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esforço, deixando seu sistema nervoso livre para agir, e desta forma perceber e

sentir mais abertamente. José Silva tinha quatro objetivos importantes, que orienta-
vam seu programa de treinamento: eliminar distrações durante o estudo; reforçar bons
hábitos de estudo, ensinar a imprimir mais efetivamente no cérebro as informações de-
sejadas e, finalmente, ensinar o uso das técnicas-chaves para a autoprogramação.
Essa pesquisa não envolvia o uso de equipamentos dispendiosos, como o eletro-
encefalógrafo, normalmente aplicado para a determinação da atividade cerebral, e por
esta razão pode parecer mais otimista do que realista, no entanto, foram utilizadas ou-
tras formas de aferir o controle cerebral, alterações das funções internas, mudanças do
ritmo cardíaco, variação da temperatura da pele, da pressão sanguínea, o aumento ou a
diminuição da circulação do sangue, e até a variação do limite da dor, são indicadores
de frequências cerebrais mais baixas e ocorrem quando o indivíduo controla a atividade
cerebral, em suas várias funções de regulagem interna. Assim sendo, o cérebro pode vir
a ficar sob o comando da mente, através de certos procedimentos de treinamento men-
tal. Além de provar a efetividade do controle mental, que atualmente é comprovado
por experiências do bio-retroalimentação, isso demonstrou também que o treinamento
ministrado por José Silva não era apenas mais uma variação, entre tantas técnicas tradi-
cionais de ensino.
Sabemos que o subconsciente abriga amplos recursos, com os quais poderíamos tra-
balhar, se a eles tivéssemos acesso. Descobrimos que é possível atingir conscientemente
níveis mentais onde a frequência cerebral é baixa, não se tratando, portanto, do estágio
BETA, normalmente conhecido como estado consciente. José Silva descobriu que,
quando o cérebro produz predominantemente ondas de baixa frequência cerebral, os
recursos do subconsciente são facilmente alcançados; a este estado especial de consci-
ência José Silva chamou de Níveis Interiores de Consciência.
à medida que a pesquisa e os estudos iam se desenvolvendo, os objetivos e proje-
tos de José Silva iam se ampliando, culminando com a realização, com voluntários, de
experiências que visavam o aprimoramento da habilidade em "adivinhar" pensamen-
tos. Pediu-se, então, que um dos voluntários dissesse o que José Silva pensava no mo-
mento. A experiência consistia em dar-se fragmentos de informações, deixando ao vo-
luntário a liberdade de formar o quadro de ideias, a linha de raciocínio que as orienta-
va. Posteriormente José Silva observou que os voluntários tinham se aprimorado tan-
to, que podiam "adivinhar" tudo o que ele pensava sobre determinado problema ou
acerca de um fato, sem terem recebido qualquer informação sobre os mesmos.
Mediante um treinamento mental apropriado, José Silva continuou a incentivar a
habilidade de "adivinhar" pensamentos. O próximo passo a ser dado seria o de deter-
minar se as pessoas poderiam ou não ser treinadas a dar informações sobre fatos, dos
quais se tivessem poucos indícios. Tão logo José Silva obteve êxito nesta empreitada,
começou o treinamento com pessoas, também voluntárias, para que lhe fossem dadas
informações sobre problemas dos quais não tivessem dado algum, mas que pudessem
ser verificados e comprovados.
Restava estabelecer o período de treinamento, que deixasse as pessoas aptas, num
prazo de tempo mais curto. Estabeleceram-se grupos com 20 a 30 pessoas cada, uns
grupos eram só de homens, outros só de mulheres, além de grupos mistos. A idade
também foi estabelecida dentro de padrões compatíveis. Concluiu José Silva que, em
40 a 48 horas de aprendizado, as pessoas podiam atuar, através do controle mental,
usando frequências cerebrais mais baixas, mediante treinamento mental com métodos
especiais. Logo após o treinamento, as pessoas podiam ser postas à prova, pedindo-se-
lhes esclarecimentos sobre algum problema, e as mesmas os davam, valendo-se do uso
das frequências cerebrais mais baixas. O sucesso das pesquisas demonstrou mais uma
vez o acerto das afirmações e a exatidão do raciocínio de José Silva, quando ele afir-
ma: "Agora dizemos com certeza que, em 40 a 48 horas, podemos treinar um grupo
de pessoas, para que atuem usando frequências mais baixas, mais estáveis, mais ener-
géticas e muito mais valiosas em se tratando de aplicações específicas. A importância
dos resultados finais reside no fato de que as pessoas não só podem obter informações
relativas aos problemas, como também obterão, se quiserem, informações de como so-
lucionar estes problemas".
Esta descoberta indica que o cérebro, a mente e a inteligência humana, quando em
níveis cerebrais mais baixos, obtêm um enorme potencial para a solução de proble-
mas. Demonstra também que a inteligência humana não só é capaz de captar informa-
ções impressas em seu próprio cérebro, como pode perfeitamente buscá-las á distân-
cia, em outros cérebros. A esta maneira de perceber informações usando frequências
cerebrais baixas, José Silva denominou Comunicação Subjetiva.
A esta altura, José Silva não tinha mais dúvidas quanto ao método e quanto à sua
aplicação prática, os resultados aí estavam. Depois de 22 anos de pesquisas e de estu-
dos, José Silva via o fruto de seu esforço desabrochar promissoramente. José Silva co-
nhecia (e comprovava o que afirmava) muitos dos incontáveis meandros da mente hu-
mana; o que ele não podia saber, era se a grande meta de seus objetivos, as pessoas,
aceitariam suas ideias e suas descobertas. Assim, no final do ano de 1966 José Silva
iniciou uma jornada ininterrupta de cursos, por todo o Estado do Texas, de cidade em
cidade, onde divulgava suas descobertas e ensinava como fazer para chegar a alcançar
seus benefícios.
Mais uma vez, viu coroados de êxito seus esforços, o público não só aceitava e
aprendia com entusiasmo as técnicas, como expressava seu desejo de ir além, crescer
mais interiormente, para melhor haurir o potencial deste gigante, até então adormeci-
do, que é a mente de cada um de nós.
O método Silva de Controle Mental é ministrado em toda a América do Norte,
Central e do Sul, Canadá, inúmeros países da Europa e na Ásia. José Silva argumenta:
4>É importante que todos os seres humanos sejam treinados para usar a frequência
ALFA, pois só assim nos converteremos em seres humanos superiores. Com esta supe-
rioridade, faremos realmente deste planeta um mundo melhor de se viver." Isto pode
ser uma segunda fase evolutiva do homem.
O método Silva de Controle Mental desenvolve a comunicação subjetiva e abre uma
nova dimensão nos canais de comunicação.

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Conceitos
A mente é a faculdade sensória! da inteligência humana, do mesmo modo que a vi-
são é a faculdade sensória! do olhos, a audição a dos ouvidos, e assim por diante.
A mente parece ser o sentido-mestre da humanidade. Parece-nos que sua função
precipita é captar informações coletadas e armazenadas pelos outros sentidos, nos
neurônios cerebrais. É capaz de captar e imprimir informações na célula viva, quer ela
esteja próxima, quer à distância.
A inteligência humana pode, através de sua vontade, sintonizar qualquer centro ce-
rebral e trazer à consciência a informação ali armazenada ou arquivada.
O cérebro funciona como um arquivo, encontrando-se ali armazenadas todas as in-
formações desde que o primeiro ser pisou este planeta. Nesta etapa a informação fun-
cionava num nível primitivo da vida animal, que gradativamente chegou até nossos
dias, pelos mais diferentes veículos de transmissão, inclusive o genético.
A ciência vem estudando o cérebro através de equipamento eletrônico. No estado
de vigília os impulsos elétricos do cérebro encontram seus níveis mais elevados, supe-
rando os 14 ciclos por segundo. Durante o sono profundo, estes impulsos diminuem
considerável mente, chegando a 0,5 ou até 3,5 por segundo.
Os cientistas que investigam e estudam as ondas cerebrais dividiram-nas em 4 fre-
quências distintas, que são, da menor para maior: DELTA, TETA, ALFA e BETA. Os
cinco sentido físicos: tato, paladar, olfato, visão e audição, estão associados com o
funcionamento cerebral na frequência BETA.
O homem pode aprender a projetar sua mente, que constitui seu sentido-mestre , ao
nível criativo de ALFA, podendo funcionar conscientemente nessa dimensão. As fre-
quências cerebrais, que determinam o nível ALFA, estavam esquecidas na evolução
humana; no entanto, a dimensão ALFA possui um conjunto completo de faculdades
sensoriais, tal qual ocorre na dimensão BETA.
Como a humanidade deixou de usar a dimensão do nível ALFA, conscientemente
necessita reaprender a funcionar nesta dimensão. O termo Psicorientologia engloba
significados intrínsecos na etimologia da palavra: 1} ajudar a reabilitação da mente em
seu próprio mundo interior, isto é, na sua dimensão original; 2} continuar orientan-
do-a, dirigindo-a e educando-a em seu funcionamento nestes níveis; 3) desenvolver,
controlar e incentivar suas percepções psíquicas que compreendem as sensações pró-
prias da mente; 4) continuar a educação para um maior crescimento posterior, com
vistas ao desenvolvimento de suas aplicações psíquicas.
Mediante as aplicações destes conceitos a mente aprende a usar seu próprio campo
sensória), com a mesma facilidade com que habitualmente utiliza o campo dos senti-
dos e sensações biológicas. O treinamento destas habilidades constitui a educação sub-
jetiva e nisto consiste o Método Silva de Controle Mental.
Uma das maiores descobertas que vieram à luz, através das investigações da Psico-
rientologia, foi a comunicação subjetiva, que nada mais é do que usar a habilidade da
mente para buscar informações gravadas ou armazenadas noutro cérebro, à distância.
E fato comprovado que a inteligência humana pode, voluntariamente, entrar na
dimensão da frequência ALFA. Através da Psicorientologia podemos aprender a de-
senvolver controles, estabelecendo pontos de referência para obter um funcionamento
adequado dentro da dimensão subjetiva. Com treinamento constante há o consequen-
te desenvolvimento destas habilidades/tornando o ser humano capaz de funcionar na
dimensão ALFA, quando queira, buscando informações inatingíveis aos cinco senti-
dos objetivos. Uma pessoa que, com os treinamentos, chega a uma resposta automáti-
ca tanto em ALFA como em BETA, será uma pessoa mais saudável, mais produtiva e
muito mais apta para resolver problemas. Começar a usar conscientemente a dimen-
são ALFA é como nascer de novo.
Se a humanidade usar as duas dimensões, assim como seus conjuntos sensoriais,
pode projetar o funcionamento da mente a um plano superior. A partir desta perspec-
tiva teremos uma bagagem maior de conhecimentos, desenvolveremos maior sabedoria
e conceberemos uma escala de valores mais realista, mais verdadeira e mais profícua.

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Orientação
O método Silva de Controle Mental visa à utilização total do cérebro, uma vez que
este constitui a sede da mente. Começamos, progressivamente, a nos dar conta de que
o cérebro é um centro de funcionamento dinâmico e que desempenha papel relevan-
te em nossa vida. Nosso objetivo é obter um maior controle desse centro.
APRENDIZADO DO CONTROLE CEREBRAL
Quando aprendemos como controlar nosso cérebro, temos em nossas mãos a possi-
bilidade de delinear nossa própria vida e assumir um determinado posicionamento in-
terior. Este posicionamento nos proporciona a oportunidade de moldar nossa vida, des-
de o momento em que encetamos nossas ações, fazendo com que as decisões partam de
dentro para fora.
Nosso objetivo, no momento, dirigindo-lhes estas linhas , é em rápidas palavras,
explicar-lhes como ocorrerá este controle interior. No gráfico colorido distinguimos os
diversos tipos de atividade cerebral e seus níveis correspondentes O cérebro sempre se
ajusta ao nível exato referente à atividade ou tarefa que esteja realizando no momen-
to. Por exemplo: pensar ou processar dados corresponde a um determinado nível; ao
passo que relaxar e dormir correspondem a três níveis mais profundos. Aprendemos a
utilizar o nível mental que mais se coaduna com os nossos propósitos.
NÍVEIS MENTAIS
Nosso propósito é aprender a usar a mente em sua totalidade, e para tal, iniciamos
sintetizando uma abordagem aos diferentes níveis mentais. Não temos preferência por
nenhum nível mental, pelo contrário, devemos aprender a usar o nível apropriado, para
que logremos êxito no propósito que temos em mente e sobre o qual desejamos atuar.
No momento, concentra-se um grande interesse no nível ALFA, pois ele encerra
os ricos recursos naturais de nossa própria vida interior. Todos desejam descobrir den-
tro de si mesmos a fonte capaz de nutrir a delicada trama de uma vida voltada para o
progresso e para o equilíbrio.
ALFA era um nível esquecido, e o redescobrimento de sua poderosa força levou-
nos a criar o Método Silva de Controle Mental. O nível ALFA é a porta de entrada, que
se nos abre ao mundo completo, que até pouco tempo era subestimado. Outros níveis
mais profundos nos oferecem vantagens específicas inegáveis. BETA, o nível da vigília,
recebeu até hoje maior atenção, obtendo por isto um desenvolvimento maior.
COMO OBTER MAIOR CONTROLE ATRAVÉS DO RELAXAMENTO
Notamos que o objetivo básico do Método Silva consiste no aprendizado da técnica
de relaxamento e do controle das frequências ALFA. Este controle permite o acesso a
uma nova visão de nós mesmos. Se compararmos a um computador, a descoberta do
nível ALFA será igualada ao painel de controle.
Primeiramente exercitaremos o controle de nível ALFA, fazendo exercícios de rela-
xamento. O objetivo da fase inicial do curso é familiarizar as pessoas com os diferentes
níveis mentais interiores, sendo o relaxamento excelente exercício para a produção de
frequência ALFA e fixação de pontos de referência, os quais serão facilmente reconhe-
cidos no futuro. Mesmo no decorrer da fase inicial do treinamento, experimentamos,
com naturalidade, várias profundidades mentais, o que, gradativamente, no deixa em
condições de funcionar em ALFA.
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SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
CONTROLE DE ÁREAS ESPECÍFICAS

Antes do término da fase inicial estamos aptos a aplicar o uso de ALFA em algu-
mas questões práticas. A solução do problema se obtém se promovermos uma mudan-
ça dentro de nós ou então se encontrarmos a maneira de alterar as condições exteriores
que constituem a situação problemática. Podemos realizar este processo, de forma efi-
caz, mediante o uso dos níveis interiores.
No início do curso, nos exercitamos com problemas simples, relacionados com o
controle do sono e da vigília. Além dos benefícios que este treinamento nos traz, pas-
samos a estabelecer contato com nosso mundo interior, e vamos nos familiarizando
com as novas regiões da Consciência. Aprendemos, também, a controlar a dor, até um
certo grau, aplicando técnica chamada "Controle da Dor de Cabeça". As várias técnicas
da fase inicial nos trazem uma mensagem, além de sua utilidade prática: elas nos dão a
certeza de que podemos aprender a controlar muitas das nossas funções

O NÍVEL ALFA E A LINGUAGEM DO CÉREBRO

Nossos problemas se agrupam em duas categorias: 19) problemas com nós mesmos;
2Q) problemas com pessoas e objetos exteriores. A maioria dos problemas são comple-
xos e têm seus componentes em ambas as categorias. Ainda podemos afirmar que as
atitudes e ideias que temos sobre nós mesmos, nosso hábitos de pensar e nossas respos-
tas emocionais, são problemas bem mais subjetivos. Aprendemos a tratá-los diretamen-
te através do uso adequado do nível ALFA, e também a aplicar técnicas para alterar
nosso mundo subjetivo.
Simplificando nossas explicações sobre o condicionamento subjetivo, diríamos que
aprendemos a "linguagem do cérebro". Podemos reestruturar nosso mundo interior,
começando por uma análise acurada do problema, e em seguida aplicamos os conheci-
mentos adquiridos para recondicionar-nos.
A primeira fase do Método Silva prepara-nos para a programação mais profunda. A
princípio aprendemos a relaxar-nos, em seguida tomamos contato com nós mesmos
através das técnicas para a obtenção de respostas Também podemos aprender a criar
atitudes, sensações e condições positivas que tendam a dissolver muitas dificuldades
subjetivas.

A PROGRAMAÇÃO E OS PROBLEMAS

Também chamaram nossa atenção os problemas existentes fora de nós mesmos, tais
como o relacionamento com as pessoas, o plano de vida, a carreira, as oportunidades e
os projetos que fazemos para nossa vida em si. Em princípio temos que decidir qual o
curso que devem tomar nossas ações, para que o resultado seja razoável, prudente e
efetivo. Logo criamos dentro de nós mesmos as atitudes necessárias para pôr em anda-
mento a solução. Este enfoque nos leva ao conceito-chave do Método Silva de Controle
Mental: o conceito de programação.
O ponto fundamental para o êxito de uma programação se apoia em suas qualida-
des positivas. Para isto aprendemos a substituir a palavra "problema" por "projeto", de
modo que a programação tenha lugar , desde o início, numa atmosfera positiva. Assim
conseguimos criar hábitos positivos, respostas interiores adequadas e padrões de condu-
ta, atitudes mentais positivas e outras estruturas que em seu conjunto compõem o nos-
so estilo de vida.
Os temas fundamentais para a programação começam com o início do curso em

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si; no entanto, os aspectos mais definidos surgem de atitudes mais positivas, enfatizadas
na fase final da primeira parte. Nossos hábitos de pensar, nossas formas de falar cons-
tituem forças que moldam nosso modo de vida, como matrizes interiorizadas que de-
vem ser reavaliadas.
PROGRAMAÇÃO PARA O AUTOMELHORAMENTO
A fase chamada de Automelhoramento Geral enfoca especificamente a formação
de hábitos saudáveis e a reestruturação de certos padrões.
O processo de reestruturação consiste em nos desfazermos de hábitos indesejáveis,
como fumar ou comer em demasia. Para a solução destes problemas , introduzem-se
métodos específicos, baseados na aplicação de novas programações, que são apresenta-
das ao cérebro em nível ALFA.
Podemos criar experiências benéficas, ter impressões positivas, reformular várias
atitudes que nos criam dificuldades, modificando nosso mundo exterior, através de in-
tensa atividade interior.
Não se trata de criar fantasias nem contos de fadas, e sim de influir enfaticamente
em nossos padrões de conduta. A razão pela qual a programação se constitui em êxito,
é simples: o cérebro não distingue uma experiência real, de outra interna, completa-
mente criada pela imaginação.
PROGRAMAÇÃO DE HÁBITOS
Esta fase do curso nos provê de um grande número de métodos e técnicas específi-
cas, no sentido de criar hábitos para propósitos determinados.
Lembramos, mais uma vez, os elementos básicos para o êxito de nossas programa-
ções: o primeiro consiste em confiar no resultado satisfatório da nossa programação.
Não devemos programar no vácuo, devemos assumir um posicionamento positivo, o
qual tornará viável o nosso intuito. Não devemos tomar uma atitude de indiferença,
pois esta daria à nossa programação uma conotação de desinteresse, como se o que es-
tamos fazendo não fosse importante.
A crença é o elemento que canaliza para um mesmo plano a imaginação e a experi-
ência. Estabelece-se uma relação que indica que, quanto mais firme é a nossa crença,
mais fortemente influenciaremos nossos objetivos.
ATITUDES COMPLEMENTARES PARA A PROGRAMAÇÃO
Além da crença existe um elemento importante, o desejo. Se refletirmos um pouco,
entenderemos rapidamente que é impossível esperarmos que nosso cérebro se ative sem
a interferência e total concordância do desejo.
O primeiro e mais enfático desejo do ser humano é a autoconservação, e em conse-
quência é sempre uma programação forte. Sob uma influência deste tipo, um complexo
sistema se mantém vivo e receptivo. Se pudermos estimular as condições ou os efeitos
que esta força cria, então estaremos ligados a nossa programação por um forte laço
emocional.
A emoção forte constitui a própria força da programação. O elemento seguinte é a
expectativa. Este elemento imprime ao programa o caráter da materialização, tal qual
foi concebido. A expectativa complementa a crença, indo mais além, pois é inquestio-
nável.
A crença tem cunho pessoal, ao passo que a expectativa aponta o complemento
objetivo de uma situação verídica. Poderíamos comparar a expectativa com a relação
de causa e efeito, por exemplo: o fato de acender uma lâmpada; não temos a menor
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dúvida de que, ao acionarmos o interruptor, a luz se acenderá. A iluminação é uma
consequência lógica (expectativa). Este último elemento completa as três qualidades
básicas que formam o ponto de partida para uma programação efetiva.
A segunda etapa do curso visa especialmente aos hábitos, projetos e planos que
desejamos incorporar à nossa vida com o intuito de reestruturá-la segundo a nossa pre-
ferência.
A prática contínua da projeção nos leva à terceira etapa do curso, que é a proje-
cão sensória! efetiva.

PROJECÃO
O QUE SIGNIFICA PROJECÃO

Nesta fase começamos por desenvolver a imaginação: nós representamos várias ce-
nas, das quais participamos ativamente.
Nossa função não deve se limitar simplesmente a imaginar: devemos projetar-nos
realmente ao ponto ou lugar onde transcorre a acão. A sequência de acontecimentos
que visualizamos não deve de modo nenhum ter o caráter de cena passiva ou de pelícu-
la a que meramente "assistamos". Devemos sentir, palpar, perceber, cheirar, identificar
e pôr em função todos os sentidos que nos fazem participar ativamente de toda situa-
ção "real".
Começamos estes exercícios trabalhando com a memória e usando cenas familiares.
Passamos a perceber e a sentir como se a cena transcorresse naquele momento, de mo-
do que nosso cérebro se altere em seu ritmo e permaneça ativo. As sensações que capta-
mos nestas cenas que nos são comuns nem sempre podem ser classificadas como
preconcebidas, pois, por vezes nos surpreendem sua espontaneidade e seu realismo. Po-
de acontecer que sejamos surpreendidos ao ver as coisas sob um ponto de vista diferen-
te; isto revela nossa visão interior, inclusive em situações que nos são familiares, o que
quer dizer: recriamos as experiências, ou melhor, vivemo-las e experimentamo-las em
nossos níveis mentais interiores.

PROJECÃO NA MATÉRIA
Prosseguindo, nesta etapa, projetamo-nos dentro da matéria, para investigar o que
sentimos.
A experiência tem início ao examinarmos certos metais, formados por moléculas
e átomos; vemo-nos entrando nos mesmos como se fosse possível fazê-lo fisicamente.
Em seguida, reunimos as impressões de cada experiência e as comparamos entre si,guar-
dando as sensações que tivemos nos diferentes metais. Isto nos permite ver o "mundo
dos metais", como nunca nos havia ocorrido fazê-lo. As referências que somamos nos
dão uma bagagem de impressões que, arquivadas, poderão ser usadas em futuras pro-
jeções.
Após estas primeiras experiências, faremos uma projecão no mundo da vida vege-
tal e da vida animal. Iniciamos uma espécie de visita guiada, através das diferentes par-
tes da célula viva e dos diversos sistemas biológicos em pleno funcionamento. Passamos
a obter informações, num contexto mais dinâmico; estas impressões nos mostram as di-
ferenças e as atividades internas dos organismos vivos. Finalmente, nos vemos partici-
pando do processo de interpretação dos símbolos de nossa própria mente.

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ESCALA DE EVOLUÇÃO CEREBRAL
MUNDO
FÍSICO
VISÃO
AUDIÇÃO

i
OLFATO
PALADAR
TACTO
TEMPO
ESPAÇO
MUNDO
ESPIRITUAL NÍVEIS
NÃO EXISTE CONSCIENTES
INTERIORES
TEMPO * PLANO BÁSICO
NEM ESPAÇO
ÁREA PARA ANESTESIA,
RITMO CEREBRAL CIRURGIA DENTÁRIA,
(CICLOS POR SEGUNDO!
PARTO SEM DOR, ETC
Nlvei subsconcientes controlados conscientemente.
silva ciiftn±i International, Inc.
ESTRUTURAÇÃO DE NOSSO MUNDO INTERIOR
Nesta fase do treinamento partimos para a estruturação do nosso mundo interior,
criando mentalmente um lugar onde possamos trabalhar. Este local é criado de acordo
com nossas próprias preferências e gostos, e deve ser provido do que possamos neces-
sitar em qualquer eventualidade que se nos apresente, durante a formação do nosso
mundo interior. Estas atividades criativas constituem o treinamento da próxima etapa.
A IMAGINAÇÃO
O QUE A IMAGINAÇÃO PODE FAZER
É surpreendente como a projeção desperta nossa vida interior, produzindo im-
pressões muito mais vívidas. O que é lógico, uma vez que revivemos ou experimenta-
mos, dentro de nós mesmos, sequências de fatos reais. Os "psíquicos" funcionam de
modo similar. Eles vêem ou percebem fatos que sucederam ou estão sucedendo no mo-
mento. Passado, presente e futuro às vezes se confundem, pois eles percebem passado
e futuro como se fosse presente.
A explicação do funcionamento do psíquico centraliza sempre as sensações inter-
nas, evocando eventos que estão fora do alcance da percepção exterior. Estamos pra-
ticando esta técnica psíquica seguindo o exemplo dos psíquicos. O modo de trabalhar
dos psíquicos está relacionado com o uso efetivo da imaginação. Notamos que, no Mé-
todo Silva, a imaginação é de importância capital. Anteriormente comparamos o cére-
bro a um computador e os níveis interiores profundos ao painel de controle. De acor-
do com esta analogia, podemos afirmar que estamos usando os controles que estão
diante de nós, manipulando a combinação correta de comandos, mediante o emprego
da imaginação, e que esta constitui o instrumento que usamos para estabelecer conta-
to com nosso cérebro.
AS VIAGENS DA IMAGINAÇÃO
À medida que evoluímos no aprendizado, notamos que vai se ampliando o uso da
imaginação.
Na primeira etapa desenvolvemos e gravamos cenas e situações mediante o emprego
de imagens que fizessem a transição do mundo exterior para o interior.
Desenvolvemos assim o poder da programação e a habilidade de participar ativa-
mente das experiências interiores. Logo em seguida nos projetamos a diferentes luga-
res com o propósito de obter informações que serão acrescentadas às impressões já exis-
tentes. Penetrar nos vários tipos de matéria, animada e inanimada, é a aplicação final
que damos à imaginação, que culmina com a Projeção Sensória! Efetiva Aplicada.
Na fase final do curso pomos em prática o que aprendemos e fazemos uso de toda a
experiência interior que adquirimos.
Usamos a imaginação para descrever uma pessoa da qual não possuímos nenhuma
descrição e como referência temos só o nome, a idade, o endereço e o sexo. Nossa
faculdade imaginativa, orientada que foi através de um treinamento estruturado, irá
criar sua própria referência.
Esta referência "criada", na maioria das vezes, estará de acordo com a realidade dos
fatos, porque já estamos habituados ao funcionamento psíquico. Na maioria dos casos,
este uso da imaginação se revela surprendentemente exato.
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PERCEPÇÃO À DISTÂNCIA

O que ocorre, exatamente, quando percebemos ou sentimos à distância?


As teorias variam de acordo com os acontecimentos, à medida que os êxitos no fun-
cionamento psíquico vão aumentando. Sabemos, por exemplo, que nossos sentidos
percebem a luz e o som através de certos comprimentos de onda e, também, que este
espectro contém frequências superiores ou inferiores que estão fora dos nossos limites
perceptivos.
É possível que outros comprimentos de onda cheguem ao nosso cérebro, se este es-
tiver sintonizado adequadamente. O funcionamento psíquico trabalha, excedendo o ní-
vel de recepção, e a nossa capacidade psíquica de captar ondas amplia os níveis nos
quais caotamos comumente estas ondas.
A fase final do curso nos permite desenvolver e ampliar nossa possibilidade de rece
ber informações, de acordo com os padrões psíquicos desenvolvidos e programados nos
exercícios de condicionamento. Neste aprendizado acumulamos informações para que,
assim que detectemos qualquer problema, o mesmo seja resolvido utilizando este mes-
mo nível de comunicação. Este procedimento ajuda no crescimento interior e vivifica
nossas faculdades interiores.

A APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS

No decorrer do curso, é sugerido que devemos praticar as técnicas uma, duas, ou


melhor, três vezes por dia. O tempo de treinamento mais longo é melhor que o mais
curto, as pessoas que têm problemas de saúde devem praticar 15 minutos, três vezes
por dia. Sabemos que nosso cérebro fixa hábitos através da prática continuada, e por
esta razão devemos gravar as técnicas pela repetição.
No decorrer do dia executamos uma série de atos diferentes. Em alguns atuamos
melhor que em outros. Os que desempenhamos melhor são aqueles nos quais estabe-
lecemos padrões de coordenação bem constituídos. Esta mesma lei de familiaridade
é válida para as projeções, programações e viagens psíquicas.
Somos mais eficientes quando acumulamos experiências .

COMO FUNCIONA A PROGRAMAÇÃO

Em primeiro lugar devemos estar seguros de que conhecemos todos os elementos


que compõem as técnicas, e que os aplicamos na ordem correta. As técnicas foram
elaboradas de tal maneira que cada passo segue o anterior, correspondendo a uma
maior profundidade, para que possamos estabelecer um melhor contato com nós mes-
mos.
A aplicação das técnicas é lenta, quase solene e lembra um ritual; este procedimen-
to é importante quando estamos trabalhando com nosso cérebro.
O cérebro reconhece o hábito, a familiaridade e a repetição. Estas características
formam a estrutura de cada técnica e contribuem para a sua eficiência. Além de en-
tender e aplicar a estrutura geral da técnica, devemos lembrar-nos de que somos indi-
vidualistas e que o cérebro de cada um de nós está sintonizado com uma experiência,
única, que não é comparável com nada, nem com ninguém. A história de cada pessoa
é diferente da de outra, e a experiência de cada um é completamente individual. Asse-
veramos que nosso cérebro responderá à estrutura geral da técnica, porém sua apli-
cação deve ser própria e pessoal.

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CRIAÇÃO DAS REFERÊNCIAS PESSOAIS
Certos sentimentos têm um significado especial para uma pessoa e não o têm para
outras. Assim, por exemplo: uma pessoa tende a sonhar com fatos vividos durante o
dia, outra revive em seus sonhos fatos de sua vida, ou relacionados com sua carreira.
A programação de sonhos nos ajudará a entender nossos pontos de referência pes-
soais, assim como nos fará tomar consciência de seus efeitos favoráveis na nossa pro-
gramação.
Estamos sugerindo a criação de pontos de referência particulares, os quais nos au-
xiliarão a desenvolver a programação desejada.
Devemos empenhar-nos em entender nosso próprio temperamento, nossos padrões
emocionais, de maneira tal que sejam mais frutíferos nossos trabalhos sobre nós mes-
mos, no sentido de serem mais adequados à nossa personalidade.
Já sabemos que o relaxamento é a parte fundamental do trabalho, e que o desejo,
a crença e a expectativa desempenham papéis importantes para alcançar seus objetivos.
Devemos aprender a adotar atitudes interiores que propiciem as influências favoráveis
à obtenção dos resultados.
COMO PROGRAMAR COM ESPERANÇA PARA CONSEGUIR ÊXITO
A chave para o êxito na programação é a esperança. Esperança significa que parte
de nossa existência real está cheia de expectativas de êxito. Caracteriza uma vida que
está crescendo, amadurecendo e desenvolvendo-se ao longo de uma linha previsível
e espontânea.
A presença contínua e habitual da esperança é bom sinal de que a programação
irá se realizar. Nestas sugestões incluiremos ainda um lembrete: não podemos come-
çar a trabalhar mecanicamente e devemos estar preparados para fazer mudanças em
nossos planos. Certas pessoas, sem o perceber, programam contra seus próprios inte-
resses. Nestes casos tropeça-se em uma dificuldade após outra, pelo fato da progra-
mação ter sido feita com dúvidas e sem esperança de êxito. Estas pessoas devem exa-
minar a natureza de suas programações, de suas próprias dúvidas, antas de chegar ao
objetivo final de sua programação.
COMUNICAÇÃO INTERIOR
O que até aqui foi dito a respeito da natureza da programação individual se resu-
me dizendo que uma boa programação sempre deve conter elementos de diálogo. Não
devemos somente pensar no que desejamos da programação, mas devemos estar cons-
cientes de nossos próprios pontos de referência, nossos hábitos, nossos sentimentos e
nossas respostas mais profundas. Devemos considerar nosso próprio subconsciente co-
mo fonte de conhecimento, que pode se manifestar de diversas maneiras, e o instante
da programação deve ser um momento em que iremos ouvir a nós mesmos. Devemos
encontrar uma forma fácil para compreender o significado do diálogo interior. Isto
significa entender a linguagem do cérebro. Esta linguagem consiste nas emoções, nos
sentimentos, nas palavras que usamos para nos autoprogramar; ela será usada também
para a compreensão do sentido de nossas respostas, através de uma interpretação inte-
ligente. Neste tipo de diálogo pressupõe-se um maior conhecimento de si mesmo.
HONESTIDADE NA PROGRAMAÇÃO
Ê importante que estejamos conscientes de que não podemos enganar a nós mes-
mos por muito tempo, sem que isto nos traga dificuldades. Esconder de nós mesmos
nossos verdadeiros propósitos, rompe a comunicação saudável que se estabeleceu. De-
15
vemos incentivar bons sentimentos, que ajudam o êxito da programação, e não deve-
mos assumir sentimentos que não nos pertencem. Devemos alimentar certos senti-
mentos, nunca fingi-los. Quando mais importante for a programação e mais seriamen-
te a encararmos, melhor será nosso resultado,devemos lembrar-nos, também, de que
a aplicação das técnicas é um constante convite à imaginação.

O USO DA EMOÇÃO

A dinâmica do ato de programar depende de uma forte e vivida imaginação. Esta


faculdade é a "energia de ativação" para as emoções, sentimentos e todo o elenco de
elementos que formam a atitude correta para o êxito. Programar consiste numa atitu-
de de conhecimento e de emoção; a primeira indica o que fazer e orienta o curso da
ação, a segunda envolve ativa e resolutamente o resultado.
Como já foi dito, o cérebro é amiúde comparado a um computador; mediante es-
ta analogia entendemos os sistemas cérebro-corpo, que funcionam como terminais me-
cânicos de "feedback". Devemos fixar-nos principalmente em nossas próprias respos-
tas e depois nos acontecimentos exteriores. Se a programação cria esperanças e tem
êxito, teremos uma referência positiva. Se aparecem dificuldades, devemos reexaminar
o programa em si e como o estamos aplicando. Uma boa programação, na realidade,
não falha, mas algumas vezes nos oferece resultados diferentes dos esperados.

FÉ E ÊXITO

A fé que temos em nossa programação é sempre um elemento importante, pois


quando sincera põe todos os nossos sistemas em alerta.
A crença, o desejo e a expectativa são partes desta fé e de um compromisso pro-
fundo e sincero com nossos esforços. Esta atitude nos leva além, na caminhada para o
autodescobrimento.

16
MC101RC
Relaxamento controlado
RELAXAMENTO BÁSICO PARA APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS
A primeira parte do Método Silva se preocupa com a condição básica para os exer-
cícios e aplicação das técnicas , que é o relaxamento. Aprendemos a nos relaxar
através das várias partes do corpo, e a desenvolver esta sensação até chegar ao sis
tema nervoso e ao cérebro. No nível físico, relaxamento significa libertar-se das ten-
sões e do "stress"; em termos de sistema nervoso significa acalmar a excitação nervosa
e diminuir a agitação existente. No plano cerebral significa o ritmo ALFA profundo e
regular. Relaxando, adquirimos uma profunda e benfazeja calma física e mental, que
invade todas as partes do nosso ser. Esta calma é conhecida como relaxamento, e nós
aprendemos a alcançá-la logo no início do curso.
COMO ADQUIRIR O RELAXAMENTO
O relaxamento constitui o primeiro aprendizado que fazemos logo no início do
curso, e para tal, tomamos uma posição confortável, respiramos profundamente e, ao
exalarmos, visualizamos e repetimos mentalmente os números 3, 2, 1, respectivamente
3 vezes.
Quando visualizarmos o número 1, teremos chegado ao nível do plano básico, o
qual estamos aprendendo a usar para qualquer propósito que desejarmos. A sensação
de relaxamento que suave e gradativamente envolve corpo e cérebro indica que nossa
primeira experiência foi um êxito.
NOTAS
INTRODUÇÃO AO NÍVEL BÁSICO
Aquisição ativa do relaxamento controlado é a condição básica nesta fase. Eventu
almente nos referimos a esta condição como: nível do plano básico. Antes de irmos a
um nível mais profundo de relaxamento, teremos uma experiência nos níveis 3 e 2.
Faremos um exercício chamado de relaxamento longo, onde cada um destes níveis é
experimentado de forma tal que cada número corresponda a um tipo de relaxamento,
até chegarmos a 1, que é o nível do plano básico, o qual começaremos a usar com o
propósito de programar o aprendizado das técnicas.
EXERCÍCIOS DE CONTAGEM REGRESSIVA, PARA MAIOR APROFUNDAMENTO
Para descermos a níveis mais profundos, fazemos exercícios de contagem regres-
siva. Estes consistem em contar de 100 a l, de 50 a 1 ou de 25 a 1. Primeiro relaxa-
mos, e logo em seguida começamos a contagem, pausadamente, para sentir os efeitos
relaxantes do exercício de aprofundamento.
Este procedimento durante alguns dias traz um efeito calmante sobre o sistema
nervoso e condiciona nossos sistemas biológicos e psíquicos a permanecerem num
estado de calma profunda.
Com um pouco de prática iremos aceitando o programa para relaxar, já que é um
processo natural e revitalizante. O aprofundamento é a essência do processo ativo.
17
USO DO NÍVEL DO PLANO BÁSICO
Usamos o nível do plano básico também para programar afirmações positivas e
frases benéficas. Na realidade nossas primeiras atividades neste nível devem ser positi-
vas, otimistas e construtivas. É de suma importância que nos condicionemos, desde o
início, para o crescimento e expansão interiores, já que esta tónica é que ficará como
sensação característica. Esta sensação será um ponto de referência que afetará toda a
programação que se fará neste nível mental, como também afetará todo o nosso
desenvolvimento psíquico.

INTRODUÇÃO AS FRASES BENÉFICAS

É fundamental para esta fase criar-se uma atmosfera interior, a qual formará
nosso mundo interno (subjetivo); através do processo gradual do desenvolvimento da
programação, obteremos mudanças em nosso mundo interior, as quais acabarão por se
refletir no exterior e nas pessoas que nos cercam.

A PROGRAMAÇÃO E O BEM DA HUMANIDADE


Uma programação que ignore o bem da humanidade termina por esquecer o bem
de si mesma. O uso adequado dos níveis mentais nos traz maior união com nós mes-
mos e com nossos semelhantes. Desejar o bem da humanidade é se unir mentalmente
a todos os bons propósitos e desejos do mundo, o que reforçara enfaticamente nossa
programação pessoal. Por esta razão desejamos sempre mais o crescimento positivo
da humanidade em si.

VOLTANDO AO NÍVEL EXTERIOR CONSCIENTE


Nosso retorno à consciência exterior deve ser um lento e regular acesso às frequên-
cias mais altas. A contagem será progressiva de 1 a 5. Quando contarmos 3 reforçare-
mos nossos propósito e objetivos, fazendo o mesmo quando dissermos 5.
Assim como existe todo um ritual para entrar no nível básico, o mesmo deve
ocorrer quando desejamos sair dele. Sair do nível do plano básico obedecendo à
contagem progressiva de 1 a 5 nos faculta, com o tempo e a prática permanecer no ní-
vel o tempo que desejarmos e precisarmos, e só sair dele após efetuada a contagem.

MÉTODO REGULAR PARA ENTRAR NO NÍVEL 1

Ponha-se em posição confortável. Relaxe o corpo completamente. Feche os olhos.


Tome uma respiração profunda e, ao exalar, repita mentalmente e visualize o número
3 três vezes.
Tome outra respiração profunda e, ao exalar, repita mentalmente e visualize o
número 2 três vezes.
Tome outra respiração profunda e, ao exalar, repita mentalmente e visualize o nú-
mero 1 três vezes.
Agora você está no nível 1, o plano mental básico que você pode usar para qual-
quer propósito que desejar.
A partir deste plano básico você pode se projetar a qualquer outro nível, de for-
ma consciente e controlada, e assim funcionar de acordo com a sua vontade.

18
APROFUNDAMENTO
Para entrar em níveis mais profundos e mais saudáveis, você pode usar um exer-
cício de contagem regressiva, contando de 25 a 1, de 50 a 1 ou de 100 a 1.
FRASES BENÉFICAS
Frases positivas para seu benefício que convém repetir ocasionalmente enquanto
estiver nestes níveis mentais. Repita mentalmente. (INSTRUTOR: LEIA PAUSADA-
MENTE)
Minhas faculdades mentais aumentam a cada dia para me servir e melhor servir
a humanidade.
Cada dia que passa, de todas as formas e em todos os sentidos, sinto-me melhor,
melhor e melhor.
Pensamentos positivos me trazem benefícios e vantagens que eu desejo.
Tenho total controle e completo domínio sobre meus sentidos e faculdades, nes-
te nível mental e em qualquer outro nível, inclusive o nível exterior consciente. As-
sim é, e assim será.
VOLTANDO AO NÍVEL CONSCIENTE EXTERIOR
Diga mentalmente para si mesmo:
"Vou contar de 1 a 5, e ao contar 5 abrirei os olhos, estarei bem desperto, bem
disposto, sentindo-me bem e em perfeita saúde, sentindo-me melhor do que antes.
Não sentirei nenhum desconforto na minha cabeça. Não sentirei nenhum desconforto
nos meus ouvidos. Não sentirei nenhum desconforto na minha vista. Vista, visão e au-
dição melhoram sempre que eu funciono nestes níveis mentais".
Depois, diga: "1 - 2 - saindo pouco a pouco, 3 - ao contar 5 abrirei os olhos, esta-
rei bem desperto, bem disposto, sentindo-me bem e em perfeita saúde, sentindo-me
melhor do que antes".
E finalmente diga: "4 - 5".
Ao contar 5, abra os olhos e repita: "Estou bem desperto, bem disposto, sentindo-
me bem e em perfeita saúde, sentindo-me melhor do que antes".
19
Controle do Sono
OS CICLOS DO SONO
Sabemos que o sono forma ondas cíclicas e contínuas, onde notamos pontos altos
e baixos, e que têm seu início no exato momento em que adormecemos e vai até pela
manhã. O movimento descendente, no começo, vai a DELTA profundo; à medida que
o sono progride, vai se tornando menos profundo. Uma interferência na regularidade
destes movimentos geralmente implica na perturbação do descanso. Sabemos que o
sono natural é sempre melhor e pode-se obtê-lo mediante uma variação no exercício
de aprofundamento.

COMO ADQUIRIR O CONTROLE DO SONO


Certas palavras vão tendo um significado para nossa mente. Os exercícios de apro-
fundamento, com contagem regressiva, constituem parte do controle do sono, já que
nosso cérebro aprendeu que deve responder, aos números em ordem regressiva, com
um maior grau de relaxamento. As palavras "mais profundo" contêm uma segunda
mensagem e um reforço. Quando introduzidas no relaxamento crescente, condicio-
nam nosso cérebro a distanciar-se das tensões e das preocupações, oferecendo-lhe em
contrapartida um nível mais profundo. Combinamos os dois relaxamentos num só,
promovendo um processo mental calmante, que continua com a diminuição da cons-
ciência ativa: isto é controle do sono.

O CONDICIONAMENTO DOS ESTADOS DE CONSCIÊNCIA

Manejar nossos estados de consciência e desenvolver suas potencialidades consti-


tuem o objetivo fundamental do Método Silva dê Controle Mental. No futuro, e com
a prática, podemos nos induzir ao sono, ou então manter-nos em vigília, isto é, desper-
tos, de acordo com a nossa vontade. Cada uma destas operações reforça a outra, e
ambas reforçam nosso controle.
Não buscamos êxito na programação para manter-nos despertos, o que desejamos
na realidade é criar uma consciência maleável pronta a ajustar-se ao propósito que te-
nhamos no momento. Esta "flexibilidade de consciência" é um objetivo primário que
se firmará com a prática. O processo começa logo, gradualmente, com o início do cur-
so.

PRÁTICAS E USO DOS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA


Dormir implica em usar uma frequência mais baixa do que a utilizada para progra-
mar em ALFA, pois quando dormimos estamos em níveis mais profundos de TETA e
DELTA. Nós mesmos podemos fazer experiências estimulando ou interrompendo o
ciclo do sono, aproveitando a tendência de baixar os níveis de consciência. Lembra-
mos, porém, que os mecanismos que atuam sobre os diferentes níveis de consciência,
cuja sintonia é sutil e delicada, exigem um controle considerável dos mesmos. O do-
mínio deste controle varia de pessoa para pessoa.

INTERIORIZAÇÃO DO CONTROLE DO SONO

Controle de Sono é um tipo de fórmula técnica que você pode usar para entrar
num sono natural e saudável, em qualquer lugar, a qualquer hora e sem uso de drogas.
Sempre que você precisar usar a técnica do Controle de Sono, entre no seu nível

20
pelo método 3 a 1. Uma vez no nível, use a fórmula técnica de Controle de Sono:
Visualize um quadro negro e tenha mentalmente um giz numa das mãos e um apa-
gador na outra.
Depois, mentalmente, desenhe um grande círculo no quadro negro e escreva um
grande X dentro do círculo, apague mentalmente o X de dentro do círculo, começan-
do pelo centro e tendo o cuidado de não apagar o círculo de maneira alguma.
Uma vez apagado o X de dentro do círculo, à direita e fora do mesmo escrava as
palavras MAIS PROFUNDO. Cada vez que você escrever as palavras MAIS PROFUN-
DO, entrará em nível mental mais profundo e mais saudável, em direção a um sono
normal, natural e saudável. Depois, escreva um grande número 100 dentro do círculo.
Mentalmente, apague o número 100 de dentro do círculo, começando pelo centro e
tendo o cuidado de não apagar o círculo de maneira alguma.
Uma vez apagado o número 100, à direita e fora do círculo reforce as palavras
MAIS PROFUNDO. Cada vez que você reforçar as palavras MAIS PROFUNDO entra-
rá em nível mental mais profundo e mais saudável, em direção a um sono normal, na-
tural e saudável.
Em seguida, escreva dentro do círculo o número 99. Apague-o da mesma forma e
reforce as palavras MAIS PROFUNDO. Cada vez que você reforçar as palavras MAIS
PROFUNDO dessa maneira, entrará em nível mental mais profundo e mais saudável,
em direção a um sono natural e saudável.
Continue com os números 98, 97, 96, 95, 94, 93, e assim por diante, em escala de-
crescente, até adormecer.
Sempre que você adormecer com o uso da técnica do Controle de Sono, acordará
na hora habitual, ou na hora marcada, e estará bem desperto, bem disposto e em per-
feita saúde.
Sempre que você usar a técnica do Controle de Sono desta maneira, entrará num
sono natural e saudável, em qualquer lugar, a qualquer hora, sem o uso de drogas.
Sempre que você adormecer com o uso da técnica do Controle de Sono, se alguém
o chamar, ou em caso de perigo, ou numa emergência, você abrirá os olhos, estará
bem desperto, bem disposto e em perfeita saúde.
21
CONTROLE PARA DESPERTAR
TEMPO INTERIOR

O cérebro tem um relógio que planifica todos os sistemas do corpo. Esta consciên-
cia de tempo provavelmente se aloja na base do crânio, nas chamadas formações reti-
culares.
A maior parte dos estímulos nervosos, provenientes de regiões situadas abaixo da
cabeça, passa, através do sistema nervoso, para a espinha dorsal e desta chega ao cére-
bro pelo tecido nervoso reticular. Este tecido é responsável pela seleção dos estímulos,
pois alguns recebem imediata resposta do cérebro, ao passo que outros são "ignora-
dos".
A técnica para despertar sem despertador está intimamente ligada a este mecanis-
mo de seleção, que é feita pelo tecido nervoso reticular. A bem da verdade, todas as
programações que fazemos estão ligadas a este tecido, e a emoção com que as fazemos
as torna prioritárias, passando rapidamente pela seleção ali existente.
Através do Controle para Despertar, "acertamos" nosso relógio interior, para que
nosso sono termine de forma natural, à hora que estabelecemos. Põe-se em marcha
todo um plano de ajuste interno para que nosso sono termine suavemente e não haja
uma interrupção drástica proveniente do exterior.

COMUNICAÇÃO COM O NOSSO CÉREBRO

Notamos que começamos a usar nossa consciência para chegar aos nossos propósi-
tos, uma vez que dentro de nossos sistemas existem mecanismos que "tomam conheci-
mento" dos fatos de diversas maneiras. Isto seria uma espécie de controle natural.
Ao fazermos o controle para despertar, estabelece-se uma comunicação de duas
formas distintas: o cérebro recebe a mensagem da mente, que está programada, e ao
mesmo tempo também o cérebro expressa suas necessidades, como as de todo o orga-
nismo, para que a mente aprenda também a escutar as mensagens do cérebro, e não se
limite somente a transmitir.
O uso apropriado da consciência jamais vai onerar nosso sistema cérebro-corpo,
pelo contrário, sua utilização preserva os sistemas e as nossas faculdades. Estabelecen-
do-se uma boa comunicação mente-cérebro-corpo, nos protegeremos de influências
externas que, de modo geral, interferem e alteram nossos sistemas internos.
O uso da programação para manter-nos despertos por mais tempo é uma ordem
para que nosso cérebro libere mais energia, para que a apliquemos no projeto que te-
mos em mente. Sabemos que o cérebro, regulador de todos os sistemas físicos, pode
fornecer esta energia adicional.
Para consegui-la, porém, devemos programá-lo de forma eficiente.
A "mágica" para transformar nossa sonolência em vigília está dentro das possibili-
dades do nosso sistema nervoso. Já é sabido que o cérebro funciona à base de priorida-
des emocionais, e nosso desinteresse transforma-se imediatamente numa resposta fra-
ca, que pode perfeitamente ser ignorada pelo cérebro. O trabalho da imaginação, a
emoção, além do interesse que daremos à aplicação das técnicas em conjunto, têm va-
lor tão forte que farão nosso cérebro registrar a programação. Uma programação enfá-
tica alerta nossos sentidos e assegura o êxito dos nossos propósitos.

INTERIORIZAÇÃO DA TÉCNICA PARA DESPERTAR

Controle Para Despertar é outro tipo de fórmula técnica que você pode usar para
acordar sem despertador. Isto ajuda no seu desenvolvimento de Controle Mental. Vo-

22
cê pode também aprender a permanecer acordado por mais tempo, quando for neces-
sário.
Use a técnica do Controle Para Despertar a fim de aprender a acordar sem desper-
tador. Entre no seu nível pelo método 3 a 1, imediatamente antes de dormir.
No nível 1, visualize um relógio; mentalmente, mova os ponteiros do relógio para
indicar a hora em que você quer acordar, e diga mentalmente para si mesmo: "Esta é a
hora em que eu quero despertar, e esta é a hora em que eu vou despertar".
Permaneça no seu n ível e adormeça. Você acordará na hora marcada, e estará bem
desperto, bem disposto e em perfeita saúde.
CONTROLE PARA MANTER-SE DESPERTO
A segunda etapa do Controle Para despertar consiste em programar-nos para nos
mantermos despertos quando estamos sonolentos. A prática de exercícios, como o
condicionamento para permanecermos acordados, alerta por sua vez a consciência, pa-
ra que esta assuma uma melhor disposição.
Pode nos parecer que esta técnica ponha sob tensão nossos sistemas, mas não é o
que ocorre; através da técnica, ativamos nossas reservas extras de energia. Já que, cos-
tumeiramente, funcionamos sem esta ajuda, a ativação desta energia adicional põe em
atividade nossos sistemas em sua plenitude de trabalho. Nossos sistemas orgânicos,
assim como nosso cérebro, são feitos para serem usados e a sua utilização frequente
serve para fortalecê-los e até aperfeiçoá-los.
MANEIRAS NATURAIS DE PERMANECER DESPERTO
Para permanecermos despertos, faremos uso das reservas adicionais que estimu-
lam nosso sistema nervoso. Estes estímulos podem ser criados naturalmente, por nós
mesmos, o que é uma atitude mais saudável do que fazer uso de drogas, que induzem
nosso organismo, artificialmente, a produzir a resposta desejada. Com o uso das dro-
gas inibimos nossas atividades fisiológicas normais, e a mensagem que enviamos ao
nosso sistema nervoso é que não precisamos de sua ajuda. Podemos controlar nosso
sistema nervoso sem o uso de drogas as reações químicas são importantes, e tais rea-
ções podem ocorrer totalmente sob controle da mente e sem a estimulação artificial.
Observamos que, numa emergência ou quando estamos em perigo, acionamos um
mecanismo de alarme, que nos fornece uma energia adicional. Esta mesma energia está
à nossa disposição sempre, se soubermos como alcançá-la, e isto estamos fazendo ago-
ra.
INTERIORIZAÇÃO DA TÉCNICA PARA PERMANECER DESPERTO
Quando você se sentir sonolento e cansado, e não quiser sentir-se assim, por
exemplo quando estiver dirigindo, desvie o carro para o acostamento, desligue o mo-
tor e entre no seu nível pelo método 3 a 1.
No nível 1, diga mentalmente para si mesmo: "Estou sonolento e cansado, mas
não quero estar sonolento nem cansado, quero estar bem desperto, bem disposto e em
perfeita saúde".
Então diga para si mesmo, mentalmente: "Vou contar de 1 a 5, e ao contar 5 abri-
rei os olhos, estarei bem desperto, bem disposto e em perfeita saúde. Não estarei sono-
lento nem cansado, mas sim bem desperto, bem disposto e em perfeita saúde."
Comece a contar mentalmente: "1 - 2 - 3". Ao contar 3, repita mentalmente : "Ao
contar 5, abrirei os olhos e estarei bem desperto, bem disposto e em perfeita saúde".
23
Então, continue a contar: "4 - 5", e ao dizer 5, já com os olhos abertos, diga men-
talmente: "Estou bem desperto, bem disposto e em perfeita saúde, me sentindo me-
lhor do que antes".

CONTROLE DE SONHOS
O QUE SIGNIFICAM OS NOSSOS SONHOS

Certos segmentos de nossa vida diária fazem parte de nossos sonhos. Estes seg-
mentos oferecem certa classe de material, que o cérebro utiliza para os sonhos.
Depois do trabalho pioneiro de Freud, já foram feitos muitos estudos sobre o sig-
nificado dos sonhos. Não se trata somente de explicar o significado e os símbolos.
Não interessa ao Controle Mental a enorme lista que são os símbolos universais dos so-
nhos. Sabemos que os sonhos refletem experiências, atitudes e interesses. Possivelmen-
te o melhor intérprete dos nossos próprios sonhos somos nós mesmos. O significado
dos sonhos flutua entre os significados universais e particulares, de modo que a simbo-
logia é muitas vezes problemática. Nosso interesse concentra-se no que os sonhos sig-
nificam para nós, e este será o nosso objetivo na presente investigação.

CONTROLE DE SONHOS

O controle de sonhos é uma técnica que pode ser usada com o fim de praticar a re-
cordação e interpretação dos sonhos. Ela ajuda no desenvolvimento do Controle da
Mente.
O que havíamos dito em relação ao controle para despertar, no sentido de produ-
zir impressões efetivas em nosso cérebro, também se aplica ao Controle de Sonhos.
Pode parecer que os sonhos constituam uma área mais delicada, que vem e vai com o
decorrer da fantasia, às vezes sem oferecer um significado aparente, outras expressan-
do algum conteúdo que mereça consideração. Começamos a programar que os sonhos
ocorram mais claramente à consciência, através da memória. Primeiramente fortalece-
mos a relação dos sonhos com a consciência, isto nos fará caminhar em direção ao
funcionamento dirigido dos sonhos.
Não podemos controlar nossos sonhos na íntegra, isto é, não podemos estabelecer
como serão nossos sonhos, porém podemos formular perguntas, colocar problemas pa-
ra que nossos sonhos elaborem soluções.

AS MÚLTIPLAS FONTES DOS SONHOS

Os sonhos dependem frequentemente de numerosas variáveis, e por esta razào nos-


sa atitude diante da vida afeta nossos sonhos.
Um estilo regular de vida pode ter um efeito estabilizador sobre as características
dos nossos sonhos, assim como muitas experiências novas, variações emocionais, po-
dem causar irregularidades. Nem sempre podemos controlar os rumos de nossa vida,
nem tampouco é benéfica uma vida sem alterações.
A psicologia, as emoções, o temperamento, os fatos diários, figuram na formação
dos sonhos. Apesar de todos estes fatores interferirem na estabilidade dos sonhos,
uma programação contribuirá para torná-los mais regulares. Muito do conteúdo sim-
bólico dos sonhos dependerá de nossos contatos com o subconsciente, mas, com o
tempo e com a prática adquirimos um controle sobre nossos sonhos.

24
INTERIORIZAÇAO DA TÉCNICA DE CONTROLE DE SONHOS
CONTROLE DE SONHOS - 1a ETAPA
Para praticar a recordação de um sonho: Na hora de dormir, entre no seu nível pe-
lo método 3 a 1. Uma vez no nível 1, diga mentalmente a si mesmo: "Eu quero me
lembrar de um sonho e vou me lembrar de um sonho". Depois desta afirmação, ador-
meça no seu nível.
Você vai despertar durante a noite ou pela manhã com a viva recordação de um
sonho. Tenha papel e lápis à mão para anotá-lo imediatamente. Quando estiver satis-
feito com os resultados da Primeira Etapa, comece a Segunda Etapa do Controle de
Sonhos.
CONTROLE DE SONHOS - 2a ETAPA
Para praticar a recordação de sonhos (desta vez serão mais de um): Na hora de
dormir, entre no seu nível pelo método 3 a 1. Uma vez no nível 1, diga a si mesmo
mentalmente: "Eu quero me lembrar dos meus sonhos e vou me lembrar dos meus so-
nhos". Depois desta afirmação, adormeça no seu nível.
Você poderá acordar durante a noite ou pela manhã com vivas recordações de seus
sonhos. Tenha papel e lápis à mão para anotá-los imediatamente, sempre que acordar.
Quando estiver satisfeito com os resultados da Segunda Etapa, comece a Terceira Eta-
pa do Controle de Sonhos.
CONTROLE DE SONHOS - 3a ETAPA
Esta etapa é diferente das outras, pois destina-se à programação de um sonho que
lhe traga informações que você possa recordar, entender e usar para resolver um pro-
blema.
Para isso, antes de dormir, entre no seu nível pelo método 3 a 1. Uma vez no nível
1, diga mentalmente a si mesmo. "Eu quero ter um sonho que contenha informações
para resolver o problema que tenho em mente". Exponha o problema através de ima-
gens mentais e acrescente: "Eu terei o sonho, o recordarei e o entenderei".Depois dis-
so, adormeça nesse nível.
Você poderá acordar durante a noite ou pela manhã com a viva recordação do so-
nho desejado.
Você terá esse sonho, o recordará e o entenderá.
25
CONTROLE DA DOR DE CABEÇA
Compreendemos muito melhor a dinâmica da programação através das explicações
e das experiências e das técnicas anteriores. O controle da Dor de Cabeça traz novas
considerações. A primeira delas é que um cérebro sob controle pode rejeitar certos es-
tímulos de dor. Podemos diminuir ou mesmo bloquear a dor com mais facilidade do
que pensamos. A programação não é diretamente dirigida contra a sensação de dor, e
sim no sentido de substituir a dor por uma sensação agradável, que é exatamente o
que pretendemos nesta programação.
A dor frequentemente tem um efeito traumático sobre nosso sistema nervoso, pa-
ra suportá-lo, uma grande quantidade de energia é despendida. Não é difícil ver e sen-
tir os efeitos benéficos do alívio da dor, além disso, controlando a dor, concorremos
para o nosso bem-estar geral.

TRANSFORMAÇÕES DAS CONDIÇÕES QUE CAUSAM A DOR

A segunda consideração, que é introduzida através da técnica de Controle da Dor


de Cabeça, é que podemos transformar as causas que podem originá-la, como pressões
e tensões.
Por um certo espaço de tempo, conseguimos reagir aos estímulos que produzem a
dor de cabeça. Os estímulos que dão origem a estas irregularidades podem ser substi-
tuídos por estímulos positivos através de uma programação construtiva, que restabe-
leça a ordem interior e promova condições saudáveis e normais. Isto significa que po-
demos mudar os estímulos e reestruturar positivamente a sensação de dor e mal-estar.
A técnica do Controle da Dor de Cabeça nos oferece um método simples, mas efi-
caz, para mudar a programação negativa dos estímulos dolorosos. Geralmente, dores
são respostas do organismo de que algo não vai bem.
Para dores de cabeça do tipo tensão, faça uma aplicação. Para dores de cabeça tipo
enxaqueca, faça três aplicações com intervalos de cinco minutos cada uma. Estas téc-
nicas devem ser usadas com o conhecimento médico.

INTERIORIZAÇÃO DA TÉCNICA DA DOR DE CABEÇA

DORES DE CABEÇA TIPO TENSÃO

Quando tiver uma dor de cabeça tipo tensão, entre no seu nível pelo método 3 a
1. Uma vez no nível 1, diga mentalmente a si mesmo: "Eu tenho uma dor de cabeça e
sinto esta dor de cabeça. Eu não quero ter dor de cabeça, não quero sentir dor de ca-
beça."
"Vou contar de 1 a 5, e ao contar 5 abrirei os olhos, estarei bem desperto, bem
disposto, em perfeita saúde. Não terei dor de cabeça. Não sentirei dor de cabeça".
Então, comece a contar vagarosa e mentalmente: " 1 - 2 - 3 ", e ao contar 3, refor-
ce que: "Ao contar 5 abrirei os olhos, estarei bem desperto, bem disposto, em perfeita
saúde. Não terei nenhum desconforto em minha cabeça".
Note que no nível 3 fizemos uma alteração de dor para desconforto, deixamos a
dor para trás. Então, continue a contar vagarosa e mentalmente: "4 - 5", e ao contar
5, já com os olhos abertos, diga a si mesmo: "Estou bem desperto,bem disposto e em
perfeita saúde. Eu não tenho nenhum desconforto em minha cabeça. Eu não sinto ne-
nhum desconforto em minha cabeça". E assim será.

26
DORES DE CABEÇA TIPO ENXAQUECA
Se você sofre de dores de cabeça do tipo enxaqueca, entre no nível pelo método 3
a 1.
Uma vez no nível 1, repita o mesmo procedimento da dor de cabeça tipo tensão,
mas desta vez faça três aplicações com intervalos de cinco minutos.
Você notará que a primeira aplicação reduzirá o desconforto. Espere cinco minu-
tos e faça a segunda aplicação. A segunda aplicação reduzirá ainda mais o desconforto.
Espere mais cinco minutos e faça a terceira aplicação. Com a terceira aplicação, todo
o desconforto terá desaparecido.
Daí em diante, quando aparecerem os sintomas, uma aplicação será suficiente para
solucionar o problema de enxaqueca.
Conforme você continuar a resolver o problema desta forma, os sintomas aparece-
rão com menos frequência, até que o organismo se descondicione e esqueça de como
produzi-los, fazendo assim desaparecer o problema de enxaqueca, sem o uso de dro-
gas.
Para corrigir problemas de saúde aplique as técnicas de Controle Mental e consulte
a seu médico.
27
MC202MP

Melhoramento pessoal
A segunda etapa do Método Silva é dirigida ao nosso automelhoramento, à nossa
vida pessoal, ao êxito e ao rumo das ações que compõem nosso dia-a-dia. Anterior-
mente aprendemos como relaxar-nos e exercitamos o controle físico, agora voltamos
nossa atenção para os interesses cotidianos e determinamos o rumo de nossa vida, lem-
brando-nos sempre de que as coisas boas agem em conjunto para a harmonia do uni-
verso, e que neste processo ascendente da humanidade é que desejamos sempre parti-
cipar.

TELA MENTAL
O OBJETIVO DA TELA MENTAL

A primeira técnica que encontramos nesta etapa é a Tela Mental. Ela influi em to-
da a sequência seguinte de técnicas, pois todos os exercícios convergem para um pon-
to imaginário, denominado Tela Mental, que é um mecanismo que ajuda a simplificar
a solução dos problemas. Poderíamos pensar que não precisamos criar a Tela Mental,
porque é suficiente imaginar o que desejamos. Recordamos sem vacilar que nosso cé-
rebro funciona melhor nas situações que lhe são familiares, incitando-o a desenvolver
melhor suas atividades. A Tela Mental formula a situação com mais clareza e estabele-
ce um ambiente emocional que dá mais vida e cor ao nosso mundo interior. Ao avivar-
mos as cores da cena, fixamo-la numa tónica de otimismo, pois a Tela Mental não é
somente um ponto imaginário onde projetar estas cenas, é toda uma atitude interior
dirigida para os nossos projetos e propósitos.

USO GERAL DA TELA MENTAL


A Tela Mental significa que o trabalho da imaginação será o ponto de convergên-
cia e contato entre a mente e as experiências interiores que iremos criar e programar.
Ela unifica as diversas fases da vida interior, pois ao darmos vazão à criatividade, co-
municação e educação, na solução de problemas, isto acrescentará a participação dos
nossos sentidos internos, já que todas estas atividades se desenvolvem numa dimensão
interior e centralizam-se na tela que criamos. O objetivo da Tela Mental é pôr em or-
dem nosso mundo interior, classificar e separar a atividade mental da imaginação ocio-
sa, e solucionar problemas de maneira criativa. Inicialmente controlamos nosso inte-
rior, para que este controle se estenda posteriormente aos aspectos externos de nossa
vida e, finalmente, beneficie todas as áreas de nossa atividade.

O PAPEL ESPECIAL DA TELA MENTAL


A Tela Mental vincula nossa vida interior à exterior, assim como a personalidade,
nossas atitudes, nosso comportamento nos relacionam com a comunidade em que vi-
vemos. A vida interior não é formada de fatos isolados que ocorram ao acaso, sem
propósito ou razão de ser. Para haver êxito e conseguirmos uma transformação bási-
ca, precisamos de toda uma estrutura teatral, com um palco para a acão das cenas in-
teriores, e a partir daí organizar e unificar todos os processos iniciais. Cada programa-

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cão está interligada à seguinte, através da influência decisiva que vai deixando em nos-
sas vidas e que, em última análise, é o elemento permanente e preponderante da Tela
Mental. Cada ação interior está ligada à seguinte pela continuidade que a Tela Mental
cria.
OUTRA FINALIDADE DA TELA MENTAL
Há outra razão para a técnica da Tela Mental: além de ir interligando as nossas diferen-
tes atividades, a Tela Mental é também o "centro de processamento de dados" de nos-
sas experiências com a programação. Isto tem, para nosso cérebro, grande importân-
cia, pois é ali que buscamos referências para as emoções que vamos imprimir às pro-
gramações. Geralmente desprezamos, ou não damos grande importância a estes ata-
lhos sutis da nossa mente, que determinam a atmosfera favorável, que é o reforço
emocional que facilita a programação. Na Tela Mental acumulamos as experiências
bem sucedidas, que são os pontos de referência mais importantes para o êxito da pro-
gramação. Cada fato contribui com sua influência individual e aumenta progressiva-
mente a efetividade das programações.
INTERIORIZAÇÃO DA TELA MENTAL
Para localizar a sua Tela Mental comece com os olhos fechados e voltados leve-
mente para cima, num ângulo de aproximadamente 20 graus acima do plano visual
horizontal.
A área que você perceber com a sua mente é a sua Tela Mental.
Para desenvolver o uso da sua Tela Mental, projete imagens (filmes mentais) nessa
tela, especialmente imagens coloridas. Concentre-se em ver (perceber) mentalmente as
cores e seus tons.
Não use suas pálpebras como Tela Mental, projete as imagens distante e fora do
seu corpo.
CHAVES DE MEMÓRIA
O primeiro uso que faremos da Tela Mental será para estabelecer as Chaves de Me-
mória. Ela consiste numa série de imagens fortemente enfatizadas e numeradas de 1 a
100. Estas imagens devem ser diferentes, cómicas ou extravagantes, de tal forma que
causem impacto à sua lembrança e sejam retidas na memória. Os quadros sucessivos
que se formam na Tela Mental são enriquecidos pelos detalhes e cores. O exercício
não requer esforço e se transforma num entretenimento criativo e divertido. Há pes-
soas que acham que memória não é com elas, é para os outros. Estas pessoas devem
ser as mesmas que acham que o êxito também é para os outros, só que desta vez des-
cobrirão, com satisfação, a sua capacidade.
A Chave de Memória desempenha papel importante, uma vez que pode ser empre-
gada para fins práticos, e não, como parecia à primeira vista, um exercício onde cria-
mos imagens grotescas para exercitar nossa imaginação. O resultado é espantoso, já
que conseguimos lembrar todos os itens de uma longa lista, elaborada ao acaso, e que
foi indelevelmente fixada, mediante uma associação de ideias.
Os exercícios mentais nos revelam nossas reais possibilidades e demonstram que
estruturar nosso mundo interior traz mudanças exteriores visíveis. Além do mais, as
satisfações que teremos nos farão constatar a inegável relação que existe entre a imagi-
nação e o manejo de nossas aptidões. O mais importante é que o manejo da Chave de
Memória fortalece a visualização e a imaginação, desenvolvendo uma clarividência que
conduz à melhor comunicação subjetiva.
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INTERIORIZACAO DA CHAVE DE MEMÓRIA
Número 1. A letra T, a palavra chave é TEIA. Projete uma Teia em sua Tela Men-
tal.
Número 2. Ã letra N, a palavra chave é NOÉ. Projete o NOÉ na sua Tela Mental.
Número 3. A letra M, a palavra chave é MEIA' Projete uma MEIA em sua Tela
Mental.
Número 4. Ã letra R, a palavra chave é RÃ. Projete uma RÃ em sua Tela Mental.
Número 5. Ã letra L, a palavra chave é LUA. Projete a LUA na sua Tela Mental.
Número 6. A letra J, a palavra chave é JÓIA. Projete uma JÓIA em sua Tela Men-
tal.
Número 7. A letra G, a palavra chave é GUIA. Projete um Guia em sua Tela Men-
tal.
Número 8. A letra F, a palavra chave é FIO. Projete um FIO em sua Tela Mental.
Número 9. A letra B, a palavra chave é BOI. Projete um BOI em sua Tela Mental.
Número 10. As letras T e S, a palavra chave é TIOS. Projete TIOS em sua Tela
Mental.
1. TEIA 21. NOTA 41. RATO 61. JUTA 81. FOTO
2. NOÊ 22. NENÉ 42. RENA 62. JÃNfO 82. FENO
3. MEIA 23. NOME 43. RAMO 63. JAMÃO 83. FAMA
4. RÃ 24. NERO 44. RARO 64. JÚRI 84. FARO
5. LUA 25. NILO 45. ROLO 65. JILÓ 85. FILÉ
6. JÓIA 26. NAJA 46. ROJÃO 66. JEJÁ 86. FEIJÃO
7. GUIA 27. NEGO 47. RÉGUA 67. JOGO 87. FUGA
8. FIO 28. NIFE 48. RIFA 68. JAFÉ 88. FOFO
9. BOI 29. NABO 49. RABO 69. JABÁ 89. FUBÁ
10. TIOS 30. MESA 50. LOUSA 70. GÁS 90. BASE
11. TATU 31. MOTO 51. LEITE 71. GATO 91. BOTA
12. TINA 32. MANÁ 52. LONA 72. GÉNIO 92. BOINA
13. TIMÃO 33. MAMÃO 53. LIMÃO 73. GEMA 93. BOM
14. TORA 34. MURO 54. LIRA 74. GARI 94. BAR
15. TALÃO 35. MEL 55. LULA 75. GALO 95. BALA
16. TEJO 36. MAJU 56. LAJE 76. GAJO 96. BEIJO
17. TOGA 37. MAGO 57. LAGO 77. GAGO 97. BAGO
18. TUFÃO 38. MOFO 58. LUFA 78. GAFE 98. BAFO
19. TUBA 39. MIBA 59. LÁBIO 79. GOIABA 99. BABA
20. NASA 40. ROSA 60. JOSÉ 80. FACE 100. TOSSE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 O
T N M R L J C F B Sou Ç

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TÉCNICA DOS TRÊS DEDOS
TÉCNICA DE REFORÇO DOS TRÊS DEDOS
Antes de prosseguirmos, desenvolveremos uma técnica de reforço, nos prevale-
cendo da facilidade que o cérebro tem de estabelecer uma relação entre certos sinais
interiores e seus significados ou sensações exteriores. Por exemplo: a luz vermelha sig-
nifica "perigo", e no trânsito quer dizer "pare". A luz amarela indica "atenção".
Aproveitando esta "tendência às reações", programamos a Técnica dos Três Dedos,
como um mecanismo de reforço, para maior concentração, aumentar a atenção ou ca-
nalizar mais energia. Pode ser usada de diversas maneiras, para recordar algo, para bus-
car ideias ou como mecanismo de disparo.
A Técnica dos Três Dedos se apoia numa forma de expressão que nos é familiar,
os gestos. As pessoas gesticulam para se expressar ou para enfatizar descrições de fatos
ou cenas. Estes gestos são expressões naturais que despertam reações emotivas na pes-
soa que fala e nos ouvintes. Os gestos, dentro de um contexto mental tendem a pro-
duzir estímulos que estão associados a uma série de eventos. Desta maneira, criamos
um gesto determinado para intensificar a memória, a concentração ou atenção seria
como um sinal de comando para o cérebro, a fim de que ele envie uma quantidade su-
plementar de energia para a área desejada. A Técnica dos Três Dedos funciona melhor
se reforçada em níveis profundos de consciência.
TRÊS DEDOS COMO AUXILIAR DO CONDICIONAMENTO GERAL
A relação entre a mente e o cérebro, é elástica, e seus efeitos mútuos dependem
do uso que se lhes dê. Três Dedos pode ser usada independente da técnica que se este-
ja usando no momento, por ser uma técnica para aumentar o potencial energético.
INTERIORIZACÃO DA TÉCNICA DOS TRÊS DEDOS
Unindo as pontas dos primeiros dedos de qualquer uma das mãos, você fará com
que a sua mente se ajuste a um nível mental mais profundo de consciência, para uma
programação mais forte.
Neste momento, una os primeiros 3 dedos de qualquer uma de suas m3os. (PAU-
informação programada, mais fortemente, é recordada com mais facilidade, o que
dá por resultado uma memória superior.
Para ler uma lição, usando a técnica dos 3 Dedos, você fará da seguinte maneira:
Você entrará no Nível 1, com o método 3 a 1, uma vez no Nível 1 você dirá men-
talmente: "Vou contar de 1 a 3 e ao dizer 3 abrirei meus olhos para ler esta lição,
(mencione título, matéria e autor) e continuará dizendo: os ruídos não me distrairão.
Terei uma concentração superior e uma melhor compreensão".
Então você contará devagar: 1 - 2 - 3. Ao dizer 3 você abrirá os olhos e lerá a lição.
Quando você tiver lido a lição, entrará outra vez no Nível 1 com o método 3 a 1.
Uma vez no Nível 1 você dirá mentalmente: "A lição que acabei de ler (mencione tí-
tulo, matéria e autor) poderei recordar em qualquer momento no futuro com o uso da
técnica dos 3 Dedos". Você sairá do Nível 1, contando de 1 a 5.
Para escutar uma conferência com a técnica dos 3 Dedos, você fará da seguinte
maneira:
Você entrará no Nível 1, com o método 3 a 1. Uma vez no Nível 1, você dirá men-
talmente: "Vou contar de 1 a 3 e, ao dizer 3, abrirei meus olhos, para escutar esta
conferência" (mencione o título, matéria e nome do conferencista) e você continuará,
dizendo mentalmente: "Os ruídos não me distrairão, terei uma concentração superior
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e uma melhor compreensão. Poderei recordar esta conferência qualquer momento no
futuro com o uso da técnica dos 3 Dedos". Você continuará, dizendo mentalmente:
"Vou usar a técnica dos 3 Dedos e permanecer com os olhos abertos durante a confe-
rência, fazendo uso da Técnica dos 3 Dedos.
Para fazer provas usando a Técnica dos 3 Dedos, você usará o método dos 3 ciclos.
Primeiro ciclo: Leia as perguntas da prova como sempre tem feito, porém não se
detenha muito em nenhuma pergunta. Se você souber a resposta, escreva-a; caso con-
trário, passe para a próxima pergunta.
Segundo ciclo: Use a Técnica dos 3 Dedos e faça o mesmo que no Primeiro ciclo,
porém, detenha-se um pouco mais nas perguntas ainda não respondidas. Se a resposta
lhe ocorrer, escreva-a; caso contrário, passe para a próxima pergunta.
Terceiro ciclo: Use a Técnica dos 3 Dedos. Leia as perguntas não respondidas e, se
ainda não souber a resposta, feche os olhos, volte-os um pouco para cima e visualize
seu professor em sua Tela Mental, e lhe pergunte a resposta. Depois, limpe sua mente
por um instante e pense novamente na resposta.
Considere a primeira impressão que você tiver, como sendo a resposta correta.
Nunca entregue perguntas sem respostas.

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ESPELHO DA MENTE
O Espelho da Mente é uma forma especial de Tela Mental, e serve para enquadrar
nossos projetos. O uso precípuo do Espelho da Mente é solucionar problemas dos quais
conheçamos a solução. Imaginamos um espelho grande no formato que mais nos agrade,
e nele projetamos por uma única vez o problema, em seguida faremos uma análise de-
talhada das causas, origens e implicações ou, simplesmente, perguntamos em que con-
siste o problema. Neste momento, o examinamos franca e objetivamente, avaliamos suas
reais dimensões e seu conteúdo, pois não podemos imaginar soluções sem um perfeito
entendimento das causas. A solução será projetada logo em seguida, e cada vez que
pensarmos no problema, pensaremos somente na solução e não mais no problema.
Esta técnica difere da Tela Mental, pois só a usamos para os problemas dos quais
conhecemos a solução. Através do Espelho da Mente influenciamos nossos programas
de forma positiva, como também produzimos efeitos favoráveis sobre outras pessoas e
situações. Provavelmente muitos perguntarão: "E visualizar uma solução, fará com
que ela se concretize?" Esta pergunta nos levaria a indagar como pode a mente in-
fluenciar situações do meio externo. Há inúmeras teorias sobre a possibilidade das in-
fluências mentais controlarem, de forma subjacente, todos os processos de vida. Al-
guns dizem que tudo quanto existe é manifestação do pensamento, e que vivemos
num mar de forças mentais, que compõe toda atmosfera que nos cerca. Não vamos,
aqui, apresentar teorias sobre as influências mentais, e de que fontes elas emanam;
simplesmente, afirmamos que visualizar resultados ou soluções propicia sua concreti-
zação. Sabemos que as leis mentais existem, e quando criamos a imagem-soluçao, en-
tramos em harmonia com a Mente Universal que detém todas as informações, respos-
tas e soluções. Pensamentos positivos atraem respostas positivas, ajudando-nos desta
forma, a concretizar nossas aspirações.
O efeito do inconsciente tem influência relevante em nossa vida. As atitudes das
pessoas que nos cercam, as influências que elas projetam, e mesmo as tendências atuais
e seus valores, nos afetam de forma que não percebemos conscientemente. Cada um
de nós contribui para a atmosfera geral, e esta age sobre a sociedade. Nossas motiva-
ções, intenções e projetos pessoais afetam a todos. Estes fatores têm sido postos à pro-
va e seus efeitos definitivamente comprovados. As resoluções que tomamos, as atitu-
des que externamos para os outros, especialmente para as crianças, têm influências
formativas sobre elas. Esta é uma técnica que pode ser útil em todos os aspectos da vi-
da, e trará efeitos importantes a muitos casos que teriam ficado sem solução.
INTERIORIZAÇÁO DA TÉCNICA DO ESPELHO DA MENTE
O Espelho da Mente é uma fórmula técnica mental que você pode usar para resol-
ver problemas.
Crie e projete em sua Tela Mental um espelho grande. Este espelho você usará
como o Espelho da Mente.
O Espelho da Mente pode ser ampliado mentalmente para qualquer tamanho, pa-
ra que caiba dentro de sua moldura, um ou mais objetos, uma ou mais pessoas, uma
cena pequena ou uma cena grande.
A cor da moldura do Espelho da Mente poderá ser trocada de azul escuro para
branco. A moldura azul escuro indicará o problema e a moldura branca a imagem do
problema já resolvido.
Para resolver um problema ou alcançar uma meta com a técnica do Espelho da
Mente você fará da seguinte maneira:
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Você entrará no nível 1 com o método de 3 a 1; uma vez no nível 1 você projetará
em sua Tela Mental o Espelho da Mente com a moldura azul escura; nesse espelho vo-
cê projetará, em seguida, a imagem do problema, quer seja objeto, pessoa ou cena, e
fará um bom estudo e análise da situação;
Uma vez estudado e analisado o problema você apagará a imagem do problema,
moverá o espelho para a esquerda e trocará a moldura do espelho para a cor branca.
Com a moldura nesta cor você projetará a imagem do problema já resolvido.
Daí em diante, cada vez que você pensar nesse projeto, o visualizará já resolvido
no espelho com moldura branca. E obterá os resultados desejados. E assim será.

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LEVITAÇÃO DA MÃO
CONTROLE INTERIOR DOS SISTEMAS ORGÂNICOS
Esta técnica tem vários propósitos: primeiro demonstra como nossa mente atua
sobre nossos sistemas orgânicos. Estamos tão acostumados à ação voluntária, median-
te a qual movemos braços, mãos, pés e cabeça, que chegamos ao ponto de supor que
esta é a única maneira de dominar nossos movimentos. Há, na realidade, outras manei-
ras de domínio, embora mais sutis, estas maneiras têm poder suficiente para efetuar
mudanças em várias partes do nosso corpo. Conhecemos bem o domínio consciente,
ao qual estamos afeitos a recorrer diariamente. Existe dentro de nós, porém, outra
fonte de controle, que podemos também aprender a manejar. Ao identificarmos esta
outra possibilidade, é evidente que se torna mais fácil alcançar nossos poderes interio-
res e saber como podem influir em nossa vida. Quer exercitemos este controle ou não,
ele, de todos os modos, exerce efeitos formativos e definitivos sobre nós. O segundo
objetivo da Levitação da Mão é o aprofundamento nos níveis mentais. Para aperfei-
çoar esta técnica, necessitamos obter um controle mais profundo do nosso interior. O
êxito nesta técnica pode não ser imediato, uma vez que a inter-relação cérebro-corpo
precisa adaptar-se ao controle muscular mais profundo. Por não estarmos acostuma-
dos a nos relacionar desta forma, a comunicação com o cérebro resultará um pouco
diferente. Por outro lado, o processo natural, que segue uma certa tónica, efetuando o
movimento muscular, deverá ser mudado para que o outro possa operar. Esta mudan-
ça requer algum tempo para que um processo ceda lugar ao outro, o que pode não
acontecer na primeira vez que se experimente. A prática contínua de Controle Mental
servirá no aperfeiçoamento deste exercício, uma vez que as técnicas se ajudam mutua-
mente.
OS BENEFÍCIOS DA LEVITAÇÃO DA MÃO
Além de conseguirmos maior contato com nosso mundo interior, através da Levi-
tação da Mão, promovemos uma maior atividade dos níveis interiores, pois, usando
sistematicamente níveis mais profundos, provocamos mudanças no nosso consciente
interior. Obtendo maior contato com os níveis internos, começamos a ativar de um
modo novo e diferente nossos sistemas, alcançando mais flexibilidade para chegarmos
a qualquer nível mais profundo da mente. Isto significa maior destreza para chegar ao
nível desejado, e domínio mais efetivo de nossa vida interior e exterior, traduzida por
uma profunda calma e paz. que estabiliza nosso ser.
DERIVAÇÃO DA LEVITAÇÃO DA MÃO
Finalmente, a Levitação da Mão nos proporciona controle sobre áreas de ação in-
terna, que não são acessíveis ao mais comum dos controles que usamos para movimen-
tar-nos. Isto não se consegue automaticamente com o domínio deste exercício, e sim
com o que conseguimos desenvolver através dele. Ao praticarmos esta técnica nos fa-
miliarizaremos com o uso dos planos mentais mais profundos, estabelecendo condi-
ções que permitam alcançá-las, quando desejarmos. Não há por que ficarmos limitados
ao controle dos processos orgânicos, podemos ir além, trabalhando com a imaginação,
de uma forma totalmente nova, o que será explicado nas etapas subsequentes.
INTERIORIZAÇAO DA LEVITAÇÃO DA MÃO
Para entrar no seu nível pelo método da levitação da Mão:
Sente-se em posição ereta, olhando para sua mão mais forte e concentrando-se ne-
la, enquanto as duas mãos repousam no seu colo com as palmas voltadas para baixo.
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Depois, enquanto contar muito lentamente de 10 a 1, você passará por um ciclo
completo de Levitação da Mão, para entrar num nível mental mais profundo e mais
saudável.
Enquanto estiver contando mentalmente e muito devagar, você fará com que sua
mão se torne muito sensível, e movimentará qualquer um dos dedos dessa mão.
Depois, você fará com que seus dedos se separem um dos outros, muito vagarosa-
mente, e se levantem de seu colo; você desejará que toda a sua mão e seu braço levan-
tem vagarosamente de seu colo.
Enquanto você continua contando mentalmente numa escala decrescente, de 10 a
1, você continuará concentrando-se em ver sua mão e seu braço subirem, muito vaga-
rosamente, em direção ao seu rosto, movendo-se de tal modo que o dorso de sua mão
venha a tocar seu rosto.
Quando a sua mão tocar o seu rosto, seus olhos se fecharão, você tomará uma res-
piração profunda e ao exalar você permitirá que sua mão regresse à posição de descan-
so no colo. Você estará, então, num nível mental mais profundo e mais saudável.
Ao iniciar a contagem pelo número 10, você estará olhando para sua mão, não
afaste os olhos de sua mão, no 9 você fará com que sua mão fique sensível, muito sen-
sível. Você fará com que um de seus dedos se mova vagarosamente; então você fará
com que seus dedos se separem lentamente u n dos outros, e ao mesmo tempo fará
com que a mão se levante do seu colo, juntamente com o braço.
No 8 sua mão vai continuar subindo em direção ao seu rosto, — 7, mais e mais al-
to; você vai sentir seu braço mais e mais leve; — 6, você fará com que sua mão se sinta
mais e mais leve, e fará com que ela suba mais e mais em direção ao seu rosto; — 5,
mais e mais alta, mais e mais leve; — 4, mais alta e mais leve; - 3; mais alta e mais leve.
Quando sua mão estiver prestes a tocar seu rosto, e você estiver pronto para entrar
num nível mental mais profundo, você vai permitir que sua mão toque seu rosto, e
nesse momento seus olhos se fecharão, você tomará uma respiração profunda, e ao
exalar permitirá que sua mão regresse à posição de descanso em seu colo.
— 2, se ainda não tiver tocado com a mão no rosto aproxime-a mais, — 1, permita
que sua mão toque seu rosto,~ neste momento, feche os olhos, tome uma respiração
profunda, e ao exalar permita que sua mão regresse à posição de descanso no colo.
Aqui você está num nível mental mais profundo e mais saudável, mais profundo
que antes.
Recomendamos que esta técnica seja usada em associação com a próxima técnica,
que é a Técnica da Luva Anestésica. Depois de ter feito os dois exercícios, você pode-
rá sair de seu nível usando o método de 1 a 5.

LUVA ANESTÉSICA
Depois da Levitação da Mão, passamos à Luva Anestésica, que é uma aplicação
prática dos níveis mentais mais profundos. Começamos por usá-los para produzir de-
terminadas sensações, ou para aliviar a dor. O domínio das sensações tem dois aspec-
tos: um é produzi-las e outro é eliminá-las, quando indesejáveis. A Luva Anestésica po-
de ser usada para ambos os casos. Desenvolveremos uma sensação de formigamento e
de resfriamento, a qual predominará sobre as outras, especialmente sobre a dor. Este
treinamento nos deixa aptos para eliminar a percepção dolorosa. Este controle é espe-
cífico, e a impressão de frio tem as características da anestesia que adormece determi-
nada área do corpo. No caso de dor, produzimos a insensibilidade voluntária, e pode-
mos reduzi-la até que ela desapareça. Não há por que duvidar dessa capacidade, nem
de seus resultados, pois, de fato, acionamos todos os mecanismos necessários para blo-
quear a dor, como é certo também que podemos aprender a controlar estes mecanis-
mos.

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OUTRO ASPECTO DA LUVA ANESTÉSICA
Esta técnica inclui outros aspectos que se somam à prática da programação: o fa-
to de poder imaginar uma situação "externa" obtendo os resultados desejados. Ao
pensarmos que a mão se resfria reproduzimos uma situação imaginária que a resfria. Es-
te quadro imaginário reforça o propósito inicial, através da influência de uma situação
que poderíamos chamar externa, mostrando outra dimensão que nossa imaginação po-
de usar, produzindo as impressões reais e que nos convém computar no cérebro, que
responderá de acordo com a solicitação que lhe fci feita. Se dissermos ao cérebro que
uma de nossas mãos se tornou momentaneamente insensível, ele fixará esta ordem e
desenvolverá as reações adequadas para cumpri-la. As sensações que desenvolveremos
constituem a Luva Anestésica.
TRANSFERINDO A ANESTESIA'
Esta técnica adquire seu verdadeiro sentido quando aprendemos a transferir s sen-
sação de insensibilidade da mão para outra parte do corpo; isto significa controle na-
tural da dor. Revela como funciona o cérebro, o, que, estimulado pela imaginação,
emoção e o propósito que lhe foi sugerido, tende a acomodar-se aos programas que a
mente lhe impõe, além de cooperar nas ligações naturais existentes na relação cérebro-
corpo. A transferência da anestesia para outra parte do corpo extrai do cérebro a capa-
cidade para dominar a dor. Com treino, desenvolvemos aptidões para combater doen-
ças. A maneira como descobrimos esta faculdade de eliminar a dor depende, em grande
parte, de nosso condicionamento, o qual, em especial nesta técnica, é estabelecido por
nós mesmos. Se realmente transmitimos a anestesia de um ponto para outro, além da
importância prática, exercitar a Luva Anestésica ajuda a aprofundar os níveis mentais.
INTERIORIZACÃO DA TÉCNICA DA LUVA ANESTÉSICA
Sente-se em posição ereta, com espaço suficiente para que seus braços possam cair
para os lados. Então, deixe sua mão mais forte cair para o lado, colocando-a dentro de
um balde imaginário de água quente, tão quente quanto você possa suportar.
Você deve recordar-se, então, de uma ocasião em que teve sua mão na água quen-
te, qualquer ocasião que você possa recordar vivamente. Você imaginará o vapor da
água entre os seus dedos, sentirá sua mão suando. Depois, tire sua mão da água quente
e deixe-a repousar em seu colo. Depois disso, deixe cair a mão menos forte para o lado,
colocando-a dentro de um balde imaginário de água gelada, com muitos cubos de gelo
dentro. Você, então, deve recordar-se de alguma ocasião em que teve sua mão na água
gelada, qualquer ocasião que você possa recordar vivamente. Você sentirá a água gela-
da e os cubos de gelo entre os seus dedos. Sinta sua mão gelada.
Seu desejo de sentir a mão gelada tornará sua mão mais fria. Seu desejo pode tor-
nar sua mão tão fria que você a sentirá diferente do normal. Quanquer sensação dife-
rente do normal é considerada como Luva Anestésica. Qualquer sensação, como um
formigamento ou vibração, como se sua mão estivesse adormecida, como se você tives-
se uma luva de couro na mão, como se a sua mão fosse feita de madeira, ou como se
você não tivesse mão, qualquer sensação diferente do normal será considerada como
Luva Anestésica.
Enquanto sua mão se torna mais e mais fria a cada segundo que passa, você pode
rever as primeiras dez Chaves de Memória para melhorar a visualização. Número 1, a
letra é T, a palavra-chave é TEIA, você projeta em sua Tela Mental a imagem de «ma
Teia. Continua com as demais chaves, até chegar ao número 10.
Então, você vai tirar sua mão da água gelada e colocá-la para cima, atrás de sua ca-
beça; mantenha a mão distante do seu cabelo. Você vai deixá-la secar e ficar mais fria
nessa posição. Você vai deixar sua mão nessa posição aproximadamente um minuto.
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Depois volte a repousar a mão em seu colo. Recorde-se da sensação que sentiu en-
quanto teve sua mão dentro do balde de água fria. Após essa recordação, elimine de
sua mão toda a sensação anormal, esfregando-a três vezes com a outra mão.
Quando você tiver aprendido a desenvolver a Luva Anestésica, e depois de testá-la,
quando estiver satisfeito com os resultados, comece a praticar a transferência dessa
anestesia para outras partes do corpo. Primeiro pratique a transferência dessa aneste-
sia de uma mão para outra, colocando a mão anestesiada sobre a outra, por alguns se-
gundos, depois teste essa outra mão, sentindo os efeitos da anestesia.
Quando você estiver satisfeito com os resultados, pratique a transferência da anes-
tesia de qualquer uma das mãos para qualquer outra parte do corpo. Isso se consegue
colocando qualquer uma das mãos sobre essa parte do corpo e mantendo-a nessa posi-
ção por alguns segundos, enquanto você recorda a sensação da luva anestésica, e ao
mesmo tempo projeta o seu desejo sincero de eliminar a dor ou o desconforto. Final-
mente você pode aprender, com a prática, a programar que ao concentrar-se em qual-
quer desconforto, bastará dizer mentalmente as palavras: "Vai passar, está passando,
já passou", para que o desconforto desapareça.

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A TÉCNICA DO COPO DE ÁGUA
Sabemos que os símbolos e sinais tendem a estimular o cérebro. Aproveitando es-
ta tendência natural, a técnica do Copo de Água forja um poderoso elo simbólico en-
tre a mente e o cérebro. A acão concreta de beber um copo de água vai canalizar as
energias disponíveis para um fim específico. A mensagem, previamente associada a
uma acão, é reforçada pela mente, mediante nossa atitude de expectativa. A água fica,
por assim dizer, "programada", e em todo o trajeto que fizer em nosso organismo le-
vará a mensagem do nosso desejo. Como, em seguida, vamos dormir, a ordem, sutil-
mente conduzida pela água, será trabalhada nos níveis mais profundos do sono
ANÁLISE DA TÉCNICA
Não é totalmente arbitrário dizer que se pode estabelecer a "linguagem do cére-
bro", já que em certos casos há evidente possibilidade, para que se faça a equivalência
com a linguagem comum. Por exemplo: beber um copo de água nos permite literal-
mente ingerir o propósito desejado, fazendo com que o mesmo faça parte de nossas
funções orgânicas. Esta técnica tem, além disso, um ciclo natural, pois guardamos o
restante da água para ser bebido posteriormente. Entre uma acão e outra, há um lap-
so de tempo, no qual a mente se empenhará no projeto que lhe foi confiado.
A ÁGUA SE ALTERA?
Há fortes indícios de que a água sofre alteração, pois a energia que foi posta em
atividade pelo ato em si é suficiente para imprimir no cérebro qualquer propósito es-
pecial. Acreditamos, então, que à água que tomamos se incorpore algo que a faça dife-
rente e mais efetiva; seja como for, esta técnica é realmente muito eficaz para solucio-
nar problemas.
INTERIORIZAÇÃO DA TÉCNICA DO COPO DE AGUA
Quando você estiver pronto para dormir, selecione um problema para o qual gos-
taria de encontrar a solução; então, pegue um copo e encha-o com água. Enquanto es-
tiver tomando aproximadamente metade da água, volte seus olhos levemente para ci-
ma e diga para si mesmo, mentalmente: "Isto é tudo o que preciso fazer para encon-
trar a solução do problema que tenho em mente".
Depois, ponha de lado o copo com o resto da água, para toma-la assim que se le-
vantar de manhã; depois disso, deite-se e durma. A primeira coisa que você fará ao
despertar pela manhã é tomar o resto da água, voltando seus olhos levemente para ci-
ma e dizendo a si mesmo: "Isto é tudo o que preciso fazer para encontrar a solução do
problema que tenho em mente".
E assim será.
Com esta fórmula não há necessidade de usar o método 3 a 1 para entrar em nível,
você estará no nível 1, automaticamente, quando voltar os olhos para cima, ao tomar
a água.
Os resultados desta programação poderão ser os seguintes: Você acordará durante
a noite ou pela manhã com a lembrança viva de um sonho que contém a informação
que você pode usar para resolver o seu problema, ou durante o dia você pode ter uma
ideia contendo a informação que você pode usar para resolver o seu problema.
39
CONTROLE DE HÁBITOS E PESO
QUE SÃO HÁBITOS?

Um hábito constitui um padrão fixo, que seguimos automática ou semi-automáti-


camente, pelo fato de o executarmos há algum tempo. Respirar, piscar e outras fun-
ções orgânicas, não são considerados hábitos, porque fazem parte da estrutura normal
da vida humana, e nós não exercemos controle direto sobre estas atividades. Os hábi-
tos são atitudes incorporadas à nossa vida e que podem ficar sob nosso controle, uma
vez que não são parte indispensável de nossos processos vitais, portanto, podem ser
eliminados ou substituídos. Alguns hábitos são necessários à vida, outros não. Os
maus hábitos, como os outros, fixaram-se em nosso cérebro através de numerosas e
frequentes repetições, e nossa vontade de corrigi-los está enfraquecida.

RAZÕES PARA MUDAR OS HÁBITOS INDESEJÁVEIS

Não se pode apagar facilmente as impressões feitas no cérebro, o que quer dizer
que o domínio dos hábitos já se instalou no sistema nervoso. Nestes casos, devemos
orientar nosso cérebro de forma diferente. Os hábitos tomam parte em nossa vida,
porque nos oferecem certas compensações, que não são mais necessárias, mudando-se
as circunstâncias. Estabelecemos as razões que nos levaram aos hábitos e buscamos
outras formas, mais saudáveis, de obtermos satisfação.
A técnica que empregaremos é a do Espelho da Mente, onde projetamos inicial-
mente o hábito-problema e todos os efeitos negativos decorrentes dele. Em seguida
projetamos no outro espelho imagens onde enfatizaremos todas as vantagens que ob-
teremos ao abandonar ou eliminar o hábito; sabemos que vamos ter êxito e usamos a
técnica como uma forma de alcançá-lo. É possível que haja tristeza ao abandonar o
hábito, nestes momentos, reviveremos todas as razões por que desejamos abandoná-lo
e por que estamos certos de que é mais sensato, verdadeiro e saudável.
Com o Espelho da Mente, administramos nossa vida de maneira mais efetiva e pro-
veitosa.

INTERIORIZAÇÃO DO CONTROLE DOS HÁBITOS DE COMER E FUMAR


Controle para baixar de peso: Você entrará no Nível 1, com o método 3 a 1. Uma
vez no Nível 1, você analisará o problema de seu peso. Investigará quais os alimentos
que estão causando esse aumento de peso. Mentalmente, coloque um grande Não em
vermelho em cirna daqueles alimentos que você tenha determinado, que são a causa
desse aumento de peso.
Programe-se para que, quando tiver fome entre as refeições, um pequeno pedaço
de cenoura, aipo ou maçã, ou, ao tomar três respirações profundas façam com que seu
desejo de comer desapareça.
Programe-se para comer menos, deixar alguma comida no seu prato, ou deixar de
comer sobremesa.
Imagine-se no Espelho da Mente com moldura branca tal como deseja ser, escre-
vendo em um canto do espelho quanto deseja pesar e, no outro canto, o número da
roupa que você deseja usar.
Daí por diante, cada vez que você pensar em seu peso, visualize-se no Espelho da
Mente, com moldura branca, como deseja ser e obterá os resultados desejados.
Cada vez que você comer e pensar em seu peso, visualize-se no Espelho da Mente,
com moldura branca, como deseja ser e obterá os resultados desejados.
Controle para subir de peso: Você fará da mesma forma, analisando, no Nível 1, o

40
problema. Depois, programe-se para comer alimentos que você sabe que podem ajudá-
lo a subir de peso.
Programe-se para comer vagarosamente, saboreando cada porção de alimento que
colocar na boca.
Aprenda a desenvolver os sentidos do paladar e do olfato, concentrando-se nos ali-
mentos, enquanto estiver comendo.
Imagine-se no Espelho da Mente, com moldura branca, como deseja ser. Faça isso
todas as vezes em que pensar em seu peso.
Controle do Hábito de Fumar: Quando você desejar fumar menos, ou deixar de
fumar definitivamente, você entrará no Nível 1, com o método 3 a 1. Uma vez no Ní-
vel 1, analisará o problema.
Você investigará a que horas você fuma seu primeiro cigarro e programará para fu-
ma-lo uma hora mais tarde do que a de costume. Quando isto for efetivo, você se pro-
gramará para começar uma hora mais tarde, continuando com estas programações no
Nível 1, até que você consiga fumar poucos cigarros por dia. Então, será muito fácil
você deixar de fumar definitivamente.
Você também poderá programar-se para fumar apenas um cigarro a cada hora e,
quando isto for efetivo, programe-se para fumar um cigarro a cada duas horas. Então,
será muito fácil você deixar de fumar definitivamente.
Você pode programar-se para deixar de fumar definitivamente 30 dias depois da
data em que começar a sua programação. Você marcará esta data de 30 dias depois
no calendário, e dirá mentalmente: "No dia (mencione a data exata: dia-mês e ano)
deixarei de fumar e jamais voltarei a fumar em minha vida. E assim será".
Você deve reforçar estas programações todos os dias no Nível 1.
Sugestões para ajudá-lo na programação em Nível 1:
1 — Trocar de marca de cigarro com frequência;
2 — Não aspirar o fumo;
3 — Programe-se para que três respirações profundas façam com que seu desejo de
fumar este cigarro desapareça.
Você poderá trocar qualquer hábito, quando você desejar. Busque uma razão pes-
soal, positiva e convincente para fazê-lo.
41
MC303PES

Percepção sensorial efetiva


Partiremos da realidade para um ponto de vista subjetivo a fim de obtermos, desta
forma, certos conhecimentos que não percebemos através dos sentidos físicos.
Faremos diferentes viagens imaginárias e nos projetaremos noutra dimensão, para
ver o mundo por esta perspectiva. O único fato contra o qual teremos de lutar é com a
lógica e a tendência a duvidar de que, nestas dimensões, obtemos informações que
tem validade objetiva.

PROJEÇÃO MENTAL DENTRO DOS METAIS


A PFUMEIRA EXPERIÊNCIA NA PROJEÇÃO DA IMAGINAÇÃO

A experiência com a imaginação começa ao nos projetarmos dentro de diferentes


metais, para extrairmos informações e criarmos pontos de referência. Isto soa inacre-
ditável e parece fantasia que se possam relacionar com o mundo exterior as cenas que
criarmos. Como chegaremos a poder imaginar estas cenas? Como pode a projeção den-
tro dos metais, ou dentro de qualquer outra coisa, ter relação com a dimensão física,
tempo? Nesta etapa do curso teremos as respostas para estes questionamentos.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO SENSORIAL

Por um momento consideremos o significado da realidade: como sabemos que as


coisas existem? Se tomarmos nas mãos um pequeno cilindro de cobre e o examinar-
mos, diremos que é circular no centro e plano nas extremidades, como se fosse uma
coluna formada por moedas empilhadas. O cilindro também parece ser sólido, duro,
tem uma colocação avermelhada; todas estas características somadas fazem com que
vejamos um cilindro de metal. Nos parece impossível estarmos equivocados quanto à
forma, ao tamanho, à textura, à dureza e à cor deste objeto, onde toda realidade de
identificação do mesmo ficou a critério dos sentidos objetivos, que concluíram ser um
cilindro de cobre.

ANALISANDO AS INFORMAÇÕES DOS SENTIDOS

Ao examinarmos a cor avermelhada do cobre, sabemos que a cor deriva de fre-


quências luminosas que refletem dos objetos quando não absorvidas por eles, e que as-
sim chegam aos nossos olhos. Estes transmitem o sinal desta frequência ao cérebro, e
ele traduz à cor avermelhada. Uma análise mais profunda do fenómeno revela-nos que
o que vemos é exatamente a luz que não foi absorvida e portanto não está no objeto,
a luz que permanece dentro da matéria, nós não percebemos.
Ocorre-nos imediatamente a pergunta: Qual é a verdadeira cor do cilindro de co-
bre? É a cor que vemos ou a cor que permanece dentro dele? Nos parece que a cor
real do cilindro de cobre é a cor que ele absorve e não a que ele reflete, neste caso, o
cilindro de cobre é de qualquer cor, menos avermelhada como percebemos.

UMA MAIOR ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES


Se analisarmos outras propriedades que identificamos na matéria, elas desapare-

42
cem como ocorre com a cor. A solidez que acreditamos ter o metal é constituída por
espaços vazios, porque o metal é formado por milhões de átomos que se mantêm sus-
pensos e próximos uns dos outros, pelas forças magnéticas. Na realidade, nenhuma ca-
racterística do cilindro, observada pelos sentidos físicos, é verdadeira. O que frequen-
temente chamamos de "o mundo real", na verdade, é formado por estruturas que nós
estabelecemos através da percepção objetiva, mas nem a estrutura nem a percepção
pertencem àqaela matéria. O que podemos dizer das coisas que vemos, ouvimos ou
apalpamos? Existem realmente?
A REALIDADE DAS PERCEPÇÕES SENSORIAIS
Para a maioria das pessoas seria difícil negar a existência do mundo que nos ro-
deia, porém, sem vacilar, não podemos dizer que a pesquisa científica é falsa, ou que
evidências como as moléculas e os átomos não existam. O mais certo é dizer que a pes-
quisa científica sobre a matéria constitui um ponto de vista ou uma perspectiva da
realidade, e paralelamente, o mundo das sensações forma outro ponto de vista; ne-
nhum dos dois é falso, e cada um dos dois existe, em planos conceituais completamen-
te diferentes. O pequeno cilindro de cobre tem quais características? As que percebe-
mos com os sentidos objetivos ou as que a pesquisa científica pode confirmar? Ambas
as observações não admitem controvérsia, pois representam as perspectivas de dois
mundos diferentes, que têm sua própria realidade e cada uma produz efeitos práticos
distintos.
AS QUALIDADES IMAGINATIVAS
O que se pode dizer sobre a imaginação? Já dissemos que faríamos experiências
baseadas em premissas assumidas, assim como ocorre em nosso mundo do sentido co-
mum, que se baseia na suposição de certas qualidades que percebe com seus sentidos
objetivos, e a isto chamamos realidade; a imaginação, de igual maneira, postula a exis-
tência de seu mundo, com suas perspectivas e realidades. O que vemos com a imagina-
ção pode ser confirmado por informações que recebemos de fontes externas. Por
exemplo: as percepções imaginárias do passado e do futuro podem ser comparadas
com o que sabemos ser verdade, e com o que chega a ser verdade. Talvez encontremos
alguma dificuldade em traduzir a linguagem da imaginação por palavras, porque os
níveis de compreensão não são iguais. Assim como a linguagem simbólica dos sonhos
deve ser interpretada dentro do nível de compreensão adequada à percepção que lhe
deu origem.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO MUNDO DA IMAGINAÇÃO
Parte das experiências desta etapa consiste precisamente em assumir que nossa
aparente "criação" das imagens dos fatos tem relação com a verdadeira ordem das coi-
sas e acontecimentos. À medida que formos progredindo, explicaremos mais detalha-
damente o tipo de realidade que corresponde à imaginação. Por enquanto nos limita-
remos à suposição de que podemos penetrar na realidade dos metais, e se em verdade
acreditamos nas percepções dos sentidos, então teremos motivos para crer na realida-
de das percepções imaginárias.
43
PROJEÇÃO MENTAL NAS PLANTAS. OS LIMITES DO POSSÍVEL.
A projeção no interior dos metais pode nos parecer uma aventura fantástica. An-
tes de julgar nossas limitações, convém considerar outras ideias, igualmente fantásti-
cas. Mesmo que os limites do que podemos ou não fazer sejam prefixados, nada sofre
mais alterações do que estes limites. Quando ampliamos os limites da nossa capacida-
de, o terreno que se ganha parece ficar outra vez delimitado por novas fronteiras. Se
voltássemos um século atrás, não teríamos como explicar o telefone. Como explicar
que podemos falar com o outro lado do mundo através de um aparelho tão pequeno?
Talvez fosse mais prudente nem falar em telefone, para não sermos chamados de lou-
cos. Q certo é que as fronteiras do possível se ampliaram mais rápido do que as dúvi-
das de qualquer cidadão de 100 anos atrás. Nosso mundo é fantástico, não obstante
tenhamos a mesma tendência a duvidar do que não compreendemos com clareza, pois
não esqueçamos que nem a luz, nem a eletricidade, nem a mente, nem o cérebro, nem
a matéria estão claramente definidos.

O REINO DAS PLANTAS


Nossa projeção, desta vez, é nas profundidades da vida vegetal. Talvez aprendamos
a reconhecer, da mesma forma que os psíquicos, a diferença entre as diversas estrutu-
ras e níveis de existência da matéria. A investigação que faremos no reino vegetal será
para estabelecer pontos de referência. O mundo que nos cerca já está definido median-
te símbolos, que consistem nas palavras com as quais identificamos objetos, sensações,
características e todas as outras fases da realidade que nos circunda. O mesmo proces-
so de identificação e interpretação, aplicaremos ao nosso mundo interior. Por exem-
plo: já vimos que a palavra cor se refere mais a uma experiência subjetiva do que às
qualidades que existem objetivamente. As várias cores que conhecemos fazem parte
do mundo físico que nos cerca; agora, vamos identificar alguns aspectos desse mundo
através de experiências interiores. A representação das sensações internas, em relação
às experiências externas, pode apresentar discrepâncias, o que não quer dizer que os
sinais imaginários sejam falsos ou falhos, eles refletem a realidade, partindo de uma
perspectiva diferente, que temos a esperança de aprender a interpretar.

PROJEÇÃO NA VIDA ANIMAL


A estrutura da matéria pode nos interessar ou não, mas continuamos percebendo
as pessoas, lugares e coisas que compõem o mundo do sentido objetivo, e, por mais
que queiramos, não podemos nos distanciar dele, pois é o mundo na vida prática.
Na vida prática, tudo o que temos para perceber o que as coisas representam são
os sentidos. A pesquisa científica as interpreta de outra maneira, e a imaginação as re-
presenta numa terceira modalidade. Tanto o mundo objetivo como as pesquisas cien-
tíficas, tem suas comprovações específicas, cabe a nós buscarmos os resultados que
correspondam ao mundo da imaginação. Para tal continuamos nossas projeções, pas-
sando à investigação ao nível da vida animal. Ao examinarmos as diversas partes e as-
pectos da anatomia animal, deparamos com um "transbordamento" de vida e energia,
que visa à saúde e à extinção. Ao dar origem à vida animal, a natureza parece ter al-
cançado o máximo de sua perfeição, pois, além da complexa individualização das es-
truturas, ela possui uma personalidade individual. Passamos a investigar com nossa fa-
culdade imaginativa estas estruturas, levando em conta que elas controlam a existên-
cia complexa do mundo animal.
No mundo objetivo, observamos os seres como espectadores; no mundo da imagi-
nação, além de investigar o que desejamos, temos a oportunidade de nos imiscuir no

44
âmago das estruturas e até participar delas, se for do nosso agrado.
Mesmo que a capacidade imaginativa seja diferente das faculdades dos sentidos,
podemos ter certeza de que ela traz resultados práticos e positivos.
Aquilo em que acreditamos tem muito a ver com as limitações de nossa vida, por-
tanto lembremo-nos de que estamos nos "aventurando" em mundos totalmente no-
vos, com a intenção de estabelecer pontos de referência.
Ao explorarmos a anatomia animal, observamos que a imaginação se expressa a
seu modo. Temos de aprender a interpretar esta linguagem, que consiste em imagens e
sensações. A imaginação pode deformar os quadros que elabora, dando-nos indicações
que parecem incoerentes. É necessário examinar todos os ângulos para podermos che-
gar à conclusão final.
CRIAÇÃO SUBJETIVA DE UM LABORATÓRIO
Ao longo do curso, enfatizamos sempre a estruturação do nosso mundo interior.
Agora criaremos as condições apropriadas para trabalhar subjetivamente. Este lo-
cal imaginário será todo elaborado de acordo com nosso gosto e preferência, a locali-
zação deste ambiente também será onde preferirmos (na montanha, na praia, na mata,
num bosque, na cidade, o que mais nos agradar). A decoração, o tamanho e a forma
do nosso laboratório, será todo segundo nossa vontade e preferência, pois ele é para o
nosso uso pessoal. Toda atmosfera estará impregnada de nossas influências pessoais,
que reforçam a atividade construtiva que ali desenvolveremos. O laboratório será nos-
sa câmara interior, na qual teremos completo domínio sobre tudo o que desejarmos, e
onde nossas faculdades mentais produzirão livremente tudo o que for ditado pela ima-
ginação criativa. Ali teremos tudo que for necessário para resolver qualquer proble-
ma, todas as ferramentas, todos os equipamentos, medicamentos, instrumentos, subs-
tâncias químicas e tudo mais que se queira e precise. Teremos a assistência dos conse-
lheiros que estão aptos a resolver e responder o que precisarmos saber, pois sabem tu-
do sobre todas as coisas. Criaremos uma tela, onde projetaremos passado, e futuro. O
ambiente será de grande carga positiva, envolvendo de condições ótimas o nosso fun-
cionamento. Ao entrar e sair do laboratório haverá uma preparação, e a contagem
também é um pouco mais longa, para assim obtermos níveis mais profundos. Ao che-
garmos cumprimentamos os conselheiros, e ao sairmos despedimo-nos deles.
45
MC404PESA

Percepção sensorial efetiva aplicada


O Método Silva de Controle Mental é dirigido para objetivos práticos: entender o
funcionamento da mente, abrir o caminho para a aplicação prática. Por motivos evi-
dentes, enveredamos pelo terreno da ação recíproca e das realizações efetivas. Vimos
que não é possível dividir nossa personalidade sem prejudicar nosso desenvolvimento,
já que uma apoia o outro. A teoria tem íntima relação com a prática, do mesmo modo
que o desenvolvimento interior tem relação com o exterior. Agora nos é possível en-
tender claramente como a última parte do curso nos oferece um final substancioso,
que pode ser o princípio de uma vida nova.
Depois de termos ampliado nossa consciência e havermos atendido aos nossos in-
teresses imediatos, preparamo-nos para projetar nos além da nossa esfera individual.
Deixamos para trás aquela diferença que existia entre o imaginário e o real, porque de-
sejamos dar à imaginação a oportunidade de perceber o mundo, a seu modo, e assim
despertamos com um sentido de realidade mais amplo e de maior profundidade.
Quando permitimos à imaginação perceber a realidade, mudamos a maneira de ver as
coisas, pois, ao invés de dividirmos conhecimentos, começamos a somá-los.
Agimos agora de um modo mais amplo, porque anexamos parte de nosso ser ao
que antes ignorávamos. O certo é que há coisas e fatos que nos são mais acessíveis,
usando a imaginação, do que através dos cinco sentidos objetivos. Com horizontes
mais amplos, sem limites, estamos seguros onde antes vacilávamos. Continuar prati-
cando os exercícios, desperta nosso interior, motivando-nos a enfatizar pontos de ré
ferência, que antes desprezávamos ou discriminávamos. A nova maneira de agir, usan-
do a imaginação, nos demostra os progressos que obtivemos. Nossos estados de cons-
ciência também se ampliaram, chegando ao ponto de que todas as sensações cotidia-
nas tenham repercussões interiores, que as ligarão à percepção psíquica. A integração
de nossa consciência com nosso mundo exterior despertará reações mais profundas,
que irão coordenando os diversos tipos de sensações, que, uma vez integradas aos nos-
sos sistemas interiores, começam a criar uma espécie de arquivo, fazendo com que
nossas experiências sejam, por um lado, mais variadas, e, por outro, mais completas.
As faculdades psíquicas, treinadas durante o curso, ficam conscientemente sob a
influência da mente, assim começa o verdadeiro desenvolvimento psíquico. Somos ca-
pazes de captar inúmeras impressões psíquicas, como também de receber informações
à distância, porém se a mente não souber interpretá-las corretamente, não terão ne-
nhum sentido. Por isto, temos que aprender a entender não somente as impressões
psíquicas claras, como também as que estejam veladas, pois compreender é a função
principal da inteligência humana.
Depois de havermos unificado os grandes centros de impressão, aos estados de
consciência interna, agregamos o elemento final, que é a inteligência humana. A inte-
ligência humana tem como função principal compreender e ordenar o que a mente
apreende. Há um acúmulo de sensações internas, que estão abaixo do limite da com-
preensão, nossa inteligência, porém, pode estruturar, ordenar e extrair interpretações
desta vasta gama de impressões, e, mais ainda: compreender progressivamente as fun-
ções psíquicas e reconhecer e interpretar suas características.
A capacidade psíquica conduz a um relacionamento familiar melhor, a distância
que, por vezes, se estabelece entre pais e filhos, ou entre outros membros da família, é
consequência da falta de comunicação. É possível "sentir" e compreender melhor os

46
COLUNA VERTEBRAL SUTURA
(dorsal) CRÂNIO
CHÁ NI O
MANDÍBULA
(m*xlí*r irrtvrior)
CLAVÍCULA
CINTURA
ESCAPULAR
COSTELAS
COLUNA
VEWTEBRAl
ARTICULAÇÃO
SACflO-lUACA
ARTICULAÇÃO DO
QUADRIL
FALANGES
l o«»oi do* ctodo* do pé)
ARTICULAÇÃO
DO TORNOZELO
OSSOS DOPE
h- TARSO
ARTICULAÇÃO
DO TORNOZELO
FALANGES
fossos dos dedos)
que nos rodeiam, através do Controle Mental e da comunicação subjetiva. A aproxi-
mação tem maior amplitude e segurança, através dos contatos mútuos do interior, on-
de sentimentos podem se expandir e a amizade pode amadurecer e frutificar.
É possível desenvolver uma crescente sensibilidade e capacidade eletiva no traba-
lho, aumentando as oportunidades de alcançar sucesso, assegurando a habilidade de
tomar atitudes acertadas. A intuição se baseia numa compreensão maior do aperfei-
çoamento psíquico e pessoal. Um estado de consciência maior e mais profundo nos
conduz ao aprimoramento de nossas percepções e atitudes, em todas as áreas das rela-
ções humanas. Muitas pessoas de êxito e fortuna confessaram abertamente que fazem
uso do psiquismo, tanto nas empresas onde trabalham como no relacionamento com
as pessoas, no dia-a-dia. Concluímos, então, que o sucesso familiar e o êxito no traba-
lho e no relacionamento humano estão intimamente ligados à comunicação subjetiva.
A tudo que já foi dito sobre comunicação subjetiva, José Silva acrescenta: . . .
"médicos, advogados e artistas devem valer-se da comunicação subjetiva para criar,
discernir e tomar decisões, em suas diferentes áreas de trabalho". Qualquer profissio-
nal tem acesso à comunicação subjetiva, armazenada pela experiência, e que está pron-
ta para servir-nos quando requisitada. Na verdade, nossos poderes interiores fazem
parte de um sistema de apoio, de que todos lançamos mão, desta ou daquela maneira,
para um perfeito desempenho da vida.
A função psíquica transcende ao campo profissional e pode operar sozinha, pois
nossas faculdades interiores não estão circunscritas a um interesse determinado: têm
possibilidade de estabelecer contato com pessoas, coisas e circunstâncias, que podem
beneficiar a terceiros.
Concluímos dizendo que comunicação subjetiva é a chave para superar nossas li-
mitações e alcançar o progresso individual, pois abrange toda a gama de atividades e
metas do homem. José Silva tem a firme convicção de que seu Método é eminente-
mente prático e que as possibilidades que oferece, para resolver problemas justificam
o esforço que desenvolveu para elaborá-lo.

47
ESÔFAGO Centro de
compreen:
da palavra
falada
ESTÔMAGO Cem o de
(corte longitudinal) J fg. compreei
•f ^*^ da palav
BAÇC EBRO
\O
MEDULA
CÓLON
-TRANSVERSO
VESÍCULA (seccionado)
BILIAR
' DUODENO MEDULA
VERTEBRAL f
CÓLON
ASCENDENTE
F;A-MATER
(membrana)
CÓLON >
DESCENDENTE PLEXO CORÓIDE.
FORAME í
RETO . INTERVENTRICULAR
OURA-MÁTER
ARACNÓIDE
VEIA CAVA SUPERIOR
(sangue da cabeça e braços) CEREBELQ
ARTÉRIA PULMONAR
PARA O PULMÃO lf AORTA (sangu* ao corpo! ARTÉRIA PULMONAR
FORAME DA-
DIREITO ^nii^jf ^M*aã\ AO PULMÃO ESQUERDO
MENINGE
VEIAS PULMONARES
DO PULMÃO ESQUERDO RIM ESQUERDO
V A L V U LASSEMI LUNARES r (seccionado) MEDULA
RIM DIREITO
VERTEBRAL
ÁTRIO
ESQUERDO \S
VEIAS
PULMONARES^
DO PULMÃO
DIREITO
TRAOUÉIA
tpAPI LARES
MÚSCULO
VEIA CAVA INFERIOR
CARDÍACO
(sangue para o tronco e pernas)
PULMÕES
APRESENTAÇÃO DE CASOS PARA
PRINCIPIANTES EM INVESTIGAÇÃO
PSÍQUICA
INSTRUÇÕES PARA O ORIENTADOR
Orientador, procure ficar descontraído e deixe o psíquico à vontade. Fale devagar
e de forma clara. Procure incentivar o psíquico a falar tudo o que lhe vier à mente, di-
ga-lhe que a primeira impressão é sempre a mais correta, mesmo que pareça absurda.
Não seja muito exigente — vocês estão aprendendo. Não diga "certo" ou "errado",
deixe os comentários para mais tarde, quando o psíquico tiver terminado sua descri-
ção (às vezes o que parece um erro acaba se revelando correto). Se houver um desacer-
to total, o psíquico deve ter captado a pessoa errada. O melhor a fazer é apresentar
lhe um outro nome. Se o psíquico continuar errando, procure o instrutor.
O orientador deve dizer ao psíquico devagar e claramente:
Entre no nível do seu laboratório pelo método 3 a 1, 10 a 1.
Lá chegando, saúde seus conselheiros. Dê-me um sinal quando estiver pronto.
(O orientador aguarda que o psíquico dê o sinal de que está pronto, e depois disso
continua:)
Eu agora vou contar de 10 a 1 para que a sua mente se ajuste ao nível exato onde
você será certeiro e preciso no caso que vou lhe apresentar.
(Conte pausadamente:) 1 0 — 9 — 8 — 7 — 6 — 5 — 4 — 3 — 2-1.
Sua mente agora se ajustou ao nível exato onde você será certeiro e preciso no ca-
so que vou lhe apresentar.
Quando eu disser 3, o corpo de (nome, sexo, idade, endereço) estará na tela do
seu laboratório.
1 — 2 — 3 (estale os dedos e diga claramente:) o corpo de (nome, sexo, idade, en-
dereço) está na tela do seu laboratório (pausa). Diga-me o que a sua inteligência perce-
be (pausa). Este exercício é só para praticar (pausa), a exatidão virá com a prática
(pausa), projete sua mente e diga o que ela percebe.
(Agora AGUARDE que o psíquico diga alguma coisa. Espere no máximo um mi-
nuto).
(Se o psíquico não falar e tiver dificuldade em perceber ou em sintonizar-se, diga:)
Crie uma imagem baseada nesse nome, e investigue o corpo com a sua inteligência,
da cabeça aos pés, de cima para baixo, uma vez por segundo. Faça isso várias vezes.
Enquanto investiga o corpo desta maneira, permita que sua inteligência selecione três
áreas de maior interesse e atração (pausa).
(Espere que o psíquico fale. Toda vez que o psíquico precisar ser encorajado para
falar, diga uma das seauintes frases:)
Este exercício é só para praticar, agora você não precisa ser muito exato, a exati-
dão virá mais tarde, com a prática. Você se sente como se estivesse inventando tudo; é
assim mesmo, diga tudo o que lhe vier à mente (pausa).
Continue falando à medida que investiga, diga tudo o que tiver vontade de dizer;
você sentirá como se estivesse inventando tudo, é essa a sensação correta; diga-me to-
das as suas impressões, mesmo as que você acha que não são corretas (pausa).
(Se o psíquico continuar tendo dificuldade em sintonizar-se, ajude-o perguntando-
lhe:) Qual foi a primeira impressão que você teve dessa pessoa? Era alta ou baixa?
(pausa) Gorda ou magra? (pausa) Tensa ou calma? (pausa).
(Depois que ele responder a estas perguntas, pergunte-lhe se ele tem mais alguma
coisa a dizer).
51
(No final, antes que o psíquico saia do nível, diga-lhe quais foram seus acertos, fa-
ça comentários sobre todos os pontos em que ele acertou; diga-lhe que recorde a sen-
sação que teve ao dizer as informações corretas. Isto fará com que ele estabeleça pon-
tos de referência ainda no nível de laboratório, e mais tarde ele poderá usar esses pon-
tos de referência nos casos que fizer.)
(Depois disso, diga ao psíquico:)
Toda vez que você entrar nesta dimensão com o desejo sincero de ajudar a huma-
nidade, você estará ajudando a si mesmo. Seu talento aumentará e você se tornará ca-
da vez mais certeiro e preciso — e assim será.
Sempre que você for fazer um caso, reveja um, no qual tenha sido bastante corre-
to. Isso o ajudará a sintonizar-se e a funcionar psiquicamente com mais precisão. Agra-
deça aos seus conselheiros pela ajuda que lhe deram diga sua oração ou saudação de
despedida, e pode sair desse nível pelos métodos de 1 a 10 e de 1 a 3, em perfeita saú-
de. Obrigado.
(Não comente com o psíquico o que ele disse de errado enquanto ele ainda esti-
ver no nível, diga-lhe tudo, depois que ele sair do seu nível.)

INSTRUÇÕES ESPECIAIS
Nunca diagnostique, somente os médicos podem fazê-lo, bem como prescrever
tratamentos.
Nós investigamos e descobrimos anormalidades psiquicamente, e ajudamos tam-
bém psiquicamente.
Nunca investigue uma pessoa que esteja na sua presença.
Nunca dê seu próprio nome para ser investigado.
Evite envolver-se emocionalmente.
Não crie problemas em nenhum nível.
Nunca fale de coisas negativas quando uma pessoa estiver em níveis profundos

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