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CADERNO DIDÁTICO –

PIBID GEOGRAFIA

Natal – RN
Novembro – 2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)
ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS

NOME: _________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______


BOLSISTAS: Cinddynésia Nogueira / Elisabeth Araújo
Professor Supervisor: Ary Pereira
TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______

Aula 01 – Elementos de Um Mapa

Todo mapa deve conter: um título, uma legenda, fonte, escala e orientação
(rosa dos ventos). Os símbolos de um mapa são expressos por símbolos, cores,
pontos, linhas e áreas.

Mas e o que são cada um dos elementos do mapa?


Título: conjunto de indicações que permite identificar o mapa.

Legenda: parte de um mapa, situada geralmente dentro de uma moldura, com todos
os símbolos e cores convencionais utilizados na representação.

Escala: é a relação entre a dimensão dos elementos de um mapa e a dimensão real


do espaço representado. A Escala pode ser gráfica ou numérica.

Orientação: a orientação indica qual a direção do mapa em relação a um ângulo de


referência conhecido. Geralmente utiliza-se a orientação em relação ao norte
Geográfico. A Orientação também serve de ajuda ao leitor para fazer a localização da
direção de um mapa em relação a outros mapas ou direção correspondente no
terreno.

Fonte: fornece a origem e a data da informação contida no mapa.


Observe os elementos do mapa citados na Aula 1, e veja se este mapa está
completo, ou seja, se possui todos os elementos necessários para a sua
compreensão.

Bons Estudos!
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)
ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS
NOME:_________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______
BOLSISTAS: Cinddynésia / Elisabeth Professor Supervisor: Ary Pereira
TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

1- Identifique no mapa as regiões brasileiras, e pinte os estados que as


compõem e suas legendas correspondentes da seguinte forma:
a) Estados que compõem a região Norte – Verde
b) Estados que compõem a região Nordeste – Vermelho
c) Estados que compõem a região Centro-Oeste – Laranja
d) Estados que compõem a região Sudeste – Roxo
e) Estados que compõem a região sul – Azul

2 - Observe o mapa e responda às questões a seguir:


a) Identifique os elementos presentes no mapa.
b) Qual o título do mapa? Qual a importância dele na interpretação do
mapa?
c) O que o mapa representa? Observe a legenda.
d) Para que serve a escala no mapa? O que ela indica?
e) Localize a rosa dos ventos. Qual a sua função no mapa?
f) Explique a importância da Fonte na composição do mapa.
g) Quais Estados compõem a região onde você vive?
Mapa político do Brasil – representação das regiões e estados.

Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)
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NOME: _________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______
BOLSISTAS: Elisabeth / Cinddinesya Professor Supervisor: Ary Pereira
TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______

Aula 02 - Escala Cartográfica

Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico.


Para representar corretamente o que existe na Terra é necessária a utilização de
escala nos mapas. A Escala é a relação que se estabelece entre a distância real e a
correspondente distância representada num mapa. Ela pode ser indicada de duas
maneiras, através de uma representação numérica ou de uma representação gráfica.

Escala numérica: É expressa por uma fração na qual, o numerador representa a


distância no mapa e o denominadora distância na superfície real. Ela pode vir
representada de uma dessas três formas:

Na escala numérica as unidades, tanto do


numerador como do denominador, são
indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e
indica o valor de 1cm no mapa. O
denominador é a unidade variável e indica o
valor em cm correspondente no território. No
caso da escala exemplificada (1: 4.000.000),
1cm no mapa representa 4.000.000 cm no
terreno, ou 40 km.

Escala Gráfica: É representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o


qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a
cada trecho deste segmento, e a distância real de um território. . Ela pode vir
representada das seguintes formas:
Grau de Redução: Escala grande x Escala pequena
Dependendo do grau de redução efetuado para realizar o mapa vamos ter
mapas de diferentes escalas. Vamos considerar duas grandes categorias de mapas
atendendo ao grau de redução: os mapas de grande escala e os mapas de pequena
escala.
Grande Escala: As escalas grandes são aquelas que reduzem menos o espaço
representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos
elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As escalas
maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas num
projeto arquitetônico ou para representar uma cidade.

Natal (RN)
Pequena Escala: os mapas de pequena escala são aqueles que apresentam
poucos detalhes, ou seja, aqueles em que a realidade foi muito reduzida.
Representam grandes áreas.

Escala grande x Escala pequena

Aplicação da Escala
Uma vez que a escala representa a relação entre a distância no mapa e a
distância na realidade, é possível através dela efetuar diversos cálculos para
determinar distâncias entre lugares (ex: entre cidades europeias). Também é possível,
sabendo a distância real, calcular a distância entre dois pontos localizados no mapa.
Finalmente se soubermos a distância real e a distância no mapa, podemos determinar
a escala do mapa:
 Distância real (D);
 distância no mapa (d);
 Escala do mapa (E).

Cálculos de distâncias reais


Para descobrir a distancia real entre dois pontos no mapa utilizaremos a
seguinte fórmula:

Exemplo: Em um mapa de escala 1:400.000 a distância entre duas cidades no


é de 2,8cm, Calcule a distância real (em Km) entre as cidades.
Solução:
D = Exd
D = 4 x 2,8

D=11,2km
kmkm

Cálculo da distancia no mapa


Para determinarmos a distancia no mapa, é necessário dividirmos a Distancia
real pela Escala, da seguinte forma:

Exemplo: Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 500 000 entre dois
pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro.

d = 0,75

Calculando a Escala do mapa


A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a
distância real (D). Isto é:
Exemplo:Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância entre dois pontos
no mapa (d) de 25 cm representa a distância real (D) de 30 km.
Solução:

Ou

1: 200.000

Obs: O cálculo pode ser facilitado invertendo as posições de 25 e 5.000.000

Sistema métrico decimal


Ao efetuar os cálculos para determinar distâncias e para descobrir a escala do
mapa, é necessário que se faça transformações de unidades, para tanto utilizaremos o
sistema métrico decimal. Exemplo - converter 300.000cm para km:

Sistema métrico decimal

Km HC DAM M DM CM MM

Exercícios de fixação do conteúdo:


1. Qual a finalidade da escala em um mapa?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. Assinale (V) para as alternativas que apresentarem informações
corretas sobre a escala e (F) para as alternativas que apresentarem informações
incorretas sobre a escala.
(___) a) 1:200.000 (1cm = 20 km)
(___) b) 1:50.000 (1cm = 50 km)
(___) c) 1:12.000 (1cm = 120 km)
(___) d) 1:550.000 ( 1cm = 5.500 km)
(___) e) 1:700.000 (1cm = 7 km)

3. Indique se uma escala é maior ( > ) ou menor ( < ) que a outra:


( a ) 1 : 500 ( ) 1 : 100
( b ) 1 : 100 ( ) 1 : 1000
( c ) 1 : 1000 ( ) 1 : 5000
( d ) 1 : 5000 ( ) 1 : 500
4. No mapa do Rio Grande do Norte de escala 1:500.000, por quantos
centímetros será representada uma distância de 55 km?

5. Qual a distância real entre duas cidades que em um mapa de


escala 1: 1.500.000 estão separadas por uma linha reta de 50 cm ?

6. Qual a escala de um mapa onde uma distância de 80 km é


representada por 25 cm?

7. No mapa do Brasil de escala 1: 5.000.000, por quantos centímetros


será representada uma distância de 700 km?

8. Qual a distância real entre duas cidades que no mapa do Brasil de


escala 1: 250.000 estão separadas poruma linha reta de 45 cm?

Bons Estudos!
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DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)
ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS]

Nome: ____________________________________ Série: ___ Turma: ___


Bolsistas: Cinddinesya; Elisabeth Professor Supervisor: Ary Pereira
Turno: __________________ Data: ____/_____/_______

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

1. Qual das escalas a seguir é a maior? Justifique sua resposta.

a) 1: 200 b) 1: 100 c) 1: 2000 d) 1: 5000

2. Num mapa do Rio Grande do Norte, cuja escala é 1: 750.000, a distância entre duas
cidades é de 5 cm. Qual é a distância real (em km) entre as duas cidades?

3. Qual a distância real (em km) entre duas cidades que no mapa do Brasil de escala
1: 2.500.000 estão separadas por uma linha reta de 95 cm?

4. Qual a escala de um mapa onde uma distância de 60 km é representada por 20


cm?

5. No mapa do Brasil de escala 1: 5.000.000, por quantos centímetros será


representada a distância entre duas cidades com distância real de 700 km?

6. Sabendo que 50 km é a distância real entre duas cidades, qual a distância


correspondente no mapa que tem escala 1: 800.000?
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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)
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Nome: ___________________________ Série: ______ Turma: _______
Bolsistas: Elisabeth/Cinddinesya. Professor Supervisor: Ary Pereira
Turno: __________________ Data: ____/_____/_______

Aula 03 - Orientação

O método de orientação é usado para auxiliar no deslocamento e determinar os


caminhos para seguir o rumo certo. Desde os primórdios da humanidade, a orientação
no espaço sempre foi elemento presente na vida dos homens. Seja para procurar
abrigo e alimentação, seja para mapear estratégias de combate na guerra, etc.

Formas de orientação

Orientação por astros e estrelas:

Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através da


observação de astros e estrelas, no decorrer de muito tempo os viajantes usaram com
frequência esse artifício, as principais referências eram: Orientação pelo sol;
Orientação pela lua e Orientação pelo cruzeiro do sul.

 Orientação pelo Sol

Um dos métodos mais antigos de orientação usados pelo homem. O Sol não
nasce todos os dias no mesmo lugar do horizonte como muitos dizem. Por isso, o
método de orientação pelo Sol nascente é impreciso na maior parte do ano, somente
funcionando razoavelmente bem no início do outono e no início da primavera. Nos dias
em que o Sol nasce de fato no Leste (equinócios), fica fácil encontrar os pontos
cardeais. Basta ficar de pé com os braços abertos e apontar o braço direito para o
Leste encontrado. O Norte estará à sua frente, o Sul às suas costas e o Oeste à sua
esquerda.
Pontos Cardeais:
N: norte (setentrional.)
S: sul (meridional)
L ou E: leste ou este (oriental)
O ou W: oeste (ocidental)

 Orientação pela lua


A orientação pela Lua é parecida com a feita pelo Sol. Em noites de lua cheia
abra os braços estendendo o braço direito para onde nasce a luz, ou seja, leste.
Enquanto isso o braço esquerdo aponte para oeste, a frente fica para norte e às
costas para sul.

 Orientação pelo cruzeiro do sul


Por ele, os antigos navegadores se orientavam e nós, hoje, podemos fazer o
mesmo, descobrindo os pontos cardeais.
Orientação pelo cruzeiro do sul

Meios artificiais de orientação

 Rosa dos ventos


O primeiro passo para o domínio das técnicas de orientação é o conhecimento
da Rosa dos Ventos. Ela é um instrumento de orientação formadapelos pontos
cardeais, pontos colaterais e pontossubcolaterais (ou intermédios).

N – Norte NO– Noroeste NNE –Nor-Nordeste


S – Sul SO – Sudoeste ENE – És-Nordeste
O – Oeste NE– Nordeste ESE –És-Sudeste
E – Este SE – Sudeste SSE –Su-Sudeste
SSO –Su-Sudoeste
OSO –Oés-Sudoeste
ONO –Oés-Noroeste
NNO –Nor-Noroeste
Rosa Dos Ventos
Setentrional/boreal

Ocidente Oriente/
/Poente nascente

Meridional/ Austral

 Bússola

A bússola é um instrumento muito antigo utilizado para navegação e orientação


geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é
composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma
agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre (Norte). É importante
ressaltar que o polo magnético terrestre fica na direção do polo sul da rosa dos ventos

Mas qual é o fenômeno que faz a


agulha da bússola apontar
consistentemente na direção Norte-
Sul?
A resposta está na poderosa, mas
invisível, força chamada Magnetismo.
É como se a terra fosse imã gigante.
Apesar de o magnetismo ter sido
 GPS
descoberto à muito tempo, a sua
utilização como auxiliar de orientação é
bastante recente.
Sistema de posicionamento Global (Global Positioning System) é o substituto da
bússola nos dias de hoje. O funcionamento do aparelho é por satélite. Esse eficiente
sistema de localização funciona com uma rede de satélites com órbitas previsíveis.
Como o aparelhinho receptor, aquele que você carrega aqui na Terra, sabe
exatamente onde estão os tais satélites, ele apenas calcula a distância entre você e
esses veículos espaciais, dessa forma o receptor GPS consegue determinar qual a
sua posição.

Bons Estudos!
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Aula 4 - Escala Geográfica

Em aulas anteriores, conhecemos a escala cartográfica e sua importância para


a leitura e compreensão das informações fornecidas por um mapa. Hoje nós vamos
conhecer a escala geográfica, que se destina a analisar como os fenômenos
acontecem no espaço, de forma abrangente ou não. Na escala geográfica, podemos
partir do local até o global, e vice versa, na seguinte ordem (não sendo ela
obrigatória):

Local – Estadual – Regional – Nacional – Global

Global – Nacional – Regional – Estadual - Local

A escala geográfica leva em consideração que fenômenos diversos se dão em


diferentes escalas, ou seja, algo diverso se dá quando mudamos de ordem de
grandeza nas escalas. Do mesmo modo quando abordamos fenômenos de um certo
porte estamos obrigatoriamente trabalhando em uma escala específica.
Algumas das ferramentas utilizadas no estudo sobre escala geográfica são os
programas chamados Google Earth e Google Maps. Com eles, podemos fazer
aproximações e distanciamento de lugares diversos, de acordo com a nossa
necessidade.
Abaixo podemos visualizar melhor como isso acontece.
Figura 1. Representação do Planeta
Fonte: Google Earth

Figura 2. Representação da América do Sul


Fonte: Google Earth
Figura 3. Representação do Brasil
Fonte: Google Earth

Figura 4. Representação do Nordeste


Fonte: Google Earth
Figura 5. Representação do Rio Grande do Norte
Fonte: Google Earth

Figura 6. Representação da Região Metropolitana de Natal


Fonte: Google Earth
Figura 7. Representação do Bairro do Alecrim – Com recorte para a rua da escola J.G.
Fonte: Google Maps

Figura 8. Imagem da Escola Estadual Jerônimo Gueiros


Fonte: Google Street View
Como verificamos, os programas Google Earth e Google Maps, inseridos no
que chamamos de Geotecnologias, são ferramentas indispensáveis ao estudo da
análise dos fenômenos que ocorrem no dia a dia.
Porém, estudar escala geográfica é muito mais que simplesmente visualizar as
distâncias em programas de computador. É também saber estabelecer a relação que
cada lugar tem com o mundo, e vice versa.

Por exemplo:
Um produto qualquer de uma marca (de bebida, de roupa, de mochila, de tênis)
consumido na cidade de Natal, pelos alunos da escola Jerônimo Gueiros, pode ter
sido fabricado em outro país, por pessoas que falam outro idioma, possuem outra
cultura e outros modos de vida. Mesmo assim, através de uma série de elementos
(transporte, rede de comunicação, etc) foi possível que o produto chegasse à mão do
aluno da E. E. J.G. Ou seja, mesmo com as distâncias entre os lugares, estes estão
conectados através dos diversos elementos que permitem sua ligação.

Assim, podemos entender como se dá a relação entre o local e o global, e vice


versa.

Para refletir, pense num produto que você possua, e verifique na etiqueta onde
este produto foi fabricado. A partir disso, pense no modo como esse produto foi feito,
quem pode ter participado de sua confecção, e como ele pode ter chegado à sua mão.
E então, o que você descobriu?

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Aula 5 - REGIONALIZAÇÃO
O que é?

Entende-se por regionalização, a divisão de um espaço ou território em áreas menores


que apresentam características em comum, dessa forma cada região se diferencia das
outras por apresentar particularidades próprias. A regionalização pode ser
estabelecida segundo diferentes critérios, que podem ser: Aspectos naturais (Esse
critério considera os aspectos da natureza como Clima, vegetação, hidrografia, relevo,
etc.); sociais; culturais; econômicos; históricos; populacionais; etc.

Regionalização do Brasil

O Brasil já foi regionalizado de diferentes maneiras, utilizando diferentes critérios, onde


podemos destacar:

 A regionalização elaborada pelo IBGE (OFICIAL);


 Os Complexos regionais ou regiões geoeconômicas;
 Regionalização Segundo Santos (Região concentrada);

A divisão regional oficial do IBGE

A primeira divisão regional do Brasil foi criada EM 1942 pelo IBGE. Desde então
diferentes classificações foram elaboradas, inicialmente adotando como critério os
aspectos naturais, e, posteriormente o IBGE percebeu a necessidade de estabelecer a
integração entre os aspectos naturais e socioeconômicos.
DIVISÃO REGIONAL DO
BRASIL REALIZADA PELO
IBGE EM 1942:

Em 1942, o IBGE realizou a


primeira regionalização do
espaço brasileiro, utilizando
como critério os elementos
da natureza.

Fonte:
http://santiago.pro.br/alunos/7ano/brasil_regiao_geoeconomica/brasil_divisao_regional
.htm

DIVISÃO REGIONAL REALIZADA


PELO IBGE EM 1969
Em 1969, o IBGE regionalizou
novamente o espaço brasileiro. Desta
vez levaram em consideração alguns
aspectos da ação humana. Nessa
nova regionalização a região leste foi
eliminada e criou-se a região sudeste.

Fonte:http://santiago.pro.br/alun
os/7ano/brasil_regiao_geoecono
mica/brasil_divisao_regional.htm
DIVISÃO REGIONAL ATUAL:

O estado de Tocantins, criado


pela Constituição de 1988, foi
incorporado à Região Norte. Os
territórios de Roraima, Amapá e
Rondônia passaram a estados.

Na divisão atual das regiões feita pelo IBGE, o Brasil encontra-se dividido em cinco
grandes regiões – Macrorregiões. Sendo elas:

Região Norte  É a mais extensa das regiões Brasileiras e também a menos


povoada. É composta pelos Estados do Acre, Roraima, Amazonas, Amapá, Pará,
Tocantins e Rondônia.

Região Nordeste  É a maior região Brasileira em número de Estados, sendo eles:


Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Bahia, Maranhão, Piauí
e Paraíba. É caracterizada pela existência de grandes contrastes Naturais, sociais e
econômicos.

Região centro-oesteÉ dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato


Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma
área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a
segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região
menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo
apenas para a Região Norte.
Região SudesteApesar de ter a segunda menor extensão territorial do país, o
sudeste é a região mais populosa, desenvolvida e industrializada do País. É também a
região mais urbanizada. Ela é composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais,
Espirito Santo e Rio de Janeiro.

Região Sul É a região menos extensa do País, composta pelos estados do Paraná,
Santa Catarina e Rio grande do sul.

Complexos Regionais ou Regiões geoeconômicas

Existe outra forma de regionalizar o Brasil, de uma maneira que capta melhor a
situação socioeconômica e as relações entre sociedade e o espaço natural.
Diferentes da divisão regional oficial, esta regionalização não foi feita pelo IBGE. Ela
surgiu com o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger no final da década de 60, nela
o autor levou em consideração o processo histórico de formação do território brasileiro
em especial a industrialização, associado aos aspectos naturais. Dessa forma o Brasil
foi dividido em três grandes complexos regionais: Amazônia, Nordeste e Centro-sul.

Na regionalização proposta por Geiger desaparecem os limites que separam os


estados:
 O sul do Mato Grosso e de Tocantins está agrupado ao complexo regional do
Centro-Sul, por causa de suas relações de dependência econômica.

 O norte de Minas Gerais passa a compor o complexo do Nordeste por ser uma
área com características econômicas e naturais semelhantes: clima semi-árido
e pobreza.

 A porção oeste (ocidental) do Maranhão passa a integrar o complexo regional


da Amazônia pela sua afinidade econômica extrativista.

AmazôniaÉ o espaço de povoamento mais recente. A área está coberta por uma
densa floresta, com clima equatorial, que dificulta o povoamento. Ainda hoje, a
Amazônia é o complexo regional que apresenta as menores densidades demográficas
do país, com uma rede urbana composta de algumas metrópoles, capitais regionais e
cidades locais dispersas na imensidão da floresta.

NordesteFoi o pólo econômico mais rico da América portuguesa, com base na


monocultura da cana de açúcar, usando trabalho escravo. Por ser a primeira região
colonizada pelos portugueses, o nordeste guarda muitas características históricas, e
também, é bem povoado, principalmente no litoral. no século XX, tornou-se uma
região economicamente problemática, com forte excedente populacional. O Nordeste
vem a se caracterizar como a região onde mais ocorrem migrações.

Centro-sulNúcleo econômico do país. Ele concentra a economia moderna, tanto no


setor industrial como no setor agrícola, além da melhor estrutura de serviços.

Regionalização Proposta Por Milton Santos

Para o geógrafo Milton Santos haveria uma nova regionalização do território brasileiro,
no qual seria levado em consideração aspectos em relação ao desenvolvimento
técnico-científico. Neste sentido, o Brasil está dividido em quatro regiões. Divisão que
pretende registrar a difusão diferencial do meio técnico-científico informacional.
 REGIÃO AMAZÔNICA - Baixas densidades técnicas e demográficas.

 REGIÃO NORDESTE - Primeira região a ser povoada, apresenta uma


agricultura pouco mecanizada comparada a região centro – oeste e à região
Concentrada.

 REGIÃO CENTRO-OESTE -Apresenta uma agricultura globalizada, isto é,


moderna, mecanizada e produtiva.

 REGIÃO CONCENTRADA - É a região que concentra a maior população, as


maiores indústrias, os principais portos, aeroportos, shopping centers,
supermercados, as principais rodovias e infovias, as maiores cidades e
universidades. Portanto, é a região que reúne os principais meios técnico-
científicos e as finanças do país.

Bons Estudos!

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