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O quê?
O.S.
Ex.: Pedi | que tivessem calma.
Como é nas subordinadas que a função sintática aparece, essas orações se dividem em
três:
São aquelas que têm o valor e as funções próprias do substantivo: sujeito, objeto direto,
objeto indireto, predicativo, complemento nominal, aposto. Observe:
Verbo 1 Substantivo = núcleo
No período simples: Preciso do seu comparecimento.
Objeto indireto
Verbo 1 Verbo 2
No período composto: Preciso que você compareça. = Oração subordinada substantiva objetiva indireta
Oração que exerce função
de objeto indireto
Ex.: É bom que você venha fazer a prova. (Que você venha é bom)
Normalmente, a estrutura dessas orações será uma das seguintes:
- Verbo de ligação + predicativo do sujeito + oração subordinada substantiva subjetiva
Ex.: Não é segredo que os dois se dão muito bem.
- Verbos unipessoais + oração subordinada substantiva subjetiva
Ex.: Parece que vai chover.
- Verbo + partícula se indicando indeterminação do sujeito + oração subordinada
substantiva subjetiva
Ex.: Sabe-se que ela é muito simpática.
Estrutura:
- Sujeito + verbo transitivo direto + oração subordinada substantiva objetiva direta
de
Ex.: Ele precisa que você o ajude.
(A preposição regida pelo verbo é facultativa antes da conjunção subordinativa)
Estrutura:
- Sujeito + verbo transitivo indireto + oração subordinada substantiva objetiva indireta
Estrutura:
- Sujeito + verbo + substantivo ou adjetivo ou advérbio + oração subordinada
substantiva completiva nominal
Estrutura:
- Sujeito + verbo de ligação + complemento + oração subordinada substantiva
apositiva (isolada por vírgula ou dois pontos)
Dica:
Para reconhecer uma conjunção integrante, basta que você faça o seguinte:
O.P. O.S.
isso
Ex.: Mariana quis | que o marido preparasse café. = Mariana quis que o marido
preparasse café. = Mariana quis isso.
Isso significa que o que, nesse caso, não é conjunção integrante. Sua função será
identificada quando chegarmos às orações subordinadas adjetivas.
São aquelas que possuem o valor e exercem a função dos adjetivos. Observe:
Verbo 1
Verbo 1 Verbo 2
No período composto: Gostamos de pessoas que são empáticas. = Oração subordinada adjetiva
Oração que funciona como
característica das pessoas da
oração principal
Dica:
As subordinadas adjetivas, ao contrário das substantivas, são introduzidas por um conectivo
que funciona como pronome relativo. Para tirar a prova real, substitua-o por outro
equivalente. Relembrando, os pronomes relativos são: que, quem, o(s) qual(is), a(s) qual(is),
cujo(a), cujos(as), onde e variações (aonde, em que, pelo qual, por quem, por que etc).
Ex.: Existem coisas que nos comovem = Existem coisas as quais nos comovem.
ATENÇÃO! Elas estarão SEMPRE isoladas por vírgulas. É isso o que as difere das restritivas.
ATENÇÃO! Elas NUNCA estarão isoladas por vírgulas. É isso o que as difere das explicativas.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
São aquelas que exercem a função dos adjuntos adverbiais, isto é, exprimem circunstâncias de
tempo, modo, finalidade, causa, etc. Observe:
Verbo 1
No período simples: Saímos de casa à noite. (Quando saímos? À noite = circunstância de tempo)
Adjunto adverbial
de tempo
Verbo 1 Verbo 2
No período composto: Saímos de casa quando anoiteceu. = Oração subordinada adverbial temporal
Oração que funciona como adjunto
adverbial de tempo.
Dica:
Nas orações adverbiais, você identificará a circunstância indicada pelo verbo a partir da
conjunção que liga as duas orações. No exemplo anterior, a situação de tempo só se
estabelece devido à conjunção quando. De todo modo, não se atente apenas aos conectivos!
Há conjunções que modificam o sentido se utilizadas em outros contextos.
Ex.: Como eu tinha dito, não gosto de sopa de feijão. = Conforme eu tinha dito,
não gosto de sopa de feijão Indica conformidade.
Como choveu ontem, não pude vir à aula. = Porque choveu ontem,
não pude vir à aula. Indica causa.
Tá na hora, tá na hora
Tá na hora de aprender
Subordinada adverbial
Quero ouvi você dizer
Comparativa, concessiva
Temporal e condicional
Conformativa, consecutiva
Causal, final, proporcional
Ilari, ilari, ilariê ôôô (4x)
É a adverbial que vem dando o seu alô!
Trata-se de orações independentes entre si, isto é, não funcionam como termos uma da outra.
Sozinhas, elas têm sentido completo.
Ex.: “Vim, vi, venci”. (3 verbos, 3 orações ligadas apenas pela pontuação)
Ex.: Fui ao mercado |e| comprei bananas. (2 verbos, 2 orações ligadas pela conjunção e)
Dica:
Síndeto é o mesmo que conjunção. Por isso, para identificar melhor a classificação das
orações, lembre-se de que:
Aditivas
Orações coordenadas Adversativas
sindéticas Alternativas
Explicativas
Conclusivas
Aditiva
Expressam ideia de adição, de soma.
Conjunções comuns: e, nem, (não só...) mas também.
Ex.: Ele não só gostava muito da escola |mas também| não deixava de assistir às aulas.
Adversativa
Expressam ideia de oposição ao que se declarou na oração anterior. Adversativa =
adversário = oposição.
Conjunções comuns: mas, porém, entretanto, todavia.
Ex.: Sempre foi muito estudioso, no entanto não se adaptava à nova escola.
Obs.: Sempre se deve usar vírgula entre uma oração coordenada sindética e uma oração
coordenada adversativa, como no exemplo anterior.
Dica:
Não se prenda às tabelas de classificação de conjunções. Embora elas funcionem, via de
regra, da maneira mais comum, o contexto expresso pela frase pode modificar o valor
semântico (de sentido/significado) do conectivo.
Embora o e, geralmente, seja usado para adicionar ideias, nesse caso não funciona como
aditivo, uma vez que está servindo para tornar opostas as afirmações. Isso significa que,
nessa frase, o e tem valor de mas, ou seja, de conjunção adversativa.
Alternativa
Expressa ideia de opção, alternativa (seja de exclusão, seja de inclusão).
Conjunções mais comuns: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.
Explicativa
Expressa ideia de explicação.
Conjunções mais comuns: porque, pois, já que.
Conclusiva
Expressa ideia de conclusão.
Conjunções mais comuns: logo, portanto, por isso.
Obs.: Repare que a conjunção pois pode estar tanto na explicativa quanto na conclusiva. A
dica para usá-la corretamente é:
- nas explicativas: usa-se a vírgula apenas antes do pois.
- nas conclusivas: usa-se a vírgula antes e depois do pois.
Dica:
Quando as coordenadas precisarem ser separadas por pontuação, em lugar da vírgula,
pode ser usado o ponto e vírgula.
Ex.: Cuidei do cão como se fosse um filho; porém, ele não resistiu.
COORDENADAS DE ELITE
Compreensão x Interpretação
Compreensão de texto – consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar
dados do texto. Encontraremos frases como... (observe os termos destacados)
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No texto...
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partir do texto. Encontraremos frases como... (observe as expressões)
Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...
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