Edição 11 .

Ano 6

Faculdade Arnaldo | 2º semestre de 2010

7 Vilões do tempo
Com o dia a dia cada vez mais corrido, a impressão que se tem é de que o tempo anda
Semana Jurídica
cada vez mais escasso. E-mails, redes sociais, sites de bate-papo e de notícias são apon-
tados como as grandes distrações durante a execução de um serviço. Saiba como apro-
veitar melhor o tempo, a fim de garantir mais eficiência no trabalho e na vida.

3 Férias: hora de estudar!

Faculdade Arnaldo promove mais uma

semana de palestras com temas sociais
de relevância.
8

Faculdade Arnaldo às vés-

peras de completar 10 anos
Muitas pessoas aproveitam o tempo livre para
se dedicar a algum curso preparatório, ou de lín-
de excelência no ensino
gua estrangeira, para adquirir conhecimento e
experiência. Para os que têm condições, os inter-
câmbios são ótimas oportunidades para conhe-
cer novas culturas e aprender novos idiomas.

12 Prepare-se para passar em um concurso

Confira dicas valiosas que te ajudarão a ingressar na tão sonhada carreira pública.

Formação humanística dos alunos é o

grande diferencial da Instituição, que
4 Feira de Humanidades e Religiões desde 2002 atua no ensino superior.
5

Reconhecimento e mérito

Pelo seu destaque no cenário jurídico

mineiro, o procurador e professor da
Evento promoveu uma discussão
Faculdade Arnaldo, Fábio Murilo Nazar,
sobre temas como espiritualidade
foi condecorado com a Medalha Santos
e empreendedorismo.
Dumont.
9
 2 Editorial Artigo

Parceria de sucesso Os novos profissionais da moda

O ano de 2011 será um marco
para a Faculdade Arnaldo. A
Instituição firmou uma importante
parceria com a escola de negócios B.I.
Internacional e começará a oferecer
cursos de Masters e Executive MBAs
para os interessados em aprimorar
seus conhecimentos nas diversas
áreas de atuação.
Foi-se o tempo em que andar na moda era apenas uma questão de vaidade.
A imagem pessoal no mundo contemporâneo é, sem dúvida, fator preponderan-
te para quem deseja ter sucesso e deve ser visto como um valor agregado às ca-
racterísticas e perspectivas individuais.
Um estilo adequado e bem-trabalhado ajuda a projetar na sociedade uma
impressão correta e favorável sobre todos os pontos de vista, e serve como mola
propulsora para a abertura de oportunidades, além de ajudar a elevar a auto-
estima. Por outro lado, o desleixo ou a inadequação ao ambiente frequentado
podem criar uma resistência extrema e desnecessária, que impede o desenvolvi-
mento profissional e até mesmo particular.

Por essas e outras razões, tem crescido no Brasil o número de profissionais

A incorporação dos novos
cursos faz parte de uma série de
reestruturações pelas quais as
Instituições Arnaldo estão passando, como forma de antecipar
a comemoração dos 100 anos do Colégio, que acontecerá em
2012, e de uma década da Faculdade, em 2011.
A aliança agregará inovação e empreendedorismo à
tradição do nome Arnaldo em Minas Gerais e, somando-se a
criação de novos cursos, elevará o patamar e qualidade dos
cursos atualmente oferecidos pela Congregação do Verbo
Divino, que há 135 anos realiza trabalhos missionários não
apenas no Brasil, como também em diversos países de todos
os cinco continentes.
Os vinte anos de história do B.I. Internacional adicionam-
se à solidez da Faculdade Arnaldo com o desenvolvimento de
programas de Master e Executive MBAs em níveis de formação
alinhados às melhores business schools do mundo. Com foco
na capacitação de executivos, os programas possibilitam ao
participante adquirir ou aprofundar habilidades de gestão e
sua visão estratégica global, para o crescimento profissional e
consequente destaque no mercado.
que se dedicam a cuidar da imagem e do estilo de outras pessoas. Trata-se de um
novo tipo de prestação de serviços, fruto de um mercado cada vez mais amplo
e sofisticado, que exige conhecimentos técnicos multidisciplinares, envolvendo
design de moda, marketing, relações-públicas, cultura corporativa, etiqueta e
gestão de recursos.
A consultoria nessa área envolve vários serviços como a organização de guar-
da-roupas, composição de looks, combinações de peças, análise de proporções
e tipos físicos, verificação de cores ideais, customização, acompanhamento em
compras, diagnósticos de imagem, desenvolvimento de habilidades e compe-
tências na produção de vestimentas, elaboração de sketch books, entre outros.
A popularização da moda e dos profissionais relacionados a ela parece ser
um fenômeno irreversível, similar ao que aconteceu anteriormente com outros
organismos empresariais como os salões de beleza e as academias de ginástica.
O aumento gradativo e impactante de revistas, programas de televisão e rádio,
sites especializados e blogs confirmam essa tendência, demonstrando que o as-
sunto tornou-se definitivamente corrente no dia a dia das pessoas.
Notam-se, de igual modo, alterações na forma como as lojas de roupa têm
treinado seus vendedores e planejado suas coleções, incluindo-se, nessa seara,
até mesmo as grandes lojas de departamentos.
Cumpre-se ressaltar, contudo, que, embora haja grandes perspectivas pro-
fissionais futuras, trata-se de um mercado de trabalho ainda não consolidado,
sujeito a variações e instabilidades em curto prazo. Aquele que deseja realmente
ingressar na carreira deverá ter paciência e persistência, além de investir, cada
vez mais, na aquisição de conhecimentos e técnicas apropriadas, o que demanda
estudo e dedicação.

Essa pareceria é muito importante para todos nós, por isso

esperamos que vocês apoiem as mudanças e possam nos ajudar a
construir uma Faculdade cada dia melhor. Contamos com vocês!

Finalizo desejando a todos um 2011 repleto das bênçãos

de Deus.

Padre Renê Luiz Paulino de Oliveira, SVD

Diretor-geral das Faculdades Arnaldo

Aline Rocha Guedes

Consultora de moda e estilo
Aluna do 8º período de Administração

Expediente
EXPEDIENTE – INFORMATIVO FACULDADE ARNALDO – Ano 6 – Nº. 11 – dezembro de 2010
Diretor-geral: Padre Renê Luiz Paulino de Oliveira, SVD Diretor comunitário: Padre Benjamim Eber Barrios, SVD Conselho editorial: Padre Renê Luiz Paulino de Oliveira, SVD, Padre Benja-
mim Eber Barros, SVD, Márcio Mussy, Magno Federici Gomes, Marilene Feliciano e Renata Evangelista Edição: Renata Evangelista - 13484/MG Redação: Pessoa Comunicação e Relacionamen-
to - (31) 3485-7875. Erika Pessoa (Conrerp 1671) e Marcelo Moreira Projeto gráfico e diagramação: Agência Novos Conceitos - Revisão: Professor Sinéder Miranda Guimarães - Fotos: Renata
Evangelista, arquivos da Faculdade Arnaldo Janssen, arquivos pessoais dos entrevistados e divulgação. Tiragem: 2.500 mil exemplares. Home page: www.faculdadearnaldo.edu.br - Endere-
ço: Praça João Pessoa, 200, Funcionários – 0800 606 3535 - Distribuição dirigida e gratuita. Sugestões para este Informativo: (31) 3524-5181 – informativo@faculdadearnaldo.edu.br
 Conhecimento
Férias
Pausa na Faculdade, mas não nos estudos
A s férias acadêmicas, sempre muito aguardadas pelos estudantes,
por significarem um período de descanso e curtição, há muito dei-
xaram de ser apenas aquela parada estratégica, ótima para recuperar as
energias. Muitos alunos aproveitam essa época do ano para ingressar
em algum curso preparatório, ou de língua estrangeira, a fim de adquirir
mais conhecimento e melhorar o currículo.
Para Maria Júlia Carneiro, aluna do 8º período de Direito, a espera
pelo período das férias se deve à possibilidade de dedicar-se somente
a um determinado curso, sem ter que se preocupar com provas e tra-
balhos da Faculdade. Além disso, é uma ótima época para frequentar
algumas aulas de matérias específicas, para se aprofundar no conteúdo
já visto no decorrer do curso.
A aluna conta que os cursos de inglês fazem parte de sua rotina nos
finais de semana e nas férias desde os onze anos de idade, mas, neste
semestre, deu uma pausa no idioma para se dedicar a um curso on-line
sobre contrato de trabalho. Além disso, ela participou de um curso in-
tensivo de português com ênfase em gramática.
Para as próximas férias, Maria Júlia já planeja fazer um curso para
rever todo o conteúdo de Direito Civil, como forma de se preparar para a
prova da OAB, que se aproxima. “Eu procuro fazer cursos que me deem
prazer porque me desinteresso facilmente por tudo que faço por obriga-
ção. Meu objetivo é que o curso faça a diferença e não apenas seja um
complemento no currículo.”
Para o professor André Elesbão, a maior vantagem de se matricu-
lar em um curso durante as férias é o alto grau de imersão que a época
3
e, muitas vezes, o lugar proporcionam, principalmente em um curso
de idiomas. Em um outro país, conseguimos nos desligar de coisas que
possam roubar nossa atenção, além de perdermos a timidez diante dos
colegas, fator que contribui para o não aproveitamento das aulas.
Elesbão conta que, por meio da viagem que fez à Nova Zelândia,
conseguiu um avanço muito bom, tanto que já planeja embarcar no-
vamente, no próximo ano, talvez para os Estados Unidos. Ele garante
que essa imersão que um outro país proporciona é a melhor forma de
aprender.
Outra vantagem de uma viagem de estudos é a possibilidade de
fazer novas amizades e conhecer lugares e culturas diferentes. Elesbão
conta que, na casa em que ficou hospedado, conheceu um francês, um
árabe e um chinês com os quais ainda mantém contato, o que é ótimo
para praticar o inglês.
O professor dá as dicas para quem pretende aproveitar as próximas
férias para ingressar em algum curso no exterior. Segundo ele, é preciso
entrar de cabeça, dedicar-se, sem ter medo de errar. Ele conta que, no
princípio, é normal ter um pouco de receio, mas, com o tempo, a própria
imersão na nova cultura já faz a pessoa se soltar.
Ele frisa, porém, que o aluno deve estar aberto a um mundo novo,
sem preconceitos, fazer novas amizades, conhecer outras culturas.
“Você estará em contato com diferentes tipos de pessoas com hábitos
diferentes dos seus. Por isso, quanto mais aberto você estiver, melhor
será seu aproveitamento e sua experiência”, garante.
4 Cidadania e Fé

VIII Feira de Humanidades e Religiões

R epensar valores como a dignidade humana, o empreen-
dedorismo e a espiritualidade. Esse foi o principal obje-
tivo da oitava edição da Feira de Humanidades e Religiões
promovida pela Faculdade Arnaldo entre os dias 4 e 6 de ou-
tubro. Durante o evento houve palestras sobre temas diver-
sos e apresentações teatrais preparadas pelo corpo discente
da Instituição.

O diretor das Instituições Arnaldo Janssen, Pe. Renê de

Oliveira, explica os motivos por que a Feira de Humanidades
e Religiões foi uma das mais importantes realizações semes-
trais da Faculdade, a ponto de mobilizar não somente profes-
sores e alunos, mas também funcionários: “Com esse even-
to, intencionamos assegurar uma formação crítica de nossos
alunos e abrir as nossas portas para informar a comunidade.
Ressaltamos que, apesar de o evento conter, em seu título, a
palavra “religiões”, o nosso intuito não é nos determos a um
só dogma, mas reforçar valores como fé, dignidade, cidada-
nia e responsabilidade social”.
Neste semestre, todas as atividades da Feira foram dire-
ta ou indiretamente relacionadas com o tema geral “Santo
Arnaldo Janssen nos aspectos dos direitos humanos e em-
preendedorismo”. Para dar início à programação, o professor
Daniel Torres de Cerqueira, secretário executivo da Associa-
ção Nacional de Escola Católica (AMEC), sediada em Brasília,
e ex-presidente da Associação Brasileira do Ensino em Direi-
to (ABEDI), proferiu a intitulada “Ensino confessional: uma
proposta de novos valores para a educação jurídica”.
Seu discurso foi embasado em duas grandes questões:
a situação atual do curso de Direito no Brasil e as propostas
para tentar superar as dificuldades enfrentadas pelo ensino
jurídico. De acordo com ele, a graduação em Direito no país
passa atualmente por muitos obstáculos. “Precisamos enten-
der mais o perfil do aluno que chega ao curso superior. Muitas
vezes ele é um estudante multimídia, que tem outros tipos de
aprendizagem. Temos que ter, também, uma concepção de que
o curso é teórico e prático ao mesmo tempo, e não uma coisa
ou outra. Tudo isso pode ajudar a compreender o baixo grau de
aprovação dos bacharéis nos exames da Ordem e nos concursos
públicos”, ressaltou.
No segundo dia do evento, o professor José Márcio Ribeiro,
proprietário da Cinco W e um H Consultoria, e especialista em
gestões de qualidade e de pessoas, abordou o tema “O empre-
endedorismo de Santo Arnaldo Janssen - a ideia que revolucio-
nou a história da humanidade”, que teve como público-alvo,
além dos membros da comunidade externa, alunos do 1º ao 3º
período do curso de Direito e do 1º ao 5º período de graduação
em Administração.
Para encerrar as atividades, o professor Ribeiro apresentou
mais uma palestra, com o tema “Espiritualidade, educação e di-
versidade cultural no testemunho dos missionários da Congre-
gação do Verbo Divino”, e esclareceu: “Os meus dois discursos
destacaram os aspectos empresário e empreendedor de San-
to Arnaldo Janssen. Tendo-os como gancho, enfatizei a ideia
de que produtividade e valores morais não são incompatíveis.
Quando você gerencia uma empresa com fortes valores, a ideia
é que ela permaneça no mercado por muito tempo. Esse fenô-
meno pode ser observado em muitas empresas centenárias,
que sobrevivem apesar das dificuldades”.

Os alunos do segundo período do curso de Direito apresen-

taram, também, uma peça que destacou as principais realiza-
ções de Santo Arnaldo Janssen. Além disso, todas as turmas de
Administração e Direito apresentaram trabalhos acadêmicos
sobre direitos humanos e empreendedorismo.

U ma das atividades desenvolvidas pelo Centro de Valores da Faculdade Arnaldo é o

curso de retórica, que ocorre semestralmente e oferece aos alunos a oportunidade
de aperfeiçoarem suas habilidades na arte de falar em público. O curso, que é total-
Curso de retórica mente gratuito, não visa apenas a ensinar técnicas, mas, sim, a ajudar o participante a
desenvolver sua condição humana, em seus pontos positivos, e a superar os negativos,
no que se refere à sua interação com os mais variados grupos sociais. O encontro ocorre
toda segunda-feira, às 18h30, no Centro de Valores.
 Click do Aluno
Parque Ecológico Vale Verde
O Vale Verde não é apenas um lugar para
onde se foge da rotina pesada e massacrante do
dia a dia, mas, sim, uma alternativa de contato
com a natureza. Lá, é possível conciliar inúmeras
atividades à pratica de esportes, o que garante
bem-estar e estimula a saúde física e mental. O
ambiente é familiar e proporciona uma sensa-
ção de liberdade e paz, difíceis de se encontrar
nos dias de hoje. É um verdadeiro paraíso den-
tro de Betim, que vale a pena ser visitado.
Leonardo Augusto
10º período do curso de Direito
Porto de Galinhas
Eleita pela nona vez consecutiva a praia
mais bonita do Brasil, Porto de Galinhas é a vi-
são do paraíso. Lugar ideal para quem gosta de
belezas naturais, muito sol e muita diversão. Lo-
calizada no município de Ipojuca, a 60 quilôme-
tros de Recife, Porto de Galinhas oferece mais
de 18 quilômetros de praias de areia branca e
batida, repleta de coqueiros, cercada de arreci-
fes e banhada por águas cristalinas e mornas. As
piscinas naturais são inesquecíveis. Suas águas
transparentes transformam-se em verdadeiros
aquários, formados pelos bancos de corais, o
que proporciona ao turista a indescritível sensa-
ção de nadar com diferentes espécies de peixes.
Enfim, estar de bem com a vida em Porto de Ga-
linhas é algo inevitável.
Breiner Francis
7º período do curso de Administração
Excelência
Faculdade Arnaldo: rumo a uma dé-
cada de história
C riada em 2001, a Faculdade Arnaldo Jans-
sen surgiu com a força, a qualidade e os
valores de uma instituição que se preocupa em
formar seus alunos para enfrentarem o merca-
do de trabalho. Seu projeto educacional tem
como princípio as bases tradicionais, a que se
acrescenta uma sólida formação humanística,
com o propósito de tornar os discentes verda-
deiros cidadãos.
Mariângela Penido, que atua na Instituição
desde 2002, professora dos cursos de Admi-
nistração e Direito, enxerga, nessa proposta
de valorizar o humano, o grande diferencial
da Faculdade Arnaldo. “Percebo que a pro-
posta de oferecer um ensino de excelência se
consolida a cada ano. A preocupação com a
formação humana, além da formação técnica,
distingue-a das demais instituições de ensino
superior”, garante.
Quem também percebe, nessa formação
humanística, o maior diferencial da Faculdade
Arnaldo, é o professor Luciano Gomes, que,
em meados de 2001 e 2002, fazia parte da Con-
gregação do Verbo Divino e foi o responsável
pela implementação do centro acadêmico. Ele
conta que a ideia de assumir esse novo desa-
fio partiu do Padre Gilson da Silveira Goulart,
reforçando uma das missões da Congregação,
que é a educação.
O diretor-geral, Padre Renê Luiz Paulino
de Oliveira, conta que, para que a tarefa fosse
desenvolvida satisfatoriamente, foram con-
tratados os doutores Walter Santos Neto, An-
tonio Augusto Anastasia, atual governador de
Minas Gerais, e a Profª Abigail França Ribeiro,
diretora do Grupo CONSAE, para que coorde-
nassem a concepção do curso e a elaboração
do Regimento Interno.
A escolha dos cursos de Direito e Adminis-
tração foi inspirada no pensamento de Arnaldo
Janssen, que defendia a ideia de que seus mis-
sionários não deveriam ser formados apenas
no pensamento filosófico. Atualmente, os cur-
sos são importantes para a comunidade, pois o
primeiro dá ao cidadão uma visão geral de seus
direitos e deveres, e o segundo torna-os capa-
zes de gerir todos os processos que fazem parte
da sociedade.
5
Além disso, o processo de globalização, o
avanço tecnológico intenso e as mudanças que
se operam nas relações sociais e culturais do
mundo contemporâneo exigem uma forma-
ção profissional em nível superior atenta a essa
nova realidade. Segundo Pe. Renê, a tarefa,
entretanto, não é das mais fáceis:“Ao mesmo
tempo em que, historicamente, vive-se a era
do conhecimento e da tecnologia, vê-se a de-
gradação das condições de vida e dos valores
humanos com a exclusão das camadas menos
favorecidas no acesso aos benefícios por ela
gerados”, avalia o diretor.
Ele explica que o estudante de um curso su-
perior será o profissional que tomará decisões
e dará rumo à história da sociedade, sendo,
por isso, o protagonista na emergência de uma
nova sociedade mais justa e solidária. “Assim,
a Faculdade Arnaldo assume filosoficamente
uma perspectiva pluralista, integradora e dia-
lógica na concretização de seu Projeto Peda-
gógico Institucional, que abriga diferentes co-
nhecimentos e valores. A Instituição objetiva,
em última análise, a formação ampla e genera-
lista do egresso, a fim de proporcionar flexibili-
dade para que ele adapte suas competências e
habilidades às transformações que se proces-
sam na sociedade e no mundo do trabalho.”
O diretor afirma ainda que um dos objetivos
primordiais da Faculdade Arnaldo é promover
a relação da Instituição com a sociedade, a fim
de integrar os saberes e buscar o desenvolvi-
mento social. “Isso, em outras palavras, é ação
comunitária, que, por sua vez, produz um novo
conhecimento a ser trabalhado e articulado
com o ensino. Esse processo estabelece uma
relação dinâmica entre a IES e o seu contexto
social.”
Segundo Padre Renê, a Faculdade trabalha
para ampliar o fluxo de informações por meio
eletrônico, investindo qualitativa e quanti-
tativamente nos laboratórios de informática
disponíveis para os alunos e em programas
de treinamento do seu corpo discente nessas
ferramentas. “Além da aquisição de novos
equipamentos, são desenvolvidos softwares
voltados para a integração da gestão adminis-
trativa e para a melhoria no fornecimento de
informações para os integrantes da comunida-
de acadêmica”.
 6 Eu recomendo
“Elite da Tropa 2”
Para Ler
Luiz Eduardo Soares,
Rodrigo Pimentel,André
Batista e Cláudio Armando
Ferraz - Editora Nova
Fronteira
Assim como o filme Tropa de elite 2, o livro nar-
ra a ação das milícias (grupos criminosos formados
por policiais e mantidos parcialmente com recursos
do Estado) pelo olhar de um policial militar do Rio de
Janeiro. Mesclando ficção e realidade, “Elite da Tro-
pa 2” nos mostra que crime e poder caminham lado
a lado na sociedade carioca. Vale a pena conhecer a
obra que deu origem a um grande sucesso de público
e crítica.
Célia Regina Fiúza
3º período do curso de Administração
Para ouvir
Lenine
Esse pernambucano é um dos maiores cantores,
compositores e músicos do Brasil. Em suas canções,
ele consegue misturar ritmos eletrônicos com influ-
ências nordestinas. Entre as minhas músicas favori-
tas, destaco “O silêncio das estrelas”, “ O último pôr
do sol” e “Paciência”.
Mariângela Penido
professora do curso de Administração e Direito
para ver
O segredo de seus
olhos (“El segredo
de sus ojos” -
Argentina)
Em 2010 esse filme levou o Oscar de Melhor
Filme Estrangeiro. Na minha opinião, a premiação
foi justa, já que o longa é intrigante e narra histórias
bastante interessantes, que prendem a atenção do
telespectador. A trama se desenvolve em torno de
um crime sem solução que há 25 anos atormenta o
personagem principal. Ele, então, decide voltar ao
passado, que trará lembranças de amor, morte e
amizade, que farão repensar seu presente e futuro.
O enredo é desvendado de maneira invertida e o fi-
nal do longa é impressionante. Vale a pena assistir.
Sônia Vidigal
2º período do curso de Direito
para vISITAR
Caldas
Novas
Ambientes agradáveis para toda a família e um
ótimo lugar para quem precisa descansar. Fiquei
hospedado no hotel CTC Turismo, que possui um
imenso parque aquático. Simplesmente fantástico
e fascinante para quem busca refúgio da correria do
dia a dia.
Héder Oliveira
Funcionário
Acadêmico
Aula magna de Direito
O professor doutor Ricardo Arnaldo Malhei-
ros Fiúza, diretor aposentado do Tribunal
de Justiça de Minas Gerais (TJMG), membro
portância do bacharel em Direito.
da Academia Mineira de Letras e da Academia
Mineira de Direito Militar, ministrou, no dia
23 de agosto, a “aula magna” para os alunos
da graduação em Direito. O especialista, que
acumula as funções de advogado e jornalista,
ficou muito satisfeito com o convite, que lhe
possibilitou a chance de retornar, como pro-
fessor, às salas de aula das Instituições Arnaldo
Janssen, onde estudou por sete anos, quando
cursava os antigos cursos ginasial e científico,
atuais ensino fundamental e ensino médio. Em
sua palestra, Fiúza explicitou a verdadeira im-
Aula inaugural de Direito
A
aula inaugural do curso de Direito da Fa- ele também age como advogado no Núcleo
culdade Arnaldo, no dia 3 de agosto, mar- de Prática Jurídica da Faculdade Arnaldo, que
cou a posse do novo coordenador desse curso, presta serviço gratuito à população.
o professor doutor Magno Federici Gomes.
Um dos seus principais desafios é preparar a
Instituição, há nove anos no cenário educacio-
nal, para o recredenciamento e renovação do
reconhecimento do curso junto ao Ministério
da Educação (MEC). Para alcançar esse objeti-
vo, Gomes conta com um respeitável currículo
acadêmico. Graduado em Direito pela Pontifí-
cia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC
Minas), ele é mestre e especialista em edu-
cação, doutor pela Universidade de Deusto,
na Espanha, e pós-doutor em Direito Público
pela Universidade Nova de Lisboa. Além disso,
Aula magna Administração
N o dia 9 de setembro, em comemoração
ao Dia do Administrador, foi realizada, na
Faculdade Arnaldo, a “aula magna” do Curso
em todo o país. Em sua fala, ele destacou a bri-
lhante trajetória do grupo, desde sua fundação
até os dias atuais. Temas importantes sobre
de Administração, com a presença de todo o Administração foram abordados, como valo-
corpo discente, que assistiu à palestra do Sr. res, visão, missão, planejamento estratégico
Márcio José Siqueira de Azevedo, diretor da e governança corporativa. Ao final, simpati-
Seculus Empreendimentos e Participações, re- camente, o empresário sorteou brindes como
nomada corporação mineira com ramificações livros e relógios.
Aula inaugural do curso de administração
F oi realizada, no dia 4 de agosto, a aula são profissional.
inaugural de Administração, quando o pro-
fessor Márcio Mussy, coordenador do curso,
transmitiu aos calouros as principais informa-
ções sobre a graduação. Foram discutidos as-
suntos como carreira, perfil do profissional de
Administração, conteúdos do curso, direitos e
responsabilidades dos alunos, e a relação com
os professores e com a Instituição. Nessa aula
de boas-vindas, procurou-se estabelecer uma
interação com os alunos que chegam, muitas
vezes, de realidades sociais e profissionais di-
ferentes, mas todos com um objetivo comum:
fazer um grande curso de Administração para,
assim, atingir o crescimento pessoal e a ascen-
 Mercado de
trabalho 7

Vilões do tempo
Q uem não chegou ao final de um longo dia
de trabalho e percebeu que boa parte das
atividades não pôde ser realizada? Com o dia
a dia cada vez mais corrido, a impressão que
se tem é de que o tempo anda cada vez mais
escasso, tornando-se um artigo de luxo. Devi-
do ao avanço da internet, novas tecnologias,
como as redes sociais, e-mails e sites de bate-
papo são apontadas como as grandes vilãs
desse fenômeno, por isso muitas empresas
restringem o acesso a elas, ou as bloqueiam
em seus computadores.

Aluna do 10º período do curso de Direito,

Lúcia Aparecida Jardim observa que medidas
como restringir o acesso a sites de relaciona-
mento e e-mails são fundamentais para um bom
desempenho no trabalho. Segundo ela, o blo-
queio é necessário, pois muitos funcionários abu-
sam desse acesso e deixam as tarefas de lado.

Quem também compartilha desta opinião

é Rita de Cássia Andrade, aluna do 7º perío-
do de Administração. Segundo ela, a internet
se tornou um vício, e essa ligação desmedida
com o meio acaba causando prejuízos para
as empresas. “Os funcionários ficam o tempo
todo acessando os sites, ora querendo saber
das notícias, ora batendo papo, e isso interfere
diretamente na produtividade”, garante.
Elesbão observa, ainda, que, embora
existam fatores externos que roubam nosso
tempo, como internet, aquele telefone que
não para de tocar, reuniões improdutivas e ex-
cesso de relatórios, existem também aqueles
que nós mesmos provocamos, como desorga-
nização, assumir mais compromissos do que
podemos cumprir, responsabilidades confusas
e centralização de funções.

Ele ensina uma forma fácil de identificar o

que rouba nosso tempo. Com um pouco de dis-
ciplina, basta elencar todas as nossas ativida-
des durante um dia de trabalho em uma folha
de papel. Ao final de dois ou três dias, com essa
planilha nas mãos, podemos visualizar, dentre
todas as nossas atividades, aquelas que ocupa-
ram mais o nosso cronograma. “Diagnosticar
os problemas é a primeira atitude em um pla-
nejamento. A partir do momento em que sabe-
mos o que nos atrapalha, podemos agir a fim
de solucionar esses problemas”, garante.

Para o professor André Elesbão, o maior

problema das pessoas, nos dias de hoje, é a
falta de planejamento das ações de seu dia a
dia. O mundo atual vive a cultura do urgente,
mas é preciso saber separar o que é realmen-
te primordial. Segundo ele, para resolver o
problema, basta fazer uma pequena equação,
colocando de um lado tudo que precisa ser
resolvido imediatamente, como reuniões, cri-
ses, prazos e retrabalhos, e, do outro, o que é
importante, mas sem “urgência”. O professor
ensina que o profissional que é seu próprio ges-
tor precisa sair da etapa de apagar incêndios e
focar seu trabalho no planejamento, a fim de
evitar que essas crises aconteçam.
 8 Poder e Política

M ais uma vez, o eleitor brasileiro foi às urnas

para eleger seus representantes. Indepen-
dentemente do resultado, o país deu mais um
passo na consolidação da democracia, pouco
mais de vinte anos após sua retomada. Mas,
se por um lado, podem-se registrar méritos no
processo, como a agilidade recorde na apuração
(pouco antes das 21 horas do dia 3 de outubro,
já se podia traçar o novo mapa político do país),
por outro, esse pleito ficou marcado por várias
polêmicas, como a massiva votação no come-
diante Tiririca, o que, para muitos, foi o reflexo
da total falta de responsabilidade e envolvimen-
to do eleitor na hora do voto.
Contrariando todas as pesquisas, uma das
surpresas deste ano foi a votação na senadora
Marina Silva, candidata a presidente pelo Parti-
do Verde (PV), que chegou ao 3º lugar no 1º tur-
no, com quase 20% dos votos válidos. Porém,
para a professora Luciana Souza, o expressivo
número de votos na ex-ministra resultou, quan-
titativamente, muito mais do dilema religioso,
que foi também um compromisso da candida-
ta, do que de um amadurecimento político dos
brasileiros, dentro de um Estado laico. “Entre
jovens e intelectuais que a apoiaram houve ade-
sões motivadas pelo protesto, uma vez que não
queriam nenhum dos outros candidatos, o que
é diferente de conhecer, de fato, a pauta daque-
le ou daquela em quem se vota”, afirma.
Outro fato que tomou as manchetes neste
ano foi a eleição do comediante Tiririca. Segun-
do Luciana, a grande votação obtida pelo artis-
ta, eleito deputado federal por São Paulo, foi
uma manifestação de insatisfação da população
com os cargos majoritários em geral. Sobre o su-
posto analfabetismo do deputado, se confirma-
do, ele terá sua candidatura cassada, e todos os
votos que lhe foram atribuídos nas urnas serão
anulados. “Ou seja, quem brincou de votar em
Tiririca corre o risco de perder seu voto.”
Há mais de vinte anos elegendo diretamen-
te seus presidentes, mesmo no caminho, o bra-
sileiro ainda está longe de uma total consciência
diante do voto. Assim pensa Janday Angelim,
aluna do curso de Direito da Faculdade Arnaldo.
Segundo ela, o fato de o voto ainda ser obrigató-
rio no país é um exemplo disso. “Se ainda se faz Crédito: Ricardo Stuckert - Presidência
necessário obrigar o eleitor a ir às urnas, é por-
que algo ainda está faltando. As pessoas ficam
desesperançosas e acabam não se envolvendo,
muito menos se importando com a eleição.”
Luciana avalia que o país está amadurecen-
do ao longo de tantas eleições, o que é compro-
vado pelo fato de os eleitores possuírem, hoje,
uma melhor memória eleitoral. Porém, ainda
não se tem real dimensão do impacto de uma
votação. “As pessoas ainda acreditam que, se
votarem pensando apenas em si mesmas, no
final, a política proposta para o país será boa,
como um todo. A noção de coletividade ainda
precisa ser melhor desenvolvida, para que as
políticas públicas beneficiem os brasileiros de
modo geral ”.

E ntre os dias 13 e 16 de setembro, a Faculdade Arnaldo realizou sua Se-

mana Jurídica do Curso de Direito. Atrelado ao Plano Pedagógico da
Instituição, o evento teve como objetivo promover a discussão de temas
relevantes para a sociedade. Neste ano, as palestras abordaram assuntos
como Lei de Execução Penal, Direito de Família, Direito Ambiental e asilo
político. A participação dos estudantes em discussões dessa natureza en-
riquece a formação acadêmica e promove o surgimento de ideias novas
sobre questões políticas.
No primeiro dia do evento, o desembargador Herbert Carneiro minis-
trou a palestra “Lei de Execução Penal”, dentro do tema “Direito Penal”. Já
no segundo dia, os alunos assistiram à palestra “Histórias das leis de família
no direito brasileiro”, dentro de Direito de Família.
No terceiro dia, a Faculdade Arnaldo recebeu o professor Ricardo Fi-
gueiredo, que ministrou a palestra “Ordem ambiental sob um prisma
transdisciplinar”. E, no último dia do evento, Ramón Vilhagra Delgado,
embaixador da Argentina, discorreu sobre o tema “Asilo Político”, dentro
de Direito Internacional.
 Destaques 9

Professor da Faculdade Arnaldo

recebe Medalha Santos Dumont
O procurador do Estado, professor da Faculdade Arnaldo e mestre em
Direito Empresarial, Fábio Murilo Nazar, foi escolhido pelo Conselho
Permanente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG)
para receber a Medalha Santos Dumont deste ano, a segunda condecora-
ção mais importante do estado de Minas Gerais, ficando atrás somente da
Medalha da Inconfidência. A solenidade de premiação ocorreu no dia 26 de
outubro, no Salão Nobre da ALMG.
Segundo Nazar, seu nome se destacou dentre os demais devido ao
trabalho exercido na Procuradoria, onde atua há oito anos, sobretudo, na
área que coordena, a de precatórios. Minas foi o estado pioneiro no rei-
nício de pagamentos suspensos, o que acabou beneficiando muitas pes-
soas que receberam valores que lhes eram de direito. Atualmente, todos
os precatórios atrasados, de 1994 a 2004, foram quitados, inclusive os da
administração indireta, com exceção, apenas, de duas autarquias.

Superando desafios
A ós cinco anos praticando triathlon, esporte
considerado, por muitos, insano e muito
exigente, o professor Wagner Frederico Gomes
decidiu enfrentar o maior desafio de sua vida:
completar um ironman, um dos triathlons mais
difíceis do mundo, com 3,8 km de natação; 180
km de ciclismo e 42 km de corrida (sim, uma ma-
ratona no final).
Foram cinco meses de treinamentos inten-
sos, chegando a mais de 20 horas de treinos em
algumas semanas. “Lembro-me do dia, um do-
mingo, no qual saí de casa às 5 da manhã para
pedalar 200 km e correr mais 30 minutos depois.
Foram 7 horas de treino, um cansaço absurdo,
mas com a certeza de que estava fazendo a coi-
sa certa”, revela.
No dia 30 de maio deste ano, o professor es-
tava na linha de largada, em Jurerê Internacio-
nal, Florianópolis, para embarcar em uma jor-
nada inesquecível. “Quando a sirene tocou, eu e
mais 1.600 atletas caímos no mar gelado. A na-
tação foi a parte fácil, os 3.800 metros passaram
como um raio em 1h05”, afirma ele, que saiu da
água próximo do 800º lugar, porém dentro do
que havia previsto.
A etapa seguinte do percurso foi feita de bici-
cleta. A intimidade com o veículo foi crucial no tra-
jeto, resultado dos mais de 10.000 km de treinos
no último ano. O professor foi ganhando posições
e ultrapassando, um a um, os demais atletas. Go-
mes afirma que, durante os 180 Km de bike, não
sentiu nenhuma fadiga. No final da etapa, ele con-
seguiu ultrapassar mais de 500 concorrentes.
A última parte do percurso é a maratona,
temida por muitos atletas. Segundo o professor,
ele começou a prova muito bem, com um bom
ritmo, atingindo a meia maratona em 1h44,
dentro do previsto. Contudo, no quilômetro 25,
alguma coisa aconteceu, e o corpo começou a
sentir os efeitos da carga de exercícios. Passan-
do pelo posto de hidratação, parou e começou
a andar devagar, comendo tudo que o havia lá:
gel, água, isotônico, refrigerante, frutas. Mes-
mo assim, a mente ainda estava bem, o que o
ajudou a traçar uma nova estratégia, visto que
estava com 8h50 de prova e ainda tinha chances
de fazer um bom tempo.
“A partir daí corria os 2 km entre os postos
de hidratação e andava nos postos para me ali-
mentar direito e aliviar a dor no quadríceps A
cabeça foi tudo nessa hora, tive que me concen-
trar muito e não deixar nenhum pensamento de
abandono, ou de querer andar o tempo inteiro,
tomar conta de mim”, revela o professor, que viu
atletas profissionais na mesma situação.
A partir do posto do quilômetro 35, tudo
mudou, a estratégia deu certo e Gomes voltou
a correr sem ter que andar nos postos. Quando
entrou no funil de chegada, a 1 km do final, per-
cebeu o feito que havia realizado, tudo que ele
passou, todas as pessoas que o apoiaram. “Co-
memorei muito, muito mesmo. Não sei descre-
ver o que senti, só sei que estava muito feliz com
as 10h32 de prova e o 262º lugar. Nada mal para
quem leciona à noite, trabalha como consultor e
ainda possui negócios próprios”.
10 Notas
Alçando vôos I
A s alunas da Faculdade de Direito Pa-
dre Arnaldo Janssen, Arlete Soares
de Oliveira, do 5º período, e Maria Emília
da Silva Velasco, do 8º período, orien-
tadas pela professora Luciana Cristina
de Souza, submeteram artigos, que já
são a base para seu trabalho de final de
curso, à apreciação da Comissão Cientí-
fica do 1º Congresso Mineiro de Direito
Alçando vôos II
N o dia 14 de setembro, a professora
Luciana Cristina Souza participou
do 3º Congresso de Constituição e Pro-
cesso realizado pelo Instituto de Herme-
nêutica Jurídica (IHJ) e pela Faculdade
de Direito da UFMG, que refletiu sobre a
politização do Poder Judiciário brasileiro
nos dias atuais, com o tema “A alteração
das normas jurídicas pela via não legisla-
tiva”. A professora marcou, também, sua
presença como representante docente
da Faculdade de Direito Padre Arnaldo
Janssen e como coordenadora do Nú-
cleo Estadual da Associação Brasileira
de Ensino do Direito (ABEDI Minas), no
encontro da Ordem dos Advogados do
Brasil - Seção Minas Gerais, realizado em
setembro, que debateu sobre a educa-
ção jurídica e o atual modelo de exame
de ordem. Ela, também, fez parte do V
Seminário de Ensino Jurídico e Inserção
Profissional, organizado pelas Faculda-
Medicina Criminal
A Faculdade Arnaldo, por meio do
NACEP, oferece, desde o mês de
outubro, o curso de Medicina Criminal,
que aborda ensinamentos específicos
acerca dos conceitos de violência, dano
Urbanístico. Ambas foram selecionadas
e apresentaram seus trabalhos, entre os
dias 5 e 7 de outubro de 2010, na UFMG,
respectivamente, com os temas: “A ci-
dade e suas zonas de fronteira: as muitas
faces de nossa urbanidade” e “A Copa do
Mundo de 2014 e o impressionante im-
pacto ambiental causado por esse me-
gaevento”.
des Santo Agostinho de Montes Claros,
no qual ministrou a conferência “Edu-
cação jurídica: critérios de avaliação da
qualidade”, em mesa-redonda de que
participou, inclusive, o ex-desembarga-
dor do TJMG, Dr. José Nepomuceno Sil-
va. A professora administra o site www.
educacaojuridica.net, que pode ser se-
guido pelo Twitter: @educa_jur.
corporal, sexologia forense e tanatolo-
gia. As aulas, ministradas pelo professor
doutor José Carlos Rogêdo, acontecem
sempre nas manhãs de sábado.
O Café Filo-
sófico é realizado
duas vezes por
semestre, nas tur-
mas de Filosofia
dos cursos de Di-
reito e Administra-
ção da Faculdade
Arnaldo. O primei-
ro foi realizado no
dia 30 de setembro
de 2010. O tema escolhido foi O banquete,
de Platão, e a relação da cultura atual com
o amor. A turma gostou muito do trabalho,
cujo objetivo é despertar, nos alunos, uma
forma atraente de se filosofar, além de inci-
tar neles, as capacidades de crítica e síntese
ao lidarem com os grandes temas da filoso-
fia e da condição humana, imprescindíveis à
formação do ser.
Seminário das
Religiões Antigas
No mês de setembro, aconteceu o Semi-
nário das Religiões Antigas promovido pela
disciplina Cultura Religiosa, com o intuito de
levar os discentes a entender organizações
social, política e jurídica das culturas anti-
gas, com base no fator religioso, e perceber
as formas por meio das quais essas religiões
influenciaram a história da humanidade e os
credos monoteístas. Estudaram-se as religi-
ões egípcia, romana, grega, o zoroastrismo,
as religiões da Babilônia, as dos incas, maias e
astecas e, por fim, os credos afro-brasileiras.
Extensão e Pesquisa
O mês de agosto foi proveitoso na Fa-
culdade Arnaldo. No dia 27, alunos do curso
de Direito assistiram à palestra “Extensão
e pesquisa nas universidades”, ministrada
pelo professor mestre e doutor, pela univer-
sidade de Paris, André Rubião Resende.
Errata
Diferentemente do que foi noticiado na
última edição do Informativo, no dia 27 de
abril, em lugar do cônsul de Portugal, André
Mello Bandeira, que não pôde comparecer
ao evento, proferiu a palestra “O princípio das
nacionalidades”, durante a Semana Jurídica,
a professora de Direito Internacional Público,
Maria da Conceição Oliveira Campos.
 Em prática
Práticas
empresariais
N a Faculdade Arnaldo, os alunos do
curso de Administração têm a opor-
tunidade de vivenciar o cotidiano de uma
empresa, a fim de porem em prática a teo-
ria que aprendem em sala. Do 1º ao 6º pe-
ríodo, eles desenvolvem projetos práticos
com conteúdos técnicos da área de forma-
ção do administrador. Todos os conteúdos
são trabalhados, como consultoria para
empresas reais, parceiras da Faculdade. O
objetivo é criar condições para que alunos,
monitorados por professores, desenvol-
vam suas competências profissionais por
meio da elaboração de propostas de ino-
vação para as organizações parceiras, par-
tindo de situações “cases” apresentadas
por essas empresas.
Os alunos do 1º período, orientados
pelo professor Eduardo Madeira, atuaram
no Colégio Arnaldo e elaboraram uma
pesquisa de comportamento, com a co-
munidade e com os pais de alunos, sobre
as práticas ambientais nas residências. Já
o 2º período, coordenado pela professo-
ra Carolina Maranhão, desenvolveu um
projeto de excelência no atendimento ao
cliente para o Instituto Beleza Fashion.
A turma do 3º período, sob a coor-
denação do professor Francisco Duarte,
dividiu-se em três grupos para a realização
do trabalho com a empresa Prática Estan-
de. Dois alunos fizeram o organograma da
Atendimento jurídico gratuito na Vila Ventosa
A Faculdade Arnaldo Janssen participou,
em 25 de setembro, do Dia da Responsa-
bilidade Social no Ensino Superior Particular.
A programação aconteceu durante a manhã,
com atendimento jurídico. Na edição deste
ano, todas as atividades tiveram lugar no Salão
Comunitário Padre Anchieta, localizado na co-
munidade Vila Ventosa, na região oeste de Belo
Horizonte, uma das mais carentes da cidade.
Desde cedo, nas próprias salas do prédio,
alunos do 7º ao 10º período do curso de Direito,
devidamente supervisionados por uma equipe
de professores, deram orientações e consultas
na área do Direito Civil. Assim, os moradores
da Vila Ventosa puderam esclarecer questões
relacionadas à família, sucessões, registros pú-
blicos, posse, propriedade e contratos.
Para o professor José Samoel de Oliveira
Reis, coordenador do Núcleo de Prática Jurí-
dica (NPJ) da Faculdade Arnaldo Janssen, a Vila
Ventosa foi escolhida por abranger uma série de
trabalhos sociais relevantes e por ser uma comu-
11
Atividades do NISA
empresa e traçaram um fluxo de trabalho. Um
terceiro grupo fez a descrição das funções de Capacitação em
cada membro do organograma. Ao trabalho,
entregue no final de outubro, foi anexado um Gestão de Projetos
relatório final, o que norteia ainda mais a em-
presa em questão. Segundo o professor, com
essas práticas, os alunos têm contato com a re-
C om o objetivo de sensibilizar e motivar os
alunos a atualizar conceitos e vivenciar
práticas diferenciadas na gestão de projetos, a
alidade da empresa e automaticamente o que
Faculdade Arnaldo, por meio do NISA (Núcleo
aprendem em sala.
de Informação Santo Arnaldo), em parceria
com o Projeto Manuelzão, o Governo do Es-
Os alunos do 4º período, coordenados pelo
tado de Minas Gerais e a Faculdade INAP, pro-
professor Geraldino Rolla, desenvolveram um
move o II Curso de Capacitação em Gestão de
projeto de política de recursos humanos para a
Projetos, ao término do qual os participantes
A4 Expositores. O 5º período, por sua vez, ela-
poderão aplicar o conhecimento de técnicas e
borou um plano de marketing para a empresa
ferramentas gerenciais em seu dia a dia.
Rarus Móveis, com o objetivo de criar um site
O curso visa, ainda, a contribuir para a
para apresentação e venda dos produtos.
formação e a atualização de professores do
ensino fundamental, no que se refere ao de-
Finalmente, os alunos do 6º período, sob
senvolvimento de projetos de gestão socio-
a orientação do professor Márcio Mussy, ela-
ambientais em escolas públicas, com ações
boraram um planejamento estratégico para
concretas enfocadas na saúde, meio ambiente
a empresa Calçados Palliotto, com base na
e cidadania. Além disso, esse curso busca es-
estratégia, pretendida pelo empresário, de
timular a transdisciplinaridade e a socialização
criar canais exclusivos de distribuição, ou seja,
de experiências, pela ênfase na evolução do
as lojas. O professor conta que esse trabalho
conhecimento como forma de desenvolver es-
permite que os estudantes entrem em contato
tratégias que visem à sustentabilidade.
com o dia a dia das empresas e detectou suas
deficiências para apontar possíveis soluções.
nidade sempre aberta a receber ações de enti-
dades externas. “Os temas das palestras foram
definidos com base nas demandas mais relevan-
rídica é fundamental na formação do bacharel
em Direito, já que essa é uma oportunidade de
aplicação dos conhecimentos teóricos acumu-
tes dos moradores. Para identificá-las, ouvimos lados”, destaca o professor.
as lideranças comunitárias locais”, ressalta.
Edílson Martins, líder comunitário da Vila
Ventosa, reconhece a importância que um ser-
viço como esse, inédito no local, tem para to-
dos os que vivem nas redondezas. “Por aqui, te-
mos uma carência muito grande. Muitas vezes,
as pessoas precisam recorrer aos seus direitos,
mas não têm nenhuma orientação. Por isso, es-
tou correndo atrás, fazendo um corpo a corpo
principalmente com aqueles que eu sei que ne-
cessitam mais dessas informações”, afirma.
Os benefícios de ações como essa não
atingem somente o público leigo. Os estu-
dantes de graduação em Direito da Faculdade
Arnaldo Janssen - futuros advogados que par-
ticiparam facultativamente da iniciativa, apro-
veitam a oportunidade para acumular pontos
positivos no currículo. “A vivência da prática ju-
 Carreira e
12 emprego
7 dicas para passar em um concurso público
P assar em um concurso público tornou-se
uma tarefa difícil, nos dias de hoje. Se, por
um lado, o número de editais publicados é ani-
mador, por outro, a relação candidato/vaga
desanima muitos concorrentes. O professor
Marcu Antônio Gonçalves conversou com o In-
formativo sobre o assunto e deu diversas dicas
para quem pretende disputar alguma vaga. Vale
a pena conferir.
1) Qual a melhor forma de se preparar para
as provas?
De início, o candidato deve ler, com atenção, o
edital de abertura, identificando as disciplinas
exigidas, com os respectivos conteúdos. Pos-
teriormente, ele deve se organizar quanto aos
seus estudos, seguindo metodologia própria
que mais atende a sua disponibilidade. Para
quem tem maiores dificuldades em estudar
sozinhos, os cursos preparatórios são uma boa
opção. Sempre, ao estudar, tenha concentra-
ção total e, se possível, em ambientes tranqui-
los, pois eles asseguram a reflexão e evitam a
distração. Dependendo do concurso, é bom
consultar as provas anteriores, que ajudam o
candidato a avaliar a tendência e a formatação
das questões.
2) Qual o tempo que deve ser dispensado
aos estudos?
O mais importante para uma boa preparação é
a concentração e a qualidade do estudo. Uma
boa hora de estudos vale mais que um dia intei-
ro sem concentração. Outro fator que ajuda no
estudo de qualidade é a prática jurídica. Mui-
tos candidatos abrem mão do conhecimento
adquirido na atuação jurídica, pois entendem
que o estudo isolado é o bastante, e isso reflete
negativamente em provas dissertativas e orais.
Assim, tudo depende da metodologia e da dis-
ponibilidade de tempo de que o candidato dis-
põe para estudar. E, lembrando, no horário de
estudo a concentração deve ser absoluta.
3) Adianta estudar muito perto da data
das provas?
Isso será inútil se o candidato iniciar o estudo
próximo à data das provas. Entretanto, se ele
estiver seguindo o seu cronograma de estudos,
o resultado pode ser positivo. É interessante o
candidato utilizar alguns dias que antecedem
os exames para verificar as provas anteriores.
A disciplina é fundamental para o bom estudo.
Aliás, a disciplina é fundamental para qualquer
atividade. Em sua metodologia de estudos, o
O que se recomenda em véspera de prova é o candidato deve destinar algum tempo para o
descanso. lazer. Eu, particularmente, tenho uma regra:
os domingos são exclusivamente para descan-
4) Como conseguir motivação, em face da le- so, para lazer, para a família. O candidato deve
gião de concorrentes? perceber que a sobrecarga de estudos ou a fal-
ta de descanso são fatores que impedem uma
Sempre revelo aos meus alunos que o Direito preparação de maior qualidade.
nos exige duas escolhas. A primeira ocorre no
momento do vestibular. A segunda vem após 7) Como se deve agir no dia da prova?
a obtenção da graduação no curso. A motiva-
ção está diretamente relacionada, assim en- Primeiramente, o candidato deve estar des-
tendo, à vocação para exercer as atribuições cansado e ter em mãos o material a ser utili-
do cargo a ser preenchido via concurso. Se o zado no exame. A prova exige preparos físico
cargo oferecido não for atrativo, do ponto de e mental: por isso, manter a calma é impres-
vista das atividades a serem desempenhadas, cindível. A pessoa deve estar segura de que
certamente isso irá afetar a motivação para os seguiu toda a sua metodologia de estudos. No
estudos. momento da prova, ela não pode perder a con-
centração e a calma, caso existam questões de
Além disso, o candidato não deve se preocupar alto grau de complexidade. Deve, ainda, pres-
com a concorrência, mas, sim, com a sua pre- tar bastante atenção no preenchimento dos
paração. É sabido que, em alguns concursos li- gabaritos e seguir fielmente as exigências
gados à área do Direito, apesar da grande para o campo de respostas.
disputa, nem sempre todas as vagas dis-
poníveis são ocupadas. À medida que o
candidato se prepara para a prova, a
motivação aumenta a segurança e, con-
sequentemente, o desempenho. Outro
fator importante é a grande oferta
de concursos disponíveis. Todavia, o
provável insucesso do candidato em
concursos anteriores faz com que
ele se desmotive. Assim, a escolha é
fundamental.
5) Como a família e os amigos po-
dem ajudar?
Apoio e incentivos são essenciais.
Os familiares e amigos não podem
pressionar o candidato e devem
respeitar o momento de estudos.
A preparação para as provas exige
sacrifícios; dessa forma, candidato,
familiares e amigos devem estar dis-
postos a enfrentá-los.
6) Como conciliar horas de lazer e de es-
tudos?