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Escola de Medicina e Cirurgia

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro


UNIRIO

Dicionário semiológico
NÃO OFICIAL

Maíra Mesquita 2015.1


Maíra Mesquita 2015.1

Sumário

Ectoscopia, 3
Sinais vitais, 5
Semiologia de cabeça e pescoço, 5
Semiologia de pele e fâneros, 7
Exame de linfonodos, 8
Exame da tireóide, 9
Exame do tórax, 9
Exame do tórax - avaliação do paciente com doença respiratória, 10
Derrame pleural, 11
Síndromes pleuropulmonares, 12
Referências bibliográficas, 12
Índice alfabético de sinais e síndromes, 13

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Maíra Mesquita 2015.1

Ectoscopia
Prof. Marcelo

Síndrome de Waterhouse-Friderichsen ou adrenalite hemorrágica: É um choque


séptico fulminante causado por meningococos muito virulentos (Neisseria
meningitidis), mas também por outras bactérias (Pseudomonas aeruginosa). Condição
caracterizada por início abrupto de: febre, petéquias, artralgia, fraqueza, e mialgia,
seguidos por necrose hemorrágica aguda das glândulas supra-renais e disfunção
cardiovascular severa. Trata-se de quadro dramático, caracterizado em sua forma
clássica por hemorragia maciça de uma ou (mais comumente) ambas adrenais com
necrose, hipotensão arterial, choque, coagulação intravascular disseminada, púrpura
rapidamente progressiva e insuficiência adrenal aguda.
Citada na aula como exemplo de mau estado geral na ectoscopia.

Afasia de Broca: Disfasia de expressão ou motora (o paciente entende, mas não


consegue se expressar).
Afasia de Wernicke: Disfasia de recepção ou sensorial (o paciente não entende o
que se diz a ele).

Exemplos de afasia/disfasia, que é um distúrbio da produção ou da compreensão da


linguagem. Aparece com completa normalidade do órgão fonador e dos músculos da fonação e
depende de uma perturbação na elaboração cortical da fala.

Sinal da prega: Quando presente, indica desidratação (pode aparecer em idosos pela
perda da elasticidade da pele). Faz-se uma prega na pele com os dedos polegar e
indicador e observa-se em quanto tempo ela demora a voltar à posição normal.

Ângulo de Charpy: formado pelo cruzamento das últimas costelas inferiores, tendo
como vértice a base do processo xifóide. Indica biotipos brevilíneos, normolíneos e
longilíneos.

Doença de Graves, Basedow-Graves ou bócio tóxico difuso: Doença auto-imune que


causa hipertireoidismo e aumento da glândula tireóide.
Associada a fácies basedowiana, sinal de Kocher, sinal de Von Graefe e unhas de
Plummer.

Sinal de Kocher: Aparência fixa e espantada dos olhos por retração da pálpebra
superior, que é particularmente acentuada na fixação atenta do olhar. Presente no
hipertireoidismo (ver Doença de Graves acima).
Presente na fácies basedowiana.

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Maíra Mesquita 2015.1

Sinal de Von Graefe: retração da pálpebra superior, com retardo na descida da


pálpebra ao olhar para baixo. Presente no hipertireoidismo (ver Doença de Graves
acima).
Presente na fácies basedowiana.

Unha de Plummer: unhas parcialmente descoladas do leito ungueal. Presente no


hipertireoidismo (ver Doença de Graves acima).
Diferente de Doença de Plummer, um tipo de hipertireoidismo!

Doença ou Tireoidite de Hashimoto: Doença auto-imune que gera inflamação e


destruição dos folículos tireoidianos, levando ao hipotireoidismo.
Associada à fácies mixedematosa e ao sinal da Rainha Anna.

Sinal da Rainha Anna: Perda do terço distal da sobrancelha. Pode ocorrer em


hipotireoidismo auto-imune (ver Doença de Hashimoto acima), hanseníase, lúpus,
desnutrição, AIDS, sífilis, entre outros.
Associada às fácies mixedematosa e fácies leonina.

Sinal de Bell: Rotação do globo ocular para cima e para lateral quando tenta fechar o
olho, que fica semiaberto (lagoftalmia).
Associado à fácies da paralisia facial periférica.

Síndrome (miastênica) de Lambert-Eaton: Doença auto-imune que age na junção


neuromuscular, muito semelhante à Miastenia Gravis.
Associada à fácies miastênica ou de Hutchinson.

Doença de Addison: Insuficiência adrenal crônica com redução de glico e


mineralocorticóides. Fadiga, hiponatremia, hipercalemia, hipoglicemias, dores
abdominais. O sinal mais evidente é a hipercromia: pigmentação difusa das gengivas,
língua, mucosa bucal e palato duro, como manchas “café com leite”. As alterações de
cor são decorrentes de depósitos de melanina na camada basal do epitélio.
Associada à fácies addisoniana.

Síndrome de Cushing: aumento da produção de glicocorticóides por hiperfunção do


córtex adrenal. Fadiga, depressão, síndrome metabólica, giba de búfalo, obesidade
centrípeta, hirsutismo, estrias avermelhadas e HAS.
Associada à fácies cushingoide ou de lua-cheia.

Atitude de Blechmann ou Sinal do travesseiro: O paciente senta-se na cama,


abraça um travesseiro e se inclina para frente. Encontrada em pacientes com
pericardite e derrame pericárdico.

Atitude em forma de cão-martelo: Atitude meníngea. Contratura da musculatura da


nuca e do dorso resultando na cabeça voltada para trás e o tronco ligeiramente
arqueado; os membros inferiores também em contratura entram em flexão com os

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joelhos fletidos e aproximados em adução. Quando em decúbito lateral ou sentados,


os pacientes lembram a forma do cão-martelo das antigas armas de fogo.

Sinal de Romberg: Quando o paciente, de olhos fechados, não consegue ficar com
os pés juntos sem balançar.
Presente na marcha atáxica sensorial/tabética/talonante.

Sinais vitais
Prof. Renée

Sinal de Osler: A palpação da artéria radial, mesmo com o manguito insuflado a ponto
de ocluir a artéria braquial, indica endurecimento arterial e sugere a possibilidade de
pseudo-hipertensão arterial.
Diferente de nódulo de Osler (ver pág. 7)!

Sinal de Faget: Dissociação entre temperatura corporal e frequência cardíaca, que


nesse caso não aumenta diante da febre como normalmente. Ocorre em febre tifóide,
dengue, leptospirose.

Sinal de Lenander: Temperatura retal 1°C maior que a axilar, quando normalmente é
maior em torno de 0,5°C. Associada a apendicite aguda, por exemplo.

Febre de Pel-Ebstein: O período febril dura 3 a 10 dias e é seguido por períodos


apiréticos de 3 a 10 dias. Este padrão é clássico para a doença de Hodgkin e outros
linfomas.

Semiologia de cabeça e pescoço


Prof. Guilherme

Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada: Panuveíte granulomatosa que pode ter


acometimentos multisistêmicos, como cutâneos (vitiligo, por exemplo).
Citada como uma causa de poliose.

Tireoidite de Hashimoto: (ver pág. 4)


Citada como uma causa de alopecia areata.

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Doença de Graves: (ver pág. 3)


Citada como uma causa de exoftalmia.

Músculo de Müller: Origina-se na face inferior do músculo levantador da pálpebra


superior. Consiste em um músculo liso de inervação simpática (simpático cervical).
Participa da elevação palpebral.
Citado pelo papel na ptose da síndrome de Horner (ver pág. 11) e na retração palpebral
(sinal de Kocher, pág. 3) da doença de Graves (ver pág. 3).

Sinal da bandeira: Despigmentação transversal dos cabelos por deficiência de


proteína.

Anel de Kayser-Fleischer: pigmentação na córnea visível a olho nu por acúmulo de


cobre na Doença de Wilson (ver abaixo).

Doença de Wilson: Caracteriza-se por cirrose hepática e alterações degenerativas


dos gânglios da base, devido a erro congênito ligado ao metabolismo do cobre.
Associada ao anel de Kayser-Fleischer (ver acima).

Síndrome de Sjögren: Síndrome que inclui xerostomia, queratoconjuntivite, faringite,


rinite, laringe seca e artrite reumatoide. As principais características clínicas são
secura da boca (xerostomia) e dos olhos, como resultado da hipofunção das glândulas
salivares e lacrimais.
Citada como uma causa de xeroftalmia e xerostomia.

Sinal de Romaña: edema bipalpebral unilateral por reação inflamatória da picada do


triatomíneo, na primo-infecção da Doença de Chagas.

Mancha de Roth: Hemorragias retinianas com centros brancos associadas a


endocardite infecciosa.
Citada na aula de Semiologia cardíaca, mas como entra na parte de olho, coloquei aqui.

Dentes de Hutchinson: Caracterizam-se pela presença de incisivos laterais


superiores com o formato de "chave de fenda" (entalhe central), por perda dos
ângulos, e molares com as faces oclusais em forma de "amoras". São observados na
sífilis congênita.

Sinal da cortina: desvio da parede posterior da faringe e da úvula para o lado normal
quando se faz “aaah”. Do lado lesado, o palato ficará hipotônico e abaixado. Ocorre
por lesão do IX e do X par.

Sinal de Müller (ou Friedrich-Müller): Pulsação da úvula em sincronia com o


batimento cardíaco. Ocorre por insuficiência aórtica.
Diferente de músculo de Müller (ver acima)!

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Maíra Mesquita 2015.1

Sinal de Musset: movimento involuntário da cabeça em sincronia com o batimento


cardíaco. Ocorre na insuficiência aórtica.

Semiologia da pele e fâneros


Prof. Simone e Marcelo

Fenômeno de Raynaud: alteração que ocorre nas extremidades, principalmente as


superiores, caracterizada por palidez (espasmo arterial com diminuição do fluxo
sanguíneo), cianose (alteração da extração de oxigênio com aumento de hemoglobina
reduzida) e rubor (retorno do suprimento sanguíneo reflexamente por vasodilatação)
de aparecimento sequencial. Costuma ser desencadeado pelo frio e por alterações
emocionais, sendo também observado em diversas arteriopatias, nas doenças do
tecido conjuntivo (lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, artrite reumatóide) e do
sistema nervoso, em afecções hematológicas etc.

Doença de Raynaud: Durante as crises, ocorrem parestesias, descritas como


formigamento, agulhadas, queimação, dormência ou sensação de aumento de volume
dos dedos e pode surgir dor. Quando as crises se tomam frequentes e intensas,
aparecem pequenas áreas de necrose nas polpas digitais, quase sempre muito
dolorosas.
Associada ao fenômeno de Raynaud (ver acima).

Manchas de Koplik: pequenas manchas brancas, arredondadas, com um halo


vermelho localizados na mucosa próxima aos dentes molares. São características do
sarampo.

Sinal de Cullen: Equimose periumbilical. Pancreatite aguda, hemorragia no


retroperitônio e ruptura de gravidez ectópica.

Sinal de Grey-Turner: Equimose nos flancos. Pancreatite aguda, pancreatite necro-


hemorrágica e em outras causas de hemorragia peritoneal.

Nódulo de Osler: Nódulos dolorosos rosados sobre a polpa dos dedos das mãos ou
dos pés associados a endocardite infecciosa.
Diferente de sinal de Osler (ver pág. 5)!

Sinal de Zileri: Descamação observada pelo estiramento da pele associada à pitiríase


versicolor.

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Maíra Mesquita 2015.1

Sinal de Nickolsky: As camadas externas da pele se descolam das camadas internas


quando friccionadas levemente. Pênfigo foliáceo, farmacodermia, eritema multiforme,
doenças bolhosas.

Sinal de Auspitz ou do orvalho sangrento: Pequenos pontos hemorrágicos que


aparecem após raspagem de placa eritemato-escamosa da psoríase.

Sinal de Koebner: É a reprodução de lesões típicas de uma determinada doença no


local que tenha sofrido traumatismo. Ocorre com certa frequência na psoríase, líquen
plano e vitiligo.

Unha de Plummer: (ver pág. 4)

Unha de Terry: Faixa esbranquiçada a 1 a 2 mm da borda distal da unha. Ocorre por


exemplo na hipoalbuminemia e na cirrose.

Unha de Lindsay: A porção proximal da unha é esbranquiçada e a distal,


avermelhada ou rósea. Ocorre na insuficiência renal crônica com uremia.

Unha ou Linha de Beau: são sulcos transversais à lâmina ungueal (doenças renais e
hepáticas);

Unha em dedal: Leito ungueal com superfície rugosa. Ocorre na psoríase.

Baqueteamento ou hipocratismo digital (“unha em vidro de relógio”): hipertrofia das


falanges distais dos dedos e unhas da mão que está associada a diversas doenças, a
maioria delas cardíacas e pulmonares.
Avaliado pelo sinal de Schamroth (ver abaixo).

Sinal de Schamroth: Ausência de janela em forma de losango quando os dedos


estão unidos pela face dorsal.
Associado ao baqueteamento ou hipocratismo digital (ver acima).

Exame dos linfonodos


Prof. Guilherme

Linfonodo de Virchow: linfonodo supraclavicular esquerdo, que quando aumentado


apresenta o Sinal de Troisier (ver abaixo) positivo.

Sinal de Troisier: Linfadenomegalia do linfonodo de Virchow (ver acima), sugerindo


presença de metástase de tumor de aparelho digestivo, principalmente estômago.

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Maíra Mesquita 2015.1

Sinal da Irmã Maria José: nódulo palpável no umbigo de uma metástase de


neoplasia maligna na pelve ou abdômen.

Exame da tireóide
Prof. Guilherme

Sinal de Pemberton: Aparece quando se eleva o braço do paciente com bócio


multinodular acima da cabeça, fazendo com que fique dispneico, com distensão das
veias do pescoço, pletora facial ou com estridor.

Exame do tórax
Prof. Guilherme

Ângulo de Charpy: (ver aula de Ectoscopia, pág. 3)


Citado novamente nessa aula como parte da inspeção no exame do tórax.

Ângulo de Louis: Ângulo onde a borda inferior do manúbrio se articula com o corpo
do esterno. Marca a posição da 2ª cartilagem costal.

Síndrome de Marfan: síndrome genética causadora de acromegalia, gigantismo e


aracnodactilia.
Associado ao pectus carinatum.

Tórax em tonel ou barril: Aumento exagerado do diâmetro anteroposterior, maior


horizontalização dos arcos costais e abaulamento da coluna dorsal. Observado no
enfisema pulmonar.

Sinal da gangorra: Mesmo que respiração paradoxal no tórax instável. Há movimento


respiratório paradoxal, com elevação do tórax na expiração e depressão na inspiração.

Respiração de Cheyne-Stokes: Ritmo que caracteriza-se por uma fase de apneia


seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo,
para depois vir decrescendo até nova pausa. Isto ocorre devido a variações da tensão
de O2 e CO2 no sangue. As causas mais comuns são insuficiência cardíaca,

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Maíra Mesquita 2015.1

hipertensão intra-craniana, acidentes vasculares cerebrais e traumatismos


cranioencefálicos.

Respiração de Kussmaul: Conhecida como “respiração do peixe fora d’água”.


Compõe-se de quatro fases: (1) inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas,
alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; (2) apneia em inspiração;
(3) expirações ruidosas gradativamente mais profundas alternadas com inspirações
rápidas e de pequena amplitude; (4) apneia em expiração. Cetoacidose diabética é a
causa principal.
Diferente de ondas de Kussmaul e de sinal de Kussmaul!

Respiração de Biot: Conhecida como respiração anárquica. Apresenta-se com duas


fases; a primeira, de apneia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios
anárquicos quanto ao ritmo e à amplitude. Indica grave acometimento cerebral. Ocorre
em lesões bulbares.

Manobra de Ruault: Examinador com mãos espalmadas nos ápices pulmonares,


polegares unidos e dedos sobre a fossa supraclavicular para verificar expansibilidade
pulmonar. Quando há assimetria, diz-se que há sinal de Ruault positivo (ver abaixo).

Sinal de Ruault: Assimetria de amplitude observada nos ápices quando verificada a


expansibilidade pulmonar pela manobra de Ruault (ver acima).

Manobra de Laségue: Examinador com mãos espalmadas nas bases pulmonares e


polegares unidos para verificar expansibilidade pulmonar.
Diferente de Sinal de Laségue, que é feito nos membros inferiores!

Exame do tórax – avaliação do paciente com


doença respiratória
Prof. Marcelo

Síndrome de Kartagener: Doença hereditária caracterizada por anormalidades


estruturais que comprometem a atividade ciliar normal. Apresenta-se na tríade
composta por pansinusite crônica, bronquiectasias e situs inversus com dextrocardia.
Citada como uma causa de bronquiectasia.

Síndrome de Tietze: Um tipo de osteocondrite, que causa dor nas articulações


condroesternais e que piora à palpação, diferentemente de dores torácicas de origem
cardíaca.
Citada como uma causa de dor torácica não-cardíaca (dor torácica músculo-esquelética).

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Sinal de Levine: Quando o paciente coloca a mão sobre o esterno, algumas vezes
com o punho cerrado, para indicar o desconforto central subesternal constritivo. Típico
de isquemia miocárdica, como na angina pectoris e no infarto agudo do miocárdio.
Associado à dor torácica cardíaca isquêmica.

Tumor de Pancoast: Neoplasia do sulco pulmonar superior, que pode comprimir o


simpático cervical e seguir com a Síndrome de Claude-Bernard-Horner (ver abaixo). É
a extensão local de um tumor em crescimento no ápice do pulmão, com acometimento
do oitavo nervo cervical e dos primeiro e segundo torácicos, com dor no ombro que
tipicamente se irradia na distribuição ulnar do braço, em geral com destruição
radiológica das primeira e segunda costelas.

Síndrome de Horner ou Claude-Bernard-Horner: Síndrome de paralisia do simpático


cervical. Tumores do lobo superior pulmonar (Tumor de Pancoast, ver acima) podem
invadir a cadeia simpática cervical e provocar a síndrome, caracterizada por ptose
palpebral, miose, enoftalmia e anidrose.

Derrame pleural
Prof. Lucas

Incidência de Laurel ou Hjelm-Laurell: Posição em decúbito lateral com raios


horizontais, com o paciente deitado sobre o hemitórax comprometido, para realização
de radiografias.
Usada na pesquisa radiológica de derrame pleural.

Síndrome de Meigs: Tumor benigno de ovário hormonalmente inerte, como o fibroma,


que se apresenta como uma massa solitária normalmente associada à ascite e,
ocasionalmente, ao derrame pleural.
Citada como uma causa, mesmo que rara, de derrame pleural.

Síndrome de Dressler: É uma forma de pericardite, não muito frequente, que ocorre
após lesão do miocárdio. Costuma aparecer algumas semanas após um infarto agudo
do miocárdio. Alguns sintomas e sinais são febre, dor pleutítica, pericardite, atrito
pericárdico e derrame pleural.
Citada como uma causa, mesmo que rara, de derrame pleural.

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Síndromes pleuropulmonares
Prof. Guilherme

Parábola de Damoiseau ou sinal do menisco: Na radiologia, é um velamento


homogêneo, com densidade de partes moles, localizado, inferiormente no hemitórax,
obliterando o ângulo do seio costofrênico e desenhando uma curva de convexidade
para baixo. Uma radiografia na incidência de Hjelm-Laurel (ver pág. 11) auxilia a
evidenciar líquido livre na cavidade pleural nos casos suspeitos.
Vista na pesquisa radiológica de derrame pleural.

Sinal de Pitres ou sinal da moeda: Colocando uma moeda na parede anterior do


tórax, um auxiliar percutirá sobre ela com outra moeda, e o observador auscultará na
parede posterior, num local diametralmente oposto. Será percebido um ruído surdo de
curta duração e desprovido de timbre metálico. No hidrotórax, o som é auscultado de
maneira nítida, tal como se o choque da moeda se produzisse junto do ouvido do
examinador.
Associado ao derrame pleural.

Sinal de Lemos Torres: Abaulamento dos espaços intercostais na face lateral do


hemitórax durante a expiração.
Associado ao derrame pleural.
Diferente de manobra de Lemos Torres, que é feita no fígado!

Referências bibliográficas

LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18ª ed. Porto Alegre. AMGH,
2013. 2 v.

PORTO, C.C. Semiologia Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2014.

ROCCO, J.R. Semiologia Médica. 1ª ed. Editora Elsevier, 2010.

Anotações das aulas administradas na disciplina de Semiologia e Propedêutica do


Adulto I, da Escola de Medicina e Cirurgia – UNIRIO, durante o 2º semestre de 2016.

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Maíra Mesquita 2015.1

Índice alfabético de sinais e síndromes

Sinal Síndrome
de Auspitz, 8 de Cushing, 4
da bandeira, 6 de Dressler, 11
de Bell, 4 de Horner, 11
da cortina, 6 de Kartagener, 10
de Cullen, 7 de Lambert-Eaton, 4
de Faget, 5 de Marfan, 9
da gangorra, 9 de Meigs, 11
de Grey-Turner, 7 de Sjögren, 6
da Irmã Maria José, 9 de Tietze, 10
de Kocher, 3 de Vogt-Koyanagi-Harada, 5
de Koebner, 8 de Waterhouse-Friderichsen, 3
de Lemos Torres, 12
de Lenander, 5
de Levine, 11
do menisco, 12
da moeda, 12
de Musset, 6
de Müller, 6
de Nickolsky, 8
do orvalho sangrento, 8
de Osler, 5
de Pemberton, 9
de Pitres, 12
da prega, 3
da Rainha Anna, 4
de Romaña, 6
de Romberg, 4
de Ruault, 10
de Schamroth, 8
do travesseiro, 4
de Troisier, 8
de Von Graefe, 4
de Zileri, 7

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