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NBR ISO 5832-1


NOV 1999

Implantes para cirurgia - Materiais


metálicos
ABNT - Associação
Parte 1: Aço inoxidável conformado
Brasileira de
Normas Técnicas Origem: Projeto NBR ISO 5832-1:1999
ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar
Sede: CE-26:003.05 - Comissão de Estudo de Materiais de Uso Biomédico
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar NBR ISO 5832-1 - Implants for surgery - Metallic materials - Part 1: Wrought
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
stainless steel
Tel.: PABX (21) 210-3122 Descriptors: Surgical implants. Metallurgical products. Wrought products.
Fax: (21) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico: Stainless steel. Specifications. Materials specifications. Chemical composition.
www.abnt.org.br Microstructure. Corrosion resistance. Mechanical properties. Tests
Esta Norma é equivalente à ISO 5832-1:1997
Esta Norma substitui a NBR ISO 5832-1:1997
Válida a partir de 30.12.1999
Palavras-chave: Implante cirúrgico. Produto metalúrgico. 5 páginas
Produto conformado. Aço inoxidável.
Copyright © 1999, Especificação. Especificação de material.
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Propriedade mecânica. Composição
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
química. Microestrutura. Resistência à
Todos os direitos reservados corrosão. Propriedade mecânica. Ensaio

Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
A NBR ISO 5832 contém as seguintes partes, sob o título geral “Implantes para cirurgia - Materiais metálicos”:
- Parte 1: Aço inoxidável conformado
- Parte 2: Titânio puro
- Parte 3: Liga conformada de titânio 6-alumínio 4-vanádio
- Parte 4: Liga fundida de cobalto-cromo-molibdênio
- Parte 5: Liga conformada de cobalto-cromo-tungstênio-níquel
- Parte 6: Liga conformada de cobalto-níquel-cromo-molibdênio
- Parte 7: Liga forjada e conformada a frio de cobalto-cromo-níquel-molibdênio-tungstênio-ferro
- Parte 8: Liga conformada de cobalto- níquel-cromo-molibdênio-tungstênio-ferro
- Parte 9: Aço inoxidável conformado de alto nitrogênio
- Parte 10: Liga conformada de titânio 5-alumínio 2,5-ferro
- Parte 11: Liga conformada de titânio 6-alumínio 7-nióbio
- Parte 12: Liga conformada de cobalto-cromo-molibdênio
Introdução
Nenhum material conhecido para implante cirúrgico mostra ser completamente livre de reações adversas no corpo
humano. Entretanto, experiências clínicas prolongadas do emprego do material referenciado nesta parte da
NBR ISO 5832 mostram que pode ser esperado um nível de resposta biológica aceitável, quando o material é empregado
em aplicações apropriadas.
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2 NBR ISO 5832-1:1999

1 Objetivo

Esta parte da NBR ISO 5832 especifica as características e os métodos de ensaio correspondentes para aços inoxidáveis
conformados para uso na fabricação de implantes cirúrgicos.

São enfocados dois tipos de aço inoxidável, baseados nas suas composições químicas (ver tabela 1).

NOTA - As propriedades mecânicas de uma amostra obtida do produto acabado feito destas ligas podem não necessariamente estar de
acordo com as especificações desta parte da NBR ISO 5832.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ISO 377-1:1989 - Selection and preparation of samples and test pieces of wrought stainless steels - Part 1: Samples
and test pieces for mechanical tests

ISO 404:1992 - Steel and steel products - General technical delivery requirements

ISO 437:1982 - Steel and cast iron - Determination of total carbon content - Combustion gravimetric method

ISO 439:1982 - Steel and cast iron - Determination of total silicon - Gravimetric method

ISO 629:1982 - Steel and cast iron - Determination of manganese content - Spectrophotometric method

ISO 643:1983 - Steels - Micrographic determination of the ferritic or austenitic grain size

ISO 671:1982 - Steel and cast iron - Determination of sulphur content - Combustion titrimetric method

ISO 10714:1992 - Steels and cast iron - Determination of phosphorous content - Phosphovanadomolybdate
spectrophotometric method
1)
ISO 4967: - - Steel - Determination of content of non-metallic inclusions - Micrographic method using standard
diagrams

ISO 6892: - 2) - Metallic Materials - Tensile testing at ambient temperature

3 Composição química

3.1 Amostras de ensaio

A seleção de amostras para análise deve ser realizada de acordo com a ISO 377-1.

3.2 Análise do aço lingotado

A análise do aço lingotado, quando determinada de acordo com a seção 6, deve estar de acordo com a composição
química especificada na tabela 1. Os teores de molibdênio e cromo devem ser tais que o valor C obtido pela expressão
dada a seguir não seja menor que 26.

C = 3,3 WMo + WCr

onde:

WMo é o teor de molibdênio, expresso como uma percentagem em massa;

WCr é o teor de cromo, expresso como uma percentagem em massa.

4 Microestrutura em condição de recozimento pleno

4.1 Tamanho de grão

O tamanho de grão da austenita, determinado conforme especificado na seção 6, não pode ser maior que o tamanho do grão
nº 4.

4.2 Ausência de ferrita delta

A estrutura do aço deve ter uma estrutura livre de ferrita delta, quando examinado de acordo com a seção 6.

________________
1)
A ser publicada. (Revisão da ISO 4967:1979).
2)
A ser publicada. (Revisão da ISO 6892:1984).
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NBR ISO 5832-1:1999 3

4.3 Teor de inclusões


O teor de inclusões não-metálicas no aço, determinado no estágio de tarugo, a partir de um tarugo que não exceda 15 cm
de espessura e conforme especificado na seção 6, não deve exceder os limites dados na tabela 2.
NOTA - Pode ser necessário usar uma técnica especial de fabricação, como fusão a vácuo ou por eletroescória, para produzir um aço de
acordo com estas exigências de pureza.

5 Propriedades mecânicas

5.1 Corpos-de-prova

A seleção e a preparação de amostras e corpos-de-prova para os ensaios de resistência à tração devem estar de acordo
com a ISO 377-1.

5.2 Ensaio de resistência à tração

As propriedades mecânicas do aço na forma de barras, fios e chapas finas e tiras, quando ensaiadas de acordo com a
seção 6, devem estar em concordância com os valores especificados nas tabelas 3, 4 e 5, respectivamente.

Caso algum dos corpos-de-prova não alcance os requisitos especificados, ou rompa fora dos limites do extensômetro,
novos ensaios devem ser realizados de acordo com a ISO 404.
6 Métodos de ensaios
Os métodos de ensaios a serem usados para determinação da conformidade com os requisitos desta parte da
NBR ISO 5832 devem ser aqueles dados na tabela 6.

Tabela 1 - Composição química

Elemento Limites composicionais - % (m/m)

Composição D Composição E

Carbono 0,030 máx. 0,030 máx.


Silício 1,0 máx. 1,0 máx.
Manganês 2,0 máx. 2,0 máx.
Fósforo 0,025 máx. 0,025 máx.
Enxofre 0,010 máx. 0,010 máx.
Nitrogênio 0,10 máx. 0,10 a 0,20
Cromo 17,0 a 19,0 17,0 a 19,0
Molibdênio 2,25 a 3,5 2,35 a 4,2
Níquel 13,0 a 15,0 14,0 a 16,0
Cobre 0,50 máx. 0,50 máx.

Ferro balanço balanço

Tabela 2 - Limites de teor de inclusão

Tipo de inclusão Número de referência do teor de inclusão

Fina Grossa

A - Sulfetos 1,5 1

B - Aluminatos 1,5 1

C - Silicatos 1,5 1

D - Óxidos, globular 1,5 1


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Tabela 3 - Propriedade mecânica de barras

Diâmetro ou Limite de resistência Limite Alongamento


espessura à tração convencional de percentual após
2)
Composição d elasticidade a fratura
Condição
do aço Rm Rp 0,2 A
mín. mín.
mm MPa MPa %

Recozido D Todos 490 ≤ Rm ≤ 690 190 40


E 590 ≤ Rm ≤ 800 285 40
Trabalhado a frio DeE d < 19 860 ≤ Rm ≤ 1 100 1)
690 12
1)
Para implantes especiais, podem ser requeridas maiores resistências. Nestes casos, a elongação pode ser correspondentemente
inferior.
2)
Comprimento de calibração = 5,65 s0 ou 50 mm, onde S0 é a área original da seção transversal, em milímetros quadrados.

Tabela 4 - Propriedades mecânicas de fios

Diâmetro Limites de resistência Alongamento percentual


2)
d à tração após a fratura
Composição
Condições A
do aço Rm mín.
mm MPa %

0,025 ≤ d ≤ 0,13 ≤ 1 000 30


0,13 < d ≤ 0,23 ≤ 930 30
DeE 0,23 < d ≤ 0,38 ≤ 890 35
Recozido 0,38 < d ≤ 0,5 ≤ 860 40
0,5 < d ≤ 0,65 ≤ 820 40
> 0,65 ≤ 800 40

0,2 ≤ d ≤ 0,7 1 600 ≤ Rm ≤ 1850 -


1)
Trefilado a frio DeE 0,7 < d ≤ 1 1 500 ≤ Rm ≤ 1750 -
1 < d ≤ 1,5 1 400 ≤ Rm ≤ 1650 -
1,5 < d ≤ 2 1 350 ≤ Rm ≤ 1600 -
1)
Fios encomendados na condição de trefilado a frio podem ser fornecidos com limites de resistência à tração maiores que o
especificado pelo comprador.
2)
Comprimento de calibração = 5,65 s0 ou 50 mm, onde S0 é a área original da seção transversal, em milímetros quadrados.

Tabela 5 - Propriedades mecânicas de chapas finas e tiras

Limite convencional Alongamento percentual


Limite de resistência à de elasticidade após a fratura
1)
Composição tração
Condições do aço Rp0,2 A
Rm mín.
mín.
Mpa Mpa %
2)
Recozido D 490 ≤ Rm ≤ 690 190 40
2)
E 600 ≤ Rm ≤ 800 300 40
Acabado a frio D ≥ 610 300 35
E ≥ 650 390 35
Trabalhado a frio DeE 860 ≤ Rm ≤ 1 100 690 12
1)
Comprimento de calibração = 5,65 s0 ou 50 mm, onde S0 é a área original da seção transversal, em milímetros quadrados.
2)
Para espessura menor que 3 mm = 38%.
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Tabela 6 - Métodos de ensaios

Parâmetro Seção ou Método de ensaio


subseção
pertinente

Composição química 3
Carbono ISO 437
Silício ISO 439
Manganês ISO 629
Enxofre ISO 671
Fósforo ISO 10714
Outros elementos Procedimentos analíticos reconhecidos (métodos ISO,
quando disponíveis)
Tamanho de grão 4.1 ISO 643
NOTA - É preferível que as amostras para determinação
de tamanho de grão sejam selecionadas após a última
operação de recozimento e antes do final da operação de
trabalho a frio. Se as amostram forem selecionadas após a
operação final de trabalho a frio, devem ser preparadas
amostras transversais.

Ausência de ferrita delta 4.2 a) Amostras preparadas metalograficamente na


condição recozida a partir de seções longitudinal e
transversal
b) Usando técnicas reconhecidas, examinar as
amostras à magnitude de 100 vezes (100 X) para a
presença ou ausência de ferrita delta
Teor de inclusões 4.3 ISO 4967, Método A, Quadro II
Propriedades mecânicas 5
Limite de resistência à tração ISO 6892
Limite convencional de elasticidade
Alongamento percentual

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