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Noções de Planejamento

Urbano
Espaço Urbano: evolução e organização

 O crescimento da cidade e suas


funções
 desenho de seu traçado, reflexo da
disposição dos seus lotes e sistemas viários
 Cidades Clássicas
 Cidades Medievais - Controle: defesa
 Revolução Industrial
Problemas urbanos
 Transporte e trânsito
 Poluição
 Problemas sociais
 Abastecimento
 Infraestrutura
 Espaços verdes
 Equipamentos urbanos
 Doenças
Urbanismo
Cidades Planejadas

Le Corbusier
 Indústria: periferia

 Cidade separada em funções: morar,

trabalhar, circular e descansar


Unidade de vizinhança -
bairros
 Planejamento urbanístico - onde se elabora um
estudo aprofundado das cidades, estabelecendo
depois localizações específicas para as diversas
áreas: de lazer, residenciais, administrativos,
industriais....;
Fases do processo de planejamento do
desenvolvimento de uma região urbana

Horizonte
Planejamento
30 a 50 anos Regional

20 a 30 anos Planejamento Estratégico


Urbano

~20 anos
Planejamento de Sistemas de Comunidade
(atualizado a cada 5) Transportes

~ 10 anos Planejamento Funcional

< 10 anos Programa de


(atualizado anualmente) Investimento (Fonte: Hutchinson, 1989)
Planejamento Urbano

 O planejamento urbano tem objetivo de organizar as funções da


cidade. Delimita áreas em zonas conforme suas similaridades e
potencial de geração de conflitos (ruído, vibrações, geração de
tráfego, processos produtvos,…). Assim são identificadas zonas
habitacionais, comerciais, industriais e lazer.
 Cabe ao planejamento urbano definir o uso e a ocupação do solo, e
com isso as áreas de origens e destinos das viagens.
Uso e ocupação do solo

 Nos planos urbanísticos deve haver o cuidado de se


estabelecer o equilíbrio entre a distribuição espacial da cidade,
as atividades e a infra-estrutura, incluindo o sistema viário e o
transporte coletivo. Este equilíbrio pode ser garantido pela
coordenação das ações de planejamento urbano, transporte e
trânsito.
 O planejamento urbano é de responsabilidade municipal e tem
como principal instrumento o Plano Diretor Urbano para ordenar
e controlar o crescimento da cidade.
Planejamento Urbano
Plano Diretor

Lei de Operações
Zoneamento Urbanas
Planejamento
Urbano

Código de Rede de
obras Serviços
Públicos
Regulamento
de Pólos
Geradores
Etapas do Planejamento
PLANO DIRETOR
O plano diretor a que se refere a Constituição da República
é obrigatório para os municípios de mais de 20.000
habitantes.

É o instrumento básico da política de desenvolvimento e


expansão urbana. Tem como objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade, e
garantir o bem estar de seus habitantes.
1. FORMAÇÃO DE EQUIPE
O primeiro passo para realizar um plano diretor é a formação da
equipe.
2. Estudos Prévios
2.1 Mapeamento Físico e Biológico do Território
 Topografia do terreno

 Análise geológica do solo

 Existência de mananciais, cursos (rios,


córregos) e percursos (fluviais)
 Ecossistema: fauna, flora

 Dados meteorológicos: ventos, clima, etc.


2. Estudos Prévios
2.2. Mapeamento Sócio−Econômico do Território
 Estudos sócio−econômicos: perfil regional
ou do entorno, hábitos de consumo e de
vida, hábitos de trabalho e lazer
 Índices de Qualidade de Vida

 Inventários
2. Estudos Prévios
2.2. Mapeamento Sócio−Econômico do Território
 Estudos Econômicos: Potencial da região,
estrutura de desenvolvimento existente
 Planejamento Regional: Como esta nova área
irá se inserir no seu entorno, em todos os
aspectos − metropolitanos, físicos,
econômicos, populacional, turísticos, etc.
2.3. Mapeamento Histórico
e Antropológico
 Histórico: Levantamento da história do
lugar, identificação de possíveis traços
históricos a serem preservados
(patrimônio cultural local)
 Análise antropológica: perfil antropológico
da população local ou entorno, hábitos e
técnicas de construção aceitas
2.4. Mapas de zoneamento
Áreas non aedificandi
 Terrenos alagadiços ou inundáveis

 Aterramentos nocivos à saúde

 Declividade superior a 30%, salvo


exceções Condições geológicas
precárias
 Áreas de preservação ecológica,
mananciais, etc.
2.4. Mapas de zoneamento
Levantamento do entorno edificado
 Vias principais de acesso (estradas,
avenidas, etc), características
sócio−econômicas, população e
densidade, etc.
 Continuidade das vias de acesso, perfil

da área a ser ocupada, planejamento do


crescimento urbano, etc.
2.5. Núcleos

 Definição de núcleo principal e dos


núcleos regionais, seus usos e
características
 Evitar crescimento mononucleado,
gerando problemas de transporte,
centralização exagerada, especulação
imobiliária
Crescimento Doentio: Radioconcêntrico
Crescimento Saudável: Polinucleado
Crescimento Saudável: Polinucleado
3. Zoneamento
Unidade de Vizinhança
 3.000 a 15.000 habitantes, raio de
aproximadamente 800 m
 Equipamentos: escolar, cultural,
religioso, comercial, social, saúde,
espaço livre, estacionamento, posto
policial
3. Zoneamento
Zonas de Uso do Solo
 Mistura e variedades de usos compatíveis
entre si, buscando a mais intensa utilização
possível 24 horas por dia
 Vitalidade urbana
 Segurança (evitar horários vazios)
 Vocação física, sócio−econômica e cultural
 Grupos de Impacto
 Planejamento e Urbano
3. Zoneamento
 ZPAM - Zona de Preservação Ambiental
 ZP - Zona de Proteção
 ZAR - Zona de Adensamento Restrito
 ZAP - Zona de Adensamento Preferencial
 ZC - Zona Central
 ZA - Zona Adensada
 ZE - Zona de Grandes Equipamentos
 ZEIS - Zona de Especial Interesse Social
ADENSAMENTO: Aglomeração de pessoas em um espaço pequeno.
3. Áreas especiais para aplicação de
instrumentos urbanos

ZEIS – Zona de Estrito Interesse Social, é uma


área da cidade que fica destinada pelo Plano Diretor
para um fim específico, destinadas prioritariamente à
regularização fundiária e à produção de habitação de
interesse social, podem também ser utilizada para a
requalificação ambiental e patrimonial, incremento
das atividades econômicas, etc
ZAN: Zona Ambiente Natural
ZAU: Zona Ambiente Urbano

 ZONEAMENTO DE BELÉM
 FONTE: PMB, 2008.
3. Áreas especiais para aplicação de
instrumentos urbanos
 Edificação Compulsória: obriga o proprietário a
edificar no terreno subutilizado
 IPTU Progressivo no tempo: É uma sanção
(pena) é dada ao proprietário, se num prazo de dois
anos ele não cumprir a edificação compulsória
 Desapropriação: transferência do imóvel para
utilidade pública ou interesse social
 Outorga Onerosa do Direito de Construir: Tudo
que é construído além do que é permitido pela lei
dentro de um terreno, chama-se Solo Criado. Para
construir a mais é preciso pagar à prefeitura pelo
solo criado
3. Áreas especiais para aplicação de
instrumentos urbanos

 Direito de Preempção: É o direito que confere ao


poder público municipal preferência para a compra
de imóveis urbanos, respeitados seu valor no
mercado imobiliário, e antes que o imóvel de
interesse do município seja comercializado entre
particulares
4. Projeto Urbano
Projeto
 4.1. Subdivisão das quadras em lotes

 4.2. Sistema viário com hierarquia


 4.3. Dimensões lineares e angulares das vias
 4.4. Perfis longitudinais e transversais
 4.5.Memorial descritivo: características e
zoneamentos, parâmetros urbanísticos,
indicação das áreas e equipamentos públicos
Projeto Urbano
Áreas públicas
 Não poderá ser inferior a 35%, salvo

loteamentos industriais de grandes


dimensões ou salvo outras
determinações em legislação
urbanística
 Previsão de equipamentos públicos de
educação, cultura, lazer e similares
Projeto Urbano
Lotes
 Área mínima de 125 m2

 Frente mínima de 5 metros

 Faixa non aedificandi de 15 metros em


torno de águas correntes, rodovias,
ferrovias
Projeto Urbano
Vias
 Articular−se com o sistema viário local
(entorno)
 Harmonizar−se com a topografia,
acompanhando curvas de nível e promovendo
quebras d’água em descidas
 Classificação das vias segundo o Plano Diretor
e LPUOS - Legislação de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo (pedestre, ciclovia, local,
coletora, arterial, regional)
 Quadras até 400 m (pedestres)
Vias
Classificação funcional
 Útil para entendimento da complexidade
do sistema de transporte, permitindo
uma comunicação mais clara entre os
administradores, engenheiros,
planejadores, etc.
Vias: Classificação Funcional

 I. VIAS EXPRESSAS REGIONAIS - Compreendem


as rodovias junto ou próximas à malha urbana.

 II.VIAS ESTRUTURAIS (arteriais)- Formam a


estrutura viária principal da cidade, destinadas a
receber a maior carga de tráfego, definindo os
principais acessos da cidade e ligações interurbanas.

 III.VIAS PERIMETRAIS - Conjunto de vias para o


fluxo de tráfego pesado, limitando a sua circulação
na periferia da área central.
Vias: Classificação Funcional

 IV.VIAS COLETORAS - São as vias que recebem e


distribuem o tráfego de vias locais e alimentam as
vias estruturais. Formam o itinerário das linhas de
transporte coletivo.
 V. VIAS LOCAIS - São as vias de unidade de
residência, cuja função básica é de formar o itinerário
de veículos das vias coletoras às habitações.
 VI. VIAS DE PEDESTRES - São as de uso
predominantemente de pedestres e dotadas de
equipamentos adequados para esta finalidade, desde
que garantido o trafego de veículos em toda a sua
extensão.
 VII. CICLOVIAS:Vias de circulação exclusiva para
ciclistas.
Vias: Classificação Funcional

NÍVEL DE HIERARQUIA VELOCID

Vias arteriais primárias 80 km/h

Vias arteriais secundárias 60 km/h

Vias coletoras 40 km/h

Vias locais 30 km/h


Vias: Classificação Funcional
Mobilidade versus Acessibilidade

sistema arterial m
ob
ili
da
de
sistema coletor ac
es
si
bi
li da
sistema local de
Projeto Urbano

Principais Problemas
 Falta de hierarquização das vias,
conflito entre pedestres e veículos, falta
de estacionamento
 Carência de espaços de lazer e
equipamentos
 Núcleos e unidades de vizinhança mal
dimensionados
 Monotonia da paisagem (lotes e casas
iguais)
Projeto Urbano

Requisitos Importantes no Projeto


 Separação do trânsito de passagem e do
local
 Separação do pedestre e veículo

 Previsão para espaços de lazer e


contemplação
 Espaços de manobra e estacionamento

 Previsão de circulação de veículos de


emergência
Hierarquização Viária de Belém
Pólos Geradores de Tráfego (PGT)
 Pólos geradores de viagens são empreendimentos que
têm como característica atrair grande quantidade de
pessoas e cargas.
 Como esses elementos em muitos momentos necessitam
de um veículo para circular, tais construções geram
tráfegos intensos ao seu redor e nas suas áreas de
influência.
 Como exemplos de PGT, constam, entre outros
estabelecimentos: shopping centers, supermercados,
hotéis, centro de convenções, teatros, escolas, portos e
aeroportos. Importante salientar que, cada vez mais, os
novos PGT vêm se caracterizando como
empreendimentos que contemplam uma combinação
mista de estabelecimentos.
Pólos Geradores de Tráfego (PGT)

 Podem ser controlados por instrumentos legais e


técnicos e os principais problemas relacionados a
esses pólos são (ANTP, 1997):
 - Inserção inadequada do empreendimento na malha
viária existente;
 - Perturbação indevida no tráfego de passagem;
 - Falta de vagas de estacionamento;
 - Falta de segurança na travessia de pedestres.
Pólos Geradores de Tráfego

A análise dos pólos geradores de tráfego deve ser


feita em duas etapas interligadas:
a) Análise do projeto arquitetônico:
 - Características geométricas e localização dos

 acessos;

 - Disposição e dimensionamento de vagas;

 - Vias internas de circulação, raios horizontais e

 declividades transversais em rampas e acessos.


Pólos Geradores de Tráfego

b) Estudo do impacto sobre o sistema viário de


acesso e área do entorno:
 Geração de pontos críticos de circulação e segurança
para veículos e pedestres;
 Congestionamentos das vias de acesso pelo
esgotamento de sua capacidade;
 Geração de demanda de vagas de estacionamento
superior à oferta;
 Geração de impactos ambientais (poluição
atmosférica e sonora);
 Alterações no uso e ocupação do solo do entorno.
Pólos Geradores de Tráfego

 A importância de avaliar o impacto de um PGT reside


na necessidade de minimizar os impactos negativos
resultantes da sua implantação.
 O Código de Trânsito Brasileiro (CTB, 1998) dispõe
que nenhum projeto de edificação que possa se
transformar em PGT - perturbando ou interrompendo
a livre circulação de veículos e pedestres, ou
colocando em risco sua segurança - poderá ser
aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade
com circunscrição sobre a via e sem que do projeto
conste área para estacionamento e indicação das vias
de acesso adequadas.
Pólos Geradores de Tráfego
Seqüência de atividades para controle de Pólos Geradores de
Viagens
 Estudar leis existentes (código de edificações e leis de
zoneamento);
 Definir as áreas da cidade para as quais se deseja
estabelecer controles mais rígidos;
 Estabelecer padrões aceitáveis, em função das
condições urbanas, de trânsito e transporte;
 Definir instrumento legais e técnicos para estabelecer
exigências aos empreendedores;
 Cuidar para que as exigências sejam adaptadas às
condições específicas do empreendimento e do
transporte e trânsito de cada região.
Natureza e Finalidade do Planejamento

Desenvolvimento Econômico

Políticas de Políticas
Transportes Técnicas de Urbanas
Intervenção

Planejamento Urbano
Define a forma como o espaço deve ser usado e ocupado

Planejamento de Transportes Planejamento de Circulação

Infra-estrutura de circulação Utilização da estrutura viária

Pessoas Pessoas
Mercadorias Veículos

Veículos e Serviços

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