usado apenas
para dar destaque a letras ou a palavras quando não for possível destacá-las pela
redação.
Ao utilizar documentos eletrônicos, certifique-se da fidedignidade da fonte.
Grande parte da informação disponibilizada na Internet não está sujeita a um dos
principais mecanismos de validação utilizados pelas publicações tradicionais: a
arbitragem formal por parte de pares (peer-review mechanism). Na medida em que a
qualidade do material disponibilizado não é, nem deve ser, controlada centralmente, é
evidente que coexistem, lado a lado, informações de variável teor, desde as mais
completas e confiáveis até as deliberadamente enviesadas e/ou falsificadas.
A citação deve levar a conhecer de forma clara o local onde podemos verificar a 8

opinião transmitida. Portanto, cite de forma clara, não deixando margem para dúvidas.
As citações devem ser feitas na língua original e a tradução constar em nota de rodapé
com a indicação “tradução nossa” no final do texto. Suas opiniões pessoais devem ser
claramente identificadas.
Não use reticências ou pontos de exclamação. Evite repetições, ecos, cacófatos,
adjetivos e advérbios. Seja preciso: expressões como "nem todos", "praticamente
todos", "vários deles" podem ser interpretadas de formas diferentes e prejudicam a
compreensão das afirmações.
Para o título na capa do trabalho, caso opte por não utilizar os dois-pontos pa-ra
separá-lo do subtítulo, utilize, pelo menos, uma diferenciação tipográfica (título em
negrito, subtítulo sem negrito, por exemplo).
A linguagem científica deve ser clara, objetiva, escrita em ordem direta e com
frases curtas. Lembre-se sempre que textos longos, complexos, com frases retóricas e
palavras incomuns, não demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor não
sabe escrever.
Quanto ao número de folhas, não existe padrão definido. Sugere-se para
monografias entre 80 e 120 folhas.
9

4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A NBR 14724 dispõe que o projeto gráfico da monografia é de responsabilidade


do autor do trabalho, mas apresenta algumas regras quanto ao seu formato.

FORMATAÇÃO DA FONTE

Os textos devem ser apresentados em formato A4 (21 cm x 29,7 cm), em cor


preta ou automática, podendo-se utilizar outras cores somente nos textos das
ilustrações. A fonte utilizada deve ser Arial ou Times New Roman.

Descrição Formatação
Fonte 12. Margem superior 11 cm e esquerda 5
Capa padrão UNIASSELVI cm.
Capa Fonte 12. Texto centralizado.
Fonte 12. Texto centralizado. Nota alinhada do
Folha de rosto meio da mancha para a margem direita.
Fonte 12. Espaço simples. Alinhado do meio da
Dedicatória mancha para a margem direita, junto à margem
inferior da folha.
Fonte 12. Espaço simples. Alinhado do meio da
Agradecimentos mancha para a margem direita, junto à margem
inferior da folha.
Fonte 12. Espaço simples. Alinhado do meio da
Epígrafe (opcional) mancha para a margem direita, junto à margem
inferior da folha.
Fonte 12. Espaço simples. Parágrafo único
Resumo justificado. Título centralizado, não numerado.
Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado,
Lista de ilustrações e tabelas não numerado.
Lista de abreviaturas, siglas E Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado,
símbolos não numerado.
Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado,
Sumário não numerado.
Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Espaçamento entre
Corpo do texto parágrafos simples ou 1,5 linha.
Fonte 12. Alinhados à esquerda. Numerados a
partir da introdução até a conclusão. Indicativo
Títulos de capítulos numérico separado do texto por um espaço de
caractere.
Fonte 12. Inseridas no parágrafo. Citação direta
Citações curtas (até três linhas) entre aspas, citação indireta sem aspas.
Citações longas (mais de três Fonte 10. Recuo 4 cm. Espaço simples. Sem as-
linhas)
10
Fonte 10. Legenda na parte superior; identificação da
Legenda e fonte das ilustrações fonte na parte inferior
Fonte 10. Legenda na parte superior; identifica-
identifica
Legenda e fonte das tabelas ção da fonte na parte inferior.
Fonte 10. Espaço simples. Alinhadas somente à
Notas de rodapé esquerda.
Fonte 12. Espaço simples. Separadas por 1 es- es
Referências paço simples entre elas. Alinhadas somente à
esquerda. Título centralizado, não numerado.
Fonte 12. Identificados por letras. Título centrali-
centrali
Apêndice/Anexo zado.

MARGENS

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior 3 cm, direita e inferior


2 cm. Trabalhos a serem encadernados em capa dura deverão prever 1 cm de
medianiz.
O espaço de digitação criado a partir da formatação das margens é denominado
“mancha”.

Modelo
ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS
11

O texto do corpo do trabalho deve ser alinhado à esquerda e à direita


(justificado), digitado em espaço de 1,5 linha (um e meio), em fonte tamanho 12, sendo
facultativo o uso do espaçamento diferenciado entre os parágrafos. Optando-se por
esse espaçamento, sugere-se que seja de 1,5 linha (um espaço e meio em branco). A
mudança de parágrafo deve ser indicada com o recuo de 1,25 cm (1 tab).
As citações curtas consideram-se corpo do texto, devendo seguir a mesma
formatação deste. Citações longas, notas de rodapé, legendas e fontes de ilustrações
e tabelas devem ser apresentadas em espaço simples, em fonte tamanho 10. As
referências no final do trabalho devem ser alinhadas somente à margem esquerda,
separadas uma das outras por 1 (um) espaço simples; entre as linhas da mesma
referência deve ser usado espaço simples.
Os títulos principais (seção primária) devem ser separados do texto por 1 (um)
espaço de 1,5 linha em branco. Títulos não numerados devem ser centralizados, títulos
numerados devem ser alinhados à esquerda. A numeração deve ser separada dos
títulos ou subtítulos por um espaço de caractere (sem ponto).
Os títulos principais devem ser alinhados pela margem superior da mancha,
sendo apresentados sempre em nova página. Os subtítulos (seções secundárias,
terciárias, etc.) devem aparecer na sequência do texto (sem iniciar nova página),
separados do texto anterior e posterior por 1 (um) espaço de 1,5 linha em branco.

Modelo
A NBR 14724 não faz referência ao controle das linhas órfãs e viúvas.
12
Entretanto, elas são consideradas inaceitáveis na diagramação de qualquer
publicação. A linha órfã é a primeira linha de um parágrafo impressa sozinha na parte
inferior de uma página. A linha viúva é a última linha de um parágrafo impressa sozinha
na parte superior de uma página.
Se um parágrafo começar com uma única linha numa página (linha viúva), o
começo do parágrafo é mudado para a próxima página e, se um parágrafo terminar
com uma única linha (linha órfã) na página seguinte ao seu começo, a penúltima linha
é enviada para aquela página. A mesma regra serve para os títulos das subseções.
As indicações de volumes, páginas e edições não devem apresentar espaços
em branco, impedindo, dessa forma, que sejam separadas quando digitadas no final
da linha.

Errado Certo
p. 15 / v. 5 / 2. ed. p.15 / v.5 / 2.ed.

PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


sequencialmente, mas nem todas são numeradas (cf. NBR 6029). A numeração é
colocada a partir da primeira folha da parte textual (não devendo aparecer nas
páginas de seção primária), em algarismos arábicos, em fonte 10. O número é
inserido na margem direita superior.
Modelo
4.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
13

Para hierarquização do trabalho, deve-se


deve se utilizar numeração progressiva de
acordo com a NBR 6024, limitando-se
limitando se a, no máximo, seções quinarias. Os títulos das
seções são destacados gradativamente, usando-se
usando se racionalmente os recursos de
caixa-alta, negrito, itálico ou sublinhado.

1 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA


1.1 SUBTÍTULO OU SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Subtítulo ou seção terciária
1.1.1.1 Subtítulo ou seção quaternária
1.1.1.1.1 Subtítulo ou seção quinária
2 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA

Sobre a utilização de alíneas:

a) as divisões enumerativas devem ser indicadas por meio de alíneas;


b) o trecho final anterior às alíneas termina com dois-pontos;
c) as alíneas são ordenadas alfabeticamente;
d) como alternativa ao sistema alfabético, pode-se
pode se utilizar os numerais romanos em
letras minúsculas - x.: (i), (ii), (iii), (iv)...);
e) as letras indicativas das alíneas são minúsculas, alinhadas na direção do
parágrafo, seguidas de sinal de fechamento de parênteses
parênteses e terminam em ponto e
vírgula, exceto a última alínea que termina com ponto-final;
f) o texto da alínea começa por letra minúscula (exceto os nomes próprios);
g) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam na direção da
primeira letra do texto
xto da própria alínea, ou seja, são alinhadas sob a primeira letra do
texto da alínea;
h) as alíneas não comportam mais que um período sintático (não existe ponto-final
ponto
no texto da alínea);
i) as divisões de alíneas devem ser indicadas por meio de incisos ou subalíneas
com hífen;
j) as alíneas possuem a mesma entrelinha do texto do trabalho.
4.6 TABELAS
14
Tabela é uma forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado
numérico se destaca como informação central. A NBR 14724 indica, para formatação
das tabelas, o documento Normas de Apresentação Tabular, do IBGE (FUNDAÇÃO,
1993).
O título deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de
seu número de ordem em algarismos arábicos. As fontes citadas na construção de
tabelas e notas eventuais aparecem no final da tabela, após o fio (linha) de
fechamento. As colunas externas devem aparecer abertas.
Deve-se utilizar fios horizontais para separar os títulos das colunas no cabeçalho
e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e os fios
horizontais para separar as linhas.
Quando houver transformação dos dados numéricos obtidos na fonte, deve-se
identificar o responsável pela operação em nota geral ou específica.
Não devem figurar dados em branco:
a) traço indica dado inexistente;
b) reticências indicam dado desconhecido;

c) “zeros” devem ser utilizados quando o dado for menor que a metade da unidade
adotada para a expressão do dado.
Anteriormente à apresentação, a tabela deve ser mencionada no texto através
da palavra Tabela (com a inicial em maiúsculo), seguida do respectivo número em
arábico.
Quando muito extensas, as tabelas poderão ser apresentadas em apêndice
(quando elaboradas pelo autor do texto) ou em anexo (quando extraídas de documento
consultado pelo autor).

Modelo

Tabela 1 – Distribuição de rendimento do trabalho e Índice de Gini – Brasil 1960/70/80

Fonte: IBGE, 2004


15
Modelo

Tabela 2 – Componentes da CTBB em 2005 (em R$ bilhões)

Fonte: IBGE, 2007. Nota: dados trabalhados pelo autor.

ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS

Devem ser utilizados de maneira padronizada e consistente ao longo do texto.

Abreviaturas

Na primeira vez em que forem mencionadas no texto, as abreviaturas


devem aparecer entre parênteses, precedidas de sua forma por extenso. A partir
desta primeira inserção, poderá ser utilizada apenas a forma abreviada.
Deverão constar em lista pré-texto.

No texto: Organização Mundial da Saúde (OMS)


Na lista: OMS - Organização Mundial da Saúde

Numerais

Os numerais se escrevem, normalmente, com algarismos arábicos, mas por


extenso nos seguintes casos:
a) de zero a nove: oito livros, cinco mil, três milhões, etc.;
b) as dezenas e centenas redondas: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões,
etc.;
c) os números ordinais recebem o mesmo tratamento: segundo, quinto, sexto, etc.
Em todos os casos só se usam palavras quando não houver nada nas ordens ou
16
classes inferiores: 13 mil, mas 13 700 e não 13 mil e setecentos; 247 320 e não 247 mil
e trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois procedimentos:
a) aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões;
b) desdobramento dos dois termos numéricos, como em 23 milhões e 635 mil.

Números acima de 999 não se separam com ponto. Eles devem ser divididos
por um espaço em branco entre cada três dígitos (ex.: 1 750 livros), exceto no uso de
anos e de numeração de páginas (ex.: ano de 2003; página 1091).
Artigos 1º ao 9º, do décimo em diante usar art. 10, art. 11. (BRASIL, 1999).
17

5 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO

A NBR 14724 especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos


acadêmicos. O quadro abaixo apresenta os elementos de uma monografia:

Estrutura Elemento Caráter


Pré-textuais Capa Obrigatório
Folha de rosto Obrigatório
Ficha catalográfica Opcional
Errata Opcional
Folha de aprovação Opcional
Dedicatória(s) Opcional
Agradecimento(s) Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo na língua vernácula Obrigatório
Resumo em língua estrangeira Opcional
Lista de ilustrações Opcional
Lista de tabelas Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário Obrigatório
Textuais Introdução Obrigatório
Desenvolvimento Obrigatório
Conclusão Obrigatório
Pós-textuais Referências Obrigatório
Glossário Opcional
Apêndice(s) Opcional
Anexo(s) Opcional
Índice(s) Opcional

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto. Contêm


informações que permitem a identificação do trabalho, não devendo constar no sumário
(uma vez que aparecem antes deste) nem receber indicativo de seção (i.e. não são
numerados). Quando couber título, este deverá ser centralizado no topo da folha,
respeitando a margem superior de 3 cm, ou seja, deverá ser inserido na parte superior
da mancha.
Capa UNIASSELVI
18

A capa a qual se refere a NBR 14724 deve ser em papel A4, sendo parte
integrante do trabalho. Nela devem constar:

a) logo da Instituição;
b) nome do autor;
c) título da monografia;
d) local da Instituição (cidade);
e) ano da entrega.

Modelo

Folha de rosto

A folha de rosto é um elemento de identificação obrigatório. Deve conter os


seguintes elementos essenciais, que devem aparecer em uma única face da folha:
a) nome do autor;
b) título da monografia;
c) natureza (monografia) e objetivo (grau pretendido); nome da instituição a
19
que é submetido; área de concentração;
d) nome do professor que orientou o trabalho, quando houver, com sua
respectiva titulação;
e) local da Instituição (cidade);
f) ano da entrega.

Modelo

Dedicatória, agradecimentos e epígrafe

Não são elementos obrigatórios, mas podem ser usados pelo autor caso
haja o desejo de dedicar o trabalho a alguém, fazer algum agradecimento a
pessoas que contribuíram de maneira relevante com o trabalho ou adicionar
alguma epígrafe antes do início do trabalho.
A epígrafe demonstra erudição do autor, devendo haver ligação entre o
20
pensamento e o conteúdo de sua obra. (NEGRA; NEGRA, 2004, p.77). Deverá
obedecer à NBR 10520, formato autor-data.

Modelos

Resumo na língua vernácula

Monografias deverão utilizar resumos do tipo “informativo”, conforme a NBR


6028. Este tipo de resumo fornece informações suficientes para que o leitor possa
decidir sobre a conveniência da leitura do texto.
O resumo deve expor as finalidades, a metodologia, os resultados e as
conclusões. A mesma norma recomenda que para monografias o resumo tenha
extensão de 150 a 500 palavras.. A NBR 6028 recomenda a utilização de parágrafo
único sem recuo e justificado. Dependendo do tamanho do resumo, recomenda-se
usar o espaçamento simples entrelinhas com o objetivo de manter todo o texto em
uma única página.
Deve-se utilizar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Resumos
não devem conter citações. No final do resumo, separado por um espaço de 1,5 linha
em branco, devem constar as palavras-chave representativas do conteúdo do trabalho,
separadas entre si por um ponto. Sugere-se o número mínimo de três e o máximo de
cinco palavras, retiradas preferencialmente do título ou do resumo. Ao escolher as
palavras-chave, lembre-se que elas são fundamentais na indexação e, portanto, na
recuperação do trabalho nas bibliotecas.
Modelo
21

Resumo em língua estrangeira

Trata-se da versão do resumo em idioma de divulgação internacional. Deve ser


a tradução literal do resumo em português e apresentar palavras-chave logo abaixo do
texto. Deverá ser escolhida apenas uma das seguintes línguas para elaboração do
resumo em língua estrangeira: inglês, espanhol ou francês.
O resumo em língua estrangeira é opcional. Desejando incluí-lo, apresente um
texto adequadamente redigido, jamais utilize traduções automáticas.

Lista de ilustrações

A lista de ilustrações deve ser elaborada de acordo com a ordem em que


aparece no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado
do respectivo número da página. Consideram-se ilustrações: esquemas, fluxogramas,
gráficos, figuras, quadros, organogramas, fotografias, plantas e mapas. Recomenda-
se a elaboração de uma lista para cada tipo de ilustração. A lista de ilustrações torna-
se elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável de
22
ilustrações (mais de três).

Dois gráficos Sem lista de gráficos


Um gráfico e um quadro Sem lista de ilustrações
Um gráfico, um quadro e um organograma LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Três gráficos LISTA DE GRÁFICOS
Dois gráficos, uma fotografia e uma planta LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Três gráficos, uma fotografia e uma planta LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Três gráficos, três fotografias e três plantas LISTA DE GRÁFICOS, LISTA DE
FOTOGRAFIAS, LISTA DE PLANTAS
Sete mapas, três fotografias e 14 plantas LISTA DE MAPAS, LISTA DE
FOTOGRAFIAS, LISTA DE PLANTAS

Modelo

Lista de tabelas

A lista de tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparece
no texto, com cada item designado por seu nome específico, seguido do respectivo
número da página. A lista de tabelas torna-se elemento obrigatório quando o trabalho
apresentar número considerável de tabelas (mais de três).
5.1.8 Lista de abreviaturas e siglas
23

Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no texto,


seguidas das palavras ou expressões correspondentes, por extenso. A lista de
abreviaturas e siglas torna-se
torna se elemento obrigatório quando o trabalho apresentar
número considerável de siglas
iglas ou abreviaturas (mais de três).

Lista de símbolos

A lista de símbolos deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparece
no texto, com o devido significado. Torna-se
Torna se elemento obrigatório quando o trabalho
apresentar número considerável de símbolos
sí (mais de três).

Sumário

O sumário consiste na enumeração das divisões e subdivisões de um trabalho,


apresentada na mesma ordem e grafia em que os temas sucedem-se
sucedem (NBR 6027).
Não se deve confundir sumário com índice, pois o índice é a lista de entradas
ordenadas seguindo determinado critério (NBR 6034), normalmente alfabético1.
Para hierarquização do trabalho e, portanto, do sumário, deve-se
deve utilizar
numeração progressiva, de acordo com a NBR 6024, limitando-se
limitando a, no máximo,
seções quinarias. Os títulos das seções são destacados gradativamente, usando-se
usando
racionalmente os recursos de caixa-alta/baixa,
caixa alta/baixa, negrito, itálico ou sublinhado.
A mesma estrutura de seções e subseções apresentada no decorrer do trabalho
deverá estar contemplada no sumário, que deverá apresentar-se,
apresentar se, preferencialmente,
em uma única página.
Os elementos pré-textuais
textuais não devem constar no sumário. Já os elementos pós-
pós
textuais devem constar no sumário.

1
Segundo o prof. Antônio Houaiss, "índices, stricto sensu,, são sempre alfabéticos, enquanto as tábuas
[sumário] só serão por acaso, porque o princípio que as informa é o da estruturação orgânica da obra".
HOUAISS, A. Elementos bibliologia Rio de Janeiro: INL, 1967. p.xvii.
ntos de bibliologia.
Modelo
24

ELEMENTOS TEXTUAIS

São considerados elementos textuais pela NBR 14724 a introdução, o


desenvolvimento e a conclusão. As seções relativas aos elementos textuais deverão
ser numeradas, sendo a introdução a primeira da numeração progressiva que guiará o
restante do trabalho.

Introdução

A introdução é a parte inicial do trabalho, é o momento de apresentar


resumidamente os temas abordados ao longo do texto. Sugere-se que a introdução
ocupe em torno de 1/5 do texto e que apresente os objetivos do trabalho e as razões
de sua elaboração, bem como a relação com outros trabalhos existentes.
O texto da introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo nem antecipar
as conclusões, mas pode apresentar a natureza do trabalho, a justificativa, os
objetivos, o tema proposto e outros elementos para situar o trabalho.
Desenvolvimento
25

O desenvolvimento compreende a revisão da literatura, a metodologia e a


exposição da pesquisa.
A revisão de literatura apresenta a evolução do tema, com ideias de diferentes
autores sobre o assunto. Deve conter citações textuais ou livres, com indicação dos
autores, conforme norma NBR 10520. Os procedimentos metodológicos empregados
para o levantamento de dados e sua análise devem estar claramente apresentados. Os
argumentos para a exposição da pesquisa devem ser adequados, apresentando prova
matemática, exemplos, equações, análises estatísticas, padrões/tendências
observadas, opiniões e ideias, além da relação de números coletados e tabelados.

Conclusão

É o espaço destinado à discussão dos resultados obtidos na pesquisa, onde se


verificam as observações pessoais do autor. Poderá também apresentar sugestões de
novas linhas de estudo. A conclusão será o somatório de uma expressão inicial mais a
reafirmação do tópico que originou a pesquisa, seguido de uma observação final.
A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros autores.
Um texto bem concluído deve evitar repetir argumentos já utilizados. Assim, devem ser
evitadas expressões como “Portanto, como já dissemos antes...” ou “Então, como já
vimos...”.
O caráter de fechamento da conclusão deve ficar evidente na clareza e força de
argumentos do autor. Portanto, é desnecessário e pouco elegante escrever
“Concluindo que...”, “em conclusão...”.

Exemplos de expressões iniciais a serem usadas numa conclusão:


Dessa forma...
Sendo assim...
Em vista dos argumentos apresentados...
Em virtude do que foi mencionado...
Assim...
Levando-se em conta o que foi observado...
Por todas essas ideias apresentadas...
Tendo em vista os aspectos observados...
Por tudo isso...
Dado o exposto...
Proporcionalmente, o tamanho da conclusão deve ser equivalente ao da
26
introdução, sugerindo-se que ocupe 1/5 do texto.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais complementam o trabalho sem, contudo, integrá-los.


Os títulos dos elementos pós-textuais não são numerados, devem ser escritos em
letras maiúsculas, fonte tamanho 12, negritados e centralizados, devendo aparecer no
Sumário.

Referências

Denomina-se “Referências” o conjunto de elementos que identificam as obras


citadas no texto. Toda obra citada deverá ser referenciada, assim como toda obra
referenciada deverá ter sido citada no texto. A NBR 6023 orienta a confecção desta
lista.
Devido à importância deste elemento na confecção do trabalho, dedicamos a ele
todo o capítulo 7 onde se apresenta detalhadamente as possibilidades de elaboração
das referências para cada tipo de obra.
Modelo
Apêndices
27

O apêndice é um elemento opcional. Devem constar em apêndice documentos


complementares e/ou comprobatórios do trabalho, elaborados pelo próprio autor.
Esses devem trazer informações esclarecedoras que não se incluam no texto para não
prejudicar a sequência lógica da leitura. Os apêndices são identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Modelo

Anexos

Os anexos representam a documentação suplementar abonadora do texto, não


elaborada pelo autor. São identificados através de letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos.
Modelo 28

Índice

O índice é a lista de entradas ordenadas segundo determinado critério,


normalmente alfabético. É elemento opcional. Deve ser confeccionado segundo a NBR
6034.

Modelo

ÍNDICE
A
acessibilidade, 20, 21, 68, 79
automóvel, 24, 25, 44, 46, 126, 131

B
bicicleta, 120
- bicicletários, 121
- ciclovias, 121
- faixas exclusivas, 121
bilhetagem automática (ver tarifa coleta), 55
bilhete magnético, cartão magnético e cartão inteligente (ver tarifa coleta), 55
29

6 CITAÇÕES

A citação é a transposição, para o texto, de um trecho ou uma informação


extraída de outra fonte, normalmente de outro texto. As citações são normatizadas pela
NBR 10520 e podem aparecer no texto ou em nota de rodapé. Podem ser diretas,
indiretas ou citação de citação.
As citações devem ser usadas como apoio às afirmações feitas no texto; devem
ser citadas as obras críticas e não os argumentos de autoridades para afirmativas
genéricas ou amplamente conhecidas.
A indicação da fonte das citações deverá seguir um destes sistemas: autor-data
ou notas de referência, os quais são excludentes, ou seja, ao adotar um desses
métodos, ele deve ser utilizado consistentemente ao longo de todo o trabalho. Ambos
os métodos não excluem a necessidade de apresentação da referência completa que
deverá constar na lista de referências ao final do trabalho. Todas as citações devem
ser referenciadas, ou seja, todos os autores e obras citadas devem obrigatoriamente
aparecer na lista de referências.

Citações em língua estrangeira podem ser utilizadas, mas por questões de


elegância, afinal de contas o texto está sendo publicado para o seu leitor e
deve primar pela clareza, após a citação faça a tradução e indique ao final da
mesma a expressão “tradução nossa”. (MEDEIROS, 2007, p.28, grifo do autor)

CITAÇÃO INDIRETA

Citação indireta é a transcrição livre do texto consultado, também chamada de


paráfrase2. O tema deve ser reescrito e reestruturado sintaticamente (e não uma
simples troca das palavras originais do texto por sinônimos).
A indicação do ano de publicação é obrigatória; não é obrigatório, mas
recomendável, indicar as páginas.
Deve-se ter cuidado ao utilizar esse tipo de citação para não ser confundido com
plágio. Portanto, o autor deve explicitar a intenção deixando clara a fonte.

2
Paráfrase representa uma reescritura do texto original com novas palavras, sem que o sentido seja
modificado. Portanto, parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um
texto
Importante lembrar que plágio, que significa apresentar como seu o trabalho intelectual
30
de outra pessoa, é tratado pela Lei de Direitos Autorais (9.610/98) como uma questão
ética e criminal, sujeitando o plagiador às sanções legais. É recomendável que se
recorra aos orientadores em caso de dúvidas e/ou utilizem o apoio institucional.

CITAÇÃO DIRETA

Citação direta é a transcrição exata de palavras ou trechos de textos de um


autor, respeitando-se rigorosamente a redação, a ortografia e a pontuação.
Citações até três linhas são consideradas curtas devendo ser inseridas no texto.
São reproduzidas entre aspas duplas, indicando-se o nome do autor antes ou após a
citação. Caso o texto original já possua aspas, estas serão substituídas por aspas
simples.
Citações longas, com mais de três linhas, devem constituir um parágrafo
independente, recuado 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto
(sugere-se tamanho 10), espaçamento simples e sem aspas. Citações longas admitem
o uso de parágrafo normalmente. (MEDEIROS, 2002, p.197).

SISTEMA AUTOR-DATA

Neste sistema, a indicação da fonte é feita entre parênteses, após a citação,


com o sobrenome de cada autor ou o nome de cada entidade responsável, em letras
maiúsculas, seguido de vírgula e da data de publicação e do número das páginas da
citação. Quando o sobrenome do autor está citado na frase fora do parêntese, segue o
padrão gráfico da redação do texto (minúsculo).

Helgard (1977, p.270) tratam a questão da aprendizagem relacionando-a com


mudanças comportamentais.

Quando o sobrenome do autor está dentro do parêntese, usam-se letras


maiúsculas.
31
Podemos definir a aprendizagem como “[...] uma mudança relativamente
permanente no comportamento e o que ocorre como resultado de prática.” (HELGARD;
1977, p.270).

Notas de rodapé apenas serão utilizadas no sistema autor-data quando tratar-se


de notas explicativas ou quando forem endereços eletrônicos com indicações de sites,
instituições, entre outros, que não constituírem o referencial teórico do trabalho.

1
O guia de alimentação saudável para modelos possui orientações sobre
alimentação, dieta e manutenção do peso e é orientado por nutricionistas e uma médica
psiquiatra.

¹Coma bem e sem culpa. Disponível em: <http://ffw.com.br/noticias/files/cartilha-dieta-modelos.pdf>. Acesso


em: 15 nov. 2010.

Sobrenomes iguais de autores diferentes

No sistema autor-data, quando houver coincidência de sobrenomes de autores,


acrescentam-se as iniciais de seus prenomes, se mesmo assim existir coincidência
colocam-se os prenomes por extenso.

(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 2003)


(BARBOSA, C., 1959) (BARBOSA, Celso, 1988)

Diversos documentos de mesma autoria

No sistema autor-data, quando existirem diversas citações de documentos de


mesma autoria, publicados no mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras
minúsculas, em ordem alfabética, depois da data e sem espacejamento, conforme a
ordem na lista de referências.

De acordo com Rezende (2001a) (REZENDE, 2001a)


Ainda de acordo com Rezende (2001b) (REZENDE, 2001b)
Citações de diversos autores em uma mesma publicação
32

No sistema autor-data na citação da mesma publicação com dois autores,


separam-se os autores conforme os exemplos abaixo:

Podemos definir a aprendizagem como “[...] uma mudança relativamente


permanente no comportamento e que ocorre como resultado de prática.” (HELGARD;
ATKINSON, 1979, p.270). A aprendizagem ainda pode ser definida [...] como...

Helgard e Atkinson (1979, p.270) tratam a questão da


aprendizagem relacionando-a com mudanças comportamentais.

Se houver mais de 3 autores usa-se o sobrenome do primeiro autor


acompanhado da expressão latina et al.

Podemos dizer que o uso das normas para documentação acadêmica são a
garantia do desenvolvimento adequado da produção docente institucional (OLIVEIRA et al.,
2011, p.12-13).

Citação indireta

Segundo Clóvis do Couto e Silva (1998), o grau de proximidade ou distância das


relações entre indivíduos é dado juridicamente relevante. O grau mínimo de contato é a
pertinência ao mesmo grupo social.

Citação direta curta

A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa.


“Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus
constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação.” (LIMA VAZ, 2000, p.234).
A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa, definida
33
por Lima Vaz (2000, p.234) “pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo
sempre como seus constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação”.

Citação direta longa

A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa.

Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida


ética, tendo sempre como seus constitutivos
essenciais a subsistência e a manifestação. O
existir como pessoa, fundamento de todos os
predicados que formam a singularidade do ser
humano, é o que o distingue de todos os demais
se-res vivos. (LIMA VAZ, 2000, p.234).

SISTEMA DE NOTAS DE REFERÊNCIA (NOTAS DE RODAPÉ)

As notas de referência são notas que indicam as fontes consultadas ou que


remetem a outras partes da obra em que o assunto foi abordado. Devem estar
localizadas na margem inferior da mesma página, onde ocorre a chamada numérica
recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 4 cm e digitadas
em espaço simples, fonte tamanho 10. Para fazer a chamada das notas de rodapé, use
algarismos arábicos sobrescritos em sequência única e consecutiva para todo o
trabalho.
No corpo do trabalho, o número da nota aparece sempre após o sinal de
pontuação que fecha a citação (MEDEIROS, 2004, p.197). No rodapé, o número de
chamada da citação deve ficar em destaque, alinhando-se todo o texto pela primeira
letra da primeira palavra.
No texto:

Por tal razão, inclusive, nossa jurisprudência não vinha aceitando a


possibilidade de pessoas separadas de fato manterem união estável com terceiros.
Nesse sentido, cumpre transcrever:

Para que a companheira participe da sucessão do


seu companheiro, tendo direito ao usufruto da quarta
parte dos bens deste é preciso que tenham
convivido por mais de cinco anos ou que da união
tenha havido prole.¹
No rodapé
34

¹ SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Apelação n. 544.013-00/99, Relator: Des. Manuel Ramos,
1999.

No rodapé, sempre que se cita uma obra pela primeira vez, deve-se fazer sua
referência completa, a não ser que seja de legis as citações subsequentes podem ser
referenciadas utilizando-se as expressões latinas (NBR 10520), desde que no mesmo
rodapé.
Na citação subsequente de uma obra já citada no trabalho, porém em outro
rodapé, deverá constar, novamente, a referência completa.
Seguem instruções sobre o uso das expressões latinas:

Ibidem ou Ibid. (na mesma obra): só deve ser utilizado quando forem realizadas várias
citações de um mesmo documento, variando apenas as páginas das quais se extraíram os
trechos citados.

Idem ou Id. (do mesmo autor): substitui o nome, quando se tratar de citação de diferentes
obras do mesmo autor.

Op. cit. ou opus citatum, opere citato (na obra citada): utilizado em seguida ao nome do
autor, referindo-se à obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver
intercalação de outras notas.

Loc. cit. ou loco citato (no lugar citado): empregado para mencionar a mesma página de
uma obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação bibliográfica.

Outras expressões latinas podem ser utilizadas para aperfeiçoar as referências


de citações no rodapé:

et seq. (seguinte ou que se segue): usado quando não se quer mencionar todas as páginas
da obra referenciada. Nesse caso, indica-se a primeira página, seguida da expressão.
passim (aqui e ali; em vários trechos): utilizado quando se faz referência a diversas páginas
de onde tenham sido compiladas as ideias do autor, evitando-se a indicação repetitiva dessas
páginas. Menciona-se a página inicial e a final do trecho que contém as definições ou
conceitos utilizados.
cf. (confira): usualmente empregado para fazer referência a trabalhos de outros autores que
não fazem parte do referencial teórico.
et al. (e outros): utilizado sempre que houverem mais de 3 autores.
e.g. (por exemplo): (“...dele não existe um exemplar, e.g., um selo...”).
i.e. (isto é): usado como nota explicativa (“Emprazar, i.e., dar um prazo”).

Poderão ser inseridas no mesmo rodapé as notas de citação e as notas


explicativas, numeradas sequencialmente.
35
Expressão Significado Exemplo no rodapé

Ibidem* Do mesmo
Ibid. autor, na ¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros.
mesma obra Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria:
Schds, 2004. p.85.
² Ibidem, p.93.
Idem* Mesmo autor,
Id. mas em outra ¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros.
obra Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria:
Schds, 2004. p.85.
² Idem. Desenhismo. Santa Maria: Ed. UFSM, 1996.
p.47.
Opus citatum* Obra citada
Opere citato ¹ SHAKESPEARE, William. O mercador de Veneza.
op. cit. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999. p.29.
² SCHOPENHAUER, Arthur. Como vencer um debate
sem precisar ter razão. Rio de Janeiro: Topbooks,
2003. p.258.
³ SHAKESPEARE, op. cit., p.31.

Loco citato* No lugar citado


loc. cit. (mesmo autor, ¹ SARAMAGO, José. A caverna. São Paulo:
mesma obra, Companhia das Letras, 2003. p.350-353.
mesma página) ² SARAMAGO, loc. cit.
Sequentia Seguinte
et seq. Que se segue ¹ GUIMARÃES, Isaac Sabbá. Nova lei antidrogas
comentada. Curitiba: Juruá, 2006. p.301 et seq.

Passim Aqui e ali


Em diversas ¹ FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Estado de
páginas direito e constituição. 3.ed. São Paulo: Saraiva,
2004. passim.

* Expressões que só podem ser usadas na mesma página ou na folha da citação a que se referem. Ao trocar de
página, volta-se a usar a forma de referência completa.

Vale salientar que a jurisprudência deve ser citada preferencialmente a partir dos
Tribunais ou de alguma revista científica, nunca de sites aleatórios da Internet.
Também a legislação deve ser citada a partir do site do SICON (Senado Federal),
Presidência da República ou dos Diários Oficiais, não utilizando os Vade-Mécuns nem
sites aleatórios da Internet. Deve-se, portanto, buscar as informações nas fontes
primárias sempre que possível. A consulta de legislação e jurisprudência deve ser
realizada em sites próprios para sua divulgação.
Por serem longas, as referências em rodapé de legislação e jurisprudência,
podem ser apresentadas em formato reduzido já na primeira vez em que ocorrem no
texto.
Citação indireta
36

A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa.


Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus
constitutivos a subsistência e a manifestação.¹

¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234.

Citação direta curta

A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa.


“Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus
constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação.”¹

¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234.

Citação direta longa

A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa.

Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo


sempre co-mo seus constitutivos essenciais a subsistência e a
manifestação. O exis-tir como pessoa, fundamento de todos
os predicados que formam a sin-gularidade do ser humano, é
o que o distingue de todos os demais seres vivos.¹

¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234.

SUPRESSÕES

A supressão é a eliminação de uma parte do trecho que se está citando. Usa-se


o colchete com reticências, no início, no meio ou no final de uma citação para marcar
onde ocorre a supressão. A supressão de parágrafo(s) inteiro(s) é indicada por linha
pontilhada. (MEDEIROS, 2002, p.196)
Exemplo sistema autor-data:

Meyr parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana:


“Houve sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente
sancionou [...]”. (ASSIS, 1994, v.3, p.583).
Numa citação longa de legislação poderão ser inseridos os artigos e parágrafos
37
exatamente como constam no documento original, indicando-se a supressão de algum
deles por uma linha pontilhada.
Quanto à incidência de IR sobre o rendimento de operações efetuadas com o
ouro, a Lei nº 7.766 deixa claro que:

Art. 4º O ouro destinado ao mercado financeiro sujeita-se, desde sua


extração inclusive, exclusivamente à incidência do imposto sobre
operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários.
...................................................................................................................
.......

Art. 8º O fato gerador do imposto é a primeira aquisição do ouro,


ativo financeiro, efetuada por instituição autorizada, integrante do
Sistema Financeiro Nacional.
...................................................................................................................
.......

Art. 13º Os rendimentos e ganhos de capital decorrentes de


operações com ouro, ativo financeiro, sujeitam-se às mesmas
normas de incidência do imposto de renda aplicáveis aos demais
rendimentos e ganhos de capital resultantes de operações no
1
mercado financeiro.

¹ BRASIL. Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989.

INTERPOLAÇÕES

A interpolação é a inserção de comentários ou observações que o redator do


trabalho acadêmico faz na citação para facilitar a leitura, salientando ou explicando
alguma expressão do trecho. Quando usados, os colchetes devem aparecer sem
reticências, junto à citação.

Afirma-se, então, o “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, [a


exemplo do que se verificava em outros países à época] aparecendo o classicismo
como manifestação de passado colonial”. (CÂNDIDO, 1993, p.12, grifo nosso)

Sônia Felipe, ao comentar Singer, nos diz: “Os interesses devem constituir o
novo parâmetro ético [apresentado e defendido por Singer], e para ter interesses
basta sentir dor, sofrer ou sentir prazer, e consequentemente, empreender
1
movimentos no sentido de evitar aquela e alcançar este.” . [grifo nosso].

¹ FELIPE, Sônia T. Natureza e moralidade. Igualdade antropomórfica, antropocêntrica, ou ética?


Revista Philosophica, n.25, p.43-75, 2004.
CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD)
38

É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-
se de citação constante em outra obra, ou seja, é a menção de um documento ao qual
não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento por ter sido citado em outro
trabalho. Deve-se primar pelo acesso à fonte primária, isto é, pela utilização da obra
em que se encontra, em primeira mão, a informação que se deseja utilizar. Porém, se
isso não for possível, faz-se a citação de citação, ou seja, a citação de um texto que se
teve acesso a partir de outro documento.
No trabalho, deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) da fonte primária,
não consultada, seguido da expressão “apud”, que significa “citado por, conforme” e o
sobrenome do autor do documento consultado. Na lista de referências, ao final do
trabalho, deverá aparecer somente a referência completa do documento
consultado, não mais aparecendo o autor da citação indicada por apud.

Sistema autor-data
No texto:
Marinho (1980 apud MARCONI; LAKATOS, 1982) apresenta a formulação do
problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita
a maneira de conduzir a investigação.

Nas Referências (a obra em mãos):


MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

Sistema notas de referência


No texto:
Marinho apresenta a formulação do problema como uma fase de pesquisa
que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a
1
investigação. .
No rodapé:

1
MARINHO, 1980 apud MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo:
Atlas, 1982.

Nas Referências (a obra em mãos):


MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982
39
Sistema notas de referência

No texto:
A definição de pessoa para John Locke vem de encontro a uma quebra de
paradigmas das sociedades contemporâneas na questão da individualidade do ser e
de seus êxitos, como sendo “um ser pensante e inteligente dotado de razão e
reflexão, que pode ver-se como tal, a mesma coisa pensante, em tempos e lugares
1
diferentes.”
No rodapé:

¹ LOCKE apud SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p.97.

CITAÇÃO EM RODAPÉ

“Deve vir sempre entre aspas, independentemente de sua extensão.” (BRA-SIL,


1999, p.32)

No texto:

Num primeiro momento, reafirma a versão oficial de que o exército naquela


ocasião, como de costume, apenas patrulhou a cidade. Sem qualquer amparo
1
documental ,vê-se vencida pelas evidências levantadas em pesquisa posterior.

No rodapé:

1
Sua única fonte comprobatória é a seguinte: “Várias pessoas que moravam em Francisco Beltrão, na
época, afirmaram isso, inclusive Walter Pecoils e Luiz Prolo, que eram da comissão”. (GOMES,
1986, p.104.)

TRADUÇÃO EM CITAÇÃO

Quando citados textos em língua estrangeira devem constar no trabalho o


trecho na língua original e a tradução do mesmo. A tradução pode ser feita em nota de
rodapé com a indicação “tradução nossa”. O inverso também pode ocorrer.
40
No texto:

Ainda refletindo sobre a importância do uso da cor, Rudolf Arnheim nos diz que
1
“Strictly speaking, all visual appearance owes its existence to brightness and color.”
(1974, p.332)

No rodapé:

¹Estritamente falando, toda aparência visual deve sua existência ao brilho e à cor. (ARNHEIM, 1974, p.332,
tradução nossa).

Ou

No texto:

Ainda refletindo sobre a importância do uso da cor, Rudolf Arnheim nos diz que
1
“Estritamente falando, toda aparência visual deve sua existência ao brilho e à cor.”
(1974, p.332, tradução nossa)

No rodapé:

¹ “Strictly speaking, all visual appearance owes its existence to brightness and color.” (ARNHEIM, 1974,
p.332)

CITAÇÕES DE UMA IDEIA COMUM A VÁRIOS AUTORES

Quando se quer referir, numa única citação, ideias de vários autores, defendidas
em diversas publicações, mencionadas simultaneamente, deve-se respeitar a ordem
cronológica, elencando as referências da mais antiga para a mais recente (para
trabalhos do mesmo ano, adota-se o critério da ordenação alfabética a partir do último
sobrenome do autor).
41

Sistema autor-data
No texto:
A semiperiferia tornou-se uma categoria analítica de grande operacionalidade
para promover estudos sobre a sociedade portuguesa (FORTUNA, 1989; SANTOS,
1989; HESPANHA, 1992).

Nas referências

FORTUNA, J. O que é urbanismo. São Paulo: Ática, 1989.

HESPANHA, D. Estudos de urbanismo. São Paulo: Saraiva, 1992.

SANTOS, A. Urbanismo hoje. São Paulo: Saraiva, 1989.

Sistema notas de referência

No texto:
A semiperiferia tornou-se uma categoria analítica de grande operacionalidade
1
para promover estudos sobre a sociedade portuguesa.

No rodapé:

¹FORTUNA, J. O que é urbanismo. São Paulo: Ática, 1989. p.12.; SANTOS, A. Urbanismo hoje. São
Paulo: Saraiva, 1989. p.89.; HESPANHA, D. Estudos de urbanismo. São Paulo: Saraiva, 1992. p.45.

ERROS GRÁFICOS

Quando, numa citação, há erro gráfico ou de outra natureza, deve-se manter o


texto original, seguido da expressão latina [sic], que informa ao leitor não se tratar de
um engano do autor, e sim a forma como é apresentado o texto no original.

“O controlo [sic] e a avaliação são partes integrantes e necessárias de todo o


processo pedagógico.” (BENTO, 1998, p.115).
42

“A nossa jovem psicologia recebeu esse velho lagado [sic] da física clássica que [...]
teve um papel fundamental na construção do saber psicológico”1.

No rodapé

¹ ABREU, Cristiano Nabuco de. Teoria do apego.


apego. São Paulo: Casa do psicólogo, 2005. p.11.

1
“O manifesto dos professores de 1987 [sic] já nos convidava e alertava sobre a
2
importância do engajamento entusiasmado da classe.”

No rodapé

¹ Na verdade o manifesto é de 1978.


² OLIVEIRA, João B. Educação e sociedade.
sociedade Porto Alegre: Do Autor, 1995. p.36.

Ou

“O manifesto dos professores de 1987 [sic] [na verdade é 1978] já nos convidava
1
e alertava sobre a importância do engajamento entusiasmado da classe.”

No rodapé

¹ OLIVEIRA, João B. Educação e sociedade.


sociedade. Porto Alegre: Do Autor, 1995. p.36.
43
7 APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

Referências são conjuntos padronizados de elementos descritivos,


considerados essenciais ou complementares, que permitem a identificação individual,
no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de
materiais e que tenham sido utilizados para a produção do trabalho. A NBR 6023
estabelece os elementos a serem incluídos em referências.
É o elemento obrigatório mesmo quando se faz uso do sistema de citação de
notas de rodapé, pois reúne, em um só lugar, todo embasamento teórico do trabalho.
Todo o autor citado no texto deve constar na lista de referências ao final do trabalho.
Não devem ser referenciadas fontes bibliográficas que não foram citadas no
texto. Caso haja extrema necessidade de referenciar material bibliográfico sem alusão
explícita no texto, isso deve ser feito após as referências, sob o título “Bibliografia
Consultada”.

Para os alunos do curso de Direito, quando o trabalho trouxer muitas citações


de legislação e jurisprudência, pode ser feita uma lista em separado da bibliografia,
denominada "Legislação e Jurisprudência Consultadas".
A confiança e a credibilidade no conteúdo de um trabalho ficam prejudicadas
quando uma citação da lista de referências não existe, ou quando os dados não
conferem.
Os elementos essenciais a serem referenciados são as informações
indispensáveis à identificação do documento, estando estritamente vinculados ao seu
suporte. Os complementares são informações que facilitam a caracterização dos
documentos, podendo ser dispensados. Ao optar pela utilização de elementos
complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências.
As referências devem ser apresentadas alfabeticamente, com alinhamento
pela margem esquerda, e separadas entre si por um espaço simples em branco (NBR
14724), obedecendo aos seguintes critérios:

a) os autores deverão ser referenciados iniciando-se com seu sobrenome em caixa-


alta, seguido de seu prenome em caixa-baixa. O prenome pode ser redigido por
extenso ou abreviado (apenas a primeira letra), no entanto, dentro do
possível, deve haver padrão ao longo de todo o trabalho. Caso opte escrever por
44
extenso, tente fazê-lo ao longo de todo o texto;

Abreviados:
BOURDIEU, P.; CHAMBOREDON, J.; PASSERON, J. El oficio de sociólogo: presupues-
tos epistemológicos. México: Siglo Veintiuno, 1994.

CIUCCI, G. et. al. La ciudad americana: de la guerra civil al New Deal. Barcelona: Gustavo
Gili, 1975.

ou

Por extenso:
BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. El oficio
de sociólogo: presupuestos epistemológicos. México: Siglo Veintiuno, 1994.

CIUCCI, Giorgio et al. La ciudad americana: de la guerra civil al New Deal. Barcelona:
Gustavo Gili, 1975.

b) quando a responsabilidade do documento é uma entidade, todo o nome da


entidade deve ser registrado em caixa-alta, por extenso, e em ordem direta;

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional.


Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR,
1995.

c) os nomes dos autores, pessoais e/ou de entidades, devem ser separados por
ponto e vírgula. Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o
primeiro, seguido da expressão et al. (essa abreviatura significa: “e outros”). A
entrada é dada para o autor que estiver em primeiro na indicação de autoria da
obra;

MEIRA, Paulo Ricardo; OLIVEIRA, Renato Luiz Tavares. Ética em marketing e o novo
consumidor brasileiro: teoria e prática para o administrador responsável. Porto Alegre:
Ed. UniRitter, 2006.

d) quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra,


em coletâneas de vários autores, a entrada deverá ser feita pelo nome do
responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação
(organizador, compilador, editor, coordenador, etc.), entre parênteses;

MASCARO, Lucia (Coord.). Tecnologia e arquitetura. São Paulo: Nobel, 1990.


e) quando não existir nenhuma indicação de responsabilidade da publicação, a 45

referência inicia pelo título da obra, usando-se apenas a primeira palavra toda
em caixa-alta. Neste caso, não haverá grifo em nenhum elemento, pois o
destaque já está no título em caixa-alta;

COLETÂNEA de documentos de Bento Gonçalves da Silva. Porto Alegre: Comissão


Executiva do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha, 1985.

f) recomenda-se o uso de negrito ou itálico para dar destaque ao título do livro,


nome do periódico, etc. Uma vez escolhido um recurso, ele deve ser utilizado
em todas as referências do trabalho;

GOMES, Leny da Silva; GOMES, Neiva Maria Tebaldi (Org.). Aprendizagem de língua e
literatura: gêneros & vivências de linguagem. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2006.

ou

GOMES, Leny da Silva; GOMES, Neiva Maria Tebaldi (Org.). Aprendizagem de língua e
literatura: gêneros & vivências de linguagem. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2006.

g) título e subtítulo devem ser reproduzidos. São separados por dois pontos,
mas só o título deve ser destacado por recurso tipográfico;

CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica: normas. São Paulo:


Prentice Hall, 2002.

h) a edição deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e


da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento.

2.ed. (publicação em português)


5th ed. (publicação em inglês)

i) indicam-se emendas e acréscimos à edição também em forma abreviada.

5.ed. rev. e aum.


2.ed. atual.
j) deve-se escrever o nome completo do lugar em que o livro tenha sido
publicado, sem abreviar. Quando o local de publicação não aparece no
documento, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s.l.].
k) o nome da editora deve ser escrito sem os elementos jurídicos. Quando o nome
46
da editora não puder ser identificado no documento, deve-se indicar a expressão
sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].

Saraiva (e não Editora Saraiva)


Summa (e não Ediciones Summa S.A.)

l) quando o local e o nome da editora não puderem ser identificados na


publicação, usa-se ambas as expressões [s.l.: s.n.].
m) quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já
tiver sido mencionada, não é indicada.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Catálogo de teses. Porto


Alegre, 1998.

n) quando a editora pertencer a uma instituição de ensino, incluir Ed. antes do


nome.

Ed. UniRitter

o) caso nenhuma data de publicação puder ser identificada no item, registra-se


uma data aproximada entre colchetes.

[1969?] data provável


[1973] data certa, não indicada no item
[197-] década certa
[197-?] década provável
[18--] século certo
[ca. 1960] data aproximada

p) quando se referenciam obras de mesma autoria, sucessivamente, na mesma


página, podem ser substituídas, nas referências seguintes à primeira, por um
traço sublinear (composto por 6 caracteres) e ponto. Assim, quando se tem
mesma autoria e mesmo título, de várias edições, ambos os elementos são
substituídos por traços sublineares nas referências seguintes à primeira;

SANTOS, Pedro. Introdução ao direito. São Paulo: Saraiva, 1999.


. Direito romano: uma revisão. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
. . 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais 2000.
MODELO DE REFERÊNCIA PARA LIVROS 47

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data.

CANEZ, Anna Paula et al. Acervos Azevedo Moura & Gertum e João Alberto: imagem e
construção da modernidade em Porto Alegre. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2004.

LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marcos Antonio Sandoval de (Org.). Manual de


macroeconomia: nível intermediário. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

SILVA, Daiçon Maciel da; SOUTO, André Kraemer. Estruturas: uma abordagem
arquitetônica. 2.ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2000. v.5.

TÍTULO: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data. (obra de autoria
desconhecida):

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA CAPÍTULOS DE LIVROS

SOBRENOME, Prenome (do autor do capítulo). Título do Capítulo. In:


SOBRENOME, Prenome (do autor do livro). Título do livro: subtítulo (se houver).
Edição. Local: Editora, data. Capítulo, página inicial-página final do capítulo.

BARCELOS, Jorge Luís Pacheco. Animação como ferramenta estratégica do design.


In: MARCHI, Salette (Org.). Design: múltiplos enfoques. Santa Maria: Centro
Universitário Franciscano, 2009. p.75-84.

Quando o autor do capítulo for o mesmo do livro por inteiro, pode-se substituir
seu nome por um traço sublinear (composto por 6 caracteres) e ponto.

HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerard J. Game theory. In: . Introduction to


mathematical programming. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1995. cap.11, p.514-537.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA DISSERTAÇÕES E TESES


SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Número de folhas.
48
Indicação de tipo de documento (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão
de curso). Grau (Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestrado ou Doutorado)
e área de concentração, entre parênteses – Instituição, local, data de defesa,
mencionada na folha de aprovação (se houver).

CANDI, Nestor Rodolfo. Mutação da borboleta: o roteiro audiovisual como gênero literário
de transição. 2009. 182 f. Dissertação (Mestrado) - Centro Universitário Ritter dos Reis,
Faculdade de Letras, Porto Alegre, 2009.

PEREIRA, Liandra. Percursos de profissionalização docente no ensino superior:


trajetória e renovação na prática pedagógica. 2010. 270 f. Tese (Doutorado) - Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Educação, Curitiba,
2010.

FELIPPE, Beatriz Tricerri. A construção da docência para o ensino médio: políticas


públicas educacionais em ação. 2000. 273f. Dissertação (Mestrado em Educação) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGOS DE PERIÓDICOS

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo (se houver).
Título do periódico, local, número do volume, número do fascículo, páginas inicial-
final, mês e ano.

HALL, Joan Kelly. Classroom interaction and language learning. Ilha do Desterro,
Florianópolis, n.44, jan./jun. 2003, p.165-187.

PACHECO, Roberto Carlos dos Santos; KERN, Vinícius Medina. Transparência e gestão do
conhecimento por meio de um banco de teses e dissertações: a experiência do
7
PPGEP/UFSC. Ciência da Informação, Brasília, v.30, n.3, 2001. DOI : 10.1590/S0100-
19652001000300009

SILVA, Aloísio Firmo Guimarães da. Reflexos da Lei de porte de arma sobre a competência
da Justiça Federal. Jus Navigandi, Teresina, ano 2, n.25, jun 1998. Disponível em:
<http://jusuol.com.br/revista/texto/1123/reflexos-da-lei-de-porte-de-arma-sobre-a-
competencia-da-justiça-federal>. Acesso em: 14 abr. 2003.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGO DE JORNAL

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo. Título do


jornal, local, dia mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento,
páginas inicial-final.
49
CLIMA da campanha esquenta. O Globo, Rio de Janeiro, 5 jun. 2006, 1. Caderno, p.17.

ROCHA, Patrícia. Com os pés no chão: bailarinos e coreógrafos são obrigados a ter outras
atividades para se sustentar. Zero Hora, Porto Alegre, 29 abr. 2002. Segundo Caderno, p.6.

NASCIMENTO, Carla. Leka deseja que sucesso do “Big Brother” acabe logo. Folha
Onli-ne. 06 maio 2002. Disponível em: <http://www.folha.com.br/folha/ilustrada>. Acesso
em: 06 mar. 2002.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA ENTREVISTAS

Entrevistas não publicadas:


AUTORIA. (entrevistado). Ementa da entrevista. Local, data.

MARIA, Joaquim. Entrevista concedida a João de Deus. São Paulo, 20 out. 2002.

Entrevistas publicadas:
AUTORIA. (entrevistado). Título da entrevista. Referenciação do documento. Nota
indicativa da entrevista.

FIUZA, R. O ponto de lança. Veja, São Paulo, n.1569, 24 fev. 1999. p.11-13.
Entrevista concedida a Consuelo Dieguez.

Entrevistas publicadas em meio eletrônico:

AUTORIA. (entrevistado). Título da entrevista. Referenciação do documento. Nota


indicativa da entrevista. Indicação de publicação.

BÜNDCHEN, Gisele. Gisele Bündchen. GNT Fashion, 17 jun. 2009. Vídeo em


meio eletrônico (7min20s), son., color. Entrevista concedida à Lilian Pacce.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=fpY0nCcr-Hs&NR=1>. Acesso
em: 26 abr. 2011.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA PALESTRAS

AUTOR. Título da palestra. Ano em que foi proferida. Palestra realizada LOCAL em
DATA.
CARVALHO, I. C. L.; PEROTA, M. L. L. R. Estratégia de marketing aplicada à área da
Biblioteconomia. 1989. Palestra realizada no Instituto Brasileiro de Ciência e 50
Tecnologia em 29 out. 1989.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA ANOTAÇÕES DE AULA

AUTOR. Título do material. Data. Extensão do material. Nota de tipo de material.

MACARIO, C. G. do N.; CAMARGO, F. B. Estudos de metodologias para produção


de componentes. 1991. 54p. Apostila.

PEROTA, M. L. R. Representação descritiva. 1994. 55f. Notas de aula.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONGRESSOS E OUTROS EVENTOS


CIENTÍFICOS CONSIDERADOS NO TODO

NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização. Título: subtítulo da


publicação (se houver). Local: Editora, data. Número de páginas ou volumes.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais


eletrôni-cos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais
/htm>. Acesso em: 21 jan. 2000.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE


EVENTOS

SOBRENOME, Prenome (do autor do trabalho). Título. In: NOME DO EVENTO,


número do evento, data, local. Anais... Local: Instituição em que se realizou o evento,
data. Páginas inicial-final.

TEMPLE, Giovana; POKER, José Geraldo A. B. Inteligência artificial e o Direito. In: SEMI-
NÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 2., 2000. Anais... Marília: Fundação de Ensino
Eurípides Soares da Rocha, 2000. p.55-65.

SILVEIRA, André Luis Marques da; GOMES, Leny da Silva. Ambiente de aprendizagem
para leitura e interação. In: SEMANA DE EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO,
5., 2009, Porto Alegre. Anais eletrônicos... Porto Alegre: UniRitter, 2009. 1 CD-ROM.
51
MODELO DE REFERÊNCIA PARA LEGISLAÇÃO

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Número da Lei e data da publicação.


Indicação de publicação que divulgou a Lei (quando houver) e outros dados da
publicação, como volume, número, páginas e ano.

BRASIL. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Disponível em:


<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm>. Acesso em:
11 jan. 2011.

BRASIL. Decreto 11.340, de 15 de janeiro de 1943. Disponível em:


<http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=11097&tipoDocumento=
DEC&tipoTexto=PUB>. Acesso em: 12 jan. 2011.

Exemplo de Projeto de Lei:

BRASIL. Projeto de Lei n. 8.035 de 2010. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Projetos/PL/2010/msg701-101215.htm>. Acesso em:
12 jan. 2011.

Exemplos em publicação impressa:

BRASIL. Decreto-Lei n. 2.481, de 3 de outubro de 1988. Diário Oficial da República


Federativa do Brasil, Poder Executivo. Brasília, 4 out. 1988. Seção 1, p.19291-19292.

BRASIL. Lei n. 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Diário Oficial da República


Federativa do Brasil. Brasília, 8 dez. 1999. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/MP.leis/leis.texto.asp?id=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONSTITUIÇÕES

PAÍS, ESTADO. Constituição (data de promulgação). Título: subtítulo (se houver).


Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada


em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4.ed. São Paulo: Saraiva,
1990. 168p. (Série Legislação Brasileira).
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. 52

Acesso em: 16 mar. 2011.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA CÓDIGOS

PAÍS. Título do código: subtítulo (se houver). Notas (se houver). Edição. Local:
Editora, data. Páginas. (Série ou Coleção)

BRASIL. Código Civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de
Oliveira. 46.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA VADE-MÉCUNS

Título. Número de edição. Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas


(Nome da série e/ou coleção, número).

Vade-mécum: Saraiva. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA JURISPRUDÊNCIA

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Órgão judiciário competente. Tipo e


número do documento. Partes envolvidas. Nome do relator precedido da palavra
“Relator”. Data (dia, mês, ano). Indicação da publicação.

Exemplos na internet:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. Disponível em:


<http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 2007.

Exemplos em publicação impressa:

Lex:

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível n. 42.441-PE (94.05.01629-6).
Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Téc-nica Federal de
Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do
STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10, n.103, p.558-562, mar. 1998.

BRASIL. Superior Tribunal Federal. Ação Rescisória... Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ.
Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20
nov. 1989. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v.2, n.5, jan. 1990. p.7-
14.
Periódico:
53

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso em Mandado de Segurança n. 76.087-0/SP.


Recorrente: Solange do Couto Melo. Recorrido: Carlos Pierucci do Espirito Santo. Relator:
Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira. Brasília, 3 de março de 1998. Revista Fo-rense,
v.344, ano 94, p.322-325, out./dez. 1998.

Livro:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. In: . Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p.16.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA PORTARIAS

ENTIDADE COLETIVA RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO. Ementa (quando


houver). Tipo de documento, número e data (dia, mês e ano). Publicação que
transcreveu e seus dados (conforme referência de periódico, livro, etc.).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO. Portaria n. 322, de 16 de abril de 1998.


Disponível em : <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/port322_99.pdf>. Acesso em 12
jan. 2011.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO. Portaria n. 322, de 16 de abril de 1998.


Consulex: leis e decisões, Brasília, v.2, n.18, jun. 1998.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA PARECERES

SOBRENOME, Prenome (pessoa ou instituição). Ementa. Tipo e número do parecer.


Relator (se entrar pelo nome do órgão). Data do parecer. Dados da publicação que
transcreveu o parecer.

BAPTISTA, Luiz Olavo. Comissão de Intermediação (“Flat Fee”) – Exame da legalidade


do pagamento e de sua fixação em empréstimo externo. 4 jun. 1984. Revista dos
Tribunais, São Paulo, v.595, p.49-62, maio 1985.

Parecer de Projeto de Lei

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 1.876/99. Parecer do relator deputado
federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Brasília, DF, 08 jun. 2010. 270f. Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/sileg/integras/777725.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2010.
MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRATADOS INTERNACIONAIS
54

Também referidos como: convenção, estatuto, carta, protocolo,


proto ato, acordo
(GHERADI, 2005). Nas referências, indique o título do tratado na língua portuguesa
(se houver) e por extenso.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção de Viena sobre os Direitos dos


Tratados,, 22 maio 1969. Disponível em: <http://www.un.org/law/ilc/texts/treaties.htm
tp://www.un.org/law/ilc/texts/treaties.htm>.
Acesso em: 15 abr. 2005.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção 158, de 1982. 198 Convenção


sobre terminação da relação de trabalho. Disponível em: <http://www.ilo.org
p://www.ilo.org>. Acesso em:
19 ago. 2005.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA COMISSÃO PARLAMENTAR DE


INQUÉRITO (CPI)

BRASIL. Congresso. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios. Transcrição


Gushiken 2005.
literal das notas taquigráficas da oitiva do depoente Sr. Luiz Gushiken.
Disponível em: <http://www.cpmidoscorreios.org.br/depoimentos/luiz_gushiken14SET.htm
tp://www.cpmidoscorreios.org.br/depoimentos/luiz_gushiken14SET.htm
tp://www.cpmidoscorreios.org.br/depoimentos/luiz_gushiken14SET.htm>.
Acesso em: 10 nov. 2008.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA VERBETES DE DICIONÁRIOS E


ENCICLOPÉDIAS

CUSTEIO. In: ENCICLOPÉDIA e dicionário internacional. Rio de Janeiro: W. M. Jackson,


1983. v.6, p.32-37.

BOSSA-NOVA.
NOVA. In. SADIE, Stanley (Ed.). Dicionário grove de música: edição concisa. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p.124-125.
p.124

OLIVEIRA, Bianca de. Twitter. In: Dicionário informal da internet. Porto Alegre: Do Autor,
2011. p.50.

MODELO DE REFERÊNCIA PARA FITAS DE VÍDEO / DVD / CD

O NOME da rosa. Direção: Jean-Jacques


Jean Jacques Annaud; Produção: Bernd Eichinger. São Paulo:
Warner Home Video, 2004. 1 DVD (131 min.), widescreen, son. color.
FAYOL: como administrar. Produção Salenger Films. São Paulo: Siamar, [2000]. 1 55
videocassete (14 min.), VHS, son. color.

NÚCLEO de Comunicação e Computação Gráfica. Convênio da Secretaria Municipal da


Cultura de Porto Alegre com a Faculdade Ritter dos Reis: delimitações das áreas
especiais. Porto Alegre: Núcleo de Comunicações e Computação Gráfica, 2001. 1 CD-ROM.
56
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Antes de finalizar o trabalho, preste atenção nos seguintes detalhes:

a) revisar os espaços entre as citações longas e os parágrafos (sempre um


espaço 1,5 em branco entre parágrafo-citação-parágrafo);
b) revisar a numeração progressiva;
c) inserir os elementos pré-textuais e pós-textuais obrigatórios (capa, folha de
rosto, referências);
d) inserir e fazer ajustes estéticos no Sumário;
e) eliminar as redundâncias das notas de rodapé através das expressões latinas
(apenas no final para não perder as referências em mudanças de página);
f) alinhar as notas de rodapé pela primeira letra de cada nota, dando destaque
ao número sequencial das mesmas;
g) inserir números de páginas iniciando em zero (a contagem de páginas inicia
apenas na folha de rosto);
57
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Catalogação na


publicação de monografias: NBR 12899. Rio de Janeiro, 1991.

. Citações em documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002.

. Índice: NBR 6034. 2.ed. Rio de Janeiro, 2004.

. Livros e folhetos: NBR 6029. 2.ed. Rio de Janeiro, 2006.

. Normas para datar: NBR 5892. Rio de Janeiro, 1989.

. Numeração progressiva das seções de um documento escrito: NBR


6024. Rio de Janeiro, 2003.

. Ordem alfabética: NBR 6033. Rio de Janeiro,1989.

. Preparação de folha de rosto de livro: NBR 10542. Rio de Janeiro, 1988.

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<http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=931>. Acesso em: 28 abr. 2011.

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