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ISOLAMENTO TÉRMICO PARA

CÂMARAS FRIGORÍFICAS
Isolamento térmico
O isolamento térmico consiste em proteger as superfícies aquecidas, como a parede de
um forno, ou resfriadas, como a parede de um refrigerador, através da aplicação de
materiais de baixa condutividade térmica (k).

OBJETIVO minimizar os fluxos de calor, quer por problemas técnicos (segurança, evitar
condensação), quer por problemas econômicos (economizar energia), ou ainda por
critério de conforto térmico.

FUNDAMENTO normalmente, os materiais


isolantes são porosos, e aprisionam o ar ( k =
0,02 kcal/h.m.ºC, quando parado) nas
pequenas cavidades do material sólido,
evitando sua movimentação, e impendindo a
convecção. Por isto, materiais porosos com
poros pequenos e paredes finas de materiais
de baixo valor de k, ilustrados na Figura 1,
resultam em bons isolantes térmicos
Isolamento térmico
Os métodos de isolamento são determinados em função do método de construção. Há
dois métodos de isolamento, que se diferenciam no tipo e na maneira que são instalados :

• isolamento colocado no local;


• isolamento pré-fabricado e integrado.
Isolamento colocado no local
Isolamento pré-fabricado
Características desejáveis
• Baixa condutividade térmica

• Ser Imputrescível;

• Baixa absorção de umidade (baixa permeabilidade);

• Adequada resistência à difusão de vapor de água;

• Baixa densidade (para não sobrecarregar o do sistema);

• Não atacar nem ser atacado pelos produtos a serem conservados;

• Não possuir ou fixar cheiro;

• Não ser atacado por insetos ou roedores;

• Resistência a deformações causadas por diferenças de temperatura;

• Alta resistência mecânica a trepidações;

• Baixo custo operacional (R$/TR.h) e de instalação (R$)

• Não ser inflamável;


Características desejáveis
A maioria dos isolantes usados industrialmente são feitos dos seguintes materiais :
amianto, carbonato de magnésio, sílica diatomácea, vermiculita, lã de rocha, lã de vidro,
cortiça, plásticos expandidos, aglomerados de fibras vegetais, silicato de cálcio.

Isolantes para altas temperaturas e para baixas temperaturas


Materiais isolantes básicos
Espuma rígida de vidro (vidro celular expandido):
• Obtida pela expansão a quente do vidro quimicamente puro (até cerca de 15 vezes o seu
volume).
• Constituído por células estanques com as seguintes características:
• Excepcional resistência a cargas de compressão (7,5 kgf/cm2);
• Impermeabilidade absoluta à água e ao vapor
• Estável nas suas dimensões (para temperaturas de -246 a 430 °C)
• Incombustível.
• Forma de “tijolos” para a construção de paredes e teto
Materiais isolantes básicos

Resinas Fenólicas (baquelite)


•Obtidas pela reação de uma resina
parcialmente polimerizada, um agente de
expansão e um ácido mineral.
•Espuma rígida de estrutura celular estanque e
com bom isolamento.
Materiais isolantes básicos
Poliuretano Expandido Reação química entre 2 componentes líquidos: isocianato e
polihidróxilo. Há desprendimento de CO2 em uma reação química secundária
As suas características principais são:

• Substituição do ar das células por um gás de peso molecular elevado

• Condutividade térmica baixa;

• Possibilidade de ser expandido no local de emprego;

• Suportam temperaturas superficiais elevadas;

• Resistem ao mofo e ao ataque de diversos parasitas.


Materiais isolantes básicos
Espuma Rígida de Poliuretano (PUR)

• Apresentam uma proporção relativamente alta de células


fechadas, o que melhora ainda mais a sua característica
isolante

• Existem técnicas para fabricação de espumas cujas células


são todas fechadas, praticamente estanques à água, vapores
e gases.
Poliestireno Expandido (EPS)
• Polímero do estireno, ao qual se adiciona, durante a polimerização, um agente expansor.
• Material com estrutura celular muito fina: 350.000 células/cm3, tendo as células de 0,1 a
0,01 mm de diâmetro.
• Mais de 97% do volume deste corpo é constituído de ar.
• Tipos de poliestireno:
• Styropor P: isolantes, embalagens, etc...
• Styropor F: não inflamável,
Materiais isolantes básicos
Pelas tabelas 1 e 2, verifica-se que para a mesma espessura de isolamento, o painel com
PUR apresenta um coeficiente global de transmissão de calor (U) menor do que o de EPS,
tornando-o um isolamento mais eficiente.

Entretanto, esta diferença pode ser


compensada aumentando-se a
espessura do isolamento de EPS. Na
maioria das vezes isto é conveniente,
inclusive por questões de custo, uma
vez que os de aquisição do EPS são
tremendamente menores do que o de
PUR.

Isto ocorre, tanto pela diferença de


matéria prima utilizada, quanto pelo
processo de fabricação, que é
totalmente automatizado para os
painéis de EPS e manual para O PUR.
Materiais isolantes básicos
Espuma Elastomérica

• O uso de espumas elastoméricas resulta em tubulações perfeitamente isolados, de


maneira rápida e limpa.

Lã de PET
• É um isolante térmico e acústico ecologicamente, proveniente de matéria-prima
reciclada, 100% reciclável e comercializada
• Maior utilização em ar condicionado (telhado, dutos, etc..)
Condutividade Térmica de Alguns Materiais
Espessura do Isolante
Uma solução rápida para a determinação da espessura de isolamento, consiste em
adotarmos uma classificação para o fluxo de calor através do isolamento.

Isolamento excelente: 8,0 kcal/h.m2


Isolamento bom: 10,0 kcal/h.m2
Isolamento aceitável: 12,0 kcal/h.m2
Regular: 15,0 kcal/h.m²

A escolha do fator ideal, deve levar em consideração detalhes técnicos e de custo.


Aumentando-se a espessura do isolamento aumenta-se o custo do mesmo, porém, a carga
térmica se reduz. Por outro lado, diminuindo-se a espessura, o custo de painéis também
diminui, mas aumenta a carga térmica da instalação.

A utilização de um fator de fluxo de calor de 8 kcal/h.m2 , possibilita um bom balanço entre


os custos de isolamento e de energia elétrica. A espessura necessária, será definida
conforme o material e o diferencial de temperatura desejado.
Espessura do Isolante

A medida que aumentamos a espessura do isolamento, as perdas térmicas diminuem.


Entretanto, o custo do isolamento aumenta. O fator de fluxo de calor igual a 8
(kcal/h.m2 ) é um valor médio que garante um balanço satisfatório entre o custo do
isolamento e o custo operacional da instalação.
Espessura do Isolante
• A escolha do fluxo de calor para um dado projeto depende da relação entre os custos
operacionais e iniciais.
• Custos iniciais => aquisição do material isolante
• Custos operacionais => consumo de energia e manutenção
• Aumentando-se a espessura do isolante:
• aumentam os custos iniciais
• diminuem os custos operacionais
Espessura do Isolante
• A espessura do isolamento é calculada a partir da
expressão da resistência térmica

1 𝐿𝑎 𝐿 1 1
𝑅𝑡 = + + + =
𝛼𝑒𝑥𝑡 𝐴 𝑘𝑎 𝐴 𝑘𝑖 𝐴 𝛼𝑐𝑎𝑚𝐴 𝑈𝐴

• Desprezando a resistência térmica das paredes


(alvenaria) e devido à convecção ar/parede, tem-se:

𝐿𝑖 𝑇𝑒𝑥𝑡 − 𝑇𝑐𝑎𝑚
𝑅= =
𝑘𝑖 𝐴 𝑄ሶ

𝑘𝑖 𝑇𝑒𝑥𝑡 − 𝑇𝑐𝑎𝑚
𝐿𝑖 =

𝑄/𝐴
Deve-se calcular!!I
Espessura do Isolante
Temperatura Externa => NBR6401

Correção da Temperatura Externa

Coeficientes de Convecção
Espessura do Isolante
Exemplo

Calcular a espessura de PUR para uma parede de um frigorífico com temperatura de -30°C ,
localizada em Belo Horizonte ao norte e pintada de cor media

Temperatura em Belo Horizonte 32°C

Correção da temperatura externa 2,5°C

Bom isolamento 10kcal/m²h

𝑘𝑖 Δ𝑇 0,025(34.5 − −30)
𝐿𝑖 = = = 0.16𝑚 = 16𝑐𝑚

𝑄/𝐴 10
Aplicação de isolantes
Difusão de Vapor

• Todos os materiais isolantes usados em refrigeração são submetidos a um


umedecimento contínuo

• Em média, para cada 1% de concentração em massa de umidade no isolante sua


condutividade térmica aumenta de 1 a 3%.

• A pressão de vapor do ar externamente à câmara é maior do que a pressão de vapor


internamente, logo haverá migração do vapor de fora para dentro (no sentido das
pressões decrescentes)

• A tendência à difusão de vapor é dada pela permeabilidade (δ):


Resistência à difusão do vapor

Δ𝑃𝑣 𝐿
𝑅𝑣 = 𝑅𝑣 =
𝑚ሶ 𝑣 𝐴𝛿
mv massa de vapor difundida através do isolante por unidade de tempo
L espessura do isolante
 permeabilidade
A área do isolante na direção normal àquela da difusão do vapor
∆Pv diferença de pressão de vapor entre as duas faces do isolante

Pressão de saturação do vapor de água:

1,50038 + 0,08382 ⋅ 𝑇 T oC (validade: -50 ºC<T <50 ºC)


ln(𝑃) =
1 + 0,005627 ⋅ 𝑇 − 0,0000098 ⋅ 𝑇 2 P mmHg
Aplicação de isolantes
Fator de Resistência à Difusão do Vapor (µ)

• Relação entre a permeabilidade ao vapor de água do ar e do material, como mostra a


equação abaixo.
• Permeabilidade do ar (23 °C e 1,0 atm): 𝛿𝑎𝑟 =0,0933 [g.m/m2.h.mmHg]

𝛿𝑎𝑟
𝜇=
𝛿𝑚𝑎𝑡
Aplicação de isolantes
Fator de Resistência à Difusão do Vapor (µ)
Aplicação de isolantes
Exemplo

Verificar a possibilidade de condensação no interior de uma parede de um frigorífico


constituída por : 30cm de tijolos isolada internamente com 15cm de poliestireno nas
seguintes condições :
Externas T1=30°C UR=85%,
Internas T2=-30°C UR=90%
𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑔
MATERIAL 𝑘 𝛿
T1 𝑚ℎ°𝐶 𝑚ℎ 𝑚𝑚𝐻𝑔
Tb ALVENARIA 0,84 0,0220
Ta
POLIESTIREN
O EXPANDIDO 0,03 0,0010
20kgt/m³
Tc
T2

La Li
Aplicação de isolantes
Exemplo

Verificar a possibilidade de condensação no interior de uma parede de um frigorífico


constituída por : 30cm de tijolos isolada internamente com 15cm de poliestireno nas
seguintes condições :
Externas T1=30°C UR=85%,
Internas T2=-30°C UR=90%
𝑇1 − 𝑇2 1 𝑙𝑎 𝑙𝑖
1
= + + +
𝑄/𝐴 𝛼1 𝑘𝑎 𝑘𝑖 𝛼1
Na pior das situações α=7kcal/m²h°C

𝑇1−𝑇2 1 0,3 0,15 1


= + + +
𝑄/𝑆 7 0,84 0,03 7
𝑄 60
= = 10,63 kcal/m2 h
𝐴 5,643
Aplicação de isolantes
Exemplo
30 − 𝑇𝑎 1
= → 𝑇𝑎 = 30 − 10,63 ∙ 0,143 = 28,48°𝐶
𝑄/𝐴 7

T1
Tb 28,48 − 𝑇𝑏 𝐿𝑎
Ta = → 𝑇𝑏 = 28,48 − 10,63 ∙ 0,357 = 24,68°𝐶
𝑄/𝑆 𝑘𝑎

Tc
T2

La Li
24.68 − 𝑇𝑐 𝐿𝑖
= → 𝑇𝑐 = 24,68 − 10,63 ∙ 5 = −28,47°𝐶
𝑄/𝑆 𝑘𝑖
Aplicação de isolantes
Exemplo

Δ𝑃𝑣 𝐿
𝑅𝑣 = =෍
𝑚ሶ 𝑣 𝐴𝛿

Permeabilidade

Pressão de vapor d’agua


(Pv) é igual a pressão de
saturação na temperatura
vezes a UR

𝑃𝑣 = 𝑃𝑠,𝑇 ∗ 𝑈𝑅
Aplicação de isolantes
Exemplo
Pva = 0,85 Ps 30°C = 0,85 . 31,82 = 27,05 mmHg

Pvc = 0,9 Ps -30°C = 0,9 . 0,285 = 0,26 mmHg

Umidade relativa Pressão de saturação

𝑃𝑣𝑎 − 𝑃𝑣𝑐 𝐿𝑎 𝐿𝑖
= +
𝑚ሶ 𝑣 /𝐴 𝛿𝑎 𝛿𝑖

27,24 0,3 0,15 𝑚ሶ 𝑣 27,24


= + = = 0,166 g/m2h
𝑚ሶ 𝑣 /𝐴 0,022 0,001 𝐴 163,64
Aplicação de isolantes
Exemplo 𝑃𝑣𝑎 − 𝑃𝑣𝑏 𝐿𝑎
=
𝑚ሶ 𝑣 /𝐴 𝛿𝑎

𝑃𝑣𝑏 = 𝑃𝑣𝑎 − 13,64 ∙ 0,166 = 24,79 mmHg

T1
Tb Ponto 𝑇 °𝐶 𝑃𝑣 𝑃𝑠
Ta
a 28,48 29,1 27,05
b 24,68 23,3 24,79
Tc
T2 c -28,47 0,323 0,26

La Li

Se 𝑃𝑠> 𝑃𝑣 então tem Condensação interna


Aplicação de isolantes
Barreira de Vapor

A difusão de vapor d’água pode ser atenuada ou eliminada pela utilização de uma capa
hermética do lado mais quente (ou próxima deste)

Uma barreira de vapor pode ser realizada de várias maneiras:

• Emulsão de asfalto mantido em suspensão na água por meio de materiais coloidais


(hidroasfalto);

• Feltro ou papelão asfaltado;

• Feltro asfaltado revestido por uma folha de alumínio;

• Folhas de alumínio coladas sobre uma tela plastificada e recobertas por um


revestimento plástico de proteção;

• Filme termoplástico
Aplicação de isolantes
Barreira de Vapor

Asfalto elastomérico Manta com alumínio

Manta termoplástico Manta asfáltica


Aplicação de isolantes
Isolamento do Piso

Em alguns casos, como quando uma câmara é mantida


a uma temperatura relativamente alta (acima do ponto
de congelamento), não é necessário isolar o piso; isto
simplifica a construção. Além disso, o acréscimo do
fluxo de calor através do piso não é tão alto para exigir
um ajuste mais significativo nos equipamentos de
refrigeração.

Em todos os outros casos, o piso deve ser isolado de


forma a evitar perdas de energia. Quando o piso
estiver isolado, a instalação é aplicada no local, da
maneira mais comum (há algumas exceções,
usualmente em pequenas câmaras). Para câmaras de
congelados, devem ser tomadas precauções para
evitar o congelamento do piso.
Aplicação de isolantes
Cortinas de Ar

De forma a minimizar o fluxo de ar quente e úmido para o interior das câmaras de


estocagem que trabalham à baixa temperatura deverá ser prevista a utilização de
cortinas de ar. Isto é especialmente recomendado quando existe uma movimentação
intensa de produtos e a contínua abertura de portas.

A entrada de vapor d'água para o interior da


câmara, poderá trazer problemas de
condensação em excesso na superfície do
evaporador, com a consequente formação de
gelo. Caso a umidade seja excessiva, o sistema
de degelo poderá não ser suficiente para a
retirada do mesmo. Isto ocasiona um bloqueio
gradual do evaporador, causando uma perda
de capacidade de refrigeração e um aumento
no consumo de energia elétrica. Entretanto,
não basta apenas ter a cortina de ar instalada.
Aplicação de isolantes
Cortinas de Ar
O CASO DE SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS
• Embora os conceitos cálculo de espessura de isolante, fluxo de calor e fluxo de vapor
tenham sido apresentados para superfícies planas, os mesmos conceitos podem ser
aplicados para superfícies cilíndricas (ex.: isolamento de tubos, ...)

• Para este caso a resistência térmica será dada por:


𝑟 𝑟
1 𝐼𝑛 2 𝐼𝑛 2 1
𝑅𝑇 = + 𝑟1 + 𝑟3 +
2𝜋𝑟2 𝐿𝛼𝐸 2𝜋𝑘𝑖 𝐿 2𝜋𝑘𝑡 𝐿 2𝜋𝑟0 𝐿𝛼𝑖

Δ𝑇 𝑇𝐸 − 𝑇𝐼
𝑄ሶ = =
𝑅𝑇 𝑅𝑇

• A mesma analogia também se aplica


ao fluxo de vapor, usando-se,
obviamente as permeabilidades. Consultar exemplos
nas referencias

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